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SOBRE O TECNOLOGO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
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7/18/2019 Tecnólogo Em Segurança Do Trabalho
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Por: Mizaniel Almeida Página 1
TECNÓLOGO EM
SEGURANÇA DO
TRABALHO
Elaborado por:
Mizaniel Almeida
Teresina, Agosto de 2014.
7/18/2019 Tecnólogo Em Segurança Do Trabalho
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SOBRE A PROFISSÃO
O Tecnólogo é uma das profissões que mais se investe nos países desenvolvidos. Há pouco
mais de 10 anos, o Brasil passou a investir com intensidade na formação do Tecnólogo como
solução para atender a demanda crescente do desenvolvimento econômico da Nação.
O Tecnólogo em Segurança no Trabalho é o profissional de nível superior com
competências e habilidades para planejar, implantar, gerenciar e controlar os sistemas de
segurança laboral. Compõe equipes multidisciplinares em instituições como membro do
sistema de saúde e segurança do trabalho. Desempenha atividades de vistoria, perícia,
avaliação e emissão de pareceres sobre a qualidade dos diversos processos e condições de
trabalho, bem como, pesquisa e aplicação tecnológica. Sua atuação visa à qualidade de vida
dos trabalhadores e do meio ambiente, por meio da promoção da saúde, prevenção de
acidentes, doenças do trabalho e acidentes industriais com impacto sobre os ecossistemas.
OBJETIVOS ESPECIFICOS DA FORMAÇÃO
Gerenciar Segurança do Trabalho e do Meio Ambiente
Inspecionar instalações
Classificar exposição a riscos potenciais
Quantificar concentração, intensidade e distribuição de agentes agressivos.
Elaborar programas de segurança do trabalho
Elaborar programas de prevenção de risco ambiental
Elaborar plano de atendimento às emergências (PAE)
Providenciar sinalizações de segurança
Dimensionar programa de prevenção e combate a incêndios (PPCI) Dimensionar taxas, descontos e prêmios de seguros.
Solicitar autorização para aquisição de produtos controlados
Determinar procedimentos de segurança para áreas confinadas
Determinar procedimentos de segurança para trabalho com eletricidade
Determinar procedimentos de segurança em armazenagem, transporte e utilização deprodutos químicos.
Determinar procedimentos de segurança para redução ou eliminação de ruídosindustriais
Providenciar avaliação ergonômica de postos de trabalho
Determinar tipos de equipamentos de proteção individual e coletiva conforme riscos
Verificar procedimentos de descarte de rejeitos industriais Controlar emissão de efluentes líquidos, gasosos e sólidos.
Participar da elaboração do PPRA e PPCI
Implantar sistema de gestão da segurança
Coordenar Equipe e Atividades de Trabalho
Mapear equipe de trabalho
Organizar cronograma de equipe de trabalho
Delegar tarefas
Verificar necessidades de treinamento de equipe
Organizar treinamentos Capacitar equipe de trabalho
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Avaliar eficácia de treinamentos
Verificar cumprimento de tarefas
Avaliar desempenho de equipe de trabalho
Prestar assessorias técnicas
Participar de seleção de pessoal
Participar da definição de perfil de pessoal Propor remanejamento de pessoal incapacitado para o posto de trabalho
Emitir Documentação Técnica
Elaborar relatórios
Emitir mapa de risco
Emitir laudos e pareceres técnicos
Divulgar resultados e planos de trabalho
Documentar memória técnica de métodos, processos e produtos.
Emitir programas de prevenção
Preparar ART (anotação de responsabilidade técnica) Preparar contratos de seguro
Preparar documentos para patentes de produtos e processos
Emitir laudos periciais
Participar na elaboração de mapa de risco
Acompanhar perícia técnica
Elaborar manual de procedimentos complementares
ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O tecnólogo em Segurança do Trabalho poderá atuar em: indústrias, empresas de comércioe serviços, empresas de construção civil, empresas de transportes, na área de auditoria, de
assessoria, entre outras. Poderá também atuar na elaboração de laudos e perícias judiciais.
Assim, resta claro que este profissional será requisitado em Empresas de pequeno, médio e
grande porte, empresas de recursos humanos, indústrias, transportadoras, construtoras,
hospitais, bem como todas as organizações públicas ou privadas que envolvam algum tipo de
risco no exercício de suas atividades.
REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL
No dia 6 de janeiro de 2010, o Ministério do Trabalho e Emprego oficializou a entrada dacategoria na CBO (Classificação Brasileira de Ocupação), tornando a presença dos tecnólogos
de Segurança no meio prevencionista mais forte e importante.
Registrado na CBO com o número 2149-35, o tecnólogo de Segurança foi caracterizado
como o profissional responsável por controlar perdas de processos, produtos e serviços ao
identificar, determinar e analisar causas de perdas e estabelecer plano de ações preventivas e
corretivas. Também compete a ele desenvolver, testar e supervisionar sistemas, processos e
métodos produtivos, gerenciar atividades de Segurança do Trabalho e de Meio Ambiente,
planejar atividades produtivas e coordenar equipes e treinamentos.
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TABELA
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Tabela Segundo o CBO 2149-35 – Tecnólogo em Segurança do Trabalho
Acessada do Site:http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/ResultadoFamiliaDescricao.jsf Às: 12:52 Data: 25/08/2014
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REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
Os Tecnólogos são os únicos profissionais graduados na Segurança do Trabalho, onde são
reconhecidos pelo MEC, pelo MTE com CBO n. 2149-35, pelo CONFEA/CREA através Resolução
n. 313/1986, pelo CFQ/CRQ - Conselho Federal/Regional de Química através Resolução n.
245/2012 e pelo CFA/CRA - Conselho Federal/Regional de Administração (ResoluçãoNormativa nº 374 ).
Autorização Por Parte dos Conselhos (Ver Anexos)
CONFEA/CREA
1) vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;2) desempenho de cargo e função técnica;3) ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão.Parágrafo único - O Tecnólogo poderá responsabilizar-se, tecnicamente, por pessoa jurídica,
desde que o objetivo social desta seja compatível com suas atribuições.NOTA: Toda atividade do tecnólogo regido pelo sistema CONFEA/CREA deverá ser
supervionado por um Engenheiro de Segurança do Trabalho.
CFQ/CRQ
1- Vistoriar, emitir relatórios, pareceres periciais e laudos técnicos, de áreas insalubres e
de periculosidade; indicando as medidas a serem adotadas, de controle sobre o grau de
exposição a agentes químicos, físicos, biológicos e ergonômicos.
2- Supervisionar, coordenar e orientar os serviços de Segurança do Trabalho, referentes à
neutralização dos riscos mencionados no item anterior.
3- Supervisionar as condições de segurança relativas às instalações e equipamentos, com
vistas a prevenir quanto aos riscos químicos e de evitar ou minimizar a poluição do ambiente
de trabalho.
4- Acompanhar os processos da aquisição e expedição de produtos químicos e de
equipamentos, cuja manipulação, armazenamento, transporte ou funcionamento possam
apresentar riscos de poluição ou contaminação do ambiente de trabalho.
5- Assessorar na elaboração de projetos e reformas de instalações e equipamentos na área
da química, identificando os pontos de riscos, e indicando os dispositivos de segurança
individuais e/ou coletivos, inclusive quanto a pressões e temperaturas.
6- Elaborar plano de combate a incêndio e de sistema de ventilação em ambiente detrabalho, na área química da Segurança do Trabalho conforme NR-23.
7- Elaborar programas e políticas de prevenção na área da Segurança do Trabalho,
estabelecendo diretrizes, com vistas a evitar as DOENÇAS PROFISSIONAIS, e orientando os
trabalhadores quanto aos riscos químicos profissionais e sua prevenção.
8- Executar as Análises químicas de poluentes do Ar-Ambiente do Trabalho e do tóxico
original e seus metabólitos, no trabalhador, encaminhando os resultados das mesmas, com
parecer conclusivo, ao Médico do Trabalho.
CFA/CRA
Todas as atribuições citados no CBO da Profissão.
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SOBRE O SESMT NR-04
O Tecnólogo de Segurança por ser uma profissão nova e diferente da do Técnico e
Engenheiro de Segurança no Trabalho, não esta incluso na NR-4 SESMT, por este
motivo e para fins de cumprimento de legislação trabalhista não existe a
obrigatoriedade de emissão de registro pela SRT (Superintendência Regional doTrabalho)
Precisamos frisar o perfil profissional Tecnólogo de Segurança no Trabalho que é um
especialista de nível superior, que poderia perfeitamente assumir as mesmas
atribuições profissionais definidas para os Engenheiro de Segurança no Trabalho e não
de um profissional de nível médio.
Logo atuação do Tecnólogo depende da concessão do registro profissional que é
assegurado pelo sistema CFQ/CRQ e pelo sistemas CONFEA/CREa e ainda CFA/CRA,
mais existe particularidades.
O grande problema é que existe um briga de classe, ou seja um corporativismo dos
Engenheiros contra os Tecnólogos, neste sentido o sistema CONFEA/CREA não
reconhece as competência do Tecnólogo que é definida pelo Catalogo Nacional de
Cursos de Tecnologia do MEC, sendo assim o Tecnólogo além de não estar incluindo no
SESMT, fica impedido de atuar como profissional liberal por esta erradamente
vinculado a supervisão dos Engenheiros, conforme a proposta 18 /2011 CCEEST do
sistema CONFEA/CREA.
Já o sistema CFQ/CRQ adotou as diretrizes do catalogo nacional de curso de
tecnologia, definindo assim as atribuições justas conforme o perfil profissional do
Tecnólogo de Segurança para atuação na Industria de Transformação, excluindo a
industria da construção civil que é regulado pelo sistema Confea/CREA. Conforme
RESOLUÇÃO Nº 221 DE 20/11/2009 DO CFQ, RESOLUÇÃO CFQ Nº 240 DE
18/08/2011,RESOLUÇÃO NORMATIVA CFQ 245 DE 20/01/2012.
PL 2245/2007 (REGULAMENTAÇÃO DOS TECNÓLOGOS)
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Deputado Reginaldo Lopes, autor do PL, acredita que a proposta deverá estimular a
qualificação dos profissionais no País. “O Brasil vive um apagão de mão de obra. A maior parte
dos países desenvolvidos tem até 60% de seus estudantes em cursos técnicos
profissionalizantes. Com a regulamentação, damos cidadania a milhões de brasileiros que
investiram tempo em cursos de tecnologia e não tiveram suas profissões reconhecidas”,
argumentou.
Pela proposta, entre as atividades dos tecnólogos estão:
- análise dados técnicos, desenvolver estudos, orientar e analisar projetos; - supervisão e
fiscalização dos serviços técnicos dentro das suas áreas de competência contempladas no
Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC; - - consultoria, assessoria,
auditoria e perícias; - - ensino, pesquisa, análise, experimentação e ensaio; - - condução de
equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção de equipamentos.
De acordo com o PL 2245/07, os tecnólogos deverão solicitar o registro nas ordens ou nosconselhos de fiscalização profissional de acordo com a sua área de atuação.
Abaixo a PL 2245/07
PROJETO DE LEI Nº , DE 2007
(Do Sr. Reginaldo Lopes)
Regulamenta a profissão de Tecnólogo e dá
outras providências.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º O exercício da profissão de Tecnólogo, nas modalidades
relacionadas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do
Ministério da Educação, com atribuições estabelecidas nesta lei, é privativo:
I – dos diplomados por instituições públicas ou privadas nacionais em cursossuperiores de Tecnologia reconhecidos oficialmente;
II – dos diplomados por instituição estrangeira de ensino superior,com diploma devidamente revalidado e registrado como equivalente ao curso
mencionado no inciso I, na forma da legislação em vigor.
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Art. 2º As atribuições dos Tecnólogos das áreas contempladas no
Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia e das áreas que venham
nela ser incluída, no âmbito de sua modalidade específica, de acordo com a sua
formação curricular e acadêmica, são:
I – analisar dados técnicos, desenvolver estudos, orientar e analisar projetosexecutivos;
I – desenvolver projetos, elaborar especificações, instruções, divulgaçãotécnica, orçamentos e planejamentos;
III – dirigir, orientar, coordenar, supervisionar e fiscalizar serviços técnicosdentro das suas áreas de competência contempladas no Catálogo Nacionalde Cursos Superiores de Tecnologia do MEC e suas atualizações;
IV – desenvolver processos, produtos e serviços para atender àsnecessidades do projeto e das demandas de mercado;
V – realizar vistorias, avaliações e laudos técnicos;
VI – executar e responsabilizar – se tecnicamente por serviços e empresas;VII – desempenhar cargos e funções técnicas no serviço público e instituiçõesprivadas;
VIII – prestar consultoria, assessoria, auditoria e perícias;
IX – exercer o ensino, a pesquisa, a análise, a experimentação e o ensaio;
X – conduzir equipes de instalação, montagem, operação, reparo emanutenção;
§ 1º Outras atividades poderão ser acrescidas mediante
análise do conteúdo curricular, pelos Conselhos de Fiscalização do Exercício
profissional da respectiva área.
§ 2º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades
além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar,
consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a
graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós –
graduação, de especialização ou de aperfeiçoamento.
§ 3º Cabe às congregações das escolas e faculdades que
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mantenham Curso de Tecnologia encaminhar às instituições incumbidas da
fiscalização do exercício profissional, em função dos títulos apreciados através de
formação profissional, em termos genéricos, as características dos profissionais por
ela diplomados.
Art. 3º O Tecnólogo poderá responsabilizar-se, tecnicamente, por
pessoa jurídica, desde que o objetivo social desta seja compatível com suas
atribuições.
Art. 4º A denominação Tecnólogo fica reservada aos profissionais
legalmente habilitados na forma da legislação vigente.
Art. 5º A aplicação do que dispõe esta lei, a normalização e a
fiscalização do exercício e das atividades da profissão de Tecnólogo, serão
exercidas pelos Conselhos Federais e Regionais de fiscalização do exercício
profissional da respectiva área de atuação, organizado de forma a as segurarem
unidade de ação.
Art. 6° Caberá ao Ministério do Trabalho e do Empre go conceder o
registro profissional aos Tecnólogos em suas funções.
Art. 7º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Justificação
Devemos ressaltar que a Regulamentação da Profissão de Tecnólogo é um fator de
inclusão de milhares de profissionais qualificados no mercado de trabalho, profissionais estes
que representam uma verdadeira revolução na forma de agir, pensar e produzir dos
profissionais brasileiros.
Ao final dos anos 60, mais precisamente em 69, surgiu no Brasil o primeiro curso de
Tecnologia, na cidade de Bauru, no Estado de São Paulo, na área de Construção Civil,
modalidade Edifícios, autorizado pelo Parecer MEC nº 90/69, de 28 de abril de 1969, para ser
ministrado pela Faculdade de Tecnologia de Bauru. Em 6 de outubro do mesmo ano é criada
uma autarquia estadual denominada Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo,
hoje denominada Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, com a finalidade de
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articular, realizar e desenvolver o Ensino Tecnológico, e é autorizada a ministrar Cursos
Superiores de Tecnologia nas áreas de construção Civil e Mecânica.
O número de cursos superiores de tecnologia cresceu 96,67% entre 2004 e 2006, passando
de 1.804 para 3.548 em todo o país, segundo dados do Ministério da Educação. Só no Estado
de São Paulo, de 1998 a 2004, a quantidade de alunos ingressantes nas graduaçõestecnológicas aumentou 395%, de acordo com o Censo Nacional da Educação Superior
realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
No que se refere ao Brasil, maior país em extensão territorial da comunidade latino-
americana, a questão da educação e da qualificação profissional apresenta-se com alto grau de
prioridade. Descuidada durante décadas, a inclusão dos tecnólogos no mercado de trabalho
deve recuperar, em muito pouco tempo, a distância que nos separa da qualidade dos serviços
prestados no mundo desenvolvido.
A atenção é requerida em todos os níveis: da pequena empresa aos grandes investimentos;das grandes cidades aos pontos mais remotos do país; da educação acadêmica à formação
profissional tecnológica. Neste particular, é imprescindível atingir o maior número de
brasileiros, com o máximo possível de qualidade, cuidando especialmente da aquisição de
competências para a cidadania e para o mundo do trabalho, em profunda mudança.
A concessão do “Registro Profissional” pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, através
de suas Delegacias Regionais, para os Tecnólogos corresponde a um resgate do governo
brasileiro com a grande massa de trabalhadores desta nação, a qualidade de vida dos
trabalhadores e do meio ambiente, realizados por profissionais que vêem em primeiro lugar o
ser humano nas relações do trabalho.
Os Tecnólogos são profissionais de nível superior que pela sua formação direcionada estão
aptos à atuação imediata e qualificada em sua modalidade. Através do domínio e aplicação de
conhecimentos científicos e tecnológicos, transformam esses conhecimentos em processos,
projetos, produtos e serviços. Atuam nas diversas atividades promovendo mudanças e
avanços, fundamentando suas decisões no saber tecnológico e na visão multidisciplinar dos
problemas que lhes compete solucionar. Os cursos superiores de tecnologia, na década de 60
tiveram grande desenvolvimento na Europa e USA, em face das necessidades que os
processos, produtivos impuseram à sociedade industrial e comercial. A Alemanha, a França e a
Inglaterra se destacaram com a criação, respectivaniente, da "Frach - haochscholes" , dos"Institutes Universite Du Tecnologie", e das "Politechncs" , elevando o potencial tecnológico
desses países no cenário industrial mundial, ao nível que hoje conhecemos.
O Tecnólogo é um profissional de nível superior completo, dentro de sua modalidade e
formação, tão importante e necessário aos setores de nossa economia quanto os de mais
profissionais e assim deve ser reconhecido e conseqüentemente ter sua profissão
regulamentada, objetivo maior desta lei.
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ANDAMENTO DA PL 2245/07
JusBrasil - Notícias
25 de agosto de 2014
Trabalho aprova regulamentação da profissão de
tecnólogoPublicado por Portal Nacional do Direito do Trabalho (extraído pelo JusBrasil) - 4 anos atrás
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou nesta quarta -feira (7) proposta
que regulamenta a profissão de tecnólogo. Pelo texto aprovado, o exercício da profissão será privativo
dos diplomados em cursos superiores de tecnologia reconhecidos oficialmente. O texto é um
substitutivo do relator, deputado Vicentinho (PT-SP), ao Projeto de Lei 2245/07, do deputado
Reginaldo Lopes (PT-MG).
A exigência do diploma já estava prevista no texto original da proposta. O relator mudou as normas
para regulamentar as atribuições do tecnólogo. Ele estabelece, no substitutivo aprovado, que as
atribuições da profissão serão definidas por meio de resoluções dos conselhos de fiscalizações do
exercício profissional. A primeira versão do texto enumerava as atribuições da profissão. Como os
tecnólogos exercem uma gama variada de atividades, é provável que uma lei que regulamente o
exercício de seu ofício não consiga englobar as ocupações de todos os profissionais, afirma.
O substitutivo também retira da propos ta referência às áreas de competência contempladas no
Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, elaborado pelo Ministério da Educação. Uma
lei que vise regulamentar uma profissão não pode estar atrelada à classificação de um guia que tem
como objetivo orientar a oferta de cursos, argumenta.
Além disso, Vicentinho retira do projeto a referência à fiscalização e ao registro do exercício da
profissão tanto por conselhos quanto pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O relator vincula a
fiscalização apenas aos conselhos já existentes. O texto também define que caberá às faculdades que
mantenham curso de tecnologia encaminhar às instituições incumbidas da fiscalização as
características dos profissionais por ela diplomados.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser
votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse
caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma,
aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito
assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo
Plenário., ainda será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de
Cidadania.
Íntegra da proposta: PL-2245/2007Disponível em: http://pndt.jusbrasil.com.br/noticias/2272481/trabalho-aprova-regulamentacao-da-profissao-de-tecnologo
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MUDANÇAS NAS NORMAS REGULAMENTADORAS
Atualizações da NR 04.
Recentemente algumas NR’s foram alteradas, dentre todas as alterações a alteração da NR 4
em um item.
COMO FICOU A “NOVA NR-4”?
4.4.1: Os profissionais integrantes do SESMT devem possuir formação e registro profissional
em conformidade com o disposto na regulamentação da profissão e nos instrumentos
normativos emitidos pelo respectivo Conselho Profissional, quando existente.
COMO ERA A “ANTIGA NR-4”?
4.4.1. Para fins desta NR, as empresas obrigadas a constituir Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão exigir dos profissionais que osintegram comprovação de que satisfazem os seguintes requisitos:
a) engenheiro de segurança do trabalho – engenheiro ou arquiteto portador de
certificado de conclusão de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho,
em nível de pós-graduação;
b) médico do trabalho – médico portador de certificado de conclusão de curso de
especialização em Medicina do Trabalho, em nível de pós-graduação, ou portador de
certificado de residência médica em área de concentração em saúde do trabalhador ou
denominação equivalente, reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica, do
Ministério da Educação, ambos ministrados por universidade ou faculdade que mantenha
curso de graduação em Medicina;
c) enfermeiro do trabalho – enfermeiro portador de certificado de conclusão de curso de
especialização em Enfermagem do Trabalho, em nível de pós-graduação, ministrado por
universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em enfermagem;
d) auxiliar de enfermagem do trabalho – auxiliar de enfermagem ou técnico de
enfermagem portador de certificado de conclusão de curso de qualificação de auxiliar de
enfermagem do trabalho, ministrado por instituição especializada reconhecida e autorizada
pelo Ministério da Educação;
e) técnico de segurança do trabalho: técnico portador de comprovação de registro
profissional expedido pelo Ministério do Trabalho.
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TRECHOS DA NOVA NR 01 ( QUE ESTÁ EM CONSULTA PUBLICA)
3.8.2.1. Os profissionais integrantes dos SESMT, ( quando houver), devem ter participação
ativa nas ações de prevenção e aplicar conhecimentos técnicos de modo a eliminar ou reduzir
os riscos à saúde e segurança dos trabalhadores, observando-se as disposições previstas na
NR-04.
9.2.3. As análises de acidentes de trabalho e de outros eventos adversos devem ser
desenvolvidas pelo empregador com a participação dos trabalhadores, da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA e do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho - SESMT, (quando houver), e com o apoio técnico de outros
profissionais, se necessário.
Coloquei os dois artigos é importante saber quem nem todo empreendimento é obrigado a
constituir SESMT, e mesmo se existisse no caso de analise de acidente artigo 9.2.3 menciona
apoio de outros profissinais, ou seja, neste dois artigos não há restrição para o Tecnólogo deSegurança no Trabalho que objetiva trabalhar com consultorias.
Conclusão
Para garantir o desenvolvimento e a qualificação que o mercado exige, Acho indicado que o
profissional técnico dê continuidade e faça o curso superior. Até porque serão os graduados
que irão instruir os futuros técnicos.
Todos esses profissionais são essenciais, porque todas as empresas, de qualquer porte,
precisam de programa de prevenção para evitar riscos aos empregados.
“O técnico atua desde o início da obra, em todos os setores. Ele é o responsável por
levantar os riscos, ver se os funcionários estão usando os equipamentos devidos e cuidando
para diminuir riscos e evitar acidentes’’.
Para quem tem nível técnico, é responsável por elaborar e implementar políticas de saúde
e segurança no trabalho, realizar auditorias, acompanhar e avaliar diversas áreas, identificar
variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente. Ainda estão
aptos para desenvolver ações educativas na área de saúde e segurança no trabalho; participar
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de perícias e fiscalizações; integrar processos de negociação; participar da adoção de
tecnologias e processos de trabalho; gerenciar documentação; investigar, analisar acidentes e
recomendar medidas de prevenção e controle.
Já o tecnólogo em segurança do trabalho tem como suas atribuições controlar perdas de
processos, produtos e serviços ao identificar, determinar e analisar causas de perdas,estabelecendo plano de ações preventivas e corretivas; desenvolver, testar e supervisionar
sistemas, processos e métodos produtivos; gerenciar atividades de segurança do trabalho e do
meio ambiente; planejar empreendimentos e atividades produtivas e coordenar equipes,
treinamentos e atividades de trabalho.
“O profissional de nível técnico é o operacional do setor (realiza a entrega dos
equipamentos individuais de proteção (EPI’s), faz inspeções de segurança nos setores,
acompanha a realização dos exames médicos), enquanto o tecnólogo está preparado para
fazer a gestão do setor (gerenciar atividades de segurança e do meio ambiente e coordenar
equipes)”.
ANEXOS
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