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REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DA SUBJETIVIDADE AUTÔNOMA PELA VIA DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA Perspectivas a partir da educação ambiental e da arte na educação básica brasileira Profª Solange Toldo Soares

Teoria Critica da Educação

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Page 1: Teoria Critica da Educação

REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DA SUBJETIVIDADE AUTÔNOMA

PELA VIA DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA

Perspectivas a partir da educação ambiental e da arte na educação básica

brasileira

Profª Solange Toldo Soares

Page 2: Teoria Critica da Educação

FUNDAMENTO TEÓRICO DA REFLEXÃO

TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE – ESCOLA DE FRANKFURT

ADORNO

HORKHEIMER

MARCUSE

Page 3: Teoria Critica da Educação

REFLEXÕES INICIAIS

Para que exatamente, devemos nos voltar quando nos

envolvermos com a ação de ajudar a formar outro ser humano?

É possível formar a subjetividade autônoma pela via da educação e

da cultura nos parâmetros da sociedade burguesa

(modernidade)?

Page 4: Teoria Critica da Educação

As formas de manutenção encontradas para manter o

capitalismo tardio, da sociedade industrial da

década de 1970, são formas de controle indiretas que se encontram na própria forma de organizar a sociedade, o

trabalho, a escola e moldam o pensamento humano para tornar-se unidimensional.

(MARCUSE, 1973).

O PENSAMENTO UNIDIMENSIONAL

Page 5: Teoria Critica da Educação

REFLEXÕES...

Na sociedade industrial altamente desenvolvida do século XXI formas

de controle podem moldar o pensamento humano e torná-lo unidimensional, impedindo o

desenvolvimento da subjetividade autônoma, do poder para a auto-

reflexão.

Quais as implicações de uma sociedade com indivíduos que não desenvolvem o poder para a auto-

reflexão?

Page 6: Teoria Critica da Educação

Adorno (2006) alerta que a falta de subjetividade autônoma

tornou Auschwitz real e possibilita a sua repetição a

qualquer momento.

SUBJETIVIDADE AUTÔNOMA

AUTO-REFLEXÃO CRÍTICA/

AUTODETERMINAÇÃO

Primeira infância

Esclarecimento em geral

Page 7: Teoria Critica da Educação

FORMAÇÃO DA SUBJETIVIDADE

AUTÔNOMA

EDUCAÇÃO CULTURA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

ARTE EDUCAÇÃO

Page 8: Teoria Critica da Educação

PONTOS NEVRÁLGICOS DA DISCUSSÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Em nome de educação ambiental os projetos acabam comprometidos

política e ideologicamente com os interesses e poderes conservadores de uma prática destrutiva do meio

ambiente (DENTZ, s/d).

RAZÃO INSTRUMENTAL

Page 9: Teoria Critica da Educação

É papel da escola propiciar a discussão sobre as

diferentes maneiras de considerar a relação

homem natureza e não simplesmente reproduzir

o modelo de educação ambiental proposto pelo

sistema capitalista (sustentabilidade).

PAPEL DA ESCOLA

Page 10: Teoria Critica da Educação

PONTOS NEVRÁLGICOS DA DISCUSSÃO EM ARTE EDUCAÇÃO

A indústria cultural é uma forma de totalitarismo que impede a individuação e o

acesso à cultura. (ADORNO e HORKHEIMER, 2006).

A INDÚSTRIA CULTURAL REPRIME

Page 11: Teoria Critica da Educação

PAPEL DA ESCOLA

Educar para conhecer a arte como meio de sublimação, a escola tem o

papel de emergir como espaço alternativo para o conhecimento e

desenvolvimento artístico. Se a escola reproduzir o que está na indústria

cultural auxiliará a reforçar a racionalidade técnica.

Page 12: Teoria Critica da Educação

A coisificação da consciência pode levar às pessoas a tornarem-se indiferentes ao outro, ceder à

pressão e ao poder por quaisquer ideias de pouca ou nenhuma

credibilidade, não contrapôr-se ao poder cego dos coletivos,

continuar a fazer coisas que perpetuam sua própria servidão

(ADORNO, 2006).

REFLEXÃO FINAL...

Page 13: Teoria Critica da Educação

É possível empreender algo contra a coisificação da

consciência humana pela via da educação e da cultura, a partir da

busca pela formação da subjetividade autônoma.

Reitera-se a importância de uma educação ambiental e para a arte numa perspectiva crítica.

PORTANTO...

Page 14: Teoria Critica da Educação

REFERÊNCIAS• ADORNO, T. W. Educação após Auscwitz. In: ___ Educação e

Emancipação. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2006.

• ADORNO, T.W., HORKHEIMER, M. A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas. In: Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed, 2006. Reimpressão 2006 com nova paginação e capa, sem alterações de conteúdo.

• DENTZ, C. V. Educação ambiental, epistemologia e o problema dos fundamentos. Disponível em: http://www.assevim.edu.br/agathos/2edicao/claudir.pdf Acesso em 11/07/2010.

• MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. Tradução Gianone Rebuá. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973. 4ª ed.