TEMPORADA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS TIF 2019 · 2020. 9. 2. · 3.1.2. Brigada Municipal Mista – BMM A Brigada Municipal Mista é um novo conceito fundamentado na integração de

ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

BATALHÃO DE EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS RUA O, Nº 196 – 322, DISTRITO INDUSTRIAL

CEP: 78098 – 410, CUIABÁ – MT [email protected] WWW.CBM.MT.GOV.BR

PLANO DE OPERAÇÕES

TEMPORADA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS - TIF

2019

Cuiabá – MT Abril de 2019





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DIRETORIA OPERACIONAL

PLANO DE OPERAÇÕES DA

TEMPORADA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS

2019

Plano de Operações que estabelece as ações preventivas, preparatórias e combativas relacionadas com os incêndios florestais, define o emprego dos recursos humanos e materiais, bem como apresenta os investimentos necessários para a operacionalização das ações previstas neste documento.

Cuiabá – MT Abril de 2019





3

EPÍGRAFE

"A verdadeira crise é a crise da incompetência... Sem crise não há desafios; sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um”

Albert Einsten





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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5

3.OBJETIVOS ......................................................................................................... 8

3.1. OBJETIVO GERAL: ................................................................................... ..8

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: .......................................................................8

4.EXECUÇÃO: ........................................................................................................ 9

4.1. INSTRUMENTOS ESTRATÉGICOS ......................................................... ...9

4.2. CRONOGRAMA DAS AÇÕES: .................................................................. 11

4.3. PREVENÇÃO: ............................................................................................ 12

4.4. PREPARAÇÃO: ......................................................................................... 15

4.5. COMBATE: ................................................................................................. 19

5.RESUMO DOS INVESTIMENTOS:.................................................................... 22

6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ................................................................. 24

7.APÊNDICES: ..................................................................................................... 26

I - Cronograma de ações do POTIF2019..........................................................................27

II – Mapa de distribuição da TIF 2019...............................................................................32

III – Planilha de custeio das ações....................................................................................33





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1. INTRODUÇÃO

O Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão territorial com uma

área total de 903.366,19 km² (IBGE, 2015). Possui três biomas distintos, sendo

52,16% de Floresta Amazônica, 40,80% de Cerrado e 7,04% de Pantanal

(MIRANDA e AMORIM, 2000). Uma população de 3.033.091 habitantes, distribuída

em 141 municípios (IBGE, 2010). Com uma densidade demográfica de 3,36 hab/

km² e a economia voltada, principalmente, para a agropecuária pode-se afirmar que

o Mato Grosso é um estado rural.

Nos últimos 40 anos, por incentivo do governo federal, o território mato-

grossense vem sendo ocupado de maneira predatória, sofrendo uma série de

impactos muitas vezes irreversíveis. Para ocupar e fazer uso do solo, o produtor

rural retira a vegetação nativa (desmatamento) para plantio de pasto ou lavoura, e a

derrubada seguida do uso do fogo tem sido uma prática comum. O manejo

inadequado do fogo sem o devido controle é uma das principais causas dos

incêndios florestais, resultado do impacto antropogênico no meio ambiente.

Embora o novo Código Brasileiro de Desastres, reformulado em 2011, tenha

classificado o incêndio florestal como desastre de categoria natural, a bibliografia

especializada aponta o homem como o maior causador deste evento adverso.

Anualmente, no período da estiagem, compreendido entre maio a outubro,

todo o Estado é acometido por queimadas indiscriminadas que se transformam em

incêndios florestais por diversos motivos. Em 2018, dos 132.872 focos detectados

no Brasil, 18.032 ocorreram no Mato Grosso, representando 13,57 % do total

(BDQUEIMADAS, 2018).

Desta forma, nos últimos 15 anos o Mato Grosso, ou tem sido o campeão, ou

tem figurado entre os três primeiros no ranking nacional de queimadas, tendo a

população mato-grossense cobrado das instituições governamentais um

posicionamento efetivo a fim de mudar este quadro. Por estes motivos, os órgãos

governamentais têm sofrido críticas e questionamentos por parte do ministério

público estadual por não ter condições de dar uma resposta efetiva a esta hipótese

de desastre.





6

Desde 2010, na última revisão da LOB (lei 404/10), o Corpo de Bombeiros

Militar criou no seu organograma o Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), que

possui em seu quadro quatro Subunidades: GAvBM, CiaPCIF, CiaPP e CiaBS.

Em 2012, a Corporação apresentou uma proposta ao BNDES e captou

recursos do Fundo Amazônia da ordem de R$ 12 milhões a fim de estruturar a

CiaPCCIF do BEA para reduzir queimadas e incêndios em 15 municípios da

Amazônia Legal.

No entanto, somente em 2015 o Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso

pôde empregar, sobretudo os recursos materiais disponíveis do Batalhão de

Emergências Ambientais, a unidade especializada mais bem equipada de toda a

Amazônia Legal para enfrentamento dos incêndios florestais.

Quadro 1 – Estatística e Comparação dos Focos de Calor no Brasil, Mato Grosso e Estados da Amazônia Legal

Fonte: Relatório da TIF 2018 (CBMMT, 2019)

A TIF 2018 teve uma grande diminuição no número de focos de calor desta

forma a prevenção contribui bastante para essa redução, bem como os fatores

climáticos. Abaixo veremos o desempenho operacional do Corpo de Bombeiros

Militar que pode ser visto do quadro 2 a seguir:

COMPARATIVO DOS FOCOS DE CALOR NO PERÍODO DE 01/JAN à 31/DEZ

TEMA

Focos de Calor Média dos

Últimos 10 Anos

(2008 – 2017)

Variação (%)

2018 2017 2018 10 anos

Mato

Grosso 18.032 30.911 27.752 - 41,66 - 35,02

Amazônia

Legal 93.953 154.734 134.102 - 39,28 - 29,94

Brasil 132.872 207.511 197.008 - 35,97 - 32,55





7

Quadro 2 – Desempenho da prevenção ativa.

Prevenções Ativas Quantidade Horas de

trabalho Custo (R$)

Mo

nit

ora

men

to

UC’s Federais 32 129

608.224,50

UC’s Estaduais 234 522

UC’s Municipais 159 342

Assentamentos Estaduais e Federais 305 781

Terras Indígenas 15 49

Áreas Privadas 478 941

Vigilância e/ou Geomonitoramento 113

TOTAL 1.223 2.877


Quadro 03 – Desempenho Operacional – Fase resposta em 2018.


Apesar do resultado alcançado em um ano de “el nino” moderado, dos 141

municípios existentes no Estado apenas 22 (vinte e dois) possuem quarteis

operacionais (04 BBM’ s, 14 CIBM’ s e 04 NBM’ s) e quatro destes: Cuiabá, Sinop,

Rondonópolis e Barra do Garças estruturam sistematicamente brigadas municipais

fixas que são contratadas para atuar no combate aos incêndios em vegetação em

área urbana durante o período proibitivo para uso do fogo.

Portanto, os demais municípios ficam sem uma unidade fixa de resposta,

sendo algumas localidades assistidas durante o período de estiagem anual pelos

instrumentos de resposta aos incêndios florestais estruturados pelo CBMMT, as

Bases Descentralizadas Bombeiro Militar e Brigadas Municipais Mistas, conforme

Combates

CICLO OPERACIONAL

Total Custo R$

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7° 8° 9° 10° 11° 12° 13° 14°

Quantidade 1 1 1 1 18 27 33 43 47 49 80 49 45 18

413

608.224,50

Horas 20 3 4 2 23 55 67,5 122 117 136 232 234 86 57 1158,5





8

demanda observada pela Instituição (CBMMT) e/ou interesse municipal na

instalação da equipe (CBMMT) em parceria com a prefeitura.

2. OBJETIVOS

Este plano objetiva proporcionar aos municípios considerados vulneráveis

aos incêndios florestais a oportunidade de estabelecer um organismo que promova

ações preventivas e a primeira resposta, caracterizando assim a proteção ambiental

prevista na Política Nacional do Meio Ambiente (BRASIL, 1981) e a execução do

Plano de Ações para Prevenção e Controle de Desmatamento e Queimadas do

estado de Mato Grosso (MATO GROSSO, 2009).

Este Plano contempla inúmeras ações que se apresentam em três

apêndices: Mapa de distribuição operacional, cronograma das ações detalhadas e

planilha de custo.

Assim sendo, com um plano mais amplo e completo e que envolva outros

órgãos governamentais, setor privado e terceiro setor, a Corporação Bombeiro

Militar pretende mitigar a ocorrência dos incêndios florestais no Estado.

2.1. OBJETIVO GERAL:

- Reduzir os riscos e dar resposta aos incêndios florestais no Mato Grosso.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Estabelecer o cronograma das ações relacionadas ao ciclo dos incêndios

florestais no Estado;

- Reduzir os riscos de incêndios florestais por meio de ações preventivas;

- Ampliar a primeira resposta aos incêndios por meio de implantação de

Base Descentralizada Bombeio Militar e Brigadas Municipais Mistas;

- Operacionalizar as ações de nível 2 por meio do Batalhão de Emergências

Ambientais;

- Capacitar os militares e brigadistas para as atividades de prevenção,

controle e combate a incêndio florestal;

- Quantificar os investimentos necessários para a execução do Plano.





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3. EXECUÇÃO:

3.1 INSTRUMENTOS ESTRATÉGICOS

O Corpo de Bombeiros Militar adota como estratégia a estruturação e

operacionalização de quatro instrumentos, a saber, as Unidades Operacionais

Bombeiro Militar, as Brigadas Municipais Mistas, as Bases Descentralizadas e as

Equipes de Intervenção de Apoio Operacional.

Vale destacar que, em apoio aos supramencionados instrumentos de

resposta, o CBMMT emprega o Grupo de Aviação Bombeiro Militar, estrutura esta

que conta com 02 (dois) aviões AirTractor 802F, uma base em Cuiabá e outra base

no município de Sorriso, onde está instalada a primeira base aérea de combate aos

incêndios florestais da Amazônia legal.

3.1.1 Unidades Operacionais Bombeiro Militar – UOpBM

As Unidades Operacionais Bombeiro Militar são aquelas que se encontram

instaladas em 22 (vinte e dois) municípios do Estado e promovem a primeira

resposta (nível 1). O serviço de extinção de incêndio em vegetação urbana, bem

como os incêndios florestais ocorridos no município sede, em algumas localidades é

reforçado pelo apoio da prefeitura, com a disponibilidade de caminhões pipas e

brigadistas contratados pela prefeitura, como é o caso de Cuiabá, Rondonópolis,

Sinop e Barra do Garças. O custeio deste instrumento de resposta, exceto nos

casos onde existe o apoio municipal, é exclusivo do CBMMT.

3.1.2. Brigada Municipal Mista – BMM

A Brigada Municipal Mista é um novo conceito fundamentado na integração

de esforços, onde o Estado, Município, empresas rurais e entidades de classe

assumem compromissos, a fim de estruturar a primeira resposta (nível 1) aos

incêndios florestais em municípios que não possuam unidades bombeiro militar.

A BMM é composta por 02 (dois) bombeiros militares e no mínimo 06 (seis)

brigadistas civis. Este instrumento de resposta é comandado por um oficial e

auxiliado por uma praça. Os brigadistas deverão ser contratados exclusivamente ou

cedidos pela prefeitura, para operarem os 100 dias do período proibitivo para uso do

fogo, das 0800h às 1800h (BARROSO e ROSAS, 2015).





10

Os veículos, equipamentos e uniformes são fornecidos pelas empresas

rurais e entidades de classe parceiras, portanto o seu custeio é compartilhado. Este

conceito de integração de esforços é preconizado na Estratégia Internacional para

Redução de Desastres e recomendado pelas Nações Unidas. (EIRD, 2000).

3.1.3. Base Descentralizada Bombeiro Militar – BDBM

A Base Descentralizada Bombeiro Militar fundamenta-se nos conceitos de

mobilidade, monitoramento, vigilância ostensiva e combate. É composta por 04

bombeiros militares, comandada por um oficial ou graduado. Atuam com uma viatura

tipo camionete 4x4, cabine dupla, e equipada com materiais básicos de combate.

A BDBM realiza o monitoramento dos focos de calor registrados pelo INPE,

verificando in loco se o foco monitorado é incêndio florestal e em caso de

confirmação, inicia-se imediatamente o combate, provendo a primeira resposta (nível

1), priorizando a preservação das UCE’s.

3.1.4. Equipes de Intervenção de Apoio Operacional – EIAOp

As Equipes de Intervenção de Apoio Operacional são responsáveis pelo

fortalecimento da atividade de resposta de combate aos incêndios florestais de nível

2, ou seja, aqueles incidentes que superam a capacidade de resposta das unidades

operacionais, brigadas municipais mista e bases descentralizadas, instrumentos de

atendimento de nível 1.

As equipes de intervenção possuem um aporte de recursos logístico e

humano especializados e complexos que otimizam e fortalecem o atendimento

iniciado pelo nível 1.

3.1.5. FIPA – Força Integrada de Proteção Ambiental.

A Força Integrada de Proteção Ambiental são ações de nível 2 e 3,

desenvolvido pela EAIOp em conjunto com outros órgãos como SEMA, Polícia

Militar Ambiental, Centro Integrado de Operações Aéreas e a Politec para combater

a cultura do ‘fogo para limpar terra no período proibitivo’ nos lugares que existem um

alto índice de queima irregular. Tem como principais objetivos a prevenção, com a

realização de rondas ostensivas e a responsabilização pelos crimes ambientais de





11

uso irregular do fogo, por meio da identificação de áreas de degradação ambiental e

perícias de incêndios florestais.

Todos esses órgãos se integram com intuito fiscalizar as áreas queimadas

ilegalmente, buscando a responsabilização dos proprietários para com o uso

indevido do fogo.

3.2. CRONOGRAMA DAS AÇÕES:

Seguindo recomendações da Estratégia Internacional para Redução de

Desastres (EIRD, 2000) e o que preconiza a Política Nacional de Proteção e Defesa

Civil (BRASIL, 2012) todas as hipóteses de desastres devem ser tratadas em cinco

etapas: prevenção, mitigação, preparação, resposta e reconstrução.

Neste contexto, em cumprimento ao artigo 82 da Constituição Estadual e a

Lei de Organização Básica cabe ao Corpo de Bombeiros (MATO GROSSO, 2010):

I) Realizar serviços de prevenção e extinção de incêndio; II) Executar serviços de proteção, busca e salvamento; III) Executar as atividades de defesa civil do Estado, dentro de sua área de competência no Sistema Estadual de Defesa Civil; IV) Estudar, analisar, exercer e fiscalizar todo o serviço de segurança contra incêndio e pânico no Estado; V) Realizar socorros de urgência e emergência; VI) Executar perícias de incêndios, relacionadas com sua competência; VII) Realizar pesquisas científicas em seu campo de ação; VIII) Desempenhar atividades educativas de prevenção de incêndio, pânico coletivo e de proteção ao meio ambiente; IX) Realizar serviços de prevenção e extinção de incêndios florestais visando à proteção do meio ambiente, na esfera de sua competência; X) Monitorar, no âmbito de sua competência, e mediante convênio com a autoridade de trânsito com jurisdição sobre a respectiva via, os serviços de transportes de cargas de produtos especiais e perigosos, visando à proteção das pessoas, do meio ambiente e do patrimônio público e privado; XI) Desempenhar outras atividades previstas em lei.(grifo nosso)

Para cumprir suas missões constitucionais o Corpo de Bombeiros Militar

deve desenvolver as atividades relacionadas com incêndios florestais no decorrer do

ano e não apenas na época mais próxima da ocorrência destes eventos, como vem

sendo realizado.





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Todas as Unidades Operacionais do Corpo de Bombeiros Militar possuem

responsabilidade para cumprir as atribuições legais na sua área de atuação.

Entretanto, o Batalhão de Emergências Ambientais é a unidade especializada da

Corporação para tratar desta temática conforme seu respectivo Plano de Emprego

Operacional.

Nesta lógica, apresenta-se no quadro 3 a seguir os meses do ano com as

respectivas etapas de trabalho.

Quadro 4 – Cronograma das Ações Relacionadas com Incêndios Florestais no Mato Grosso

ETAPA MESES DO ANO

Planejamento Pré evento (antes)

Janeiro e fevereiro

Prevenção Passiva Janeiro a dezembro

Preparação Abril a junho

Prevenção ativa e Combate

Evento (durante) Maio a outubro

Avaliação e correção Pós evento (depois)

Novembro a janeiro

Fonte: Adaptado pelos autores. Soares e Batista (2007) e Castro (1999)

É evidente que as etapas de planejamento, avaliação e correção realizadas

em âmbito interno, antes e depois das operações, são indispensáveis e

fundamentais para terem como objetivos que serão alcançados com as devidas

correções para os planos futuros.

Todavia, é por meio da prevenção, preparação e combate que se

operacionalizam as ações. No âmbito do Corpo de Bombeiros Militar as ações

relacionadas com incêndios florestais são coordenadas pelo Batalhão de

Emergências Ambientais.

O cronograma das ações ou Calendário da TIF 2019 completo encontra-se

no apêndice III deste plano.

3.3.PREVENÇÃO:

Segundo Castro (2007), as ações de resposta aos desastres e de

reconstrução exigem vultuosos gastos e desviam recursos que poderiam ser

alocados em programas de desenvolvimento, de prevenção de desastres e de

preparação para emergências e desastres.





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É sabido, todavia, que para cada um real gasto em prevenção economiza-se

sete reais em resposta. Neste sentido torna-se premente um maior investimento na

prevenção e preparação.

Assim sendo, na etapa de prevenção serão desenvolvidas principalmente

medidas não estruturais que viabilize:

a. Realização simultânea da Semana de Prevenção e Preparação para os

Incêndios Florestais – SP2IF pelos Comandos Regionais Bombeiro Militar –

CRBM e BEA, com o mesmo modus operandi executado pelo BEA em

outras edições da SP2IF, e em paralelo companhas preventivas nas demais

UBM’ s.

b. Fornecimento de informações para a elaboração do Boletim Informativo

periódico de incêndio florestais pelos CRBM’s.

c. Difusão do conhecimento por meio de palestras educativas em escolas e

entidades de classe rural (sindicatos, cooperativas, associações) abordando

a temática das queimadas e incêndios florestais;

d. Divulgação das informações pertinentes a cada etapa de trabalho, por meio

de comunicação difuso (rádio) e gratuito (comunitária) pelos CRBM’s e BEA;

e. Estruturação de vigilância preventiva por meio de bases descentralizadas –

BDBM, coordenadas operacionalmente pelas salas de situação

desconcentradas.

14

ORDEM DEFINIÇÃO DAS AÇÕES PERÍODO LOCAL RESPONSÁVEIS

a. Semana de Prevenção e Preparação para

os Incêndios Florestais – SP2IF Maio

Nos CRBM’s e em um

município onde não

tem UBM.

CRBM’ s, UOBM’ s e BEA

b. Subsidiar de informações o Boletim

Informativo periódico de incêndio florestais;

Janeiro a

dezembro - CRBM’S e BEA

c. Palestras preventivas e orientativas; Maio a outubro

Nas escolas e

sindicatos dos 28

municípios que

participarão deste

Plano (10 BMM e 18

UOpBM);

BEA e UOpBMs/CRBMs;

d.

Ronda ostensiva por meio das BMM’s e

BDBM’s; (esse valor é considerado uma

porcentagem das diárias dos militares e só

iremos saber no final da TIF)

Maio a outubro

Nos municípios que

serão implantadas as

BMM’s e BDBM’s;

BEA e UOpBMs/ CRBMs;

e.

Monitoramento dos incêndios florestais e

queima controlada por meio de

geoprocessamento e sensoriamento

remoto.

Janeiro a

dezembro

CRBM’s III, IV, V, e VI

e BEA CRBM’s III, IV, V, e VI e BEA





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3.4. PREPARAÇÃO:

Seguindo a mesma lógica anterior, na etapa de preparação serão

desenvolvidas as seguintes ações:

a. Construir e participar de agenda ambiental nos municípios de sua área de atuação

(CRBM’s e UopBM);

b. Propor a administração municipal normativas para penalizar os delitos ambientais

que ocorrem em perímetro urbano (CRBM’s e UopBM);

c. Teste de Conhecimento Profissional – TCP, por meio das UopBM, para os

Bombeiros Militares, cujo tema: Incêndio Florestal;

d. Capacitação, por meio das UopBM e BEA, de militares das unidades das

Forças Armadas existentes no Mato Grosso que possam ser empregados

pelo CIMAN, quando se esgotar a capacidade de resposta das agências

estaduais;

e. Somatório de horas de vôo para os pilotos do GavBM/BEA para operar o Air

Tractor;

f. Capacitação dos integrantes das Brigadas Municipais Mistas que forem

ativadas pela assinatura do TCT pelos CRBM’s e BEA;

g. Cursos de especialização para Bombeiros Militares e agencias correlatas

(DEIP e DOp);

h. Capacitação dos Gerentes das UCEs do Projeto BMUC

i. Participar do Congresso Internacional de Incêndios Florestais – WILDFIRE

2019 que acontecerá em Campo Grande – MS;

j. Nivelamento EAD para os militares que participarão da TIF 2019 pelo BEA;

k. Nivelamento de Gestão Operacional 2019;

l. Realização pelos CRBM’ s de visita técnica nos municípios de interesse, pré-

estabelecidos por análises realizadas em conjunto com o BEA, para a

implantação das BMM e para o fortalecimento do projeto no munícipios que

já possuem TCT firmado com a SESP;

m. Planejamento pelos CRBM’ s do emprego de tropa subordinada durante a

fase de resposta da TIF 2019, para o estabelecimento dos instrumentos de

resposta de nível 1 (BMM e BDBM) e 2 (EIAOp);

n. Estabelecimento de parcerias com os sindicatos e entidades de classe rurais da

região realizado pelos CRBM’s e UOpBMs;





16

o. Estruturação junto com a prefeitura de brigada municipal (mista, quadrante) pelos

CRBM’s e UopBM;

p. A DOp instruirá a tropa sobre o POTIF-2019 (contextualização do tema).

17


a. Construir e participar de agenda ambiental nos

municípios de sua área de atuação

Janeiro a

dezembro

CRBM’ s e UBM’

s CRBM’ s e UBM’ s

b.

Propor a administração municipal normativas

para penalizar os delitos ambientais que

ocorrem em perímetro urbano

Janeiro a

dezembro

CRBM’ s e UBM’

s CRBM’ s e UBM’ s

c. Teste de Conhecimento Profissional – TCP Junho UopBMs CBMMT

d. Treinamento dos integrantes da 13ªBdaInfMtz

(44ºBIMtz, 58ºBIMtz, 2ºBFron, 18ºGAC) Junho

Cuiabá,

Rondonópolis,

Barra do Garças,

Cáceres

CRBM ‘s

e. Escala de Serviço para os pilotos do GAvBM Maio a Junho CIOpAer GAvBM

f. Curso de Formação de Brigadistas Florestais Julho Nos Municípios

das BMM’s

Os BM’s do 1º Ciclo da

BMM

g.

4° GeoIF Maio Cuiabá BEA

Atualizações HeliTIF Abril Cuiabá BEA

EPCIF/CFSD Junho Cuiabá Coord/CFSD e BEA

Curso de Perícia de Incêndio Florestal Julho Cuiabá DEIP

Nivelamento Operador Motomecanizado Abril Cuiabá BEA

Treinamento do GAVBM Junho São Paulo BEA

h. Reunião com os Gerentes de UCEs Abril Cuiabá CEEA e BEA

i. Congresso Internacional de Incêndio Florestais Novembro Campo

Grande/MS IBAMA

j. Nivelamento EAD para os militares que

participarão da TIF 2019 Maio

Nos Municípios

da UopBM DOP

k. Nivelamento de Gestão Operacional 2019 Junho Cuiabá CEEA e BEA

l. Realização pelos CRBM’ s de visita técnica nos

municípios para implantação da BMM Março a junho

Municípios a

definir CRBM’s

m. Planejamento pelos CRBM’ s do emprego de

tropa subordinada Maio CRBM’s CRBM’s

18

n. Parceria com sindicatos e entidades de classe

rurais

Janeiro a

dezembro

CRBM’s e UOBM’

s CRBM’s e UOBM’ s

o. Estruturação de Brigada Municipal (ex:

quadrante) Março a Julho

CRBM’s e UOBM’


p. Instruir tropa subordinada sobre o POTIF-2019 Março a Julho CRBM’s e UOBM’


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3.5. COMBATE:

A etapa de combate é o momento que o CBMMT realiza a resposta ao

evento ocorrido. Neste caso o tempo é a principal variável a ser considerada. E para

que a resposta seja rápida os meios devem estar preparados e distribuídos

conforme o planejamento.

A primeira resposta nível 1 será realizada no próprio município por meio das

BMM’s, pelas BDBM’ s e ou UOBM’ s. Caso a resposta nível 1 não seja suficiente

para controlar o incêndio, poderá ser acionada, via CIMAN-MT, a resposta nível 2.

Esta resposta reforça o atendimento por meio da Equipe de Intervenção, com a

possibilidade de emprego de outras agências que compõem o CIMAN-MT. Caso a

resposta nível 2 não seja suficiente para controlar o incêndio, poderá ser acionada

via CIMAN nacional a resposta nível 3. Neste nível de resposta deverá ser acionado

o Ministério de Integração Nacional, via Secretaria Nacional de Proteção e Defesa

Civil e Ministério do Meio Ambiente.

Na etapa do combate serão desenvolvidas as seguintes ações:

a. Estruturação e ativação de Sala de Situação Desconcentrada nos CRBM’ s

(III, IV, V, VI), envolvendo e designando especialistas (CPCIF, GeoIF, CPIF, e

PósPCIF) nos trabalhos da Sala de Situação Desconcentrada, a fim de gerir

as equipes da sua área, interligada com CIMAN/BEA;

b. Fortalecimento do serviço de atendimento a incêndios florestais e queimadas

urbanas nas Unidades Operacionais de Bombeiros Militar – UOpBM;

c. Estruturação e manutenção de Brigadas Municipais Mistas – BMM realizada

pelos CRBM’ s;

d. Estruturação e manutenção de Base Descentralizada Bombeiro Militar –

BDBM realizada pelos CRBM’ s;

e. Estruturação e manutenção de Equipes de Intervenção de Apoio

Operacional - EIAOp realizada pelo BEA;

f. Estruturação e manutenção de equipes de Pericias de Incêndio Florestal –

PerIF integrada com os especialistas em Perícia de Incêndios Florestais dos

CRBM’s;

g. Disponibilidade de emprego de combate e apoio aéreo com os Air tractor e

Helicóptero/CIOPAer;

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h. Estruturação e manutenção da Força Integrada de Proteção Ambiental –

FIPA;

i. Fiscalização por parte dos CRBM’ s dos instrumentos de respostas atuantes

na área da regional, por meio de visitas inopinadas e acompanhamento das

atividades;

j. Realizar, por meio da Sala de Situação Desconcentrada, as trocas de

Guarnições entre os ciclos, mobilização e desmobilização, e resolver

situação referentes a logística junto ao CRBM’s e BEA;

k. Realizar as perícias de IF na sua região (CRBM’s) em parceria com a

POLITEC e SEMA.

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a. Estruturação e ativação de Sala de Situação Desconcentrada

Maio a outubro

Locais estratégicos onde tenha UBM a serem definidos junto aos CRBM’ s.

CRBM’ s (III, IV, V, VI)

b.

Fortalecimento do serviço de atendimento a incêndios florestais e queimadas urbanas nas Unidades Operacionais de Bombeiros Militar – UOpBM

Maio a outubro

UOBM’s UOBM’s

c. Estruturação e manutenção de Brigadas Municipais Mistas – BMM

Maio a outubro

Brigadas Municipais Mistas (bases centralizadas) em 10 municípios do bioma Amazônico;

CRBM’ s e BEA

d.

Estruturação e manutenção de Base

Descentralizada Bombeiro Militar –

BDBM;

Maio a outubro 07 bases descentralizadas

fazendo rondas pelas das UC’s;

CRBM’ s e BEA

e. Estruturação de Equipes de Intervenção de Apoio Operacional- EIAOp

Maio a outubro

Em todo o estado. CRBM’ s e BEA

f. Estruturação e manutenção de equipes de Pericias de Incêndio Florestal – PerIF

Julho a novembro

Em todo o estado. CRBM’ s e BEA

g. Disponibilidade de emprego de combate e apoio aéreo

Maio a outubro

Em todo o estado. CIOPAER e CBMMT

h. Estruturação e manutenção da Força Integrada de Proteção Ambiental – FIPA

Maio a outubro

Região a ser definida com alto índice de queima e desmate

CRBM’ s e BEA

i. Fiscalização por parte dos CRBM’ s dos instrumentos de respostas

Maio a outubro

Localidades onde tenha BDBM ou BMM

CRBM’ s

j. Realizar as trocas de Guarnições entre os ciclos, mobilização e desmobilização

Maio a outubro

Combate aéreo com aviões Air Tractor e helicóptero

CRBM’ s (III, IV, V, VI)

k. Realizar as perícias de IF na sua região (CRBM’s) em parceria com a POLITEC e SEMA

Maio a outubro Na área dos CRBM’ s CRBM’ s

22

4. RESUMO DOS INVESTIMENTOS:

Os números detalhados deste resumo encontram-se no apêndice II -

Planilha de custeio da OpTIF2019. Cabe ressaltar que para execução das ações

necessitará de R$ 560,795,36 para custear as viaturas terrestres.

Quadro 5 – Resumo do Custeio da TIF 2019 Fase Custo (R$) (%)

Prevenção passiva/Preparação R$ 146.880,00 5,28

Prevenção Ativa/ Resposta R$ 1.976.820,00 71,00

Responsabilização R$ 99.900,00 3,59

Viatura Terrestre R$ 560.795,36 20,13

TOTAL R$ 2.777.675,36 100

Está previsto no Plano de Trabalho Anual – PTA da SEMA, da SESP e do

CBMMT as seguintes dotações orçamentárias:

• R$ 445.680,00 CEGF/SEMA

• R$ 1.174.857,00 DOP/SESP

• R$ 120.000,00 ARPA/SEMA

• R$ 216.524,26 GTRAN/SEMA

• R$ 50.000,00 SAIOP/SESP

Para o cumprimento total do plano será necessário R$ 1.166.880,00 para

custear as diárias, no entanto, até o momento está previsto R$ 445.680,00,

necessitando de uma suplementação de R$ 721.200,00.

Cuiabá-MT, 22 de março de 2019.

Este Plano de Operações foi elaborado por:

DÉRCIO SANTOS DA SILVA – TC BM Comandante do BEA

FLAVIO GLEDSON V. BEZERRA – TC BM Comandante do GAVBM/BEA





23

JEAN CARLOS P. DE A. OLIVEIRA – MAJ BM Comandante-Adjunto do BEA

MARCO AURÉLIO AIRES DA SILVA– MAJ BM Chefe da Seção de Administração/BEA

LUCAS DE SOUSA BRITO – 1° TEN BM Comandante da CiaPCIF/BEA

DANIEL ALVES M. E SILVA – 1º TEN BM Chefe da Seção Operacional/BEA





24

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BDQUEMADAS Índice de focos de calor 2017. Disponível em http://www.dpi.inpe.br/proarco/bdqueimadas/ acesso em 21/01/2018 as 2100h BDQUEMADAS Índice de focos de calor 2018. Disponível em http://www.dpi.inpe.br/proarco/bdqueimadas/ acesso em 28/01/2019 as 1700h BRASIL. Política Nacional do Meio Ambiente. Lei nº: 6.938, de 31 de agosto de 1981 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. BRASIL. Política Nacional de Proteção e Defesa Civil. Lei 12.608, de 11 de abril de 2012. Institui a Politica Nacional de Proteção e Defesa Civil, dispõe do sobre o SINPDEC, e o COMPDEC; autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres e dá outras providencias. CASTRO, A. L. C. Manual de planejamento em defesa civil. Vol.1. Brasília: Ministério da Integração Nacional, 1999. 133p. EIRD. Estratégia Internacional para Redução de Desastres. Nações Unidas: Genebra, 2000. Disponível em <http://www.integracao.gov.br/cidadesresilientes/pdf/mah_ptb_brochura.pdf> acessado em 21/01/2017 às 1230h IBGE. Atlas do censo demográfico 2010. Disponível em <http://censo2010.ibge.gov.br/apps/atlas/>acesso em 21/01/2017 as 1815h LAKATOS,E. M. e MARCONI, M. A. Fundamentos da Metodologia Científica. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311 p. MATO GROSSO. Plano de ações para prevenção e controle do desmatamento e queimadas do estado do Mato Grosso. Cuiabá: SEMA, 2009. 69p

MATO GROSSO. Lei de Organização Básica do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso. Lei Complementar n. 404, de 30 de junho de 2010. MATO GROSSO. Relatório da Temporada de Incêndios Florestais 2017. Cuiabá: CBMMT, 2017. 37p MATO GROSSO. Relatório da Temporada de Incêndios Florestais 2018. Cuiabá: CBMMT, 2018. 39p

MATO GROSSO. Relatório do Seminário de Combate a Incêndio Florestal - 2018. Cuiabá: SESGES/MT, 2018. 27p

http://www.dpi.inpe.br/proarco/bdqueimadas/

http://www.dpi.inpe.br/proarco/bdqueimadas/

http://www.integracao.gov.br/cidadesresilientes/pdf/mah_ptb_brochura.pdf

http://censo2010.ibge.gov.br/apps/atlas/





25

MIRANDA, Leodete e AMORIM, Leonice. Mato Grosso: atlas geográfico. Entrelinhas: Cuiabá, 2000. 40p. SOARES, Ronaldo Viana e BATISTA, Antônio Carlos. Incêndios Florestais: controle, efeito e uso do fogo. Curitiba: FUPEF, 2007. 250 pp





26

6. APÊNDICES:

I – Cronograma das ações do POTIF 2019;

II – Mapa de distribuição da TIF 2019;

III – Planilha de custeio das ações.

27

Apêndice I – CRONOGRAMA DA TIF 2019

Semana Período Missão

1

JAN

- Revisão do Relatório Final da TIF 2018;

2 - Planejamento TIF 2019;

3 - Planejamento TIF 2019 , - Confecção das TRs do PTA BEA 2019 e PTA Comitê/TIF 2019;

4 - Conferencia do material carga; - Planejamento TIF 2019;

5 - Planejamento TIF 2019; - Conferencia do material carga; - Informativo n° 01 Mensal;

6

FEV

- Confecção das TRs PTA BEA 2019 e PTA Comitê/TIF 2019;

7 - Confecção das TRs PROJETO REM; - Confecção das TRs BNDES;

8 - Confecção das TRs do PTA BEA 2019, PTA Comitê/TIF 2019;

9 - Confecção das TRs do PTA BEA 2019, PTA Comitê/TIF 2019; - Revisão do PlOpTIF 2019; - Informativo n° 02 mensal;

10

MAR

- Preparação dos vídeos para EAD/ MEMENTOS;

11 - Finalização do PlOpTIF 2019; - Preparação dos vídeos para EAD/ MEMENTOS;

12

- Preparação dos vídeos para EAD/ MEMENTOS; - Confecção do plano de Manejo Integrado Do Fogo-MIF para o Parque Estadual Serra Azul; - Reunião de apresentação do Plano a diretoria da APROSOJA;

13

- Oficio de ratificação aos municípios das BMM’s que possui TCT com a SESP; - Confecção do plano de Manejo Integrado Do Fogo-MIF para o Parque Estadual Serra Azul; - Contatar a 13ª BgdaInfMtz e UFMT para a possível confecção do Plano de Gestão de Incêndios Florestais para o Campo de Instrução Marechal Rondon. - Informativo n° 03 mensal.

14

ABR

- Preparação dos vídeos para EAD/ MEMENTOS; (Nivelamento para Temporada Incêndio Florestal- NivTIF); - Estruturação do plano de Manejo Integrado Do Fogo-MIF para o Parque Estadual Serra Azul; - Solicitação de movimentação de tropa para os ciclos da fase de resposta pelo BEA

15

- Preparação dos vídeos para EAD/ MEMENTOS; (Nivelamento para Temporada Incêndio Florestal- NivTIF); - Estruturação do plano de Manejo Integrado do Fogo-MIF para o Parque Estadual Serra Azul; - Homologação do POTIF 2019 junto a DOp, Cmdo Geral e encaminhamento à SESP;

16

- Preparação dos vídeos para EAD/ MEMENTOS; (Nivelamento para Temporada Incêndio Florestal- NivTIF); - Estruturação do plano de Manejo Integrado Do Fogo-MIF para o Parque Estadual Serra Azul; - Oficio de ratificação aos municípios das BMM’s que possui TCT com a SESP pelos CRBMs; - Solicitar a BM7 plataforma para registro georeferenciado de ocorrências de IF pelo BEA - Solicitar da BM5 produção de mídia para a TIF





28

- Reunião com a 13ª BgdaInfMtz e UFMT para a possível confecção do Plano de Gestão de Incêndios Florestais para o Campo de Instrução Marechal Rondon - Propor TCT do CBMMT com a FUNAI

17

- Manutenção e plano operacional das 15 UCE’s que mais queimam. - Preparação dos vídeos para EAD/ MEMENTOS (Nivelamento para Temporada Incêndio Florestal- NivTIF); - Reunião de planejamento com os gerentes dos parques das 15 UCE’s que mais queimam. - Estruturação do plano de Manejo Integrado d o Fogo-MIF para o Parque Estadual Serra Azul; - Nivelamento de Motomecanização; - Visita, pelos CRBMs, para apresentação do projeto BMM em municipios que ainda não possuem TCT com a SESP dentro de sua área operacional. - Busca de parcerias, pelos CRBMs, no enfrentamento dos IF nas áreas de gestão e operacões - Busca de parceria com as midias locais para produção de conteúdo preventivo e informativo dos IF pelos CRBMs - Levantar informações de OSCIP/ONG e empresas privadas envolvidas com atividades de IF, em destaque, possuidores de brigadas florestais; - Encaminhamento do Plano de Instrução Padrão para a formação de brigadista florestal, pelo BEA, para a DEIP. - Informativo n° 04 mensal;

18

MAI

- Manutenção e plano operacional das 15 UCE’s que mais queimam. - Preparação dos vídeos para EAD/ MEMENTOS (Nivelamento para Temporada Incêndio Florestal- NivTIF); - Produção do material a ser utilizado nas Palestras preventivas e orientativas nos 10(dez) municípios BMM e nas 18 (dezoito) UOpBMs – todas as Escolas, Sindicatos Rurais/ Cooperativas; - Execução do plano de Manejo Integrado Do Fogo-MIF para o Parque Estadual Serra Azul; - Visita às Terras Indígenas – TI, pelos CRBMs, visando a aproximação com as lideranças - Atualizações 1º e 2º HeliTIF;

19

- Execução dos vídeos para EAD/ MEMENTOS (Nivelamento para Temporada Incêndio Florestal- NivTIF); - Nivelamento de Gestão do BEA - Assinatura TCT BMM; - Semana de Prevenção e Preparação para os Incêndios Florestais – SP2IF(Sinop) - Produção do material a ser utilizado nas Palestras preventivas e orientativas nos 10(dez) municípios BMM e nas 18 (dezoito) UOpBMs – todas as Escolas, Sindicatos Rurais/ Cooperativas - Execução do plano de Manejo Integrado Do Fogo-MIF para o Parque Estadual Serra Azul; - Informativo n° 05 quinzenal;

20

- Execução dos vídeos para EAD/ MEMENTOS (Nivelamento para Temporada Incêndio Florestal- NivTIF); - OS para aplicação do Teste de Conhecimento Profissional para DEIP; - Produção do material a ser utilizado nas Palestras preventivas e orientativas nos 10(dez) municípios BMM e nas 18 (dezoito) UOpBMs – todas as Escolas, Sindicatos





29

Rurais/ Cooperativas; - Reunião para a implementação do Manejo Integrado do Fogo no Pantanal; - Execução do plano de Manejo Integrado Do Fogo-MIF para o Parque Estadual Serra Azul; - Curso de Geoprocessamento Aplicado aos Incêndios Florestais – 4° Geocif;

21

- Execução dos vídeos para EAD/ MEMENTOS (Nivelamento para Temporada Incêndio Florestal- NivTIF); - Aplicação do Teste de Conhecimento Profissional; - Produção do material a ser utilizado nas Palestras preventivas e orientativas nos 10(dez) municípios BMM e nas 18 (dezoito) UOpBMs – todas as Escolas, Sindicatos Rurais/ Cooperativas - Execução do plano de Manejo Integrado do Fogo-MIF para o Parque Estadual Serra Azul; - Divulgação das normas de emprego e mementos do BEA para a TIF - Informativo n° 06 quinzenal;

22

JUN

- Execução dos vídeos para EAD/MEMENTOS (Nivelamento para Temporada Incêndio Florestal- NivTIF); - Palestras preventivas e orientativas nos 10(dez) municípios BMM e nas 18 (dezoito) UOpBMs – todas as Escolas, Sindicatos Rurais/ Cooperativas; - Ativação da BDBM do município de Sorriso/Nova Ubiratã. - Ativação das salas de situação desconcentradas pelos CRBM (III, IV, V e VI) e BEA. - Fiscalização dos instrumentos de resposta (BDBM e BMM) pelos CRBMs - Treinamento GAVBM em Botucatu/SP; - Reforço das equipes de resposta aos IF (ADM x OPER) pelo CRBMs

23

- CFB para BMM’s; - Palestras preventivas e orientativas nos 10 (dez) municípios BMM e nas 18 (dezoito) UOpBMs – todas as Escolas, Sindicatos Rurais/ Cooperativas; - Informativo n° 07 quinzenal;

24

- Palestras preventivas e orientativa nos 10(dez) municípios BMM e nas 18 (dezoito) UOpBMs – todas as Escolas, Sindicatos Rurais/ Cooperativas; - Reunião para a implementação do Manejo Integrado do Fogo no Pantanal; - EPCIF/CFSD;

25 - CFB para Exército Brasileiro;

26

- Palestras preventivas e orientativa nos 10(dez) municípios BMM e nas 18 (dezoito) UOpBMs – todas as Escolas, Sindicatos Rurais/ Cooperativas; - SP2IF nos CRBM’s e em 01 (um) município onde não haja UopBM, incluindo simulado de SCI; - Curso de Pericia de Incêndio Florestal; - Informativo n° 08 quinzenal;

27 1 a 14 JUL

- Preparação das GCIFs ; - Curso de Formação de Brigadista Florestal – CFBF para BMMs; - Palestras preventivas e orientativa nos 10(dez) municípios BMM e nas 18 (dezoito) UOpBMs – todas as Escolas, Sindicatos Rurais/ Cooperativas;

28 15 JUL a 30

SET

- Coletiva de imprensa pelo CIMAN referente ao início do período proibitivo - Operação de prevenção e combate a incêndio no médio norte

29

- Início Período Proibitivo lançamento etapa RESPOSTA; - Combate (BMMs, BDBMs, UOpBMs, Projetos Municipais); - Perícia de Incêndio Florestal; - Informativo n° 09 semanal.





30

30

- Aniversário do BEA (26JUL). - Combate (BMMs, BDBMs, UOpBMs, Projetos Municipais); - Perícia de Incêndio Florestal; - Encaminhamento de processo de CIF à DEMA; - Informativo n° 10 semanal.

31 - Combate (BMMs, BDBMs, UOpBMs, Projetos Municipais); - Perícia de Incêndio Florestal; - Informativo n° 11 semanal.

32

- Combate (BMMs, BDBMs, UOpBMs, Projetos Municipais); - Perícia de Incêndio Florestal; - Informativo n° 12 semanal. - 6° CPCIF

33

- Combate (BMMs, BDBMs, UOpBMs, Projetos Municipais); - Perícia de Incêndio Florestal; - Informativo n° 13 semanal. - Operação Abafa; - 6° CPCIF

34


35


36

- Combate (BMMs, BDBMs, UOpBMs, Projetos Municipais); - Perícia de Incêndio Florestal; - Encaminhamento de processo de CIF à DEMA ; - Informativo n° 16 semanal. - 6° CPCIF

37 - Combate (BMMs, BDBMs, UOpBMs, Projetos Municipais); - Perícia de Incêndio Florestal; - Informativo n° 17 semanal;

38

- Combate (BMMs, BDBMs, UOpBMs, Projetos Municipais); - Perícia de Incêndio Florestal; - Informativo n° 18 semanal. - Operação Abafa; - Coletiva de imprensa pelo CIMAN referente ao término do período proibitivo

39 - Combate (BMMs, BDBMs, UOpBMs, Projetos Municipais); - Perícia de Incêndio Florestal; - Informativo n° 19 semanal;

40

OUT

- Combate (BMMs, BDBMs, UOpBMs, Projetos Municipais); - Perícia de Incêndio Florestal; - Encaminhamento de processo de CIF à DEMA;

41 - Combate (BMMs, BDBMs, UOpBMs, Projetos Municipais); - Perícia de Incêndio Florestal;

42 - Perícia de Incêndio Florestal;







31

- Encaminhamento de processo de CIF à DEMA; - Informativo n° 20 mensal.

45

NOV

- Perícia de Incêndio Florestal; - Encaminhamento de processo de IF Periciados à DEMA; - Confecção de Relatório parcial da TIF 2018 (Período Proibitivo); - Implementação do Manejo Integrado do Fogo no Pantanal. - Confecção Relatório TIF 2019.

46 - Perícia de Incêndio Florestal; - Implementação do Manejo Integrado do Fogo no Pantanal. - Confecção Relatório TIF 2019.

47 - Encaminhamento de processo de IF Periciados à DEMA; - Implementação do Manejo Integrado do Fogo no Pantanal. - Confecção Relatório TIF 2019.

48

- Encaminhamento de processos IF Periciados à DEMA; - Implementação do Manejo Integrado do Fogo no Pantanal. - Informativo n° 21 mensal. - Confecção Relatório TIF 2019;

49

DEZ

- Avaliação da OpTIF 2019; - Implementação do Manejo Integrado do Fogo no Pantanal. - Confecção Relatório TIF 2019.

50 - Definição das correções para TIF 2020; - Implementação do Manejo Integrado do Fogo no Pantanal. - Confecção Relatório TIF 2019.

51 - Informativo n° 22 mensal.

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!H

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!H

!H

Bolívia

Confresa

Alto Araguaia

Campo Novo do Parecis

Guarantã do Norte

Pará

Goiás

Amazonas

Rondônia

Mato Grosso do Sul

TocantinsJuína

Cáceres

Sorriso

Nova Mutum

Alta Floresta

Sinop

Tangará da Serra

Barra do GarçasPontes e Lacerda

Cuiabá

Colíder

Campo Verde

Nova Xavantina

Rondonópolis

Jaciara

Primavera do Leste

Lucas do Rio Verde

Várzea Grande

51°0'0"W52°0'0"W53°0'0"W54°0'0"W55°0'0"W56°0'0"W57°0'0"W58°0'0"W59°0'0"W60°0'0"W61°0'0"W8°

0'0"S

9°0'0

"S10

°0'0"

S11

°0'0"

S12

°0'0"

S13

°0'0"

S14

°0'0"

S15

°0'0"

S16

°0'0"

S17

°0'0"

S18

°0'0"

S

Legenda:¦ 04 BBM's, 14 CIBM's¦ 04 NBM's¦ BEA

p 02 GAvBM's!H 05 Salas de Situação# 07 BDBM (a definir)# 10 BMM (a definir)

®

Projeção:Universal Transverso de MercatorDatum:Sirgas 2000Responsável Técnico:Lucas de Sousa Brito - 1º Ten QOBM

1 cm = 63 km0 300150

km

TEMPORADA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS - TIF/2019

Distribuição Operacional TIF/2019

Corpo de Bombeiros MilitarTemporada de Incêndios Florestais 2019Fase: RespostaRef.: Plano de Operações TIF/2019

CR - ICR - IICR - IIICR - IVCR - VCR - VICR - VII

APENDICE I – TABELA DE CUSTOS (DIÁRIAS E LOCAÇÃO) E EFETIVO

Ação Qtd Eft/Ação Duração

(dias)

Total Diária

(R$) Total Eft

Locação de Viaturas 4x4 30 - 120 1.080.000,00 -

ABRIL

Curso de Infrações Ambientais

Administrativas 1 60 4 51.480,00 60

60

MAIO

Fiscalização 3 2 30 32.400,00 12

NivTIF 1 30 3 17.640,00 30

42

JUNHO

Fiscalização 3 2 30 32.400,00 12

Atualização HeliTIF 1 22 5 0 22

SP2IF 20 4 5 93.600,00 80

Curso de Queima Prescrita 1 30 5 20.250,00 30

144

JULHO

Fiscalização 6 2 30 64.800,00 12

CPCIF 1 40 30 56.000,00 40

BDBM 13 4 30 280.800,00 52

BMM 9 2 15 48.600,00 18

EOpAer 1 3 15 8.100,00 3

BrIE 2 2 15 0 4

129

AGOSTO

CPCIF 1 40 30 56.000,00 40

Eq PerIF 2 3 30 32.400,00 6

BDBM 21 4 30 453.600,00 84

BMM 9 2 30 97.200,00 18

EOpAer 2 3 30 27.000,00 6

EIAOp 5 4 30 108.000,00 20

BrIE 2 2 30 0 4

178

SETEMBRO

Eq PerIF 2 3 60 32.400,00 6

BDBM 21 4 60 453.600,00 84

BMM 9 2 60 97.200,00 18

EOpAer 2 3 60 27.000,00 6

EIAOp 5 4 60 108.000,00 20

BrIE 2 2 60 0 4

Abafa I 1 10 10 17.100,00 10

148

OUTUBRO

Abafa II e III 1 10 20 34.200,00 10

Eq PerIF 2 3 30 32.400,00 6

BDBM 10 4 30 216.000,00 40

EOpAer 1 3 30 16.200,00 3

EIAOp 5 4 30 108.000,00 4

63

DEZEMBRO

Avaliação 1 30 2 14.580,00 30

30

TOTAL DIÁRIA 3.716.950,00

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TEMPORADA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS TIF 2019 · 2020. 9. 2. · 3.1.2. Brigada Municipal Mista – BMM A Brigada Municipal Mista é um novo conceito fundamentado na integração de