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Teoria Geral do emprego, do juro e da moeda INTRODUÇÃO À CIÊNCIA ECONÓMICA Trabalho realizado por: Afonso Lopes nº74418 José Andrade, nº74282 Miguel Ribeiro, Licenciatura em Economia 1º Semestre; 1º Ano

Teoria Geral

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Teoria Geraldo emprego, do juro e da

moedaINTRODUÇÃO À CIÊNCIA ECONÓMICA

Trabalho realizado por:Afonso Lopes nº74418José Andrade, nº74282Miguel Ribeiro, nº74286

Licenciatura em Economia1º Semestre; 1º Ano

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Biografia John Maynard Keynes:

Nascimento : Cambridge (Reino Unido) 5 de Junho de 1883

Morte: Tilton, East Sussex, 21 de Abril de 1946

Profissões: Economista

Principais obras : As consequências económicas da paz (1919) ; Tratado sobre a moeda (1930); Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936)

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A expectativa como determinante do produto e do emprego

• Toda a produção se destina a satisfazer o consumidor;• O empresário formula as melhores expectativas

possíveis sobre o que o consumidor estará disposto a pagar;• Não tem outra hipótese senão guiar-se por

expectativas, uma vez que tem de produzir por meio de processos que requerem tempo;

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A expectativa como determinante do produto e do emprego

Indivíduos ou firmas especializam-se na

elaboração de expectativas

Preço que o fabricante pode esperar obter pela sua produção “acabada”

Expectativas de curto prazo

Expectativas de longo prazo

Empresário pode esperar ganhar sob a forma de rendimentos futuros

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A expectativa como determinante do produto e do emprego•Tanto as expectativas de longo prazo como as de curto prazo podem influenciar o emprego;•Expectativas de curto prazo ou longo prazo:

-Mudanças desfavoráveis;-Mudanças favoráveis;

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A expectativa como determinante do produto e do emprego•Emprego de longo prazo- Quando um estado de expectativas continua por um tempo suficiente para que os seus efeitos sobre o emprego se tenham desenvolvido de modo a ser estável;•Novo volume de emprego de longo prazo varia de acordo com os fluxos de entrada, saída, etc.•Como a economia é mais complexa que isso depende de várias expectativas.

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A expectativa como determinante do produto e do emprego•O volume de emprego depende de todos os estados de expectativa de um período anterior, mas também do estado atual de expectativa;•As expectativas de curto prazo são fáceis de evitar problemas porque são gradualmente revistas;•Os resultados anteriores têm um papel importante na determinação das expectativas

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A expectativa como determinante do produto e do emprego•Seria demasiado complicado elaborar expectativas do início cada vez que se iniciasse um novo processo produtivo porque, normalmente, as circunstâncias mantêm-se;•É mais frequente os produtores modificarem gradualmente as suas previsões através dos resultados obtidos do que das mudanças prospectivas

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Capítulo XII

O estado da expetativa a longo prazo

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O estado da expetativa a longo prazo•Expetativas dos rendimentos prospetivos:•Factos que sejam conhecido como stocks existentes e intensidade da procura atual.•Factos desconhecidos como futuras variações de bens e mudanças nas preferências dos consumidores.

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O estado da expetativa a longo prazo• Insensato atribuir ponderação na formação de expectativas a factos incertos. •Confiança muito importante para as decisões tomadas•Fluxo de investimento é influenciado pela curva de eficiência marginal que por sua vez é afetada pela confiança, não sendo por isso desta forma factores distintos.

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O estado da expetativa a longo prazo•Conhecimento insignificante para sabermos os rendimentos futuros gerados de uma empresa.•O Investimento antigamente era feito por impulsos construtivos. •Resultado final dependia da competência dos dirigentes.

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O estado da expetativa a longo prazo•Os cálculos de rentabilidade seriam insatisfatórios na maior parte dos casos.•Surgimento da nova bolsa de valores que permitia a reavaliação diária do investimento.

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O estado da expetativa a longo prazo•Convenção de que o estado das coisas existente irá permanecer inalterado por tempo indefinido até ocorrer razões específicas para esperar uma mudança. •Raramente os investimentos ocorrem de acordo com as perspetivas iniciais.•O investimento torna-se seguro para períodos curtos e sucessivos desde que se mantenha a validade da convenção.

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O estado da expetativa a longo prazo•investimento em capital agregado é cada vez maior – menores conhecimentos do negócio.•Influência exagerada das flutuações quotidianas.•Velocidade e inteligência cruciais.•A existência limitada de dinheiro.

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O estado da expetativa a longo prazo•Especulação consiste em prever a psicologia do mercado.•Empresa consiste em prever o rendimento provável dos ativos durante toda a sua vida útil.•Grande influência da especulação dos mercados – “Turbilhão especulativo”

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O estado da expetativa a longo prazo•Tornar as operações de investimento um contrato de longo prazo.•Restringir a escolha do individuo à alternativa de consumir o seu rendimento ou encomendar a produção de bens de capital.

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O estado da expetativa a longo prazo•Ações decorrem mais do otimismo do que de uma esperança matemática. •Espíritos animais levam-nos a agir sem raciocionar.•É o nosso impulso inato que faz gerar a máquina.

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O estado da expetativa a longo prazo•Existem vários investimentos que dependem de um rendimento prospetivo.•Na construção o risco pode ser transferido de investidor para inquilino.•Nos serviços públicos grande parte dos rendimentos estão garantidos devido à existência de monopólios.

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Considerações finais•Keynes considerava que a economia dependia dos animal spirits, mas a longo prazo estes endividavam o estado.•A estimulação ao consumo nem sempre era positiva para a população no geral, pois as pessoas tomavam menos medidas racionais