Vida da comunidade Domingo

3

8º Domingo Tempo Comum - Ano C (Domingo de Carnaval) Às 13h: celebração do batismo

Quinta

7

Das 15h30 às 18h15, em Santo Antó-nio: adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações.

Sexta

8

Às 16h:em Santo António, Lectio divina. Às 21h00, na igreja de Santo António: Catequese adultos.

Sábado

9

Há catequese de manhã. Às 16h, no Mosteiro de Celas: “Missa jovem”.

Domingo

10

1º Domingo da Quaresma No Mosteiro de Celas, na Capela do Tovim e na Rocha Nova: Missas com imposição de cinzas.

Quarta

6

Quarta feira de Cinzas - Quaresma Dia de jejum e de abstinência

Na igreja de Santo António, Missas às 8h e às 18h30 com imposição de cinzas. Às 19h30, no Dianteiro: Missa c/ cinzas.

UMA MENSAGEM PARA TI

SUBSÍDIOS PARA A QUARESMA

Nos tempos litúrgicos “fortes”, a nossa comunida-de paroquial costuma propor aos fieis cristãos dois subsí-dios para viver com mais profundidade esses períodos. Para esta quaresma, os dois subsídios são: 1) Rezar na Quaresma, nos passos de Jesus (Ed. Salesianas); 2) Itinerário espiritual (lectio divina para a Quaresma 2019, elaborado pela Diocese de Coimbra).

Cada livrinho pode ser adquirido, na igreja e capelas, pelo preço de 1 €.

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 santoantonioolivais@gmail.com https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 24 - 3 Mar. 2019

QUARESMA 2019 “Entrar no deserto da criação para fazê-la vol-tar ao jardim da comu-nhão” Na sua Mensagem para a quaresma, Papa Francisco escolheu come lema a frase de S. Paulo: «A criação encontra-se em expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19).

Com esta frase, o Papa quis chamar a atenção dos cristãos sobre um aspecto importante ligado à conversão, que é o motivo central da quaresma: o cuidado da criação. Quer dizer, a caminhada de conversão (como regresso à casa do Pai, à filiação divina) deve ser assumida não só por cada pessoa, mas deve ser alargada a todas as criaturas e à terra inteira. Na verdade, “quando não vivemos como filhos de Deus, muitas vezes adoptamos comportamentos destruidores do próximo e das outras criaturas. (…) Rompendo-se a comunhão com Deus, aca-ba por falir também a relação harmoniosa dos seres humanos com o meio ambiente, onde estão chamados a viver, a ponto de o jardim se transformar num deserto”.

Por isso - continua o Papa, na sua mensagem - a criação tem urgente necessi-dade que se revelem os filhos de Deus, aqueles que se tornaram «nova cria-ção», a fim de que ela também possa sair da escravidão do pecado e alcancar a liberdade na glória dos filhos de Deus.

Os meios que caracterizam a caminhada de conversão são os de sempre: jejum, oração e esmola; isto é: passar da voracidade à partilha, da idolatria à confiança no Senhor, da insensatez do acumular à alegria do dar.

Quaresma é caminhada para “alcançar a liberdade dos filhos de Deus” (Rm 8,21).

PALAVRA DO SENHOR 8º Domingo do Tempo Comum / C

Eclo 27, 5-8 Salmo: 91 (92) 1Cor 15, 54-58 Lc 6, 39-45

ORAÇÃO DO DOMINGO

Senhor: Humildemente te peço, ensina-me o teu jeito de humildade, purifica os meus pensamentos, para que não viva focado nos defeitos dos outros, mas saiba acolher a cada um na sua dife-rença como Tu fazias.

Tu um dia disseste “a medida com que medimos os outros, a nós será medido”: Senhor, dá-me a graça de perdoar em vez de julgar, de acolher em vez de afastar, de levantar os outros em vez de tornar o seu fardo ainda mais pesado com as minhas críticas e atitudes.

Ilumina o meu coração para que, a exemplo de tua Mãe, saiba guardar e ponderar somente as coisas que edificam a mim e aos outros.

(Irmã Irene M.,sfrjs)

A palavra revela o coração do homem: a capacidade reveladora da palavra humana está no centro da primeira leitura e do Evan-gelho. A relação coração - boca, isto é, inte-rior - exterior, invisível - visível, silencioso - audível, é manifestada pela palavra, realida-de espiritual e corpórea ao mesmo tempo.

A palavra está intimamente ligada ao nosso corpo e à nossa alma, à nossa biografia e às nossas feridas. A palavra é também uma for-ma de explícita entrega ao outro: ela põe-nos a nu porque vem do coração, revela alguma coisa da nossa interioridade. A palavra é uma responsabilidade: uma vez pronunciada, per-tence a quem a escuta.

Para os cristãos, a escuta da Palavra de Deus tem o efeito de ensinar a falar de Deus, a rezar, mas também a falar aos homens, a comunicar. A boa qualidade de uma vida eclesial manifesta-se sobretudo na qualidade da comunicação.

Se o fruto do homem é o seu agir, a palavra pode tornar-se a folha que esconde a penosa ausência de frutos, que encobre a realidade. Palavra “boa” é a palavra humilde, que tem a coragem da verdade e que não oculta a reali-dade. Criar a confiança para que uma pessoa possa dizer-se e acolhê-la na sua humanida-de, sem juízos nem condenações, é missão pastoral necessária e vital.

(L. Manicardi)

Salmo: 91 (92) É bom louvar o Senhor. O justo florescerá como a palmeira, Crescerá como o cedro do Líbano: Plantado na casa do Senhor, Florescerá nos átrios do nosso Deus. Mesmo na velhice dará o seu fruto.

Na próxima Quarta feira (de Cinzas), começamos o tem-po da Quaresma. Esse tempo é cha-mado “forte”, por ele nos proporcionar uma oportunidade única para renovarmos a nossa vida e ressuscitarmos com Cristo na alegria da Páscoa.

Atendendo à Mensagem quaresmal do Papa Francisco, achamos oportuno dar um lema à caminhada de conversão que caracteriza a quaresma deste ano: «Do deserto da criação ao jardim da comunhão». Trata-se de realçar a forma como a “boa”obra da criação, deturpada pelo pecado, com Cristo (e na sua Igreja) é restituída à sua beleza e novidade original.

O percurso desta caminhada de conversão / reconciliação está marcado pela liturgia da Palavra dominical: 1º Reconhecer a Deus, vencendo o tentador; 2º Jesus transfi-gurado mostra o rosto de Deus; 3º Jesus convida à conversão para não morrer; 4º Converter-se é regressar à casa do Pai, rico em misericórdia; 5º Não voltar a pecar, isto é, manter-se em novidade de vida; 6º (Ramos) Amar até entregar a vida; 7º (Páscoa) A alegria da ressurreição.

TEMPO DE QUARESMATEMPO DE QUARESMATEMPO DE QUARESMATEMPO DE QUARESMA Do deserto da criaçãoDo deserto da criaçãoDo deserto da criaçãoDo deserto da criação Ao jardim da comunhãoAo jardim da comunhãoAo jardim da comunhãoAo jardim da comunhão

JEJUM - ORAÇÃO - ESMOLA “A Quaresma chama os cristãos a encar-narem, de forma mais intensa e concre-ta, o mistério pascal na sua vida pessoal, familiar e social, particularmente através do jejum, da oração e da esmola.

Jejuar, isto é, aprender a modificar a nossa atitude para com os outros e as criaturas: passar da tentação de «devorar» tudo para

satisfazer a nossa voracidade, à capacidade de sofrer por amor, que pode preencher o vazio do nosso coração.

Orar, para saber renunciar à ido-

latria e à autossuficiência do nosso eu, e nos declararmos necessitados do Senhor e da sua misericórdia.

Dar esmola, para sair da insensatez de viver e acumular tudo para nós mes-mos, com a ilusão de assegurarmos um futuro que não nos pertence. E, assim, reencontrar a alegria do projeto que Deus colocou na criação e no nosso

coração: o projeto de amá-lo a Ele, aos nossos irmãos e ao mun-do inteiro, encontrando neste amor a verdadeira felicidade”.

(Papa Francisco, Mensagem da qua-

resma 2019)