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MINUTA
TERMO DE REFERÊNCIA
ORIGEM
NÚMERO
DATA
SICAP 201290
1 OBJETIVO
1.1 Equipar e capacitar a Anatel para a realização de atividades de monitoração, controle e
fiscalização do espectro com estações fixas de monitoração, incluindo garantias de plena
operação durante os Grandes Eventos, especialmente a Copa do Mundo FIFA de Futebol
e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, ademais, as estações de monitoração objeto deste
termo de referência serão posteriormente distribuídas por todas as unidades da federação
se configurando como importante legado ao setor de telecomunicações do país e, em
especial, à administração do espectro radioelétrico.
1.2 Para atender esse objetivo, propõe-se a contratação do objeto descrito nos itens a seguir.
2 OBJETO
2.1 Aquisição de 152 estações fixas de monitoração do espectro em VHF, UHF e SHF,
servidor de comunicação, aplicativo de operação, treinamento e garantia de
funcionamento, na composição do “Grupo 1”:
GRUPO 1
Item Catmat /
Catser Descrição Quantidade
Unidade de
Medida
I. Estações fixas de monitoração do
espectro em VHF, UHF e SHF com
garantia de funcionamento, conforme
detalhamento apresentado no item 4.1;
152 Unidade
II. Aplicativo de operação com garantia de
funcionamento, conforme detalhamento
apresentado no item 4.2;
63 Unidade
III. Servidor de Comunicação, conforme
detalhamento apresentado no item 4.3
2 Unidade
IV. Treinamento, conforme detalhamento
apresentado no item 4.4;
12 Turma
2.2 QUANTITATIVO E DISTRIBUIÇÃO:
2.2.1 A tabela a seguir apresenta o quantitativo e a distribuição dos Itens I, II, III e IV entre as
unidades descentralizadas da Anatel.
UF Cidade Unidade
Descentralizada Item I Item II Item III Item IV
SP São Paulo ER01 22 6 - 1
RJ Rio de Janeiro ER02 16 4 - 1
ES Vitória UO021 3 2 - -
PR Curitiba ER03 7 2 - 1
SC Florianópolis UO031 3 2 - -
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UF Cidade Unidade
Descentralizada Item I Item II Item III Item IV
MG Belo Horizonte ER04 8 2 - 1
RS Porto Alegre ER05 5 2 - 1
PE Recife ER06 5 2 - 1
AL Maceió UO061 3 2 - -
PB João Pessoa UO062 3 2 - -
GO Goiânia ER07 6 2 - 1
MT Cuiabá UO071 4 2 - -
MS Campo Grande UO072 5 2 - -
TO Palmas UO073 3 2 - -
BA Salvador ER08 6 2 - 1
SE Aracaju UO081 3 2 - -
CE Fortaleza ER09 5 2 - 1
RN Natal UO091 4 2 - -
PI Teresina UO092 3 2 - -
PA Belém ER10 5 2 - 1
MA São Luis UO101 5 2 - -
AP Macapá UO102 3 2 - -
AM Manaus ER11 5 2 - 1
RO Porto Velho UO111 3 2 - -
AC Rio Branco UO112 3 2 - -
RR Boa Vista UO113 3 2 - -
DF Brasília UO001 11 5 2 1
Total - - 152 63 2 12
3 JUSTIFICATIVAS
3.1 PARA CONTRATAÇÃO
3.1.1 Em observância ao Art. 157 da Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, a Agência
Nacional de Telecomunicações – Anatel é responsável pela administração do espectro
de radiofrequência, atribuição esta que, conforme recomendações internacionais1,
demanda o uso de sistemas e equipamentos de radiomonitoração para a realização do
controle sistemático deste recurso escasso.
3.1.2 A Anatel possui sistema de monitoração constituído de 56 estações fixas e de 28
estações móveis espalhadas pelo Brasil, que começou a ser instalado em 1999. Contudo,
o sistema encontra-se na fase final de sua vida útil, enfrentando crescente número de
falhas e obsolescência de componentes que tem levado ao aumento de sua
indisponibilidade e de seus custos de suporte. Pode-se citar que 80% dessas estações
1 Considerando recomendações ITU-R SM.1392-2, ITU-R SM.1050-2 e SM.1047-1 no que diz respeito às
atividades de controle do espectro e o uso de Analisadores de Espectro como parte das atribuições de gestão do
espectro radioelétrico pelos países membros.
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apresentam falhas parciais ou totais atualmente.
3.1.3 Com o advento dos Grandes Eventos Internacionais, a Anatel deverá se preparar para o
fluxo de pessoas, entidades governamentais, emissoras de radiodifusão, operadoras de
telecomunicações, e consequentemente a grande quantidade de equipamentos e sistemas
de telecomunicações que serão utilizados na preparação, durante e depois dos Grandes
Eventos.
3.1.3.1 Tais equipamentos e sistemas de telecomunicações necessitarão utilizar-se do
espectro radioelétrico, principalmente para a sua mobilidade, flexibilidade e
abrangência espacial.
3.1.3.2 Com isto, torna-se essencial a Anatel possuir sistemas de monitoração que garanta a
operacionalidade desses sistemas de telecomunicações em uso, e possibilite detectar
e solucionar possíveis interferências prejudiciais na região em torno dos locais dos
Grandes Eventos Internacionais.
3.1.4 Além disso, a evolução tecnológica do setor de telecomunicações fez surgir, em número
cada vez maior, sistemas operando com maior largura de banda, em frequências mais
altas e com menor potência de transmissão, como por exemplo, os sistemas de telefonia
móvel de primeira e segunda geração e as redes de transmissão de dados WiFi, 3G,
Wimax e LTE. Estes sistemas são implantados em grandes áreas através de redes
celulares em que as frequências são reutilizadas (emissões co-canal) em células
espaçadas por certa distância (definida por fatores como a potência dos transmissores).
3.1.5 Em contraste, o atual sistema de monitoração conta com uma única estação para a
grande maioria das cidades, chegando a no máximo três estações para a região
metropolitana de São Paulo. Este tipo de configuração de estações de monitoração torna
o sistema inútil para o objetivo de monitorar transmissores de baixa potência espalhados
pela cidade.
3.1.6 É necessária uma nova abordagem para os sistemas de monitoração do espectro, os
receptores devem estar mais próximos dos transmissores alvo para que se consiga uma
melhor relação sinal ruído (SNR) e seja possível distinguir diferentes emissões
utilizando a mesma frequência (emissões co-canal). Para que seja possível cobrir uma
grande área estes receptores devem ser de baixo custo, de instalação simples e devem
formar uma rede de estações gerenciada por aplicativos que faça a análise integrada das
informações captadas em cada estação.
3.1.7 A utilização de rede de estações permite ainda, associando-se medidas de no mínimo
três pontos distintos, a localização precisa de fontes emissoras de radiofrequência.
3.1.8 Com isto, o presente documento tem por objetivo subsidiar a aquisição de estações fixas
de monitoração do espectro para todas as Unidades Descentralizadas da Agência.
3.1.9 Deste modo, podemos considerar os seguintes objetivos estratégicos que seriam objeto
de atendimento pela presente contratação:
3.1.9.1 ATENDIMENTO AO BIDDING AGREEMENT. Responder a obrigação assumida
pelo Brasil para sediar a Copa do Mundo de FIFA de 2014 quanto à Garantia
Governamental nº 11 do Bidding Agreement assinado pelo Ministro das
Comunicações. Essa garantia refere-se à entrega, sem custos para a FIFA, de
infraestrutura de telecomunicações necessária para atender a realização do evento
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dentro do padrão de qualidade especificado pela FIFA. Como o espectro
radioelétrico faz parte dessa infraestrutura, é essencial que a Anatel disponha de
recursos que permitam a rápida atuação da Agência na solução dos casos de radio-
interferência que poderão ser observados durante o evento da FIFA, garantindo, deste
modo, a confiabilidade para o uso adequado do espectro radioelétrico, recurso
limitado e escasso.
3.1.9.2 PRESERVAÇÃO DA IMAGEM INSTITUCIONAL DA ANATEL E DO BRASIL,
pela atuação transparente, efetiva e eficiente da Agência na preservação dos recursos
de espectro, frente às demais organizações internacionais e ao público do evento.
3.1.9.3 APOIO INSTITUCIONAL (COMPETÊNCIA GERAL). A Lei n.º 9.472, de 16 de
julho de 1997, traz em seu Art.1º que compete a União, por intermédio do órgão
regulador e nos termos das políticas estabelecidas pelos Poderes Executivo e
Legislativo, organizar a exploração dos serviços de telecomunicações. A organização
inclui, entre outros aspectos, o disciplinamento e a fiscalização da execução,
comercialização e uso dos serviços e da implantação e funcionamento de redes de
telecomunicações, bem como da utilização dos recursos de órbita e espectro de
radiofrequências.
3.1.9.4 PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DAS TELECOMUNICAÇÕES. Adotar as
medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o
desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência,
imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, na garantia dos recursos de
espectro necessários ao desenvolvimento do setor.
3.2 PARA ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
3.2.1 As especificações técnicas foram estabelecidas considerando a experiência da Agência
com equipamentos similares adquiridos no passado, principalmente o Sistema de
Monitoração do Espectro (SGME) e o Sistema de Monitoração de Interferência em
Aeroportos (MIAer).
3.2.2 Dentre os requisitos básicos elencados com tal experiência, destacam-se os seguintes:
3.2.2.1 As estações fixas de monitoração do espectro em VHF, UHF e SHF atenderão às
necessidades operacionais da fiscalização, em especial aquelas que demandam
avaliações de longa duração, como, por exemplo, medidas de taxa de ocupação,
avaliação sistemática de emissores e parâmetros técnicos das emissões, ou a
identificação, caracterização e localização de fontes de interferência ou uso
clandestino do espectro por parte de emissores com transmissão esporádica e de
difícil identificação, tais como telefones de longo alcance sem fio.
a. A avaliação de características de longa duração, que pode demandar semanas,
meses ou até anos de estudo, torna necessária a avaliação de forma fixa e
desassistida.
3.2.2.2 As estações fixas de monitoração do espectro propostas deverão possibilitar a sua
instalação em mastros localizados no alto de edificações ou em torres
compartilhadas.
a. Foram consideradas questões operacionais da Agência, como por exemplo, a
dificuldade em construir e manter torres próprias.
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b. As estações serão instaladas no alto de edificações ou em torres pertencentes a
órgãos públicos das diversas esferas de governo, com as quais a Agência deverá
firmar convênios ou em infraestrutura locada.
c. A instalação dos equipamentos das estações não deve exigir o abrigo em edificações
ou containers, de modo a permitir a fácil realocação de estações, em acordo com as
necessidades da Agência.
3.2.2.3 As estações fixas de monitoração do espectro propostas deverão ter características de
recepção compatíveis com o estado da arte na área, especialmente visando facilitar a
utilização em ambientes radioelétricos de alta densidade e novas tecnologias de
telecomunicações e a longevidade do sistema em termos de capacidade:
a. Para utilização em ambientes complexos, com presença próxima de transmissores de
alta e baixa potência, como por exemplo, radiodifusores comerciais e comunitários, é
crítico que os equipamentos possuam grande faixa dinâmica, que se reflete em figura
de ruído relativamente baixa e nível de IP2 e IP3 relativamente elevado.
b. Capacidade de aquisição de sinais com banda larga compatível com novas
tecnologias, permitindo futuras implementações de algoritmos de avaliação mais
sofisticados e maior velocidade de varredura, considerando a utilização de FFT em
tempo real sobre a banda capturada.
c. Capacidade de processamento e armazenamento local de modo a otimizar o tráfego
de rede necessário à operação da estação.
d. A definição da capacidade de armazenamento local foi estabelecida considerando a
necessidade de robustez compatível com operações desassistidas, que levou a
utilização de unidades de estado sólido (SSD) e a disponibilidade destes produtos no
mercado, que, quando da elaboração deste documento, apresentava grande variedade
de ofertas com capacidade de até 512GB, resultando na melhor relação custo-
benefício para este tipo de dispositivo e a aplicação pretendida.
e. A definição de critérios mínimos para compressão de dados e otimização da
capacidade de armazenamento foram inseridas como alternativa para a especificação
da capacidade de armazenamento de forma mais operacional, como por exemplo,
indicando a quantidade de dias de medidas de taxa de ocupação que deveriam ser
armazenados em cada nó, principalmente em decorrência da dificuldade técnica para
definição de tais requisitos operacionais, principalmente em decorrência do fato de
que otimizações específicas nos algoritmos para utilização da unidade de
armazenamento em uma aplicação específica poderiam levar a um sub-
dimensionamento da capacidade de armazenamento com consequente
comprometimento de outras funcionalidades que também fizessem uso do
armazenamento local.
3.2.3 Os parâmetros técnicos exigidos consideraram pontualmente as necessidades para
contratação foram detalhadas na Nota técnica 03/2012-ER07/RFFCC, de 5 de outubro de
2012, servindo também de base para pesquisas de mercado, bem como a Consulta
Pública nº 7 de 7 de fevereiro de 2013, que permitiram o refinamento dos requisitos na
forma de parâmetros técnicos específicos, garantindo-se em toda a análise a viabilidade
da concorrência pos fornecedores identificados, assim como o alinhamento destas
especificações com as características consideradas como “estado da arte” no mercado em
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análise, de modo a evitar a aquisição de equipamentos obsoletos ou destinados a
aplicações distintas daquelas de interesse da Agência.
3.2.4 Para definição da arquitetura da rede de estações, ponderou-se 2 alternativas, auto
organizada (ad-hoc) ou de estrutura rígida (cliente-servidor), conforme discutido nos
itens a seguir:
3.2.4.1 Em uma rede auto organizada (ad-hoc) as estações de trabalho dos usuários acessariam
diretamente as estações de interesse. Neste caso, as estações deveriam contar com
capacidade de gerenciamento de suas tarefas assim como recursos ampliados para o
armazenamento de resultados, podendo haver significativo atraso até o momento em
que as informações pudessem ser descarregadas para o cliente que as havia solicitado.
3.2.4.2 Em uma rede de estrutura rígida, seriam criados nós de gerência da rede, servidores que
controlariam as tarefas a serem realizadas e coletariam os resultados dos diversas
estações. Neste caso, as estações poderiam ser simplificados, com capacidade de
gerenciamento apenas das tarefas mais imediatas e armazenamento compatível com a
necessidades de eventuais falhas na comunicação.
3.2.4.3 Experiências anteriores, especialmente nos casos do SGME e RNR, demonstram que
estruturas rígidas se mostram extremamente complexas em termos de manutenção, uma
vez que nestes casos é grande o número de elementos que operam em cadeia e que, em
caso de falha, podem levar a rede ao colapso, de tal sorte que as redes auto-organizadas
se mostram mais robustas e portanto desejáveis como modelo de operação.
3.2.5 Para disponibilização dos recursos de rede, consideram-se também duas alternativas, a
utilização de redes privadas ou a utilização de redes públicas, por meio da Internet.
3.2.5.1 Quanto ao aspecto custo, a utilização de redes públicas seguramente provêm maior
benefício, com eventuais restrições quanto à disponibilidade e garantias de capacidade
de tráfego.
3.2.5.2 Quanto à utilização, verifica-se que redes de estações conforme planejado demandam
principalmente grandes fluxos momentâneos de dados (burst). Tal demanda varia dentre
as atividades de localização por TDOA (Time Difference of Arrival), que podem
demandar a transferência de vários megabytes em poucos segundos até a programação
de medidas, que demanda a transferência de arquivos com tamanho na ordem de
kilobytes em um prazo de até dezenas de segundos. A exceção a tal característica inclui
principalmente funções como o streaming de áudio que usualmente demanda
capacidade de tráfego entre 16 kbps e 64 kbps, em acordo com a qualidade desejada.
3.2.5.3 Verifica-se, portanto, que as condições de utilização são compatíveis com redes
públicas que disponibilizem capacidade de transmissão na ordem de dezenas de
milhares de bits por segundo ou, idealmente, milhões de bits por segundo. Tal demanda
indica que deve ser priorizada a utilizações conexões por rede de provedores de
Serviços de Comunicação Multimídia, SCM, para a conexão das estações com taxas de
1 Mb/s ou superior, tendo como alternativa a utilização do SMP com tecnologias 3G ou
posteriores, sendo esta segunda menos interessante em decorrência da menor
capacidade de tráfego, principalmente para o upload de informações conforme previsto
para as estações.
3.2.6 Para interligação das estações, considerou-se três alternativas de serviços para
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interligação das estações: A utilização de enlaces próprios, da Anatel; a contratação de
Serviços de Comunicação Multimídia com elances dedicados; ou a contratação de
Serviços de Móvel Pessoal com interfaces de dados (SMP).
3.2.6.1 A utilização de equipamentos e redes próprias é inviável em decorrência da abrangência
nacional das instalações a serem realizadas, o que levaria a custos extremamente
elevados tanto para implantação quanto para manutenção de tal rede. Devendo ser
portanto tal alternativa descartada.
3.2.6.2 A alternativa de contratação do SCM similar aos contratos atualmente existentes que
interligam as representações regionais da Anatel e estações de radiomonitoragem, provê
segurança para as comunicações e alta disponibilidade, todavia a custos relativamente
elevados. Possível restrição a tal alternativa encontra-se no fato de que os equipamentos
propostos no presente termo são de pequenas dimensões, onde não há disponibilidade
de espaço para instalação de equipamentos da empresa prestadora do SCM, que deveria
portanto prover o armário e infraestrutura adicionais necessária à instalação. Ainda
mais, em caso de necessidade de mudança no local de instalação, verifica-se que os
prazos para operacionalização das mudanças pode ser longo, o que dificulta a utilização
em condições emergenciais, onde pode ser necessária a realocação e operacionalização
das estações de espectro em curto espaço de tempo, como por exemplo, durante os
grandes eventos internacionais.
3.2.6.3 A alternativa de contratação do SMP resolve as possíveis restrições quanto a instalação,
face a abrangência do referido serviço em todas as capitais e grandes cidades
Brasileiras, com forte expansão em todo o território nacional. Possível restrição a tal
tecnologia encontra-se na capacidade de tráfego das redes disponíveis, o que poderia
resultar em restrições às condições de operação, em especial em ambientes onde o
tráfego nas redes já se encontra próximo ao limite operacional.
3.2.6.4 Das alternativas mencionadas, verifica-se como sendo mais efetiva a combinação de
redes contratadas do SCM, que disponibilizem capacidade de tráfego adequada à
operação das estações e adicionalmente, como redundância, a disponibilização de
recurso para comunicação por meio de redes do SMP, para as situações em que
houvesse falha da rede SCM ou mesmo indisponibilidade da mesma em decorrência da
necessidade de realocação temporária das estações de espectro.
3.2.7 Para estruturação lógica da rede, forma consideradas também três alternativas: a
utilização de enlaces de dados dedicados, a utilização de redes privadas do tipo VPN
(Virtual Private Network) formadas sobre a Internet; ou a utilização de serviços
publicados diretamente na Internet.
3.2.7.1 A utilização de enlaces dedicados seria possível pela utilização de contratos específicos
de SCM que provessem, como parte da infraestrutura a ser disponibilizada, os
roteadores e elementos de redes necessários a que a terminação à qual seria conectado a
estação, fosse logicamente parte integrante da rede interna da Agência.
3.2.7.2 A utilização de VPN é capaz de prover alto grau de segurança para as comunicações
entre as estações, demandando a disponibilização de servidores específicos para
provimento deste serviço. Neste caso, quando da inicialização de cada estação, estes
deveriam estabelecer a VPN com os servidores da Anatel que proveriam IPs acessíveis
para todos os clientes que também estivessem conectados ao referido servidor. Tais
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servidores já estão disponíveis e são rotineiramente utilizados na Agência, operando
como concentradores de tráfego, o que resulta portanto em uma configuração de rede
mais próxima de uma estrutura rígida em estrela, independente da estrutura cliente-
servidor utilizada pelos aplicativos de controle remoto das estações. Tal característica de
operação resulta usualmente em prejuízo de performance quando comparamos tais redes
à redes do tipo “full mesh” auto organizadas. No sistema atualmente existente, por
exemplo, observam-se restrições de performance mesmo para atividades simples de
acesso aos sistemas da Agência e transferência de arquivos., assim como dificuldades e
instabilidades recorrentes.
3.2.7.3 A alternativa de utilização de serviços publicados diretamente na Internet demandaria a
utilização de servidores para provimento do serviço de tradução dos nomes para os IPs
dinâmicos utilizados pelas estações conectados às redes do SCM ou SMP (DDNS –
Dynamic Domain Name System). Todos as estações se registrariam nos ao servidores de
DDNS no instante em que obtivessem conectividade. Os saplicativos clientes
utilizariam os mesmos servidores de DDNS para endereçar suas requisições e após esta
transação inicial, todo tráfego seria roteado por meio da Internet, sem a necessidade de
nós concentradores. Mudanças no roteamento seriam realizadas de forma transparente
para as aplicações, em acordo com a necessidade e a disponibilidade de rede. Neste
caso, todos os elementos de rede, incluindo estações de trabalho e estações devem,
portanto contar com proteção adequada ao ambiente da Internet ao qual estarão
expostos, tendo liberadas apenas as portas, protocolos e serviços relevantes para sua
operação.
3.2.7.4 Considerando que as estações possuem funções extremamente especializadas, podemos
afirmar que a proteção dos mesmos em termos de limitação de portas, protocolos e
serviços disponíveis não se configura como uma tarefa complexa, especialmente para a
empresa fornecedora, que domina a tecnologia a ser fornecida, de tal sorte que a
utilização de serviços publicados diretamente na Internet se mostra como a alternativa
mais robusta e confiável, devendo ser incluindo para tanto nas especificações todos os
requisitos mencionados o funcionamento seguro e adequado desta.
3.2.8 Concluímos portanto que, das alternativas consideradas, aquela que resultará em melhor
benefício em termos de estabilidade e confiabildade para rede de estações será uma
arquitetura do tipo cliente-servidor onde os usuários, operando o aplicativo de operação,
acessam diretamente a rede de estações de forma ad-hoc diretamente por meio da
Internet, à qual as estações estarão conectados por redes do SCM ou do SMP, em acordo
com a disponibilidade em cada caso. Em tal arquitetura, será necessário portanto incluir
requisitos de mínimos de segurança, gerência e capacidade de armazenamento para as
estações, assim como a implementação de servidores e recursos de DDNS para realizar a
comunicação dos diversos elementos da rede de estações.
3.2.8.1 A existência de servidores DDNS próprios para a Anatel se torna crítica considerando o
volume de estações a serem gerenciadas, num total de 152 unidades, o que não é
compatível com serviços similares providos gratuitamente na Internet, assim como as
demandas da Agência em termos de disponibilidade, que não são compatíveis com
contratos de caráter temporário.
3.3 PARA QUANTITATIVO E DISTRIBUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
3.3.1 Para definição do quantitativo de estações fixas de monitoração do espectro em VHF,
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UHF e SHF foi levado em consideração, além da necessidade de cada cidade-sede da
Copa 2014, a necessidade de monitoramento nas vinte e seis capitais de estado e o
Distrito Federal independentemente dos Grandes Eventos.
3.3.2 O quantitativo e distribuição das estações deve considerar as condições de utilização,
das quais destacamos as seguintes:
3.3.2.1 Primeiro, de modo a prover uma avaliação consistente da utilização do espectro
radioelétrico por meio de atividades de análise espectral e taxa de ocupação é essencial
que as estações sejam capazes de receber sinais de emissores com potências
relativamente baixas, de tal modo que a distância entre as estações deve ser de poucos
quilômetros. Mesmo variações de alguns dB na figura de ruído, conforme observado
entre diferentes fabricantes, têm relativamente pouco impacto nesta distribuição face ao
decaimento quadrático do nível de sinal em função da distância.
3.3.2.2 Segundo, verifica-se como cenário mínimo a utilização de 3 estações operando de modo
síncrono para realização da radiolocalização instantânea de qualquer fonte emissora.
3.3.2.3 Destaca-se que independente da técnica de radiolocalização utilizada, a primeira
condição de utilização mencionada limita o número de estações a serem instaladas por
km2 enquanto a segunda condição sugere um quantitativo mínimo de estações a serem
instaladas em uma região, caso se deseja operar a funcionalidade de radiolocalização.
3.3.3 Levando-se em consideração estas condições, Procurou-se distribuir as estações nas
capitais das respectivas Unidades da Federação de acordo com os critérios mínimos
estabelecidos pelo Grupo de Estudos designados pela Portaria 798/2012, de 19 de
setembro de 2012, e listados abaixo.
3.3.3.1 A análise da quantidade mínima de estações fixas de monitoração do espectro em VHF,
UHF e SHF deve ser realizada considerando uma proporcionalidade do número de
estações com relação à área urbana das cidades, em km2, e a quantidade de estações de
telecomunicações cadastradas no sistema de cadastro de estações da ANATEL (STEL).
3.3.3.2 A quantidade mínima de estações em cada localidade é de 3 (três) estações.
3.3.3.3 A área em km2 a ser coberta por cada estação não deverá ultrapassar a 60 km
2.
3.3.4 Com base nos critérios definidos no item anterior, chegou-se a seguinte expressão:
Quantidade de Estações = 3 + Inteiro (Área/120) + Inteiro (Estações Telecom/1980)
CIDADE Estações de
Telecomunicações Área Urbana (km
2)
Estações de
Monitoração
Palmas 500 39,3 3
Rio Branco 511 44,9 3
Boa Vista 754 28 3
Porto Velho 1076 41,2 3
Vitoria 1161 53,1 3
Macapá 1174 32,7 3
Aracaju 1560 48,1 3
João Pessoa 1592 93,2 3
Maceió 1805 87,9 3
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CIDADE Estações de
Telecomunicações Área Urbana (km
2)
Estações de
Monitoração
Florianópolis 1824 31,9 3
Teresina 1500 111,7 3
São Luiz 2092 157,5 5
Belém 2396 126,7 5
Campo Grande 2448 154,4 5
Cuiabá 1330 126,9 4
Natal 2015 108,5 4
Goiânia 2721 256,8 6
Recife 3189 121,6 5
Fortaleza 3515 193,4 5
Porto Alegre 3931 160,7 5
Salvador 4559 159,3 6
Manaus 3884 229,5 5
Curitiba 4604 319,4 7
Belo Horizonte 5962 282,3 8
Rio de Janeiro 18310 557,3 16
Brasília 6657 621 11
São Paulo 23549 968,3 22
Total: 152 Fonte: Dados de área urbana: MIRANDA, E. E. de; GOMES, E. G. GUIMARÃES, M. Mapeamento e estimativa
da área urbanizada do Brasil com base em imagens orbitais e modelos estatísticos. Campinas: Embrapa
Monitoramento por Satélite, 2005. Dados de Estações de Telecomunicações: Anatel - STEL em 08 de Março de
2013.
3.3.5 O quantitativo de aplicativos de operação para operação da rede foi determinado de tal
forma que fossem disponibilizados, aproximadamente, uma licença de aplicativo para
cada quatro estações de monitoragem, com no mínimo dois aplicativos por UF,
considerando as condições de uso após os Grandes Eventos. Durante os grandes
eventos, devem ser disponibilizados de 3 a 4 aplicativos clientes para cada cidade sede.
Foi ainda acrescidas duas unidades adicionais para utilização pela Sede da Anatel.
3.3.6 A seguinte tabela apresenta a distribuição prevista para a Copa do Mundo FIFA 2014 e
permite a comparação desta com a distribuição regular, a ser realizada fora do período
dos Grandes Eventos.
UF Durante Copa do
Mundo FIFA 2014
Distribuição do
Legado (Pós Copa)
SP 20 22
RJ 18 16
ES - 3
PR 12 7
SC - 3
MG 16 8
RS 12 5
MINUTA
TERMO DE REFERÊNCIA
ORIGEM
NÚMERO
DATA
11
UF Durante Copa do
Mundo FIFA 2014
Distribuição do
Legado (Pós Copa)
PE 11 5
AL - 3
PB - 3
GO - 6
MT 9 4
MS - 5
TO - 3
BA 12 6
SE - 3
CE 11 5
RN 9 4
PI - 3
PA - 5
MA - 5
AP - 3
AM 9 5
RO - 3
AC - 3
RR - 3
DF 13 11
Total 152 152
3.3.6.1 Estima-se que o número de estações a serem adquiridas seja suficiente para atendimento
às demandas de outros grandes eventos, em especial os Jogos Olímpicos de 2016, sendo
para tanto realizada apenas a realocação temporária dos equipamentos.
3.3.7 Para fins de definição do número de malas de transporte, considerou-se principalmente
as necessidades de transporte de rotina e também para fins de manutenção e calibração,
de tal modo que considerou-se necessário um conjunto de malas completo para cada
estação.
3.3.8 Quanto aos servidores de DDNS, especificou-se 2 unidades de modo a garantir a
redundância de equipamentos para prestação deste serviço crítico para operacionalidade
da rede.
3.4 PARA CONTRATAÇÃO DO TREINAMENTO
3.4.1 Em face da alta sofisticação e especificidade das estações fixas de monitoração do
espectro em VHF, UHF e SHF, é essencial a aquisição de treinamento de modo a prover
uma rápida transferência e difusão do conhecimento sobre sua operação, permitindo a
imediata aplicação destes recursos na execução de atividades de gestão, monitoração,
controle e fiscalização pela Agência.
3.4.2 Ainda mais, considerando a abrangência nacional do escopo de atuação da Agência, é
também crítico que cada unidade da federação disponha de servidores capacitados e
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12
habilitados a utilizarem essas estações.
3.4.3 Adicionalmente, é necessário que a sede da Anatel disponha também de servidores
capacitados/habilitados, uma vez que esta usualmente coordena e normatiza a realização
de atividades pelas Unidades Descentralizadas, sendo essencial que esta tenha
conhecimento similar sobre os equipamentos disponíveis para fiscalização da Agência.
3.4.4 Caracterizamos a demanda de servidores a serem treinados nas 27 Unidades
Descentralizadas e adicionamos 6 (seis) servidores da Sede da Anatel, totalizando 147
servidores a serem capacitados.
3.4.5 De modo a garantir a exequibilidade do treinamento, considerou-se necessária a
realização de 12 (doze) turmas, uma em cada Escritório Regional e a Sede,
minimizando assim os custos com diárias e passagens para a Anatel.
3.4.5.1 A realização de treinamento à distância (EAD) foi considerada inadequada para o
presente caso em face da natureza essencialmente prática e operacional do
treinamento a ser realizado, que inclusive poderá demandar da CONTRATADA o
ajuste das condições de treinamento para cada localidade, assim como,
eventualmente, a disponibilização de equipamentos complementares, como geradores
de sinal de radiofrequência, para realização de testes e exemplos práticos.
3.4.6 O treinamento deverá ser realizado nas 12 (doze) capitais que contemplam os
Escritórios Regionais e a Unidade Operacional do Distrito Federal (UO-0.1), com a
constituição de uma turma para cada ER e Brasília, totalizando 12 (doze) turmas.
a. Será necessário o deslocamento dos servidores lotados nas Unidades Operacionais
para as respectivas capitais a quem estão subordinados.
b. Os servidores da Sede participarão do treinamento a ser ministrado em Brasília, em
conjunto com os servidores da UO-0.1.
3.4.7 Em face da experiência dos servidores da Anatel com treinamentos similares, assim
como considerando a complexidade das estações a serem adquiridas, consideramos
como adequada a realização de treinamento com carga horária de 40 (quarenta) horas
por turma, distribuídas em 8 (oito) horas por dia, em, pelo menos 5 (cinco) dias úteis
consecutivos (segunda-feira a sexta-feira).
3.4.8 Os servidores que participarão do treinamento serão, prioritariamente, aqueles que já
realizam atividades de fiscalização e monitoração do espectro, nos quantitativos
indicados na tabela a seguir:
Turma Local de
Treinamento
UF do Local
de
Treinamento
Lotação dos
Alunos
UF de
Lotação
Qtd
dos
Alunos
Total de
Alunos na
Turma
1 Brasília DF Sede/RFFCC DF 6
12 UO-0.1 DF 6
2 São Paulo SP ER-01 SP 16 16
3 Rio de Janeiro RJ ER-02 RJ 9
12 UO-2.1 ES 3
4 Curitiba PR ER-03 PR 8
12 UO-3.1 SC 4
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Turma Local de
Treinamento
UF do Local
de
Treinamento
Lotação dos
Alunos
UF de
Lotação
Qtd
dos
Alunos
Total de
Alunos na
Turma
5 Belo
Horizonte MG ER-04 MG 10 10
6 Porto Alegre RS ER-05 RS 10 10
7 Recife PE
ER-06 PE 6
12 UO-6.1 AL 3
UO-6.2 PB 3
8 Goiânia GO
ER-07 GO 6
15 UO-7.1 MT 3
UO-7.2 MS 3
UO-7.3 TO 3
9 Salvador BA ER-08 BA 9
12 UO-8.1 SE 3
10 Fortaleza CE
ER-09 CE 6
12 UO-9.1 RN 3
UO-9.2 PI 3
11 Belém PA
ER-10 PA 6
12 UO-10.1 MA 3
UO-10.2 AP 3
12 Manaus AM
ER-11 AM 6
12 UO-11.1 RO 2
UO-11.2 AC 2
UO-11.3 RR 2
TOTAL: 147 147
3.5 PARA GARANTIA DE FUNCIONAMENTO
3.5.1 É essencial para a Anatel, no atendimento aos objetivos estratégicos indicados no item
3.1.9, que as estações fixas de monitoração do espectro em VHF, UHF e SHF estejam
em plena operação durante a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Grandes
Eventos Internacionais, em especial os Jogos Olímpicos de 2016 e os Jogos
Paralímpicos de 2016.
3.5.2 Destacamos que a maioria dos equipamentos e demais componentes das estações de
monitoração são importados, o que dificulta sobremaneira a reposição ou o reparo dos
equipamentos em tempo hábil, no caso de falha durante os Grandes Eventos
Internacionais. Isto poderia comprometer as atividades da Agência no atendimento às
demandas de fiscalização.
3.5.3 Neste contexto, a garantia legal se mostra insuficiente para atendimento às necessidades
da Anatel, uma vez que atenderia tão somente aos vícios de fabricação não observáveis
no momento do recebimento, não garantindo, portanto, a operacionalidade do
equipamento face aos desgastes naturais observados nas condições de uso da Anatel.
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DATA
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3.5.4 A exigência de garantia de funcionamento junto ao processo de contratação nos permite
incorporar os custos de suporte ao ciclo de vida do produto, principalmente aqueles
relacionados à manutenção dos mesmos, ao processo de aquisição, promovendo deste
modo a aquisição de bens mais duráveis, que serão úteis à Agência por mais tempo,
sendo, portanto tal prática recomendável no que tange a sustentabilidade ambiental dos
produtos a serem adquiridos, em harmonia com às diretrizes do Art. 1º da Instrução
Normativa nº 01 SLTI/MP, de 19 de janeiro de 2010, conforme detalhamento constante
do item 6.
3.5.5 Espera-se ainda que a metodologia de contratação da garantia de funcionamento resulte
em custos finais mais baixos do que se fosse adotada estratégia de contratação
independente de serviços de suporte e manutenção. Isso porque no momento da
aquisição dos produtos é possível a competição dos diversos fornecedores redução do
preço global, que inclui a garantia de funcionamento, o que não seria possível após
realizada a aquisição, uma vez que cada fabricante possui capacidade exclusiva para
provimento do suporte a seus produtos, fruto da alta especificidade destes, o que levaria
a Agência à necessidade de realização de contratações diretas, por inexigibilidade.
3.5.6 Vale ressaltar que a Anatel já executou 2 (dois) contratos (Processos n.º
53500.003425/1998, em que se adquiriu o Sistema de Gestão e Monitoragem do
Espectro-SGME e Processo n.º 53500.001470/2000 em que foi adquirida a Rede
Nacional de Radiovideometria-RNR), ambos com duração de Garantia de Funcionamento
de 5 (cinco) anos, além de ter realizado recentemente contratos nos mesmos moldes com
Garantia de Funcionamento de 50 (cinquenta) e 48 (quarenta e oito) meses.
3.5.6.1 A garantia de 5 anos, nesses dois processos, foi de grande importância para a Anatel,
visto que os sistemas de monitoração adquiridos ficaram operacionais e disponíveis a
fiscalização por um período de tempo maior, do que se fosse depender de contratações
avulsas para as ocorrências de falhas, conforme observado após o término das referidas
contratações.
3.6 QUANTO À DIVISÃO EM GRUPOS OU ITENS INDEPENDENTES, esclarecemos
que os itens I, II, III e IV, que compõe as estações fixas de monitoração do espectro,
conforme indicado no item 2.1 deste documento, devem ser adquiridos em um único
Grupo de modo a garantir a compatibilidade e interoperabilidade de todos os
equipamentos e demais componentes fornecidos. A divisão na planilha de preços,
conforme Nota Técnica XX/2013-RFFCC3/RFFCC de XX de março de 2013, visa
apenas melhorar o detalhamento dos produtos, para acompanhamento e futuro controle
patrimonial.
3.6.1 Não é possível também a separação do item III, de servidores de DDNS, uma vez que
estes estarão operando de forma específica para atendimento às demandas da rede de
estações a ser implementada, onde se verifica que tal elemento se trata de componente
essencial para a operação da rede de estações, sobre a qual o fornecedor deverá prover
uma garantia integral sobre sua operacionalidade. A eventual divisão deste item em lote
independente poderia comprometer, portanto, a disponibilidade do serviço, a
compatibilidade dentre todos os componentes e, portanto, a prestação da garantia pela
contratada pelo fornecimento das estações.
3.6.2 Não é possível a separação do item IV, de treinamento, uma vez que, são observadas
variações significativas quanto às interfaces e procedimentos de configuração entre
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diferentes fabricantes, de modo que não é possível a contratação de um treinamento de
caráter generalista que seja independente do produto a ser fornecido e que, ainda assim,
garanta a plena e pronta utilização dos recursos a serem adquiridos.
3.7 QUANTO À NATUREZA DOS PRODUTOS, indicamos que estes podem ser
considerados bens comuns, mesmo considerando a especificidade da sua aplicação e alta
tecnologia envolvida, uma vez que podem ser plenamente caracterizados pelas
especificações técnicas descritas no item 4, que são suficientes para estabelecer
objetivamente os padrões de desempenho e qualidade esperados.
3.8 QUANTO À NATUREZA DOS SERVIÇOS, indicamos que os Serviços de Treinamento
(item IV do Grupo 1, conforme item 2.1 deste documento) a serem prestados são de
caráter temporário e singular, não se configurando como serviço de caráter continuado ou
em regime de dedicação exclusiva dos profissionais da CONTRATADA que serão
envolvidos no provimento do referido serviço.
3.9 QUANTO À ADOÇÃO DE SOLUÇÔES DE TECNOLOGIA DE INFOMAÇÃO,
indica-se que os equipamentos cuja aquisição é pretendida não podem ser considerados
uma Solução de Tecnologia da Informação. Trata-se de instrumental de fiscalização cujos
requisitos essenciais são estabelecidos em acordo com princípios metrológicos e de
engenharia de telecomunicações, conforme descrição dos requisitos técnicos apresentados
no item 4.
3.9.1 Tal entendimento foi ratificado pela área de tecnologia da informação da Anatel, por
meio do Mem. 33/2012-ADGIE, de 12 de novembro de 2012, apenso ao processo
juntamente com seu anexo, a Nota Técnica nº 25/2012-ADGIE2/ADGIE de 12 de
novembro de 2012, que versa sobre a aplicabilidade da Instrução Normativa nº 04
SLTI/MP, de 12 de novembro de 2010, na contratação supracitada, assim como o Mem
nº 77/2012-RFFCC/RFFC de 11 de outubro de 2012, que encaminhou o questionamento
à área gestora de Tecnologia da Informação na Anatel.
4 DETALHAMENTO DO OBJETO
4.1 ITEM I – ESTAÇÕES FIXAS DE MONITORAÇÃO DO ESPECTRO EM VHF,
UHF E SHF
4.1.1 MÓDULO DE MEDIÇÃO
4.1.1.1 O módulo de medição deve atender aos seguintes requisitos técnicos mínimos:
Item Parâmetro Requisito Mínimo
a. Faixa de frequências de operação Limite inferior: menor ou igual a 30 MHz.
Limite superior: maior ou igual a 6.000 MHz.
b. Resolução de frequência Menor ou igual a 20 Hz.
c. Base de Tempo de Referência Menor ou igual a 1
-9, com sincronismo ao
sistema GPS (Global Positioning System).
d. Modos de demodulação Incluindo ao menos AM, FM (Banda Estreita e
Banda Larga)
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Item Parâmetro Requisito Mínimo
e. Ponto de Interceptação de 3ª ordem Maior ou igual a 18 dBm em toda a faixa de
operação do equipamento..
f. Ponto de Interceptação de 2ª ordem Maior ou igual a 50 dBm em toda a faixa de
operação do equipamento..
g. Rejeição de frequência imagem Maior ou igual a 80 dB.
h. Velocidade de varredura Maior ou igual a 3 GHz por segundo, para
canais com largura de banda de 25 kHz.
i. Impedância de entrada nominal 50 ohms.
j. Largura de banda instantânea de FI
máxima Maior ou igual a 20 MHz.
k. Figura de ruído Menor ou igual a 17 dB, para toda faixa de
operação do receptor
l. Ruído de Fase
Para offset de 10 kHz:
≤-90 dBc(1Hz) em 500 MHz
≤-84 dBc(1Hz) em 3400 MHz
Para offset de 100 kHz:
≤-98 dBc(1Hz) em 500 MHz
≤-95 dBc(1Hz) em 3400 MHz
4.1.2 ANTENAS DE MONITORAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
4.1.2.1 O arranjo do sistema de antenas a ser fornecido, para monitoração e localização, deve
possuir, pelo menos, as seguintes características:
a. Composto por uma ou mais antenas;
b. A faixa de frequências do conjunto de antenas deve compreender toda a faixa de
frequências de operação do módulo de medição ofertado, propiciando fator de
antena (fator k) menor ou igual a 45 dB m-1
em toda faixa de operação;
c. Diagrama de radiação horizontal onidirecional, como por exemplo observado em
uma antena monopolo ou discone;
d. Caso a estação demande múltiplas antenas, deve ser possível a instalação e
operação simultânea destas, sem a necessidade de intervenção manual pelo
operador, como desconexão ou modificação nas condições de instalação destas, e
sem que haja prejuízo na capacidade de operação da estação;
e. Robustez às condições ambientais de operação compatível com exposição solar
direta em ambiente externo em território brasileiro;
4.1.2.2 Não serão aceitos sistemas de antenas que utilizem componentes mecânicos e
eletromecânicos como rotores para comutação ou determinação de frente de onda.;
4.1.2.3 Caso sejam utilizados elementos ativos junto às antenas ou como parte do circuito
que interliga estas ao medidor descrito no item 4.1.1, tais como amplificadores ou
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comutadores, devem ser observadas as seguintes condições:
a. a figura de ruído do conjunto completo da estação, i.e. medidor descrito no item
4.1.1 e os mencionados elementos ativos incluindo eventualmente a antena, deve
ser igual ou inferior ao especificado no item 4.1.1.1.k.
b. as características de produtos de intermodulação para todos os elementos ativos
(IP2 e IP3) devem maiores ou iguais aos limites mínimos especificados nos itens
4.1.1.1.e e 4.1.1.1.f;
4.1.3 GPS
4.1.3.1 O sistema de medição deve ser capaz de determinar as coordenadas geográficas, para
fins de registro e indicação destas junto às medições realizadas.
4.1.3.2 O receptor para sistema GPS deve utilizar chip SiRFstar III, superior ou equivalente,
do tipo de alta sensibilidade (High Sensitivity GPS), adequado ao uso em ambientes
urbanos.
4.1.4 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS GERAIS
4.1.4.1 Cada estação deve dispor de, no mínimo, 512 GB de capacidade disponível para
armazenamento de informações de medições e configurações em discos de estado
solido SSD.
4.1.4.2 O armazenamento local em cada estação deve ser gerenciado em modo FIFO (First
In First Out) de modo a manter armazenado sempre o volume máximo possível de
informações, referentes às últimas medições realizadas e a disponibilidade da
memória para novas medições, removendo dados mais antigos automaticamente.
4.1.4.3 Toda estação fornecida, durante o processo de inicialização, deverá dispor de
recursos de automação para reestabelecimento de conectividade à internet, registro
no servidor de DDNS e reintegração à rede de estações, assim como continuidade
das medidas previamente em execução ou programadas.
4.1.4.4 Cada estação deve disponibilizar interface que permita o controle e visualização dos
resultados das medições em tempo real, a programação de atividades de medição e
transferência de registros de medições armazenadas na memória do equipamento de
medição, intervenções de caráter de manutenção e a recuperação da unidade às
condições originais de fornecimento.
4.1.4.5 O módulo de medição deve dispor de interface de programação aberta permitindo a
incorporação de novos algoritmos de análise que acessem diretamente os recursos de
medição e sistema o operacional da estação de fixa de monitoragem.
4.1.4.6 Dentre os comandos a serem disponibilizados na referida interface de comando do
módulo de medição, destacam-se aqueles referentes à sintonia em frequência fixa,
programação de varredura de frequências e de canais, níveis de referência, controle
de entradas, atenuadores e amplificadores disponíveis, conforme o caso, a obtenção
de resultados de medidas, traços e de sinais, tanto demodulados quanto em banda
base IQ em arquivos e na forma de stream de dados, assim como outras informações
sobre as condições de funcionamento do equipamento, incluindo parâmetros de
receptores GPS e dispositivos de comunicação.
4.1.5 FUNÇÕES DE MEDIÇÃO NAS ESTAÇÕES
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4.1.5.1 As estações devem ter capacidade de realizar o processamento local de medições
realizadas de modo a otimizar o uso dos recursos de rede, incluindo: a consolidação
de medidas, tais como taxas de ocupação; a avaliação de parâmetros técnicos frente a
valores esperados; a produção de alarmes quando condições específicas forem
detectadas, a demodulação de sinais e transmissão destes via rede, dentre outros.
4.1.5.2 As medidas devem ser realizadas em acordo com as recomendações da UIT e
Manual de Monitoração do Espectro da UIT, versão 2011 ou mais recente,
ressalvadas as restrições decorrentes das condições de instalação em mastros curtos,
conforme previsto neste documento.
4.1.5.3 As medições de parâmetros técnicos devem incluir, no mínimo, medida de
frequência (Hz), nível de RF (dBm), nível de campo elétrico (dBµV/m), largura de
banda ocupada (x-dB, β%), modulação AM e FM (Para AM: picos positivos, picos
negativos e percentuais superiores a 125% e desvio de FM), ocupação do espectro
(% de tempo considerando limiar fixo ou dinâmico com base em medição de piso de
ruído na faixa); piso de ruído (dBm e dBµV/m).
4.1.5.4 As medições para a localização de sinais de interesse poderão ser utilizadas técnicas
AOA (Angle-of-Arrival) ou TDOA (Time-Difference-of-Arrival). Também serão
aceitáveis soluções híbridas em que pelo menos uma das técnicas utilizadas seja
AOA ou TDOA. Em qualquer caso, todas as estações fornecidas deverão ser
idênticas.
4.1.5.4.1 Caso sejam utilizadas técnicas AOA (Angle-of-Arrival), a determinação da direção
de frente de onda deve ser preferencialmente por método de Super Resolução (e.g.
CAPON, MUSIC, etc.), Interferometria (fase ou correlativa), Doppler eletrônico ou
Pseudo-Doppler eletrônico, sendo aceitável a utilização de método Adcock ou
Watson Watt para fontes de sinal com frequência menor ou igual a 500 MHz, ou
outros métodos, desde que estes não incluam sistemas mecânicos ou eletromecânicos
para rotação de antenas ou comutação de elementos. A precisão da medição de
azimute, independente do método, deve ser menor ou igual a 5º RMS.
4.1.5.4.2 Caso sejam utilizadas técnicas TDOA (Time-Difference-of-Arrival), a sincronização
das bases de tempo das estações deve ser provida por receptor GPS e o registro do
instante de referência para captura do sinal (timestamp) deve ser realizado com
resolução de 100ns (cem nano segundos) ou menos com uma incerteza total
combinada de 100ns (cem nano segundos) ou menos.
4.1.5.5 Para realização das medições deve ser possível a monitoração sistemática das
emissões considerando as seguintes alternativas:
4.1.5.5.1 Monitoração de frequências fixas, incluindo recurso para definição de tempo de
medição;
4.1.5.5.2 Modo de varredura de faixas de frequências, incluindo definição de faixas por meio
da indicação de frequências inicial, final e passo de varredura do espectro, assim
como tempo de medição e tempo de espera para cada passo, permitindo a definição
de múltiplas faixas em uma única varredura, suprimindo frequências individuais ou
subfaixas intermediárias;
4.1.5.5.3 Modo de varredura de canais, incluindo a possibilidade de definição manual de
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canais, de modo semelhante ao realizado para a varredura de frequências, ou a
utilização de canais previamente carregados por meio de lista estabelecida pelo
usuário.
4.1.5.6 Demodulação de sinais de áudio em AM e FM, com possibilidade de escuta e
gravação local do áudio resultante, incluindo recurso de squelsh (supressão de ruído)
e controle automático de gravação de pausa e início da gravação para supressão de
silêncio.
4.1.5.7 Registro local de sinais em banda base digitalizados (IQ).
4.1.5.8 A transmissão de áudio para cliente remoto deverá ser realizada utilizando protocolos
convencionais de mercado para streaming de áudio de forma compactada, devendo
ser capaz de operar adequadamente, sem cortes ou falhas, utilizando links de
comunicação com taxas entre 16 kbps e 64 kbps.
4.1.6 FUNÇÕES DE ALARMES PRODUZIDOS PELAS ESTAÇÕES
4.1.6.1 A estação fixa de monitoração deve prover alarmes, incluindo no mínimo Alarmes de
Monitoração e Alarmes de Sistema.
4.1.6.2 Por Alarmes de Monitoração, são aqueles gerados pela comparação entre valores
medidos de nível, frequência e localização com máscaras de referência definidas pelo
usuário ou com dados técnicos de estações previamente cadastrados;
4.1.6.3 Por Alarmes de Sistema nos referimos àqueles decorrentes de falha ou pane no
equipamento de monitoração ou seus aplicativos, incluindo falhas no processamento
de roteiros de medição, comunicação ou registros de resultados;
4.1.6.4 Os alarmes gerados devem ser transmitidos por meio de rede TCP/IP utilizando
protocolo SNMP e MIB-II implementados em conformidade com a RFC 1157 e RFC
1213, respectivamente.
4.1.6.5 A contratada deverá ainda configurar perfis para captura das mensagens SNMP em
servidor da Anatel operando com sistema NAGIOS, documentando toda a
configuração realizada.
4.1.6.6 Para os Alarmes de Monitoração, sempre que detectada uma emissão irregular, deve
ser disponibilizado o recurso de ativação de gravação do sinal em banda base (IQ)
e/ou demodulação deste.
4.1.7 FUNÇÕES DE OPERAÇÃO AUTOMATIZADA DAS ESTAÇÕES
4.1.7.1 As estações deverão ser capazes de operar por meio de roteiros de medição e
produzir resultados para integração com repositórios de dados e outros recursos
utilizados pela fiscalização da Anatel.
4.1.7.2 A importação de informações de características técnicas de estações a serem
monitoradas, de roteiros de medição e a exportação dos resultados de medições
realizadas pelo sistema fornecido deverão ser realizadas por meio de arquivos de
texto com estrutura plenamente documentada, preferencialmente utilizando formato
XML.
4.1.7.3 A transferência de arquivos deverá preferencialmente utilizar protocolo SFTP ou
outro similar, utilizando pastas de entrada e saída da estação de medições.
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4.1.7.4 A transferência de arquivos e dados poderá ser realizada na forma push e pull, onde a
estação de medições recebe requisições dos aplicativos clientes ou de servidores
centrais para execução de medas e publica os resultados automaticamente em
servidores centrais ou os mantém armazenados localmente até que tais resultados
sejam requisitados por clientes.
4.1.7.5 As estações devem dispor de recursos para priorização das requisições recebidas de
modo a viabilizar a utilização destas em ambiente multi-usuário. O controle de
prioridades deve idealmente ser configurável, por exemplo, priorizando requisições
de localização por TDOA ou enviando dados de varredura para usuários observando
faixas distintas do espectro até um quantitativo que não prejudique medições de taxa
de ocupação em execução, considerando taxa mínima de revisita definida para cada
frequência.
4.1.8 RECURSOS DE CONFIGURAÇÃO DAS ESTAÇÕES
4.1.8.1 O aplicativo deve permitir a configuração de fatores de correção para antenas e cabos
por parte de usuários com perfil de acesso compatível com tal atividade;
4.1.8.2 A configuração de parâmetros de rede, tais como de endereçamento IP e segurança,
dentre outros, deve ser possível por meio de agente utilizando protocolo SNMP;
4.1.9 CARACTERÍSTICAS DE ALIMENTAÇÃO
4.1.9.1 A entrada para alimentação de energia elétrica da estação deverá ser única, protegida
por sistema de alimentação ininterrupta com capacidade de manter a estação em
funcionamento por, no mínimo, 1 (uma) hora sem alimentação externa e
desligamento “suave” após este período, reduzindo os riscos de danos decorrentes de
desligamentos súbitos e não intencionais.
4.1.9.2 O sistema deve permitir a monitoração e controle remotos que inclua a capacidade de
ativação e desativação remota e alerta para falha na alimentação externa.
4.1.9.3 A estação deverá funcionar com a alimentação da rede de energia elétrica de corrente
alternada (CA) 100~240 VAC, 60 Hz, com seleção automática.
4.1.10 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MECÂNICAS
4.1.10.1 A estação deve atender aos requisitos de proteção contra o ingresso de sólidos e
líquidos IP 55 (segundo a norma IEC 60529) ou superior;
4.1.10.2 A estação deve ter condições de operar em temperaturas na faixa de -10 ºC a +55 ºC
e com umidade relativa na faixa de 10% a 95%;
4.1.10.3 Deve dispor de furação e elementos de fixação, tais como ferragens, abraçadeiras,
porcas, parafusos, arruelas, dentre outros, necessários à instalação dos equipamentos
em tubos de 50 mm de diâmetro ou mais, em acordo com as características de peso e
carga de vento para os produtos fornecidos, considerando rajadas de vento com até
35 m/s.
a. Roscas e parafusos utilizados para fixação devem ter dimensões métricas
(DIN/ISO).
b. Os acessórios de fixação devem permitir a fixação do equipamento em tubos
verticais ou horizontais.
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4.1.10.4 Elementos internos devem ser protegidos contra o acesso não autorizado, incluindo
travas, parafusos ou chaves que dificultem tal acesso.
4.1.10.5 A estação deve ser ajustada às condições de uso e clima em território Brasileiro,
incluindo elementos de proteção contra a incidência solar direta sobre os
equipamentos que poderiam elevar excessivamente a temperatura dos mesmos ou
danificar componentes plásticos, como isolamento de cabos. Tais coberturas podem
incluir, por exemplo, placas metálicas revestidas de tinta refletiva, BoPET
metalizado ou similar.
4.1.11 INTERFACES FÍSICAS E LÓGICAS
4.1.11.1 Devem ser disponibilizadas interfaces de comunicação por Ethernet em pares
metálicos trançados (IEEE 802.3ab) e por meio de rede do Serviço de Comunicação
Pessoal (SMP) utilizando tecnologias 3G ou 4G para conexão remota.
4.1.11.2 A interface de rede, tanto Ethernet quanto para redes do SMP, deve dispor de
recursos de configuração que permita a utilização do equipamento em ambientes de
redes locais, incluindo configuração de proxy, DHCP, IP fixo, e servidores de DNS e
DDNS (Dynamic Domain Name System) e no ambiente da internet, incluindo
recursos de proteção como firewall, defesas para ataques do tipo DoS (Denial of
Service) e PING da Morte.
4.1.12 ACESSÓRIOS
4.1.12.1 Devem ser fornecidos todos os cabos e demais acessórios necessários ao pleno
funcionamento estações fixas de monitoração do espectro em VHF, UHF e SHF.
4.1.12.2 Cada estação fornecida deve ser acompanhada de mídias de recuperação do sistema
(imagem), assim como das mídias de instalação de todos os aplicativos e do sistema
operacional em uso. O fornecimento deve ainda incluir todos os acessórios, tais
como cabos, interfaces e leitores externos, necessários ao acesso e utilização das
referidas mídias por parte dos equipamentos fornecidos.
4.1.12.3 Devem ser fornecidas uma ou mais bolsas para transporte de cada unidade do Item I do
Grupo 1de acordo com quantitativos descritos no item 2.2.1.
4.1.12.3.1 As bolsas de transporte devem ser adequadas às funções de armazenamento e
transporte de cada unidade do Item I do Grupo 1, com a eventual excepcionalidade
para itens de maior robustez mecânica e dimensões, como por exemplo tubo de aço
para fixação de antenas, que poderão contar com embalagens mais simples, leves e
flexíveis, como por exemplo Cordura ou similar.
4.1.12.3.2 O peso de cada peça de bolsa vazia deve ser inferior a 10 kg ou, caso o peso da mala
com seu conteúdo ultrapasse 15 kg, devem ser providos rodízios e estruturas rígidas
compatíveis com tal utilização.
4.1.13 CALIBRAÇÃO
4.1.13.1 Os módulos de medição fornecidos, conforme descritos item 4.1.1, devem ser
calibrados por laboratório acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (INMETRO) com escopo estabelecido na área de
radiofrequência em toda a faixa de operação do equipamento; ou por laboratório
acreditado por outro Instituto de Metrologia reconhecido pelo Bureau International
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des Poids et Mesures (BIPM) e signatário de acordo de reconhecimento mútuo.
4.1.13.2 Os ensaios de calibração deverão caracterizar os equipamentos em toda a faixa de
operação declarada, tendo seu resultado expresso na forma de certificados de
calibração.
4.1.13.3 O(s) certificado(s) de calibração deve(m) ser individualizado(s) para cada item
fornecido e que tenha influência relevante nos resultados das medições, em especial
separando os certificados referentes aos módulos de medição de campo elétrico e
aqueles referentes às antenas e cabos.
4.1.13.4 Os certificados de calibração devem ser fornecidos em seu formato original, escritos
em idioma português ou inglês ou espanhol. Outros idiomas poderão ser aceitos, sob
consulta à CONTRATANTE, todavia, caso haja restrições para entendimento do
idioma proposto, a CONTRATADA deverá fornecer, além do documento original,
cópia com tradução livre do mesmo.
4.1.13.5 Os ensaios de calibração para os módulos de medição deverão incluir a
caracterização de pelo menos os seguintes parâmetros, em toda a faixa de operação
declarada para o equipamento:
a. Linearidade / Exatidão da medida de nível em função do nível do sinal de entrada;
b. Linearidade / Exatidão da medida de nível em função da frequência do sinal de
entrada;
c. Exatidão da medição de frequência.
4.1.13.6 Os ensaios para antenas e cabos poderão ser realizados por laboratório do fabricante
com o objetivo de avaliar a conformidade dos produtos fornecidos às especificações
nominais dos mesmos, incluindo no mínimo as informações de VSWR para estes
dispositivos.
a. Informações tais como o fator de antena (k) e a atenuação para os cabos, poderão
ser apresentadas como curvas típicas para os produtos fornecidos e a dispersão
esperada e tolerável para as mesmas.
4.2 ITEM II – APLICATIVO DE OPERAÇÃO
4.2.1 FUNÇÕES DE MEDIÇÃO
4.2.1.1 Devem ser fornecidos os aplicativos especializados em monitoração e localização
necessários à operação da rede de estações de monitoração do espectro, incluindo
recursos para apresentação de resultados de medições em formato de gráficos e
números.
4.2.1.1.1 Os aplicativos de operação fornecidos devem apresentar as medidas realizadas pelas
estações em acordo com a capacidade de medição das estações, conforme indicado
no item 4.1.5, seguindo as recomendações da UIT e Manual de Monitoração do
Espectro da UIT, versão 2011.O aplicativo de localização deve permitir a entrada
manual de azimutes obtidos por outros equipamentos equipados com sistemas AOA
para auxiliar a localização.
4.2.1.1.2 Para redes operando com TDOA, o aplicativo deve ser capaz de apresentar a direção
provável de emissão considerando a intersecção das hipérboles em área fora do
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polígono compreendido entre estações ou mesmo quando apenas 2 estações estejam
disponíveis.
4.2.1.2 Deve ser possível a utilização de mais de uma estação, ao mesmo tempo, para a
realização de medidas, especialmente para os casos de radiolocalização.
4.2.1.3 Para realização das medições deve ser possível a monitoração sistemática das
emissões considerando as alternativas de monitoração de frequências fixas, varredura
de faixas de frequências e varredura de canais, conforme apresentado no item 4.1.5.5.
4.2.1.4 Devem ser disponibilizadas as seguintes alternativas para apresentação dos
resultados:
4.2.1.4.1 A apresentação do espectro de RF na forma de gráfico bidimensional (nível versus
frequência) e tridimensional (nível versus frequência versus tempo) deve permitir o
ajuste das escalas assim como das unidades, incluindo no mínimo dBµV/m e dBm,
com e sem fatores de correção para as antenas, respectivamente.
4.2.1.5 A área provável de localização do transmissor deve ser mostrada em mapa
juntamente com informações sobre a exatidão da medição, considerando incertezas
intrínsecas do processo de medição, as incertezas dos instrumentos, conforme
certificados de calibração, assim como as incertezas associadas as dispersões
aleatórias das medidas.
4.2.1.5.1 Exportação dos resultados de varreduras e medidas, incluindo todas as informações
apresentadas ao usuário, conforme descrito nos itens a seguir, no item Erro! Fonte
de referência não encontrada..
4.2.1.6 Possibilidade de armazenamento do espectro e da seleção e monitoração das
emissões de interesse, juntamente com marcadores assinalados pelos usuários.
4.2.1.7 O aplicativo cliente ou a estação deverá ser capaz de exportar resultados de medições
no formato definido na Recomendação ITU-R SM-1809.
4.2.2 MODOS DE OPERAÇÃO
4.2.2.1 Capacidade de operação local ou remota em tempo real, incluindo em ambos os
casos todos os recursos de medição e apresentação de resultados descritos, incluindo
escuta e gravação do áudio demodulado.
4.2.2.1.1 Por operação local, entende-se a utilização do sistema de medição diretamente
conectado à estação de trabalho do operador por meio de rede local LAN ou por
outra interface de comunicação direta, como por exemplo, USB
4.2.2.1.2 Por operação remota, entende-se a comunicação entre a estação de trabalho do
operador e as estações fixas de monitoração sejam interligadas por meio de
redes WAN ou da Internet. .
4.2.2.2 O endereçamento das estações será realizado por meio de serviço DDNS prestado
por servidor de comunicação a ser provido pela CONTRATADA como parte do
fornecimento, a ser instalado nas dependências da CONTRATANTE.
4.2.2.3 A operação remota deve ser implementada por meio de uma arquitetura do tipo
cliente–servidor, utilizando clientes dedicados ou por meio de browser que
consumam serviços providos diretamente pelas estações de monitoração, sem a
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necessidade de servidores de mediação de tráfego específicos, exceto o
endereçamento realizado na forma de DDNS.
4.2.2.4 A operação remota em tempo real deverá ser realizada de modo a minimizar a
utilização de recursos de rede e prover uma boa experiência de uso ao operador,
incluindo recursos para compressão de dados para transmissão entre os elementos da
rede.
4.2.3 FUNÇÕES DE OPERAÇÃO AUTOMATIZADA DO APLICATIVO CLIENTE
4.2.3.1 Os aplicativos cliente deverão ser capazes de operar por meio de roteiros de medição
e produzir resultados para integração com repositórios de dados e outros recursos
utilizados pela fiscalização da Anatel, de forma semelhante ao realizado diretamente
pelas estações de monitoração, incluindo adicionalmente o recurso de localização de
emissores.
4.2.3.2 A importação de informações de características técnicas de estações a serem
monitoradas, de roteiros de medição e a exportação dos resultados de medições
realizadas pelo sistema fornecido deverão ser realizadas por meio de arquivos de
texto com estrutura plenamente documentada, preferencialmente utilizando formato
XML.
4.2.3.3 A transferência de arquivos deverá preferencialmente utilizar protocolo SFTP ou
outro similar, utilizando pastas de entrada e saída da estação de medições.
4.2.3.4 A transferência de arquivos e dados poderá ser realizada na forma push e pull, ou
seja, de tal modo que os aplicativos clientes poderão recebe requisições de servidores
centrais para execução de medições e publicar os resultados automaticamente em
servidores centrais ou manter resultados armazenados localmente até que tais sejam
requisitados.
4.2.4 FUNÇÕES DE MANIPULAÇÃO DE MAPAS DIGITAIS
4.2.4.1 Capacidade para importação de arquivos de dados georeferenciados em formatos
comerciais, incluindo no mínimo formatos vetoriais Esri Shapfile (SHP, SHX e
DBF) e formato raster (GeoTiff), bem como acesso a serviços de mapas on-line
como, por exemplo: Bing Maps, Google Maps ou Open Street Maps.
4.2.4.2 Capacidade para importação de imagens em formatos convencionais (JPG, BMP e
GIF,) e prover recursos para que o usuário possa georeferenciar tais imagens de
modo a se permitir o uso como mapa de referência para a localização no aplicativo
especializado, em monitoração e DF.
4.2.4.3 Dispor de recursos para definição de modelo geodésico e projeções a serem
utilizados, incluindo, no mínimo, WGS84 e projeções geográficas;
4.2.4.4 Caso os recursos para importação de arquivos em formatos georeferenciados e de
imagem e na projeção indicada não estejam disponíveis diretamente no aplicativo
cliente fornecido, a contratada deverá prover aplicativos complementares que
provejam tal capacidade, devendo ser entregue, no mínimo, uma licença para cada
representação regional da Anatel, totalizando 27 unidades;
4.2.5 CONTROLE DE LICENÇAS EM USO
4.2.5.1 Todos os aplicativos necessários à plena operação do sistema e todas as
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funcionalidades descritas para este em sua documentação deverão ser fornecidos pela
CONTRATADA.
4.2.5.2 Todas os aplicativos serão fornecidos para a Anatel com licença de uso perene, isto
é, sem prazo de validade, e independente de outros comprovantes além do contrato
de fornecimento, tais como hardlock, etiquetas ou mídias óticas.
4.2.5.3 A documentação técnica fornecida deverá incluir detalhamento de todas as licenças
de aplicativos utilizadas, indicando aqueles que estarão sendo fornecidos pela
CONTRATADA, aqueles que estarão sendo disponibilizados pela CONTRATANTE
conforme descrito nos itens anteriores, e aqueles cujo licenciamento é do tipo Open
Source ou Gratuito, incluindo neste último caso, cópia completa dos termos de uso
provida pelo fornecedor.
4.2.5.4 Os aplicativos fornecidos para operação do sistema não deverão fazer uso de
dispositivos de controle de licenças com validação por servidores externos ao
sistema, restrições de controle por MAC ou características específicas das máquinas
instaladas. Deverá ser permitido que o aplicativo seja reinstalado de forma simples
em caso de necessidade de substituição das estações de operação.
4.2.5.5 Caso seja utilizado um mecanismo de controle do tipo hardlock, deverão ser
observados os critérios apresentados no item “garantia” em 5.1.2, no que diz respeito
à reposição destas chaves em caso de danos ou extravio.
4.3 ITEM III – SERVIDOR DE COMUNICAÇÃO
4.3.1 Os servidores de comunicação deverão prover a formação lógica da rede pelo
provimento de serviço DDNS para as estações utilizando protocolos abertos, devendo
ser instalados e configurados pela contratada para exercer tal função.
4.3.2 Os servidores deverão ser configurados para operação fora da DMZ da Anatel,
incluindo recursos de proteção de firewall e contra ataques DoS ou PING da Morte e
DNSSEC e TSIG.
4.3.3 Os servidores e serviços instalados devem ser compatíveis com IPv6 e prover recurso
do tipo “split horizon” de modo a prover maior segurança à rede.
4.3.4 Os servidores deverão ser configurados para provimento de nomes exclusivamente a
cliente cadastrados, que incluirão inicialmente todos as estações fornecidas pela
CONTRATADA, provendo serviços de DNS para clientes conectados a ele em
subdomínio especificamente criado para este fim.
4.3.5 Devem ser disponibilizadas interfaces para configuração por linha de comando e
adicionalmente GUI ou Web
4.3.6 O servidor deve disponibilizar no mínimo duas portas Gigabit Ethernet para
comunicação externa.
4.3.7 O servidor deve disponibilizar resposta de DNS em prazo inferior a 100 ms para
demandas provenientes da internet, desconsiderados atrasos decorrentes da rede, atraso
este determinado por teste de ping.
4.3.8 Após a instalação, deve ser providenciado pela contratada a criação de imagem para
recuperação do servidor, assim como tal imagem deve ser refeita sempre que
modificações relevantes nos aplicativos e serviços forem realizadas.
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4.3.9 Deverá ser entregue documentação completa do servidor, incluindo referências aos
equipamentos e aplicativos.
4.3.10 Além dos recursos básicos para operação do sistema, o servidor de comunicação deverá
disponibilizar capacidade de monitoramento dos serviços e utilização do mesmo, por
meio de protocolo SNMP e MIB-II implementados em conformidade com a RFC 1157
e RFC 1213, respectivamente.
4.3.10.1 A contratada deverá ainda configurar perfis para captura das mensagens SNMP em
servidor da Anatel operando com sistema NAGIOS, documentando toda a
configuração realizada.
4.4 ITEM IV– TREINAMENTO
4.4.1 DESCRIÇÃO GERAL DO TREINAMENTO
4.4.1.1 O objetivo do treinamento é a capacitação dos servidores designados para as
atividades de operação e manutenção (hardware em primeiro nível e sistêmica) e
deverá abranger os hardware equipamentos e aplicativos que compõe da estação
fornecida.
4.4.1.2 As despesas para a realização do treinamento, incluindo deslocamento e diárias para
os instrutores, materiais didáticos e de apoio, desde que não contemplados no item
14.2.2, correrão por conta da CONTRATADA.
4.4.1.3 O idioma a ser utilizado durante o treinamento será o português do Brasil, podendo
ser usado outro idioma, desde que com tradução simultânea.
4.4.1.4 A definição das datas para realização do treinamento deverá observar os prazos
contratualmente estabelecidos.
4.4.1.5 O treinamento deverá ser realizado em 12 (doze) cidades: São Paulo, Rio de Janeiro,
Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém,
Manaus e Brasília, com a constituição de 12 (doze) turmas, uma para cada cidade,
nas dependências das Unidades Descentralizadas e na Sede da Anatel.
4.4.1.6 A quantidade de vagas por turma é apresentada na tabela abaixo:
Cidade Quantidade de
Servidores
São Paulo 16
Rio de Janeiro 12
Curitiba 12
Belo Horizonte 10
Porto Alegre 10
Recife 12
Goiânia 15
Salvador 12
Fortaleza 12
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Cidade Quantidade de
Servidores
Belém 12
Manaus 12
Brasília 12
Total 147
4.4.1.7 A carga horária prevista é de 40 horas por turma, distribuídas em pelo menos, 5 dias
úteis consecutivos (segunda-feira a sexta-feira), com não mais que 8 horas por dia e 3
pausas, sendo uma para almoço, com mínimo de 1 hora.
4.4.1.8 Ao final do treinamento, deverão ser entregues “Certificados de Participação” para
cada treinando, escritos em língua portuguesa do Brasil e especificando, no mínimo,
identificação do participante, identificação da entidade responsável pelo treinamento,
o nome do curso, a carga horária e o período de realização.
4.4.1.9 Ao final do treinamento os servidores da Anatel devem estar habilitados a instalar e
operar a estação de monitoração e localização.
4.4.2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.4.2.1 Deverão ser abordados no conteúdo programático, no mínimo, os seguintes temas:
a. Descrição geral e noções básicas de utilização do sistema;
b. Princípios de funcionamento e procedimentos de configuração e medições;
c. Operação dos equipamentos e sistema de coleta;
d. Configuração de roteiro de medições;
e. Configuração e interpretação dos alarmes;
f. Interpretação dos resultados técnicos apresentados pelo sistema;
g. Utilização dos aplicativos fornecidos;
h. Técnicas de análise e identificação de interferências.
i. Instalação e manutenção a nível sistêmico;
j. Procedimentos para os casos de anormalidades no sistema;
4.4.3 MATERIAL DIDÁTICO
4.4.3.1 Todo o material didático, incluindo apresentações, manuais, planilhas, apostilas,
instruções, dentre outros, deverá ser fornecido aos alunos pela CONTRATADA em
meio eletrônico e em idioma português do Brasil, antes do início do treinamento.
a. Excetuam-se cópias de telas do equipamento, gráficos e similares.
b. O material didático será avaliado pela CONTRATANTE antes do inicio do treinamento,
conforme item 5.3.1.
4.4.3.2 As apresentações ministradas em sala deverão ter cópia em meio físico impresso em
papel fornecido a cada treinando. Esta deve ainda conter espaço reservado para
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anotações manuais, com no máximo duas transparências por folha. Poderá ser
entregue impressão em frente e verso.
4.4.3.3 O material didático deverá conter todas as informações, exemplos, documentação
técnica, exercícios, etc., necessários ao bom acompanhamento das aulas, de modo
que os treinandos não necessitem de qualquer outra bibliografia de apoio.
4.4.3.4 Todo material de apoio técnico necessário à realização de aulas práticas, tais como
equipamentos, acessórios, ferramentas, equipamentos de medição, etc., deverá ser
provido pela CONTRATADA em quantidades suficientes para permitir o adequado
aprendizado e prática pelos alunos.
4.4.3.5 Os equipamentos, aplicativos e acessórios abrangidos e utilizados no treinamento
devem ser idênticos aos produtos fornecidos podendo ser utilizados os mesmos, que
permanecerão, todavia sob a responsabilidade exclusiva da CONTRATADA até sua
aceitação definitiva pela Anatel.
4.4.3.6 Para treinamento das demais funcionalidades deverão ser disponibilizadas 5 estações
para cada turma para atividades práticas e operação local, bem como, instalação e
desinstalação.
4.4.3.7 No local de treinamento deve ser disponibilizado ainda acesso à 3 estações
fisicamente operacionais, em condições normais de uso que permita o uso do recurso
de radiolocalização no acessíveis no local do treinamento ou remotamente.
4.4.4 DIRETRIZES DIDÁTICAS
4.4.4.1 Ao menos 80% do tempo de treinamento deverão ser dedicados a atividades práticas
a serem desenvolvidas pelos servidores da Anatel com orientação dos instrutores da
CONTRATADA.
4.4.4.2 O treinamento deverá incluir atividades práticas que se aproximem das condições
esperadas de operação da rede de estações, como localização de transmissores,
medida de taxa de ocupação, análise espectral.
4.4.4.3 Os exercícios práticos deverão ser apresentados aos alunos com objetivos claros a
serem alcançados e prazo para conclusão.
4.4.5 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE TREINAMENTO
4.4.5.1 A avaliação será baseada na coleta de informações junto aos alunos por questionário,
que estabelecerão notas, numa escala de 1 a 5, para cada item do fator considerado,
conforme definidos na tabela a seguir:
TABELA DE FATORES E ITENS A
SEREM AVALIADOS COM RESPECTIVOS PESOS
FATOR 1 INSTRUTOR Peso Nota
Máxima
Item 1.1 Quanto à metodologia utilizada. 4 20
Item 1.2 Quanto ao domínio do conteúdo. 5 25
Item 1.3 Quanto à didática. 4 20
Item 1.4 Quanto ao estímulo do aprendizado. 3 15
Item 1.5 Quanto ao relacionamento com os participantes. 3 15
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TABELA DE FATORES E ITENS A
SEREM AVALIADOS COM RESPECTIVOS PESOS
FATOR 1 INSTRUTOR Peso Nota
Máxima
Item 1.6 Quanto à pontualidade. 3 15
FATOR 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - -
Item 2.1 Quanto à qualidade. 5 25
Item 2.2 Quanto à abrangência. 4 20
Item 2.3 Quanto ao entendimento. 4 20
Item 2.4 Quanto à quantidade. 3 15
Item 2.5 Quanto à aplicabilidade do trabalho. 5 25
FATOR 3 MATERIAL E RECURSOS DIDÁTICOS - -
Item 3.1 Quanto à compatibilidade com o conteúdo. 4 20
Item 3.2 Quanto à quantidade de exercícios. 5 25
Item 3.3 Quanto à quantidade de exemplos. 5 25
Item 3.4 Quanto aos recursos audiovisuais utilizados. 4 20
Item 3.5 Quanto à impressão gráfica do material. 3 15
FATOR 4 Equipamentos de Apoio
Item 4.1 Quanto aos equipamentos de apoio utilizados. 4 20
Item 4.2 Quanto ao acesso ao equipamento 5 25
Item 4.3 Quanto ao uso de recursos de projetores e terminais remotos 4 20
FATOR 5 SATISFAÇÃO GERAL - -
Item 5.1 Quanto à objetividade do treinamento 5 25
Item 5.2 Quanto atendimento às expectativas. 4 20
Item 5.3 Quanto à adequação da carga horária ao conteúdo 3 15
Item 5.4 Quanto à adequação da carga horária aos objetivos 3 15
FATOR 6 APRENDIZADO - -
Item 6.1 Quanto à capacidade de aplicar os conhecimentos 5 25
Item 6.2 Quanto à capacidade de multiplicar os conhecimentos 5 25
Item 6.3 Quanto à capacidade para aprendizado futuro 2 10
4.4.5.2 As notas atribuídas pelos participantes para cada item serão ponderadas por cálculo
de média. Esta média, multiplicada pelos pesos indicados na tabela acima resultará
na nota por item.
4.4.5.3 A nota da avaliação será dada pelo somatório das notas por item, dividido pela nota
máxima possível na avaliação, de 520 pontos segundo escala apresentada. Este
resultado deverá ser apresentado em formato percentual.
4.4.5.4 A obtenção de nota de avaliação inferior a 80% sujeitará a CONTRATADA a
sanções em acordo com obrigações previstas no item 15, devendo a CONTRATADA
refazer o treinamento caso obtenha avaliação inferior a 50%, conforme previsto no
item 13.3.3.
4.4.5.5 O formulário de avaliação poderá conter ainda campos para avaliação dos recursos
da Anatel disponibilizados para o treinamento, assim como campos textuais livres.
Tais itens, não serão utilizados para ponderação na nota final do treinamento da
CONTRATADA, objetivando tão somente o aprimoramento dos processos de
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treinamento realizados pela Agência.
4.5 DOCUMENTAÇÃO PARA OS ITENS I, II e III
4.5.1 Devem ser entregues 28 (vinte e oito) cópias de toda a documentação em meio
eletrônico referente às estações de monitoração (item I) e aplicativos clientes (item II),
que corresponde a uma cópia para cada representação regional da Anatel em cada
Unidade da Federação e 1 (uma) cópia extra para a Sede da Anatel em Brasília.
4.5.2 Devem ser entregues 2 (duas) cópias de toda a documentação em meio eletrônico
referente aos servidores de comunicação (item III) para a Sede da Anatel em Brasília.
4.5.3 As cópias deverão ser gravadas em mídia física, como um CD, DVD ou memórias flash
e distribuída junto aos equipamentos, em formato PDF/A ou PDF/A-2.
4.5.4 A documentação da estação fornecida será composta dos seguintes guias e manuais:
Manual de Operação das Estações; Manual de Manutenção das Estações; Manual de
Programação das Estações; Manual do Aplicativo Cliente; Manual dos Servidores de
Comunicação e Guia de Direitos Autorais;
4.5.4.1 Os nomes aqui indicados são apenas referências para facilitar o entendimento deste
documento, podendo ser ajustados desde que seja mantida a coerência e
inteligibilidade dos mesmos.
4.5.5 O Manual de Operação das Estações deve ser escrito em língua portuguesa do Brasil e
inglesa contendo, no mínimo, as seguintes informações:
4.5.5.1 Descritivo de especificações técnicas detalhadas;
4.5.5.2 Informações típicas e/ou de projeto para antenas utilizadas, como, por exemplo,
diagramas nos planos horizontal e vertical, limites de operação e robustez a
transientes, dentre outros.
4.5.5.3 Descritivo de todas as funcionalidades da estação;
4.5.5.4 Descritivo das alternativas para instalação e procedimentos de montagem, incluindo
fotos e/ou diagramas ilustrativos;
4.5.5.5 Condições de distanciamento mínimo entre as antenas e destas para outros objetos,
incluindo outros componentes da estação fornecida ou estruturas de fixação do
conjunto, observando a necessidade de minimizar os efeitos decorrentes de interação
mútua entre as antenas utilizadas e destas com outros objetos.
4.5.5.6 Recomendações de cuidados de transporte e operação;
4.5.5.7 Descrição das funcionalidades do aplicativo de integração.
4.5.5.8 Para antenas ativas, deverão ser fornecidas as informações de valores típicos de
figura de ruído e dispersões esperadas para antenas em boas condições funcionais.
4.5.6 O Manual de Manutenção das Estações deve ser escrito em língua portuguesa ou inglesa
contendo, no mínimo, as seguintes informações:
4.5.6.1 Descritivo de especificações técnicas detalhadas, incluindo descrições de
especificação e desempenho, componente a componente, e da rede de estações;
4.5.6.2 Diagrama de blocos dos principais componentes da estação de monitoração,
apresentando pontos de testes e metodologias para identificação de falhas que
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facilitem o suporte e manutenção local;
4.5.6.3 Instruções para recuperação do sistema operacional e aplicativos operando em cada
estação, incluindo a recuperação a partir de discos de imagem, quanto à instalação e
configuração dos aplicativos, passo a passo, a partir das mídias originais.
4.5.6.4 Instruções de configuração dos aplicativos, incluindo, por exemplo, edição de
arquivos de calibração, inclusão e remoção de componentes como antenas, GPS, etc.
4.5.6.5 Descrição detalhada dos formatos de todos os arquivos de configuração e
programação de missões de medição, e de resultados produzidos, incluindo regras de
formação para arquivos binários;
4.5.6.6 Descrição de estruturas e aplicativos de banco de dados utilizados localmente pela
estação e mecanismos de acesso ao banco de dados;
4.5.6.7 Apresentação e descrição de todos os formatos de controle, resposta, alarmes e
processos de comunicação por rede IP, indicando protocolos, portas, formatação de
pacotes e sintaxe de comandos, de tal modo que possibilite o futuro desenvolvimento
de novos aplicativos de integração;
4.5.6.8 Procedimentos para calibração, incluindo recomendações quanto à periodicidade e
cálculo de incertezas.
4.5.6.9 Tabelas e configurações de monitoramento remoto dos servidores de comunicação
por meio de protocolo SNMP.
4.5.7 O Manual de Programação das Estações deve incluir descritivo detalhado do conjunto
de comandos disponíveis para programação, incluindo sintaxe, limites de valores e
exemplos, conforme o caso, de modo a permitir claro entendimento dos recursos
disponibilizados, tanto das funções locais quanto de comandos e serviços
disponibilizados para integração com aplicativos clientes e/ou outros aplicativos;
4.5.8 O Manual do Aplicativo Cliente deve ser escrito em língua portuguesa do Brasil e
inglesa contendo, no mínimo, as seguintes informações:
4.5.8.1 Descritivo de todas as funcionalidades disponibilizadas na GUI;
4.5.8.2 Descritivo opções e arquivos de configuração;
4.5.8.3 Descritivo sucinto de algoritmos e fluxos de processamento necessários ao
entendimento e adequada utilização do sistema;
4.5.8.4 Descritivo de formatos de arquivos de importação e exportação proprietários da
solução, incluindo arquivos binário e de texto, como CSV ou XML. Arquivos em
formatos públicos ou abertos poderão ser apresentados apenas como referências a
fontes externas;
4.5.9 O Manual dos Servidores de Comunicação deve ser escrito em língua portuguesa ou
inglesa contendo, no mínimo, as seguintes informações:
4.5.9.1 Descritivo de especificações técnicas detalhadas dos equipamentos;
4.5.9.2 Descritivo de especificações técnicas detalhadas dos aplicativos e serviços instalados
sobre a plataforma base do sistema operacional;
4.5.9.3 Instruções para recuperação do sistema operacional e aplicativos, incluindo a
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recuperação a partir de discos de imagem e a instalação e configuração dos
aplicativos, passo a passo, a partir das mídias originais.
4.5.9.4 Apresentação e descrição de todos os formatos de controle, resposta, alarmes e
processos de comunicação por rede IP, indicando protocolos, portas, formatação de
pacotes e sintaxe de comandos;
4.5.9.5 Tabelas e configurações de monitoramento remoto dos servidores de comunicação
por meio de protocolo SNMP.
4.5.10 Deve ser fornecido um Guia de Direitos Autorais deve ser escrito em língua portuguesa
do Brasil, incluindo os contratos de licença a seguir indicados:
4.5.10.1 Licença de uso dos manuais e da documentação de treinamento, incluindo cópia de
partes do mesmo, para composição de instruções internas de trabalho da Anatel,
assim como material para treinamentos a serem realizados pela Agência. O eventual
uso deste material nas condições mencionadas por parte da Anatel poderá estar
condicionado à manutenção das referências de direitos autorais, devendo tais
condições e forma de apresentação das fontes, serem explicitadas nas referidas
licenças de uso.
4.5.10.2 Licenças de uso dos aplicativos fornecidos, incluindo número de licenças fornecidas
e contratos que explicitem as condições aplicáveis e eventuais restrições de uso.
4.5.10.3 Restrições indicadas nesse guia e que entrem em conflito com as condições
contratuais ou do edital serão consideradas sem efeito.
5 GARANTIA DE FUNCIONAMENTO PARA OS ITENS I, II e III
5.1 ESCOPO DA GARANTIA DE FUNCIONAMENTO
5.1.1 O período da garantia de funcionamento para cada estação fixa de monitoração do
espectro em VHF, UHF e SHF, malas de transporte, aplicativo de operação e servidor
de comunicação (Itens I, II, III e IV do Grupo 1) terá início com a emissão do
respectivo Termo de Recebimento Definitivo, conforme item 12.1.10 e se concluirá em
5 anos (1.826 dias corridos), contados a partir da emissão do Termo de Recebimento
Definitivo referente à última das estações fornecidas.
5.1.2 Durante todo o período de garantia a CONTRATADA deverá assegurar o funcionamento
das estações fixas de monitoração do espectro em VHF, UHF e SHF, malas de transporte,
aplicativo de operação e servidor de comunicação (Itens I, II, III e IV do Grupo 1), de
acordo com as características descritas nestas especificações, compreendendo ações de
reparos, ajustes, substituições de caráter corretivo e preventivo, para assegurar o correto
funcionamento de cada item, bem como reposições destes que se fizerem necessárias,
sem qualquer ônus adicional para a CONTRATANTE, independente da causa, incluindo
casos de “Danos de Grande Monta”, extravio, roubo ou furto.
5.1.2.1 Para fins de aplicação do item 5.1.2, consideram-se “Danos de Grande Monta”, aqueles
de qualquer natureza e causa, em múltiplos componentes (i.e. módulos, placas,
componentes, acessórios, etc.), em um único evento, e cujo custo para recuperação
ultrapasse 60% ou mais do valor total de aquisição do item.
5.1.2.2 Nos casos de reposição da estação decorrente de “Danos de Grande Monta”, extravio,
roubo ou furto a CONTRATADA fica obrigada a repor até o máximo de 10 (dez)
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estações.
5.1.2.3 A CONTRATADA será dispensada das obrigações de recuperação das condições de
funcionamento das estações em resposta aos chamados para atendimento em garantia
somente nos seguintes casos excepcionais:
a. Danos causados por agentes naturais, como por exemplo, enchente, e descarga elétrica;
b. Danos decorrentes da limpeza inadequada do aparelho com a utilização de produtos
químicos, solventes, esponjas de aço, abrasivos e quaisquer outras substâncias não
adequadas à limpeza de produtos eletroeletrônicos;
c. Apresentação de sinais de violação de áreas internas do equipamento, ajustes, reparos
ou modificações realizadas por pessoa ou empresa não autorizada;
d. Danos intencionais causados por atos de vandalismo;
e. Radiações nucleares ou ionizantes, contaminação pela radioatividade de combustível,
resíduos, arma ou material nuclear;
5.1.2.4 Caso a CONTRATADA conclua que o atendimento não se enquadra no escopo da
garantia de funcionamento, conforme previsto no item 5.1.2.3 ou nos casos de “Danos
de Grande Monta”, deverá ser enviado à Anatel, para analise e aprovação, relatório
técnico detalhado explicitando as razões para tal, incluindo fotos, resultados de testes,
outras referências cabíveis, que comprovem de forma clara e objetiva a ocorrência de
evento que suscitou a exclusão da garantia.
5.1.3 Qualquer dano, extravio, furto ou roubo ocorrido no transporte sob responsabilidade da
CONTRATADA, serão sanados pela mesma, sem impacto aos limites quantitativos
estabelecidos no item 5.1.2.2.
5.1.4 A CONTRATANTE poderá efetuar a adequada conexão dos equipamentos a outros
compatíveis tecnicamente, sem prejuízo das condições de garantia.
5.1.5 Não serão incluídos na prestação da garantia de funcionamento os serviços de
calibração periódica para rastreabilidade das medições realizadas a padrões nacionais e
internacionais, exceto para os casos em que a estação e/ou acessórios forem substituídos
por completo.
5.1.6 Deverão ser fornecidas, sem ônus para a Anatel, novas versões de aplicativos, sistema
operacional e utilitários, gerados rotineiramente pelo fabricante ou em decorrência de
sugestões de melhoria ou problemas observados pela Anatel nos equipamentos
fornecidos e notificados à CONTRATADA, juntamente com a documentação referente
a tais atualizações.
5.1.7 As correções (patches), atualizações e novas versões dos aplicativos, inclusive aquelas
propiciem novas funcionalidades aos novos produtos lançados, excluindo-se opcionais,
deverão ser disponibilizadas pela CONTRATADA durante o período de garantia sem
ônus para a Anatel.
5.1.8 As substituições de componentes do equipamento ou aplicativos associados, decorrentes
de atendimento em garantia, deverão manter a integridade das funcionalidades e
características descritas nestas especificações.
5.1.9 Caso quaisquer dos equipamentos ofertados em substituição aos originalmente
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contratados não atendam às especificações mínimas dos produtos originalmente
ofertados, os mesmos serão rejeitados e informados, ficando a CONTRATADA sujeita
às penalidades previstas no item 17 deste documento.
5.1.10 Durante o período de garantia de funcionamento, a CONTRATADA deverá realizar a
substituição e coleta, conforme Instrução Normativa SLTI/MP nº 01, de 19 de janeiro
de 2010, de todas as baterias utilizadas nas estações quando as mesmas apresentarem
menos de 70% da carga nominal, a fim de atuar de forma preventiva, devendo para
tanto serem observados os prazos de atendimento estabelecidos no item 5.3.
5.2 METODOLOGIA DE UTILIZAÇÃO DA GARANTIA DE FUNCIONAMENTO
5.2.1 Caso as estações ou acessórios venham a apresentar falha de qualquer natureza, estas
serão notificados à CONTRATADA para que sejam tomadas as devidas ações
corretivas, em acordo com metodologia descritas nos itens a seguir e prazos descritos no
item 5.3.
5.2.2 A notificação da CONTRATADA será realizada por meio de sistema informatizado de
acordo com o estabelecido no item 5.4 deste documento ou alternativamente por meio
de comunicação do gestor do contrato a ser encaminhada por fax ou e-mail.
5.2.3 Para atendimento aos chamados, a CONTRATADA realizará a intervenção em
Centro(s) de Atendimento Técnico indicado pela CONTRATADA ou remotamente, por
assistência remota aos usuários da estação.
5.2.4 Todas as despesas de remessas ao(s) Centro(s) de Atendimento Técnico e retorno ao
local de origem, serão de responsabilidade da CONTRATADA.
5.2.5 A CONTRATADA deve repor o bem, em caso de perda ou extravio do equipamento ou
demais componentes enquanto este estiver sob sua responsabilidade para fins de
manutenção ou avaliação, incluindo o período de transporte de ida e volta ao Centro de
Atendimento Técnico ou durante atividades realizadas sem acompanhamento presencial
de representantes da CONTRATANTE.
5.2.6 A assistência remota utilizará recursos de telecomunicações disponíveis e será realizada
no período de 08h00min as 18h00min horas, de segunda a sexta-feira, exceto nos
períodos dos Grandes Eventos, como definido no item 5.3.4.1, quando o período de
disponibilidade deverá ser de 7 (sete) dias da semana, 24 (vinte e quatro) horas por dia..
5.2.7 Fica reservado à Anatel o direito de assistir aos testes e de executar diretamente, ou por
intermédio de terceiros, indicados pela Agência, qualquer exame necessário para avaliar
as intervenções realizadas e relatórios produzidos pela CONTRATADA.
5.2.8 Caso o equipamento seja considerado como não recuperável dentro do escopo da
garantia, este deverá ser devolvido ao local de origem, sem custos para a
CONTRATANTE.
5.2.9 A CONTRATADA deverá encaminhar um relatório com periodicidade anual com a
descrição sucinta de todos os atendimentos realizados durante a garantia de
funcionamento, incluindo estatísticas de itens reparados, prazos de atendimento e de
reestabelecimento do sistema a suas condições operacionais.
5.3 PRAZOS PARA ATENDIMENTO
5.3.1 As estações fixas de monitoração do espectro em VHF, UHF e SHF e todos seus
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acessórios e itens que o acompanhem que apresentarem falha no período de garantia de
funcionamento deverão ser recuperados ou substituídos e devolvidas à
CONTRATANTE num prazo de até 30 (trinta) dias corridos, após a solicitação de
atendimento em garantia.
5.3.1.1 O prazo poderá ser estendido em até 15 dias corridos desde que justificado pela
CONTRATADA e aceito pela CONTRATANTE.
5.3.2 Caso a CONTRATADA não devolva o equipamento recuperado em até 45 (quarenta e
cinco) dias corridos após a solicitação de atendimento em garantia, os equipamentos ou
demais componentes deverão ser substituídos por outros, da mesma marca e modelo, ou
em comum acordo entre as partes, equivalente ou superior, devidamente acompanhado
do respectivo certificado de calibração, sem ônus adicional para a CONTRATANTE, no
prazo máximo de 90 (noventa) dias corridos, contatos a partir da data de solicitação de
atendimento em garantia.
5.3.3 A solicitação de atendimento em garantia será encerrada com o atesto da
CONTRATANTE, em até 5 (cinco) dias úteis, após a devolução dos equipamentos pela
CONTRATADA.
5.3.3.1 Caso a CONTRATANTE constate que permanece a falha que deu origem à primeira
solicitação de atendimento em garantia, a CONTRATADA deverá recuperar ou
substituir e entregar os equipamentos à CONTRATANTE num prazo de até 30 (trinta)
dias corridos.
5.3.3.2 Caso a CONTRATADA não sane o problema no prazo estabelecido no item 5.3.3.1, os
equipamentos ou demais componentes deverão ser substituídos por outros, da mesma
marca e modelo, ou em comum acordo entre as partes, equivalente ou superior,
devidamente acompanhado do respectivo certificado de calibração, sem ônus adicional
para a CONTRATANTE, no prazo máximo de 75 (setenta e cinco) dias corridos,
contatos a partir da segunda solicitação de atendimento em garantia.
5.3.4 Para todas estações fixas de monitoração do espectro em VHF, UHF e SHF, no período
que antecede em 20 (vinte) dias corridos o início dos Grandes Eventos, e durante os
mesmos, o prazo de reparo ou substituição, a fim de sanar a falha, será de 5 (cinco) dias
corridos, após a notificação da CONTRATADA da ocorrência da falha.
5.3.4.1 Entenda-se aqui a expressão “Grandes Eventos”, como sendo os seguintes: a Copa do
Mundo de 2014, a ser realizada no período de 12 de junho a 13 de julho de 2014; Jogos
Olímpicos de 2016, a serem realizados no período de 05 de agosto a 21 de agosto de
2016; e os Jogos Paraolímpicos de 2016, a serem realizados de 07 a 18 de setembro de
2016.
5.3.4.2 Caso a CONTRATADA não devolva o equipamento recuperado em até 5 (cinco) dias
corridos após o registro da solicitação de atendimento em garantia, os equipamentos
deverão ser substituídos por outros, da mesma marca e modelo, ou em comum acordo
entre as partes, equivalente ou superior, devidamente acompanhado do respectivo
certificado de calibração, sem ônus adicional para a CONTRATANTE, no prazo
máximo de 10 (dez) dias corridos, improrrogáveis, contatos a partir da data de
solicitação de atendimento em garantia.
5.3.5 Ao fim de cada trimestre, contado a partir do início do período de garantia, a
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CONTRATADA deve emitir um relatório que consolidará os registros de chamados,
incluindo informações de horas de serviço gastas, principais atividades realizadas e
prazos de execução, para fins de acompanhamento pela CONTRATANTE.
5.4 SISTEMA DE REGISTRO DE CHAMADOS
5.4.1 A CONTRATADA deverá disponibilizar durante o período de atendimento em garantia
de funcionamento até o encerramento de todos os atendimentos, acesso a sistema
informatizado com interface disponível na forma de página eletrônica na internet, em
idioma Português do Brasil, no qual a CONTRATANTE poderá registar, acompanhar e
auditar o cadastro de solicitações, incluindo prazos de execução, de todas as demandas
de atendimento em garantia.
5.4.2 O registro de solicitações será realizado por meio de interface do referido sistema,
independente do tratamento a ser dado para solução do problema relatado.
5.4.3 As seguintes informações devem estar associadas a cada registro de solicitação de
atendimento em garantia, quando de sua criação:
a. Identificação unívoca da solicitação, de modo a garantir a rastreabilidade desta a todas
as atividades associadas, tanto aquelas desenvolvidas pela CONTRATADA quanto pela
CONTRATANTE;
b. Data do registro, para fins de controle de prazos;
c. Descrição da ocorrência e efeitos observados que caracterizam divergência nas
condições operacionais dos equipamentos e aplicativos fornecidos, a ser preenchida
quando da abertura da Ordem de Serviço;
d. Identificação do responsável pela solicitação.
5.4.4 As seguintes informações devem estar associadas a cada registro de solicitação de
atendimento em garantia, quando de seu encerramento:
a. Descrição detalhada da solução dada, incluindo identificação de peças ou componentes
substituídos ou ajustados, quantitativo de horas de serviço gastas, histórico de
atividades realizadas, incluindo, quando for o caso, deslocamento de técnicos da
CONTRATADA incluindo quantitativo de dias, local de origem e destino;
b. Data de encerramento pela CONTRATADA;
c. Data de encerramento pela CONTRATANTE;
d. Identificação do responsável da CONTRATANTE pelo encerramento;
5.4.5 O controle de acesso ao referido sistema de registro de chamados pelos servidores da
Anatel deverá ser realizado por meio de login e senha pessoal e intransferível.
5.4.6 A CONTRATANTE poderá solicitar a qualquer momento a inclusão e exclusão de
usuários que terão acesso ao referido sistema informatizado, que deve prover, no
mínimo, 85 acessos simultâneos a usuários individualmente cadastrados.
5.4.7 O sistema de registro de chamados deverá enviar cópia da solicitação cadastrada tanto
para o servidor da Anatel que tenha realizado o registro quanto para um e-mail
corporativo da CONTRATANTE, a ser fornecido durante a reunião do início, prevista
conforme item 12.1.14. Este mesmo procedimento de notificação deverá ser também
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realizado a cada mudança na situação de atendimento (status) das solicitações
cadastradas.
5.4.8 O sistema de registro de chamados deverá estar disponível no mínimo em 99% (noventa
e nove por cento) do tempo, calculado trimestralmente a partir da data de
disponibilização do primeiro acesso, cabendo a CONTRATADA manter este nível de
disponibilidade durante todo o período de prestação do serviço. O não atendimento a tal
condição suscitará a aplicação de penalidade em acordo com item 15.
5.4.9 Para fins de acompanhamento, a CONTRATADA deve disponibilizar a qualquer
momento, cópia de todas as informações cadastradas no sistema, relativas aos
atendimentos realizados para a Agência.
5.5 ENCERRAMENTO DA GARANTIA DE FUNCIONAMENTO
5.5.1 Nenhum chamado será aberto após a data de encerramento da garantia, conforme
estabelecido no item 12.1.12.
5.5.2 Ao fim do período de garantia de funcionamento, a contratada deverá encaminhar
relatório consolidado de todos os relatórios periódicos emitidos, assim como cópia
eletrônica de todas as informações cadastradas no sistema de registro de chamados,
descrito no item 5.4.
6 CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
6.1 Conforme estabelecidos na Instrução Normativa nº 01 SLTI/MP, de 19 de janeiro de 2010,
em especial o disposto nos artigos 2º e 5º, destacamos:
6.1.1 Que os requisitos quanto à embalagem descritos no inciso III do art. 5º da referida
norma foram utilizados como referência para as especificações constantes no item
4.1.12.3 e 13.2.8 deste Termo de Referência.
6.1.2 Que foram incorporados requisitos adicionais para promoção do desenvolvimento
nacional sustentável, em previsão do Art. 3º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,
que fundamenta a referida Instrução Normativa nº 01 SLTI/MP, de 19 de janeiro de
2010, pela exigência de documentação em língua portuguesa do Brasil e exclusivamente
em formato eletrônico, ressalvado o material a ser utilizado durante o treinamento (item
4.4.3), o que minimiza o uso de papel e a produção de resíduos associados aos serviços
gráficos.
6.1.3 Que complementarmente foram incluídos requisitos para tratamento de descarte de lixo
eletrônico na forma descrita no item 13.1.2, reforçado pela obrigação estabelecida no
item 15.
6.1.4 Que as exigências de certificação previstas nos incisos I, II e IV do art. 5º da referida
norma não puderam ser incorporadas nas especificações técnicas por entendermos que,
de acordo com previsão do art. 2º da referida norma, tal exigência poderia frustrar a
competitividade do certame, uma vez que os produtos identificados que tecnicamente
atendem às necessidades da Anatel não dispõem de certificações ambientais de acordo
com normas ABNT2 ou INMETRO
3, ou ainda não atendem às diretivas RoHS
4 para
2 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;
3 INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial;
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todos seus componentes.
6.1.5 Destacamos ainda que é natural que produtos similares ao previsto neste edital,
fabricados e importados em pequena escala, em sua maioria, não possuam certificações
de natureza ambiental, especialmente de acordo com normas e procedimentos nacionais,
que usualmente se justificam apenas para itens negociados em grandes volumes no
mercado nacional, onde os custos para contratação de laboratórios e entidades
certificadoras de terceira parte podem ser diluídos, causando pouco impacto nos custos
finais dos produtos e onde tal certificação pode resultar em diferencial competitivo
relevante para as empresas que voluntariamente aderem a tais iniciativas.
6.1.6 As informações coletadas dos distribuidores, conforme apresentado na Nota Técnica
XX/2013-RFFCC3/RFFCC de XX de março de 2013, confirmam que a aplicabilidade
de certificações ambientais não é possível para vários dos produtos a serem ofertados e
que, portanto, tal exigência poderia suprimir vários dos produtos e frustrar a
competitividade do certame, já bastante afetada pela especificidade técnica deste.
7 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
7.1 Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 – Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras
providências;
7.2 Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997 – LGT. Dispõe sobre a organização dos serviços de
telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos
institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995;
7.3 Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002 – Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal,
modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e
dá outras providências;
7.4 Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007 – Cria o Regime Especial de Incentivos para o
Desenvolvimento da Infra-Estrutura – REIDI;
7.5 Lei n 12.187, de 29 de dezembro de 2009 – Institui a Política Nacional sobre Mudança do
Clima – PNMC e dá outras providências;
7.6 Lei nº12.305, de 2 de agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
altera a Lei n º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências;
7.7 Decreto nº 2.338, de 7 de outubro de 1997 – Aprova o Regulamento da Agência Nacional
de Telecomunicações e dá outras providências
7.8 Decreto 5.450, de 31 de maio de 2005 – Regulamenta o pregão, na forma eletrônica, para
aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências;
7.9 Decreto nº 6.204, de 5 de setembro de 2007 – Regulamenta o tratamento favorecido,
4 Diretivas RoHS - Restriction of the Use of Certain Hazardous Substances in Electrical and Electronic Equipment
– Restrições ao Uso de Certas Substâncias Perigosas em Equipamentos Elétricos e Eletrônicos é uma diretiva
européia que proíbe que certas substâncias perigosas sejam usadas em processos de fabricação de produtos: cádmio
(Cd), mercúrio (Hg), cromo hexavalente (Cr(VI)), bifenilos polibromados (PBBs), éteres difenil-polibromados
(PBDEs) e chumbo (Pb).
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diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte nas
contratações públicas de bens, serviços e obras, no âmbito da administração pública
federal;
7.10 Decreto 7.174, de 12 de maio de 2010 - Regulamenta a contratação de bens e serviços de
informática e automação pela administração pública federal, direta ou indireta, pelas
fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público e pelas demais organizações sob o
controle direto ou indireto da União;
7.11 Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 - Estabelece normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências;
7.12 Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 – Institui o Estatuto Nacional da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nº 8.212 e
8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, da Lei no 10.189, de 14 de
fevereiro de 2001, da Lei Complementar no 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis
no 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999.
7.13 Instrução Normativa nº 01 SLTI/MP, de 19 de janeiro de 2010 – Dispõe sobre os critérios
de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras pela
Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências;
7.14 Instrução Normativa nº 2 SLTI/MP, de 30 de abril de 2008 – Dispõe sobre regras e
diretrizes para contratação de serviços continuados ou não. Considere-se aqui a versão
alterada pela Instrução Normativa 03, de 16 de outubro de 2009, Instrução Normativa 04
de 11 de novembro de 2009, Instrução Normativa 05 de 18 de dezembro de 2009 e Portaria
n° 07, de 9 de março de 2011;
7.15 Instrução Normativa RFB nº 1.244, de 30 de janeiro de 2012 – Altera a Instrução
Normativa RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de 2012, que dispõe sobre a retenção de tributos
nos pagamentos efetuados pelos órgãos da administração pública federal direta, autarquias
e fundações federais, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais pessoas
jurídicas que menciona a outras pessoas jurídicas pelo fornecimento de bens e serviços.
7.16 Observações sobre a legislação:
7.16.1 Não se aplica o disposto na Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007, uma vez que se trata
de recursos de medição para uso pela fiscalização da Agência na aferição do
atendimento a obrigações legais e regulamentares por parte dos usuários do espectro
radioelétrico. Não se trata, portanto de equipamento para utilização ou incorporação em
obras de infraestrutura de acordo com o estabelecido no referido instrumento legal.
7.16.2 Não se aplica o disposto no Decreto 7.174, de 12 de maio de 2010, pois o objeto não é a
contratação de bens e serviços de informática e automação.
7.16.3 Não se aplica o disposto no Decreto 7.903, de 04 de fevereiro de 2013, pois não se
identificaram, para o Grupo 1, produtos manufaturados nacionais que tenham sido
desenvolvidos no País, conforme requisitos e critérios definidos em ato conjunto dos
Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência,
Tecnologia e Inovação.
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8 DA PARTICIPAÇÃO DE CONSÓRCIOS E DAS CONDIÇÕES DE LIDERANÇA
8.1 Será admitida a participação de empresas em consórcio, devendo-se observar, em especial,
as seguintes regras:
8.1.1 Deverá ser apresentada, para fins de habilitação, a comprovação do compromisso público
ou particular de constituição do consórcio, registrado em Cartório de Registro de Títulos
e Documentos, subscrito pelos consorciados, indicando os produtos/serviços a serem
ofertados por cada consorciada em relação ao objeto desta licitação, observadas também
as demais regras deste instrumento;
8.1.2 O licitante vencedor fica obrigado a promover antes da celebração do contrato a
constituição e o registro do consórcio, nos termos do compromisso acima descrito;
8.1.3 Deverá ser indicada para fins de habilitação, a empresa responsável pelo consórcio
(líder), a qual deverá atender às condições de liderança estabelecidas, ficando responsável
pela oferta dos lances durante o certame em nome do consórcio;
8.1.4 A empresa que constituir determinado consórcio estará impedida de participar de mais de
um consórcio ou isoladamente nesta licitação;
8.1.5 Responsabilidade solidária de todas as empresas integrantes pelos atos praticados em
consórcio, tanto na fase de licitação quanto na de execução do objeto contratado;
8.1.6 No consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras a liderança caberá, obrigatoriamente,
à empresa brasileira;
8.1.7 A empresa líder do consórcio deverá responsabilizar-se pela coordenação do objeto,
representar o consórcio junto a CONTRATANTE, bem como apresentar a garantia
contratual.
8.1.8 Não poderá participar do consórcio empresa ou firma na qual figure, entre seus diretores,
responsáveis técnicos ou sócios, funcionário, empregado ou ocupante de cargo
comissionado na CONTRATANTE.
8.1.9 Será exigida a apresentação dos documentos referentes à habilitação jurídica,
regularidade fiscal, trabalhista, bem como demonstração do atendimento aos índices
contábeis definidos neste edital, para fins de qualificação econômico-financeira, por parte
de cada consorciado, observado o item 10 do presente instrumento.
8.1.10 O prazo de duração do consórcio deverá ser igual ou maior do que o prazo de vigência do
contrato, conforme item 20.
8.1.11 Deverá constar cláusula no instrumento de constituição do consórcio o compromisso de
que não alterarão a sua constituição, composição ou liderança do consórcio, salvo nos
casos em que seja expressamente aprovado pela CONTRATANTE, para a preservação
do interesse público, visando manter válidas as premissas que asseguraram a habilitação
do consórcio original.
9 ACEITAÇÃO DAS PROPOSTAS
9.1 As PROPOSTAS TÉCNICAS devem conter as especificações detalhadas de todos os
itens a serem fornecidos, incluindo acessórios, destacando marca, modelo e demais
características exigidas no item 4.
9.2 A proposta deve conter a especificação detalhada do objeto ofertado além do
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detalhamento registrado no sistema. O proponente, quando da elaboração da proposta,
obrigatoriamente, deverá anexar no sistema de Pregão Eletrônico/Comprasnet, folder
e/ou manual que detalhe e caracterize o objeto ofertado, podendo tais documentos estar
em idioma português, inglês ou espanhol, e adicionalmente um resumo destas
especificações no que diz respeito ao atendimento aos requisitos mínimos explicitados
no Edital e seus anexos.
9.3 Não será aceita a simples afirmação de atendimento no campo “Descrição Detalhada do
Objeto Ofertado”, quando do envio da proposta para participação no referido certame.
Os documentos fornecidos devem ser suficientes para demonstrar, qualificar e
quantificar todas as características exigidas, não deixando margem para mais de uma
interpretação ou falso entendimento quanto ao objeto ofertado e suas características
físicas e técnicas.
9.4 A proponente deverá apresentar sua proposta técnica juntamente com Planilha de
Custos e Formação de Preços, constando preços unitários e globais, conforme modelo
apresentado no edital e seus anexos.
10 HABILITAÇÃO (QUALIFICAÇÃO)
10.1 A qualificação dos proponentes deve ser realizada de acordo com o estabelecido no art. 27
da Lei nº 8.666, de 21 de junho 1993, inclusive quanto à verificação da regularidade
trabalhista.
10.2 Para fins de habilitação no certame, o licitante que teve sua proposta de preços aceita
deverá satisfazer os requisitos relativos a:
10.2.1 Habilitação Jurídica:
10.2.1.1 A Habilitação Jurídica será comprovada mediante a apresentação da seguinte
documentação, exigida conforme a natureza jurídica do licitante:
a) Cédula de identidade dos representantes legais;
b) Registro comercial, no caso de empresa individual;
c) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se
tratando de sociedades empresárias e, no caso de sociedade por ações e outras que
assim o exijam, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;
d) Os documentos referidos no item anterior deverão estar acompanhados de todas as
alterações ou da consolidação respectiva.
e) Inscrição do ato constitutivo, no caso de registro civil, acompanhada de prova da
diretoria em exercício, caso o licitante se enquadre como sociedade simples; e
f) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em
funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido
pelo órgão competente quando a atividade assim o exigir.
10.2.2 Regularidade Fiscal e Trabalhista:
10.2.2.1 Relativamente à regularidade fiscal, o licitante deverá apresentar:
a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ;
b) Prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual e municipal ou distrital,
conforme o caso, relativa à sede e domicílio do licitante, pertinente ao ramo de
atividade que exerce e compatível com o objeto desta licitação;
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c) Prova da regularidade para com a Fazenda Nacional, conforme Decreto nº 6.106, de
30/04/07, com as alterações do Decreto nº 6.420, de 1/04/2008, que será efetuada
mediante a apresentação de:
I. certidão específica, emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, quanto às
contribuições sociais previstas nas alíneas “a”, “b” e “c” do parágrafo único do
artigo 11 da Lei nº 8.212, de 24/07/91, às contribuições instituídas a título de
substituição e às contribuições devidas, por lei, a terceiros, inclusive inscritas em
dívida ativa do Instituto Nacional do Seguro Social e da União, por ela
administradas;
II. certidão conjunta, emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil- RFB e
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional-PGFN, quanto aos demais tributos
federais e à Dívida Ativa da União, por ela administrados;
a) Prova da regularidade perante as Fazendas Estadual e Municipal, ou Distrital, de
acordo com o disposto no artigo 29, inciso III, da Lei nº 8.666/93, dentro do prazo de
validade;
b) Prova da regularidade dos recolhimentos do FGTS, expedido pela Caixa Econômica
Federal, conforme alínea “a”, do artigo 27, da Lei nº 8.036/1990, devidamente
atualizado.
10.2.2.2 Relativamente à regularidade trabalhista, o licitante deverá apresentar:
a) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT).
10.2.3 Qualificação Técnica:
10.2.3.1 Será dispensada a apresentação de documentação prevista no art. 30 da Lei nº 8.666,
de 21 de junho 1993, referente à qualificação técnica, fundamentado pelo disposto no
parágrafo primeiro do art. 32 da referida Lei, considerando para tanto os seguintes
aspectos:
a) o inciso II, Art. 30 da Lei nº 8.666, de 21 de junho 1993, estabelece que a qualificação
técnica limitar-se-á a comprovação de aptidão para desempenho de atividade
pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da
licitação, não se aplicando o disposto nos incisos I, III e IV do referido artigo em face
da natureza do objeto a ser contratado;
b) que os produtos em tela, de elevado valor e natureza altamente especializada,
possuem como mercado, quase que exclusivamente, entidades que tem como
atribuição a gestão do espectro radioelétrico e a defesa nacional;
c) que, a Anatel, conforme Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, é a única entidade
governamental com atribuições relacionadas à gestão do espectro radioelétrico;
d) que, em acordo com discussão apresentada na Nota Técnica 13/2012-
RFFCC3/RFFCC de 2 de outubro de 2012, nenhum dos fornecedores consultados
proveu equipamentos com características semelhantes ao pretendido na presente
licitação para outras entidades no Brasil e portanto não seriam capazes de prover
comprovações de qualquer natureza no que diz respeito a fornecimentos similares
previamente realizados no país;
e) uma vez que nenhum dos possíveis fornecedores identificados possui experiências
anteriores similares em termos da natureza dos produtos ou do quantitativo aqui
proposto, conforme já discutido no item d), a exigência de qualquer comprovação de
MINUTA
TERMO DE REFERÊNCIA
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DATA
43
qualificação técnica na forma de atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito
público ou privado, referente aos itens de maior relevância técnica e de valor
significativo, comprometerá a competitividade do certame, podendo até mesmo
inviabilizar o sucesso do mesmo;
f) que as características técnicas do objeto a ser contratado, incluindo a garantia de
funcionamento e garantia contratual exigidas, assegura que somente empresas com
capacidade técnica relevante e parcerias internacionais sólidas com fabricantes
especializados, terão capacidade de elaborar propostas técnicas consistentes,
permitindo que tão somente a avaliação da documentação apresentada no momento da
licitação seja suficiente para prover segurança à administração quanto à capacidade da
proponente vencedora em efetivamente assinar o contrato e honrar com suas
obrigações de fornecimento;
g) que o objeto a ser contratado é caracterizado primordialmente pelo fornecimento de
bens para pronta entrega, a serem pagos apenas quando de seu recebimento definitivo,
conforme condições descritas nos itens 13 e 18 deste documento;
h) o disposto no Art. 32, parágrafo primeiro da Lei nº 8.666, de 21 de junho 1993, que
estabelece que a documentação de qualificação técnica, tratada no art. 30 da referida
Lei, poderá ser dispensada, no todo ou em parte, nos fornecimento de bens para
pronta entrega, se enquadrando portanto no presente caso.
10.2.4 Qualificação Econômico-Financeira:
10.2.4.1 A Qualificação Econômico-Financeira será comprovada mediante a apresentação dos
seguintes documentos:
a) Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis do último exercício social, já
exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da
empresa, vedada a substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser
atualizados, quando encerrados há mais de 03 (três) meses da data de apresentação da
proposta, tomando como base a variação, ocorrida no período, do Índice Geral de
Preços - Disponibilidade Interna - IGP-DI, publicado pela Fundação Getúlio Vargas -
FGV ou de outro indicador que o venha substituir;
b) São considerados aceitos na forma da lei, o Balanço Patrimonial e as Demonstrações
Contábeis assim apresentadas:
I. publicado em Diário Oficial; ou
II. publicado em jornal; ou
III. por cópia ou fotocópia registrada, ou autenticada na Junta Comercial da sede ou
domicílio do licitante; ou
IV. por cópia ou fotocópia do Livro Diário devidamente autenticado na Junta
Comercial da sede ou domicílio do licitante, ou outro órgão equivalente inclusive
com os Termos de Abertura e Encerramento.
c) A comprovação de boa situação financeira, avaliada automaticamente pelo SICAF,
com base na obtenção de Índice de Liquidez Geral (LG) Solvência Geral (SG) e
Liquidez Corrente (LC) resultante da aplicação das expressões:
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TERMO DE REFERÊNCIA
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DATA
44
d) Serão inabilitadas as empresas que apresentarem resultado igual ou menor do que 1
(um), em qualquer dos índices referidos na alínea anterior, salvo se apresentarem
comprovação de capital social ou patrimônio líquido não inferior a 10% (dez por
cento) do valor estimado para a contratação;
e) Enquadra-se na exigência anterior, a sociedade criada no exercício em curso.
f) Certidão Negativa de falência e recuperação judicial/extrajudicial ou de insolvência
expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica ou de execução patrimonial
expedida no domicílio da pessoa física.
10.3 A habilitação jurídica, a regularidade fiscal e a qualificação econômicofinanceira poderão
ser comprovadas mediante cadastro regular e habilitação parcial e documentação
obrigatória válidas no SICAF, na forma do artigo 4º, inciso XIV, da Lei nº 10.520/2002.
10.3.1 A comprovação do cadastro e habilitação parcial no SICAF dar-se-á mediante
verificação da validade dos documentos necessários, por meio de consulta “on line” ao
sistema.
10.3.2 É assegurado ao licitante, com algum documento vencido no SICAF o direito de
apresentá-lo atualizado, exceto se o próprio cadastro estiver vencido, situação em que
toda a documentação exigida deverá ser apresentada.
10.4 Se o licitante não estiver regular no SICAF e comprovar, exclusivamente, mediante
apresentação do formulário de Recibo de Solicitação de Serviço - RSS, a entrega da
documentação à sua Unidade Cadastradora, no prazo regulamentar, o pregoeiro suspenderá
os trabalhos para proceder diligência, na forma estabelecida no § 3º do art. 43 da Lei nº
8.666, de 1993 (art. 37 da Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 02, de 11 de outubro de
2010).
10.4.1 As empresas que pretenderem se beneficiar do regime previsto na Lei Complementar nº
123/2006 deverão apresentar Declaração de Enquadramento de ME ou EPP, via
sistema.
10.5 As microempresas e empresas de pequeno porte, por ocasião da participação no presente
certame licitatório, deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de
comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição.
10.5.1 Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado o
prazo de 02 (dois) dias úteis para a regularização, cujo termo inicial corresponderá ao
momento em que o proponente for declarado o vencedor do certame, prorrogável por
igual período, quando requerido pelo licitante, a não ser que exista urgência na
contratação ou prazo insuficiente para o empenho, devidamente justificado, nos termos
do §§ 1° e 3 o do art. 4°, do Decreto 6.204/07.
10.5.2 A não regularização da documentação, no prazo acima previsto, implicará na
decadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no item relativo
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TERMO DE REFERÊNCIA
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às sanções decorrentes da licitação do Edital, sendo facultado à Administração convocar
os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para assinatura do Contrato, ou
revogar a licitação.
10.6 O licitante que apresentou a proposta de preços vencedora deverá apresentar, ainda, as
seguintes declarações abaixo relacionadas, na forma virtual, ou seja, no momento da
elaboração e envio da proposta de preços, que somente serão visualizadas pelo pregoeiro
na fase de habilitação, sob as penalidades cabíveis:
a) Cumpre plenamente os requisitos de habilitação e que sua proposta está em
conformidade com as exigências do Edital;
b) Declaração de que inexiste fato impeditivo de sua habilitação, ficando ciente da
obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores, na forma do art. 32, § 2º, da Lei
nº 8.666/93 e alterações posteriores;
c) Declaração de que não emprega menores de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno,
perigoso ou insalubre e nem menores de 16 (dezesseis) anos em qualquer trabalho,
salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos, em cumprimento ao
estabelecido no inciso XVIII do art. 78 da Lei nº 8.666/93 e ao inciso XXXIII do art.
7º da Constituição Federal; e,
d) Declaração de elaboração independente da proposta, na forma da IN/SLTI/MPOG nº
02, de 16 de setembro de 2009.
10.7 Sob pena de inabilitação, os documentos encaminhados para habilitação deverão estar em
nome do licitante com o número do CNPJ e o respectivo endereço.
10.7.1 Se o licitante for a matriz, todos os documentos deverão estar em nome da matriz, e se o
licitante for a filial, todos os documentos deverão estar em nome da filial, exceto
aqueles documentos que, pela própria natureza, comprovadamente, forem emitidos
somente em nome da matriz.
10.8 DA DOCUMENTAÇÃO DO CONSÓRCIO
10.8.1 Quando da participação de consórcio, a documentação exigida, para fins de habilitação,
poderá se complementar, na forma da Lei.
10.8.2 Serão aceitos registros de CNPJ de licitante matriz e filial com diferenças de números
de documentos pertinentes ao CND e ao CRF/FGTS, quando for comprovada a
centralização do recolhimento dessas contribuições.
10.8.3 Documentos de procedência estrangeira, mas emitidos em Língua Portuguesa, deverão
ser apresentados devidamente consularizados ou registrados no Cartório de Títulos e
Documentos.
10.8.4 Não será aceito protocolo de entrega ou solicitação de documentos para cumprimento de
exigências do Edital e seus Anexos, salvo disposto no subitem 10.4.
10.8.5 O pregoeiro e/ou a Equipe de Apoio poderão obter certidões nos sítios oficiais de
órgãos e entidades emissoras, constituindo-se em meio legal de prova, na forma do
disposto no art. 25, § 4º, do Decreto nº 5.450/2005.
10.8.6 Os documentos de qualificação técnica bem como quaisquer outros exigidos para
habilitação e que não estejam registrados no SICAF, deverão ser enviados por fax (61)
2312-2884 e/ou digitalizado para o email [email protected], no prazo definido
pelo pregoeiro, por meio de mensagem enviada pelo sistema, na fase própria da sessão
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pública virtual do presente certame.
10.8.7 Caso não sejam apresentados quaisquer dos documentos exigidos para a habilitação no
presente certame, ou os documentos estejam com a validade expirada, o licitante será
considerado inabilitado, não se admitindo, em hipótese alguma, complementação
posterior.
10.8.8 Caso não conste do documento o respectivo prazo de validade, o documento será
considerado válido pelo prazo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data de sua
emissão.
10.8.9 O pregoeiro poderá sanar erros ou falhas que não alterem a substância das propostas e
dos documentos e sua validade jurídica, mediante despacho fundamentado, registrado
em ata e acessível a todos, atribuindo-lhes validade e eficácia para fins de classificação
e habilitação (art. 26, § 3º, do Decreto nº 5.450/2005).
10.8.10 Se a documentação de habilitação estiver incompleta ou contrariar qualquer dispositivo
deste Edital e seus Anexos, o pregoeiro considerará o licitante inabilitado e poderá
instruir o processo com vistas à aplicação das penalidades cabíveis.
10.8.11 Constatado o atendimento pleno às exigências editalícias será declarado o proponente
vencedor.
11 PESQUISA DE MERCADO
11.1 O valor estimado para o presente processo é apresentado na tabela a seguir:
Grupo 1
Item Preço de Mercado Qtd Unidade Valor Unitário Subtotal
I
Estações fixas de monitoração do
espectro em VHF, UHF e SHF
com garantia de funcionamento,
conforme detalhamento
apresentado no item 4.1;
152 Unidade
II
Aplicativo de operação com
garantia de funcionamento,
conforme detalhamento
apresentado no item 4.2;
63 Unidade
III Servidor de Comunicação,
conforme detalhamento
apresentado no item 4.3
2 Unidade
IV
Treinamento, conforme
detalhamento apresentado no item
4.4;
12 Turma
- TOTAL - - -
11.2 O preço de referência foi estabelecido de acordo com pesquisa de mercado constante na
Nota Técnica XX/2013-RFFCC3/RFFCC de XX de março de 2013, encaminhada junto
ao presente Termo de Referência e anexada ao processo licitatório.
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11.3 As despesas necessárias à contratação proposta têm adequação orçamentária e financeira
com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de
diretrizes orçamentárias, de acordo com o art. 16, II da Lei Complementar nº 101, de 4 de
maio de 2000.
12 FASES DE IMPLENTAÇÃO E PRAZOS
12.1 Na execução deste projeto serão aplicáveis os prazos de execução contratual, referentes à
entrega e recebimento dos produtos e do treinamento, indicados sempre como datas
máximas e em dias corridos, de acordo com a tabela a seguir:
EVENTO PRAZO RESPONSÁVEL
12.1.1 Realização da reunião de início do
projeto, conforme item 12.1.14 e
entrega do documento de Garantia
Contratual
Em até 15 dias após a
assinatura do contrato. CONTRATANTEE
12.1.2 Fornecimento para a Anatel da
primeira versão do material didático
a ser utilizado no treinamento,
conforme item4.4.
Em até 45 dias após o evento
12.1.1 CONTRATADA
12.1.3 Avaliação do material de
treinamento
Em até 15 dias após o seu
recebimento. CONTRATANTE
12.1.4 Entrega dos Itens I, II e IIIdo Grupo
1, conforme tabela do item 2.2.1.
Em até 180 dias, após o
evento 12.1.1. CONTRATADA
12.1.5 Emissão dos Termos de
Recebimento Provisório (TRP)
referente aos dos Itens I, II e III do
Grupo 1, conforme tabela do item
2.2.1, um TRP por Unidade da
Federação (UF), conforme item 13.
Em no máximo 7 dias, a
partir da data de entrega
(evento 12.1.4).
CONTRATANTE
12.1.6 Estabelecimento da data para
execução de treinamento (Item IV)
em cada ER e na Sede.
Em no mínimo de 15 dias
antes da entrega dos Itens I e
II em cada ER e na sede,
(evento 12.1.4).
CONTRATADA
12.1.7 Início da Execução do treinamento
(Item IV) em cada ER e na Sede,
conforme item 4.3.
Entre 3 a 10 dias após a
aceitação provisória, (evento
12.1.5).
CONTRATADA
12.1.8 Conclusão do treinamento (Item IV)
em cada ER e na Sede.
Em 5 dias após o seu início
(evento 12.1.7) CONTRATADA
12.1.9 Emissão dos Termos de
Recebimento Definitivo (TRD)
referente ao treinamento (Item IV),
conforme item 13.
Em no máximo 7 dias, a
partir da data de conclusão
do treinamento (evento
12.1.8).
CONTRATANTE
MINUTA
TERMO DE REFERÊNCIA
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DATA
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EVENTO PRAZO RESPONSÁVEL
12.1.10Emissão dos Termos de
Recebimento Definitivo (TRD)
referente ao fornecimento dos Itens
I, II e III do Grupo 1), um Termo
por UF, conforme item 13.
Em no máximo 7 dias, a
partir da data de conclusão
do treinamento (evento
12.1.8).
CONTRATANTE
12.1.11Início da Garantia de
Funcionamento, conforme item 4.5.
A partir da data de emissão
do respectivo TRD de cada
Item (Itens I, II e III do
Grupo 1) (eventos 12.1.10)
CONTRATADA
12.1.12Fim da Garantia de Funcionamento.
5 anos (1.826 dias) após a
emissão do TRD do último
Item entregue (Itens I, II e III
do Grupo 1) (evento
12.1.10).
CONTRATADA
12.1.13Encerramento de todos os chamados
abertos dentro da Garantia de
Funcionamento, conforme item 5.5.
Em até 90 dias após o fim da
garantia de funcionamento.
(evento 12.1.12)
CONTRATADA
12.1.14 A reunião de início do projeto (evento 12.1.1), com duração prevista de 4 horas, deverá
ser convocada pela CONTRATANTE, devendo a data específica de realização ser
definida em comum acordo entre as partes, e terá como objetivo a harmonização do
entendimento sobre os escopos e prazos estabelecidos em Contrato, assim como o
eventual esclarecimento de dúvidas sobre quaisquer aspectos de relevância para a
execução e acompanhamento do projeto.
12.1.15 As datas para realização dos treinamentos deverão ser definidas em comum acordo entre
as partes, respeitados os prazos limites estabelecidos no item 12.1.
12.1.16 A CONTRATADA poderá executar as etapas 12.1.2, 12.1.4 e 12.1.7, de sua
responsabilidade, em prazo inferior, acelerando a execução, respeitada a coerência
operacional entre as etapas.
12.1.17 O prazo máximo de execução da entrega e recebimento dos Itens I, II, III e IV do Grupo
1, sem excepcionalidades, de acordo com a sequência indicada na tabela anterior, pode
ser calculado em 224 dias corridos da seguinte forma: 15 dias (Evento 12.1.1) + 180
dias (Evento 12.1.4) + 7 dias (Evento 12.1.5) + 10 dias (Eventos 12.1.7) + 5 dias
12.1.8) + 7 dias (Evento 12.1.10).
13 RECEBIMENTO
13.1 CONDIÇÕES GERAIS DE RECEBIMENTO
13.1.1 A CONTRATADA deverá fornecer os equipamentos nos locais e quantidades indicados
no item 2.2.1.
13.1.2 Durante a vigência do contrato, a CONTRATADA deverá providenciar o recolhimento e
o adequado descarte do lixo tecnológico originário da contratação, entendido como
aqueles produtos ou componentes eletroeletrônicos em desuso e sujeitos à disposição
final, para fins de sua destinação final ambientalmente adequada.
MINUTA
TERMO DE REFERÊNCIA
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NÚMERO
DATA
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13.1.3 A CONTRATADA deverá, no momento da entrega dos Itens contratados, comprovar a
origem dos bens fornecidos, se nacional ou importada, e a quitação dos tributos de
importação a eles referentes para o caso dos itens importados, em atendimento ao
disposto no Art. 2º, Inciso III do Decreto 7.174, de 12 de maio de 2010, para os
componentes ou itens de fornecimento que se enquadrarem no referido instrumento
legal.
13.1.4 O recebimento será registrado de acordo com os formulários a serem anexados ao
Edital.
13.1.5 O recebimento definitivo é condição indispensável para a realização dos pagamentos
pactuados em contrato.
13.1.6 O recebimento definitivo do objeto pela CONTRATANTE não exclui nem reduz a
responsabilidade da CONTRATADA em relação aos eventuais atrasos verificados na
entrega assim como ao funcionamento e configuração divergente ao especificado.
13.2 RECEBIMENTO DOS ITENS I, II, III e IV
13.2.1 A CONTRATANTE efetuará o recebimento dos Itens I, II, III e IV, em cada localidade
a que se destinam, conforme definido na tabela do item 2.2, observado os seguintes
procedimentos:
a. provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade do objeto
contratado com a especificação exigida no edital, com registro realizado pela
emissão dos respectivos Termos de Recebimento Provisório (TRP), por unidade ou
conjunto;
b. definitivamente, após a verificação da qualidade, quantidade, funcionalidade e
efetividade operacional do objeto contratado, com registro realizado pela emissão
dos respectivos Termos de Recebimento Definitivo (TRD), por unidade ou conjunto;
c. Não será aceito material divergente quanto à marca, ao modelo ou à especificação
informada na proposta técnica.
13.2.2 Os recebimentos provisório e definitivo caberão aos agentes fiscalizadores
especialmente designados para acompanhamento e fiscalização do contrato, na Sede, em
Brasília, e em cada unidade descentralizada da CONTRATANTE para onde seja
destinado o objeto do Contrato.
13.2.3 Caso sejam verificadas não conformidades quando da realização das avaliações e testes
associados ao recebimento do Itens I, II, III e IV do Grupo 1, deverão ser observadas as
seguintes condições:
a. As não conformidades identificadas serão notificadas via ofício à CONTRATADA,
observando, para emissão deste documento, os mesmos prazos estabelecidos para
emissão dos Termos de Recebimento Definitivo nos itens 12.1.10.
b. O prazo para correção das não conformidades terá duração máxima de 15 (quinze)
dias corridos, podendo ser prorrogado por mais 15 (quinze) dias corridos, desde que
justificado pela CONTRATADA e aceito pela CONTRATANTE, estabelecido pelo
Gestor do Contrato por meio do ofício que tenha notificado a pendência, conforme
indicado no item 13.2.3.a.
c. Atraso na solução das não conformidades, sujeitará a CONTRATADA à sanção por
MINUTA
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atraso no fornecimento, nos termos estabelecidos no item 17.3.
d. Quaisquer custos ou prejuízos causados a CONTRATANTE ou a terceiros
decorrentes das não conformidades observadas, serão imputados à
CONTRATADA, e deverão ser sanados sem ônus adicional para a
CONTRATANTE.
13.2.4 Em caso de rejeição total/parcial do objeto contratado, ou nas hipóteses de
descumprimento de outras obrigações contratuais, avaliadas na etapa de recebimento,
ficará a CONTRATADA sujeita à aplicação das sanções administrativas cabíveis.
13.2.5 A concessão do prazo estabelecido para substituição e/ou cumprimento das
determinações, conforme item 13.2.3.b, não impede a aplicação das sanções
administrativas cabíveis.
13.2.6 O recebimento definitivo do objeto pela CONTRATANTE não exclui nem reduz a
responsabilidade da CONTRATADA em relação aos eventuais atrasos verificados na
entrega.
13.2.7 Todos os dispositivos passíveis de certificação/homologação para operação no país
deverão contar com tal documentação em vigor quando da assinatura do contrato ou
quando do recebimento provisório da estação.
13.2.8 Para transporte de materiais durante o processo de fornecimento, os produtos devem ser,
preferencialmente, acondicionados apenas na mala de transporte fornecido como parte
do objeto contratado ou sua embalagem original. Caso sejam utilizadas embalagens
adicionais para maior proteção dos produtos até seu recebimento e reutilização, o uso
destas deve ser minimizado e deve se dar preferência ao uso de materiais
biodegradáveis ou recicláveis.
13.2.9 Os testes necessários para emissão dos Termos de Recebimento Definitivo dos Itens I e
III do Grupo 1 poderão ser acompanhados por técnico da CONTRATADA, que assistirá
aos técnicos da Agência na conferência do material e verificação das condições
funcionais destes, com vistas a atestar o integral atendimento dos requisitos do item 4.
13.2.10 Qualquer dano, extravio, furto ou roubo ocorrido no transporte sob a responsabilidade
da CONTRATADA, serão sanados pela mesma, sem impacto aos limites quantitativos
estabelecidos no item 5.1.2.2.
13.3 RECEBIMENTO ITEM IV
13.3.1 De acordo com o disposto no Inciso II, do Art. 74º, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993, é dispensada a emissão do termo de recebimento provisório para os serviços
profissionais associados a esta contratação.
13.3.2 A CONTRATANTE efetuará a comprovação dos serviços de treinamento contratado
definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade dos serviços prestados,
assim como do cumprimento das obrigações assumidas pela CONTRATADA.
13.3.3 Caso a avaliação de qualidade do serviço de treinamento obtenha nota igual ou inferior
a 50%, este será rejeitado, sendo tratado como se não executado fosse, devendo ser
refeito pela CONTRATADA, mantendo-se inalterados os prazos para tal atividade.
13.3.4 O recebimento definitivo dos serviços de treinamento pela CONTRATANTE não exclui
nem reduz a responsabilidade da CONTRATADA em relação aos eventuais atrasos
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TERMO DE REFERÊNCIA
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DATA
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verificados na entrega.
13.3.5 A emissão do Termo de Recebimento Definitivo é condição indispensável para o
pagamento, sendo que a CONTRATADA deverá emitir a fatura pelos serviços
prestados somente após a emissão dos respectivos Termos de Recebimento Definitivo.
14 OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
14.1 OBRIGAÇÕES GERAIS:
14.1.1 permitir o acesso dos empregados da CONTRATADA às dependências da
CONTRATANTE, para o fornecimento do material e prestação de serviços;
14.1.2 prestar as informações e os esclarecimentos cabíveis que venham a ser solicitados pelos
empregados da CONTRATADA ou por seus prepostos;
14.1.3 receber o objeto no prazo e condições estabelecidas no Edital e seus anexos;
14.1.4 verificar minuciosamente, no prazo fixado, a conformidade dos Itens recebidos
provisoriamente com as especificações constantes do Edital e da proposta, para fins de
aceitação e recebimento definitivo;
14.1.5 comunicar à CONTRATADA, por escrito, sobre imperfeições, falhas ou irregularidades
verificadas no objeto fornecido, para que seja substituído, reparado ou corrigido;
14.1.6 acompanhar e fiscalizar o cumprimento das obrigações da CONTRATADA, por meio
de comissão/servidor especialmente designado;
14.1.7 efetuar o pagamento à CONTRATADA no valor correspondente ao fornecimento do
objeto, no prazo e forma estabelecidos no Edital e seus anexos, desde que corretamente
executado o objeto da contratação;
14.1.8 aplicar à CONTRATADA as penalidades contratuais e regulamentares cabíveis.
14.2 OBRIGAÇÕES ESPECÍFICAS:
14.2.1 prover o local de realização do treinamento (ItemIV) nas 12 cidades indicadas como
destino para entrega dos equipamentos, conforme endereços constantes no item 18.2;
14.2.2 prover a infraestrutura básica de apoio para realização do treinamento, incluindo os
seguintes recursos: a sala para realização, cadeiras, mesa, tela e projetor com entrada
padrão VGA DB15, instalações sanitárias de apoio aos alunos e ao professor, água, café
e chá;
14.2.3 arcar com todas as despesas de diárias e passagens para seus servidores, para
participação no treinamento a ser ministrado pela CONTRATADA.
15 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
Constituem obrigações da CONTRATADA
O não
cumprimento será
considerada falta:
15.1 Fornecer todos os produtos e serviços contratados nas condições
estabelecidas, atendendo às especificações do edital, nas marcas,
modelos e condições pactuados, incluindo todos os acessórios e
documentos ofertados na proposta.
Gravíssima
MINUTA
TERMO DE REFERÊNCIA
ORIGEM
NÚMERO
DATA
52
Constituem obrigações da CONTRATADA
O não
cumprimento será
considerada falta:
15.2 Realizar todas as ações para restaurar a plena operação dos
equipamentos fornecidos, em atenção aos chamados de
atendimento em garantia de funcionamento de acordo com os
mecanismos e prazos acordados.
Média
15.3 Responder, integralmente por perdas e danos, associados à
prestação do contrato, que vierem causar à CONTRATANTE ou a
terceiros em razão de ação ou omissão, dolosa ou culposa, sua ou
de prepostos, independentemente de outras cominações contratuais
ou legais a que estiver sujeita.
Grave
15.4 Arcar inteiramente, técnica e administrativamente, pelo objeto
contratado, não podendo, sob qualquer hipótese, transferir a outras
empresas a responsabilidade por problemas no fornecimento ou no
funcionamento do objeto.
Grave
15.5 Responsabilizar-se pelos vícios e danos decorrentes do objeto, de
acordo com os artigos 12, 13 e 17 a 27, do Código de Defesa do
Consumidor (Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990). Grave
15.6 Aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou
supressões do valor contratado, em até 25% (vinte e cinco por
cento), conforme Parágrafo 1° do artigo 65 da Lei 8.666/93. Gravíssima
15.7 Para o fornecimento de equipamentos de telecomunicações,
observar a exigência de certificação/homologação, conforme
Resolução n° 242, Regulamento para Certificação e Homologação
de Produtos para Telecomunicações, anexo à Resolução nº 242, de
30 de novembro de 2000, e alterações.
Média
15.8 Providenciar o recolhimento do lixo tecnológico, inclusive a coleta
de baterias substituídas, conforme o item 5.1.10. Leve
15.9 Providenciar, para cada entrega, toda a documentação fiscal
exigida para realização do transporte dos produtos e adotar todas
as providências cabíveis para entrega dos produtos nos locais a
que se destinam.
Leve
15.10 Prestar, por escrito, as informações e os esclarecimentos que
venham a ser solicitados pela CONTRATANTE, em até 72
(setenta e duas) horas, durante todo o período de vigência do
contrato e posteriormente, para temas afetos ao mesmo.
Leve
MINUTA
TERMO DE REFERÊNCIA
ORIGEM
NÚMERO
DATA
53
Constituem obrigações da CONTRATADA
O não
cumprimento será
considerada falta:
15.11 Prestar a garantia contratual, conforme o item 19, num prazo de
até 15 (quinze) dias úteis, após assinatura do Contrato. Gravíssima
15.12 Assinar o Contrato e termos aditivos no prazo da convocação pela
Administração. Gravíssima
15.13 Manter sistema de registro de chamados para atendimento em
garantia em acordo com o previsto no item 5.4 com
disponibilidade superior a 99% (noventa e nove por cento) do
tempo, calculado trimestralmente a partir da data de
disponibilização do primeiro acesso.
Leve
15.14 Manter-se, durante toda a execução do contrato, em
compatibilidade com as obrigações assumidas, todas as condições
de habilitação e qualificação exigidas na licitação. Leve
15.15 Comunicar à CONTRATANTE, no prazo máximo de 24 (vinte e
quatro) horas que antecede a data máxima de entrega, os motivos
que impossibilitem o cumprimento do prazo previsto, com a
devida comprovação.
Leve
15.16 Encaminhar relatório à CONTRATANTE, ao final de cada
período de 3 (três) meses da garantia de funcionamento, bem como
relatório final após encerramento da mesma, com a descrição das
atividades de reparo e substituição de peças e equipamentos
ocorridas na estação terrena.
Leve
15.17 Comunicar ao Gestor e ao Agente Fiscalizador do Contrato
qualquer fato extraordinário ou anormal relevante para a execução
do contrato, que ocorra durante a vigência do mesmo. Leve
15.18 Informar à CONTRANTE, até a conclusão da reunião de início do
projeto, o nome e dados de contato do preposto para atendimento
às solicitações do Gestor / Fiscal do contrato, assim como atualizar
tal informação sempre que se fizer necessário;
Leve
15.19 Providenciar que seus contratados estejam identificados sempre
que se apresentarem perante a CONTRATANTE. Leve
15.20 Realizar assistência remota no período de 08h00min as 18h00min,
de segunda a sexta-feira, em conformidade com o item 5.2.6. Leve
MINUTA
TERMO DE REFERÊNCIA
ORIGEM
NÚMERO
DATA
54
Constituem obrigações da CONTRATADA
O não
cumprimento será
considerada falta:
15.21 Realizar assistência remota durante 7 (sete) dias da semana, 24
(vinte e quatro) horas por dia, em conformidade com o item 5.2.6,
nos períodos dos Grandes Eventos, como definido no item 5.3.4.1. Média
15.22 Obter nota na avaliação por turma do treinamento (média
ponderada de todos os itens avaliados) superior ou igual a 60%,
conforme critérios estabelecidos no item 4.4.5. Leve
15.23 Não obter nota média na avaliação para todas as turmas igual ou
inferior a 70%, todavia superior a 60% (média ponderada de todos
os itens avaliados) na avaliação do treinamento, conforme critérios
estabelecidos no item 4.4.5;
Média
15.24 Não obter nota média na avaliação para todas as turmas igual ou
inferior a 80%, todavia superior a 70% (média ponderada de todos
os itens avaliados) na avaliação do treinamento, conforme critérios
estabelecidos no item 4.4.5;
Leve
16 ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO
16.1 A contratação proveniente desse processo será acompanhada e fiscalizada em sua execução
por representantes da Administração, atendendo às disposições do art. 67 da Lei nº 8.666,
de 21 de junho de 1993, cujas atribuições estão delineadas pelas Portarias n.º 696, de
29/6/2007 e suas alterações, e a 1.054, de 17/10/2007, expedidas pela Anatel.
16.2 A gestão do contrato será de responsabilidade do Superintendente de Radiofrequência e
Fiscalização, nomeado por Portaria de acordo com o Decreto nº 2.338, de 7 de outubro de
1997, em conformidade com a Portaria nº 410, de 10/06/2009, publicada no DOU em
26/06/2009, alterada pela Portaria nº 940, de 02/12/2009, e Portaria nº 696, de 29/06/2007,
alterada pela Portaria nº 411, de 10/06/2009, publicada no Boletim Interno em 22/06/2009.
16.3 Em atenção ao disposto no §8° do art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficarão
indicados para composição das comissões de recebimento dos equipamentos a serem
entregues nos Escritórios Regionais da Anatel, os servidores lotados naquelas unidades a
serem nomeados por Portaria, a ser integrada ao processo de licitação.
16.3.1 As comissões de recebimento serão responsáveis pela emissão dos termos de
recebimento provisório e definitivo.
16.4 Os Agentes Fiscalizadores serão designados por portaria.
16.4.1 As atribuições do Agente Fiscalizador serão aquelas estabelecidas pela portaria nº 696,
de 29 de junho de 2007, com alterações posteriores, excluindo-se o disposto nos incisos
II e VIII do artigo 6º, que caberão às comissões de recebimento estabelecidas para este
fim.
MINUTA
TERMO DE REFERÊNCIA
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NÚMERO
DATA
55
17 SANÇÕES
17.1 Ficará impedido de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios e, será descredenciado no SICAF, ou nos sistemas de cadastramento de
fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4º da Lei nº 10.520, de 17 de julho de
2002, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no
contrato e das demais cominações legais, quem, convocado dentro do prazo de validade
da sua proposta:
17.1.1 Não celebrar o contrato;
17.1.2 Deixar de entregar documentação exigida para o certame ou apresentar documentação
falsa;
17.1.3 Ensejar o retardamento da execução de seu objeto;
17.1.4 Não mantiver a proposta;
17.1.5 Falhar na execução do contrato;
17.1.6 Fraudar a execução do contrato;
17.1.7 Comportar-se de modo inidôneo;
17.1.8 Cometer fraude fiscal;
17.2 Para as condutas previstas nos itens 17.1.1, 17.1.2, 17.1.4, 17.1.6, 17.1.7, 17.1.8 a sanção
de multa corresponderá ao percentual de 10% do valor contratado ou da proposta final de
preços do licitante, conforme o caso.
17.3 O atraso injustificado na execução, principalmente em relação aos prazos para entrega,
treinamento e atendimento em garantia das estações de monitoração e localização, do
Contrato sujeitará a CONTRATADA à multa de mora, no valor de 0,03% do valor total
do contrato, ao dia, por ocorrência, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
17.4 Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia
defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:
17.4.1 Advertência por escrito;
17.4.2 Multa;
17.4.3 Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a
Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
17.4.4 Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida
sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e depois
de decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.
17.5 As infrações de natureza GRAVÍSSIMA estarão sujeitas à pena de multa de 6,5% do
valor do Contrato, sem prejuízo das demais medidas previstas na legislação, no edital e
seus anexos. Havendo reincidência da mesma infração, estará sujeita à multa
correspondente ao último percentual aplicado acrescido de 10% deste valor. Consideram-
se infrações de natureza GRAVÍSSIMA as condutas violadoras das obrigações
assinaladas no item 15 deste documento.
MINUTA
TERMO DE REFERÊNCIA
ORIGEM
NÚMERO
DATA
56
17.6 As infrações de natureza GRAVE estarão sujeitas à pena de multa de 0,7% do valor do
Contrato, sem prejuízo das demais medidas previstas na legislação, no edital e seus
anexos. Havendo reincidência da infração, estará sujeita à multa correspondente ao
último percentual aplicado acrescido de 10% deste valor. Consideram-se infrações de
natureza GRAVE as condutas violadoras das obrigações assinaladas no item 15 deste
documento.
17.7 As infrações de natureza MÉDIA estarão sujeitas à pena de multa de 0,035% do valor do
Contrato, sem prejuízo das demais medidas previstas na legislação, no edital e seus
anexos. Havendo reincidência da infração, estará sujeita à multa correspondente ao
último percentual aplicado, acrescido de 10% desse valor. Consideram-se infrações de
natureza MÉDIA as condutas violadoras das obrigações assinaladas no item 15 deste
documento.
17.8 As infrações de natureza LEVE estarão sujeitas à pena de advertência por escrito, sem
prejuízo das demais medidas previstas na legislação, no edital e seus anexos. Após a
segunda reincidência da infração, essa passará a ser considerada como sendo de natureza
MÉDIA. Consideram-se infrações de natureza LEVE as condutas violadoras das
obrigações assinaladas no item 15 deste documento.
17.9 As sanções previstas nos subitens 17.4.1, 17.4.3 e 17.4.4 poderão ser aplicadas
juntamente com as previstas no item 17.4.2, facultada a defesa prévia do interessado, no
respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
17.10 A sanção estabelecida no subitem 17.4.4 é de competência exclusiva do Ministro de
Estado, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez)
dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua
aplicação.
17.11 As sanções de multa e declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública poderão também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais
que, em razão dos contratos regidos pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,:
17.11.1 Tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal
no recolhimento de quaisquer tributos;
17.11.2 Tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;
17.11.3 Demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de
atos ilícitos praticados
17.12 O Contrato poderá ser rescindido na forma e situações previstas nos artigos 78 a 80 da
Lei nº 8.66627
, de 21 de junho de 1993.
18 PAGAMENTO
18.1 Os pagamentos dos Itens fornecidos serão realizados para cada Termo de Recebimento
Definitivo emitido conforme item 13, nos valores estabelecidos pelo Contrato.
18.2 As Notas Fiscais/Faturas referentes aos Itens I, II, III e IV deverão ser emitidas, contra os
Escritórios Regionais ou contra a Sede da Anatel, conforme o caso, de acordo com os
endereços para entrega e números de inscrição no CNPJ relacionados na tabela a seguir:
MINUTA
TERMO DE REFERÊNCIA
ORIGEM
NÚMERO
DATA
57
Código Endereço CNPJ
ER-01 Rua Vergueiro, nº 3073 - Vila Mariana
CEP 04.101-300 -São Paulo/SP 02.030.715.0002-01
ER-02
Praça XV de Novembro, nº 20 - 9º e 10º andares -
Centro
CEP 20.010-010 - Rio de Janeiro/RJ
02.030.715.0005-46
UO-2.1
Rua Abigail do Amaral Carneiro, nº 41, 5º andar,
Ed. Palácio Enseada - Enseada Suá
CEP 29.050-908 - Vitória/ES
02.030.715.0013-56
ER-03 Rua Vicente Machado, n° 720 - Batel
CEP 80.420-011 - Curitiba/PR 02.030.715.0009-70
UO-3.1 Rua Saldanha Marinho, nº 205 - Centro
CEP 88.010-450 - Florianópolis/SC 02.030.715.0008-99
ER-04
Av. do Contorno, 5.919, do 7° ao 12° andar,
Edifício Melmor - Savassi
CEP 30.110-927 - Belo Horizonte/MG
02.030.715.0003-84
ER-05 Rua Princesa Isabel, nº 778 - Santana
CEP 90.620-000 - Porto Alegre/RS 02.030.715.0004-65
ER-06 Rua Joaquim Bandeira, nº 492 - Boa Viagem
CEP: 51.160-290 - Recife - PE 02.030.715.0023-28
UO-6.1 Rua Antônio Gerbase, nº58 - Farol
CEP: 57.050-160 - Maceió - AL 02.030.715.0021-66
UO-6.2 Rua João Domindos, s/n - Bairro Miramar
CEP: 58.043-100 - João Pessoa - PB 02.030.715.0022-47
ER-07 Rua 13, nº 618 - Setor Marista
CEP: 74.150-140 - Goiânia/GO 02.030.715.0010-03
UO-7.1
Rua General Mauricio Cardoso, nº 54 - Duque de
Caxias
CEP: 78.043-316 - Cuiabá/MT
02.030.715.0026-70
UO-7.2 Rua 13 de Junho, 1233 - Centro
CEP: 79.002-430 - Campo Grande/MS 02.030.715.0025-90
UO-7.3
Quadra 104 Norte, Rua NE-07, Lote 25
Plano Diretor Norte
CEP: 77.006-026 - Palmas/TO
02.030.715.0024-09
ER-08 Rua Alceu Amoroso Lima, nº 822 - Pituba
CEP: 41.820770 - Salvador/BA 02.030.715.0018-60
UO-8.1 Av. Gonçalo Prado Rollemberg, n°1013 - Centro
CEP: 49.010-410 - Aracaju/SE 02.030.715.0020-85
ER-09 Av. Senador Virgilio Távora, 2500 - Dionísio Torres
CEP: 60.170-251 - Fortaleza/CE 02.030.715.0014-37
UO-9.1 Av. Rodrigues Alves, nº 1187, Tirol
CEP: 59.020-200 - Natal/RN 02.030.715.0019-41
MINUTA
TERMO DE REFERÊNCIA
ORIGEM
NÚMERO
DATA
58
Código Endereço CNPJ
UO-9.2 Av. Frei Serafim, nº 2786 – Centro
CEP: 64.001-020 - Teresina - PI 02.030.715.0011-94
ER-10 Travessa Rosa Moreira, nº 476 - Bairro do Telégrafo
CEP: 66.113-110 - Belém/PA 02.030.715.0006-27
UO-10.1 Av. Kennedy, nº 150 - Areinha
CEP: 65.025-001 - São Luiz/MA 02.030.715.0012-75
UO-10.2 Rua Jovino Dinoá nº 4.019 - Bairro Beirol
CEP: 68.902-030 Macapá/AP 02.030.715.0016-07
ER-11 Rua Borba, nº698 - Cachoeirinha
CEP: 69.065-030 Manaus/AM 02.030.715.0007-08
UO-11.1 Rua D. Pedro II, nº 1241 – Centro
CEP: 78.900-010 - Porto Velho/RO 02.030.715.0027-51
UO-11.2 Rua Isaura Parente, n.º 990 - Estação Experimental
CEP: 69.908-210 - Rio Branco/AC 02.030.715.0015-18
UO-11.3 Rua Uialã, nº 529 - 13 de setembro
CEP: 69.308-450 - Boa Vista/RR 02.030.715.0017-80
UO-0.1
Sede
Almoxarifado da Anatel
SAUS Quadra 06 Blocos H (sub-solo)
CEP: 70.070-940 - Brasília/DF
02.030.715.0001-12
18.2.1 As informações na tabela anterior deverão ser confirmadas pela CONTRATADA
quando da efetiva emissão de notas fiscais e encaminhamento dos produtos.
18.3 Caso a CONTRATADA, na data da apresentação da Nota Fiscal, esteja obrigada a
utilizar a Nota Fiscal Eletrônica da Receita Federal, deverá enviar o arquivo do tipo XML
correspondente ao endereço eletrônico [email protected], ficando o
pagamento condicionado ao envio dessa informação. Nesse momento, a CONTRATADA
deve solicitar confirmação de recebimento e o número de protocolo da mesma.
Complementarmente, a CONTRATADA poderá enviar o Documento Auxiliar da Nota
Fiscal Eletrônica (DANFE), não desobrigando o envio do arquivo XML.
18.4 Notas fiscais eletrônicas das receitas estaduais assim como outros documentos de
cobrança referentes a bens ou serviços cujo fornecimento não esteja obrigatoriamente
associado à emissão da Nota Fiscal Eletrônica da Receita Federal deverão ser
encaminhados em meio físico para a Anatel, sendo protocolados no SAUS, Quadra 6, no
Bloco “F”, térreo, em Brasília-DF.
18.5 O documento de cobrança, estando regular, será atestado em até 10 (dez) dias úteis a
contar da data de sua protocolização para o caso da empresa não estar obrigada a emitir
Nota Fiscal Eletrônica, ou da data de confirmação de recebimento da Nota Fiscal
Eletrônica, quando aplicável.
18.6 O pagamento será efetuado em até 10 dias úteis contados a partir do primeiro dia útil
após o atesto do documento de cobrança.
18.7 O documento de cobrança deverá ser apresentado em conformidade com o estabelecido a
seguir:
MINUTA
TERMO DE REFERÊNCIA
ORIGEM
NÚMERO
DATA
59
18.7.1 Constar a informação do número do contrato;
18.7.2 Para produtos, indicações referentes à marca, modelo, procedência e prazo de garantia
ou validade;
18.7.3 Para serviços, descrição destes, o local e o período de sua prestação.
18.7.4 Deverá constar como emitente o CNPJ da CONTRATADA indicado no preâmbulo do
Contrato. Caso não ocorra, a CONTRATADA deverá solicitar sua alteração, com as
devidas justificativas, apresentando a mesma documentação exigida na licitação para
análise e aprovação. Após a análise, sendo aprovada a alteração, será formalizada por
meio de Termo Aditivo ao Contrato Original;
18.7.5 Ter em destaque, conforme legislação pertinente, todas as retenções tributárias.
18.7.6 Sobre os pagamentos efetuados, não serão retidos na fonte os valores correspondentes
ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), a Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(COFINS) e a Contribuição para o PIS/PASEP nos pagamentos efetuados a pessoas
jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples
Nacional), de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006, em relação às suas receitas próprias.
18.7.7 Como condição para cumprimento do item anterior, a cada pagamento deverá ser
apresentada juntamente com o documento de cobrança, declaração, na forma do Anexo
IV da Instrução Normativa RFB nº 1.244, de 30 de janeiro de 2012, assinada pelo seu
representante legal.
18.7.8 A não apresentação da referida declaração sujeitará a CONTRATANTE a efetuar a
correspondente retenção na fonte dos tributos e contribuições federais relacionados no
item 18.7.6.
18.8 Ao documento de cobrança deverá ter anexado, obrigatoriamente, as seguintes
comprovações/documentos para atesto:
18.8.1 Termo de Recebimento Definitivo;
18.8.2 Comprovante da regularidade fiscal (Declaração), emitida por meio de consulta on-line
ao Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF, ou na
impossibilidade de acesso ao referido Sistema, mediante a seguinte documentação:
a. Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do
domicilio ou sede da CONTRATADA e, ou outra equivalente, quando exigidos;
b. Prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos
encargos sociais instituídos por lei;
18.9 Caso o documento de cobrança esteja irregular, apresente erro ou inconsistência
acarretará a sua devolução, devendo a CONTRATADA encaminhar nova cobrança para o
competente atesto.
18.10 Os pagamentos serão creditados a favor da CONTRATADA, em sua conta corrente ou
por meio de Ordem Bancária nas faturas com código de barras, uma vez satisfeitas as
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TERMO DE REFERÊNCIA
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DATA
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condições estabelecidas nesta contratação.
18.11 Sendo identificada cobrança indevida após o pagamento do documento de cobrança, a
CONTRATANTE notificará à CONTRATADA para que seja feito o acerto no
faturamento subsequente, ou no caso do contrato já encerrado o reembolso do valor.
18.12 Quando da ocorrência de eventuais atrasos de pagamento provocados exclusivamente
pela CONTRATANTE, ao valor devido acrescentar-se-á a atualização financeira. Sua
apuração far-se-á da data de seu vencimento até a data do efetivo pagamento, em que os
juros de mora serão calculados à taxa de 0,5% (meio por cento) ao mês, ou 6% (seis por
cento) ao ano, mediante aplicação da seguinte expressão:
EM = [(TX/100)/365] x N x VP, onde:
TX = Percentual da taxa de juros de mora anual;
EM = Encargos moratórios;
N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo
pagamento;
VP = Valor da parcela em atraso.
19 GARANTIA CONTRATUAL
19.1 A CONTRATADA deverá realizar uma prestação de garantia contratual correspondente a
5% (cinco por cento) do valor do Contrato, sendo que a forma de realizá-la ficará a cargo
da CONTRATADA, conforme o art. 56 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
20 VIGÊNCIA DO CONTRATO
20.1 O Contrato que será firmado com base neste Termo de Referência deverá ter vigência de
2.140 dias corridos da data de sua assinatura.
20.2 Este prazo foi determinado somando-se:
20.3 os 224 dias corridos para fornecimento, treinamento, conforme item 12.1.17;
20.3.1.1 os 5 anos (1.826 dias), de garantia de funcionamento, conforme item 12.1.12;
20.3.1.2 e os 90 dias para encerramento dos chamados em garantia abertos até seu encerramento,
conforme item 12.1.13. 21