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Protocolo Plaza APS assina convénio de coloboração com Plataforma Plaza Políticos e empresários reúnem-se em Sines Porto de Sines, Porto de Encontro Porto de Chipre Os portos dos novos Estados membros da UE REVISTA DO PORTO DE SINES Nº 37 NOVEMBRO 2004 TERMINAL XXI Primeiro navio porta contentores chega a Sines REVISTA

TERMINAL XXI - lumotransport.eu 37.pdf · liquefeito (GNL). Muitos especialistas chamam--lhe a «Energia do Futuro». O papel de Sines enquanto porto importador, transformador e

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Protocolo PlazaAPS assina convéniode coloboração comPlataforma Plaza

Políticos e empresáriosreúnem-se em SinesPorto de Sines, Porto de Encontro

Porto de ChipreOs portos dos novosEstados membros da UE

R E V I S T A D O P O R T O D E S I N E S N º 37 NOVEMBRO 2004

TERMINAL XXIPrimeiro navio porta contentores chega a Sines

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Editores

Avª João Crisóstomo, 30 - 4º1050-127 LisboaTel.: 21 351 19 91 - Fax: 21 315 57 19E- mail: [email protected]

3 Editorial, por José Monteiro de Morais

4 Sines, um Porto de encontro

6 As “nº2” do Mundo cruzam-se em Sines

8 Empresas dizem “sim” ao Terminal XXI

10 Sines continua a liderar

12 Chipre - Um paraíso do comércio marítimono Mediterrâneo Oriental

14 Báltico e América Latina na mira de Sines

15 Protocolo Plaza

16 Notícias

19 Porto de Sines é notícia

Sumário

Ficha técnica“Porto de Sines” nº 37

DirectoraAna Maria Viegas

PropriedadeAdministração do Porto de Sines

Contribuinte nº 501 208 950Sede: Apartado 16 - 7520-953 SinesTel.: 269 860 600 - Fax: 269 860 790

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Editorial

José Monteiro de MoraisPresidente

Há 25 anosnas rotasdo Mundo

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O «Montemuro», um petroleiro propriedade daSoponata, foi o primeiro navio a atracar emSines. Estávamos em 1978. Em 31 de Maio desteano, quando o porta contentores «Cristiana»,propriedade da MSC – Mediterranean ShippingCompany, chegou ao Terminal XXI, festejámos oinício de uma nova etapa de desenvolvimento.Entrávamos na fase de diversificação daactividade do porto.Ao longo destes 25 anos, perde-se a conta aonúmero e nomes dos navios que chegaram elargaram deste porto oceânico de águasprofundas. Mas «Montemuro» e «Cristiana» sãoregistos que ficarão para sempre guardados nasnossas memórias.«Montemuro» simboliza o tipo de bens em tornodos quais girou a actividade do porto durante oseu primeiro quarto de século de vida.Depois do petróleo veio o carvão. Foi assim queo Porto de Sines se transformou na grandeplataforma de abastecimento energético do país.Em finais do ano passado, chegou o gás naturalliquefeito (GNL). Muitos especialistas chamam--lhe a «Energia do Futuro». O papel de Sinesenquanto porto importador, transformador efornecedor de bens energéticos justifica, por sisó, a sua indispensabilidade enquanto activoestratégico da economia e do desenvolvimentonacional.Mas havia motivos para acreditar que Sines

podia assumir, igualmente, um papel dedestaque no comércio internacional e no sistemade transportes europeu de outro tipo demercadorias. Tal implicava investimentos emnovas infra-estruturas, a criação de outrasvalências. As condições ímpares do local emtermos fisiográficos e a sua localizaçãogeo-estratégica, no cruzamento das grandesrotas marítimas do Oriente e do Ocidente,constituíam trunfos de peso.Em 2004, o Porto de Sines viu arrancar asprimeiras operações de carga e descarga no seuterminal de contentores, com dois operadorescuja dimensão não pode deixar margem paraduvidar de um futuro promissor. A PSA, entidadedetentora da concessão da exploração doTerminal XXI, é a «nº 2» do mundo em operaçõesde carga e descarga de contentores, a MSC é a«nº 2» do mundo em transporte marítimo decontentores.Caso não houvesse outras razões, esta já erasuficientemente forte para inspirar o lema danossa conferência: «Porto de Sines, Porto deEncontro». Por isso, nos dias 6 e 7 de Julhoreunimos aqui algumas das mais importantespersonalidades que, de alguma forma, deramforma e consistência a este ambicioso projecto.Fizemos o balanço e concluímos que o Porto deSines é uma realidade solidamente talhada paralevar Portugal ao encontro da Economia Global.

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Sines, Porto de Encontro

Complementar sem rivalizar

O Porto de Sines quer afirmar-se como um «Porto deEncontro», uma infra-estrutura de dimensão mundialque procura complementar, e não rivalizar, com osoutros portos nacionais. Esta foi a principal mensagemdeixada pelos responsáveis políticos e empresariais queparticiparam na conferência «Porto de Sines, Porto deEncontro».

Organizada pela APS, nosdias 6 e 7 de Julho, aconferência veio dar umimportante contributo aoenquadramento dos desafiosque se colocam a estegrande empreendimento, nocontexto da integraçãoeconómica europeia e dainserção da economiaportuguesa no vastomovimento da globalização.As intervenções e debatesforam conduzidos em tornode três painéis: «Criação eEvolução do Porto de Sines»,«O Projecto de Sines e aEstratégia Industrial,enquanto componentes dodesenvolvimento nacional eregional» e «Um portoestrategicamente competitivo,hoje e no futuro».No primeiro painel, foiclaramente assumido que aescolha de Sines foideterminada pelas vantagensda sua localização e pelapossibilidade de se construirum porto capaz de abrigarnavios de qualquertonelagem, com fundosestáveis e baixo impacteambiental.Foi recordado que a opçãoSines visava «a concentração,articulada e coerente, de umconjunto de indústrias base,num território infra-

estruturado, com fácil acessoa um porto de águasprofundas», este conjuntoapoiado pela instalação deum novo centro urbano (SantoAndré) e uma vasta gama deserviços.

Aposta nas médiasempresas

Decorridos 31 anos sobre aassinatura do contrato deconstrução da primeira fasedo Porto de Sines, osconferencistas foramunânimes em considerar que«as razões que determinarama criação do projecto de Sines- as condições ímpares dolocal em termos fisiográficos ede localização geo-estratégica- são as mesmas quecontinuam a estimular odesenvolvimento da infra-estrutura».Sobre a «Estratégia Industrialenquanto componente dodesenvolvimento nacional eregional», concluiu-se que ogrande desafio está, agora, nacriação de um conjuntoconsistente e bemdimensionado de médiasempresas. «A ausência de umnúmero expressivo de médiasempresas, que deverãoconstituir o elo de ligaçãoentre as grandes e as

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pequenas, constitui umdesequilíbrio que importacorrigir», refere o texto síntese daconferência.Foi destacado o trabalhodesenvolvido pelo Gabinete daÁrea de Sines (GAS) naprevenção e defesa do meioambiente, nomeadamente olançamento das primeiras peçasde legislação sobre controlo daqualidade do ar, bem comoelogiado o «modelo matemáticode planeamento urbano» entãoadoptado.A conferência valorizou oempreendimento de Sines, comtodas as suas valências eindústrias instaladas, bem comoas que se virão a instalar porestímulo da criação da Zona deActividades Logísticas (ZAL) epor força do desenvolvimento daactividade portuária.No terceiro painel «Um portoestrategicamente competitivo,hoje e no futuro» concluiu-seque Sines tem duas missõesespecíficas: ser fulcral nosistema de transportes daPenínsula Ibérica e da Europa,por esta razão, o eixo ferroviárioSines-Madrid é um dos 17projectos prioritários das redestranseuropeias de transportes.O porto de Sines é um elementoimportante no comérciointernacional dado as suascaracterísticas fisiogeográficas,os amplos espaços disponíveise a sua excelente posiçãogeográfica.

Viagemao «Porto de Encontro»

Diário de Bordo

6 de Julho

10h00 - A abertura da conferência foi assinaladapelas palavras de boas vindas dirigidas aosparticipantes pelo presidente do Conselho deAdministração da APS, Monteiro de Morais. Comoconvidados de honra da sessão de abertura deste«Porto de Encontro» estiveram o ex-ministro dasObras Públicas Transportes e Habitação, CarmonaRodrigues, e o Presidente da Câmara Municipal deSines, Manuel Coelho.Profundo conhecedor das razões que motivaram acriação do projecto de Sines, Rui Sanches foi oprincipal orador da sessão, avivando a memóriasobre o passado e estimulando a energia para quese continue, maduramente, a construir o futuro.

11h00 - O primeiro painel da conferência, presididopor Luís Tadeu, «Criação e Evolução do Porto deSines», teve o contributo de Rogério Martins, ManuelDinis Dias, Manuel Cachadinha e João Soares.Os debates foram moderados por Fátima CamposFerreira e comentados pelo jornalista Nicolau Santos.

16h00 - Depois de uma visita guiada à infra-estruturaportuária, decorreram os trabalhos do segundopainel: «O Projecto de Sines e a estratégia industrial,enquanto componentes do desenvolvimento nacionale regional». Este tema foi abordado sob váriosprismas, com a presidência de Guilherme CâncioMartins e intervenções de António da Silva Martins,Fernando Nunes da Silva, Jorge Armindo Teixeira,Maria José Constâncio e Luis Mira Amaral.

20h00 - Um jantar de gala foi o momento deconferencistas e convidados sentirem Sines comoum verdadeiro «Porto de Encontro».

7 de Julho

09h30 - Dá-se início aos trabalhos do terceiro painel,«Um porto estrategicamente competitivo, hoje e nofuturo», cuja mesa foi presidida por Luís Valente deOliveira. Moderado por Fátima Campos Ferreira ecomentado pelo jornalista José Manuel Fernandes, otema teve a participação de destacadosintervenientes: Monteiro de Morais, PierreTimmermans, os embaixadores Rosa Lã e GervásioLeite, para além de João Oliveira Martins.

12h00 - Encerramento dos trabalhos e leitura dasconclusões do encontro pelo presidente da APS,Monteiro de Morais.

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Na rota do futuroAs «nº 2» do Mundocruzam-se em Sines

Terminal XXI

O Porto Sines recebeu, dia 31 de Maio, o primeiro navio portacontentores. Proveniente de Antuérpia, o “Cristiana” assinalouum momento histórico na vida da infra-estrutura portuária.O Terminal XXI, a nova valência que permitirá transformarSines num porto multi-funções, numa zona de influência àescala ibérica, está em operação.

Propriedade da MSC -Mediterranean Shipping Company,a segunda maior operadora globalde linhas de contentores, o“Cristiana” descarregou e carregoumais de duas centenas decontentores, com cargas diversas.Durante os meses de Junho,Agosto e Setembro, atracaram emSines uma média de dois naviosporta contentores por semana.A empresa suíça celebrou umcontrato por cinco anos com aPSA, tornando-se, assim, aprimeira operadora marítima aassegurar com sustentabilidade aoperacionalidade do Terminal XXI.Sines passou, assim, a fazer parteda escala regular de umaimportante rota europeia queintegra os seguintes portos:Antuérpia, Vigo, Leixões, Sines,Cádis e Valência, regressandodepois pela mesma rota atéAntuérpia, de onde segue para omar Báltico (Belk, Dublin, Bristol) evoltando depois a Antuérpia.A MSC é uma transportadoramarítima global, operando mais de225 porta contentores, com uma

capacidade total de mais de 550000 TEUs (medida internacionalde volume aplicada aoscontentores). Com sede emGenebra, na Suíça, é o segundomaior armador do mundo.Recentemente, o grupo helvéticoganhou, pela terceira vez emquatro anos, o prémio de«Shipping Line of the Year»atribuído à melhor operadora decarreira marítima pela Lloyds. Aexpansão da cobertura geográficados serviços da MSC passa pelarota Ásia/Europa, uma das metasa atingir pelo Porto de Sinesatravés do Terminal XXI, que estáconcessionado à PSA deSingapura. Por sua vez, a PSA étambém o segundo maioroperador global de terminais decontentores. Com esta aliançaentre as duas «número dois» domundo em transporte marítimo eoperações portuárias decontentores, estão criadascondições de excelência para quea diversificação das valênciasportuárias do Porto de Sinesprossiga com êxito.

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Negócio atrai negócio

Embora a MSC, uma das maiorescompanhias de navegação domundo, tenha, por si própria,dimensão suficiente e mercadopotencial para esgotar acapacidade actualmente instaladano Porto de Sines, a PSA está adesenvolver contactos para atrairoutros armadores de grandedimensão para a infra-estruturaportuária de Sines.“Estamos confiantes de que,agora que já temos movimentosem Sines, vamos conseguir atrairmais contratos, mas estesprocessos são sempredemorados”, afirma PierreTimmermans, o responsáveleuropeu da Port of SingapureAuthority (PSA). Sobre a demoraverificada no arranque do TerminalXXI, o responsável europeu daPSA sublinha que num tipo denegócio como este “o mais difícil ésempre começar”.Segundo a PSA, o Terminal XXI doPorto de Sines poderá reforçar oseu movimento de contentorescom rotas marítimas fora daEuropa, ainda este ano. Rui Pinto,director comercial da PSA, refereque o grupo está a estudar dozelinhas marítimas com outrosarmadores. Embora semespecificar nacionalidades ourotas, este responsável admite queo Terminal XXI possa atrairmovimentos de contentores defora da Europa.Na primeira fase de operação,agora inaugurada, o Terminal XXItem uma capacidade instaladapara movimentar 250 mil TEUSpor ano, numa área de 13hectares. Para o efeito, dispõe detrês guindastes (trans-tainers),dois pórticos e 320 metros decais, com uma profundidadesde 16 metros.

O “MSC Cristiana” atracou no Terminal XXI, em Sines,às 14h15 de 31 de Maio. O acontecimento foibrindado por representantes da APS, PSA, MSC, CPe da empresa Luís Simões. Os responsáveis destasempresas estão optimistas quanto ao êxito doprojecto.A MSC espera movimentar 30 mil contentores até aofim do ano e atingir 100 mil em 2005. Segundo CarlosVasconcelos, responsável pela MSC Portugal, ovolume de carga que a sua empresa vemproporcionar a Sines “é muito significativo”. Asubsidiária portuguesa do grupo suíço espera, paraeste ano, um crescimento de 40% do volume denegócios, o dobro do inicialmente previsto, devido aoserviço directo de transbordo (transhipment) demercadorias para navios pequenos feito a partir doTerminal XXI de Sines.“A chegada deste navio de pequeno porte é apenaso primeiro passo. Em breve começarão a atracaraqui navios de grande porte, num projectoconsistente e continuado”, acrescenta CarlosVasconcelos.O contrato da PSA com a MSC tem a duração decinco anos, prevendo-se que a armadora suíça tragaa Sines grandes navios de contentores para seremposteriormente enviados para outros portos daEuropa em navios mais pequenos. Ambas as partesestão convictas de que este contrato seráprolongado e/ou alargado.

O 1º de 30 mil contentores

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O acordo, pioneiro em Portugal,vai permitir a movimentação decontentores entre Sines e toda aPenínsula Ibérica. Para opresidente do Conselho deAdministração do Porto deSines, este passo “representa aaplicação, no terreno, de todos

os conceitos teóricos acerca damelhor forma de funcionamentodos portos, sendo uma dasmaiores vantagens competitivaspara o sucesso deste projecto”.“Estas empresas actuam nodomínio marítimo, ferroviário erodoviário, ou seja,complementam-se eestabelecem uma cadeia.É aquilo que, em teoria dostransportes, é desejável e queestá agora a ser posto noterreno.Entre os objectivos desteAgrupamento Complementar deEmpresas (ACE) está a criaçãode uma linha ferroviária regular

entre Sines e os portos secos daBobadela e Riachos, a partir dosquais serão distribuídos oscontentores para o resto dopaís.“O desafio com vista aassegurar as condiçõesnecessárias para uma boarentabilização do tráfego comdestino final, ou origem, noPorto de Sines passa por umacesso eficaz a mercados maisvastos de consumo e produçãode mercadorias. Só assim sepode tirar o pleno partido daextraordinária posiçãogeográfica de Sines”, explica,ainda, Monteiro de Morais.Sobre a importância específicado transporte ferroviário, opresidente da APS consideratratar-se de um “transporteeficiente que permite chegarmuito longe”, realçando,contudo, a vantagem de sepossuir “um bom leque deopções entre o porto e ohinterland”.Quanto às vantagenscomparativas do Porto de Sines,Monteiro de Morais recorda queo Terminal XXI é, dos 17 portosexplorados pela PSA, o que temmaiores fundos, permitindoacessos marítimos semrestrições. A posição geográficade Sines, no cruzamento dasprincipais rotas mundiais e,ainda, a possibilidade daexpansão da infra-estruturaportuária são outros trunfos.

Na calha da Velocidade AltaO Conselho de Ministros aprovou, dia 9 de Junho, o traçado daparte portuguesa da linha-férrea para o tráfego de mercadoriasque vai ligar Lisboa-Setúbal-Sines-Elvas-Badajoz-Puertolano--Madrid. É mais uma decisão que vem ao encontro dasnecessidades do Plano Estratégico do Porto de Sines.Sobre a importância desta ligação para o Terminal XXI, opresidente da APS, Monteiro de Morais, reafirma a suaconvicção de que o caminho-de-ferro tem um papelfundamental. «Não somos só nós a considerá-lo, também apolítica de transportesda Comunidade Europeia estabeleceu orientações nessesentido», acrescenta. «O eixo Sines-Madrid é um dos 17projectos prioritários das redes transeuropeias de transportes, éum dos projectos a desenvolver rapidamente, isto porque Sinestem duas missões, ser fulcral no sistema de transportes daPenínsula Ibérica e da Europa, estamos a falar de uma escalaque ultrapassa a dimensão regional», lembra Monteiro de Morais.

SIM XXI

Sistema Intermodal de Mercadorias«SIM»

para o Terminal XXI

Três empresas especialistas em transportes de mercadoriasdisseram «SIM» ao Terminal XXI. Fruto de um AgrupamentoComplementar de Empresas assinado pela PSA,concessionária do terminal de contentores de Sines, coma MSC, CP e Transportes Luís Simões, o «SIM XXI» é umapeça fulcral na solução do problema das acessibilidadesa este porto oceânico de águas profundas.

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«Linha Verde»para mercadoriasna Ponte 25 deAbril

Os comboios demercadorias já circulam naPonte 25 de Abril desde oinício de Junho. Para acirculação ferroviária demercadorias entre Sines eLisboa, isto significa umaredução de 150 km dedistância face à alternativaanterior, feita por VendasNovas e Setil. O facto dotrajecto passar a ser feito emtracção eléctrica, umasolução mais barata e menospoluente, traz igualmentevantagens óbvias. Estamelhoria surge na sequênciadas obras do eixo atlânticofeitas pela Refer.

A CP vai pôr a circular um comboio de mercadoriasdiário, entre Sines e a Bobadela, que permite retirar maisde cem camiões por dia à estrada, nos dois sentidos,entre Sines e Lisboa. Nesta linha regular de mercadorias,a CP transportará 56 contentores em cada sentido,assegurando a ligação aos navios no Terminal XXI.Segundo Pires da Fonseca, administrador da CP, umaparte dos contentores será posteriormente distribuída viarodoviária, nomeadamente na área da Grande Lisboa.A outra parte terá por destino o terminal ferroviário demercadorias de Leiria, que vai ser reactivado para oefeito, e o Terminal do Vale do Tejo, em Riachos (TorresNovas).A administração da CP acredita que é possível dar osprimeiros passos na direcção de Espanha, levandocontentores até Badajoz e Madrid, ainda este ano.«A CP espera transportar, no curto prazo, 20 milcontentores para o mercado da Extremadura, mas istoserá apenas o primeiro passo de um projecto queganhará massa crítica suficiente para justificar, no futuro,a planeada linha transeuropeia Sines-Badajoz», afirma,confiante, Pires da Fonseca.

Menos 100 camiões na estrada

História do Porto de Sines

Em Novembro de 1978, o Montemuro foi o primeiro navio aatracar no Terminal Petroleiro, em Sines. O navio, propriedadeda Soponata, transportava crude e constituiu uma operação detestes ao cais.Com uma capacidade de 135.150 DWT, oMontemuro foi construído em Outubro de 1973, tendo entradoem funcionamento em Junho de 1974.

Comprimento: 280,06 m. • Boca: 41,15 m.Calado: 54’9” • Máquina: 25.000 cavalos

Velocidade máxima: 16 nós.

Há 25 anos Montemuro inaugura Terminal Petroleiro

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G. Sólidos (35%) C. Geral (9%)

Contentores (16%) G. Líquidos (39%)

Roll on/off (1%)

Portos Nacionais

O Porto de Sines com mais de4.310 toneladas demercadorias carregadas edescarregadas continuou aliderar, no primeiro trimestredeste ano, o movimentoportuário nacional com umaquota de 30,2 % em relaçãoao total dos portos nacionais(Continente e Madeira). Osportos de Lisboa e Leixões,com quotas de 24,5% e22,2%, respectivamente,mantiveram-se nos lugaresseguintes, embora com umatroca relativa de posições facea período homólogo de 2003.Estes três portos, no seuconjunto, movimentaram pertode 77% do total do movimentoportuário nacional.De acordo com os dados doInstituto Nacional deEstatística (INE), o movimentodos portos, no Continente e naMadeira, foi de 5.758 navios,face a 5.728 em períodohomólogo do ano anterior, oque representa um acréscimode 0,5%. Os portos da Figueirada Foz, Setúbal e Funchalforam os que maiscontribuíram para esteacréscimo, com variaçõespositivas de 28%, 12,2% e3,4%, respectivamente.

Sines continua a liderar

Contentores em alta

A evolução dosmovimentos demercadorias por tipo decarga confirmou atendência para ocrescimento dos“Contentores”, com umaumento de 24,3%,seguindo-se os GranéisSólidos (+18,6%), a“Carga Geral” (+9,9%) e o“Roll-on/Roll-off” (+6,3%).Contrariamente, osGranéis Líquidosverificaram um decréscimode 15,2%

Movimentos por tipo de carga

Em termos absolutos a carga a granel (Granéis Líquidos eGranéis Sólidos) continuou a representar mais de 74% dosmovimentos totais, facto a que não é alheio o tradicionalpeso do transporte marítimo de produtos energéticos.

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2003 2004

G. Líquidos

Roll on/off

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G. Sólidos

Contentores

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Lisboacom mais mercadorias

O Porto de Lisboa, com umavariação positiva de 29,9%, foi oporto com o maior crescimentono volume de mercadoriasmovimentadas, no período emanálise, merecendo particulardestaque a evolução assinalada

na vertente das descargas(+32,5%). Contrariamente,Viana do Castelo, com umaquebra de 26,3%, foi o portoa sofrer a maior perda demercadorias movimentadas.O cômputo geral para os portos

nacionais foi positivo(mais 1,3%), com um totalde mercadorias movimentadasde 14 275 072 toneladas,entre Janeiro e Março,contra 14 941 235 duranteo 1º trimestre de 2003.

1º Trimestre 2004 Ranking

Sines 4 310 256 1

Lisboa 3 504 618 2

Leixões 3 173 748 3

Os portos nacionais com mais movimento

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Uma ilha, um porto

Tomando a ordem alfabética porcritério, Chipre é o primeiro dalista dos 10 novos países daUnião Europeia. Esta ilha doMediterrâneo Oriental é,simultaneamente, um dos maisantigos e um dos mais modernoscentros marítimos do Mundo.Além de uma posição geográficaímpar, no cruzamento das rotasdo Oriente e da Europa, Chipregoza dos benefícios dados pelasleis de um porto Offshore.Toda a costa da ilha é servida porum moderno e bem integradosistema portuário, composto pordois portos multi-serviços comterminais de contentores(Limassol e Larnaca), um portoindustrial (Vassiliko) e trêsterminais petrolíferos (Larnaca,Dhekelia e Moni).Todos os serviços portuários dailha estão sob a jurisdição daAutoridade Portuária de Chipre,sendo as suas actividades edesenvolvimentometiculosamente planeadas,coordenadas e supervisionadas.Situados numa área inferior a 40milhas náuticas, os portos deChipre fazem parte da mesmaempresa, complementando-seuns aos outros em termos deserviços e tráfego, funcionando,no seu conjunto, como se de umúnico porto se tratasse.A Autoridade Portuária de Chipreé uma entidade públicaautónoma responsável pelagestão e operação de todos osportos do país. A sua jurisdiçãoestende-se a todas as áreasportuárias de Chipre, querenquanto entidade proprietáriaquer enquanto responsáveloperacional da maioria dosterminais, equipamentos einstalações.Além de grande pólo de

actividade marítima doMediterrâneo, o Chipre atrai ocomércio internacional porrazões fiscais associadas ao seuregime offshore, sendo tambémum dos grandes centrosinternacionais de registo denavios.

Um sector portuáriode elevado grau deespecialização

Ao longo dos últimos 30 anos, osector portuário de Chipre foiobjecto de um significativodesenvolvimento, em termosquantitativos e qualitativos,adquirindo um grau elevado deespecialização na movimentaçãode diferentes tipos de tráfego. Deoperadores convencionais docomércio costeiro e do tráfegode passageiros, os portoscipriotas, nomeadamenteLimassol e Larnaca,transformaram-se emimportantes centros detransbordo de contentores daslinhas internacionais, bem comode passagem e paragemobrigatória das grandes linhas decruzeiros.A Autoridade Portuária de Chipreé também a Autoridade Nacionalque controla e opera a rede defaróis e que assegura todo o tipo

de ajudas para uma navegaçãosegura dentro das águasterritoriais do país.A sua localização geográfica fazcom que Chipre constitua umentreposto natural para otransbordo de contentores dasrotas comerciais entre a Europa eo Oriente. Os vários mercadossituados ao longo das costas doLevante, Adriático Norte e MarNegro, são de fácil acessoatravés da Ilha de Chipre, semgrandes desvios de percursoface às grandes rotas marítimas.A ilha é pioneira nodesenvolvimento de linhasdedicadas a contentores, noMediterrâneo Oriental. No portode Limassol, os investimentosprevistos na construção determinais de contentores deúltima geração, até 2010,ultrapassam os 500 milhões deUSD. O Sistema de Informaçãoda Comunidade Portuária estádesenvolvido de forma a cobrirtodo o tipo de operações, emtempo real.A legislação portuária é única noseu liberalismo, tratando asembarcações estrangeiras e asoperações comerciais como umaactividade totalmente offshore noque diz respeito aregulamentação eprocedimentos alfandegários,

Chipre - Um paraíso do comércio marítimo

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Portos do MundoPortos do Mundo

no Mediterrâneo Oriental

enquanto a documentaçãoportuária obrigatória ésimplificada ao máximo.

Serviços Marítimos

Pilotagem, reboque, ancoragem,amarração e salvamento sãoserviços prestados directamentepela Autoridade Portuária quepossui uma frota modernaintegrada por lanchas de altavelocidade e rebocadores, todaequipada com sistemas decontrolo áudio, instrumentos decombate a incêndio e, em muitoscasos, detectores de poluição.Em parceria com o Departamentodas Pescas, é responsável pelaprevenção de poluição marinhafornecendo equipamento especialpara a limpeza de derramamentosde petróleo, colecta de lixos, entreoutros serviços.Para as operações desalvamento, a AutoridadePortuária actua em coordenaçãocom a Polícia Marítima e outrasforças oficiais. A informação sobreembarcações em perigo éfornecida pelo Centro GMDSS,recentemente instalado e peloSistema Transmissão por SatéliteCOSPASARSAT, bem como pelosistema de vigilância internacionalinstalado no Centro deCoordenação, Pesquisa eSalvamento que opera na ilha deChipre.O serviço de bancas(abastecimento de combustíveis anavios), que se encontraconcessionado a empresasprivadas, é outro dos importantesserviços prestados nos portos deChipre e que atrai muitasembarcações.

O aprovisionamento de naviosde alimentos e outros bens estáentregue a várias empresaslocais, apresentando asvantagens dos preços «dutyfree».No âmbito do seu estatuto deporto offshore, Chipreproporciona, ainda,procedimentos de imigraçãosimplificados para efeitos detroca das tripulações dos navios,havendo ligações aéreas diáriaspara os principais destinos doMundo. O aeroporto internacionalde Larnaca fica a uma distânciade 5 km do porto de Larnaca ede 50 km do porto de Limassol.

As lojas «dutty free»,as unidades de reparaçãoe parqueamento decontentores de Limassole Larnaca, a Doca Secade Limassol, as empresasespecializadas namanutenção e reparaçãode navios (nomeadamentecascos e motores) bem comode outros equipamentosde navegação, são serviçosde grande conveniênciae que constituem parteintegrante dos atractivoseconómicos da jurisdiçãoportuária de Chipre.

N o v o s E s t a d o s m e m b r o s d a U E

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Comércio Internacional

Báltico e América Latinana mira de Sines

O Porto de Sines está a prepararum acordo com o Estado deSão Paulo para ser a porta deentrada das exportaçõesbrasileiras na Europa. Oestabelecimento de umaparceria entre os portos deSantos (no Brasil) e de Sines(em Portugal) é o objectivo dasconversações que o Presidenteda APS está a desenvolver, avários níveis, com o governo doBrasil.Depois de primeiros contactosestabelecidos, ao nível dogoverno do Estado de SãoPaulo, Monteiro de Morais vaiagora desenvolverconversações com o objectivode alcançar uma ligaçãocomercial privilegiada entre o

maior porto da América Latina eo Porto de Sines.O Porto de Santos tem um pesosuperior a 26% do valor dabalança comercial do Brasil,tendo movimentado, em 2003,mais de 60 milhões detoneladas de mercadorias numvalor próximo dos 32,5 milmilhões de dólares.Mais de 62% deste movimento,que é superior ao somatório doverificado em todos os portosportugueses, são exportações.O Porto de Santos tem influênciasobre os estados de São Paulo,Minas Gerais, Mato Grosso,Mato Grosso do Sul, Paraná epaíses do Mercosul e possuiplanos para duplicar a suacapacidade portuária.

Com 112 anos de existência, oPorto de Santos teve as suasprimeiras fases de crescimentoassociadas às exportações doaçúcar e do café, durante asegunda metade do século XIX.Hoje, além das exportaçõesoriginárias do sector agrícola,merecem particular referênciaas exportações da indústriaautomóvel, nomeadamente daVolkswagen e da GeneralMotors.Esta aposta negocial doPresidente da APS tem comopano de fundo o facto de Sinesser uma infra-estrutura portuáriavocacionada para quatrograndes mercados: América doSul, Extremo Oriente, África eEuropa.

Norte da Europa

No caso do comércio intra-comunitário, as rotas do Bálticoassumem uma especialimportância, tendo emconsideração o recentealargamento da União Europeiaa 10 novos países, no âmbitodos quais se destacam aPolónia, Estónia, Letónia eLituânia.No entender de Monteiro deMorais, «os países do Bálticoestão nos objectivos de Sinesporque, aumentado o comérciointracomunitário, com o adventodos novos países, é razoávelpensar que os produtos doNorte da Europa venhamtambém por via marítima”.

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A Plataforma Logística deZaragoza usufrui de umasituação geográfica privilegiada,com importantes ligações aosmais importantes centros deprodução e consumo daPenínsula Ibérica, servindo nãosó de elo de ligação entre a zona

cantábrica, a meseta castelhanae o arco do Mediterrâneo, comotambém de nó de articulaçãoentre os espaços já referidos e oresto da Europa Ocidental.Por sua vez, a Administração doPorto de Sines, SA encontra-seactualmente a implementar afutura Zona de ActividadesLogísticas (ZAL). A ZAL,enquanto elemento estratégicode oferta de serviços do Porto deSines, estará localizada junto daspotenciais infra-estruturas doPorto de Sines, cujo hinterlandoferece um grande potencialeconómico, de produção econsumo, sendo que virá autilizar as suas instalações eserviços para canalizar um amplocontingente de carga.

Dos objectivos de cada uma dasentidades, resulta uma união deesforços e colaboração que setraduz no presente Convénio deColaboração, que tem comofinalidade o arranque dosseguintes projectos:

�O intercâmbio de experiênciasno que diz respeito àplanificação, gestão edesenvolvimento daintermodalidade e dotransporte combinado emultimodal na PlataformaLogística de Zaragoza e naZAL do Porto de Sines;

�A recepção e transmissão deexperiências acumuladas nodesenvolvimento dointercâmbio modal;

�A promoção conjunta, daspotencialidades e vantagensda Plataforma Logística deZaragoza, da ZAL e do Portode Sines, perante os clientes,especialmente nos sectoressiderúrgico, tecnológico eautomóvel;

�A concretização de estudosque viabilizem oestabelecimento de umaligação estável entre a ZAL doPorto de Sines e a PlataformaLogística de Zaragoza, afim deque seja desenvolvido umcorredor de carga portuária;

�O intercâmbio de espaçosdestinados a uso logístico,

administrativo ou semelhantes,na Plataforma Logística deZaragoza e na ZAL do Portode Sines, bem como umestudo prévio e acordo sobreas condições económicas domesmo;

�O salientar daspotencialidades do Porto deSines enquanto centro básicode redistribuição e saídamarítima dos produtos queelaborem e manipulem asempresas instaladas naPlataforma Logística deZaragoza;

� Impulsionar a formalização deacordos com operadoresportuários da ZAL e/ou doPorto de Sines, visandodesenvolver operaçõeslogísticas na PlataformaLogística de Zaragoza;

�A utilização da PlataformaLogística de Zaragoza comoporto seco, destinado àdistribuição de mercadoriamarítima procedente do Portode Sines;

�A utilização da PlataformaLogística de Zaragoza comocentro intermodal (via rodo eferroviária) de transbordo demercadoria marítima,interligando o Porto de Sinescom outros portos, através deligações terrestres maisfavoráveis que as ligaçõesmarítimas.

Protocolo PlazaEm Sines, a 13 de Abril de 2004, foi assinado oconvénio de colaboração entre a empresa pública“Plataforma Logística de Zaragoza Plaza SS”e aAdministração do Porto de Sines, SA, com afinalidade de desenvolver acções logísticas eportuárias de interesse comum, de acordo com oestabelecido no Convénio Marco de Colaboraçãoformalizado entre o Governo de Aragão e aentidade pública Puertos del Estado.

Convénio de Colaboração

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O Porto de Sines recebeu

A Câmara de Comércio e Industria Luso –Japonesa, a 20 de Maio, veio conhecer aspotencialidades do Porto de Sines, enquanto pólologístico do futuro.

O Ministro das Obras Públicas Transportes eHabitação, no dia 2 de Junho em visita de trabalho.

Uma delegação da PSA, representada pelo CEOpara a Europa, Pierre Timmermans, no dia 13 deMaio. Tratou-se fundamentalmente de uma reuniãode trabalho.

Acção de formaçãoem auditorias internasCom o objectivo de ser criada uma bolsa deauditores internos no Sistema da Qualidade,em fase de implementação na APS,SA, tevelugar durante o mês de Setembro umaacção de formação neste âmbito nasinstalações da empresa. Participaram 11formandos, colaboradores das váriasunidades da APS com inegável entusiasmoe interesse nos diversos módulos queconstituíram a referida acção. Os formadoresda Rinave, empresa contratada paraacessorar a APS neste projecto, transmitiramos ensinamentos essenciais ao adequadodesempenho futuro dos diversos formandos.Os colaboradores da APS,SA queparticiparam nesta acção tornam-se, destaforma, elementos fundamentais para aaplicação dos princípios do Sistema daQualidade. O “Porto de Sines” faz votos desucesso aos novos auditores da qualidadenesta sua nova responsabilidade.

A Embaixada Russa em Portugal, no dia 30 deMarço, 2004. A embaixada pôde tomar conhecimentodas potencialidades desta infra-estrutura, com vista afuturas parcerias e investimentos.

O CNPCE (Conselho Nacional de PlaneamentoCivil de Emergência), no dia 1 de Abril. A visita foiacompanhada por Marques Afonso, Jorge Ruas eBrazuna Fontes, e durante a qual foi destacada aimportância estratégica de Sines.

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A Câmara de Comércio e Indústria Luso –Marroquina veio ao Porto de Sines, no 15 de Abril,tomar conhecimento das suas potencialidades,nomeadamente enquanto pólo logístico do futuro.

O Instituto Superior Naval de Guerra,no dia 26 de Abril.

Os alunos do 5º ano de Engenharia Civil daUniversidade Moderna, do núcleo de Beja, a 4 de Junho.

O curso de Engenharia Civil, ramo de HidráulicaCosteira e Portuária do ESTIG visitou o Porto deSines a 14 de Junho.

A Associação Nacional de MunicípiosPortugueses, visitou a área portuária, a 18 deJunho, no âmbito da reunião desta entidade emSines, na CMS.

Os alunos do Mestrado de Logística doISCTE visitaram o Porto de Sines, no dia 18 deJunho.

A FMC Energy Systems, acompanhada de umacomitiva da KNPC. No dia 4 de Maio, a KNPCveio inteirar-se das condições de funcionalidade doTerminal Petroleiro, sobretudo no que diz respeitoaos braços de carga.

O InstitutoPortuguês doSangue, a 14de Maio, fez umarecolha no postomédico daAPS,SA.

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A 8ª Reunião da Comissãode Acompanhamento do programa“por Alentejo”, uma iniciativa da CCDRA(Comissão de Coordenação e DesenvolvimentoRegional do Alentejo), decorreu a 9 de Junho,no auditório da Administração do Porto de Sines.

De 25 a 28 de Maio, a APS,SA participou no VISalón Internacional de Logística, em Barcelona.

A APS,SA foi o principal patrocinador doColóquio da Revista Cargo, subordinado aoTema Sines, a Logística do Futuro, que teve lugar nodia 3 de Junho. O colóquio contou com a presençado Secretário de Estado dos Transportes.

Teve lugar a conferência de imprensa anunciandooficialmente a realização da Conferência doPorto de Sines. O acto realizou-se a 8 de Junho,no Edifício Administrativo da APS,SA. Estiverampresentes: Jornal de Notícias; Notícias de Sines;Agência Lusa; Antena Miróbriga; Jornal LitoralAlentejano; Rádio Sines; Revista Cargo; RevistaPortos; Revista da Marinha.

Eventos

A MSC inaugurou oficialmente o Terminal XXI, nodia 8 de Junho.

Inauguração oficial do Terminal de GNL(Gás Natural Liquefeito) teve lugar a 20 de Abril.

António Mexia, Ministro dos Transportes e Obras Públicas

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Porto de Sines

Sobre o Mar,

No meio do Mundo

É este o canal de navegação de acesso ao nossoporto e aos seus terminais. As vizinhas zonas

logística e industrial apresentam áreas únicas noPaís. À localização estratégica no Oceano Atlântico

e à facilidade de acessos marítimos, acresce oespaço sem horizontes. Ao mar e à terra, une-os

uma estrutura portuária moderna e bemapetrechada.