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Obra: O diálogo entre o ensino e a aprendizagem
Autora: Telma Weisz com Ana Sanches
Objetivo da obra: Ajudar o professor a construir um olhar mais solidário e informado tecendo idéias.
Momento para revisão da Educação escolar:
seu papel
seu alcance
reconstrução do perfil profissional
que tenha clareza dos
objetivos e de sua intervenção
pedagógica
que desenvolva o projeto
educativo da escola
que produza, sistematize e
socialize conhecimentos pedagógicos
que seja flexível e
sensível
participe das discussões da comunidade
educacional
Formação Docente
processo permanente de desenvolvimento profissional
estudos
atualizações
discussões
trocas de experiências deve instrumentalizar os
professores para construir seus objetivos com clareza,
selecionar conteúdos pertinentes e construir
estratégias que leve seus alunos a conquistar novos
patamares de conhecimento
construir conhecimentos de diferentes naturezas
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Constatações da autora no inicio de seu trabalho
docente (1962).
alunos analfabetos, professores sem instrumentos para lidar com a situação
metodologia inadequada
abismo entre a escola e a VIDA prática
escola = armadilha montada para o fracasso dos alunos
visão das famílias: passar de ano e sucesso na escola era uma “sorte de poucos”
escola normal (magistério) – deveria desenvolver um conjunto de procedimentos para que o professor realizasse sua tarefa de ensinar mas não era fato.
Indagações:
Professor hoje:
Como as pessoas aprendem?
Porque umas aprendem e outras não diante de um mesma situação?
Como é que a gente faz para que essas crianças, tenham sucesso escolar?
é sujeito de sua ação profissional
reflete na ação
toma decisões
interpreta as respostas dos alunos
auto – avalia-se
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Sobre a aprendizagem da leitura e escrita
“Como era?” Como se propõe
hoje
acreditava-se que se escrevia “de ouvido”.
perspectiva adultocêntrica.
cartilha: trazia o método da “análise-sintese” ou “palavra geradora”.
alunos que não estabelecem relações entre o falado e escrito, repetem o mesmo ano e desistem da escola.
na concepção empirista o conhecimento está fora do sujeito e é interiorizado através dos sentidos.
fontes das propostas: Emilia Ferreiro, Ana Teberosky e colaboradoras.
intervenção pedagógica do professor depende de sua concepção de aprendizagem.
professor necessita, para interpretar bem a aprendizagem de seu aluno, do conhecimento produzido no território da ciência.
aluno sujeito de sua aprendizagem.
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Caminho percorrido e seu resultado
Concepção de Aprendizagem Construtivista
considera as possibilidades do
sujeito e as condições do meio
prega que o conhecimento se constitui entre a disponibilidade da
informação externa e a possibilidade da
construção interna
professor cria situações específicas para diversas formas
de aprender
busca o conhecimento prévio
do aprendiz sobre qualquer conteúdo
conhecimento visto como produto da ação e reflexão
do aprendiz
Anos 20
criança ser com características distintas
crianças vista como ser ativo
crítica a memorização/ repetição
escola nova: Dewey, Claraparede, Decroly, Montessori e
Freinet
grande falha
indivíduo: ser livre, ativo e social
idéias mais difundidas na Educação Infantil
não oferecia as crianças pobres as condições de aprendizagem da cultura
necessária á cidadania
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Aprendizagem Hoje
para aprender a aprender o aprendiz precisa dominar
conhecimentos de diferentes naturezas
vista com flexibilidade e capacidade autônomas para
construir conhecimento
para aprender a aprender a bagagem deve ser
acadêmico –
cultural NÃO pode servir de instrumento de
exclusão social
ESCOLA
3 funções
dar para o alunado os fundamento acadêmicos
equalizar informações e saberes dos aprendizes
levar os alunos a aprender a
aprender
Postura Investigativa do Professor
respeitar e apóiar os alunos em suas
reflexões
olhar o aluno som a ótica dele mesmo
ser sensível as reflexões das
crianças
ter ciência do que ele sabe
para ensinar o que ele AINDA
não sabe
perceber que as crianças fazem a
regularização do que é irregular na língua
escutar o que a criança apenas e
executa
planejar intervenções
que favoreçam a ação do
aprendiz sobre o que é objeto
de seu conhecimento
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A psicogênese da língua escrita abriu a possibilidade
de o professor olhar para a criança e acreditar que para aprender ela pensa, que aquilo que ela fez tem lógica e que, não enxergarmos, é porque não temos instrumentos suficientes para perceber o sentido que está posto ali. O fato de ACREDITAR que os alunos pensam, são capazes, é fundamental para que eles progridam.
Toda prática é sustentada por alguma teoria, mesmo quando não se tem consciência dela.
Do empirismo para o construtivismo
transita-se de um modelo familiar para outro desconhecido traz insegurança, assim “mescla-se”.
faz-se distorções a respeito de como as crianças constroem conhecimentos.
equivoca-se: se é o sujeito que constrói o conhecimento, o que os professores fazem então?
no empirismo a informação é introjetada ou não, no construtivismo o aprendiz transforma a informação para poder assimilá-la
evita o espontaneísmo.
A T E N Ç Ã O
ENSINO APRENDIZAGEM
desenvolvido pelo professor
sujeito
desenvolvido pelo aluno
sujeito
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DESAFIO: Armar boas situações de aprendizagem para os alunos com possibilidades difíceis mas com dificuldades possíveis.
Dilema: A CORREÇÃO
Os erros devem ser corrigidos no momento certo, que nem sempre é o momento em que foram cometidos. Mudança de fala:
CORREÇÃO
não deve ser um bloqueador da escrita é a intervenção
clássica
tem visão informativa –
realizada durante a situação de
produção
na produção textual: trabalho
a limpo certo / errado
com a caneta vermelha não leva a objetivo
nenhum
perceptiva ao erro construtivo
De “escrever do seu jeito”
para
“escreva do melhor jeito que conseguir”
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1 2 3
Avaliação = Inclusão
Investir em quem não vai tão bem.
Rever o encaminhamento dado pelo professor.
Criar formas de apoio à aprendizagem.
Ter atitudes de respeito e apoio diante das dificuldades dos alunos: tolerância e solidariedade são exercícios.
Implantar o trabalho COLETIVO com outros olhares e novas possibilidades sobre a aprendizagem dos alunos.
Acreditar na superação das dificuldades a partir do planejamento de atividades interventivas eficientes.
Aprimorar os critérios de avaliação: identificar o que beneficiaria o aluno como aluno e como pessoa.
Utilizar mecanismos legais para incluir os alunos no curso da aprendizagem.
AVALIAÇÃO
no início: mapeamento dos conhecimentos
prévios dos alunos
planejamento de situações para
levá-los a avançar
verificação como eles estão
progredindo durante a
aprendizagem (processual e
formativa)
intervenção do professor
aprendizagem do aluno
AVALIAR
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Desenvolvimento profissional permanente
anos 70 – trabalho de formação em serviço – treinamento.
anos 80 – formação ou capacitação em serviço
anos 90 – professor dever ter: prática de reflexão e atualização constante.
A formação inicial pede transformação,assim mesmo não abolirá a necessidade de um trabalho permanente de estudo e reflexão.
Tematizar a prática em grupos de estudos, revisitando nossas concepções e ações é um caminho urgente a ser percorrido.
O REGISTRO exerce assim um papel essencial nesse percurso de aprimoramento das práticas, necessitamos:
PROFESSOR:
organizar as
idéias
buscar articulação entre elas
avançar no conhecimento sobre o próprio
trabalho
Tem um compromisso político com uma parcela da população que, excluída da escola,tem ainda mais reduzidas as condições de ultrapassar a exclusão fora dela também.