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ÍNDICE
• Situação atual
• Emulsões BIO
• Baixa Temperatura. Emulsões para misturas temperadas.
• Emulsiones submicrónicas
• Emulsões com PFUs
• Outras tendências e linhas de investigação
EMULSÕES BIO
• Emulsões BIO com «naftas verdes» Substituição dos fluidificantes utilizados atualmente, e que provêm fundamentalmente de naftas de petróleo, por outros produtos de origem 100% vegetal.
Fluidificantes livres de COV´s
• Emulsões BIO com «tensioativos ecológicos» Substituição dos tensioativos usados atualmente por outros com maior poder de biodegradação e mais amigos do ambiente.
Tensioativos que permitem emulsões com pH quase neutros.
EMULSÕES BIO
VANTAGENS:
• Cumprem as especificações da norma europeia EN 13808.
• Não necessitam de grandes alterações na parte operacional nem nas condições das fábricas de emulsões.
• Caraterísticas adequadas às aplicações das misturas betuminosas a frio.
INCONVENIENTES:
• Falta de suficientes experiências em obra
MISTURAS TEMPERADAS «Mistura de agregados com emulsão, às vezes com a presença de aditivos, que
se fabrica a uma temperatura inferior a 100ºC»
CARATERÍSTICAS DAS EMULSÕES
Tipo de mistura: TEMPERADAS FECHADAS
Emulsões com elevado conteúdo de ligante (C65B3/4 ou C69B3/4)
Índice de rotura em função da T de fabrico da mistura
Boa adesividade face aos agregados
Seleção e dotação do tensioativo
Utilização de ligantes de penetração relativamente baixa
(maior consistência=melhores prestações das misturas)
Tipo de mistura: TEMPERADAS ABERTAS E DESCONTÍNUAS
Emulsões com elevado conteúdo de ligante, elevada viscosidade e elevadas prestações (C67BPF3)
Tipo de fluidificante e dotação em função
da granulometria e condições ambientais
da obra
Seleção do tensioativo mais adequado
Utilização de ligantes residuais menos moles
CARATERÍSTICAS DAS EMULSÕES
Tipo de mistura: RECICLADOS TEMPERADOS
Emulsões com conteúdo em água intermédio (C60B5)
Emulsões com elevada estabilidade
Emulsionantes adequados
Ligantes específicos para cada aplicação
CARATERÍSTICAS DAS EMULSÕES
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0,01 0,1 1 10 100
% p
art
ícu
las
Tamaño, micras
Emulsiónconvencional
Emulsiónsubmicrónica
Emulsões betuminosas com tamanho médio de partículas, inferior a 1 mícron:
- Constitui um marco técnico, uma vez que nunca se tinham utilizado na pavimentação
- Principais aplicações: Regas auxiliares e misturas com agregados (reciclados, camadas
granulares, lamas asfálticas, …)
- Vantagens: Grande estabilidade, melhor interação com os agregados e com bases granulares
pelo fato de disporem de uma elevada superfície específica
- Inconvenientes: Fabrico complicado, custo
Experiências realizadas:
-Emulsão de impregnação
-Emulsão de aderência
-Emulsão para lamas asfálticas
-Emulsão para reciclado a frio
EMULSÕES SUBMICRÓNICAS
- O emulsionante é muito específico e deve dotar o sistema de uma tensão interfacial muito baixa, da ordem de 0.001 mN/m.
- A dotação de emulsionante deve ser suficientemente elevada para proporcionar essa baixa tensão superficial (surfactante e co-surfactante)
- A interface o/w deve ser bastante flexivel para assegurar a formação de microgotas e a estabilidade da nanoemulsão
MICROEMULSÕES - NANOEMULSÕES
OUTRAS TENDÊNCIAS E LINHAS DE INVESTIGAÇÃO
- Emulsões multimodais: aquelas que têm duas ou mais distribuições médias de partículas. Utilizam-se para flocular sólidos (p.e. fíler) e para fabricar emulsões muito concentradas mas com viscosidades razoáveis.
- A suas propriedades dependem do empaquetamento de partículas e da diferença de diâmetros , onde normalmente a partícula menor trabalha como lubrificante da maior, reduzindo a viscosidade.
A Emulsão múltipla define-se como uma emulsão de emulsão .
-Nela subsistem as emulsões óleo em água (o/w) e água em óleo (w/o) de forma
simultânea e as gotas que constituem a fase dispersa são por sua vez,
emulsões.
-As emulsões múltiplas são verdadeiros reservatórios de produtos incompatíveis
entre si, e apresentam a possibilidade de “encapsular” substâncias
OUTRAS TENDÊNCIAS E LINHAS DE INVESTIGAÇÃO
Emulsões de auto rotura controlada. Contêm um agente
rotura que se ativa no momento adequado para romper em toda a
massa da emulsão (por pressão, alteração de pH, alteração da carga
elétrica, etc.).
O agente de rotura (ácido, alcalino, sal, etc.) pode estar encapsulado de
forma sólida ou na forma de emulsão inversa w/o.
-Vantagens: Não necessitam de aditivos,
agentes de rotura, nem fíleres para produzir
rotura homogénea.
Independência das condições climáticas e
mesmo de agregado
- Inconvenientes: Dificuldade de libertação
no momento adequado
OUTRAS TENDÊNCIAS E LINHAS DE INVESTIGAÇÃO
-Emulsões multifase. São as que contêm mais do que uma fase dispersa (polímero,
resina epóxi, etc.) e que, ao coalescer, formam uma fase contínua em conjunto com o
betume.
-Vantagens: Possibilidade de modificação do resíduo com um amplo espectro de produtos,
facilidade de fabrico.
-Inconvenientes: Estabilidade ao armazenamento, reações não desejadas/incontroladas.
OUTRAS TENDÊNCIAS E LINHAS DE INVESTIGAÇÃO
EMULSÕES COM BETUME COM PÓ DE PNEUS
Emulsões betuminosas modificadas fabricadas com betume borracha
• Aplicações principais: Qualquer tratamento que implique a utilização de
emulsão betuminosa
• Vantagens: Reutilização de resíduo e impacto ambiental.
• Inconvenientes: Fabrico complicado, estabilidade ao armazenamento.
OBJETIVO: Emulsões para misturas a frio de elevado desempenho, que
pela sua composição ou técnica de colocação em obra, são capazes de apresentar coesões
iniciais similares às das misturas a quente.
Estudam-se diferentes linhas, como a variação de componentes (combinação de
emulsionantes de diferente HLB) com métodos de fabrico de emulsão (microemulsões,
multimodais, inversas), diferentes técnicas de fabrico da mistura (dupla envolta ou dupla
mistura) e utilização de aditivos (agentes de rotura químicos, hidráulicos….)
-Vantagens: Fundamentalmente ambientais, pela
redução de emissões
A técnica não está madura, de momento, para igualar o
desempenho de misturas a quente em curtos prazos
de tempo.
OUTRAS TENDÊNCIAS E LINHAS DE INVESTIGAÇÃO
OUTRAS TENDÊNCIAS…
CAPE SEAL: Consiste num tratamento superficial com gravilha seguido de um
microaglomerado a frio.
- Camada económica
- Protege melhor as camadas
inferiores
- Rugosidade em função dos
agregados selecionados.
- Tratamento superficial mais
durável: O slurry mantém fixas as
gravilhas do TSG e as gravilhas
previnem a erosão acelerada do
slurry
OUTRAS TENDÊNCIAS…
Tratamentos superficiais em linhas de Ferrovia
- Melhora o comportamento da superfície exposta
- Impermeabiliza o suporte
Aplicações em solos
- Melhora a estrutura do solo
- Estabilizações
- Facilita a germinação.
CONCLUSÕES
- Apesar do contexto económico atual, a investigação
continua.
- Também se recuperam técnicas de sempre,
melhorando-as e desenvolvendo-as.
- Futuro prometedor para as misturas tempradas
- Espaço para elevado desenvolvimento tecnológico:
MICROEMULSÕES, EMULSÕES BIMODAIS,MICROENCAPSULADAS,…