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1 FZ.01/011.99/06381/00 TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DE ASSESSORAMENTO E APOIO TÉCNICO À FISCALIZAÇÃO DOS PROJETOS DE ENGENHARIA NA ETAPA DE PROJETO EXECUTIVO E DAS OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA A REFORMA, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO TERMINAL DE PASSAGEIROS - TPS, ADEQUAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO DE ACESSO, AMPLIAÇÃO DO PÁTIO DE AERONAVES, CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE MANUTENÇÃO - CEMAN, CONSTRUÇÃO DA SUBESTAÇÃO DE 69kV, FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS E PONTES DE EMBARQUE DO AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS, EM FORTALEZA/CE.

TERMO DE REFERÊNCIA - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/003_DALC... · respectivos painéis e fabricação e montagem de mobiliário

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FZ.01/011.99/06381/00

TERMO DE REFERÊNCIA

CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DE

ASSESSORAMENTO E APOIO TÉCNICO À FISCALIZAÇÃO DOS

PROJETOS DE ENGENHARIA NA ETAPA DE PROJETO EXECUTIVO E

DAS OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA A REFORMA,

AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO TERMINAL DE PASSAGEIROS -

TPS, ADEQUAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO DE ACESSO, AMPLIAÇÃO DO

PÁTIO DE AERONAVES, CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE MANUTENÇÃO

- CEMAN, CONSTRUÇÃO DA SUBESTAÇÃO DE 69kV, FORNECIMENTO

E INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS E PONTES

DE EMBARQUE DO AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS, EM

FORTALEZA/CE.

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FZ.01/011.99/06381/00

CONTROLE DE REVISÕES

ELABORADO:

PAULO HORTENCIO DE M. NETO

AS-IV – Engenheiro Civil

MATRÍCULA:

9829167

RUBRICA:

VALIDADO:

AIMÊ FERNANDA S. E SILVA GOMES

AS-IV – Engenheira Civil

MATRÍCULA:

9643383

RUBRICA:

APROVADO:

__________________________________ Superintendente de Empreendimentos

Centro-Oeste, Norte e Nordeste - DENN

MATRÍCULA:

RUBRICA:

REV. DESCRIÇÃO DATA RESPONSÁVEL MATRÍCULA RUBRICA

0 Emissão Inicial 30/06/2011 PHMN 9829167

1 Revisão 08/08/2011 PHMN 9829167

2 Revisão 02/09/2011 PHMN 9829167

3 Revisão 26/09/2011 GCR 1393033

4 Revisão 30/01/2012 MNBC 1741333

5 Revisão 03/02/2012 GCR 1393033

6 Revisão 09/02/2012 CLA 9792851

7 Revisão 15/02/2012 AFSSG 9643383

8 Revisão 09/03/2012 PHMN 9829167

9 Revisão 12/03/2012 PHMN 9829167

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FZ.01/011.99/06381/00

Item Í N D I C E Pág. 1. INTRODUÇÃO 5 2. OBJETO 5 3. TERMINOLOGIA 5 4. PRAZOS CONTRATUAIS 5 5. CIDADE SEDE DA FISCALIZAÇÃO E LOCAL DA OBRA 6 6. SERVIÇOS 6 6.1 Responsabilidades e Atribuições da CONTRATADA 8 6.2 Assessoramento Técnico Específico 11 6.2.1 Consultoria Técnica Especializada 12

6.3 Planejamento das Etapas de Obras e Logística Operacional Visando Menor Impacto na Operacionalidade do Aeroporto 13

6.4 Implantação de Sistema Gerencial de Informações e Dados 13 6.5 Documentos 14 6.6 Gerenciamento Eletrônico de Documentos – GED 14 6.7 Padrões de Arquivos Digitais 15 6.8 Desenhos 15 6.9 Controle Tecnológico 15 6.10 Rejeição de Serviços Materiais e Equipamentos 16 6.11 Pessoal 16 6.12 Viagens a Serviço 17 6.13 Relatórios 17 6.13.1 Relatórios Técnicos Periódicos de Acompanhamento 18 6.13.1.1 Relatórios com Implicação Contratual 18 6.13.1.2 Relatórios Relativos a Serviços 18 6.13.1.3 Relatórios Técnicos 19 6.13.1.4 Relatórios Relativos à Parte Administrativa e Financeira do Contrato de

Fiscalização 19 6.13.2 Relatórios de Desempenho Mensal 20 6.13.3 Relatório Final 20 7. ORDEM DE SERVIÇO 21 7.1 Plano de Trabalho 21 7.2 Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao CREA 22 7.3 Atestado de Capacidade Técnica 23 7.4 Equipe Técnica 23 7.4.1 Responsabilidades Trabalhistas 23 7.4.2 Responsabilidade Técnica Operacional 23 7.5 Veículo(s) 24 7.6 Instrumentos de Medição 24 7.7 Equipamento de Rádio (Transceptor) para Apoio 24 7.8 Medidas de Segurança 25

7.9 Apresentação da Documentação para Emissão de Credenciais e Participação nos Cursos de Direção Defensiva e de Segurança Operacional

25

7.9.1 Emissão de Credenciais Definitivas (acima de 90 dias) 26 7.9.2 Emissão de Credenciais Temporárias Não Renováveis (de 08 a 90 dias) 27 8. INSTALAÇÕES DA CONTRATADA 28 8.1 Equipamentos de Informática 28

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FZ.01/011.99/06381/00

8.1.1 Configuração Mínima dos Equipamentos de Informática 28 8.2 Materiais de Consumo 29 9. MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS 29 9.1 Rotina de Medição dos Serviços 29 9.2 Critérios de Quantificação da Medição 30 9.3 Pagamento dos Serviços 31 9.4 Procedimentos Necessários para Medição 32 9.4.1 Documentação de cobrança a ser apresentada, obrigatoriamente, em todas as

medições 32 9.4.2 Documentos Complementares da 1ª. Medição 33 9.4.3 Documentos Complementares a partir da 2ª. Medição 33 9.4.4 Última Medição 34 10. ÍNDICES DE REAJUSTE 34 11. DISPOSIÇÕES FINAIS 34

A P Ê N D I C E S Pág. I APÊNDICE I – TERMINOLOGIA 36

II APÊNDICE II – METODOLOGIA, CRITÉRIOS E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA 40

III APÊNDICE III – COMPOSIÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE 60 IV APÊNDICE IV – MATRIZ DE RESPONSABILIDADES DAS EQUIPES 64

V APÊNDICE V – MODELOS DE RELATÓRIOS E FORMULÁRIOS PADRONIZADOS 72

VI

APÊNDICE VI – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRAS (PCAO) E ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRAS (RCAO)

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VII APÊNDICE VII – DISPOSIÇÕES FINAIS 140

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1. INTRODUÇÃO O presente Termo de Referência visa a contratação de empresa para prestação de serviços técnicos especializados em assessoramento e apoio técnico à equipe de gerenciamento e FISCALIZAÇÃO da INFRAERO no âmbito da engenharia, para a fiscalização da elaboração dos projetos executivos e das obras e serviços, escopo do Empreendimento de Fortaleza.

Os referidos serviços exigirão a contratação, por parte da licitante, de profissionais detentores dos perfis expressos neste Termo de Referência, que ficarão no local da obra, onde serão realizadas as atividades e serviços inerentes ao objeto contratual.

Este Contrato tem como fundamento:

• Assessorar, eficientemente, todo o trabalho necessário para manter a qualidade técnica, prazos assumidos, ética, controle operacional e financeiro dos projetos executivos, das obras e serviços;

• Propiciar total confiabilidade nos relatórios técnicos apresentados, os quais irão subsidiar as decisões para gerar o melhor resultado à INFRAERO;

• Assegurar o contínuo aprimoramento dos procedimentos para eficaz fiscalização da execução dos serviços;

• Aperfeiçoar continuamente o rendimento dos procedimentos adotados, buscando assegurar a eficiência e eficácia das atividades;

• Oferecer indicações e sugestões que possam aumentar a eficiência do controle dos serviços e dos procedimentos vigentes, visando o máximo de produtividade e qualidade;

• Buscar novas técnicas e informações sobre equipamentos, a fim de possibilitar tanto a melhoria dos sistemas como a sua atualização tecnológica, observando o custo/benefício da mesma.

2. OBJETO É objeto a Contratação dos Serviços Técnicos Especializados de Assessoramento e Apoio Técnico à Fiscalização dos Projetos de Engenharia na Etapa de Projeto Executivo e das Obras e Serviços de Engenharia para a Reforma, Ampliação e Modernização do Terminal de Passageiros - TPS, Adequação do Sistema Viário de Acesso, Ampliação do Pátio de Aeronaves, Construção do Centro de Manutenção - CEMAM, Construção da Subestação de 69kV, Fornecimento e Instalação dos Equipamentos Eletromecânicos e Pontes de Embarque do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza/CE.

3. TERMINOLOGIA Com o objetivo de identificar e padronizar os termos que serão utilizados no relacionamento entre a CONTRATANTE e a CONTRATADA, visando também a organização, a coordenação e o controle dos serviços contratados, são apresentados os conceitos e definições, conforme APÊNDICE I.

4. PRAZOS CONTRATUAIS O prazo de vigência do contrato é de 1.890 dias consecutivos, contados a partir da data expressa na Ordem de Serviço a ser emitida pela FISCALIZAÇÃO da INFRAERO.

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Compreenderá 1.800 dias para a execução dos serviços e mais 90 dias para a expedição do Termo de Recebimento Definitivo.

5. CIDADE SEDE DA FISCALIZAÇÃO E LOCAL DA OBRA Os serviços inerentes ao objeto contratual serão realizados na cidade de Fortaleza-CE no Aeroporto Internacional Pinto Martins.

6. SERVIÇOS A CONTRATADA deverá executar os serviços objeto deste Termo de Referência para apoio e assessoramento à equipe de FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, cujos escopos abrangem os empreendimentos que serão contratados por meio de processos licitatórios específicos, conforme resumo abaixo.

Projetos Executivos e Obras para Reforma, Ampliação e Modernização do Terminal de Passageiros/TPS, Adequação do Sistema Viário de Acesso, Ampliação do Pátio de Aeronaves: Ampliação do TPS, Reforma do TPS Existente, Área para Equipamentos de Rampa, Pátio de Aeronaves junto ao TECA, Sistema Viário de Acesso ao TPS, Sistemas Eletrônicos e Rede Telemática para o TPS e Pátio. Contempla o fornecimento de materiais e serviços tais como: implantação do canteiro de obras, execução de obras civis (infraestruturas, terraplenagem, pavimentação, estruturas e fundações, arquitetura e urbanismo, paisagismo), instalações hidrossanitárias, sistemas elétricos, sistemas eletrônicos e rede telemática, sistemas de ar condicionado e ventilação, infraestrutura para alimentação elétrica dos equipamentos eletromecânicos aeroportuários até os respectivos painéis e fabricação e montagem de mobiliário operacional (balcões para controle de passaporte, check in, BVRI, locadoras, apoio e informações) e qualquer outro serviço pertinente a esta frente de trabalho.

Projetos Executivos e Obras para Construção do Centro de Manutenção – CEMAN: Construção do CEMAN, Sistema Viário de Acesso ao CEMAN, Sistemas Eletrônicos e de Telemática. Contempla o fornecimento de materiais e serviços tais como: implantação de canteiros, obras civis (terraplenagem, drenagem, pavimentação, sinalização, fundações, estruturas, arquitetura, urbanismo, paisagismo), instalações elétricas, instalações hidrossanitárias, exaustão e ar condicionado, alimentação elétrica dos equipamentos eletromecânicos até os respectivos painéis, sistemas eletrônicos e de telemática e qualquer outro serviço pertinente a esta frente de trabalho.

Projetos Executivos e Obras para Construção da Subestação de 69 kV: Construção da Subestação Elétrica 69 kV, Sistema Viário, Sistemas Eletrônicos e de Telemática. Contempla o fornecimento de materiais e serviços tais como: implantação de canteiros, posteamento e instalação de alimentadores de 69 e 13,8 kV, obras civis (terraplenagem, drenagem, pavimentação, sinalização, fundações, estruturas, arquitetura, urbanismo, paisagismo), instalações elétricas, instalações hidrossanitárias, exaustão e ar condicionado, instalação de sistemas eletrônicos e de telemática e qualquer outro serviço pertinente a esta frente de trabalho.

Fornecimento e Instalação de Equipamentos Eletromecânicos: Fornecimento, Instalação e Testes de Novos Equipamentos (elevadores, escadas rolantes, esteiras transportadoras de bagagem) e Reforma de Equipamentos Existentes para atendimento das Obras de Reforma e Ampliação do TPS e para as Obras do CEMAN e qualquer outro serviço pertinente a esta frente de trabalho.

Fornecimento e Instalação de Equipamentos de Pontes de Embarque: Fornecimento, Instalação e Testes de Novos Equipamentos (pontes de embarque) e Reforma de

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Equipamentos Existentes para atendimento das Obras de Reforma e Ampliação do TPS. Fornecimento de materiais, equipamentos e mão-de-obra para instalação e testes de cada ponte de embarque, bem como a reforma de equipamentos existentes e qualquer outro serviço pertinente a esta frente de trabalho.

A CONTRATADA deverá adotar as melhores práticas de gestão de projetos bem como as rotinas estabelecidas neste documento, de acordo com a periodicidade prevista e obedecendo aos prazos, horários e regulamentação da INFRAERO.

A CONTRATADA prestará os serviços de engenharia contemplando o apoio e assessoramento técnico ao gerenciamento e a fiscalização do objeto deste Termo de Referência com ênfase nas tarefas de planejamento de atividades, controle de qualidade, controle tecnológico, levantamento de quantitativos, medições e análise dos projetos “como construído” (“as built”) e da documentação técnica produzida pela(s) PROJETISTA(s) e pela(s) EMPREITEIRA(s).

Os serviços de levantamento de quantitativos consistirão da:

a) Quantificação periódica dos serviços executados para fins controle de medição e pagamentos à(s) empresa(s) executante(s);

b) Quantificação de serviços para o desenvolvimento de propostas de otimização dos trabalhos, buscando a redução de custos e a manutenção da qualidade dos empreendimentos, trazendo benefícios à administração.

Caberá à CONTRADA prestar assessoramento e apoio à INFRAERO nas discussões técnicas relativas aos projetos executivos, aos aspectos ambientais, aos controles de qualidade e tecnológicos, bem como ao gerenciamento e a fiscalização das interfaces entre os projetos, as obras e os serviços inerentes às diversas fases dos empreendimentos, visando a sua perfeita continuidade e o gerenciamento de todas as interferências.

A composição e a qualificação mínima para construção da equipe técnica são apresentadas no APÊNDICE III.

A CONTRATADA deverá executar os serviços de apoio e assessoramento à FISCALIZAÇÃO até o recebimento final de todos os SISTEMAS e SUBSISTEMAS englobados no escopo dos empreendimentos.

Na consecução do objeto contratual, deverão ser consideradas as definições e conceitos estabelecidos no APÊNDICE I – Terminologia e no APÊNDICE II – Metodologia, Critérios e Responsabilidades da CONTRATADA.

A CONTRATADA será corresponsável, tanto técnica quanto judicialmente, durante a execução dos projetos executivos, das obras e serviços constantes no objeto contratual e após o recebimento final dos mesmos até que os prazos e garantias legais estejam esgotados, pela eficácia dos equipamentos, serviços realizados e quantitativos aplicados, conforme projeto, tendo como meta a total operacionalidade e eficiência do conjunto instalado, conforme os projetos e as normas vigentes.

Caberá à CONTRATANTE, dentre outras atribuições, as seguintes:

• Esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões eventualmente constatadas, no Programa de Necessidades, bem como nas demais informações e instruções complementares da documentação técnica dos projetos executivos, das obras e serviços constantes no objeto contratual, necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos;

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• Analisar e aprovar a indicação pela CONTRATADA do Coordenador Geral da CONTRATADA responsável pela condução dos trabalhos;

• Exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos serviços, analisando e aprovando os eventuais ajustes que ocorram durante o desenvolvimento dos trabalhos;

• Verificar e aprovar eventuais acréscimos ou supressões de serviços necessários ao perfeito cumprimento do objeto do contrato;

• Verificar e atestar as medições dos serviços do objeto deste Termo de Referência, bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela CONTRATADA;

• Solicitar a substituição de qualquer funcionário da CONTRATADA;

• Avaliar qualitativa e quantitativamente o desempenho dos trabalhos da CONTRATADA, no tocante aos padrões de qualidade de serviço, prazos, eficiência e eficácia.

6.1 Responsabilidades e Atribuições da CONTRATADA Deverão ser encaminhados previamente à FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, para análise e aprovação, todos os serviços que envolverem os assuntos abaixo relacionados:

• Abertura de frentes de serviços;

• Alterações de cronogramas;

• Alterações de especificações;

• Alterações de custos;

• Modificações de serviços;

• Alocação de recursos humanos.

Caso seja constatada qualquer modificação dos itens acima relacionados sem a aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, a CONTRATADA será prontamente responsabilizada. Todos os assuntos tratados no âmbito da CONTRATADA que exijam avaliação e aprovação prévias por parte da INFRAERO e que possuam prazos a serem cumpridos, deverão ser encaminhados com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis à equipe competente da INFRAERO.

Quaisquer questões, fatos, atos e assuntos relevantes, que não possam ser adiados e/ou que impactem no andamento do escopo, dos prazos, da qualidade, dos custos, da segurança, do meio-ambiente, etc, devem ser imediatamente comunicados à FISCALIZAÇÃO da INFRAERO.

A equipe da CONTRATADA não está autorizada a tomar qualquer decisão que altere as condições originais dos empreendimentos sem a aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, tampouco contatar oficialmente outras CONTRATADAS e/ou Órgãos Governamentais.

A CONTRATADA será responsável pela exatidão dos dados e informações por ela prestadas, bem como pela sua retificação, caso haja necessidade. Será responsável, também, pelas informações relativas aos levantamentos de quantitativos aplicados nos projetos executivos, nas obras e serviços e a comparação com os dimensionados em projeto bem como o reporte dos serviços executados que venham a ser solicitados pela

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Auditoria Interna da INFRAERO, Órgãos de Controle Externo, Órgãos dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, ou para quaisquer outras finalidades.

Fazem parte dos deveres da CONTRATADA:

1. Detalhar, em forma de cronograma consolidado, a Estrutura Analítica de Projeto (EAP) dos diversos empreendimentos.

2. Detalhar o cronograma financeiro do contrato objeto deste Termo de Referência (com base no cronograma físico e ponderações deste Termo de Referência e da PSP) e elaborar a curva de execução financeira correspondente de modo a estabelecer as previsões mensais de faturamento de acordo com o valor e a forma de pagamento estabelecida no contrato.

3. Realizar o controle dos serviços de forma a possibilitar a reavaliação do planejamento. Este controle deverá também auxiliar na elaboração de relatórios e possibilitar a medição mensal dos serviços, cabendo à CONTRATADA:

• Verificar a realização dos serviços no período, comparando com a programação do período anterior;

• Definir as medidas necessárias para corrigir eventuais distorções entre o previsto e o realizado;

• Analisar a programação dos serviços para os períodos subseqüentes, incluindo as medidas corretivas;

• Identificar pendências de responsabilidade da INFRAERO e de terceiros;

• Analisar as tendências (projeções) em termos físicos e financeiros;

• Definir quanto à conveniência de emitir revisões atualizadas dos documentos de planejamento e controle.

4. A CONTRATADA deverá desenvolver planos de ação, sempre que solicitada pela FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, em função da não consecução das metas estabelecidas.

A CONTRATADA elaborará o Plano de Trabalho e executará controles para avaliação do Planejamento da Obra com parâmetros estatísticos e índices de desempenho, conforme descrito no APÊNDICE II.

A CONTRATADA deverá facilitar, por todos os meios a seu alcance, a ampla ação da FISCALIZAÇÃO, permitindo o acesso aos serviços em execução, bem como atendendo prontamente às solicitações que lhe forem efetuadas.

Dentre outras atribuições caberá, ainda, à CONTRATADA:

• Coordenação geral das suas atividades;

• Coordenação geral e controle físico-financeiro dos serviços executados e das atividades desenvolvidas mediante supervisão, conferência e atestação da CONTRATANTE;

• Coordenação permanente das atividades de fiscalização, centralizando decisões, distribuindo atividades, definindo prioridades, avaliando os resultados e responsabilizando-se, de forma a assegurar o cumprimento do que estabelecem os contratos, demais documentos que os integram, desenhos e especificações;

• Análise e levantamentos de quantitativos e preços novos;

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• Apoio à FISCALIZAÇÃO e assessoria no planejamento e controle da execução dos projetos executivos, das obras e serviços inerentes ao objeto contratual;

• Apoio à FISCALIZAÇÃO, acompanhando, analisando, emitindo pareceres técnicos e aprovando a execução dos serviços;

• Apoio e assessoria na definição e decisão de todas as alterações contratuais que envolvam os empreendimentos, após emissão de parecer das contratadas responsáveis pela sua execução;

• Apoio e assessoria na elaboração de orçamentos, controle de custos e controle físico-financeiro dos contratos sob fiscalização;

• Apoio e assessoria na elaboração, verificação, conferência e aprovação das medições físicas e financeiras dos contratos e de todos os documentos técnicos que as integram, tais como boletins de medição, memórias de cálculo, relatórios fotográficos e outros, diários de obras, registro de ocorrências, etc.;

• Apoio e assessoria na execução dos serviços administrativos;

• Apoio e assessoria nas questões ambientais;

• Apoio e assessoria no controle dos prazos;

• Apoio na elaboração dos procedimentos;

• Assessoria na obtenção de consultoria técnica;

• Acompanhar a elaboração dos projetos “como construído” (“as built”) das obras e serviços de engenharia, ao longo da execução dos serviços;

• Analisar materiais similares propostos, avaliando o atendimento à composição, qualidade, garantia e desempenho requeridos pelas especificações técnicas;

• Atuação e decisão quanto à rejeição de serviços, devendo ser refeito, substituído ou reparado o que for rejeitado;

• Avaliação do desempenho da(s) PROJETISTA(s) e da(s) EMPREITEIRA(s) quanto aos serviços executados;

• Avaliação dos pleitos da(s) PROJETISTA(s) e/ou da(s) EMPREITEIRA(s), em primeira instância, acerca dos serviços em execução e das medições;

• Monitorar o andamento dos serviços, diante do cronograma estabelecido;

• Controle da movimentação dos documentos referentes aos serviços realizados;

• Controle e arquivamento dos documentos referentes aos contratos em andamento;

• Controle físico-financeiro dos projetos executivos, das obras e serviços de engenharia em andamento, sob fiscalização;

• Controle físico-financeiro dos serviços por ela executados, mediante supervisão, conferência e atestação da CONTRATANTE;

• Controle visando apresentação pela(s) PROJETISTA(s) e EMPREITEIRA(S), durante e ao final das obras, de catálogos ou amostras de materiais, certificados de garantia, manuais de operação/manutenção dos equipamentos e serviços e demais documentos exigidos nos contratos;

• Direção administrativa do pessoal da CONTRATADA;

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• Elaboração de controles, relatórios de não conformidade e “check-lists” de verificação dos projetos;

• Esclarecimento das dúvidas, sob a supervisão da INFRAERO, nos assuntos inerentes às medições e aos contratos sob fiscalização e com relação às questões de execução dos projetos executivos, das obras e serviços;

• Identificação e execução dos procedimentos necessários à execução do objeto contratual;

• Liberação, para medição, dos serviços realizados, se bem executados de acordo com os projetos e normas;

• Obtenção de cotações de ítens novos;

• Verificação da execução dos procedimentos estabelecidos;

• Verificação de todos os serviços realizados quanto à qualidade, especificações gerais, métodos e processos construtivos;

• Participar de reuniões periódicas com a(s) PROJETISTA(s), com a(s) EMPREITEIRA(S) e com a CONTRATANTE para análise e discussão sobre o andamento dos trabalhos, esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do contrato. As reuniões realizadas no local de execução dos trabalhos serão documentadas por Atas de Reunião, elaboradas pela CONTRATADA e que conterão, no mínimo, os seguintes elementos: data, nome e assinaturas dos participantes, assuntos tratados, decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas;

• Assessorar a análise e aprovação das soluções propostas nos projetos quanto à sua adequação técnica e econômica de modo a atender às necessidades do CONTRATANTE;

• Assessorar a CONTRATANTE na análise e aprovação de eventuais acréscimos de serviços necessários ao perfeito atendimento dos objetos dos contratos fiscalizados;

• Receber a documentação final dos projetos, verificando o atendimento aos comentários efetuados e a apresentação de todos os documentos previstos, como desenhos, especificações, memoriais de cálculo, descritivos e justificativos, em conformidade com o plano de elaboração dos projetos;

• Solicitar à INFRAERO a presença dos autores dos projetos no canteiro de serviço, sempre que for necessária a verificação da exata correspondência entre as condições reais de execução e os parâmetros, definições e conceitos de projeto, e;

• Criar controles de modo a permitir avaliação do planejamento dos empreendimentos através de parâmetros estatísticos e índices de desempenho, tais como: relações entre Ordens de Serviço emitidas e resserviços executados (Backlog), relações de eficiência e produtividade de mão-de-obra, relações sobre disponibilidade de materiais, etc., visando também acompanhar a performance das etapas previstas em cada disciplina.

6.2 Assessoramento Técnico Específico

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6.2.1 Consultoria Técnica Especializada

A CONTRATADA deverá executar os serviços de assessoramento técnico específico, caso sejam necessários e solicitados pela INFRAERO. Estes serviços de Consultoria Técnica Especializada serão autorizados via Formulário de Solicitação de Consultoria, emitidos pela FISCALIZAÇÃO da INFRAERO (conforme Apêndice V) nos quais indicarão:

a) O escopo dos serviços a serem prestados;

b) Os produtos/relatórios a serem gerados e entregues;

c) O nome do profissional que prestará os serviços;

d) Justificativa para contratação dos serviços;

e) A quantidade de dias/horas necessárias para a prestação dos serviços;

f) Custo total dos serviços contratados;

g) Justificativa do preço e prazo para execução dos serviços.

Estes serviços têm como finalidade assegurar as tomadas de decisões durante as obras e embasar os laudos e análises técnicas pertinentes ao escopo geral das obras e serviços, englobando todas as especialidades técnicas envolvidas (Civil, Mecânica, Elétrica, Eletrônica, Topográfica, Geológica, Ambiental, Econômica, Financeira e outras), tendo como exemplo:

• Laudos e Pareceres;

• Relatórios Técnicos;

• Visitas Técnicas;

• Análises Estruturais;

• Memoriais de Cálculo;

• Ensaios e Testes;

• Controle Tecnológico.

As despesas com os serviços deverão ser assumidas pela CONTRATADA e a ela reembolsadas pela INFRAERO, de acordo com as condições a seguir:

1. Emissão de Formulários de Solicitação de Consultoria, emitidos pela FISCALIZAÇÃO da INFRAERO.

2. As despesas com os serviços serão pagas pela INFRAERO, mediante apresentação, pela CONTRATADA, de documento fiscal específico, detalhando os serviços prestados. A INFRAERO se exime de qualquer responsabilidade fiscal ou tributária sobre os serviços prestados, tendo esse documento fiscal um caráter comprobatório e documental.

3. É de total responsabilidade da CONTRATADA toda iniciativa e qualquer providência legal e administrativa, necessária a formalização e viabilização da contratação dos serviços de assessoramento técnico específico que se fizerem necessários.

O emprego de consultorias externas dependerá de demanda da própria INFRAERO, todavia, tanto a análise dos valores e do escopo das propostas para o fim de contratação, quanto à emissão de parecer técnico sobre os produtos e relatórios emitidos pela consultoria, caberá à CONTRATADA.

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Estas consultorias deverão ser detentoras de notória credibilidade de mercado e possuir profissionais com reputação técnica reconhecida no segmento que atuam.

Este instrumento será empregado para atender a serviços específicos, como, por exemplo, análises físicas e químicas de materiais de acabamento, diligenciamentos das fabricações de equipamentos (no caso de recebimento de novos equipamentos), e análises das estruturas de fundações, pintura e solda em estruturas metálicas, bem como para o atendimento de problemas de execução dos serviços, na medida em que forem identificados.

A empresa de consultoria ou profissionais consultores, que serão disponibilizados pela CONTRATADA, devem ser submetidos à aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO da INFRAERO.

Após a consultoria ter sido autorizada por parte da INFRAERO, a CONTRATADA deverá providenciar o credenciamento dos consultores para que estes tenham acesso ao local das obras.

A sua execução deverá obedecer aos prazos e horários acertados com a CONTRATANTE.

Toda a comunicação formal interna e externa deverá ser registrada oficialmente por carta em papel timbrado e assinada pelo responsável.

Os produtos dos serviços de consultoria apresentados, quando se referirem a atividades regulamentadas pelo Sistema CREA/CONFEA, devem obrigatoriamente acompanhar as respectiva ARTs, registradas no CREA local.

6.3 Planejamento das Etapas de Obras e Logística Operacional Visando Menor Impacto na Operacionalidade do Aeroporto A CONTRATADA deverá acompanhar, avaliar e notificar à CONTRATANTE, o correto dimensionamento das frentes de trabalho e o planejamento da logística na execução das atividades objetivando causar o menor impacto na operacionalidade do aeroporto, minimizando o desconforto ao usuário final (passageiro) bem como a população aeroportuária, salvo situações inevitáveis devidamente acordadas entre as partes e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, mantendo e preservando sempre a imagem da INFRAERO perante sua clientela e opinião pública.

A CONTRATADA deverá considerar e seguir todas as instruções fornecidas no Plano Operacional de Obras e Serviços (POOS) para elaborar seu Plano de Trabalho.

Caso ocorra alguma alteração na programação nos serviços agendados pela(s) EMPREITEIRA(s), já previstos no POOS, a CONTRATADA deverá dar apoio à FISCALIZAÇÃO da INFRAERO para providenciar, junto à área competente do aeroporto, a melhor solução. No entanto, é importante ressaltar que os prazos e procedimentos demandados pela INFRAERO deverão ser rigorosamente seguidos para assim evitar maiores riscos de problemas operacionais e de segurança.

6.4 Implantação de Sistema Gerencial de Informações e Dados A CONTRATADA deverá implantar um sistema de gerenciamento e armazenamento de informações administrativas e técnicas englobando todas as atividades documentais dos empreendimentos, proporcionando rastreabilidade, segurança da informação, confidencialidade de dados e das informações, níveis de acesso a documentos, organização e fácil acesso quando necessário e autorizado pela INFRAERO.

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Solicita-se uma rede de dados interna contemplando todos os requisitos, softwares, hardwares, ferramentas e possibilidades exigidas acima, além de sistemática de arquivamento e catalogação de documentação técnica e administrativa digital e impressa, contemplando mobiliário e infraestrutura adequados para armazenamento e catalogação dos documentos.

A CONTRATADA deverá disponibilizar servidor para a rede e “back-up” periódico no mínimo semanal de todos os dados técnicos e administrativos.

A CONTRATADA deverá disponibilizar um link de acesso à internet com no mínimo 512 Kbps de velocidade por máquina tanto para download quanto para upload sem limite de tráfego ou franquia de dados, contemplando todo o quantitativo de engenheiros e técnicos alocados na obra.

A CONTRATADA deverá manter instalado e funcionando software antivírus para as máquinas ligadas à rede com eficácia comprovada e detentor de credibilidade de mercado; o software deverá ser original e registrado.

6.5 Documentos A CONTRATADA deverá manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos trabalhos de propriedade da INFRAERO, bem como de toda a documentação técnica das obras e serviços constantes no objeto contratual, incluindo o Contrato, Orçamentos, Notas Fiscais, Cronogramas, Caderneta de Ocorrências, Correspondências, Relatórios Diários, Diários de Obra, Certificados de Ensaios e Testes de Materiais e Serviços, Protótipos e Catálogos de Materiais e Equipamentos aplicados nos serviços e obras e manter informações on-line atualizadas.

A Contratada deverá controlar os documentos produzidos nos projetos executivos e suas revisões, arquivando-os, adequadamente, em meio físico e digital.

6.6 Gerenciamento Eletrônico de Documentos - GED O Gerenciador Eletrônico de Documentos e de Procedimentos, a ser mobilizado, obrigatoriamente em Português, deverá ser aprovado pela CONTRATANTE.

Deverá, ainda, ser possível a sua parametrização para as funcionalidades exigidas, entre as quais:

a) Quanto à organização de acervo:

� Fichas personalizadas pela empresa para registro dos dados sobre os documentos seguindo padrão INFRAERO;

� Classificação hierárquica de documentos e associação entre documentos;

� Pesquisa e localização de documentos a partir de dados conhecidos, como números, palavras, assuntos, etc.;

� Controle de acesso e privilégios aos usuários através de login/senha;

� Geração de listas de documentos a partir de critérios de seleção e classificação;

� Controle de atas de reunião e gerenciamento de cumprimento de prazos e pendências.

� Acompanhamento de revisões de documentos e projetos.

b) Quanto à compatibilidade e controle de alterações:

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� Integração direta entre o gerenciador de documentos e os seus aplicativos de origem dos documentos, como Microsoft Office, AutoCAD, MS Project, etc.;

� Histórico de todas as revisões ocorridas sobre os documentos, com registros de alterações, participantes, justificativas e datas;

� O controle de projetos e documentos técnicos inclui o cadastro de projetos, revisões e demais documentos técnicos com a respectiva rastreabilidade do status de elaboração, aprovação e revisão;

� Possibilidade de acesso remoto aos documentos através de rede ou internet mediante senhas.

A CONTRATADA deverá instalar as licenças do GED e todos os softwares e hardwares necessários, que permitam à CONTRATANTE e a todas as suas equipes e das construtoras, instaladoras, empreiteiras e projetistas envolvidas nas atividades e na execução das obras, serviços e elaboração dos projetos acessarem os documentos em todo seu fluxo.

6.7 Padrões de Arquivos Digitais Os arquivos eletrônicos fornecidos pela CONTRATADA deverão possuir compatibilidade com os softwares e versões abaixo:

• Documentos: Microsoft Office 2007, Microsoft Project 2010, Adobe Reader, etc.;

• Arquivos CAD: AutoCAD 2009;

• Compactação: zip;

• Imagens: bmp, jpg e tiff.

A CONTRATADA deve consultar a INFRAERO acerca de outros padrões não listados neste documento.

6.8 Desenhos A CONTRATADA analisará todos os projetos garantindo assim que todos os desenhos sigam as normas de desenho da ABNT e que a nomenclatura dos arquivos e layers sigam o adotado pela INFRAERO.

Em todos os documentos técnicos, no que couber, deverá ser empregado o sistema de unidade oficial do Brasil, de acordo com o Decreto nº 81.621 de 03/05/1978.

Deverá a CONTRATADA manter um arquivo de mapeamento de Atualizações das Revisões dos projetos.

A CONTRATADA manterá, em arquivo vivo, uma cópia assinada pelo Responsável Técnico em caixa e em local seguro. Na etiqueta da caixa deverão constar todas as informações referentes aos arquivos para que possam ser facilmente localizados. Este arquivo deverá, ainda, conter TAGs para catalogação e fácil localização em catálogo digital.

6.9 Controle Tecnológico Caberá à CONTRATADA analisar todos os dados e relatórios gerados pelo controle tecnológico das obras, bem como gerar toda a documentação técnica de acompanhamento das obras, necessária à comprovação da adequação do produto final acabado, às exigências de projeto.

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A CONTRATADA deverá acompanhar todo o controle tecnológico realizado no canteiro de obras e fora dele. Deverá ainda, ser capaz tecnicamente, de julgar toda a documentação técnica fornecida pelas EMPREITEIRAS e, em caso de necessidade, deverá produzir Contra-Prova.

A Contra-Prova deverá ser acompanhada de funcionário responsável da EMPREITEIRA e, se necessário, poderá ser acompanhada de funcionário competente da INFRAERO.

A realização dos ensaios de Contra-Prova deverá ocorrer sob as mesmas condições técnicas e ambientais que as Provas, seguindo sempre a normatização vigente ou melhores práticas, desde que aprovadas pela CONTRATANTE.

A CONTRATADA deve gerar relatórios sempre que forem utilizados procedimentos em desacordo com as normas técnicas e estes devem ser aprovados pela CONTRATANTE.

Quando houver discrepância entre os resultados da Prova e da Contra-Prova poderá ser realizado um novo teste, porém utilizando os serviços de Assessoramento Técnico Específico previstos neste Termo e segundo as normas descritas.

Controle Tecnológico NÃO PROGRAMADO deverá ser executado por amostragem ao longo da execução das obras e os dados adquiridos serão confrontados com o fornecido pela EMPREITEIRA.

6.10 Rejeição de Serviços, Materiais e Equipamentos A CONTRATADA deverá comunicar à FISCALIZAÇÃO da INFRAERO sempre que perceber/verificar a necessidade de rejeitar serviços, materiais ou equipamentos em desacordo com os projetos ou que não apresentem o nível de qualidade exigido, que devam ser refeitos, substituídos ou reparados.

6.11 Pessoal A CONTRATADA deverá fazer controle de freqüência de sua equipe, através de ponto eletrônico ou biométrico, com equipamento e sistema instalado por sua conta e capaz de gerar relatórios gerenciais contendo no mínimo nome, data e horários das marcações.

O equipamento deve atender à portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 1.510, de 21 de agosto de 2009 que regulamenta o art.74 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.

O sistema de controle de freqüência deverá obrigatoriamente distinguir as horas trabalhadas em período comercial das horas suplementares (segunda a sábado e domingos e feriados) e horas noturnas. Este sistema será utilizado para apropriação na medição dos serviços prestados.

Fora do horário COMERCIAL, quando eventualmente ocorrerem problemas de maior gravidade que coloque em risco a operacionalidade das obras, será acionada a CONTRATADA.

A CONTRATADA deverá elaborar e manter atualizado um plano de acionamento e mobilização das suas equipes durante os horários noturnos, finais de semana e feriados para eventuais acionamentos pela FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deverá manter, pelo menos, 1 (um) celular que atenda as necessidades de contato da INFRAERO com a equipe de plantão, para eventuais acionamentos externos e fornecimento de informações aos gestores da CONTRATADA e INFRAERO que não estiverem nas obras.

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A CONTRATADA deverá submeter à FISCALIZAÇÃO, para aprovação, notificação formal de necessidade de alocação de recurso humano e/ou equipamento, sempre que houver necessidade de mobilização ou desmobilização. A mobilização/desmobilização de recurso humano e/ou equipamentos só deverá ser feita após aprovação da FISCALIZAÇÃO.

6.12 Viagens a Serviço As viagens a serviço, considerando o percurso de ida e volta dos profissionais indicados pela CONTRATADA, serão por via aérea, na classe econômica. Sua realização ocorrerá, quando julgado necessário pela INFRAERO, que as autorizará por meio da expedição de Solicitação de Autorização de Viagens a Serviço - SAVS, que indicarão:

• Os profissionais que viajarão;

• As datas de início e término da viagem;

• Os vôos que serão empregados e respectivos locais de origem e destino, e;

• A quantidade de diárias de viagem correspondentes à missão.

Os profissionais da CONTRATADA, mobilizados para a prestação dos serviços descritos no presente Termo de Referência, deverão ter disponibilidade para viagens a serviço.

As despesas de viagens (diárias e passagens aéreas) realizadas pelos profissionais da CONTRATADA serão custeadas pela CONTRATADA e reembolsadas pela CONTRATANTE, de acordo com as seguintes condições:

• Emissão pela CONTRATADA de Solicitação de Autorização de Viagem a Serviço – SAVS, que deverá ser aprovada pela INFRAERO;

• As despesas de viagens (passagens aéreas e diárias) serão reembolsadas mensalmente pela INFRAERO, mediante a apresentação do documento fiscal, acompanhado do bilhete ou “ticket” da passagem aérea utilizado, cópia da Solicitação de Autorização de Viagem a Serviço – SAVS e documento descritivo da viagem (relatório de viagem), especificando a sua duração. A INFRAERO se exime de qualquer responsabilidade legal e fiscal pelas viagens realizadas.

Sobre os valores das despesas de viagens (passagens aéreas e diárias) incidirá a “Taxa de Ressarcimento de Despesas e Encargos – TRDE” da CONTRATADA.

O(s) bilhete(s) de passagem(ens) deverá(ão) ser disponibilizado(s) pela CONTRATADA, em até 24 (vinte e quatro) horas após a aprovação da respectiva Solicitação de Autorização de Viagem a Serviço – SAVS, pela INFRAERO.

O valor das diárias de viagens deverá ser disponibilizado pela CONTRATADA em até 48 (quarenta e oito) horas após a aprovação da respectiva Solicitação de Autorização de Viagem a Serviço – SAVS, pela INFRAERO.

Serão de responsabilidade da CONTRATADA, todas as providências legais e administrativas, necessárias à realização das viagens a serviço.

O valor adotado da diária será baseado no pago ao empregado da INFRAERO com cargo de Analista Superior – IV, recém-contratado, padrão 57/B e o cálculo do quantitativo de diárias pagas será baseado na metodologia da INFRAERO.

O deslocamento a ser considerado na PSP deverá abranger os trajetos de ida e volta.

6.13 Relatórios

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O pagamento das medições estará condicionado à realização dos serviços e apresentação mensal dos produtos e relatórios a cargo da CONTRATADA, referentes aos projetos, obras e serviços, abaixo especificados e discriminados.

Os modelos de Relatórios que se encontram no APÊNDICE V devem ser seguidos pela CONTRATADA, a não ser que outro modelo proposto pela mesma, ou mudança de escopo, seja analisado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Relatórios periódicos e outros que porventura venham a ser solicitados pela CONTRATANTE, deverão ser apresentados pela CONTRATADA em meio digital e em duas vias impressas com páginas numeradas.

Os prazos para a apresentação dos relatórios serão definidos juntamente com a FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, preferivelmente na reunião de abertura das atividades.

Todos os relatórios apresentados deverão ser devidamente protocolados junto a INFRAERO.

6.13.1 Relatórios Técnicos Periódicos de Acompanhamento

A CONTRATADA deverá apresentar relatórios técnicos à INFRAERO contemplando todos os aspectos técnicos, de engenharia, e físico-financeiros dos projetos executivos, das obras e serviços, bem como o registro das ocorrências impactantes no escopo, como descrito no APÊNDICE II.

A FISCALIZAÇÃO poderá solicitar à CONTRATADA relatórios complementares ou não programados sempre que julgar necessário, e estes deverão ser entregues no prazo acordado com a CONTRATANTE.

6.13.1.1 Relatórios com Implicação Contratual

Estes relatórios deverão seguir o modelo constante no APÊNDICE V e deverão ser destinados ao registro de atos, fatos e comunicações que tenham implicação contratual como:

• Modificações de dados básicos de projeto;

• Conclusão e aprovação de etapas de projeto;

• Autorização para execução de trabalho adicional;

• Autorização para substituições e modificações na equipe técnica responsável pela execução dos trabalhos;

• Ajustes no cronograma e plano de elaboração dos projetos, e;

• Irregularidades e providências a serem tomadas pela CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO.

6.13.1.2 Relatórios Relativos a Serviços

Estes relatórios deverão seguir o modelo constante no APÊNDICE V e deverão contemplar os seguintes ítens:

• Relatórios de atividades, contendo, entre outros dados, a quantificação dos serviços realizados, aprovados e/ou rejeitados pela FISCALIZAÇÃO da INFRAERO;

• Relatórios de interesse da INFRAERO, contendo informações gerais, tais como:

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a) Principais ocorrências no período; informação sobre a produção através de modelos, gráficos etc.;

b) Análise da qualidade dos serviços, através de quadro controle de nível de qualidade;

c) Relatórios fotográficos, que permitam avaliar o andamento e a qualidade dos serviços;

d) Cronogramas com percentuais dos serviços no período e percentuais acumulados dos serviços;

e) Curvas de progresso físico (Curva “S”);

f) Rede PERT com caminho crítico atualizado;

g) Planilha de custos atualizada dos contratos sob fiscalização;

h) Relação e síntese dos ensaios/testes de materiais e serviços, quando efetuados no período;

i) Relação quantificada da mão-de-obra alocada, no período, nos contratos pertencentes ao seu escopo de fiscalização.

6.13.1.3 Relatórios Técnicos

Estes relatórios deverão seguir o modelo constante no APÊNDICE V e deverão contemplar os seguintes ítens:

• Serviços em andamento, corretivos executados e serviços a executar;

• Cópia das fichas de liberação de serviços executados;

• Estudos e levantamentos realizados;

• Avaliações dos equipamentos e sistemas;

• Relatórios de alerta;

• Fichas de inspeção;

• Relatório de vistoria;

• Relatório de indisponibilidade de equipamentos;

• Planilha de controle de retrabalho;

• Alterações efetuadas nos Planos de Trabalho e Instruções de Segurança;

• Intervenções corretivas programadas subseqüentes;

• Melhorias necessárias à eficiência do consumo de insumos e resultados alcançados;

• Relação de material de consumo e em estoque;

• Relatórios de índice de utilização de mão-de-obra;

• Relatórios de custos dos serviços;

• Relatórios de não conformidades.

6.13.1.4 Relatórios Relativos à Parte Administrativa e Financeira do Contrato de Fiscalização

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Estes relatórios deverão seguir o modelo constante no APÊNDICE V e deverão contemplar os seguintes ítens:

• Relação dos empregados e suas funções;

• Alterações ocorridas nas equipes de trabalho;

• Escalas de plantão;

• Acidentes do trabalho ocorridos;

• Registro de freqüência do pessoal;

• Boletim de medição de utilização de pessoal;

• Boletim de medição de utilização dos equipamentos;

• Boletim de medição da aquisição de materiais;

• Cópia Guias INSS / FGTS / ISS / Outros - (Por tomador de Serviço);

• Cópia Folha de Pagamento com contracheques assinados pelos funcionários;

• Cópia mapa de distribuição do Vale Transporte;

• Cópia mapa de distribuição do Vale Refeição/Cesta Básica;

• Cópia Fatura e/ou Nota Fiscal

6.13.2 Relatórios de Desempenho Mensal

A CONTRATADA deverá apresentar Relatórios de Desempenho Mensal, conforme modelo contido no APÊNDICE V, de suas principais atividades do período de referência, devidamente protocolado junto a INFRAERO.

Estes relatórios contemplarão um check-list no qual deverão estar referenciados todos os relatórios de acompanhamento que forem gerados durante o mês. As listas de verificação, ou check-list, são ferramentas que auxiliam na coleta de informações e dados, num formato fácil e sistemático, para compilação e análise dos dados.

6.13.3 Relatório Final

Ao final dos serviços, a CONTRATADA deverá emitir à INFRAERO um relatório completo das atividades contendo, no mínimo, as seguintes informações:

1. Histórico do andamento dos serviços;

2. Registro de eventos importantes e outros fatos que impactaram ou afetaram o andamento das diversas atividades;

3. Análise critica e comentários a respeito dos prazos, custos, alocação de recursos humanos, alterações de especificações e atividades extracontratuais e previsão de aditivos quando necessário;

4. Organograma geral;

5. Histograma mensal de mão-de-obra direta e indireta da CONTRATADA, da(s) PROJETISTA(S) e das EMPREITEIRA(S) (prevista x realizada), por qualificação profissional, inclusive discriminando subcontratadas (quando for aplicável), destacando as horas suplementares realizadas;

6. Curvas de execução física dos serviços (previstos x realizados);

7. Curvas de execução financeira (prevista x realizada), para custo e desembolso;

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8. Caminho Crítico identificado no planejamento e na execução;

9. Principais problemas, avaliações, sugestões e parecer final do gestor da CONTRATADA.

7. ORDEM DE SERVIÇO O início dos serviços, ficará condicionado à comprovação, pela CONTRATADA, de dispor dos recursos necessários ao atendimento dos itens abaixo relacionados:

1. Plano de Trabalho preliminar;

2. Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao CREA;

3. Equipe Técnica compatível com as demandas dos serviços contratados;

4. Veículo(s), caso exigido;

5. Ferramental e Instrumental adequado às funções;

6. Aparelhos de Rádios para Apoio, caso exigido;

7. Material Técnico;

8. Medidas de Segurança;

9. Apresentação da documentação para emissão de credenciais e participação nos cursos direção defensiva e de segurança operacional.

A INFRAERO e a CONTRATADA farão, em conjunto, o controle da implantação dos serviços, estando a equipe técnica disponibilizada.

Será adotado um plano provisório, montado a partir das informações deste Termo de Referencia, até a conclusão do cadastramento e a complementação da elaboração das rotinas da CONTRATADA.

7.1 Plano de Trabalho A CONTRATADA deverá apresentar um Plano de Trabalho, conforme modelo contido no APÊNDICE V, contendo a descrição detalhada, precisa e completa da metodologia que será adotada na execução dos serviços objeto deste Termo de Referência, descrevendo suficientemente, de forma quantitativa e qualitativa, o objeto proposto, suas metas, etapas e/ou fases.

O Plano de Trabalho será analisado quanto à sua viabilidade e à adequação aos objetivos deste Termo de Referência.

O Plano de Trabalho consolidado deverá ser apresentado num prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos após a assinatura da Ordem de Serviço.

A proposta do Plano de Trabalho deverá conter, no mínimo:

a) Descrição completa do objeto a ser executado;

b) Descrição das metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente, com definição das etapas ou fases da execução. Entende-se por meta a parcela quantificável do objeto e por etapa ou fase a divisão existente na execução de uma meta;

c) Previsão de prazo para a execução consubstanciada em um cronograma de execução do objeto, no respectivo cronograma de desembolso e no plano de

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aplicação dos recursos a serem desembolsados pela INFRAERO e da contrapartida financeira do proponente;

d) Modelos de Fichas de Inspeção de Serviços – FIS, a ser utilizada pela equipe de fiscalização da CONTRATADA;

e) O repasse a ser realizado pela INFRAERO e a contrapartida prevista para o proponente, especificando o valor de cada parcela e do montante de todos os recursos;

f) Informações relativas à capacidade técnica e gerencial dos funcionários da CONTRATADA suficientes para a execução do objeto;

g) Currículos de toda a equipe;

h) Estrutura organizacional: equipe e a divisão de trabalho bem como a Matriz de Responsabilidades;

i) Apresentar a documentação necessária ao credenciamento, cursos de Direção Defensiva e curso de Segurança Operacional conforme as Normas Internas da INFRAERO;

j) Realizar previsão factível das fases do projeto e do prazo necessário para sua conclusão;

k) Cronograma de implantação dos escritórios para execução do objeto contratual, incluindo mobilização dos profissionais de planejamento e controle específicos para o atendimento;

l) Cronograma de entrega de documentos de planejamento, cujos prazos não podem superar 20 (vinte) dias para a entrega prévia e 30 (trinta) dias para a entrega definitiva, corridos, a partir da emissão da Ordem de Serviço, com calendário base definido, contemplando, obrigatoriamente, todos os documentos do sistema de planejamento e controle, conforme abaixo:

• Organograma da equipe da CONTRATADA, por Especialidades ou Atividades;

• Cronograma e Curva de execução financeira;

• Histograma de mão-de-obra (direta e indireta);

• Matriz de atribuições e responsabilidades;

Este plano deverá contemplar todas as ações previstas neste Termo de Referência.

O Plano de Trabalho poderá ser alterado a qualquer momento, no todo ou em parte, desde que justificada a necessidade, pela CONTRATADA ou pela CONTRATANTE, sendo imprescindível o entendimento entre as partes, considerando-se sempre a melhoria contínua para aumento da confiabilidade e da otimização dos serviços.

Este Plano de Trabalho preliminar será usado como lista de verificação para a constatação de que a CONTRATADA está pronta para iniciar a execução dos serviços.

7.2 Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao CREA O Responsável Técnico junto ao CREA local, pela execução dos serviços objeto deste CONTRATO, será obrigatoriamente o Coordenador Geral da CONTRATADA e sua respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART deverá ser apresentada à FISCALIZAÇÃO obrigatoriamente até a data de início autorizada na Ordem de Serviço.

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Todas as vezes que a CONTRATADA substituir esse Responsável Técnico, deverá ser providenciada uma nova Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, respeitando os critérios estabelecidos no Edital da Licitação.

7.3 Atestado de Capacidade Técnica O Atestado de Capacidade Técnica será emitido pela CONTRATANTE em conformidade com a legislação em vigor.

7.4 Equipe Técnica A CONTRATADA deverá manter, no sítio aeroportuário, uma equipe para executar eficientemente as atividades e serviços inerentes ao objeto contratual de acordo com o quantitativo dimensionado pela CONTRATANTE cumprindo, no mínimo, a formação exigida neste Termo para cada profissional.

Caberá à CONTRATADA distribuir a equipe para executar com excelência os serviços necessários para garantir que a os projetos executivos, as obras e os serviços referentes ao objeto contratual sejam executados nos prazos e na qualidade prevista em projeto.

A CONTRATADA terá um Coordenador Geral, fazendo o acompanhamento das atividades e respondendo em nome da CONTRATADA pelas questões técnicas, administrativas e contratuais. Este Coordenador Geral da CONTRATADA também deverá dedicar-se a atividades de controle, gerenciamento e planejamento das atividades.

A CONTRATADA deverá apresentar o Coordenador Geral através de uma correspondência formal encaminhada à INFRAERO.

Caso julgue necessário, será aplicada, pela CONTRATANTE, norma da INFRAERO referente a “Procedimentos Gerais Aplicáveis à Área de Movimento dos Aeroportos”, acrescida das Instruções de Aviação Civil - IAC 107-1006 e IAC 163-1001A.

A INFRAERO poderá, a seu critério, sem assumir ônus por sua indenização de qualquer espécie perante a CONTRATADA, exigir a imediata substituição de qualquer de seus empregados que atuam nas atividades e serviços inerentes ao objeto contratual.

Quanto aos empregados da CONTRATADA, estes não poderão ser parentes de funcionários orgânicos da INFRAERO até o 3º grau.

A equipe prevista neste Termo de Referência e dimensionada pela INFRAERO e se encontra no APÊNDICE III.

7.4.1 Responsabilidades Trabalhistas

Para todos e quaisquer efeitos de direito, a INFRAERO, como CONTRATANTE, não responderá em hipótese alguma por ações trabalhistas eventualmente ajuizadas contra a CONTRATADA, não se aplicando a solidariedade prevista no artigo 455 da CLT, em caso de inadimplemento das obrigações derivadas do Contrato de Trabalho da CONTRATADA com seus empregados, nos termos do §1º do art. 71 da Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

7.4.2 Responsabilidade Técnica Operacional

Em caso de ocorrência de danos aos equipamentos ou sistemas, cuja causa tenha sido comprovada pela comissão de FISCALIZAÇÃO que houve imperícia, imprudência ou negligência por parte da equipe técnica da CONTRATADA, todos os custos inerentes a substituição de equipamentos danificados ou reparo dos mesmos serão arcados pela empresa contratada sem ônus à INFRAERO.

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7.5 Veículo(s) A CONTRATADA deverá dispor, durante a vigência do CONTRATO, de veículo(s) capaz(es) de transportar o seu pessoal, equipamentos, ferramentas, instrumentos e demais recursos necessários à execução dos serviços objeto da presente especificação.

Todo e qualquer veículo, deverá ser fornecido em perfeitas condições de uso e capacidade, e deverão possuir rendimentos adequados às funções a que se destinam.

A manutenção, o fornecimento de combustível e lubrificantes, o motorista*, e as demais despesas relativas ao(s) veículo(s), são de responsabilidade da CONTRATADA.

*Observação: A contratação de motorista será realizada se houver interesse da INFRAERO. Do contrário o(s) veículo(s) será(ão) dirigido(s) por funcionários habilitados da CONTRATADA e previamente autorizados pela INFRAERO.

O(s) veículo(s) deverá(ão) ser NOVO(S), ou seja, “0 km”, - Modelo Referência: VOLKSWAGEN KOMBI STANDARD 1.4, ou equivalente técnico, e será permitida a sua utilização durante todo o período de execução do contrato. A CONTRATANTE poderá a qualquer tempo, inspecionar o(s) veículo(s) e solicitar reparos ou a sua substituição, caso julgue necessária.

O(s) veículo(s) deverá(ão) ser utilizados para uso exclusivo a serviço da INFRAERO. Havendo desvios na utilização do(s) veiculo(s), serão aplicadas sanções contratuais e multas.

O(s) veículo(s) deverá(ão) estar equipado(s), obrigatoriamente, com equipamento de rádio (transceptor) conforme descrito no item 7.7.

A CONTRATANTE deverá providenciar curso de Direção Defensiva aos condutores da CONTRATADA que eventualmente tenham acesso à Área de Movimento de aeronaves, os mesmos deverão possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) atualizada. Este curso é realizado pela INFRAERO e tem validade até o término do ano em que foi realizado o curso, dessa forma, a cada ano será renovado.

7.6 Instrumentos de Medição Todos os instrumentos de medição, necessários a realização dos serviços, deverão ser aferidos periodicamente, ou quando solicitado pela FISCALIZAÇÃO e calibrado anualmente conforme procedimento de certificação da norma ISO 9001.

A calibração deverá ser executada pelo fabricante/representante em laboratório competente cadastrado na rede nacional de calibração do INMETRO com a apresentação de Certificado de Acreditação à INFRAERO, a expensas da CONTRATADA, e a sua rastreabilidade compatível com a norma ISO 9001.

7.7 Equipamento de Rádio (Transceptor) para Apoio A CONTRATADA deverá prever no preço do contrato, a disponibilização de equipamentos de Rádio Comunicações em número suficiente para seus líderes, FISCALIZAÇÃO INFRAERO e suas equipes de campo.

As faixas de freqüências de operação (TX e RX) serão informadas pela INFRAERO à empresa CONTRATADA.

Todo o processo de programação e licenciamento das freqüências, junto aos órgãos competentes, será de inteira responsabilidade da CONTRATADA.

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Observações: • Os transceptores deverão ser compatíveis com o sistema adotado pelo Aeroporto

de Fortaleza e deverão estar disponíveis, impreterivelmente, na data de início dos trabalhos.

• Na elaboração do orçamento foi considerado o valor do aluguel dos aparelhos com manutenção e reposição de peças sob responsabilidade da CONTRATADA, conforme item previsto na planilha de formação de preços (PSP).

• Especificação mínima dos equipamentos: Rádios transceptores portáteis, alimentados por bateria recarregável de alta capacidade de Litio/Ion, cada Kit é composto por duas baterias e carregador, estojo de proteção em couro, com fixador para cinto dos operadores, antena tipo heliflex. Potência de saída RF programável via software na faixa de 1 a 4 watts, compressor de voz que permite canais de 12,5 KHz com qualidade de áudio nítida como os canais de 25 KHz, capacidade de operar no sistema de alocação dinâmica de canais, sob protocolo MPT 1327 e convencional com sinalização DMTF.DCS e/ou CTCSS, faixa de operação 450 a 470 MHz, modo de operações semi duplex. Número de canais convencionais 16(dezesseis) reprogramáveis via software e cabos para sincronismo a serem fornecidos com os equipamentos.

• No caso de defeito ou quebra de qualquer aparelho de rádio, fica a CONTRATADA obrigada o providenciar a troca num período máximo de 24 horas após a detecção da pane.

• A CONTRATADA responderá administrativamente e legalmente por interferências ou dano(s) causado(s) pelo uso incorreto ou uso de rádios não autorizados pela CONTRATANTE.

7.8 Medidas de Segurança A CONTRATADA deverá manter o seu pessoal engajado na execução dos serviços, com adequado uniforme ou vestimenta bem como equipamento de proteção individual de segurança (capacete, protetores auriculares, luvas, óculos, cintos, calçados, etc.), julgados necessários pelas normas legais de Segurança e Medicina e Higiene do Trabalho, vigentes, para cada categoria profissional.

Portanto, antes do início dos serviços a CONTRATADA deverá desenvolver, junto com seu pessoal do SST, um plano de segurança e medicina do trabalho, no qual deverão constar todas as medidas que serão adotadas para o desenvolvimento seguro de todas as tarefas, além das medidas em caso de emergência.

7.9 Apresentação da Documentação para Emissão de Credenciais e Participação nos Cursos de Direção Defensiva e de Segurança Operacional Após julgamento da aplicabilidade pela CONTRATANTE, os funcionários deverão receber, previamente ao início dos trabalhos, treinamento de Segurança Operacional fornecido e exigido pela INFRAERO.

Inclui-se nestes treinamentos o curso de Direção Defensiva aos funcionários que porventura venham a conduzir veículos nas áreas restritas que demandam o certificado.

A empresa CONTRATADA deve, antes da emissão da OS, se informar, observar os prazos e ter apresentado toda documentação necessária ao credenciamento de todos

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os seus funcionários junto ao aeroporto onde se localizam as obras relativas ao escopo deste Termo de Referência.

O credenciamento para funcionários da CONTRATADA deverá ser providenciado com a devida antecedência para não atrasar a execução do cronograma dos trabalhos. O tempo necessário para o procedimento para a emissão das credenciais não será aceito como motivo para justificativa de atraso dos serviços.

Para o credenciamento de pessoas, autorização de trânsito interno de veículos e designação de códigos de acesso às áreas dos aeroportos, para fins de segurança é obrigatória a apresentação dos seguintes documentos, original e cópia:

7.9.1 Emissão de Credenciais Definitivas (acima de 90 dias)

É obrigatória a apresentação dos seguintes documentos, original e cópia:

a) Documento legal de identidade;

b) Carteira Nacional de Habilitação, para operador de veículos e/ou equipamentos, de acordo com a categoria requerida;

c) Carteira de Trabalho, com o respectivo registro, e/ou outro documento comprovante de vínculo empregatício (Livro de Registro e/ou Ficha de Registro de Empregado – conforme modelos aprovados pelo Ministério do Trabalho). No caso de estagiários, deve ser apresentada a Carteira de Trabalho contendo registro da atividade no campo de anotações gerais e/ou documento que comprove a situação de estágio;

d) Cadastro de Pessoa Física;

e) Comprovante de experiência funcional no cargo que irá exercer apresentado pelo empregador, atestando que o empregado foi treinado, examinado, julgado apto e habilitado a exercer as atividades;

f) Carteira Nacional de Estrangeiro, se estrangeiro, dentro da validade, expedida pelo Departamento de Polícia Federal ou passaporte com visto temporário autorizado pela Polícia Federal;

g) Apresentação do certificado de conclusão do Curso de Familiarização AVSEC, ou outro curso AVSEC específico que o exima do mesmo, de acordo com o Programa Nacional de Instrução em Segurança da Aviação Civil (PNIAVSEC), para os empregados com acesso às Áreas Restritas de Segurança;

h) Apresentação do certificado de conclusão do Curso de SGSO, realizado no Aeroporto Internacional Pinto Martins;

i) Apresentação do certificado de conclusão do Curso de Direção Defensiva, realizado no Aeroporto Internacional Pinto Martins, para operador de veículos e/ou equipamentos;

j) Apresentação das seguintes Certidões de Antecedentes:

• Certidão Negativa da Justiça Federal emitida pelo site da Justiça Federal (www.justicafederal.gov.br);

• Certidão de Antecedentes Criminais emitida pelo site da Polícia Federal (www.dpf.gov.br);

• Atestado de Antecedentes Criminais emitido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (www.sspds.ce.gov.br);

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• As certidões deverão ser emitidas na localidade de domicílio do solicitante. Caso o local de trabalho seja em Estado diferente do domicílio, deverão ser solicitadas também as certidões do local de trabalho;

OBS.: Será emitida Credencial Temporária, com validade de até 90 dias, para os empregados recém admitidos, caso o solicitante não possua comprovação de vínculo empregatício superior a 03 (três) meses, assim como para aqueles empregados que não tenham realizado o Curso de Familiarização AVSEC ou atualizações dos cursos AVSEC, desde que apresentado pelo empregador o termo de compromisso de realização do curso no prazo acima estipulado (Modelo no SERCI).

• Apresentar solicitação formal por escrito, pelo empregador cadastrado no setor específico de credenciamento do aeroporto (Modelo no SERCI);

• Ficha de Solicitação de Credencial Aeroportuária, devidamente preenchida e assinada (Modelo no SERCI);

• Foto a ser tirada no SERCI.

7.9.2 Emissão de Credenciais Temporárias Não Renováveis (de 08 a 90 dias)

É Obrigatória a apresentação dos seguintes documentos, original e cópia:

a) Documento legal de identidade;

b) Carteira Nacional de Habilitação, para operador de veículos e/ou equipamentos, de acordo com a Categoria requerida;

c) Cadastro de Pessoa Física;

d) Carteira Nacional de Estrangeiro, se estrangeiro, dentro da validade, expedida pelo Departamento de Polícia Federal ou passaporte com visto temporário autorizado pela Polícia Federal;

e) Apresentação do certificado de conclusão do Curso de Direção Defensiva, realizado no Aeroporto Internacional Pinto Martins, para operador de veículos e/ou equipamentos;

f) Certidões de Antecedentes:

• Certidão Negativa da Justiça Federal emitida pelo site da Justiça Federal (www.justicafederal.gov.br);

• Certidão de Antecedentes Criminais emitida pelo site da Polícia Federal (www.dpf.gov.br);

• Atestado de Antecedentes Criminais emitido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (sspds.ce.gov.br);

• Observações: i) As certidões deverão ser emitidas na localidade de domicílio do solicitante; e ii) As certidões positivas deverão ser apreciadas pela Polícia Federal;

g) Solicitação formal por escrito, pelo empregador cadastrado no setor específico de credenciamento do aeroporto;

h) Ficha de Solicitação de Credencial Aeroportuária, devidamente preenchida e assinada.

Os representantes das empresas deverão comparecer no setor de credenciamento, para providenciar o cadastramento da empresa e de até três funcionários, para representarem-na no referido setor (SERCI).

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O Credenciamento junto à INFRAERO de todos os Funcionários da CONTRATADA deve seguir todas as exigências das normas internas de segurança da INFRAERO.

Não são permitidas exceções quanto à documentação de segurança para obras no sítio dos aeroportos, qualquer violação às regras de segurança colocará a CONTRATADA como responsável direta por qualquer ocorrência advinda desta violação.

8. INSTALAÇÕES DA CONTRATADA A CONTRATADA instalar-se-á em áreas indicadas pela CONTRATANTE.

A CONTRATADA será responsável pelo pagamento de energia elétrica, telefone, água, esgoto, lixo e taxa de utilização da rede de comunicações aeroportuária caso necessário, incluindo também aquisição e instalação de medidores.

A CONTRATADA será responsável por adequações das instalações e fornecimento de mobiliário novo e adequado, objetivando o conforto dos profissionais que laboram, e a conformidade com as normas de ergonomia, saúde e segurança do trabalho praticadas pela INFRAERO.

8.1 Equipamentos de Informática Caberá à CONTRATADA o fornecimento de todos os recursos (equipamentos, materiais técnicos, materiais de consumo e de expediente), inclusive de informática (softwares e suas respectivas licenças, computadores, impressoras, scanners, cartuchos de tinta, tonner), necessários à execução dos serviços.

Esses recursos, quando cabíveis (no caso de equipamentos, computadores, licenças para uso de softwares e congêneres) poderão ser disponibilizados por meio de locação durante o período de execução do contrato.

Os equipamentos deverão ser fornecidos em quantidades compatíveis com a natureza dos serviços a serem realizados e com o número de empregados a serem mobilizados. Estes, porém não constituem um limite máximo, uma vez que a quantificação adequada é de responsabilidade da CONTRATADA e pelo fato de ser esperado um desempenho ótimo no apoio à FISCALIZAÇÃO na gestão das obras e serviços sob sua responsabilidade.

Os computadores fornecidos pela CONTRATADA deverão possuir a configuração compatível com os serviços a serem realizados e conter todos os softwares necessários para gerenciamento eletrônico de documentos, digitalização de documentos (até formato A3), edição de texto, edição de planilhas, montagem e realização de apresentações, edição e visualização de arquivos de fotografia digital, de projetos encaminhados pelos projetistas e edição de arquivos com extensão pdf, doc, xls, ppt, pps, dwg, jpg, tif, e outros necessários a execução do escopo do objeto contratado.

Para análise e aprovação dos projetos executivos deverá ser utilizado software de Gerenciamento Eletrônico de Documentos - GED, por meio de workflow para realizar a revisão e aprovação dos projetos e alocar responsabilidades das análises e aprovação.

A CONTRATADA deverá utilizar softwares originais devendo esta manter em seu arquivo a comprovação da originalidade.

8.1.1 Configuração Mínima dos Equipamentos de Informática:

• DESKTOP com monitor LED de comprimento diagonal da tela de 18”, com capacidade de processamento e de armazenagem de informações compatíveis com os softwares a serem instalados. Os computadores devem possuir, no

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mínimo, 4 Gigabyte de memória RAM, HD com capacidade de armazenamento mínima de 250 Gigabyte, processador com tecnologia mínima Core i5, leitor e gravador de DVD, incluso mouse, teclado, estabilizador e Sistema Operacional Windows 7.

• Impressoras laser A4, mínimo 40ppm, com suporte a rede. Dimensionamento: 1 (uma) impressora para grupo de até 15 (quinze) microcomputadores;

• Plotter colorido para impressão de desenhos, masterplan, etc., com dimensões superiores ao formato A4 até o formato A0.

• Scanner Colorido Duplex A3 (297mm x 420mm), resolução de saída 50-600 dpi, a ser utilizado no arquivamento eletrônico de todos os documentos pertinentes ao contrato.

8.2 Materiais de Consumo Deverá ser previsto pela CONTRATADA um estoque mínimo de material de consumo, que supra as quantidades de uso diário ou cotidiano previstas em planilha (PSP), sendo cabível de penalidade a falta do fornecimento de determinado item de consumo previsto. Todos os itens previstos em planilha são essenciais a execução dos serviços e compatíveis com o objeto do presente Termo de Referência.

9. MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS

9.1 Rotina de Medição dos Serviços O período de medição dos serviços será o seguinte: Do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de competência da medição;

O Boletim de Medição deverá ser apresentado à FISCALIZAÇÃO, para verificação e aceitação preliminar, no primeiro dia útil depois de encerrado o período de medição.

A FISCALIZAÇÃO, no prazo de cinco dias úteis, a partir da data de apresentação do Boletim de Medição, verificará e informará à CONTRATADA:

• A aceitação preliminar da medição; ou

• As correções que deverão ser realizadas no Boletim de Medição, com as correspondentes justificativas.

A CONTRATADA, após proceder às correções no Boletim de Medição porventura indicadas pelo Fiscal durante a verificação preliminar, deverá, juntamente com os demais documentos de cobrança de sua responsabilidade, reapresentá-lo ao Fiscal, que fará nova conferência a fim de certificá-lo e atestar que os serviços/itens apresentados foram devidamente executados.

A periodicidade para efeito de medição poderá ser inferior a um mês calendário na primeira e na última medição, quando o início e o término das parcelas ou etapas ocorrem no curso do mês.

Caso o Boletim de Medição não esteja de acordo com o Cronograma Físico-Financeiro, a CONTRATADA deverá apresentar um memorial descritivo que relate, claramente, os fatos que justificam o não cumprimento da parcela prevista, juntamente com os demais documentos do processo de medição.

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O Fiscal do Contrato emitirá parecer a respeito das justificativas apresentadas pela CONTRATADA e anexara todos os documentos ao processo, tendo em vista o preconizado na Lei nº 8.666/93.

• Nos casos em que o parecer for favorável às justificativas da CONTRATADA, o Fiscal do Contrato deverá elaborar e anexar ao Processo de Pagamento o Relatório de Abono, que deverá expor, em detalhes, toda a motivação do Fiscal do Contrato para tal concessão. O Relatório de Abono deverá ser claro quanto ao período e ao(s) item (ns) ou etapa(s) abonados.

• Nos casos em que o parecer for desfavorável às justificativas da CONTRATADA, o Fiscal do Contrato deverá proceder Cálculo de Multa, de acordo com a fórmula estipulada em contrato.

O descumprimento, por parte da CONTRATADA, do Cronograma Físico-Financeiro, ensejará de imediato, na apresentação de justificativas para tal, tendo em vista o preconizado na lei n.º 8.666/93.

Nos casos em que as justificativas apresentadas pela CONTRATADA para o atraso na execução de uma etapa não forem aceitos pelo Fiscal do Contrato, este deverá emitir parecer, justificando a sua não concordância, e relacionar o(s) item (ns) atrasado(s). O Gestor do Contrato deverá então, notificar a CONTRATADA por escrito, sobre a penalidade de multa por atraso de que estará sendo suscetível quando da entrega ou término de execução do(s) item (ns) em atraso.

• Quando da entrega ou término de execução do(s) item (ns) em atraso, o Fiscal do Contrato deverá elaborar uma Memória de Cálculo de Multa, de acordo com a fórmula estipulada em contrato.

• A CONTRATADA deverá ser informada, por escrito, pelo Gestor do Contrato, a respeito do valor da multa a que está sendo submetida, dos motivos para tal e do prazo de 5 dias úteis para apresentação de defesa administrativa no primeiro momento.

A INFRAERO não procederá ao ressarcimento de valores referentes aos serviços incluídos indevidamente na medição pela CONTRATADA, nem aqueles correspondentes aos serviços que não forem refeitos e acatados pela Fiscalização, assim como não ressarcirá os impostos recolhidos sobre estes valores.

A FISCALIZAÇÃO realizará, ao longo do período subsequente, a verificação definitiva do Boletim de Medição.

Apenas os serviços aprovados pela FISCALIZAÇÃO poderão ser incluídos na medição. Se a FISCALIZAÇÃO recusar algum serviço, a CONTRATADA deverá refazê-lo às suas expensas.

Não haverá medição para qualquer tarefa oriunda ou necessária para a execução das medições.

Somente serão pagos os serviços efetivamente executados.

9.2 Critérios de Quantificação da Medição Para os profissionais da CONTRATADA, a medição será feita considerando-se o valor unitário ou fração do valor do salário base mensal para cada profissional.

Os critérios de quantificação da medição dos serviços nas horas suplementares e horário noturno serão os seguintes:

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a) Os serviços serão quantificados pelos trabalhos dos profissionais e validados pelo sistema eletrônico de registro de frequência de funcionários da CONTRATADA;

b) Para os serviços dos profissionais da CONTRATADA em horas suplementares, o número de homens-hora (hh) será quantificado em valores inteiros, pela diferença entre os horários efetivos de entrada e de saída de serviço do profissional, desprezadas as frações de hora;

c) Para os serviços dos profissionais da CONTRATADA, no horário noturno, isto é, das 22h00 de um dia às 05h00 do dia seguinte, o número de homens-hora (hh) será quantificado em valores inteiros, pela diferença entre o horário efetivo de entrada e de saída de serviço do profissional, desprezadas as frações de hora, com a particularidade de que cada 52min 30s corresponderão a 01h00, conforme dispõe a legislação trabalhista;

d) Os custos relacionados às viagens a serviço só serão aceitos se as necessidades das viagens forem devidamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO da INFRAERO. Os custos deverão ser devidamente comprovados, com os documentos fiscais pertinentes.

9.3 Pagamento dos Serviços Os pagamentos serão efetuados no 12° (décimo segundo) dia útil do mês subsequente ao da medição, após a data do protocolo da documentação de cobrança na secretaria do Aeroporto Internacional Pinto Martins e aprovada pela FISCALIZAÇÃO. As Notas Fiscais deverão ser emitidas até o último dia útil do mês de competência da respectiva medição.

Não serão processados pagamentos nas terças e quintas-feiras. Na eventualidade do 12° dia útil recair nestes dias da semana, o pagamento será processado no dia útil imediatamente subsequente.

Não haverá antecipação de pagamento em razão do disposto na cláusula anterior.

Em caso de atraso na execução dos serviços, atribuível à CONTRATADA, os preços contratuais serão reajustados pela fórmula estabelecida, obedecendo-se aos seguintes critérios:

• Se os índices aumentarem, prevalecerão os vigentes nas datas em que as etapas dos serviços seriam realizadas, em conformidade com o programado no Cronograma Físico-financeiro;

• Se os índices diminuírem, prevalecerão os vigentes nas datas em que as etapas dos serviços forem executadas.

Os pagamentos serão efetuados após a verificação da Regularidade da CONTRATADA no SICAF. Caso a CONTRATADA não esteja cadastrada no SICAF, os pagamentos serão efetuados após a comprovação da validade dos documentos de Regularidade Fiscal.

A CONTRATANTE poderá sustar o pagamento de qualquer fatura apresentada pela CONTRATADA, no todo ou em parte, nos seguintes casos:

a) Execução defeituosa dos serviços;

b) Descumprimento de obrigação relacionada com os serviços contratados;

c) Débito da CONTRATADA para com a CONTRATANTE, quer proveniente da execução do Contrato decorrente desta licitação, quer de obrigações de outros contratos;

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d) Não cumprimento de obrigação contratual, hipótese em que o pagamento ficará retido até que a CONTRATADA atenda à cláusula infringida;

e) Obrigações da CONTRATADA com terceiros que, eventualmente, possam prejudicar a CONTRATANTE;

f) Paralização dos serviços por culpa da CONTRATADA.

Caso seja detectada situação irregular da CONTRATADA perante o SICAF, ou se a documentação de Regularidade Fiscal encontrar-se vencida, a FISCALIZAÇÃO deverá adotar os seguintes procedimentos:

• Não reter o pagamento;

• Notificar a CONTRATADA, sobre a ocorrência em questão, passível de rescisão contratual, dando-lhe 5 (cinco) dia úteis de prazo para apresentar defesa escrita;

• Em caso de acolhimento das justificativas de defesa, a CONTRATANTE deverá colher declaração da CONTRATADA de que, no prazo de 60 (sessenta) dias corridos, a contar da ciência à CONTRATADA do acolhimento dessas justificativas, deverá regularizar a sua situação, comunicando imediatamente por escrito à CONTRATANTE, sob pena de rescisão deste Contrato;

• Em caso de não acolhimento das justificativas de defesa, a CONTRATANTE tomará as providências atinentes à rescisão deste Contrato, de pleno direito, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias corridos, a contar da ciência à CONTRATADA do não acolhimento dessas justificativas, não podendo haver, durante este período, descontinuidade dos serviços pela CONTRATADA, sob pena de serem-lhe aplicadas as penalidades administrativas cabíveis.

Os documentos de cobrança não aceitos pela CONTRATANTE serão devolvidos à CONTRATADA para as devidas correções, com as informações que motivaram sua rejeição, contando-se o prazo de 12 (doze) dias úteis para pagamento a partir de sua reapresentação e assim sucessivamente.

A devolução dos documentos de cobrança não aprovados pela CONTRATANTE não servirá de motivo para que a CONTRATADA suspenda a execução dos serviços ou deixe de efetuar o pagamento devido a seus empregados.

9.4 Procedimentos Necessários para Medição A seguir são listados os documentos necessários que deverão ser entregues juntamente com a Planilha de Medição, da 1ª medição à última, bem como os procedimentos que deverão ser seguidos para o processo de pagamento:

9.4.1 Documentação de cobrança a ser apresentada, obrigatoriamente, em todas as medições:

a) Carta de Apresentação de Cobrança;

b) Documento Fiscal Hábil. A Declaração de Escrituração Contábil, deverá ser assinada pelo Representante Legal e pelo Contador da CONTRATADA, em papel timbrado, e conter as seguintes inscrições: Declaramos, sob as penas da Lei, que a empresa............, inscrita no CNPJ sob o n.º............,possui escrituração contábil regular e que os valores informados na medição n.º............do Termo de Contrato n.º............encontram-se devidamente contabilizados. O processo de pagamento tem início com a entrega, pela CONTRATADA, no Protocolo da INFRAERO, da documentação de cobrança, no prazo de até 5 dias úteis após a emissão do

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respectivo Documento Fiscal Hábil. De conformidade com o que determina a Circular nº 3030, de 12/04/2001 do Banco Central do Brasil, a CONTRATADA deverá informar, no documento hábil de cobrança, o nome completo da pessoa jurídica, o CNPJ, nome e número do banco, número da agência e número da conta para depósito, pela CONTRATANTE, do crédito a que a CONTRATADA tem direito. Os dados retro mencionados, obrigatoriamente, deverão ser da mesma pessoa jurídica CONTRATADA;

c) Apresentar Nota Fiscal, observando os seguintes itens: CNPJ e endereços da CONTRATADA e CONTRATANTE deverão ser os mesmos constantes no contrato, o preenchimento correto do cabeçalho (inclusive a atividade de prestação de serviço e código de atividade), a descrição do objeto, a medição a que se refere, a informação do número do Termo de Contrato, descriminar o ISS com alíquota do local em que os serviços estejam sendo prestados, percentual de impostos e contribuições federais e os dados bancários.

d) Memorial de Cálculo de Reajustamento, quando aplicável;

e) Boletim de medição (conforme modelo do APÊNDICE V – BOLETIM DE MEDIÇÃO) assinado em papel timbrado e meio eletrônico (inclusive arquivo editável);

f) Justificativas para o não cumprimento do Cronograma Físico–Financeiro, quando aplicável;

g) Memória de cálculo dos serviços executados.

9.4.2 Documentos Complementares da 1ª. Medição:

a) Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do contrato, registrada no CREA do Estado onde os serviços estão sendo realizados;

b) Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, quando se tratar de empresa construtora e for aplicável;

c) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, quando aplicável;

d) Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho – LTCAT, quando aplicável;

e) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, quando aplicável.

9.4.3 Documentos Complementares a partir da 2ª. Medição:

a) Comprovante de recolhimento das contribuições previdenciárias – GPS, identificado no CNPJ da CONTRATADA, ou no CEI quando se tratar de obras;

b) Folha de Pagamento com declaração. A Folha de Pagamento deverá ser numerada e assinada pelo Representante Legal e pelo Fiscal do Contrato em todas as suas vias, na qual deverá estar firmada, no verso, a seguinte declaração, que deverá ser assinada pelo representante legal da CONTRATADA ou seu mandatário e também por seu contador: Declaramos, sob as penas da Lei, que esta Folha de Pagamento, pertinente ao mês de............, ano............, contempla os nomes de todos os funcionários e demais trabalhadores utilizados direta e indiretamente, na execução das obras/serviços ajustados no Termo de Contrato n.º............. A folha de pagamento deverá ser numerada, rubricada em todas as suas páginas e assinada pelo representante legal da CONTRATADA;

c) Declaração em papel timbrado da CONTRATADA firmado por seu representante legal ou seu mandatário e também pelo seu contador, de que os valores

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apresentados estão devidamente contabilizados ou que os recolhimentos previdenciários não foram inferiores aos percentuais estabelecidos na Instrução Normativa RFB n° 971 de 13 de novembro de 2009 e alterações;

d) Comprovante de recolhimento de ISS no município em que os serviços estejam sendo prestados, quando aplicável;

e) Comprovante bancário de pagamento dos trabalhadores diretos e indiretos, mediante autenticação bancária ou assinatura dos próprios trabalhadores;

f) Documentos relacionados de 1 à 5, das subcontratadas, elaboradas especificamente para o ajuste existente entre essa e a CONTRATADA, quando for admitida a subcontratação;

g) Comprovante de retenção e recolhimento à Previdência Social de 11%, nos pagamentos feitos às subcontratadas, quando for admitida a subcontratação;

h) Cópia da Nota Fiscal, Fatura ou Recibo de prestação de serviços das subcontratadas, quando for admitida a subcontratação;

i) Apresentar a folha de ponto de todos os trabalhadores, diretos e indiretos, utilizado na execução dos serviços contratados.

9.4.4 Última Medição:

a) Cópia do Termo de Recebimento Definitivo emitido pela INFRAERO;

b) Todos os documentos já relacionados da 1ª medição à última, referentes tanto ao mês anterior ao da execução dos serviços, quanto ao mês da execução dos serviços.

Para efeitos da Instrução Normativa nº 971/2009 e alterações, da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB que trata da Atividade de Construção Civil e da Responsabilidade de Pessoa Jurídica, a CONTRATADA deverá observar os procedimentos definidos pelo INSS, no seguinte endereço: www.receita.fazenda.gov.br.

O pagamento relativo à última etapa só será efetuado após a expedição do Termo de Recebimento Definitivo dos Serviços, podendo a CONTRATADA realiza-lo até o 12º dia útil, contado da data de entrada no protocolo da CONTRATANTE da documentação de cobrança, desde que os documentos estejam corretos.

Considerar-se-á como "data de conclusão dos serviços", para contagem de prazo, a da emissão pela INFRAERO do respectivo "Termo de Entrega e Recebimento Definitivo dos Serviços”.

A INFRAERO fará a retenção, com repasse ao órgão arrecadador, de qualquer tributo ou contribuição determinada por legislação específica, inclusive os estabelecidos na lei n.º 10.833/03, sendo que a INFRAERO se reserva o direito de efetuar a retenção ou não nos casos em que for facultativo.

10. ÍNDICES DE REAJUSTE O Índice de Reajuste a ser utilizado neste contrato para Fiscalização de Projetos e Obras (Equipe Técnica, Assessoramento Técnico Especializado e Mão de Obra com Encargos Sociais) será o da Fundação Getúlio Vargas – FGV, Série 157980, Coluna 39 da Revista Conjuntura Econômica. Os demais itens de planilha deverão ser reajustados pelo Índice Geral de Preços – IGP.

11. DISPOSIÇÕES FINAIS

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Os serviços de apoio e assessoramento, a cargo da CONTRATADA, deverão ser realizados de acordo com: as condições estabelecidas anteriormente nesta especificação, as normas e procedimentos internos da INFRAERO e os itens apontados nos apêndices.

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APÊNDICE I – TERMINOLOGIA ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ÁREA – Conjunto de elementos ou materiais agrupados fisicamente para possibilitar uma condição de uso.

BACKLOG – é o acumulado de trabalhos não realizados ou materiais não processados que ainda serão necessários para conclusão dos serviços ou fornecimentos, gerando atrasos ou retrabalhos.

CALIBRAÇÃO – Conjunto de operações que estabelecem, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição, valores representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões. (INMETRO. VIM - 2. ed. Brasília, SENAI/DN, 2000 75p). No caso específico desta contratação calibração são os procedimentos e demais conjunto de ações necessárias para atender ao item calibração estabelecidos na norma ISO 9001 exigidas no processo de certificação dos aeroportos.

COMISSIONAMENTO – É o recebimento preliminar de serviços, principalmente onde há a necessidade de ajustes, calibrações, treinamento de pessoal, etc., a transferência de conhecimentos, pelos fornecedores, dos vários sistemas adquiridos e/ou instalados, observando-se uma simulação final de funcionamento e um recebimento preliminar, em fábrica e/ou em campo, no qual se permite a aquisição de conhecimento do sistema concluído, ou equipamentos isolados, suas instalações e funcionamento, aferindo as especificações e normas técnicas estabelecidas, além de atestar as características e funcionalidade dos mesmos e de sua montagem, de modo a permitir a elaboração de padrões de desempenho, efetuando os ajustes e calibrações necessários, relacionando erros e pendências, inclusive de documentação técnica, determinando os limites operacionais que serão utilizados durante a operação dos equipamentos.

COMPONENTE – Parte integrante de um equipamento ou instalação que é essencial ao seu funcionamento pleno, podendo ser formado por outros componentes e/ou peças.

CONFIABILIDADE – É a capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas, durante um dado intervalo de tempo.

NOTA: O termo “confiabilidade” é usado como uma medida de desempenho de confiabilidade. (NBR 5462-1994).

CONTRATADA – Empresa vencedora do processo licitatório e que tenha firmado Termo de Contrato com a INFRAERO.

CONTRATANTE – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO.

CONTRATADO – Empregado da empresa contratada para exercer a fiscalização técnica da execução dos projetos executivos, das obras e serviços dos empreendimentos sob o gerenciamento da equipe de FISCALIZAÇÃO da INFRAERO.

COORDENADOR GERAL DA CONTRATADA – Representante técnico e legal da empresa contratada, indicado para ser o preposto da empresa no canteiro e responsável pelo gerenciamento de todas as atividades da empresa contratada.

CORREÇÃO – Ação tomada para restabelecer a capacidade para o desempenho de uma função requerida.

CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, seção do CONFEA de atuação no âmbito do Estado.

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DOWNLOAD – Transferência de dados de um computador remoto para um computador local (recebimento).

EMPREITEIRA – Empresa responsável pela execução das obras e serviços.

EQUIPAMENTO – Conjunto unitário, completo e distinto, que exerce uma ou mais funções determinadas quando em funcionamento. (Dicionário de Termos de Manutenção, Confiabilidade e Qualidade - ABRAMAN-1996).

FATOR “K” – Número multiplicativo que representa um percentual que incide sobre o custo direto do serviço técnico especializado, englobando todos os encargos sociais, carga tributária, despesas administrativas, fatores de risco e lucro, resultando num preço de venda para a contratação.

FISCALIZAÇÃO – Equipe de profissionais do quadro de pessoal da INFRAERO, formada através de Ato Administrativo responsáveis por fiscalizar as atividades e os serviços prestados pela CONTRATADA, nos seus aspectos administrativos, técnicos, jurídicos e de segurança.

GERENTE / GERÊNCIA – Empregado da INFRAERO investido formalmente no cargo de Gerente de Empreendimento do Aeroporto, o qual representará a INFRAERO perante todos os contratados e órgãos governamentais envolvidos nos empreendimentos sob sua responsabilidade.

HORÁRIO COMERCIAL – De segunda-feira a sexta-feira, das 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00, onde os profissionais trabalharão durante 8 horas, com uma hora para refeição.

HORÁRIO NOTURNO – De segunda-feira a sexta-feira, das 22h00 às 05h00 do dia seguinte, onde os profissionais trabalharão durante 6 horas ininterruptas.

INFLUÊNCIA – É toda alteração temporária em qualquer parte da infraestrutura aeroportuária ou de navegação aérea que implicará em modificação nos serviços, no hábito ou no ambiente de trabalho dos clientes.

INFRAERO – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária.

INSTALAÇÃO – Consiste na colocação em operação inicial de um equipamento ou sistema. São trabalhos executados e fiscalizados por pessoal qualificado.

ITEM – Qualquer peça, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional, equipamento ou sistema que possa ser considerado individualmente.

NOTA: Um item pode eventualmente incluir pessoas ou ser constituído por uma área.

NBR – Norma Brasileira Registrada, norma técnica emitida pela ABNT.

NI – Norma interna da CONTRATANTE.

MAGES – Manual de Gestão da Engenharia. No Manual são apresentados os procedimentos padrão para as áreas de engenharia da INFRAERO e é dividido em dois volumes: Vol.I – Manual de Gestão da Engenharia de Empreendimentos e Vol.II – Manual de Gestão da Engenharia de Manutenção.

O MAGES é o instrumento balizador de todas as atividades de gestão de engenharia devendo, portanto ser utilizado no decorrer deste contrato como ferramenta orientadora e padronizadora. A CONTRATADA deverá se informar das atualizações para que possa nela se basear.

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MATRIZ DE RESPONSABILIDADES – Documento formal, contido no APÊNDICE IV deste Termo de Referência, que delimita as responsabilidades das fiscalizações orgânica e contratada, quanto às respectivas atividades e funções a serem exercidas durante a vida dos empreendimentos.

NÃO-CONFORMIDADE – Não atendimento de um requisito especificado (NBR-ISO8402-1994).

ORGÂNICO – Empregado da INFRAERO investido formalmente no empreendimento do Aeroporto para a ação de coordenação/fiscalização de todos os assuntos técnicos relativos aos projetos e as obras.

PANE – Estado de um item caracterizado pela incapacidade de desempenhar uma função requerida, excluindo a incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações planejadas, ou pela falta de recursos externos (NBR 5462-1994).

PERT / CPM – (“Program Evaluation and Review Technique / Critical Path Metod”) representação gráfica indicativa de relações lógicas de precedências entre as atividades de um empreendimento, com o intuito de se identificar o seu caminho crítico, ou seja, a sequência de atividades que determina o seu tempo de desenvolvimento.

PRIORIDADE – Expressa a agilidade com que a atividade deve ser executada. Quanto maior a prioridade menor deve ser o intervalo de tempo que deve decorrer entre a constatação da necessidade de execução e o início e o término dessa atividade.

PROJETISTA – Empresa responsável pela elaboração dos projetos.

PSP – Planilha de Serviços e Preços .

RECEBIMENTO DE OBRA/SISTEMA/EQUIPAMENTO/PROJETO – São as atividades exercidas para recebimento, constando da conferência da documentação legal (contratos, especificações, desenhos, proposta técnica-comercial, etc.) com o produto (obra, sistema, equipamento, projeto, especificação, etc.) fornecido pela CONTRATADA, a partir do resultado oriundo do comissionamento.

REPARO – Ação implementada sobre um produto não-conforme de modo que este passe a satisfazer os requisitos de uso previsto (NBR ISO8402-1994).

RETRABALHO – É a ação de refazer determinada tarefa ou serviço que não tenha atingido o resultado esperado em um determinado período de tempo. Serão considerados como retrabalho todos os serviços realizados em discordância com o projeto ou ainda gerados por comprovada ausência ou inabilidade na execução das instruções.

ROTINAS DE FISCALIZAÇÃO – Conjunto de procedimentos técnicos que orientam os fiscais na conferência e avaliação dos serviços e de obras executados por PROJETISTA(S) e EMPREITEIRA(S) dos empreendimentos. Em resumo, trata-se de um “Check-List” para o acompanhamento de cada atividade de projeto e construção.

SISTEMA – É um conjunto constituído por um ou mais subsistemas.

SÍTIO AEROPORTUÁRIO – Área patrimonial do aeroporto.

SST – Segurança e Saúde no Trabalho.

SUBSISTEMA – É um conjunto de equipamentos, ligados fisicamente ou não, os quais, através do desempenho de suas funções individuais, contribuem para uma mesma função.

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TAG (ou etiqueta) – Palavra-chave (relevante) ou termo associado com uma informação (ex: uma imagem, um artigo, um vídeo) que o descreve e permite uma classificação da informação baseada em palavras-chave.

TECA – Terminal de Logística de Cargas da INFRAERO.

TPS – Terminal de Passageiros.

TRDE – Taxa de Ressarcimento de Despesas e Encargos.

UPLOAD – Transferência de dados de um computador local para um servidor (envio).

WORKFLOW – Série de interações, envolvendo várias pessoas, que ocorrem para completar uma tarefa. É a automação do processo, na sua totalidade ou em partes, onde documentos, informações ou tarefas são passadas de um participante para o outro para execução de uma ação, de acordo com um conjunto de regras de procedimentos.

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APÊNDICE II – METODOLOGIA, CRITÉRIOS E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA

1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO A CONTRATADA deverá fornecer os serviços inerentes ao objeto desta contratação contemplando todos os critérios aqui estabelecidos bem como as atividades detalhadas neste Apêndice descritivo.

Os serviços a serem prestados pela CONTRATADA compreendem o assessoramento à gestão e ao controle do(s) contrato(s) sob fiscalização, levantamentos e inventários de serviços realizados, elaboração de relatórios e termos de recebimento, entre outros. Compreendem também as ações referentes à fiscalização e à conferência da execução dos serviços, propriamente ditos. Sendo assim, a paralisação ou a interrupção do andamento do(s) contrato(s) fiscalizado(s) não implicará automaticamente a paralisação ou interrupção do contrato firmado com a CONTRATADA de fiscalização, ou seja, em caso de paralisação da execução dos projetos executivos, das obras e serviços, os serviços da CONTRATADA fiscalizadora são essenciais para o fechamento das últimas medições e atividades, bem como no processo de retomada dos projetos executivos, das obras e serviços.

Caberá à empresa CONTRATADA disponibilizar informações e prestar assessoramento e apoio técnico à FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, tanto nas discussões técnicas relativas a aspectos ambientais e controles de qualidade e tecnológico, como no gerenciamento e na fiscalização das interfaces entre os projetos relativos às diversas fases e frentes dos empreendimentos.

Nesse sentido, e com vistas à perfeita continuidade e à total ausência de interferências no decorrer das atividades e serviços inerentes ao objeto contratual, faz parte do escopo de prestação de serviço da empresa CONTRATADA o apoio técnico e assessoramento, caso solicitado pela INFRAERO, na elaboração da documentação relativa à promoção dos processos licitatórios, tais como Termos de Referência, Planilhas de Serviços e Quantidades, Boletins de Medição, Cronogramas Físico-Financeiros, etc.

As fases, atividades e metodologia a serem aplicadas na gestão e controle do(s) contrato(s) sob fiscalização deverão ser verificadas no item 3 deste Apêndice.

2 MOBILIZAÇÃO / DESMOBILIZAÇÃO A equipe da CONTRATADA deverá estar mobilizada e disponível para o trabalho na data de início autorizado na Ordem de Serviço (OS) dirigida ao representante legal da empresa CONTRATADA. A INFRAERO poderá ajustar a mobilização da equipe CONTRATADA a qualquer tempo e sempre que for necessário para o andamento e evolução adequados dos serviços e contratos integrantes do escopo da fiscalização, especialmente quando da ocorrência de atrasos, paralisações ou antecipações dos prazos e/ou serviços acordados anteriormente.

À INFRAERO será reservado o direito de determinar o afastamento imediato de profissional da CONTRATADA que houver sido mobilizado para a prestação do serviço quando for constatada conduta imprópria, insuficiência de desempenho ou por qualquer outro motivo, ao seu exclusivo critério.

Quando do afastamento de profissional da CONTRATADA, por qualquer razão, inclusive de natureza trabalhista, a CONTRATADA ficará obrigada a mobilizar outro profissional que detenha qualificação igual ou superior à daquele que for substituído a fim de atender à(s) Ordem(ns) de Serviço(s) - (OS’s) em vigor. Esse novo profissional terá sua

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qualificação analisada pela INFRAERO através do exame de seu currículo, segundo os critérios estabelecidos no edital da licitação, e somente será aceito após aprovação.

2.1 Regime de Trabalho As obras de Reforma e Ampliação do Aeroporto de Fortaleza estão incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

Sendo assim, visando cumprir rigorosamente os prazos dos serviços previstos no cronograma da obra, a CONTRATADA deverá adotar regime de dois turnos de trabalho em complemento à carga normal de trabalho semanal e sempre que necessário, mediante autorização prévia da FISCALIZAÇÃO, deverão ser adotadas horas extras. Não serão pagas horas extras para serviços motivados por atrasos da CONTRATADA.

A carga normal do trabalho semanal será de 44 (quarenta e quatro) horas, a ser cumprida de segunda-feira à sexta-feira. Portanto, não haverá pagamento de adicional noturno para a mão de obra.

Deverão ser observadas e cumpridas todas as determinações da(s) Convenção(ões) Coletiva(s) do Trabalho firmadas entre os sindicatos e vigente à época da execução dos serviços.

Obs.: Os trabalhos realizados em horário suplementar e/ou noturno, caso sejam necessários, deverão ser previamente autorizados pela INFRAERO. O regime de trabalho a que se refere o item 2.1 deverá acompanhar o regime de trabalho da execução dos empreendimentos, devendo ser realizados os ajustes necessários previamente autorizados pela INFRAERO.

3 FASES, ATIVIDADES E METODOLOGIAS Os serviços de fiscalização, assessoramento e apoio técnico, à cargo da CONTRATADA, compõem-se de 3 (três) fases distintas e interdependentes. Cada uma delas é composta por atividades e metodologias específicas, conforme abaixo:

3.1 Fase I – Pré-implantação Fase preparatória dos serviços da CONTRATADA, em que serão concebidas e/ou consolidadas as atividades de planejamento dos trabalhos a serem realizados e de mobilização da equipe técnica responsável por desenvolver o objeto contratual.

Será elaborado o planejamento da qualidade dos serviços a cargo da CONTRATADA em que constarão as seguintes informações:

• Dados do contrato;

• Fases e atividades programadas;

• Prazos de entrega dos produtos;

• Dimensionamento da equipe técnica;

• Recursos materiais necessários;

• Identificação de atividades críticas e pontos de controle necessários ao acompanhamento dos trabalhos.

Esta fase engloba as seguintes atividades:

3.1.1 Reunião de Abertura

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Reunião a ser celebrada no início dos trabalhos entre a INFRAERO e a empresa CONTRATADA. Nela serão tratados temas de interesse comum como, por exemplo, a adoção de diretrizes que nortearão a forma de atuação da CONTRATANTE. Dar-se-á destaque à definição mais precisa do escopo dos serviços da CONTRATADA e à sua organização, que deverá ser ajustada à organização da INFRAERO. Outros aspectos relevantes a serem tratados serão: procedimentos e rotinas técnicas, gerenciamento de documentos, implantação de arquivos técnicos e administrativos e critérios de mobilização de pessoal.

Esta reunião também tem como objetivo sanar todos os questionamentos acerca das atividades e procedimentos exigidos no Termo de Referência bem como os Quantitativos e Serviços previstos na PSP.

Os principais produtos desta atividade são:

• Revisão do Planejamento;

• Procedimentos e Rotinas da Fiscalização;

• Metodologias de Arquivamento (de projetos, documentos, relatórios, registros, etc.);

• Validação dos critérios de formação e experiência dos recursos humanos alocados;

• Ata de Reunião de Abertura;

• Emissão da Ordem de Serviço Inicial.

3.1.2 Planejamento Preliminar

Compreende a análise, a revisão, a geração e a consolidação de documentos de planejamento, tais como: cronogramas mestre e básico dos empreendimentos, plano de suprimento, orçamentos dos projetos executivos, das obras e serviços, análise e consolidação do modelo gerencial a ser implantado/implementado.

Os principais produtos desta atividade são:

• Planejamento Básico;

• Rede PERT-CPM;

• Cronograma Básico de Fiscalização;

• Análise dos Cronogramas Básicos da(s) PROJETISTA(S) e da(s) EMPREITEIRA(S);

• Histograma da equipe da CONTRATADA.

3.1.3 Mobilização de Equipe Técnica

A mobilização dos profissionais integrantes da equipe técnica de fiscalização da CONTRATADA será executada em função do desenvolvimento da implantação dos empreendimentos e do ritmo imposto aos trabalhos.

O Plano de Mobilização da CONTRATADA seguirá a demanda de profissionais dimensionada no histograma apresentado e deverá ser elaborado pela CONTRATADA, sendo submetido a análise e aprovação da INFRAERO e será composto pelo cronograma de utilização da equipe, dos nomes, dos currículos profissionais e das respectivas funções, cargos e classificação, com base em uma Matriz de Responsabilidades.

Considera-se necessário, entretanto, que sejam mobilizados de imediato o Coordenador Geral da CONTRATADA, e os Supervisores de Planejamento, de Projetos e de Obras da CONTRATADA, além da mobilização de toda equipe de Apoio Administrativo de

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Planejamento. Esses profissionais deverão permanecer mobilizados durante todo o desenvolvimento da implantação dos empreendimentos. Para tanto, exige-se que eles despendam, no mínimo, 8 horas por dia no local de fiscalização e que assinem o Diário de Obras a fim de atestar o cumprimento da exigência.

Ao Coordenador e aos Supervisores da CONTRATADA caberão, a título de meta inicial, a ciência detalhada dos Projetos Básicos dos empreendimentos e do Sistema de Gerenciamento da INFRAERO. A equipe de Apoio Administrativo atuará no apoio logístico e na assistência administrativa à FISCALIZAÇÃO, principalmente no apoio à estruturação do escritório, aspectos operacionais, mobilização de pessoal, recursos materiais e apoio na contratação de serviços.

A solicitação para mobilização/desmobilização da equipe técnica à INFRAERO deverá ser realizada através de formulário padronizado conforme Apêndice V.

Os principais produtos desta atividade são:

• Matriz de Responsabilidades de cada funcionário alocado;

• Plano de Mobilização.

3.1.4 Adequação das Rotinas Técnicas

Compreende a análise, a revisão, a consolidação e a elaboração dos procedimentos técnicos e administrativos a serem utilizados na fiscalização dos trabalhos e que deverão compor o Plano de Coordenação dos empreendimentos. Trata-se de diretrizes, normas, instruções e rotinas que serão preparados em conjunto com a INFRAERO.

Os principais produtos desta atividade são:

• Rotinas Técnicas de Fiscalização - rotinas de trabalho voltadas para inspeção, acompanhamento e controle as atividades e serviços inerentes ao objeto contratual. Aplicam-se a todos os setores da execução dos projetos executivos, das obras e serviços;

• Procedimentos Administrativos - aplicados à administração dos contratos. Compreendem o controle de prazos, quantidades, preços dos serviços, recursos mobilizados e sistemas de arquivamento de documentos.

3.1.5 Planejamento, Manuseio, Controle e Arquivamento de Documentos

O gerenciamento do fluxo de documentos e informações dos empreendimentos inclui processos necessários para garantir e regular, de maneira adequada, a geração, a coleta, a disseminação, o armazenamento e o descarte final dos documentos dos empreendimentos.

As informações serão difundidas de forma estratificada, através de diferentes métodos, incluindo reuniões e distribuição de cópias de documentos, relatórios impressos, relatórios eletrônicos, correspondências eletrônicas e/ou fax.

A responsabilidade pela administração do fluxo e distribuição de documentos será da equipe da CONTRATADA, que terá a incumbência de registrar todos os destinatários, efetuar substituições de vias e retirar de circulação as vias ultrapassadas, assim como classificar e arquivar os documentos.

Ao final da implantação dos empreendimentos, o arquivo dos documentos, que será gerado e controlado durante a execução das obras, será transferido à INFRAERO.

Os principais produtos desta atividade são:

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• Procedimento de fluxo e arquivamento de documentos;

• Cadastro de Documentos.

3.2 Fase II – Planejamento e Acompanhamento Fase em que serão desenvolvidos os aspectos de planejamento, programação, acompanhamento e controle dos projetos executivos, das obras e serviços, abordando inclusive o apoio administrativo e o controle dos contratos.

A CONTRATADA deverá atualizar continuamente o planejamento dos serviços a partir do conhecimento da situação corrente dos empreendimentos, do planejamento geral da(s) PROJETISTA(S) e da(s) EMPREITEIRA(S), das rotinas técnicas e do encadeamento das etapas dos serviços e obras inerentes ao objeto contratual.

3.2.1 Coleta e Consolidação das Informações

A atividade abrangerá tanto a obtenção dos dados em campo, por meio de controle de prazos, quantidades, qualidade dos serviços e custos, como o recebimento dos dados pelo setor de planejamento e controle. A partir daí os dados serão processados, analisados e sistematizados e resultarão na emissão de relatórios estratificados e na elaboração de projeções de tendências quanto ao cumprimento das metas programadas, acompanhados dos respectivos comentários.

A apuração e consolidação dos dados e informações, em todas as fases, serão feitas através de registros feitos em formulários padronizados, de modo a permitir a unificação e a confiabilidade das informações.

As principais etapas desta atividade são:

• Coleta de dados provenientes dos controles de quantidades, prazos, qualidades e custos dos serviços;

• Recebimento, processamento, sistematização e análise dos dados;

• Controle de prazos de execução das frentes de serviço dos projetos executivos, das obras e serviços e dos empreendimentos como um todo;

• Controle das quantidades de serviços dos projetos executivos e das e obras executados;

• Controle da qualidade dos serviços dos projetos executivos e das obras executados;

• Controle de custos dos serviços dos projetos executivos e das obras executados;

• Emissão de relatórios estratificados sobre o avanço dos projetos executivos, das obras e serviços e a sua qualidade.

3.2.2 Planejamento, Programação e Controle

Atividade destinada a fornecer subsídios para o processo decisório da INFRAERO de forma a aperfeiçoar a implantação dos empreendimentos, especialmente em relação às metas de prazo, custo e qualidade estabelecidas.

A CONTRATADA deverá analisar em periodicidade a ser definida pela FISCALIZAÇÃO INFRAERO as revisões de programação elaboradas pela(s) PROJETISTA(S) e pela(s) EMPREITEIRA(S) que forem necessárias, antes de sua implantação, juntamente com as respectivas justificativas, com vistas à aprovação prévia da INFRAERO.

Em linhas gerais o Planejamento da CONTRATADA analisará previamente, junto a cada área, toda documentação técnica e gerencial pertinente e fará reuniões com os responsáveis

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por cada especialidade com base em normas e procedimentos, planejamento básico consolidado, programação geral, programação dos projetos executivos, programação das obras e programas de execução dos serviços.

Os principais produtos desta atividade, portanto, são:

• Reuniões de coordenação de projetos, obras e serviços: serão analisadas as programações específicas das frentes de serviço em andamento, avaliação do seu progresso e avaliadas eventuais pendências e definições, quando for o caso, de ações corretivas necessárias para cumprir a programação.

• Análise do planejamento e da programação geral: participação intensa na análise dos métodos construtivos e na avaliação dos recursos a serem mobilizados de modo a garantir a viabilização das metas dos empreendimentos e auxiliar a fiscalização no acompanhamento técnico das obras. Prestação de apoio à INFRAERO na aprovação da programação geral;

• Rede PERT-CPM: análise e decisão da estratégia a ser adotada visando o melhor desempenho das atividades em termos de prazos, custos e qualidade;

• Cronogramas Executivos: cronogramas de execução dos serviços a serem elaborados tanto pela CONTRATADA, quanto pela(s) PROJETISTA(S) e pela(s) EMPREITEIRA(S), obviamente em consonância entre si;

• Programações: os ajustes nas programações serão promovidos de baixo para cima, isto é, constatado o não cumprimento de uma programação de trabalho, procurar-se-á recuperar o eventual atraso através de ajustes nas programações de trabalho subseqüentes. As programações deverão ter, no mínimo, periodicidade semanal.

• Reuniões extraordinárias solicitadas pela CONTRATANTE a serem prontamente atendidas pela CONTRATADA.

3.2.3 Controle Físico e de Prazos

Após coleta, análise e processamento dos dados de acompanhamento e controle, serão gerados formulários e relatórios de campo específicos sobre as rotinas técnicas de acompanhamento da evolução física e de quantidades e prazos dos empreendimentos, gráficos e histogramas de controle e relatórios mensais do andamento dos projetos executivos, das obras e serviços.

O acompanhamento da evolução física consiste, basicamente, na verificação e no controle dos serviços em execução dos projetos executivos e nas diversas frentes de obras e serviços, bem como no registro dos respectivos dados e informações obtidas no processo, quantidades produzidas, data de execução, recursos mobilizados, métodos construtivos empregados, entre outros.

Através da comparação desses dados e informações com o planejamento original, é possível avaliar a necessidade de replanejamentos e reprogramações e, conseqüentemente, propor a adoção de medidas preventivas e corretivas com vistas a manter as metas iniciais dos empreendimentos.

O controle dos prazos será realizado através dos seguintes documentos, os quais serão elaborados pela CONTRATADA e submetidos à análise da FISCALIZAÇÃO:

• Cronograma Físico Detalhado: executado com rede de precedência, tendo como base o cronograma Físico-Financeiro Contratual. Deverá ser atualizado mensalmente e evidenciar as modificações introduzidas em relação ao cronograma inicial;

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• Curva de Progresso Físico (Curva "S"): instrumento elaborado mensalmente. Deverá ser comparado tanto com as Planilhas Contratuais dos empreendimentos quanto com o Cronograma Físico-Financeiro Contratual a fim de verificar os gastos incorridos e a eventual necessidade de reprogramações;

• Relatório de Percentual (%) Executado: documento destinado a evidenciar a quantidade física e financeira já executada de cada etapa dos serviços previstos nos empreendimentos. Deverá apresentar valores semanais, mensais e acumulados, desde o início dos trabalhos;

• Gráfico de Tendência: comparativo mostrando o previsto e o executado dos principais aspectos.

• Todos estes acompanhamentos e controles acabam por ser realizados concomitantemente em relação uns aos outros, tendo em vista que os empreendimentos são uma seqüência de serviços encadeados, e que o processo necessita de retroalimentação sistemática e periódica.

3.2.4 Controle de Custos e Orçamentos

Atividade que visa à prestação de apoio à FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE nos assuntos ligados à composição de custos e aos orçamentos. Nela aplicam-se as seguintes ações:

• Elaboração e análise de Boletins de Medição;

• Análise de pleitos da(s) PROJETISTA(S) e/ou da(s) EMPREITEIRA(S);

• Estudos de novos itens de serviços não previstos inicialmente na(s) Planilha(s) Contratual(is) de Serviços e Quantidades;

• Controle da(s) Planilha(s) Contratual(is) quanto aos saldos de quantidades e de valores dos itens de serviços e quanto ao(s) total(is) da(s) planilha(s);

• Verificação da necessidade de eventuais aditivos de valores e de prazos dos contratos.

Mensalmente serão elaborados os Boletins de Medição, em conjunto com a(s) PROJETISTA(S) e EMPREITEIRA(S), de acordo com as rotinas estabelecidas nos procedimentos e nas rotinas técnicas de fiscalização, as quais serão submetidas à análise e aprovação da INFRAERO.

O processo de medição se inicia com a solicitação de liberação de frentes de serviço por parte da(s) PROJETISTA(S) e EMPREITEIRA(S), passa pela execução propriamente dita dos serviços e aprovação por parte da CONTRATANTE e termina ao final do mês, quando os serviços e quantidades aprovados serão consolidados, dando origem ao Boletim de Medição.

Todas as etapas do processo, juntamente com os nomes dos respectivos responsáveis pelas aprovações, devem ser registradas a fim de tornar o processo mais eficiente e transparente. A apuração das quantidades efetivamente executadas será feita conjuntamente com a EMPREITEIRA através de memórias de cálculo das quantidades medidas para cada item de serviço, as quais serão anexadas ao Boletim.

O acompanhamento e o controle de custos dos projetos executivos, das obras e serviços serão feitos com base nas apropriações e nas medições mensais dos serviços executados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. As quantidades de serviços executadas serão medidas de acordo com os critérios de medição constantes dos documentos contratuais. Os valores financeiros a serem medidos serão o produto das quantidades medidas pelos preços unitários constantes das Planilhas de Serviços e Preços (PSP).

Os principais produtos desta atividade são:

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• Boletins de Medição;

• Memoriais de Cálculo;

• Relatórios de Orçamentos e Custos;

• Composições de Custos;

• Planilhas de Custos Atualizados;

• Curvas de Custos Acumulados.

3.2.5 Apoio ao Controle Físico-Financeiro

Ferramenta gerencial necessária à avaliação do equilíbrio entre a implantação física dos empreendimentos — traduzida em quantidades de serviços e obras executadas — e os custos incorridos para execução.

A atividade visa fornecer, periodicamente e de forma sistemática, informações à INFRAERO sobre a realização das metas físicas e financeiras parciais, a avaliação de eventuais desvios (em tempo hábil, a fim de contribuir para a adoção de ações gerenciais destinadas a assegurar o cumprimento das metas), bem como sobre as projeções relativas ao cumprimento da meta final. Para tanto, as apropriações dos serviços e obras devem ser apropriadas e apresentadas mensalmente.

O controle físico-financeiro tem como referência o planejamento básico consolidado, a programação geral para implantação, o orçamento dos empreendimentos, oriundos dos processos licitatórios e dos contratos da(s) PROJETISTA(S), da(s) EMPREITEIRA(s) e a respectiva programação físico-financeira.

O principal produto desta atividade é:

• Relatório Mensal de Controle Físico-Financeiro.

3.2.6 Apoio Administrativo e Controle de Contratos

A Equipe Administrativa da CONTRATADA dará apoio, também, à INFRAERO e terá como responsabilidade a administração do escritório, o controle do estoque de material de expediente, a expedição e o recebimento de correspondências, o arquivo administrativo, o gerenciamento de serviços gerais, viagens a serviço e hospedagens e a mobilização do pessoal da CONTRATADA, segundo as diretrizes do Plano de Mobilização demandado pelo histograma dimensionado e aprovado. Os principais produtos desta atividade são:

• Relatório de Controle de Contratos;

• Relatório de Pleitos da(s) PROJETISTA(S) e/ou da(s) EMPREITEIRA(S).

3.3 Fase III – Fiscalização e Apoio Técnico Esta fase constitui a essência dos serviços da CONTRATADA. Sua equipe prestará apoio à CONTRATANTE nos assuntos relacionados a questões ambientais, controle técnico e consultoria técnica, além de exercer atividades operacionais de fiscalização propriamente ditas.

Nesta fase serão desenvolvidos e implementados os procedimentos baseados nas Rotinas de Fiscalização com vistas a padronizar e orientar o acompanhamento e avaliação dos projetos executivos, das obras e serviços pela equipe da CONTRATADA por meio de check-list, lista de verificação e planilhas de acompanhamento.

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Essa fase engloba as seguintes atividades:

3.3.1 Controle de Projetos

O serviço de controle e fiscalização dos projetos executivos consiste em:

• Acompanhar, analisar e emitir pareceres técnicos sobre os projetos executivos das obras;

• Coordenar a execução e recebimento dos documentos, em auxílio ao controle físico-financeiro;

• Coordenar o recebimento de documentos de fornecedores e de projetos “as built”;

• Arquivamento técnico dos projetos e documentos;

• Auxiliar no acompanhamento da execução e na medição dos serviços.

A fiscalização de projetos será feita por disciplina, descentralizando as decisões, de forma a permitir uma melhor distribuição de atividades e, conseqüentemente, a otimização da equipe. Esta atividade será realizada de forma permanente e ininterrupta durante toda a elaboração dos projetos executivos.

Cabe, ainda, à CONTRATADA:

• Assessorar e apoiar a aprovação, total ou parcialmente e/ou rejeição dos projetos;

• Atuar como consultora interna no repasse de instruções aos profissionais de campo;

• Registrar as modificações sucessivas introduzidas nos projetos;

• Avaliar as interferências e compatibilizações de projetos;

• Realizar visitas de diligenciamento nas instalações das empresas projetistas para verificação do real estado de evolução dos projetos;

• Manter sob controle a distribuição/movimentação de todos os documentos referentes aos projetos das disciplinas.

A CONTRATADA fará o controle dos desenhos, especificações técnicas, planilhas de quantidades de serviços, quadros de ferragens, memórias de cálculos, relatórios técnicos — quando pertinentes — e memoriais descritivos dos projetos executivos, além do controle do arquivo desses documentos. Durante a execução dos projetos serão celebradas reuniões com a(s) EMPREITEIRA(S) e com os projetistas a fim de dirimir ocasionais dúvidas de natureza técnica e sobre critérios a serem adotados. Eventualmente, poderão ser mobilizados consultores para orientar sobre aspectos técnicos especiais a serem considerados no detalhamento dos projetos.

Os projetos “as built” deverão ser elaborados ao longo da execução das obras pela(s) EMPREITEIRA(S) e fiscalizado pela CONTRATADA. O acompanhamento e o controle dos projetos “as built”, de responsabilidade da equipe de fiscalização de projetos da CONTRATADA, consiste em registrar nas plantas dos projetos todas as alterações nelas introduzidas, alterando e/ou complementando os seus documentos, imediatamente após ou durante sua execução, bem como todas as interferências encontradas e eventuais complementações de dados cadastrais. Essas plantas serão a base para o controle e verificação dos documentos finais de cadastro “as built”, que deverão ser encaminhadas à INFRAERO para a sua aprovação.

A responsabilidade pela guarda e administração dos documentos técnicos será da CONTRATADA, que deverá manter o arquivo técnico devidamente organizado e catalogado. O cadastramento será feito pelos principais atributos dos projetos: origem do documento

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(projetistas, fornecedores e/ou INFRAERO), número do documento, título, revisão, escala, status, data de emissão, tipo de emissão, data de necessidade e outros. A CONTRATADA manterá em seu poder, ao longo de todos os empreendimentos, o acervo técnico completo de projetos, desenhos, especificações, requisições, memória de cálculo, lista de materiais e equipamentos e, no encerramento do contrato de fiscalização, transferirá para a INFRAERO toda esta documentação, isenta da necessidade de algum retrabalho ou custo extra, e com total confiabilidade.

Os principais produtos desta atividade são:

• Relatórios de Compatibilização de Projetos;

• Relatórios de Alterações e Mudanças nos Projetos;

• Cadastro de projetos (anteprojetos, projetos executivos, etc.);

• Cadastro de projetos “as-built”.

3.3.2 Fiscalização da Execução das Obras e Serviços

O assessoramento e o apoio à FISCALIZAÇÃO, em termos gerais, são destinados a assistir, acompanhar e verificar a eficiência, a qualidade e o atendimento a projetos, especificações e instruções, a fim de garantir que as obras e serviços sejam executados dentro dos prazos estabelecidos pelos cronogramas e com a qualidade esperada.

A atuação não deve ser vista como uma tarefa de fiscalização pura e simples, voltada apenas à generalidades, mas sim ao acompanhamento e desenvolvimento dos serviços, em especial à qualidade do trabalho efetuado em termos de equipamentos, mão-de-obra, materiais, prazos, medicina e segurança do trabalho, limpeza de obra, controles geométricos e tecnológicos e à integração entre os projetos e as obras (ver item 6.3). Deve, também, focar no controle quantitativo dos serviços por meio da verificação das apropriações, do atendimento ao plano de ataque e da confecção dos relatórios de campo.

A administração das interfaces (ver item 6.3) será objeto de ações gerenciais da INFRAERO, que contará com a equipe da CONTRATADA para apoiá-la na busca das soluções dos problemas, através da identificação antecipada dessas interfaces e do equacionamento das soluções, de modo a assegurar a continuidade do processo de implantação sem incorrer em atrasos.

Os principais produtos obtidos nesta atividade são:

• Procedimento de Recebimento de Materiais e Serviços;

• Relatórios Mensais sobre os serviços executados e recebidos no último mês. Deve incluir recomendações, questionamentos e eventuais não-conformidades encontradas, bem como as possíveis soluções apontadas;

• Relatórios Técnicos: abordagem técnica dos serviços executados no último mês.

A atividade de apoio à FISCALIZAÇÃO nas obras e serviços abrangerá verificações nas seguintes áreas:

Projeto Executivo: conjunto de elementos necessários e suficientes à realização dos empreendimentos a serem executados, com nível máximo de detalhamento possível, envolvendo, também, todas as suas etapas.

Topografia: o acompanhamento de campo, a cargo da CONTRATADA, consistirá na verificação instrumental de locação, das referências de nível, dos pontos de segurança e demais levantamentos e conferências topográficas necessários. Os trabalhos de

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topografia envolverão ainda o controle ao fiel atendimento às especificações de projeto (cotas, alinhamentos, etc.) e a aferição dos quantitativos executados. Os equipamentos a serem utilizados (estação total ou de tecnologia eletrônica superior) deverão ter suas precisões nominais mínimas compatíveis com as precisões exigidas para a execução dos serviços.

Terraplenagem e Drenagem: os serviços de terraplenagem serão executados com o auxílio da topografia, citada anteriormente. O acompanhamento de campo desta área consistirá, basicamente, no controle de escavações, volumes de cortes, aterros e reaterros, obras de drenagem e de proteção dos taludes, natureza e fluxo dos materiais e inspeção em eventuais bota-foras. Também serão fiscalizados os serviços de controle da compactação dos aterros, a cargo da(s) EMPRETEIRA(S).

A CONTRATADA deverá verificar e analisar o plano de trabalho de terraplenagem - com base nos parâmentros de medição do serviço - apresentado pela(s) EMPREITEIRA(S), e submetê-lo posteriormente à aprovação por parte da INFRAERO.

Serviços de Pavimentação: a CONTRATADA analisará o plano de trabalho da(s) EMPREITEIRA(S), os métodos construtivos e o plano de controle tecnológico a serem adotados e assessorará a INFRAERO na aprovação e liberação dos serviços de pavimentação. Proceder-se-á a verificações das características dos materiais e equipamentos empregados, bem como a inspeções nas jazidas de materiais e nas centrais dosadoras. O controle geométrico e de quantidades de serviços executados será exercido com o auxílio da equipe de topografia.

Obras de Concreto e de Fundações: a fiscalização das fundações (contenções, escavações, estacas, sapatas, coroamento, etc.) e das obras de concreto deverá ser acompanhada e controlada em suas diversas fases executivas. A atividade consiste em verificações visuais (fôrma, armação, vedação, escoramento, recobrimento, limpeza, concretagem, cura, desforma, etc.) e análise dos resultados dos ensaios de materiais e produtos, inclusive verificações dimensionais com o auxílio da topografia, sempre que necessário. Serão também inspecionadas a central de concreto e os depósitos de agregados, de cimento e de água.

Estruturas Metálicas: a fiscalização das estruturas metálicas será acompanhada e controlada em suas diversas fases executivas através de inspeções visuais e dimensionais (com o auxílio da topografia, sempre que necessário); análise dos resultados dos ensaios de materiais e pontos de solda e pintura, assim como inspeções das instalações de fábrica.

Edificações: controle qualitativo será feito através de inspeções visuais e dimensionais (inclusive prumos e alinhamentos com o uso de gabaritos e ferramental próprio). Será observada a procedência de todos os materiais, e caso haja dúvidas, será exigido da(s) EMPREITEIRA(S) a realização de ensaios de qualidade nos termos das respectivas Normas Brasileiras ou apresentação de certificados emitidos por entidades públicas/privadas de reconhecida idoneidade, cabendo à CONTRATADA a análise dos resultados dos ensaios e dos certificados, e emissão de parecer sobre a sua adequabilidade.

Instalações e Sistemas Especiais: o controle das instalações e sistemas especiais será feito de forma a atender rigorosamente os projetos executivos. Além da verificação das bitolas, classes e requisitos gerais dos materiais, será verificada, também, a procedência de todos eles e, se houver dúvidas, proceder-se-á de forma igual acima exposto. Serão realizados todos os testes de recebimentos das instalações e sistemas especiais

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prescritos pelas especificações e normas técnicas. Os procedimentos de execução e de inspeção indicarão as ações que deverão ser executadas.

Diligenciamento: o diligenciar e a inspecionar da qualidade nas fábricas, no caso de recebimento de algum equipamento ou material, sempre que requeridos pela INFRAERO, serão executado pela equipe da CONTRATADA. Adicionalmente, serão acompanhados os comissionamentos dos equipamentos, dos sistemas, das frentes de montagens e do canteiro de obras, de forma a abranger todas as fases do trabalho: desde a programação, passando pelos serviços preparatórios para os testes, até o acompanhamento dos testes em si. Todo este trabalho será devidamente registrado, conforme preconizam os procedimentos e as rotinas técnicas de fiscalização aprovados pela INFRAERO.

• Caberá à CONTRATADA encaminhar à INFRAERO os relatórios e as fichas de registro dos acompanhamentos e dos testes, que serão encaminhados para análise e aprovação da INFRAERO com vistas à liberação para fabricação, expedição e entrega no Canteiro de Obras.

• A CONTRATADA elaborará relatórios específicos para o comissionamento do Canteiro de Obras em que serão apresentados todos os resultados dos ensaios realizados, além da relação das não-conformidades encontradas e das respectivas metodologias adotadas para o tratamento dessas não-conformidades.

Termos de Recebimento: a CONTRATADA deverá elaborar procedimento para os recebimentos provisório e definitivo dos empreendimentos, que será submetido à aprovação da INFRAERO. O processo deverá contar com todos os documentos devidamente atualizados, necessários e exigíveis para tanto. Esses documentos serão remetidos para exame da Comissão de Recebimento com antecedência conveniente em relação à data marcada para os atos formais de entrega e recebimento.

Caso seja do seu interesse, a INFRAERO poderá delegar à CONTRATADA a responsabilidade pela aprovação do laudo de aceitação. Independentemente da ocorrência desta hipótese, a CONTRATADA deverá elaborar uma lista de pendências, acompanhada do andamento das respectivas providências, e um parecer conclusivo sobre sua aceitação. O parecer deverá certificar a INFRAERO quanto à fidelidade das obras em relação aos documentos técnicos e quanto ao cumprimento das obrigações contratuais.

Os principais produtos desta sub-atividade são:

• Recebimento Provisório e Definitivo: procedimentos para o recebimento do todo ou de parte do(s) empreendimento(s);

• Cronograma Detalhado de Recebimento: engloba o recebimento – provisório e definitivo - das obras e o comissionamento / testes dos equipamentos e instalações;

• Testes de Desempenho e Aceitação;

• Acompanhamento das Ações Corretivas e Preventivas: fiscalização e acompanhamento das ações corretivas adotadas pela(s) EMPREITEIRA(S) em relação às não-conformidades detectadas nos testes de aceitação e quando do recebimento dos serviços.

3.3.3 Apoio à FISCALIZAÇÃO no Plano de Controle Ambiental/ Questões Ambientais

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A atuação da CONTRATADA no apoio à FISCALIZAÇÃO das questões ambientais dos empreendimentos focará no acompanhamento e monitoramento da execução dos planos e programas estabelecidos (ver APÊNDICE VI – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRAS (PCAO) E ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRAS (RCAO).

Os principais aspectos ambientais a serem acompanhados são:

• Plano de controle ambiental do empreendimento;

• Programa de controle de poluição ambiental do empreendimento;

• Plano de gerenciamento ambiental;

• Programa de Monitoramento e Controle de Operações de Transporte;

• Programa de monitoramento periódico do ruído na área de influência direta do aeroporto;

• Plano de monitoramento da qualidade do ar;

• Programa de comunicação e divulgação Interna e Externa de Procedimentos, Informações e Eventos ligados às atividades e ambiente de obra;

• Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Resíduos Contaminantes/Tóxicos,

• Outros - poderão ser elaborados procedimentos, eventos ou outros para controle ambiental e de rotinas de fiscalização ambiental, por iniciativa da(s) EMPREITEIRA(S), CONTRATADA ou INFRAERO, com as devidas aprovações.

3.3.4 Fiscalização do Controle Tecnológico das Obras

Atividade cujo propósito é assegurar o cumprimento de padrões normativos e, assim, garantir o padrão de qualidade das obras e serviços que compõem os empreendimentos. Deverá abranger o controle dos processos de especificação, aquisição e recebimento dos materiais de construção, o controle dos métodos construtivos, o controle de treinamentos e reciclagem da mão-de-obra e o controle para aferição da qualidade e aceitação dos serviços acabados.

O controle tecnológico é responsabilidade da(s) EMPREITEIRA(S), que poderá(ão) firmar contrato com laboratório idôneo e mantido por instituição reconhecida, cuja capacitação técnica será submetida à aprovação da INFRAERO.

A atuação da CONTRATADA nesta atividade focará nos seguintes aspectos:

• Análise e acompanhamento do Plano de Controle Tecnológico apresentado pela(s) EMPREITEIRA(S) e previamente avaliado pela INFRAERO;

• Inspeção das instalações do laboratório mantido pela(s) EMPREITEIRA(S), no Canteiro de Obras;

• Preparação de dossiê normativo com as diretrizes, normas, métodos de ensaios, rotinas técnicas de controle tecnológico de fiscalização dos serviços;

• Análise e avaliação da equipe da(s) EMPREITEIRA(S) para controle tecnológico das obras;

• Acompanhamento dos serviços de controle tecnológico, através de inspeções periódicas nas frentes de serviço e no laboratório mantido pela(s) EMPREITEIRA(S);

• Análise sistemática dos relatórios semanais e mensais de controle tecnológico

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emitidos pela(s) EMPREITEIRA(S);

• Promover reuniões periódicas entre a INFRAERO e a(s) EMPREITEIRA(S) para avaliar o desempenho dos serviços e analisar o controle tecnológico executado, bem como discutir sobre casos especiais de controle;

• Análise e aprovação de traços de concreto para uso nas concretagens (validando os resultados dos laudos dos ensaios de rompimento do concreto a tração, a flexão e a compressão);

• Emissão de instruções sobre procedimentos técnicos a serem adotados;

• Elaboração de relatórios mensais de análise do controle tecnológico executado.

Os principais produtos desta atividade são:

• Plano de Controle Tecnológico das Obras e Serviços;

• Instruções de Campo;

• Relatórios Mensais: neles constarão todas as informações relativas ao controle tecnológico dos materiais empregados e dos serviços executados nos empreendimentos no último mês. Apresentará, por exemplo, laudos de sondagens, mapas de concretagem e relatórios de ensaios.

3.3.5 Relatórios e Registros

Constituem os principais produtos a serem fornecidos pela CONTRATADA no desempenho do serviço de fiscalização e apoio à FISCALIZAÇÃO da INFRAERO. Eles possibilitam à INFRAERO gerenciar a implantação dos empreendimentos e monitorar o desenvolvimento dos aspectos prazo, custos e qualidade dos serviços e fornecem, também, subsídios que permitem à INFRAERO tomar decisões acerca do cumprimento das metas estabelecidas. Dentre os registros e relatórios a serem gerados e acompanhados nesta atividade, destacam-se:

• Diários de Obras: ferramenta indispensável para o registro diário da ocorrência de fatos relevantes relacionados com o desenvolvimento dos trabalhos. O registro, como o próprio nome do documento sugere, deverá ser realizado diariamente pela(s) EMPREITEIRA(S), pela CONTRATADA e pela INFRAERO;

• Atas de Reunião: além das reuniões de programação e avaliação, serão realizadas também reuniões de avaliações técnicas. Em ambas as ocasiões, serão confeccionadas atas a serem assinadas por todos os participantes, a quem cujas cópias serão, posteriormente, distribuídas. Caberá à CONTRATADA programar as reuniões semanais, inclusive a elaboração da agenda dos assuntos a serem tratados;

• Check-Lists e Listas de Verificação: formulários e procedimentos criados para o registro das Rotinas de Fiscalização, em que são listados quais itens estão sendo acompanhados e verificados, além do status de cada serviço quanto à qualidade e à evolução física;

• Instruções de Obra: documentos em que são registradas as instruções e as solicitações levantadas pela CONTRATADA e pela INFRAERO, a fim de que sejam atendidas pela(s) EMPREITEIRA(S);

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• Notas de Serviços: documento técnico que define as características geométricas, de amarração topográfica e de localização de determinada obra, além de caracterizar seu tipo, sua natureza e prever as quantidades de serviços a serem executados;

• Acompanhamento das Não-Conformidades: todas as não-conformidades serão registradas e monitoradas até que sejam devidamente sanadas. Entretanto, igualmente importantes serão as ações preventivas adotadas para que os erros não se repitam;

• Acompanhamento Visual dos Empreendimentos: serão elaborados procedimentos para o acompanhamento visual dos trabalhos, utilizando como base o layout de projeto. Sua finalidade consiste em permitir uma visualização expedita do status dos serviços no momento da consulta;

• Relatórios Mensais: confeccionados pela CONTRATADA para registrar a evolução dos empreendimentos a fim de fornecer informações gerenciais sobre os controles de custos, prazos e de qualidade. Deve ser acompanhado de gráficos, fotos e compilação das instruções fornecidas em obra;

• Relatórios Técnicos Periódicos: abrangem as atividades desenvolvidas pela CONTRATADA quanto à fiscalização do planejamento, projetos e obras;

• Relatório Final: documento final que abrangerá todo o controle dos empreendimentos quanto a prazo, custos, quantidades e qualidade dos serviços executados; elaboração e cadastro de “as built”; testes de funcionalidade e operacionalidade dos equipamentos e sistemas implantados e comissionamentos.

4 PERIODICIDADE DAS ATIVIDADES

4.1 Fase I – Pré-implantação

ATIVIDADES DESCRIÇÃO

PERÍODO

Início das Atividades DI SE ME

Quando Necessário / Solicitado

FASE I P R É - I M P L A N T A Ç Ã O

4.1.1 REUNIÃO DE ABERTURA

4.1.1.1 Revisão do Planejamento x x

4.1.1.2 Procedimentos e Rotinas da Fiscalização x

4.1.1.3 Metodologia de Arquivamento x

4.1.1.4 Validação dos Critérios de Formação e Experiência dos Recursos Humanos Alocados

x

4.1.1.5 Ata de Reunião de Abertura x

4.1.1.6 Emissão da Ordem de Serviço Inicial x 4.1.2 PLANEJAMENTO PRELIMINAR

4.1.2.1 Planejamento Básico x

4.1.2.2 Rede PERT-CPM x x

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4.1.2.3 Cronograma Básico de Fiscalização x x

4.1.2.4 Análise do Cronograma Básico da EMPREITEIRA x x

4.1.2.5 Histograma da Equipe da CONTRATADA x x

4.1.3 MOBILIZAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

4.1.3.1 Matriz de Responsabilidades de Cada Funcionário Alocado x x

4.1.3.2 Plano de Mobilização x

4.1.4 ADEQUAÇÃO DAS ROTINAS TÉCNICAS

4.1.4.1 Rotinas Técnicas de Fiscalização x x

4.1.4.2 Procedimentos Administrativos x x

4.1.5 PLANEJAMENTO, MANUSEIO, CONTROLE E ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS

4.1.5.1 Procedimento de Fluxo e Arquivamento de Documentos x x

4.1.5.2 Cadastro de Documentos x x

4.2 Fase II – Planejamento e Acompanhamento

ATIVIDADES DESCRIÇÃO

PERÍODO

Início das Atividades DI SE ME

Quando Necessário / Solicitado

FASE II P L A N E J A M E N T O E A C O M P A N H A M E N T O

4.2.1 COLETA E CONSOLIDAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

4.2.1.1

Coleta, Processamento, Sistematização, Análise e Consolidação das Informações Provenientes dos Controles de Quantidades, Prazos, Qualidades e Custos dos Projetos Executivos, das Obras e dos Serviços

x x

4.2.2 PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE

4.2.2.1 Reuniões de coordenação de projetos, obras e serviços x x

4.2.2.2 Análise do Planejamento e da Programação Geral x

4.2.2.3 Rede PERT-CPM x x

4.2.3.4 Cronogramas executivos x

4.2.3.5 Programações x x

4.2.3 CONTROLE FÍSICO E DE PRAZOS

4.2.3.1 Cronograma Físico Detalhado x x

4.2.3.2 Curva de Progresso Físico (Curva "S") x x

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4.2.3.3 Relatório de Percentual (%) Executado x x

4.2.3.4 Gráfico de Tendência x x

4.2.4 CONTROLE DE CUSTOS E ORÇAMENTOS

4.2.4.1 Boletins de Medição x

4.2.4.2 Memoriais de Cálculo x

4.2.4.3 Relatórios de Orçamentos e Custos x

4.2.4.4 Composições de Custos x 4.2.4.5 Planilhas de Custos Atualizados x

4.2.4.6 Curvas de Custos Acumulados x

4.2.5 APOIO AO CONTROLE FÍSICO-FINANCEIRO

4.2.5.1 Relatório Mensal de Controle Físico-Financeiro x

4.2.6 APOIO ADMINISTRATIVO E CONTROLE DE CONTRATOS

4.2.6.1 Relatório de Controle de Contratos x

4.2.6.2 Relatório de Pleitos da(s) PROJETISTA(S) e/ou da(s) EMPREITEIRA(S)

x

4.3 Fase III – Fiscalização e Apoio Técnico

ATIVIDADES DESCRIÇÃO

PERÍODO

Início das Atividades DI SE ME

Quando Necessário / Solicitado

FASE III F I S C A L I Z A Ç Ã O E A P O I O T É C N I C O

4.3.1 CONTROLE DE PROJETOS

4.3.1.1 Relatórios de Compatibilização de Projetos x x

4.3.1.2 Relatórios de Projeto x x

4.3.1.3 Relatórios de Alterações e Mudanças nos Projetos x

4.3.1.4 Cadastro de projetos (anteprojetos, projetos executivos, etc.) x

4.3.1.5 Cadastro de Projetos (“as built”) x

4.3.2 FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DAS OBRAS E SERVIÇOS

4.3.2.1 Procedimento de Recebimento de Materiais e Serviços x

4.3.2.2 Relatórios Mensais sobre os Serviços Executados e Recebidos x

4.3.2.3 Relatórios Técnicos x

4.3.2.4 Recebimentos Provisórios e Definitivos x x

4.3.2.5 Cronograma Detalhado de Recebimento x x

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4.3.2.6 Testes de Desempenho e Aceitação x

4.3.2.7 Acompanhamento das Ações Corretivas e Preventivas x x

4.3.3 APOIO À FISCALIZAÇÃO NO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL / QUESTÕES AMBIENTAIS

4.3.3.1 Plano de Controle Ambiental do Empreendimento x

4.3.3.2 Programa de Controle de Poluição Ambiental do Empreendimento x x

4.3.3.3 Plano de Gerenciamento Ambiental x x

4.3.3.4 Programa de Monitoramento e Controle de Operações de Transporte x x

4.3.3.5 Programa de Monitoramento Periódico do Ruído na Área de Influência Direta do Aeroporto

x x

4.3.3.6 Plano de Monitoramento da Qualidade do Ar x x

4.3.3.7

Programa de Comunicação e Divulgação Interna e Externa de Procedimentos, Informações e Eventos Ligados às Atividades e Ambiente de Obra

x x

4.3.3.8 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Resíduos Contaminantes/Tóxicos

x x

4.3.4 FISCALIZAÇÃO E CONTROLE TECNOLÓGICO DAS OBRAS

4.3.4.1 Plano de Controle Tecnológico das Obras e Serviços x

4.3.4.2 Instruções de Campo x

4.3.4.3 Relatórios Mensais x

4.3.5 CONSULTORIA TÉCNICA ESPECIALIZADA

4.3.5.1 Laudos, Pareceres e Relatórios Específicos x

4.3.6 ASSESSORAMENTO TÉCNICO ESPECÍFICO

4.3.6.1 Laudos e Pareceres x

4.3.6.2 Relatórios Técnicos x

4.3.6.3 Visitas Técnicas x

4.3.6.4 Análises Estruturais x

4.3.6.5 Memoriais de Cálculo x

4.3.6.6 Ensaios e Testes x

4.3.6.7 Controle Tecnológico x

4.3.7 RELATÓRIOS E REGISTROS

4.3.7.1 Diários de Obras x

4.3.7.2 Atas de Reunião x

4.3.7.3 Check-List e Listas de Verificação x

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4.3.7.4 Instruções de Obra x

4.3.7.5 Notas de Serviços x

4.3.7.6 Acompanhamento das Não-Conformidades x

4.3.7.7 Acompanhamento Visual dos Empreendimentos x

4.3.7.8 Relatórios Mensais x

4.3.7.9 Relatórios Técnicos Periódicos x

4.3.7.10 Relatório Final x

L E G E N D A

DI Diário

SE Semanal

ME Mensal

Quando Necessário / Solicitado

Solicitado pela FISCALIZAÇÃO da INFRAERO

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5 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

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APÊNDICE III – COMPOSIÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE

1 COMPOSIÇÃO DA EQUIPE 1.1 Equipe Para a execução dos serviços contemplados no escopo deste objeto a empresa contratada deverá disponibilizar a equipe abaixo relacionada de acordo com a demanda do histograma aprovado pela INFRAERO:

ITEM DISCRIMINAÇÃO Quantidade

01.00 GRADUADO NÍVEL SÊNIOR T 01.01.01 Engenheiro / Arquiteto (Coord. Geral) 1

01.02 GRADUADO NÍVEL PLENO T 01.02.01 Engº / Arquiteto - (Superv. de Planejamento e Controle) 1 T 01.02.02 Engº / Arquiteto - (Superv. de Projetos / Comissionamento) 1 T 01.02.03 Engº / Arquiteto - (Superv. de Obras / Comissionamento) 1 T 01.02.04 Engº - (Gestor Ambiental) 1

01.03 GRADUADO NÍVEL JÚNIOR T 01.03.01 Engº / Arquiteto - Edificações/ Infraestrutura 1 T 01.03.02 Arquiteto 1 T 01.03.03 Engº Civil - Geotecnia, Fundações, Contenções e Estruturas de Concreto 1 T 01.03.04 Engº Civil - Instalações Hidráulicas, Sanitárias e Incêndio 1 T 01.03.05 Engº Civil - Pavimentação e Drenagem 1

T 01.03.06 Engº Civil / Produção - Planejamento, Controle, Produção e Medição de Serviços 1

T 01.03.07 Engº Eletricista - Sistema elétricos e Instalações de Alta, Média e Baixa Tensão 3

T 01.03.08 Engº Eletrônico / Telecomunicações - Telefonia Digital/Analógico/VOIP 1 T 01.03.09 Engº Eletrônico - Sistemas Eletrônicos 2

T 01.03.10 Engº Mecânico - Ar Condicionado/Sistemas Eletromecânicos/Estrutura Metálica 3

01.04 TÉCNICO NÍVEL PLENO T 01.04.01 Técnico Laboratorista - Solo, Concreto, etc. 1 T 01.04.02 Técnico em Edificações - Edificações/ Infraestrutura 2 T 01.04.03 Técnico em Eletrônica - Sistemas Eletrônicos 2 T 01.04.04 Técnico em Eletrotécnica - Instalações de Alta, Média e Baixa Tensão 2 T 01.04.05 Técnico em Telecomunicações 1 T 01.04.06 Técnico em Estradas - Pavimento Rígido, Flexível e Drenagem 2 T 01.04.07 Técnico em Mecânica - Estruturas Metálicas 1 T 01.04.08 Técnico em Mecânica - Sistemas Eletromecânicos 2 T 01.04.09 Técnico em Mecânica - Ar Condicionado/Refrigeração 2 T 01.04.10 Técnico em Meio Ambiente - Meio Ambiente 2 T 01.04.11 Técnico Nível Médio - Suporte e Planejamento / MS Project 2 T 01.04.12 Topógrafo 1

01.05 TÉCNICO NÍVEL JÚNIOR T 01.05.01 Técnico em Administração / Contabilidade - Contratos, Pagamentos, etc. 2 T 01.05.02 Técnico Administrativo Executivo - Trabalho Administrativo (Contratos) 1 T 01.05.03 Técnico (Desenhista Cadista) 2

01.06 AUXILIAR TÉCNICO T 01.06.01 Auxiliar de Laboratório - Solo, Concreto, etc. 1 T 01.06.02 Auxiliar de Topógrafo - Topografia Geral 1 04.05.01 AUXILIAR DE ESCRITÓRIO

C 04.05.01.01 Auxiliar de Escritório - Arquivo de Plantas, Documentos etc. 1 C 04.05.01.02 Auxiliar de Escritório - Serviços de Escritório etc. 4

61

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04.05.02 MOTORISTA C 04.05.02.01 Motorista 1

TOTAL > 53

Observações:

• Os profissionais, alistados no quadro, acima, não constituem a equipe permanente, atuando por todo o prazo da prestação de serviços. Os profissionais serão requisitados pela INFRAERO, de acordo com as etapas e necessidades do desenvolvimento dos empreendimentos.

• O número de profissionais atuantes, em cada fase dos empreendimentos, será determinado, portanto, pela INFRAERO.

1.2 Classificação dos Profissionais Os profissionais de nível técnico e de engenharia foram classificados de acordo com o nível de formação e tempo de experiência, conforme apresentado na planilha de formação de preços (PSP):

1.2.1 Profissional Sênior: Acima de 10 anos de experiência na função.

1.2.2 Profissional Pleno: 5 a 10 anos de experiência na função.

1.2.3 Profissional Júnior: Até 4 anos e 12 meses de experiência na função.

1.3 Equipe de Execução A equipe de execução será classificada de acordo com a convenção coletiva adotada ou pesquisa de mercado realizada em órgão ou entidade especializada, com notória credibilidade e idoneidade.

1.4 Qualificação dos Profissionais do Contrato A qualificação mínima necessária dos profissionais que irão executar os serviços está apresentada nos subitens, abaixo:

1.4.1 Coordenador Geral da CONTRATADA

Terá como finalidade executar a gerenciamento, planejamento e supervisão de serviços, bem como coordenação, execução e controle dos serviços, além do gerenciamento das instalações, ferramentas e instrumentos, pessoal, relatórios, etc.

Este profissional deverá ser o responsável técnico da CONTRATADA, devendo se reportar à FISCALIZAÇÃO para o tratamento de assuntos pertinentes à execução dos serviços objeto do contrato. Deverá ainda propor melhorias e sugestões para o bom andamento dos trabalhos, sugerindo alterações quando necessárias e pertinentes, mudanças para melhorar a eficiência técnico-operacional.

Instrução Mínima: Curso de graduação em Engenharia ou Arquitetura, com certificado expedido por escola de nível superior, reconhecida pelo MEC. É necessário que este profissional tenha experiência idoneamente comprovada no gerenciamento de obras e empreendimentos de porte similar ao do objeto contratado de, no mínimo, 10 anos.

Profissional com nível Sênior: Desejável especialização ou pós-graduação ou MBA em gestão de projetos.

Outros: Registro atualizado no CREA.

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FZ.01/011.99/06381/00

Imprescindível de habilidade com Informática (pacote Office da Microsoft), softwares para gerenciamento de projetos utilizados para o controle dos projetos executivos, das obras e dos serviços, e os descritos nos Padrões de Arquivos Digitais deste Termo de Referência.

1.4.2 Supervisor de Planejamento e Controle / Supervisor de Projetos e Comissionamento / Supervisor de Obras e Comissionamento / Gestor Ambiental - Graduado Nível Pleno

Terá como finalidade executar o gerenciamento direto, planejamento e supervisão de serviços, bem como coordenação, execução e controle, além do gerenciamento das instalações, ferramentas e instrumentos, pessoal, relatórios etc.

Instrução Mínima: Curso de graduação em Engenharia, ou Arquitetura, com certificado expedido por escola de nível superior, reconhecida pelo MEC. O Gestor Ambiental deverá ter Curso de graduação em Engenharia, com certificado expedido por escola de nível superior reconhecida pelo MEC e Curso de Pós Graduação em Gestão Ambiental com certificado reconhecido pelo MEC. É necessário que os Supervisores graduados nível pleno tenham experiência idoneamente comprovada no gerenciamento de obras e empreendimentos de porte similar ao do objeto contratado de, no mínimo, 5 anos. É necessário que o profissional Gestor Ambiental graduado nível pleno tenha experiência idoneamente comprovada como gestor ambiental no gerenciamento de obras e/ou empreendimentos de porte similar ao do objeto contratado de, no mínimo, 5 anos.

Profissional com nível Pleno ou Superior: Desejável especialização ou pós-graduação ou MBA em gestão de projetos.

Outros: Registro atualizado no CREA.

Imprescindível de habilidade com Informática (pacote Office da Microsoft), softwares para gerenciamento de projetos utilizados para o controle dos projetos executivos, das obras e dos serviços, e os descritos nos Padrões de Arquivos Digitais deste Termo de Referência.

1.4.3 Graduado Nível Júnior

Terá como finalidade executar a fiscalização, propriamente dita, bem como o apoio à coordenação, execução e controle, além do apoio ao gerenciamento das instalações, ferramentas e instrumentos, pessoal, relatórios, etc. Este profissional estará sob a supervisão dos Supervisores.

Instrução Mínima: Curso de graduação em Engenharia/Arquitetura, com certificado expedido por escola de nível superior, reconhecida pelo MEC. É necessário que este profissional tenha experiência idoneamente comprovada em fiscalização ou execução de obras e empreendimentos de porte similar ao do objeto contratado, de até 4 anos e 12 meses incompletos.

Outros: Registro atualizado no CREA.

Imprescindível de habilidade com Informática (pacote Office da Microsoft), softwares para gerenciamento de projetos utilizados para o controle dos projetos executivos, das obras e dos serviços, e os descritos nos Padrões de Arquivos Digitais deste Termo de Referência.

1.4.4 Técnico Nível Pleno

Na função de Técnico Nível Pleno, o profissional executará os serviços de fiscalização direta nos subsistemas que compõem o escopo deste objeto. O Técnico Nível Pleno estará sob a orientação/supervisão de Engenheiro/Arquiteto da CONTRATADA.

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Instrução Mínima: Ensino Médio Completo e Curso Técnico, com certificado expedido por Escola Técnica ou Instituição de Ensino com plano de curso aprovado por órgão competente do respectivo sistema de ensino e inserido no CNCT (cadastro nacional de cursos de educação profissional de nível técnico). É necessário que este profissional tenha experiência, na função de técnico, idoneamente comprovada, de no mínimo 5 anos.

Outros: Registro atualizado no CREA. Imprescindível de habilidade com Informática (pacote Office da Microsoft e CAD). Curso de NR-10, quando Técnico em Eletrotécnica ou Mecânica (Apresentação de Certificado).

1.4.5 Técnico Nível Júnior

Na função de Técnico Nível Júnior, o profissional executará os serviços de apoio à fiscalização direta nos subsistemas que compõem o escopo deste objeto.

Instrução Mínima: Ensino Médio Completo e Curso Técnico, com certificado expedido por Escola Técnica ou Instituição de Ensino com plano de curso aprovado por órgão competente do respectivo sistema de ensino e inserido no CNCT (Cadastro Nacional de Cursos de Educação Profissional de Nível Técnico). É necessário que este profissional tenha experiência, na função de técnico, idoneamente comprovada, de até 4 anos e 12 meses incompletos.

Outros: Imprescindível de habilidade com Informática (pacote Office da Microsoft) e adicionalmente CAD (para o caso da função de desenhista).

1.4.6 Auxiliar Técnico / Auxiliar de Escritório

A função destes profissionais será dar suporte às atividades técnicas gerais da equipe de fiscalização.

Instrução Mínima: Ensino Médio Completo, com certificado expedido por Instituição de Ensino reconhecida pelo MEC. Imprescindível a habilidade com Informática (pacote Office da Microsoft). Desejável ACCESS, MS PROJECT e outros descritos nos Padrões de Arquivos Digitais deste Termo de Referência.

1.4.7 Motorista

Na função de Motorista o profissional terá por finalidade dirigir, sob orientação técnica, veículos a serviço da equipe de fiscalização, obedecendo às normas gerais de trânsito e às normas específicas da área interna do Aeroporto.

Instrução Mínima: Ensino Fundamental Completo, com certificado expedido por Instituição de Ensino reconhecida pelo MEC. Carteira Nacional de Habilitação dentro do prazo de validade e na categoria mínima “B”, habilitado há pelo menos 04 (quatro) anos, e experiência mínima idoneamente comprovada de pelo menos 02 (dois) anos, em atividades de direção de veículos similares ao descrito neste Termo de Referência.

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APÊNDICE IV – MATRIZ DE RESPONSABILIDADES DAS EQUIPES

Modelo – Divisão por Atividades

1 DETALHAMENTO DA MATRIZ DE RESPONSABILIDADES 1.1 Gerente - Profissional pertencente aos quadros da INFRAERO Principais Atribuições:

• Acompanhar todos os processos licitatórios no âmbito da INFRAERO, bem como os procedidos pelas contratadas, projetistas, construtoras e demais empreiteiras por força dos contratos em andamento, visando a sua conclusão com sucesso;

• Agir e decidir pela INFRAERO, inclusive para rejeitar serviços, materiais e equipamentos que não apresentem a devida qualidade e / ou que não estejam de acordo com os projetos, devendo ser refeito, substituído ou reparado o que for rejeitado;

• Analisar e aprovar, com devidas ponderações, as diretrizes para a elaboração de projetos e execução de obras;

• Aplicar multas e instruir recursos;

• Autorizar o pagamento dos serviços bem executados e conformes com as especificações e projetos;

• Desenvolver e incentivar o espírito de equipe integrada e harmônica entre as equipes orgânica e contratada com os objetivos comuns voltados para o sucesso na execução dos empreendimentos;

• Gerenciar sistemicamente os contratos em andamento no âmbito da Gerência, visando a sua consecução com sucesso, conforme leis e

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normas internas e externas em vigor, adotando as devidas medidas para o cumprimento das obrigações contratuais da INFRAERO e da CONTRATADA, inclusive aquelas necessárias à correção de desvios por ventura existentes, que exijam a aplicação de multas ou sanções;

• Integrar comissões de licitação e fiscalização;

• Manter seu chefe imediato na cadeia hierárquica da INFRAERO informado sobre todas as atividades em curso nas obras e submeter-lhe, para decisão, todos os assuntos que extrapolem o seu nível de competência;

• Promover reuniões periódicas de coordenação com as projetistas, construtoras, empreiteiras, demais contratadas e todas as partes envolvidas na execução e fiscalização dos empreendimentos;

• Representar a INFRAERO e gerenciar sistemicamente o cumprimento das atividades previstas em todos os contratos em andamento, exigindo que todas as ações e procedimentos sejam implementados corretamente visando o alcance dos objetivos estabelecidos e a concretização do retorno dos investimentos realizados;

• Responder pelo gerenciamento geral dos empreendimentos e atuar com interlocutor da INFRAERO com as autoridades competentes, órgãos e instituições envolvidas, no âmbito externo e interno, até o seu nível de competência;

1.2 Coordenadores - Profissional pertencente aos quadros da INFRAERO

Principais Atribuições:

• Analisar e aprovar, quando achados conformes, preços novos de serviços compostos pelas projetistas, contratadas, construtoras e demais empreiteiras;

• Aprovar, assinar e encaminhar para pagamento as faturas relativas às medições dos contratos em andamento;

• Dirimir, sob a orientação do Gerente, as dúvidas das projetistas, contratadas, construtoras e demais empreiteiras com relação aos contratos em andamento;

• Integrar comissões de licitação e de fiscalização;

• Supervisionar a compatibilização entre os projetos das diversas áreas e disciplinas;

• Supervisionar a coordenação dos profissionais integrantes da fiscalização, as decisões tomadas, as atividades desempenhadas, as prioridades estabelecidas, a avaliação dos resultados e o desempenho dos profissionais;

• Supervisionar a execução dos serviços administrativos;

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• Supervisionar a obtenção e a execução de serviços de consultoria técnica;

• Supervisionar a rejeição de serviços, materiais e equipamentos em desacordo com os projetos, que devam ser refeitos, substituídos ou reparados;

• Supervisionar e controlar a execução e o andamento dos contratos;

• Supervisionar e controlar a liberação periódica das frentes de serviço de acordo com os cronogramas em vigor;

• Supervisionar e controlar o avanço físico financeiro dos contratos;

• Supervisionar e controlar os orçamentos e os controles de custos dos contratos;

• Supervisionar e controlar a execução de todos os procedimentos aprovados e estabelecidos;

• Supervisionar o controle dos prazos de execução dos contratos;

• Supervisionar o planejamento e o controle físico e financeiro dos contratos, buscando o alcance as metas definidas, com os recursos disponíveis e dentro dos prazos estabelecidos.

• Supervisionar, controlar e aprovar, a luz dos contratos, conforme normas, procedimentos e leis aplicáveis, os processos de medição, de forma a garantir a correção dos processos, a sua conformidade com os serviços executados, e certificar as medições pela INFRAERO;

• Supervisionar o controle da documentação pertinente ao cumprimento das obrigações fiscais previstas nos contratos em andamento;

• Elaborar relatórios e pareceres técnicos conforme necessário;

• Supervisionar, controlar e fiscalizar a elaboração de levantamentos cadastrais, levantamentos de quantitativos, estudos preliminares, especificações técnicas, projetos básicos, executivos e “as built”;

• Transmitir ordens e instruções por escrito ou, em caso de urgência, verbalmente aos profissionais integrantes da FISCALIZAÇÃO.

1.3 Coordenador geral da CONTRATADA - Profissional pertencente aos quadros da Empresa CONTRATADA.

Principais Atribuições:

• Desenvolver e incentivar o espírito de equipe integrada e harmônica entre os membros da CONTRATADA com os objetivos comuns voltados para o alcance do sucesso nas atividades desempenhadas;

• Dirigir administrativamente, gerenciar, coordenar, assinar todos os documentos e responsabilizar-se pelas atividades e ações da CONTRATADA;

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• Dirimir as dúvidas, sob a orientação do Gerente, das projetistas, construtoras, empreiteiras e demais contratadas com relação às questões de execução dos contratos;

• Coordenar os profissionais integrantes da CONTRATADA, centralizando decisões, distribuindo atividades, definindo prioridades e avaliando os resultados obtidos;

• Acompanhar e controlar as garantias caucionárias;

• Exercer a coordenação geral e controle físico-financeiro dos serviços executados e das suas próprias atividades;

• Assessorar a FISCALIZAÇÃO no acompanhamento permanente e execução dos serviços, centralizando decisões, distribuindo atividades, definindo prioridades, avaliando os resultados e responsabilizando-se, de forma a assegurar o cumprimento do que estabelecem os contratos, demais documentos que os integram, desenhos e especificações;

• Apoiar a FISCALIZAÇÃO para solucionar assuntos referentes à segurança do trabalho e orientar as atividades nessa área;

• Apoiar e assessorar a FISCALIZAÇÃO no gerenciamento e acompanhamento durante a execução, analisar e aprovar os serviços realizados e emitir pareceres técnicos;

• Gerenciar as interfaces entre as diversas fases das obras, de forma a solucionar e remanejar todas as interferências existentes e assegurar a compatibilidade entre os vários sistemas, em conformidade com as necessidades e facilidades peculiares da manutenção e operação, de cada um, considerando, espaços específicos, funcionalidades, acessos, interfaces, etc.;

• Identificar, emitir e implementar todos os procedimentos e ações necessárias à plena execução do objeto contratual, sob fiscalização;

• Executar os procedimentos aprovados e estabelecidos;

• Transmitir ordens e instruções por escrito ou, em caso de urgência, verbalmente aos profissionais integrantes da equipe CONTRATADA;

• Verificar a execução dos procedimentos estabelecidos;

• Outras atividades afins com o objeto contratado, julgadas necessárias pela INFRAERO.

1.4 Supervisor de Planejamento e Controle - Profissional pertencente aos quadros da Empresa CONTRATADA.

Principais Atribuições:

• Analisar e executar levantamentos de quantitativos e preços novos;

• Analisar, verificar e fiscalizar os relatórios periódicos de atividades das construtoras, empreiteiras e demais contratadas, pertinentes aos contratos sob fiscalização;

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• Analisar e verificar todas as alterações contratuais que envolvam os empreendimentos, após emissão de parecer das contratadas e das empreiteiras responsáveis pela sua execução, com vista a tomada de decisão final por parte da Gerência da INFRAERO;

• Analisar, verificar e atestar a correção e exatidão das medições físicas e financeiras dos contratos e de todos os documentos técnicos que as integram, tais como boletins de medição, memórias de cálculo, relatórios fotográficos, diários de obras etc., de forma a garantir a sua conformidade com os serviços executados, visando sua aprovação pela INFRAERO e pagamento;

• Analisar, verificar e conferir o planejamento, controle etc., realizados pelas construtoras, empreiteiras e demais contratadas, correspondentes aos contratos em andamento, de forma a garantir a sua propriedade, consistência e exatidão, e implementar a correção desvios por ventura existentes ;

• Avaliar o desempenho das projetistas, das empreiteiras e demais contratadas quanto aos serviços executados;

• Avaliar os pleitos da(s) PROJETISTA(S) e/ou da(s) EMPREITEIRA(S) referentes às medições;

• Conduzir os processos de obtenção de consultoria técnica especializada e serviços técnicos especializados, conforme necessidade da INFRAERO;

• Controlar a movimentação de todos os documentos referentes aos serviços realizados;

• Controlar os prazos de execução dos contratos em andamento e adotar as medidas necessárias ao seu cumprimento;

• Dirimir dúvidas, sob a supervisão do Gerente, nos assuntos inerentes às medições;

• Elaborar controles e relatórios de não conformidade e “check-lists” de verificação de projetos / “as built” e de obras;

• Elaborar controles, relatórios de não conformidade e “check-lists” de verificação dos serviços em realização;

• Elaborar documentos necessários à proposição e celebração de termos aditivos, quando necessários;

• Elaborar documentos necessários à realização de licitações (termos de referências, editais, boletins de medição, cronogramas físico-financeiros, orçamentos, etc.);

• Elaborar e manter atualizado o controle físico-financeiro dos contratos em andamento;

• Elaborar e manter atualizados os controles de custos dos contratos em andamento;

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• Elaborar orçamentos, de acordo com as necessidades;

• Elaborar relatório mensal de atividades referente aos serviços realizados pela CONTRATADA;

• Elaborar relatório periódico interno da CONTRATADA;

• Elaborar relatórios de medições realizadas, pagamentos efetuados e saldos de contrato;

• Elaborar relatórios mensais de atividades, contendo, entre outros dados, a quantificação dos serviços realizados, aprovados e rejeitados pela FISCALIZAÇÃO;

• Elaborar relatórios mensais de controle físico-financeiro;

• Elaborar relatórios mensais de interesse da INFRAERO referentes aos empreendimentos, contendo informações gerais; principais ocorrências no período; informação sobre a produção no período, através de modelos, gráficos, etc.; análise da qualidade dos serviços, através de quadro controle de nível de qualidade; relatórios fotográficos, que permitam avaliar o andamento e a qualidade dos serviços; cronogramas com percentuais dos serviços no período e percentuais acumulados dos serviços; curvas de progresso físico; rede Pert com caminho crítico atualizado; planilha de custos atualizada dos contratos sob fiscalização; relação e síntese dos ensaios / testes de materiais e serviços, quando efetuados no período; relação quantificada da mão-de-obra alocada no período, condições atmosféricas ao longo do período, etc.;

• Empregar e atualizar dados em “software” de gerenciamento eletrônico de documentos – GED;

• Executar os serviços administrativos, inclusive elaboração de apresentações, bem como aqueles sob a responsabilidade administrativa da CONTRATADA;

• Verificar e controlar os processos de planejamento da execução dos contratos sob fiscalização e adotar providências para a correção de desvios por ventura detectados;

• Obter cotações para itens novos;

• Recolher e apresentar à FISCALIZAÇÃO as ART de todos profissionais envolvidos na execução do objeto contratual deste termo de referência;

• Outras atividades que envolvam o Planejamento e Controle.

1.5 Supervisor de Projetos e Comissionamento - Profissional pertencente aos quadros da Empresa CONTRATADA.

Principais Atribuições:

• Assessorar a FISCALIZAÇÃO na rejeição de projetos, “as built”, obras, serviços, materiais e equipamentos em desacordo com o especificado ou que não apresentem o nível de qualidade exigido, que devam ser refeitos, substituídos ou reparados;

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• Analisar e aprovar projetos, inclusive quanto a interferências entre as diversas especialidades;

• Avaliar os pleitos da(s) PROJETISTA(S) e/ou da(s) EMPREITEIRA(S) acerca dos projetos “as built”;

• Elaborar relatórios mensais de controle, contendo, entre outros dados, a quantidade de projetos / “as built” analisados, aprovados, aprovados com restrições e reprovados;

• Verificar e controlar a elaboração dos projetos “as built”, acompanhando a sua execução e aprovando-os;

• Outras atividades que envolvam o Projeto e o Comissionamento.

1.6 Supervisor de Obras e Serviços e Comissionamento - Profissional pertencente aos quadros da Empresa CONTRATADA.

Principais Atribuições:

• Avaliar os pleitos da(s) EMPREITEIRA(S) acerca das obras e serviços;

• Cobrar, em primeira instância, o andamento dos serviços, diante do cronograma estabelecido;

• Controlar e exigir a apresentação pelas construtoras e demais empreiteiras, durante e ao final da execução das obras e serviços, de catálogos e amostras de materiais, certificados de garantia, manuais de operação / manutenção dos equipamentos e serviços e demais documentos necessários;

• Controlar permanentemente a qualidade dos materiais aplicados e dos serviços realizados, identificando aqueles não conformes e exigindo a correção imediata, em primeira instância, dos desvios detectados, relatando à INFRAERO todas as ocorrências;

• Elaborar e implantar os procedimentos a serem empregados na fiscalização da execução dos serviços correspondentes aos contratos em andamento;

• Elaborar estudos com vista à aprovação e implantação de critérios de medição e rotinas de fiscalização a serem adotadas em função da natureza dos serviços em andamento sob fiscalização;

• Elaborar relatórios contendo a discriminação e quantificação da mão-de-obra e equipamentos alocados, no período, pelas construtoras, empreiteiras e demais subcontratadas;

• Elaborar relatórios de Controle Tecnológico contendo a discriminação e síntese dos ensaios / testes de materiais e serviços executados no período;

• Emitir pareceres técnicos referentes aos serviços realizados;

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• Assessorar a FISCALIZAÇÃO na elaboração e controle da qualidade das obras, serviços e projetos “as built” realizados pelas construtoras, empreiteiras e demais contratadas, correspondentes aos contratos em andamento, sob fiscalização;

• Liberar periodicamente as frentes de serviços e áreas de trabalho de acordo com os cronogramas em vigor;

• Liberar, para medição, os serviços realizados, desde que bem executados, em conformidade com a boa técnica e normas em vigor;

• Verificar e controlar a realização dos serviços, acompanhando a sua execução e aprovando-os;

• Verificar todos os serviços realizados quanto à qualidade, especificações, métodos e processos construtivos;

• Verificar e conduzir à solução das questões ambientais referentes aos contratos em andamento, sob fiscalização;

• Outras atividades que envolvam as Obras os Serviços e o Comissionamento.

1.7 Demais Integrantes da CONTRATADA - Profissionais pertencentes aos quadros da Empresa Contratada.

Os demais integrantes da Empresa Contratada executarão todas as tarefas de sua competência, sendo responsáveis diretos pelas mesmas e por todos os seus procedimentos, atividades e ações, atestando e assinando os respectivos documentos.

Todos os profissionais integrantes da equipe da CONTRATADA são corresponsáveis e solidários civil e criminalmente perante a Lei, pelos quantitativos aplicados nas obras, orçamentos, qualidade dos serviços executados, aplicação das normas de segurança do trabalho e cumprimento das Normas Técnicas vigentes, visando garantir total conformidade com os projetos e certificando-se da aplicação das melhores práticas de engenharia.

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APÊNDICE V – MODELOS DE RELATÓRIOS E FORMULÁRIOS PADRONIZADOS

Este apêndice contém os seguintes modelos, listados abaixo:

• Relatório com Implicação Contratual

• Relatório Relativo a Serviços

• Relatório Técnico

• Relatório Relativo à Parte Administrativa e Financeira do Contrato de Fiscalização

• Relatório de Desempenho Mensal

• Plano de Trabalho

• Formulário de Solicitação de Consultoria / Serviço

• Formulário de Solicitação de Autorização de Viagem

• Formulário de Solicitação de Mobilização de Pessoal

• Formulário de Solicitação de Desmobilização de Pessoal

• Formulário de Plano de Ação para Correção de Metas

• Formulário de Boletim de Medição

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RELATÓRIO COM IMPLICAÇÃO CONTRATUAL

Mês / Ano

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE

Razão Social:

CNPJ: Endereço:

Telefone:

Fax:

Site:

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA

Razão Social:

CNPJ:

Endereço:

Telefone:

Inscrição Estadual:

Site:

Endereço eletrônico:

Coordenador Geral da Contratada:

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Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária Diretoria de Engenharia – DE

Superintendência de Empreendimentos Centro-Oeste, Norte e Nordeste – DENN

Gerência Temporária de Empreendimentos de Fortaleza – GTFZ

RELATÓRIO COM IMPLICAÇÃO CONTRATUAL

PROJETO/OBRA: Nº CT: N° OS: DATA: ELABORADO POR:

FATOS / COMUNICAÇÕES ( ) Modificações de dados básicos de projeto/obra ( ) Conclusão e aprovação de etapas da obra ( ) Autorização para execução de trabalho adicional ( ) Autorização para substituições e modificações na equipe técnica responsável pela execução dos trabalhos ( ) Ajustes no cronograma e plano de elaboração de serviços ( ) Irregularidades e providências a serem tomadas pela Contratada e fiscalização orgânica DESCRIÇÃO DOS FATOS / COMUNICAÇÕES:

IMPACTO DOS FATOS (Assinale com um ‘x’) ESCOPO PRAZO CUSTOS QUALIDADE

NENHUM

DESCRIÇÃO DO IMPACTO:

A ser preenchido pela Fiscalização: APROVAÇÃO ( ) REPROVAÇÃO ( )

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL DA FISCALIZAÇÃO: DATA: ASSINATURA DO COORDENADOR DA CONTRATADA: DATA:

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RELATÓRIO RELATIVO A SERVIÇOS

Mês / Ano

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE

Razão Social:

CNPJ: Endereço:

Telefone:

Fax:

Site:

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA

Razão Social:

CNPJ:

Endereço:

Telefone:

Inscrição Estadual:

Site:

Endereço eletrônico:

Coordenador Geral da Contratada:

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1. RELATÓRIO MENSAL DE ATIVIDADES

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária Diretoria de Engenharia – DE - Superintendência de Empreendimentos Centro-Oeste, Norte e Nordeste – DENN

Gerência Temporária de Empreendimentos de Fortaleza – GTFZ

RELATÓRIO MENSAL DE ATIVIDADES

PROJETO/OBRA:

Nº CT: Nº OS: DATA:

SERVIÇOS REALIZADOS QUANTIFICAÇÃO DATA INÍCIO

DATA TÉRMINO APROVADOS DATA

APROVAÇÃO REJEITADOS DATA REJEIÇÃO OBSERVAÇÕES

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2. RELATÓRIO MENSAL DE INTERESSE DA INFRAERO

Deve ser preenchido de acordo com solicitações da FISCALIZAÇÂO.

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3. RELATÓRIO DE ATIVIDADES DIÁRIAS

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DIGITAR LOCAL DA OBRA

CONTRATO ADITIVO Nº DURAÇÃO TEMPO

Digitar nº do Aditivo Digitar duração em dias NORMAL

INÍCIO CORRIDO PREJUDICOU O

Digitar data do início Digitar dias corrido de obra ADIANTADA ANDAMENTO DA OBRA?

TÉRMINO CONCLUSÃO

Digitar data do término Digitar dias para conclusão ATRASADA SIM NÃO

CÓD.

DATA REPRESENTANTE DA CONTRATADA FISCALIZAÇÃO

���� �� �� ���� ���� �� � ����

CÓDIGOS E SEQUÊNCIA DOS ITENS A RELATAR

01 - CONDIÇÃO(ÕES) DO(OS) CANTEIRO(S) 05 - ACIDENTES 09 - COMUNICAÇÕES DA EMPREITEIRA

02 - RELAÇÃO E MOVIMENTO DE MÁQUINAS 06 - SERVIÇOS INICIADOS 10 - VISITAS À OBRA

E EQUIPAMENTOS 07 - SERVIÇOS EM EXECUÇÃO 11 - OUTRAS OCORRÊNCIAS

03 - FREQUÊNCIA 08 - SERVIÇOS CONCLUÍDOS 12 - COMUNICAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO

04 - ENTRADA E SAÍDA DE MATERIAIS

Digite Data

SUPERINTENDENCIA REGIONAL DO _______________________

INÍCIO

Digitar data do início

TÉRMINO

Digitar data do término

DESCRIMINAÇÃO

EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA

DIÁRIO DE OBRASOBRA: DIGITAR NOME DA OBRA

FIRMA: DIGITAR NOME DA FIRMA

Digitar n� Contrato Digitar tempo

Deve ser preenchido somente para as obras e durante todos os dias (1 a 31) do mês anterior ao que será entregue o presente relatório.

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4. PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS NO PERÍODO

OCORRÊNCIA PERÍODO PRODUÇÃO NO

PERÍODO

DATA INÍCIO DATA TÉRMINO

Deverão ser apresentadas informações sobre a produção no período através de gráficos e modelos.

5. CRONOGRAMAS

Deverão ser apresentados através de cronogramas os percentuais dos serviços no período a que se refere o presente relatório e os percentuais acumulados dos serviços.

6. CURVAS DE PROGRESSO FÍSICO

Através de gráficos deverão ser apresentadas as curvas de progresso físico das obras e projetos.

7. REDE PERT COM CAMINHO CRÍTICO ATUALIZADO

Com base no cronograma de projetos e obras deverá ser apresentada a Rede Pert com caminho critico atualizado.

8. PLANILHA DE CUSTOS ATUALIZADA

Apresentar Planilha de Custos atualizada de acordo com os serviços executados no mês a que se refere o presente relatório.

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9. RELAÇÃO E SÍNTESE DOS ENSAIOS / TESTES DE MATERIAIS E SERVIÇOS

Essa relação deve conter somente quando esses foram realizados/ efetuados no período a que se refere o presente relatório.

10. RELAÇÃO QUANTIFICADA DA MÃO-DE-OBRA ALOCADA

PROFISSIONAL FUNÇÃO QUANTIDADE

Relacionar apenas a mão-de-obra alocada apenas no mês de referência do relatório

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RELATÓRIO TÉCNICO

Mês / Ano

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE

Razão Social:

CNPJ: Endereço:

Telefone:

Fax:

Site:

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA

Razão Social:

CNPJ:

Endereço:

Telefone:

Inscrição Estadual:

Site:

Endereço eletrônico:

Coordenador Geral da Contratada:

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1. CÓPIA DAS FICHAS DE LIBERAÇÃO DE SERVIÇO EXECUTADAS

Deverão ser apresentadas cópias de todas as fichas de liberação de serviços executados no mês de referência do presente relatório.

2. ESTUDOS E LEVANTAMENTOS REALIZADOS

Deverão ser listados e descritos os estudos e levantamentos realizados durante o mês de referência do presente relatório.

3. ALTERAÇÕES EFETUADAS NOS PLANOS DE TRABALHO

Apresentar quando da ocorrência de mudanças as alterações efetuadas no Plano de Trabalho entregue no início do contrato.

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4. RELATÓRIOS DE NÃO-CONFORMIDADES

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária

Diretoria de Engenharia – DE Superintendência de Empreendimentos Centro-Oeste, Norte e

Nordeste – DENN Gerência Temporária de Empreendimentos de Fortaleza – GTFZ

OBRA / PROJETO:

Nº CONTRATO: Nº OS: DESCRIÇÃO DA NÃO CONFORMIDADE

RESPONSÁVEL PELA DESCRIÇÃO: DATA:

CORREÇÃO - TRATAMENTO IMEDIATO DO PROBLEMA RESPONSÁVEL PELA DESCRIÇÃO: DATA:

( ) RETRABALHO ( ) CONCESSÃO ( ) REJEITADO ( ) OUTRO

VERIFICAÇÃO DAS AÇÕES TOMADAS RESPONSÁVEL PELA DESCRIÇÃO: DATA: FOI EFICAZ? ( ) NÃO ( ) SIM POR QUÊ?

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FZ.01/011.99/06381/00

RELATÓRIO RELATIVO À PARTE ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO

CONTRATO DE FISCALIZAÇÃO

Mês / Ano

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE

Razão Social:

CNPJ: Endereço:

Telefone:

Fax:

Site:

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA

Razão Social:

CNPJ:

Endereço:

Telefone:

Inscrição Estadual:

Site:

Endereço eletrônico:

Coordenador Geral da Contratada:

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FZ.01/011.99/06381/00

1. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO MÊS NAS EQUIPES DE TRABALHO

Deverão ser descritas todas as alterações que ocorrem na equipe técnica durante o mês de referência do relatório.

2. REGISTRO DE FREQÜÊNCIA DO PESSOAL

ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

FiscalizaçãoAssinatura do Profissional Coordenador Geral____________________

1° EXPEDIENTE 2° EXPEDIENTE

ANO:

PROFISSIONAL:

LOCAL:

REGISTRO DE FREQUÊNCIA

DIA ASSINATURA

S _

____

____

____

____

____

____

____

___

Gerência Temporária de Empreendimentos de Fortaleza – GTFZSuperintendência de Empreendimentos Centro-Oeste, Norte e Nordeste – DENN

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura AeroportuáriaDiretoria de Engenharia – DE

OBRA/PROJETO:

FUNÇÃO:

86

FZ.01/011.99/06381/00

RELATÓRIO DE DESEMPENHO MENSAL

Mês / Ano

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE

Razão Social:

CNPJ:

Endereço:

Telefone:

Fax:

Site:

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA

Razão Social:

CNPJ:

Endereço:

Telefone:

Inscrição Estadual:

Site:

Endereço eletrônico:

Coordenador Geral da Contratada:

SSUUMMÁÁRRIIOO

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FZ.01/011.99/06381/00

1. HISTÓRICO DO ANDAMENTO DOS SERVIÇOS ....................................................................

2. REGISTRO DE EVENTOS IMPORTANTES E OUTROS FATOS .............................................

3. ANALISE CRITICA E COMENTÁRIOS .....................................................................................

4. ORGANOGRAMA GERAL ........................................................................................................

5. HISTOGRAMA MENSAL ..........................................................................................................

6. CURVAS DE EXECUÇÃO FÍSICA DOS SERVIÇOS ................................................................

7. CURVAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA ..................................................................................

8. CAMINHO CRÍTICO IDENTIFICADO NO PLANEJAMENTO E NA EXECUÇÃO ......................

9. PRINCIPAIS PROBLEMAS, AVALIAÇÕES, SUGESTÕES E PARECER FINAL DO

GESTOR DA CONTRATADA ...................................................................................................

88

FZ.01/011.99/06381/00

1. HISTÓRICO DO ANDAMENTO DOS SERVIÇOS

Data Serviços

2. REGISTRO DE EVENTOS IMPORTANTES E OUTROS FATOS

Eventos / Fatos Atividade impactada Descrição do impacto

3. ANALISE CRITICA E COMENTÁRIOS

Ocorrências Análise Critica Comentários

Prazos Custos

Alocação de recursos humanos

Alterações de especificações

Atividades extracontratuais

Previsão de aditivos

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4. ORGANOGRAMA GERAL

A contratada deverá elaborar um organograma

90

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5. HISTOGRAMA

HISTOGRAMA FÍSICO GERAL – PREVISTO

ITEM DISCRIMINAÇÃO Quant. Sal.

EXECUÇÃO (Meses) RECEBIMENTO

ETAPAS

SOMA:

HISTOGRAMA FÍSICO GERAL – EXECUTADO

ITEM DISCRIMINAÇÃO Quant. Sal.

EXECUÇÃO (Meses) RECEBIMENTO

ETAPAS

SOMA:

91

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6. CURVAS DE EXECUÇÃO FÍSICA DOS SERVIÇOS

Através de gráficos deverão ser apresentadas as curvas de progresso físico das obras e projetos.

7. CURVAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

Versão: 00 Última atualização: Referência: Pág. 01/01

Mês Mês 01

Mês 02

Mês 03

Mês 04

Mês 05

Mês 06

Mês 07

Mês 08

Mês 09

Desembolso Prev.

Desembolso Real.

Acumulado Prev. Acumulado Real. Deverá ser elaborado gráfico a partir da tabela acima.

8. CAMINHO CRÍTICO

Deverá ser apresentado o caminho critico identificado no planejamento e também na execução dos projetos e das obras.

9. PRINCIPAIS PROBLEMAS, AVALIAÇÕES E SUGESTÕES

Deverão ser descritos os principais problemas, avaliações e sugestões ocorridas durante o mês de referência do presente relatório na execução do projetos e obras. E deverá ser apresentado o parecer final do coordenador geral da contratada.

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CHECK-LIST DE RELATÓRIOS GERADOS NO MÊS

1) Relatório com implicações contratuais Quantidade: __________ Data do protocolo: ________________ 2) Relatório relativo à serviços Quantidade: __________ Data do protocolo: __________________ 3) Relatório técnico Quantidade: __________ Data do (s) protocolo (s): __________________ 4) Relatório relativo à parte administrativa e financeira da fiscalização contratada Quantidade: __________ Data do (s) protocolo (s): _________________

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PLANO DE TRABALHO

MÊS / ANO

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE

Razão Social:

CNPJ: Endereço:

Telefone:

Fax:

Site:

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA

Razão Social:

CNPJ:

Endereço:

Telefone:

Inscrição Estadual:

Site:

Endereço eletrônico:

Coordenador Geral da Contratada:

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ÍNDICE

1. DESCRIÇÃO COMPLETA DO OBJETO ...................................................................................

2. METODOLOGIA ........................................................................................................................

3. METAS ......................................................................................................................................

4. CRONOGRAMA FISÍCO FINANCEIRO .....................................................................................

5. EQUIPE TÉCNICA ....................................................................................................................

5.1 INFORMAÇÕES RELATIVAS À CAPACIDADE TÉCNICA ...................................... 5.2 CURRÍCULOS EQUIPE TÉCNICA .......................................................................... 5.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA CONTRATADA ...........................................

6. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA AO CREDENCIAMENTO, CURSOS DE DIREÇÃO

DEFENSIVA E CURSO DE SEGURANÇA OPERACIONAL CONFORME AS NORMAS

INTERNAS DA INFRAERO ......................................................................................................

7. ORÇAMENTO DO OBJETO PROGRAMADO ...........................................................................

8. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS ESCRITÓRIOS ......................................................

9. CRONOGRAMA DE ENTREGA DE DOCUMENTOS DE PLANEJAMENTO .............................

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1. DESCRIÇÃO COMPLETA DO OBJETO

Descrever o objeto a que se refere o Plano de Trabalho.

2. METODOLOGIA

A metodologia consiste de apresentação de todos os passos a serem utilizados para elaboração dos projetos e/ou execução das obras, descrevendo com detalhes os materiais, métodos e procedimentos que serão utilizados. A metodologia deve ter fundamentação científica e jurídica.

3. METAS

METAS A SEREM ATINGIDAS ETAPAS/FASES DA EXECUÇÃO

Entende-se por meta a parcela quantificável do objeto e por etapa ou fase a divisão existente na execução de uma meta.

4. CRONOGRAMA FISÍCO FINANCEIRO

Conforme modelo anexo.

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5. EQUIPE TÉCNICA

5.1 INFORMAÇÕES RELATIVAS À CAPACIDADE TÉCNICA

Descrever

5.2 CURRÍCULOS EQUIPE TÉCNICA

5.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA CONTRATADA

Equipe e a divisão de trabalho bem como a Matriz de Responsabilidades;

6. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA AO CREDENCIAMENTO, CURSOS DE DIREÇÃO

DEFENSIVA E CURSO DE SEGURANÇA OPERACIONAL CONFORME AS NORMAS

INTERNAS DA INFRAERO

7. ORÇAMENTO DO OBJETO PROGRAMADO

8. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS ESCRITÓRIOS

Incluindo mobilização dos profissionais de planejamento e controle específicos para o atendimento.

9. CRONOGRAMA DE ENTREGA DE DOCUMENTOS DE PLANEJAMENTO

Com calendário base definido, contemplando obrigatoriamente todos os documentos do sistema de planejamento e controle, conforme abaixo:

• Organograma da equipe da CONTRATADA, por Especialidades ou Atividades; • Cronograma e Curva de execução financeira; • Histograma de mão-de-obra (direta e indireta); • Matriz de atribuições e responsabilidades; • Plano de Subcontratação (se aplicável).

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Ida Data:Volta Data:

Horário:Horário: Valor:

Empresa Brasileira de Infraestrutura AeroportuáriaDiretoria de Engenharia

Superintendência de ObrasGerência de Empreendimentos GTFZ

1-

Viagem de Comissionamento

DADOS DA MISSÃO(localidade de origem) à (localidade de destino)(localidade de origem) à (localidade de destino)

DIÁRIAS

DADOS DO VÔO

Por Valor:Valor:

Nº /

CONTRATO Nº.:

EMPRESA:

Viagem para reunião com a Contratante / acompanhamento à FiscalizaçãoTIPO DE VIAGEM

SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE VIAGEM À SERVIÇO

Coordenador Geral

2-

Justificativa / Objeto da Missão:

COLABORADORESFUNÇÃONOME

Empresa

3- 4-

Total de Diárias da Missão:

Supervisor de Obras

CONTRATADA:

Gestor do Contrato

De acordo,

Fiscal Operacional

INFRAERO:

Nº vôo ida:Nº vôo volta:

Valor:

Quantidade total de Deslocamentos: Valor Total das Passagens:

99

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CONTRATO Nº.: DATA DA SOLICITAÇÃO: / /

Currículo

Nome: Data da Mobilização:Cargo/Função:Descrição das Atribuições:

Gerência de Empreendimentos GTFZ

DADOS DO FUNCIONÁRIO/ /

Nº /

EMPRESA:

ANEXOS

SOLICITAÇÃO DE MOBILIZAÇÃO DE PESSOAL

Coordenador Geral Supervisor de ___________

CONTRATADA:

Empresa Brasileira de Infraestrutura AeroportuáriaDiretoria de Engenharia

Superintendência de Obras

Gestor do Contrato

De acordo,

Fiscal Operacional

INFRAERO:

100

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CONTRATO Nº.: DATA DA SOLICITAÇÃO: / /

EMPRESA:

CurrículoSolicitação de Mobilização

Nome: Data da Mobilização:Cargo/Função: Data de Desmobilização: Descrição das Atribuições:

DADOS DO FUNCIONÁRIO/ // /

Nº /

ANEXOS

SOLICITAÇÃO DE DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL

Coordenador Geral Coordenador de ___________

CONTRATADA:

Empresa Brasileira de Infraestrutura AeroportuáriaDiretoria de Engenharia

Superintendência de ObrasGerência de Empreendimentos GTFZ

Gestor do Contrato

De acordo,

Fiscal Operacional

INFRAERO:

101

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DATA:

Item Desvios Ação Quem Quando Status

1

2

3

4

5

6

7

8

9

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS NA FISCALIZAÇÃO DE OBRAS, ASSESSORAMENTO E APOIO TÉCNICO À EQUIPE DA INFRAERO.

CONTRATO Nº : XXXXXXXXX

FOLHA:

PLANO DE AÇÃO PARA CORREÇÃO DE METAS

Como

Este item deve ser preenchido com a atividade do cronograma que está em desvio

Este item deve ser preenchido com ação que será tomada

Este item deve ser preenchido com o nome e função do responsalvel

Este item deve ser preenchido com duração da execução

Este item deve ser preenchido com a data de inicio da ação, e quais os meios e quantidades que serão usados para a sua efetiva execução, exemplos:- 2º turno;- Equipamentos;- Ferramentas;- Alocação de Recursos:- Maquinas, etc...

Este item deve ser preenchido com a situação atual, e ser atualizado para apresentação nas reuniões de planejamento com a Fiscalização semanalmente para o acompanhamento até a finalização do mesmo.

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APÊNDICE VI – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRAS (PCAO) E ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRAS (RCAO)

1. OBJETIVO Este documento integra o Termo de Referência para a Contratação dos Serviços Técnicos Especializados de Assessoramento e Apoio Técnico à Fiscalização dos Projetos de Engenharia na Etapa de Projeto Executivo e das Obras e Serviços de Engenharia para a Reforma, Ampliação e Modernização do Terminal de Passageiros - TPS, Adequação do Sistema Viário de Acesso, Ampliação do Pátio de Aeronaves, Construção do Centro de Manutenção - CEMAM, Construção da Subestação de 69kV, Fornecimento e Instalação dos Equipamentos Eletromecânicos e Pontes de Embarque do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza/CE.

A Especificação Técnica tem por objetivo apresentar o escopo técnico para implantação do Plano de Controle Ambiental de Obras a ser executado e elaboração do Relatório de Controle Ambiental (RCAO), definindo conceitos e denominações da documentação técnica, elementos que serão desenvolvidos, parâmetros de elaboração e edição, conteúdo mínimo dos documentos, parâmetros de aceitação e orientações para elaboração.

O Plano de Controle Ambiental da obra tem como objetivos:

• Implementar e executar as medidas preventivas, corretivas e de controle da poluição baseados em programas e planos pré-estabelecidos para terraplanagem, drenagem superficial, erosão, remoção do solo, bota-fora, canteiros de obras;

• Estabelecer diretrizes e orientações para atendimento aos Planos de Controle Ambiental de Obras;

• Apresentar plano de emergência para eventuais acidentes ambientais quando das interferências das obras civis na área patrimonial do Aeroporto;

• Atender em parte, ou no todo as condicionantes ambientais constantes dos termos de licenciamento dos empreendimentos;

• Executar planos de medidas mitigadoras apresentadas no Estudo de Viabilidade Ambiental;

• Atender às diretrizes ambientais da INFRAERO referente ao Plano de Controle Ambiental de Obras;

• Minimizar ou mitigar os impactos ambientais gerados pelos processos de implementação do empreendimento;

• Fornecer diretrizes para a gestão ambiental da fase de implantação do empreendimento.

O Plano de Controle Ambiental de Obra (PCAO) é um documento técnico/operacional que será utilizado pela INFRAERO como elemento comprobatório do cumprimento das condicionantes do licenciamento ambiental do empreendimento além de visar o reaproveitamento de resíduos da obra/demolição, bem como o bom andamento da obra no ponto de vista ambiental.

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O princípio da responsabilidade ambiental não permite ao empreendedor desconsiderar a adoção de medidas de monitoramento e controle ao longo do processo de implementação de seu empreendimento.

O Plano é composto por um conjunto de ações e atividades a serem desenvolvidos na fase de obra, com a finalidade de contribuir para a mitigação dos impactos e normalização do componente ambiental na etapa de implementação dos empreendimentos.

2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES Com o objetivo de identificar e padronizar termos que serão utilizados no relacionamento entre a CONTRATANTE e a CONTRATADA, os quais visam atender à conveniência da organização dos serviços a serem executados, fica estabelecida a adoção dos seguintes conceitos, definições e abreviaturas:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;

AERONAVE – Todo aparelho manobrável em vôo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas e ou cargas;

ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART: Instrumento que identifica e estabelece limite de responsabilidade técnica, registrado no órgão de classe de profissionais técnicos em produtos, obras e serviços;

CONTRATADA – Empresa vencedora do processo licitatório e que tenha firmado Termo de Contrato com a INFRAERO;

CONTRATANTE – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO;

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI: Dispositivo ou produto de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional ou funcional;

FISCALIZAÇÃO – Equipe de profissionais do quadro de pessoal da INFRAERO, formada através de Ato Administrativo responsáveis por fiscalizar as atividades e os serviços prestados pela CONTRATADA, nos seus aspectos administrativos, técnicos, jurídicos e de segurança;

SEMACE – Superintendência Estadual de Meio ambiente (Ceará);

NBR – Norma Brasileira da ABNT;

PAE – Plano de Atendimento a Emergências;

PCAO – Plano de Controle Ambiental de Obras;

RCAO – Relatório de Controle Ambiental de Obras;

RESPONSÁVEL TÉCNICO – Pessoa que detém conhecimentos em determinada área profissional, que estando legalmente habilitado, com inscrição ativa, responde tecnicamente pela qualidade dos serviços prestados pela empresa;

SBFZ – Aeroporto Internacional Pinto Martins.

3. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS APLICADAS Para elaboração e implantação do PCAO devem ser observadas todas as normas técnicas, legislação federal, estadual e municipal, assim como, instruções pertinentes aos materiais, serviços e locais onde os serviços serão desenvolvidos, particularmente, as relativas a licenciamento ambiental, à segurança e saúde no trabalho e a preservação do meio ambiente, entre elas:

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• Constituição Federal 1988;

• Decreto Estadual N.º 23067, de 11 de Fevereiro de 1994 – Dispõe sobre o regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos;

• Decreto N.º 23.068, de 11 de fevereiro de 1994 – Regulamenta o controle técnico das obras de oferta hídrica e dá outras providências;

• Decreto Federal N.º 750, de 10 de Fevereiro de 1993 – Dispõe sobre o corte, a exploração e a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica, e dá outras providências;

• Decreto Federal N.º 95733, de 12 de Fevereiro de 1988 – Dispõe sobre a inclusão, no orçamento dos projetos e obras federais, de recursos destinados a prevenir ou corrigir os prejuízos de natureza ambiental, cultural e social decorrentes da execução desses projetos e obras;

• Decreto Federal N.º 3551, de 04 de Agosto de 2000 – Institui o registro de bens culturais de natureza imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiros, cria o programa nacional do patrimônio imaterial e da outras providências;

• Decreto Federal N.º 5975, de 30 de Novembro de 2006 – Regulamento os artigos 12, parte final, 15, 16, 19, 20 e 21 da lei 4.771 de 15 de setembro de 1965, o artigo 44, Inciso III, da lei 6.938, de 31 de Agosto de 1981, o artigo 3 da lei 10.650, de 16 de abril de 2003, altera e acrescenta dispositivos aos decretos 3.179, de 21 de setembro de 1999, e 3.420, de 20 de abril de 2000, e da outras providências;

• Decreto Federal N.º 3.179, de 21 de outubro de 1999 – Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis as condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e da outras providências;

• Decreto Federal Nº 88.821, de 6 de outubro de 1983 – Aprova o Regulamento para a execução do serviço de transporte rodoviário de cargas ou produtos perigosos, e dá outras providências.

• Decreto Federal Nº 96.044, de 18 de maio de 1988 – Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências

• Decreto Federal Nº 4.097, de 23 de janeiro de 2002 – Altera a redação dos arts. 7o e 19 dos Regulamentos para os transportes rodoviários e ferroviários de produtos perigosos, aprovados pelos Decretos nos 96.044, de 18 de maio de 1988, e 98.973, de 21 de fevereiro de 1990, respectivamente.

• Guia para Elaboração de Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil;

• Instrução Normativa N.º 1, de 19 de Janeiro de 2010 – Dispõe sobre critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, contração de serviços ou obras pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências.

• Instrução Normativa SRH N.º 03, de 28 de dezembro de 2006 – Dispõe sobre os procedimentos administrativos complementares a serem aplicados à outorga de direito de uso da água pela Secretaria dos Recursos Hídricos - SRH e pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará – COGERH.

• Lei Estadual N.º 13.101, de 24 de janeiro de 2001 – Instituiu a Política Estadual de Resíduos Sólidos;

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• Lei Estadual Nº 11.996, de 24 de julho de 1992 – Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos, institui o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos – SIGERH e dá outras providências;

• Lei Federal N.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;

• Lei Federal N.º 4.771, de 15 de Setembro de 1965 – Institui o novo código florestal;

• Lei Federal N.º 7.803, de 18 de Julho de 1989 – Altera redação da 4.771/1965;

• Medida Provisória N.º 2.166-67, de 24 de Agosto de 2001 – Altera redação da 4.771/1965;

• Lei Federal N.º 6.938, de 31 de Agosto de 1981 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências;

• Lei Federal N.º 9.605, de 12 de Fevereiro de 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;

• Lei Federal N.º 11.428, de 02 de Dezembro 2006 - Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências;

• Lei Federal N.º 3924, de 26 de Julho de 1961 – Dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos;

• Lei Federal N.º 9433, de 08 de Janeiro de 1997 – Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da constituição federal e altera o art. 1 da Lei 8001, de 13 de março de 1990, que modificou a lei 7990 de 28 de dezembro de 1989;

• Lei Federal N.º 12.305, de 02 de agosto de 2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

• Manual de Procedimentos de Outorga 2008 – SRH – Apresenta os conceitos técnicos e formulações gerais sobre o processo de concessão de outorgas e licenças hídricas;

• Norma Regulamentadora NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

• Norma Regulamentadora NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

• NBR 12284/1991 - Áreas de vivência em canteiros de obras;

• Portaria N.º 518/2004 Ministério da Saúde - Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências;

• Resolução ANVISA RDC N.º 56, de 6 de agosto de 2008 - Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos nas áreas de Portos, Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados;

• Resolução ANVISA RDC N.º 306, de 7 de dezembro de 2004 - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde;

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• Resolução ANVISA RDC N.º 2, de 8 de janeiro de 2003, e suas alterações - Regulamento Técnico, para fiscalização e controle sanitário em aeroportos e aeronaves;

• Resolução CONAMA N.º 237, de 19 de dezembro de 1997 - Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente;

• Resolução CONAMA N.º 302, de 20 de março de 2002 - Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno;

• Resolução CONAMA N.º 303, de 20 de março de 2002 - Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente;

• Resolução CONAMA N.º 04/1995 - Estabelece as Áreas de Segurança Aeroportuária - ASA;

• Resolução CONAMA N.º 369, de 23 de Março de 2006 - Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente - APP;

• Resolução CONAMA N.º 307, de 17 de Julho de 2002 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil;

• Resolução CONAMA N.º 348, de 16 de Agosto de 2004 - Altera a Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos;

• Resolução CONAMA N.º 275, 19 de Junho de 2001 - Estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva;

• Portaria N.º 07, de 1º de Dezembro de 1988 SPHAN - Estabelece os procedimentos necessários à comunicação prévia, às permissões e às autorizações para pesquisas e escavações arqueológicas em sítios previstos na Lei nº 3.924/1961.

O assunto não é exclusivamente abordado pelo conjunto normativo apresentado, podendo existir, acerca do mesmo tema, legislação federal, estadual ou municipal, além de normas, a serem consideradas.

4. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Além das diretrizes técnicas estabelecidas nestes termos, a INFRAERO exige de seus parceiros atenção especial à legislação vigente e às normas técnicas que disciplinam e ordenam os processos construtivos e de operação da infraestrutura em todas as fases da obra.

O Plano de Controle Ambiental de Obra é parte integrante do conjunto de instrumentos técnicos utilizados pela INFRAERO na implementação do Sistema de Gestão Ambiental em seus empreendimentos.

5. EQUIPE TÉCNICA A composição da equipe técnica para atendimento ao Plano de Controle Ambiental de Obra deve ser composta por profissionais devidamente registrados e quites junto aos seus Conselhos de Classe e vinculados à Contratada nos conformes da legislação trabalhista vigente.

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6. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS CONSTANTES NO PCAO E RCAO O Plano de Controle Ambiental de Obra e respectivo RCAO deveão abordar no mínimo os seguintes assuntos:

1. Patrimônio cultural;

2. Limpeza e preparação do terreno;

3. Instalação do canteiro de obras e infraestrutura de apoio;

4. Terraplanagem;

5. Gerenciamento dos resíduos sólidos;

6. Esgotamento sanitário;

7. Abastecimento de água;

8. Emissões atmosféricas;

9. Drenagem Pluvial;

10. Higiene, saúde e segurança;

11. Plano de atendimento a emergências;

12. Definição e controle de áreas de interesse ecológico;

13. Plano de proteção à fauna e flora;

14. Plano de proteção ao trabalhador e segurança do ambiente do trabalho;

15. Plano de segurança da área;

16. Plano de monitoramento do nível de ruído e vibrações;

17. Plano de proteção e combate à poeira;

18. Plano de controle de processos erosivos;

19. Plano de reabilitação de áreas degradadas;

20. Plano de recuperação ambiental das áreas utilizadas como canteiro de obras e jazidas

de empréstimos;

21. Programa de educação ambiental;

22. Programa de gerenciamento de riscos;

23. Plano de ação de emergências;

24. Plano de comunicação para as comunidades circunvizinhas ao empreendimento;

25. Programa de saúde das populações circunvizinhas ao empreendimento;

26. Planos de zona de proteção;

27. Plano de zoneamento de ruídos e área de segurança aeroportuária;

6.1. Patrimônio Cultural Caso sejam encontrados sítios e monumentos do patrimônio cultural esses deverão receber cuidados especiais quanto à preservação, que serão tomados desde a época

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anterior aos serviços de desmatamento até o período de execução das escavações em solo ou rocha.

Caso algum sítio arqueológico seja atingido a Contratada deverá parar as atividades de construção neste local e comunicar imediatamente o fato à Fiscalização da INFRAERO, para que a contratante providencie a pesquisa especializada e o salvamento do sítio ou, se possível, providenciar modificações nos projetos.

6.2. Limpeza e Preparação do Terreno A limpeza e a preparação do terreno consistem na remoção de todo material de origem orgânica e inorgânica presente na área de implantação das obras, áreas de empréstimo e outras que se fizerem necessárias. A preparação do terreno inclui a remoção da vegetação, o destocamento de raízes e a raspagem da camada vegetal (limpeza), até atingir a superfície do solo livre de materiais indesejáveis ou até o limite determinado nos projetos executivos. É vedado o uso de defensivos agrícolas (herbicidas, desfolhantes ou outros) em qualquer das tarefas de preparação do terreno. O material removido deverá ser disposto nas áreas de bota-fora licenciadas e indicadas nos projetos executivos.

O desmatamento e a remoção da camada de solo orgânico (vegetal) serão limitados exclusivamente às áreas definidas nos projetos executivos e estritamente necessários à execução das obras e à movimentação de veículos e máquinas, adotando técnicas que minimizem os impactos ambientais e preservem a paisagem natural. A distribuição das instalações deve ser planejada para reduzir ao mínimo necessário a supressão de vegetação, mantendo-se, sempre que possível, a vegetação nativa nos espaços não utilizados e à volta das instalações previstas.

Qualquer atividade de desmatamento deverá ser autorizada e acompanhada pela fiscalização, além de amparada pela necessária autorização ambiental.

Os caminhos de serviço e as vias de acesso deverão evitar traçados que resultem na necessidade de desmatamento conforme definido nos projetos executivos. Esta mesma regra deverá ser respeitada na seleção de áreas para instalações de apoio. Tais áreas serão desmatadas e limpas apenas nas dimensões mínimas necessárias para o uso programado.

6.3. Instalação dos Canteiros de Obras e Infraestrutura de Apoio De modo geral, o canteiro de obras é o local onde está localizada toda infraestrutura de operação a ser utilizada na implementação do empreendimento.

A Contratada deverá seguir as seguintes diretrizes e orientações:

O canteiro de obras deverá ser planejado e construído em conformidade com a legislação vigente, bem como com as normas técnicas que disciplinam sua construção e operação (NR 18, NBR 12284/1991);

A camada vegetal, oriunda das operações de corte de vegetação, limpeza e preparo do terreno, deve ser estocada em áreas previamente escolhidas e licenciadas. Este material deverá ser utilizado, futuramente, na recuperação ambiental das áreas afetadas pelas obras conforme projeto executivo.

Deverá ser incluída no PCAO a planta de localização e dimensionamento das instalações contidas nos canteiros de obras.

Os locais próximos a áreas de preservação permanente não devem ser utilizados.

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Caso seja necessário corte de árvores para a implantação do canteiro de obras, a área deverá ter autorização para desmatamento do órgão ambiental;

No caso de instalação de posto de abastecimento, este deverá estar devidamente licenciado e com as proteções ambientais necessárias. Devendo ser apresentada a planta de localização do posto de abastecimento descrevendo os equipamentos a serem utilizados e plano de prevenção contra acidentes (CONAMA 273/00, e resolução municipal e/ou estadual se for o caso).

Os dimensionamentos das instalações e equipamentos de proteção deverão ser realizados conforme orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Norma Regulamentadores do Ministério do Trabalho.

No caso da utilização de produtos perigosos deverá ser apresentado no PCAO o projeto construtivo e de controle e prevenção de acidentes. Deverá ser dada atenção especial aos postos de estocagem e distribuição de produtos perigosos. Deverão ser apresentados: a planta de localização das edificações, descritivo com os materiais a serem utilizados, as proteções de origem construtiva e o licenciamento expedido pelo órgão competente.

O transporte de produtos classificados como perigosos e/ou poluentes, tais como: combustíveis, lubrificantes e explosivos deve ser realizado pela Contratada mediante estrita observância aos Decreto 88.821/83, 96044/88, 4097/02 e Resolução CONAMA 01/86, que estabelecem os critérios que classificam e regulamentam o transporte de produtos perigosos. A estes diplomas legais somam-se as NR 15; NR 16; NR 19 e NR 20 do Ministério do Trabalho sem exclusão de outros sobre o tema, que também devem ser rigidamente obedecidas. Deverá ser apresentado o licenciamento expedido pelo órgão competente para transporte dos combustíveis.

No caso de instalação de usinas de asfalto a Contratada deverá apresentar em sua proposta, a planta de localização da usina de asfalto bem como, um descritivo da operação, dos equipamentos utilizados e os cuidados que serão tomados com vistas ao controle de acidentes, principalmente no que se refere à emissão de poluentes. Deverá apresentar à Fiscalização o documento legal para funcionamento e operação. Deverá ser apresentado o licenciamento expedido pelo órgão competente para usina de asfalto.

6.4. Terraplenagem Nos serviços de terraplanagem das áreas destinadas às instalações de apoio deverão ser observadas as especificações de obras estabelecidas nos projetos executivos para os caminhos de serviços e vias de acesso. Até o encerramento da obra, também os acessos internos de circulação entre os diversos elementos e as instalações de apoio deverão ser mantidos em boas condições de tráfego para os equipamentos e veículos da construção e da fiscalização.

Em todas as áreas onde forem realizadas obras de terraplanagem que devam ser objeto de futura recuperação (canteiro de obras, áreas degradadas próximas às obras, bota-fora etc.), será necessário prever remoção, transporte e apropriado armazenamento no bota-fora licenciado visando futura reutilização do material retirado que corresponda à camada fértil do terreno.

A Contratada será responsável pela manutenção das características do material até o momento do reaproveitamento ou do recebimento da obra pela INFRAERO.

a) Caminhos de Serviço e Vias de Acesso

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Nos serviços de terraplanagem para construção e/ou ajuste de caminhos de serviço e vias de acesso deverão ser considerados os aspectos quanto às características geológico-geotécnicas dos solos da região e de suas suscetibilidades a processos erosivos, visando minimizar ou, se possível, eliminar o risco de degradação ambiental em decorrência desses:

• Observar, rigorosamente, os critérios e as especificações de projeto executivo no que diz respeito à drenagem de estradas de acesso e aos tipos de cortes e aterros que devem ser construídos ou evitados;

• Todos os taludes de cortes e de aterros serão dimensionados considerando os critérios de estabilidade adotados no projeto; deverão também ser protegidos através de plantio de grama (revegetação) imediatamente após a conclusão dos serviços de terraplanagem;

• Os acessos previamente existentes que atravessam terrenos sujeitos a inundações e que tenham sido executados inadequadamente deverão ser ajustados, visando ao restabelecimento das condições naturais da rede de drenagem, através, por exemplo, da substituição ou implantação de bueiros, galerias ou pontilhões em madeira;

• As plataformas de rolamento das estradas de acesso e de caminhos de serviço deverão ser mantidas em boas condições de tráfego para os equipamentos e veículos da construção e da Fiscalização, até o encerramento da obra.

b) Áreas de Empréstimo e de Bota-Fora

No caso de serviços de terraplanagem em áreas de empréstimo, esses devem ser planejados visando evitar processos erosivos ao longo de sua utilização, devendo ser apresentada licença ambiental de operação dessa área e a comprovação do cumprimento de suas condicionantes.

Na exploração e controle dessas áreas deverão ser adotadas, obrigatoriamente:

• Técnicas que envolvam a obtenção de taludes com declividades suaves ao final dos serviços;

• Execução de terraceamento (redução do comprimento das rampas para diminuir a velocidade de escoamento das águas) entre bancadas no caso de escavação de taludes altos;

• Revegetação dos taludes após a conclusão dos serviços.

Nas áreas de bota-fora deverá ser espalhado e compactado todo o material escavado e não utilizado. Entretanto, deverá ser estocado separadamente o material proveniente da camada superficial de solo rica em matéria orgânica.

Deverão ser seguidas as orientações sobre a disposição em bota-fora conforme definido nos projetos executivos.

6.5. Gerenciamento de Resíduos Sólidos Deverá ser apresentado o plano de gerenciamento de resíduos sólidos da construção civil da Contratada contendo caracterização do resíduo, segregação/triagem, acondicionamento, transporte intermediário, armazenamento temporário, transporte e destinação final para cada resíduo (NBR 10004, Resolução CONAMA 307/02 e Resoluções ANVISA RDC 56/08 e 306/04 e resoluções municipal e/ou estadual se for o caso). O documento deverá conter a descrição clara e objetiva do monitoramento dos

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resíduos e prever um programa de coleta seletiva no canteiro de obras (padrão de cores conforme Resolução CONAMA 275/01).

Para os resíduos da construção da civil devem ser seguidas diretrizes contida na Resolução CONAMA 307/02.

Todo o lixo orgânico produzido nos canteiros e demais locais da obra deverá ser recolhido com frequência diária de forma a não produzir odores ou proliferação de vetores de doenças.

Eventuais resíduos de serviços de saúde, tais como seringas, restos de materiais de primeiros socorros, medicamentos e outros deverão ser segregados, acondicionados e identificados conforme Resolução RDC nº 306/04 ANVISA e encaminhado para Coordenação de Meio Ambiente do Aeroporto - FZME (com frequência diária), que irá apontar a correta destinação final.

Deverá ser apresentada em anexo ao PCAO uma cópia da Licença Ambiental de Operação dos transportados e destinadores de resíduos.

Apresentar juntamente com o Relatório de Controle Ambiental (item 7.1) relatório de destinação de resíduos, informando o tipo de resíduo (com respectiva classificação), quantidade, transportador e destinador final utilizado, tipo de destinação final e a comprovação da destinação final emitida pelo destinador final.

6.6. Esgotamento Sanitário Os efluentes líquidos normalmente gerados no canteiro de obras são os seguintes:

• Efluentes sanitários de escritórios, alojamento e demais instalações de apoio;

• Efluentes domésticos dos refeitórios;

• Efluentes das instalações de manutenção, das instalações de apoio e dos pátios de estocagem de materiais.

Em nenhuma hipótese deverão ser interligados os sistemas de drenagem de águas pluviais e sistemas de esgotamento sanitário.

O sistema de esgotamento sanitário deverá ser interligado com o do Aeroporto que é disposto no sistema público.

Nos canteiros de obras deverá ser previsto o tratamento dos efluentes domésticos, através de fossas sépticas e/ou filtros, conforme a Norma ABNT-NBR 7229 e NBR 13969. Não será permitido o uso de valas a céu aberto ou de caixas sem tampas adequadas.

Os efluentes domésticos dos refeitórios passarão previamente em caixa retentora de gordura, antes de serem levados ao tratamento similar em fossa séptica e filtro anaeróbio, conforme o parágrafo anterior.

As águas de lavagem de veículos e peças, as águas de drenagem dos pátios de estocagem de materiais e derivados de petróleo, como óleos lubrificantes utilizados, deverão passar por caixa sedimentadora, caixa de areia e caixa retentora de óleos. O efluente da caixa de retenção de óleos deve atender ao requisito de lançamento final estabelecido na Resolução CONAMA 357/05 04 e resolução municipal e/ou estadual se for o caso.

Se optar pela utilização de sanitários químicos, comprovar o tratamento e destinação final do efluente juntamente com a Licença Ambiental de Operação do transportador e destinador final.

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Deverá ser apresentado, na fase de operação do canteiro de obras, o comprovante de limpeza e disposição final dos resíduos resultantes da manutenção do sistema de tratamento de esgoto conforme frequência de limpeza determinada nos projetos.

6.7. Abastecimento de Água Neste item deverá ser demonstrada a solução técnica adotada para o suprimento de água potável nos canteiros de obras e demais áreas, sua fonte e os procedimentos de uso e controle da qualidade e quantidade.

Na hipótese de adoção de sistema próprio, apresentar a caracterização e justificativa da escolha do manancial e os procedimentos técnicos operacionais para construção de poços, inclusive licença para construir junto ao órgão competente e para manutenção e outorga de uso de recursos hídricos (Lei Estadual 11996/92, Decreto Estadual Nº 23067/94, Decreto Estadual Nº 23068/94, IN SRH Nº 03/06, Lei 9433/97 e demais legislação correlata).

Poderá ser utilizado o sistema público de abastecimento. Neste caso, para assinatura do contrato e emissão da ordem de serviço, será exigida, dentre outros documentos, a apresentação do termo de anuência do órgão responsável pela administração e fornecimento de água.

Deverão ser tomados cuidados especiais visando ao adequado abastecimento de água e controle contra a contaminação no canteiro de obras, instalações de apoio e demais áreas da obra.

A água destinada ao uso humano deverá ter sua potabilidade controlada trimestralmente e qualidade atestada por instituição idônea (Portaria 518/04 do Ministério da Saúde). No caso da utilização de produto(s) químico(s) para tratamento e/ou desinfecção, seus armazenamento e manipulação deverão ser efetuados de forma segura, evitando riscos às pessoas, aos animais e ao meio ambiente.

Todo sistema de abastecimento deverá estar protegido contra contaminação, especialmente caixas d'água e poços, através da escolha adequada de sua localização, uso de cercas, fechamentos e coberturas, sobrelevações e obras similares.

6.8. Emissões Atmosféricas Os poluentes atmosféricos que mais comumente poderão afetar a qualidade do ar no entorno da obra serão as partículas em suspensão, oriundas das escavações e do transporte de solos e de materiais de construção, bem como o manuseio de agregados na produção de concreto.

No transporte de materiais granulados e de solos finos somente poderão ser utilizados caminhões cobertos com lonas.

As estradas de acesso e caminhos de serviço deverão ser mantidas umidificadas através de caminhões-pipa para evitar a formação de nuvens de poeira oriundas do tráfego de veículos e máquinas.

Deverão ser realizadas lavagens periódicas dos equipamentos e veículos minimizando a quantidade de sedimentos transportados nas vias.

Deverá ser apresentado periodicamente o monitoramento das emissões veiculares dos veículos automotores do ciclo diesel através da Escala de Ringelmann Reduzida, conforme normas do órgão estadual de meio de ambiente.

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O Programa está fundamentado na Resolução do CONTRAN Nº 510/77, no Decreto Estadual Nº 20764/90, de 08 de junho de 1990, na Portaria da SEMACE Nº 136/07, 10 de outubro de 2007, na lei Estadual Nº 12.274, de 05 de abril de 1994 e na Lei Estadual Nº 12.494, de 04 de outubro de 1995 e demais legislação pertinente.

O esquema de manutenção de veículos da Contratada/Terceirizada incluindo a verificação do nível de emissões e a manutenção das características originais do sistema de escapamento deverá atender as Resoluções CONAMA 272/00; 230/97 e 226/97 referentes às emissões veiculares.

6.9. Drenagem das Águas Superficiais A drenagem das águas superficiais deverá ser executada de modo a evitar os riscos de carreamento dos solos expostos durante as épocas de construção e de desmobilização.

Todos os pontos de descarga das canaletas no terreno natural deverão receber proteção contra erosão, através da disposição de brita, grama ou caixas de dissipação de energia.

Nos casos em que houver risco de transporte de sedimentos, deverão ser previstas caixas de retenção de sólidos, as quais deverão receber manutenção periódica. Quando a declividade for muito acentuada, as canaletas deverão ser construídas na forma de escadas, com caixas de dissipação de energia intermediárias sempre que necessário.

Em nenhuma hipótese será admitida a interligação dos sistemas de drenagem de águas pluviais com sistemas de esgotamento sanitário, que deverão estar contemplados por sistemas próprios. (Resolução CONAMA 357/05, Lei 9433/97).

A rede de drenagem deverá dispor de caixas separadoras de óleo e graxa, localizadas em pontos estratégicos do sistema, antes da disposição final, de forma a recolher e separar águas provenientes da lavagem de máquinas e veículos. (Lei 9433/97 e Resolução CONAMA 357/05 04, e resolução municipal e/ou estadual se for o caso).

Deverão ser evitadas as instalações em plataformas planas, pois elas facilitam o empoçamento e a proliferação de vetores transmissores de doenças. Deverá ser garantida uma declividade mínima de 1% a 2% em qualquer sentido das áreas destinadas a instalações.

Tanto a execução de novas vias de acesso, como a modificação de vias existentes deverá ser acompanhada de obras de drenagem com capacidade suficiente para garantir a não ocorrência de processos erosivos e alagamentos. Sempre que necessário os taludes produzidos por cortes e/ou por aterros deverão ser drenados com o uso de canaletas, dotadas de degraus e de caixas de dissipação de energia.

No caso das vias de acesso ou dos caminhos de serviço exigir a remodelação de pontes e a transposições de cursos d'água em geral, tais obras deverão ser realizadas com base no dimensionamento da vazão na seção em questão e as obras realizadas deverão garantir o livre escoamento das águas.

Toda a obra situada em áreas alagáveis ou sujeitas a inundações deverão receber proteção adequada através de revestimentos ou providências similares, garantindo sua estabilidade e evitando erosão.

Todos os taludes gerados em áreas de bota-fora deverão ser protegidos contra ação erosiva de águas pluviais. Provisoriamente, poderão ser utilizadas estruturas simples, adequadas a instalações temporárias, desde que acompanhadas das providências

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necessárias para evitar o carreamento de material para os cursos d'água e talvegues próximos.

As áreas de depósito de materiais (ex: brita, areia, saibro etc.) devem ser protegidas a fim de evitar o carreamento de sólidos.

6.10. Higiene, Saúde e Segurança O detalhamento da infraestrutura de funcionamento e operação dos canteiros de obras deve ser apresentado destacando-se pessoal alocado e os equipamentos disponibilizados em apoio ao atendimento.

Deverá ser apresentado o projeto das áreas de vivência de localização.

Quanto às placas de sinalização, será exigido que estas sejam confeccionadas em conformidade com as especificações técnicas e exigências legais que disciplinam a elaboração e fixação dessas no interior do sítio como um todo (apresentar projeto de sinalização em todas as áreas da obra).

Deve ser apresentado Plano de Combate a Incêndio, com identificação dos pontos de possíveis incêndios, os meios e equipamentos disponíveis para combate.

Deverá ser apresentada juntamente com o PCAO cópia do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT).

A Contratada deverá apresentar um Plano de Controle de Vetores (Resolução ANVISA RDC Nº 2) no qual deverá ser prevista a limpeza e desinfecção nas áreas de obras (frequência, métodos e procedimentos a serem utilizados), vistoria à chegada de cargas, vistoria em locais onde se pode acumular água e frequência de recolhimento do lixo orgânico.

6.11. Plano de Atendimento a Emergências Emergências são definidas como as situações fora da rotina (acidentes, colapso de estruturas, equipamentos ou instalações, falha operacional, manifestações da natureza, etc.) inerentes à tarefa, que possam causar impactos significativos ao meio ambiente.

A identificação das situações de emergência deve ser realizada a partir do levantamento e avaliação de aspectos e impactos ambientais ou análises de risco. Como exemplos de situações de emergência ambiental citam-se:

• Derramamentos de significativas quantidades de óleo ou outro produto químico, no solo ou águas;

• Incêndios (deve ser comunicado imediatamente a Fiscalização da INFRAERO);

• Descarga de efluentes não tratados em corpos d’águas;

• Acidentes com animais;

• Desmoronamentos, entre outros.

Para garantir o correto atendimento a emergências, a Contratada deverá estabelecer um Plano de Atendimento a Emergências (PAE), que contenha:

• As descrições das ações a serem tomadas em caso de emergência e o fluxo de comunicação entre os responsáveis;

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• Os materiais disponíveis para o atendimento à emergência e recursos adicionais que possam ser utilizados;

• Contatos com instituições de apoio existentes tais como hospitais, corpo de bombeiros, defesa civil, órgão ambiental e ou outros;

• Explicitar as responsabilidades dos envolvidos na situação, bem como a descrição dos treinamentos a serem ministrados.

O Plano de Atendimento a Emergência deverá ser divulgado a todos os colaboradores e mantida cópias em local de fácil consulta.

Deverão ser previstos treinamentos para todos os envolvidos nas obras referentes ao atendimento às emergências nos cenários identificados.

6.12. Definição e controle de áreas de interesse ecológico Este tema deverá ser abordado conforme item 9.1 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

Nas áreas de preservação permanente ou de interesse ecológico fica proibido:

• Construir instalações de apoio às obras;

• Instalar “cozinhas de campo” e/ou refeitórios;

• O uso de fogo (mesmo no caso de se destinar ao aquecimento de alimentos ou bebidas), conforme Lei Federal 4.771/65, Resolução CONAMA 302/02 e Resolução CONAMA 303/02).

Os trabalhadores fumantes deverão ser instruídos para que tomem os cuidados necessários com fósforos, isqueiros e tocos de cigarros, em virtude dos riscos de provocarem incêndios.

Durante a execução das obras deverão ser tomadas providências para a proteção das áreas de interesse ambiental, especialmente as de Preservação Permanente. Em qualquer circunstância, fica proibida a utilização dessas para quaisquer finalidades, salvo as previstas na legislação vigente.

Nos empreendimentos em que, por razões técnicas, houver necessidade de intervenção nas áreas legalmente protegidas, a Contratada deverá previamente obter anuência e licenciamento ambiental no Órgão Ambiental responsável pela expedição da Licença.

6.13. Plano de Proteção à Fauna e Flora Este tema deverá ser abordado conforme item 9.2 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

Esse plano deverá prever a fiscalização diária e constante de ocorrência de animais que, por ventura, venham a se ferir, cair em valas e poços etc. Deverá ser previsto divulgação de métodos de identificação de animais peçonhentos e prevenção de acidentes com ofídios.

No caso de aparecimento de animais nos locais da obra deverá ser comunicado imediatamente à Fiscalização para que sejam tomadas as providências de retirada do animal do local e posterior envio às entidades constantes do SISNAMA.

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6.14. Plano de proteção ao trabalhador e segurança do ambiente do trabalho; Este tema deverá ser abordado conforme item 9.3 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

6.15. Plano de segurança da área; Este tema deverá ser abordado conforme item 9.4 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

6.16. Plano de monitoramento do nível de ruído e vibrações; Este tema deverá ser abordado conforme item 9.5 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

Nas áreas de obra e principalmente em áreas próximas a aglomerações residenciais, urbanizadas ou não, deverão ser respeitados os padrões de emissões de ruídos (Resolução CONAMA 001/90).

Deverão ser estabelecidos horários de trabalho nas proximidades de áreas residenciais. A alteração deste horário deverá ser aprovada por escrito pela fiscalização, apenas para casos especiais, localizados e justificados.

6.17. Plano de proteção e combate à poeira; Este tema deverá ser abordado conforme item 9.6 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

6.18. Plano de controle de processos erosivos; Este tema deverá ser abordado conforme item 9.7 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

6.19. Plano de reabilitação de áreas degradadas; Este tema deverá ser abordado conforme item 9.8 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas tem como objetivo a recomposição e/ou recuperação das áreas afetadas pelas obras de implantação e/ou ampliação e reforma

Deverá ser prevista a geração de áreas degradadas nos locais de armazenamento de materiais, canteiros de obras, bota-fora, acessos que servirão para ligação das obras aos pontos de movimentação, acessos para transporte de material, equipamentos, pessoal, movimentação de máquinas e demais áreas afetadas.

A camada vegetal oriunda da operação de limpeza do terreno será removida obrigatoriamente para áreas de estocagem previamente escolhidas, dispostas, operadas e protegidas de modo a evitar o carregamento do material pelas águas. Este cuidado tem por objetivo conservar os solos orgânicos para posterior utilização na recuperação

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ambiental das áreas degradadas pelas obras. A superfície das áreas de estocagem deverá ser protegida contra erosão e lixiviação pelas águas pluviais.

São vedadas as estocagens e/ou os descartes de materiais oriundos da limpeza considerados inservíveis, estéreis ou pedregosos em áreas de interesse ecológico, áreas de preservação permanente, bem como também é proibida a supressão da vegetação com uso do fogo (Decreto Federal Nº 2661/98).

O detalhamento do projeto de recuperação de cada área degradada pelas atividades de construção deverá ser composto por:

• Reconhecimento da geometria e das condições das drenagens naturais e construídas, existentes na área;

• Identificação da vegetação regional, principalmente quanto ao reconhecimento das espécies nativas de caráter pioneiro;

• Transplantio da vegetação arbóreo-arbustiva da flora brasileira, retirada das áreas onde será a obra;

• Identificação e estabelecimento de contratos para o suprimento de sementes e mudas;

• Disponibilidade de especificações técnicas para plantio, próprias para cada espécie vegetal fornecida (incluindo adubação, correção de acidez e tratos culturais para manutenção);

• Especificações de melhoria da qualidade do solo superficial, prevendo:

o Escarificação profunda, paralelamente às curvas de nível do terreno (para atenuar a compactação dos solos, melhorar as condições de infiltração das águas e possibilitar o enraizamento da futura cobertura vegetal);

o Disposição de solo fértil, na espessura mínima de 15 cm, proveniente da estocagem obrigatória da camada vegetal oriunda das atividades de limpeza do terreno;

Aplicação de corretivos e fertilizantes (calagem, adubação NPK, inoculação com bactérias "Rhizobium" para garantir o crescimento satisfatório das leguminosas);

6.20. Plano de recuperação ambiental das áreas utilizadas como canteiro de obras e jazidas de empréstimos; Este tema deverá ser abordado conforme item 9.9 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

Deverá ser apresentado um Plano de Desmobilização do Canteiro de Obras. Nesse deverão estar detalhadas todas as ações e atividades que serão realizadas no processo de desmobilização.

Dentre o conjunto de atividades e ações previstas deverão estar relacionadas aquelas relativas ao desmonte das estruturas, retirada dos materiais, dos restos não aproveitáveis (entulho) e ainda, os procedimentos para recuperação da área.

É exigência legal, que os resíduos, como óleos e graxas sejam encaminhados a depósitos licenciados pelo órgão ambiental. O mesmo vale para os resíduos considerados perigosos.

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Na fase de desmobilização deverão ser considerados, no mínimo, os seguintes itens:

• Desmonte seletivo, agrupando por lotes: fiação, encanamentos, madeiras, alvenarias, coberturas, louças e ferragens;

• Transportar o entulho restante para os processadores de resíduos de construção civil (devidamente licenciados);

• As fossas sépticas devem ser limpas;

• Remoção de dispositivos que possam causar o bloqueio das águas superficiais;

• Executar a recuperação ambiental das áreas afetadas pelas obras do canteiro.

Deverá ser realizada a recomposição vegetal das superfícies degradadas.

Antes do plantio considerar:

• A remoção de todas as instalações, equipamentos e materiais inservíveis;

• Raspagem das áreas contaminadas com resíduos de depósitos e pátios;

• A remoção dos materiais acima descritos será feita para locais de descarte previamente selecionados em conformidade com a legislação vigente;

• Reconformação topográfica, e;

• Implantação do sistema de drenagem.

Na seleção da vegetação considerar espécies nativas da flora regional e os seguintes itens:

• Capacidade de promover melhorias na disponibilidade de nutrientes no solo;

• Grande capacidade de cobertura;

• Sistemas radiculares superficiais e profundos;

• Facilidade na formação de dossel;

• Possibilidade de crescimento rápido;

• Que não atraiam pássaros, conforme orientações do “MANUAL DE CONTROLE DO PERIGO AVIÁRIO PARA AEROPORTOS DA REDE INFRAERO”.

Será executada exclusivamente a proteção superficial dos solos, propiciando condições para a sucessão vegetal natural. Serão priorizadas espécies com desenvolvimento dos sistemas radiculares superficiais (gramíneas e leguminosas).

É obrigatório o acompanhamento sistemático do processo de recuperação da vegetação pela Contratada, desde a implantação da cobertura vegetal até sua total consolidação. Será responsabilidade da Contratada a realização das regas, assim como substituição ou complementação de áreas gramadas com baixa germinação, bem como a substituição de mudas doentes ou mortas e, ainda, o enriquecimento da adubação, até que esteja garantida a efetiva cobertura da superfície plantada.

6.21. Programa de educação ambiental; Este tema deverá ser abordado conforme item 9.10 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins. O Programa de Educação Ambiental (PEA) deverá ter como escopo mínimo:

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Justificativa Objetivos Metas Indicadores Ambientais Público Alvo Procedimentos Metodológicos e Descrição do Programa Detalhamento das Ações de Educação Ambiental Produtos Monitoramento e Avaliação Recursos Materiais e Humanos Interrelação com outros Programas Atendimento a Requisitos Legais e/ou outros Requisitos Cronograma Físico Responsáveis pela Elaboração e Execução do Programa Bibliografia

O Programa de Educação Ambiental deve prever ações ao longo de todo processo construtivo. As ações e atividades deverão ser direcionadas aos trabalhadores, à comunidade aeroportuária e a comunidade do entorno, abordando os aspectos ambientais decorrentes do empreendimento com destaque para as medidas que deverão ser adotadas para garantir proteção do meio ambiente.

Os temas e o cronograma deverão estar compatibilizados com a etapa de implantação do empreendimento.

A composição deste programa deverá incluir, no mínimo:

Programa Interno de Educação Ambiental;

Programa de Sensibilização.

Elaboração de cartilhas, manuais, vídeos e cronograma de implantação;

Implantação do programa, contemplando ciclos de palestras e outras atividades pedagógicas durante todo o período contratual;

Ações de Fortalecimento institucional do programa com a divulgação sistemática de notas e artigos inerentes aos temas que estarão sendo disseminados, sempre articulado com a Coordenadoria de Comunicação Social do aeroporto;

Treinamento de multiplicadores, a serem indicados pela INFRAERO, visando à sustentabilidade do programa após o término do contrato.

Os temas e o cronograma deverão estar compatibilizados com a etapa de implantação do empreendimento.

Deverão ser abordados temas relativos aos impactos gerados nas diversas fases do empreendimento devendo conter no mínimo os seguintes temas:

• Recursos Naturais, importância da redução do consumo de recursos naturais, com foco no desenvolvimento sustentável, conceito de recursos naturais renováveis e não renováveis.

• Proteção da Fauna e Flora, ressaltando a proibição de maus-tratos, coleta, caça e abate de animais. (Lei 9605/98);

• Resíduos Sólidos, correto descarte dos resíduos, importância da separação e acondicionamento (coleta seletiva) para posterior reciclagem.

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• Efluentes, citar os efluentes gerados na fase de obra e os cuidados para impedir a contaminação do solo e água.

• Plano de Emergências Ambientais, apresentarem os possíveis cenários de emergência ambiental e as ações que devem ser tomadas.

• Áreas de Preservação Permanente e Áreas de Interesse Ecológico presentes no local da obra, destacando que essas áreas devem permanecer inalteradas.

• Recuperação de áreas degradadas, apresentarem as áreas que sofrerão degradação devido à obra e as ações a serem tomadas para recuperação dessas áreas.

• Aspectos relacionados à saúde dos trabalhadores e moradores locais;

A Contratada deverá apresentar comprovação da realização das atividades de educação ambiental. A Contratada deverá considerar em seus temas aspectos relacionados aos Programas Ambientais coorporativos da INFRAERO, disponíveis no SITE www.infraero.gov.br e ainda aos programas que estiverem em andamento. A reprodução dos materiais didáticos quando dos treinamentos e campanhas diversas serão de responsabilidade da INFRAERO.

6.22. Programa de gerenciamento de riscos; Este tema deverá ser abordado conforme item 9.11 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

6.23. Plano de ação de atendimento a emergências; Este tema deverá ser abordado conforme item 9.12 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

6.24. Plano de comunicação para as comunidades circunvizinhas ao empreendimento; Este tema deverá ser abordado conforme item 9.13 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

6.25. Programa de saúde das populações circunvizinhas ao empreendimento; Este tema deverá ser abordado conforme item 9.14 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

6.26. Planos de zona de proteção; Este tema deverá ser abordado conforme item 9.15 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

6.27. Plano de zoneamento de ruídos e área de segurança aeroportuária

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Este tema deverá ser abordado conforme item 9.16 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

7. DISPOSIÇÕES GERAIS Os serviços serão considerados entregues somente após o aceite final por parte da Comissão de Fiscalização da INFRAERO.

As orientações e determinações da Fiscalização, quanto ao desenvolvimento dos trabalhos, deverão ser atendidas pela Contratada.

7.1. Relatório de Controle Ambiental de Obra (RCAO) O Relatório deverá apresentar no mínimo as ações propostas no anexo I, de acordo com o item.

O Relatório deverá ser apresentado em, no mínimo 02 vias, em formato A4 devidamente assinadas pelos responsáveis técnicos e 01 via em formato digital. As ilustrações, mapas, plantas e desenhos que não puderem ser apresentados desta forma deverão constituir um volume anexo.

Esse relatório deverá ser encaminhado à INFRAERO para análise, avaliação e deferimento.

Toda e qualquer alteração ou inclusão sugerida pelo órgão ambiental será de responsabilidade da Contratada, sem ônus a Contratante.

Periodicidade: Mensal O RCAO deverá ser elaborado abordando no mínimo os assuntos do item 6.0 desse Plano de Controle Ambiental de Obra.

Quando um dos itens não for necessário, ou não proceder, o mesmo poderá ser suprimido, desde que aprovado pela Fiscalização.

Caso haja necessidade técnica de ilustrações de mapas e figuras em mais de um relatório, essas poderão ser utilizadas sem prejuízo para a medição.

A contratada poderá melhorar ou sugerir alteração na itemização, contudo caberá a fiscalização o aceite.

Um Relatório Conclusivo (RC) deverá ser elaborado ao final do contrato, reunindo todos os resultados e conclusões, de forma individualizada por atividade, ação ou programa desenvolvido.

7.2. Entrega das Obras e Serviços Será realizada pela Fiscalização da Obra, aplicação do Check List conforme apresentado no Anexo II CHECK LIST - DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS E INFRAESTRUTURA DE APOIO, para verificação dos requisitos finais de desmobilização, sendo este item uma condicionante para liberação do último pagamento.

No documento formal de recebimento definitivo das obras/serviços constará cláusula de atendimento às recomendações de proteção ambiental durante e na conclusão dos mesmos, cópia do qual será enviada ao órgão ambiental, se for o caso, devidamente atestada pela Fiscalização da obra.

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Todos os serviços deverão ser conduzidos em conformidade com o presente documento. Os serviços serão considerados entregues somente após o aceite final por parte da COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO DA INFRAERO.

Sem a prévia autorização escrita da FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA não deverá alterar programações e cronogramas já aprovados.

As orientações e determinações da FISCALIZAÇÃO, quanto ao desenvolvimento dos trabalhos, deverão ser atendidas pela CONTRATADA.

Os serviços contratados terão a direção, supervisão e responsabilidade técnica de um Responsável Técnico, devidamente habilitado, o qual representará a CONTRATADA como seu preposto.

As presentes recomendações são passíveis de alterações em decorrência de mudanças na Legislação Brasileira. Aquelas que porventura vierem a gerar elaboração e execução de medidas que impliquem em acréscimos de custos, serão objetos de ajustes junto à Fiscalização da obra e/ou unidades ambientais da INFRAERO.

9. ANEXOS

ANEXO I PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRAS – PCAO (Processo de contratação em andamento pela INFRAERO)

ANEXO II ROTEIRO EXEMPLIFICATIVO PARA ELABORAÇÃO DO RCAO

1 - Identificação do empreendedor

• Nome, razão social, endereço e endereço eletrônico para correspondência;

• Inscrição Estadual e CGC;

• Nome, endereço, telefone e fax do responsável pelo empreendimento;

2 - Identificação do Responsável Técnico

• Nome;

• Endereço, telefone, fax e endereço eletrônico;

• ART.

3 - Caracterização geral do empreendimento

Neste item deverá ser feita uma breve e sucinta caracterização do empreendimento, mostrando além de informações de ordem geral, a sua localização, área ocupada e seus objetivos, apontando de forma clara como o empreendimento poderá contribuir para o desenvolvimento regional.

4 - Ações realizadas

A empresa deverá descrever a metodologia utilizada para cada uma das ações, atividades e projetos previstos em sua proposta técnica, bem como os principais

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resultados em cada um dos temas abordados e desenvolvidos pela Contratada através do seu serviço de meio ambiente.

5 - Relatório Fotográfico.

Apresentar relatório fotográfico abrangendo toda a área do empreendimento.

6 - Cartografia básica (caso procedente)

Deverá ser apresentada, no mínimo a seguinte cartografia básica:

• Mapa de situação do empreendimento.

• Mapa de localização do bota-fora;

• Mapa do sistema viário e do canteiro de obras com detalhamento de cada estrutura;

• Mapa em escala mínima de 1:10.000, indicando o posicionamento do empreendimento frente à rede hidrográfica local; a Reserva Legal; as Áreas de Preservação Permanente; às Unidades de Conservação do entorno; às Áreas Tombadas; às áreas de interesse cultural e/ou etnológicas da comunidade, aos sítios naturais ou monumentos arqueológicos.

7 – Conclusões

Neste tópico a Contratada deverá apontar as principais conclusões de forma individualizada, apontando os pontos positivos e negativos e ainda, as sugestões para melhora dos processos e procedimentos.

8 – Lista de ações a serem abordadas (minimamente) no RCAO.

Item RCAO

CHECAGEM OBS. R NR PR NA ACF NACF

1 Patrimônio Cultural - conforme item 6.1 da elaboração do PCAO

Indicar a existência de sítios e monumentos do patrimônio cultural

Comunicar a existência de sítios e monumentos do patrimônio cultural

Comprovar atendimento às exigências previstas no TR do PCAO

2 Limpeza e Preparação do Terreno -

conforme item 6.2 da elaboração do PCAO

Indicar área de desvegetação, destocamento e solo vegetal a ser retirado

Apresentar quantitativo de material vegetal e solo vegetal a ser retirado

Apresentar comprovante de disposição de material vegetal em empresas de bota-fora

Indicar área no sítio aeroportuário de depósito de solo vegetal

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Item RCAO

CHECAGEM OBS. R NR PR NA ACF NACF

Monitorar disposição de solo vegetal para uso posterior

Requerer de autorização para supressão vegetal (áreas novas)

Apresentar planejamento de distribuição das instalações

Indicar melhor solução para os caminhos de serviços e vias de acesso (evitar desmatamento)

Apresentar cópia de autorização ambiental para supressão vegetal

3 Instalação do Canteiro de Obras e

infraestrutura de Apoio - conforme item 6.3 da elaboração do PCAO

Monitorar uso indevido por instalações de canteiro de obras de áreas de Preservação Permanente ou de Interesse Ecológico

Prever área para instalação de posto de abastecimento de veículos (caso necessário)

Requerer licenças caso seja instalado posto de abastecimento de veículos

Apresentar projeto construtivo e de controle e prevenção de acidentes (no caso de utilização de produtos perigosos)

Requerer licenças para armazenamento de produtos perigosos (caso necessário)

Apresentar planta de localização de usina de asfalto, descritivo da operação, dos equipamentos utilizados e os cuidados que serão tomados com vistas ao controle de acidentes (caso necessário)

Apresentar licenças ou documento legal para funcionamento e operação de usina de asfalto (caso necessário)

Apresentar cópias das licenças necessárias para armazenamento, transporte, desmatamento etc. das empresas envolvidas na obra

4 Terraplanagem - conforme item 6.4

da elaboração do PCAO

Prever remoção, transporte e armazenamento camada fértil do

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Item RCAO

CHECAGEM OBS. R NR PR NA ACF NACF

terreno para uso posterior Monitorar disposição das

características do material (camada fértil do terreno) até o momento do reuso

Apresentar quantitativo de camada fértil do terreno a ser retirada

Acompanhar plantio de vegetação nos taludes e aterros

Monitorar pegamento da vegetação nos taludes e aterros

Indicar áreas de acessos que atravessem terrenos sujeitos a inundações

Monitorar condições de tráfego das plataformas de rolamento das estradas de acesso e de caminhos de serviço

Apresentar cópias das licenças necessárias para armazenamento e transporte em áreas de bota-fora (empresas contratadas)

Apresentar projeto para áreas de empréstimo ou bota-fora no SBFZ (caso necessário)

5 Resíduos Sólidos - conforme item

6.5 da elaboração do PCAO

Elaborar PGRS para os resíduos da construção civil. Elaborar item específico para resíduos recicláveis

Apresentar cópias das licenças ambientais vigentes das empresas dos transportadores e destinadores de resíduos

Apresentar informações com classificação e quantidade dos resíduos gerados enviados aos destinadores finais

Apresentar informações com classificação e quantidade dos resíduos recicláveis gerados

Apresentar comprovação documental da destinação final emitida pelo destinador final

Monitorar os resíduos recicláveis até destinação adequada

6 Esgotos Sanitários - conforme item

6.6 da elaboração do PCAO

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Item RCAO

CHECAGEM OBS. R NR PR NA ACF NACF

Apresentar medição dos efluentes gerados no canteiro de obras

Elaborar projeto de SAO para efluentes domésticos dos refeitórios de águas de lavagem de veículos e peças,águas de drenagem dos pátios de estocagem de materiais e derivados de petróleo

Comprovar tratamento e destinação final dos efluentes, caso sejam utilizados sanitários químicos, juntamente com a licença ambiental de operação do transportador e destinador final

Apresentar comprovantes da interligação do sistema de esgotamento sanitário do canteiro de obras ao do sistema de coleta do SBFZ e posterior disposição no sistema público

Apresentar comprovante de limpeza e disposição final dos resíduos resultantes da manutenção do sistema de tratamento de esgoto do canteiro de obras conforme frequência de limpeza determinada no projeto

7 Abastecimento de Água - conforme item 6.7 da elaboração do PCAO

Indicar as fontes de água utilizadas nos canteiros e demais usos da obra (irrigação, umidificação de vias, lavagem de veículos, processos construtivos etc.)

Apresentar mensalmente controle qualitativo de água utilizada nos canteiros de obras e demais usos da obra (irrigação, umidificação de vias, lavagem de veículos, processos construtivos etc.)

Apresentar mensalmente controle quantitativo de água utilizada nos canteiros de obras e demais usos da obra (irrigação, umidificação de vias, lavagem de veículos, processos construtivos etc.)

Apresentar licenças para construção de poços artesianos (caso a fonte utilizada seja de poços)

Apresentar outorgas para uso de poços artesianos (caso a fonte seja de poços)

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Item RCAO

CHECAGEM OBS. R NR PR NA ACF NACF

Indicar proteções para o sistema de abastecimento de água contra contaminação, especialmente caixas d'água e poços

Monitorar proteções do sistema de abastecimento de água contra contaminação, especialmente caixas d'água e poços

Apresentar comprovantes de contrato firmado com órgão responsável pela administração e fornecimento de água (se for o caso)

8 Emissões Atmosféricas - conforme

item 6.8 da elaboração do PCAO

Monitorar emissão das partículas em suspensão

Comprovar recobrimento de veículos com lonas no transporte de materiais granulados e de solos finos (informar quantitativo)

Comprovar umidificação das estradas de acesso e caminhos de serviço

Comprovar lavagens periódicas dos equipamentos e veículos (informar quantitativo)

Apresentar mensalmente o monitoramento das emissões veiculares dos veículos automotores

9 Drenagem - conforme item 6.9 da

elaboração do PCAO

Comprovar proteção contra erosão dos pontos de descarga das canaletas no terreno natural na área das obra

Indicar pontos para construção de caixas de retenção de sólidos se houver risco de transporte de sedimentos

Comprovar manutenção periódica nas caixas de retenção de sólidos

Indicar pontos para construção de caixas separadoras de óleo e graxa de forma a recolher e separar águas provenientes da lavagem de máquinas e veículos

Monitorar manutenção das caixas separadoras de óleo e graxa

Indicar pontos de áreas alagáveis ou

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Item RCAO

CHECAGEM OBS. R NR PR NA ACF NACF

sujeitas a inundações a fim de receber proteção adequada através de revestimentos ou providências similares, garantindo sua estabilidade e evitando erosão

Monitorar áreas proteções construídas em áreas alagáveis

Monitorar taludes em áreas de bota-fora no SBFZ que deverão ser protegidos contra ação erosiva de águas pluviais

Indicar pontos de proteção das áreas de depósito de materiais a fim de evitar o carreamento de sólidos

Monitorar pontos de proteção das áreas de depósito de materiais

10 Higiene, Saúde e Segurança -

conforme item 6.10 da elaboração do PCAO

Apresentar detalhamento da infraestrutura de funcionamento e operação dos canteiros de obras

Demonstrar projeto das áreas de vivência no CO

Demonstrar projeto de sinalização em todas as áreas da obra

Elaborar plano de combate a incêndio, com identificação dos pontos de possíveis incêndios, meios e equipamentos disponíveis para combate

Elaborar plano de controle de vetores com previsão de limpeza e desinfecção nas áreas de obras (frequência, métodos e procedimentos a serem utilizados), vistoria à chegada de cargas, vistoria em locais onde se pode acumular água e frequência de recolhimento do lixo orgânico

Apresentar comprovantes de controle de vetores

Apresentar cópias das licenças das empresas prestadoras de serviços para controle de vetores

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Item RCAO

CHECAGEM OBS. R NR PR NA ACF NACF

11 Plano de Atendimento a Emergências (PAE) - conforme item 6.11 da elaboração do PCAO

Identificar situações de emergências Elaborar plano de atendimento a

emergências (PAE)

Divulgar o plano de atendimento a emergência e manter cópias em local de fácil consulta

Promover treinamentos para todos os envolvidos nas obras referente ao atendimento às emergências nos cenários identificados

12 Definição e controle de áreas de

interesse ecológico - conforme item 6.12 da elaboração do PCAO

Apontar as áreas de interesse ecológico no SBFZ

Monitorar as áreas de interesse ecológico no SBFZ

Monitorar áreas de preservação permanentes (APP)

Em caso de intervenção excepcional nas áreas de interesse ecológico e APP obter anuência e licenciamento ambiental no órgão responsável

Após intervenções as áreas devem ser restauradas

Comprovar transplantio de vegetação dos jardins externos para APP

Monitorar pegamento de vegetação transplantada para APP

Prever isolamento dessas áreas durante serviços

Prever retirada de fatores de degradação dessas áreas durante serviços

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.1 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

13 Plano de Proteção à Fauna e Flora - conforme item 6.13 da elaboração do PCAO

Promover fiscalização diária e

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Item RCAO

CHECAGEM OBS. R NR PR NA ACF NACF

constante de ocorrência com animais Apresentar comprovantes de ações das

ocorrências

Divulgar de métodos de identificação de animais peçonhentos e/ou perigosos e prevenção de acidentes com ofídios

Coordenar resgate de animais em perigo na área da obra

Enviar os animais aos órgãos integrantes do SISNAMA

Prever ações de prevenção contra incêndios em caso de execução de aceiros

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.2 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

14 Plano de proteção ao trabalhador e

segurança do ambiente do trabalho -conforme item 6.14 da elaboração do PCAO

Indicar em projeto de comunicação visual a sinalização dos trechos onde operam veículos e máquinas

Comprovar entrega e uso de EPI pelos trabalhadores

Comprovar habilitação dos operadores de equipamentos

Comprovar capacitação para os operadores de equipamentos e para pessoas que trabalham próximos aos equipamentos e máquinas

Apresentar registro de controle de velocidade dos veículos nas vias de acesso aos locais da obra e nas próprias vias em execução

Comprovar capacitação dos profissionais envolvidos nas obras para prestação de primeiros socorros

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.3 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

15 Plano de segurança da área -

conforme item 6.15 da elaboração do

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Item RCAO

CHECAGEM OBS. R NR PR NA ACF NACF

PCAO Comprovar medidas de segurança

adotadas durante a execução da obra

Comprovar uso pelos operários de ferramentas e equipamentos apropriados

Comprovar uso pelos operários de proteção apropriada

Comprovar instrução aos trabalhadores sobre disposição inadequada, mau uso, transporte, guarda e manutenção de ferramentas, equipamentos e outros objetos

Comprovar instrução aos trabalhadores sobre uso adequado dos veículos e equipamentos pesados

Comprovar medidas de segurança com os pedestres

Comprovar medidas de segurança de uso de valas e taludes

Indicar em projeto de comunicação visual a sinalização noturna, sinalização de trânsito nas vias de serviços e acesso a área do empreendimento, sinalização de alertas

Comprovar vacinação dos operários Este tema deverá ser abordado

conforme item 9.4 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

16 Plano de monitoramento do nível de

ruído e vibrações - conforme item 6.16 da elaboração do PCAO

Comprovar medidas mitigadoras contra ruídos e vibrações

Apontar melhor solução para área de central de britagem levando em conta ruído

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.5 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

17 Plano de proteção e combate à

poeira - conforme item 6.17 da elaboração do PCAO

133

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Item RCAO

CHECAGEM OBS. R NR PR NA ACF NACF

Comprovar controle de emissão de poeiras quando da utilização de veículos transportadores de areia e materiais similares, de usinas de asfalto e trânsito em vias de terra

Indicar áreas umidificadas Monitorar áreas umidificadas Informar quantitativo de água utilizada Apontar melhor solução para área de

central de britagem levando em conta a direção dos ventos

Monitorar e indicar quantitativo de caminhões com cobertura contra poeiras

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.6 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

18 Plano de controle de processos

erosivos - conforme item 6.18 da elaboração do PCAO

Indicar ocorrência de processos erosivos

Monitorar áreas suscetíveis a processos erosivos

Monitorar formação de caminhos preferenciais de águas

Monitorar ocorrência de formigas e cupins

Monitorar operações de movimentação de terra

Monitorar (re)-vegetação de taludes Monitorar áreas de preservação

permanentes (APP)

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.7 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

19 Plano de reabilitação de áreas

degradadas - conforme item 6.19 da elaboração do PCAO

Indicar medidas mitigadoras para possíveis áreas de degradação (armazenamento de materiais, canteiros de obras, bota-fora, acessos

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Item RCAO

CHECAGEM OBS. R NR PR NA ACF NACF

que servirão para ligação das obras aos pontos de movimentação, acessos para transporte de material, equipamentos, pessoal, movimentação de máquinas e demais áreas afetadas)

Apontar técnicas utilizadas para mitigação de áreas degradadas

Monitorar áreas degradadas (informar dados pontuais)

Elaborar plano de recomposição paisagística das áreas degradadas

Apresentar áreas para recebimento do solo vegetal oriundo do desmatamento e terraceamento

Monitorar disposição em empresas contratadas para bota-fora

Monitorar disposição em áreas de bota-fora no SBFZ

Monitorar recuperação de caminhos de serviços e acessos no SBFZ

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.8 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

20 Plano de recuperação ambiental das

áreas utilizadas como canteiro de obras e jazidas de empréstimos - conforme item 6.20 da elaboração do PCAO

Monitorar áreas de jazidas de empréstimo no SBFZ

Apontar melhor solução para área de central de britagem levando em conta a direção dos ventos e ruído

Monitorar disposição em empresas contratadas para jazidas de empréstimo

Preencher o check list (Desmobilização do canteiro de obras e infraestrutura de apoio) anexo desse documento

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.9 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

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Item RCAO

CHECAGEM OBS. R NR PR NA ACF NACF

21 Programa de educação ambiental- conforme item 6.21 da elaboração do PCAO

Elaborar programa de educação ambiental para os trabalhadores de acordo com etapa do empreendimento

Elaborar programa de educação ambiental para a comunidade aeroportuária de acordo com etapa do empreendimento

Elaborar programa de educação ambiental para a comunidade do entorno de acordo com etapa do empreendimento

Comprovar realização das ações, atividades e avaliações educacionais com os trabalhadores, a comunidade aeroportuária e a comunidade do entorno

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.10 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

22 Programa de gerenciamento de riscos - conforme item 6.22 da elaboração do PCAO

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.11 e 9.12 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

23 Plano de ação de atendimento a

emergências - conforme item 6.23 da elaboração do PCAO

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.12 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

24 Plano de comunicação para as

comunidades circunvizinhas ao empreendimento - conforme item 6.24 da elaboração do PCAO

Este plano deverá apresentar integração com o programa de

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Item RCAO

CHECAGEM OBS. R NR PR NA ACF NACF

educação ambiental e ser elaborado de acordo com a etapa do empreendimento

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.13 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

25 Programa de saúde das populações

circunvizinhas ao empreendimento - conforme item 6.24 da elaboração do PCAO

Este plano deverá apresentar integração com os programas de educação ambiental, comunicação social, plano de proteção à fauna e flora e controle de emissões atmosféricas e ser elaborado de acordo com a etapa do empreendimento

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.14 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

26 Planos de zona de proteção -

conforme item 6.26 da elaboração do PCAO

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.15 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

27 Plano de zoneamento de ruídos e área de segurança aeroportuária- conforme item 6.27 da elaboração do PCAO

Este tema deverá ser abordado conforme item 9.16 do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), elaborado para a obra de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins

R - Realizado, NR - Não realizado, PR - Parcialmente Realizado, NA - Não aplicável, ACF - Aceito pela Fiscalização, NACF - Não Aceito pela Fiscalização, OBS- Observações

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ANEXO III CHECK LIST EXEMPLIFICATIVO DE DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

E INFRAESTRUTURA DE APOIO

ITEM CHECAGEM

OBS R NR PR NA ACF NACF 1 Abastecimento de água Retirada dos equipamentos de bombeamento Retirada dos dutos de captação (mangueiras, canos etc.) Retirada dos dutos de distribuição (mangueiras, canos, torneiras etc.) Desmonte da estação de tratamento e do reservatório. Pedido de solicitação do desligamento a concessionária de água Recuperação da área 2 Esgotos Sanitários Retirada dos dutos de esgotamento Esvaziamento da fossa, filtro anaeróbio e sumidouro/vala de infiltração Preenchimento com solo e recomposição do perfil; Pedido de solicitação do desligamento a concessionária do sistema de esgotamento sanitário Recuperação da área 3 Alojamento Retirada dos equipamentos; Desmontagem da estrutura; Retirada dos alicerces; Retirada dos entulhos. Recuperação da área degradada 4 Instalações de Saúde

Retirada dos equipamentos; Desmontagem da estrutura; Retirada dos alicerces; Retirada dos entulhos; Recuperação da área degradada 5 Sinalização Solicitação de autorização da fiscalização; Retirada placas determinadas pela fiscalização; Retirada do material não utilizado. 6 Combustíveis (Unidade de

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ITEM CHECAGEM

OBS R NR PR NA ACF NACF Abastecimento)

Retirada dos equipamentos; Retiradas dos resíduos (graxa, óleos etc.) Retirada alicerces e bases; Retirada do solo contaminado; Dcoumento de comprovação final dos resíduos contaminados Recuperação da área 7 Materiais Perigosos (estocagem) Comprovação de destinação final dos resíduos e vasilhames vazios Retirada alicerces e bases; Laudo de vistoria técnica do órgão fiscalizador; Retirada dos entulhos. Recuperação da área 8 Explosivos Retirada dos equipamentos; Retiradas do estoque para local adequado;

Desmontagem da estrutura;

Retirada alicerces e bases; Retirada dos entulhos. Recuperação da área 9 Usinas de Asfalto Retirada dos equipamentos; Comprovação de destinação final dos resíduos Desmontagem da estrutura; Retirada alicerces e bases; Retirada do solo contaminado; Retirada dos entulhos. Recuperação da área 10 Resíduos Sólidos Retirada dos resíduos sólidos Comprovante de disposição final dos resíduos Recuperação das áreas de armazenamento 11 Recuperação de Áreas de Empréstimo Áreas recuperadas segundo orientações do PCAO. 12 Proteção Áreas de Preservação Permanente

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ITEM CHECAGEM

OBS R NR PR NA ACF NACF Área de cercas; Aceiros de proteção implementados; Placas de sinalização e de advertência instaladas em conformidade com instruções do órgão ambiental.

R - Realizado, NR - Não realizado, PR - Parcialmente Realizado, NA - Não aplicável, ACF - Aceito pela Fiscalização, NACF - Não Aceito pela Fiscalização, OBS- Observações

ANEXO IV ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL PARA O AEROPORTO INTENACIONAL

PINTO MARTINS (arquivo em mídia).

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APÊNDICE VII – DISPOSIÇÕES FINAIS Os serviços, a cargo da CONTRATADA, deverão ser realizados de acordo com as condições estabelecidas anteriormente nesta especificação, e instruções fornecidas pela INFRAERO, compreendendo ainda os itens apontados abaixo, porém não se limitando a estes:

1) Assegurar para que a execução dos serviços seja feita de maneira segura em relação aos empregados, usuários do Aeroporto e terceiros, tomando as precauções necessárias (avisos, interdição de áreas, etc.).

2) Verificar a confecção e utilização de placas indicativas de situação de perigo, alta tensão ou outras indicações, tudo de boa qualidade e compatível com o ambiente público do Aeroporto, de modo que os serviços possam ser executados com a maior segurança possível.

3) Cumprir integralmente o que prescreve a legislação em vigor relacionada com segurança, higiene e medicina do trabalho.

4) Antes do início dos serviços e junto ao seu quadro de pessoal do SST incluir o plano de segurança e medicina do trabalho, no qual constarão todas as medidas que serão adotadas para o desenvolvimento seguro dos serviços (atender Normas da INFRAERO NI 18.04 – Equipamento de Proteção Individual (EPI), NI 18.09 – Segurança e Saúde no Trabalho (SST) e Portaria n.º 3214/78).

5) Implantar Comissão Interna de Previsão de Acidentes (CIPA), quando o número de empregados envolvidos nos serviços for superior a 50 (cinqüenta), conforme preceitua a NR-5 da Portaria n.º 3214/78 e suas alterações e atualizações.

6) Manter no Aeroporto, um “livro” para os registros das irregularidades encontradas pela CIPA e/ou pelo departamento de atividades de saúde e segurança no trabalho da INFRAERO, quando da realização de suas supervisões periódicas sobre o presente CONTRATO.

7) Enviar, por escrito, para o SESMT da INFRAERO, até o dia 20 (vinte) do mês subseqüente, os dados estatísticos de todos os acidentes de trabalho ocorridos no mês anterior.

8) Fazer inspeção periódica nos equipamentos de proteção individual e coletiva, retirando de circulação aqueles que estiverem sem condições seguras de uso.

9) Observar as condições mínimas de segurança, exigidas pela NR-10 da Portaria n.º 3214/78, relativas à operação de Sistemas elétricos.

10) Participar do treinamento de mantenedores próprios da INFRAERO, sem prejuízo das atividades contratadas para o Aeroporto, visando:

� Inspeções e verificações;

� Diagnóstico sobre defeitos.

11) Realizar treinamentos constantes e sistemáticos, do pessoal da sua equipe de trabalho, para capacitação nas atividades desenvolvidas, atualizações em novas técnicas de execução de tarefas, atualização na operação de novos equipamentos, reciclagens permanentes, entre outros necessários ao perfeito atendimento às necessidades da CONTRATANTE.

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12) Realizar treinamentos e testes periódicos com a sua equipe de trabalho, de modo a garantir pleno conhecimento dos Sistemas, seus equipamentos e instalações.

13) Encaminhar mensalmente, acompanhando o relatório gerencial, as seguintes informações:

� Relação dos empregados e suas funções;

� Novas Admissões na equipe de trabalho;

� Demissões (desligamentos);

� Escala do pessoal de plantão;

� Acidentes do Trabalho ocorridos.

14) Assessorar a previsão de recursos financeiros para cobertura dos CONTRATOS.

15) Sem a prévia autorização escrita da INFRAERO, a CONTRATADA não deverá alterar programações, cronogramas e projetos já aprovados.

16) Qualquer determinação da INFRAERO deverá ser prontamente obedecida pela CONTRATADA, quer quanto a sua natureza, quer quanto o desenvolvimento dos trabalhos, desde que seja compatível com os termos do CONTRATO.

17) Os técnicos contratados deverão realizar intervenções a qualquer hora, sem que estas sejam dispensadas, a critério exclusivo da INFRAERO, para impedir a interrupção do funcionamento dos Sistemas.

18) Cumprir, fielmente, as demais instruções pertinentes aos serviços contratados, baixadas pela INFRAERO.

19) A INFRAERO fará inspeções periódicas nos serviços e qualquer reclamação ou advertência a ser feita à CONTRATADA, preferencialmente, deverá a ela ser transmitida por escrito.

20) A direção técnica dos serviços contratados cabe exclusivamente à CONTRATADA, que se obriga a obedecer aos procedimentos de trabalho por si elaborados de comum acordo com a INFRAERO, respondendo Civil e Criminalmente por quaisquer ônus ou imperícias.

21) A CONTRATADA se fará representar, nos serviços, por um preposto credenciado, que dirigirá os trabalhos.

22) Em caso de falta ou de impedimento ocasional, o preposto representante da CONTRATADA deverá ser substituído por outro empregado, com amplos poderes para representá-la.

23) A CONTRATADA deverá obter para o arquivo da INFRAERO, mantendo-os no Aeroporto, catálogos técnicos dos principais fabricantes e também, relação dos principais fornecedores.

24) Assessoramento à INFRAERO no desenvolvimento de pesquisas junto às indústrias brasileiras produtoras de componentes, peças e partes, que possam ser fornecidas com garantias e com características apropriadas de adaptabilidade, para substituírem as produzidas no exterior.

25) Programação e estabelecimento de calendários de eventos.

26) Controle geral dos sistemas.

27) Supervisionar o pessoal envolvido na execução dos serviços.

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FZ.01/011.99/06381/00

28) Manter, no Aeroporto onde os serviços serão realizados, o número suficiente de pessoal técnico especializado, e de ferramental e equipamentos auxiliares, a fim de proporcionar a execução dos trabalhos nas periodicidades e no nível de qualidade especificado.