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TEORIA DA COMPLEXIDADE NO CONTEXTO CIBERCULTURA
Aluna: Alessandra Muniz da Silva
É possível utilizar a Cibercultura
na Teoria da complexidade com
a interação, da qual busca o
computador como meio de
comunicação.
A Teoria da Complexidade tem
como uma linha de
pensamento, pensar o contexto
e o complexo. É necessário
haver um pensamento que
ligue o que está separado e
fragmentado e respeitar a
diversidade, e que diferencie as
interdependências.
A cibercultura possibilita acessar
bancos de dados, arquivos
eletrônicos de edições passadas,
fóruns de discussão e sistemas de
bate-papo em tempo real,
mecanismos de busca em
classificados on-line, notícias
atualizadas a todo instante e uma
série de outros serviços. Quando
é preciso potencializar o processo
de interação então estabelece a
criação e manutenção de chat
rooms, espaços de conversação
em tempo real ou fóruns de
discussão sobre tópicos
específicos.
A interação social é essencial para a
construção de novos saberes, expressar as
opiniões e sugerir.
“[...]no interior da comunidade, os
participantes podem e devem ter opiniões
contraditórias e conflitantes, pois é uma forma
saudável de verificar o grau de tolerância entre
seus membros.” Ademais, a pesquisa
comprovou que a apropriação de qualquer
tecnologia de comunicação na educação a
distância ou enquanto ferramenta de auxílio na
atividade de ensino e pesquisa, como salas de
bate-papo, os chats, as listas, os fóruns e
grupos de discussão, os sistemas de
comunicação instantânea, messenger, só
resultará em uma experiência bem sucedida se
as pessoas envolvidas tiverem competência
intelectual e interesse pessoal para se
beneficiar. Afinal, nenhuma tecnologia sozinha
é capaz de manter em plena efervescência
uma lista de discussão por mais de cinco anos,
uma vez que seu sucesso ou fracasso
depende da participação dos membros da
comunidade virtual imaginada (Corrêa, 2005).
Um exemplo de cibercultura
com suporte na teoria da
complexidade no ambiente
educacional é ter uma página
na rede social e após um
assunto apresentado em sala
estender para esse ambiente
para serem discutidas.
Esse cenário identifica-se com um dos Saberes Necessários à Educação do Futuro (Morin), que diz não só compreender os outros mas assim mesmo, a necessidade de auto examinar, de analisar a autojusficação.
É necessário compreender a complexidade envolvida nos
meios da tecnológicos. Morin (2005) faz um alerta para
não se esquecer que a concepção de homo sapiens-faber-
economicus é mutiladora na medida em que só vê um ser
realista diante da materialidade do mundo
exterior, ocultando a enorme parte do imaginário humano.
Referências
LIBÂNEO, J. C. As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneo na educação
SANTOS . E. A cibercultura e a educação em tempos de mobilidade e redes sociais: Conversando com os cotidianos
MORIN, E. 2005. O Método 5. A humanidade da humanidade. Porto Alegre, Sulina
CORRÊA, C. H. W. 2005. Interação Social da Comunidade Científica no Ciberespaço: Estudo da lista de discussão ABRH-Gestão. Dissertação de Mestrado em comunicação e Informação, Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, UFRGS, Porto Alegre, 118 p.