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Tema 02: Aparelho Reprodutor Masculino

Prof. Dr. Cleverson Agner Ramos

Universidade Federal do Amazonas – ICB – Dep. Morfologia

Disciplina: Tópicos Especiais em Biotecnologia

FUNÇÕES DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO

PRODUÇÃO, ARMAZANAMENTO E TRANSPORTE DE ESPERMATOZÓIDES

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REPRODUTIVA 1

PRODUÇÃO DO SÊMEN E DEPOSIÇÃO NO TRATO FEMININO

4

HORMONAL 2

TRANSPORTE DE URINA (URETRA) 5

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CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO

TESTÍCULO

GLÂNDULAS EXÓCRINAS E ENDÓCRINAS 1

ESTRUTURA CONTIDA NO SACO ESCROTAL 2

PORÇÃO EXÓCRINA SECRETA ESPERMATOZÓIDES (CÉLULAS DE SERTOLI)

3

PORÇÃO ENDÓCRINA SECRETA TESTOSTERONA (CÉLULAS DE LEYDIG)

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CARACTERÍSTICAS

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TESTÍCULO

BOLSAS ESCROTAIS: Estruturas revestidas por Pele e contém camada de musculo liso

1

TÚNICA ALBUGÍNEA: Capsula de tecido conjuntivo denso + serosa

2

MEDIASTINO TESTICULAR: Septos fibrosos no sentido radial

3

SEPTOS TESTICULARES: Tecido conjuntivo frouxo 4

COMPONENTES

LÓBULOS TESTICULARES: Túbulos contorcidos e retos

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TESTÍCULO

COMPONENTES

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TESTÍCULO

‐ Recobre a camada albugínea;‐ Saco seroso derivado do peritônio;

1 TÚNICA VAGINAL

‐ Túbulos Seminíferos ou contorcidos;‐ Porção Exócrina;‐ Túbulos retorcidos terminando em 

fundo de saco

2 PARÊNQUIMA TESTICULAR

TESTÍCULO

‐ Túnica própria de tecido conjuntivofibroelástico;

‐ Células mióides

(musculatura lisa);

‐ Membrana basal;

‐ Camada interna (Epitélio germinativo ou seminífero);

‐ Células de Sertoli

(nutrição aos espermatozoides);

‐ Células da linhagem espermatogênica.

3 TÚBULOS SEMINÍFEROS

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TESTÍCULO3 TÚBULOS SEMINÍFEROS

TESTÍCULO3 TÚBULOS SEMINÍFEROS

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TESTÍCULO

CÉLULAS DE LEYDIG‐ Porção Endócrina (testosterona);‐ Localização nos septos;‐ Forma poliédrica;‐ Depende de estímulos hormonais 

(LH).

3 TÚBULOS SEMINÍFEROS

CÉLULAS DE SERTOLI‐ Células prismáticas altas;‐ Apresentam numerosas 

invaginações citoplasmáticas;‐ Imersão de gametas em 

desenvolvimento

TESTÍCULO3 TÚBULOS SEMINÍFEROS

‐ Fornecem suporte e controlam a nutrição dos espermatozóides;

CÉLULAS DE SERTOLICÉLULAS DE SERTOLI

‐ Barreira hematotesticular;

‐ Fagocitose dos restos citoplasmáticos das espermátides;

‐ Secreção de fluidos que carreiam os espermatozóides;

FSH (Adenohipófise)

FSH Estimula proteína ABP que se liga a testosterona

Aumento da Concentração no túbulo seminífero

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TESTÍCULO3 TÚBULOS SEMINÍFEROS

CÉLULAS DE SERTOLICÉLULAS DE SERTOLI

TESTÍCULO3 TÚBULOS SEMINÍFEROS

CÉLULAS DE SERTOLICÉLULAS DE SERTOLI

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TESTÍCULO3 TÚBULOS SEMINÍFEROS

ESPERMATOGÊNESE

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ESPERMATOGÊNESE

Espermatogônias (Cel. Germinativa primaria), na periferia dos túbulos seminíferos se dividem por mitose.

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Fase de Multiplicação

Das espermatogônias do tipo B, metade continua a se dividir por mitose e metade passa para a fase de crescimento.

2

Aumento do volume celular, dando origem aos espermatócitos primários.

1

Fase de Crescimento

Nesta fase são armazenadas elevadas quantidades de substância de reserva.

2

ESPERMATOGÊNESE

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ESPERMATOGÊNESE

Cada espermatócito (2N) sofre a divisão I da meiose, dando origem ao espermatócito II (N).

1

Fase de Maturação

Cada espermatócito II sofre a 2ª divisão meiótica, dando origem a 4 espermátides.

2

As 4 espermátides são geneticamente diferentes, pois durante a divisão I da meiose ocorre recombinação genética. 

3

ESPERMATOGÊNESE

As espermátides se deslocam para a região próxima ao lúmem do túbulo seminífero e ocorre a espermiogênese.

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Fase de Diferenciação

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ESPERMATOGÊNESE

TESTÍCULO

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TESTÍCULO

‐ São uma continuidade dos túbulos seminíferos;‐ A interface entre o testículo e o epidídimo

4 Túbulos retos e Rede Testicular

TESTÍCULO

‐ São uma continuidade dos túbulos seminíferos;‐ A interface entre o testículo e o epidídimo

4 Túbulos retos e Rede Testicular

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TESTÍCULO

‐ Ligam a rede testicular ao ducto do epidídimo;‐ Variam de 5 a 20 ductos enovelados e revestidos por epitélio 

prismático intermitentemente ciliado;‐ Presença de células secretoras;‐ Lâmina própria com músculo liso.

5 Ductos Eferentes

TESTÍCULO5 Ductos Eferentes

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EPIDÍDIMO

EPIDÍDIMODuctos Epididimais

‐ Constituído por um túbulo único e enovelado;

‐ Tecido conjuntivo e muscular;

‐ Revestido por epitélio pseudo‐estratificado prismático com estereocílios;

‐ Projeções citoplasmáticas e grânulos de secreção;

‐ Vesículas polimorfas e lissossomais com grânulos pinocíticos(resíduos da espermiogênese);

‐ Neste local os espermatozoides adquirem mobilidade, auxiliados pela musculatura lisa do epidídimo.

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EPIDÍDIMODuctos Epididimais

DUCTO DEFERENTE

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DUCTO DEFERENTE

‐ Túbulo reto de paredes espessas que se dirige à uretra prostática;

Ductos Deferente

‐ É revestido por um epitélio pseudo‐estratificado cilíndrico;

‐ Lâmina própria é de natureza conjuntiva – rica em fibras elásticas;

‐ A camada muscular é bem desenvolvida;

‐ A última camada é constituída por adventícia;

‐ Ao longo do ducto e ligado a ele correm vasos e nervos que entram e saem do testículo.

DUCTO DEFERENTEDuctos Deferente

Musculatura circular

Musculatura longitudinal

Lúmem

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GLÂNDULAS ACESSÓRIAS

Glândulas ampolares 1

Glândulas auxiliares

Glândulas Vesiculares  2

Glândula Prostática  3

Glândulas Bulbouretrais 4

GLÂNDULAS ACESSÓRIAS

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GLÂNDULAS ACESSÓRIASGlândula Ampolar

‐ É dilatação da porção terminal do ducto eferente;

‐ Estruturas tubulares ramificadas com dilatações saculares revestidas por epitélio cilíndrico simples;

‐ Lamina própria submucosa glandular;

‐ Secreção serosa e armazenamento de espermatozoides viáveis.

GLÂNDULAS ACESSÓRIASGlândula Ampolar

‐ É dilatação da porção terminal do ducto eferente;

‐ Estruturas tubulares ramificadas com dilatações saculares revestidas por epitélio cilíndrico simples;

‐ Lamina própria submucosa glandular;

‐ Secreção serosa e armazenamento de espermatozoides viáveis.

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GLÂNDULAS ACESSÓRIASGlândula Seminal

‐ Transporte de espermatozoides e secreção de frutose;

‐ Tubulos de aproximadamente 15 cm, enovelados sobre si;

‐ Mucosa pregueada, epitélio cilíndrico simples ou pseudo‐estratificado;

‐ Lâmina própria submucosa típica;

‐ Camada muscular lisa auxiliar na ejaculação;

‐ Camada adventícia e secreção dependente da testosterona.

GLÂNDULAS ACESSÓRIASGlândula Seminal

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GLÂNDULAS ACESSÓRIASGlândula Seminal

LúmemMusculatura lisa

GLÂNDULAS ACESSÓRIASGlândula Prostática

‐ Conjunto de 30 a 50 glândulas tubuloalveolares ramificadas, cujos ductos desembocam na uretra prostática;

‐ Envolta por uma cápsula fibroelástica rica em músculo liso –septos que penetram na glândula;

‐ É revestida internamente por epitélio cúbico simples ou pseudo‐estratificado cilíndrico;

‐ Glândula serosa (seromucosa) – líquido prostático alcalino

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GLÂNDULAS ACESSÓRIASGlândula Prostática

GLÂNDULAS ACESSÓRIASGlândulas Bulbouretrais

‐ Situada abaixo da próstata;

‐ São glândulas tubuloalveolares com células do tipo mucoso;

‐ Responsável por fluído pré‐ejaculatório, mucoso que limpa e lubrifica uretra e vagina;

‐ Fonte de energia para espermatozóides ejaculados;

‐ Células prismáticas ou piramidais;

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GLÂNDULAS ACESSÓRIAS

Epitélio Glandular

Glândulas Bulbouretrais

GLÂNDULAS ACESSÓRIAS

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PÊNIS

‐ Passagem comum da urina e do ejaculado (sêmem e espermatozoides);

‐ Composto por raiz, corpo e glande;

‐ Formado por 3 massas cilíndricas de tecido erétil + uretra, envoltos por pele;

‐ Dorsal – corpos cavernosos do pênis;

‐ Ventral – corpo cavernoso da uretra;

‐ Os 3 corpos cavernosos são envoltos pela túnica albugínea do pênis;

PÊNIS

‐ Possui inúmeros vasos sanguíneos;

‐ O tecido erétil compreendido pelo corpo cavernoso;

‐ Musculatura lisa retratora (músculo retrator);

‐ Musculatura esquelética responsável pelo reflexo ejaculatório (músculo bulbocavernoso);

‐ Glande revestida pela porção peniana do prepúcio.

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PÊNIS

PÊNIS

Túnica Albugínea

Uretra

Corpo Cavernoso Corpo 

Esponjoso

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LOMBARDI, Leonardo Augusto et al . Morfologia das células intersticiais de ovários policísticos de ratas: um estudo experimental. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro , v. 34, n. 7, July 2012 . Available from<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032012000700006&lng=en&nrm=iso>. accesson 19 Sept. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032012000700006.