Tema 8 RSECE C47e48 Final

Tema 8

Intervenção do PQ ao Nível da Manutenção das Instalações e das

Inspecções a Caldeiras e Sistemas AVAC

Módulo Certificação RSECE

1

Cursos RSECE 47 e 48

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E

Tema 8: Intervenção do PQ ao Nível da Manutenção das Instalações e das Inspecções a Caldeiras e Sistemas AVAC

2

Âmbito de aplicação

Manutenção

• Revisão e síntese dos conceitos

• Plano de Manutenção Preventiva

Inspecções


• Caldeiras

• Sistemas de aquecimento

• Sistemas de ar condicionado

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


3

Âmbito de Aplicação

Edifícios existentes AC > 12kW ou Caldeira > 20kW

EH

PES

GES Pm ≤ 25kW Pm > 25kW

PMP - - X X

TRF - - X X

Inspecções X X X X

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


4

Estratégia

• As operações essenciais às inspecções são incluídas no PMP

• Nos prazos definidos no RSECE, o TRF efectua as inspecções

• Registo das Inspecções

– Na auditoria que ocorra a seguir, se for energética, essas inspecções

são aprovadas pelo PQ RSECE-Energia e registadas no SCE. No caso

da auditoria ser à QAI o Dono do Edifício pode contratar um PQ que

tenha as duas valências. Caso contrário o registo só se efectuará na

auditoria energética

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


5


Manutenção



Inspecções


• Caldeiras



Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


6

Revisão e síntese dos conceitos

• O que diz o Regulamento:

Artº 19 – Condução e manutenção das instalações

Todos os sistemas energéticos dos edifícios, ou fracções autónomas, devem ser mantidos em condições adequadas de operação para garantir o respectivo funcionamento optimizado e permitir alcançar os objectivos pretendidos de conforto ambiental, de QAI e de eficiência energética.

Todas as instalações e equipamentos objecto deste regulamento devem possuir um Plano de Manutenção Preventiva “PMP” cuja elaboração e permanente actualização é da responsabilidade de técnicos com as qualificações e competências do Técnico Responsável pelo Funcionamento.

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


7

Revisão e síntese dos conceitos (II)

• O que diz o Regulamento:

– Todos os equipamentos têm de estar acessíveis para efeitos de

manutenção, assim como as portas de visita para inspecções e limpeza

da rede de condutas

– O Técnico responsável pelo funcionamento deve manter actualizada

a informação técnica dos fabricantes dos equipamentos e rotinas de

manutenção aconselhadas

– A existência do “PMP” comprovado pelo SCE é obrigatória para a

obtenção de licença ou autorização de utilização

– É obrigatória a existência do “Livro de Ocorrências” onde serão

registadas todas as alterações efectuadas nas instalações de

climatização em causa.

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


8


Manutenção



Inspecções


• Caldeiras



Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


9

Plano de Manutenção Preventiva (I)

• De acordo com ponto 3 do Art. 19.º do RSECE, o Plano de Manutenção Preventiva - “PMP” devem constar:

1. Identificação completa do edifício e sua localização

2. Identificação e Contactos do técnico responsável (10 Dias após a

obtenção da Licença de Utilização, no caso de edifícios novos)

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


10

O responsável pelo cumprimento do

PMP • Quem é a entidade responsável pelo cumprimento do Plano de

manutenção preventiva?

Cada Edifício de Serviços ou Fracção Autónoma terá um técnico

responsável pelo funcionamento (Art.º 21, Decreto-Lei 79/2006).

O técnico será responsável por:

• bom funcionamento dos sistemas energéticos de climatização

• sua manutenção

• qualidade do ar interior

• gestão da respectiva informação técnica

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


11

Edifício Instalações de

AVAC

Requisitos

Formação/Experiência

Profissional

Anos de

actividade

PES Pm ≤ 100kW Técnico de Instalação e Manutenção de

Sistemas de Climatização

Nível III – TIM III

3 anos

de experiência na

Condução ou

Manutenção de

Instalações de AVAC

PES

GES

Pm ≤ 100kW

Pm > 100kW

CURSO DE QAI APROVADO PELA

COMISSÃO TRIPARTIDA

Engenheiros e Engenheiros Técnicos com

reconhecimento pela O.E. e ANET, Engºs

Maquinistas da M. Mercante com Carta de

2º Maquinista, outros licenciados aceites

pela Comissão.

Peritos em

RSECE Energia + QAI

têm aprovação automática

3 anos de

experiência na

Condução ou

Manutenção de


Técnico Responsável pelo

Funcionamento (TRF)

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


12

Plano de Manutenção Preventiva

• De acordo com ponto 3 do Art. 19.º do RSECE, o Plano de Manutenção Preventiva - “PMP” devem constar:

3. Identificação e Contactos do Proprietário ou Locatário

4. A descrição e caracterização sumária do edifício e dos respectivos

compartimentos interiores climatizados

– Tipo de actividade

– Número médio de utilizadores fixos e ocasionais

– Área climatizada total

– Potência térmica total

5. Descrição detalhada procedimentos de manutenção preventiva dos

sistemas energéticos e da optimização da QAI

6. Periodicidade das operações de manutenção preventiva e de limpeza

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


13

Consumo de combustível

Determinação do caudal térmico

Determinação do rendimento de combustão, h

Temperaturas da água à entrada e saída da caldeira

Temperatura ambiente do local de instalação da caldeira

Temperatura dos gases de combustão

Percentagem volúmica de CO, CO2, NOx e O2 nos produtos da

combustão

Índice de opacidade dos fumos no caso de combustíveis sólidos ou

líquidos e concentração de partículas sólidas no caso dos

combustíveis sólidos

Periodicidade Caldeiras e Sistemas de Aquecimento

Periodicidade operações manutenção

preventiva e limpeza

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


14

Periodicidade operações manutenção

preventiva e limpeza

Periodicidade Sistemas de Ar Condicionado

Temperatura do fluido exterior à entrada e saída do evaporador

Temperatura do fluido exterior à entrada e saída do condensador

Perda de pressão no evaporador no caso de unidades de produção de

água arrefecida

Perda de pressão no condensador no caso de unidades arrefecidas

por água

Pressões e temperaturas características do circuito frigorífico

Consumos eléctricos instantâneos, desagregados por consumidores

Potência térmica instantânea dos produtores

EER ou COP

Caudais de água no evaporador e no condensador

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


15

Qualidade do Ar Interior

• No “PMP” tem que estar integrado o “PMP” da “QAI”

As rotinas e periodicidades mais comuns poderão ser

encontradas:

– No Manual de Manutenção e Condução de Sistemas de AVAC no

Módulo RSECE

– No Módulo RSECE- QAI

– Nas especificações dos fabricantes dos equipamentos.

– Em literatura da especialidade

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


16


• De acordo com ponto 3 do Art. 19.º do RSECE, o Plano de Manutenção Preventiva - “PMP” devem constar (cont.):

5. Nível de qualificação profissional dos técnicos que as devem

executar;

6. Registo das operações manutenção (c/indicação técnico(s) que

realizaram)

7. Registo dos resultados das análises periódicas QAI (c/indicação

técnico(s) que realizaram)

8. Definição das grandezas a medir para criar histórico da instalação

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


17

Registo da Operações

• No “PMP” tem que estar integrado Registo de operações:

– As análises periódicas de QAI devem ficar registadas, assim como as

não periódicas resultantes, quer de observações pontuais dos serviços

de manutenção, quer de inspecções ou auditorias externas

– Deverá ficar anotado qual o técnico ou técnicos que procederam à sua

execução

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


18

Técnico de Instalação e Manutenção

(TIM III)


Requisitos

Formação/Experiência Profissional Anos de

Actividade

Pm > 100kW

Curso Técnico de Refrigeração e Climatização

do IEFP, Nível III ou outro curso aprovado

pela Comissão Tripartida 5 anos

comprovados

Curso de Especialização de QAI aprovado

pela Comissão Tripartida

Electromecânico de Refrigeração e Climatização

(Prático)

Exame de aferição a definir pela Comissão

Tripartida 7 anos

comprovados

Curso de Especialização de QAI

aprovado pela Comissão Tripartida

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


19

Técnico de Instalação e Manutenção

(TIM II)


Requisitos

Formação/Experiência Profissional Anos de

actividade

Pm ≤ 100kW

Curso Electromecânico de Refrigeração e

Climatização do IEFP, Nível II 2 anos

comprovados Outro curso aprovado pela Comissão

Tripartida

Electromecânico de Refrigeração e

Climatização (Prático)

Exame de aferição

a definir pela Comissão Tripartida

5 anos

comprovados

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


20

Técnicos de QAI (TQAI)

Credenciação

Requisitos

Formação/Experiência

Profissional

Anos de

actividade

QAI

Técnico de

QAI

TQAI

Exame de aferição

a definir pela Comissão

Tripartida

A definir pela

Comissão

Tripartida

Curso Complementar de QAI

aprovado pela Comissão

Tripartida

2 anos

comprovados

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


21


• O Plano de Manutenção Preventiva é condição necessária para a emissão do Certificado

• As operações de manutenção têm que ser EXECUTADAS/SUPERVISIONADAS por TIM’s inseridos em empresas

• Todas as alterações e ocorrências devem ser obrigatoriamente inseridas no projecto e no livro de registo de ocorrências, cujo preenchimento faz parte dos procedimentos de PMP

• Todos os equipamentos das instalações de climatização têm que estar acessíveis para efeitos de manutenção, assim como as portas de visita para inspecção e limpeza da rede de condutas

• Na casa de máquinas deve existir:

• Esquemas com o princípio de funcionamento das instalações

• Cópia do projecto.

• Ensaios

• Documentação técnica, ensaios e catálogos dos equipamentos

• Instruções de funcionamento.

• Informação de condução e planos de contingência

• Livro de ocorrências

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


22


• Para além do conteúdo obrigatório, um “PMP” deverá também registar os seguintes procedimentos, sempre que aplicável:

– Inventário e codificação das instalações.

– Fichas técnicas de equipamentos.

– Fichas de funcionamento dos equipamentos

– “Famílias” de equipamentos

• Para uma correcta “Codificação” das Instalações, deverão ser criadas

“Famílias” de Equipamentos em cada tipo de Instalação

– Programas específicos de manutenção

– Planeamento do serviço

– Pedidos de Trabalho sistematizados

– Aperfeiçoamento do Plano e rotinas

– Registos Tipo (mapas) de Consumos energéticos e de funcionamento

A checklist fornecida no módulo Certificação-QAI

resume os requisitos constantes no artigo 19º

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


23


Manutenção



Inspecções


• Caldeiras



Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


24

Revisão e síntese de conceitos

• Directiva 2002/91/CE

– Artº 1º, 8º, 9º, 10º

• Decreto Lei nº78/2006

– Artº 8º -2-d), 9º-5, 14º-1

• Decreto Lei nº 79/2006

– Artº 20º,36º

• Verificação de outras disposições regulamentares

– Fluidos frigorigéneos (DL 152/2005, Directiva 832, EN 378-1)

– Regulamentação do gás

• Verificação dos dispositivos de segurança

• Verificação da existência de adequada evacuação dos pdc

• Directiva caldeiras 92/42/CEE (DL136/94 de 20 de Maio e

Portaria 337/96 de 6 de Agosto)

Legislação Aplicável

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


25

• Caldeira

– Tipos (CBT, CC)

– Rendimento instantâneo

– Rendimento de combustão

– Rendimento a carga parcial

– Rendimento em caldeiras de condensação

– Frequência de arranques/duração do funcionamento/espera

• Chiller

– Coeficientes de desempenho (COP/EER/SEER)

• Condições reais de funcionamento

– Rendimento sazonal

– SCOP

– SEER

Revisão e síntese de conceitos Funcionamento

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


26


Manutenção



Inspecções


• Caldeiras



Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


27

Artigo 20º

Auditorias a caldeiras e equipamentos de ar condicionado

1. Todas as caldeiras de sistemas de aquecimento com potência superior a

um limiar definido por despacho do director-geral de Geologia e Energia,

em função da fonte de energia que utilizarem, ficam sujeitas a

inspecções periódicas com vista à determinação da sua eficiência e

análise de eventual recomendação de substituição, em caso de viabilidade

económica, mesmo em edifícios não sujeitos a quaisquer outras

exigências do presente Regulamento.

Caldeiras - Requisitos Aplicáveis

Inspecções

As inspecções devem ser requeridas pelo proprietário do edifício

ou fracção autónoma a elas sujeito, ou seu representante, e

realizadas no âmbito do SCE

As Caldeiras dedicadas apenas à produção de AQS não estão abrangidas

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


28

Periodicidade das inspecções às caldeiras

Caldeiras

Potência [kW]

> 20 P ≤ 100 > 100 P ≤ 500 P>500

Combustível líquido ou

sólido 6 2 1

Combustível gasoso - 3 2

Até à publicação do despacho do

Director-Geral de Energia e Geologia

Este requisito aplica-se a todos os edifícios

(mesmo os que não estão sujeitos ao RSECE)

Caldeiras - Requisitos Aplicáveis (II)

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


29

Artigo 20º 2. Os sistemas de aquecimento com caldeiras de potência nominal

superior a 20 kW ficam sujeitos a uma inspecção pontual, a

realizar no prazo de seis meses após o decurso de 15 anos desde

a data da sua entrada em funcionamento, ou no prazo de 3 anos a

contar da data de entrada em vigor do presente Regulamento, para

as instalações que já tenham 15 anos de idade nesta data com

vista à determinação da sua eficiência e análise de eventual

recomendação de substituição, em caso de viabilidade económica,

mesmo em edifícios não sujeitos a quaisquer outras exigências do

presente Regulamento.




Sistemas de aquecimento - Requisitos

Aplicáveis

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


30

Realização das inspecções

Até 6 meses após o decurso

de 15 anos desde a data da

sua entrada em

funcionamento

Inspecção Pontual

Aplica-se a todos os edifícios com sistemas de

aquecimento com qualquer tipo de caldeira em que a

potência nominal seja superior a 20 kW

Sistemas de aquecimento - Requisitos

Aplicáveis

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


31

Artigo 20º 3. Todos os edifícios ou fracções autónomas de edifícios com uma

potência de ar condicionado instalada superior a um limiar fixado

por despacho do director-geral de Geologia e Energia ficam

sujeitas a inspecções periódicas com vista à determinação da

sua eficiência e análise de eventual recomendação de

substituição, em caso de viabilidade económica.




Sistemas de Ar Condicionado -

Requisitos Aplicáveis

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


32

Este requisito aplica a todos os edifícios com

potência térmica de AC > 12kW

Sistemas de Ar Condicionado -

Requisitos Aplicáveis

Equipamentos existentes

no edifício

Potência Térmica [kW]

12 < P ≤ 100 P>100

Equipamentos de ar

condicionado 3 1

Até à publicação do despacho do

Director-Geral de Energia e Geologia, a periodicidade, em

anos, das inspecções é a seguinte:

Periodicidade das inspecções

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


33

Caldeiras – Metodologias

• A inspecção à instalação da caldeira e ao seu desempenho actual deve incluir a verificação:

– do caudal de combustível, do consumo de energia eléctrica, do

rendimento instantâneo de combustão, das perdas de calor pela

envolvente, do rendimento sazonal, da montagem e regulação dos

equipamentos de controlo e do sobredimensionamento da potência da

caldeira.

Identificação da caldeira

Recolha de documentação

Verificação da existência e qualidade do PMP

Inspecção visual

Ensaio de funcionamento

Equipamentos de medição e controlo

Verificação de consumos

Avaliação do desempenho da caldeira

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


34

Sistemas de aquecimento –

Metodologias • Inspecção da instalação de aquecimento:

– Preparação da inspecção

– Identificação do sistema de aquecimento

– Verificação da existência e qualidade do PMP

– Verificação do funcionamento

– Equipamentos de medição e controlo

– Emissores

– Controlo de Emissores

– Distribuição

– Produção

– Dimensionamento do sistema de produção

– Rendimentos dos subsistemas

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


35

Sistemas de Ar Condicionado –

Metodologias • Inspecção dos sistemas de ar condicionado:

– Verificação de documentação

– Identificação dos equipamentos

– Verificação da existência e qualidade do PMP

– Inspecção visual

– Ensaio de funcionamento

– Verificação de consumos

– Avaliação do desempenho dos subsistemas e equipamentos

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


36

EXEMPLO: Caldeiras – Metodologias

Equipamentos Utilização ou

localização

Marca e

modelo

Data instalação/

Vida provável

Duração de

vida residual

Caldeira

Queimador

Circulador

Controle

Tratamento de águas

Outros

Recolha de documentação

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


37


Proprietário, utilizador ou administrador

Local da instalação

Combustível

Tipo de alimentação de combustível (auto/manual)

Serviço da caldeira

Fabricante

Modelo

Número de série

Data de fabrico

Caudal térmico nominal máximo

Potência nominal máxima

Identificação da Caldeira

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


38


Caudal térmico nominal mínimo

Potência nominal mínima

Classificação Bxx, ou Cyy

Standard/BT/Condensação

Solo/Mural

Marcação CE (se aplicável)

Identificação do queimador (se não estiver

integrado)

Fornecimento da potência (Fixo, escalões,

modulante)

Relatório da qualidade do meio de aquecimento

(pH e dureza)

Identificação da Caldeira

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


39


Periodicidade da revisão geral da caldeira

Verificação e limpeza, se necessário, da câmara

de combustão e dos circuitos de fumos da

caldeira

Verificação e limpeza, se necessário, das

condutas de fumos e chaminé

Verificação do estado do material refractário

Verificação da estanquidade do fecho entre o

queimador e a caldeira

Verificação dos automatismos de comando e

controlo

Limpeza, regulação e afinação do queimador

com equipamento calibrado

Verificação da existência e adequabilidade do PMP

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


40


Substituição do injector

Limpeza ou substituição do filtro da bomba de

gasóleo

Limpeza ou substituição do filtro de gasóleo

Medição de consumo de combustível

Determinação do caudal térmico

Determinação do rendimento de combustão, h

Medição de pH e dureza da água

Verificação dos valores de regulação dos

elementos de segurança


Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


41


Medição das temperaturas da água à entrada

e saída da caldeira

Temperatura ambiente do local de instalação

da caldeira

Temperatura dos gases de combustão

Percentagem volúmica de CO,

CO2, NOx e O2 nos produtos da

combustão

Índice de opacidade dos fumos no caso de

combustíveis sólidos ou líquidos e

concentração de partículas sólidas no caso

dos combustíveis sólidos

Depressão na caixa de fumos da caldeira

1. Caldeira em funcionamento contínuo à

carga máxima durante 5 minutos sem

variações do queimador – t~70ºC

2. Introduzir a sonda do analisador de

combustão no orifício da chaminé até

ao ponto central da sua secção

3. Evitar as infiltrações parasitas de ar

pelo orifício de introdução da sonda

4. Registar o resultado após 2 minutos

para estabilização dos valores


Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


42


Esquema de princípio afixado

Etiquetagem dos componentes principais e

tubagens

Coerência do esquema hidráulico

Compatibilidade entre os diferentes materiais

instalados

Isolamento das tubagens e equipamentos

Estratégia de eliminação de ar dos circuitos

hidráulicos

Inspecção Visual

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


43


Verificações preliminares Excelente Bom Médio Medíocre Mau

Caldeira

Queimador

Circulador

Controlador

Vaso de Expansão

Condutas de fumos

Elementos de segurança

Isolamento

Esquema eléctrico

Esquema de controle

Circuitos e equipamentos eléctricos

Inspecção Visual – Estado dos equipamentos

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


44



Válvulas

Válvulas de segurança

Manómetros

Termómetros

Sal no depósito do descalcificador

Sistema de doseamento

Tubos flexíveis de alimentação de

combustível

Temperatura da superfície da

envolvente da caldeira

Válvulas motorizadas 2 e 3 vias

Circuladores

Sujidade nos motores dos

circuladores


Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


45


Deve ser verificado se a caldeira cumpre plenamente as

funções requeridas e para as quais foi seleccionada

Temperaturas da água à entrada e saída na caldeira

Temperaturas da água à entrada e saída no depósito de

desacoplamento no circuito primário

Temperaturas da água à entrada e saída no depósito de

desacoplamento de cada circuito secundário

Intervalo de funcionamento contínuo da caldeira

Intervalo de tempo em espera

Medição do caudal de circuladores

Verificação da cor dos fumos

Ensaio de Funcionamento

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


46


Verificar se estão adequadamente localizados, funcionam bem

e os valores de regulação são os correctos para uma boa

performance energética

Verificação de termostatos de regulação

Verificação dos termostatos de segurança

Localização das sondas

Autoridade das válvulas motorizadas

Verificação do controlador a ponto fixo


Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


47


Os valores dos consumos são obtidos a partir dos registos do

PMP

Contadores de gás

Contadores de gasóleo

Contadores de electricidade

Contadores de energia térmica


Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


48


Metodologias • Verificação de documentação:

– Devem ser recolhidos se disponíveis:

• catálogos;

• instruções de instalação;

• operação e manutenção dos sistemas de ar condicionado;

• relatórios de inspecções anteriores;

• relatórios de manutenção e reparações;

• facturas de energia consumida nos últimos 3 anos;

• dados da aceitação da instalação;

• projecto completo com desenhos e esquemas de princípio de

funcionamento;

• cálculos energéticos;

• certificado energético.

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


49


Metodologias • Verificação de documentação:

– Para verificação do desempenho dos componentes em causa deve ser

recolhida, entre outra, a seguinte informação dos fabricantes, se

aplicável:

• curvas de caudal/perda de carga dos permutadores de calor;

• curvas de caudal/pressão/potência consumida dos pares motores/bombas

de circulação;

• dados dos deslocamentos volumétricos dos compressores;

• curvas de potência frigorífica dos compressores em função de diferentes

condições de trabalho;

• diagramas termodinâmicos e tabelas de propriedades de estado dos fluidos

frigorigéneos;

• curvas de caudal/pressão/potência consumida dos pares

motores/ventiladores;

• Verificação da % mássica de anticongelante nos circuitos hidráulicos.

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


50

Informação necessária Existente

S/N

EXEMPLO: Sistemas de Ar Condicionado

– Metodologias

1 Lista dos aparelhos existentes com localização dos componentes

interiores e exteriores.

2 Descrição do sistema de controlo de zonas.

3 Descrição do método de controlo da temperatura.

4 Descrição do método de controlo dos períodos de funcionamento

e paragem.

5

Plano de manutenção preventiva e registo das operações

realizadas dos sistemas frigoríficos, incluindo limpeza dos

permutadores térmicos interiores e exteriores, teste de detecção

de fugas de fluido frigorigéneo, reparação de componentes ou

reposição da carga de fluido frigorigéneo.

Verificação de documentação

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


51


S/N

6

Plano de manutenção preventiva e registo das operações

realizadas dos sistemas de tratamento de ar, incluindo limpeza e

substituição de filtros e limpeza de baterias de permuta térmica.

7

Registo de calibração e de operações de manutenção levadas a

cabo nos sistemas de controlo e sensores e na gestão técnica

centralizada.

8 Resultados dos ensaios para aceitação da instalação dos

sistemas de insuflação ou extracção de ar importantes.

9

Estimativa da carga de arrefecimento para cada sistema, se

existir. De outro modo uma breve descrição da ocupação dos

espaços arrefecidos e consumo de energia dos equipamentos

normalmente utilizados nesses espaços.



– Metodologias

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


52


S/N


Metodologias (V)

10 Contadores de energia; localização, objectivos, registos e

comparação de valores medidos com as metas estabelecidas:

11 Registo de episódios ou queixas que causaram preocupação em

relação ao conforto dos ocupantes nos espaços interiores.

12

Relato descrevendo as capacidades do sistema de gestão do

edifício, se é utilizado, a parte que está ligada ao controlo dos

sistemas de AC, as temperaturas de regulação, a frequência de

manutenção e a data da última inspecção e manutenção.

13

Relato descrevendo os parâmetros de monitorização e uma

descrição crítica do rendimento de operação dos equipamentos,

se existe um controlo, local ou remoto, para observar o

desempenho de equipamentos tais como chillers, unidades de

precisão, ou outros equipamentos.


Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


53

Limpeza dos evaporadores

Limpeza dos condensadores

Drenagem e limpeza dos circuitos de torres e arrefecimento e

condensadores evaporativos

Verificação da estanquidade e níveis de fluido frigorigéneo e óleo dos

sistemas frigoríficos

Medição de consumos eléctricos instantâneos, desagregado por

consumidores

Revisão do vaso de expansão

Revisão dos sistemas de tratamento de águas



– Metodologias

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


54

Verificação dos níveis de água nos circuitos

Verificação de estanquidade nos circuitos de tubagens

Verificação de estanquidade de válvulas de corte

Verificação dos valores de regulação dos elementos de segurança

Revisão e limpeza de filtros de água

Revisão e limpeza de filtros de ar

Revisão de baterias de permuta térmica

Revisão de sistemas de humidificação e arrefecimento evaporativo



– Metodologias

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


55

Revisão e limpeza de sistemas de recuperação de calor

Revisão de unidades terminais de distribuição de ar

Revisão de unidades terminais água/ar

Revisão e limpeza de UTAs, UTVs, UVIs e UVEs

Revisão de equipamentos autónomos

Revisão de ventiladores e bombas com medição da potência absorvida e

diferença de pressões

Revisão do estado do isolamento térmico

Revisão do sistema de controlo automático



– Metodologias

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


56

Temperatura do fluido exterior à entrada e saída do evaporador

Temperatura do fluido exterior à entrada e saída do condensador

Perda de pressão no evaporador no caso de unidades de produção de água

arrefecida

Perda de pressão no condensador no caso de unidades arrefecidas por água

Medição de pressões e temperaturas características do circuito frigorífico

Medição de consumos eléctricos instantâneos, desagregado por

consumidores

Potência térmica instantânea

EER ou COP

Caudal de água no evaporador e no condensador



– Metodologias

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


57

Esquema de princípio afixado

Etiquetagem dos componentes principais e

tubagens

Coerência do esquema hidráulico

Compatibilidade entre os diferentes

materiais instalados

Isolamento das tubagens e equipamentos

Estratégia de eliminação de ar

Inspecção Visual


– Metodologias

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


58


Unidade de produção térmica

Unidade de tratamento de ar

Unidade de tratamento de ar novo

Circuladores

Controlador

Vaso de Expansão

Condutas

Elementos de segurança

Isolamento

Esquema eléctrico

Esquema de controle

Parte eléctrica



– Metodologias

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


59


Válvulas com fugas

Válvulas de segurança babadas

Manómetros deteriorados

Termómetros deteriorados

Estado do Sal no depósito do

descalcificador

Sistema de doseamento

Tubagens

Válvulas motorizadas 2 e 3 vias

Ruído dos circuladores

Poeira e sujidade nos motores dos

circuladores



– Metodologias

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


60

Deve ser verificado se o sistema cumpre plenamente as

funções requeridas e para as quais foi construído

Temperaturas de entrada e saída nos produtores térmicos

Temperaturas de entrada e saída no sistema de

desacoplamento no circuito primário

Temperaturas de entrada e saída no sistema de

desacoplamento de cada circuito secundário

Medição da altura manométrica nos circuladores

Medição da temperatura ambiente (ts e th)

Medição da temperatura à saída do condensador a ar

Medição da velocidade à entrada do condensador

Medição da área de aspiração de ar do condensador

Ensaio de Funcionamento


– Metodologias

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


61

Verificar se estão adequadamente localizados, funcionam bem

e os valores de regulação são os correctos para uma boa

performance energética

Verificação de termostatos de regulação

Verificação dos termostatos, pressostatos e fluxostatos

Localização das sondas

Autoridade das válvulas motorizadas

Verificação de controladores de válvulas

Verificação do programador horário



– Metodologias

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


62

Os valores dos consumos são obtidos a partir dos registos do

PMP

Contadores de electricidade

Contadores de energia térmica

No caso de não existirem quaisquer contadores o perito deve

aconselhar o responsável pelo edifício a instalá-los, pelo

menos para medição do consumo de energia dos

equipamentos mais significativos e efectuar o registo

periódico das suas leituras



– Metodologias

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


63

Relatório

• O relatório deve ser entregue ao dono da instalação

• O relatório deve:

• propor melhorias ou modificações da instalação para melhorar a

sua eficiência energética,

• indicar opções disponíveis e sugestões para a utilização eficaz de

fontes renováveis de energias, e

• evidenciar que a manutenção periódica efectuada por pessoal

qualificado é essencial para manter o bom desempenho dos

equipamentos

As medidas de melhoria a propor devem ser justificadas com base na

sua rentabilidade energética, meio ambiental e económica.

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


64 64

Relatório

• O relatório deve incluir pelo menos:

Identificação do edifício/proprietário/perito/data da

inspecção;

Caracterização do sistema/equipamento

Resultados da inspecção/registo de medições e

cálculos efectuados/falhas e erros/adequabilidade da

O&M

Adequabilidade da dimensão do

sistema/equipamento relativamente à carga térmica

e da eficácia do sistema de controlo, bem como dos

set points encontrados

Recomendações

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


65

Recomendações

• As recomendações devem: – ser baseadas:

• nos resultados da inspecção;

• projecto original, se disponível;

– modificações na utilização, estrutura e/ou características do edifício e sistema de

aquecimento/sistema de climatização;

– redução da carga térmica (ganhos solares, cargas internas);

• na disponibilidade de melhores componentes e equipamentos, incluindo controlo;

• aumento do rendimento do sistema:

• com introdução de “free cooling”;

• com aperfeiçoamento do controlo de cada espaço;

• evitando aquecimento /arrefecimento com temperaturas interiores

superiores/inferiores a 20/25ºC;

• parando o arrefecimento e ventiloconvectores nos períodos de desocupação;

• na comparação entre os valores actuais e os valores de referência;

– ter em conta a eficiência e a praticabilidade das acções recomendadas;

– incluir substituições e outras acções de renovação devidas a envelhecimento ou a eminente

deterioração;

– ter em conta a interacção entre as acções recomendadas;

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


66

Recomendações - Exemplos

Produção Térmica

Substituição da caldeira actual por uma caldeira + eficiente de

condensação ou de BT;

Instalação de queimadores modulantes;

Melhoramento do isolamento da caldeira;

Evitar as incrustações de calcário nos permutadores instalando e

mantendo um descalcificador adequado;

Manter a casa da central térmica limpa.

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


67


Distribuição

Implementar o isolamento do corpo das válvulas e circuladores;

Verificar se os propulsores de fluidos não estão sobredimensionados.

Em caso afirmativo devem ser substituídos por modelos adequados;

Verificar o rendimento dos motores dos circuladores é elevado, senão

substitui-los por motores da classe eff1 ou eff2;

Utilizar estratégias adequadas (vários propulsores, velocidade variável)

onde é esperado caudal variável;

Melhorar o isolamento das condutas e tubagens de distribuição,

eliminando falhas e reduzindo pontes térmicas;

Melhorar o balanceamento da rede de distribuição.

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


68


Emissão

Instalação de válvulas termostáticas nos radiadores;

Instalação de válvulas de 2 vias modulantes;

Instalação de válvulas limitadoras de caudal;

Melhoramento do sistema de difusão

Redução do intervalo de mudança de filtros

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


69


Controlo Instalação de controlador que regule a temperatura de ida para o

aquecimento/arrefecimento em função da temperatura exterior;

Quando existe mais que uma unidade de produção térmica, deve

garantir-se que apenas as necessárias estão em operação como é

requerido pela carga variável e se o controlo em cascata dá prioridade

aos equipamentos mais eficientes;

Paragem dos circuladores e das unidades de produção se não há

demanda térmica garantindo que o controlo dos produtores de energia

térmica em cascata desliga também o circuito hidráulico;

Implementar a utilização de temperaturas menos exigentes para o

período nocturno e/ou de desocupação;

Desligar os equipamentos (unidades terminais) em espaços que não

necessitam de estar climatizados.

Fo

rma

çã

o d

e P

erito

s Q

ua

lific

ados d

o S

CE

– M

ód

ulo

Ce

rtific

ação

RS

EC

E


70

Inspecções - Certificado

Documents

Tema 8 RSECE C47e48 Final