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Temas:
1. Apresentação
2. Discussão geral da disciplina Tópicos Especiais de Macro
3. O Plano de Ensino da Disciplina
4. Abordagem sobre a Bibliografia
5. Apresentação do Critério de Avaliação
6. Outros temas
7. Atividade
Aula 1
EMENTA
Conceituação dos principais agregados macroeconômicos
Modelo IS-LM Geral e Oferta Agregada
Ciclos Econômicos
Modelos de Longo Prazo
Escolha Intertemporal
Expectativas Racionais e Noções de Modelos Dinâmicos
Dinâmica do Mercado e Principais Agentes
OBJETIVO
Compreender e, principalmente analisar, o funcionamento global da economia e possibilitar
ao aluno obter o conhecimento necessário para o entendimento da dinâmica
macroeconômica.
OBJETIVO
Mês Aula Dia Conteúdo
ago 1 7 Apresentação e Discussão do Programa
1 7 Discussão Geral sobre os Agregados Macroeconômicos
2 14 Curva IS-LM-BP - Leitura Apostila Modelo Básico de Análise Conjuntural
2 14 Curva IS-LM-BP e Exercícios - Leitura Interação de Política Fiscal e Monetária
3 21 Ciclos Econômicos: Novas Teorias Clássicas e o Ciclo Real de Negócios , Novos Keynesianos (Cap. 8)
3 21 Ciclos Econômicos: A Interpretação do Desemprego (Cap. 8) e Exercícios
4 28 Academia
4 28 Apresentação Oral - Tema: Crise Financeira Global (EUA - China)
set 5 4 Academia
5 4 Consumo: Irving Fisher, Modigliani, Robert Hall e David Labson
6 11 Consumo: Irving Fisher, Modigliani, Robert Hall e David Labson
6 11 Prova P1 (lançamento até 13/10) - sugestão
7 18 Prova P1 (lançamento até 13/10) - sugestão
7 18 Investimentos: Introdução e Conceitos Básicos, Decisão de Investir e Q de Tobin (Vasconcelos - Cap. 10)
8 25 O Governo: Conceitos de Déficit e Dívida Pública (Vasconcelos - Cap. 11)
8 25 Apresentação Oral - Tema: Crise Financeira Global (Grécia e Espanha )
out 9 2 Jogo Brincando de Ministro e Academia
9 2 Discussão Texto: Crise Financeira Americana: Discussões Sociológicas e suas Interpretações
10 9 Discussão Texto: O Caso China
10 9 Atividade aplicada
11 16 O Governo: Imposto e Inflação como Fonte de Receita (Vasconcelos - Cap. 11)
11 16 Dívida do Governo: problemas de medição
12 23 Crescimento a Longo Prazo - Harrod Domar (Vasconcelos - Cap. 12)
12 23 Crescimento a Longo Prazo - Solow (Vasconcelos - Cap. 12)
13 30 Apresentação Oral - Economia Brasileira: crise, conquistas e desafios
13 30 Políticas de Estabilização: Defasagens (Mankiw - Cap. 14)
Cronograma TEORIA E POLÍTICA MACROECONÔMICA
Prof. Volney Gouveia
OBJETIVO
Mês Aula Dia Conteúdo
nov 14 6 Política Econômica (Mankiw - Cap. 14)
14 6 Políticas de Estabilização, Defasagens, a Crítica de Lucas e Inconsistência Temporal (Mankiw - Cap. 14)
15 13 Considerações Sobre Inflação e Curva de Phillips.
15 13 Questões e Lições mais importantes da macroeconomia (Mankiw - Cap. 15 - Epílogo)
16 20 Feriado
16 20 Feriado
17 27 Prova P2 (lançamento até dia 9) - sugestão
17 27 Prova P2 (lançamento até dia 9) - sugestão
dez 18 4 Vista de Prova
18 4 Vista de Prova
19 11 Prova Substitutiva (lançamento até dia 12) - sugestão
19 11 Prova Substitutiva (lançamento até dia 12) - sugestão
Bibliografia Básica:
VASCONCELOS, M. A. S. e LOPES. L. M. (org) Manual de Macroeconomia, 3ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2008
MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2010
SANDRONI, P. Novíssimo dicionário de economia. 10ª ed. São Paulo: Ed. Best Seller, 2002Correção e Vista de Prova
Bibliografia Complementar:
BLANCHARD, O. Macroeconomia, São Paulo, Prentice Hall, 2006
LEITE, J. A. A. Macroeconomia – teoria modelos e instrumentos de política econômica. 2ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2000
SACHS, Jeffrey D. e LARRAIN B., FELIPE. Macroeconomia (em uma economia global). São Paulo: Makron Books, 2000
PARKIN, Michael. Macroeconomia. 5 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003
BYRNS, R. T. e STONE, G. W. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 1995
SIMONSEN, M. Henrique e CYSNE, R. P. Macroeconomia. 2 ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Ed. Atlas/FGV, 1995
Cronograma TEORIA E POLÍTICA MACROECONÔMICA
Prof. Volney Gouveia
ORIENTACOES
Contatos Prof. Volney Gouveia
https://volneygouveia.wordpress.com/
WhatsApp : 99283-9954
Blog: http://vagouveia.zip.net
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Facebook/VolneyGouveia
Youtube/VolneyGouveia
http://lattes.cnpq.br/2283556163965342
MERCADO DE TRABALHO
Algumas perguntas:
Quem aqui se sente economista?
O que é ser economista?
Você acha que o trabalho que desenvolve relaciona-se
com o que você estuda em economia?
Gestão de Frota na Aviação Perguntas intrigantes sobre economia!
A Petrobras ainda vai mal?
Os índices de inflação eram bons há 20 anos? Por que aqui as agências de rating ainda são levadas a sério?
O que vale mais: o dinheiro ou o trabalho?
O que de fato gera riqueza?
O que explica alguns países serem ricos e outros pobres?
Se você fosse Ministro da Economia, o que faria?
Como resolver o dilema da gasolina e carro caros?
Já pensou sobre o mundo sem Smartphone e WiFi?
Porque nos preocupamos com o meio ambiente?
Porque nossos projetos de vida levam ao fim do meio ambiente?
O que sei sobre o governo do qual sou contra?
Devemos fazer mais perguntas ou dar mais respostas?
E por que, continuamente, temos mais respostas que perguntas?
Por que a inteligência das tecnologias atuais não melhoram a saúde?
Por que ainda temos milhões de semianalfabetos se estamos todos conectados?
Eu sei o que é PEC do Gasto?
Que tipo de sociedade é ideal?
O que vale mais em economia?
Por que estudar economia?
SEMINÁRIOS
Tema:
1) A crise financeira global: impactos e desafios de países selecionados (Sem)
2) Crise Financeira Americana: Discussões Sociológicas e suas Interpretações (Texto)
3) Economia brasileira: conjuntura, avanços e desafios (Sem)
4) O Caso China
BIBLIOGRAFIA
Avaliações:
Provas Regimentais
Trabalhos em Grupo
Aproveitamento: Atividades / Exposições Orais / Testes
Nota P1 : Prova (peso 10)
Nota P2 : Prova (peso 07) + Atividades (peso 03)
Nota P3: Prova (peso 10)
Média Final: (Aproveitamento + P2) / 2
Bibliografia Básica:
VASCONCELOS, M. A. S. e LOPES. L. M. (org) Manual de Macroeconomia, 3ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2008
MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2010
SANDRONI, P. Novíssimo dicionário de economia. 10ª ed. São Paulo: Ed. Best Seller, 2002
Bibliografia Complementar:
BLANCHARD, O. Macroeconomia, São Paulo, Prentice Hall, 2006
LEITE, J. A. A. Macroeconomia – teoria modelos e instrumentos de política econômica. 2ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2000
SACHS, Jeffrey D. e LARRAIN B., FELIPE. Macroeconomia (em uma economia global). São Paulo: Makron Books, 2000
PARKIN, Michael. Macroeconomia. 5 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003
BYRNS, R. T. e STONE, G. W. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 1995
SIMONSEN, M. Henrique e CYSNE, R. P. Macroeconomia. 2 ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Ed. Atlas/FGV, 1995
Orientações Gerais
a. Atentar para o cronograma de provas
b. Coordenar as datas de realização dos trabalhos (representante sala)
c. Exposição Oral
d. Horários (entrada e saída)
e. Pacto da Produtividade
Para a próxima Aula:
Leitura e resumo da Apostila sobre Composição do PIB e IS-LM
Assim como há pessoas pobres e pessoas ricas, também existem países pobres e países
ricos;
O Japão tem um território muito pequeno, mas é uma imensa ''fábrica flutuante”;
A Suíça não tem cacau, mas tem o melhor chocolate do mundo;
Austrália e Nova Zelândia, que há pouco eram quase desconhecidos, hoje são
desenvolvidos e fortes;
O Brasil, um país mais “velho” que os EUA, está em desenvolvimento.
O que faz a diferença então?
A A T I T U D E das pessoas faz a diferença...
Vamos refletir um pouco?
Boa parte da população cumpre naturalmente as seguintes regras:
1. A moral como princípio básico;
2. A ordem e a limpeza;
3. A integridade;
4. A pontualidade;
5. A responsabilidade;
6. O desejo de superação;
7. O respeito às leis e aos regulamentos;
8. O respeito pelo direito dos demais;
9. O amor ao trabalho;
10. Esforço pela economia e investimento.
Valores que regem a sociedade do
Quebec
Primazia do direito
Independência poderes político e religioso
Homens e mulheres iguais perante a lei
Exercício do direito para promover o bem
coletivo
Vamos fazer previsão ?
PIB?
Taxa de desemprego?
Taxa Selic
Taxa de Câmbio?
Qual será a taxa de inflação?
Discussão Geral sobre os Agregados Macroeconômicos
A Composição do Produto Interno Bruto (e por quê Interno e não Nacional?)
O Modelo Simples de Funcionamento da Economia (IS-LM-BP)
O Balanço de Pagamentos e os Regimes de Taxa de Câmbio
As interpretações Clássica e Keynesiana sobre o Pleno Emprego
Oferta Agregada (Interpretação de Lucas, Keynes e a Curva de Phillips)
Multiplicador Keynesiano
Vamos relembrar o Multiplicador Keynesiano?
Multiplicador do Gasto do Governo
1 2 3 4 5
Gasto Governo ($ mi) 100 100 130 100 100
Propensão Marginal a Consumir 0,00 1,00 0,80 0,50 0,00
Propensão Marginal a Poupar 1,00 0,00 0,20 0,50 1,00
Produção de Estradas / Hospitais / Escolas 100 100 100 100 100
Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) 100 100 100 100 100
Trabalhadores e Capitalistas
Propenção a Consumir (alimentação/vestuário ) 0 100 80 50 0
Propenção a Poupar 100 0 20 50 100
Produção de Alimento/Vestuário 0 100 80 50 0
Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) 0 100 80 50 0
Trabalhadores e Capitalistas
Propenção a Consumir (lazer ) 0 100 64 25 0
Propenção a Poupar 0 0 16 25 0
Produção de Lazer 0 100 64 25 0
Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) 0 100 64 25 0
Trabalhadores e Capitalistas
Propenção a Consumir (moradia ) 0 100 51 13 0
Propenção a Poupar 0 0 13 13 0
Produção de Moradia 0 100 51 13 0
Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) 0 100 51 13 0
Produto Agregado 100 400 295 188 100
Consumo Agregado 0 400 325 188 100
Poupança Agregada 100 0 49 88 100
Multiplicador do Gasto Governo 1 4 2,3 2 1
Cenários
Ciclos Econômicos
• Estudo das Flutuações Econômicas: flutuações decorrem de alterações no gasto
• Renda determinada por fatores reais (clássicos)
• Renda determinada pela demanda e pela eficiência marginal do capital
(keynesiana)
• O que determina o comportamento cíclico da economia são as variações de
estoque
• Modificações nos gastos autônomos alteram a renda (multiplicador), levando-se em
conta um efeito constante do multiplicador sobre a renda
• Variações da Demanda geram variações da produção e dos estoques, afetando as
decisões de produção das empresas (variações dos estoques indicam
comportamento da demanda agregada)
• Assim, a produção dá-se para atender ao consumo, ao investimento e às variações
de estoques ( Y = C + I + Var. estoques)
Ciclos Econômicos
Novas Teorias Clássicas e Ciclo Real de Negócios
Questões para reflexão!
1) Qual a principal interpretação clássica sobre os ciclos reais?
2) De que forma os choques tecnológicos podem atuar positiva e negativamente
sobre o produto agregado?
3) De que forma a rigidez do mercado de trabalho interfere na dinâmica do ciclo do
produto?
Ciclos Econômicos
Novas Teorias Clássicas e Ciclo Real de Negócios
•Variações previstas na oferta de moeda não afetam a produção; apenas as
mudanças imprevistas o fariam. Nesta interpretação, a principal fonte de instabilidade
econômica são os choques de política econômica, ou seja, o governo mais
instabiliza do que estabiliza a economia. (mais detalhes, pág. 324/325/326)
Ciclos reais de Negócios
•O choques tecnológicos são os principais distúrbios a que estão sujeitas as
economias. Ampliam a produtividade do trabalho e levam ao aumento da demanda
por fator humano. Isso provoca aumento do salário real, induzindo os trabalhadores a
oferecerem mais trabalho e aumentando a quantidade ofertada.
Ciclos Econômicos
Novas Teorias Clássicas e Ciclo Real de Negócios
•Variações previstas na oferta de moeda não afetam a produção; apenas as
mudanças imprevistas o fariam. Nesta interpretação, a principal fonte de instabilidade
econômica são os choques de política econômica, ou seja, o governo mais
instabiliza do que estabiliza a economia. (mais detalhes, pág. 324/325/326)
Ciclos reais de Negócios
•O choques tecnológicos são os principais distúrbios a que estão sujeitas as
economias. Ampliam a produtividade do trabalho e levam ao aumento da demanda
por fator humano. Isso provoca aumento do salário real, induzindo os trabalhadores a
oferecerem mais trabalho e aumentando a quantidade ofertada.
Ciclos Econômicos
Ciclos reais de Negócios
•O choque tecnológico, ao elevar a produtividade marginal do capital, aumenta o
investimento, ampliando o estoque de capital da economia. Com a alteração na
dotação de fatores da economia, desloca-se a tendência de oscilação do produto. Isso
explica a persistência de níveis mais elevados de produção ao longo do tempo.
•No caso das recessões, dado que a economia opera no Pleno Emprego, os
chamados choques tecnológicos negativos (p.e. legislação ambiental, problemas
climáticos, etc) impactam na diminuição do produto.
Ciclos Econômicos
Os Novos Keynesianos e a Rigidez de Preços
Alguns fatores que explicam os ciclos econômicos:
• Contratos de trabalho: os salários não convergem rapidamente para equilibrar
o mercado de trabalho. Isso torna a oferta agregada positivamente inclinada.
• Sindicatos: lobby dos sindicatos para manter o salário real de seus
sindicalizados, ainda que os trabalhadores (geralmente não representados por
estes Sindicatos) aceitem salários menores.
• Contratos Implícitos: como os trabalhadores são avessos a riscos, as
empresas funcionam como seguradoras que cobrem os riscos das flutuações do
salário real.
• Salário Eficiência: rigidez salarial decorrente do custo da empresa em avaliar o
esforço e a produtividade dos trabalhadores isoladamente. Pagando-se mais ao
funcionário, maior será seu risco caso seja mandado embora (custo de
oportunidade).
Conjuntura: evolução do PIB brasileiro em %
1,02
1,06 1,06 1,06
1,11 1,12
1,15 1,16
1,23
1,27
1,32
1,40
1,47 1,47
1,58
1,62 1,64
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
1,60
1,70
19
96
19
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
Evolução PIB (base 100-1995)
2,20%
3,40%
0,00%0,30%
4,30%
1,30%
2,70%
1,10%
5,70%
3,20%
4,00%
6,10%
5,20%
-0,30%
7,50%
2,70%
0,90%
-2,00%
-1,00%
0,00%
1,00%
2,00%
3,00%
4,00%
5,00%
6,00%
7,00%
8,00%
19
96
19
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
Taxa Crescimento Real do PIB
Ciclos Econômicos
1. Considerando a nova teoria clássica, indique se as proposições abaixo são
falsas ou verdadeiras:
• Flutuações no nível de produto só podem ser causadas por mudanças
nas curvas de oferta e demanda de trabalho.
• O modelo dos novos clássicos difere do modelos dos clássicos por não
admitir perfeita flexibilidade de preços e salários
• A única forma de o BC alterar o nível e emprego é através de uma
política monetária não antecipada
• Os salários reais são rígidos tanto na recessão quanto na expansão da
economia
(V)
(F)
(V)
(F)
Ciclos Econômicos
2. Tendo em vista o modelo dos novos clássicos e dos novos keynesianos,
indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras:
• Um choque positivo e não antecipado da demanda gera, no modelo dos
novos clássicos, expansão da renda real, inflação e queda do salário
real.
• Um choque positivo e antecipado de demanda, de acordo com os novos
clássicos, gera apenas inflação, sem qualquer efeito real
• Um choque de demanda positivo produz, no modelo dos novos
keynesianos, inflação e aumento da renda, mas os salários reais são
relativamente rígidos.
• Para os novos keynesianos, os ciclos econômicos são provocados por
choques tecnológicos.
(V)
(F)
(V)
(F)
Ciclos Econômicos
3. Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras:
• Políticas acomodativas em resposta a choque positivo de preços são
recomendadas se a estabilidade do produto tiver prioridade sobre a
estabilidade dos preços.
• Para os monetaristas, uma das dificuldades da utilização da política
monetária para estabilização do produto, no curso prazo, decorre da
existência de defasagens de extensão desconhecida, que afetam a
correlação entre variações na oferta e na demanda agregada.
• Se os preços e os salários são flexíveis, um aumento dos salários reais
levara a uma redução das horas trabalhadas, desde que os efeitos
renda e substituição sejam positivos.
• Estagflação é definida como uma situação que combina expectativas
inflacionárias positivas e desemprego excedendo sua taxa natural.
(F)
(V)
(V)
(V)
Ciclos Econômicos
4. Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras:
• No modelo de curva de Phillips expandida pelas expectativas, políticas
monetárias expansionistas podem reduzir a taxa de desemprego
natural.
• A hipótese de expectativas racionais implica que os agentes utilizam de
forma eficiente toda informação de que dispõem e que sempre
antecipam corretamente o valor das variáveis de seu interesse.
• De acordo com a nova teoria clássica, o trade off de curto prazo entre
inflação e desemprego é atribuído a imperfeições de informação,
especificamente aquelas relativas ao nível de preços.
(F)
(V)
(V)
Ciclos Econômicos
• O investimento depende das expectativas (o chamado instinto animal dos
empresários)
• Supondo que os empresários esperam que o consumo seja igual ao do período
anterior, assim: C = c.Y (onde c é a propensão marginal a consumir)
• A variação de estoques (v.e.) em certo período (t-1) pode ser dada pela equação:
• Havendo uma variação inesperada no nível de renda e no consumo, as empresas
que desejam manter certo nível de estoques irão produzir tanto para atender a
demanda como para repor estoques. Assim:
v.e. = c.Y(-1) - C.Y(-2)
Y = C + I + v.e.
Y = c.Y(-1) + I + (c.Y(-1) - C.Y(-2)
Y = 2c.Y(-1) - C.Y(-2) + I
Ciclos Econômicos
• Também podemos exemplificar assim:
novo antigo
Período (T-1) Período (T-2)
Y(T-1) = 1000 Y(T-2) = 1000
c = 0,80 c = 0,80
I = 100 I = 100
Y(T-1) = 0,8 (1000) + 100 Y(T-2) = 0,8 (1000) + 100
Y(T-1) = 800 + 100 = 900 Y(T-2) = 800 + 100 = 900
Y = 2 . 900 - 900 + 100
Y = 1800 - 900 + 100 = 1.000
Ciclos Econômicos
• Vamos supor agora que haja alteração da demanda [ Y(T-1) - Y(T-2) ]
novo antigo
Período (T-1) Período (T-2)
Y(T-1) = 1000 Y(T-2) = 1000
c = 0,70 c = 0,80 v.e. -100 c.Y(-1) - C.Y(-2)
I = 100 I = 100
Y(T-1) = 0,7 (1000) + 100 Y(T-2) = 0,8 (1000) + 100
Y(T-1) = 700 + 100 = 800 Y(T-2) = 800 + 100 = 900 Y -100 Y(T-1) - Y(T-2)
Y = 2 . 800 - 900 + 100
Y = 1600 - 900 + 100 = 800
ciclo
• E se considerarmos que a demanda se retraia por meio da redução da propensão
a consumir de 0,70 para 0,65? Qual será a variação da renda e dos estoques?
Ciclos Econômicos
• Uma outra explicação para o comportamento cíclico da economia refere-se ao
multiplicador-acelerador. Nesse modelo, o investimento é determinado de acordo
com a variação da produção ocorrida no período anterior. Nesta abordagem, o
investimento é dado da seguinte maneira:
• O investimento, além da variável autônoma, apresenta outro componente que
decorre do comportamento da renda no período anterior (d). Se o consumo é
função da renda defasada, temos:
I = Io + d (YT-1 - YT-2)
Y = c.Y(T-1) + Io + d [Y(T-1) - Y(T-2)]
Vamos relembrar o Multiplicador Keynesiano?
Multiplicador do Gasto do Governo
1 2 3 4 5
Gasto Governo ($ mi) 100 100 130 100 100
Propensão Marginal a Consumir 0,00 1,00 0,80 0,50 0,00
Propensão Marginal a Poupar 1,00 0,00 0,20 0,50 1,00
Produção de Estradas / Hospitais / Escolas 100 100 100 100 100
Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) 100 100 100 100 100
Trabalhadores e Capitalistas
Propenção a Consumir (alimentação/vestuário ) 0 100 80 50 0
Propenção a Poupar 100 0 20 50 100
Produção de Alimento/Vestuário 0 100 80 50 0
Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) 0 100 80 50 0
Trabalhadores e Capitalistas
Propenção a Consumir (lazer ) 0 100 64 25 0
Propenção a Poupar 0 0 16 25 0
Produção de Lazer 0 100 64 25 0
Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) 0 100 64 25 0
Trabalhadores e Capitalistas
Propenção a Consumir (moradia ) 0 100 51 13 0
Propenção a Poupar 0 0 13 13 0
Produção de Moradia 0 100 51 13 0
Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) 0 100 51 13 0
Produto Agregado 100 400 295 188 100
Consumo Agregado 0 400 325 188 100
Poupança Agregada 100 0 49 88 100
Multiplicador do Gasto Governo 1 4 2,3 2 1
Cenários
Parametros Academia
relação juros/demanda moeda 0,0055-
relação juros/investimento 0,0045-
Efeito Tributo/PIB 0,5000-
Efeito Investimento Gov./PIB 0,1000
Efeito Prog.Sociais/PIB 0,0500
Efeito Previencia/PIB 0,4000
relação PIB/Exportação 0,5000
relação PIB/Importação 0,6000
relação PIB Mundo/Exportação 1,0000
relação Exportação/Taxa Cambio Real 0,4000
relação Importação/Taxa Cambio Real 0,3000
CONSUMO
O Consumo intertemporal
Importância: identificar a dinâmica do consumo e seu efeito sobre a Renda Agregada
1. Simon Kuznets e o Enigma do Consumo: quando ocorre aumento da renda no longo prazo,
a fração destinada ao consumo aumenta ou se mantém constante?
2. Franco Modigliane: transferência de renda do presente para o futuro C = (W + R.Y) / T
3. Friedman e a Renda Permanente: as famílias com renda permanente alta têm
proporcionalmente um consumo maior. Porém, famílias com renda transitória maior não têm
consumo maior.
4. Robert Hall e a Hipótese do Passeio Aleatório: mudanças de P.E. inesperadas influenciam
o consumo. Ex. Governo anuncia novo imposto a vigorar no ano seguinte
5. David Laibson e a Pressão por Gratificação Imediata: indicações para que a política fiscal
estimule a poupança
6. Supondo que um consumidor espere viver por mais 40 anos e que pretenda trabalhar por mais
25 anos apenas, qual será o consumo anual esperado desse consumidor após os anos
trabalhados, sabendo-se que sua renda anual é de $ 50 mil e sua riqueza é de $ 100 mil ?
Fundamente sua resposta.
CONSUMO
Irving Fisher e a Escolha Temporal
O modelo de Fisher ressalta as restrições que os consumidores enfrentam, suas preferências e
como elas (restrições e preferências) determinam suas escolhas de consumo e poupança.
Restrição Orçamentária Intertemporal: desejos ilimitados de consumo são limitados pela restrição
de renda. Tomemos um consumidor no período 1 (C1 e Y1) e período 2 (C2 e Y2)
Período 1 : S = Y1 – C1 Período 2 : C2 (1 + r).S + Y2 (r = taxa de juros)
Para obter a restrição orçamentária: C2 = (1 + r) . (Y1 – C1) + Y2
Essa é a forma de expressar a restrição orçamentária
intertemporal do consumidor. Se a taxa de juros é zero, a
restrição orçamentária mostra que o consumo total nos dois
períodos é igual à renda total nos dois períodos.
Como a taxa de juros tende a ser maior que zero, tanto o
consumo futuro como a renda futura são descontados pelo fator
1+r (ganhos com juros da poupança).
C2 1440
r 10%
Y1 1.000
C1 600
Y2 1.000
Pmc 0,6
CONSUMO
Vídeo sobre Orçamento no Brasil : http://bit.ly/l8t0KW
Postulados Keynes: 1) propensão marginal a consumir; 2) a Pmc cai à medida que a renda sobe e
3) a taxa de juros não tem um papel importante (mais importante é a renda)
C = Co + c.Y (alguns estudos passam a confirmar as teorias de Keynes
Simon Kuznets e o Enigma do Consumo
À medida que as rendas aumentassem no decorrer do tempo, as famílias consumiriam uma fração
cada vez menor de suas rendas. Poderia não haver quantidade suficiente de projetos de
investimentos lucrativos para absorver toda essa poupança: baixo consumo levaria a uma
depressão. A economia experimentaria uma “estagnação secular” (longa depressão), a menos
que a política fiscal fosse usada para expandir a demanda agregada.
Kuznets: a proporção de renda e consumo era extraordinariamente estável de uma década para
outra. Negação da hipótese de Keynes de que o aumento da renda levava à queda da propensão
marginal a consumir. Para Kuznets, a pmc é bastante estável por longos período.
CONSUMO
Franco Modigliani e a Hipótese do Ciclo de Vida
Objetivo: explicar as evidências aparentemente conflitantes que surgiam quando a função
consumo de Keynes era confrontada com os dados.
Segundo Fisher, o consumo depende da renda auferida ao longo da vida da pessoa.
Hipótese do Ciclo de Vida: a renda varia sistematicamente ao longo da vida das pessoas, e a
poupança permite que os consumidores transfiram a renda dos momentos em que a renda é alta
para os momentos em que ela é baixa.
Hipótese: os recursos do consumidor ao longo de sua vida são compostos pela riqueza inicial (W)
e pelos auferidos ao longo de sua vida (R.Y)* (*supondo taxa de juros igual a zero).
O consumidor pode dividir seus recursos entre os T anos de vida que lhe restam.
Supondo que o consumidor deseje alcançar o padrão de consumo estavél, ele divide esse total de
W + R.Y igualmente entre os T anos:
C = (W + R.Y) / T
C = W / T + R.Y / T = (1 / T) . W + (R / T)
Vamos calcular?
Considere uma riqueza ZERO e calcule seu consumo futuro
CONSUMO
Franco Modigliani e a Hipótese do Ciclo de Vida
Por exemplo: se o consumidor espera viver mais 50 anos e trabalhar durante 30 desses anos
(T=50 e R=30), a função consumo será: C = 0,02.W + 0,6.Y (essa equação enuncia que o
consumo depende da renda e da riqueza. Um $1 extra de renda por ano aumenta o consumo em
$0,6 por ano; e um $ extra de riqueza aumenta o consumo em $ 0,02 por ano.
Assim, a função consumo da economia é: C = a.W + b.Y, onde a é a propensão marginal a
consumir decorrente da riqueza e b é a propensão marginal a consumir decorrente da renda
Esse modelo de ciclo de vida do comportamento do consumidor pode resolver o enigma do
consumo. Com as mudanças na riqueza deslocam a função consumo para cima. Assim, a funçao
de curto prazo (em que a riqueza é constante) não continuará sendo válida no longo prazo (já que
a riqueza aumenta com o tempo). (Para Keynes, a pmc cai com aumento da renda).
Segundo a hipótese do ciclo de vida, como as pessoas querem um consumo estável ao longo da
vida, os jovens que estão trabalhando poupam, enquanto os velhos que se aposentam
despoupam.
CONSUMO
Milton Friedman e a Hipótese da Renda Permanente
Essa teoria complementa a de Modigliani: ambas tomam a teoria do consumidor, de Irving Fisher,
para argumentar que o consumo não deve depender apenas da renda atual.
Diferentemente da hipótese do ciclo de vida, que enfatiza que a renda segue um padrão regular ao
longo da vida de uma pessoa, a hipótese de renda permanente enfatiza que as pessoas
experimentam variações aleatórias e temporárias em suas rendas de ano para ano.
Friedman concluiu que deve-se considerar a função consumo como C = a.Yp, em que a é uma
constante que mede uma fração de renda permanente. Segundo a hipótese da renda
permanente, o consumo depende da renda permanente.
PMC = (C / Y) = (a.Yp) / Y
Segundo a hipótese da renda permanente, a proporção média a consumir depende da razão entre
a renda permanente e a renda corrente. Quando a renda corrente aumenta temporariamente acima da
renda permanente, a proporção média a consumir cai temporariamente; quando a renda corrente cai
temporariamente abaixo da renda permanente, a pmc aumenta temporariamente.
Estudos de dados das famílias de Friedman: as famílias com renda permanente alta têm
proporcionalmente um consumo maior. Porém, famílias com renda transitória maior não têm
consumo maior. Em prazos longos, pmc é constante.
CONSUMO
Robert Hall e a Hipótese do Passeio Aleatório
Hipótese da Renda Permanente: consumidores baseiam-se suas decisões de consumo em sua
renda corrente e na renda que espera obter no futuro (depende da expectativa das pessoas).
Pesquisa recente: combinação da visão renda permanente com as expectativas racionais (agentes
usam informações disponíveis para fazer previsões).
A hipótese: Robert Hall foi o primeiro a projetar as implicações das expectativas racionais sobre o
consumo.
Quando variações de uma variável são imprevisíveis, diz-se que é um passeio aleatório: segundo
Hall, a combinação da hipótese da renda permanente com as expectativas racionais indica que o
consumo segue um passeio aleatório. Com o passar do tempo, os consumidores usam todas as
informações disponíveis em termos ideais, então ficam muito surpresos com os eventos
imprevisíveis.
Implicações: o método das expectativas racionais no consumo tem implicações não apenas para a
previsão, mas também para a análise da política econômica: mudanças de P.E. inesperadas
influenciam o consumo. Ex. Governo anuncia novo imposto a vigorar no ano seguinte.
CONSUMO
David Laibson e a Pressão por Gratificação Imediata
Precursor dos estudos sobre a psicologia no consumo. As decisões de consumo não são tomadas
pelo “homo economicus” ultra-racional, mas por seres humanos reais.
Segundo Laibson, a insuficiência de poupança está relacionada à pressão da gratificação imediata.
Vejamos:
Questão 1 : você prefere (A) um bombom hoje ou (B) dois bombons amanhã?
Questão 2 : você prefere (A) um bombom em 100 dias ou (B) dois bombons em 101 dias?
Geralmente, na questão 1, A é preferível e na questão 2, B é preferível: isso indica que as
preferências são inconsistentes no tempo.
Os consumidores podem alterar suas decisões simplesmente porque o tempo passa. Uma pessoal
pode escolher B da questão 2 e esperar o dia extra para o bombom extra. Depois dos 100 dias, ela
é confrontada com a questão 1. A pressão por gratificação imediata pode induzi-la a mudar de
idéia.
A compreensão desse fenômeno oferecido pela psicologia ajudará a entender o consumidor?
Oferecerá indicações para que a política fiscal estimule a poupança?
CONSUMO
Conclusão
A análise do consumo evoluiu de Keynes ( C é função da renda corrente) para (C é função da renda
corrente, riqueza, renda futura esperada, taxa de juros e expectativa).
1. Keynes: renda é principal determinante do consumo... no curto prazo. Ao contrário da interpretação de Keynes,
no longo prazo a pmgc cai à medida que a renda aumenta.
2. Irving Fisher: o consumidor enfrenta restrição orçamentária. O consumidor escolhe consumo presente ou futuro
para maximizar satisfaçao.
3. Modigliani: ciclo de vida – consumo depende da renda e da riqueza. Renda varia ao longo da vida de forma
previsível. Consumidores usam poupança e empréstimo para manter consumo estável.
4. Friedman: consumidores experimentam oscilações permanentes e transitórias em sua renda. Consumo
depende mais da renda permanente do que da renda transitória.
5. Robert Hall: hipótese da renda permanente e expectativas racionais (passeio aleatório). Variações do consumo
são imprevisíveis.
6. David Laibson: importância dos efeitos psicológicos. Forte desejo de gratificação imediata gera comportamento
inconsistente no tempo, poupando menos do que gostariam.
Exercícios
1. Supondo que um consumidor espere viver por mais 60 anos e que pretenda trabalhar por mais 45 anos
apenas, qual será o consumo anual esperado desse consumidor após os anos trabalhados, sabendo-se que
sua renda anual é de $ 2,5 mil e sua riqueza é de $ 20 mil ? Fundamente sua resposta.
2. Indique verdadeiro ou falso:
1. Para Keynes, o aumento da renda leva à queda da propensão marginal a poupar ( )
2. Modigliani incorpora as expectativas racionais e a propensão marginal a consumir à função consumo
( )
3. Segundo David Laibson, os agentes são influenciados pela idéia de gratificação imediata ( )
4. A propensão média a consumir depende da razão entre a renda permanente e a renda corrente,
segundo Milton ( )
5. Para Robert Hall, o aumento da riqueza desloca a função consumo para cima ( )
6. Irving Fisher aponta que os agentes trocam consumo presente por consumo futuro a uma determinada
taxa de retorno. ( )
INVESTIMENTO
Cap. 17 - Mankiw
Investimento e a Taxa de Juros
No modelo IS-LM, o investimento era dado como dependente da taxa de juro real: I = I (r)
Examinemos mais a fundo essa função.
Há três tipos de gasto com investimento: 1) o investimento em capital fixo privado
(equipamentos e estruturas utilizados pelas empresas na produção); 2) o investimento em
residência e 3) o investimento em estoques (bens para armazenagem).
Apresentaremos os modelos que vão esclarecer às seguintes questões:
a) Por que o investimento é negativamente relacionado com a taxa de juros?
b) O que causa deslocamento da função investimento?
c) Por que o investimento aumenta nos períodos de crescimento e diminuem nos períodos de
recessão?
INVESTIMENTO
Cap. 17 - Mankiw
1.a) INVESTIMENTO EM CAPITAL FIXO PRIVADO (ou FBKF)
A função de produção Cobb-Douglas é: Y = A.K . L , onde:
A = parâmetro para se medir o nível de tecnologia e é um parâmetro entre zero e um que mede
a participação do capital no produto. Y = Produto K = Capital L = Trabalho
R/P =
ά 1-ά
ά
ά . A (L/K) : o preço de aluguel é igual ao produto marginal do capital em
equilíbrio. Essa expressão identifica as variáveis que determinam o preço real de
aluguel e mostra o seguinte:
Quanto mais baixo o capital instalado, mais alto o preço real de aluguel
Quanto maior o trabalho empregado, maior o preço real de aluguel do capital
Quanto melhor a tecnologia, maior o preço real de aluguel do capital.
1-ά
INVESTIMENTO
Cap. 17 - Mankiw
Y
Y produto 100.000 20
A parâmetro para medir o nível de tecnologia (% da Renda em TI) 10,0%
K capital 1.000.000
ά parâmetro entre zero e um que mede a participação do capital no produto 0,2
L trabalho 1.000.000
R/P preço do aluguel
Modelo COBB-DOUGLAS : vamos "estressar" o modelo?
O preço real de aluguel mostra o seguinte:
Quanto mais baixo o capital instalado, mais alto o preço real de aluguel
Quanto maior o trabalho empregado, maior o preço real de aluguel do capital
Quanto melhor a tecnologia, maior o preço real de aluguel do capital.
INVESTIMENTO
Cap. 17 - Mankiw
1) INVESTIMENTO EM CAPITAL FIXO PRIVADO (ou FBKF)
Modelo padrão: o modelo neoclássico de investimento. Esse modelo mostra como o nível de
investimento (acréscimo de estoque de capital) relaciona-se com o produto marginal do capital,
com a taxa de juros e com as regras tributárias aplicadas às empresas.
Oferta de Capital
Demanda por Capital (PmgK)
Preço
real de
Alugue
l (R/P)
Volume de Capital (K)
A curva de demanda é
negativamente inclinada porque
o produto marginal é baixo
quando o nível de capital é alto.
Em qualquer ponto no tempo, a
quantidade de capital é fixo e,
por isso, a curva da oferta é
vertical.
O preço real de aluguel do capital ajusta-se para equilibrar a demanda por capital
(PmgK) e a oferta, que é fixa. Para maximizar o lucro, a empresa aluga capital até
que o produto marginal do capital diminua e se torne igual ao preço real de aluguel.
O GOVERNO
Objetivo: avaliar as consequências das existência de déficits públicos com base na concepção
de escolha inter-temporal.
Conceitos de Déficit e Dívida Pública
Carga Tributária Bruta : total de impostos arrecadados no país como proporção do PIB
Carga Tributária Líquida: subtração das transferências (juros da dívida pública, subsídios e
gastos com assistência e previdência social). Com base nessa carga é que o governo
financia seus gastos correntes (consumo governo)
Poupança do Governo: diferença entre Receita Líquida e Consumo do Governo
Investimento Público: despesas de capital de governo com construção de estradas, escolas,
hospitais, etc.
Déficit Público: diferença entre o investimento público e a poupança do governo em conta
corrente.
Em última instância, o tamanho do governo dá a participação do governo na atividade
econômica em termos de complementação da demanda privada.
Quando o déficit é menor que zero (superávit), o governo está com uma política fiscal
contracionaista (está restringindo a demanda)
Quando há déficit maior que zero (déficit), o governo está com uma política fiscal expansionista
(estímulo à demanda)
O GOVERNO
A existência de déficits implica a necessidade de financiamento por:
a) Venda de títulos públicos ao setor privado (transferência de poupança privada para o setor
público)
b) Venda de títulos públicos ao Banco Central (emissão de moeda.
Ambas levam ao endividamento do setor público. Esse endividamento é nova categoria de
gastos públicos: a rolagem e o pagamento dos serviços da dívida. Os juros da dívida
entram na categoria de gastos com transferências. Quanto maior o estoque da dívida, maior
o gasto com juros e, portanto, maior a diferença entre carga tributária bruta e líquida.
No caso brasileiro, cujo Estado teve papel fundamental no processo de desenvolvimento, foram
desenvolvidos conceitos para medir o déficit público: NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO
DO SETOR PÚBLICO (NFSP), utilizado pelo FMI. Tal conceito surgiu no país a partir de
1982 (renegociação da dívida externa).
O conceito NFSP contempla, como setor público, o governo central, os governos regionais, a
previdência social, as empresas estatais e as agências descentralizadas.
A inflação eleva a NFSP, não significando maiores gastos. Para evitar tal distorção, passou-se a
utilizar:
NFSP cn : conceito nominal (incluir correção monetária e cambial)
NFSP co : conceito operacional (deduz as correções monetárias e cambiais (também
conhecido como Déficit Operacional do Setor Público.
O GOVERNO
NFSPcn = G – T + i.B onde:
G = total dos gastos públicos não financeiros
T = total de arrecadação não financeira
B = estoque da dívida pública
i = taxa de juros nominal (CM)
Outra medida bastante utilizada é o déficit primário (diferença entre receitas não financeiras e
pagamentos não financeiros). Tal conceito mostra efetivamente a condução da política fiscal
do governo ao apurar a arrecadação e gastos correntes e de investimentos,
independentemente da dívida pública.
Déficit Primário = NFSPco – receitas e despesas financeiras
O GOVERNO: DÉFICIT, DÍVIDA E ESCOLHA INTERTEMPORAL
Equivalência Ricardiana: se os impostos são reduzidos em (T-T1), e por conseguinte os
impostos deverão subir amanhã em (T-T1).(1+r), então não haverá alteração no consumo
das famílias hoje, pois elas irão economizar o valor da redução dos impostos para pagar o
aumento futuro destes.
Impostos como fonte de receita: a Curva de Lafer diz que um aumento na taxa de impostos
eleva a receita tributária até determinado ponto máximo, a partir do qual maiores taxas
reduzem a receita tributária. O grande desafio do governo consiste em descobrir em que ponto
ele está na curva. (Arthur Lafer)
Receita
Tributária
Taxa
Impostos
DÍVIDA DO GOVERNO
Primeiro Problema de Medição: Inflação
Consenso de que a dívida deve ser medida em termos reais.
O déficit deve ser igual à variação da dívida real do governo e não à variação da dívida nominal.
Em 1979, o governo federal norte americano informou um déficit orçamentário de US$ 28
bilhões. A inflação foi de 8,6%, e a dívida do governo em poder do público no início do ano era
de US$ 495 bilhões. O déficit, portanto, era exagerado em $ 43 bilhões (0,086 x $495 bi)
Corrigido pela inflação, o déficit orçamentário informado de $ 28 bilhões se transforma em um
superávit orçamentário de $ 15 bilhões (-28+43)! Embora a dívida nominal estivesse
aumentando, a dívida real do governo diminuía.
Problemas de Mensuração
DÍVIDA DO GOVERNO
Segundo Problema de Medição: Ativos de Capital
O déficit orçamentário deve ser medido como a variação da dívida menos a variação dos ativos.
Um procedimento de orçamento que leva em consideração o ativo e o passivo é chamado de
Orçamento de Capital porque contabiliza as variações do capital.
A maior dificuldade com o orçamento de capital é o fato de ser difícil determinar quais gastos do
governo devem ser contabilizados como gastos em capital.
As rodovias interestaduais, o arsenal de armas nucleares, os gastos com educação: devem ser
incorporados ao orçamento de capital? Se sim, qual será seu valor?
Os que se opõem a esse regime argumentam que ele é de difícil implementação. Os que são a
favor argumentam que é melhor considerá-los precariamente do que ignorá-los.
Problemas de Mensuração
DÍVIDA DO GOVERNO
Terceiro Problema de Medição: Passivos Não-Contabilizados
Há críticas ao déficit orçamentário por excluir alguns importantes passivos. Por exemplo, as
aposentadorias dos funcionários públicos, que prestam serviço ao governo e parte de sua
remuneração é transferida para o futuro, mas esse passivo não é incluído como parte do déficit
orçamentário. O mesmo ocorre com a Seguridade Social.
O problema do Passivo de Contingência (garantias do Governo a empréstimos): o governo
garante formas de crédito privado. Se os tomadores de empréstimos não honram seus
compromissos, o governo assume esse passivo. A questão é que esse passivo não se reflete no
déficit orçamentário.
Problemas de Mensuração
DÍVIDA DO GOVERNO
Quarto Problema de Medição: O Ciclo Econômico
Variações do déficit orçamentário ocorrem em função das flutuações da economia.
O governo toma mais emprestado quando uma depressão reduz a receita fiscal e aumenta o
gasto governamental.
O déficit pode aumentar ou cair porque o governo mudou a política fiscal, ou porque a economia
mudou de direção. Para resolver esse problema, o governo calcula um déficit orçamentário
ciclicamente ajustado (baseia-se em estimativas de quais seriam o gasto e a receita do governo
se a economia estivesse operando à sua taxa natural de produto e emprego).
Problemas de Mensuração
Dívida do Governo Cap. 15 - Mankiw
Exercícios
1) Segundo a visão tradicional da dívida do governo, como um corte fiscal financiado
por dívida afeta a poupança pública, a poupança privada e a popupança nacional?
2) Dê três motivos pelos quais um déficit orçamentário pode ser uma boa opção de
política econômica.
3) Calcular a nova relação dívida/PIB supondo que haja crescimento médio de 1,5%
da economia de cada país. (tab. 15.1 pág. 279)
4) Discussão por grupo dos Problemas de Medição da dívida do Governo.
Atividade
Exercícios
1) Calcular a nova relação dívida/PIB supondo que haja crescimento médio de 1,5%
da economia de cada país. (tab. 15.1 pág. 279)
2) Discussão por grupo dos Problemas de Medição da dívida do Governo.
3) O governo arrecada R$ 800 bi. Os gastos operacionais e não operacionais somam
R$ 880 bi. Sabe-se que a correção monetária incidente sobre a dívida é de 8%, e
que o pagamento de juros sobre a dívida soma R$ 100 bi, ambos já inclusos no
total dos gastos. Com base nestes dados, calcular os Déficits: Nominal,
Operacional e Primário.
4) O que diz a Curva de Lafer sobre a arrecadação de impostos? Explique e dê
exemplo.
Atividade
5) Supondo que um consumidor espere viver por mais 60 anos e que pretenda
trabalhar por mais 45 anos apenas, qual será o consumo anual esperado desse
consumidor após os anos trabalhados, sabendo-se que sua renda anual é de $ 2,5
mil e sua riqueza é de $ 20 mil ? Fundamente sua resposta.
6) A função de produção Cobb-Douglas é dada pela equação Y = A.K . L, ,onde A
é o parâmetro para se medir o nível de tecnologia e ά é um parâmetro entre zero e
um que mede a participação do capital no produto. Y = Produto K = Capital e L =
Trabalho. Considere: A = 0,20 ; K = 1.000; L = 2.000
Procedo com os cálculos, indicando a nova renda (Y) e analise o que ocorre com o
produto quando:
a) A aumenta 10%; K aumenta 5%; L aumenta 15% e ά é 0,5
b) A diminui 10%; K aumenta 10%; L diminui 15% e ά é 0,9
c) A aumenta 20%; K diminui 5%; L diminui 10% e ά é 0,2
ά 1-ά
Atividade
A K L x
0,2 1000 2000 0,5 282,84
a) 10% 5% 15% 0,50
0,22 1050 2300 0,50 341,89
b) -10% 10% -15% 0,90
0,18 1100 1700 0,90 206,81
c) 20% -5% -10% 0,20
0,24 950 1800 0,20 380,17
CRESCIMENTO A LONGO PRAZO
Cap. 12 - Mankiw
Modelo Harrod-Domar
Efeito Capacidade Produtiva do Investimento
Produto Potencial (Yp) como resultado das variações no estoque de capital da economia
(Variação K), ou seja:
Variação Yp = r . Variação K onde r é a produtividade média social potencial do
capital ( Variação Yp / Variação K). Indica quantas unidades do produto podem ser produzidas
por uma unidade de capital.
Supondo a produtividade do capital constante, e que a Variação K é o próprio investimento (I),
temos: Variação Yp = r . I (efeito capacidade do investimento)
Considerando o EFEITO DEMANDA e o EFEITO CAPACIDADE PRODUTIVA, tem-se um
problema: se a cada período ocorrem investimentos, no período seguinte tem-se aumento da
capacidade ociosa. Para que isso não ocorra, deve-se ter crescimento equilibrado:
CRESCIMENTO A LONGO PRAZO
Cap. 12 - Mankiw
Efeito Demanda e Efeito Capacidade:
A variação do Produto Efetivo (Ye) é dada pela variação do investimento multiplicado pelo
inverso da propensão a poupar (1 / s). E a variação do Produto Potencial é dada pela
produtividade do capital (r) multiplicada pelo investimento.
Variação Ye = Variação Yp
( 1 / s ) . Variação I = r . I (multiplicando a função por s, temos)
( I ) Variação I = s . r . I ou Variação I / I = s . r
(Y) Variação Y = s . r . Y ou Variação Y / Y = s . r
Para que o produto efetivo se eleve junto com o produto potencial, evitando-se a elevação da
capacidade ociosa, devemos ter: Variação I / I = Variação Y / Y = s . r
Ou seja, a taxa de investimento líquida e a taxa do crescimento do produto devem ser
iguais à propensão marginal a poupar multiplicada pela produtividade do capital.
CRESCIMENTO A LONGO PRAZO
Cap. 12 - Mankiw
Por exemplo, supondo uma taxa de poupança (propensão a poupar) de 20%, e a relação
produto-capital (produtividade do capital) igual a 0,3, a taxa de crescimento do produto líquido e
do produto (y) será: Y = 0,2 x 0,3 = 0,06. Significa que um crescimento de 6% é possível a partir
de uma taxa de poupança de 20% e de uma relação produto-capital de 0,3.
Este modelo apresenta uma contradição básica, conhecida como equilíbrio em fio da navalha;
se um país sair da trajetória de equilíbrio de longo prazo, ele não consegue voltar mais para a
trajetória do crescimento equilibrado. Isso se deve à hipótese da relação produto-capital
constante. Demonstra que, se o país tiver excesso de capital, ele precisa investir mais ainda; se
tiver escassez de capital, precisa diminuir a taxa de investimento.
CRESCIMENTO A LONGO PRAZO
Cap. 12 - Mankiw
Variação do Produto Efetivo (Ye) 375
(1 / s) x (Variação I)
Investimento Inicial 1.500
Investimento Final 1.560
Propensão a Poupar (s) 0,16
Variação do Produto Potencial (Yp) 180
r x I
Produto Potencial Inicial (Ypi) 4.500
Produto Potencial Final (Ypf) 4.680
Variação Capital (K), que é o próprio I 60
produtividade capital (variação Yp / K) 0,25
% Crescimento Econômico compatível com o nível de Poupança e Produtividade do Capital 4,0%
Aplicação do Modelo de Harrod-Domar à Economia Brasileira
CRESCIMENTO A LONGO PRAZO
Cap. 12 - Mankiw
Exercícios:
1) A FBKF de um país avança de 150 para 160 u.m.. Identificou-se que o produto
agregado evoluiu de 4.500 para 4.700. Considerando que a propensão marginal a
poupar seja de 0,16, calcule o PIB Potencial deste país. Caso a propensão
aumente 5 pontos percentuais, e a produtividade do capital ® dobre, qual seria o
novo PIB potencial? Qual seria a variação em termos percentuais?
2) Um país que apresente uma propensão a poupar de 0,40 e uma produtividade do
capital de 0,2, qual o seu PIB Potencial?
3) Pesquisar a produtividade do capital e a propensão marginal a poupar de um país
qualquer e calcule o seu PIB Potencial.
CRESCIMENTO A LONGO PRAZO
Cap. 12 - Mankiw
Modelo SOLOW
O modelo de SOLOW atribui o crescimento econômico à acumulação de capital, ao crescimento
da força de trabalho e às alterações tecnológicas.
y = c + i (1)
c = (1 – s) . Y (2)
onde c = consumo por trabalhador, i = investimento por trabalhador, s = propensão marginal a
poupar e y a renda por trabalhador. Substituindo (2) em (1), temos:
y = (1 – s) . y + i
y - [(1 – s) . y ] = i
y - [y – y . s] = i
y - y + y . s = i
i = s . y o investimento por trabalhador é igual à propensão marginal a poupar vezes o
produto por trabalhador.
CRESCIMENTO A LONGO PRAZO
Cap. 12 - Mankiw
Modelo SOLOW
Na condição de Estado Estacionário não existe crescimento nem do produto por trabalhador
(y/n) nem do estoque de capital por trabalhador (k/n).
O crescimento de longo prazo pode ser definido como elevações de y (Y/N). É preciso analisar
os fatores que permitem passar de um estado estacionário para outro (estoque de capital e
produto por mão de obra maiores)
CRESCIMENTO A LONGO PRAZO
Cap. 12 - Mankiw
Modelo de SOLOW Inicial Final Var. %
Investimento (mi) 640.000 652.800 2%
PEA (mi) 105 106,05 1%
Pmg a Poupar (s) 0,16 0,16
Produto (mi) 4.000.000 4.080.000 2,0%
Produto por Trabalhador (y) - mil 38.095 38.472 1,0%
Investimento por Trabalhador (i) - mil 6.095 6.156 1,0%
elevação da taxa de crescimento populacional altera o estado estacionário,
reduzindo o estoque de capital por trabalhador.
o que explica a persistência do crescimento no produto per capita é o progresso
tecnológico, permitindo sucessivos deslocamentos da função produção para cima e
explicando o crescimento do produto por trabalhador.
CRESCIMENTO A LONGO PRAZO
Cap. 12 - Mankiw
Exercícios:
1) Um país possui uma PEA de 120 trabalhadores. O investimento inicial é de 1.200
u.m.. Considerando que o Produto (Y) inicial seja 8.000 u.m., qual seria a
propensão marginal a poupar? No ano seguinte, este país teve um aumento de
10% no investimento e 5% na PEA. Considerando que a renda (Y) avançou para
8.250, qual seria a nova propensão a poupar apresentada?
2) Qual deveria ser a propensão marginal a poupar necessária para produzir um
investimento por trabalhador de 20 e produto por trabalhado de 100? Caso a
população aumente 2% e o investimento aumente 15%, qual seria o novo produto
por trabalhador?
CRESCIMENTO A LONGO PRAZO
Cap. 12 - Mankiw
Exercícios:
3) Um país possui uma PEA de 140 trabalhadores, com taxa anual de crescimento
populacional de 1,5%. O investimento inicial da economia passou de 1.500 u.m para
1.600 u.m. Considerando que o Produto (Y) inicial seja 8.000 u.m., e que a propensão
marginal a poupar seja 0,15, qual o Produto (Y) final? No ano seguinte, este país teve
um aumento de 5% no investimento e de 1,8% da PEA. Considerando que a
propensão a poupar foi de 0,16, qual o no produto por trabalhador?
4) Qual deveria ser o Investimento inicial considerando uma a propensão marginal a
poupar de 0,18, produto final de 7000 e produto inicial de 6500 para um investimento
final de 1.300 e população estável de 150 trabalhadores?
POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO
a) As políticas monetária e fiscal devem assumir um papel ativo na
tentativa de estabilizar a economia, ou essas políticas devem permanecer
passivas?
b) Os formuladores de política econômica devem ser livres para adotar
seus critérios em resposta a variações das condições econômicas, ou
devem estar comprometidos com uma norma de política econômica fixa?
Leitura do capítulo 14, Macroeconomia, Gregory Mankiw
POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO
Origem do papel do Estado mais efetivamente sobre a Economia: Employment
Act, 1946 (efeitos da Grande Depressão)
“é a orientação contínua e a responsabilidade do governo
federal…promover o pleno emprego e a produção”.
Leitura do capítulo 14, Macroeconomia, Gregory Mankiw
Duas principais interpretações sobre a condução, pelo Estado, da Política
Econômica.
a) defensores argumentam necessidades de evitar recessões
b) críticos sustentam as imperfeições geradas pelas intervenções
POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: Defasagens
Formuladores de PE enfrentam o problema das longas defasagens. Difícil prever
sua extensão!
Tipos de Defasagens: interna e externa
Interna: tempo entre um choque na economia e a ação política em
resposta a esse choque.
Externa: tempo entre uma ação de PE e sua influência na economia.
Políticas Fiscais têm defasagens mais longas que as das Políticas Monetárias
Efeitos da PM sobre a economia: 6 meses depois”
Problema: as condições da economia podem mudar no intervalo entre as decisões
de PE e seus efeitos efetivos!
Leitura do capítulo 14, Macroeconomia, Gregory Mankiw
POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: Defasagens
Políticas chamadas de Estabilizadores Automáticos: projetadas para reduzir as
defasagens associadas à PE. Estimulam ou contraem a economia quando
necessário. Por exemplo, redução de impostos quando a economia entra em
recessão, sem qualquer mudança das leis fiscais; sistemas de seguro-
desemprego e assistência social. Essas são políticas fiscais sem qualquer
defasagem interna.
PREVISÃO ECONÔMICA: um instrumento clássico para identificar o futuro da
economia é por meio dos INDICADORES BÁSICOS (série de dados que oscilam
à frente da economia). Uma grande queda em um indicador básico sinaliza que é
maior a probabilidade de uma recessão. (um exemplo: click aqui .
Leitura do capítulo 14, Macroeconomia, Gregory Mankiw
POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: Defasagens
Um exemplo de modelo Macroeconomico: veja aqui. Veja também: http://www.econreview.com/
Estabelecem pressupostos sobre variáveis exógenas (PM, PF, $ petróleo) e indicam o
comportamento do emprego, inflação e outras variáveis endógenas.
A crítica de Lucas:
Famílias tem expectativas de consumo de acordo com sua renda futura; empresários investem
de acordo com as expectativas de lucratividade;
Essas expetativas dependem das políticas econômicas adotadas pelos governos! Restrição dos
modelos em contemplar as decisões de PE dos governos: crítica de Lucas.
Os economistas precisam levar em conta a forma como a PE atinge as expectativas e
comportamento dos agentes! “Os economistas devem mostrar a humildade indispensável!”
(mankiw)
POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: Defasagens
Papel Ativo ou Passivo?
Ativa em situações de recessão; Passiva em situações de poucos choques econômicos! A PE
deve ser influenciada pelo fato de ela ter sido, em termos históricos, estabilizadora ou
desestabilizadora.
1) Estudo de Caso 1: A Estabilização da Economia é uma Invenção dos Dados?
2) Estudo de Caso 2: A Extraordinária Estabilidade da Década de 1990
POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: outra questão relevante
A Política deve ser conduzida por regras ou ser discricionária?
Regras: formuladores anunciam com antecedência como a política reagirá a várias
situações e se comprometem a atuar de acordo com o que foi anunciado.
Discricionária: os formuladores são livres para avaliar os eventos à medida que
ocorrem, optando pela política mais apropriada.
Debate PE Ativa ou Passiva é diferente de PE discricionária ou por regra:
Combinações:
PE por regras: Ativa ou Passiva
PE discricionária: Ativa ou Passica
POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: outra questão relevante
Exemplo de PE Ativa e por regras: Expansão Monetária = 3% + Taxa Desemp. 6%
Ou seja, a oferta monetária cresce em 3% se a taxa de desemprego for de 6%. Essa
regra tenta equilibrar a estabilizar a economia pelo aumento da expansão monetária
quando a economia está em recessão.
• DESCONFIANÇA DOS FORMULADORES DE POLÍTICA ECONÔMICA E O
PROCESSO POLÍTICO: LIMITES E REFLEXÕES
• Ciclo Econômico Político: Manipulação da economia com fins eleitorais
• Estratégias: votação emendas constitucionais para se evitar o oportunismo
POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: outra questão relevante
A inconsistência Temporal da Política Econômica Discricionária (PED)
A PED é por sua natureza flexível. Crítica dos defensores da PER (Política Econômica
por Regras): problema da inconsistência temporal.
Alguns exemplos:
1. Para estimular o investimento, o governo anuncia que não cobrará imposto de renda
sobre o capital. Mas, depois que as fábricas foram construídas, o governo sente-se
tentado a voltar atrás em sua promessa a fim de obter maior receita fiscal das
empresas.
2. Para promover a pesquisa, o governo anuncia que concederá um monopólio
temporário às empresas que descobrirem novos medicamentos. Mas depois que um
medicamento for desenvolvido, o governo sente-se tentado a revogar a patente.
POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: outra questão relevante
A inconsistência Temporal da Política Econômica Discricionária (PED)
Essa é apenas uma PROVOCAÇÃO!
Para estimular o estudo intenso, o professor anuncia que o curso será encerrado com
um exame. Mas depois que você estudou e aprendeu toda a matéria, o professor sente-
se tentado a cancelar o exame para não ter o trabalho de corrigi-lo e dar notas.
Discussões sobre o fenômeno INFLAÇÃO
Objetivo: apresentar os tipos e metodologia de cálculo da inflação para melhor compreender o
papel das expectativas sobre os agentes econômicos
1) Discussão geral
2) Metodologia
3) A experiência brasileira e as expectativas adaptativas e racionais
CURVA DE PHILLIPS E A QUESTÃO DAS EXPECTATIVAS
µ µn
¶
Quando o produto se encontra em seu nível potencial e o desemprego se encontra em
sua taxa natural, isto é, na taxa de desemprego de pleno emprego, a taxa de inflação é
zero: Y = Yp então P = P-1
Atividade: existe uma Curva de Phillips para o Brasil?
Fazer levantamento de dados de nível de desemprego e PIB e verificar suas
correlações, permitindo-nos afirmar se há ou não uma curva de Phillips para o Brasil.
O Caso Brasil
1) Relação entre Crescimento e Renda per Capita em dois períodos distintos.
2) Razões para o baixo crescimento período recente.
3) Fenômenos ocorridos com o produto (Y) e o Capital (K) que explicam a
estabilização das taxas de crescimento: particularidades.
4) Causas para a estagnação da economia nas três penúltimas décadas.
Lições Importantes de Macroeconomia
1. No longo prazo, a capacidade de um país produzir bens e serviços determina o
padrão de vida de seus cidadãos.
1. Quais os três principais objetos da macroeconomia? Existe alguma deficiência no uso
desses indicadores? A P.E. é necessária? Como ela pode atuar para elevar o produto?
2. No curto prazo, a demanda agregada influi na quantidade de bens e serviços que
um país produz.
1. A P.E. atua de forma similar na Oferta e Demanda Agregadas? Explique.
3. No Longo prazo, a taxa de crescimento da quantidade de moeda determina a taxa
de inflação, mas não afeta a taxa de desemprego.
1. Inflação e desemprego têm relação no longo prazo? Explique.
4. No curto prazo, os formuladores das políticas monetária e fiscal enfrentam uma
troca entre inflação e desemprego.
1. Qual o papel das expectativas no curto e longo prazos?
Lições Importantes de Macroeconomia
1. No longo prazo, a capacidade de um país produzir bens e serviços determina o
padrão de vida de seus cidadãos.
1. Quais os três principais objetos da macroeconomia? Existe alguma deficiência no uso
desses indicadores? A P.E. é necessária? Como ela pode atuar para elevar o produto?
2. No curto prazo, a demanda agregada influi na quantidade de bens e serviços que
um país produz.
1. A P.E. atua de forma similar na Oferta e Demanda Agregadas? Explique.
3. No Longo prazo, a taxa de crescimento da quantidade de moeda determina a taxa
de inflação, mas não afeta a taxa de desemprego.
1. Inflação e desemprego têm relação no longo prazo? Explique.
4. No curto prazo, os formuladores das políticas monetária e fiscal enfrentam uma
troca entre inflação e desemprego.
1. Qual o papel das expectativas no curto e longo prazos?
Lições Importantes de Macroeconomia
1. Como os formuladores de política econômica devem tentar aumentar a taxa natural
do produto da economia?
2. Os formuladores de política econômica devem tentar estabilizar a economia?
3. Até que ponto a inflação é custosa, e até que ponto a redução da inflação é
custosa?
4. Até que ponto a dívida do governo é um grave problema?
Lições Importantes de Macroeconomia
1. As pessoas enfrentam tradeoffs
2. O custo de alguma coisa é aquilo que vc desiste de obtê-la
3. As pessoas racionais pensam na margem: um tomador de decisão racional executa
uma ação se e somente se o beneficio marginal da ação ultrapassa o custo marginal
4. As pessoas reagem a incentivos
5. O comercio pode ser bom para todos
6. Os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a atividade econômica.
7. Os governos podem melhorar os resultados dos mercados
8. O padrão de vida de um pais depende de sua capacidade de produzir bens e serviços
9. Os preços sobem quando o governo emite moeda demais
10. A sociedades enfrenta tradeoffs de curto prazo entre inflação e desemprego
11. Até que ponto a dívida do governo é um grave problema?