21
Teoria Ético – Política da Justiça John Bordley Rawls

Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

Teoria Ético – Política da Justiça

John Bordley Rawls

Page 2: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

EQUIPE 02

• Daniel Barros;• Mauro Ramos;• Tasso Alves;• Helyelton;• Itassucê.

Page 3: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

SUMÁRIOINTRODUÇÃODESENVOLVIMENTO1. Liberdade igual para todos os cidadãos;

2. Igualdade: distribuição equitativa dos bens;

3. Bens primários e bens públicos;

4. Publicidade e cumplicidade;

5. Instituições básicas da sociedade: o alvo da teoria da justiça;

6. Democracia: participação política, princípio da maioria, desobediência civil;

7. Instituições de enquadramento da justiça distributiva: o papel do Estado;

8. A fundamentação da teoria da justiça como equidade;

9. Equidade: superação do pseudoconflito entre liberdade e igualdade.

CONCLUSÃO.

Page 4: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

INTRODUÇÃO

• Nasceu em 1921, em Baltimore, Maryland, Estados Unidos da América. Concluiu seu primeiro doutorado em filosofia e letras pela Universidade de Princeton, em 1950.

Page 5: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

As principais obras de John Rawls são as seguintes:

• Teoria da Justiça, A Justiça como Eqüidade, A Justiça como Imparcialidade, Sobre a Liberdade e Liberalismo Político (1972).

• A obra de Rawls, originalmente escrita em inglês, já foi traduzida para os seguintes idiomas: português, espanhol, francês, italiano, alemão, holandês e russo.

Page 6: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

• A obra de Rawls representa, o empenho da filosofia política em estabelecer parâmetros éticos para a redefinição do modelo de justiça distributiva apregoado pela tradição democrático-constitucional.

• A obra de John Rawls gera polêmica e paga pela ousadia em tecer considerações sobre assuntos de nossa época, esta que, apesar dos grandes avanços científicos e técnicos, deixa ainda subsistir enormes populações com enormes carências, para as quais a justiça distributiva ainda não chegou ou ainda não é suficiente. (Ricardo Salgado Carvalho).

Page 7: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

• Não é papel primordial da teoria da justiça resolver os problemas, mesmo porque, uma fundamentação teórica contribui tão somente para uma prática mais adequada, na medida em que, por meio da reflexão e da classificação conceitual os seres humanos buscam alternativas para resolver suas necessidades, visando a estabelecer acordos sobre diversos assuntos para melhorar nossa vida ou tratar de serem menos infelizes. (Ricardo Salgado Carvalho).

• Todavia, é de suma importância exaltar que o autor não pretende estabelecer uma definição de justiça. Porém ele busca através de uma reflexão, construir uma noção de justiça em seus vínculos sociais, políticos, econômicos e psicológos, com o intuíto de contruirmos verdadeiramente uma sociedade democrática atuante e exemplar.

Page 8: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

1. Liberdade igual para todos os cidadãos;

1. Duas ideias aparecem vinculadas a teoria da justiça de Rawls:

• 1.1 Sociedade democrática definida no espaço político público;

• 1.2 Cidadãos cooperativos.

Page 9: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

Considerações de Rawls

• Qualidade de vida;• Aplicação justa de políticas públicas;• Pagamento de impostos justos;• Sonegação de impostos e moral;• Modelo de justiça em uma sociedade democrática;• princípio da liberdade;• Princípio da equidade;• Escolha livre da posição econômica;• Sistema injusto de distribuição;

Page 10: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

Cinco forma de expressão da liberdade segundo Rawls

• Liberdades básicas;• Liberdade de movimento;• Poderes e prerrogativas;• Renda e riqueza;• Base social.

Page 11: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

2. Igualdade: distribuição equitativa dos bens

• Os bens podem ser materiais e imateriais. Para distribui-los com justiça equitativa, é preciso que se adote o princípio da liberdade – que permite a cada um procurar ter acesso a tudo de que necessita para realizar seu plano racional de vida, regulado por sua vez, pelo princípio da igualdade.

Page 12: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

• o acesso justo a todos esses bens leva a pessoa a usufruir de um dos mais valiosos bens morais, na concepção de Rawls: o da auto-estima. Esta resulta da convicção profunda de ser respeitado pelo poder público, e de saber que esse é o respeito que lhe assegura condições de vida digna.

Page 13: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

3. Bens primários e bens públicos

• Liberdades, riquezas, posição social, representação no poder político, moradia, escola, saneamento básico, saúde, cultura, justiça na distribuição de tudo isso são os bens fundamentais aos quais Rawls se refere com a expressão bens primários e bens públicos. Há bens que por serem necessários à sobrevivência digna de todos os indivíduos, Rawls denomina primários. Há outros bens que são necessários para garantir igualmente condições dignas à vida coletiva, isto é, à preservação da qualidade da vida comum. Esses são os bens públicos.

Page 14: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

4. Publicidade e cumplicidade

Publicidade e cumplicidade são duas palavras muito malvistas no mundo político brasileiro. A publicidade é condição não apenas para que todos saibam de seus direitos. Mas muito mais para que muitos possam tomar partido no momento que antecede a decisão acerca da oferta e do custo de um determinado bem.

Page 15: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

• Cumplicidade é a exigência de respeito, por parte do cidadão, aos procedimentos aos quais todos devem se submeter para obter determinados bens e serviços de obrigação estatal.

Page 16: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

5. Instituições básicas da sociedade: o alvo da teoria da justiça;

• os princípios da justiça equitativa regulam a distribuição dos bens primários por parte da instituições fundamentais: a Constituição, propriedade privada, mercado competitivo, família monogâmica, organização e representação político-partidária, liberdade civis, e outras, mais ou menos relevantes para a justiça distributiva, dependendo do grau de desenvolvimento do sistema de cooperação social em questão.

Page 17: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

6. Democracia: participação política, princípio da maioria, desobediência civil;

• a liberdade de acesso de todas as crianças e de todos os jovens ao melhor ensino possível no seu tempo, e, desde a escola, a mais amplas e diversificadas formas de expressão, de pensamento, de reunião e de associação para a defesa de seus interesses, deve assegurar o amadurecimento de todas as pessoas para a participação política democrática.

Page 18: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

7. Instituições de enquadramento da justiça distributiva: o papel do Estado;

• O Estado existe no modelo de Rawls, para fiscalizar e controlar com base na teoria da justiça: empregos, preços, assitência mínima, heranças, gastos, e propostas de novos gastos públicos. Mantendo as instituições em equilibrio para se alcançar a igualdade.

Page 19: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

8. A fundamentação da teoria da justiça como equidade;

• Rawls sustenta a teoria da justiça em alguns conceitos, quais sejam, os de posição original, contrato, promessa, véu da ignorância, estabilidade, equilíbrio reflexivo, personalidade moral, razão, liberdade, igualdade, equidade.

Page 20: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

9. Equidade: superação do pseudoconflito entre liberdade e

igualdade• A primeira forma de justiça resulta na

desigualdade entre aqueles que agem livremente e aqueles que, no entender de Hannah Arendt, estão condenados ao labor, essa atividade destinada a assegurar os meios de subsistência. A segunda forma, é a igualitarista, acaba com a personalidade moral. Portanto, com a liberdade individual.

Page 21: Teoria_Ético_–_Política_da_Justiça_(2)

CONCLUSÃO

• A Humanidade não precisa de ser rica, precisa apenas de ser mais justa Mas para isso, as pessoas têm de se convencer, que o objetivo da vida é o bem estar social e não uns estarem bem e outros mal, pela via do capital.