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Alberto Vicentini [email protected] Mário Henrique Terra Araujo [email protected] Programa de Pós-Graduação em Botânica do INPA Disciplina BOT-99 PPG-BOT-INPA Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

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Page 1: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Alberto Vicentini [email protected]

Mário Henrique Terra Araujo [email protected]

Programa de Pós-Graduação em Botânica do INPA

Disciplina BOT-99 PPG-BOT-INPA

Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Page 2: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Evolução de caracteres

Evolução é descendência com modificação!!

Caracteres ou fenótipos = genes + ambiente

Page 3: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Evolução fenotípica em UMA linhagem

Cream allele (derivado, fixo na

geração 15)

Red allele (ancestral, fixo na

geração 1)

Page 4: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Evolução fenotípica em UMA linhagem

Cream allele (derivado, fixo na

geração 15)

Mutação

Red allele (ancestral, fixo na

geração 1)

Page 5: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Evolução fenotípica em UMA linhagem

Cream allele (derivado, fixo na

geração 15)

Microevolução

Mutação

Red allele (ancestral, fixo na

geração 1)

Page 6: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética
Page 7: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Seleção Natural

Variação fenotípica (morfológica,

bioquímica, comportamental, psicológica)

Hereditariedade Filhos parecem com pais

Reprodução Diferenciada (fitness)

Page 8: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Deriva genética

O efeito de populações

pequenas no sorteio de apelos

ao longo de gerações

https://www.youtube.com/watch?v=cMq_9zscuXE

Page 9: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

10 vezes

Cara ou coroa

50 vezes 10000 vezes

Page 10: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Hereditariedade Filhos parecem com pais

Page 11: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Geografia

Espécies proximamente relacionadas ocorrem em áreas geograficamente semelhantes (!herdam do ancestral)

Similaridade entre fósseis e espécies atuais em uma mesma região

Page 12: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Evolução fenotípica numa árvore

Page 13: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Evolução fenotípica numa árvore

Condição ancestral

Derivados vs. Ancestrais Grupo externo

Page 14: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Evolução fenotípica numa árvore

No ramo.. não indica que evolução do

caractere CAUSOU divergência Condição ancestral

Derivados vs. Ancestrais Grupo externo

Page 15: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Evolução fenotípica numa árvore

No ramo.. não indica que evolução do

caractere CAUSOU divergência Condição ancestral

Derivados vs. Ancestrais Grupo externo

Diferentes taxas em linhagens diferentes Eventos únicos, não predizíeis

Page 16: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

não tem papo (dewlap) não tem colar (collar)

é terrestre não come vermes

não tem espinhos no rabo tem crista tem rabo

não tem pintas http://faculty.washington.edu/herronjc/SoftwareFolder/PhyloStrat.html

Page 17: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Willi Hennig

Sistemática Filogenética

Caracteres Derivados

Caracteres Ancestrais

Page 18: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Willi Hennig Caracteres Derivados

Apomorfias Sinapomorfias

Ninhos, cuidado parental

Caracteres Ancestrais

Plesiomorfias Simplesiomorfias

Escamas vs. penas

Page 19: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Willi Hennig

Caracteres Derivados

Caracteres Ancestrais

Page 20: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Willi Hennig

informa

não informa

confunde

Page 21: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

(sim)plesiomorfia

(sin)apomorfia

Page 22: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Cálcar em D e H é homólogo

Homologia vs

Homoplasia

Cálcar em D e H é homoplásico

"reversão" Evolução Convergente

Page 23: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Cálcar em D e H é homólogo

Homologia vs

Homoplasia

Homologia = Sinapomorfia?

Cálcar em D e H é homoplásico

"reversão" Evolução Convergente

Page 24: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Sinapomorfia Simplesiomorfia

Page 25: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Asas análogas (convergência à função)

Ossos são homólogos, tem sua estrutura derivada de um

ancestral comum

Page 26: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Gene homólogos

Page 27: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Gene homólogos

Estrutura análoga

Page 28: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

substituição

indel

Page 29: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Homologia primária

O que eu posso comparar a priori

antes de análises

Ossos dos membros dianteiros

Homologia secundária

O que eu encontro a posteriori

pós análises Asas (sim e não)

Page 30: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Homologia primária

O que eu posso comparar a priori

antes de análises Alinhamento das sequências

de genes ortólogos

Homologia secundária

O que eu encontro a posteriori

pós análises Substituições e/ou INDELS

Page 31: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Duplicações de genes

Page 32: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Duplicações de genes

Comparações ortólogas

Comparações parálogas

Comparações ortólogas

Genes Knox são expressos exclusivamente no meristema e no tronco de folhas simples, e em primórdios foliares de folhas compostas, possivelmente envolvidos com diversidade de forma de folhas

Page 33: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Duplicações de genes

Page 34: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Homologia

Consistência

Um caractere é consistente, quando ele mudou de estado

apenas uma vez

Índice de Consistência Lmin = mínimo número de mudanças necessário para explicar a evolução de um caractere = 1 - número de estados do caractere Lobs = número de mudanças observado segundo uma hipótese filogenética

CI = Lmin/Lobs

Evolução Convergente

Homoplasia

Quando a mesma transição de caracter (ganhos ou perdas) aconteceu mais de uma vez

Índice de Homoplasia

HI = 1 - CI

RI = Lmax-Lobs/(Lmax-Lmin) Índice de Retenção (escala de 0 a 1)

Page 35: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética
Page 36: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética
Page 37: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética
Page 38: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética
Page 39: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética
Page 40: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética
Page 41: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética
Page 42: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética
Page 43: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética
Page 44: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética
Page 45: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Navalha de Occam ou Navalha de Ockham Guilherme de Ockham (1285-1347)

Pluralitas non est ponenda sine necessitate

Quando duas ou mais explicações são oferecidas para um fenômeno, a explicação completa mais simples é preferível; quer

dizer, não se devem multiplicar as causas sem necessidade.

Page 46: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Navalha de Occam ou Navalha de Ockham Guilherme de Ockham (1285-1347)

Pluralitas non est ponenda sine necessitate

Quando duas ou mais explicações são oferecidas para um fenômeno, a explicação completa mais simples é preferível; quer

dizer, não se devem multiplicar as causas sem necessidade.

Uma vez

Page 47: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Navalha de Occam ou Navalha de Ockham Guilherme de Ockham (1285-1347)

Pluralitas non est ponenda sine necessitate

Quando duas ou mais explicações são oferecidas para um fenômeno, a explicação completa mais simples é preferível; quer

dizer, não se devem multiplicar as causas sem necessidade.

Três vezes

Uma vez

Page 48: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética
Page 49: Teoria e Prática de Sistemática Filogenética

Ecolocalização em morcegos

Um ganho e uma perda Dois ganhos

Duas alternativas == parcimoniosas