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2 4 3 DIRETORIA: Presidente – Sérgio Pinfildi; Vice-Presidente – José Carmo De Felice ; Dir. Comunica- ção – Antonio Carlos Figueira; Dir. Técnico Cultural – José Paulo Vieira; Dir. Financeiro – José Roberto Marconi; Dir. Social – Marden Leão B. Machado; Dir. Previdência e Saúde – Mario Molina Ribeiro; Dir. Administrativo – Roberto Magno L. Gomes; Dir. Negócios – Wilson Roberto Nunes. O Instituto ADECON é sócio fundador do ERLACE – Entidad Latino Americana de Cuadros de La Elec- troenergia. Os artigos assinados, assim como o teor das palestras publicadas no ADECON Hoje, são de inteira res- ponsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião do Instituto ADECON. Site: www.institutoadecon.org.br e-mail:[email protected] Endereço: Avenida Paulista, 2.073 – Edifício Horsa I – 21° andar – conjunto 2119. Telefones: (11) 3285 - 2887 / 3285 – 6844. ADECON HOJE é uma publicação do Instituto ADECON Jornalista responsável: José Luiz Teixeira, MTb 16.099 Diagramação: Cíntia Plihal Apoio Administrativo: Lourdes Trinca Fornazieri Impressão: Lenegráfica Editora Tiragem: 2.000 exemplares INSTITUTO ADECON – Associação sem fins econômicos que congrega pessoas físicas, jurídicas e demais profissionais de nível superior, para prestação de serviços especializados a empresas e entidades do setor energético brasileiro. Fundação Cesp: uma reflexão sobre a atual estrutura Desde a implantação do plano previdenciário da Fundação Cesp, várias alterações foram realizadas nos Regulamentos, com destaque para as implantações do BSPS (Benefício Su- plementar Proporcional Saldado), do BD (Benefício Definido) e do CD (Benefício de Contribuição Definida). Em dezembro de 1997, o plano previdenciário existente foi encerrado. Calculou-se um valor de benefício para cada participante ativo dando origem ao BSPS, definindo-se que o eventual déficit será de responsabilidade exclusiva da patrocinadora. A partir de 01/01/1998, com a criação do BD, foi implantado o plano previdenciário vigente, tendo como característica principal a participação igualitária entre empresa patrocinadora e participante no pagamento da contribuição mensal e em eventual déficit. Como não poderia deixar de ser, todas essas alterações e implantações de ações administrativas no plano previden- ciário receberam aprovação do Conselho Deliberativo da entidade, que, atualmente, é composto por oito represen- tantes das patrocinadoras, seis dos participantes ativos e apenas dois dos participantes aposentados e pensionistas. À época da definição da composição do quadro de repre- sentantes, a relação entre a quantidade de empregados ativos, aposentados e pensionistas era bem diferente do que se tem hoje. Atualmente, a quantidade de aposentados e pensionistas e o valor da reserva financeira constituída por eles é bem maior do que a dos participantes ativos: cerca de 60% do plano previdenciário constituído, sem considerar os dependentes previdenciários, o que elevaria o número final. Dessa forma, fica claro o desequilíbrio na composição do atual Conselho Deliberativo da Fundação Cesp, afetando sobremaneira a adequada condição de representatividade entre as partes. Isso reduz a condição democrática de defesa em decisões relacionadas a temas de interesse dos aposentados e pensionistas. Não bastasse esta realidade, uma nova situação foi esta- belecida ao longo do tempo. Passados 14 anos da implan- tação do BD, fica evidente que os empregados, vinculados aos planos previdenciários, ao se aposentarem, terão a sua reserva matemática constituída em sua maior parte pelo Benefício Definido. Como a relação de responsabilidades entre as partes no BD é de 50%, a preocupação destes empregados, em uma eventual recomposição de déficit, é fato conhecido, pois o volume financeiro envolvido, 14 anos depois, é significativo. Assim, temos duas situações opostas: a dos participan- tes aposentados e pensionistas, com maior valor em sua reserva matemática representada pelo BSPS, cujo déficit, por acordo firmado e indicado nos regulamentos dos planos previdenciários, é de responsabilidade da patrocinadora; e a dos participantes ativos, no exercício dos seus direitos, querendo evitar reposição financeira por conta de déficit, uma vez que possuem no BD o maior valor na composição da sua reserva matemática. A questão é séria, pois devido a esta discrepância na com- posição atual dos representantes no Conselho Deliberativo, o conflito de interesses pode afetar as decisões a serem tomadas, principalmente quando envolvem deliberações sobre o BSPS e o BD. As sociedades de capital têm como princípio dar maior representatividade aos participantes com maior patrimô- nio, privilegiando-o nas decisões sobre temas de interesse diverso. Entretanto, contrariando esse princípio, o que se observa no Conselho de Administração da Fundação Cesp é que os aposentados e pensionistas, apesar de terem maior participação em número e na composição do valor financeiro do patrimônio do plano previdenciário, contam com apenas dois entre os 16 representantes para as deliberações. Dessa forma, com o objetivo de garantir que as decisões tomadas pelo Conselho Deliberativo atendam às necessida- des de todas as partes envolvidas, deve-se, urgentemente, promover a igualdade no número de representantes por grupo distintos, permitindo que os debates sejam con- cluídos com negociações que atendam aos interesses de forma geral. A combinação entre torneio de tênis e churrasco sempre soou perfeita aos associados mais aficionados pelo esporte. Após uma breve pausa, a prazerosa mistura retornou à agen- da do Instituto ADECON. Num único dia, 11 de dezembro de 2011, o evento reuniu cerca de 50 pessoas na Academia Master de Tênis, entre tenistas, familiares, associados, par- ceiros e colaboradores. O clima foi de confraternização, mas também houve dis- putas em quadra. Vinte tenistas participaram do torneio de duplas. José de Felice/Wilson Nunes sagraram-se vencedores; Luiz Marcelo/Roberto Arruda foram os vice-campeões. Ambas as duplas receberam troféus. Estiveram presentes: Vicente Okazaki, Diretor Financeiro da Cesp; Almir Martins e Hamilton Costa, respectivamente, assistente e assessor da Diretoria Financeira da empresa. Para Marden Machado, Diretor Social do Instituto ADECON, o objetivo primordial do churrasco foi proporcionar o reen- contro entre associados ativos, aposentados e ex-colegas das empresas energéticas que aproveitaram a oportunidade para colocar a prosa em dia. O evento foi viabilizado com o apoio financeiro da empresa parceira BK INFORMÁTICA. Tênis: clima de confraternização Simplesmente Lourdes... Se estivesse no futebol, ela seria aquela jogadora de meio-campo que “carregaria o piano” do time; incan- sável na cobertura da zaga, com fôle- go para apoiar o ataque e, se tivesse uma chance, arremataria de fora da área, com muita precisão no chute. Ou, se atuasse no Serviço de Aten- dimento ao Consumidor de uma rede comercial, a empresa ficaria bem lon- ge das listas de reclamação do Pro- con; a Ouvidoria se tornaria um órgão dispensável; certamente haveria um incremento nas vendas em função da credibilidade das suas palavras. Na vida real, Lourdes Trinca Fornazieri é um misto de tudo isso, à frente da Gerência Administrativa do Instituto ADECON há quase 19 anos. Pelas suas mãos passam todos os projetos, pro- gramas e eventos da entidade. “Só não faço o balancete”, costuma brincar. Não é exagero dizer que o sucesso dessas atividades, obtido graças ao esforço dos dirigentes e colaboradores, também carrega as suas impressões digitais. As- sim como o alto grau de satisfação dos “clientes”, os diversos associados que a procuram em busca de informações e soluções para os seus problemas. “Conheço vários asso- ciados, mesmo conversan- do apenas por telefone”, comenta Lourdes. “Sei o nome de quase todos. Mui- tos contam seus problemas, preocupações, alegrias e tristezas. Recebo elogios e agradecimentos de pessoas que nun- ca vi; sentem-se agradecidos só por ouvi-los, dar-lhes alguma orientação sobre bolsas de estudos, convênios e seguros”, conta ela. A integração com os associados é tanta, que muitos insistem em dizer que se lembram dela dos tempos da Cesp. “Mas, infelizmente, eu nunca trabalhei nesta Empresa”, explica. “Vim para cá em setembro de 1993, indicada pela Di- retoria do antigo Instituto dos Auditores do Brasil, administrado na época pelo pessoal que trabalhava na auditoria da Cesp”, relembra. Até então, sua experiência no mer- cado se resumia a alguns anos em escritório de contabilidade e a um curto período num estabelecimento bancário, antes de casar. Ela era uma legítima dona-de-casa, até que surgiu a oportu- nidade para o trabalho. “Na entrevista com o futuro patrão, fui muito sincera. Eu não sei fazer nada, mas eu sei que sou capaz. A vaga ficou comigo”, afirma. Daquele dia em diante, acumulou fun- ções. Aos serviços de casa, acrescentou o trabalho remunerado. Lourdes, for- mada em Administração de Empresas, é casada e tem duas filhas – “as razões da sua vida”, acrescenta. Uma é admi- nistradora de empresas e ocupa o cargo de gerente na empresa em que trabalha. A outra é advogada e atua na área de meio ambiente. Em relação à sua “ou- tra família”, aquela for- mada pelo corpo diretivo do Instituto ADECON, Lourdes tem satisfação em dizer que passou por várias gestões, sempre foi muito respeitada e considera todos como amigos muito queridos. “Tenho um carinho especial por todos eles”, diz ela. Em sua trajetória, ela considera a época das privatizações do setor energético como um dos mais tensos. “Houve muitas mudanças e aquela in- segurança das pessoas em relação às privatizações. Antigamente, o Instituto ADECON era muito movimentado, ofe- recíamos cursos nas áreas de adminis- tração, ciências contábeis, economia, financeira. Alguns eram ministrados por professores da USP. O auditório da nossa sede estava sempre ocupado”, recorda. Para ela, o ritmo de trabalho conti- nua intenso. No momento, o foco é o Programa de Bolsa de Estudos, cujas inscrições estariam encerradas em mais alguns dias. “Temos também os cuidados com a sede, os convênios educacionais, os seguros, os prepa- rativos para o jantar dançante, os torneios de tênis...enfim, são muitas atividades. Gosto muito do que faço e procuro desempenhar minhas funções com perfeição, sempre visando atender o associado”, finaliza Lourdes. Jantar Dançante 2011: sempre atenta à organização Comitê Gestor da Duke Energy No dia 9 de fevereiro de 2012, Mário Molina Ribeiro, titular; e Vanderley Rosa, suplente, assumiram vaga no Comitê Gestor de Investimento e Previdência da Funda- ção Cesp representando os aposentados da Duke Energy. Eles venceram a eleição realizada em dezembro de 2011, quando concorreram com mais duas chapas. Molina e Vanderley são colaboradores do Instituto ADE- CON. Eles agradecem aos que depositaram confiança e votaram na chapa. O objetivo da candidatura é defender os direitos dos aposentados e dos ativos com o rigor necessário, visando proteger o patrimônio previdenciário e evitar que destinações desvirtuadas ou mudanças de aspecto econômico-financeiro venham a causar prejuízos aos seus representados. Para isso, é necessário estar sempre em estado de alerta para o risco de manipulação. O Instituto ADECON se põe à disposição para contri- buir de todas as formas possíveis com este mandato, que assume um compromisso sério na defesa de temas e análises econômico-financeiras que sejam de interesse de aposentados e ativos. Acesse o portal http://www.institutoadecon.org.br

Tênis: clima de confraternização Simplesmente Lourdes ... · observa no Conselho de Administração da Fundação Cesp é que os aposentados e pensionistas, ... Acesse o portal

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DIRETORIA: Presidente – Sérgio Pinfildi; Vice-Presidente – José Carmo De Felice ; Dir. Comunica-ção – Antonio Carlos Figueira; Dir. Técnico Cultural – José Paulo Vieira; Dir. Financeiro – José Roberto Marconi; Dir. Social – Marden Leão B. Machado; Dir. Previdência e Saúde – Mario Molina Ribeiro; Dir. Administrativo – Roberto Magno L. Gomes; Dir. Negócios – Wilson Roberto Nunes.O Instituto ADECON é sócio fundador do ERLACE – Entidad Latino Americana de Cuadros de La Elec-troenergia.Os artigos assinados, assim como o teor das palestras publicadas no ADECON Hoje, são de inteira res-ponsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião do Instituto ADECON.Site: www.institutoadecon.org.br e-mail:[email protected]ço: Avenida Paulista, 2.073 – Edifício Horsa I – 21° andar – conjunto 2119. Telefones: (11) 3285 - 2887 / 3285 – 6844.

ADECON HOJE é uma publicação do Instituto ADECON

Jornalista responsável: José Luiz Teixeira, MTb 16.099

Diagramação: Cíntia PlihalApoio Administrativo: Lourdes Trinca Fornazieri

Impressão: Lenegráfica EditoraTiragem: 2.000 exemplares

INSTITUTO ADECON – Associação sem fins econômicos que congrega pessoas físicas, jurídicas e demais profissionais de nível superior, para prestação de serviços especializados a empresas e entidades do setor energético brasileiro.

Fundação Cesp: uma reflexão sobre a atual estrutura

Desde a implantação do plano previdenciário da Fundação Cesp, várias alterações foram realizadas nos Regulamentos, com destaque para as implantações do BSPS (Benefício Su-plementar Proporcional Saldado), do BD (Benefício Definido) e do CD (Benefício de Contribuição Definida).

Em dezembro de 1997, o plano previdenciário existente foi encerrado. Calculou-se um valor de benefício para cada participante ativo dando origem ao BSPS, definindo-se que o eventual déficit será de responsabilidade exclusiva da patrocinadora. A partir de 01/01/1998, com a criação do BD, foi implantado o plano previdenciário vigente, tendo como característica principal a participação igualitária entre empresa patrocinadora e participante no pagamento da contribuição mensal e em eventual déficit.

Como não poderia deixar de ser, todas essas alterações e implantações de ações administrativas no plano previden-ciário receberam aprovação do Conselho Deliberativo da entidade, que, atualmente, é composto por oito represen-tantes das patrocinadoras, seis dos participantes ativos e apenas dois dos participantes aposentados e pensionistas.

À época da definição da composição do quadro de repre-sentantes, a relação entre a quantidade de empregados ativos, aposentados e pensionistas era bem diferente do que se tem hoje. Atualmente, a quantidade de aposentados e pensionistas e o valor da reserva financeira constituída por eles é bem maior do que a dos participantes ativos: cerca de 60% do plano previdenciário constituído, sem considerar os dependentes previdenciários, o que elevaria o número final.

Dessa forma, fica claro o desequilíbrio na composição do atual Conselho Deliberativo da Fundação Cesp, afetando sobremaneira a adequada condição de representatividade entre as partes. Isso reduz a condição democrática de defesa em decisões relacionadas a temas de interesse dos aposentados e pensionistas.

Não bastasse esta realidade, uma nova situação foi esta-belecida ao longo do tempo. Passados 14 anos da implan-tação do BD, fica evidente que os empregados, vinculados

aos planos previdenciários, ao se aposentarem, terão a sua reserva matemática constituída em sua maior parte pelo Benefício Definido.

Como a relação de responsabilidades entre as partes no BD é de 50%, a preocupação destes empregados, em uma eventual recomposição de déficit, é fato conhecido, pois o volume financeiro envolvido, 14 anos depois, é significativo.

Assim, temos duas situações opostas: a dos participan-tes aposentados e pensionistas, com maior valor em sua reserva matemática representada pelo BSPS, cujo déficit, por acordo firmado e indicado nos regulamentos dos planos previdenciários, é de responsabilidade da patrocinadora; e a dos participantes ativos, no exercício dos seus direitos, querendo evitar reposição financeira por conta de déficit, uma vez que possuem no BD o maior valor na composição da sua reserva matemática.

A questão é séria, pois devido a esta discrepância na com-posição atual dos representantes no Conselho Deliberativo, o conflito de interesses pode afetar as decisões a serem tomadas, principalmente quando envolvem deliberações sobre o BSPS e o BD.

As sociedades de capital têm como princípio dar maior representatividade aos participantes com maior patrimô-nio, privilegiando-o nas decisões sobre temas de interesse diverso. Entretanto, contrariando esse princípio, o que se observa no Conselho de Administração da Fundação Cesp é que os aposentados e pensionistas, apesar de terem maior participação em número e na composição do valor financeiro do patrimônio do plano previdenciário, contam com apenas dois entre os 16 representantes para as deliberações.

Dessa forma, com o objetivo de garantir que as decisões tomadas pelo Conselho Deliberativo atendam às necessida-des de todas as partes envolvidas, deve-se, urgentemente, promover a igualdade no número de representantes por grupo distintos, permitindo que os debates sejam con-cluídos com negociações que atendam aos interesses de forma geral.

A combinação entre torneio de tênis e churrasco sempre soou perfeita aos associados mais aficionados pelo esporte. Após uma breve pausa, a prazerosa mistura retornou à agen-da do Instituto ADECON. Num único dia, 11 de dezembro de 2011, o evento reuniu cerca de 50 pessoas na Academia Master de Tênis, entre tenistas, familiares, associados, par-ceiros e colaboradores.

O clima foi de confraternização, mas também houve dis-putas em quadra. Vinte tenistas participaram do torneio de duplas. José de Felice/Wilson Nunes sagraram-se vencedores; Luiz Marcelo/Roberto Arruda foram os vice-campeões. Ambas

as duplas receberam troféus.Estiveram presentes: Vicente Okazaki, Diretor Financeiro

da Cesp; Almir Martins e Hamilton Costa, respectivamente, assistente e assessor da Diretoria Financeira da empresa.

Para Marden Machado, Diretor Social do Instituto ADECON, o objetivo primordial do churrasco foi proporcionar o reen-contro entre associados ativos, aposentados e ex-colegas das empresas energéticas que aproveitaram a oportunidade para colocar a prosa em dia.

O evento foi viabilizado com o apoio financeiro da empresa parceira BK INFORMÁTICA.

Tênis: clima de confraternização Simplesmente Lourdes...Se estivesse no futebol, ela seria

aquela jogadora de meio-campo que “carregaria o piano” do time; incan-sável na cobertura da zaga, com fôle-go para apoiar o ataque e, se tivesse uma chance, arremataria de fora da área, com muita precisão no chute.

Ou, se atuasse no Serviço de Aten-dimento ao Consumidor de uma rede comercial, a empresa ficaria bem lon-ge das listas de reclamação do Pro-con; a Ouvidoria se tornaria um órgão dispensável; certamente haveria um incremento nas vendas em função da credibilidade das suas palavras.

Na vida real, Lourdes Trinca Fornazieri é um misto de tudo isso, à frente da Gerência Administrativa do Instituto ADECON há quase 19 anos. Pelas suas mãos passam todos os projetos, pro-gramas e eventos da entidade. “Só não faço o balancete”, costuma brincar. Não é exagero dizer que o sucesso dessas atividades, obtido graças ao esforço dos dirigentes e colaboradores, também carrega as suas impressões digitais. As-sim como o alto grau de satisfação dos “clientes”, os diversos associados que a procuram em busca de informações e soluções para os seus problemas.

“Conheço vários asso-ciados, mesmo conversan-do apenas por telefone”, comenta Lourdes. “Sei o nome de quase todos. Mui-tos contam seus problemas, preocupações, alegrias e tristezas. Recebo elogios e agradecimentos de pessoas que nun-ca vi; sentem-se agradecidos só por ouvi-los, dar-lhes alguma orientação sobre bolsas de estudos, convênios e seguros”, conta ela.

A integração com os associados é tanta, que muitos insistem em dizer que se lembram dela dos tempos da Cesp. “Mas, infelizmente, eu nunca trabalhei nesta Empresa”, explica. “Vim para cá em setembro de 1993, indicada pela Di-retoria do antigo Instituto dos Auditores do Brasil, administrado na época pelo pessoal que trabalhava na auditoria da Cesp”, relembra.

Até então, sua experiência no mer-cado se resumia a alguns anos em escritório de contabilidade e a um curto período num estabelecimento bancário, antes de casar. Ela era uma legítima dona-de-casa, até que surgiu a oportu-nidade para o trabalho. “Na entrevista com o futuro patrão, fui muito sincera. Eu não sei fazer nada, mas eu sei que sou capaz. A vaga ficou comigo”, afirma.

Daquele dia em diante, acumulou fun-ções. Aos serviços de casa, acrescentou o trabalho remunerado. Lourdes, for-mada em Administração de Empresas, é casada e tem duas filhas – “as razões da sua vida”, acrescenta. Uma é admi-nistradora de empresas e ocupa o cargo

de gerente na empresa em que trabalha. A outra é advogada e atua na área de meio ambiente.

Em relação à sua “ou-tra família”, aquela for-mada pelo corpo diretivo do Instituto ADECON,

Lourdes tem satisfação em dizer que passou por várias gestões, sempre foi muito respeitada e considera todos como amigos muito queridos. “Tenho um carinho especial por todos eles”, diz ela.

Em sua trajetória, ela considera a época das privatizações do setor energético como um dos mais tensos. “Houve muitas mudanças e aquela in-segurança das pessoas em relação às privatizações. Antigamente, o Instituto ADECON era muito movimentado, ofe-recíamos cursos nas áreas de adminis-tração, ciências contábeis, economia, financeira. Alguns eram ministrados por professores da USP. O auditório da nossa sede estava sempre ocupado”, recorda.

Para ela, o ritmo de trabalho conti-nua intenso. No momento, o foco é o Programa de Bolsa de Estudos, cujas inscrições estariam encerradas em mais alguns dias. “Temos também os cuidados com a sede, os convênios educacionais, os seguros, os prepa-rativos para o jantar dançante, os torneios de tênis...enfim, são muitas atividades. Gosto muito do que faço e procuro desempenhar minhas funções com perfeição, sempre visando atender o associado”, finaliza Lourdes.

Jantar Dançante 2011: sempre atenta à organização

Comitê Gestor da Duke EnergyNo dia 9 de fevereiro de 2012, Mário Molina Ribeiro,

titular; e Vanderley Rosa, suplente, assumiram vaga no Comitê Gestor de Investimento e Previdência da Funda-ção Cesp representando os aposentados da Duke Energy. Eles venceram a eleição realizada em dezembro de 2011, quando concorreram com mais duas chapas.

Molina e Vanderley são colaboradores do Instituto ADE-CON. Eles agradecem aos que depositaram confiança e votaram na chapa. O objetivo da candidatura é defender os direitos dos aposentados e dos ativos com o rigor

necessário, visando proteger o patrimônio previdenciário e evitar que destinações desvirtuadas ou mudanças de aspecto econômico-financeiro venham a causar prejuízos aos seus representados. Para isso, é necessário estar sempre em estado de alerta para o risco de manipulação.

O Instituto ADECON se põe à disposição para contri-buir de todas as formas possíveis com este mandato, que assume um compromisso sério na defesa de temas e análises econômico-financeiras que sejam de interesse de aposentados e ativos.

Acesse o portal http://www.institutoadecon.org.br