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PSI2613-2008 1 TECNOLOGIAS HÍBRIDAS • Estas tecnologias permitem a implementação de módulos funcionais, combinando e integrando técnicas diversas, para exercer funções sistêmicas como recepção, aquisição, processamento e/ou saída de informação. • NECESSIDADE DAS TÉCNICAS HÍBRIDAS –Existem nichos onde os circuitos integrados monolíticos, sozinhos não podem as especificações necessárias, estas áreas são: • Circuitos de Alta Freqüência • Circuitos de Potência • Conversores A/D, D/A • Circuitos para Eletrônica Embarcada • Circuitos para Bioengenharia • Circuitos Eletrônicos Militares e Aeroespaciais • VANTAGEMS DÁS TÉCNICAS HÍBRIDAS •Funciona como Tecnologia Complementar • Aumenta a densidade de Empacotamento dos circuitos • Aumenta a densidade de Interconexão dos circuitos • Diminui retardos de propagação de I/O • Aumenta a capacidade de Potência • Possibilita Manufatura automatizada • Aumenta Confiabilidade e diminui Custos

TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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Page 1: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 1

TECNOLOGIAS HÍBRIDAS• Estas tecnologias permitem a implementação de módulos funcionais,

combinando e integrando técnicas diversas, para exercer funções sistêmicas como recepção, aquisição, processamento e/ou saída de informação.

• NECESSIDADE DAS TÉCNICAS HÍBRIDAS–Existem nichos onde os circuitos integrados monolíticos, sozinhos não podem as especificações necessárias, estas áreas são:

• Circuitos de Alta Freqüência• Circuitos de Potência• Conversores A/D, D/A• Circuitos para Eletrônica Embarcada• Circuitos para Bioengenharia• Circuitos Eletrônicos Militares e Aeroespaciais

• VANTAGEMS DÁS TÉCNICAS HÍBRIDAS • Funciona como Tecnologia Complementar• Aumenta a densidade de Empacotamento dos circuitos• Aumenta a densidade de Interconexão dos circuitos• Diminui retardos de propagação de I/O• Aumenta a capacidade de Potência• Possibilita Manufatura automatizada• Aumenta Confiabilidade e diminui Custos

Page 2: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 2

SEQUÊNCIA DE PROJETO

DE CIRCUITOS HÍBRIDOS

Page 3: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 3

MATERIAIS E APLICAÇÕES DAS TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

Page 4: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 4

PRINCIPAIS TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

•TECNOLOGIA DE FILMES FINOS–Filmes de espessura máxima de 1 μm

•TECNOLOGIA DE FILMES ESPESSOS–Filmes entre 5 e 30 μm

Page 5: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 5

MICRO CIRCUITOS

USANDO FILME FINO

Page 6: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 6

MÉTODOS DE DEPOSIÇÃO DE FILMES FINOS

Glow Discharge

Redução de Hidrogênio

OrdináriaIon PlatingOrdinário

Mo-CVDMBEIVDReativo

CVD por CVD por PlasmaPlasma

ReaReaçção ão QuQuíímicamica

DeposiDeposiçção em ão em VVáácuocuo

DeposiDeposiçção ão por por Ion BeamIon Beam

SputteringSputtering

Deposição assistida a

Laser

RF

CVDDeposição porVapor Químico

PVDDeposição por Vapor Físico

DEPOSIÇÃO POR VAPOR

Page 7: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 7

CONDUTORES DE FILME FINO

•São em geral compósitos multicamadas de vários metais, dado que não existe um filme simples que possua todas as propriedades de um bom condutor.

–Estas propriedades são :• Baixa resistividade• Boa adesão ao substrato• Boa adesão às outras camadas• Superfície superior que protege contra corrosão ,

permitindo “Wire Bonding”, “TAB” ou refusão de solda• Ter compatibilidade com métodos de posicionamento de e

“Dies”• Ser corroído seletivamente• Ter compatibilidade com químicas e processos híbridos

Page 8: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 8

CARACTERÍSTICAS COMUNS DOS CONDUTORES DE FILME FINO (Cu, AL, Au)

Resistência de Folha 3-5 mΩ/Espessura <10 μm

Largura de Linha <25 μmAdesão ≈ 20 N/mm2

Corrente de Ruptura 100-300 mA/mmNumero de camadas 1-6

Tamanho de Via <40 μm

Resistência de Folha 3-5 mΩ/Espessura <10 μm

Largura de Linha <25 μmAdesão ≈ 20 N/mm2

Corrente de Ruptura 100-300 mA/mmNumero de camadas 1-6

Tamanho de Via <40 μm

Page 9: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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RESISTIVIDADE VS. SUBSTRATO EM CONDUTORES DE FILME FINO

Page 10: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 10

SISTEMAS DE CONDUTORES/RESISTORES EM FILME FINO

Page 11: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 11

SEQÜÊNCIA DE PROCESSAMENTO DO SISTEMA

(OURO-NÍQUEL-CROMO)

Page 12: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 12

MATERIAL TÍPICO PARA

SUBSTRATO DE FILME

FINO

Page 13: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 13

IMPERFEIÇÕES

SUPERFICIAIS EM

SUBSTRATOS DE FILME

FINO

Page 14: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 14

TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS DE SUBSTRATOS CERÂMICOS

Page 15: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 15

CONDUTIVIDADE TÉRMICA DE SUBSTRATOS

Page 16: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 16

(CET) DE SUBSTRATOS

Page 17: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 17

PROPRIEDADEs DOS SUBSTRATOS PARA FILME FINO

Page 18: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 18

RESISTORES DE FILME FINO

R = ρL/A A = w h

–com: ρ = Resistividade do Material

–A= Área da Seção

–L= Comprimento do caminho de Corrente

• Se w = L a resistência de folha é dada por:

R� = ρ/ h em ( Ω/�)

• Uma dada resistência pode ser expressa em termos de R�assim:

R = R� L/w

• sendo L/w a razão de aspecto do resistor

se L/w = N então R= N R�

Com N: Número de quadrados

Page 19: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 19

GEOMETRIAS DE RESISTORES DE FILME FINO

•Em geral o valor da resistência inclui contribuições do N: No de quadrados de segmentos retilíneos e correções para contatos, curvas e outras mudanças de forma

•Configurações para alguns resistores típicos No de

Page 20: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 20

RESISTORES PARA VALORES OHMICOS ELEVADOS

• Para obter resistores de valor ohmico elevado sem gastar muita área, normalmente utiliza-se a geometria sanfonada

• O numero de quadrados N está dado pela seguinte expressão

• sendo C1 = correção para as curvas • C2 = correção para os contatos

N w ww

ww

CL ww w

ww

Cr l

l

g

l

r g

g l

g

l

=−

+ +⎛⎝⎜

⎞⎠⎟

−+

⎣⎢

⎦⎥ + +

2 2 21 2

Page 21: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 21

OBTENÇÃO DE N PARA RESISTORES SANFONADOS

Na tabela a seguir tem-se uma forma de obter o N quando wl = wg

Page 22: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 22

LARGURA MÍNIMA PARA RESISTOR

• É importante saber a largura mínima wmin de forma que o resistor possa suportar uma certa dissipação de potência Pd.

• Para uma geometria retangular, a área mínima do

resistor é dada por: Amin = Pd / pmax, sendo pmax a densidade de potência máxima que édeterminada por:

– Material do filme

– Condutividade térmica do substrato

– Temperatura ambiente

– Material do substrato

– Tamanho do resistor

• Para um resistor retangular então :

wmin = [(Pd R� )/(pmax R)]1/2

Page 23: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 23

VARIAÇÃO DOS RESISTORES COM A TEMPERATURA

•Outro fator importante nos resistores é sua dependência com a To, para alguns materiais esta dependência pode ser expressa assim:

R = R� [1+α (T-To)]

Com: To = Temperatura de referênciaR�o = Valor de R� @ To

α = Coef. de variação da resistência coma Temperatura, sendo que:

α = TCR = (1/ R� ) d R� / d T

Page 24: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 24

CAPACITORES DE FILME FINO

C = εr εo (A/d)• εo = Permitividade do Vácuo (8,86 10-10

F/m) • εr = Permitividade do Filme Dielétrico• d = Espessura do Filme Dielétrico• A = Área do Capacitor

Page 25: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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CAPACITORES DE FILME FINO

•Um parâmetro para levar em consideração para a escolha do material dielétrico é a tensão de rupturaVb do Capacitor. Esta apresenta relação com a resistência à ruptura dielétrica do material do filme, assim:

Vb = Eb / d

•Com Eb: Campo elétrico de ruptura e d: Distância entre placas.

•Por considerações de confiabilidade a tensão de trabalho de um Capacitor de filme fino define-se:

Vr = k Vb

•com 0<k <1 (tipicamente 0,1-0,5)

Page 26: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 26

ESTRUTÚRAS TÍPICAS DE CAPACITORES DE FILME FINO

Page 27: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 27

CAPACITOR INTERDIGITAL

•Apresenta uma capacitância dada por:

em (Farad / unidade de comprimento)

– com: n = No de dedos de comprimento L

– w = largura do padrão– k1 = Contribuição dos dedos interiores

– k2 = Contribuição dos dedos exteriores

( ) ( )[ ]C Lw

n k ki r o= + ⎛⎝⎜⎞⎠⎟

− +ε ε1 3 1 2

k1

k2

Page 28: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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PROCESSAMENTO DE ESTRUTURAS HÍBRIDAS MULTICAMADAS DE FILME FINO

•As estruturas híbridas multicamadas de filme fino envolvem os seguintes passos para seu processamento:

–Preparação do substrato inicial–Aplicação de precursores–Formação de Vias–Cura do Polímero –Metalização do dielétrico

•Os polimidas são os materiais mais usados para estruturas multicamada com filme fino, devido a :

–Baixa constante dielétrica εr: 3.5;–Resistência a solventes;–Alta temperatura de transição vítrea;–Boas características de planarização;–Alta estabilidade térmica Tg: 280 oC–Facilidade de deposição (Spin Coating)

Page 29: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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MULTICAMADAS COM POLIMIDA (VIA HOLE)

•Existem diversos processo de geração de “Via Hole” usando Polimida:

–Usando Foto-Resistpositivo

–Usando Foto-Resistnegativo

–Usando métodos de corrosão seca:

•Corrosão Isotrópica (BPE)

•Corrosão Direcional (RIE)

–Usando Polimida Foto-sensitivo

Page 30: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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FORMAÇÃO DE VIAS (Cont.)

Page 31: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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Metalização de Vias

• O processo de metalização de vias seque os seguintes passos:

–Formação das Vias–Deposição de Níquel “Electroless”

–Deposição de camada de adesão por “Sputtering”

–Aplicação de “Foto-Resist” e definição de padrões

– Eletro deposição de cobre

–Remoção de “Foto-Resist” e corrosão de camada

–Acabamento “Flash” de níquel “Electroless”

Page 32: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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PRINCIPAIS TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

•TECNOLOGIA DE FILMES FINOS–Filmes de espessura máxima de 1 μm

•TECNOLOGIA DE FILMES ESPESSOS–Filmes entre 5 e 30 μm

Page 33: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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CIRCUITOS HÍBRIDOS DE FILME ESPESSO

Page 34: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 34

MICRO CIRCUITOS HÍBRIDOS

Page 35: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 35

TECNOLOGIA DE FILME ESPESSO

Page 36: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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CIRCUITO HÍBRIDO DE FILME ESPESSO TÍPICO

Page 37: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 37

SEQUÊNCIA DE FABRICAÇÃO DE UM CIRCUITO HÍBRIDO DE FILME ESPESSO

Resistor Resistor em Chip

Capacitor

Corte A-A

1. Limpeza de Substrato

2. Depósito de Pasta condutora

3. Secagem e Cura

4. Depósito de Pasta resistiva

5. Secagem de Pasta

6. Depósito de Pasta Dielétrica

7. Secagem e Cura

8. Depósito de Pasta Condutora

9. Secagem e Cura

10. Posic ionamento de componente

Page 38: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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SERIGRAFIA EM FILME ESPESSO•O processo de Serigrafia requer a interação entre:

– Molduras– Telas– Emulsão Foto-sensível– Rodo– Substratos– Pastas

• Resistivas• Condutivas• Dielétricas• De Isolação e Passivação

Page 39: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 39

MOLDURAS

• As Molduras utilizadas para Filme Espesso são de aço inox com dimensões de 5” x 5” ou 8” x 10” e com características como:

– Excelente Estabilidade Dimensional

– Excelente Estabilidade Torsional

– Excelente Planicidade– Facilidade de

Montagem da Tela (Epoxy + Parafusos)

– Excelente resistividade a Solventes

– Possibilidade de Re-utilização

– Custo Moderado

Page 40: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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SERIGRAFIA EM FILME ESPESSO•O processo de Serigrafia requer a interação entre:

– Molduras– Telas– Emulsão Foto-sensível– Rodo– Substratos– Pastas

• Resistivas• Condutivas• Dielétricas• De Isolação e Passivação

Page 41: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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TELAS SERIGRÁFICAS• Constitui-se do material que montado

na moldura, serve como suporte para a máscara gerada através de uma foto –emulsão colocada na sua superfície.

• Telas com fios de aço inox 304 ou 316 são as mais usadas para a construção de telas com diversos tipos de MESH.

• O termo MESH refere-se ao No de aberturas na tela por polegada linear.

• As telas de aço Inox apresentam as seguintes características:

– Possibilidade de uso de fios finos (30-45 μm)

– Excelente estabilidade dimensional– Excelente resistência à abrasão– Possibilidade de montagem em alta

tensão– Excelente resistência Tensional– Excelente resistência Química– Custo Moderado

Page 42: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 42

ESCOLHA DE TELAS SERIGRÁFICAS• Pode-se escolher o

MESH da tela de aço inox usando diversos criterios. O mais usado é MESH 325 que permite uma abertura de 41,28 %.

• Deve-se ajustar a tensão da tela de acordo com a moldura e o MESH adotados, como mostrado na tabela.

Deflexão em Mils8” x 10”

Deflexão em Mils 5” x 5”

Abertura MESH (μm)

φ (μm)MESH

50407135235

453510045185

55455130325

48388640200

Page 43: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 43

ESPESSURA DO DEPÓSITO VS.MESH

• De acordo com o MESH da tela utilizada serápossível obter espessura final dos depósitos entre 10 e 30 μm com aberturas de 30 a 45%.

• Existem diversas tramas e sistemas calandrados que podem otimizar a abertura com o mesmo MESH

Mesh Count

Wire Diameter

Mesh Opening

Percent Open Area

Mesh Thickness

Wet Print Thickness*

80 .0020 .0105 70 .0042 .0030 105 .0030 .0065 47 .0064 .0030 165 .0020 .0041 45 .0042 .0019

200 .0016 .0034 46 .0034 .0016 230 .0014 .0029 46 .0030 .0014 250 .0016 .0024 36 .0034 .0013

270 .0014 .0023 38 .0030 .0014 280 .0012 .0024 44 .0026 .0012 290 .0008 .0027 60 .0018 .0011

325 .0006 .0024 59 .0014 .0008 325 .0009 .0022 50 .0020 .0010

325 .0009 Calendered .0021 47 .0014 .0007

325 .0011 .0020 41 .0024 .0010

325 .0011 Calendered .0019 39 .0019 .0008

400 .0007 .0018 52 .0016 .0008

400 .0010 .0015 38 .0022 .0008 Medidas em Polegadas

Page 44: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 44

EMULSÃO NA SERIGRAFIA•Tipos de Emulsão

– Os dois tipos básicos de emulsão são: Diazo e Foto-polímeros. – Geralmente, a emulsão com Foto-polímeros fornece a melhor combinação

de resolução, resistência a solventes e acabamento superficial.– A emulsão tipo Diazo fornece características muito boas quanto a

resistência a solventes e a abrasão, mas são difíceis na transferência de imagem e sua durabilidade é limitada já que apresentam uma tendência a micro-quebras.

– Existem emulsões que são combinação destas duas químicas, sendo conhecidas como emulsões de cura dupla.

•Espessura da Emulsão– A emulsão é aplicada no lado do substrato da tela serigráfica. A espessura

da emulsão aumenta a espessura do depósito úmido, por causa do aumento de volume de pasta depositada através da abertura. Para determinar a espessura da emulsão deve-se obter a espessura do deposito úmido para o processo especifico, calcula-se primeiro o valor teórico de espessura úmida produzido pela tela usada e depois calcula-se o valor real de espessura de emulsão, utilizando as seguintes formulas:

• Espessura úmida teórica de impressão = Espessura da tela x Percentual de área aberta

• Espessura de Emulsão = Espessura úmida de impressão desejada -Espessura úmida teórica de impressão

Page 45: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 45

AJUSTE DE ESPESSURA COM EMULSÃO

• Assim é possível usar a emulsão para modificar a espessura do deposito de filme espesso úmido.

• A espessura com excesso de emulsão é:

– T = Tw + b

•Ângulo da Tela • A trama da tela de aço Inox é

composta de fios ortogonais. • Para melhorar a definição da

impressão e aumentar a vida da tela costuma-se modificar a orientação da trama em relação à moldura.

• Assim utilizam-se ângulos de 22o ou 45o regularmente.

Tw

Page 46: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 46

PROCESSO DE DEPOSIÇÃO• A deposição de um filme espesso se aproveita da variação da

viscosidade da pasta, que apresenta característica tixotrópicaquando aplicado cizalhamento, nos diferentes estágios do processo de impressão:

–Ajuste da viscosidade inicial da pasta;–Aplicação pelo Rodo “Squeegee” de tensão de cizalhamento na

pasta;–Passagem da pasta pela Tela;–Nivelamento da Pasta no substrato.

Page 47: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 47

PROCESSO DE DEPOSIÇÃO POR SERIGRAFIA

Page 48: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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TERMOS USADOS EM SERIGRAFIA•Termos usados em Serigrafia

– Snap-Off•Distância entre a tela e a superfície do substrato

– Attack Angle•Ângulo entre o rodo e a superfície do substrato, varia de 30 – 60o

– Durometer•Dureza do Rodo

– Peel•Saída do rodo da tela após a serigrafia

– Emulsion•Emulsão foto sensível

– MESH Count•No de Fios por Polegada linear

– Screen Tension•Tensão na Tela

Page 49: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 49

FATORES QUE AFETAM A ESPESSURA DOS FILMES

• MESH Count• Attack Angle• Durometer• Coplanaridade da Tela• Pressão do Rodo (“Squeegee”)• Velocidade do Rodo• Espessura de Emulsão• SNAP-OFF• % de sólidos na pasta

Page 50: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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IMPACTO NO “YIELD” DEVIDO A PROBLEMAS DE IMPRESSÃO

Page 51: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 51

PARÂMETROS QUE VARIAM A ESPESSURA DO DEPÓSITO

•Dentre os fatores que afetam a espessura do deposito de filme espesso estão:

– A dureza do rodo, associada ao ângulo de ataque durante a serigrafia

–A coplanaridade da tela com o substrato garante a deposição de filmes com espessura uniforme

Page 52: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 52

PARÂMETROS QUE VARIAM A ESPESSURA DO DEPOSITO

•Outros fatores que afetam a espessura do deposito de filme espesso são:

–Velocidade do rodo “Squeegee” em (mm/s) onde a maior velocidade mais espesso o filme

–A espessura pode variar de acordo com a largura do deposito, verifica-se uma tendência a estabilizar para largura maiores

Page 53: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

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SUBSTRATOS DE ALUMINA PARA FILME

ESPESSO

Page 54: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 54

QUALIFICAÇÃO DE SUBSTRATOS•Medição de propriedade físicas Vs. as tolerâncias especificadas

•Comparação das propriedades funcionais com um lote padrão

•Procedimento de Qualificação•Testes Físicos:

– Tolerância dimensional• Largura• Comprimento• Espessura• Camber

– Rugosidade Superficial– Morfologia superficial (inspeção visual)

•Testes Funcionais:– Adesão de condutores– Soldabilidade de condutores– Verificação de valores de resistências e TCR

Page 55: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 55

IMPERFEIÇÕES EM

SUBSTRATOS PARA FILME

ESPESSO

Page 56: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 56

SINTERIZAÇÃO PARA FILME ESPESSO

• O processo de Sinterização de um depósito de filme espesso requer um perfil de temperatura com patamares e rampas adequados para permitir a realização dos principais eventos térmicos necessários:

– Evaporação da fase volátil– Queima da fase não volátil– Fluxo da fase de ligante– Sinterização e recozimento

completa

Page 57: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 57

FORNO DE ESTEIRA •Num forno de esteira realiza-se a sinterização dos depósitos de filme espesso.

•É importante ter uma adequada ventilação e exaustão durante a fase de evaporação, assim a quantidade de ar necessária para a queima do material orgânico pode ser calculada por:

• V = PLAWS –Com: –V =Volume de fluxo de ar–P = Razão entre área impressa e área total do substrato

–L = Razão entre área do substrato e a área da esteira

–A = Quantidade de ar por unidade de área para uma dada pasta

–W = Largura da esteira–S = Velocidade da esteira

Page 58: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 58

ESTRUTURA DOS FILMES ESPESSOS

• As composições de Filme Espesso são constituídas por três componentes principais, portanto trata-se de um material compósito:

–Veículo ( ajusta viscosidade, aparência e define as características de impressão)

–Fase Funcional (Define o tipo de filme: Condutor, resistivo ou dielétrico)

– Fase de Ligante (Fornece o corpo do filme , conferindo rigidez eencapsulamento)

Page 59: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 59

COMPOSIÇÃO PARA FILME ESPESSO

• Teste para definir características das composições de filme espesso:

– Físicos • % de Sólidos• Viscosidade• Dispersão

– Funcionais• Propriedades de impressão• Características geométricas• Adesão• Soldabilidade para condutores• Resistividade e TCR para

Resistores• Capacitância /unidade de

área para Dielétricos

Pós Vítreos

(Fase Ligante)

Pós Metálicos

(Fase Funcional)

Veículo

Composição de

Filme Espesso

Page 60: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 60

COMPONENTES DE PASTAS DE FILME ESPESSO

Page 61: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 61

RESISTÊNCIA DE FOLHA COMO FUNÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE DIVERSAS FASES CONDUTIVAS

Page 62: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 62

PROBLEMAS NOS RESISTORES DE FILME ESPESSO

• Efeitos de Espessura–Modificam a resistência–O comprimento do resistor

modifica a resistência

• Efeitos de Difusão–Existe interdifusão

(substrato –resistor) que afeta a resistividade

• Efeitos de Terminação–Existe formação de fases na

interfase (resistor-condutor)

• TCR–Existem dois TCR nos

resistores de filme espesso:• HOT TCR• COLD TCR

Page 63: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 63

What to Consider When Selecting a Resistor Paste– What is the right sheet resistance for the available space?– Do I have to blend adjacent decade values to an intermediate resistance value?– What are the following property requirements?– Temperature coefficient of resistance (TCR)– Voltage coefficient of resistance (VCR)– Working voltage and peak voltage– Trim stability and trim accuracy– Long term thermal stability– Long term stability in harsh environment such as moisture, vibration, chemical

attack etc.– Current noise– With which conductor and substrate material has the resistor to be compatible?– Which power has to be dissipated?– Can electrostatic discharge be a problem?– What metallurgy will be used for the conductor termination?– What type of substrate will the resistor be used on?– What are the size of the resistors to be printed?– Will the resistors be printed to value or trimmed to value?– What is the fired value tolerance?– What is the required peak firing temperature?

Page 64: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 64

ELEMENTOS CONDUTORES EM FILMES ESPESSOS

Page 65: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 65

DIELÉTRICOS EM FILME ESPESSO• Existem vários tipos de dielétricos usados:

–Multicamada• Isola grandes áreas de condutores

– “Crossover”• Isola pequenas áreas de condutores

–Capacitor• Armazena energia elétrica

–Encapsulante• Fornece proteção ambiental ao circuito

• Componentes dos materiais dielétricos–Pós de Vidro

• Promovem adesão, produzem filmes densos e coesos, fornecem encapsulamento e afetam as características físicas e elétricas

–Pós refratários• Fornecem estrutura ao filme em altas Temperaturas e afetam as

características físicas e elétricas–Veículos

• Conferem as propriedades de impressão, produzem taxas adequadas de secamento

Page 66: TECNOLOGIAS HÍBRIDAS

PSI2613-2008 66

LASER TRIMMING

• Laser Trimming é um processo importante para a tecnologia de filme espesso já que este permite que componentes como resistores e capacitores sejam processados para obter valores adequados e portanto aumentar o Yield do processo.

• Existe uma dispersão inerente ao processo devido à grande quantidade de parâmetros envolvidos, portanto no projeto dos componentes estes aspectos devem ser levados em conta

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EQUIPAMENTO PARA LASER TRIMMING

•O equipamento de Laser Trimming consta de :–Circuito de Laser Ressonante–Circuito Ótico de chaveamento–Sistema Opto-mecânico de deflexão de feixe–Sistema de medição e controle eletrônico

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CARACTERÍSTICAS DE AJUSTE PARA CORTE TIPO P

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LASER TRIMMING TIPOS DE CORTE

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Tipos de Ajuste em Laser Trimming

• Os principais tipos de ajuste em Laser Trimmingsão:

• Ajuste Paramétrico:–Neste caso deseja-se

ajustar somente o valor específico do componente (Resistência Capacitância, etc)

• Ajuste Funcional–Neste caso deseja-se

ajustar um valor característico do circuito como um todo ( Ganho, offset, Frequência de corte, Frequência central, etc).

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SIMULAÇÃO DO CORTE DE LASER

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MARCAS PARA CORTE DE SUBSTRATOS COM LASER

• Laser de CO2 é utilizado para definir nas cerâmicas:

–Linhas de corte “Scribe Lines”

–Chanfros–Furos de Localização–Fiduciais– Fendas de acesso

• Normalmente são utilizados substratos em tamanhos maiores e realizadas linhas de corte para depois realizar a singulação do dispositivo.

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ENCAPSULAMENTOS HÍBRIDOS•São encapsulamentos usados por circuitos híbridos de filmes finos e espessos e módulos MCM multi-chip montados emsustratos cerâmicos ou metálicos e suas aplicações são:

–Circuitos de potência, A/D, D/A, digitais,optoeletrônicos, microondas, microsistemas.

•As formas de encapsulamento são muito variadas, algumas de elas são:

–“Flat-Pack”, “Plug-In”,LCC “Leadless ChipCarrier”, de Cavidade para potência.

•As funções destes encapsulamentos são similares às dos encapsulamentos convencionais:

–Fornecer suporte mecânico, Realizar interconexão elétrica, Realizar escoamento térmico, Fornecer proteção ambiental

•Os encapsulamentos híbridos são projetos também para funções especificas como:

–Fazer interconexões com fibras óticas, Fornecer contatos coaxiais, Permitir dissipação de alta potência, Realizar dispositivos herméticos