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ANEXO IV EXECUÇÃO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO DO LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL DO INSTITUTO CARLOS CHAGAS - ICC FIOCRUZ / PARANÁ Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos - Rio de Janeiro/ RJ – Brasil – CEP: 21.045-900. Tel. 55 21 2209 2129 / 2165 Fax 55 21 2590 6348 http://www.fiocruz.br

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ANEXO IV

EXECUÇÃO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO DO LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO E

EXPERIMENTAÇÃO ANIMALDO INSTITUTO CARLOS CHAGAS - ICC

FIOCRUZ / PARANÁ

Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos - Rio de Janeiro/ RJ – Brasil – CEP: 21.045-900.Tel. 55 21 2209 2129 / 2165 Fax 55 21 2590 6348 http://www.fiocruz.br

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A. INTRODUÇÃO

B. LOCALIZAÇÃO

C. DISPOSIÇÕES GERAIS

D. DESCRIÇÃO GERAL DOS SERVIÇOS A EXECUTAR

1. IMPLANTAÇÃO DA OBRA / INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

1.1. CONDIÇÕES GERAIS

1.2. LOCAÇÃO DA OBRA

1.3. BARRACÃO

1.4. TAPUMES

1.5. ANDAIMES, PASSARELAS E TELAS DE PROTEÇÃO

1.6. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

1.7. PLACA DA OBRA

1.8. PREPARAÇÃO DO TERRENO

1.9. ESCAVAÇÕES

2. ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

2.1. DOCUMENTAÇÃO GERAL

2.2. CONTROLE DA OBRA

2.3. EQUIPE TÉCNICA E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

2.4. GARANTIAS CONTRATUAIS

3. FUNDAÇÃO

3.1. NORMAS E DETERMINAÇÕES

3.2. CONTROLE DA QUALIDADE DO CONCRETO

3.3. ESTACAS

3.4. BLOCOS

3.5. VIGAS DE BALDRAME

4. ESTRUTURA

4.1. FORMAS

4.2. ESCORAMENTO

4.3. MADEIRA

4.4. PRECAUÇÕES CONTRA INCÊNDIOS

4.5. DISPOSITIVOS PARA RETIRADA DAS FÔRMAS E DO ESCORAMENTO

4.6. PRECAUÇÕES ANTERIORES AO LANÇAMENTO DO CONCRETO

4.7. ARMADURA

4.7.1. Emprego de diferentes classes e categorias de aço

4.7.2. Limpeza4.7.3. Dobramento4.7.4. Emendas4.7.5. Emendas com solda4.7.6. Montagem4.7.7. Proteção4.7.7.1. PROTEÇÃO DURANTE A EXECUÇÃO

4.7.7.2. BARRAS DE ESPERA

4.7.8. Valores de tolerâncias

4.8. CONCRETAGEM

4.8.1. Transporte4.8.2. Lançamento4.8.3. Lançamento submerso4.8.4. Adensamento4.8.5. Juntas de concretagem4.8.6. Programa de lançamento

4.9. CURA, RETIRADA DAS FORMAS E DO ESCORAMENTO

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4.9.1. Cura e outros cuidados4.9.2. Retiradas das formas e do

escoramento4.9.2.1. PRAZOS

4.9.2.2. PRECAUÇÕES

4.10. JUNTAS DE DILATAÇÃO

4.10.1. Placas de EPS4.10.2. Perfil Elastomérico

4.11. SERVIÇOS OBRIGATÓRIOS

5. PAREDES

5.1. ALVENARIA DE TIJOLOS DE BARRO

5.2. PLACAS CIMENTÍCIAS

6. COBERTURA

6.1. TELHAS DE CHAPAS METÁLICAS

6.2. RUFOS, CONTRA-RUFOS E CUMEEIRAS METÁLICOS

7. IMPERMEABILIZAÇÕES

7.1. IMPERMEABILIZAÇÃO COM ARGAMASSA IMPERMEÁVEL

7.1.1. Preparo da Superfície7.1.2. Preparo e Aplicação de Argamassa

7.2. IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA SEMI-FLEXÍVEL

8. REVESTIMENTOS

8.1. CONDIÇÕES GERAIS

8.1.1. Chapisco8.1.2. Emboço

8.2. REVESTIMENTO CERÂMICO

8.2.1. Paredes

9. FORROS

9.1. PLACAS DE GESSO ACARTONADO

9.2. PLACAS REMOVÍVEIS

10. ESQUADRIAS

10.1. CONDIÇÕES GERAIS

10.2. ESQUADRIAS DE MADEIRA

10.2.1. Processo Executivo10.2.2. Quadro de Esquadrias de Madeira

10.3. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

10.3.1. Quadro de Esquadrias de Alumínio

10.4. ESQUADRIAS DE CHAPA DE AÇO GALVANIZADO

10.4.1. Portas de Chapa de Aço Galvanizado10.4.2. Portas dos Laboratórios

11. VIDROS

11.1. CONDIÇÕES GERAIS

11.1.1. Colocação em caixilho de alumínio

11.2. VIDRO TEMPERADO 10MM

11.3. VIDRO LAMINADO REFLEXIVO DE 6MM

12. FERRAGENS

12.1. CONDIÇÕES GERAIS

12.2. SISTEMA DE INTERTRAVAMENTO E FECHAMENTO HERMÉTICO

13. PAVIMENTAÇÕES

13.1. CONTRAPISO

13.2. CIMENTADO LISO

13.3. PISO CERÂMICO

13.4. PISO ARGAMASSADO DE ALTA RESISTÊNCIA - P500A

13.5. PISO ELEVADO

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14. RODAPÉS, SOLEIRAS, TABEIRAS E PEITORIS

14.1. RODAPÉS

14.1.1. Rodapé de Granito Santa Cecília14.1.2. Rodapé de Argamassa de Alta

Resistência – P500A

14.2. SOLEIRAS E FILETES

14.2.1. Soleira Granito Santa Cecília14.2.2. Soleira de Argamassa de Alta

Resistência – P500A14.2.3. Filete em Granito Santa Cecília

14.3. TABEIRAS

14.3.1. Tabeira em Granito Santa Cecília

14.4. PEITORIS

14.4.1. Granito Santa Cecília

15. PINTURA

15.1. CONDIÇÕES GERAIS

15.1.1. Superfície de madeira15.1.2. Superfície de ferro ou aço15.1.3. Superfícies metálicas (metal

galvanizado)15.1.4. Alvenarias aparentes

15.2. PINTURA ACRÍLICA

15.2.1. Pintura acrílica com massa

15.3. PINTURA COM TINTA ESMALTE

15.3.1. Pintura esmalte sobre superfície de madeira

15.3.2. Pintura esmalte sobre superfície de ferro ou aço galvanizado

15.4. PINTURA MASTERTOP 55 + MASTERTOP 1390

16. EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS

16.1. CONDIÇÕES GERAIS

16.2. LOUÇAS

16.2.1. Bacia sanitária16.2.2. Tanque16.2.3. Meia saboneteira16.2.4. Cabide de louça16.2.5. Lavatório suspenso

16.3. METAIS

16.3.1. Torneira16.3.2. Válvula Americana16.3.3. Sifão16.3.4. Ligação Flexível16.3.5. Válvula de Descarga

16.4. ACESSÓRIOS

16.4.1. Saboneteira16.4.2. Cabide16.4.3. Porta Toalha16.4.4. Espelho16.4.5. Assento sanitário16.4.6. Porta papel higiênico16.4.7. Ducha Higiênica16.4.8. Chuveiro

17. URBANISMO

17.1. CONSIDERAÇÕES

17.2. OBSERVAÇÕES SOBRE MATERIAIS

17.3. CIMENTOS

17.4. AGREGADOS

17.5. ÁGUAS

17.6. ADITIVOS

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17.7. SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS E DE MARCAÇÃO EM GERAL

17.8. ESCAVAÇÕES E ATERROS EM GERAL

17.8.1. Escavações em geral17.8.2. Terraplanagens, Desaterros, Aterros,

Reaterros, etc.

17.9. REVESTIMENTOS DE PISOS

17.9.1. Blocos Intertravados17.9.2. Pavimentação17.9.2.1. SUB-LEITO

17.9.2.2. SUB-BASE E BASE DE SOLO ESTABILIZADO GRANULOMÉTRICAMENTE COM UTILIZAÇÃO DE SOLOS LATERÍTICOS

17.9.2.3. IMPRIMAÇÃO

17.9.2.4. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE

17.9.3. Reparos e limpeza geral dos serviços

18. PAISAGISMO

18.1. CONDIÇÕES GERAIS

18.2. GRAMA

18.3. ERVAS, ARBUSTOS E ÁRVORES

18.4. ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO

18.5. PREPARO DO TERRENO PARA PLANTIO

18.5.1. Limpeza18.5.2. Outros Cuidados

18.6. PREPARO DA TERRA DE PLANTIO

18.6.1. Adubos Orgânicos

19. COMUNICAÇÃO VISUAL

19.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

19.2. SINALIZAÇÃO INTERNA

19.2.1. Placa de Identificação B adesiva – PI-D/A

19.2.2. Placa de Glifo Interna adesiva – PGI/A

19.2.3. Blockletter19.2.4. Painel Fotográfico

20. MOBILIÁRIO

20.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

20.2. ESPECIFICAÇÕES

20.2.1. BANCADAS COM TAMPO DE AÇO

21. INSTALAÇÕES GERAIS

21.1. INSTALAÇÃO HIDRÁULICA

21.1.1. Normas e determinações21.1.2. Especificações Técnicas – Dados

Preliminares

ATUALIZAÇÃO DO PROJETO

DETALHES DE PROJETO

RELAÇÃO DE MATERIAIS

21.2. REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

DEFINIÇÕES

CONSIDERAÇÕES

SOBRE O PROJETO

DISTRIBUIÇÃO:

VAZÃO:

VELOCIDADE:

DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE:

PRESSÕES MÍNIMAS:

PERDAS DE CARGA:

21.3. INSTALAÇÃO DE ÁGUA QUENTE

21.3.1. Condições Gerais

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21.3.2. Aquecimento Solar

21.4. INSTALAÇÃO DE ESGOTO SANITÁRIO

21.4.1. Condições Gerais21.4.2. Ramais de descarga21.4.3. Ramais de esgoto21.4.4. Tubos de queda21.4.5. Ventilação21.4.6. Subcoletores21.4.7. Caixa de inspeção21.4.8. Decantador21.4.9. Caixa de Equalização

21.5. INSTALAÇÃO DE COLETA DE ÁGUAS PLUVIAIS

21.5.1. Condições Gerais21.5.2. Coleta em cobertura21.5.3. Condutores

21.6. INSTALAÇÃO ELÉTRICA

21.6.1. Normas e Determinações21.6.2. Descrição do Sistema21.6.3. Entrada de Energia21.6.4. Cabine de Transformação Semi-

enterrada em alvenaria21.6.5. Grupo Motor Gerador21.6.6. Proteção Geral21.6.7. Quadro de Distribuição Geral (QDG)21.6.8. Sistema de Distribuição21.6.9. Painéis de Distribuição21.6.10. Sistema de Iluminação e Tomadas21.6.11. Luminárias21.6.12. Lâmpadas / Reatores21.6.13. Interruptores e Tomadas

21.6.14. Aterramento21.6.15. Eletrodutos21.6.16. Caixas de Passagem / Conduletes21.6.17. Identificação21.6.18. Bornes Terminais21.6.19. Buchas e Arruelas21.6.20. Grupo Gerador21.6.21. No-Break21.6.22. Tecnologia21.6.23. Gabinete e Equipamento21.6.24. Banco de Baterias21.6.25. Recarga das Baterias21.6.26. By-Pass21.6.27. Características de Entrada21.6.28. Características de Saída21.6.29. Condutores Elétricos – Circuitos

Terminais21.6.30. Caixas de Passagem / Conduletes21.6.31. Disjuntores21.6.32. Identificação21.6.33. Bornes Terminais21.6.34. Buchas e Arruelas21.6.35. Condutores Elétricos21.6.36. Acabamento21.6.37. Instalação de Caixas e Eletrodutos

21.7. INSTALAÇÃO DE DADOS E TELEFONIA

21.7.1. Alimentação de Telefonia / Lógica21.7.2. Materiais21.7.3. Descrição do Sistema21.7.4. Ponto de Telecomunicações21.7.5. Aterramento

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21.7.6. Interferências Eletromagnéticas21.7.7. Requisitos do Sistema de

Cabeamento Estruturado21.7.8. Cabeamento Horizontal21.7.9. Tomadas21.7.10. Sala dos Equipamentos21.7.11. Informações Complementares21.7.12. Cabo UTP- Categoria 5E21.7.13. Conector RJ-45 Fêmea – Categoria 621.7.14. Tomada de Comunicação21.7.15. Caixa de Distribuição de Telefonia21.7.16. Instalação de Caixas e Eletrodutos

21.8. INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

21.8.1. Subsistema de Captação21.8.2. Subsistema de Descidas21.8.3. Subsistema de Aterramento21.8.4. Equalização de Potenciais

21.9. INSTALAÇÃO DE GASES

21.9.1. Instalação de Ar Comprimido21.9.1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

21.9.1.2. TUBULAÇÕES AÉREAS

21.9.1.3. TUBULAÇÕES ENTERRADAS

21.9.1.3.1 Meios de Fixação e Ligação21.9.1.4. TUBULAÇÕES HORIZONTAIS

21.10. INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR E EXAUSTÃO

21.10.1. Objetivo21.10.2. Normas e Publicações de Referência21.10.2.1. COMO DIRETIVAS BÁSICAS:21.10.2.2. NORMAS NACIONAIS

21.10.2.3. NORMAS E PUBLICAÇÕES INTERNACIONAIS

21.10.3. Bases de Cálculo21.10.3.1. CARGAS TÉRMICAS

21.10.4. Condições de Cálculo21.10.4.1. PREMISSAS

21.10.5. Segregações de áreas21.10.6. Fluxos de ar nas Salas21.10.7. Escapes / infiltração de ar21.10.8. Descrição das Instalações21.10.8.1. CENTRAIS DE ÁGUA GELADA

21.10.8.2. AREA DE CRIAÇÃO21.10.8.2.1 Estoque de material autoclavado,

Setor de esterilização, Antecâmara de Entrada e Saída de Equipamentos do Biotério de Criação, Depósito do Setor de Lavagem, Vestiário do Setor de Lavagem do Biotério, Vestiários de entrada e saída, circulação para acesso a área de criação.

21.10.8.3. AREA DE EXPERIMENTAÇÃO:21.10.8.3.1 Área de recepção e

administração21.10.8.3.2 Vestiários de Entrada e Saída dos

Corredores Limpo e Sujo dos Laboratórios de Experimentação, Recepção de Animais do Biotério

21.10.8.3.3 Laboratórios de Experimentação21.10.8.3.4 Sala de Eutanásia, Antecâmara

de Entrada e Saída de Equipamentos dos Laboratórios de experimentação, Sala de Freezers, Sala de Estoque de Material Autoclavado, Circulação do Setor de Esterilização e Lavagem do Biotério de Criação, Depósitos de Ração, Maravalha e Gaiolas

21.10.9. Localizações dos Equipamentos21.10.10. Segurança e controle do

sistema

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21.10.11. Especificações do sistema de produção de água gelada

21.10.12. Sistemas de tratamento de ar21.10.13. Instrumentação21.10.13.1. OPERAÇÃO NO MODO MANUAL

21.10.13.2. OPERAÇÃO NO MODO AUTOMÁTICO

21.10.14. Instalações Elétricas21.10.15. Especificações Técnicas21.10.15.1. CHILLER CONDENSAÇÃO A AR

21.10.15.2. TRATAMENTO QUÍMICO DA ÁGUA

21.10.15.3. BOMBAS DE ÁGUA GELADA

21.10.15.4. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR E EXAUSTÃO DE CONSTRUÇÃO ESPECIAL GABINETE

21.10.15.5. VENTILADOR CENTRÍFUGO PARA EXAUSTÃO

21.10.15.6. REDES DE DUTOS DE AR

21.10.15.7. DIFUSORES DE AR DIRECIONAL21.10.15.7.1 Construção21.10.15.8. GRELHA DE INSUFLAMENTO /

RETORNO E EXAUSTÃO DE AR

21.10.15.9. VENEZIANAS DE TOMADA / ESCAPE DE AR

21.10.15.10. REGISTROS DE REGULAGEM DE VAZÃO

21.10.15.11. FILTROS DE AR

21.10.15.12. DIFUSORES COM FILTRO TERMINAL ABSOLUTO

21.10.15.13. CAIXAS TERMINAL COM FILTRO ABSOLUTO TIPO MONOBLOCO

21.10.15.14. REDE HIDRÁULICA DE ÁGUA GELADA

21.10.15.15. EQUIPAMENTOS SPLIT PARA SALA TÉCNICA

21.10.16. Retorno do ar às unidades21.10.17. Insuflamento de ar21.10.17.1.21.10.17.1. PPONTOSONTOS DEDE FORÇAFORÇA

21.10.18. Painéis elétricos

21.10.18.1. TRATAMENTO E PINTURA

21.10.19. Detalhes Construtivos Elétricos

21.10.20. Inversores de freqüência descrição geral

21.10.20.1. APLICAÇÃO

21.10.21. Instrumentação e controle do sistema

21.10.22. Caixas VAV’s e EN21.10.23. ESCOPO DE FORNECIMENTO21.10.24. DEVERES DA CONTRATADA21.10.24.1. PROJETO DE FABRICAÇÃO E

MONTAGEM

21.10.24.2. ITENS DIVERSOS

21.10.24.3. TAG’S21.10.24.4. SUPERVISÃO DE MONTAGEM

21.10.24.5. INSPEÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS

21.10.24.6. EXCLUSÕES / DEVERES DO CONTRATANTE

21.10.24.7. TESTES E ENSAIOS EXIGIDOS

21.10.24.8. TESTES EM CAMPO

21.10.24.9. MANUAIS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

21.10.24.10. DESENHOS “COMO CONSTRUÍDOS”21.10.24.11. TREINAMENTO

21.10.24.12. ENTREGA DA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO FINAL

21.10.25. QUALIFICAÇÕES21.10.25.1. SISTEMAS DE TRATAMENTO DE AR

21.10.25.2. QUALIFICAÇÃO DE PROJETO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO

21.11. INSTALAÇÃO DE DETECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

21.11.1. Detecção e Alarme de Incêndio21.11.1.1. REDE DE TUBULAÇÃO

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21.11.1.2. CAIXAS DE PASSAGEM

21.11.1.3. CAIXAS SUBTERRÂNEAS

21.11.1.4. FIXAÇÃO DOS CABOS

21.11.1.5. EMENDAS

21.11.1.6. LOCALIZAÇÃO DE DETECTORES DE CALOR E FUMAÇA

21.11.1.7. ESPAÇAMENTO DE DETECTORES DE CALOR

21.11.1.8. ESPAÇAMENTO DE DETECTORES DE FUMAÇA

21.11.1.9. LOCALIZAÇÃO E ESPAÇAMENTO DE ACIONADORES MANUAIS

21.11.1.10. LOCALIZAÇÃO DOS PAINÉIS E REPETIDORES

21.11.2. Sonorização21.11.2.1. REDE DE TUBULAÇÃO

21.11.2.2. CAIXAS DE PASSAGEM

21.11.2.3. CAIXAS SUBTERRÂNEAS

21.11.2.4. REDE DE CABOS E FIOS

21.11.2.4.1 Puxamento de Cabos e Fios21.11.2.4.2 Fixação dos Cabos21.11.2.4.3 Emendas21.11.2.5. SONOFLETORES

21.11.2.6. CENTRAL DA SONORIZAÇÃO

21.11.3. Prevenção e Combate a Incêndio21.11.3.1. TUBULAÇÕES EMBUTIDAS

21.11.3.2. TUBULAÇÕES AÉREA

21.11.3.3. TUBULAÇÕES ENTERRADAS

21.11.3.4. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

21.11.4. Meios de Ligação21.11.4.1. TUBULAÇÕES DE AÇO

21.11.4.1.1 Rosqueadas21.11.4.2. TUBULAÇÕES DE COBRE

21.11.4.2.1 Normas Aplicaveis21.11.4.2.2 Lavagem da Tubulação21.11.4.3. PROTEÇÃO DE TUBULAÇÕES

ENTERRADAS

21.11.4.4. PINTURA EM TUBULAÇÕES METÁLICAS

21.11.5. Memorial de Cálculo21.11.6. Abastecimento21.11.7. Proteção21.11.8. Extintores21.11.9. Hidrantes21.11.10. Dimensionamento do

Reservatório21.11.11. Cálculo da Perda de Carga na

Tubulação21.11.12. Cálculo da Perda de Carga na

Mangueira21.11.13. Cálculo da Perda de Carga no

Esguicho21.11.14. Saídas e Iluminação de

Emergência21.11.15. Escadas, Guarda-corpos e

corrimão21.11.16. Sistema de Alarme21.11.17. Dimensionamento do Sistema

E. JUSTIFICATIVAS TÉCNICAS

F. Listagem de Pranchas de Desenho Constantes Deste Caderno de Encargos e Especificações

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A. INTRODUÇÃO

A Diretoria de Administração do Campus da Fundação Oswaldo Cruz (DIRAC) é responsável pelas áreas de projetos, obras, manutenções e serviços de apoio nos Campi da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e, para tanto, se estrutura a partir das demandas dos usuários e informações levantadas por seus departamentos e programas estratégicos.

O presente escopo foi elaborado a partir de relatório de avaliação desenvolvido pelo Departamento de Projetos e Obras (DPO) e de dinâmicas com os diversos departamentos da DIRAC para que as ações necessárias para correção dos problemas encontrados e novas demandas dos usuários pudessem ser implementadas.

Neste sentido, esta especificação tem o propósito de orientar a Execução da Obra de Construção do Laboratório de Criação e Experimentação Animal do Instituto Carlos Chagas – ICC/Fiocruz/Paraná, esclarecendo os trabalhos a serem executados, bem como fornecer as características dos materiais a serem utilizados e normas gerais de serviços, à empresa contratada, doravante denominada como CONTRATADA, cabendo a esta o fornecimento de todos os materiais e mão de obra, necessários a execução dos serviços descritos nesta especificação.

B. LOCALIZAÇÃO

Esta especificação foi elaborada a fim de orientar os serviços de engenharia a serem realizados no terreno do Instituto Tecnológico do Paraná (TECPAR), localizado na Rua professor Algacyr Munhoz Mader 3775, Cidade Industrial, Paraná.

C. DISPOSIÇÕES GERAIS

À Equipe de Infra-Estrutura do ICC/FIOCRUZ caberá a aprovação dos projetos e alterações desta especificação técnica, caso seja necessário e o acompanhamento da execução dos serviços. Já à Equipe de Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ caberá a gestão dos contratos e o acompanhamento da execução dos serviços bem como as aprovações técnico-construtivas necessárias.

A CONTRATADA deverá ser responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas. Em especial pontuam-se os seguintes documentos: Normas da ABNT e INMETRO; Lei 8.666 de 1993; “Manual de Orientações Básicas do Tribunal de Contas da União”; Cadernos de Projeto, Construção e Manutenção do “Manual de Obras Públicas –

Edificações: Práticas da Secretaria de Estado e Administração do Patrimônio (SEAP)”; Normas estabelecidas pela Fiocruz;

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Disposições legais do Estado e Município; Normas das concessionárias de serviços públicos locais; Recomendações dos fabricantes de materiais.

Todo e qualquer serviço deverá ser executado por profissionais habilitados e a CONTRATADA assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços que efetuar, bem como, pelos danos decorrentes da realização dos referidos trabalhos.

A CONTRATADA deverá responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do contrato.

A CONTRATADA deverá garantir que os trabalhos executados estejam de acordo com seus deveres relativos à aquisição, utilização e defeitos de fabricação em materiais, às falhas cometidas pela mão-de-obra ou métodos de execução dos serviços e ao tempo de garantia do serviço, de conformidade com o disposto no Código Civil Brasileiro de 10 de janeiro de 2002, Parte especial, Livro I, Título VI, Capítulo VIII (Da Empreitada).

A CONTRATADA deverá efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o recebimento definitivo dos serviços.

Quaisquer desenhos e respectivos detalhes do projeto que se fizerem necessários deverão ser considerados como partes integrantes desta especificação. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos deverá ser consultada a Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

Em caso de divergência entre cotas de desenho e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre às primeiras. Além disso, todas as medidas especificadas em projeto deverão ser conferidas no local antes da execução dos serviços.

Todos os materiais aplicados na obra deverão ser novos, de primeira qualidade, conforme especificado em projetos, caderno de especificações e planilhas. No caso de não estarem especificados, os mesmos deverão ser apresentados previamente a Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ, que os aprovará ou não, registrando o fato no diário de obras.

Todos os materiais fora de especificações técnicas, de má qualidade e/ ou em desacordo com o caderno de especificações serão recusados pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ, independente de aviso ou notificação. Em caso de dúvida quanto ao uso de material, deverá ser solicitada à Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ da obra a sua aprovação antecipadamente.

Para comprovação do atendimento às especificações, no que tange aos materiais empregados, a CONTRATADA deverá apresentar os resultados dos ensaios preconizados por Normas e Especificações da ABNT e/ ou as notas fiscais de compra. No caso de dúvida, para a aprovação ou recebimento de materiais, a Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ poderá exigir a expensas da CONTRATADA, que sejam feitos testes complementares, de conformidade com necessidades envolvidas. No cumprimento à Lei nº 8.666/93, a

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CONTRATADA poderá utilizar materiais equivalentes aos especificados, sendo a equivalência determinada pelos critérios comparativos de:

Qualidade de padronização de medidas; Qualidade de resistência; Uniformidade de coloração; Uniformidade de textura; Composição química; Propriedade dúctil do material.

Todos os materiais que forem substituídos deverão ser previamente aprovados pela Equipe de Infra-Estrutura do ICC/FIOCRUZ e pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.Finalmente, fica estabelecido que os projetos executivos de arquitetura e complementares, o caderno de especificações e as planilhas orçamentárias são complementares entre si, de modo que qualquer informação que se mencione em um documento e se omita em outro, será considerado especificado e válido. Já informações divergentes deverão ser relatadas à Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ, que estabelecerá a alternativa correta a ser executada.

D. DESCRIÇÃO GERAL DOS SERVIÇOS A EXECUTAR

1. IMPLANTAÇÃO DA OBRA / INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

1.1. CONDIÇÕES GERAIS

A CONTRATADA deverá responsabilizar-se pelos trabalhos preliminares e técnicos necessários para implantação e desenvolvimento do serviço, bem como por todas as providências correspondentes as instalações provisórias da obra, tais como: barracão, tapumes, andaimes, passarelas e telas de proteção, instalações destinadas a depósitos de materiais e ferramentas, escritório e sanitário/ vestiário, e placas da obra aprovadas pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

1.2. LOCAÇÃO DA OBRA

O canteiro de obras deverá ser instalado em local indicado pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.A CONTRATADA deverá apresentar um croqui das instalações contendo, no mínimo: escritório para engenheiro residente, apontadoria, almoxarifado, depósito de cimento e vestiário/sanitário, nas dimensões necessárias ao porte da obra. Este croqui deverá ser entregue antes do início da obra para ser aprovado pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.Ao término da obra o canteiro deverá ser desmontado ou demolido e removido para fora do Campus. Todas as instalações provisórias deverão ser desmobilizadas e deverão ser executados todos os acertos necessários no terreno tais como reaterros, regularização, limpezas e reurbanização no local.

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1.3. BARRACÃO

Os barracões deverão ser em madeirite, pintados, internamente e externamente com tinta látex-PVA, de acordo com o modelo anexo do edital, com as demãos necessárias para um bom acabamento. Os madeirites a serem usados deverão ser avaliados pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ, podendo os mesmos ser recusados.A CONTRATADA também poderá optar pela utilização de containeres metálicos, que deverão ser previamente aprovados pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ. Neste caso, os containeres não necessitarão de pintura.

1.4. TAPUMES

Os tapumes deverão ser em madeirite, pintados, internamente e externamente com tinta látex-PVA, de acordo com o modelo anexo do edital, com as demãos necessárias a um bom acabamento. Os madeirites a serem usados deverão ser avaliados pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ, podendo os mesmos ser recusados.A CONTRATADA também poderá optar pela utilização de telhas metálicas instaladas em posição vertical sobre peças estruturais de madeira ou metálicas, que deverão ser previamente aprovadas pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ. As telhas metálicas e peças estruturais deverão receber pintura com tinta látex-PVA, de acordo com o modelo anexo do edital.

1.5. ANDAIMES, PASSARELAS E TELAS DE PROTEÇÃO

Caberá à CONTRATADA a locação e montagem de andaimes e passarelas de tipo mais adequado para execução dos serviços descritos nesta especificação.Os andaimes e passarelas deverão ter interferência mínima nas atividades cotidianamente realizadas no pavilhão e seu entorno, além de garantirem total segurança aos técnicos que farão uso dos mesmos e aos usuários que circulam pelo local, preservando também os bens materiais existentes.Deverá ser obrigatória a instalação de telas de proteção nos andaimes, previamente aprovadas pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ/BR.

1.6. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

Deverão ser providenciadas, junto às concessionárias de serviços públicos ou ao Departamento de Infra-Estrutura do ICC/FIOCRUZ, as ligações provisórias da água, esgoto, energia elétrica, telefonia e outras facilidades para funcionamento das instalações do canteiro.

1.7. PLACA DA OBRA

A placa de obra deverá ser confeccionada pela CONTRATADA, de acordo com o modelo anexo do edital, e fixada no barracão em local visível, indicado pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ. As informações constantes da placa podem ser conferidas no modelo anexo do edital.

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1.8. PREPARAÇÃO DO TERRENO

Inicialmente deverá ser feita capinagem no terreno e posteriormente o preparo manual de terreno que compreende o acerto, raspagem e o recolhimento do material excedente.

1.9. ESCAVAÇÕES

A CONTRATADA deverá realizar o nivelamento do terreno necessário para a execução do projeto. Todo o serviço de escavação deverá ser feito atendendo as seguintes precauções: Evitar que o material escavado alcance as áreas de circulação de pedestres ou veículos. Os trabalhos de aterro e reaterro deverão ser executados com material da própria

escavação.

2. ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

2.1. DOCUMENTAÇÃO GERAL

Para o início dos trabalhos toda a documentação da CONTRATADA (CREA, INSS, Certidão Cível Negativa, etc.) deverá estar em dia, sendo apresentados comprovantes para a Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.A CONTRATADA deverá emitir o CREA referente à execução das obras, sendo que os profissionais responsáveis pela gerência da obra deverão pertencer ao seu quadro técnico. A obra deverá ser executada pelo engenheiro responsável técnico, conforme ART.

Os serviços de instalação dos sistemas de ar condicionado devem ser executados por empresa especializada, credenciada junto ao fabricante dos equipamentos especiais (CHILLER e FAN COILS). A carta de credenciamento deverá ser apresentada à fiscalização de obras do ICC/FIOCRUZ para autorização do início dos serviços.

O fornecimento dos quadros elétricos e do sistema de automação referentes às instalações de ar condicionado somente serão autorizados, mediante a aprovação dos projetos de detalhamento de suas respectivas utilidades, conforme descrito nas especificações, que serão de responsabilidade do contratado.

2.2. CONTROLE DA OBRA

A CONTRATADA deverá elaborar e submeter à Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ para aprovação os cronogramas de suprimento de materiais e mão de obra, visando com isto garantir que a obra não sofra atrasos devido a problemas de suprimento. Os materiais devem ser lançados no cronograma “postos em obra”, ou montados, no caso de fabricação e/ou transporte dos mesmos.

Juntamente com estes cronogramas, a CONTRATADA deverá apresentar um plano de trabalho onde deverão estar inclusas todas as providências que serão tomadas para garantir o cumprimento do prazo, explicitando, etapa por etapa, quais os recursos (maquinário, tecnologia e pessoal), que serão empregados.

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A apresentação por parte da CONTRATADA do cronograma físico-financeiro da obra indicará as medições e as respectivas datas para pagamentos, não podendo ultrapassar os prazos estabelecidos em contrato.

2.3. EQUIPE TÉCNICA E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

A CONTRATADA deverá alocar engenheiros, encarregados, vigias e pessoal de escritório, necessários para a execução das tarefas inerentes ao serviço. Ressalta-se que os profissionais deverão estar habilitados para a realização dos serviços, receberem equipamentos de proteção coletiva (EPC) e individual (EPI) adequados e que a empresa contratada assumirá integral responsabilidade, técnica, jurídica e trabalhista, pelos profissionais alocados.

A Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ poderá interromper a qualquer tempo a execução dos serviços sem ônus para a Fiocruz se constatar a falta de tais equipamentos. Não será permitido que, qualquer operário exerça suas funções, dentro do local de trabalho, sem os seus equipamentos de proteção correspondentes.

A Fiocruz não emprestará e nem cederá, em hipótese alguma, equipamentos ou ferramentas de qualquer natureza para a execução dos serviços. Todos os equipamentos e ferramentas necessários são de responsabilidade da CONTRATADA.

2.4. GARANTIAS CONTRATUAIS

Todos os equipamentos/ materiais instalados deverão apresentar prazo de garantia definido pelos fabricantes, ficando a CONTRATADA obrigada a substituí-los, imediatamente, se necessário, dentro de suas respectivas garantias; sem ônus algum para a Fiocruz. Todos os serviços executados estarão submetidos automaticamente aos prazos de garantia estipulados em legislação pertinente (Código Civil Brasileiro de 10 de janeiro de 2002, Parte especial, Livro I, Título VI, Capítulo VIII).

A CONTRATADA deverá apresentar a Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ, para arquivamento, todos os certificados de garantia dos materiais e aparelhos instalados na obra.

3. FUNDAÇÃO

3.1. NORMAS E DETERMINAÇÕES

As seguintes normas nortearam este projeto e devem ser seguidas durante a execução da obra:

NBR 6118 – Concreto Armado; NBR-5739/80 - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndrico de

concreto; NBR-6152, 6153/80 - Material metálico determinação das propriedades

mecânicas à tração e da capacidade ao dobramento; NBR 7211 – Agregados para Concreto;

NBR-5732/80 - Cimento Portland comum;

NBR-5735/80 - Cimento Portland de alto forno;

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NBR-7215/82, 7224/84 e ASTM-110 - Ensaio de cimento Portland e outros materiais em pó;

NBR-7216, 7217, 7218, 7219, 7220, 7221/82 - Ensaios complementares dos agregados de areia;

NR8 - Norma de Segurança para Edificações;

Além das normas e regulamento acima mencionados, também servem de base para este projeto as indicações do Projeto Arquitetônico.

Com relação à segurança do trabalho, serão obedecidas todas as recomendações contidas na Norma Regulamentar NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no D.O.U. de 06.07.78 (Suplemento).

 - Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta Elétrica na mesma tomada de corrente.

- As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obras serão dimensionados, especificados e fornecidos pela construtora, de acordo com o seu plano de construção, observadas as especificações estabelecidas, em cada caso, neste caderno.

3.2. CONTROLE DA QUALIDADE DO CONCRETO

Deverá ser feito durante o andamento da obra, o controle da qualidade do concreto armado através de um laboratório escolhido pelo Contratado e aprovado pela Contratante, cujas despesas correrão por conta do primeiro.

O controle será do tipo sistemático como definido na NBR-6118/82 item 15.O índice de amostragem inicial será n = 6 (tipo reduzido do item 15.1.1.4. da NBR-

6118/82).Os lotes definidos são: Sapatas, Arranques de Pilares, Cintas, Pilares, Vigas e Lajes.Os ensaios dos corpos de prova serão executados de acordo com a norma NBR-

5739/80 da ABNT.Os corpos de prova serão rompidos com as idades de 3, 7 e 28 dias (NBR-5739/80).

Em certos casos poderá ser pedido pela Contratante rompimento a 1 ou 2 dias de idade.

Deverão ser fornecidos certificados oficiais de todos os ensaios imediatamente depois de efetuados. Quando julgado conveniente, pela Contratante, poderão ser exigidos ensaios não destrutivos de concreto.

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O Contratado deverá ter na obra a necessária aparelhagem para confecção dos corpos de prova e para os ensaios necessários para efetuar uma dosagem racional do concreto, tais como: equipamento para determinar umidade de areia, aparelho de “SLUMP TEST”, balanças e outros, de acordo com o laboratório contratado. A seguir, mencionamos os testes constantes do controle tecnológico do concreto que o Contratado deverá efetuar, através de laboratório especializado e aprovado pela Contratante.

Os testes para concreto serão:Ensaios obrigatórios:

d.1 - Determinação de traços experimentais, segundo os materiais agregados e cimento que o CONTRATADO pretende utilizar.d.2 - Coleta, moldagem e ruptura de corpos de prova, para cada caminhão betoneira recebido na obra.d.3 - “ SLUMP TEST “ deverá ser feito um ensaio para cada caminhão betoneira ou para cada traço, para concreto produzido na obra.No caso de dúvida na questão de aceitação da estrutura a CONTRATANTE poderá exigir ensaios opcionais:d.4 - Avaliação da resistência à compressão do concreto em elementos estruturais por processo não destrutivo.d.5 - Permeabilidade do concretod.6 - Extração de testemunhos de concreto para ensaios de resistência a compressão.

3.3. ESTACAS

Segundo Sondagem a percurssão, realizada entre os dias 20 e 21 de julho pela empresa SOLOTÉCNICA, a fundação deverá ser profunda, e deverá ser considerada uma profundidade das estacas maior que 8,00m. Para estacas pré-moldadas de concreto deverá ser feito estudo de cargas conforme Projeto Estrutural. Deverá ser feito pré-furações efetuadas com diâmetros inferiores aos diâmetros das estacas, de tal modo a permitir o perfeito ajuste dos fustes das estacas em relação ao solo que os confina, durante o processo de cravação, auxiliando a não ocorrência de folgas excessivas entre o solo perfurado e a superfície lateral do fuste das estacas.

Havendo essas folgas, ocorre durante o processo de cravação, a oscilação lateral do fuste, à medida que os golpes do martelo vão sendo desferidos, colocando as estacas em risco de ruptura durante o processo de cravação. Serão utilizadas Estacas Pré Moldadas de concreto de 26,0 x 26,0cm que atendem as cargas do projeto Estrutural.

Após a execução do estaqueamento, proceder ao corte do terreno com a retirada de terra e material excedente até o nível indicado em projeto para que fique espaço embaixo da laje do pavimento térreo denominado espaço técnico para a passagem de dutos e canalizações. Após seguir com a execução dos blocos de fundações

Uma vez definida a empresa contratada para a execução das Estacas pré-fabricadas e de posse do relatório de sondagem, a vencedora deverá conferir a profundidade e cargas assumindo responsabilidade sobre o projeto de fundações.

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3.4. BLOCOS

Os blocos de fundação serão moldados no local em conformidade com o Projeto Estrutural. Os blocos deverão ser solidarizados à armadura das extremidades das estacas.

Os blocos serão executados de acordo com o cálculo estrutural elaborado pela Contratada, com Fck =200 Kg/cm². Recobrimento mínimo da armadura de 3cm. Deverão ser usados materiais seguros e de boa qualidade.Todos os blocos de fundações serão executados em concreto armado, conforme os desenhos do projeto, obedecendo ao disposto pela norma NBR 6118/82 e definições desta especificação.

As escavações para fundações serão feitas em conformidade com os alinhamentos e cotas do projeto, ou de acordo com a determinação da Contratante.

As formas das fundações deverão ser executadas rigorosamente nas medidas indicadas no projeto, com resistência suficiente para que não possam sofrer deformações prejudiciais sob qualquer ação que seja.

As formas não podem ter interligação com escoramento de escavações, e antes da concretagem devem ser molhadas.

O Contratado deve tomar cuidado na escolha do material para a confecção das formas, visando especificações respectivas ao acabamento das superfícies.

As armações devem ser executadas conforme as indicações do projeto, observando o posicionamento correto das barras, adequadamente amarradas entre si, mediante arame recozido.

Para manter a distância do recobrimento prescrito, será obrigatória a utilização de espaçadores de armadura, fixados adequadamente na armadura.

O lançamento do concreto das fundações poderá ser feito mediante carrinhos de mão (caso concreto feito na obra) ou mediante o descarregamento do concreto pelas canaletas - bicas dos caminhões (concreto usinado).Em ambos os casos tomar cuidado com a altura de queda do concreto de tal maneira que o mesmo não sofra desagregação. O procedimento de adensamento deve ser feito com vibradores de imersão.

Durante a concretagem deverá ser controlado o espalhamento uniforme da massa do concreto, assim como o tempo de utilização dos vibradores para que não ocorra segregação do concreto.

3.5. VIGAS DE BALDRAME

As vigas de Baldrame deverão seguir a locação conforme determinado no projeto Estrutural, sendo que terão seção retangular e resistência a compressão mínima de 250 Kgf/cm2. Serão executadas no mesmo nível dos blocos para eeconomia de material, visto que a obra possuirá Porão/Poço Técnico.

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4. ESTRUTURA

4.1. FORMAS

As fôrmas devem adaptar-se às formas e dimensões das peças da estrutura projetada, respeitadas as tolerâncias.

As fôrmas e os escoramentos devem ser dimensionados e construídos obedecendo as prescrições das normas brasileiras NBR 7190 e NBR 8800, respectivamente, para estruturas de madeira e para estruturas metálicas.

As formas devem ser dimensionadas de modo que não possam sofrer deformações prejudiciais, quer sob a ação dos fatores ambientais, quer sob carga, especialmente a do concreto fresco, considerando nesta o efeito do adensamento sobre o empuxo do concreto.

Nas peças de grande vão deve ser prevista, quando necessária, contra-flecha nas fôrmas, para compensar a deformação provocada pelo peso do material nelas introduzido, caso não tenha sido prevista no projeto.

4.2. ESCORAMENTO

O escoramento deve ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação de seu peso, do peso da estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da obra, deformações prejudiciais à forma da estrutura ou que possam causar esforços no concreto na fase de endurecimento. Não se admitem pontaletes de madeira com diâmetro ou menor lado de seção retangular inferior a 5 cm, para madeiras duras, e 7 cm para madeiras moles.

Os pontaletes com mais de 3 m de comprimento devem ser contraventados para evitar a instabilidade, salvo se possa demonstrar ser esta uma medida desnecessária. Devem ser tomadas as precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas.

4.3. MADEIRA

O teor de umidade natural da madeira deve ser compatível com o tempo a decorrer entre a execução das fôrmas e do escoramento e a concretagem da estrutura.

No caso de se prever que esse tempo ultrapasse dois meses, a madeira a ser empregada deve ter o teor de umidade correspondente ao estado seco do ar.

Texto conclusivo da Revisão da NBR 6118 2. Cada pontalete de madeira só pode ter uma emenda, a qual não deve ser feita no terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar devem ser planos e normais ao eixo comum. Devem ser pregadas cobrejuntas em toda a volta das emendas.

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4.4. PRECAUÇÕES CONTRA INCÊNDIOS

Nas obras devem ser tomadas as devidas precauções para proteger as fôrmas e o escoramento contra os riscos de incêndio, tais como cuidados nas instalações elétricas provisórias, remoção de resíduos combustíveis e limitação no emprego de fontes de calor.

4.5. DISPOSITIVOS PARA RETIRADA DAS FÔRMAS E DO ESCORAMENTO

A construção das fôrmas e do escoramento deve ser feita de modo a haver facilidade na retirada de seus diversos elementos separadamente, se necessário. Para que essa retirada possa ser feita sem choques, o escoramento deve ser apoiado sobre cunhas, caixas de areia ou outros dispositivos apropriados a esse fim.

4.6. PRECAUÇÕES ANTERIORES AO LANÇAMENTO DO CONCRETO

Antes do lançamento do concreto devem ser conferidas as medidas e a posição das fôrmas a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto, com as tolerâncias previstas.Deve-se proceder á limpeza do interior das fôrmas e à vedação das juntas, de modo a evitar a fuga da pasta. Nas fôrmas de paredes, pilares e vigas estreitas e altas devem-se deixar aberturas próximas ao fundo, para limpeza.

As fôrmas absorventes devem ser molhadas até a saturação, fazendo-se furos para escoamento da água. No caso em que as superfícies das fôrmas sejam tratadas com produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, esse tratamento deve ser feito antes da colocação da armadura. Os produtos empregados não devem deixar, na superfície do concreto, resíduos que sejam prejudiciais ou possam dificultar a retomada da concretagem ou a aplicação de revestimento.

4.7. ARMADURA

4.7.1. Emprego de diferentes classes e categorias de aço

Não podem ser empregados na obra aços de qualidade diferentes das especificadas no projeto, sem aprovação prévia do projetista. Quando previsto o emprego de aços de qualidades diversas, devem ser tomadas as necessárias precauções para evitar troca involuntária.

4.7.2. Limpeza

As barras de aço devem ser convenientemente limpas de qualquer substância prejudicial à aderência, retirando-se as escamas eventualmente destacadas por oxidação.

4.7.3. Dobramento

O dobramento das barras, inclusive para os ganchos, deve ser feito com os raios de curvatura previstos no projeto, respeitados os mínimos estabelecidos. As barras de aço devem ser sempre dobradas a frio. As barras não podem ser dobradas junto às emendas com solda.

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4.7.4. Emendas

Texto conclusivo da Revisão da NBR 6118 3. As emendas de barras da armadura devem ser feitas de acordo como previsto no projeto; as não previstas só podem ser localizadas e executadas conforme a seção 8.

4.7.5. Emendas com solda

A solda pode ser:- por pressão (caldeamento);- com eletrodo.As máquinas soldadoras devem ter características elétricas e mecânicas apropriados à qualidade do aço e à bitola da barra e ser de regulagem automática.

Nas emendas por pressão, as extremidades das barras devem ser planas e normais aos eixos e nas com eletrodo as extremidades devem ser chanfradas. Em todos os casos as superfícies a serem emendadas devem ser rigorosamente limpas.

Devem ser realizados ensaios prévios, nas mesmas condições em que serão realizadas as operações de soldagem na obra, ou seja, empregando os mesmos: processo, equipamento, material e pessoal. Devem ainda ser realizados ensaios posteriores para controle, de acordo com o que estabelece a NBR 11919.

Se qualquer resultado obtido nos ensaios prévios, com os corpos-de-prova emendados ou não emendados, não satisfizer às especificações, deve ser verificada a causa da deficiência e devidamente corrigida, sendo repetidos os ensaios prévios.

Se a média aritmética do oitavo inferior dos resultados dos ensaios de controle for menor que o valor especificado para o aço empregado, todo o lote deve ser considerado como tendo essa resistência à ruptura e com resistência ao escoamento correspondente à de ruptura dividida por 1,2. Nesse caso deve ser verificada a possibilidade ou não do emprego do lote, em face do projeto e da localização da emenda na estrutura.

4.7.6. Montagem

A armadura deve ser colocada no interior das fôrmas de modo que durante o lançamento do concreto se mantenha na posição indicada no projeto, conservando inalteradas as distâncias das barras entre si e com relação às faces internas das fôrmas. Podem ser utilizados, para essa finalidade, espaçadores feitos de arame e tarugos de aço ou tacos de concreto ou argamassa; porém, nunca devem ser empregados calços de aço, cujo cobrimento, depois de lançado o concreto, tenha espessura menor que a prescrita em projeto.

4.7.7. Proteção

4.7.7.1. PROTEÇÃO DURANTE A EXECUÇÃO

Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos - Rio de Janeiro/ RJ – Brasil – CEP: 21.045-900.Tel. 55 21 2209 2129 / 2165 Fax 55 21 2590 6348 http://www.fiocruz.br

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Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviço devem estar dispostas de modo a não acarretarem deslocamento das armaduras.

4.7.7.2. BARRAS DE ESPERA

As barras de espera devem ser devidamente protegidas contra a oxidação; ao ser retomada a concretagem deve ser perfeitamente limpas (item C.3.2) de modo a permitir boa aderência.

4.7.8. Valores de tolerâncias

Texto conclusivo da Revisão da NBR 6118 4.A execução das obras deve ser a mais cuidadosa a fim de que as dimensões, a forma e a posição das peças e as dimensões e posição da armadura obedeçam às indicações do projeto com a maior precisão possível.

Devem ser respeitadas as seguintes tolerâncias, dadas em centímetros, caso o plano da obra, em virtudede circunstâncias especiais, não as exija mais rigorosas:- 0,25 3 a - para qualquer medida linear a (em centímetros), relativa às dimensões externas da peça de concreto;- 0, 5 3 a - para as medidas lineares a (em centímetros) na direção do eixo da barra da armadura;

- 0,5 3 s - para o espaçamento s (em centímetros) entre eixos das barras da armadura principal.

Nas peças lineares submetidas a força normal de compressão, o afastamento entre o centro de gravidade de uma seção transversal geométrica e a projeção, no seu plano, do centro de gravidade de qualquer outra seção transversal, não pode variar, em relação ao afastamento previsto no projeto, mais de 1/5 da distância nuclear da seção, na direção e no sentido em que se verifica a variação.

O cobrimento das barras e a distância mínima entre elas não podem ser inferiores aos estipulados nesta Norma. O máximo deslocamento longitudinal de uma barra em relação à posição prevista no projeto deve ser 3 l , sendo l o comprimento não desenvolvido da barra, em centímetros.

4.8. CONCRETAGEM

4.8.1. Transporte

O concreto deve ser transportado do local do amassamento para o de lançamento num tempo inferior ao inicio da pega e o meio utilizado deve ser tal que não acarrete desagregação de seus elementos ou perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação.

No caso de transporte por bombas, o diâmetro interno do tubo deve ser no mínimo três vezes o diâmetro máximo do agregado.

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O sistema de transporte deve, sempre que possível, permitir o lançamento direto nas fôrmas, evitando-se depósito intermediário; se este for necessário, no manuseio do concreto devem ser tomadas precauções para evitar desagregação.

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4.8.2. Lançamento

O concreto deve ser lançado logo após seu amassamento, não sendo permitido entre o fim deste e o do lançamento, intervalo superior a uma hora; se for utilizada agitação mecânica, esse prazo deve ser contado a partir do fim da agitação. Com o uso de retardadores de pega o prazo pode ser aumentado de acordo com as características do aditivo.

Em nenhuma hipótese deve ser realizado o lançamento do concreto após o início da pega. Para os lançamentos que tenham de ser feitos a seco, em recintos sujeitos à penetração de água, devem ser tomadas as precauções necessárias para que não haja água no local em que se lança o concreto nem o concreto fresco venha a ser por ela lavado. O concreto deve ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, evitando-se incrustação de argamassa nas paredes das fôrmas e nas armaduras.

Texto conclusivo da Revisão da NBR 6118 5. Devem ser tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto. A altura de queda livre não deve ultrapassar

2 m. Para peças estreitas e altas, o concreto deve ser lançado por janelas abertas na parte lateral, ou por meio de funis ou trombas. Cuidados especiais devem ser tomados quando o lançamento se der em ambiente com temperatura inferior a 10ºC ou superior a 40ºC.

4.8.3. Lançamento submerso

Quando o lançamento for submerso, o consumo de cimento deve ser no mínimo de 350kg por metro cúbico de concreto, que deve apresentar consistência plástica e ser levado dentro da água por uma tubulação, mantendo-se a ponta do tubo imersa no concreto já lançado, a fim de evitar que ele caia através da água e provoque agitação prejudicial; o lançamento pode também ser feito por processo especial, de eficiência devidamente comprovada.

Após o lançamento o concreto não deve ser manuseado para se lhe dar a forma definitiva. Não deve ser lançado concreto submerso quando a temperatura da água for inferior a 5ºC, estando o concreto com temperatura normal, nem quando a velocidade da água supere a 2 m/s.

4.8.4. Adensamento

Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deve ser vibrado ou socado contínua e energicamente com equipamento adequado à sua trabalhabilidade. O adensamento deve ser cuidadoso para que o concreto preencha todos os recantos da fôrma.

Durante o adensamento devem ser tomadas as precauções necessárias para que não se formem ninhos ou haja segregação dos materiais; dever-se evitar a vibração da armadura para que não se forme vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência.

No adensamento manual as camadas de concreto não devem exceder a 20 cm. Quando forem utilizados vibradores de imersão, a espessura da camada deve ser aproximadamente igual a 3/4 do comprimento da agulha. Caso esta exigência não possa ser atendida, não deve ser empregado vibrador de imersão.

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4.8.5. Juntas de concretagem

Quando o lançamento do concreto for interrompido e, assim, formar-se uma junta de concretagem, devem ser tomadas às precauções necessárias para garantir, ao ser reiniciado o lançamento, a suficiente ligação do concreto já endurecido com o do novo trecho.

Antes de ser reiniciado o lançamento, deve ser removida a nata e feita a limpeza da superfície da junta.

Devem ser tomadas precauções para garantir a resistência aos esforços que podem agir na superfície da junta, por exemplo, deixando barras cravadas ou redentes no concreto mais velho.

As juntas devem ser de compressão, salvo se demonstrado que a junta não diminui a resistência do elemento estrutural. O concreto deve ser perfeitamente adensado até a superfície da junta, usando-se fôrma quando necessário para garantir o adensamento.

No caso de vigas ou lajes apoiadas em pilares ou paredes, o lançamento do concreto deve ser interrompido no plano de ligação do pilar ou parede com a face da laje ou da viga, ou no plano que limita inferiormente as mísulas e os capitéis, durante o tempo necessário para evitar que o assentamento do concreto produza fissuras ou descontinuidades na vizinhança daquele plano.

4.8.6. Programa de lançamento

Quando da seqüência das fases de lançamento do concreto possam resultar efeitos à resistência, à deformação ou à fissuração da estrutura, o lançamento deve obedecer a programa que considere a retração e seja organizado tendo em vista o projeto do escoramento e as deformações que serão nele provocadas pelo peso próprio do concreto e pelas cargas resultantes dos trabalhos de execução.

4.9. CURA, RETIRADA DAS FORMAS E DO ESCORAMENTO

4.9.1. Cura e outros cuidados

Texto conclusivo da Revisão da NBR 6118 6. Enquanto o concreto não atingir endurecimento satisfatório, deve ser protegida contra agentes prejudiciais,tais como mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, água torrencial, agentes químicos, bem como contra choques e vibrações de intensidade tal que possam produzir fissuração na massa do concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura.

A proteção contra a secagem prematura, pelo menos durante os sete primeiros dias após o lançamento do concreto, aumentado este mínimo quando a natureza do cimento o exigir pode ser feita mantendo-se umedecida a superfície ou protegendo-se com uma película impermeável.

O endurecimento do concreto pode ser antecipado por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se dispensando as medidas de proteção contra a secagem.

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4.9.2. Retiradas das formas e do escoramento

4.9.2.1. PRAZOS

A retirada das fôrmas e do escoramento só pode ser feita quando o concreto estiver suficientemente endurecido para resistir às ações que sobre ele atuarem e não conduzir a deformações inaceitáveis, tendo em vista o valor baixo de Eci e a maior probabilidade de grande deformação diferida no tempo quando o concreto é solicitado com pouca idade.

Para o atendimento dessas condições, devem ser especificados os valores mínimos de resistência à compressão e do módulo de elasticidade que devem ser obedecidos concomitantemente para a retirada das fôrmas e do escoramento. Na falta de ensaios específicos pode ser utilizada para a previsão da resistência tabela específica em função do cimento empregado.

4.9.2.2. PRECAUÇÕES

A retirada do escoramento e das formas deve ser efetuada sem choques e obedecer a um programa elaborado de acordo com o tipo da estrutura.

4.10. JUNTAS DE DILATAÇÃO

4.10.1. Placas de EPS

Serão utilizadas placas de EPS de espessura 10mm para a separação das peças a serem concretadas.

4.10.2. Perfil Elastomérico

Para união das peças será utilizado Perfil elastomérico para Juntas de dilatação tipo Perfil UT 10 VMA da UNIONTECH Juntas e Impermeabilizações Ltda. ou equivalente. E para união do perfil, utilizar adesivo 11 da mesma empresa ou equivalente para fixação do perfil no concreto.

4.11. SERVIÇOS OBRIGATÓRIOS

– O concreto deverá ter resistência à compressão igual ou superior ao pedido em projeto.

– As formas deverão estar bem amarradas quando da colocação do concreto, não podendo

ceder, para criar peças homogêneas. Não será permitido reaproveitamento de formas em

péssimo estado.

– É necessário EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para executar os serviços supra

citados. Se os mesmos não estiverem sendo aplicados, a fiscalização poderá intervir e

proceder a paralisação dos serviços ou até mesmo o Embargo da Obra.

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5. PAREDES

5.1. ALVENARIA DE TIJOLOS DE BARRO

Os tijolos de barro vazados deverão ser de procedência conhecida e idônea, bem cozido, estrutura homogênea, compactos, suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcários ou outro qualquer corpo estranho, nas dimensões 30 x 20 x 10cm.

Deverão apresentar as arestas vivas, faces planas e sem fendas, e dimensões perfeitamente regulares.Suas características técnicas deverão se enquadrar no especificado pela NBR-7170 (para tijolos maciços) e pela NBR-7171 (para tijolos furados).

Quando necessário e previsto, os tijolos deverão ser ensaiados conforme os métodos recomendados pelas referidas especificações.

O armazenamento e o transporte dos tijolos deverão ser executados de modo a evitar lascas, quebras umidade, substâncias nocivas e outros danos.

As alvenarias de tijolos de barro deverão ser executadas conforme as dimensões e alinhamento determinados no projeto.

As alvenarias deverão ser aprumadas e niveladas e a espessura das juntas uniforme, não devendo ultrapassar 15mm. As juntas deverão ser rebaixadas a ponta de colher e, no caso de alvenaria aparente, abauladas com ferramenta provida de ferro redondo.

Antes do assentamento e da aplicação das camadas de argamassa, os tijolos deverão ser umedecidos.O assentamento dos tijolos deverá ser executado com argamassa de cimento, cal em pasta e areia no traço volumétrico 1:2:9, quando não especificado ou definido pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

Poderá ainda ser utilizada a argamassa pré-misturada, a critério da Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ. Para a perfeita aderência das alvenarias de tijolos as superfícies de concreto, deverá ser aplicado chapisco com argamassa de cimento e areia, com eventual adição de adesivo, quando recomendado pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

Nesse particular, o máximo cuidado deverá ser tomado para que as superfícies de concreto aparente não apresentem manchas, borrifos ou quaisquer vestígios de argamassa utilizada no chapisco.Nos pilares deverá ser prevista ferragem de amarração para a alvenaria.

As alvenarias não arrematadas, junto à face inferior de vigas ou lajes, antes do carregamento encunhadas com argamassa de cimento e areia (1:3), e aditivo expansor, quando especificado ou recomendado pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ, ou com tijolos recortados disposto obliquamente, conforme as dimensões.

Em qualquer caso, o encunhamento somente poderá ser executado oito horas após a conclusão do respectivo pano. Os vãos de esquadrias deverão ser providos de vergas.

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Sobre os parapeitos, guarda-corpos, platibandas e paredes baixas de alvenarias de tijolos, não encunhados na estrutura, deverão ser executadas cintas de concreto armado.

5.2. PLACAS CIMENTÍCIAS

Deverão ser aplicadas nas paredes do pavimento do laboratório de criação, placas cimenticias dupla face, placa de 2400x1200x10mm, com montante 140x40x12mm, espaçado de 60cm. As juntas das placas serão unidas com massa cimentícia e fita fibro tape. Os parafusos serão do tipo especiais autobrocantes 4,2x32mm distanciados de 30cm, conforme as recomendações do fabricante (Brasilit ou similar).

Deverão ser aplicadas nas paredes do pavimento técnico 1 e 2, placas cimenticias uma face, placa de 2400x400x10mm, com montante 140x40x12mm, espaçado de 60cm. As juntas das placas serão unidas com massa cimentícia e fita fibro tape. Os parafusos serão do tipo especiais autobrocantes 4,2x32mm distanciados de 30cm, conforme as recomendações do fabricante (Brasilit ou similar).

6. COBERTURA

6.1. TELHAS DE CHAPAS METÁLICAS

As telhas deverão apresentar-se em boas condições, sem amassamentos, com cantos retilíneos, sem furos ou rachaduras. Os tipos e as dimensões das telhas obedecerão às indicações do projeto.

Deverão ser formadas pilhas em área plana, de preferência próxima à área de utilização, apoiados sobre suportes de madeira, espaçados de aproximadamente 3m um do outro, de alturas crescentes, de modo que a pilha fique inclinada, em local protegido contra acidentes.

As peças de acabamento e arremate, bem como as peças de fixação às estruturas, deverão ser transportadas e armazenadas de modo a evitar quebras e acidentes.

No caso das telhas autoportantes, que dispensam estruturas auxiliares de suporte, as peças deverão ser transportadas sobre o piso da edificação, imediatamente abaixo dos pontos de apoio. Deste nível, deverão ser içadas até as cotas de apoio, onde se processarão os ajustes da colocação.

Os elementos de telhas metálicas deverão ser unidos antes do levantamento, caso seu comprimento seja inferior ao vão.As extremidades das telhas deverão ser ancoradas, conforme os detalhes de projeto.

No caso em que esteja projetada uma estrutura de suporte para o telhado, as peças deverão ser colocadas com os recobrimentos longitudinais a laterais previstos para cada tipo e por intermédio dos respectivos acessórios de fixação, de acordo com as recomendações do fabricante.

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As peças de acabamento e arremates deverão ser colocadas de acordo com os desenhos de projeto e as especificações do fabricante.

Deverão ser verificadas todas as etapas do processo executivo, de modo a garantir perfeita uniformidade de panos, alinhamentos das telhas e beirais, fixação e vedação da cobertura.

Deverá ser fornecida e instalada estrutura metálica banzo inferior e superior em perfil “U” 75 x 38mm #12 e alma em cantoneira de aba igual (dupla) 1/8” x ¾” distanciadas a 250,0 cm, terças em perfil “U” enrigecido 75 x 40 x 15 mm #11 distanciadas conforme o fabricante.( telhas a 180,0 cm e toda a estrutura pintada com tinta anti-ferrugem tipo Ferrolack da Ypiranga).

As telhas serão em chapa metálica (aço pré-pintado) trapezoidal esp de 0,5mm tipo Isotelha standart TP40 da Isoeste, na cor branco ref. RAL 9003 completa inclusive com os acessórios. Serão aplicadas na Central de Utilidades e no prédio principal.

6.2. RUFOS, CONTRA-RUFOS E CUMEEIRAS METÁLICOS

As peças de acabamento e acessórios para vedação deverão ser do mesmo tipo utilizado na cobertura. Consequentemente, os cuidados a serem obedecidos na entrega, no transporte, no manuseio e no içamento, deverão ser análogos ao previstos para a cobertura.

Os recobrimentos longitudinais e transversais das placas, o número e localização dos fixadores e a colocação das peças de arremate deverão ser indicados nos projetos e pelos fabricantes, para cada tipo de peça.

A fixação na estrutura de suporte, por ganchos ou parafusos, deverá ser executada, no caso das telhas onduladas, na face inferior das ondas.

As peças de acabamento e arremates deverão ser colocadas de acordo com as indicações do projeto e recomendações do fabricante.

Deverão ser verificadas todas as etapas do processo executivo, de modo a garantir perfeita uniformidade de panos, alinhamentos das telhas e beirais, fixação e vedação da cobertura.

Deverão ser fornecidos e instalados rufos, contra-rufos, calhas e cumeeiras em chapa metálica galvanizada (aço pré-pintado) conforme o fabricante (Isoeste). As cahas das platibandas deverão ter corte 50 cm # 26 e os rufos corte 35 #26.

7. IMPERMEABILIZAÇÕES

7.1. IMPERMEABILIZAÇÃO COM ARGAMASSA IMPERMEÁVEL

Quando utilizados cimento Portland, areia e aditivo impermeabilizante em traço especificado.

O cimento Portland recebido na obra deverá ser satisfazer às Normas do SINMETRO e ser armazenado sobre plataforma de madeira, em local coberto e seco.

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7.1.1. Preparo da Superfície

A superfície a ser impermeabilizada deverá apresentar-se limpa, isenta de corpos estranhos, sem falhas, pedaços de madeira, pregos ou pontas de ferragens.

Todas as irregularidades deverão ser tratadas, de modo a obter uma superfície contínua e regular. Os cantos e arestas deverão ser arredondados e a superfície com caimento mínimo adequado, em direção aos coletores.

7.1.2. Preparo e Aplicação de Argamassa

A superfície a ser impermeabilizada receberá um chapisco com cimento e areia no traço 1:2.A argamassa impermeável deverá ser executada com cimento, areia peneirada, e aditivo impermeabilizante no traço 1:3. A proporção de aditivo/água deverá obedecer às recomendações do fabricante.

Após a "pega" do chapisco, aplicar uma camada de argamassa impermeável, com espessura máxima de 1cm. Novo chapisco deverá ser aplicado nas condições descritas; após a "pega", nova demão de argamassa impermeável, com espessura de cm, que deverá ser sarrafeada com desempenadeira de madeira, dando acabamento liso. A cura úmida da argamassa deverá ser executada no mínimo por 3 dias.

Finalmente, após a cura, toda a superfície receberá colmatagem com aplicação de uma demão de tinta primária de imprimação e, em seguida, duas demãos de asfalto oxidado e quente, reforçada nos cantos, arestas em volta dos tubos com véu de fibra de vidro amarelo, conforme a EB-632. Após a "cura" da argamassa impermeável e antes da colmatagem final, deverá ser executada a prova de água como teste final de impermeabilização.

Igol 2 é uma tinta à base de asfalto (asfalto emulsionado) disperso em água monocomponente para ser aplicado sobre superfícies úmidas e secas de fácil aplicação e alto rendimento. Igol 2 pode ser misturado com cimento, areia e fibra de amianto formando uma argamassa resistente à água e aos meios agressivos.

A superfície a ser impermeabilizada deverá estar áspera e desempenada, limpa e isenta de partículas soltas, ponta de ferro, pintura, óleo e nata de cimento, para a boa aderência do produto. Trincas e fissuras deverão ser tratadas antes da impermeabilização.

O Igol 2 deve ser aplicado em 2 demãos com broxa, trincha ou pincel. No caso de superfícies lisas aplicar a primeira demão diluída em água, na proporção de 1:1 em volume. Aguardar a secagem ao toque entre as demãos.

Deverá ser aplicado Igol 2 nas vigas de baldrame conforme especificação do fabricante Sika.

7.2. IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA SEMI-FLEXÍVEL

Impermeabilização com manta plástico-asfáltica, impermeável e flexível, produzida industrialmente por processo contínuo, pré-fabricada, à base de asfalto modificado com polímeros elastoméricos, estruturada com armadura não tecida fabricada com 4,0 mm de espessura. Após a aplicação da manta deverá ser confeccionada a colocação da proteção

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primária com argamassa de 1,5 cm de espessura no traço 1:6 espalhada com acabamento vassourado.

Eventuais falhas detectadas deverão ser reparadas na presença da Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

Deverá ser aplicada na laje do porão técnico, impermeabilização com manta asfáltica 4mm inclusive proteção da junta de dilatação e proteção mecânica com argamassa forte, do fabricante Denver ou Viapol.

Deverá ser aplicada na laje do pavimento técnico 1 e no pavimento técnico 2, impermeabilização com manta asfáltica 4mm inclusive proteção do rodapé com espessura de 7 cm, além de proteção mecânica com argamassa forte com abacamento final, do fabricante Denver ou Viapol.

Deverá ser aplicada no piso da laje da caixa d’água, impermeabilização com manta asfáltica 4mm inclusive proteção com argamassa forte com abacamento final, do fabricante Denver ou Viapol.

Deverá ser aplicado no piso dos vestiários,sanitários e boxes manta asfáltica 4mm impermeabilizante. A manta deverá ser estendida pelas paredes até a altura de 20 cm.

8. REVESTIMENTOS

8.1. CONDIÇÕES GERAIS

Antes de iniciar os trabalhos de revestimento, tomar providências para que todas as superfícies a revestir estejam firmes, retilíneas, niveladas e aprumadas. Qualquer correção neste sentido deverá ser feita antes da aplicação do revestimento.

Os revestimentos apresentarão paramentos perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e niveladas, as arestas vivas e as superfícies planas.

As superfícies das paredes deverão ser limpas com vassouras e abundantemente molhadas, antes do início dos revestimentos.

Deverão ser constatadas com exatidão as posições, tanto em elevação quanto em profundidade, dos condutores de instalações elétricas, hidráulicas e outros inseridos na parede.

8.1.1. Chapisco

Toda a alvenaria a ser revestida deverá ser chapiscada depois de convenientemente limpa. Os chapiscos deverão ser executados com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:4.

Após a aplicação, alisar grosseiramente a superfície com a própria colher, de modo a que se apresente plana e áspera.Deverão ser chapiscadas também todas as superfícies lisas de concreto, tais como tetos, vergas e outros elementos de estrutura que ficarão em contato com a alvenaria, inclusive fundo de vigas.

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Todas as paredes construídas deverão ser chapiscadas com cimento e areia no traço 1:3 + impermeabilizante tipo Sikatop da Sika conforme indicação do fabricante.

8.1.2. Emboço

O emboço de cada pano de parede só poderá ser iniciado depois de embutidas todas as canalizações projetadas, concluídas as coberturas e após a completa pega das argamassas de alvenaria e chapisco.De início, deverão ser executadas as guias, faixas verticais de argamassa, afastadas de 1 a 2 metros, que servirão de referência.

As guias internas deverão ser constituídas por sarrafos de dimensões apropriadas, fixado nas extremidades superior e inferior da parede por meio de botões de argamassa, com auxílio de fio prumo.

Preenchida as faixas de alto a baixo entre as referências, proceder ao desempenamento com régua, segundo a vertical.

Depois de secas as faixas de argamassa, deverão ser retirados os sarrafos e emboçados os espaços.A espessura máxima dos emboços deverá ser de 15mm, sarrafeados e regularizados.

As superfícies serão niveladas com emboço argamassa prontas Qualimassa da Quartzolit e aplicadas conforme recomendações do fabricante.

8.2. REVESTIMENTO CERÂMICO

Os materiais deverão ser entregues e armazenados em local seco e protegido, em suas embalagens originais de fábrica. As cerâmicas, azulejos, pastilhas e outros materiais deverão ser cuidadosamente classificados no canteiro da obra, quanto a sua qualidade, calibragem e desempeno, sendo rejeitadas todas as peças que demonstrarem defeitos de superfície, discrepâncias de bitola ou empeno, ou contrariarem, as especificações do projeto.

Deverão ser testadas e verificadas as tubulações das instalações hidráulicas e elétricas quanto às suas posições e funcionamento. Quando cortados para passagem de canos, torneiras e outros elementos das instalações, os materiais cerâmicos não deverão apresentar rachaduras nem emendas.

As bordas de cortes deverão ser esmerilhadas de forma a se apresentar lisas e sem irregularidades. Cortes do material cerâmico, para constituir aberturas de passagem dos terminais hidráulicos ou elétricos, deverão ter dimensões que não ultrapassem os limites de recobrimento proporcionado pelos acessórios de colocação dos respectivos aparelhos.

Quanto ao seccionamento das cerâmicas, deverá ser indispensável o esmerilhamento da linha de corte, de forma a ser conseguidas peças corretamente recortada com arestas vivas e perfeita, sem irregularidades perceptíveis.

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8.2.1. Paredes

Antes do assentamento dos azulejos, deverão ser fixados, nas paredes, os tacos (buchas) necessários à instalação dos aparelhos sanitários, convenientemente encutados e impregnados de ácido acético ou vinagre, a fim de proporcionar melhor fixação pela formação de acetato de cálcio.

Fazer, também uma rigorosa verificação de níveis e prumos, para obter arremates perfeitos e uniformes, de piso e teto, especialmente na concordância dos azulejos com o teto.

Os azulejos deverão permanecer imersos em água limpa durante 24 horas, antes do assentamento.

As paredes, devidamente emboçadas deverão ser suficientemente molhadas com mangueira, no momento do assentamento dos azulejos, sendo insuficiente o umedecimento produzido por sucessivos jatos d’água, contido em pequenos recipientes, conforme prática usual. Para o assentamento, empregar argamassas pré-fabricadas. As juntas deverão ter espessura constante, não superior a 1,5mm.

Onde as paredes formarem cantos vivos, os revestimentos cerâmicos deverão ser esquadrinhados.

A argamassa deverá ser forçada para dentro das juntas, manualmente. Deverá ser removido o excesso de argamassa, antes da sua secagem. Todas as sobras de material deverão ser limpas, na medida em que os serviços sejam executados.

Ao final dos trabalhos, os azulejos deverão ser limpos com auxílio de pano seco. Em ambos os casos, o assentamento deverá seguir as normas do fabricante. As peças deverão ser assentadas com argamassa colante de uso interno. A paginação deverá seguir os detalhes contidos na prancha de detalhamento do sanitário.

O rejuntamento para as paredes deverá ser na cor branco brilhante Color KIT époxi colorido, com juntas de 2mm de espessura da Portokoll.

Deverá ser empregado cerâmica Portobello, Linha White Home, código 88592, Cetim Bianco, nas dimensões 30 x 40cm, acetinado, nos vestiários (entrada e saída), nos sanitários (entrada/saída), nos boxes (entrada/saída), no depósito de material de limpeza (DML), além do sanitário e do vestiário localizado próximo à área da esterilização/lavagem.

9. FORROS

9.1. PLACAS DE GESSO ACARTONADO

As placas de gesso acartonado deverão ser constituídas de forro monolítico de placas pré-fabricadas a partir de um núcleo de gesso natural e aditivos, com espessura de 15mm, largura de 1,20 m, revetida com duas lâminas de cartão duplex. Deverão chegar à obra em embalagens próprias, protegidas contra quebras e ser armazenadas em local protegido, seco e sem contato com o solo.

Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos - Rio de Janeiro/ RJ – Brasil – CEP: 21.045-900.Tel. 55 21 2209 2129 / 2165 Fax 55 21 2590 6348 http://www.fiocruz.br

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O sistema de fixação do forro da Placo é constituído de perfis metálicos, pendurados por tirantes rígidos reguláveis, fixados na laje. As placas são aparafusadas sob uma estrutura em perfis de aço galvanizado STUD montada com suspensão Placostil MD.

Para obtenção de uma superfície lisa e homogênea será utilizado o sistema de tratamento de juntas, composto de massa para restauros composto de massa - Placo PR, Placomix para o uso geral e fita PP da Placo. Deverá ser verificado que os encontros das superfícies estejam secos e sem pó. Após a aplicação desses dois últimos elementos nas bordas entre as placas, as superfícies serão emassadas com massa acrílica e posteriormente pintada.

Para execução dos serviços acima descritos é obrigatório seguir fielmente as recomendações do fabricante, que deverá ser consultado antes do início da obra.

O forro de gesso acartonado deverá ser instalado nos vestiários (entrada e saída), nos sanitários (entrada/saída), nos boxes (entrada/saída), no depósito de material de limpeza (DML), além do sanitário e do vestiário localizado próximo à área da esterilização/lavagem.

Esclarecemos que a contratada deverá fornecer e instalar no forro de gesso acartonado placas de visita, emassadas e pintadas, arrematadas com perfis de alumínio anodizado natural e vedadas com silicone. Deverá ser apresentado um protótipo para avaliação da fiscalização de obras.

9.2. PLACAS REMOVÍVEIS

Deverá ser fornecido e instalado no hall principal da edificação forro termo-acústico em placas de lã de vidro aglomerado por resinas sintéticas, revestido na face aparente por uma película de PVC branco microperfurada, com função termo-acústica, modelo Forrovid Boreal, nas dimensões 1250 x 625 mm, com densidade de 60Kg/m3, espessura de 25 mm, pesando 1,5 Kg/m2 com detalhe de borda reta (lay-in) da Isover. Para a fixação do forro deverão ser utilizadas cantoneiras, travessas, longarinas, reguladores, tirantes e presilhas para o forro.

10. ESQUADRIAS

10.1. CONDIÇÕES GERAIS

Caberá a CONTRATADA assentar, fornecer e instalar as esquadrias nos vãos e locais apropriados.

Os chumbadores deverão ser solidamente fixados a alvenaria ou ao concreto, com cimento, o qual deverá ser firmemente socado nos respectivos furos.

As esquadrias só poderão ser assentadas depois de serem submetidas à aprovação da Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

As esquadrias deverão ser realizadas e executadas com a maior perfeição, mediante emprego de mão-de-obra especializada, e de acordo com os respectivos desenhos do projeto e aprovados pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

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Cabe a CONTRATADA elaborar, caso necessário, e com base nos desenhos do projeto, os desenhos de detalhes de fabricação os quais deverão ser submetidos à apreciação e aprovação da Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

Poderá ser exigido protótipo de peças, seja qual for ela, idêntico ao tipo a ser utilizado na obra para que seja submetido e aprovado pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

Caberá a CONTRATADA inteira responsabilidade pelo prumo e nível das esquadrias e pelo seu funcionamento perfeito, depois de definitivamente fixadas.

Observação: Para efeito de classificação, as esquadrias novas a serem instaladas são descritas por seu tipo (P para portas e J para janelas e visores) seguido de uma numeração seqüencial (p. ex. P1, P2, P3/ J1, J2, J3). As esquadrias existentes que não sofrerão qualquer modificação são descritas como PE (para portas) ou JE (para janelas e visores), sem qualquer numeração seqüencial. Já as esquadrias que deverão ser reformadas são descritas como PR (para portas) ou JR (para janelas e visores), seguido de uma numeração seqüencial (p. ex. PR1, PR2/ JR1, JR2).

10.2. ESQUADRIAS DE MADEIRA

A madeira deverá ser de lei, seca, isenta de cavidades, carunchos, nós, fendas e qualquer defeito que comprometa a sua durabilidade, resistência e aspecto.

Deverão ser sumariamente recusadas as peças que apresentarem sinais de empenamento, deslocamento, rachaduras, lascas, desigualdades na madeira ou outros defeitos. Todos os adesivos a ser utilizados para junções deverão ser à prova d'água.

As operações de corte, furação e outras eventualmente necessárias deverão ser executadas com equipamentos mecânicos. As esquadrias e elementos de madeira deverão ser cuidadosamente armazenados em local coberto e isolado do solo.

10.2.1. Processo Executivo

A colocação das esquadrias deverá obedecer ao nivelamento, prumo e alinhamento indicados no projeto.As juntas deverão ser justas e dispostas de modo a impedir que surjam aberturas resultantes da retratação da madeira.

Parafusos, cavilhas e outros elementos destinados à fixação de peças de madeira aparente deverão ser aprofundados em relação á face da peça, a fim de receberem encabeçamento com tampões confeccionados com a mesma madeira aparente. Quando forem utilizados pregos, estes deverão ser repuxados e sua cavidade preenchida com massa adequada, conforme orientação do fabricante das esquadrias.

As esquadrias deverão ser instaladas por meio de elementos adequados, rigidamente fixados à alvenaria, concreto ou elementos metálicos, por processo conveniente a cada caso.

No caso de portas, os arremates das guarnições com os rodapés e revestimentos das paredes adjacentes deverão ser executados conforme os detalhes indicados no projeto.

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Antes da entrega dos serviços, as esquadrias deverão ser limpas, sendo removidos quaisquer vestígios de argamassa, manchas, gordura e outros.

10.2.2. Quadro de Esquadrias de Madeira

Portas Dimensões Abertura Característica AcabamentoP2 0,80 x 2,10 m Pivotante Madeira Laminado melamínico L104

(Champagne) na face para o hall e L182( Acqua Viva) na face interna dos

vestiários com encabeçamento de perfis de alumínio anodizado natural.

Guarnição externa das portas c/ pintura esmalte ref. SW 6117 Smokey Topaz e guarnição interna das portas

c/ pintura esmalte ref. SW6466 Grandview da Sherwin Willians.

P3 0.60 x 2,10 m Pivotante Madeira Lamininado melamínico L182 (Acqua Viva) em ambos os lados com

encabeçamento de perfis de alumínio anodizado natural. Guarnição das

portas c/ pintura esmalte ref. SW 6466 Grandview da Sherwin Willians, com

grelha de ventilação em alumínio anodizado natural nas dimensões 0,35

x 0,25m.P11 0,80 x 2,10 m Pivotante Madeira Laminado melamínico L104

(Champagne) na face para o hall e L182( Acqua Viva) na face interna dos

vestiários com encabeçamento de perfis de alumínio anodizado natural.

Guarnição externa das portas c/ pintura esmalte ref. SW 6117 Smokey Topaz e guarnição interna das portas

c/ pintura esmalte ref. SW6466 Grandview da Sherwin Willians. Com Visor 0,5x0,70m (vidro duplo 4mm)

Deverão ser fornecidas e instaladas esquadrias de madeira nos locais indicados conforme prancha – Mapa de Esquadrias.

10.3. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

Todo material a ser empregado nas esquadrias de alumínio deverá estar de acordo com os respectivos desenhos e detalhes do projeto, sem defeitos de fabricação.

Os perfis, usados na fabricação das esquadrias, deverão ser suficientemente resistentes para suportar a ação do vento e outros esforços aos quais poderão estar sujeitos.

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Os perfis, barras e chapas de alumínio, eventualmente utilizados na fabricação das esquadrias, não, deverão apresentar empenamentos, defeitos de superfície ou diferenças de espessura, devendo possuir dimensões que atendam, por um lado, ao coeficiente de resistência requerido e, por outro, às exigências estéticas do projeto.

Deverá ser vedado todo e qualquer contato direto entre peças de alumínio e metais pesados ou ligas em que estes predominarem, e ainda entre alumínio e qualquer elemento de alvenaria. O isolamento destes elementos poderá ser executado por meio de pintura de cromato de zinco, borracha clorada, elastômero, plástico, betume asfáltico ou outro processo satisfatório, tal como metalização e zinco.

Os elementos de grandes dimensões deverão ser providos de juntas de dilatação linear específica do alumínio.

O projeto deverá prever a existência de dispositivos para absorção de flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, de modo a assegurar a indeformabilidade do conjunto e o perfeito funcionamento das partes móveis.Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportados inteiros, da oficina para o local de assentamento, deverão ser realizadas por soldagem autógena, encaixe ou ainda, por auto-rebitagem.

Na zona de soldagem não deverá ser tolerada qualquer irregularidade no aspecto superficial, nem alterações das características químicas e da resistência mecânica.

A costura de solda não deverá apresentar poros ou rachaduras capazes de prejudicar a perfeita uniformidade da superfície, mesmo em caso de anterior anodização.

Nas ligações entre peças de alumínio deverá ser evitado o emprego de parafusos. Na impossibilidade dessa providência, deverão ser utilizados parafusos da mesma liga metálica, endurecidos a alta temperatura.

Os parafusos para ligações entre alumínio e aço deverão ser de aço cadmiado cromado. Antes da ligação, as peças de aço deverão ser pintadas com tinta à base de cromato de zinco.Quando as ligações forem feitas com rebites, estes deverão obedecer às mesmas especificações para os parafusos.

As emendas por meio de parafusos ou rebites deverão apresentar perfeito ajuste, sem folgas, diferentes de nível ou rebarbas nas linhas de junção.

Todas as juntas deverão ser vedadas com material plástico anti-vibratório e contra infiltração de água.

Todas as partes móveis deverão ser dotadas de pingadeiras ou dispositivos que assegurem perfeita estanqueidade ao conjunto, impedindo a infiltração de águas pluviais.

No caso de esquadrias de alumínio anodizado, as peças receberão tratamento prévio, compreendendo desengorduramento e decapagem, bem como esmerilhamento e polimento mecânico.

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Durante o transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias, deverão ser tomados os devidos cuidados especiais quanto à sua preservação contra choques, atritos com corpos ásperos, contato com metais pesados ou substâncias ácidas ou alcalinas.

Após sua fabricação e até o momento da colocação, as esquadrias de alumínio deverão ser recobertas com papel crepe, para não serem feridas as superfícies, especialmente na fase de montagem.

As esquadrias deverão ser armazenadas ao inteiro abrigo do sol, intempéries e umidade.A colocação das esquadrias deverá obedecer ao nivelamento, prumo e alinhamento indicados no projeto.

As esquadrias não poderão ser forçadas a se acomodarem em vãos porventura fora do quadro ou com dimensões insuficientes.

A caixilharia deverá ser instalada por meio de contramarcos ou chumbadores de aço, rigidamente fixados na alvenaria e convenientemente isolados do contato direto com o alumínio por metalização ou pintura, conforme especificado para cada caso particular.

Os contra-marcos deverão ser montados com as dimensões dos vãos correspondentes. Sua fixação na alvenaria deverá ser feita por dispositivos e processos que assegurem a rigidez e estabilidade.

Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram qualquer distorção, quando parafusadas aos chumbadores ou marcos.

Levando em conta a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros ou marcos e a alvenaria ou concreto, tomar as juntas com calafetador, de composição que lhes assegure plasticidade permanente.

Todos os vãos envidraçados, expostos às interpéries, deverão ser submetidos à prova de estanqueidade por meio de estanqueidade por meio de jato de mangueira d'água sob pressão.

Após a colocação das esquadrias de alumínio, dever-se-á protegê-las com aplicação provisória de vaselina industrial ou óleo, que deverá ser removido no final da obra.

10.3.1. Quadro de Esquadrias de Alumínio

Portas / Janelas

Dimensões Abertura Característica Acabamento

P1 6,55 x 2,27 m Correr + Fixo

Alumínio Sistema composto por painéis fixos e painéis móveis de correr com estrutura

em perfis de alumínio com pintura eletrostática na cor branco, vidro

temperado 10mmP4 0,60 x 2,10 m Pivotante Venezianas Guarnição e porta de alumínio com

pintura eletrostática na cor branco com tela mosquiteira contra insetos.

P10 2,85 x 2,10 m Correr + Alumínio Sistema composto por painéis fixos e

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Fixo painéis móveis de correr com estrutura em perfis de alumínio com pintura eletrostática na cor branco, vidro

temperado 10mmJ1 0,80 x 0,80 m Maxim-

airAlumínio Sistema composto por módulos com

vidro laminado duplo 3 + 3 mm unida por película refletiva na cor fumê + esquadria de estrutura de alumínio com pintura eletrostática branco + estrutura de alumínio com pintura eletrostática pintada na cor branco com tela mosquiteiro (face interna)

J2 5,80 x 0,80 m Maxim-air

Alumínio Sistema composto por módulos com vidro laminado duplo 3 + 3 mm unida por película refletiva na cor fumê + esquadria de estrutura de alumínio

com pintura eletrostática na cor branco + estrutura de alumínio com pintura eletrostática pintada na cor branco com tela mosquiteiro (face interna)

J34,00 x 0,80 m Maxim-

airAlumínio Sistema composto por módulos com

vidro laminado duplo 3 + 3 mm unida por película refletiva na cor fumê + esquadria de estrutura de alumínio

com pintura eletrostática na cor branco + estrutura de alumínio com pintura eletrostática pintada na cor branco com tela mosquiteiro (face interna)

J4 2,40 x 0,80m Maxim-air

Alumínio Sistema composto por módulos com vidro laminado duplo 3 + 3 mm unida por película refletiva na cor fumê + esquadria de estrutura de alumínio

com pintura eletrostática na cor branco + estrutura de alumínio com pintura eletrostática pintada na cor branco com tela mosquiteiro (face interna)

J5 1,60 x 0,80m Maxim-air

Alumínio Sistema composto por módulos com vidro laminado duplo 3 + 3 mm unida por película refletiva na cor fumê + esquadria de estrutura de alumínio

com pintura eletrostática na cor branco + estrutura de alumínio com pintura eletrostática pintada na cor branco com tela mosquiteiro (face interna)

J6 1,50 x 1,50m Fixo Alumínio Sistema composto por painéis fixos com estrutura em perfis de alumínio

com pintura eletrostática na cor branco, vidro temperado 10mm

V1 1,00 x 0,80m Fixo Alumínio Sistema composto por painéis fixos com estrutura em perfis de alumínio

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com pintura eletrostática na cor branco, vidro duplo 4mm

V2 1,20 x 0,80m Fixo Alumínio Sistema composto por painéis fixos com estrutura em perfis de alumínio

com pintura eletrostática na cor branco, vidro duplo 4mm

Deverão ser fornecidas e instaladas esquadrias de alumínio anodizado conforme prancha de esquadrias.

10.4. ESQUADRIAS DE CHAPA DE AÇO GALVANIZADO

10.4.1. Portas de Chapa de Aço Galvanizado

As Portas de chapa de aço galvanizado deverão ser do tipo de abrir com eixo vertical. O batente ou contra marco deverá ser fabricado em chapa e aço galvanizado ABNT número 18 (1,2mm de espessura) com tratamento anticorrosivo e receber reforços em suas ombreiras para fixação das dobradiças.

Deverá possuir dobras para aumentar a resistência mecânica e permitir o perfeito encaixe da folha em seu berço. A fixação do batente na alvenaria deverá ser feita através 03 (três) grapas de aço galvanizado fixadas em cada uma de suas laterais. O batente, ao ser instalado, deverá ser completamente preenchido com argamassa de cimento e areia.

A folha da porta deverá ser fabricada em chapa de aço galvanizado ABNT número 22 (0,80mm de espessura), com tratamento anticorrosivo e frisos horizontais, para maior resistência mecânica. Deverá ainda ser constituída de material isolante interno (incombustível e isolante termo-acústico) de comprovada eficiência, leve e flexível.

A folha da porta deverá possuir pontos de reforços internos para fixação de dobradiças e ser recoberta com perfil em forma de “U” para melhor acabamento.

Deverá possuir três dobradiças (no mínimo) para fechamento automático da folha e a fechadura específica dotada de maçaneta de alavanca.

As dobradiças deverão ser do tipo helicoidal, fabricadas em aço 1010/1020 e devem possibilitar a operação de abertura por elevação da folha e fechamento automático por sistema gravitacional. As mesmas devem ser fixadas através de seis parafusos com rosca soberba.

A fechadura deverá ser confeccionada em aço 1010/1020 e possuir sistema de abertura por acionamento da alavanca da maçaneta (sem chave), com acionamento para cima ou para baixo. Deverá ainda possuir roseta de acabamento externo e contra testa para alojamento do trinco.

Portas Dimensões Abertura Característ. AcabamentoP8 1,60 x 2,10m

(2 folhas de 0,80m)

Pivotante Chapa aço galvanizado

Chapa de aço galvanizada com pintura esmalte acetinado, em

ambas as faces, cor platina nº 2, da Sherwin Willians.

P9 1,00 x 2,10m Pivotante Chapa aço galvanizado

Chapa de aço galvanizada com pintura esmalte na cor SW 6131

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Portas Dimensões Abertura Característ. AcabamentoChamois da Sherwin Willians

PE1 0,90 x 2,10m Pivotante Chapa aço inox

Chapa de aço inóx com pintura, à prova de fogo, trava automática

internaDeverão ser fornecidas e instaladas portas conforme Mapa de Esquadrias.

10.4.2. Portas dos Laboratórios

A colocação das esquadrias deverá obedecer ao nivelamento, prumo e alinhamento indicados no projeto.

As esquadrias não poderão ser forçadas a se acomodar em vãos fora do esquadro ou de dimensões em desacordo com as projetadas.

A caixilharia deverá ser instalada por meio de contra-marcos rigidamente fixados à alvenaria, concreto ou elementos metálicos, por processo adequado (grapas, buchas, pinos) a cada caso em particular, de modo a assegurar sua rigidez e estabilidade.

Os contramarcos deverão ser montados com as dimensões dos vãos correspondentes.

Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram qualquer distorção, quando aparafusadas aos chumbadores ou marcos.

Levando em conta a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas com calafetador, de composição que lhes assegure plasticidade permanente.

Antes da entrega dos serviços, as esquadrias deverão ser limpas, sendo removidos quaisquer vestígios de tinta, manchas, argamassa e gorduras.

Deverão ser fornecidas e instaladas portas especiais com espessura de 50mm, revestidas em laminado melamínico de 2mm espessura, em ambas as faces, estruturadas com perfis de alumínio anodizado natural, com isolamento interno (substrato em poliuretano), possuindo vedação em todas as faces, incluindo visor duplo da Reintech.

O visor duplo será em vidro cristal incolor de 4 mm, fixado com fita auto-adesiva dupla face de alta resistência, em perfil especial, em alumínio anodizado e vedado com silicone acético branco e N2, com sílica gel no interior do perfil conforme especificado no projeto.

O arremate de acabamento das portas deverá ter duplo encaixe para a colocação de juntas de borracha de vedação e a guarnição das portas deverá ser em chapa de aço carbono pintado e as dobradiças serão embutidas em aço inox 304.

As vedações serão em junta dupla de borracha na lateral da porta e na parte inferior com perfil especial em alumínio e junta de borracha com regulagem para ajuste ou folga no piso.

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Portas Dimensões Abertura Característ. Acabamento

P5 0,80x 2,10m Pivotante Chapa aço zincado

Revestida com pintura SW6462 Green Trance em ambas as faces e guarnição da porta com pintura SW 6466 Grandview com vedações da

Dânica ou Reintech

P6 0,80 x 2,10m

Pivotante Chapa aço zincado

Revestida com pintura SW6462 Green Trance em ambas as faces e guarnição da porta com pintura SW 6466 Grandview com vedações e

visor com vidro liso duplo de 4mm, com N2 e sílica da Dânica ou

Reintech

P7 1,00 x 2,10m

Pivotante Chapa aço zincado

Revestida com pintura SW6462 Green Trance em ambas as faces e guarnição da porta com pintura SW 6466 Grandview com vedações e

visor com vidro liso duplo de 4mm, com N2 e sílica da Dânica ou

Reintech

P12 0,90 x 2,10m

Pivotante Chapa aço zincado

Revestida com pintura SW6462 Green Trance em ambas as faces e guarnição da porta com pintura SW 6466 Grandview com vedações da

Dânica ou Reintech

Deverão ser fornecidas e instaladas esquadrias especiais nos locais indicados em projeto conforme prancha: Mapa de Esquadrias.

11. VIDROS

11.1. CONDIÇÕES GERAIS

Esta especificação complementa as seguintes normas em suas últimas edições: NBR-7259 – Projeto e execução de envidraçamento na Construção Civil. NBR-7250 – Vidros na construção.

Os vidros deverão ser de procedência conhecida e de qualidade adequados aos fins a que se destinam, claros, sem manchas, bolhas, de espessura uniforme e sem empenamentos.

O transporte e o armazenamento dos vidros deverão ser executados de modo a protegê-los contra acidentes utilizando embalagens apropriadas e evitando a estocagem em pilhas.

Deverão permanecer com suas etiquetas de fábrica, até serem instalados e inspecionados.Os componentes de vidraçaria e materiais de vedação deverão chegar à obra em recipiente hermético, lacrados ou com etiquetas do fabricante.

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Os vidros deverão ser fornecidos em dimensões previamente determinada, obtidas através de medidas das esquadrias tiradas na obra e procurando, sempre que possível, evitar cortes no local da construção.

As placas de vidro deverão ser cuidadosamente cortadas, com contornos nítidos, não podendo apresentar defeitos como extremidades lascadas, pontas salientes e cantos quebrados, nem folga excessiva com relação no requadro de encaixe. As bordas dos cortes deverão ser esmerilhadas de forma a se tornarem lisas e sem irregularidades.

Deverá ser executada limpeza prévia dos vidros, antes de sua colocação.As superfícies dos vidros deverão estar livres de umidade, óleo, graxa e qualquer outro material estranho.

11.1.1. Colocação em caixilho de alumínio

A película protetora dos caixilhos de alumínio deverá ser removida com auxílio de solvente.Os vidros deverão ser colocados sobre dois apoios de neoprene fixados à distância de 1/4 do vão nas bordas inferiores, superiores e laterais do caixilho.

Antes da colocação do vidro, os cantos das esquadrias deverão ser selados com mastique elástico, aplicado com auxílio de uma espátula ou pistola apropriada. Um cordão de mastique deverá ser aplicado sobre todo o montante fixo do caixilho, parte onde deverá ser apoiada a placa de vidro.

O vidro deverá ser pressionado contra o cordão, deixando a fita de mastique com uma espessura final de cerca de 3mm.

Os baguetes removíveis deverão ser colocados, sob pressão, contra um novo cordão de mastique, que deverá ser aplicado entre o vidro e o baguete, com espessura final de cerca de 2mm.Em ambas as faces da placa de vidro, deverá ser cortado o excedente do material de vedação, com posterior complementação a espátula nos locais de falha.

Poderão ser usadas também, para fixação dos vidros nos caixilhos, gaxetas de neoprene pré-moldadas, que deverão adaptar-se perfeitamente aos diferentes perfis de alumínio.

Após a selagem dos cantos das esquadrias com mastique elástico, deverá ser aplicada uma camada de 1mm, aproximadamente, do mastique sobre o encosto fixo do caixilho, fixando-se a gaxeta de neoprene sobre pressão.

Sobre o encosto da gaxeta, deverá ser aplicada mais uma camada de mastique, com espessura aproximada de 1mm, sobre a qual deverá ser colocada, com leve compressão, a gaxeta de neoprene, juntamente com a montagem do baguete.

11.2. VIDRO TEMPERADO 10MM

Deverá ser fornecido vidro temperado de 10 mm, tipo blindex, nas portas P1 conforme mapa de esquadrias.

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11.3. VIDRO LAMINADO REFLEXIVO DE 6MM

Todos os cortes de chapas de vidro e perfurações necessárias deverão ser previamente estudados e executados na fábrica, de acordo com as medidas dos vãos acabados, obtidas pelo fabricante na obra.

Deverão ser definidos com o fabricante todos os detalhes de fixação, tratamento a ser dado nas bordas das chapas e assentamento dos vidros.

Os acessórios para fixação deverão ser, preferencialmente, de aço inoxidável.

Deverão ser fornecidos e instalados, vidros laminados. O sistema será composto de duas chapas de vidro, com 3 mm, cada (J1 e J2) submetida à laminação e unida por uma película plástica refletiva na cor fumê, da marca Saint Gobain (linha Protect SGG Stadip), Polivinil Butiral.

12. FERRAGENS

12.1. CONDIÇÕES GERAIS

Esta especificação complementa as seguintes normas em suas últimas edições: NBR-7805 – Cremona e seus acessórios – padrão superior. NBR-7258 – Dobradiças de abas. NBR-5632 – Féchadura de embutir – padrão superior. NBR-5635 – Féchadura de embutir tipo interno. NBR-5636 – Fechadura de embutir tipo banheiro. NBR-7257 – Trincos e fechos.

Todas as ferragens deverão obedecer às indicações e especificações constantes do projeto, quanto ao tipo, função e qualidade.

As ferragens deverão ser fornecidas acompanhadas dos acessórios, bem como de parafusos para fixação nas esquadrias.

Os vários tipos de ferragens deverão ser embalados separadamente e etiquetados com o nome do fabricante, o tipo, o número e a discriminação da peça a que se destinam. Em cada pacote deverão ser incluídos os parafusos necessários, chaves, instruções e desenhos do modelo.

O armazenamento das ferragens deverá ser feito em local coberto e isolado do contato com o solo.

A instalação das ferragens deverá ser executada com particular cuidado, de modo a que os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapa-testas e outros elementos tenham a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, taliscas de madeira ou outros processos de ajuste. Não deverá ser permitido introduzir quaisquer esforços na ferragem para seu ajuste.

Para evitar escorrimento ou respingos de tinta nas ferragens não destinadas à pintura, protegê-las com tiras de papel ou fita crepe.

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Deverá ser verificada a equivalência dos materiais às especificações do projeto, bem como a fixação, o ajuste, o funcionamento e o acabamento das ferragens.

Esclarecemos que as portas especiais dos laboratórios P5, P6 e P7 serão fornercidas com dobradiças reforçadas em aço inox especiais.

As ferragens das portas P5, P6 e P7 deverão ser fornecidas e entregues junto com as portas, ou seja, instaladas pelo fabricante das portas Dânica ou Reintech.

Nas portas P2, P5, P6, P7, P8 e P9 serão utilizados conjunto 513 IN Linha Aço Inox da Yale La Fonte. O conjunto compreende maçaneta 513 IN, roseta 301 IN e fechadura ST 3 voltas/ST2 Evolution-55. Todo o acabamento será em aço inox. – 22 conjuntos.

Nas portas P3 e P4 serão utilizados conjunto 513 IN Linha Aço Inox da Yale La Fonte. O conjunto compreende maçaneta 513 IN, roseta 301 IN e fechadura ST Evo-55 – /WC. Todo o acabamento será em aço inox. – 8 conjuntos.

Deverá ser instalado nas portas P8 um conjunto de fechos 400 da La Fonte.

Deverão ser fornecidas dobradiças extraforte com anéis ref. 485 em aço cromado acetinado, 4”x 3 ½” da La Fonte para as portas Portas P8 e P9.

Nas portas P2, P3 e P4 serão utilizadas dobradiças média ref. 90 em latão cromado acetinado, 3 ½”x 3”.

Todas as portas deverão possuir molas aéreas TS 90 Impulse da Dorma.

Deverá ser fornecido um conjunto de 2 chaves para cada fechadura de porta.

As janelas de alumínio J1 e J2 deverão possuir ferragens e perfis apropriados para o sistema de abertura tipo maxim-air.- 16 unidades. Além disso, as telas mosquiteiros deverão ter ferragens e dobradiças apropriadas.

Os módulos J3 e J4 com telas mosquiteiros deverão ter ferragens e dobradiças apropriadas.

12.2. SISTEMA DE INTERTRAVAMENTO E FECHAMENTO HERMÉTICO

Deverá ser fornecido e instalado sistema de intertravamento e fechamento hermético EML 100 da Dorma, composto por sistema de fechamento por eletro-imã, fecho elétrico ou mecânico (com cilindro de mestragem ou não), com comando de acesso por botoeira de pressão.

O sistema de intertravamento e fechamento hermético deverá ser instalado entre as portas P2 com P5 (2 conjuntos), P5 com P6 ( 2 conjuntos), P6 com P7 (1 conjunto) e P7com P7 (1 conjunto).

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13. PAVIMENTAÇÕES

13.1. CONTRAPISO

Retirar da superfície todo material estranho ao contrapiso, tais como restos de forma, pregos, restos de massa, etc.Definir o nível do piso acabado e tirar mestras. Caso esteja previsto caimento no piso a ser executado sobre o contrapiso, este caimento também deverá ser considerado na execução do contrapiso.

As mestras indicarão o ponto de menor espessura do contrapiso, o qual não deverá ser inferior a 2cm. Caso haja ocorrência de alturas superiores a 3,5cm, o contrapiso deverá ser executado em 02 camadas, sendo a segunda executada após a cura da primeira, que não será desempolada, apenas sarrafeada.

Caso esteja definido no projeto executivo de pavimentação, deverão ser colocadas juntas de dilatação no contrapiso. As juntas serão fixadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Varrer a camada sob o contrapiso e molhá-la a fim de evitar a absorção da água da argamassa pela superfície da base.

Sobre a base aplicar uma nata de cimento, com o objetivo de aumentar a aderência, espalhando-a em seguida com o uso de vassoura de piaçava.

Espalhar a argamassa do contrapiso (consistência de farofa) nas áreas delimitadas pelas juntas, espalhando em seguida o material por toda a área e compactando com o uso da colher de pedreiro.

Em seguida deve-se sarrafear a argamassa, observando-se os níveis previamente definidos.

Após se obter o nivelamento e compactação do contrapiso, retiram-se as mestras preenchendo-se os espaços com argamassa.Efetuar cura com aspersão de água por pelo menos 03 dias consecutivos, durante os quais deverá se evitar o trânsito no local.

Deverá ser considerada a execução de contrapiso em todas as áreas que receberão novo revestimento de piso.

13.2. CIMENTADO LISO

Sobre o solo previamente nivelado e compactado, deverá ser aplicada camada de concreto simples, de resistência mínima de fck = 90 Kg/cm² e com a espessura indicada no projeto.A referida camada deverá ser aplicada após verificação da conclusão dos serviços de instalações embutidas no solo.Sobre o lastro deverão ser fixadas e niveladas as juntas plásticas ou de madeira, formando painéis de dimensões indicadas no projeto.

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Logo a seguir, deverá ser aplicada uma argamassa de regularização de cimento e areia média no traço 1:3, quando não especificado ou definido pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ. A profundidade das juntas deverá permitir alcançar, com o elemento plástico ou de madeira, a base do piso.

As superfícies dos pisos cimentados deverão ser curadas, mantendo permanente umidade durante os 7 dias posteriores à sua execução.

Deverão ser respeitados os caimentos previstos no projeto.Para se obter acabamento liso, após o lançamento e sarrafeamento da argamassa, a superfície deverá ser desempenada, devendo, a seguir, polvilhar cimento seco em pó sobre ela e alisá-la com colher de pedreiro ou desempenadeira de aço.

Para acabamento anti-derrapante, após o alisamento com a colher deverá ser passado sobre o piso um rolete de borracha dura, com saliências que, penetrando na massa, formarão um quadriculado miúdo.

Para o acabamento rústico, deverá ser usada apenas a desempenadeira para a regularização da superfície.No caso em que seja prevista a colocação de cor diferente do cinza típico do cimento, poderá ser adicionado um corante (óxido de ferro ou outros) à argamassa.

Após a conclusão do serviço deverão ser verificadas todas as etapas do processo executivo de maneira a se garantir um perfeito nivelamento, escoamento de águas e acabamento previstos no projeto. Deverão ser verificados também os arremates com juntas, ralos e outros.

Deverá ser considerado piso cimentado na área correspondente ao porão técnico e nos pavimentos técnicos.

13.3. PISO CERÂMICO

Os ladrilhos cerâmicos deverão ser de qualidade compatível com a finalidade a que se destinam. Deverão ser bem cozidos,compactos, de massa homogênea, perfeitamente plana, de coloração uniforme e com as dimensões requeridas no projeto.

As peças deverão ser isentas de quaisquer defeitos, apresentando arestas vivas e retas. As caixas de ladrilhos deverão ser empilhadas e separadas por tipo e armazenadas em local protegido.

A primeira operação consistirá na preparação da base ou contrapiso.

No caso de pisos sobre o solo, a base deverá ser constituída por um lastro de concreto magro no traço 1:3:6, quando não especificado ou recomendado pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

No caso de pisos sobre laje de concreto, o contrapiso deverá ser constituído por uma argamassa de regularização de cimento e areia no traço 1:3 podendo ser utilizado outro traço a critério da Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ. As superfícies dos contrapisos deverão ficar ásperas, devendo usar para esfregamento uma vassoura de piaçava.

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Antes de iniciar a colocação dos ladrilhos, proceder a uma boa limpeza dos contrapisos, seguida por uma lavagem intensa.

A segunda operação consistirá na definição dos níveis acabados. Logo a seguir, poderá ser lançada a argamassa de assentamento, espalhada com a ajuda de réguas de madeira ou alumínio, perfeitamente uniformes e com uma espessura máxima de 2,5cm.

A argamassa de assentamento deverá ser constituída por cimento, cal hidratada e areia média ou fina no traço 1:0,5:5 podendo ser utilizado outro traço aprovado pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

Sobre a superfície da argamassa ainda fresca e úmida deverá ser polvilhado manualmente o cimento seco em pó; logo a seguir, iniciar a colocação dos ladrilhos os quais deverão ficar anteriormente imersos em água limpa durante 24 horas.

A disposição das peças deverá ser convenientemente programada de acordo com as características do ambiente, de forma a diminuir o recorte das peças e acompanhar, quando possível, as juntas verticais do eventual revestimento das paredes.

Cuidados especiais deverão ser também nos casos de juntas de dilatação da edificação, de soleiras e de encontro de pisos. De modo geral, as peças recortadas deverão ser colocadas com recorte escondido por rodapés, cantoneiras de junta, soleiras e outros elementos de arremate.

A colocação deverá ser feita com cuidado apoiando o elemento cerâmico sobre o plano de massa e batendo levemente sobre cada um com o cabo da colher de maneira a que a superfície ladrilhada fique uniforme, sem saliências de uma peça em relação às outras.

O alinhamento das juntas deverá ser rigoroso e constantemente controlado sendo que a espessura delas não deverá ultrapassar 1,5mm.

Quarenta e oito horas após a colocação dos elementos cerâmicos, proceder ao rejuntamento mediante uma nata de cimento branco e alvaiade a ser espalhada sobre o piso. Cerca de meia hora após iniciada a "pega" desta nata deverá ser feita a limpeza da superfície com pano seco ou estopa.

Após a conclusão do serviço deverá ser verificado pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ o perfeito assentamento das peças, sem saliências e o perfeito arremate das juntas, ralos e etc.

O rejuntamento para os pisos deverá ser na cor branco brilhante Color KIT époxi colorido, com juntas de 2mm de espessura da Portokoll.

Deverá ser empregado piso cerâmico Cecrisa, Coleção Petra, Linha Petra White WH, nas dimensões 30 x 30 cm, nos vestiários (entrada e saída), nos sanitários (entrada/saída), nos boxes (entrada/saída), no depósito de material de limpeza (DML), além do sanitário e do vestiário localizado próximo à área da esterilização/lavagem.

Deverá ser empregado no hall da entrada principal piso cerâmico linha Planet código 21125, nas dimensões 45 x 45 cm, Tokyo Warm da Portobello.

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13.4. PISO ARGAMASSADO DE ALTA RESISTÊNCIA - P500A

Argamassa de alto desempenho composta por uma diversificação de agregados minerais, previamente selecionados e dosados especialmente para a obtenção de curvas granulométricas específicas para cada versão, associados com cimento Portland estrutural, aditivos especiais, fibras sintéticas, super plastificantes e polímeros; destinada à execução de revestimentos lapidáveis em pisos cimentícios, pronta a atender solicitações estéticas e a resistir às agreções predominantes por abrasão.

A superfície da laje a ser revestida, não deve conter manchas de óleo, graxa, tinta, agente de cura, resíduos de argamassa ou qualquer outra substância que possa prejudicar a aderência da argamassa de regularização.Para garantir da aderência da aragamassa de alta resistência a ser aplicada, o contrapiso deve apresentar com textura rugosa e isenta de nata de cimento.

Caso detalhes de projeto, tais como: ralos, canaletas, fundações de máquinas, pilares, determinem a necessidade de formação de painéis retangulares é recomendável que esses painéis sejam reforçados com uma tela Deployé inserida no contrapiso.

A argamassa P500 é fornecida pronta, bastando apenas acrescentar água na dosagem prescrita, seguindo-se com a mistura apropriada. O fator água/produto é 0,13 representando 3,25 litros de água para cada saco de 25 kg.

A argamassa deve ser intensamente misturada em betoneira de queda livre ou, preferencialmente, em misturadores forçados de eixo horizontal, mais apropriado para a homogeneização de argamassa de baixo fator água/cimento.

A argamassa P500 é lançada sobre o contrapiso no prazo máximo de 24 horas após sua execução e espalhada por igual ao longo dos quadros formados pelas juntas, a 2mm acima do nível superior dos perfis plásticos.

Procede-se em seguida ao adensamento do revestimento série P500, passagens sucessivas de régua vibratória de ação tangencial. Áreas onde não existir possibilidade de sua utilização, obtém-se o nivelamento da argamassa com régua manual.

Para garantir o nivelamento idela do piso, e evitar o abaulamento da parte central dos panos, são recomendáveis que se usassem barrotes novos e absolutamente retos, sem partes desgastadas, amassadas ou empenadas.

É importante que esse nivelamento seja executado com perfeição, de modo a não se deixar na superfície maior ou menor concentração de pasta de cimento, que possa vir a prejudicar o aspecto final do piso, após o polimento. Para garantir uma superfície plana e bem nivelada, o que facilitará o polimento posterior, promover uma só passagem do disco alisador.

O acabamento final é feito, então, manualmente, com desempenadeira metálica em passadas suaves e simétricas. Visando assegurar a aderência entre as camadas de regularização e revestimento de alta resistência, é recomendada a interposição de chapisco de aderência composto de cimento e areia no traço 1:1 em volume, amolentado com adesivo Polifix ACR numa consistência bem flúida.

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O desempenho mecânico da argamassa de alta resistência série P500, depende basicamente da cura hidráulica efetuada durantes as baixas idades.

A cura adequada visa impedir a perda de água pela superfície exposta e o ressecamento da mesma, evitando-se assim o empenamento e conseqüente deslocamento dos painéis, diminuindo a possibilidade de surgimento de fissuras por retração.

Após o início de pega da argamassa de alta resistência, mantêm-se o piso totalmente molhado durante todo o tempo, utilizando-se da sobreposição de tecido ou filme plástico. O processo deve ter uma duração mínima de 7 dias.

O acabamento lapidável destina-se a ar ao piso uma superfície lisa, de fácil higienização, bem como, através da exposição dos agregados e proporcionar ao piso um aspecto visual agradável.

A lapidação do revestimento inicia-se 24 horas após o término do acabamento. Remove-se o tecido ou lona plástica da área a ser trabalhada, utilizado na cura nas primeiras horas.

Realizar passagens sucessivas da politriz equipada com pedras de esmeril grana 36 para a remoção da nata de cimento da superfície e corte da parte superior dos agregados. Esse processo é feito com muita adição de água, necessa´ria à lapidação, bem como para dar continuidade à cura do piso.

Uma segunda passagem da politriz com pedra esmeril grana 60, completa a lapidação dos grãos, iguala a superfície, remove os riscos e pequenas imperfeições reveladas pela raspagem inicial.

Após este procedimento e com o piso limpo ainda úmido, mas não encharcado, faz-se uma estucagem, aplicando-se uma pasta composta de estuque da linha Polipiso e solução Polifix/água 1:1, com o auxílio de desempenadeira de aço.

O polimento final com esmeril 120 deve ser feito 48 horas depois de executado o estucamento. As áreas em fase de polimento são mantidas constantemente molhadas, para que o processo de cura não seja interrompido. A lapidação do piso também pode ser realizada com esmeril diamantado, sendo necessário seguir as orientações técnicas do fabricante.

A execução do piso argamassado de alta resistência P500A deverá seguirá relação abaixo descrita:

1-Jateamento ou polimento mecânico do piso, com vídeas diamantadas.2-Tratamento das trincas com epóxi semi-flexivel.3-Tratamento das juntas com poliuretano flexível.4-Selagem do piso com resina epóxi bicomponente.5-Aplicação de primer aspergido com 98% +/- 2% de teor de sólidos com espessura maior ou igual à 2mm.6-Polimento do primer.7-Selagem do primer com resina epóxi bicomponente 3 mm com 98% +/- 2% de teor de sólidos, mais agregados.

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Deverá ser aplicado piso argamassado de alta resistência P500A nas salas de paramentação (entrada/saída), nas circulações (entrada/saída), no laboratório de criação e experimentação animal, na sala de estoque de material autoclavado, na área de descontaminação de equipamentos, na área de lavagem/esterilização, no depósito e na caixa de escadas.

13.5. PISO ELEVADO

Estrutura:  composta  de malha  de  longarinas  em  aço  estampadas  bicromatizado, montadas  no sistema de encaixe, com filamento de borracha/equivalente para evitar trepidações.

Suportes  de Apoio:  Telescópicos  com  regulagem  de  altura  e  desnível,  formado  por  uma  haste rosqueada.

Placas Removíveis: em aço, preenchidas internamente com material mineral, concreto celular, nas dimensões aproximadas de 600 x 600 mm.

Revestimento das Placas: em laminado fenólico melamínico, texturizado na cor cód. PP 45 - cinza polar “PERSTORP” ou equivalente.

Fechamento: as bordas das áreas elevadas deverão ser arrematadas em madeira compensada de  18 mm  de  espessura  e  50 mm  de  altura,  revestida  externamente  em  laminado melamínico texturizado na mesma cor.

Degraus: Utilizar o mesmo revestimento da placa do piso elevado, sendo o degrau com o piso na cor cinza polar e o espelho na cor cinza polar. Altura: 280 mm (com acabamento);

O piso  fornecido  deverá  possuir  resistência mínima  a  uma  sobrecarga  de  400  kg/m2, sem a apresentação de deformações e flexões aos esforços. Após  a  montagem/instalação  o  piso  deverá  apresentar-se  totalmente  nivelado  e  não  deverá apresentar nenhuma folga entre as placas.

Referências: Piso AG modelo 01057. Tate modelo CC1250, ou superior. Falco, Piso SOLIDFEEL.

Será instalado piso elevado na sala técnica do pavimento técnico conforme projeto.

14. RODAPÉS, SOLEIRAS, TABEIRAS E PEITORIS

14.1. RODAPÉS

14.1.1. Rodapé de Granito Santa Cecília

Deverá ser executado rodapé boleado polido em granito Santa Cecília no hall de entrada com altura de 12 cm.

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14.1.2. Rodapé de Argamassa de Alta Resistência – P500A

Argamassa de alto desempenho composta por uma diversificação de agregados minerais, previamente selecionados e dosados especialmente para a obtenção de curvas granulométricas específicas para cada versão, associados com cimento Portland estrutural, aditivos especiais, fibras sintéticas, super plastificantes e polímeros; destinada à execução de revestimentos lapidáveis em pisos cimentícios, pronta a atender solicitações estéticas e a resistir às agreções predominantes por abrasão.

Deverá ser executado rodapé boleado em alta resistência com 12 cm de altura conforme detalhe em projeto.

14.2. SOLEIRAS E FILETES

14.2.1. Soleira Granito Santa Cecília

As peças de soleira deverão ser entregues na obra e identificadas conforme o tipo de ambiente.

Deverão apresentar cantos vivos para uma emenda perfeitamente camuflada. O acabamento deverá ser polido isento de falha, lasca, quebra ou qualquer outro defeito.

As soleiras de granito deverão ser aplicadas sob as portas dos vestiários (entrada e saída), nos sanitários (entrada/saída), nos boxes dos chuveiros (entrada/saída), no depósito de material de limpeza (DML), além do sanitário e do vestiário localizado próximo à área da esterilização/lavagem.

14.2.2. Soleira de Argamassa de Alta Resistência – P500A

Deverá ser aplicada soleira em piso argamassado de alta resistência P500A no limite da caixa de escada com o porão técnico, nas salas de paramentação (entrada/saída), nas circulações (entrada/saída), no laboratório de criação e experimentação animal, na sala de estoque de material autoclavado, na área de descontaminação de equipamentos, na área de lavagem/esterilização, e no limite da caixa de escadas com os pavimentos técnicos.

14.2.3. Filete em Granito Santa Cecília

Deverá ser fornecido filete em granito Santa Cecília com 7cm de altura nas áreas dos boxes conforme projeto.

14.3. TABEIRAS

14.3.1. Tabeira em Granito Santa Cecília

Deverá ser fornecida tabeira em granito Santa Cecília com 0,25m de largura no hall de circulação principal conforme projeto.

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14.4. PEITORIS

14.4.1. Granito Santa Cecília

Os peitoris de granito deverão ter 3 cm de espessura com pingadeira e serão aplicados em todos os vãos das esquadrias.

As peças de peitoril deverão ser entregues na obra e identificadas conforme o tipo de ambiente.

Deverão apresentar as bordas polidas e levemente boleadas. O acabamento deverá ser polido isento de falha, lasca, quebra ou qualquer outro defeito.

Deverão ser guardadas de deitadas apoiadas sobre ripas de madeira e encostadas em paredes em local não muito longe das áreas de aplicação e que seja de fácil remoção com ajuda de carrinhos.

15. PINTURA

15.1. CONDIÇÕES GERAIS

Todas as superfícies a ser pintadas deverão ser cuidadosamente limpas, e raspadas, para remover sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas.

As superfícies a pintar deverão ser protegidas, de forma a evitar que poeiras, fuligens, cinzas e outros materiais estranhos possam se depositar durante a aplicação e secagem da tinta.

As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente seca.

Aplicar cada demão de tinta quando a precedente estiver perfeitamente seca, devendo observar um intervalo de 26 horas entre demãos sucessivas.

Igual cuidado deverá ser tomado entre demãos de tinta e de massa plástica, observando um intervalo mínimo de 48 horas após cada demão de massa.

Adotar precauções especiais, com a finalidade de evitar respingos de tinta em superfícies não destinadas à pintura, tais como vidros, ferragens de esquadrias e outras.

Recomenda-se as seguintes cautelas para proteção de superfícies e peças:

Isolamento com tiras de papel, pano ou outros materiais; Separação com tapumes de madeira, chapas de fibras de madeira comprimidas ou outros

materiais; Remoção de respingos, enquanto a tinta estiver fresca, empregando remover adequado,

sempre que necessário.

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Antes do início de qualquer trabalho de pintura, preparar uma amostra de cores com as dimensões mínimas de 0,50x1,00m no próprio local a que se destina, para aprovação da Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

Deverão ser usadas tintas já preparadas em fábrica, não sendo permitidas composições, salvo com autorização expressa da Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

As tintas aplicadas deverão ser diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas na proporção recomendada. As camadas deverão ser uniformes, sem corrimento, falhas ou marcas de pincéis.

Os recipientes utilizados no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão estar limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resíduos.

Todas as tintas deverão ser rigorosamente misturadas dentro das latas e periodicamente mexidas com uma espátula limpa, antes e durante a aplicação, para obter uma mistura densa e uniforme e evitar a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos.

Para pinturas internas de recintos fechados, deverão ser usadas máscaras, salvo se forem empregados materiais não tóxicos. Além disso, deverá haver ventilação forçada no recinto.

Os trabalhos de pintura em locais desabrigados, deverão ser suspensos em tempos de chuva ou excessiva umidade.

Todos os materiais entregues na obra deverão estar em seus recipientes originais, contendo as indicações do fabricante, identificação da tinta, numeração da fórmula e com seus rótulos intactos.

A área para o armazenamento deverá ser ventilada e vedada para garantir um bom desempenho dos materiais, e prevenir incêndios ou explosões provocadas por uma armazenagem inadequada. Esta área deverá ser mantida limpa, sem resíduos sólidos, que deverão ser removidos ao término de cada dia de trabalho.

Os materiais básicos que poderão ser utilizados nos serviços de pintura são: Corantes, naturais ou artificiais; Dissolventes; Diluentes, para dar fluidez; Aderente, propriedades de aglomerantes e veículos dos corantes; Cargas, para dar corpo e aumentar o peso; Plastificante, para dar elasticidade; Secante, com o objetivo de endurecer e secar a tinta.

De acordo com a classificação das superfícies, estas deverão ser convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que deverão ser submetidas.

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15.1.1. Superfície de madeira

As superfícies de madeira deverão ser previamente lixadas e completamente limpas de quaisquer resíduos.Todas as imperfeições deverão ser corrigidas com goma laca ou massa.

Em seguida, lixar com lixa nº 00 ou nº 000 antes da aplicação da pintura base.

Após esta etapa, deverá ser aplicada uma demão de "primer" selante, conforme recomendação do projeto, a fim de garantir resistência à umidade e melhor aderência das tintas de acabamento.

15.1.2. Superfície de ferro ou aço

Em todas as superfícies de ferro ou aço, internas ou externas (exceto as galvanizadas), remover as ferragens, rebarbas e escórias de solda, com escova, palha de aço, lixa ou outros meios.Devem também ser removidas graxas e óleos com ácido clorídrico diluído e depois com água de cal.Limpas e secas as superfícies tratadas, e antes que o processo de oxidação se reinicie, aplicar uma demão de primer anticorrosivo, conforme indicação do projeto.

15.1.3. Superfícies metálicas (metal galvanizado)

Superfícies zincadas, expostas a intempéries ou envelhecidas e sem pintura, requerem uma limpeza com solvente. No caso de solvente, usar ácido acético glacial diluído com água, em partes iguais, ou vinagre da melhor qualidade, dando uma demão farta e lavando depois de decorridas 26 horas.Superfícies novas deverão ser tratadas quimicamente com um pano de estopa, uma pasta de cimento branco com água ou amônia ou uma solução de soda cáustica a 5%, conforme orientação do fabricante.Depois de 15 minutos, lavar a superfície com água, seguida de uma lavagem com solvente.Estas superfícies, devidamente limpas, livres de contaminação e secas, poderão receber diretamente uma demão de tinta-base.

15.1.4. Alvenarias aparentes

De início, raspar ou escovar com uma escova de aço toda a superfície para remover o excesso argamassa, sujeiras ou outros materiais estranhos, depois de corrigidas pequenas imperfeições com enchimento.

Em seguida, remover todas as manchas de óleo, graxa e outras da superfície, através de jato de areia, eliminando qualquer tipo de contaminação que possa prejudicar a pintura posterior.A superfície deverá ser preparada com uma demão de tinta seladora, quando recomendado pelo projeto, que facilitará a aderência das camadas de tintas posteriores.

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15.2. PINTURA ACRÍLICA

15.2.1. Pintura acrílica com massa

Deverão ser executados os seguintes serviços preliminares: Lixamento da superfície. Aplicação da massa em camadas finas sucessivas. Lixamento a seco e limpeza de pó.

Todas as superfícies que irão receber a pintura acrílica deverão estar previamente preparadas, limpas e livres de películas soltas, poeiras ou quaisquer resíduos.

Após a limpeza, as superfícies receberão uma demão de tinta primária ou seladora, conforme recomendação do fabricante, de acordo com o tipo do material a ser pintado.

Após a completa secagem do "primer", deverá ser aplicada a primeira demão a pincel, rolo ou pistola.A segunda demão só deverá ser aplicada depois de completamente seca a primeira, seguindo corretamente as recomendações do fabricante.

A tinta acrílica com massa deverá ser aplicada nos seguintes locais, com suas respectivas cores:

Paredes do Hall/circulação – cor ref. SW6679, acabamento acetinado da Sherwin-Willians;

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Tetos dos forros de gesso acartonado dos vestiários (entrada e saída), nos sanitários (entrada/saída), nos boxes (entrada/saída), no depósito de material de limpeza (DML), além do sanitário e do vestiário localizado próximo à área da esterilização/lavagem – na cor branco neve acetinado da Sherwin-Willians;

Pisos dos Pavimentos técnicos – resina acrílica especial Novacor Piso – cor nº 43 concreto da Sherwin-Willians;

Paredes internas da caixa de escada – cor ref. 16, Marfim, acabamento acetinado da Sherwin-Willians;

Paredes externas – pintura acrílica texturizada grafiato:

ref. SW 6681, SW 6683 e SW 6131 da Sherwin-Willians conforme projeto de arquitetura;

15.3. PINTURA COM TINTA ESMALTE

15.3.1. Pintura esmalte sobre superfície de madeira

Quando a superfície de madeira estiver devidamente preparada para receber a pintura, deverão ser aplicadas uma demão de tinta de fundo para impermeabilização e uma demão de massa corrida à base de óleo. Em seguida, lixar a seco, com limpeza de pó.

Depois, deverão ser aplicados duas ou mais demãos de tinta de acabamento com retoques de massa antes da Segunda demãos, observando sempre as recomendações do fabricante.

As guarnições das portas de madeira P2 deverão ter guarnição externa pintadas na cor ref. SW 6117 Smokey Topaz e guarnição interna pintada na cor ref. SW 6466 Grandview da Sherwin Willians.

As guarnições das portas P3 deverão ter guarnição em ambos os lados pintadas na cor ref. SW 6466 Grandview da Sherwin Willians.

15.3.2. Pintura esmalte sobre superfície de ferro ou aço galvanizado

Quando a superfície estiver devidamente preparada para receber a pintura a óleo ou esmalte, lixar a seco e remover o pó, para deixá-la totalmente limpa.

Em seguida, aplicar zarcão com duas ou mais demãos de tinta de acabamento nas cores definidas pelo projeto e observando sempre as recomendações do fabricante.

As guarnições em chapa de aço e as portas P8 deverão ser pintadas com tinta esmalte acetinado em ambas as faces, na cor platina nº 2 da Sherwin Willians.

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Os corrimãos das escadas de concreto e da escada marinheiro deverão ser pintados com tinta esmalte acetinado na cor platina nº 2 da Sherwin Willians.

As guarnições em chapa de aço e as portas P9 deverão ser pintadas com tinta esmalte acetinado em ambas as faces, na cor SW 6131 Chamois da Sherwin Willians.

As guarnições em chapa de aço das portas P5, P6 e P7 deverão ser pintadas com tinta esmalte acetinado na cor SW 6466 Grandview e as portas pintadas, em ambas as faces, na cor ref. SW 6462 Green Trance da Sherwin Willians.

15.4. PINTURA MASTERTOP 55 + MASTERTOP 1390

Mastertop 55

Resina epóxica de dois componentes formulada com endurecedor de amida.

Aplicação:

Deverá ser aplicado como base de imprimação do Mastertop 1390 sobre superfície convenientemente preparada, devendo estar completamente seca (umidade máxima 4%), limpa, livre de pó, óleo ou graxa.

É conveniente fazer um tratamento com jato de areia com a finalidade de melhorar a limpeza e aumentar a rugosidade superficial. Deve-se dstribuir na sueprfície desejada o Matertop 55 com ajuda de rolo, rodo, desempenadeira ou brocha.

Mastertop 1390

Sistema de pintura poliuretano brilhante, com adição de solventes, aplicado com espessura de 95 a 130 micra, composto pelos componentes Mastertop 1390 e Mastertop PU endurecedor.

Preparo da Superfície:A base deverá estar firme (resistência à tração mínima de 1MPa), limpa, firme, seca (umidade máxima de 4%), sem poeira, isenta de graxa, óleos, asfaltos ou restos de pintura anteriores. Não se deverá aplicar o Mastertop 1390 em substratos úmidos, pois o sistema é impermeável ao vapor d’ água.

Método de limpeza:Polimento, lixamento, desgaste mecânico ou jato de areia, principalmente quando a superfície for extremamente lisa ou tiver nata de cimento. Para elementos de concreto ou similar, pode-se também realizar a lavagem com ácido clorídrico ou acético a 10%, seguido de uma cuidadosa lavagem com água. Quando se deseja obter uma boa impermeabilização sobre superfícies de concreto, estas podem ser reparadas, alisadas ou tratadas convenientemente para elminar-se as fissuras, poros, etc.

Imprimação:A imprimação tem como objetivo penetrar nos poros do piso, garantindo uma boa aderência ao substrato e evitano o aparecimento de bolhas na pintura ou revestimento. A imprimação para o Mastertop 1390 deverá ser realizada com o Mastertop 55 ou um primer de Mastertop A4 + Mastertop B4 100% sólido.

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Mastertop 1390 é fornecido em envases com as proporções adequadas para a mistura dos componentes. Em nenhum caso são recomendadas misturas parciais. Fazem parte do sistema Mastertop 1390 os seguintes componentes: Mastertop 1390 (pigmento branco), Mastertop PU Endurecedor.

Deverá ser adicionado todo o Mastertop PU endurecedor ao Mastertop 1390 utilizando-se um misturador mecânico. O tempo de mistura é de 4 minutos. Deve-se evitar ao máximo a incorporação de ar durante a mistura.

Aplicação:Pintura 100g/m2 à 200 g/m2 (95 micra a 130 micra).O Mastertop 1390 pode ser aplicado com pincel, rolo de poliéster para superfícies lisas, ou por pistola do tipo air less. Sugerimos que a aplicação seja dividida em duas demãos. A aplicação da segunda demão deverá ser feita assim que a pintura apresentar secagem ao toque ( 1 hora à 22ºC).

Dados Técnicos: Pintura base solvente, base química: poliuretano alifático, aspecto/cor: líquido, cor branco, temperatura de aplicação: + 10ºC a + 30ºC, viscosidade de 590 cps, densidade 1,190 g/cm3, Pot-life: 50 minutos, tempo entre demãos: 2 a 10 horas. Totalmente entre demãos: 2 a 10 horas, dureza shore persoz 7D: 255 segundos, totalmente liberado: aproximadamente após 7 dias, transitável aproximadamente após 24 horas.

Recomendações:Deverão ser usados EPI’s adequados tais como luvas e botas impermeáveis, óculos de segurança e máscara protetora contra voláteis.

Esclarecemos que a aplicação do Mastertop 1390 e do Mastertop 55 deve ser realizada por profissionais habilitados, capacitados com o certificado da empresa Basf Chemical Company. Os profissionais que irão executar a aplicação do produto devem ser licenciados para a manipulação e execução do produto.

Deverá ser aplicado o Mastertop 55 + Mastertop 1390:

Paredes das salas de paramentação (entrada/saída), circulações (entrada/saída), e no laboratório de criação e experimentação de animal, na sala de estoque de material autoclavado, na área de descontaminação de equipamentos, na área de lavagem/esterilização e no depósito.

16. EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS

Esta especificação complementa as seguintes normas em suas últimas edições; NBR-6452 – Aparelhos sanitários de material cerâmico; NBR-6498 – Bacia sanitária de material cerâmico de entrada horizontal e saída embutida

vertical; NBR-6499 – Lavatório de material cerâmico; NBR-6500 – Mictórios.

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16.1. CONDIÇÕES GERAIS

Os equipamentos sanitários deverão ser fornecidos e instalados pela CONTRATADA, observando-se as indicações dos projetos de arquitetura e de instalações hidráulicas. Esclarecemos que deverão ser consideradas peças complementares cromadas, que possibilitem o funcionamento destes equipamentos tais como válvulas americanas, sifões, rabichos, etc.

O perfeito estado e condições de fornecimento dos equipamentos deverá ser devidamente verificado, antes do assentamento, pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ.

As louças para os diferentes tipos de aparelhos sanitários e acessórios, deverão ser de grés branco (grés porcelânico), salvo quando indicado em contrário no projeto.

As peças deverão ser bem cozidas, desempenadas, sem deformações ou fendas, duras, sonoras, resistentes e praticamente impermeáveis.O esmalte deverá ser homogêneo, sem manchas, depressões, granulações ou fendilhamentos.

Os aparelhos sanitários, equipamentos afins e respectivos pertences e peças complementares deverão ser fornecidos e instalados pela CONTRATADA, com o maior apuro e de acordo com as indicações do projeto de instalação.

As posições relativas das diferentes peças sanitárias deverão ser, para cada caso, resolvidas na obra pela Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ, devendo, contudo, orientar-se pelas indicações gerais no projeto.

As peças coincidirão sempre com um azulejo certo, ficando por cima do fecho do meio azulejo, quando sua altura maior for inferior a um azulejo inteiro.

Os porta-papéis deverão ser colocados a 45cm de altura, a contar do piso, a 45cm da parede lateral, a contar do canto, quando o eixo do vaso sanitário distar menos de 75cm desse canto e/ou a 60cm na vertical da parede do fundo, a contar da parede do vaso, quando este distar mais de 5 fiadas desse canto.

As saboneteiras de chuveiro ficarão a 1,35m do piso.

As saboneteiras de pia, bancas e tanques, ficarão na segunda fiada inteira, acima da banca ou borda superior do tanque ou, ainda, quando a banca tiver respingadouro, na fiada imediatamente acima deste.

16.2. LOUÇAS

16.2.1. Bacia sanitária

Deverá ser fornecido e instalado bacia sanitária ref. 91303, Linha Azalea, cor branca 01 da Celite – 4 unidades.

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16.2.2. Tanque

Deverá ser fornecido e instalado tanque de 18 litros, ref. 51260 com coluna ref. 51203, na cor branca, da Celite – 1 unidade.

16.2.3. Meia saboneteira

Deverá ser fornecido e instalado meia saboneteira ref. 72622, na cor branca, da Celite, na área destinada ao chuveiro e na parede lateral do tanque do DML – 3 unidades.

16.2.4. Cabide de louça

Deverá ser fornecido e instalado cabide de louça com 2 ganchos ref. 72624, na cor branca,da Celite, nos boxes dos chuveiros – 6 unidades.

16.2.5. Lavatório suspenso

Deverá ser fornecido e instalado lavatório suspenso ref. 91038, na cor branca, da Celite – 4 unidades.

16.3. METAIS

16.3.1. Torneira

Torneira de parede Acquapress anti-vandalismo ref. 1182 – AV da Fabrimar (sanitários) – 3 unidades.

Torneira pré-lavagem mesa com bica R831 06/1, código 756000 da Wog – 1 unidade.

Torneira de tanque e jardim. Linha Aquarius, ref. 1153-A, cromada da Fabrimar (tanque do DML) – 1 unidade.

Torneira para lavatório, linha Aquarius, ref. 1190 DL cromada da Fabrimar (sanitário do pavimento técnico) –1 unidade.

Os acabamentos das torneiras, registros de pressão ou de gaveta, e canoplas do chuveiro serão da linha Aquarius da Fabrimar.

As bases para registro de pressão serão em latão forjado ref. B-1416 da Fabrimar.

As bases para os registros de gaveta serão em latão forjado ref. B-1509 da Fabrimar.

16.3.2. Válvula Americana

Válvula de escoamento universal para lavatório com acabamento cromado e plug plástico, ref. 1601 da Fabrimar – 3 unidades.

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Válvula de escoamento para tanque 1 ¼” com acabamento cromado e plug plástico, ref. 1605 da Fabrimar –1 unidade.

16.3.3. Sifão

Sifão para lavatórios sem coluna e tanque, acabamento cromado, ref. 00322606 da Docol – 4 unidades.

16.3.4. Ligação Flexível

Ligação flexível revestida em malha de aço inox macho x fêmea ref. 4607 da Fabrimar –12 unidades.

16.3.5. Válvula de Descarga

Válvula de descarga HYDRA DUOFLUX  ø1.1/4' , acabamento cromado da Deca - 4 unidades.

16.4. ACESSÓRIOS

16.4.1. Saboneteira

Saboneteira para sabão líquido, modelo Aitana Branca, ref. AC 70000 da Jofel - 4 unidades.

16.4.2. Cabide

Conjunto de cabides para jaleco, linha Multiuso, em latão maciço com acabamento cromado ref. 09V, da Moldenox – 6 unidades.

16.4.3. Porta Toalha

Toalheiro interfolhas duplas, modelo AHBR 100, fabricado em plástico ABS branco, 260 x 314 x 125 mm, da Jofel, a ser instalado nos sanitários masculino e feminino, na copa e próximo dos lavatórios de acesso aos laboratórios – 4 unidades.

16.4.4. Espelho

Deverá ser instalado espelho de cristal com 6mm de espessura nas dimensões 0,50 x 0,60m com moldura em alumínio anodizado natural – 4 unidades.

16.4.5. Assento sanitário

Deverá ser fornecido assento sanitário Universal Plus, na cor branca, da Celite – 4 unidades.

16.4.6. Porta papel higiênico

Deverá ser fornecido e instalado porta papel higiênico em rolo AE 41.000 PS, na cor branco, base e tampo em poliestireno de alto impacto / fechamento com chave, capacidade em rolo de até 500 metros ou com diâmetro máximo de 220 mm da Jofel – 4 unidades.

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16.4.7. Ducha Higiênica

Deverá ser fornecido e instalado ducha higiênica Acquajet com acabamento cromado, ref. 2195-A, Linha Aquarius da Fabrimar – 4 unidades.

16.4.8. Chuveiro

Deverá ser fornecido chuveiro modelo Manda-chuva com acabamento cromado, ref. 1993 da Fabrimar.

17. URBANISMO

17.1. CONSIDERAÇÕES

Execução dos serviços de limpeza da camada vegetal, nivelamento, acerto de taludes, cortes e aterros, pavimentação em CBUQ, meio-fio e sarjeta, passeios, pinturas de faixas e demais serviços complementares a serem executados nas circulações, estacionamentos, passeios e demais áreas destinadas à implantação do Laboratório de Criação e Experimentação Animal do Instituto Carlos Chagas – ICC/FIOCRUZ, com a seguinte discriminação de obras e serviços:

- Instalação do canteiro de serviços, caso necessário.- Execução dos serviços, pagamentos das taxas necessárias às interligações com as

redes públicas, caso necessárias.- Anotação e pagamento das ART's necessárias.- Execução das retiradas da camada vegetal, raspagem do terreno, terraplenagens,

cortes, aterros, escavações, etc. necessários à implantação das obras e serviços.- Execução da pavimentação completa em CBUQ, incluindo-se preparação e

compactação do sub-leito, base/sub-base, imprimação, pintura de ligação e CBUQ. - Execução dos meio-fios e sarjetas.- Execução das pinturas necessárias, incluindo-se demarcação de estacionamentos,

pintura de faixas, etc.- Execução dos reaterros, acertos em geral e paisagismos, conforme memorial

específico. - Execução dos serviços diversos e outros serviços citados neste memorial e demais

serviços não citados explicitamente, mas necessários à entrega dos serviços, seus complementos, acessos, circulações, interligações e entornos, acabados e em perfeitas condições de utilização e funcionamento nos termos deste memorial e dos projetos fornecidos.

- Execução da limpeza geral dos serviços, de seus complementos, de seus acessos, interligações e entornos, e demais partes afetadas com a execução dos serviços e tratamento final das partes executadas.

17.2. OBSERVAÇÕES SOBRE MATERIAIS

Todos os materiais fornecidos pela CONTRATADA deverão ser de Primeira Qualidade ou Qualidade Extra, entendendo-se primeira qualidade ou qualidade extra, o nível de qualidade mais elevado da linha do material a ser utilizado, satisfazer as especificações da ABNT/INMETRO e demais normas

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citadas, e ainda, serem de qualidade, modelo, marcas e tipos especificados no projeto, neste memorial ou nas especificações gerais e devidamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

Material, equipamento ou serviço equivalente tecnicamente é aquele que apresenta as mesmas características técnicas exigidas, ou seja, de igual valor, desempenham idêntica função e se presta às mesmas condições do material, equipamento ou serviço especificado, sendo que para sua utilização deverá haver aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.

Caso o material especificado nos projetos e ou memorial, tenha saído de linha, ou encontrar obsoleto, o mesmo deverá ser substituído pelo novo material lançado no mercado, desde que comprovada sua eficiência, equivalência e atendimento às condições estabelecidas nos projetos, especificações e contrato.

A aprovação será feita por escrito, mediante amostras apresentadas à FISCALIZAÇÃO antes da aquisição do material.

O material, etc. que, por qualquer motivo, for adquirido sem aprovação da FISCALIZAÇÃO deverá, dentro de 72 horas, ser retirado e substituído pela CONTRATADA, sem ônus adicional para a CONTRATANTE. O mesmo procedimento será adotado no caso do material entregue não corresponder à amostra previamente apresentada. Ambos os casos serão definidos pela FISCALIZAÇÃO.

Os materiais deverão ser armazenados em locais apropriados, cobertos ou não, de acordo com sua natureza, ficando sua guarda sob a responsabilidade da CONTRATADA.

É vedado a utilização de materiais, em substituição aos tecnicamente indicados para o fim a que se destinam, assim como não será tolerado adaptar peças, seja por corte ou outro processo, de modo a utilizá-las em substituição às peças recomendadas e de dimensões adequadas.

Não será permitido o emprego de materiais usados e ou danificados.

Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material especificado por outro, a CONTRATADA, em tempo hábil, apresentará, por escrito, por intermédio da FISCALIZAÇÃO, a proposta de substituição, instruindo-a com as razões determinadas do pedido de orçamento comparativo, de acordo com o que reza o contrato entre as partes sobre a equivalência.

O estudo e aprovação pela CONTRATANTE, dos pedidos de substituição, só serão efetuados quando cumpridas as seguintes exigências:

- Declaração de que a substituição se fará sem ônus para a CONTRATANTE, no caso de materiais equivalentes.

- Apresentação de provas, pelo interessado, da equivalência técnica do produto proposto ao especificado, compreendendo como peça fundamental o laudo do exame comparativo dos materiais, efetuado por laboratório tecnológico idôneo, à critério da FISCALIZAÇÃO.

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- Indicação de marca, nome de fabricante ou tipo comercial, que se destinam a definir o tipo e o padrão de qualidade requerida.

- A substituição do material especificado, de acordo com as normas da ABNT, só poderá ser feita quando autorizada pela FISCALIZAÇÃO e nos casos previstos no contrato.

- Outros casos não previstos serão resolvidos pela FISCALIZAÇÃO, após satisfeitas as exigências dos motivos ponderáveis ou aprovada a possibilidade de atendê-las.

A FISCALIZAÇÃO deverá ter livre acesso a todos os almoxarifados de materiais, ferramentas, etc., para acompanhar os trabalhos e conferir marcas, modelos, especificações, validades, etc.

17.3. CIMENTOS

Os tipos de cimento a serem utilizados deverão ser adequados às condições de agressividade do meio a que estarão sujeitas as peças estruturais, concretos, pisos, etc.

Para locais não sujeitos a agressividade, o tipo de cimento, caso não haja especificação particular em contrário, deverá ser o Portland comum CPII 32, e deverá atender às especificações das normas da ABNT citadas à seguir e ou sucessoras.

Para a substituição do tipo, classe de resistência e marca do cimento, deverão ser tomadas as precauções para que não ocorram alterações sensíveis na trabalhabilidade do concreto, das argamassas e natas em geral. Uma mesma peça estrutural, etc., só deverá ser executada com iguais tipos e classes de resistências de cimento.

As embalagens do cimento deverão apresentar-se íntegras por ocasião do recebimento, devendo ser rejeitados todos os sacos que apresentarem sinais de hidratação.

Os sacos deverão ser armazenados em lotes, que serão considerados distintos, quando:

- forem de procedência ou marcas distintas.- forem do tipo ou classe de resistência diferente.- tiverem mais de 400 sacos.Os lotes de cimento deverão ser armazenados de tal modo que se torne fácil a sua

inspeção e identificação.

As pilhas deverão ser de no máximo 10 sacos, e o seu uso deverá obedecer à ordem cronológica de chegada aos depósitos, sendo depositados sobre extrados de madeira, ao abrigo de umidade e intempéries.

O controle de qualidade do cimento será feito através de inspeção dos depósitos e por ensaios executados em amostras colhidas de acordo com as normas da ABNT citadas à seguir e ou sucessoras.

As amostras deverão ser submetidas aos ensaios necessários constantes das normas da ABNT e aos indicados pela FISCALIZAÇÃO.

O lote que não atender as especificações implicará na rejeição.

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Utilizar somente cimentos tipo CPII e com certificado do INMETRO.

17.4. AGREGADOS

O agregado miúdo será a areia natural, de origem quartzosa, cuja composição granulométrica e quantidade de substâncias nocivas deverão obedecer à condições impostas pelas normas da ABNT, citadas à seguir ou sucessoras.

A areia dever ser natural, lavada, peneirada, sílico-quartzoza, áspera ao tato, limpa, isenta de argila e de substâncias orgânicas ou terrosas, obedecendo à seguinte classificação, conforme estabelecido pela ABNT:

Grossa: granulometria entre 4,8 e 0,84 mm.Média: granulometria entre 0,84 e 0,25 mm.Fina: granulometria entre 0,25 e 0,05 mm.O agregado graúdo deverá ser constituído de britas obtidas através de britagem de

rochas sãs.

O diâmetro máximo do agregado deverá ser inferior a 1/4 da menor espessura da peça a concretar e a 2/3 do espaçamento entre as barras de aço das armaduras.

A estocagem dos agregados deverá ser feita de modo a evitar a sua segregação e a mistura entre si, ou com terra.

Os locais de estocagem deverão ser adequados, com superfícies regulares e com declividade para facilitar o escoamento das águas de chuvas ou de lavagem.

Todos os agregados poderão ser submetidos à critério da FISCALIZAÇÃO a ensaios de qualidade, de acordo com as condições impostas pela ABNT itens que se referem ao assunto citados à seguir ou sucessores.

As amostras dos agregados aprovados nos ensaios serão armazenadas no local dos serviços, para servirem como padrão de referência.

17.5. ÁGUAS

A água destinada ao preparo dos concretos, argamassas, diluição de tintas e outros tipos de utilização deverá ser isenta de substâncias estranhas, tais como: óleo, ácidos, álcalis, sais, matérias orgânicas e quaisquer outras substâncias que possam interferir com as reações de hidratação do cimento e que possam afetar o bom adensamento, cura e aspecto final dos concretos e argamassas ou outros acabamentos.

17.6. ADITIVOS

Os aditivos que se tornarem necessários, para a melhoria das qualidades do concreto e das argamassas, de acordo com as especificações e orientação da FISCALIZAÇÃO, deverão atender às normas da ABNT, ASTM C-494 ou sucessoras.

A percentagem de aditivos deverá ser fixada conforme recomendações do fabricante, levando em consideração a temperatura ambiente e o tipo de cimento adotado, sempre de acordo com as instruções da FISCALIZAÇÃO.

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A eficiência dos aditivos deverá ser sempre previamente comprovada através de ensaios, que referenciam ao tempo de pega, resistência da argamassa e consistência.

Cuidados especiais deverão ser observados quanto à estocagem e idade de fabricação, considerando a fácil deterioração deste material.

17.7. SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS E DE MARCAÇÃO EM GERAL

A CONTRATADA deverá prever a utilização de equipamentos topográficos ou outros equipamentos adequados ao perfeito levantamento para a elaboração final dos greides, bem como para a locação e execução dos serviços de acordo com as locações e os níveis estabelecidos préviamente.

A CONTRATADA deverá inicialmente efetuar o levantamento topográfico do local com a locação de edifícios adjacentes, cercas, etc., taludes, árvores, meios-fios, etc., existentes, dando condições para o lançamento do leito definitivo das circulações, estacionamentos, etc., seus perfis longitudinais e transversais bem como do greide final.

A largura da rua a ser projetada e executada será conforme projeto, sendo em CBUQ, excetuando-se 0,60 metros (0,30 m de cada lado), onde houver necessidade, que será a sarjeta de concreto.

A CONTRATADA deverá visitar o local de execução dos serviços para verificar possíveis interferências de redes, árvores, taludes, cercas, demais serviços e obras, etc., bem como verificar as cotas e demais dimensões do projeto, comparando-as com as medidas "In loco", pois deverá prever todas as demolições, remanejamentos, cortes de árvores, terraplanagens, remanejamento de cercas, etc., e adaptações necessárias ao término dos serviços, não cabendo após assinatura do contrato nenhum termo aditivo visando acrescentar tais itens, como já foi descrito acima. Quaisquer divergências e dúvidas serão resolvidas antes do início dos serviços.

A CONTRATADA deverá aceitar as normas, métodos e processos determinados pela FISCALIZAÇÃO, no tocante a qualquer serviço topográfico de nivelamento, e de marcações em geral relativos aos serviços.

Antes do início dos serviços de nivelamento, a FISCALIZAÇÃO indicará a CONTRATADA os R.Ns a serem considerados, com a suas respectivas cotas de nível.

17.8. ESCAVAÇÕES E ATERROS EM GERAL

17.8.1. Escavações em geral

As escavações de valas, etc. deverão propiciar depois de concluídas, condições para montagem das tubulações em planta e perfil, caixas de encontro, poços de visita, conforme elementos do projeto de rede de águas pluviais.

O fundo das valas deverá ser perfeitamente regularizado e apiloado, para melhor assentamento das tubulações.

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Os locais escavados deverão ficar livres de água, qualquer que seja a sua origem (chuva, vazamento de lençol freático, etc.), devendo para isso ser providenciada a sua drenagem através de esgotamento, para não prejudicar os serviços, ou causar danos aos serviços.

Sempre que as condições do solo exigir, será executado o escoramento das valas, a critério da CONTRATADA, e sob sua responsabilidade.

Toda escavação em geral, valas, etc. para passagem de tubulações, instalação de caixas, fundações, etc., em que houver danos aos pisos existentes ou récem construídos, estes deverão ser refeitos pela CONTRATADA, no mesmo padrão do existente, ou conforme indicado neste memorial, seja ele de qualquer natureza.

17.8.2. Terraplanagens, Desaterros, Aterros, Reaterros, etc.

O reaterro das valas será processado até o restabelecimento dos níveis anteriores das superfícies originais ou de forma designada pelos projetos, e deverá ser executado de modo a oferecer condições de segurança às tubulações e bom acabamento da superfície, não permitindo seu posterior abatimento.

O reaterro da valas das tubulações será feito em 02 etapas sendo a primeira de aterro compactado, manualmente com soquete de ferro ou madeira em camadas de 10 cm de espessura, colocando-se o material simultaneamente dos dois lados da tubulação, até 25 cm acima da geratriz superior dos tubos, sem com isso perfurar a tubulação, e a segunda etapa superpõe-se ao primeiro aterro, até a cota final do reaterro, com o mesmo material empregado na primeira etapa, em camadas de 20cm de espessura máxima, compactados por soquetes de madeira ou equipamento mecânico, não se admitindo o uso de soquetes de ferro.

Deverá ser executada toda a terraplanagem necessária, incluindo-se os cortes, os aterros e ou reaterros em geral, para implantação dos greides projetados, que serão executados com material de primeira categoria, em camadas de 20 em 20 cm, devidamente umedecidas até atingir a umidade ótima, e compactadas até a compactação ideal, de 100% do Proctor Normal.

Até o recebimento definitivo dos serviços, qualquer serviço de reaterro, mesmo em valas ou buracos causados por chuvas e ou erosões deverá ser feito por conta da CONTRATADA.

17.9. REVESTIMENTOS DE PISOS

17.9.1. Blocos Intertravados

Deverá ser previsto fornecimento de material e execução de pavimentação em blocos de concreto intertravados conforme indicação em planta.

Os blocos intertravados de concreto deverão ser assentados sobre a camada de areia, previamente espalhada, de forma que fiquem perpendiculares ao eixo da pista e obedecendo ao abaulamento estabelecido pelo projeto. O assentamento dos blocos deve ser realizado para obter-se o desenho final e caimentos especificados, sempre direcionados para os dispositivos de coleta de águas pluviais.

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Entre a pavimentação proposta e demais revestimentos, sejam existentes ou propostos (de outra tipologia), deverá ser fornecido e instalado tento em concreto como rejunte entre as peças.

Em trechos retos inicia-se com o assentamento da primeira fileira, normal ao eixo, de forma que uma junta coincida com o eixo da pista. Sobre a camada de areia assentam-se os blocos que deverão ficar de tal maneira que sua face superior fique cerca de 1 cm do cordel.

Após o assentamento inicia-se a compressão que tem por objetivo um nivelamento final e acomodação dos blocos. Esta não deverá ser realizada a uma distância menor que 1 metro dos blocos não confinados, ou da linha de assentamento. O processo será realizado em duas etapas: nivelamento e compressão ou intertravamento (garante o preenchimento das juntas e o intervalo entre os blocos).

O nivelamento e intertravamento serão executados com duas ou três aplicações do rolo para garantir uma superfície nivelada. Após o nivelamento uma camada de agregado miúdo deve ser espalhada sobre a superfície e executada nova compressão com o rolo. Esta etapa tem por objetivo garantir o preenchimento das juntas e o intervalo entre os blocos.

Durante todo o período de construção do pavimento deverão ser construídas valetas provisórias que desviem as águas de chuva e não deve ser permitido tráfego sobre a pista em execução.

A superfície do pavimento não deverá apresentar depressões superiores à 5 mm, sob uma régua de 2,50 a 3,00 m de comprimento. A espessura (base mais bloco), medida diretamente, não poderá diferir em mais de 5% da prevista no projeto.

Somente depois de aprovado pela Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ a área poderá ser liberada para o tráfego de pedestres e veículos.

Deverá ser utilizado piso em bloco intertravado tipo paver 200 x 100 x 80 mm, na cor cinza claro, assente em sistema espinha de peixe da Blocaus ou similar.

17.9.2. Pavimentação

Deverá ser executada toda pavimentação em CBUQ com 3 cm de espessura, sendo CBUQ em toda a largura da rua exceto nas sarjetas, que serão em concreto (0,30 metros de cada lado), conforme projeto, bem como todos os meios fios, pinturas da rua e dos estacionamentos da seguinte forma:

A pavimentação asfáltica em CBUQ a ser executada será composta das seguintes fases:

- Terraplenagem até atingir as cotas do subleito projetado.- Regularização e compactação do sub-leito, até atingir um grau de compactação de

100% do Proctor Normal.- Camada de Sub-base/Base de solo estabilizado granulometricamente, com espessura

mínima de 20 cm, e compactadas até atingir o Índice de Suporte Califórnia de 50%.- Revestimento final em concreto betuminoso usinado a quente, com espessura de 3

cm.

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Após a compactação deverá ser procedida a regularização do terreno para receber as guias e sarjetas, extrusadas, perfil 45, concreto 15 Mpa.

Croqui das Guias e Sarjetas (moldadas “in loco”):

17.9.2.1. SUB-LEITO

O preparo do sub-leito para pavimentação consistirá nos serviços necessários para que o este assuma a forma definida pelos alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal típica de projeto, possibilitando um caimento mínimo de 1% para escoamento das águas pluviais em direção às bocas de lobo projetadas conforme projeto de instalações/redes, e para que esse sub-leito fique em condições de receber a base e o pavimento final.

O equipamento mínimo a ser utilizado no preparo do subleito é o seguinte: Pá Carregadeira, Caminhão basculante, Motoniveladora com escarificador; Irrigadeira ou Carro tanque, equipados com conjuntos bombas, com capacidade para distribuir água com pressão regulável e em forma de chuva, capacidade mínima de 2000 litros; Régua de madeira ou metálica, com arestas vivas e comprimento aproximado de 4,00 metros; Compressor auto motor, de 3 (três) rolos lisos, não em tandem, com peso de 8 - 12 toneladas; Soquetes manuais; Pequenas ferramentas ( enxadas, pás, picaretas, etc.); Gabarito de madeira ou metálico, cuja borda inferior tenha a forma da seção transversal estabelecida pelo projeto, ou outros equipamentos, desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

A superfície do sub-leito deverá ser regularizada nas larguras especificadas no projeto de modo que assuma a forma determinada pela seções transversais e demais elementos dos projetos.

As pedras ou matacões encontradas por ocasião da regularização deverão ser removidas, devendo ser o volume por ele ocupado, preenchido por solo adjacente.

O umedecimento será feito até que o material adquira o teor de umidade mais conveniente ao seu adensamento.

A compressão será feita progressivamente, dos bordos para o centro do leito, até que o material fique suficientemente compactado adquirindo compactação de 95% do PS na profundidade de 15 cm.

Em locais inacessíveis aos compressores ou onde seu emprego não for recomendável, a compressão deverá ser feita por meio de soquetes.

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O acabamento poderá ser feito à mão ou à máquina e será verificado com o auxílio de gabarito que eventualmente acusará saliências e depressões a serem corrigidas. Efetuadas as correções, caso haja ainda excesso de materiais, deverá o mesmo ser removido para fora do leito e refeita a verificação com o gabarito.

Essas operações de acabamento deverão ser repetidas até que o sub-leito se apresente de acordo com os requisitos deste memorial.

Não será permitido o trânsito sobre o sub-leito já preparado.

Será feito ensaio de compactação, a critério da FISCALIZAÇÃO, quando o terreno for uniforme e mais um ensaio em cada tipo de solo que ocorre nos serviços.

Para fins de recebimento do sub-leito, seu perfil longitudinal não deverá afastar-se dos perfis estabelecidos pelo projeto de mais de 7 milímetros, mediante verificação pela régua.

A tolerância para o perfil transversal é a mesma, sendo a verificação feita pelo gabarito

17.9.2.2. SUB-BASE E BASE DE SOLO ESTABILIZADO GRANULOMÉTRICAMENTE COM UTILIZAÇÃO DE SOLOS LATERÍTICOS

A sub-base e base de solo estabilizado granulométricamente consistirá em apenas uma camada com no mínimo 20 cm de espessura, construída sobre o sub-leito preparado, e obedecendo aos alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal típica estabelecida pelos projetos.

Os solos lateríticos podem ser empregados como se encontram "in natura", ou beneficiados por um ou mais dos seguintes processos.

- mistura com outros solos;- rolagem de desagregação na pista;- peneiramento, com ou sem lavagem;- britagem.Os solos lateríticos são aqueles cuja relação molecular S/R (sílica/sesquióxidos)* for

menor que 2, e apresentar expansão inferior a 0,2%, medida no ensaio de ISC, DNER-ME 49-74, com 26 ou 56 golpes por camada.

Admitir-se-á o valor de expansão até 0,5% no ensaio de ISC, desde que o ensaio de expansibilidade DNER apresente um valor inferior a 10%.

=

SiO2S 60R AL2O3 + Fe2O3

102 160

As bases poderão ser com materiais que preencham os seguintes requisitos:- O Índice de Suporte Califórnia (ISC) deverá obedecer aos seguintes valores,

relacionados ao número N de operações do eixo padrão de 8,2 t, para o período de projeto:

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ISC > ou = 60% para N < 5 x 1000000ISC > ou = 80% para N > 5 x 1000000

- Os materiais deverão apresentar LL < ou = 40% e IP < ou = 15%- Os solos lateríticos com IP > 15% poderão ser usados em misturas com outros

materiais de IP < ou = 6%, satisfazendo a mistura resultante aos seguintes requisitos:

. LL < ou = 40% e IP < ou = 15% . A relação S/R e a expansão e ou expansibilidade definidas anteriormente. . Ausência de argilas das famílias das nontronitas e ou montmorilonitas, constatada em

análise mineralógicas. . E a todos requisitos deste memorial.- O agregado retido na peneira de 2 mm deve ser constituído de partículas duras e

duráveis, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isento de matéria vegetal ou outra prejudicial e apresentando valores de abrasão "Los Angeles" menores ou iguais a 65%.

- Os materiais devem satisfazer a uma das seguintes faixas granulométricas, em peso, por cento:

PENEIRAS FAIXASmm A B

2" 50,8 100 -1" 25,4 75-100 100

3/8" 9,5 40-85 60-95nº 4 4,8 20-75 30-85nº 10 2,0 15-60 15-60nº 40º 0,42 10-45 10-45nº 200 0,074 5-30 5-30

Os equipamentos a serem utilizados serão: motoniveladora pesada, com escarificador; carro tanque distribuidor de água; rolos compactadores tipos pé-de-carneiro, liso, liso-vibratório e pneumático; rolo de grelha; grade de discos; pulvi-misturador; central de mistura.

17.9.2.3. IMPRIMAÇÃO

Consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de base concluída, antes da execução do revestimento betuminoso, com a finalidade de aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado, bem como promover condições de aderência entre a base e o revestimento e impermeabilizar a base.

Para a varredura da superfície da base usam-se de preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação. Pode-se utilizar ainda o jato de ar comprimido.

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material betuminoso em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

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Os carros distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.

Após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se a varredura da sua superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existentes.

Aplica-se, a seguir o material betuminoso especificado, na temperatura compatível, na quantidade certa e de maneira uniforme. O material betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10ºC, ou em dias de chuva, ou quando esta estiver iminente.

Deve-se imprimar a área inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la sempre que possível fechada ao trânsito.

O material betuminoso poderá a critério da FISCALIZAÇÃO ser examinado em laboratório, bem como sua temperatura de aplicação e quantidades.

17.9.2.4. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE

O concreto betuminoso consistirá de uma camada de mistura compreendendo agregado, asfalto e filler devidamente dosada, misturada e homogeneizada em usina, espalhada e comprimida a quente.

Sobre a base imprimada, a mistura será espalhada, de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto.

O material betuminoso a ser empregado poderá ser:

- Cimentos asfálticos, de penetração 50/60, 85/100 e 100/120;

O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material, desde que devidamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO, e deverá se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Deve apresentar boa adesividade. Submetido ao ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, não deve apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5.

Opcionalmente, poderá ser determinada a percentagem de grãos de forma defeituosa, que se enquadrem na expressão:

l + g > 6e , onde l = maior dimensão do grão; g = diâmetro mínimo do anel, através do qual o grão pode passar; e e = afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão.

Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser realizado utilizando-se peneiras de malha quadrada, adotando-se a fórmula: l + 1,25g > 6e, sendo g a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.

A percentagem de grãos defeituosos não pode ultrapassar 20%.

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O agregado miúdo pode ser a areia, pó de pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argila e de substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

O material de enchimento (filler) deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais componentes da mistura, não plásticos, tais como cimento Portland, cal extinta, pós calcários, etc., e que atendam a seguinte granulometria:

Peneira Percentagem mínima passando 40 100 80 95 200 65

Quando da aplicação, deverá estar seco e isento de grumos. O equipamento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos.

As acabadoras deverão ser equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para frente e para trás. As acabadoras deverão ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para colocação da mistura sem irregularidades.

O equipamento para compressão será constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Os rolos compressores, tipo tandem, devem ter uma carga de 8 a 12 t. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 35 a 120 libras por polegada quadrada.

O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

Os caminhões basculantes para o transporte da mistura, deverão ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas.

Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou ainda, ter sido a imprimação recoberta com areia, pó de pedra etc., deverá ser feita uma pintura de ligação.

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada ligante, em função da relação temperatura-viscosidade.

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A temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 e 150 segundos, Saybolt-Furol, indicando-se preferencialmente, a viscosidade de 85 + 10 segundos, Saybolt-Furol. Entretanto não devem ser feitas misturas à temperaturas inferiores a 107ºC e nem superiores a 177ºC.

Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC, acima da temperatura do ligante betuminoso.

A temperatura de aplicação do alcatrão será aquela na qual a viscosidade Engler situe-se em uma faixa de 25 + ou - 3. A mistura, neste caso, não deve deixar a usina com temperatura superior a 106ºC.

As misturas de CBUQ devem ser distribuidas somente quando a temperatura ambiente se encontrar acima de 10ºC, e com o tempo não chuvoso.

A distribuição do CBUQ deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme já descrito.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de CBUQ, sendo o espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.

Imediatamente após a distribuição do CBUQ, tem inicio a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura esta fixada experimentalmente, para cada caso.

A temperatura recomendável para compressão da mistura é aquela na qual o ligante apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol de 140 + ou - 15 segundos, para o cimento asfáltico ou uma viscosidade específica Engler, de 40 + ou - 5 para o alcatrão.

Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada a medida que a mistura for sendo compactada, e consequentemente, suportando pressões mais elevadas.

A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo. Cada passada de rolo deve ser recoberta na seguinte de, pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.

Os revestimentos récem-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o seu completo resfriamento.

A critério da FISCALIZAÇÃO deverão ser realizados todos os ensaios necessários a execução dos serviços com boa qualidade.

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Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista ou pelo nivelamento, do eixo ou dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de + ou - 10%, da espessura de projeto, para pontos isolados, e até 5% de redução de espessura, em 10 medidas sucessivas.

Durante a execução, poderá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de revestimento, com o auxilio de duas réguas, uma de 3,00 metros e outra de 0,90 metros, colocadas em ângulo reto paralelamente ao eixo da rua, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5 cm, quando verificada com qualquer das réguas.

17.9.3. Reparos e limpeza geral dos serviços

Após a conclusão dos serviços, e durante sua execução, deverão ser reparados, repintados, reconstruídos ou repostos itens, redes existentes, caixas, materiais, equipamentos, etc., sem ônus para a CONTRATANTE, danificados por culpa da CONTRATADA, danos estes eventualmente causados às obras ou serviços existentes, vizinhos ou trabalhos adjacentes, ou à itens já executados dos próprios serviços.

18. PAISAGISMO

18.1. CONDIÇÕES GERAIS

Os serviços de paisagismo considerados de jardinagem deverão ser executados de acordo com as especificações constantes do Projeto Executivo.

Quando do projeto não constar as referidas especificações deverão ser seguidas as seguintes:

Terra de Plantio e Adubos

A terra de plantio deverá ser de boa qualidade, destorroada e armazenada em local designado pela Equipe de Fiscalização de Obras da FIOCRUZ, na própria obra. Os adubos orgânicos ou químicos, entregues a granel ou ensacados, deverão ser depositados em local próximo à terra de plantio, devendo ser prevista área para mistura desses componentes.

18.2. GRAMA

A grama deverá ser fornecida em placa retangulares ou quadradas, com 30 a 40cm de largura ou comprimento e espessura de no máximo 5 cm. A terra que a acompanha deverá ter as mesmas características da de plantio.

As placas deverão chegar à obra podadas, retificadas, compactadas e empilhadas, com altura máxima de 50 cm, em local próximo à área de utilização, no máximo com um dia de antecedência.

18.3. ERVAS, ARBUSTOS E ÁRVORES

Deverá ser verificado o estado das mudas, respectivos torrões e embalagens, para maior garantia do plantio.

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Todas as mudas com má formação, as atacadas por pragas e doenças, bem como aqueles com raizame abalado pela quebra de torrões deverão ser rejeitadas.

Se o período de espera das mudas for maior que 2 ou 3 dias, providenciar-se-á uma cobertura ripada ou tela (50% de sombra), impedindo o sol direto nas mudas. As regas deverão ser feitas de acordo com o tipo de muda, complementando o índice pluviométrico.

18.4. ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO

A água utilizada para irrigação deverá ser limpa, isenta de substâncias nocivas e prejudiciais à terra e às plantas.

18.5. PREPARO DO TERRENO PARA PLANTIO

18.5.1. Limpeza

O terreno que receberá vegetação deverá ser inicialmente limpo de todo material prejudicial ao desenvolvimento e manutenção da vegetação, removendo-se tocos, materiais não biodegradáveis, materiais ferruginosos e outros.

Os entulhos e pedras deverão ser removidos ou cobertos por uma camada de aterro ou areia de no mínimo 30 cm de espessura.

No caso de se utilizar o processo de aterro dos entulhos, se deverá tomar o devido cuidado para que o nível final dos terrenos coincida com o indicado em projeto, considerando o acréscimo da terra de plantio na espessura especificada.

A vegetação daninha deverá ser totalmente erradicada das áreas de plantio.

18.5.2. Outros Cuidados

Nas áreas de plantio que tenham sido compactadas por ocasião da execução de obras civis, ou em áreas de demolição, os terrenos deverão ser submetidos a uma aragem profunda.

Os taludes resultantes de corte deverão ser sacrificados, de forma leve, para não provocar sua erosão, antes da colocação da terra de plantio.

Para assegurar uma boa drenagem dos canteiros, estes receberão, antes da terra de plantio, um lastro de brita de 0,10 m de espessura e uma camada de 0,05 m de espessura de areia grossa.

As covas para árvores e arbustos deverão ser abertas nas dimensões indicadas em projeto, conforme a escala do trabalho, a abertura deverá ser feita por meio de operações manuais ou através de utilização de equipamento especial (brocas).

No caso da utilização de brocas, o espelhamento das covas deverá ser desfeito com ferramentas manuais para permitir o livre movimento da água entre a terra de preenchimento e o solo original.

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A abertura das covas deverá ser feita alguns dias antes do plantio para permitir sua inoculação por micro-organismos.

18.6. PREPARO DA TERRA DE PLANTIO

18.6.1. Adubos Orgânicos

A terra de Plantio utilizada para o preenchimento das jardineiras e das covas de árvores deverá ser enriquecida com adubos orgânicos na seguinte composição: 75% do volume: terra vegetal (de superfície) 20% do volume: terra neutra (de subsolo) 5% do volume: esterco curtido de curral ou composto orgânico.

Observação: desde que tenha sido reservada no local da obra e em quantidade e suficiente, a terra vegetal poderá compor 95% do volume da terra de plantio, sendo os restantes 5% compostos por esterco curtido de curral ou composto orgânico.

19. COMUNICAÇÃO VISUAL

19.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Como orientação na execução do projeto de sinalização, recomendamos que a Contratada utilize os materiais especificados, pois os mesmos correspondem à qualidade necessária para os devidos acabamentos, além de proporcionar uma melhor manutenção, de acordo com o projeto desenvolvido pelo Setor de Desenho Industrial.

A confecção da sinalização deverá ser, obrigatoriamente, no processo e materiais descritos nesta especificação e executadas por profissionais da área de Sinalização e Programação Visual.

A firma Contratada deverá fornecer e instalar a sinalização conforme projeto existente.

Todos os desenhos, cotas, e demais especificações, fornecidas pela Setor de Desenho Industrial, deverão ser obedecidos. Todas as medidas serão fornecidas em milímetros.

Todas as medidas deverão ser conferidas no local.

Qualquer alteração só será aceita após consulta e consentimento do Setor de Desenho Industrial da FIOCRUZ

Deverá ser apresentado um protótipo de cada item, os quais serão avaliados para aprovação pelo Setor de Desenho Industrial da FIOCRUZ.

A Contratada será responsável pela colocação, que será supervisionada e orientada pelo setor de Desenho Industrial da FIOCRUZ.

Para placas de alumínio, o material utilizado será chapa de liga 1/24 e espessura 1,5 mm.

Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos - Rio de Janeiro/ RJ – Brasil – CEP: 21.045-900.Tel. 55 21 2209 2129 / 2165 Fax 55 21 2590 6348 http://www.fiocruz.br

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Todas as peças de alumínio deverão receber tratamento desengordurante, base de wash-primer, primer de nivelamento e acabamento em laca nitrocelulose acetinada (tinta automotiva) nas cores especificadas, salvo as de fundo alumínio escovado reto, que deverão ser anodizadas.

Qualquer placa, cuja qualidade seja considerada inferior quanto aspectos de fabricação ou impressão, poderá ser recusada, sendo que, caso a firma persista na má qualidade implicará na aplicação das sanções e/ou rescisão contratual, conforme disposto nos art. 77 e 78, da Lei no 8666/93.

19.2. SINALIZAÇÃO INTERNA

19.2.1. Placa de Identificação B adesiva – PI-D/A

Material : chapa de PET reciclada 2 mm Dimensões : 400 x 90 mmFundo : vinil adesivo 3M Scotchcal BR7300-71 cinza escuroBarra inferior : vinil adesivo 3M Scotchcal BR7300-51 cinza Castelo : vinil adesivo 3M Scotchcal BR7300-61 cinza claroTexto : vinil adesivo 3M Scotchcal D5000 brancoFonte : Swis721 Md BT normalTotal : 29 unidades

19.2.2. Placa de Glifo Interna adesiva – PGI/A

Material : chapa de PET reciclada 2 mm Dimensões : 200 x 200 mmFundo : vinil adesivo 3M Scotchcal BR7300Cores : BR7300-71 cinza escuro, BR7300-166 verde, BR73000-97 Azul OlímpicoBarra inferior : vinil adesivo 3M Scotchcal BR7300-51 cinza Glifo : vinil adesivo 3M Scotchcal D5000 brancoFonte : Swis721 Md BT normalTotal : 29 unidades

19.2.3. Blockletter

Material : Aço galvanizadoAcabamento : pintura eletrostáticaCor : pretoCasteloDimensões : h=1000 mm Espessuras : 20 mmTotal : 1 unidadeLetrasDimensões : h=120 mm, h=200 mmEspessuras : 20 mm Fonte : Swis721 - conforme layoutTotal de letras : 77 unidades

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19.2.4. Painel Fotográfico

Impressão digital de alta resolução com proteção UVMaterial : chapa de Formica Cor : branco foscoDimensões : 4450 x 2700 mmPara ser fixada em parede de alvenariaTotal : 1 unidade

20. MOBILIÁRIO

20.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Durante a execução da obra será elaborado pelo Setor de Desenho Industrial da FIOCRUZ um projeto da bancada de aço inox para a sala de lavagem / esterilização. Esclarecemos que a empresa contartada deverá apresentar, antes da entrega da bancada, um protótipo do produto para avaliação do setor de Desenho Industrial da FIOCRUZ.

20.2. ESPECIFICAÇÕES

20.2.1. BANCADAS COM TAMPO DE AÇO

Tampos:

2,35m de largura x 1,00m de profundidade x 0,90m de altura.Cuba medindo 1,00m de largura x 0,80m de profundidade x 0,50mde altura.

21. INSTALAÇÕES GERAIS

21.1. INSTALAÇÃO HIDRÁULICA

Na execução deverão ser seguidas as Normas Técnicas vigentes, com especial atenção àquelas descritas no presente Memorial. Há locais onde será necessário o uso de caixas de passagem que não estão representadas em projeto - o que foi feito para dar maior clareza ao desenho.

Se isto dá maior liberdade ao instalador, por outro lado exige dele maior responsabilidade, no sentido de fazer uma obra aceitável ao nível de acabamento. E isto será exigido pela fiscalização: a qualidade do acabamento é item integrante da execução do projeto.

A empresa que executará a obra deverá apresentar a Anotação de Registro Técnico (ART) de execução de obras/serviço do projeto em questão.

Ao final da execução deverá ser entregue um Projeto Hidráulico AS-BUILT considerando todas as modificações que foram realizadas no projeto.

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Ficará a critério do órgão fiscalizador impugnar qualquer serviço executado que não satisfaça as condições aqui prescritas.

21.1.1. Normas e determinações

Para a elaboração do referido projeto usou-se as seguintes referências bibliográfica: Norma Brasileira NBR – 8160/93 Norma Brasileira NBR – 5688 Norma Brasileira NBR – 5626/82 Norma Brasileira NBR – 5648/77Manual técnico Akros S.A.

Além das normas e regulamento acima mencionados, também serviu de base para este projeto as indicações do Projeto Arquitetônico.

21.1.2. Especificações Técnicas – Dados Preliminares

ATUALIZAÇÃO DO PROJETO

O construtor deverá fornecer à contratante, antes da aceitação final dos serviços, ou quando solicitado, cópias de todos os desenhos com a anotação conforme construído, assinadas pelo representante legal. Este procedimento visa à atualização futura do projeto.

DETALHES DE PROJETO

Pequenos detalhes do projeto, tais como: suportes para tubulações, dimensões exatas de equipamentos que dependam de tipos e fabricantes, deverão ser definidos e/ou detalhados pela empreiteira e submetidos à aprovação da contratante, antes da execução.

RELAÇÃO DE MATERIAIS

Caberá ao construtor o confronto entre os desenhos e a especificação dos materiais para verificação das quantidades corretas, pois em função das grandes variáveis da obra, podem ocorrer pequenas variações.

Caberá também ao construtor o fornecimento de todos os materiais de consumo obrigatório para a perfeita execução dos serviços tais como: lixas, colas, cânhamo, soluções limpadoras, tarraxas, rosqueadeiras, serras, etc.

21.2. REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

DEFINIÇÕES

Foram adotadas, neste projeto, as seguintes definições:

-Aparelho sanitário: aparelho ligado à instalação predial e destinado ao uso da água para fins higiênicos ou receber dejetos e águas servidas.

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-Barrilete ou colar: conjunto de canalização dos quais se deveriam as colunas de distribuição.

-Canalização de recalque: canalização compreendida entre o orifício de saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório superior.

-Canalização de sucção: canalização compreendida entre o ponto de tomada do reservatório inferior e o orificio de entrada da bomba.

-Extravasor: (ladrão): canalização destinada a escoar eventuais excessos de água dos reservatórios.

-Peça de utilização: dispositivo ligado a um sub-ramal para permitir a utilização de água.

-Ramal: canalização derivada da coluna de distribuição destinada a alimentar os sub-ramais.

-Rede de distribuição: conjunto de canalizações constituído de barrilete, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais ou de alguns destes elementos.

-Registro de passagem: registro instalado em uma canalização para pem1itir a interrupção de passagem de água.

-Sub-ramal: canalização que liga o ramal à peça de utilização.

- Válvula de flutuador: (torneira de bóia) válvula destinada a interromper a entrada de água nos reservatórios e caixa d'água quando atingido o nível máximo.

CONSIDERAÇÕES

As instalações de foram projetadas de modo a:

a) Garantir o fornecimento de água suficiente, sem ruído e com a pressão necessária aoperfeito funcionamento das peças de utilizações.

b) Preservar rigorosamente a potabilidade da água destinada ao consumo.

Toda a instalação predial de água fria será executada em Polipropileno (PP). .As peças serão fixadas por termofusão, executadas de acordo com as normas estabelecidas pelo fabricante.

Todas as conexões com rosca deverão ser executadas de acordo com as especificações do fabricante, com fita veda rosca e conexão com bucha de latão.

SOBRE O PROJETO

Abastecimento:

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O abastecimento da obra para o denominado uso geral se dará través da rede Pública (SANEPAR). Será instalado hidrometro na entrada do prédio, com capacidade de 7,0m3/h, em local especificado em projeto.

A rede de água abastecerá duas caixas dágua de 2.000,00 litros cada (somando 4.000,00 litros no total). As caixas dágua serão de Polietileno dupla camada da AMANCO ou equivalente.

Para o controle do nível de entrada dos reservatórios 01 e 02, deverá ser instalada uma torneira bóia de 3/4”.

DISTRIBUIÇÃO:

Generalidades:A rede de distribuição geral de água será executada com tubos de PP DIN

8077/8078.

VAZÃO:

A obtenção das vazões nas redes de distribuição foi feita levando-se em consideração o funcionamento não simultâneo de todas as peças de utilização, de acordo com a seguinte expressão:

Q= vazão, lIs.C= coeficiente de descarga= 0,30 IIs∑P= Soma dos pesos correspondentes a todas as peças suscetíveis de utilização simultâneas ligadas à canalização.

Segundo a NB-92, são os seguintes os pesos relativos das peças de utilização:

Bacia sanitária com caixa acoplada 0,3Bebedouro 0,1Chuveiro 0,5Lavatório 0,5Mictório de descarga continua por metro 0,2Pia de cozinha 0,7Tomeira de tanque ou de limpeza 1,0Tomeira de lavar ou de jardim 1,0

VELOCIDADE:

À obtenção dos diâmetros foi feita impondo-se a condição de que a velocidade não ultrapasse o valor dado pela expressão 14 x JD, sendo O diâmetro em metros, limitando-se em 4m/s.

A limitação de velocidade tem como objetivo o de evitar ruídos excessivos nas tubulações.

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Dimensionamento das redes:O dimensionamento das redes foi feito de acordo com a seguinte

expressão:

D = 14,9x SpO.2

Onde:D= diâmetro intemo em mm.SP= soma dos pesos correspondentes a todas as peças suscetíveis de utilização

simultânea ligadas à canalização/ rede.

DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE:

O dimensionamento do barrilete foi feito de modo que no topo das colunas, as pressões não fossem inferiores a 0,3 m.c.a. (metros de coluna de água).

PRESSÕES MÍNIMAS:

O sistema de distribuição foi dimensionado de modo que as pressões nos pontos de utilização nào fossem inferiores às transcritas a seguir:

Tomeiras em geral...........................................................................0,5 m.c.a.

Chuveiros........................................................................................1,0 m.c.a.

Bacia...............................................................................................1,5 m.c.a.

PERDAS DE CARGA:

Para cálculo de pe.Perda de carga contínua foi adotada a fórmula de Flamant, que.Transcreve

mos a seguir: 4 7 D.J V ------ = b ------ 4 D

Onde:J= perda de carga - mim. v= velocidade - m/s. D= diâmetro interno - m.

21.3. INSTALAÇÃO DE ÁGUA QUENTE

21.3.1. Condições Gerais

Nas instalações prediais de água quente deverá ser observado o que segue:

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A alimentação do aquecedor não poderá ser feita por ligação direita à rede pública.

Dar-se-á preferência à alimentação por reservatório superior de distribuição de água fria.

A água quente será feita por tubulação em Polipropileno (PP). As peças serão fixadas por termofusão, executadas de acordo com as normas estabelecidas pelo fabricante.

As canalizações de água quente deverão ser sempre protegidas, especialmente na existência de outras canalizações contíguas (água fria, eletricidade, gás, etc.).

As canalizações de água quente não deverão Ter ligações diretas com canalizações de esgotos sanitários e, quando enterradas, deverão ser devidamente protegidas contra eventual infiltração de água, não podendo passar dentro de fossas, poços absorventes, poços de visitas e caixas de inspeção.

Dever-se-á prever, na instalação de água quente, registro de passagem no início de cada coluna de distribuição e, em cada ramal, no trecho compreendido entre a respectiva derivação e o primeiro sub-ramal.

21.3.2. Aquecimento Solar

O aquecimento da água será feita por sistema hibrido solar/elétrico. A água pré aquecida será armazenada em um boiler de 400 litros. O boiler receberá água quente provenientes de quatro placas solares, conforme projeto específico, e terá resistência elétrica que manterá a água quente a uma tempratura de 60ºC. O processo terá:

Um boler de 400 litros, com sistema de aquecimento elétrico para manter a

temperatura da água em 60ºC.

Quatro placas solares.

Todos os materiais a empregar nas obras serão novos, comprovadamente de boa qualidade, e satisfarão rigorosamente às condições estipuladas nestas discriminações técnicas.

O Executante só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo ao exame e aprovação do fiscal técnico, a quem caberá impugnar o seu emprego quando em desacordo com estas Discriminações.

Cada lote de material deverá ser comparado com a respectiva amostra, previamente aprovada. Estas amostras de materiais aprovados pelo Fiscal Técnico, depois de convenientemente autenticadas por este e pelo Executante, serão guardadas no canteiro da obra até o fim dos trabalhos, de forma a permitir, a qualquer momento, sua comparação com os materiais empregados.

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É proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam estas discriminações técnicas, devendo o Executante retirar do recinto, dentro de 72 horas, os materiais porventura impugnados pelo fiscal.

21.4. INSTALAÇÃO DE ESGOTO SANITÁRIO

21.4.1. Condições Gerais

Nas instalações hidráulicas para esgotos prediais deverá ser obedecido o que segue:

As canalizações de esgoto não deverão ser instaladas imediatamente acima de reservatórios de água, depósitos de gelo, locais alimentícios, ou dutos de ar condicionado.

A declividade deverá ser uniforme entre as sucessivas caixas de inspeção, não se permitindo depressões que possam formar depósito no interior das canalizações.

Todos os aparelhos deverão ser instalados de modo a permitir fácil limpeza e remoção, bem como evitar a possibilidade de contaminação da água potável.

Não deverá ser permitido o emprego de conexões em cruzeta ou três retos, a não ser a ventilação.

Todas as mudanças de direção na tubulação de esgoto deverão estar previstas com dispositivos de inspeção.

Todo aparelho sanitário, na sua ligação ao ramal de descarga ou ao ramal de esgoto, deverá ser protegido por sifão sanitário ou caixa sinfonada com grelha, que atendam aos requisitos exigidos na N.B-19 da ABNT.

As águas de lavagem de piso ou de chuveiros deverão ser recolhidas através de caixas sinfonadas com grelhas ou sifões sanitários que possam simultaneamente receber efluentes de aparelhos sanitários.

As caixas sinfonadas deverão ter grelhas do tipo parafusável à caixilho chumbado sobre as caixas, acabamento cromado, e poderão ser de chapa de cobre, ferro fundido, cerâmica vidrada ou de PVC. O emprego de cada tipo deverá ser especificado em projeto.

A instalação de caixas sinfonadas e de sifões sanitários se fará de maneira a observar: Nivelamento e prumo perfeitos; Estanqueidade perfeita nas ligações aparelho-sifão e sifão-ramal de descarga ou de

esgoto.

21.4.2. Ramais de descarga

Os ramais de descarga serão executados em tubos de PVC.

21.4.3. Ramais de esgoto

Todos os ramais de esgotos deverão começar em desconector, sifão sanitário ou caixa sinfonada, serão executados em tubos de PVC rígido. Somente o ramal das autoclaves será em tubulação de cobre.

Quando enterradas (pavimento térreo) será de PVC série reforçada, observado o disposto nas Normas Gerais referentes ao emprego de tubulações.

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21.4.4. Tubos de queda

Os tubos de queda deverão ser verticais e, se possível, com uma única prumada.Havendo necessidade de mudança de prumada, usar-se-ão conexões de raio longo.Deverá ser prevista inspeção com visita-tubo radial na extremidade inferior do tubo de queda.Serão executados em tubo de PVC série Reforçada.Todo tubo de queda deverá prolongar-se, verticalmente, até acima da cobertura, constituindo-se em ventilador primário.

21.4.5. Ventilação

A canalização de ventilação deverá ser instalada de forma que: Não tenha acesso a ela qualquer despejo de esgoto; Qualquer líquido que nela ingresse possa escoar por gravidade, até o tubo de queda, ramal

de descarga ou desconector em que o ventilador tenha origem.Serão executados em tubo de PVC série normal.O tubo ventilador primário e a coluna de ventilação deverão ser instalados verticalmente e, sempre que possível, em um único alinhamento reto.O trecho de ventilador primário que fica acima da cobertura do edifício deverá medir, no mínimo:a) 0,30m no caso de telhado ou de simples laje de cobertura;b) 2,00m nos casos de laje utilizada para outros fins, além de cobertura.A extremidade aberta de um tubo ventilador situado a menos de 4,00m de distância de qualquer janela, mezanino ou porta, deverá elevar-se, pelo menos, 1,00m acima da respectiva verga.A ligação de um tubo ventilador a uma canalização horizontal deverá ser feita, sempre que possível, acima do eixo da tubulação, elevando-se o tubo ventilador verticalmente, ou com o desvio máximo de 45° da vertical, até 0,15m acima do nível máximo da água no mais alto dos aparelhos servidos, antes de desenvolver-se horizontalmente ou de ligar-se a outro tubo ventilador.Nas passagens dos ventilados pelas coberturas deverão ser previstos dutos de ventilação tipo TIGRE ou similar.A ventilação será executada em tubos PVC série normal.

21.4.6. Subcoletores

Os subcoletores serão executados em Vinilforte ou equivalente.

21.4.7. Caixa de inspeção

As caixas de inspeção deverão ser executadas em alvenaria de tijolos, assente com argamassa de cimento e areia 1:3 com acabamento alisado, obedecendo às seguintes prescrições:

A laje de fundo deverá ser em concreto armado, devendo ser nela moldada a meia seção do coletor que por ali passar, obedecendo-se a declividade do subcoletor;

Não se permitirá a formação de depósitos no fundo da caixa;

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As paredes deverão ser levantadas a uma altura tal que, sobre a tampa resulte recobrimento máximo de 0,10m;

A tampa deverá ser de concreto armado e deverá ser de fácil remoção, permitindo perfeita vedação;

Na caixa executada em área edificada, a face superior da tampa deverá estar ao nível do piso acabado e Ter o mesmo revestimento que este;

As bordas da tampa e da boca de encaixe deverão ser arrematadas por cantoneiras de latão de 1"x1/8" e as juntas deverão ser vedadas com filete de asfalto.

21.4.8. Decantador

O despejo dos ralos das salas confinadas e corredores serão feita em uma caixa decantadora para filtrar elementos sólidos antes de ser enviado às caixas de inspeção. O Decantador será ainda tratado com dosador de cloro tipo Bomba dosador EX da EXATTA ou equivalente.

21.4.9. Caixa de Equalização

A água quente saída das autoclaves será equalizada em uma caixa prévia antes de ser enviada para a rede de Esgoto.

21.5. INSTALAÇÃO DE COLETA DE ÁGUAS PLUVIAIS

21.5.1. Condições Gerais

Nas instalações para águas pluviais deverá ser obedecido o que segue: Não deverá ser permitida a ligação de águas pluviais à rede coletora de esgotos.

21.5.2. Coleta em cobertura

As calhas, rufos, rincões e locais de ligação calha-condutor deverão ser executados em chapa de aço galvanizado com espessura mínima correspondente à de número 24, e deverão ser protegidos com duas demãos no mínimo, de pintura antiferruginosa à base de betume.

As telhas de beiral deverão Ter recobrimento mínimo de 8 cm sobre a calha, a fim de evitar infiltrações por água de retorno.

O serviço de colocação de calhas deverá anteceder ao da colocação provisória de telhas e deverá estar concluído antes do arremate final da cobertura, ocasião em que deverão ser exigidos os testes para verificação de declividades corretas e de perfeita estanqueidade nas emendas.

As emendas nos elementos de chapa metálica, deverão ser executadas por rebitagem e soldagem, devendo as superfícies de soldagem ser previamente limpas e estar isentas de graxas. Nas calhas de PVC rígido, a emenda se fará por encaixes e soldagem de acordo com indicação do fabricante, usando-se neste caso as peças especiais adequadas, tais como cantos, terminais, descidas e junções.

Nos casos não especificamente detalhados, a colocação de calhas, rufos etc., obedecerá ao seguinte:

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Calhas de platibanda: deverão ser fixadas somente em uma borda, ao madeiramento do telhado, por pregos de latão; a outra borda estará apenas apoiada na alvenaria da platibanda. A sustentação deverá ser feita por apoios de alvenaria, distanciados no máximo de 2,50m, observando-se as declividades propostas. A linha de junção da calha com a alvenaria da platibanda deverá ser arrematada por rufo fixado à mesma.

Rufos: deverão ser fixados, somente em uma borda, à alvenaria por meio de pregos de latão, em tacos de madeira previamente chumbados, ou parafusados em buchas de "nylon". O espaçamento entre os tacos ou buchas de fixação não deverá ser maior que 0,40m. Os rufos deverão Ter rebordo na parte a ser fixada, para arremate com a argamassa de revestimento.

Rincões: deverão ser fixados, de ambos os lados, ao madeiramento do telhado por meio de pregos de latão.

Buzinotes: deverão ser adequadamente chumbados à laje e deverão ter comprimento e declividades tais que não permitam retorno de água às paredes.

Bocais de ligação calha-condutor: deverão ser flexíveis, evitando-se a utilização de cotovelos em ângulos retos.

Caixas de ralos, bandejas, bocais de ligação usados em cobertura impermeabilizada: deverão ser colocados com estrita observância dos detalhes inerentes a cada sistema de impermeablização.

As cabeças dos pregos de fixação das peças anteriormente relacionadas deverão receber recobrimento com solda de estranho, de maneira a evitar infiltrações.

Deverão ser previstas juntas de dilatação nas calhas, cada 20m no máximo, quando em chapas de aço galvanizado, e 10m no máximo, quando em chapas de cobre.

A junta deverá ser feita com separação completa de lances de calhas e com sobreposição (na junção dos lances), executada com chapa do mesmo material da calha ou com placa de chumbo, de modo a evitar infiltração na referida junção.

21.5.3. Condutores

Os condutores deverão ser executados, sempre que possível, numa só prumada.Havendo necessidade de desvios na prumada, o trecho de desvio deverá Ter peça na inspeção.

Deverá ser observada a declividade mínima de 5% em trechos não verticais.Os condutores serão executados em tubos de PVC rígido, do tipo ponta e bolsa, com anel de borracha, não sendo permitido o emprego de tubo de PVC rígido, quando o condutor for aparente.

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Todos os condutores deverão ter, em sua extremidade inferior, curva de ferro fundido (inclusive os condutores de PVC rígido), para despejo livre das águas pluviais ou para ligação do condutor à rede coletora subterrânea.

21.6. INSTALAÇÃO ELÉTRICA

21.6.1. Normas e Determinações

As seguintes normas nortearam este projeto e devem ser seguidas durante a execução da obra:• NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão• NBR 5414 - Execução de instalações elétricas de baixa tensão.• NBR 5419 - Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas• NBR 6148 - Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC)

para tensões até 750 V• NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

Além das normas e regulamento acima mencionados, também serviu de base para este projeto as indicações do Projeto Arquitetônico.

Todos os materiais a empregar nas obras serão novos, comprovadamente de boa qualidade, e satisfarão rigorosamente às condições estipuladas nestas discriminações técnicas.

O Executante só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo ao exame e aprovação do fiscal técnico, a quem caberá impugnar o seu emprego quando em desacordo com estas discriminações.

Cada lote de material deverá ser comparado com a respectiva amostra, previamente aprovada. Estas amostras de materiais aprovados pelo Fiscal Técnico, depois de convenientemente autenticadas por este e pelo Executante, serão guardadas no canteiro da obra até o fim dos trabalhos, de forma a permitir, a qualquer momento, sua comparação com os materiais empregados.

É proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam estas discriminações técnicas, devendo o Executante retirar do recinto, dentro de 72 horas, os materiais porventura impugnados pelo fiscal.

Todos os materiais a serem empregados na obra serão de primeira qualidade em sua espécie e obedecerão as especificações deste caderno, assim como as Normas ABNT que lhes sejam aplicáveis. A substituição de um material por outro poderá ocorrer, com a devida autorização da Fiscalização e dos Autores do projeto. A não observância deste item constitui caso de modificação no projeto.

A citação de marcas nos projetos e nestas Especificações Técnicas, servem apenas como referencial, podendo o Executante, utilizar materiais similares ou semelhantes aos indicados, desde que aprovados pela Fiscalização e garantidas as condições de qualidade dos mesmos.

Todo o material deve ser de 1ª qualidade e, quando forem mencionadas marcas ou patentes acompanhadas de "ou equivalente", estarão sujeitos a verificação e aprovação da Fiscalização.

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Entende-se que materiais são similares quando desempenham idêntica função construtiva, tem a mesma natureza, a mesma aparência e apresentam rigorosamente as mesmas características de qualidade exigidas nestas discriminações técnicas, a juízo do Fiscal Técnico e do Autor do Projeto.

A consulta sobre similaridade e similitude (analogia) deverá ser efetuada pelo Executante ao Fiscal em tempo oportuno, não admitindo a Contratante, em nenhuma hipótese, que a mesma sirva para justificar quaisquer atrasos no cronograma.

Caso surja, no projeto, a expressão “ou equivalente” fica subentendido que tal alternativa será sempre precedida de consulta sobre similaridade, e sujeita a aprovação de amostra ou protótipo. Este deverá ser mantido no canteiro da obra, após aprovado e autenticado pelo Fiscal Técnico e pelo Executante, para ser comparado com cada lote ou partida do material. Caso o material inicialmente especificado for fabricado no Estado, exige-se que o substituto também o seja.

Caso circunstâncias, condições locais imprevistas ou dificuldades de obtenção em tempo hábil tornarem aconselhável a substituição de algum dos materiais adiante especificados por outro similar ou semelhante, esta substituição exigirá autorização expressa da Contratante, por escrito, em cada caso particular, sempre mediante consulta sobre similaridade e similitude ao Fiscal e ao Autor do Projeto.

Em sendo o material substituído similar esta substituição se processará sem compensação financeira.Na eventualidade de simples semelhança (similitude), o pagamento ou redução correspondentes serão objeto do disposto sobre o assunto na documentação contratual.

A Fiscalização pode, a seu exclusivo critério, solicitar amostras de quaisquer materiais, artigos, ou produtos a serem empregados nas obras, para análise e aprovação prévia.

21.6.2. Descrição do Sistema

Em função das características especiais inerentes ao funcionamento da edificação o projeto busca, antes de tudo, garantir níveis elevados de segurança, confiabilidade e facilidade de manutenção.Neste sentido será adotado um sistema composto por três tipos de energia distintos, como discriminados a seguir:

• Energia Elétrica Não Essencial - Fornecimento direto da Copel, com tensão em 127/2200V, para alimentação da rede de tomadas do Edifício nas áreas de esterelização, depósitos, refrigeração e pavimentos técnicos que, em caso de falha do fornecimento de energia oriunda da concessionária, não terão influência de maneira significativa no funcionamento e na segurança da edificação.

• Energia Elétrica Essencial - Fornecimento através de Sistema Grupo Gerador a diesel, com tensão secundária em 127/220V, o qual assumirá as cargas essenciais e de emergência que, em caso de falta da concessionária, causará elevado transtorno ao funcionamento da edificação, tais como sistemas de iluminação, combate a incêndio, equipamentos de segurança, sistemas de ventilação e tomadas dos laboratórios.

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• Energia Elétrica Estabilizada - Fornecimento através de Sistema de No-Break, com tensão secundária em 127/220V, alimentado também pelo gerador que garante a continuidade do sistema sem a interferência do tempo de espera da partida do gerador, de aproximadamente 15 segundos, em caso de falha na rede.

São alimentados pela rede estabilizada os computadores, controles de acesso, sistema de intertravamento e equipamentos da Sala Técnica.

21.6.3. Entrada de Energia

A tomada de energia será efetuada a partir da rede interna de AT 13,8 kV existente no local, que será prolongada até a cabine de transformação do edifício. Serão instalados no poste em concreto duplo T: pára-raios tipo polimérico 15 kV, cruzetas para suporte de equipamentos, cabos de entrada e muflas.

As muflas serão termocontráteis Raychen classe 15 kV, instalação ao tempo.

Do poste até a caixa de passagem na base, os cabos serão instalados em Eletroduto F.G. Φ 4”, e o cabo de aterramento em eletroduto de PVC Φ 1”. Da caixa de passagem na base até as proteções, os cabos de energia serão instalados em kanalex Φ 4” e eletroduto de PVC Φ 4”.

O ramal alimentador será constituído por cabos 4x # 35 mm2 EPR classe 12/20 kV, sendo 3 fases e 1 cabo reserva. E o cabo de cobre nu # 25 mm2 de bitola mínima 2 AWG.

A caixa de passagem na base do poste será em alvenaria, medindo 80x80x80 cm, com dreno. No interior da caixa será instalada uma haste de aterramento e conectada ao cabo d e aterramento # 25 mm2.

Do poste de entrada até a cabine de energia, existirão caixas de passagem em alvenaria com tampa, com a identificação "Perigo - Alta Tensão". As dimensões internas não serão inferiores a 0,80 x 0,80 x 0,80 m. As caixas deverão ter o fundo em brita número 1 e ser interligadas à rede de águas pluviais com a instalação de válvula de retenção.

Cada eletroduto deverá conter circuitos completos RSTN.

21.6.4. Cabine de Transformação Semi-enterrada em alvenaria

A cabine de transformação semi-enterrada em alvenaria com dimensões conforme especificado no projeto, será composta por um módulo de chegada onde terão os pára-raios, as muflas e uma chave seccionadora, outro módulo alojará um transformador a seco de 500 kVA, com TAPs primários 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4/10,8/10,2 kV (triângulo) e secundários 127/220 V (estrela-aterrrada).

21.6.5. Grupo Motor Gerador

Será instalado um gerador de emergência de 210 kVA - 220/127 V - 60 Hz, com motor a óleo diesel e tanque. Para atender todas as cargas essenciais.

Este gerador terá projeto próprio, incluindo modo de funcionamento e sistema abafador de ruídos.

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O diagrama funcional do circuito será conforme fabricante.

Não será possível o funcionamento e fornecimento de energia simultaneamente pelo gerador e pelo transformador, existe um quadro de transferência automático (QTA), que ligará automaticamente o gerador, fazendo com que este somente forneça energia quando a saída de baixa tensão da concessionária estiver desconectada do sistema.

21.6.6. Proteção Geral

Será efetuada através de um disjuntor termomagnético tripolar de 1200 Ampéres, em caixa pré-moldada tipo “GN ESPECIAL”. Alimentado através de cabos 5 x 3#185(95)mm2 e isolação de 1 kV, com eletroduto de PVC 5x 4”.

21.6.7. Quadro de Distribuição Geral (QDG)

A distribuição de energia se fará da caixa “GN ESPECIAL”, até um quadro de distribuição geral (QDG), instalado junto a parede da cabine, através de cabos 5 x 3#185(95) mm2 e isolação de 1 kV, com niple 5x 4”. Sendo o QDG aterrado com cabo de cobre nu #95 mm2 com PVC 1”.

21.6.8. Sistema de Distribuição

Os condutores a serem utilizados deverão ser de cobre eletrolítico, têmpera mole, isolamento em termoplástico de PVC, tensão de isolamento 750V, para temperatura máxima de serviço contínuo 70C, nas seções conforme indicado em projeto, de acordo com a NBR-6148, tipo Pirastic de fabricação PIRELLI ou equivalente.

Todas as emendas e derivações da fiação devem ser soldadas com liga chumbo/estanho 60/40 e isoladas com fita isolante anti-chama com no mínimo, características equivalentes às dos condutores. As emendas dos condutores só poderão ser feitas nas caixas, não sendo permitida a enfiação de condutores emendados.

Os condutores deverão ser identificados, no quadro elétrico, caixas de passagem e pontos de tomadas através de anilhas de PVC com números e/ou letras gravadas, além de ter a seguinte identificação através de cores conforme especificado em projeto:

Condutor Fase PretoCondutor Neutro Azul Condutor Retorno BrancoCondutor de Aterramento Verde

Em todas as tomadas, interruptores, caixas de passagem, conduletes ou qualquer abertura que possibilite a entrada de animais deverão ser preenchidos com poliuretano espandido de modo a evitar a contaminação dos animais do laboratório.

O atendimento aos circuitos elétricos de energia comum será feito por meio dos seguintes quadros elétricos:

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QUADRO DESCRIÇÃO TIPO DE ENERGIA

QDG QUADRO GERAL DA EDIFICAÇÃO CONCESSIONÁRIA

QTA

QUADRO DE TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA DO GERADOR ALIMENTADO DIRETAMENTE PELO QDG

ESSENCIAL E NÃO ESSENCIAL

QDG2 QUADRO ALIMENTADOR DE ENERGIA ESSENCIAL ESSENCIAL

QDL QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO ESSENCIAL

QDAC QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE AR CONDICIONADO ESSENCIAL

QDEE QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ESTABILIZADA ESSENCIAL E ESTABILIZADA

QDT1 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE TOMADAS ESSENCIAL

QDT2 QUADRO DE TOMADAS ALIMENTADO DIRETAMENTE PELO QDG NÃO ESSENCIAL

QDT3 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE TOMADAS ESSENCIAL

Tabela 2: Descrição dos Quadros de Distribuição

Para a alimentação dos quadros serão utilizados condutores unipolares de cobre eletrolítico, têmpera mole com isolação e cobertura em termoplástico de PVC, tensão nominal de 1 kV para eletrodutos enterrados e 750V para eletrodutos aparentes ou embutidos em alvenaria e laje, para temperatura máxima de serviço contínuo 70ºC, de acordo com a NBR-7288, tipo Sintenax de fabricação PIRELLI ou equivalente.

21.6.9. Painéis de Distribuição

Serão instalados quadros de distribuição tipo de sobrepor, os quadros serão de chapa de aço no mínimo #14 USG, pintura epóxi a pó, com porta basculante com fechadura, trilhos e/ou placa de montagem, espelho interno com fixação por parafusos e barramentos de cobre eletrolítico nas dimensões/capacidades de condução indicadas nos desenhos, para as fases, neutro e terra, além de barras transversais de cobre para conexão dos disjuntores.

Deverá ser instalada em todos os quadros um sub-tampa de proteção aos barramentos e condutores, essa sub-tampa será em chapa de acrílico transparente de 8mm e devidamente recortada sem trincas, riscos ou emendas.

Os quadros deverão ser fixados ou embutidos a 1,50m do eixo do quadro ao piso acabado No caso de instalação de quadro próximo um ao outro, considerar 0,20m de distância mínima entre eles.

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Deverá ser fixada na parte interna da porta metálica do quadro uma lista de identificação dos circuitos com maior número de informação, de forma técnica e clara. Esta lista deverá ser em papel durável branco e plastificada.

Em todos os quadros serão instalados disjuntores termomagnéticos, padrão europeu (DIN), com corrente nominal indicada nos desenhos do projeto, fixados em trilho, para proteção dos diversos circuitos distribuídos a partir do quadro em questão. O disjuntor geral do quadro, dependendo de sua corrente nominal e dimensão, poderá ser fixado em placa de montagem.

Todos os quadros de distribuição serão equipados também com dispositivos de proteção contra surtos de sobretensão.

Deverão ser observados os seguintes itens: todos os disjuntores ou chaves fusíveis, destinados a manobra e proteção dos

circuitos elétricos, deverão ser blindados ou ter invólucro que não permita

partes vivas na face anterior (quadros de frente morta). Na face interna da

porta, deverão ser colocadas as etiquetas de identificação dos circuitos;

os quadros deverão ser instalados em local seco, ventilado, isento de vapores

corrosivos ou gases, e de fácil acesso à manutenção;

os dispositivos de proteção contra sobrecarga deverão ser compatíveis com a

temperatura do ambiente em que operam;

21.6.10. Sistema de Iluminação e Tomadas

O sistema de iluminação procura atender as especificidades de cada área da edificação quanto à eficiência energética, índices luminotécnicos normalizados, garantindo conforto visual aos trabalhos a serem executados.A distribuição, especificação e localização das luminárias estão representadas nos desenhos do projeto elétrico.

Os circuitos de iluminação e tomadas derivarão diretamente do quadro QDL, possuindo proteção individual, disjuntor termomagnético, com capacidade de ruptura de acordo com a carga de cada circuito. Todos os pontos embutidos nas paredes obedecerão aos seguintes critérios:

Tomada universal baixa: 0,30m do piso acabado;

Tomada universal nédia: 1,30m do piso acabado;

Tomada universal alta: 2,20m do piso acabado;

Tomada para computação: 0,30m do piso acabado;

Tomada para voz e dados: 0.30m do piso acabado;

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Tomada para ar-condicionado: 1,80m do piso acabado, exceto as

locadas abaixo das janelas.

Interruptor: 1,3m do piso acabado

No projeto executivo segue detalhe de posicionamento das tomadas.

As tomadas, quando próximas, obedecerão a um afastamento de 10cm

uma das outras.

Os circuitos de força das áreas molhadas (copa/cozinha, banheiros, etc) deverão ser protegidos por dispositivo de proteção diferencial residual de 30mA de marca Siemens ou equivalente.

21.6.11. Luminárias

As luminárias sobrepostas na laje e embutidas no forro serão para lâmpadas T5; corpo e entremeios dos refletores de chapa de aço fosfatizada e tratada, com pintura eletrostática em pó poliéster epóxi; refletor e aletas parabólicas de alumínio anodizado de alta pureza e refletância, com grau de pureza de 99,85%; soquetes de policarbonato. Equipadas com c/ soquete anti-vibratório c/ contatos em bronze-fósforo, possuir lâmpadas fluorescentes T5 - 127v, devendo possuir reator eletrônico duplo, com alto fator de potência, com sistema de filtragem de harmônicas (THD<10%,127v com recuperador em alumínio, fabricação lumicenter ou equivalente Modelos de referência: FAA04-S228, FAA04-E414.

As luminárias embutidas na laje do pavimento do laboratório serão herméticas de embutir, com corpo em chapa de aço fosfatizada e pintada eletrostaticamente, refletor em alumínio anodizado de alta pureza e refletância, difusor em vidro temperado transparente, vedação através de borracha auto-adesiva, com manutenção por cima da luminária, conexão através de plug macho/fêmea. Equipadas com c/ soquete anti-vibratório c/ contatos em bronze-fósforo, possuir lâmpadas fluorescentes T5 - 127v, devendo possuir reator eletrônico duplo, com alto fator de potência, com sistema de filtragem de harmônicas (THD<10%,127v com recuperador em alumínio, fabricação lumicenter ou equivalente Modelos de referência: CHT07E

21.6.12. Lâmpadas / Reatores

As lâmpadas fluorescentes tubulares deverão ter potência de 28W e 14W, fabricação PHILIPS, OSRAM ou equivalente.

Os reatores para lâmpadas fluorescentes tubulares deverão ser duplos, de partida rápida com alto fator de potência, de fabricação PHILIPS, OSRAM ou equivalente.

As lâmpadas fluorescentes compactas deverão ter potência de 26W, conforme indicado em projeto, de fabricação PHILIPS, OSRAM ou equivalente.

21.6.13. Interruptores e Tomadas

As tomadas e interruptores serão com a placa e módulo na linha Pialplus, cor bege, ou equivalente.

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Para tomadas e insterruptores localizadas nos laboratórios serão utilizadas caixas da linha Pial Aquatic ou equivalente, com proteção contra projeção de água em qualquer direção.

Tomadas da rede comum deverão possuir miolo na cor preta e as tomadas da rede estabilizada miolo na cor vermelha.

21.6.14. Aterramento

É previsto um condutor de terra para todas as tomadas e para a carcaça das luminárias que contém reatores para lâmpadas fluorescentes.

Todos os circuitos serão aterrados, partindo dos quadros parciais até os devidos pontos de utilização. As partes metálicas não energizadas também deverão ser aterradas.

O sistema de aterramento será composto por hastes de aterramento dispostas conforme detalhe constante no projeto.

21.6.15. Eletrodutos

Os eletrodutos embutidos na alvenaria deverão ser de PVC Rígido ou ,quando indicado em projeto, de Ferro Galvanizado, fornecidos em varas de 3,00 metros, e conexões de emenda das tubulações (luvas, curvas, etc) também do mesmo material e fabricante.

Quando da necessidade de instalação de eletrodutos de Ferro Galvanizado aparente, este deve ser coberto por pintura automotiva na mesma cor da parece do ambiente interno ou externo.

Quanto à colocação dos eletrodutos PCV rígidos, deverão ser observadas as seguintes recomendações:

Os cortes dos mesmos só poderão ser feitos em seção reta, removendo-se as rebarbas deixadas com o corte ou abertura da rosca com ferramenta apropriada;

Os eletrodutos aparentes deverão ser fixados por meio de abraçadeiras, tirantes ou outro dispositivo que lhes garanta perfeita estabilidade, desde que aprovado pela fiscalização; o espaçamento máximo para fixação deverá ser adequado às respectivas recomendações dos seus fabricantes;

A ligação entre eletrodutos (emenda) será feita por meio de luvas atarraxadas em ambas as extremidades ou outras peças que assegurem a regularidade na superfície interna;

Quando embutido nas estruturas de concreto armado, os eletrodutos rígidos deverão ser sobre as armaduras ou sobre as superfícies das peças pré-fabricadas e colocadas de maneira a evitar sua deformação durante a concretagem;

Nas juntas de dilatação, a tubulação deverá ser seccionada, garantindo-se continuidade elétrica e vedada com dispositivo especial.

As terminações de eletrodutos nas caixas deverão ser feitas por meio de arruelas e buchas de proteção. Os eletrodutos não poderão ter saliências maiores que a altura da arruela mais a bucha de proteção.

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21.6.16. Caixas de Passagem / Conduletes

Deverão ser utilizadas caixas nos pontos em que sua utilização for indicada no projeto; nos pontos de emenda ou derivação dos condutores; nos pontos de instalação de aparelhos ou dispositivos; nas divisões dos eletrodutos; em cada trecho contínuo, de quinze metros de eletroduto, para facilitar a passagem ou substituição de condutores.

Deverão ser utilizados conduletes nos pontos de entrada e saída dos condutores na tubulação; nas derivações e mudança de direção dos eletrodutos, onde a instalação for aparente;

As caixas de derivações utilizadas serão conforme abaixo:• Instalação aparente interno ao entre-forro: caixas de derivações de ferro esmaltado;• Instalação aparente externo ao entre-forro: caixas de derivações em liga de alumínio fundido;• Instalação embutida em alvenaria: caixas de derivações de ferro esmaltado ou PVC.

21.6.17. Identificação

A identificação dos circuitos e condutores será efetuada através de anilhas de PVC, com letras e números e sinalizações incorporadas às mesmas, de dimensões compatíveis com a seção dos condutores, fabricação HELLERMANN ou equivalente.

21.6.18. Bornes Terminais

Todos os circuitos deverão possuir bornes terminais de compressão do tipo pré-isolado, com tamanhos correspondentes à seção dos cabos condutores, fabricação HELLERMANN ou equivalente.As conexões elétricas entre os cabos/barramentos/disjuntores de entrada, deverão ser feitas através de conectores terminais de pressão, fabricação BURNDY ou equivalente.

21.6.19. Buchas e Arruelas

Na conexão entre caixas metálicas ou quadros com terminais de eletrodutos, deverão ser usadas buchas e arruelas em liga de alumínio, nos diâmetros específicos, fabricação WETZEL ou equivalente.

21.6.20. Grupo Gerador

Grupo gerador diesel stemac ou equivalente, para funcionamento singelo, na potência de 230 / 210 kVA (Emergência / Principal), fator de potência 0,8, 220 / 127 Vca, 60Hz, com sistema de força, dotado de:

- Motor MWM INTERNATIONAL - modelo 6.12 TCA;- Gerador síncrono;- Quadro de comando automático, tipo microprocessado, modelo GEMINI, integrado ao

conjunto, fixado sobre a base, na lateral esquerda do Grupo Gerador (vista gerador/motor), com interligações elétricas executadas em fábrica;

- Chave de transferência formada por 02 contatores tripolares de 700 A, montada no quadro de comando;

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- Tanque de combustível em polietileno de 250 litros, tipo autoportante;- Baterias, silencioso standard e segmento elástico;- Conjunto de manuais técnicos em português.

21.6.21. No-Break

No-break trifásico com potência nominal de 20KVA, com as seguintes características:

21.6.22. Tecnologia

- Sistema eletrônico com duplo conversor com tecnologia PWM em alta freqüência (igual ou maior 20kHz), on-line (conjunto retificador – inversor permanentemente alimentando a carga).-Não utilizar processo de estabilização por núcleo saturado.- Equipado com microprocessador com software residente para controle e supervisão de todas as funções.

21.6.23. Gabinete e Equipamento

- Possuir gabinete em chapa de aço tratada contra corrosão com placas removíveis para acesso interno, com pintura epóxi, grau de proteção IP20 ou superior, dotado de ventilação mecânica.- Dotado de elementos de conexão através de bornes com parafusos para entrada e saída, com entrada dos cabos pela parte inferior traseira, conveniente dimensionados.- Possuir rodízios com rodas de borracha para movimentação, com travas de segurança em pelo menos duas rodas (inclusive banco de baterias).

21.6.24. Banco de Baterias

- O banco de baterias deverá ser montado em gabinete(s) metálico(s) tratado contra corrosão, pintado em epóxi, grau de proteção IP20 ou superior, que combinem com o módulo do no-break, do tipo estacionárias seladas chumbo-ácidas, com princípio de funcionamento através de recombinação de gases, absolutamente livres de manutenção e emanação de gases.- O banco obrigatoriamente será composto de um único conjunto de baterias em série. Em hipótese alguma admitir-se-á conjuntos em paralelo para atingir-se a corrente mínima necessária.- Capacidade para autonomia à 100% da carga nominal de, no mínimo 30 minutos, e, 60 minutos à 50% da carga nominal.

21.6.25. Recarga das Baterias

- Dotado de limitador para corrente de recarga e descarga.- Tempo de recarga não superior a 10 horas após 100% de descarga.- Possuir recarga automática das baterias mesmo com o equipamento em by-pass.- Capaz de efetuar partida manual em qualquer condição, com carga na bateria (sem energia elétrica da rede presente) ou sem carga na bateria (com energia elétrica da rede presente)

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21.6.26. By-Pass

- Dotado de chave estática para transferência automática da alimentação alternativa para a carga, em caso de sobrecarga ou falha no funcionamento do no-break- Dispositivo de transferência dimensionado para a mesma potência nominal do no-break, com capacidade de sobrecarga até 125% por 1 minuto e 150% por 0,5 minutos.- Tempo de transferência para ramo by-pass: nulo-Tempo de transferência em caso de falha do no-break: inferior a 2ms. Regularizada a anomalia que levou o by-pass automático a atuar a transferência rede/no-break deverá ser automática-Sinalização visual no painel do equipamento informando operação em by-pass automático.-Sinalização sonora na situação do equipamento operando em by-pass automático.

21.6.27. Características de Entrada

- Tensões 127V FN e 220V FF.- Tolerância mínima de variação na tensão de alimentação: -15% a +10%, sem transferência para o by-pass ou descarga de baterias.- Freqüência: 60Hz com tolerância mínima de variação de +/- 5%.- Fator de potência medido na entrada: maior ou igual a 0,92.

21.6.28. Características de Saída

- Potência mínima de saída: 20KVA - Tensões 127V FN e 220V FF.- Tolerância mínima de variação na tensão: +/- 2%. - Freqüência: 60Hz com tolerância máxima de +/- 5%.- Regulação estática máxima: +/- 2% da tensão de saída estabilizada.- Regulação dinâmica máxima: +/- 5% da tensão de saída estabilizada para degrau de carga de 100%- Distorção Harmônica Total (DHT): menor ou igual a 3% com carga linear e 10% com carga não linear.- Forma de onda: senoidal pura.

- Possuir proteção de entrada através de disjuntor.- Possuir proteção das baterias através de disjuntor ou fusível.- Possuir proteção do inversor através de disjuntor ou fusível.- Possuir proteção por sensoreamento eletrônico para atuar em:

- Sobre e subtensão na entrada e saída;- Falta de fase na entrada;- Tensão mínima de bateria;- Limitação de descarga da bateria;- Limitação de corrente de recarga da bateria;- Curto-circuito na saída;- Sobre e subtensão na saída;- By-pass automático.

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21.6.29. Condutores Elétricos – Circuitos Terminais

Os condutores a serem utilizados deverão ser de cobre eletrolítico, têmpera mole, isolamento em termoplástico de PVC, tensão de isolamento 450/750V, para temperatura máxima de serviço contínuo 70C, nas seções conforme indicado em projeto, de acordo com a NBR-6148, tipo Pirastic de fabricação PIRELLI ou equivalente.

As emendas dos condutores só poderão ser feitas nas caixas, não sendo permitida a enfiação de condutores emendados.O isolamento das emendas e derivações deverá ter, no mínimo, características equivalentes às dos condutores.

21.6.30. Caixas de Passagem / Conduletes

Quando necessário, as caixas de passagem que venham a ser instaladas, deverão ser constituídas de chapa de aço nº 16, galvanizadas eletroliticamente com dimensões indicadas no projeto, de fabricação CEMAR, WETZEL, DAISA ou equivalente.

As caixas de passagem aparentes serão em alumínio, tipo condulete, parafusável, fabricação FORJASUL, DAISA ou equivalente.As caixas de passagem embutidas serão PVC rígido, tipo 4”x2”ou 4”x4”, fabricação TIGRE, FORTILIT ou equivalente.

21.6.31. Disjuntores

Os disjuntores dos quadros de distribuição serão do tipo alavanca, montados sobre trilho padrão DIN, com proteção termomagnética conjugada; destinam-se à proteção de circuitos de força e de iluminação, padrão IEC.

Os disjuntores deverão ter dupla proteção, compreendendo dois sistemas independentes em cada pólo, um térmico para proteção de sobrecarga e outro magnético para proteção de curto-circuito, devendo resistir a altas temperaturas e absorver os esforços eletrodinâmicos desenvolvidos durante o curto-circuito.

Deverão possuir disparo livre, isto é, ocorrendo uma situação de sobrecarga ou curto circuito, o mecanismo interno provoca o desligamento do disjuntor. Este disparo não pode ser evitado mesmo mantendo-se o manipulador preso na posição ligado.

Deverão ser providos de câmara de extinção de arcos elétricos assegurando a interrupção da corrente em fração de segundos, propiciando maior vida útil dos seus contatos.

Os contatos principais do disjuntor deverão ser fabricados em prata-tungstênio ou equivalente que suporte elevada pressão de contato, ofereça mínima resistência à passagem de corrente elétrica e máxima durabilidade.

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Deverão possuir a amperagem, nº de pólos e capacidade de interrupção que atendam ao projeto, e também às prescrições da norma NBR-5361.Fabricantes: Schneider, Siemens, ABB, GE ou Equivalente.

21.6.32. Identificação

A identificação dos circuitos e condutores será efetuada através de anilhas de PVC, com letras e números e sinalizações incorporadas às mesmas, de dimensões compatíveis com a seção dos condutores, fabricação HELLERMANN ou equivalente.

21.6.33. Bornes Terminais

Todos os circuitos deverão possuir bornes terminais de compressão do tipo pré-isolado, com tamanhos correspondentes à seção dos cabos condutores, fabricação HELLERMANN ou equivalente.

As conexões elétricas entre os cabos/barramentos/disjuntores de entrada, deverão ser feitas através de conectores terminais de pressão, fabricação BURNDY ou equivalente.

21.6.34. Buchas e Arruelas

Na conexão entre caixas metálicas ou quadros com terminais de eletrodutos, deverão ser usadas buchas e arruelas em liga de alumínio, nos diâmetros específicos, fabricação WETZEL ou equivalente.

21.6.35. Condutores Elétricos

Deverão apresentar, após a enfiação, perfeita integridade da isolação;

Para facilitar a enfiação, poderá ser utilizada parafina ou talco industrial apropriado.

Não serão admitidas emendas desnecessárias, bem como fora das caixas de passagem.

As emendas necessárias deverão ser soldadas e isoladas com fita autofusão de boa qualidade sendo que as pontas deverão ser estanhadas.

A conexão dos condutores com barramentos e disjuntores deverá ser feita com terminais pré-isolados, tipo garfo, olhal ou pino, soldados.

21.6.36. Acabamento

O interior das caixas deve ser deixado perfeitamente limpo, sem restos de barramentos, parafusos ou qualquer outro material.

O padrão geral de qualidade da obra deve ser irrepreensível, devendo ser seguidas, além do aqui exposto, as recomendações das normas técnicas pertinentes, especialmente a Norma NBR-5410.

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21.6.37. Instalação de Caixas e Eletrodutos

As tubulações deverão ser fixadas rigidamente, sempre de maneira a não interferir na estética ou funcionalidade do local.

A conexão dos eletrodutos com as caixas deverá ser feita com buchas e arruelas, com acabamento absolutamente sem saliências ou rebarbas.

A mudança de alinhamento dos dutos deverá ser feita preferencialmente com caixas; será admitida, entretanto, a utilização de curvas, desde que, no máximo, duas no mesmo plano e não reversas, em cada trecho entre caixas.

Deverá ser observada rigorosamente a continuidade do sistema de tubulação e caixas.

A fixação das caixas deverá ser feita pelo fundo, de modo que as tampas possam ser abertas pela frente.

A montagem dos quadros deverá ser feita de maneira organizada, com os condutores unidos através de braçadeiras plásticas.

O quadro de distribuição será identificado com etiqueta em acrílico preto com letras brancas gravadas por trás da placa, em baixo relevo.

Os circuitos deverão ser todos identificados através de etiquetas apropriadas, de modo a se ter uma indicação inequívoca da localização das cargas vinculadas.

21.7. INSTALAÇÃO DE DADOS E TELEFONIA

Este projeto estabelece os requisitos mínimos que deverão ser obedecidos para subsidiar o fornecimento de elementos de infra-estrutura, materiais de cabling, serviços de instalação, testes de conformidade e documentação para execução da rede lógica (voz e dados).

O serviço de instalação da rede lógica tem como objetivo dotar o citado edifício de uma rede de telecomunicações, baseada em cabos UTP (Unshielded Twisted Pairs) categoria 6, capaz de trafegar dados e voz a uma velocidade superior a 1 Gbps, interligando o rack de lógica com a rede de telefonia a ser executada, em concordância com os pontos apresentados no projeto em anexo.

O projeto estabelece o encaminhamento da infra-estrutura e os requisitos técnicos necessários para a implementação dos pontos lógicos.

21.7.1. Alimentação de Telefonia / Lógica

A alimentação de telefonia será através de cabo CCI 50 – 50 pares e de dados através de Fibra Óptica com 4 pares Monomodo, instalados em 3 tubulações de 4” sendo uma para telefonia, uma para dados e uma reserva.

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Serão instaladas no Pavimento Técnico 1 na sala técnica, duas caixas de distribuição, sendo: uma nº04 para telefone e outra nº03 para sistemas, ambas estarão conectadas ao rack.

Essas caixas estarão interligadas com o rack de comunicação através de Seal-tub sob o piso elevado.

21.7.2. Materiais

Todos os materiais a serem utilizados na instalação da Rede de Comunicação deverão ser de Categoria 6, tais como: cabos lógicos, tomadas lógicas, blocos de conexão, patch cords, devem ser de marca com qualidade comprovada no mercado (referência Furukawa) ou de melhor qualidade, possuindo certificação ISO 14001, certificação da UL (Underwriter Laboratories) exclusivamente da linha Gigalan Standard, o sistema de identificação utilizado deverá ser da marca Brady ou equivalente, constituindo-se de etiquetas de identificações para cabos, patch panel e tomadas, sendo as informações impressas através de equipamentos apropriados.

21.7.3. Descrição do Sistema

O projeto segue a filosofia de cabeamento estruturado, utilizando cabos de pares trançados com e sem blindagem categoria 6, conforme projeto.Os dutos com cabos da rede de telecomunicação serão exclusivos, não se admitindo passagem de cabos/fios de energia.

21.7.4. Ponto de Telecomunicações

É o dispositivo onde estão terminadas as facilidades de telecomunicações que atendem aos equipamentos de uma área de trabalho, que deverá possuir um condulete ou caixa 4x2” equipados com dois RJ45 categoria 6e.

21.7.5. Aterramento

Deverá ser executado sistema de aterramento conforme indicado no projeto.

Deverá ser constituído de “x” hastes de aterramento de 5/8” x 2,4 m (quantidade de hastes conforme a necessidade para atingir o valor da resistência indicada no projeto), interligadas com cabo de no mínimo 16 mm2 de cobre nu ou isolado. Em todas as hastes deverão ser utilizados conectores apropriados.

Todo o conjunto (eletrocalhas, rack, acessórios) deve ser aterrado em um único ponto. O aterramento deverá atender aos requisitos da norma TIA/EIA 607 (Commercial Building Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications).

21.7.6. Interferências Eletromagnéticas

Para evitar interferências eletromagnéticas, os dutos (eletrocalhas e eletrodutos) devem cruzar perpendicularmente os cabos/fios elétricos e as luminárias com lâmpadas fluorescentes. Devem prever um afastamento mínimo de :

120 cm de grandes motores elétricos ou transformadores; 30 cm de condutores e cabos utilizados em distribuição elétrica;

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12 cm de lâmpadas fluorescentes;

Os valores acima se referem aos circuitos elétricos de potência inferior a 5 kVA.

21.7.7. Requisitos do Sistema de Cabeamento Estruturado

As instalações de Cabeamento Estruturado estão divididas basicamente em cinco áreas distintas:

pontos de telecomunicações (tomadas de saídas); cabeamento horizontal; cabeamento vertical; painéis distribuidores; sala de equipamentos (sala dos Servidores).

O sistema deve permitir transmissão de sinais na freqüência de 250 MHz ou superior, podendo ser utilizado para transmissão de voz (telefonia), dados (redes de computadores) ou imagem (vídeo), dentro das condições de infra-estrutura física apresentadas no projeto.

21.7.8. Cabeamento Horizontal

O cabeamento horizontal consiste na rede de cabos UTP`s utilizada para interligação entre as tomadas de saída (pontos de telecomunicação), até as portas respectiva dos painéis distribuidores (patch panel), localizados no rack da sala de equipamentos (sala técnica).

O cabeamento será lançado em eletrocalhas metálicas e eletrodutos de PVC rígido, encaminhados de forma a atender os pontos marcados conforme projeto. Constituir-se-á de cabos de pares trançados não blindados (UTP) de 4 pares e deverá atender as especificações da norma ANSI/EIA/TIA-568 B.2.

O comprimento máximo do cabo UTP entre o ponto de telecomunicações na área de trabalho e o painel distribuidor localizado no rack da sala de equipamentos não poderá ser superior a 90 m.

Os cabos de comunicação não devem fazer curvas com raios inferiores a 4 vezes o seu diâmetro e não devem sofrer esforços maiores que 11 Kgf quando da sua enfiação.

21.7.9. Tomadas

Para cada área de trabalho serão instaladas duas tomadas RJ 45 categoria 6, interligadas até o painel distribuidor (patch panel), na sala dos equipamentos, por dois cabos (um para cada tomada) tipo UTP de 4 pares trançados, categoria 6, sem blindagem, passando por eletrocalhas e eletrodutos, conforme indicado no projeto. Uma tomada será reservada para dados e a outra para voz independentemente da seqüência a ela atribuída.

21.7.10. Sala dos Equipamentos

Está prevista uma sala para equipamentos (sala técnica) onde estará o painel distribuidor central (rack). Os equipamentos ativos de dados, telefonia, central de alarme, e quaisquer outros equipamentos que venham a utilizar o cabeamento estruturado como bases de comunicações deverão ser instalados nesta sala.

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As representações de equipamentos de informática nos diagramas de sistemas têm finalidade unicamente informativa já que os equipamentos ativos não estão inclusos no escopo desse projeto.

21.7.11. Informações Complementares

a) Na sala dos equipamentos deverá ser deixada cópia dos desenhos das instalações “como construído”, com a correta marcação e identificação de todos os pontos.

b) Quaisquer componentes e/ou acessórios que não estiverem relacionados neste projeto e que, segundo o responsável pela instalação, for necessário ao perfeito funcionamento da rede implementada, deverá ter sua inclusão justificada.

c) Ao final da obra, a contratada deverá providenciar a atualização dos desenhos, apresentando o “Como Construído”, conforme modificações que tenham sido implementadas. Serão fornecidos os arquivos dos desenhos em AUTOCAD, devendo a instaladora, após a atualização, entregar o projeto na forma de arquivo digital e uma cópia plotada, para análise do Cliente.

d) Neste Projeto não será tratado das adequações necessárias para os componentes ativos necessários à rede proposta.

21.7.12. Cabo UTP- Categoria 5E

Cabo com 4 pares de cobre trançados, não blindado, fios sólidos de cobre eletrolítico nú, recozido, com diâmetro nominal de 23AWG, isolamento em polietileno de alta densidade com diâmetro nominal 1.0mm, capa constituída por PVC retardante a chama, Categoria 6, para tráfego de voz, dados e imagem, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568B.2-1 e ISO/IEC11801, impedância característica 100 ohms, testados com a tecnologia power sum, comprovado através de informação do fabricante.De fabricação FURUKAWA, AMP, AVAYA ou equivalente.

Código de CoresPar Condutor "A" Condutor "B"1 Azul Listra Azul2 Laranja Branco / Listra Laranja3 Verde Branco / Listra Verde4 Marrom Branco / Listra Marrom

21.7.13. Conector RJ-45 Fêmea – Categoria 6

Tipo: padrão RJ-45, oito pinos, com vias de contato produzido em bronze fosforoso com camadas mínima de 2,54 µm de níquel e banhados a ouro numa espessura mínima de 1,27 µm, em módulo único com tampa de proteção, categoria 6, para tráfego de voz, dados e imagem, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568B.2, testada com a tecnologia power sum, que permita o destrançamento máximo dos cabos em 1,2 mm, padrão de pinagem 568-A/B contatos traseiros padrão IDC 110 para condutores de 26 a 22 AWG, com capa protetora. De fabricação AVAYA, FURUKAWA, KRONE, AMP ou equivalente.

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21.7.14. Tomada de Comunicação

Caixa 4x2” com espelho para até 02 conectores RJ-45 fêmea, de uso interno em corpo plástico de alto impacto não propagante à chama (UL 94V-0), com espaço para etiqueta de identificação e parafusos para fixação, De fabricação FURUKAWA, AVAYA, AMP, KRONE, ou equivalente.A instalação nas áreas do laboratório deverão ser em caixa estanque Pial Aquatic ou equivalente, adaptada com 2 conectores.

21.7.15. Caixa de Distribuição de Telefonia

Caixa de abertura e passagem de cabos telefônicos, construída em chapa de aço com espessura mínima de 1,2 mm (nº. 16), com tratamento anticorrosivo e acabamento em tinta cinza de primeira linha, provida de porta com venezianas, no mesmo material, com dobradiças, trinco e fechadura tipo Yale, e acessórios de fixação. Fundo da caixa em tábua de pinho de 25 mm de espessura, pintura com esmalte na cor cinza, equipada com anéis guia para organização de fios. Deverá trazer impresso na chapa o nome do fabricante e ser fabricada e testada conforme NBR 6235, NBR 6720. De fabricação Thomeu, Gomer ou equivalente.

21.7.16. Instalação de Caixas e Eletrodutos

As tubulações deverão ser fixadas rigidamente, sempre de maneira a não interferir na estética ou funcionalidade do local.

A conexão dos eletrodutos com as caixas deverá ser feita com buchas e arruelas, com acabamento absolutamente sem saliências ou rebarbas.

A mudança de alinhamento dos dutos deverá ser feita preferencialmente com caixas; será admitida, entretanto, a utilização de curvas, desde que, no máximo, duas no mesmo plano e não reversas, em cada trecho entre caixas.

Deverá ser observada rigorosamente a continuidade do sistema de tubulação e caixas.

A fixação das caixas deverá ser feita pelo fundo, de modo que as tampas possam ser abertas pela frente.

A montagem dos quadros deverá ser feita de maneira organizada, com os condutores unidos através de braçadeiras plásticas.

O quadro de distribuição será identificado com etiqueta em acrílico preto com letras brancas gravadas por trás da placa, em baixo relevo.

Os circuitos deverão ser todos identificados através de etiquetas apropriadas, de modo a se ter uma indicação inequívoca da localização das cargas vinculadas.

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21.8. INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Deverão ser executados conforme prescrições da NBR5419/2005 e outras pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Caberá ao Instalador o fornecimento dos seguintes documentos impressos e em meio magnético:

a) Planilhas e resultados dos testes de aterramento, em formulário de papel e em CD (arquivos tipo DOC);

b) Plantas e desenhos relativos ao “As Built” da instalação definitiva, constando todas as instalações existentes no prédio onde se situa a área indicada em projeto.

O aterramento geral deverá ser executado na área externa ao prédio, junto à entrada de serviço, em caixas de alvenaria de 0,30x0,30x0,30m, com tampa de inspeção, de modo que seja possível fazer a manutenção do sistema sempre que necessário.

Deverão ser feitas uniões entre a malha e as ferragens da edificação onde possível e onde é indicado em projeto anexo.

Deverão ser feitas medições em ao menos três pontos diferentes como dita a norma para aterramento com uso da estrutura de ferragens da edificação, e estas deverão acusar uma resistência máxima de 10 Ohms.

Caso não seja possível atender ao nível de resistência de terra acima, deverão ser cravadas um maior número de hastes, distanciadas entre si de, no mínimo, 3m.

Caso, ainda assim, não seja atingido o nível requerido de resistência de aterramento, deverão ser utilizados processos químicos de tratamento do solo para resolver o problema.

21.8.1. Subsistema de Captação

O método utilizado deverá ser o capto Franklin em conjunto com Gaiola de Faraday utilizando cabos de cobre nu de #35mm².

21.8.2. Subsistema de Descidas

O subsistema de descida deverá ser utilizando cabos de cobre nu de #16mm² fixados na parte interna das colunas falsas e quando da necessidade de instalação aparente fixar na parede por meio de suportes tipo guia até a 2,5 metros do piso acabado, a partir de onde deverão ser protegidos por eletrodutos de PVC de 1” até as hastes de aterramento em caixa de passagem subterrâneas.

21.8.3. Subsistema de Aterramento

A malha de aterramento será composta de um anel de cordoalha de cobre de #50mm2 em torno da edificação, com hastes de aterramento de 16x2400mm e 254 microns.

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A conexão do cabo de terra com a haste deverá ficar exposta dentro da caixa, de modo a facilitar a manutenção.

21.8.4. Equalização de Potenciais

A equalização de potencial constitui a medida mais eficaz para reduzir os riscos de incêndio, explosão e choques elétricos dentro do volume a proteger.

Deverá ser instalado o barramento de equipotencialização principal (BEP) na mureta da do novo posto de transformação para interligação de todos os aterramentos de outros sistemas como a malha de aterramento do transformador de energia elétrica, a malha de aterramento de telefonia, a malha de aterramento do SPDA, e ferragem da viga baldrame. Ao BEP deverão ser interligados também os condutores de equipotencialização para as ferragens

Nas canalizações e outros elementos metálicos que se originam do exterior da estrutura, a conexão à ligação eqüipotencial deve ser efetuada o mais próximo possível do ponto em que elas penetram na estrutura. Uma grande parte da corrente de descarga atmosférica pode passar por essa ligação eqüipotencial, portanto as seções mínimas dos seus condutores devem ser de #16mm2 em cobre.

21.9. INSTALAÇÃO DE GASES

21.9.1. Instalação de Ar Comprimido

21.9.1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Para o abastecimento com ar comprimido das redes dos laboratórios e demais locais indicados no projeto, foi projetada uma sala de utilidades onde será instalado um compressor a parafuso marca GA7-10Hp VSD 50 Hz da Atlas Copco, que alimentará a rede.

O compressor ficará à cargo da FIOCRUZ e os cilindros de gás a cargo da CONTRATADA, cabendo à CONTRATADA deixar pronta toda a instalação, e com todos os demais aparelhos, inclusive as válvulas reguladoras de gás de 1º e 2º estágios, cabendo apenas a FIOCRUZ ligar o compressor à rede.

Estas instalações atenderão a demanda dos laboratórios, e demais locais indicados nos projetos. As instalações deverão atender as normas da ABNT e da ANVISA.

Toda instalação deverá ser executada de acordo com o projeto elaborado pela CONTRATADA e nos padrões da FIOCRUZ, bem como os sérvios deverão ser executados por empresa comprovadamente especializada no ramo.

Na instalação das redes de ar comprimido, a tubulação será em aço inox, nos diâmetros especificados em projeto.

Na primeira etapa da obra será instalado apenas um ponto, no pavimento térreo, para atender a autoclave na sala de esterilização e lavagem. Os demais pontos serão instalados quando será executada a segunda etapa da obra.

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O percurso da tubulação será independente de outros encanamentos, podendo, entretanto, correr paralelamente às outras canalizações, mas a distância nunca inferior a 10 cm, ou de acordo com indicações de projeto.

Devem ser tomadas medidas para proteger a tubulação de danos acidentais (pregos, etc.), para tal, esta poderá nos pontos críticos correr dentro de conduítes, ou canaletas de proteção.

21.9.1.2. TUBULAÇÕES AÉREAS

Toda a tubulação deverá ser instalada em perfeito alinhamento e de forma correta sob o ponto de vista mecânico. As verticais estarão no prumo em projeto, correrão paralelas às paredes da edificação.

As tubulações deverão ser contínuas entre as conexões, providenciando desvios ao redor de pilares, dutos e outras obstruções existentes. Sempre que possível, evitar-se-á a passagem de tubulações sobre equipamentos elétricos. Nenhum tubo atravessará uma parede, a não ser perpendicularmente a ela. Conexões não deverão ser montadas dentro de paredes, salvo indicação contrária em projeto.

O espaçamento entre as tubulações, quando não indicado no projeto, obedecerá às tabelas constantes da especificação de material e tubulações.

Em geral, todos os tubos verticais deverão ser montados junto a pilares ou paredes, fora da circulação de pessoas e equipamentos. Nenhum tudo instalado poderá interferir com passagens, abertura de portas ou janelas, equipamentos de ventilação, dutos luminárias ou outros equipamentos.

As tubulações horizontais de purga de ar e as de drenagem deverão ter caimento mínimo de 2%, conforme indicado no projeto. Recomenda-se a não utilização de bolsas de nenhum tipo. As conexões de tubulações expostas junto a equipamentos ou em posições visíveis não apresentarão marcas de ferramentas ou roscas.

As tubulações horizontais de ar comprimido deverão ter caimento uniforme de no mínimo 0,2%, ou conforme indicado no projeto, e deverão ser montadas de forma a Ter dreno em pontos baixos.

Todas as derivações secundárias em tubulações principais deverão ser executadas em conexões forjadas e, em casos especiais, com a utilização de colar de redução ou de acordo com a especificação do projeto.

As derivações para as tubulações de ar comprimido deverão ter uma saída secundária na parte superior da tubulação principal.

Não deverá ser executada qualquer derivação secundária saindo pela parte inferior do duto, exceto no caso de purgadores e drenos.

Prever-se-ão ventas em linhas que forem submetidas a testes hidráulicos.

21.9.1.3. TUBULAÇÕES ENTERRADAS

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As tubulações a serem enterradas durante a montagem, deverão ser protegidas contra batidas e quedas.

Deverão ser executados os serviços de escavação necessários, para que a tubulação seja instalada conforme indicado no projeto.

As proteções das tubulações obedecerão às prescrições da especificação de materiais de tubulações.

21.9.1.3.1 Meios de Fixação e Ligação

Os suportes deverão ser instalados conforme indicado no projeto, inclusive ao lado de válvulas e equipamentos pesados, de modo a evitar flechas não previstas e deformações ou vibrações nas tubulações. Deverão ainda permitir dilatações, contratações e drenagem dos tubos.

Não poderão ser executadas soldas nas estruturas, salvo indicação contrária no projeto. Tarugos de madeira só deverão ser utilizados em sistemas criogênicos.

Os suportes para tubulações horizontais deverão ser convenientemente espaçados, conforme indicado na especificação de materiais de tubulações. Em todos os suportes prever-se-ão porcas e contraporcas no caso da utilização de braçadeiras ou parafusos tipo "U".

21.9.1.4. TUBULAÇÕES HORIZONTAIS

Todos os suportes para linhas singelas, isoladas ou não, deverão ser fabricados com chapas e perfis estruturais de aço carbono.

No caso de linhas múltiplas (tubulações agrupadas) deverão ser utilizados suportes separados para cada tipo.

21.10. INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR E EXAUSTÃO

21.10.1. Objetivo

Projeto de Instalação de Sistemas de Tratamento de Ar para Ambientes Controlados, Ventilação e Exaustão Filtrada, os quais beneficiarão as salas que compõe o ambiente denominado de Biotério (Sala de criação, experimentação, recepção de animais e salas complementares).

As instalações dos Sistemas de Tratamento de Ar completo serão realizadas em 2 (duas) etapas, concomitante com as instalações prediais, inclusive casa de máquinas (piso técnico) para os equipamentos de tratamento de ar.

Em primeiro momento será construída e instalada a área de criação dos animais, que deverá operar de maneira completa e independente da segunda etapa contemplará a construção da área de experimentação.

O objetivo da instalação é o de tratamento psicrométrico e de purificação do ar insuflado, consistindo em Resfriamento/Aquecimento/Desumidificação, Filtragem do ar de insuflamento e exaustão e controle do nível de pressurização ambiental, com o mérito de garantir aos ambientes, as condições necessárias ao processo nelas desenvolvido.

Todas as salas envolvidas nessa instalação são denominadas “salas limpas” e classificam-se

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entre ISO classe 7 e 8, segundo ISO/DIS 16441.

Este documento estabelece as condições mínimas para instalação, contemplando o fornecimento de materiais e equipamentos, projeto executivo, fabricação, montagem e testes das instalações dos sistemas de tratamento de ar do prédio de Laboratórios do Instituto Carlos Chagas - Fiocruz – Curitiba/PR, denominado Laboratório de Criação e Experimentação Animal do Instituto Carlos Chagas – ICC/FIOCRUZ.A execução do projeto deverá ser desenvolvida obedecendo às diretrizes aqui estabelecidas e incorporar todos os requisitos adicionais necessários, para assegurar a perfeita montagem, funcionamento e desempenho de um sistema confiável, seguro e funcional.

O cumprimento das especificações constantes deste memorial e demais documentos referentes ao projeto, não isenta a contratada para a execução, da responsabilidade de entregar o sistema projetado, fabricado, montado e testado dentro dos melhores padrões de engenharia e mão-de-obra.

A contratada deverá anuir os cálculos apresentados, sendo esta, a responsável pelo desempenho dos sistemas e, em caso de divergências, estas deverão ser submetidas a analise do departamento de Engenharia do Contratante, para análise. Ainda durante a fase de apresentação de proposta de execução, caso existam itens divergentes, estes deverão ser esclarecidos e documentados com o contratante.

Os custos opcionais ou alternativos deverão ser identificados na planilha de preços bem como a similaridade dos equipamentos propostos para a instalação.

Objetivando a total qualidade da instalação e dos componentes utilizados na execução do projeto, os componentes e insumos utilizados deverão ser entregues com seus respectivos certificados de fabricação e rastreabilidade de lotes produzidos. Estes dados deverão ser disponibilizados para o contratante, sempre que solicitado, para todo material entregue.

21.10.2. Normas e Publicações de Referência

As recomendações, códigos e normas abaixo e demais documentos fazem parte deste projeto, devendo ser consideradas as últimas revisões e respectivos adendos existentes na data da ordem de compra, adequadas a este fornecimento.

Proposições Normativas e Publicações

21.10.2.1. COMO DIRETIVAS BÁSICAS:

Desenhos e layout fornecidos pelo Departamento de Engenharia e Arquitetura do ICC – FIOCRUZ.

- Como fonte de consultas:

· Resolução normativa 02 da CTNBIO

· Engenharia de ventilação industrial;

21.10.2.2. NORMAS NACIONAIS

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NBR-6410 – INSTALAÇÕES CENTRAIS DE AR CONDICIONADO PARA CONFORTO – PARÂMETROS BÁSICOS DE PROJETO

ABNT NBR 16401-1/2/3 – Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto – Parâmetros Básicos de Projeto;

NBR-1021 – Medições de Temperatura em Condicionamento de Ar

NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão

NBR-10152 – Níveis de Ruído para Conforto Acústico

SBCC-RN005-97 – Testes em Áreas Limpas

NBR ISO 14644 – Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados – Parte1: Classificação da Limpeza do Ar

NBR ISO 14644 – Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados – Parte 4: Projeto, Construção e Partida.

ABNT NBR 7256 – Tratamento de Ar em Unidade Médico Assistências;

NBR 13700 – Áreas limpas – Classificação e controle de contaminação

MAPA – recomendações totais

21.10.2.3. NORMAS E PUBLICAÇÕES INTERNACIONAIS

ISO/DIS 16441 – Cleanrooms and associated controlled environments;

ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists

AMCA – Air Moving and Conditioning Association

ANSI – American National Standards Institute

ARI – Air-Conditioning and Refrigeration Institute

ASHRAE – American Society of Heating, Refrig. And Air Conditioning Engineers

ASME – American Society of Mechanical Engineers

ASTM – American Society for Testing and Materials

ISO – International Organization for Standardization

NEBB – National Environmental Balancing Bureau

SMACNA – Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association

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IEST – Institute of Environemental Scienses and Technology

DW/143 - Duct Leakage Testing

Os equipamentos deverão adequar-se, sob todos os aspectos, à finalidade específica a que se destinam. O fornecedor não será eximido de suas responsabilidades sob a alegação de ter atendido às normas técnicas, nos casos em que as exigências de adequação à finalidade não tenham sido cumpridas.

21.10.3. Bases de Cálculo

As bases para elaboração dos cálculos dos sistemas de tratamento de ar respeitam os critérios abaixo estabelecidos conforme NBR 16.401 para a região de Curitiba:

21.10.3.1. CARGAS TÉRMICAS

Condições Externas:

Condicionamento para Verão:

Altitude: 934 m

Temp. de Bulbo Seco (TBS): 30,0 ºC

Temp. de Bulbo Seco máximo (TBS Max.): 32,6 ºC

Temp. de Bulbo Úmido (TBU): 23,5 ºC

Condicionamento para Inverno:

Condições Externas:

Altitude: 934 m

Temp. de Bulbo Seco (TBS): 4,8 ºC

Temp. de Bulbo Seco mínimo (TBS min.): -1,4 ºC

Condições Internas (Verão e Inverno):

Temp. de Bulbo Seco (TBS): 21ºC +/- 2ºC para os ambientes de criação e experimentação de camundongos e 20ºC +/- 2ºC para ambientes de manipulação de coelhos.

Umidade relativa: a aplicação de serpentinas de resfriamento visa também a obtenção de 55 +/- 5% UR, para os ambientes de criação e experimentação;

Levando-se em conta a necessidade de renovação de ar total (100%) dos ambientes, a carga gerada por equipamentos, iluminação, arquitetura, orientação do edifício e ocupação (animais: Segundo tabela 8, capitulo 10 do Ashrae Handbook e pessoas: NBR 16401-1) das áreas a serem climatizadas chega-se a um valor de carga térmica total de 50 TR’s.

21.10.4. Condições de Cálculo

21.10.4.1. PREMISSAS

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Este projeto foi elaborado segundo Norma Brasileira para Instalações Centrais de Ar Condicionado para conforto, NBR-16401-1/2/3 de 2008, NB 7256 da Associação Brasileira de Normas Técnicas, e está baseado na seguinte bibliografia:

- Publicações da ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers);- Handbook of Conditioning System Design Carrier Air Conditioning Company;- Catálogos de fabricantes.

Valores de referência:

Vazão de Ar Exterior em m³/h por pessoa e/ou animais:Área Total de Superfícies Internas em m²:Ganho de Calor Sensível Pessoas, W/pessoa e animais e equipamentos: Ganho de Calor Latente Pessoas, W/pessoa e animais:Energia Dissipada pelas Luminárias, W/m2 x 20Potência dos Equipamentos no Ambiente, W.Calor Latente Ambiente, W. Calor Total Ambiente, WFator de Calor Sensível Ambiente, %Calor Latente Total, W:Calor Total, W: Fator de Calor Sensível Total, %: Potência Total Requerida, TR: Potência Total Requerida, BTU/h: Potência Media Requerida, W: Taxa de Calor, W/m²:Área por TR, m²/TR

21.10.5. Segregações de áreas

A segregação das áreas será através de diferencial de pressão (alto diferencial de pressão e baixo fluxo de ar).

Neste conceito cria-se um diferencial de pressão no interior do ambiente da sala limpa. Este diferencial de pressão é responsável pela formação de fluxos de ar nas frestas do ambiente evitando a infiltração de contaminantes. O diferencial de pressão recomendado é de 5 a 20 Pa, segundo normas supra citadas, permitindo assim a abertura de portas e evitando a formação de fluxos turbulentos que podem gerar refluxos para o interior do ambiente.

Pressão Interna: Gradiente com degraus dê1, 3 mm c.a. (base zero = atm local piso técnico)

Tabela de Pressões (em Pascais: Pa)

Pressão Limite Inferior Nominal Limite Superior-- -25 -30 -35- -20 -15 -100 -5 0 +5+ +10 +15 +20

++ +25 +30 +35+++ +40 +45 +50

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Observações:

1. A Pressão Nominal é aquela que se procura obter preferencialmente quando do balanceamento da instalação;

2. Oito Pascais (8 Pa) é o valor mínimo aceitável (em módulo) entre pressões máxima e mínima de ambientes contíguos ou adjacentes;

3. A pressão de referência é a pressão atmosférica do piso técnico (localização da TAE – tomada de ar exterior)

Tolerância para Vazões (ou número de trocas)

Os valores de medições das vazões projetadas, incluindo insuflação, retornos e tomadas de ar exterior, poderão variar segundo os limites abaixo:

- 10%>Vazão>20%

- 0%>Vazão em Salas Críticas*>20%

(*) As salas de biossegurança (criação e experimentação)

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21.10.6. Fluxos de ar nas Salas

Os fluxos de ar em salas limpas podem classificados tanto como unidirecionais (laminares) ou não unidirecionais (turbulentos). A combinação dos dois padrões de fluxo de ar também é possível e é denominado fluxo misto. Para atender os requisitos de pureza do ar exigidos neste projeto (Classe ISO 7 e 8) é suficiente adotar um sistema de difusão de ar convencional.

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21.10.7. Escapes / infiltração de ar

Consideramos escape / infiltração uma quantidade não controlada de ar que sai/penetra através de aberturas não intencionais no invólucro das áreas, como conseqüência da diferença de pressão entre as áreas pressurizadas / despressurizadas, ou com o meio externo.

Consideramos as seguintes fontes de infiltração

Portas: por frestas entre as folhas das portas e o batente e entre as folhas e o piso quando existirem.

Divisórias (ou paredes) e forro (ou laje): por frestas na junção entre divisória e forro, divisória e caixilhos de visor, divisórias e batente de porta nas passagens de eletrodutos e tubulações, acessórios de difusão de ar, luminárias etc.

Bases de Cálculo:

• Portas: os escapes / infiltrações foram calculados pela equação:

V = vazão de ar por escape ou infiltração (m³/h);A = área da fresta (m²);Delta P = diferencial de pressão através da fresta (Pa).

21.10.8. Descrição das Instalações

21.10.8.1. CENTRAIS DE ÁGUA GELADA

Produção de água gelada, através de Chillers com condensação a ar que alimentam as unidades de tratamento de ar (UTA’s) instaladas estrategicamente de forma a atender os ambientes propostos nas instalações da primeira e segunda etapa de construção do edifício.

O projeto propõe a instalação de 2 (dois) Chillers com condensação à ar ,com a capacidade total de 50 TR’s, sendo que na primeira etapa será instalado um chiller de 20 TR’s, TAG: RL-01, e posteriormente, na segunda etapa, um de 30 TR’s, TAG: RL-02. Ao final da segunda etapa, o chiller de menor capacidade será destinado a atender as áreas de criação e experimentação, as quais deverão ser atendidas pelo sistema de climatização 24 horas por dia.

Os chillers serão ser instalados de maneira que em caso de falha do primeiro equipamento (20 TR’s), automaticamente o segundo (30 TR’s) alimentará as UTA’s da área de criação e experimentação.

Marcas de referência: CARRIER, TROX, YORK (JOHNSON CONTROLS), TRANE, HITACHI

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Estão previstas duas bombas de água gelada para cada Chiller, TAGs: BAG-1-A/B (1ª etapa) e BAG-2-A/B (2ª etapa), sendo uma efetiva e uma em “stand by”. Não foi considerado sistema reserva para a geração de água gelada devido ao fato do mesmo estar interligado funcionando um sistema como reserva do outro.Unidades de tratamentos de ar

Série TKZ/TROX:

http://www.troxbrasil.com.br/br/products/fan_coils/tkz/index.html

Série CLEANLINE YP/ YORK-JOHNSON CONTROLS:

http://www.johnsoncontrols.com.br/publish/br/pt/products/building_efficiency/sistemas_hvac/climatizadores/clean_line_yp.html

http://www.johnsoncontrols.com.br/publish/etc/medialib/jci/be/brasil/HVAC.Par.65039.File.dat/APC_YP_CleanLine.pdf

As duas marcas de referência apresentam produtos que satisfazem as necessidades da instalação bem como as especificações técnicas, apresentam as marcas referenciadas um produto que atende de maneira mais ampla os requisitos de estanqueidade e construção, segundo a norma NBR 7256 e DW/143.

21.10.8.2. PRIMEIRA ETAPA:

21.10.8.2.1 Área de criação

Área será climatizada a partir de uma unidade de tratamento de Ar modular, TAG: UTA-01, com gabinete em estrutura auto-portante, constituído de módulos de mistura do ar, resfriamento, ventilação, aquecimento, umidificação, filtragem grossa e fina (G3 e F3, conforme ABNT 16401, 7256 e ISO 14644-1) construídos de painéis isolados (PU ou lã mineral) de parede dupla com acabamento interno em inox, com classe de estanqueidade mínima “B”, segundo DW/143, associado a dutos de insuflamento do tipo TDC (Transverse Duct Connector) em inox para classe de pressão 500Pa, e sistema de exaustão com controle da pressão diferencial do ambiente sendo as características operacionais deste equipamento conforme folha de dados.

Está previsto sistema de controle da pressão diferencial de cada ambiente com nível de pressurização conforme projetos.

O ar insuflado sofrerá filtragem terminal HEPA (A3, conforme ABNT 16401, 7256 e ISO 14644-1) através de caixa de filtragem terminal com difusor incorporado.

O sistema opera em regime de 100% de ar-exterior, e a extração de ar será provida pelo exaustor VEX-01-A, com características operacionais deste equipamento conforme folha de dados.

Estão previstos equipamentos reservas para o condicionador (TAG: UTA-01 backup) e exaustor (TAG: VEX-01-B), em função da necessidade de operação ininterrupta.

Estão previstos dampers estanques de acionamento motorizado nos dutos de cada equipamento envolvido, de forma a permitir a troca do equipamento em operação.

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21.10.8.2.2 Estoque de material autoclavado, Setor de esterilização, Antecâmara de Entrada e Saída de Equipamentos do Biotério de Criação, Depósito do Setor de Lavagem, Vestiário do Setor de Lavagem do Biotério, Vestiários de entrada e saída, circulação para acesso a área de criação.

Área será climatizada a partir de uma unidade de tratamento de Ar modular, TAG: UTA-02, com gabinete em estrutura auto-portante, constituído de módulos de mistura do ar, resfriamento, ventilação, umidificação, filtragem fina e absoluta (F3 e A3, conforme ABNT 16401, 7256 e ISO 14644-1) construídos de painéis isolados (PU ou lã mineral) de parede dupla com acabamento interno em inox, com classe de estanqueidade mínima “B”, segundo DW/143, associado a dutos e resistências elétricas para aquecimento individualizado de cada ambiente a climatizar sendo o sistema de distribuição de ar com dutos de insuflamento do tipo TDC (Transverse Duct Connector) em inox e sistema de exaustão com controle da pressão diferencial de cada ambiente sendo as características operacionais deste equipamento conforme folha de dados.

O sistema opera em regime de 100% de ar-exterior, e a extração de ar será provida pelos exaustores VEX-02 e VEX-03, com características operacionais destes equipamentos conforme folha de dados.

21.10.8.2.3 Área de Recepção

Esta área será climatizada a partir de uma unidade de tratamento de Ar modular, TAG: UTA-06, com gabinete em estrutura auto-portante, constituído de módulos de mistura do ar, resfriamento, ventilação, aquecimento, umidificação, filtragem grossa e fina (G3 e F3, conforme ABNT 16401, 7256 e ISO 14644-1) construídos de painéis isolados (PU ou lã mineral) de parede dupla com acabamento interno em inox, com classe de estanqueidade mínima “B”, segundo DW/143, associado a dutos de insuflamento e sistema de retorno de ar, dimensionado para atendimento da primeira etapa da edificação com capacidade de 2 TR´s.

21.10.8.3. SEGUNDA ETAPA:

21.10.8.3.1 Área de recepção e administração

Esta área será climatizada a partir de uma unidade de tratamento de Ar modular, TAG: UTA-07, com gabinete em estrutura auto-portante, constituído de módulos de mistura do ar, resfriamento, ventilação, aquecimento, umidificação, filtragem grossa e fina (G3 e F3, conforme ABNT 16401, 7256 e ISO 14644-1) construídos de painéis isolados (PU ou lã mineral) de parede dupla com acabamento interno em inox, com classe de estanqueidade mínima “B”, segundo DW/143, associado a dutos de insuflamento e sistema de retorno de ar, dimensionado para atendimento da segunda etapa da edificação com capacidade de 6 TR´s.

21.10.8.3.2 Vestiários de Entrada e Saída dos Corredores Limpo e Sujo dos Laboratórios de Experimentação, Recepção de Animais do Biotério

Área será climatizada a partir de uma unidade de tratamento de Ar modular, TAG: UTA-03, com gabinete em estrutura auto-portante, constituído de módulos de mistura do ar, resfriamento, ventilação, aquecimento, umidificação, filtragem fina e absoluta (F3 e A3, conforme ABNT 16401, 7256 e ISO 14644-1) construídos de painéis isolados (PU ou lã mineral) de parede dupla com acabamento interno em inox, com classe de estanqueidade mínima “B”, segundo DW/143, associado a dutos de insuflamento do tipo TDC (Transverse Duct Connector) em inox, sistema de exaustão com filtragem de segurança e controle da pressão diferencial de cada ambiente sendo as características operacionais deste equipamento conforme folha de dados.

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O sistema opera em regime de 100% de ar-exterior, e a extração de ar será provida pelos exaustores VEX-05 e VEX-08, com características operacionais destes equipamentos conforme folha de dados.

21.10.8.3.3 Laboratórios de Experimentação

Área será climatizada a partir de uma unidade de tratamento de Ar modular, TAG: UTA-04, com gabinete em estrutura auto-portante, constituído de módulos de mistura do ar, resfriamento, ventilação, aquecimento, umidificação, filtragem fina e absoluta (F3 e A3, conforme ABNT 16401, 7256 e ISO 14644-1) construídos de painéis isolados (PU ou lã mineral) de parede dupla com acabamento interno em inox, com classe de estanqueidade mínima “B”, segundo DW/143, associado a dutos de insuflamento do tipo TDC (Transverse Duct Connector) em inox, para classe de pressão 500Pa. As características operacionais deste equipamento estão descritas na folha de dados.

Está previsto sistema de controle da pressão diferencial de cada ambiente com nível de pressurização conforme projetos.

O sistema opera em regime de 100% de ar-exterior, e a extração de ar será provida pelo exaustor VEX-04-A, com características operacionais deste equipamento conforme folha de dados.

Estão previstos equipamentos reservas para o condicionador (TAG: UTA-04 backup) e exaustor (TAG: VEX-04-B), em função da necessidade de operação ininterrupta.

Estão previstos dampers estanques de acionamento motorizado nos dutos de cada equipamento envolvido, de forma a permitir a troca do equipamento em operação.

A exaustão das Salas das Cabines de Segurança Biológica se dará por meio de coifas captoras, fabricadas no mesmo material dos dutos, a serem posicionadas acima da descarga das cabines (classe II-A2), conforme norma NSF-49, e conectadas ao sistema de exaustão.

21.10.8.3.4 Sala de Eutanásia, Antecâmara de Entrada e Saída de Equipamentos dos Laboratórios de experimentação, Sala de Freezers, Sala de Estoque de Material Autoclavado, Circulação do Setor de Esterilização e Lavagem do Biotério de Criação, Depósitos de Ração, Maravalha e Gaiolas

Área será climatizada a partir de uma unidade de tratamento de Ar modular, TAG: UTA-05, com gabinete em estrutura auto-portante, constituído de módulos de mistura do ar, resfriamento, ventilação, aquecimento, umidificação, filtragem fina e absoluta (F3 e A3, conforme ABNT 16401, 7256 e ISO 14644-1) construídos de painéis isolados (PU ou lã mineral) de parede dupla com acabamento interno em inox, com classe de estanqueidade mínima “B”, segundo DW/143, associado a dutos de insuflamento do tipo TDC (Transverse Duct Connector) em inox e sistema de exaustão com controle da pressão diferencial de cada ambiente, sendo as características operacionais deste equipamento conforme folha de dados.

O sistema opera em regime de 100% de ar-exterior, e a extração de ar será provida pelo exaustor VEX-06, com características operacionais deste equipamento conforme folha de dados.

21.10.9. Localizações dos Equipamentos

As unidades de tratamento de ar serão localizadas no segundo pavimento técnico e alimentarão as redes de dutos de distribuição de ar localizadas no primeiro pavimento técnico. Para o sistema de exaustão serão utilizados, quando possível, os shafts previstos no projeto

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arquitetônico. A descarga dos dutos de exaustão será 2,0 m acima da cobertura, através de shaft dimensionado para este fim.

Os Chillers serão instalados no pátio da edificação que contem os laboratórios conforme já previsto no projeto da edificação e pré definido no projeto arquitetônico e interligados através de rede hidráulica assistindo desta maneira os ambientes considerados críticos como o laboratório de criação e experimentação.

21.10.10. Segurança e controle do sistema

Como complemento do sistema será instalado ventiladores de exaustão com filtragem de segurança na área de experimentação, sendo que para controle da exaustão (pressão diferencial) será instalado um inversor de freqüência com microprocessador, o qual deverá conter as seguintes funções:

Comando de operação para o acionamento (liga/desliga e freqüência de referencia);

Monitoração de operação (indicação de freqüência, velocidade, referencia (local/remota), potência, corrente saída);

Diagnóstico;

Ajuste de parâmetros específicos do acionamento;

Programação.

Ainda no sistema de segurança deverá ser instalado um painel de sinalização e alarme, o qual sinalizará (alarme visual e sonoro) sempre que a pressão estiver fora de operação normal devido à parada do exaustor, e para tanto o painel receberá um sinal de falha do inversor ou de falta de fluxo de ar.

Referência: LabControl – Trox Technik

21.10.11. Especificações do sistema de produção de água gelada

A central de água gelada localizada no exterior do prédio e o encaminhamento de tubulação se farão pelo exterior do prédio até a altura de entrada na casa de máquinas localizada no segundo piso técnico.

A água deverá ser conduzida por meio de tubulação isolada termicamente, devidamente suportada e o tanque de água de compensação ficara localizado na casa de maquinas das unidades de tratamento de ar, em altura não inferior ao último ponto de consumo.

21.10.12. Sistemas de tratamento de ar

Estão divididos em sistemas, e conforme descrito adiante:

LABORATÓRIOS -

Estes equipamentos serão os responsáveis pelo controle de: Temperatura; Umidade relativa; Classe de limpeza; Gradientes de pressão, das salas contempladas pelo sistema.

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Estes sistemas serão atendidos por unidades de tratamento de ar com 100% de ar externo, com construção especial para salas limpas, com interno em INOX AISI 304, composta pelos seguintes módulos:

módulo de equalização, com damper motorizado com construção estanque; módulo de resfriamento; módulo de umidificação; módulo do ventilador; módulo de equalização; módulo de filtragem fina F9; módulo de filtragem absoluta H13; módulo de descarga;

Estes equipamentos estarão localizados na casa de máquinas, no 2º piso, sobre base metálica em perfis estruturais de aço ou em alumínio (sobrecarga de 300 kg/m²) de fornecimento da contratada para a instalação do sistema de tratamento de ar, com altura não inferior a 450 mm entre a base e a estrutura das máquinas (Fan Coil ou UTA), e cuja construção permita a manutenção da base inferior da unidade de tratamento de ar.

O ar externo que abastecerão as UTA’s serão fornecidos pelas Tomadas de Ar Externo (TAE), com construção especial para atendimento de ar para alimentação de salas limpas, composta pelos seguintes módulos:

módulo superior de ar externo e filtragem grossa G4.

módulo de entrada de ar para a UTA pré filtrado;

As exaustões de ar serão feitas por duas Unidades de Exaustão nas áreas consideradas críticas (laboratório de criação e experimentação), sendo uma efetiva e outra reserva para cada sistema, com construção especial para salas limpas, composta pelos seguintes módulos:

módulo do ventilador; módulo de equalização; módulo de descarga (ver característica no fluxograma de ar e na folha de desenhos);

Estes equipamentos estarão localizados na casa de máquinas no 2º piso técnico, sobre base metálica (sobrecarga de 300 kg/m²) de fornecimento da contratada do sistema de tratamento de ar, com altura não inferior a 450 mm entre a base e a estrutura das máquinas (Exaustores), e cuja construção permita a manutenção da base inferior das unidades de exaustão de ar.

Estes equipamentos deverão ser confeccionados em chapa de aço carbono com pintura eletrostática a pó, e deverá ainda ter os seguintes acessórios:

Estes sistemas estão dimensionados para operar com “set point” nas condições descritas na memória de cálculo, ou seja, 22 ±3°C com 50±10% de umidade relativa.

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Para as salas como biotérios e laboratórios de experimentação e com grande variação de carga sensível e latente, o controle de temperatura será feito de forma individual através de sistema de controle das resistências de reaquecimento localizadas nas UTA que alimentam a rede de dutos dedicada a cada sala.

O reaquecimento das salas sem carga térmica considerável será feito em conjunto (salas agrupadas), seguindo o mesmo conceito acima, porém as resistências não estarão localizadas nas UTA para a distribuição em cada ambiente a ser climatizado.

O acabamento da caixa de filtros A3 e dos filtros deverá ser igual ao trecho de interligação de duto.

Os dutos estanques e caixas para A 3 deverão prever pontos para geração de PAO e porta de acesso para varredura da estanqueidade do filtro A3. Todos os pontos deverão ter fechamento estanque.

A rede de dutos de insuflamento e exaustão de ar localizada no piso técnico, no nível da casa de máquinas superior deverão ser de construção estanque conforme DW 143, devidamente ISOLADA e suportada, conforme necessidade. Não poderá ser feito NENHUM furo nos dutos para suportação na laje (piso). Toda suportação deverá ser “pendurada” na estrutura do telhado e/ou nas lajes em questão;

A rede de dutos de insuflamento e exaustão de ar localizada no piso técnico de nível intermediário deverão ser de construção estanque conforme DW 143, e suportada no piso ou laje. Não poderá em hipótese alguma ser feito NENHUM furo nos dutos para suportação na laje do nível entre casa de máquinas superior e casa de máquinas intermediária e nas paredes externas do prédio;

Para os elementos de difusão de insuflamento e exaustão de ar forem posicionados na laje do nível sala, os dutos serão rígidos, diretamente conectados aos difusores e/ou grelhas com registro e/ou caixas/grelhas terminais. O tipo de distribuição da rede de dutos deve permitir o total acesso aos pontos das casas de máquinas e pisos técnicos.

Os dutos de insuflamento e exaustão deverão ser de construção estanque conforme DW 143, circulares, flangeados, com pintura eletrostática a pó interna e externamente e com isolamento e os elementos de difusão de insuflamento e exaustão serão conectados diretamente aos dutos circulares através de “botas”. Deverão ser previstos dampers circulares de boa qualidade e do mesmo material e acabamento, para balanceamento do sistema com mecanismo de acionamento elétrico.

O proponente a executar a instalação deverá apresentar protótipo para aprovação da contratante. O tipo de distribuição da rede de dutos deve permitir o total acesso aos pontos das casas de máquinas e pisos técnicos.

A rede de dutos deverá estar montada de maneira a permitir fácil acesso para manutenção e utilizará dampers de controle manual/motorizados e operados (VAV’s) dedicados a cada sala, para facilitar os processos de TAB. Caberá ao contratado, na elaboração do projeto executivo, localizar e instalar as portas de inspeção nos dutos de ar, bem como rever as posições dos dampers e adequá-las, se necessário.

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Deverão ser instalados conforme fluxograma nos dutos de insuflamento e exaustão, dampers motorizados com construção estanque.

Face à necessidade de controle individual de temperatura e umidade das salas, a segregação no aquecimento e resfriamento das salas será feito pelos conjuntos de aquecimento instalados nas UTA ou em ramais que alimenta os dutos de ar, agrupados ou individuais para cada sala, conforme demonstrado em projeto e fluxograma.

A instalação da rede hidráulica deve permitir total acesso para manutenção / operação e a suportação deve ser adequada, conforme ANSI B 31.3, considerando o estudo de flexibilidade e verificação dos esforços. Os drenos de cada máquina deverão ser recolhidos e por gravidade conduzido a caixa de coleta de água pluvial ou rede de esgoto próxima porém com tubulação sifonada para o impedimento de retorno de mau cheiro e/ou contaminantes.

21.10.13. Instrumentação

Cada sistema deverá ter a possibilidade de operar no modo manual e no modo automático.

21.10.13.1. OPERAÇÃO NO MODO MANUAL

No modo manual o ligamento e desligamento dos motores (condicionadores, ventiladores, chiller e bombas) e ajuste de velocidade do motor do condicionador serão feitos diretamente nos respectivos painéis. As indicações de estado e de rotação dos motores atendidos pelos inversores de freqüência (com by-pass) estarão disponíveis nos mesmos painéis.

21.10.13.2. OPERAÇÃO NO MODO AUTOMÁTICO

No modo automático, o ligamento/desligamento dos equipamentos será feito na controladora correspondente e na estação de operação, através de “software” gráfico com programação horária ou por comando do operador. Os outros motores ligarão e/ou desligarão automaticamente, através de intertravamento elétrico no painel correspondente, e de acordo com a lógica de partida a ser desenvolvida pelo instalador.

A lógica de partida deverá ser submetida à engenharia da contratante para aprovação prévia.

O sistema deve prever indicação e alarme de desconformidade para as seguintes situações a serem monitoradas:

Controle e indicação de vazão constante de ar;

Controle e indicação de temperatura;

Controle e indicação de umidade relativa;

Indicação de pressão diferencial entre ambientes controlados em relação a sala adjacente e ao ambiente exterior (ver detalhe para conexão nas áreas bio-contidas);

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Indicação de nível de saturação de filtros finos;

Indicação de nível de saturação de filtros absolutos;

Intertravamentos;

A indicação dos itens acima deve estar disponível no local, em interface homem/máquina das unidades controladoras, e também nas telas gráficas do supervisório a ser instalado.

Em todas as áreas classificadas e de risco terão que ter indicadores locais de temperatura, umidade relativa e diferencial de pressão para controle total de sua segregação;

Além dos itens indicados acima, o sistema deverá ser capaz de armazenar e disponibilizar os seguintes itens:

Armazenagem dos dados monitorados com back-up e capacidade mínima de 12 meses anteriores, em formato de números e gráficos;

Possibilidade de impressão dos dados em formato de números e gráficos nos períodos determinados;

Alarmes de detecção de intrusos, identificando o terminal operador;

Sistemas protegidos com níveis de senhas de acesso, demonstrando total rastreabilidade nos acessos, sem possibilidade de intervenção externa para exclusão dos acessos.

Assim, o sistema de instrumentação proposto deverá ser industrial,tipo PLC ( G&E, Telemechanique, Allen Bradley ou outro previamente aprovado) de protocolo aberto. O tipo de linguagem de programação deverá ser de disponibilidade internacional, usualmente reconhecido, utilizando, portanto linguagem aberta de programação tipo “ladder”. Não serão aceitas linguagens proprietárias, mesmo com utilização de máscaras de interface com linguagens abertas.

Em caso de falta de energia no painel correspondente, os sinais de comando de funcionamento dos motores alimentados pelo mesmo deverão ser cancelados e os sinais de referência de velocidade correspondentes deverão ir para o valor mínimo. Após o restabelecimento da tensão no painel o sistema deverá partir com as temporizações ajustadas de forma a evitar sobrecarga no sistema elétrico e somente após entrada manual de inicio de partida, ou seja, a partida será sempre feita através de sinal do operador após falta de energia.

No caso de desligamento do condicionador, as válvulas motorizadas deverão ser fechadas. Para os sistemas de reaquecimento elétrico, deverá ser prevista dupla segurança com termostato de segurança de rearme manual e sensor de fluxo de ar que permita a entrada e funcionamento das mesmas. Em caso de parada total dos equipamentos, as resistências não podem ser conectadas para evitar sobre aquecimentos e possíveis sinistros como ocorrência de incêndio.

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Os sistemas de instrumentação deverão ser totalmente testados de acordo com as boas práticas, e para tanto deverão respeitar integralmente os conceitos definidos pelo GAMP5th. Os sistemas deverão estar de acordo com as recomendações e seguranças também descritas na parte 11 do 21-CFR (Code of. Federal Regulation FDA) com certificação.

21.10.14. Instalações Elétricas

Serão deixados nos pisos técnicos, pontos de força devidamente protegidos, para alimentação dos painéis de climatização de fornecimento do contratado. O contratado deverá fornecer e instalar um painel para alimentação e comando dos equipamentos e fazer as interligações elétricas dos mesmos, incluindo eletrocalhas, eletrodutos, caixas de passagem onde for necessário, etc.

Esse painel deverá ter chaves seccionadoras, chave seletora manual/automática, fusível, relê térmicos, botoeiras liga / desliga e sinalização para cada motor.

Toda a fiação de comando, força e controle deverão estar devidamente separadas em leitos e eletrocalhas distintas para cada processo.

21.10.15. Especificações Técnicas

21.10.15.1. CHILLER CONDENSAÇÃO A AR

Estrutura

A estrutura do equipamento deverá ser construída em chapa de aço galvanizada e pintada com tinta a base de poliuretano. Deverá ser montada sobre base única de perfis de aço tratados contra corrosão e pintados com dupla camada de tinta a base de epóxi. O gabinete de elétrica deverá ser incorporado e com construção à prova de chuvas que abrigará os componentes elétricos de força e comando micro processado.

A estrutura deverá ser apoiada sobre amortecedores de vibração.

Evaporadores/resfriadores do Chiller

Serão do tipo placas brazado com carcaça em aço inox AISI – 316 brazadas em cobre.

Deverão ser dotados de dreno e água. Construídos de acordo com os códigos ASME, TUV e AS para vasos de pressão sem combustão.

Projetados para expansão direta do refrigerante no seu interior onde água e refrigerante circulam em uma estrutura como se fosse uma colméia de modo a otimizar a máxima transferência de calor.

Deverá ser revestido em fábrica com uma camada de material isolante tipo auto-extinguível.

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Circuitos de refrigeração do Chiller

As unidades deverão ser fornecidas com carga completa de refrigerante ecológico R-407 e óleo lubrificante incongelável. Os ciclos deverão ser dotados de válvula de expansão termostática, válvulas de serviço, válvulas de segurança, plug fusível, transmissores de pressão e filtro de linha e juntas de inspeção em cada circuito.

Compressores

Serão do tipo Scroll ou parafuso semi-hermético, de acionamento direto por motor com controle linear de capacidade. O enrolamento dos motores deverá ser resfriado pelo próprio refrigerante, e apropriadamente isolados para operar com R-407-C. Possui um termostato de segurança interno para proteção contra alta temperatura.

A sua construção, com dupla carcaça deverá agir, como um abafador de ruído, e diminuir o nível de vibração.

Devem possuir visores de nível de óleo no Carter e o separador de óleo está acoplado a descarga do compressor não necessitando de resfriador de óleo.

Condensadores

Serão do tipo tubular em cobre com aletas de alumínio corrugada em corrente cruzado, mecanicamente expandido de modo a atingir um perfeito contato entre aleta e tubo. A circulação de ar deverá ser feita por ventiladores que possibilitem o menor nível de ruído possível.

Quadro elétrico e comando

Deverá ser construído em chapa de aço galvanizada pintada em cor padrão, portas com fechos rotativos para regulagem da pressão de fechamento e vedação interna em espuma de maneira a se evitar penetração de água em seu interior compatível para exposição ao tempo.

Deverá ter incorporado ainda os seguintes itens:

Controlador micro-processado, que executa todas as funções necessárias a operação e proteção do equipamento;

Sistema de partida soft-start (contatores, temporizadores através de programas);

Proteções;

Relé de sobrecarga;

Relé contra inversão de fase;

Termostato interno do compressor;

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Termostato de descarga;

Plug fusível para proteção do condensador contra alta pressão de trabalho;

Pressostato contra alta pressão do refrigerante;

Pressostato contra baixa pressão do refrigerante;

Válvula de segurança de descarga;

Anti-congelamento;

Fusível de comando;

Anti-reciclagem do compressor.

Controlador micro processado

O equipamento deverá contar com seguintes itens de controles:

- painel com interface para comando;

- display para indicações;

- CPU;

- fonte de alimentação;

- módulos de entrada e saída por compressor;

- interface para comando e monitoração remota;

- instrumentação ( sensores de pressão, corrente e temperatura);

- estabilizador de tensão.

Deverá possibilitar as seguintes tarefas, em caso de conexão com gerenciador:

- liga / desliga;

- ajuste de set point;

- status de operação;

- temperatura de entrada e saída de água;

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- alarmes;

Fabricante de referência para o projeto – Hitachi; York; Carrier; Trane.

21.10.15.2. TRATAMENTO QUÍMICO DA ÁGUA

A instaladora deverá prever em seu escopo os procedimentos necessários para garantir as seguintes características da água gelada em circulação, além da passivação total da linha antes de posta em uso.

Parâmetros

• Alcalinidade total mg/l CaCO3 Max 250

• Cloretos mg/l Cl Max 200

• Dureza Total mg/l CaCO3 Max 200

• Ferro mg/l Fe Max 1

• Sílica mg/l SiO2 Max 150

• PH 8,0 a 10,0

• Condutividade (Micro-MHOS/CM) Max 2000

• STD mg/l aCl Max 1000

• Nitrito mg/l NO2 300 – 500

Os parâmetros acima são referenciais. A firma especializada poderá sugerir outras composições a serem aprovadas pelo cliente.

Se o tratamento de água for necessário a instaladora deverá contratar firma especializada para fornecer um sistema adequado, prevendo tipo de tratamento, especificando produtos registrados nos órgãos normalizadores, utilizando dosadores automáticos (desde que não comprometam o sistema quanto à concentração, purga e reposição de água e adição de agentes químicos), e indicando freqüência de manutenção e seqüência de operação de tratamento.

21.10.15.3. BOMBAS DE ÁGUA GELADA

As bombas hidráulicas deverão ser do tipo centrífugo, monobloco, horizontal, simples estágio, sucção simples e descarga vertical para cima. Acionamento por meio de motor elétrico.

Deverá ter corpo espiral, horizontal, fundido em uma só peça e apoiado em pés próprios dotadas de desgaste no lado da sucção sendo o rotor tipo radial fechado e de sucção simples. Possuído anel de desgaste do lado da pressão.

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O eixo será provido de luva protetora na região de vedação. A vedação do eixo e efetuada com selo mecânico.

O acionamento da bomba deverá ser feito com motor elétrico.

O acoplamento deverá ser feito com luva elástica com espaçador, e deverá ser dotado de proteção mecânica.

Requisitos Básicos de Seleção

a) Não deverá ser fornecida bomba com o rotor de menor diâmetro dentro de um determinado tamanho de carcaça.

b) A altura manométrica total para vazão nula devera ser no mínimo 10% e no máximo 20%, maior do que a altura manométrica total para a vazão nominal.

c) A bomba deverá permitir para a vazão nominal, um acréscimo mínimo de 10% na altura manométrica total, mediante instalação de um novo rotor, sem alteração da velocidade e das demais características técnicas do equipamento.

d) Rotação máxima: 1750 rpm;

e) Tensão: (a confirmar);

Fabricante de referência para o projeto – KSB, (modelo Meganorm ou similar)

21.10.15.4. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR E EXAUSTÃO DE CONSTRUÇÃO ESPECIAL GABINETE

O gabinete das unidades condicionadoras de ar, tipo “Fan & Coil”, serão construídos a partir de estrutura portante e painéis tipo Sandwich com miolo de poliuretano 42kg/m³, espessura mínima 50 mm, com chapa interna em chapa de inox (conforme exigência de normas) e revestimento externo em chapa galvanizada com pintura epóxi em cor a ser definida pelo cliente.

Os gabinetes das UTA e UEX deverão ser com interno em aço inox AISI 304 para suportar a reação do processo de fumigação na área de experimentação, sendo as aletas das serpentinas das UTA em cobre contra corrosão no processo de fumigação.

Deverão ser construídos em módulos independentes e conectados, cada um deles contendo parte dos componentes do condicionador, inclusive módulos de inspeção e de equalização.

O modulo da serpentina deve ser composto por bandeja em aço inox ou alumínio e deve possuir dreno sifonado mínimo de 150 mm, pelo fundo, para evacuação do condensado e solução de limpeza e assepsia interna.

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O módulo correspondente à caixa de mistura tem abertura para conexão do duto de ar externo e de retorno, dotado de damper de regulagem de vazão, do tipo multipalheta e lâminas opostas.

As portas de inspeção devem possuir fechamento rápido e estanque com guarnição de borracha, e devem possuir visor duplo para vistorias internas.

Todos os módulos devem possuir iluminação interna com luminárias tipo tartaruga.

Os módulos deverão ser submetidos ao teste de estanqueidade conforme DW 143 – classe C, com pressão 1200 Pa ou a pressão máxima de operação prevista, o que for maior.

Os equipamentos deverão possuir drenos pelo fundo para limpeza em todos os módulos e acabamento interno em alumínio com cantos arredondados para facilitar os processos de limpeza.

Os colarinhos e conexões gabinetes / dutos terão que possuir isolamento suficiente para evitar condensação;

Nos gabinetes deverão ser instalados manômetros de coluna para indicação de perda de carga dos filtros de ar.

Dampers de regulagem e fechamento

Dampers de regulagem e fechamento hermético, conforme norma DIN1946 PARTE IV (10m³/h por m² para diferencial de pressão de 100 Pa), composto basicamente de:

• Moldura de forma “U” perfilado, profundidade de 180 mm com flange de 38 mm;

• Aletas aerodinâmicas com juntas de borracha, acionadas através de um barramento externo;

• Alavanca externa que pode ser aplicada em qualquer aleta para acionamento manual e/ou motorizado de acordo com as especificações, com fixação do ponto de regulagem e indicação de aberto e fechado;

Material:

• Moldura em chapa de alumínio conforme da liga ABNT 6063 T5;

• Eixo em alumínio da liga ABNT 6063 T5;

• Aletas em perfis de alumínio extrudado da liga ABNT 6063 T5;

• Buchas de alojamento dos eixos em nylon;

• Vedação lateral nas aletas com perfil de borracha de silicone;

• Vedação das aletas em perfis de borracha de silicone.

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Serpentina

As serpentinas serão construídas com moldura em alumínio, tubos de cobre e aletas deverão ser em cobre.

Serão selecionadas de modo a garantir baixa perda de pressão do ar, não excedendo 2,5 m/s de velocidade de face, bem como baixa perda de pressão d’água (≤ 4 mca) nos tubos.

Número máximo de rows: 06 e 12 aletas/polegada;

A serpentina dispõe de um ponto e registro manual para purgar o ar em ambos os tubos de distribuição.

Moto Ventilador

O conjunto moto-ventilador é totalmente isolado do gabinete através de amortecedor de vibração de borracha ou mola e ligação flexível na boca de descarga, de forma que os gabinetes e todos os módulos não recebam qualquer tipo de vibração.

O conjunto moto-ventilador deverá ser dimensionado para perda de carga máxima calculada com filtro sujo. A seleção do ventilador deve atender as condições especificadas, com um alto rendimento e o menor nível de ruído possível (≤ 85 dB(A) a 5 m) conforme preconizado na NR-15 do TEM e níveis de ruídos máximo para criação de animais de laboratórios conforme preconizado pelas normas.

Acionamento: motor elétrico.

Transmissão: polias e correias em V, com relação de redução não superior a 3:1.

Contará com suporte rígido de modo a resultar base única cada conjunto ventilador-motor.

Velocidade de descarga compatível para as condições ambientais do ambiente onde o sistema alimentará.

Acessórios: protetor de correias; trilhos esticadores para regulagem e fixação das correias;

Conexões flexíveis na descarga; base única com amortecedores de neoprene;

Fabricação: Para rotores com diâmetro superior a 80 cm a caixa espiral deverá ser dividida em 2 partes, flangeadas e aparafusadas.

Os rolamentos serão blindados, de lubrificação permanente. A velocidade de descarga não será superior a 12m/s, e todo conjunto será balanceado estática e dinamicamente.

Ventilador centrífugo;

Dupla aspiração;

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Limit load / air foil;

Motor elétrico trifásico, 2 ou 4 pólos;

Filtragem

A pré-filtragem do ar será por meio de filtros de fibra sintética não tecida de classe G3, conforme ABNT: NBR 6401 e classe G4 conforme norma EN 779;

Os filtros possuirão dimensões de 630x630x20mm e ∆p inicial de 80 Pa e ∆p final de 180 Pa; com grau de eficiência em 90 %, conforme o teste gravimétrico (Arrestance);

A filtragem fina do ar será por meio de filtros de fibra sintética de classe F3, conforme ABNT: NBR 6401 e classe F9 conforme norma EN 779.

Os filtros possuirão dimensões de 592x592x590mm e ∆p inicial de 170 Pa e ∆p final de 450 Pa; com grau de eficiência em 95 %, conforme o teste colorimétrico (Dust spot);

A filtragem absoluta do ar será por meio de filtros de papel de fibra de vidro plissado de classe A3, conforme ABNT: NBR 6401 e classe A3 conforme norma EN 1822.

Os filtros possuirão dimensões de 592x592x292mm e ∆p inicial de 250 Pa e ∆p final de 500 Pa; com grau de eficiência em 99,97 % conforme DOP TEST.

As estruturas dos filtros grossos, finos, absolutos e de carvão ativado deverão ser obrigatoriamente em aço inox AISI 304 para evitar corrosão com no processo de fumigação.

Fabricante de referência das UTA’s e UEX’s para o projeto – TROX; YORK; BERLINER LUFT.

Conjunto de aquecimento do ar

Características Técnicas

Será montado na UTA que distribuirá para os ambientes especificados ou na rede de dutos de ar, e contará com resistores elétricos aletados, construídos em aço inoxidável, blindados, montados em triangulo equilibrado.

Serão empregados isoladores, fios com revestimento de amianto, termostato de segurança com rearme manual e chave de fluxo de ar para permissão de acionamento da bateria.

O tipo de caixa de resistências deve permitir total acesso e facilidade nos processos de substituição.

Dados Operacionais: Ver projeto e planilha estimativa de custo.

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21.10.15.5. VENTILADOR CENTRÍFUGO PARA EXAUSTÃO

Características Técnicas

Serão unidades de simples ou dupla aspiração (em gabinetes), com rotores balanceados estática e dinamicamente, de pás curvadas para frente ou para trás, conforme características de operação estabelecidas nas especificações das folhas de projeto.

A seleção do ventilador deve atender as condições especificadas a seguir, com um alto rendimento e o menor nível de ruído possível.

Acionamento: motor elétrico.

Transmissão: polias e correias em V, com relação de redução não superior a 3:1.

Contará com suporte rígido de modo a resultar base única cada conjunto ventilador- motor;

Acessórios: - Protetor de correias;

Trilhos esticadores;

Conexões flexíveis na descarga;

Base única com amortecedores de neoprene;

Fabricação: Para rotores com diâmetro superior a 80 cm a caixa espiral deverá ser dividida em 2 partes, flangeadas e aparafusadas.

Ventilador centrífugo Limit load / air foil;

Simples ou dupla aspiração;

Motor elétrico trifásico, 2 ou 4 pólos;

Equipados com inversor de freqüência para permitir o controle de velocidade do ventilador e controle de fluxo de ar para balanceamento da pressão diferencial dos ambientes.

Os rolamentos serão blindados, de lubrificação permanente. A velocidade de descarga não será superior a 12m/s e todo conjunto será balanceado estática e dinâmica.

O conjunto moto-ventilador é totalmente isolado da rede de dutos ou gabinete através de amortecedor de vibração de borracha ou mola e ligação flexível na boca de descarga, de forma que os gabinetes/ estrutura não recebam qualquer tipo de vibração.

Dados Operacionais – Ver projeto e planilha estimativa.

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21.10.15.6. REDES DE DUTOS DE AR

Construção

Construídos em chapa de aço galvanizada (galvanização B, 260g Zn/m2) ou aço inox, conforme NBR16401 de 2008 (espessura definições e especificações).

As juntas transversais deverão ser feitas com flanges TDC, ou perfilados especiais em aço galvanizado e vedadas com borracha esponjosa de célula fechada, auto-adesiva, 25 mm de largura. Os flanges deverão ser unidos através de parafusos e porcas nas extremidades e de grampos elásticos, a cada 10 cm.

Todas as juntas deverão ser seladas com silicone neutro ou massa de vedação equivalente.

Todas as dobras, furos, etc., que danificarem a galvanização das chapas deverão ter tratamento anticorrosivo galvanizado a frio.

Fixação (ver detalhes e notas existentes nas folhas de projeto)

Por tirantes ou varões roscados, confeccionados em aço galvanizado, fixados à laje por pinos e porcas Walsywa, ou similar ou na estrutura metálica, através de dispositivos que não acarretem furos na mesma ou cavaletes de apoio em cantoneiras travadas.

A sustentação dos dutos deverá ser feita em cantoneiras de aço galvanizado, com apoio nas laterais. Não será permitido, portanto qualquer tipo de furação para fixação direta na rede de dutos de ar.

Isolamento

Serão isoladas todas as redes de dutos de insuflamento, e retorno do sistema de ar condicionado, com mantas de lã de vidro de densidade mínima 20 kg/m³, espessura de 40 mm, revestidas em uma face com papel Kraft e película de alumínio reforçado com fios de fibra de vidro. As emendas serão feitas com fita de PVC aluminizada, aplicada sobre as camadas doisolamento sobrepostas, devidamente limpas e desengorduradas.

O acabamento do isolamento será com fita Wilton de nylon, 13 mm, com fecho.

Detalhes e acessórios

- Todas as curvas deverão ter veias direcionais fixas

- Todas as derivações deverão ter registros de regulagem de laminas opostas;

Não serão aceitos splitters, quadrantes etc. ou quaisquer outros meio de direcionamento de ar que não os especificados.

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Não deverão ser utilizados parafusos auto-atarrachante ou outra forma de fixação de suportes, de cantoneiras de acabamento e de acessórios, que acarretem furos internos à rede de dutos.

Duto flexível

Fabricado em laminado de alumínio e poliéster, com estrutura em espiral de arame cobreado indeformável e anticorrosivo. Terá isolamento de manta de lã de vidro de 25 mm, revestido por capa de alumínio e poliéster, reforçada com fios de fibra de vidro.

A fixação aos colarinhos das redes de dutos será através de abraçadeira de Nylon. O acabamento será feito com fita de PVC aluminizada.

A montagem deverá garantir a forma do duto. As curvas deverão ter raio mínimo de uma e meia vez o diâmetro do duto. Os suportes serão pendurais de fita metálica revestida com PVC.

O comprimento do flexível não poderá exceder em 2,0 m.

Testes de estanqueidade

As redes de dutos serão fabricadas e testadas para verificação de vazamentos, conforme “DW/143 – Duct Leakage Testing”, considerando classe de pressão B e pressão de teste a ser definido entre contratante e contratado

- ramais de dutos sem filtros HEPA terminais: 500 Pa;

- ramais de dutos com filtros HEPA terminais: 1000 Pa;

Os dutos dos sistemas com caixas terminais HEPA e das áreas de risco biológico serão testadas em sua totalidade (incluindo dutos de retorno). Nos demais sistemas, cada rede será testada em um mínimo de 40% da área total, podendo chegar à totalidade das mesmas, dependendo dos resultados obtidos.

21.10.15.7. DIFUSORES DE AR DIRECIONAL

GeralDeverá ser regulados em seus registros para insuflamento da vazão de ar indicada em projeto, atendendo aos níveis de ruído para efeito de conforto auditivo de pessoas ou animais do respectivo ambiente, deverão ter alcance e velocidade requeridos pelo ambiente/ especificação. Deverão ser montados em caixa plenum e interligada à rede de dutos através de duto rígido ou flexível conforme especificado no projeto.

Características

• Baixa perda de pressão;• Registro de regulagem de lâminas opostas

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21.10.15.7.1 Construção

Difusor

Construção autoportante em perfil de alumínio extrudado, anodizado na cor natural.

Registro

Construção autoportante em chapa de aço esmaltada a fogo. Deverá permitir ajuste frontal, sem necessidade de remoção do difusor.

Caixa plenum

Construída em chapa de aço esmaltada e secada em estufa, com formato adequado e placa equalizadora interna para garantir a distribuição uniforme da vazão de ar nas vias de insuflamento do difusor. Deverá ter colarinho circular lateral / superior, para conexão de duto flexível ou rígido. A fixação do difusor será em travessa metálica, através de parafuso central. A caixa deverá ter flanges de mesmas dimensões das abas do difusor. A vedação entre difusor e caixa plenum será feita com borracha esponjosa auto-adesiva de célula fechada.

21.10.15.8. GRELHA DE INSUFLAMENTO / RETORNO E EXAUSTÃO DE AR

Geral

Deverá ser adequada para retorno da vazão de ar indicada em projeto, atendendo ao nível de ruído, e à velocidade requeridos pelo ambiente e no máximo 45 dB (A). Será montada em sistema de encaixe sob o forro / “shaft” interno à sala e interligado a rede principal por dutos em aço galvanizado conforme especificado no projeto.

As grelhas deverão ter aletas fixas, impossibilitando variação de posições após limpezas.

Características

• Baixa perda de pressão;

• Aletas fixas paralelas ao fluxo de ar;

• Registro de regulagem de lâminas opostas;

Construção

Grelha

Construção autoportante em perfil de alumínio extrudado, anodizado na cor natural.

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RegistroConstrução autoportante em chapa de aço esmaltada a fogo. Deverá permitir ajuste frontal, sem necessidade de remoção da grelha.

21.10.15.9. VENEZIANAS DE TOMADA / ESCAPE DE AR

Características

• Baixa perda de pressão;

• Fixação por parafusos auto-atarrachantes de fácil remoção;

• Estrutura para instalação de filtros, onde requerido.

Construção

Construção autoportante, com moldura e lâminas fabricadas em perfil de alumínio extrudado, anodizado na cor natural.

As lâminas deverão ser espaçadas de, no mínimo 50 mm. Deverá possuir tela de arame galvanizado, malha 5 mm.

21.10.15.10. REGISTROS DE REGULAGEM DE VAZÃO

Geral

O damper elétrico deverá ser adequado para regulagem da vazão indicada em projeto com construção robusta.

Características

- Construção autoportante;

- Acionamento externo através de alavanca;

- Dispositivo de fixação da alavanca com memória;

- Lâminas convergentes;

- Conexões flangeadas;

- Fixação por parafusos e vedação com perfil de silicone;

- Base para motorização (onde aplicável);

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Page 142: Termo de referência anexo 4 - memorial descritivo v.f

Material

Moldura, aletas e acionamento fabricado em perfis de chapa de aço galvanizada, ou alumínio.

Mancais em Nylon.

OBS:

• Os dampers de construção com percentual estanque deverão ser de fabricação TROX, modelo JN-B-ATF ou Comparco, modelo DGG ou DLO-VB;

• Os dampers circulares deverão ser de fabricação própria (aprovar protótipo) ou Comparco, modelo DBC;

• As EN's e VAVA’s (caixas de volume constantes e variáveis) deverão se de fabricação TROX, modelo Tipo R (circulares) e tipo E (retangulares);

21.10.15.11. FILTROS DE AR

Geral

Os filtros deverão ter dimensões padronizadas e adequadas para instalação nas unidades de tratamento, ou em rede de dutos conforme especificado.

Pré-filtro

Tipo: PlanoMaterial filtrante: Fibra sintéticaMaterial da moldura: Aço galvanizado (260kg de Zn/m2)Teste: GravimétricoClassificação: G4Norma de referência: EN 779Perda de carga final: 180 Pa

Filtro fino

Tipo: MinipleatMaterial filtrante: Fibra sintéticaMaterial da moldura: PVC / Aço galvanizadoTeste: ColorimétricoClassificação: F9Norma de referência: EN 779Perda de carga final: 450 Pa

Filtro absoluto

Tipo: MinipleatMaterial filtrante: Fibra sintética

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Material da moldura: Aço galvanizado / alumínioTeste: DOP / PAOClassificação: H 13 e H14Norma de referência: EN 779Perda de carga final: 500 PaAs estruturas dos filtros grossos, finos, absolutos e de carvão ativado deverão ser obrigatoriamente em aço inox AISI 304 para evitar corrosão com no processo de fumigação.

21.10.15.12. DIFUSORES COM FILTRO TERMINAL ABSOLUTO

Caixa soldada de alto grau de estanqueidade pintada em epóxi a ser fornecida com filtro classe A3 ( H13) e vedação com junta de borracha sintética (gel).

O difusor para filtro terminal utilizado para insuflamento deverá ser com aletas em alumínio anodizado, e construção autoportante.

Deverá ser fornecida com moldura de teste de vazamento.

Deve ter dispositivo que permita regulagem fina de vazão pelo interior da sala.

Os difusores deverão ter todos os acessórios instalados de fábrica.

Os difusores deverão ser instalados conforme as recomendações do fabricante e todas as conexões dutos\difusores deverão estar livres de vazamento de ar.

Deverá ter ponto para tomada e leitura de concentração de PAO, pelo interior da sala.

Ver detalhe da caixa terminal com duplo filtro HEPA H13 para as salas descritas e identificadas em projeto.

21.10.15.13. CAIXAS TERMINAL COM FILTRO ABSOLUTO TIPO MONOBLOCO

Este tipo de caixa terminal, não permite substituição do elemento filtrante, que deverá ser incorporado, resultando em um produto final tipo monobloco.

A caixa deverá ser confeccionada totalmente em alumínio, com conexão para dutos circulares pela parte superior da mesma.

Deve ter placa difusora interna, de modo a permitir uma perfeita equalização e distribuição do fluxo de ar.

A face terminal deve ser dotada de tela de proteção do elemento filtrante, confeccionada em alumínio expandido com pintura a pó na cor branca.

Deverá ter ponto para tomada e leitura de concentração de PAO, pelo interior da sala.

Deve ter dispositivo que permita regulagem fina de vazão pelo interior da sala.

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21.10.15.14. REDE HIDRÁULICA DE ÁGUA GELADA

Tubos

- 3" e acima - serão em aço carbono preto ASTM-A-53 ou A-106, extremos biselados para solda, norma ANSI-B-36-10, schedule 40, com costura.

- 2 1/2" e abaixo - serão em aço carbono galvanizado ASTM-A-53 ou A-106, extremos com rosca BSP, norma ANSI-B-36-10, schedule 40, com costura.

Obs. Tubos DIN 2440 não serão aceitos.

Registros de bloqueio

- De 3" a 6" - serão do tipo gaveta, corpo, castelo e sobre-castelo em FeFo ASTM-A-126a, castelo aparafusado, internos de bronze, haste ascendente, volante fixo, flange face plana ANSI-B-16.5, classe 150 lb.

- 2 1/2" e abaixo - serão do tipo gaveta, corpo de bronze ASTM-B-62 ou B-584, castelo roscado, internos de bronze, haste fixa, rosca BSP, classe 125 lb.

Registros de regulagem

- De 3" a 4" - serão do tipo globo, corpo e castelo em FeFo, ASTM-A-126a, castelo aparafusado, internos de bronze, haste ascendente, flange face plana padrão ANSI-B-16.5 classe 125 lb.

- 2 1/2" e abaixo - serão do tipo globo, corpo de bronze ASTM-B-62, castelo roscado, internos de bronze, haste fixa, rosca BSP, classe 125 lb.

Registros de bloqueio e regulagem

- 6" e acima - serão do tipo borboleta, corpo Wafer em FeFo, pescoço longo, disco em aço dúctil com revestimento de níquel, sede de buna N, eixo em aço inox 416, vedação para 175 lb, acionamento por alavanca com memória (80" e acima, acionamento por caixa de engrenagem, volante e corrente), face plana, classe 125b.

Válvula de balanceamento

Válvulas de Diâmetro Até 2” (50.8 mm)

Corpo com extremidades rosqueadas, rosca BSPT segundo BS 21; castelo fixado no corpo por meio de rosca; disco metálico do assento com anel tórico embutido; sede integral com o corpo.

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Volante com leitura digital da posição da válvula com precisão de 1/10 de volta, e memória mecânica da posição de afinação. Tomadas de pressão auto vedantes. Classe de pressão 10 bar. Corpo e castelo de bronze fundido; obturador de bronze forjado e anel tórico em EPDM ; volante de plástico.

Válvulas de Diâmetro Acima de 2”(50,8 mm).

Corpo com extremidades flangeadas, padrão ANSI B.16.1 face plana (FF); castelo fixado ao corpo por parafusos, com junta de vedação; obturador de disco com superfície de assentamento cônica; sede integral com o corpo; haste compensada com vedação por juntas de EPDM. Volante com leitura digital da posição da válvula com precisão de 1/10 de volta, e memória mecânica da posição de afinação.

Classe de pressão 16 bar; corpo de ferro fundido, castelo e obturador de liga especial forjado; volante de plástico.

Válvula de retenção

- 3" e acima - serão do tipo portinhola, corpo de FoFo ASTM-A-1260, tampa parafusada, interno de bronze ANSI-B-16.l0, classe 125 lb, flange ANSI-B-16.1. face plana.

- 2 1/2" e abaixo - serão do tipo portinhola, corpo de bronze ASTM-B-62, tampa roscada, internos de bronze, rosca BSP, classe 125 lb.

Purgador de ar automáticoRosca BSP, corpo em aço ASTM-A-278, classe 30, internos em aço inox, pressão máxima 10 Kg/cm2.Válvula de esfera

Anel e bucha em latão ASTM-B-124, acionamento por alavanca, anel de vedação e sede em Teflon, esfera em aço inox ANSI-304, rosca BSP, ANSI-B-2.1, classe 150 lb.

Filtro Y

- 3" e acima - corpo em FoFo, tela removível de aço inox ou latão perfurado de 0,8mm, flange ANSI-B-16.5 face plana, classe 125 lb. com bujão de dreno.

- 2 1/2" e abaixo - corpo em bronze, tela removível de aço inox ou latão perfurado de 0,8 mm, rosca BSP, classe 150 lb.

Flanges

- 3" e acima - do tipo sobreposto (SLIP-ON) de aço carbono forjado, norma ASTM-A-181-Gr 1, face plana para solda, classe 150 lb, furação conforme norma ANSI-B-16.5.

- 2 1/2" e abaixo - roscado, de aço carbono forjado ASTM-A-181-Gr 1, face plana, furação conforme norma ANSI-B-16.5, classe 150 lb, rosca BSP.

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Conexões

- Curvas, reduções e CAPS - serão em aço carbono sem costura, ASTM-A-234, norma ANSI-B-16.9, biselado para solda, classe STD.

- Meia luva - serão em aço carbono preto SAE 1020, extremos solda x rosca BSP, classe 3000 lb.- Cotovelo, luva, luva de redução, etc - serão em FoFo maleável galvanizado, rosca BSP, ABNT-PB-110, classe 10.

- Te 90° - serão em FoFo maleável galvanizado, rosc a BSP, ABNT-PB-130, classe 10. - Uniões - serão em FoFo maleável galvanizado, assento cônico em bronze, rosca BSP, norma ABNT-PB-110, classe 10.

Ligações flexíveis

- 3” e acima - será com junta amortecedora de borracha, classe 150 lb, flange ANSI-B-16.5, face plana, com guia.

- 2 1/2" e abaixo - mangote flexível, com alma de aço, classe 125 lb, fixação com braçadeiras de aço carbono.

Obs: juntas de expansão deverão ser evitadas, sendo preferencialmente utilizados arranjos flexíveis ou “loop”.

Robinetes com alívio

Serão em latão forjado, tipo macho passante, sem gaxeta, bico chanfrado, rosca BSP, classe150 lb.

Fixação (ver notas e detalhes)

Os suportes das tubulações deverão ser feitos de tal forma que não haja transmissão de vibração para lajes e/ou paredes. Os suportes deverão ser executados conforme detalhe anexo.

Toda a tubulação de água gelada deverá ser suportada por pendurais em cantoneiras, com apoios metálicos tipo meia cana e berço de neoprene. As distâncias máximas admissíveis entre suportes serão os seguintes:

Tubulação

Diâmetro nominal até 1” ........................... 2...mde 1¼” até 2” ............................................ 2,5mde 2½” até 4” ............................................ 3...mde 6” até 12” ............................................. 5...m

As suspensões serão executadas com varas rosqueadas que permitam a regulagem no sentido vertical. As tubulações verticais deverão ser suportadas na parte baixa e guiadas no seu percurso a espaços não superiores a 4m.

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Deverão ser dimensionados para suportar as cargas devido ao peso das tubulações cheias de água, acrescidas das cargas devido às forças de atrito, dilatação e ações dinâmicas.

A construção dos suportes deverá ser feita com perfis de aço carbono em forma de “I” , ”U” ou ”L” e barras chatas, de variados tipos e dimensões, em função dos diâmetros, quantidade de tubos em cada suporte e dos locais de fixação, que podem ser pisos, paredes, lajes de teto ou uma combinação destes.

Nos trechos horizontais, os tubos deverão ser apoiados em meias canas de cambotas de madeira, cozidas em óleo e fixadas na parte superior por meias braçadeiras de barras chatas de aço parafusadas no topo das cambotas. Nos trechos verticais, os tubos deverão apoiar-se sobre vigas horizontais rigidamente ancoradas na construção, utilizando-se de “orelhas” formadas por pedaços de perfis soldados perpendicularmente às paredes dos tubos, em posições diametralmente opostas. Entre as “orelhas” e as vigas do suporte, deverão ser colocados calços de neoprene. Em caso de tubos de 3” de diâmetro ou menores, os suportes poderão ser simples, formados por cantoneiras e braçadeiras.

Isolamento Térmico

O isolamento térmico da rede hidráulica será executado através de calhas rígidas de poliuretano assentadas sobre as tubulações com massa do tipo "Frio asfalto" ou similar. O instalador deverá prever que os componentes da massa utilizada não causem dano à galvanização dos tubos ou acelerem a corrosão dos tubos pretos.

Obs: Utilizar barreiras de vapor, pois condensações externas não serão admitidas.

Após a colocação das calhas isolantes, as mesmas serão revestidas por folhas de alumínio lisas, devidamente fixadas através de cintas do mesmo material com fecho adequado ao seu perfeito ajuste e fino acabamento, sem frestas. O revestimento externo deverá ter espessura suficiente para proteção mecânica do isolamento.

As válvulas e acessórios serão isoladas e posterior proteção em chapa de alumínio. Os isolamentos dos acessórios deverão ser de tal forma que permitam sua desmontagem parcial para manutenção dos mesmos, quando estes assim demandarem.

Os mangotes flexíveis serão isolados por enfaixamento com manta de lã de vidro, devidamente enclausurada em bolsas plásticas. O acabamento do isolamento será por enfaixamento final com fitas plásticas auto-adesivas, aplicadas de modo a não esmagar o isolante.

As tubulações de água gelada deverão receber isolamentos com espessuras determinadas ou selecionadas pelo respectivo fabricante, para cada uma das bitolas de dutos nos quais será efetuada a aplicação de isolamento, valores de referência estão descritos abaixo, porém salienta-se que os mesmos deverão garantir isolamento com o mínimo de perdas térmicas conforme normalização, e garantir ausência de condensação ao longo dos anos de uso.

Nas regiões expostas, sobre o isolamento deverá ser aplicado uma barreira de proteção mecânica efetuada em alumínio tipo liso, com espessuras de 0,5 mm.

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Isolamento Térmico das Válvulas

Carcaça bipartida de poliuretano expandido revestida externamente por uma capa de material plástico, com fechamento através de presilhas.

Testes

As tubulações e conexões deverão ser testadas contra vazamentos devendo suportar uma vez e meia a soma correspondente às parcelas devidas à pressão da bomba e à coluna hidrostática. Geral

Após o termino de sua fabricação e montagem a rede hidráulica será submetida a um teste estático de pressão, ficando submetida a uma pressão igual a150% da pressão máxima de serviço, durante 24 horas.

Após o teste de estanqueidade, corrigidos os eventuais vazamentos, as redes hidráulicas não galvanizadas serão submetidas a um decapeamento mecânico, por escovação; ou químico, por aplicação de decapantes líquidos. Após a decapagem as redes serão pintadas com uma demão de tinta anti-corrosiva, a base de cromato de zinco, e duas demãos de esmalte alquídico brilhante, na cor indicada pelo contratante. As redes que devam receber isolamento não precisarão receber a pintura final em esmalte alquídico.

A tubulação de dreno, para eliminação da água condensada dos condicionadores deverá possuir um sifão capaz de contrabalancear o diferencial de pressão entre os lados externo e interno dos mesmos. As mesmas poderão ser confeccionadas com material plástico pesado, de uso comum em hidráulica predial.

Todas as redes hidráulicas, após sua conclusão, deverão ser sinalizadas através de adesivos indicando o tipo de fluido e o seu sentido de fluxo, conforme padrão do contratante.

21.10.15.15. EQUIPAMENTOS SPLIT PARA SALA TÉCNICA

Para atender esta solicitação deste ambiente foi especificado um sistema de expansão direta com condensação a ar tipo SPLIT, onde unidades evaporadoras são interligadas a uma unidade condensadora.

O sistema de climatização projetado tem por objetivo proporcionar as condições de conforto térmico aos ocupantes e equipamentos dos ambientes acima mencionados dentro dos parâmetros preconizados pelas normas da ABNT 16401/1/2/3, Resolução ANVISA N° 176 – 24.10.00 e RDC 50 da ANVISA. Além das condições de conforto para os usuários, e ainda o sistema projetado visa dar condições térmicas e acústicas para a finalidade que a instalação é destinada.

Para a manutenção das condições de conforto do ambiente condicionado, serão controlados os seguintes parâmetros internos:

- Temperatura do ar;- Renovação do ar;- Filtragem do ar;

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- Movimentação do ar.

A umidade relativa não será controlada diretamente mantendo-se, entretanto, nos dias quentes e úmidos em valores adequados para o conforto e funcionamento dos equipamentos, devido ao resfriamento do ar em função do controle de temperatura e da umidade relativa do ar.

Estes equipamentos foram selecionados de forma a atender as restrições arquitetônicas impostas ao projeto, permitir a modulação individual da capacidade em cada unidade interna, visando atender as efetivas necessidades de carga térmica do sistema, minimizar o consumo de energia da instalação, oferecer um sistema dinâmico com total controle e minimizar a agressão visual do projeto arquitetônico.

Para os equipamentos do tipo SPLIT, suas unidades internas serão fixadas na parede, segundo recomendações do fabricante, os drenos de condensado das unidades deverão apresentar o caimento necessário para seu correto funcionamento e suas tubulações de fluido refrigerante deverão ser instaladas de maneira a minimizar o seu impacto visual.

Já as unidades externas, condensadoras, deverão ser instaladas em estrutura de suporte em perfis metálicos quando necessário ou em bases de concreto a serem construídas na edificação pela empresa instaladora do sistema de climatização, em local indicado no projeto.

Estas unidades serão posicionadas nas bases de concreto ou sobre suportes em perfis metálicos com amortecedores de borracha nivelados, evitando que se propaguem vibrações do equipamento e espaçadas adequadamente (conforme recomendações do fabricante) para que possam realizar a adequada troca térmica.

21.10.16. Retorno do ar às unidades

O retorno do ar para as unidades diretamente do ambiente até as grelhas localizadas nos próprios

equipamentos, conforme representado no projeto.

Para os equipamentos utilizados na instalação, o ar insuflado, após retirar a carga térmica do ambiente, retornará às unidades evaporadoras através das suas próprias grelhas de retorno para ser novamente condicionado.

21.10.17. Insuflamento de ar

Para as unidades Split individuais o insuflamento de ar será por meio de grade frontal conforme

plantas em anexo que fazem parte integrante deste projeto.

Operação dos equipamentos

A operação dos equipamentos se dará através de controlador de temperatura (controle remoto). Estando em funcionamento o sistema deverá acionar, por meio do sensor de temperatura, instalado nos ambientes controlando assim, os parâmetros climatização.

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21.10.17.1.21.10.17.1. PPONTOSONTOS DEDE FORÇAFORÇA

Será disponibilizado pelo contratante o quadro geral de distribuição de energia e a alimentação a partir do quadro geral até a localização dos equipamentos.

Renovação do ar da instalação do Ambiente

A renovação de ar dos ambientes a condicionar será feito através das aberturas (janelas) ou sistemas de exaustão conforme especificado no projeto, e deverão estar adequadas conforme norma ABNT 16401 de 2008 e ABNT 7256 além da norma da ANVISA RDC-50.

Condicionadores do tipo split ambiente (especificações técnicas)

Equipamentos

As unidades condicionadoras do tipo SPLIT e ambiente, fixados na parede, com capacidade conforme especificado no projeto para a área no ambiente denominado de sala técnica, com funcionamento para ciclo frio, sendo estes equipamentos acionados por controle remoto, e a marca dos equipamentos poderá ser: HITACHI, CARRIER, TRANE, YORK, de qualidade comprovada no mercado, com as características construtivas, conforme descritas abaixo.

Gabinete metálico

Será constituída por uma estrutura metálica, com painéis removíveis de chapa de aço galvanizadas protegida contra corrosão por processo de fosfatização com pintura eletrostática sobre o primer anticorrosivo. Os painéis deverão ser removíveis para permitir acesso ao interior da máquina para sua manutenção. Sendo o evaporador com revestimento de isolamento termo acústico e condensador com acabamento adequado para instalação ao tempo.

Ventilador

Deverão ser do tipo centrífugo, de dupla aspiração com pás curvadas para frente, providos de mancais autoalinhantes e fácil desmontagem. O seu funcionamento deve ser silencioso e adequado conforme norma ABNT 16401 de 2008 e NR-15 do Ministério do Trabalho. Deve ser balanceado estática e dinamicamente, e acionado por motor elétrico trifásico ou monofásico conforme a capacidade do equipamento, através de polias e correias, mancais auto ajustáveis e lubrificantes, sendo a polia do evaporador ajustável, para atender o volume de ar ideal de funcionamento da instalação.

Motor de acionamento

Deve ser trifásico, 4 polos para a tensão local indicada e em 60 hertz, para funcionamento contínuo, com 400 oC de elevação máxima de temperatura.

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Compressores

Deverão ser do tipo rotativo, preferencialmente, ou alternativos herméticos deverão estar apoiados sobre perfilados de ferro, isolados por molas ou apoios absorvedores de vibração.

Evaporadores

Internamente conterão os tubos de cobre sem costura, expandidos nos espelhos, com aletas de alumínio, e sua capacidade deverá ser o suficiente para obter as condições especificadas, Deverá ser previamente testado contra vazamentos a uma pressão de 350 psi (lbs/pol²) e ser equipado com distribuidor e coletores de fluído refrigerante.

Condensadores

Devem ser construídos com serpentina de cobre e aletados internamente por placas de alumínio e fixação por expansão mecânica destes contra as placas. Deverá ser previamente testado contra vazamentos a uma pressão de 350 psi (lbs/pol²).

Filtros de ar

Deverão ser do tipo laváveis e regeneráveis, instalados dentro do gabinete do evaporador. Deverá ter eficiência compatível com a classe G-3 conforme norma NBR 16401 de 2008.

Interligações de fluídos refrigerantes entre as unidades evaporadoras e condensadoras

As interligações de fluidos refrigerantes entre a unidade evaporadora e condensadora deverão ser em tubulação de cobre, padrão para refrigeração e sem costura, classe "L" isoladas externamente com Thermo- Flex à base de espuma de polietileno expandido, anti-chamas e anti-tóxico, com espessura da parede de 10 mm. As tubulações deverão ser protegidas por canaletas nas áreas externas e internas dos ambientes até as unidades condensadoras, estas canaletas deverão receber pintura com tinta esmalte sintético, semi brilho, na mesma cor das paredes onde estiverem localizadas no edifício. A pintura deverá ser precedida por um processo de desengraxamento e se comporá de uma demão de tinta de fundo (galvite) e duas demãos de tinta esmalte para o acabamento.

As tubulações de refrigerante próximas das unidades condensadoras, as quais estão fora das canaletas deverão ser protegidas com alumínio corrugado nos trechos retos e com impermeabilizante do tipo emulsão asfáltica nas curvas.

Para a confecção das linhas do refrigerante, o contratado deverá seguir as recomendações do fabricante quanto aos desníveis das unidades condensadora e evaporadora, tais como sifão invertido na linha de sucção na saída da unidade evaporadora e uma leve inclinação da mesma no sentido da unidade condensadora. Deverão também ser tomadas as precauções contra a formação de óxidos no interior dos tubos de cobre, utilizando para isto nitrogênio durante os serviços de soldagem das tubulações.

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As passagens das tubulações pelas paredes de alvenaria devem ser protegidas por tubos de PVC, a fim de proteger o isolamento daquelas e, também evitar o contato do cobre com a massa de cimento/cal, o que poderia provocar a perfuração das paredes dos tubos.

O circuito das tubulações de cobre sem costura deverá ser composto de carga completa de refrigerante e com no mínimo os componentes instalados a seguir:- válvula de inspeção para leitura de pressões de sucção e descarga;- Pressostato de alta e baixa, com tradutor de pressão;- Filtro secador com conexões rosqueadas (conforme a capacidade do equipamento);- Controle do fluxo de refrigerante através de válvula de expansão ou tubo capilar.

Quadro elétrico

Será montado no interior do gabinete do condicionador, devendo o acesso a ele ser possível sem interrupção do funcionamento da máquina, abrigará todos os elementos de operação e controle da unidade devendo conter todos os elementos para o bom funcionamento, dimensionados conforme NB-3/90 e NBR 5410.: Bandeja ou recipiente para condensado do sistema de drenagem

Deverá ser fabricado em poliestireno de alto impacto, com bomba de acionada e ajustada aos sensores de nível para o bombeamento de água de condensação acima do nível de localização do evaporador para equipamentos do tipo cassette, sendo a tubulação da drenagem da água de condensação do condicionador de ar deverá ser executada através de rede hidráulica fabricada em tubulações plástica (PVC), na bitola mínima de 1/2 ou 3/4 de polegada conforme especificações e recomendações no projeto e/ou do fabricante. Sua montagem será convencional, utilizando curvas e conexões adequadas, fixadas por colagem.

As tubulações de condensado deverão ser encaminhadas para a parte externa do prédio, e conectada a rede de águas pluviais existente na área posterior da edificação, quando possível ou conforme indicado nos desenhos em anexo, e as mesmas deverão ser protegidas pelas canaletas de chapa galvanizada conforme descrito anteriormente.

Amortecedores de vibração

O condensador remoto da unidade condicionadora de ar deverá ser apoiado em perfis metálicos de sustentação ou lajes conforme especificado no projeto sobre amortecedores de vibração confeccionados em borracha com aproximadamente 4 cm de altura.Evaporador deverá ser fixado no forro (laje) ou parede conforme o tipo de equipamento, e em sua fixação deverá possuir borrachas absorvedoras de vibração, conforme detalhes na planta em anexo.

21.10.18. Painéis elétricos

Deverão ser fornecidos painéis de proteção e comando para todos os equipamentos que compõem o projeto, lembrando que estes painéis devem ser dotados materiais autorizados pelos fabricantes das máquinas. Os painéis devem ser dotados em seu interior de porta projetos e uma cópia dos projetos de comando e força de todos os equipamentos.

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Detalhes Construtivos

Detalhes Construtivos Mecânicos

- O quadro de força deve ser do tipo armário formando módulos verticais internos de 60 a 80 cm de largura.- Os inversores de freqüência, os dispositivos estáticos para controle das resistências de aquecimento, os contatores, chaves seccionadoras, fusíveis e bornes terminais referentes a cada módulo de saída deverão ser agrupados e montados de maneira a permitir fácil remoção e manutenção.

- Os quadros devem respeitar as seguintes filosofias de montagem:

a) corredores verticais do lado esquerdo previsto para passagem das canaletas de comando interligando os diversos componentes, passagem dos cabos de comando para ligação externa.

b) corredores verticais do lado direito previstos para passagem dos cabos de força para ligações externas.

c) cada módulo vertical deverá dispor de ventilação adequada de forma a garantir uma elevação de temperatura no módulo inferior a 10º C com todos os equipamentos em operação. Casos necessários deverão ser instalados ventiladores na parte superior do módulo vertical.

- Os bornes de comando deverão ser instalados do lado esquerdo da placa e os bornes de força do lado direito, ambos na posição vertical.

- Os bornes de comando e força deverão ser do tipo extraível.

- Deverá ser deixado espaço suficiente entre os diversos componentes a serem montados nas placas, de modo a permitir fácil e segura substituição. Não se aceita montagem justaposta de componentes, exceção feita a bornes terminais.

- O quadro será construído em chapas metálicas. Será suportado por uma estrutura de perfis metálicos formando conjunto rígido, indeformável e auto-suportado. Não será admitido o emprego de outros materiais nem o recobrimento com chapas plásticas ou similares.

- As chapas para formação do quadro de aço carbono deverão ser selecionadas, absolutamente livres de empenos, enrugamento, aspereza e sinais de corrosão. A bitola mínima de chapa a ser utilizada será de 14 BSG.

- O quadro será montado sobre base metálica construída por perfis "U", a ser chumbada na laje do piso.

- O acesso a todos os equipamentos é frontal. Não é permitida a instalação de chapas aparafusadas na parte posterior do quadro.

- O fechamento pela frente, deverá ser realizado por meio de portas providas de trinco e fechadura tipo Yale.

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- A entrada e saída de cabos serão feitas por cima. Para tanto deverão ser previstos na parte superior dos quadros, nas partes correspondentes aos corredores verticais, flanges para facilitar a conexão de eletrodutos e leitos.

- Deverão ser deixados 15 cm de espaço livre na parte inferior do quadro no qual deverão ser instaladas telas com filtro para ventilação do módulo.

- A construção deverá possibilitar ampliações futuras em ambos os lados.

- O painel deverá possuir furação para colocação de chumbadores destinados à fixação de painel em laje de concreto. Estes chumbadores deverão ser fornecidos pelo próprio fabricante do painel.

21.10.18.1. TRATAMENTO E PINTURA

- Toda superfície das chapas e cantoneiras do painel deverá ser preparada de acordo com os itens abaixo:

a) limpeza com solvente

b) limpeza com jato abrasivo

- Todos os ressaltos, rebarbas e aspereza deverão ser removidos, de forma que se apresente uma superfície perfeitamente plana.

- As superfícies serão submetidas a jatos de areia a fim de se obter um acabamento limpo e uniforme. Imediatamente após o jateamento, deverão ser removidos todos os resíduos de gordura e óleo aplicando-se em seguida demão de base. O jateamento deverá ser feito ao metal branco.

- O tratamento anticorrosivo deverá consistir de no mínimo duas demãos de tinta antioxidante tanto na parte interna, como externa e duas demãos de tinta de acabamento.

- As cores de pintura deverão ser acertadas com o comprador por ocasião do fechamento do pedido.

- Havendo discrepância entre o método comumente utilizado pelo fabricante e o acima proposto, o proponente deverá apresentar, juntamente com a proposta, a sua alternativa de tratamento e pintura, para aprovação.

21.10.19. Detalhes Construtivos Elétricos

- Os barramentos deverão ser trifásicos, confeccionados em cobre eletrolítico. Deverão ser fixados por isoladores espaçados adequadamente para resistir, sem deformação aos esforços eletrodinâmicos resultantes de curto circuito.

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- O quadro deverá possuir um barramento principal horizontal, com a capacidade de condução de corrente em regime permanente.

- Devem ser previstos barramentos verticais, derivados diretamente do barramento horizontal com capacidade para suportar os esforços térmicos e dinâmicos da corrente de curto circuito, e com capacidade de condução de corrente igual a do barramento principal.

Deve correr por trás das placas de montagem destinadas a alimentação de força.

- As barras deverão ser identificadas por cores de acordo com a norma ABNT.- As barras deverão ser estanhadas nos pontos de junção e derivação.- A fiação de baixa tensão para comando, medição e proteção deverá ser executada em condutores de cobre flexíveis, tipo comando com isolação termoplástica não propagadora de chamas de classe de isolação 600V. A bitola mínima deverá ser 1,5 mm2 para condutores de comando e tensão 2,5 mm2 para condutores de circuitos secundários de transformadores de correntes.- Toda a fiação de comando deverá ser instalada em canaletas plásticas, construídas para esta finalidade e dimensionadas para evitar congestionamento dificultando o fechamento pela tampa. Não serão aceitos adesivos para fixação de fiação.- A fiação destinada a conexões externas ao cubículo deverá ser levada a bornes terminais.Os bornes deverão ser de um só tipo para todo o fornecimento, de fixação unificada para força e comando. Os bornes de força deverão ser dimensionados para receber cabos de até 2 bitolas acima da bitola decorrente da capacidade de carga, isto no intuito de permitir a conexão de cabos dimensionados pela queda de tensão.- Toda a fiação, chaves, relés, fusíveis, bornes terminais, etc, deverá ser identificada com marcas indeléveis. - Toda a ligação entre componentes e entre estes bornes terminais deve ser feita utilizando- se terminais pré-isolados nas extremidades dos condutores adequados à cada conexão.- Em particular os terminais dos fios dos circuitos secundários de transformadores de corrente deverão ser fechados (tipo olhal).

- As cores de fiação deverão ser:

. Circuito de força – Preto

. Circuito de controle (C.A.) – Cinza

. Circuito de controle (C.C.) – Azul e Vermelho

. Circuito de interlock, energizado por outra fonte – Amarelo

. Circuito aterrado – Branco.

Dados Gerais dos Componentes

Identificação

Todos os componentes, chaves disjuntores, contatores, relés, bornes terminais, etc, deverão ser identificados com marcas indeléveis.

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As etiquetas externas (montadas na porta) deverão ser de acrílico na cor branca com letras gravadas em preto.As barras dos barramentos horizontais e verticais deverão ser identificadas por cores em intervalos reguláveis de acordo com o código seguinte:

- Fase R .................................................Azul escuro- Fase S..................................................Branco- Fase T..................................................Violeta (roxo)- Neutro N...............................................Azul claro- Terra.....................................................Verde

A identificação da fiação auxiliar deverá ser feita por meio de anilhas apropriadas, colocadas em ambas as extremidades do condutor.

A identificação indicada nas anilhas deverá coincidir com a identificação do terminal do componente ou com a identificação do borne ao qual o condutor está conectado.

Unidade de Comando As unidades de comando deverão ser instaladas nas portas e serem apropriadas para operação em 500Vca ou 250Vcc. Deverão ser para serviço pesado, vida mecânica, 100.000 manobras, grau de proteção mínima conforme IP-54.

As botoeiras deverão ser do tipo “contatos momentâneos”.

Deverão ser operadas externamente sem necessidade de abertura da porta.

Chave de controle e de comando deverá ser adequada para instalação em painéis.

Contatos de botoeiras e chaves de controle deverão ser prateados.

Botões e chaves deverão obedecer ao código de cores:

- Partida ou liga.......................................vermelha- Parada ou desliga.................................verde- Rearme.................................................preta- Chave seletora......................................preta- Desligamento de emergência...............vermelha (tipo cogumelo).

Lâmpadas

As lâmpadas dos sinalizadores serão padronizadas do tipo incandescente, soquete baioneta – BA95, comprimento máximo 28 mm.

Deverá existir na parte frontal do painel, uma botoeira para teste de lâmpadas.

Troca de lâmpada deverá ser efetuada pela parte frontal sem necessidade de se abrir a porta dos cubículos.

Deverá ser fornecido um extrator de lâmpada caso este seja necessário para troca de lâmpada.

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Lâmpadas deverá obedecer o código de cores:

- Ligado..................................................verde- Desligado............................................ vermelha- Sinalização..........................................branca- Alarme.................................................amarela

Fusíveis de B.T.

Deverão ser do tipo DIAZED até a corrente nominal de 50ª. Acima deste valor deverão ser do tipo NH.As bases e tampas dos fusíveis DIAZED deverão ser de porcelana e providos de capa protetora de fenolite.

Contatores

Contatores conforme norma IEC 947-4 categoria AC3, tensão de comando 110 Volts CA Os contatores devem ser dimensionados para 1 milhão de manobras e coordenados com os fusíveis a montante de forma a evitar colagem de contatos por curto circuito a jusante do contator.

Bornes Terminais

A fiação destinada a conexões externas ao cubículo deverá ser levada a bornes terminais. Os bornes deverão ser de um só tipo para todo o fornecimento, de fixação unificada para força e comando.Os bornes deverão ser de material isolante não quebradiço ( de Nylon ou Poliamida).É vedada a utilização de bornes de melanina.Todos os contatos livres deverão ser levados a bornes terminais. Devem ser instalados no mínimo 10% a mais de bornes terminais.

Lista de Componentes

Componentes: - Fusíveis diazed, NH, bases e acessórios. - Contatores trifásicos, contatores auxiliares,- Reles bimetálicos e acessórios.- Temporizadores, contatores, horímetros, reles de proteção.- Bornes SAK (principais e de comando)- Bornes especiais (borne-rele, borne-fusível, bornes para instrumentação).- Seccionadoras sob carga;- Botões de comando;- Botões de emergência;- Sinalização;- Comutadores para comando tipo C10, fixação EG, moldura e punho cinza, placa em alumínio escovado, gravação em preto.

Montagem dos componentes: utilizar sempre que possível montagem dos componentes (contatores, reles, etc.) sobre trilho DIN, para facilitar uma posterior substituição.

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Fusíveis NH: utilizar preferencialmente seccionadoras-fusível trifásicas ao invés de bases individuais.

Utilizar as bitolas de 0,75mm² ou 1 mm² nas fiações de comando, sempre que possível, a fim de diminuir o volume de cabos dentro das canaletas internas ou chicotes.

Canaletas de PVC: utilizar modelo aberto, com tampa.

Plaquetas de identificação: utilizar plaquetas de PVC brancas com gravação em preto, feitas por processo fotográfico.

Barramento e Cablagem

Fase (ou equivalente) : cinzaNeutro (ou equivalente) : vermelhoPositivo: vermelho ou marromNegativo: azul ou pretoTerra: verde/amareloSinal e outros: brancoPrincipais de Força: preto

21.10.20. Inversores de freqüência descrição geral

Os inversores de frequência deverão ser do tipo eletrônico de leitura digital microprocessado utilizando o conceito PWM (Pulse Width Modulation), Controle Vetorial de Voltagem (VVC), com características de torque quadrático, adequado a potência e a voltagem do motor. Os mesmos deverão possuir by-pass, devendo possuir, no mínimo, as seguintes funções: Entradas digitais para recebimento de sinal binário de comando liga-desliga. Saídas digitais para envio de sinal binário de confirmação de operação. Chave de seleção de operação com três posições: desligado, operação automática,

operação manual. Chave para comando manual da rotação do motor. Display alfanumérico para visualização dos parâmetros. Programação de parâmetros através de teclado digital. Rampa de aceleração e desaceleração independentes. Proteção por limite de corrente. Filtro de rádio freqüência para a rede de alimentação. Filtro de interferências via rede ou radiação eletromagnética. Interface proporcional em loop de corrente de 4 a 20 mA.

21.10.20.1. APLICAÇÃO

Deverão ser aplicados controlar a rotação dos ventiladores das unidades de tratamento de ar UTA 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 07 e dos ventiladores VEX 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08 e 09.

Deverão ser dimensionados para as potências correspondentes aos motores elétricos dos equipamentos indicados acima, cujos valores encontram-se nas folhas de especificações dos mesmos.

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21.10.21. Instrumentação e controle do sistema

O Sistema deverá ser constituído de um sistema de controle de Processos do tipo "inteligência distribuída", do Tipo DDC (Direct Digital Control) com aplicativo ELIPSE (Controle Supervisório e Aquisição de Dados) no nível hierárquico superior. Os respectivos programas/ferramentas necessários a sua parametrização, instalação e operação deverão ter uma interface homem máquina gráfica, localizada nos respectivos painéis.

A empresa instaladora dos equipamentos de climatização deverá apresentar projeto executivo completo de automação, baseado nas descrições apresentadas de operação do sistema e as preconizadas em normas.

O processo de "inteligência distribuída" deverá ser constituído da seguinte arquitetura:

Nível hierárquico superior: um computador que será a Central de Controle Operacional com possibilidade de ser ligada à rede local Ethernet TCP/IP;

Nível de rede local: conjunto de Unidades Controladoras instaladas ao longo em pontos específicos, interligadas entre si por uma rede local aberta e com capacidade de operação autônoma, ou seja, executar todas as funções/algoritmos nelas implementadas sem auxilio de outra controladora ou software.

O Sistema deverá suportar múltiplo acesso, de forma a permitir que múltiplos usuários o acessem simultaneamente de forma ON LINE, com níveis de senhas restritivos. Bem como deverá suportar acesso remoto via internet;

Tanto o hardware quanto o software das unidades controladoras e das estações de trabalho, deverão ser um produto padrão de mercado consolidado em supervisão e controle nos processos de automação Ar condicionado e Ventilação/Exaustão, com linguagem de programação aberta tipo “ladder” ou similar.

Características do Sistema Unidade de Controle Local

1. Ser fornecidas completas, com todo o hardware e software que a compõe. Neste conjunto devem estar inclusos todos os programas/ferramentas necessários à programação, instalação e operação das unidades. De forma a atender a lista de pontos apresentada no item.

2. Interligar-se com a Central de Controle Operacional (CCO), através da rede de sistema.

Esta rede deverá ter uma velocidade mínima de 19.200 baud.

3. Ter, além da porta de comunicação com a rede de sistema ou local (RS485), uma porta de comunicação serial (RS232) integrado ao hardware da UCL, para opção de acesso direto local via laptop ou qualquer outro tipo de PC com porta serial.

4. Possuir comunicação em rede TCP-IP.

5. Permitir sua substituição sem a necessidade de alteração de fiação.

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6. Ser independentes de unidades tipo mestres/escravos, seguindo a premissa de unidades autônomas e com inteligência distribuída, isto é, sem concentradores.

a) Características de Processamento

• Funções Aritméticas, lógicas e de temporização. • Relógio em tempo real;• Capacidade de comunicação através da rede de sistema e local (RS-485) e porta serial (RS-232) e Token Passing;• Capacidade de processamento de algoritmo com quantidade suficiente de PID´s (Proporcional, Integral e Derivativo) para atender o respectivo processo;

b) Entradas e Saídas

1. Entradas Digitais / Universais

• Suportar entrada digital em pulso;• Suportar contatos secos.

2. Saídas Digitais

• Leds de indicação do estado da saída;• As saídas devem ser a relê ou triacs.

3. Entradas Analógicas / Universais

• Escala de trabalho: 0 a 10 Vdc, 4 a 20 ma ou sinais resistivos;

• Conversão digital do sinal de entrada analógico para digital em 8 bits;

4. Saídas Analógicas

• Escala de trabalho: 0 a 10 Vdc; • Representação digital do sinal de saída 8 bits;• Proteção contra curto-circuito.

c) Quadros e Acessórios

O fornecedor deverá fornecer todos os quadros para instalação das unidades controladoras, dispositivos de interface e demais componentes de hardware e software para o perfeito funcionamento do Sistema.

Central de Supervisão

Existirá uma central de supervisão e controle para gerenciamento do Sistema. A Central de ficará alocada em sala que será definida pelo contratante.

a) Software Supervisório e Aquisição de Dados

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O software supervisório deverá ter, no mínimo, as seguintes características/funções:

Gerador de Banco de Dados de Tempo Real (BDTR) e Back-up;

Editor de Telas gráficas de acordo com norma ISA, com arquitetura de acordo com modelo fornecida pela contratante, que apresentarão, dinamicamente, as variáveis e os estados dos processos controlados;

Módulo de "software" RunTime que executará em tempo real, implementando o controle supervisório dos processos monitorados/controlados;

Processamento de Alarmes que tratará todos os alarmes do sistema, prevendo prioridades de alarmes, alarmes sonoros em função da prioridade, ação de reconhecimento de alarmes e condições para a ocorrência de alarmes;

Processamento de Eventos que para todos os eventos ocorridos nos módulos controlados pelo sistema;

Processamento de Ações do Operador que para todas as ações do operador.

Histórico de Variáveis que armazenará, periodicamente, o valor de variáveis analógicas e digitais em arquivo histórico, permitindo a geração de telas gráficas com tendência histórica destas variáveis;

Tendência em Tempo Real de Variáveis que apresentará, em tempo real, o gráfico de tendência de um grupo de variáveis selecionado. O intervalo de amostragem e a escala deverão ser parâmetros configuráveis pelo operador;

Gerador de relatórios que permitirá a elaboração de qualquer relatório com dados históricos e do BDTR;

Segurança de Acesso que possuirá arquivo de usuários com código, senha e perfil de acesso diferenciado por classe de usuário;

Execução de Seqüências Automáticas que permitirá que o operador execute uma seqüência pré-estabelecida de comandos a partir da ativação de uma única ordem;

Programação Horária que permitirá que o operador associe comandos e seqüências automáticas de comandos a horários;

Programação de Eventos que permitirá que o operador associe procedimentos a ocorrência de eventos;

Arquivo e apresentação de horas trabalhadas de todos os equipamentos controlados e supervisionados.

b) Software de Gerenciamento da Central de Supervisão

O software instalado na central de supervisão deve suportar no mínimo quatro níveis de operação:

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Operação Normal: As unidades controladoras estão em operação normal e o operador executa todas as funções de supervisão e controle através da central de supervisão;

Operação Degradada 1: A central de supervisão está inativa. As unidades controladoras permanecem operando, executando as funções de monitoração e controle locais. A rede de sistema e local permanece operando e as unidades controladoras UCL’s acessam dados de outras unidades controladoras para a implementação de suas estratégias de controle;

Operação Degradada 2: Uma unidade controladora perde a comunicação com a rede de sistema ou local. A Central de Supervisão continua executando as funções de monitoração e controle locais da daquelas unidades controladora.

c) Relatórios Mínimos Exigidos

O software deverá vir com opção de geração de relatórios que deverá permitir a elaboração de qualquer relatório com dados históricos. Além desta opção dos relatórios, o sistema deve ser fornecido com os seguintes relatórios, já programados e disponíveis em menu:

Relatório de eventos permitindo a seleção de período (data e/ou hora) e grupo de variáveis; Relatório de alarmes permitindo a seleção de período (data e/ou hora) e grupo de

variáveis; Relatório de valor histórico de variáveis permitindo a seleção de período (data e/ou hora) e

grupo de variáveis; Impressão da tela corrente; Programações associadas aos pontos.

d) Acesso ao Sistema

Cada usuário deve ter um código e senha e estar associado a um perfil de acesso diferenciado por classe de usuário. No mínimo três perfis de acesso (operador, técnico de manutenção e supervisor) devem ser disponibilizados.

Através dos perfis deve ser possível a segregação de visualização e comandos.

e) Seqüências Automáticas

A execução de Seqüências Automáticas deve permitir que o operador execute uma verificação total, configurável, de comandos do sistema, a partir da ativação de uma única ordem.

f) Programação Horária

Essa função permite que o operador associe comandos e seqüências automáticas de comandos a horários. Assim, a partir da Central de supervisão, o operador estabelece os horários para ligar/desligar determinados equipamentos. Estas tabelas deverão ser transferidas "ON LINE" para as respectivas unidades controladoras que possuem uma tarefa genérica, executada periodicamente, que ativa os procedimentos associados ao relógio.

A função de programação horária deve reconhecer calendário com feriados e permitir que o operador facilmente modifique esta programação ou sobreponha um comando à programaçãopré-estabelecida, em função de uma necessidade eventual.

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g) Programação de Evento

Esta função permite que o operador associe procedimentos a ocorrência de eventos. Os procedimentos podem ser:

Ligar/desligar um equipamento; Ativar uma seqüência automática; Executar uma expressão; Inibir/ativar alarme

Os eventos podem ser:

Mudança do estado de uma variável; Ocorrência do estado pré-definido de uma variável; Ocorrência de um alarme; Estado verdadeiro de uma equação lógica; Ocorrência de um horário pré-selecionado; Retorno de uma variável ao estado normal.

h) Execução de Comandos

O operador deverá ter no mínimo três níveis de comando:

Comando individual: Comanda um ponto (disjuntor, contator, válvula, etc.). Esta ação pode ser selecionada através da localização no equipamento na planta baixa ou da tela de sistema que contempla o ponto.

Comando de grupo de equipamentos: comanda um grupo de equipamentos através de uma única ação. Um exemplo é o comando de um conjunto de máquinas que estejam condicionando um mesmo ambiente;

Comando operacional: executa um conjunto de comandos de grupo em uma determinada seqüência, cujo resultado corresponde, por exemplo, à execução da operação do ar condicionado de todo a edificação.

Os comandos podem ter condições de intertravamento associadas que inibem ou não a sua execução. Assim, por exemplo, a condição de alarme de um determinado variador de freqüência inibe a partida do fan coil.

Software de Processo das unidades controladoras

Todas as unidades controladoras deverão implementar funções de controle tipo DDC (Direct Digital Control) e executar o software de processo.

Todos os parâmetros necessários à implementação de qualquer função deverão residir na unidades controladoras , sendo, entretanto, modificados na Central de Controle Operacional do Sistema.

a) Software de Processos Locais Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos - Rio de Janeiro/ RJ – Brasil – CEP: 21.045-900.

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As UCL’s deverão ser responsáveis pela execução de lógicas locais ativadas através de eventos ou ordens de operação. Como exemplos desses processos têm-se:

Programação horária; Algoritmos tipo PID; Conjunto de comandos ativados como resultado da ocorrência de um evento/horário; Laço de controle específico, desenvolvido em linguagem via objeto orientado em

ambiente Windows; Malhas de controles abertas e fechadas.

b) Rede Local Bus e System Bus

A Rede Local deverá ser de responsabilidade do contratado, através da quais as unidades controladoras comunicam-se com os seguintes equipamentos:

A Central de Supervisão que terá as telas de supervisão e operação; Com outras unidades controladoras que possuem variáveis cujo estado/valor seja

trocado entre elas, através de sistemas de pontos remotos.

Elementos Periféricos

Sensor/Transmissor de Temperatura

• Tipo: Pt 1000• Montagem: Duto ou ambiente• Faixa: 0 °C a 50 °C• Precisão: classe B

Sensor/ Transmissor de Pressão de Água

• Montagem: Tubo• Faixa: 0 a 7 bar (0 a 100 psi)• Sinal de saída: 4 a 20 mmA, linearizado• Precisão: + 1,0 %

Sensor/ Transmissor de Pressão Diferencial de Ar

• Montagem: ambiente ou equipamento • Faixa: 0 a 50 Pa (ambiente): 0 a 600 Pa (equipamento)• Sinal de saída: 4 a 20 mA, linearizado• Precisão: + 1,0 % FSO• Tomadas de pressão e leituras diretas

Sensor/ Transmissão de Umidade Relativa

• Montagem: duto ou ambiente• Faixa: 20 a 95 %• Sinal de saída: 4 a 20 mA, linearizado

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• Precisão: + 3,0 % Span

Sensor/ Transmissão de Vazão de Ar

• Montagem: Cone de entrada do ventilador ou duto (pitot)• Faixa: 0 a 40.000 m³/h• Sinal de saída: 4 a 20 mA• Precisão: + 5 %• Referência: Vectus SINVA-2B

Válvula de Controle de Vazão de Água

• Tipo: 2/3 vias divergente, obturador de esfera, NF• Característica: Igual porcentagem• Material: Corpo de bronze niquelado, haste de aço inoxidável• Atuador: Eletrônico• Sinal de controle: 4 a 20 mA• Tensão: 24 VAC

Funções de Controle e Supervisão

Além dos requisitos do Software Supervisório, deverá executar em cada controladora as seguintes funções específicas para cada tipo de equipamento aplicado no presente projeto, conforme descrito abaixo:

a) Unidades Resfriadoras de Água

Ligar/desligar a unidade; Monitorar a temperatura de entrada e saída da unidade; Monitorar o status dos compressores da unidade através de relé de corrente; Sinalizar panes por meio de resumidor de alarmes da unidade; Monitorar a falta de vazão de água gelada, detectada chave de fluxo. Verificar o nível do tanque de água de compensação e emitir alarme correspondente. Informar consumo efetivo em TR através do diferencial de temperatura e vazão

medidas

b) Bombas de Água Gelada

Ligar/desligar cada bomba, selecionando a bomba com menor tempo de funcionamento;

Monitorar o status de cada bomba através de pressostato diferencial; Partir automaticamente a bomba reserva em caso de falha da bomba operante; Totalizar as horas de operação de cada bomba; Status da chave automático / desligado / manual para cada bomba;

c) Unidades de Tratamento de Ar

Ligar/desligar o ventilador, associado ao comando do inversor de frequência; Monitorar o status do ventilador, através de sinal de vazão mínima;

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Controlar a temperatura e umidade das salas, através da modulação da válvula de controle de vazão da água gelada, desumidificadores químicos, acionamento dos estágios do aquecedor de resistências elétricas, serpentinas de reaquecimento;

Controlar a vazão de ar insuflado pela unidade através do acionamento do inversor de frequência.

Monitorar falha do condicionador por meio de resumidor de alarmes; Monitorar a perda de carga dos filtros instalados na unidade, através de pressostatos/

sensores de pressão diferenciais; Monitorar a perda de carga dos filtros terminais nas salas atendidas pela unidade,

através de pressostatos/ sensores de pressão diferenciais; Status da chave automático / desligado / manual.

d) Unidade de Exaustão de Ar / ventiladores de expurgo

Ligar/desligar o ventilador; Monitorar o status do ventilador, através de pressostato diferencial; Monitorar falha do condicionador por meio de resumidor de alarmes; Status da chave automático / desligado / manual. Dampers motorizados Abrir / fechar os dampers Indicar Status Posicionar VAV’s de acordo com pressão interna às salas

Todos os sensores serão calibrados e fornecidos com seus respectivos certificados, dentro de uma validade máxima de 6 meses, com recertificação de curva de calibração no local. Todo o processo deverá ser efetuado de acordo com RBC.

A programação deverá prever a função especifica do processo de fumigação para as UTA’s. A instalação deverá prever de forma completa todos os dampers e atuadores para os controles automáticos e motorizados necessários a esta rotina.

21.10.22. Caixas VAV’s e EN

As caixas VAV e EM VARYCONTROL tem como referência, tipo TVT, são aparelhos retangulares de controle do fluxo de ar para sistema de ar variável e constante , para o ar de insuflamento e retorno.

As caixas VAV TVJ/TVT consistem de uma carcaça, de um damper e de um sensor de diferença de pressão. No tipo TVT, os dampers possuem alta estanqueidade, de acordo com a Norma DIN 1946, parte 4.

As caixas estão também providas com isolamento acústico, para reduzir o ruído irradiado. (controlador de velocidade, transdutor, atuador), que deverão ser montados na fábrica com cabos e tubulações.

Construção

Carcaça

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• Formato estável, carcaça de perfis múltiplos;• Adequada para a montagem com flanges;• Damper tipo lâminas opostas com acionamento por engrenagens em ambos os lados;• Buchas seladas com anéis tipo V ’ring;

TVT• Estanqueidade de ar conforme DIN 1946 parte 4 para duto de seção transversal de 0,04 m 2 (grau de estanqueidade < 10 m 3 /h .m 2 de seção transversal do damper sob diferença de pressão de 100 Pa) • Elementos de selagem substituíveis• Engrenagens internas incluídas• Eletrônico• Adequado para retorno• Gama de vazão de aproxim. 5:1• Elevada precisão das vazões ajustadas através de sensores de diferença de pressão, inclusive em condições de fluxo adversas. • Gama de diferenças de pressão de 20 a 1000 Pa• Fechamento total possível mediante o damper de controle• Posição de montagem independente (quando se utilizam sensores de pressão por membrana, deve-se levar em conta uma montagem de acordo com as indicações da placa da caixa)• Ajuste e testes da vazão de ar em todos os aparelhos na fábrica• Possibilidade de medição da vazão de ar e da modificação posterior na caixa• Mecanismo do damper de controle isento de manutenção• Temperatura de funcionamento entre 10 e 50 ºC

Pressão

• Controle de pressão no ambiente• Pressão positiva-negativas• Valor de diferença de pressão ajustado na fábrica, com possibilidade de ajuste no campo• Gama de ajustes depende do tipo de controlador

Acústico

• Para redução do ruído irradiado através da carcaça• Proteção externa de chapa de aço galvanizado• Isolamento acústico com material de absorção

Materiais

• Carcaça e acessórios de chapa de aço galvanizado• Lâminas e sensor de diferença de pressão em alumínio extrudado• Engrenagens anti-estáticas em plástico (ABS)

21.10.23. ESCOPO DE FORNECIMENTO

Os serviços descritos deverão incluir o fornecimento dos materiais e da mão de obra necessários para a completa instalação do sistema de tratamento de ar, destacando-se os listados abaixo em complemento aos indicados na planilha de custos, incluindo testes, balanceamento e documentação para validação da área.

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21.10.24. DEVERES DA CONTRATADA

21.10.24.1. PROJETO DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM

A contratada deverá fornecer para aprovação projeto de execução detalhado, levando em consideração as últimas revisões de “lay-out”, projetos de arquitetura, civil, fachadas e utilidades (tubulação, etc.). O projeto deverá conter todas as informações para completo entendimento e execução dos serviços e operações:

Projeto de execução das redes de dutos, incluindo vazões de ar e bitolas das chapas por trecho de duto;

Detalhe de interligação entre trechos de dutos;

Detalhe de interligação entre dutos, equipamentos e componentes;

Projeto e especificação completa das unidades de tratamento de ar e unidades de ventilação com dados de placa, curva de ventiladores, potência, rotor, eficiência, etc.

Projeto executivo das redes hidráulicas de água gelada, incluindo vazões e bitolas dos tubos, bem como detalhes de suportação, fixação e flexibilidade;

Detalhes típicos de cavalete hidráulico das serpentinas;

Projeto executivo das linhas frigoríficas;

Projeto unifilar de painéis elétricos;

Projeto de execução da rede elétrica, incluindo caminhamento de leitos, eletrodutos, distribuição de cabos, etc.

Projeto de execução da rede de controles, incluindo fluxogramas, desenhos de interligações e diagramas de lógica das malhas de controle;

Catálogo de sensores, transmissores, controles, etc., utilizados na implantação;

Fluxogramas com as malhas de controles e instrumentação;

P&I total do sistema de instrumentação utilizado.

Layout dos quadros elétricos e de controles;

Dados completos dos equipamentos, incluindo curva de seleção com ponto de operação plotado.

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Os desenhos deverão ser apresentados em duas vias para aprovação / comentários. Uma das vias será devolvida ao contratado com os comentários / correções a serem atendidos, quando necessário. Os desenhos não aprovados deverão ser reapresentados. Para aprovação final deverão ser apresentadas três cópias em papel de cada desenho.

Os desenhos de execução deverão ser entregues no prazo determinado no contrato ou conforme documentado e previamente aprovado a critério do cliente.

21.10.24.2. ITENS DIVERSOS

O contratado será o responsável pelo fornecimento de todos os itens complementares e necessários ao fiel cumprimento das instalações propostas neste projeto, destacando, mas não se limitando a:

• Transporte horizontal e vertical no interior da obra;

• Canteiro de obras;

• Refeições, estadias do pessoal de montagem;

• Manutenção da limpeza no local dos serviços;

• Iluminação para os serviços;

• Armazenagem dos insumos, sob sua responsabilidade até a efetiva entrega dos sistemas.

O proponente não poderá prevalecer-se de qualquer erro, manifestamente involuntário, ou de qualquer omissão, eventualmente existente, para eximir-se de suas responsabilidades.

O proponente obriga-se a satisfazer a todos os requisitos constantes dos desenhos ou das especificações.

No caso de erros ou discrepâncias, as especificações deverão prevalecer sobre os desenhos, devendo o fato sempre ser comunicadas à contratante.

O projeto descrito no presente documento poderá ser modificado e/ou acrescido, a qualquer tempo e a critério exclusivo da contratante que, de comum acordo com o proponente, fixará as implicações e acertos decorrentes, visando a boa continuidade da obra.

Submeter-se as normas de segurança e horários estabelecidos / acordados, a critério da contratante.

O proponente será responsável pela pintura de todas as tubulações expostas, quadros, equipamentos, etc. nas cores recomendadas pelas normas técnicas, ou à normalização da contratante, a critério desta.

O proponente será responsável pela total quantificação dos materiais e serviços.

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O proponente deverá emitir sua proposta ciente de que será responsável por todas as adequações do projeto na obra, sendo assim, não poderá apresentar custos adicionais de eventuais modificações, ou interferências.

Todos os materiais a empregar na obra serão novos, comprovadamente de primeira qualidade.

Cada lote ou partida de material deverá, além de outras averiguações, ser confrontado com a respectiva amostra, previamente aprovada. As amostras de materiais, aprovadas pela Fiscalização depois de convenientemente autenticadas por esta e pelo proponente, serão cuidadosamente conservadas no canteiro da obra até o fim dos trabalhos, de forma a facilitar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados.

Serão também de fornecimento do proponente, querem constem ou não nos desenhos referentes a cada um dos serviços, os seguintes materiais:

• Materiais para complementação de tubulações, tais como: abraçadeiras, chumbadores, parafusos, porcas e arruelas, arames galvanizados para isolamento, fita de vedação, cambota de madeira recozida em óleo, neoprene, ferro cantoneira, viga U, alumínio liso com barreira de vapor, fita de alumínio, selo, isolamento, etc...

• Materiais para complementação de fiação, tais como: conectores, terminais, fitas isolantes e de vedação, materiais para emendas e derivações, etc...

• Materiais para complementação de dutos, tais como: dobradiças, vergalhões, porcas, parafusos, rebites, chumbadores, braçadeiras, ferro chato, cantoneira, cola, massa para calafetar, fita de arquear, selo plástico, frio asfalto, isolamento, etc...

• Materiais para uso geral, tais como: eletrodo de solda elétrica, oxigênio e acetileno, estopa, folhas de serra, cossinetes, brocas, ponteiras etc...

O quantitativos das planilhas referem-se ao material aplicado e instalados, incluindo todos aparatos, acessórios e complementos necessários.

Compete ao proponente fazer prévia visita ao prédio e bem assim minuciosa estudo e verificação da adequação do projeto.

Dos resultados dessa verificação preliminar, a ser feita antes da apresentação da proposta, deverá o proponente dar imediata comunicação escrita ao contratante, apontando discrepâncias, omissões ou erros que tenha observado, inclusive sobre qualquer transgressão a normas técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de forma a serem sanados os erros, omissões ou discrepâncias, que possam trazer embaraços ao perfeito desenvolvimentodas obras.

O proponente terá integral responsabilidade no levantamento de materiais necessários para o serviço em escopo, incluindo outros Itens necessários à conclusão da obra.

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21.10.24.3. TAG’S

Durante a elaboração do projeto executivo, já deverá constar lista de equipamentos e acessórios devidamente identificados, conforme padronização a ser fornecida pela contratada.

Em campo, os equipamentos “tagueados” deverão receber identificação com placas de aço inox, e gravação em baixo relevo, estando no escopo da contratada.

Abaixo lista dos principais itens que deverão receber esta identificação:

• Equipamentos de tratamento de ar;

• Equipamentos elétricos como motores, ventiladores, etc...;

• Sensores e atuadores diversos;

• Válvulas de controle;

• Caixas de filtragem;

• Dampers;

• Etc.;

Os equipamentos responsáveis pela condução de fluídos também devem ser devidamente identificados, porém com placas auto-adesivas confeccionadas em PVC. Toda tubulação terá que ser identificada conforme padrão da contratante.

21.10.24.4. SUPERVISÃO DE MONTAGEM

O contratado deverá providenciar supervisão através de engenheiro especializado durante a montagem e instalação dos sistemas de ar condicionado.

A supervisão deverá evitar montagem inadequada que possa a vir a afetar a garantia dos equipamentos. Nesse sentido, qualquer atitude na época da montagem que contrarie a orientação da supervisão deverá ser imediatamente registrada e comunicada ao contratante, de forma a resguardar o mesmo de eventuais problemas.

À supervisão caberá fornecer, sempre que solicitado, informações técnicas que esclareçam dúvidas de instalação.

Será de responsabilidade da supervisão da obra a confecção de diário de obra, que deverá ser entregue para a fiscalização diariamente, para análise e assinatura.

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21.10.24.5. INSPEÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS

O contratado não deverá permitir que serviços executados e sujeitos à inspeção sejam ocultados pela construção civil sem a aprovação e/ou liberação do Cliente ou seu representante.

A contratada deverá submeter-se à inspeção e aprovação do engenheiro fiscal da obra, designado pela contratante, obedecendo às normas e critérios estabelecidos, obrigando-se a fornecer todos os esclarecimentos solicitados.

A aprovação por parte da fiscalização da contratante não eximirá a contratada de sua responsabilidade de fornecimento e quanto ao resultado da instalação, conforme especificado.

Todos os serviços não aprovados pela fiscalização deverão ser recompostos pela contratada e o seu encargo, sem prejuízo do cronograma e sem custos adicionais.

Como condição preliminar para a partida da instalação, o interior de todos os dutos e demais componentes deverá estar devidamente limpo, lubrificado e pronto para operar.

Durante o período de testes e balanceamento, até a entrega da instalação, a manutenção será executada pela contratada;

21.10.24.6. EXCLUSÕES / DEVERES DO CONTRATANTE

Os itens abaixo relacionados serão executados e/ou fornecidos por terceiros, estando excluídos do escopo de fornecimento da Contratada:

• Fornecimento de energia elétrica trifásica, para os painéis elétricos;

• Fornecimento de ponto de água fria para alimentação e reposição da caixa de compensação;

• Fornecimento de rede de ar comprimido com reguladores se houver necessidade, válvulas de bloqueio a 2m de cada damper pneumático;

• Serviços referentes à construção civil, exceto furações em paredes para passagem dos dutos;

• Coordenação e entrosamento da instalação com a arquitetura, utilidades fluídas e elétricas e demais especialidades necessárias ao perfeito funcionamento das instalações;

• Pontos de força necessários durante a instalação;

• Permitir a execução dos testes, nas fases envolvidas;

• Itens de arquitetura como luminárias, forro, SANCAS, portas, etc...

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21.10.24.7. TESTES E ENSAIOS EXIGIDOS

Inspeção

A Contratante reserva-se o direito de realizar todas as inspeções que julgar convenientes para comprovar a qualidade das matérias primas, dos processos de fabricação e montagens, em todas as fases e durante os testes solicitados e de rotina.

Deverá ser submetido à contratante um plano mestre dos testes a serem executados nos equipamentos e instalações, além de todos os protocolos e procedimentos de testes para cada aplicação todos os testes deverão ser notificados a contratante com 48 horas de antecedência, e os resultados deverão ser atestados pela fiscalização (contratante).

O comissionamento deverá ser total e irrestrito para os sistemas a serem instalados.

Testes de Fábrica (equipamentos entregues com os protocolos e resultados de testes abaixo descritos, sendo os testes não assistidos pelo contratante).

Os equipamentos e componentes principais a serem fornecidos deverão ser testados conforme suas respectivas normas específicas, previamente apresentadas e aprovadas pelo contratante, antes da montagem final.

Após a montagem dos equipamentos na fábrica, deverão ser verificados, no mínimo, os seguintes itens:

• Alinhamento de ventiladores com seus respectivos motores;

• Dimensões principais;

• Placas de identificação;

• Acabamento e aparência geral;

• Embalagem para transporte.

Ventiladores / Exaustores (amostragem mínima 15%, equipamentos a serem determinados pelo cliente)

• Teste de Funcionamento para verificar irregularidades mecânicas tais como, excesso de aquecimento dos mancais, ruídos e vibrações excessivas;

• Teste de desempenho para o levantamento da curva característica de vazão x pressão x consumo. Deverão ser fornecidos todas as curvas características, de desempenho e consumo de cada ventilador e componentes testados devidamente identificados.

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Motores Elétricos

• Teste de resistência ôhmica.

Filtros de Ar tipo HEPA

• Teste de eficiência de retenção de partículas por amostragem de lote.

Gabinetes

• Teste de aderência de pintura e medição de espessura da camada de tinta.

Bombas Hidráulicas

• Teste hidrostático;

• Teste de funcionamento para verificar irregularidades mecânicas tais como: excesso de aquecimento dos mancais, ruídos e vibrações excessivas;

• Teste de desempenho para levantamento da curva vazão x altura manométrica x consumo.

Painéis Elétricos

• Medição de resistência de isolamento elétrico;

• Teste de continuidade elétrica;

• Teste de aderência de pintura e medição da espessura da camada de tinta.

Unidades Resfriadoras de Água

• Testes hidrostáticos na carcaça do compressor, na carcaça e tubos do evaporador e condensador, com pressões de acordo com as recomendações de norma e nos casos omissos igual a 1,5 vezes as pressões de projeto para cada equipamento;

• Testes no conjunto para detecção de vazamentos;

• Testes nos motores e painel elétrico conforme descrito acima;

• Testes hidrostáticos na carcaça do compressor, na carcaça e tubos do evaporador e condensador, com pressões de acordo com as recomendações de norma e nos casos omissos igual a 1,5 vezes as pressões de projeto para cada equipamento;

• Testes no conjunto para detecção de vazamentos;

• Testes nos motores e painel elétrico conforme descrito acima;

• Teste de performance do conjunto, quando necessário a critério da contratante.

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Unidades de Tratamento de Ar

• Testes hidrostáticos nas serpentinas de água gelada, com pressões correspondentes a 1,5 vezes a pressão de projeto;

• Teste de resistência ôhmica nos conjuntos de resistências elétricas de aquecimento;

• Testes nos ventiladores, motores, filtros, e gabinetes, conforme descrito acima.

• Teste do sistema de proteção das instalações;

Os testes acima, considerados como de rotina, deverão ser efetuados como parte do processo de produção. Cópias dos certificados internos gerados por esses testes deverão ser fornecidas a contratante, como parte da documentação técnica do equipamento.

Todas as informações de equipamentos, componentes, testes e certificados farão parte do manual de operação, manutenção e fazem parte do escopo de fornecimento e aceite das instalações;

21.10.24.8. TESTES EM CAMPO

A fim de garantir as características e requisitos especificados em projeto, o sistema deverá ser submetido, às expensas do contratado, aos testes e ensaios pós-instalação destacados a seguir, além de outros indicados nas documentações de referência, e deles emitidos relatórios detalhados, a serem entregues ao contratante. As instalações só serão aceitas se atenderem a todos os parâmetros e tolerâncias operacionais estabelecidas no projeto e/ou acordadas por escrito entre contratado e contratante:

a) Geral

• Funcionamento mecânico dos equipamentos (verificação de superaquecimento, níveis de ruído, alinhamentos, tensões de correias, etc.);

• Medição de tensão, corrente e rotação de todos os motores;

• Testes de atuação de todos os componentes elétricos de proteção, comando, intertravamentos, inversores, etc.;

• Calibragem e certificado de calibração de todos os instrumentos utilizados para testes, bem como os utilizados para leitura e transmissão de dados em campo. Estes periféricos, portanto, deverão ter sua curva de calibração refeita “in loco” Os certificados de calibração deverão ser de total rastreabilidade, conforme RBC, e utilizando um padrão secundário calibrado e certificado;

• Testes de atuação de todos os automatismos, com checagem de resposta de fiação e pontos de contato.

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b) Sistema

• Simulação de falhas e contingências, com verificação das tomadas de decisão dos sistemas de automação e supervisão;• Levantamento da linha piezométrica dos sistemas.

c) Redes de dutos / Unidades de tratamento de ar

• Teste de estanqueidade conforme DW/143 e limites de aceitação definidos nas especificações das redes de dutos e unidades de tratamento de ar.

d) Redes hidráulicas

• teste hidrostático com limites de aceitação definidos na especificação das redes hidráulicas;

e) Salas limpas

Deverão atender ao estabelecido na ISO-14644, SBCC RN-005,ASHRAE, e recomendações do MAPA.

Os seguintes testes deverão ser realizados nas fases como construído e em repouso:

• Teste de integridade e eficiência de filtros HEPA nas caixas terminais, nos equipamentos e nas caixas de filtragem nos dutos (somente fase como construído);

• Teste de uniformidade de temperatura;

• Teste de uniformidade de umidade relativa;

• Desempenho dos equipamentos* (incluindo linha piezométrica dos sistemas);

• Contagem de partículas;

• Teste de gradientes de pressão de salas;

• Balanceamento de ar e água dos sistemas;

• Verificação do número de trocas;

• Teste de infiltração com fumaça nas salas de contenção (risco biológico);

• Teste funcional total na lógica de instrumentação;

• Ensaios de PAO nos dutos soldados;

• Ensaios funcionais da sala de fumigação;

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• Ensaios PAO em dampers estanques;

• Ensaios de vazamento de ar em dampers de construção estanque ( sala de fumigação).

* este teste tem por objetivo verificar a capacidade de reserva dos equipamentos, quanto à sujidade dos filtros, e verificar se os equipamentos trabalham dentro das respectivas curvas de operação.

Através dos testes acima, serão verificados os aspectos relacionados à obediência ao projeto, o adequado e correto funcionamento dos equipamentos fornecidos, conforme os princípios estabelecidos pelas normas de referência, última edição.

O contratado é responsável pela elaboração dos procedimentos e protocolos de teste, integrando todos os equipamentos, incluindo sub-fornecedores.

Serão obrigações do contratado, para a realização dos testes:

• Suprimento de todo material e instrumentos necessários;

• Providenciar condições necessárias, tais como energia elétrica, água, etc.;

• Todos os documentos, desenhos, curvas de desempenho, diagramas de ligação, etc.;

• Realizar pré-vistoria para ajuste de tensões de correias, aperto de porcas e parafusos, resolverem problemas de vibração e ruídos;

• Providenciar junto à área civil a limpeza e desobstrução das áreas, quando requerido;

• Todos os custos de realização dos testes serão de responsabilidade do contratado;

Fornecimento dos instrumentos de testes a serem utilizados calibrados e aferidos com certificado de entidades credenciadas (INMETRO, IPT, IPEI, IMT, etc.);

TODOS OS PROTOCOLOS DEVERÃO SER SUBMETIDOS A CONTRATANTE PARA APROVAÇÃO COM UM MÍNIMO DE 50 DIAS DE ANTECEDÊNCIA DA REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS E TESTES

Resultados dos Testes

Após a realização de cada teste, o Instalador elaborará relatório ou boletim correspondente, que será assinado em conjunto com o Cliente ou seu representante legal, que deverá testemunhar os testes em sua versão final.

Para casos onde não indicados em projeto / especificação, as variações máximas aceitas serão de 10% (dez por cento) dos valores indicados nos desenhos e especificações anexas.

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No caso de qualquer material, equipamento ou acessório apresentar, por ocasião dos testes de campo, deficiências ou desvios técnicos imputáveis ao Instalador, em relação ao previsto nas normas e especificações técnicas, o mesmo será obrigado a corrigir tais deficiências ou desvios, ou substituir os referidos equipamentos, materiais ou acessórios. Quando necessário, os testes serão refeitos.

Após a realização, com sucesso, dos testes de campo, na fase como construído, e fornecida a documentação “AS-BUILT”, manuais de operação e manutenção ficará estabelecida a "aceitação provisória" da instalação.

Os relatórios e boletins referentes aos testes, ensaios e balanceamento da instalação farão parte integrante dos documentos exigidos para o "aceite provisório" da instalação.

21.10.24.9. MANUAIS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

O Instalador deverá preparar diagrama esquemático completo do sistema de controle, descrição detalhada do sistema de ar condicionado e ventilação mecânica e manual de operação e manutenção da instalação (inclusive controle).

A forma de apresentação e conteúdo do diagrama e do manual de operação e manutenção deverá ser submetido a aprovação do Cliente.

Deverão ser incluídos no manual os seguintes itens, juntamente com qualquer outro pertinente:

• Catálogos, certificados de testes e ensaios, bem como certificado de garantia de todos os equipamentos da instalação;

• Jogo de cópias dos desenhos "conforme construído", inclusive meio magnético;

• Indicação de todos os itens substituíveis, lista de sobressalentes, com especificação e modelo;• Tabelas de desempenho dos equipamentos e componentes fornecido pelos fabricantes;

• Dados de lubrificação, óleos e graxas, (inclusive consumo);

• Dados elétricos completos para testes de operação;

• Diagrama de controle e seqüência de operação, juntamente com a tabulação de controle e instrumentos contidos no diagrama;

• Relação de defeitos e problemas mais freqüentes e suas correções;

• Sugestão de cronograma e pontos para manutenções preventivas;

Deverão ser fornecidas duas cópias do manual de operação e manutenção em papel para arquivo do contratante, e uma cópia em meio magnético.

O manual de operação e manutenção será considerado como parte de inspeção final e deverá ser submetido à aprovação no mínimo 15 (quinze) dias antes da inspeção final. (como construído).

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21.10.24.10. DESENHOS “COMO CONSTRUÍDOS”

Deverão ser entregues ao contratante, 15 (quinze) dias após a conclusão da instalação, com todas as modificações introduzidas nos desenhos de atualização, com indicação da revisão especifica claramente indicada e/ou descrita.

Deverão ser fornecidos dois jogos dos desenhos "conforme construído" em papel e arquivos magnéticos em CAD extensão DWG para arquivo da contratante.

Estes desenhos farão parte das exigências para o "aceite final" da instalação. Todos os documentos deverão estar carimbados como “AS-BUILT”, assinados.

21.10.24.11. TREINAMENTO

O contratado deverá elaborar programa de treinamento, a ser ministrado ao pessoal técnico indicado pela contratante e previamente aprovado.

O programa deverá expor os fundamentos técnicos, a interpretação dos manuais e os procedimentos de operação e manutenção a serem realizados pelos treinandos.

21.10.24.12. ENTREGA DA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO FINAL

O contratado deverá entregar a instalação limpa e em condições adequadas de operação.

21.10.25. QUALIFICAÇÕES

Os requerimentos mínimos serão subdivididos em 03 processos de qualificação, referentes aos sistemas de tratamento de ar, a saber:

• Qualificação de projeto;

• Qualificação de instalação;

• Qualificação de operação;

21.10.25.1. SISTEMAS DE TRATAMENTO DE AR

Os requisitos mínimos de acordo com o seu nível de complexidade de projeto e instalação podem ser destacados conforme abaixo, porém não se limitam aos descritos abaixo, devendo ser complementados, em função de sua complexidade.

Antes do inicio do processo de qualificação, deverá ser submetido à contratante um plano mestre de trabalhos, envolvendo detalhes dos serviços a serem executados.

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21.10.25.2. QUALIFICAÇÃO DE PROJETO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO

Verificar e documentar toda a documentação de engenharia, como documento de desenho (projeto executivo), requerimentos de usuários, manuais, avaliações de segurança, documentos de FAT, SAT, documentos de start up e especificações sobre os sistemas de tratamento de ar relacionados, com impacto direto do sistema com as instalações em que está localizado.

Verificar e documentar os projetos dos equipamentos (por exemplo P&ID, elétricos, mecânicos, tubulação, processo, interferências, diagramas e isométricos, confirmando que os projetos representam a correta instalação do sistema, checando os elementos móveis com relação a sua correta idenditificação no projeto executivo e verificar se estão devidamente identificados com seus respectivos TAG’s..

Verificar e documentar os componentes principais do sistema incluindo, sistema de controle que cumprem com as especificações do fabricante e da contratante.

Verificar e documentar as utilidades que atendem os equipamentos/sistemas.

Verificar e documentar os instrumentos críticos usados para monitorar e controlar equipamentos/sistemas que se encontram instalados de acordo com os projetos e/ou especificações e se os mesmos se encontram calibrados conforme RBC.

Verificar e documentar que os equipamentos/sistemas e os componentes principais estão inclusos no programa de manutenção preventiva. A implantação do correto programa de manutenção e operação estão exclusas deste fornecimento, entretanto os documentos relativos deverão estar disponíveis para checagem e verificação de aplicação.

Verificar e documentar que as peças sobressalentes dos equipamentos/sistemas se encontram disponíveis, inclusas dentro do sistema de estoque de peças sobressalentes.

Verificar e documentar que as utilidades de suporte cumprem com as especificações do fabricante e da contratante.

Verificar e documentar se as condições ambientais cumprem com as especificações do fabricante e da Especificação dos Requerimentos do Usuário, incluindo o sistema de controle (caso se aplique).

Verificar e documentar que os documentos de instalação dos equipamentos/sistemas estão disponíveis, como por exemplo:

• Teste de vazão

• Balanceamento

• Teste de integridade de filtro HEPA

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• Testes de estanqueidade de rede de dutos

• Teste de estanqueidade de Unidades de Tratamento de ar

• Testes de performance de equipamentos com simulação de filtros sujos

Assegurar que cada cabo elétrico utilizado no sistema esta corretamente conectada, taqueado/ identificado de acordo com as especificações e projetos/diagramas de elétrica/engenharia.

Verificar se os lubrificantes usados cumprem com as especificações do fabricante e se os mesmos que se encontram em contato com o produto são de grau correto.

Verificar e documentar que os “dip switches” e os “jumper setting” do sistema de controle cumprem com as especificações.

Verificar e documentar que todos os softwares instalados no sistema de controle cumprem com as especificações do fabricante e verificar e documentar que todos os componentes de “hardware” instalados no sistema de controle cumprem com as especificações de o fabricante Verificar se a cópia física e cópia eletrônica do programa instalado se estão disponíveis e armazenadas em um local seguro, com acesso restrito.

Verificar se sinais de entrada e saída (I/O) dos elementos monitorados e/ou controlados, pelo sistema de controle se encontram conectados com os dispositivos físicos especificados na documentação disponível (diagrama I/O).

Verificar e documentar a integridade do sistema. O teste será executado para verificar e documentar o acesso ao sistema de controle, sendo que o mesmo dever ter acesso limitado e controlado de acordo com o POP de segurança estabelecido.

Verificar e documentar que o sistema reconhece um evento anormal e/ou condições de alarmes definidas nas especificações do equipamento.

Verificar e documentar que o sistema reconhece as condições de intertravamento. Cada intertravamento deve responder as especificações pré-definidas.

Verificar se o sistema de controle responde a perda de energia.

Verificar se o sistema de controle responde a perda de comunicação.

Verificar e documentar que o sistema não é afetado em sua operação a interferências de radio freqüência e eletromagnéticas.

Verificar que os sistemas de tratamento de ar incluindo fluxos unidirecionais se encontram balanceados e se estas atividades se encontram devidamente documentadas.

Verificar e documentar se os diferenciais de pressão atual cumprem as especificações de sistema.

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Verificar e documentar que o ar nas áreas criticas (áreas onde existem produtos, componentes ou vasilhames de produtos expostos) estão expostos aos pontos de uso protegidos por fluxo unidirecionais (verificar a laminaridade), velocidade de ar suficiente para controlar o particulado nas áreas.

Documentar que o sistema de controle de temperatura e umidade relativa é consistente para controlar as condições estática e dinamicamente, por um mínimo de 72 horas.

Verificar e documentar que a cópia de segurança e sua restauração (do software) ao sistema é executadas de acordo com as especificações do equipamento.

Verificar e documentar que os procedimentos se encontram disponíveis e atendem dos requisitos do sistema

Verificar e documentos os registros de treinamento para a operação e manutenção do sistema se encontram acessíveis e disponíveis, provendo evidência que o pessoal que irá operar o equipamento recebeu o treinamento apropriado.

Verificar e documentar que a contagem de partículas totais se encontra de acordo com as especificações de projeto, e dentro das fases de contagem pré estabelecidas.

Verificar e documentar as telas dos sistemas de controle que tem interação com operador e cumprem com as especificações do sistema.

Verificar e documentar o nível de segurança do sistema, conforme requerimento da contratante.

Verificar a consistência de utilização do sistema quanto a simulação de filtros sujos.

Verificar e documentar o processo de fumigação para sanitização, inclusive quanto aos diferencias de pressão internas, que deverão variar durante o processo de fumigação e sanitização.

Verificar e documentar os acionamentos para controle de pressão (VAV’s) se operam dentro do especificado e se respondem a eventuais variações nas vazões de projeto.

Verificar se os procedimentos de manutenção estabelecidos se encontram de acordo com sistemas a serem implantados em indústrias de imunobiologia.

Verificar e documentar se os procedimentos de troca e substituição de elementos filtrantes estão de acordo com sistemas a serem implantados em indústrias de imunobiologia.

21.11. INSTALAÇÃO DE DETECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

21.11.1. Detecção e Alarme de Incêndio

21.11.1.1. REDE DE TUBULAÇÃO

Os eletrodutos deverão ser pintados de vermelho, para facilitar sua identificação.

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Os dutos somente poderão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, retirando cuidadosamente as rebarbas deixadas nas operações de corte ou de cobertura de novas roscas.

As extremidades dos dutos querem sejam internos ou externos, embutidos ou não, deverão ser protegidas por buchas.A junção dos dutos deverá ser feita de modo a permitir e manter, permanentemente, o alinhamento e a estanqueidade.

Antes da confecção de emendas, verificar-se-á se os dutos e luvas estão limpas.

No caso de dutos de aço para vedação total das emendas, as roscas deverão ser envolvidas com fios de sisal ou semelhante, impregnados com massa de zarcão. O aperto entre os dutos e a luva far-se-á com auxílio de uma chave para tubo, até que as pontas se toquem no interior da luva.

No caso de dutos de PVC rígido, estes deverão ser emendados através de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a ser conectadas. Estas deverão ser introduzidas na luva até se tocarem, para assegurar a continuidade interna de instalação.

Os dutos, sempre que possível, deverão ser assentados em linha reta.

Não poderão ser feitas curvas nos tubos rígidos, utilizando, quando necessário, curvas pré-fabricadas. As curvas deverão ser de padrão comercial e escolhidas de acordo com o diâmetro do duto empregado.

A colocação da tubulação embutida em peças estruturais de concreto armado deverá ser feita de modo a que os dutos não fiquem sujeitos a esforços não previstos, conforme recomendação da NBR-5410.

Os dutos embutidos nas vigas e lajes de concreto armado deverão ser colocados sobre os vergalhões que constituem as armaduras inferiores. Todas as entradas e bocas dos dutos deverão ser fechadas para impedir a entrada de nata de cimento durante a colocação de concreto nas formas, conforme recomendação da NBR-5410.

Os comprimentos máxima admitidas para as tubulações deverão ser recomendados pelo SIMETRO.

Nas juntas de dilatação, a tubulação deverá ser seccionada e receberá caixas de passagem, uma de cada lado. Numa das caixas, o duto não deverá ser fixado, ficando livre. Outros recursos poderão ser usados, como, por exemplo, a utilização de uma luva sem rosca do mesmo material dos dutos, para permitir o seu livre deslizamento.

Os dutos aparentes deverão ser instalados sustentados por braçadeiras fixadas nas paredes a cada dois metros.

Em todos os lances de tubulação deverão ser passadas arames-guia de aço galvanizado de 1,65mm de diâmetro, que ficarão dentro das tubulações, presos nas buchas de vedação, até a sua utilização para puxamento dos cabos. Estes arames correrão livremente.

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21.11.1.2. CAIXAS DE PASSAGEM

Todas as caixas deverão situar-se em recintos secos, abrigados e seguros, de fácil acesso e em áreas de uso comum da edificação. Não poderão ser localizadas nas áreas fechadas de escadas.

A fixação dos dutos nas caixas deverá ser feita por meio de arruelas e buchas de proteção. Os dutos não poderão Ter saliências maiores que a altura da arruela mais a bucha de proteção.

Quando da instalação da tubulação aparente, as caixas de passagem deverão ser convenientemente lixadas na parede.

21.11.1.3. CAIXAS SUBTERRÂNEAS

No puxamento dos cabos e fios em dutos não deverão ser utilizados lubrificantes orgânicos, somente grafite ou talco.

O puxamento dos cabos e fios deverá ser efetuado manualmente, utilizando alça de guia e roldanas, com diâmetro pelo menos três vezes superior ao diâmetro do cabo ou grupo de cabos, ou pela amarração do cabo ou fio em pedaço de tubo.

Os cabos e fios deverão ser puxados continua e lentamente, evitando esforços bruscos que possam danificá-los ou soltá-los.

21.11.1.4. FIXAÇÃO DOS CABOS

Em instalações aparentes, e fixação dos cabos deverá ser feita por braçadeiras espaçadas de 50cm.Em trechos curvos, as braçadeiras deverão ser fixadas no início e no fim de cada curva.Em trechos curvos, observar-se-ão os raios mínimos de curvatura recomendados pelas Normas do INMETRO.

21.11.1.5. EMENDAS

As emendas em cabos e fios somente poderão ser feitas em caixas de passagem ou em painéis. Em nenhum caso deverão ser permitidas emendas no interior de dutos.

As emendas de cabos e fios deverão ser executadas nos casos estritamente necessários, onde o cumprimento da ligação for superior ao lance máximo da bobina.

21.11.1.6. LOCALIZAÇÃO DE DETECTORES DE CALOR E FUMAÇA

Os detectores deverão ser instalados em todos os recintos de risco.

Em vigas expostas os detectores deverão ser montados em sua face inferior. Nas vigas com altura superior a 300mm e espaçadas de mais de 2,5m, os detectores deverão ser fixados entre elas no teto.

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Os detectores fixados no teto deverão ser instalados a uma distância mínima de 100mm das paredes ou vigas laterais.

Os detectores poderão ser fixados nas paredes laterais a uma distância variando entre 100 mm e 300 mm do teto.Em forros que permitam a passagem de calor ou fumaça (tipo grelha), os de detectores poderão ser instalados acima. Quando destinados a detectar um determinado foco poderão ser montados abaixo do teto.

21.11.1.7. ESPAÇAMENTO DE DETECTORES DE CALOR

Nos tetos lisos ou com vigas com menos de 100 mm de altura, o espaçamento dos detectores não poderá exceder aquele autorizado pelo fabricante. O espaçamento entre um detector e a parede deverá ser a metade do espaçamento recomendado entre dois detectores.

Para espaços irregulares e corredores, todos os pontos do teto deverão estar dentro de 70% do espaçamento máximo.Nos tetos inclinados, prever uma linha de detectores instalada a 1 metro da cumeeira. Os espaçamentos obedecerão às indicações acima referidas.

21.11.1.8. ESPAÇAMENTO DE DETECTORES DE FUMAÇA

Nos trechos lisos ou com vigas com menos de 200mm de altura, normalmente poderá ser usado um espaçamento máximo de 9 m, dependendo das instruções do fabricante.

Nos tetos com vigas de mais de 200mm de altura ou de vigas expostas, o espaçamento deverá ser reduzido a pelo menos 80% do espaçamento máximo.

Nos trechos inclinados, prever uma linha de detectores instalada a 1 metro da cumeeira. Os espaçamentos obedecerão às indicações acima referidas.

Em salas ou recintos com ventilação forçada ou ar condicionado, os detectores não deverão ser instalados onde o ar dos difusores possa diluir a fumaça; porém, deverão ser consideradas as condições relativas ao equipamento desligado. Detectores adicionais normalmente deverão ser necessários em locais favorecidos pelo retorno ou correntes de ar.

Quando o espaço acima do forro for usado como retorno de ar e não for totalmente formado de material incombustível, deverão ser necessários detectores neste espaço. O distanciamento deverá ser estabelecido em função da velocidade do ar.

Detectores neste espaço não são substituídos para os detectores na área abaixo do forro.Detectores de fumaça não deverão ser instalados em recintos onde a temperatura possa exceder 38ºC ou cair abaixo de 0º, desde que sejam especificamente aprovados para tais temperaturas.

Considerar-se-ão as fontes naturais de fumaça para não provocar alarmes falsos.

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21.11.1.9. LOCALIZAÇÃO E ESPAÇAMENTO DE ACIONADORES MANUAIS

Cada área ou andar terá pelo menos um acionador manual.

Acionadores manuais deverão ser localizados na circulação perto da saída.

Acionadores manuais deverão ser instalados a 1,50m do piso a ser sinalizados de modo que sejam facilmente visíveis.

Em grandes áreas, os acionadores deverão ser instalados em locais bem visíveis e acessíveis a operadores situados a distâncias inferiores a 40m.

21.11.1.10. LOCALIZAÇÃO DOS PAINÉIS E REPETIDORES

A sinalização de defeitos e de incêndio deverá ser efetuada em local sob vigilância constante. Esta sinalização poderá ser efetuada pelo painel central ou repetidor quando este for supervisionado.

As instalações que continuem dando alarme com um fio rompido e/ou em curto para terra deverão ser consideradas de Classe Superior.

O painel deverá ser instalado num local livre de vapores agressivos e umidade, exceto quando tenha sido especificamente desenhado e construído para operar em tais condições.

21.11.2. Sonorização

21.11.2.1. REDE DE TUBULAÇÃO

Os dutos somente poderão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, retirando cuidadosamente as rebarbas deixadas nas operações de corte ou de abertura de novas roscas.

As extremidades dos dutos, quer sejam internos ou externos, embutidos ou não, deverão ser protegidas por buchas.

A junção dos dutos deverá ser feita de modo a permitir e manter, permanentemente, o alinhamento e a estanqueidade.

Antes da confecção de emendas, verificar-se-á se os dutos e luvas estão limpos.

No caso de dutos de aço para vedação total das emendas, as roscas deverão ser envolvidas com fios de sisal ou semelhante, impregnados com massa de zarcão. O aperto entre os dutos e a luva far-se-á com auxílio de uma chave para tubo, até que as pontas se toquem no interior da luva.

No caso de dutos de PVC rígido, estes deverão ser emendados através de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a ser conectadas. Estas deverão ser introduzidas na luva até se tocarem, para assegurar a continuidade interna da instalação.

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Os dutos, sempre que possível, deverão ser assentados em linha reta.

Não poderão ser feitas curvas nos tubos rígidos, utilizando, quando necessário, curvas pré-fabricadas. As curvas deverão ser de padrão comercial e escolhidas de acordo com o diâmetro do duto empregado.

A colocação de tubulação embutida em peças estruturais de concreto armado deverá ser feita de modo a que os dutos não fiquem sujeitos a esforços não previstos, conforme recomendação da NBR-5410.

Os dutos embutidos nas vigas e lajes de concreto armado, deverão ser colocados sobre os vergalhões que constituem as armadura inferiores. Todas as entradas e bocas dos dutos deverão ser fechadas para impedir a entrada de nata de cimento durante a colocação de concreto nas formas, conforme recomendação da NBR-5410.

Os comprimentos máximos admitidos para as tubulações deverão ser recomendados pelo INMETRO.

Nas juntas de dilatação, a tubulação deverá ser seccionada e receberá caixas de passagem, uma de cada lado. Numa das caixas, o duto não deverá ser fixado, ficando livre. Outros recursos poderão ser usados, como, por exemplo, a utilização de uma luva sem rosca do mesmo material dos dutos, para permitir o seu livre deslizamento.

Os dutos aparentes deverão ser instalados sustentados por braçadeiras fixadas nas paredes, a cada dois metros.

Em todos os lances de tubulação deverão ser passados arames-guia de aço galvanizado de 1,65 mm de diâmetro, que ficarão dentro das tubulações, presos nas buchas de vedação, até a sua utilização para puxamento dos cabos. Estes arames correrão livremente.

21.11.2.2. CAIXAS DE PASSAGEM

Todas as caixas deverão situar-se em recintos secos, abrigados e seguros, de fácil acesso, e em áreas de uso comum da edificação. Não poderão ser localizadas nas áreas fechadas de escadas.

A fixação dos dutos nas caixas deverá ser feita por meio de arruelas e buchas de proteção. Os dutos não poderão Ter saliências maiores que a altura da arruela mais a bucha de proteção.

Quando a instalação de tubulação aparente, as caixas de passagem deverão ser convenientemente fixadas na parede.

21.11.2.3. CAIXAS SUBTERRÂNEAS

As caixas subterrâneas obedecerão aos processos construtivos indicados na Normas do INMETRO.

21.11.2.4. REDE DE CABOS E FIOS

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21.11.2.4.1 Puxamento de Cabos e Fios

No puxamento de cabos e fios em dutos, não deverão ser utilizados lubrificantes orgânicos; somente grafite ou talco.

O puxamento dos cabos e fios deverá ser efetuado manualmente, utilizando alça de guia e roldanas, com diâmetro pelo menos três vezes superior ao diâmetro do cabo ou grupo de cabos, ou pela amarração do cabo ou fio em pedaço de tubo.

Os cabos e fios deverão ser puxados contínua e lentamente, evitando esforços bruscos que possam danificá-los ou soltá-los.

21.11.2.4.2 Fixação dos Cabos

Em instalações aparentes, e fixação dos cabos deverá ser feita por braçadeiras espaçadas de 50cm.

Em trechos curvos, as braçadeiras deverão ser fixadas no início e no fim de cada curva.

Em trechos curvos, observar-se-ão os raios mínimos de curvatura recomendados pelas Normas do INMETRO.

21.11.2.4.3 Emendas

As emendas em cabos e fios somente poderão ser feitas em caixas de passagem ou em painéis. Em nenhum caso deverão ser permitidas emendas no interior de dutos.

As emendas de cabos e fios deverão ser executadas nos casos estritamente necessários, onde o cumprimento da ligação for superior ao lance máximo da bobina.

21.11.2.5. SONOFLETORES

Os sonofletores deverão ser instalados nas posições indicadas nos desenhos de projeto executivo.

A fixação dos sonofletores seguirá rigorosamente as informações indicadas nos desenhos de detalhes de instalação do projeto executivo.

Qualquer modificação na instalação, por problemas surgidos na obra, só poderá ser executada com a prévia aprovação da Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ ou contratante.

A instalação dos sonofletores deverá ser executada, no mínimo, sob a supervisão do fabricante.

21.11.2.6. CENTRAL DA SONORIZAÇÃO

A montagem da central de sonorização obedecerá rigorosamente às informações indicadas nos desenhos de detalhes do projeto executivo.

A montagem da central de sonorização deverá, preferencialmente, ser efetuada pelo fabricante ou sob a supervisão deste.

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Antes da colocação do sistema em operação, dever-se-á verificar se foram atendidas as condições ambientais de operação indicadas nas especificações do equipamento.

21.11.3. Prevenção e Combate a Incêndio

Antes do início da montagem das tubulações, a CONTRATADA deverá examinar cuidadosamente o projeto e verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas estruturas.

A montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho e confirmadas no local da obra.

21.11.3.1. TUBULAÇÕES EMBUTIDAS

Para a instalação de tubulações embutidas em paredes de alvenaria, os tijolos deverão ser recortados cuidadosamente com talhadeira, conforme marcação prévia dos limites de corte.

No caso de blocos de concreto, deverão ser utilizadas serras elétricas portáteis, apropriadas para essa finalidade.

As tubulações embutidas em paredes de alvenaria deverão ser fixadas pelo enchimento do vazio restante nos rasgos com argamassa de cimento e areia. Quando indicado em projeto, as tubulações de grande diâmetro, além do referido enchimento, levarão grapas de ferro redondo, em número e espaçamento adequados para manter inalterada a posição do tubo.

Não se permitirá a concretagem de tubulações através de elementos estruturais deverão ser executadas antes da concretagem, conforme indicação no projeto.

21.11.3.2. TUBULAÇÕES AÉREA

As tubulações aparentes deverão ser sempre fixadas nas alvenarias ou estrutura por meio de braçadeiras ou suportes, conforme detalhes em projeto.

Todas as linhas verticais deverão estar no prumo e as horizontais correrão paralelas às paredes dos prédios, devendo estar alinhadas. As tubulações deverão ser contínuas entre as conexões, sendo os desvios de elementos estruturais e de outras instalações executadas por conexões.

Na medida do possível, deverão ser evitadas tubulações sobre equipamentos elétricos.

As travessias de tubos em parede deverão ser feitas, de preferencia, perpendicularmente a elas.

21.11.3.3. TUBULAÇÕES ENTERRADAS

Todos os tubos deverão ser assentados de acordo com o alinhamento, elevação e com a mínima cobertura possível, conforme indicado no projeto.

As tubulações enterradas poderão ser assentadas sem embasamento, desde que as condições de resistência e quantidade do terreno o permitam.

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A critério da Equipe de Fiscalização de Obras do ICC/FIOCRUZ, a tubulação poderá ser assentada sobre embasamento contínuo (berço), constituído por camada de concreto simples.

O reaterro da vala deverá ser feito com material de boa qualidade, isento de entulhos e pedras, em camadas sucessivas e compactadas conforme as especificações do projeto.

21.11.3.4. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Todos os equipamentos com bases ou fundações próprias deverão ser instalados antes de iniciada a montagem das tubulações diretamente conectadas aos mesmos. Os demais equipamentos poderão ser instalados durante a montagem das tubulações.

Durante a instalação dos equipamentos, deverão ser tomados cuidados especiais para o seu perfeito alinhamento e nivelamento.

21.11.4. Meios de Ligação

21.11.4.1. TUBULAÇÕES DE AÇO

21.11.4.1.1 Rosqueadas

O corte de tubulação de aço deverá ser feito em seção reta, por meio de serra própria para o corte de tubos.

As porções rosqueadas deverão apresentar filetes bem limpos que se ajustarão perfeitamente às conexões, de maneira a garantir perfeita estanqueidade das juntas.

As roscas dos tubos deverão ser abertas com tarraxas apropriadas, prevendo-se o acréscimo do comprimento na rosca que ficará dentro das conexões, válvulas ou equipamentos.

As juntas rosqueadas de tubos e conexões deverão ser vedadas com fio apropriado de sisal e massa de zarcão calafetador ou fita à base de resina sintética própria para vedação.

O aperto das roscas deverá ser feito com chaves adequadas, sem interrupção e sem retornar, para garantir a vedação das juntas.

21.11.4.2. TUBULAÇÕES DE COBRE

ESPECIFICAÇÕES:• tubo de cobre Classe E• pressão de serviço de 14kg/cm2 à 34kg/cm2 (140 m.c.a. a 340 m.c.a.)

21.11.4.2.1 Normas Aplicaveis

Tubo = NBR 13206Conexão = NBR 11720Instalação = NBR 13714

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21.11.4.2.2 Lavagem da Tubulação

Com o sistema hidráulico pronto, deverá ser feita a lavagem da tubulação com água corrente, a fim de retirar impurezas e excessos de materiais procedentes da soldagem (fluxo e solda) que tenham ficado em seu interior. Após o teste hidráulico, até a efetiva utilização do sistema, lavagens periódicas são indicadas

MATERIAIS INDICADOS PARA SOLDAGEM:• permite a solda branda 97x3 Estanho x Cu• aplicada com fluxo líquido para soldagem• brasagem (ex.: solda prata, solda foscoper)

21.11.4.3. PROTEÇÃO DE TUBULAÇÕES ENTERRADAS

As tubulações enterradas, exceto as de materiais inertes, deverão receber proteção externa contra corrosão.As superfícies metálicas deverão estar completamente limpas para receber a aplicação da pintura.

O sistema de proteção, constituindo em pintura com tinta betuminosa e no envolvimento posterior do tubo com uma fita impermeável para a proteção mecânica da tubulação, deverá ser de acordo com o projeto.

21.11.4.4. PINTURA EM TUBULAÇÕES METÁLICAS

Todas as tubulações metálicas aéreas, exceto as galvanizadas, deverão receber proteção e pintura.

A espessura de película de tinta necessária para isolar o metal do contato com a atmosfera deverá obedecer à especificação de projeto.

Deverão ser dadas pelo menos três demãos de tinta, para que se atinja a espessura mínima necessária; cada demão deverá cobrir possíveis falhas e irregularidades das demãos anteriores.

A tinta de base deverá conter pigmentos para inibir a formação de ferrugem, tais como as tintas de óleo de linhaça com pigmentos de zarcão, óxido de ferro, cromato de zinco e outros.

Deverá ser de responsabilidade da CONTRATADA o uso de tinta de fundo e de acabamento compatíveis entre si.

21.11.5. Memorial de Cálculo

Refere-se o presente, ao projeto de prevenção de incêndio de uma construção para fins de LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL, composto por pavimento térreo (Laboratório), e dois pavimentos Técnicos, mais cobertura de acesso a caixas d’água, a ser edificado junto ao TECPAR, nesta cidade de CURITIBA - PR, em alvenaria e estrutura de concreto armado, com área total de 1.877,32m2, conforme projeto arquitetônico em anexo.

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21.11.6. Abastecimento

O sistema de prevenção de incêndio será abastecido através de reservatório elevado existente que atende todo o campus com capacidade total de 293,50 m3, sendo 180,00m3 exclusivo para prevenção de Incêndio do campus.

21.11.7. Proteção

Para a proteção contra incêndio serão utilizados 14 extintores, sendo 11 do tipo pó químico seco 4,0 kg, 01 extintores do tipo CO2 de 06 Kg e 02 extintores do tipo CO2 de 06 Kg (Casa de utilidades), dando um total de 14 unidades extintoras e 04 hidrantes, sendo todos hidrantes duplos de parede.

Toda a tubulação do sistema de prevenção será executada com tubo de Cobre nas bitolas indicadas em projeto.

O sistema de hidrantes será por sistema de gravidade, pois a obra atende o que preconiza a norma para o uso deste tipo de sistema.

21.11.8. Extintores

Serão instalados na altura de 1,50m do apoio ao piso acabado, e serão colocados conforme indicados nos projetos. Todos os extintores deverão ser devidamente sinalizados conforme indicados no detalhe de fixação dos extintores.

21.11.9. Hidrantes

Serão instalados com a altura dos registros entre 1,30 e 1,50m do piso acabado, e serão colocados conforme indicados no projeto com as especificações de bitola e material do mesmo.

Os hidrantes serão todos duplos de coluna, constituídos de quatro (04) lances de mangueiras de 15m, empatadas em dois lances de 30m cada, de algodão forradas internamente com borracha e diâmetro de 38mm; dois(02) registros globo de 45º com 2.1/2”, duas reduções do tipo STORZ 2.1/2” x 1.1/2” e dois engates rápido do tipo STORZ com esguichos de 38x19mm de diâmetro, alojados em abrigos, padrão corpo de.bombeiros 60X90X18.

21.11.10. Dimensionamento do Reservatório

Para o cálculo do volume de reservação, utilizou-se a seguinte expressão extraída do código de prevenção de incêndios:V = 0,93 x C x A1/2, onde: V = Volume final total de reservação; C = Coeficiente de adequação em função do risco e material; A = Área total da edificação;V = 0,93 x 0,38 x 1.877,321/2

V = 15,31m3

Nota: no local existe um reservatório com capacidade de 180,00 m³ e uma rede pressurizada que atende todo o complexo.

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Page 193: Termo de referência anexo 4 - memorial descritivo v.f

21.11.11. Cálculo da Perda de Carga na Tubulação

Para o cálculo da perda de carga foi usada a equação de HAZEN-WILLIANS, para tubulações acima de 50mm, como se descreve:

J = 10,547 x Q 1,8 5 onde: C1,85 x D4,87

J = Perda de carga unitária (m.c.a.) Q = Vazão em m3/s C = coeficiente para tubulação de ferro galvanizado (125) D = Diâmetro da tubulação em m

21.11.12. Cálculo da Perda de Carga na Mangueira

Para o cálculo da perda de carga foi usada a seguinte equação:

J = 0,0016 x Q 2 onde: D5

J = Perda de carga unitária (m.c.a.) Q = Vazão em l/s D = Diâmetro em m

21.11.13. Cálculo da Perda de Carga no Esguicho

Para o cálculo da perda de carga foi usada a seguinte equação:

Hf = 64.000 x Q 2 para esguicho ø19mm;

Hf = 21.000 x Q 2 para esguicho ø25mm;

Onde:

Hf = Perda de carga total Q = Vazão em m3/s

21.11.14. Saídas e Iluminação de Emergência

Para as saídas de emergência serão utilizadas as saídas normais da construção, conforme tabela de cálculo de saidas.

Para a iluminação de emergência serão utilizados blocos autônomos de iluminação fixados nas paredes, nos locais indicados em planta, com fundo de cor verde-amarelado, com letras e símbolos(setas) brancas, indicando os locais de saída.

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A iluminação de emergência com sinalização de saída serão instaladas, a uma altura de 2,20m, e acima das saídas como indicado em planta, abrangendo toda a edificação, de acordo com a Norma Brasileira de Saídas de Emergência.

21.11.15. Escadas, Guarda-corpos e corrimão

As escadas serão todas confeccionadas em concreto armado e com revestimento antiderrapante e incombustível com alturas de degraus e plataformas dos mesmos conforme projeto.

Os corrimãos serão todos metálicos de seção circular e sem cantos vivos, sendo eles instalados conforme detalhe.

Os guarda-corpos serão todos metálicos, de seção circular e sem cantos vivos, sendo estes instalados conforme detalhe.

21.11.16. Sistema de Alarme

Será executado conforme projeto específico, por emrpesa especializada. Todo o sistema será gerenciado pelo PAINEL ENDEREÇÁVEL SIGMA 485-E –V5A ou equivalente, objetivando o aumento na confiabilidade e segurança em sistemas endereçáveis.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Grande facilidade de operação devida “IHM” realizado através de display de cristal

liquido com “backlight” incorporado. Software de Interface Gráfica multi plantas via PC (opcional). Módulos de laços endereçáveis com comunicação entre Painel e dispositivos

(detectores automáticos, acionadores manuais) e periféricos (sirenes e interfaces), via padrão RS-485 (industrial), proporcionando alta imunidade a ruídos, e longa distância entre o Painel, os dispositivos e os periféricos.

Capacidade para até 64 módulos de laços endereçáveis (descentralizados) programados e visualizados via Painel Principal.

Capacidade de até 4 dos 64 laços possíveis no próprio gabinete do Painel principal. Capacidade de supervisão de até 90 endereços por laço endereçável. Endereçamento de dispositivos e periféricos diretamente do teclado do painel. Capacidade de supervisão de até 64 setores (compartilháveis) de alarme. Fácil identificação, em visor de cristal líquido, do(s) dispositivo(s) atuado(s) em

qualquer um dos laços endereçáveis. Indicação de alarme no painel frontal com mensagem (definida pelo usuário), com até 26 caracteres.

Memória não volátil (E2PROM) para armazenamento dos últimos 3000 (três mil) eventos.

Eventos de alarme e/ou falhas, personalizados, associados à data e hora, sendo: a) a)Painel desligado.b) b)Painel ligado.c) Falta de AC.d) Retorno de ACe) c)Falha de comunicação com dispositivo.f) d)Curto circuito no laço.g) e)Fuga a terra na alimentação (-).

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Page 195: Termo de referência anexo 4 - memorial descritivo v.f

h) f)Fuga a terra na alimentação (+).i) g)Detector removido do laço.j) h)alarme de fogo (pré-alarme) em lógica de laços cruzados..k) i)alarme de fogo (confirmação de alarme) em lógica de laços cruzados.

Utilização de microcontrolador com tecnologia de última geração, aliado à inteligente software de controle.

Acesso a parâmetros de programação, protegido, através de 5 níveis de senhas, associadas a usurários, sendo a senha 1, máster.

Acesso ao interior do painel, protegido por chave com segredo. Laços endereçáveis ligados em “Classe A” ou “Classe B”.. Módulos de interface com dispositivos convencionais (acionadores manuais e

detectores) de mercado, ligados em “Classe A” ou “Classe B”. Módulos de saídas à relé tipo contato seco, programáveis para três níveis distintos de

eventos (pré-alarme, alarme e falha geral). Módulos de saída para disparo de agente extintor (FM200, CO2, etc.). Módulos de bloqueio do agente extintor. Possibilidade de utilização de dispositivos eletropirotécnicos ou eletroválvulas

(selecionáveis através de jumpers). Supervisão dos dispositivos de disparo do agente extintor. Módulos Carregadores /Flutuadores de baterias e fontes chaveadas de alimentação do

sistema são endereçáveis (uma no gabinete do painel principal e quantas outras forem necessárias, estrategicamente descentralizadas pela planta).

Baterias de backup seladas. Verificação de “carga baixa” ou baterias desconectadas. Proteções contra sobretensão e descargas atmosféricas. em todos os módulos

endereçáveis. Grande imunidade a ruídos de linha e indução eletromagnética. Protocolo de comunicação tratado de forma a minimizar alarmes falsos e falhas

aleatórias a níveis próximos de zero. Indicação visual de todas as funções através de display e led’s. Indicação sonora através de buzzer interno. Modo teste / manutenção:

o Ponto a ponto.o Geral, ambos com total inibição de sinalização sonora (evitar pânico).

Gabinete em chapa de aço com acabamento epóxi. Porta frontal do painel com fecho tipo Yale. Gabinete com proteção IP-55. Dimensões: 300x400x120 mm. (para gabinete com um laço endereçável). Peso: 09Kg.

21.11.17. Dimensionamento do Sistema

O sistema de fixo é composto por uma rede pressurizada por reservatório elevado existente, com uma pressão de entrada de 50 m.c.a., partido deste ponto o dimensionamento das pressões e vazões conforme projeto e quadro resumo mostrado abaixo.

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QUADRO DE DADOS CALCULADOS PARA A CONFECÇÃO DAS CURVAS DO SISTEMA

HIDRANTE DUPLO 01 (favorável) HIDRANTE DUPLO 04 (desfavorável)Q(m³/h) hf(m.x.a.) Q(m³/h) hf(m.x.a.)36,00 35,69 36,00 36,5228,80 22,94 28,80 23,5021,60 12,99 21,60 13,31

E. JUSTIFICATIVAS TÉCNICAS

Este anexo tem o propósito de oferecer um indicativo das marcas apenas como parâmetro referencial, em conformidade com o “Manual de Orientações Básicas do Tribunal de Contas da União” (Brasília, 2003), que em suas páginas 59 a 61 esclarece o seguinte:

“A indicação de marca como parâmetro de qualidade pode ser admitida para facilitar a descrição do objeto a ser licitado, desde que seguida das expressões ‘ou equivalente’, ‘ou similar’ e ‘ou de melhor qualidade’. Neste caso, o produto deve, de fato e sem restrições, ser aceito pela Administração [...]”.

Em consonância com a Lei n.º 8.666 de 1993, artigo 7, parágrafo 5º, afirma-se que não há vínculos a qualquer fabricante aqui citado, visto que, para todos os materiais existe equivalência e similaridade no mercado de construção civil, conforme definição do “Manual de Obras Públicas – Edificações: Práticas da Secretaria de Estado e Administração do Patrimônio” (Brasília): Similaridade: “componentes que têm a mesma função na edificação”; Equivalência: “componentes que têm a mesma função e desempenho técnico na

edificação”.

Tais aplicações se justificam porque, através da realização das obras de construção e reforma, desenvolvidas e fiscalizadas pela FIOCRUZ, ao longo de vários anos, o corpo técnico da unidade tem podido avaliar e testar o emprego de alguns materiais e técnicas construtivas. Tal procedimento tem possibilitado a identificação de algumas marcas que apresentam resultados satisfatórios quanto à durabilidade e qualidade do produto.

Os materiais e marcas especificados são indicados por sua notória qualidade e como referência para a normatização dos orçamentos desta instituição. Além disso, tornasse necessário utilizar os materiais definidos, citados os devidos fabricantes ou as marcas, para que haja correspondência com os materiais instalados no local, a fim de manter o padrão já existente e garantir a qualidade final do serviço, além de proporcionar uma manutenção mais adequada de tais materiais.

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Desse modo, a descrição dos materiais construtivos segue critérios estritamente técnicos ou funcionais, e é necessária para atingirem-se parâmetros qualitativos e orçamentários orientativos que devem atender às características específicas de cada tipo de projeto.

A equipe técnica também procura conciliar a qualidade técnica dos materiais construtivos com a manutenção dos mesmos, conforme recomendação da Lei n.º 8.666/93, de acordo com o projeto, tipologia e uso da edificação.

Ressalta-se ainda que, com base na Lei n.º 8.666/93, para a escolha dos materiais construtivos são levados em conta os seguintes requisitos: Funcionalidade e adequação ao interesse público; observando as possibilidades de

mudanças de uso e reforma dos espaços. Economia na execução, conservação e operação, adotando, sempre que possível, um

sistema de modulação de componentes. Utilização de materiais, componentes e soluções técnicas adequadas à realidade regional

e ao objetivo da edificação. Facilidade na execução, conservação e operação sem prejuízo da durabilidade. Adoção de normas técnicas de saúde e de segurança do trabalho adequadas.

No cumprimento à Lei n.º 8.666/93, poderão ser utilizados materiais equivalentes aos especificados, sendo a equivalência determinada pelos critérios comparativos de: Qualidade de padronização de medidas; Qualidade de resistência; Uniformidade de coloração; Uniformidade de textura; Composição química; e Propriedade dúctil do material.

A substituição dos materiais descritos nesta especificação técnica poderá ser aceita, bastando que a CONTRATADA apresente comprovação, através do INMETRO ou órgão equivalente, das características técnicas dos produtos propostos. Tal parecer deverá ser encaminhado ao corpo técnico da FIOCRUZ.

As marcas citadas são marcas comerciais ou marcas registradas de seus respectivos fabricantes no Brasil e/ ou em outros países.

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F. LISTAGEM DE PRANCHAS DE DESENHO CONSTANTES DESTE CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES

Tipo de projeto Numero Planta

Título

ARQUITETURA ARQ-001 PLANTA DE SITUAÇÃOARQUITETURA ARQ-002 PLANTA BAIXA – LOCALIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃOARQUITETURA ARQ-003 PLANTA BAIXA – LAYOUT PROPOSTOARQUITETURA ARQ-004 PLANTA BAIXA – CORTES E ELEVAÇÕESARQUITETURA ARQ-005 PLANTA BAIXA – COTASARQUITETURA ARQ-006 PLANTA BAIXA – SIMBOLOGIAARQUITETURA ARQ-007 PLANTA BAIXA – MAPA DAS ESQUADRIASARQUITETURA ARQ-008 PLANTA BAIXA – DETALHE ESQUADRIAS

(JANELAS)ARQUITETURA ARQ-009 PLANTA BAIXA – DETALHE ESQUADRIAS

(PORTAS)ARQUITETURA ARQ-010 PLANTA BAIXA – CENTRAL GLP E DETALHESARQUITETURA ARQ-011 PLANTA BAIXA – SALA DE UTILIDADES E

DETALHESESTRUTURA UTILIDADES

CHI-001 CHILLERS – LOCAÇÃO FUNDAÇÃO

ESTRUTURA UTILIDADES

CHI-002 CHILLERS – BLOCOS, PILARES, VIGAS E LAJES

ESTRUTURA UTILIDADES

UTI-001 SALA UTILIDADES – LOCAÇÃO FUNDAÇÃO

ESTRUTURA UTILIDADES

UTI-002 SALA UTILID. – BLOCOS, PILARES, VIGAS E LAJES

ESTRUTURA UTILIDADES

CAB-001 CABINE SEMI-ENTER. – LOCAÇÃO FUNDAÇÃO

ESTRUTURA UTILIDADES

CAB-002 CABINE SEM-ENTER. – BLOCOS, PILARES E VIGAS

ESTRUTURA EST-001 LOCAÇÃO FUNDAÇÃOESTRUTURA EST-002 LOCAÇÃO FUNDAÇÃO COM ARQUITETÔNICOESTRUTURA EST-003 LOCAÇÃO FUNDAÇÃO COM ARQUITETÔNICOESTRUTURA EST-004 DETALHE BLOCOSESTRUTURA EST-005 DETALHE BLOCOSESTRUTURA EST-006 DETALHE BLOCOSESTRUTURA EST-007 DETALHE BLOCOSURBANISMO URB-001 PLANTA BAIXA – PAISAGISMO E DETALHES

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Tipo de projeto Numero Planta

Título

URBANISMO URB-002 PLANTA DE IMPLANTAÇÃO E ELEVAÇÃOURBANISMO URB-003 DETALHE 02 E TABELA BOTÂNICAURBANISMO URB-004 PLANTA BAIXA – PAVIM. ASFÁLTICA E GALERIASURBANISMO URB-005 PLANTA BAIXA – PAVIM. ASFÁLTICA E DETALHES

SUPERESTRUTURA EST-001 FORMAS DE FUNDAÇÃOSUPERESTRUTURA EST-002 FORMAS PORÃO TÉCNICO (INTERMEDIÁRIO)SUPERESTRUTURA EST-003 FORMAS PORÃO TÉCNICOSUPERESTRUTURA EST-004 PLANTA CONTRA-FLEXAS PORÃO TÉCNICOSUPERESTRUTURA EST-005 FORMAS TÉRREO (INTERMEDIÁRIO)SUPERESTRUTURA EST-006 FORMAS TÉRREOSUPERESTRUTURA EST-007 PLANTA CONTRA-FLEXAS TÉRREOSUPERESTRUTURA EST-008 FORMAS PAVIMENTO TÉCNICO (INTERMEDIÁRIO)SUPERESTRUTURA EST-009 FORMAS PAVIMENTO TÉCNICOSUPERESTRUTURA EST-010 PLANTA CONTRA-FLEXAS PAVIMENTO TÉCNICO 1SUPERESTRUTURA EST-011 FORMAS COBERTURA (INTERMEDIÁRIO)SUPERESTRUTURA EST-012 FORMAS COBERTURASUPERESTRUTURA EST-013 PLANTA CONTRA-FLEXAS COBERTURASUPERESTRUTURA EST-014 FORMAS CAIXA D´AGUASUPERESTRUTURA EST-015 PLANTA CONTRA-FLEXAS CAIXA D´AGUA E

COBERTURASUPERESTRUTURA EST-016 FORMAS COBERTURA, CAIXA D´AGUA E CORTESUPERESTRUTURA EST-017 PLANTA DE CORTESSUPERESTRUTURA EST-018 PLANTA DE CORTESSUPERESTRUTURA EST-019 PILARESSUPERESTRUTURA EST-020 PILARESSUPERESTRUTURA EST-021 PILARESSUPERESTRUTURA EST-022 PILARESSUPERESTRUTURA EST-023 PILARESSUPERESTRUTURA EST-024 VIGAS V100SUPERESTRUTURA EST-025 VIGAS V100 E V200SUPERESTRUTURA EST-026 VIGAS V200SUPERESTRUTURA EST-027 VIGAS V200 E V300SUPERESTRUTURA EST-028 VIGAS V300SUPERESTRUTURA EST-029 VIGAS V300SUPERESTRUTURA EST-030 VIGAS V300 E V400SUPERESTRUTURA EST-031 VIGAS V400SUPERESTRUTURA EST-032 VIGAS V400 E V500

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Tipo de projeto Numero Planta

Título

SUPERESTRUTURA EST-033 VIGAS V500SUPERESTRUTURA EST-034 VIGAS V500 E V600SUPERESTRUTURA EST-035 PLANTA DE CONTENÇÕESSUPERESTRUTURA EST-036 ARMADURA DAS CONTENÇÕESSUPERESTRUTURA EST-037 VISTA 3D DA ESTRUTURASUPERESTRUTURA EST-038 ESCADAS E1 E E2SUPERESTRUTURA EST-039 ESCADAS E3 E E4SUPERESTRUTURA EST-040 ARMADURA NEGATIVA DAS LAJES L100SUPERESTRUTURA EST-041 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L100SUPERESTRUTURA EST-042 ARMADURA NEGATIVA DAS LAJES L200SUPERESTRUTURA EST-043 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L200SUPERESTRUTURA EST-044 ARMADURA NEGATIVA DAS LAJES L300SUPERESTRUTURA EST-045 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L300 PARTE 1/12SUPERESTRUTURA EST-046 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L300 PARTE 2/12SUPERESTRUTURA EST-047 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L300 PARTE 3/12SUPERESTRUTURA EST-048 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L300 PARTE 4/12SUPERESTRUTURA EST-049 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L300 PARTE 5/12SUPERESTRUTURA EST-050 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L300 PARTE 6/12SUPERESTRUTURA EST-051 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L300 PARTE 7/12SUPERESTRUTURA EST-052 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L300 PARTE 8/12SUPERESTRUTURA EST-053 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L300 PARTE 9/12SUPERESTRUTURA EST-054 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L300 PARTE

10/12SUPERESTRUTURA EST-055 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L300 PARTE

11/12SUPERESTRUTURA EST-056 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L300 PARTE

12/12SUPERESTRUTURA EST-057 ARMADURA NEGATIVA DAS LAJES L400SUPERESTRUTURA EST-058 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L400 PARTE 1/4SUPERESTRUTURA EST-059 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L400 PARTE 2/4SUPERESTRUTURA EST-060 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L400 PARTE 3/4SUPERESTRUTURA EST-061 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L400 PARTE 4/4SUPERESTRUTURA EST-062 ARMADURA NEGATIVA LAJES L500 E L700 E

POSITIVA DAS LAJES L600 E L700SUPERESTRUTURA EST-063 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L100 PARTE 1/4SUPERESTRUTURA EST-064 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L100 PARTE 2/4SUPERESTRUTURA EST-065 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L100 PARTE 3/4SUPERESTRUTURA EST-066 ARMADURA POSITIVA DAS LAJES L100 PARTE 4/4

ELÉTRICA ELE-001 IMPLANTAÇÃO GERALELÉTRICA ELE-002 DIAGRAMA UNIFILAR GERAL

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Page 201: Termo de referência anexo 4 - memorial descritivo v.f

Tipo de projeto Numero Planta

Título

ELÉTRICA ELE-003 ENTRADA DE ENERGIAELÉTRICA ELE-004 RAMAIS ALIMENTADORESELÉTRICA ELE-005 PLANTA BAIXA PAV. TÉRREO – TOMADAS ELÉTRICA ELE-006 PLANTA BAIXA PAV. TÉCNICO 01 – TOMADAS ELÉTRICA ELE-007 PLANTA BAIXA PAV. TÉCNICO 02 – TOMADAS ELÉTRICA ELE-008 PLANTA BAIXA PORÃO - ILUMINAÇÃOELÉTRICA ELE-009 PLANTA BAIXA PAV. TÉRREO – ILUMINAÇÃO ELÉTRICA ELE-010 PLANTA BAIXA PV. TÉCNICO 01 – ILUMINAÇÃO

(PISO E TETO)ELÉTRICA ELE-011 PLANTA BAIXA PAV. TÉCNICO 02 – ILUMINAÇÃO ELÉTRICA ELE-012 DETALHES GERAISELÉTRICA ELE-013 ALIMENTADORES AR COND. – TÉCNICO 01ELÉTRICA ELE-014 ALIMENTADORES AR COND. – TÉCNICO 02ELÉTRICA ELE-015 PLANTA SPDAELÉTRICA ELE-016 ELEVAÇÕES SPDA E DETALHES GERAISSISTEMAS SIS-001 PLANTA DE IMPLANTAÇÃOSISTEMAS SIS-002 PLANTA BAIXA PAV. TÉRREO (CFTV, ALARME,

DADOS E VOZ)SISTEMAS SIS-003 PLANTA BAIXA PAV. TÉCNICO 01 e 02 (CFTV,

ALARME, DADOS E VOZ)SISTEMAS SIS-004 DETALHES GERAIS

INTERTRAVAMENTO INT-001 PLANTA BAIXA – INTERTRAVAMENTO DE PORTASDI - Com. Visual DICV-001 PL. IDENTIFICAÇÃO B C/ADESIVO – PI-B/A LAYOUTDI - Com. Visual DICV-004 PL. IDENTIFICAÇÃO B DIAGRAMAÇÃODI - Com. Visual DICV-005 PL. GLIFO INTERNO PGI LAYOUT E DIAGRAMAÇÃODI - Com. Visual DICV-006 PL. GLIFO INTERNO PGI LAYOUT E DIAGRAM. 2DI - Com. Visual DICV-007 BLOCKLETTER LAYOUT DIAGRAMAÇÃODI - Com. Visual DICV-008 PAINEL DO HALL LAYOUT

GASES ESPECIAIS GAS-001 PLANTA BAIXA, IMPLANTAÇÃO E SITUAÇÃOGASES ESPECIAIS GAS-002 DETALHES GERAISGASES ESPECIAIS GAS-003 DETALHES GERAIS E PLANTA BAIXA UTILIDADESGASES ESPECIAIS GAS-004 PLANTA ISOMÉTRICA E LEGENDAHIDROSSANITARIO HID-001 IMPLANTAÇÃO GERALHIDROSSANITARIO HID-002 IMPLANTAÇÃO – ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAISHIDROSSANITARIO HID-003 ESGOTO – PAV. TÉRREO E TÉCNICO 01HIDROSSANITARIO HID-004 ESGOTO – PAV. TÉCNICO 02 E COBERTURAHIDROSSANITARIO HID-005 AGUA QUENTE E FRIA - TÉRREO

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Page 202: Termo de referência anexo 4 - memorial descritivo v.f

Tipo de projeto Numero Planta

Título

HIDROSSANITARIO HID-006 AGUA QUENTE E FRIA – TÉCNICO 01, TÉCNICO 02 E COBERTURA

HIDROSSANITARIO HID-007 DETALHES ISOMÉTRICOSHIDROSSANITARIO HID-008 DETATLHES CAIXAS D´AGUAHIDROSSANITARIO HID-009 DETALHES GERAIS

INCÊNDIO INC-001 IMPLANTAÇÃO / LOCALIZAÇÃOINCÊNDIO INC-002 PLANTA BAIXA – TÉRREO E TÉCNICO 01INCÊNDIO INC-003 PLANTA BAIXA – TÉCNICO 02, COBERTURA E

CAIXA D´AGUAINCÊNDIO INC-004 PLANTA ISOMÉTRICA GERAL DO CAMPUSINCÊNDIO INC-005 DETALHES RESERVATÓRIOINCÊNDIO INC-006 DETALHES GERAISINCÊNDIO INC-007 PLANTA BAIXA – SISTEMA DE DETECÇÃO E

ALARME DE INCÊNDIOAR CONDICIONADO ARC-001 LOCAÇÃO DAS MÁQUINAS PISO TÉCNICOAR CONDICIONADO ARC-002 ARRANJO DUTOS INSUFLAMENTO PISO TÉCNICOAR CONDICIONADO ARC-003 INSUFLAMENTO E RETORNO - TÉRREOAR CONDICIONADO ARC-004 DUTOS DE EXAUSTÃO E RETORNO PISO TÉCNICOAR CONDICIONADO ARC-005 DETALHE INSTALAÇAO AR SALA TÉCNICAAR CONDICIONADO ARC-006 ISOMÉTRICO DISTRIBUIÇÃO ÁGUA GELADAAR CONDICIONADO ARC-007 CLASSIFICAÇÃO – PISO TÉRREOAR CONDICIONADO ARC-008 FLUXOGRAMAS UTAS – CRIAÇÃO AR CONDICIONADO ARC-009 FLUXOGRAMAS UTAS – EXPERIMENTAÇÃO

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Page 203: Termo de referência anexo 4 - memorial descritivo v.f

G. LISTAGEM DE PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS POR CADA DISCIPLINA ENVOLVIDA NO PROJETO

Disciplina: Projeto de ArquiteturaProfissional responsável:

Sergio Murilo Vieira de Souza Patricia Wigg AbirachedJuliano Soares Silveira

Registro no CREA:

RJ-861048130/D

RJ-2009108214/DRS -68001/D

Assinatura

Disciplina: Projeto de Urbanismo e PaisagismoProfissional responsável:

André Henrique Hoffmann Registro no CREA:

PR-100770/D

Assinatura

Disciplina: Projeto de Instalação Elétrica Profissional responsável:

Renan Knoll Joaquim Capela Dias

Registro no CREA:

PR-101705/DPR-23605/D

Assinatura

Disciplina: Projeto de Instalação Hidro-sanitáriaProfissional responsável:

Juliano Soares Silveira Registro no CREA:

RS -68001/D

Assinatura

Disciplina: Projeto de Instalação de Prevenção e Combate a IncêndioProfissional responsável:

Juliano Soares Silveira Registro no CREA:

RS -68001/D

Assinatura

Disciplina: Projeto de Instalação de Gases ( Ar Comprimido)Profissional responsável:

Juliano Soares Silveira Registro no CREA:

RS -68001/D

Assinatura

Disciplina: Projeto de Ar CondicionadoProfissional responsável:

Carlos Alberto Breda Registro no CREA:

PR-13213/D

Assinatura

Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos - Rio de Janeiro/ RJ – Brasil – CEP: 21.045-900.Tel. 55 21 2209 2129 / 2165 Fax 55 21 2590 6348 http://www.fiocruz.br

Page 204: Termo de referência anexo 4 - memorial descritivo v.f

Disciplina: Projeto de EstruturaProfissional responsável:

Fabio Caporal Registro no CREA:

PR-108282/D

Assinatura

Disciplina: Projeto de TelecomunicaçõesProfissional responsável:

Renan KnollJoaquim Capela Dias

Registro no CREA:

PR-101705/DPR-23605/D

Assinatura

Disciplina: Projeto de Sinalização VisualProfissional responsável:

Claudia Cunha Claro Registro no CREA:

Assinatura

Disciplina: Orçamento da ObraProfissional responsável:

Juliano Soares Silveira Registro no CREA:

RS -68001/D

Assinatura

Nome do arquivo magnético Nº. Páginas Revisão Emissão

document.doc 20403 A 25/9/2012

Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos - Rio de Janeiro/ RJ – Brasil – CEP: 21.045-900.Tel. 55 21 2209 2129 / 2165 Fax 55 21 2590 6348 http://www.fiocruz.br