21
Televisão Digital 2006/2007 João Sousa Botto 010503064 [email protected]

Televisão Digital - web.fe.up.ptmandrade/tvd/2006/trabalhos2-2006/TD-trab2... · Sony DVLince 16 Media Dispatch ... Esta solução não é viável e procura-se a convergência

Embed Size (px)

Citation preview

Televisão Digital 2006/2007

João Sousa Botto

010503064

[email protected]

Produção de Conteúdos em Rede 3

Formatos de codificação adequados à utilização em pós-produção 5

MPEG-2 com amostragem 4:2:2 6

MPEG-2 com amostragem 4:4:4 6

I-frame only 7

short-GOP 7

long-GOP 7

JPEG2000 8

Especificações e formatos para armazenamento e transferência de conteúdos e

metadata 9

AAF 9

Media eXchange Format (MXF) 9

MOS 10

Soluções experimentais desenvolvidas 11

Soluções experimentais em desenvolvimento 12

SAMBITS 12

MXF Subtitles 12

Soluções comerciais propostas 13

DVP – Distributed Vídeo Production 13

Soluções comerciais já disponíveis 14

Alienbrain 14

Pinnacle Vortex 15

Sony DVLince 16

Media Dispatch Protocol 17

Experiências-de-campo 18

ATLANTIC 18

Conclusões 20

Produção de Conteúdos em Rede

A flexibilidade dos PCs e a sua abertura a placas e add-ons de fabricantes diversos

torna difícil garantir fiabilidade total e completa dos sistemas baseados em

tecnologias de TI, pelo que os broadcasters continuam, em geral um pouco

cépticos em relação a uma possível evolução total e repentina de uma situação

tradicional em que o vídeo é processado de forma sequencial desde a aquisição até

à emissão, para um cenário em que não há uma sequência definida, em que todas

as componentes do sistema se organizam em círculo em torno de uma rede de

dados. Várias experiências têm sido feitas, e os resultados são cada vez mais

convincentes, mas continuam a existir limitações físicas apesar de serem

quebradas barreiras diariamente. Continua no entanto a ser complicado provar aos

“velhos gurus” que as novas tecnologias de produção de conteúdos em rede são

perfeitamente seguras e fiáveis.

As vantagens são muitas e, como veremos ao longo deste estudo, conseguem

aumentar de forma muito significativa a produtividade e a abertura às novas

soluções que aparecem no mercado. Numa rede, a mudança de conteúdos de um

servidor para outro pode ser feita pelo sistema, de forma automática, de acordo

com necessidades de gestão de recursos disponíveis, sem que os utilizadores disso

se tenham que aperceber. Pode existir um sistema que localiza os conteúdos,

estejam onde estiverem, a partir de designações inequívocas ou simples palavras-

chave

Tecnologias genéricas permitem pensar no desenvolvimento de aplicações para

broadcasting sem hardware específico. A adopção de soluções abertas, com

interfaces normalizadas e baseadas em redes e equipamentos TI genéricos, permite

aos broadcasters economias consideráveis.

Actualmente as nossas estações fazem a emissão a partir de servidores controlados

por sistemas informáticos que controlam a execução das grelhas temporais dos

programas previamente estabelecidas. No entanto, este recurso a redes é apenas

uma pequena parte do Workflow de Produção como veremos mais adiante.

Formatos de codificação adequados à utilização em pós-

produção

Tem havido uma separação demasiado grande do MPEG e do DV. A interligação

faz-se em formatos não comprimidos, o que obriga a descodificação e

recodificação em cadeia. A representação digital não comprimida de um sinal de

televisão com qualidade de estúdio gasta 270Mbit/s (HDTV 1,2Gbit/s), e a

comutação, edição e processamento têm que ser realizados em formatos não

comprimidos para conseguir sincronização temporal. A transmissão em geral é de

tipo síncrono, o que requer redes especializadas e de custo elevado, estando vídeo,

som, comando, informática em redes separadas. Os metadados também estão

separados. Esta solução não é viável e procura-se a convergência.

Os novos desenvolvimentos nesta área basearam-se no MPEG 2 por este ser

simultaneamente muito complexo e extremamente flexível.

MPEG-2 com amostragem 4:2:2

Sabe-se que o olho humano é muito mais sensível à luminância do que à cor pelo

que se começou a optimizar a largura de banda reduzindo o detalhe de cor. Duas

componentes vêm a sua amostragem dividida por dois, provocando uma redução

de largura de banda de até um terço do seu valor com muito pouca ou nenhuma

diferença visual. Desta forma, o MPEG-2 com amostragem 4:2:2 era utilizado

para sistemas de edição profissionais com reprodução de cor óptima. Este formato

é ainda mais flexível ao poder ser Entrelaçado (I) ou Progressivo (P). De qualquer

forma sofre um pouco pela falta de escalabilidade.

Ao utilizar imagens IPB em vez de apenas I, a qualidade é superior e aumenta

mais rapidamente com o aumento do débito.

Se for de alto nível (HL), o bit rate máximo é de 300Mb/s, 1920 amostras por

linha, 1152 linhas por frame e 60 frames por segundo.

Normalmente (ML), o bit rate máximo é de 50Mb/s, 720 amostras por linha, 608

linhas por frame e 30 frames por segundo.

MPEG-2 com amostragem 4:4:4

Neste esquema, as três componentes Y’CbCr têm a mesma amostragem, pelo que

não tira partido das propriedades do olho humano e a compressão é naturalmente

menor.

Este formato é utilizado para pós-produção cinematográfica.

I-frame only

“Intra-frame” é uma frame que contém toda a informação necessária para o codec

reconstruir a imagem completa. Este modo utiliza apenas frames de tipo I, pelo

que não exige do descodificador uma capacidade de processamento tão elevada ou

uma memória tão elevada como quando é necessário manter e descodificar

imagens P (Predicted) e B (Biderectional). Este formato, ao contrário dos outros

aqui apresentados, trata muito facilmente múltiplas layers e transições porque é

possível aceder a qualquer frame instantaneamente.

short-GOP

Group of Pictures que contém apenas uma frame I.

long-GOP

Este GOP contém mais do que uma frame, seja IP, IPPP, ou IBP.

Long-GOP permite uma maior compressão, mas torna mais complexas as

operações de compressão e descompressão e maior o seu atraso.

É possível realizar toda uma cadeia em MPEG2 Long-GOP sem perdas de

codificação em cascata, como mostrou o projecto europeu ATLANTIC. É possível

descodificar e voltar a codificar no mesmo ou noutros formatos sem adicionar

ruído. Mais informações sobre o ATLANTIC serão apresentadas numa secção

subsequente deste trabalho.

JPEG2000

É um standard baseado em wavelets criado pela comissão do Joint Photographic

Experts Group. As extensões mais comuns para ficheiros deste tipo são .jp2 e .j2c.

O JPEG2000 consegue comprimir mais do que o JPEG original baseado na DCT,

sem se notar o efeito de blocos ou as distorções. No entanto não foi criado com o

propósito de ser utilizado na Internet, portanto não é suportado por todos os

browsers. Este standard é ainda robusto e bastante imune a erros nos bits

introduzidos por canais com ruído, o que é conseguido pela introdução de

marcadores para resincronização, pela codificação dos dados em blocos

independentes relativamente pequenos e pelos mecanismos de detecção e

minimização dos erros.

Como a codificação/descodificação de uma imagem é feita de forma sequencial

sem necessidade de ter a imagem inteira em buffer, imagem pode ser aberta de

uma forma progressiva quando conveniente. É ainda possível fazer um preview de

baixa qualidade antes de acabar a transmissão da imagem dada a possibilidade de

transmitir primeiro as sub-bandas de baixa frequência sem ter que recodificar a

imagem.

No entanto, a característica mais interessante deste formato para o estudo em

questão está relacionada com a sua flexibilidade, que permite a inserção de

metadados e interactividade nos ficheiros JP2 e JPX.

É então uma óptima opção para streaming de vídeo ou armazenamento de

sequências.

Especificações e formatos para armazenamento e transferência

de conteúdos e metadata

AAF

O AAF é um formato de container que permite a transferência de um sistema de

edição para outro todo o trabalho em curso, independentemente da essência

envolvida. Trabalhar no novo ambiente não deve ser mais limitativo do que

trabalhar no ambiente inicial, pelo que se tem acesso a todo o trabalho feito,

incluindo a possibilidade de fazer undo até um certo nível.

Uma característica extremamente interessante do AAF é a possibilidade de apontar

para arquivos onde o material referido esteja, não sendo necessário que este seja

todo incluído no ficheiro a ser transportado pela rede.

Media eXchange Format (MXF)

É extensível e está neste momento em fase de grande expansão.

É Wrapping Format subset do AAF, desenvolvido pelo ProMPEG Fórum, que

permite a transferência de vários streams de essência como áudio, vídeo,

fotografias ou documentos escritos com gráficos e imagens. Este formato foi visto

como possibilitando a transferência de programas com metadados e direitos.

Difere do AAF na medida em que não permite a transferência de material

inacabado de uma estação de edição para outra.

Suporta uma grande variedade de formatos de vídeo.

A norma foi aprovada pelo SMTPE e é baseada em XML.

Utiliza para armazenamento e streaming o Key Length Value (KLV), que é uma

forma comprimida.

MOS

O Media Object Server (MOS) é um protocolo baseado em XML que permite que

dispositivos de variadíssimos tipos sejam por um dispositivo central ou ferramenta

de software. Este controlo geral de um estúdio numa só máquina aumenta a

produtividade e evita certos erros humanos, mas, mais importante que tudo isto,

promove o cenário em que não tem que haver uma sequência definida pois o

operador pode alterar o seu workflow conforme lhe for mais conveniente. Todos os

componentes do estúdio acabam assim por se organizam em círculo em torno de

uma rede de dados e do seu elemento central.

Soluções experimentais desenvolvidas

Utilização de arquivos online, em servidores. Apoio de aplicações de trabalho em

grupo, gestão de workflows, Asset Management, etc..

Aplicações que controlam a produção em equipa e asseguram a gestão automática

das tarefas de produção, a reutilização de conteúdos, a produção simultânea para

diversas formas de distribuição.

Soluções experimentais em desenvolvimento

SAMBITS

O System for Advanced Multimedia Broadcast and IT Services – SAMBITS –

utilizará as infra-estruturas de Internet e DVB actualmente instaladas e

desenvolverá métodos para os service providers integrarem dados MPEG-2,

MPEG-4 e MPEG-7.

Este sistema fornecerá broadcast BVD com serviços de Internet complementares e

vice-versa. Essa ligação trará ao consumidor um acesso mais fácil e personalizado

a aplicações multimédia como comércio electrónico, formação, informação, etc.

Para o concretizar será desenvolvida tecnologia de estúdio baseada em MPEG-4 e

MPEG-7 (incluindo broadcast sincronizado) e de terminais que recebam serviços

integrados e interactivos de broadcast/Internet.

MXF Subtitles

Este projecto do Pro-MPEG Fórum é baseado na necessidade encontrada de o

formato MXF dever conter informação relevante em jeito de legenda.

Ainda está em fase de arranque.

Soluções comerciais propostas

DVP – Distributed Vídeo Production

Este projecto do ACTS junta grandes e importantes broadcasters europeus e

fornecedores de TIs num esforço conjunto para criar esta forma inovadora de

contribuição, produção e pós-produção remotas. As equipas referidas estão ligadas

através de um link transatlântico a um centro americano de supercomputadores e

um centro educativo canadiano que contribuirão com aplicações de vídeo

distribuído.

A prioridade do DVP continua a ser a de conseguir codificar e comprimir de forma

a possibilitar a transmissão de vídeo digital com qualidade de estúdio em redes de

banda larga, nomeadamente ATM. Há ainda grandes questões de atrasos de

transmissão e processamento, sincronização e qualidade de serviço a serem

resolvidos.

Uma vez conseguidos estes requisitos, serão implementadas soluções de Estúdio

Virtual Distribuído e de Arquivo de Vídeo Distribuído. O Estúdio virtual

distribuído estará disponível também como serviço externo, permitindo o acesso a

qualquer ambiente de produção com ligação ATM; desta forma será possível ter

um estúdio apenas quando ele é necessário, proporcionando aos produtores

grandes poupanças tanto a nível económico como a nível de recursos humanos.

Soluções comerciais já disponíveis

O Pró-MPEG Fórum já definiu as melhores práticas para a interoperabilidade

entre sistemas profissionais que façam streaming de MPEG de alta qualidade e

sinais não MPEG em redes ATM e IP. Esses códigos foram submetidos

recentemente ao SMPTE para a standardização.

Alienbrain

É um sistema de Asset Management de produção poderoso com uma interface

muito simples e intuitiva que permite que as equipas comecem imediatamente a

trabalhar sem terem que perder tempo em formação para perceber o

funcionamento da ferramenta. O seu sistema de controlo de versões torna toda a

rede de produção mais imune a erros e facilita a exportação de conteúdos em

formatos diferentes e para fins diferentes.

O seu suporte de metadados é essencial à organização dos conteúdos tornando

possíveis pesquisas na rede e servidores rápidas e eficientes. Os operadores

acabam assim por dispender menos tempo no que não está directamente

relacionado com o seu trabalho (pesquisa e respectivo tempo de espera), podendo

assim entregar mais rapidamente as suas edições e avançar no workflow da

produção. O Alienbrain é transversal às múltiplas plataformas e sistemas

operativos, customizavel e contem APIs abertas, tornando-se facilmente integrável

com as restantes componentes tecnológicas das instalações da organização e

promovendo assim uma automatização muito vantajosa dos workflows em questão.

Pinnacle Vortex

É um sistema integrado de hardware e software.

Este sistema elimina todos os processos caros e demorados como a cópia ou

digitalização de tapes, a espera pelo trabalho de outros departamentos ou pela

procura e entrega de um determinado programa do arquivo. No fundo rompe com

a situação tradicional dos processos sequenciais, para um cenário em que não há

uma sequência definida, em que todas as componentes do sistema se organizam

numa rede de dados.

O sistema de arquivo central Palladium, por exemplo, permite que vários

utilizadores acedam simultaneamente ao mesmo conteúdo sem terem que o copiar.

O Vortex inclui ainda o DekoVIA, que permite ao departamento gráfico a criação

de templates plausíveis de serem utilizados em todas as promos, programas e

produtos, ditando assim a imagem da empresa. Recorrendo a esses templates

qualquer técnico pode editar um produto com aspecto profissional mesmo sem ter

qualquer experiência em grafismos.

Uma outra ferramenta importante neste sistema é o Pinnacle Liquid, um poderoso

editor que disponibiliza o potencial de um estúdio de pós-produção.

Sony DVLince

O Sony DVLince é um sistema completo e integrado para o planeamento,

produção e publicação/difusão de conteúdos áudio e vídeo de empresas ou

pequenas estações de televisão. É um sistema flexível e escalável que traduz

grandes melhoramentos no workflow de produção.

A ferramenta central do sistema faz a gestão de recursos, edição de texto, criação

de playlists e saída multi-canal. Tem ainda integrado um grande conjunto de

ferramentas de edição não linear que ajudam a criar um ambiente de produção

extremamente funcional. Pode, por exemplo, inserir legendas ou logos, e contém

até um teleprompter.

A sony vende este produto já em rack, com os componentes todos interligados,

configurado e testado para que possa ser utilizado imediatamente.

Media Dispatch Protocol

Sendo um protocolo, não deveria estar incluído nesta secção de soluções

comerciais, mas a opção foi feita conscientemente por já estar disponível e

realmente promover a produção de conteúdos em rede.

Este é um protocolo de middleware criado pelo Pró-MPEG Fórum para permitir a

troca segura, automática e sem recurso a suportes físicos, de ficheiros de todos os

tipos sejam eles áudio/vídeo e ficheiros de dados associados ou HDTV ou mesmo

ficheiros digitais intermédios para a produção de cinema.

Esta troca automática sem recurso a suportes físicos reduz os custos e tempos de

espera nos workflows dos projectos.

O Media Dispatch Protocol baseia-se em tecnologias existentes como o XML e os

Web Services, e é suficientemente escalável para servir pequenas empresas em

busca de uma solução simples e grandes empresas com soluções extremamente

complexas.

Para segurança utiliza autenticação por chaves públicas, tecnologias de

encriptação e VPN.

Experiências-de-campo

O INESC tem desenvolvido trabalho nos seguintes projectos: ATLANTIC

(ACTS), ORBIT (BBC), VIDION (RTP), G-FORS (IST).

O ATLANTIC explorou streaming e o VIDION os metadados. Mais tarde ORBIT

integrou todos os aspectos numa solução única.

ATLANTIC

O descodificador e o codificador apresentam duas interfaces, uma com o vídeo e

áudio não comprimidos e outra, o Info Bus, com a informação sobre a codificação.

Transmite-se informação sobre a primeira operação de codificação para os

codificadores seguintes de forma a que as decisões mais importantes sejam

mantidas. O Info Bus está “escondido” na interface do áudio e vídeo. Este método

método, proposto para normalização, é chamado Mole (Toupeira). Para a

transmissão das diferenças de cor apenas são utilizados 8 dos 10 bits disponíveis, o

que foi visto como um possível espaço para transmissão de informação. Os bits

menos significativos da cor são agora utilizados para esse efeito, não prejudicando

um codec normal mas podendo ser separados da restante informação por um codec

preparado.

Recorrendo a uma Mole a comutação deixa de estar restringida a pontos especiais

quando não são utilizadas somente imagens I. Como esta tecnologia utiliza os 10

bits das diferenças de cor, o switch a utilizar também terá que ser de 10 bits, mas

os benefícios são grandes visto que a MOLE faz com que o codificador de saída

fique a funcionar normalmente logo a seguir à comutação conseguindo-se uma

saída sem perdas.

Foi proposta uma demo do ATLANTIC para a Expo 98 onde se aplicavam estas

tecnologias, mas que incluiria ainda um conceito de cópia de baixa qualidade

(browse quality) utilizada nas estações de trabalho para pesquisa, edição, etc.

Quando os sinais entram num estúdio ATLANTIC como o proposto para a Expo

98 vão para um servidor codificados em MPEG2 Long GOP. Imediatamente está a

ser criada uma cópia em browse quality (também em Long GOP) cujas imagens

estão inequivocamente associadas às da versão de qualidade total por uma

referência comum. Quando o vídeo é editado, essas referências são agrupadas com

os restantes dados da operação numa Edit Decision List que permitirá a outra

máquina gerar uma versão em qualidade broadcast do programa editado. Desta

forma, poderá haver vários operadores a trabalhar em partes diferentes de um

mesmo programa (sempre em browse quality) sem ter que movimentar tapes pelo

estúdio ou esperar por longas transmissões na rede. O programa final em

qualidade broadcast fica disponível no Finished Programme Server.

Na altura em que o ATLANTIC foi desenvolvido não havia ainda uma estratégia

definida para os metadados, esta veio a desenvolver-se em projectos realizados

posteriormente com a BBC.

As soluções baseadas em Mole não ganharam muito terreno porque não foi

possível licenciar as patentes e simultaneamente porque os broadcasters não

quiseram investir em equipamento deste género, mais caro, quando os fabricantes

dos seus equipamentos habituais não recomendavam a utilização de Long GOP no

estúdio.

Conclusões

Vários formatos de codificação e de transmissão têm vindo a ser desenvolvido e

começam a estar standardizados. As suas potencialidades são imensas quando

aliados a uma rede fiável, mas esse continua a ser um problema: ainda não é muito

fácil ter uma rede que transporte a informação de forma garantida e mais difícil

ainda é comunicar entre os vários equipamentos.

A avaliar pelas soluções profissionais estudadas neste documento, ainda há uma

grande discordância sobre qual o formato a utilizar e enquanto não houver

standards bem definidos as vantagens do trabalho em rede não são tão abismais

como num futuro próximo porque o grande investimento é feito em equipamento

que não pode ser complementado com material de outros fabricantes.

Por outro lado, a centralização de informação em servidores e transmissão por

rede assim como todas as facilidades e ganhos a nível de tempo, recursos humanos

e custos envolvidos trazem benefícios reais e imediatos para quem procura

começar ou tem os seus equipamentos em fim de tempo de vida.