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Página 1 de 152 TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS, PROJETOS BÁSICOS E PROJETOS EXECUTIVOS DE IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL.

TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

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TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA

RODOVIÁRIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS, PROJETOS BÁSICOS E PROJETOS

EXECUTIVOS DE IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS,

DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO

AMBIENTAL.

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO .......................................................................................................................................... 5

2. DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................... 5

2.1. SECRETARIA ADJUNTA DE OBRAS – SAOB..................................................................................... 5

2.2. SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA - SUENG ............................................................................ 5

2.3. RODOVIA: DIVERSAS ........................................................................................................................ 5

2.4. TRECHOS: DIVERSOS ....................................................................................................................... 5

2.5. EXTENSÃO TOTAL DE PAVIMENTAÇÃO: 3.115,50 KM ...................................................................... 5

2.6. EXTENSÃO TOTAL DE RESTAURAÇÃO: 471,96 KM ........................................................................... 5

2.7. QUANTIDADE DE OBRAS DE ARTES ESPECIAIS: 548 UND ............................................................... 5

2.8. ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL: 4.073,46 KM ........................................................... 5

2.9. REGIME DE EXECUÇÃO: EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO. ........................................................ 5

2.10. FRACIONAMENTO: 09 (NOVE) LOTES. ............................................................................................... 5

2.11. PERMITE PARTICIPAÇÃO DE CONSÓRCIOS: SIM. ............................................................................. 5

2.12. EXIGÊNCIAS PARTICULARES NO CASO DE PARTICIPAÇÃO DE CONSÓRCIOS: .................................. 6

2.13. PERMITE PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS ESTRANGEIRAS: SIM. ........................................................ 6

2.14. PERMITE SUBCONTRATAÇÃO: SIM. .................................................................................................. 6

2.15. PERMITE PARTICIPAÇÃO EM MAIS DE 01 (UM) LOTE DA LICITAÇÃO: SIM. ........................................ 6

2.16. TIPO DE LICITAÇÃO: TÉCNICA E PREÇO. ........................................................................................... 7

2.17. EM ATENDIMENTO AO §2º DO ART. 6º DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/MT, DE 04 DE OUTUBRO

DE 2007: PARA OS DEVIDOS EFEITOS, DEVERÁ SER APLICADA A RELAÇÃO DE ÍNDICES

CONTÁBEIS EXIGIDAS PARA FINS DE QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA............................... 7

2.18. EXCLUSIVIDADE/BENEFÍCIO ME – MICROEMPRESA/EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE (ART.

48, LEI COMPLEMENTAR 123/2006): NÃO APLICÁVEL..................................................................... 7

2.19. SERVIÇO CONTÍNUO: NÃO SE TRATA DE SERVIÇO CONTÍNUO. ........................................................ 7

2.20. ORÇAMENTO ESTIMADO: .................................................................................................................. 7

2.21. RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS: OS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS PARA COBERTURA DAS

DESPESAS REFERENTE A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS A SEREM LICITADOS CORRERÃO POR CONTA

DA SEGUINTE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: ......................................................................................... 7

2.22. CONTATO DO RESPONSÁVEL: PAULO FERNANDES RODRIGUES – SUPERINTENDENTE DE

ENGENHARIA DA SINFRA – [email protected] - TEL: 3613-6702. .................. 7

3. JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO ............................................................................................ 8

4. CRITÉRIOS PARA PROPOSTA TÉCNICA ....................................................................................11

4.1. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA ....................................................................................... 11

4.2. QUESITO “A” – CAPACIDADE TÉCNICA DA LICITANTE .................................................................... 11

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4.3. QUESITO “B” – CAPACIDADE DA EQUIPE TÉCNICA DA LICITANTE ................................................. 11

4.4. JULGAMENTO E PONTUAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA .................................................................. 12

5. OBJETO .............................................................................................................................................20

5.1. DETALHAMENTO DO ESCOPO ............................................................................................... 20

6. DEFINIÇÕES TÉCNICAS .................................................................................................................52

6.1. LEGAL ........................................................................................................................................... 52

6.2. ESTUDOS, PROJETO BÁSICO E PROJETO EXECUTIVO .................................................. 52

6.3. DIRETRIZES GERAIS DOS SERVIÇOS .................................................................................. 53

7. ESCOPO DO PROJETO DE ENGENHARIA DE IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO ...........53

7.1. FASE PRELIMINAR ..................................................................................................................... 53

7.2. FASE DE PROJETO BÁSICO .................................................................................................... 56

7.3. FASE DE PROJETO EXECUTIVO ............................................................................................ 60

7.4. RELATÓRIOS DE APRESENTAÇÃO ....................................................................................... 62

8. PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO DE

RODOVIA ...........................................................................................................................................87

8.1. ESCOPO DO PROJETO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO .. 87

8.2. FASE PRELIMINAR ..................................................................................................................... 87

8.3. FASE DO PROJETO BÁSICO .................................................................................................... 88

8.4. FASE DO PROJETO EXECUTIVO ............................................................................................ 93

8.5. APRESENTAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA

RESTAURAÇÃO DO PAVIMENTO DE RODOVIA ................................................................. 94

9. PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS ..............................................................................96

9.1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 96

9.2. FASE PRELIMINAR ..................................................................................................................... 97

9.3. FASE DE PROJETO BÁSICO .................................................................................................... 99

9.4. FASE DE PROJETO EXECUTIVO .......................................................................................... 101

9.5. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 103

10. COMPONENTE AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA ............... 105

10.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 106

10.2. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA ........................................ 107

10.3. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA ........................................................................... 108

10.4. RELATORIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA .................................................................. 132

10.5. ESTUDO AMBIENTAL SIMPLIFICADO E RELATORIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO –

EAS/RAS ..................................................................................................................................... 133

10.6. DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 144

10.7. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 144

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11. SISTEMA BIM – BUILDING INFORMATION MODELING .......................................................... 146

11.1. METODOLOGIA ......................................................................................................................... 146

11.2. CARACTERISTICAS DO MODELO BIM ................................................................................ 147

11.3. DOS ENTREGÁVEIS DO PROJETO EM BIM ....................................................................... 148

12. OUTRAS ORIENTAÇÕES .............................................................................................................. 149

13. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................. 149

14. FLUXOGRAMA DE PROJETO ...................................................................................................... 151

15. ASSINATURAS ............................................................................................................................... 152

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1. OBJETIVO

O presente Termo de Referência tem como finalidade definir os objetivos e as diretrizes

a serem observados para a contratação de serviços de elaboração de estudos, projetos

básicos e projetos executivos de implantação, pavimentação e restauração de rodovias, de

obras de arte especiais, inclusive estudos para licenciamento ambiental, conforme trechos

relacionados no item 5.1 deste Termo de Referência:

2. DEFINIÇÕES

2.1. Secretaria Adjunta de Obras – SAOB

2.2. Superintendência de Engenharia - SUENG

2.3. Rodovia: Diversas

2.4. Trechos: Diversos

2.5. Extensão total de pavimentação: 3.115,50 Km

2.6. Extensão total de restauração: 471,96 km

2.7. Quantidade de Obras de Artes Especiais: 548 und

2.8. Estudos e/ou Projetos Ambientais: 4.073,46 km

2.9. Regime de Execução: Empreitada por preço unitário.

Justificativa: A escolha pelo regime de execução empreitada por preço unitário se justifica por se tratar de contratação grande quantidade de serviços diversos como elaboração de projetos de pavimentação, projetos de restauração, de obras de artes especiais, e elaboração de estudos ambientais para fins de licenciamento. Além disso os serviços serão executados mediante ordens de serviços, segundo as diretrizes e prioridades do Estado. Portanto, esta escolha se torna necessária para melhor mensuração dos serviços executados em 09 lotes e regiões distintas distribuídas em todo Estado.

2.10. Fracionamento: 09 (nove) lotes.

Justificativa: A contratação em lote único poderia comprometer a execução, considerando se tratar de contratação de grande quantidade de serviços diversos, distribuídos por todo Estado, sendo aproximadamente 3.115,00 km de projetos de pavimentação, 472 km de projetos de restauração, 548 obras de artes especiais, além dos respectivos estudos e projetos ambientais para licenciamentos ambientais. O fracionamento em diversos lotes e regiões oportuniza uma participação maior das empresas projetistas, aumentando a capacidade de execução e entrega dos serviços nos prazos estabelecidos pelo Estado. O artigo 23, § 1º, da Lei 8666/93 ratifica tal entendimento: "As obras, serviços e compras efetuadas pela administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade, sem perda da economia de escala".

2.11. Permite participação de Consórcios: Sim.

Justificativa: Nesta licitação, nos termos do artigo 33 da Lei nº 8.666/93, será admitida a participação consorciada, sendo limitada a 03 (três) empresas por Consórcio, para possibilitar

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o reforço da capacidade técnica e financeira dos licitantes, proporcionando maior disponibilidade de pessoal especializado. O consórcio ainda enseja a participação de maior número de empresas, possibilitando o aumento na competitividade. A contratação de consórcio de empresas para o desenvolvimento de todos os estudos e projetos reduz de forma significativa os riscos de incompatibilidade dos mesmos e otimiza sua coordenação, mitigando o risco da Administração quanto ao prejuízo da eficiência dos estudos e projetos.

2.12. Exigências particulares no caso de participação de Consórcios:

Será exigida de cada consorciado a apresentação dos documentos referentes à habilitação jurídica, regularidade fiscal, trabalhista, bem como demonstração do atendimento aos índices contábeis definidos no edital, para fins de qualificação econômico-financeira.

Admitir-se-á, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira do capital social mínimo, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação.

2.13. Permite participação de empresas estrangeiras: Sim.

Justificativa: A permissão está devidamente amparada na legislação pátria, e fundamenta-se na possibilidade de elastecer a oferta para Administração Pública com aumento da quantidade de licitantes. Por consequência, possibilitará a formalização de contrato mais vantajosos, com melhores preços e melhores técnicas, trazendo à Contratante economia e obras de maior qualidade.

2.14. Permite Subcontratação: Sim.

Justificativa: Para as atividades que não constituam o escopo principal do objeto, até o limite de 30% do orçamento. A subcontratação se justifica por se tratar de uma contratação com grande quantidade de estudos necessários.

2.15. Permite participação em mais de 01 (um) lote da licitação: Sim.

Qualquer empresa ou consórcio de empresas poderá participar e sagrar-se vencedora em mais de 01 (um) lote da licitação, porém, deverá satisfazer os critérios de qualificação econômico-financeira de capital social mínimo, de capacidade técnica da licitante e da equipe técnica, separadamente, para cada lote. Ou seja:

• Deverá apresentar capital social mínimo de 10% (dez por cento) do somatório do

valor dos lotes em que sagrar-se vencedora;

• Deverá apresentar atestados de capacitação técnica da licitante que satisfaçam ao

somatório dos quantitativos exigidos nos lotes em que sagrar-se vencedora;

• Deverá apresentar atestados de profissionais distintos para compor as equipes

técnicas de cada lote em que sagrar-se vencedora.

No caso em que uma empresa ou consórcio de empresas sagrar-se vencedora em mais

de 01 (um) lote e não satisfizer às condições acima para todos os lotes, fica assegurado à

SINFRA indicar o(s) lote(s) a ser(em) adjudicado(s) à empresa ou consórcio, tomando-se

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como critério de escolha o lote com maior desconto absoluto (em reais), sendo considerada

desclassificada para os demais lotes.

2.16. Tipo de licitação: Técnica e preço.

2.17. Em atendimento ao §2º do Art. 6º da Instrução Normativa Nº 01/MT, de 04 de outubro de 2007: Para os devidos efeitos, deverá ser aplicada a Relação de Índices Contábeis exigidas para fins de qualificação econômico-financeira.

2.18. Exclusividade/Benefício ME – Microempresa/EPP – Empresa de Pequeno Porte (Art. 48, Lei complementar 123/2006): Não aplicável.

Justificativa: A participação de Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte não se enquadra ao objeto deste Projeto, considerando seu valor, e por não se tratar da aquisição de serviços divisíveis.

2.19. Serviço contínuo: Não se trata de serviço contínuo.

2.20. Orçamento estimado:

O valor estimado para presente contratação é de R$ 197.222.195,13 (cento e noventa

e sete milhões, duzentos e vinte e dois mil, cento e noventa e cinco reais e treze centavos).

Referência: Tabela de Preços de Consultoria do DNIT - Mês base outubro/2017.

2.21. Recursos Orçamentários: Os recursos orçamentários para cobertura das despesas referente a execução dos serviços a serem licitados correrão por conta da seguinte dotação orçamentária:

Unidade Orçamentária: 25.101 - Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística

Função: 26 – Transportes

Subfunção: 782 – Transporte Rodoviário

Programa: 0338 – Mato Grosso Pró-Estradas

Projeto/atividade: 1291 – Elaboração de Projetos de Infraestrutura e Transporte Rodoviário.

Região: 9900 – Todo o Estado

Natureza de Despesa: 4.4.90.51 – Obras e Instalações

Fonte: 136 - Fundo de Transportes e Habitação – FETHAB

Fonte: 137 – Contribuição Regional ao FETHAB

Valor: R$ 197.222.195,13, sendo:

R$ 43.612.448,15 para 2018

R$ 47.288.437,47 para 2019

R$ 53.160.654,75 para 2020

R$ 53.160.654,76 para 2021.

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Contato do responsável: Paulo Fernandes Rodrigues – Superintendente de Engenharia da SINFRA – [email protected] - Tel: 3613-6702.

3. JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO

O Brasil é um país de dimensões continentais que tem nas rodovias sua principal

infraestrutura logística de transporte. Considerando a malha rodoviária como elemento de

importância vital no transporte de cargas e pessoas no país, torna-se fundamental a

viabilização de alternativas que permitam melhorar as condições de nossas rodovias.

Não obstante a prevalência do modal rodoviário na malha de transportes do país, o

Estado de Mato Grosso, em razão de sua imensa área territorial e liderança na produção

agrícola nacional, precisa estabelecer políticas de manutenção e expansão urgentes para a

infraestrutura dos diversos modais de transporte. Assim, o Governo de Mato Grosso, através

das ações coordenadas pelas equipes da Secretaria e Estado de Infraestrutura e Logística –

SINFRA trabalha em parceria com órgãos competentes da Administração Pública Federal,

Estadual e Municipal para viabilização do desenvolvimento de todos os modais de transporte

no Estado, incluindo rodovias, ferrovias, hidrovias e aeroportos.

O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de

Infraestrutura e Logística (SINFRA), têm a obrigação legal de promover a expansão e zelar

por esse patrimônio público, haja vista que as rodovias, ferrovias, hidrovias e aeroportos são

consideradas bens públicos por determinação legal (Lei nº 10.406/02 - Código Civil), além da

Lei de Responsabilidade Fiscal atribuir ao administrador público a obrigação de conservá-lo

ou preservá-lo.

Para tanto, a SINFRA, como órgão executivo da política estadual de logística e

transportes do Estado, deve utilizar técnicas modernas e procedimentos racionais e

otimizados para a expansão de sua infraestrutura viária, bem como garantir maior vida útil às

obras já executadas, com a finalidade de proporcionar um transporte mais eficiente, rápido,

seguro e confortável aos usuários das rodovias, ferrovias, hidrovias e aeroportos mato-

grossenses.

É nesse contexto que a SINFRA iniciou a implantação de mecanismos que possibilitem

investir os recursos em infraestrutura de transportes de modo eficiente e eficaz, modificando

e readequando a formatação de seus instrumentos contratuais, visando melhorar

continuamente a qualidade dos seus projetos de infraestrutura de transporte.

Em face dessa necessidade premente, torna-se imperativa a promoção de processo

licitatório que vise à CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS ENGENHARIA RODOVIÁRIA PARA

ELABORAÇÃO DE ESTUDOS, PROJETOS BÁSICOS E PROJETOS EXECUTIVOS DE

IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, DE OBRAS DE

ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL, uma vez

que estes serviços são imprescindíveis para viabilizar as atividades institucionais da SINFRA

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no Estado de Mato Grosso. Tais serviços serão coordenados, gerenciados, fiscalizados,

controlados e medidos pelo corpo técnico gerencial da SINFRA, que contará com serviços de

elaboração de estudos e projetos por empresas de consultoria de engenharia, especialmente

contratadas para essa finalidade, segundo este Termo de Referência, que é descritivo e não

limitativo.

Tendo em vista a grande extensão de projetos a serem elaborados, a licitação desses

serviços foi dividida em 9 (nove) lotes de forma a garantir a consecução do objeto proposto

no tempo previsto, adequado ainda à capacidade produtiva da maioria das empresas de

engenharia consultiva presentes no mercado. O artigo 23, § 1º, da Lei 8666/93 ratifica tal

entendimento: "As obras, serviços e compras efetuadas pela administração serão divididas

em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-

se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à

ampliação da competitividade, sem perda da economia de escala".

A opção de contratar os referidos serviços de engenharia rodoviária de forma unificada,

se justifica diante do fato de que a engenharia integrada do projeto é uma das formas mais

eficazes para reduzir custos na obra, atendendo ao princípio da economicidade e permitindo

que os profissionais das disciplinas envolvidas colaborem com as decisões do projeto.

Também se deve considerar o fato de que a contratação de empresa única ou consórcio de

empresas para o desenvolvimento de todos os estudos e projetos reduz de forma significativa

os riscos de incompatibilidade dos mesmos e otimiza sua coordenação, mitigando o risco da

Administração quanto ao prejuízo da eficiência dos estudos e projetos.

Além disso, a contratação unificada garante a qualidade e gestão integrada no

desenvolvimento dos serviços, haja vista que a responsabilidade pelos serviços permanecerá

todo o tempo a cargo de um mesmo contratado. Nesse ponto, as vantagens serão o maior

nível de controle pela Administração na execução dos projetos e serviços, a maior interação

entre as diferentes fases dos serviços, a maior facilidade no cumprimento do cronograma

preestabelecido e na observância dos prazos, concentração da responsabilidade pela

execução dos serviços em um só contratado e concentração da garantia dos resultados.

A Lei n° 8.666/93, que regula as licitações e contratos administrativos, prevê em seu

artigo 33 a possibilidade de participação de empresas na forma de consórcio, consoante as

condições normatizadas na própria lei licitatória. Dessa forma, o consórcio é uma das formas

de ampliação do universo de licitantes proponentes nos certames licitatórios, sobretudo com

objetos vultosos e de maior complexidade técnico-financeira, sendo além de uma faculdade

posta à disposição da Administração, uma legítima orientação a ser seguida a bem do

interesse público, nos casos em que se pretende garantir a unicidade de responsabilidade e

a gestão integrada no desenvolvimento de serviços complexos.

Para garantir a qualificação técnica das empresas, sem restringir o caráter competitivo

do processo licitatório, é necessário que as exigências de qualificação técnica recaiam sobre

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parcelas que sejam, simultaneamente, de maior relevância e valor significativo e tais

requisitos devem ser demonstrados no instrumento convocatório ou no processo

administrativo da licitação, conforme orientação do Tribunal de Contas da União, em Resenha

de Jurisprudência – elaborada pela Secretaria das Sessões (com última atualização em

12/08/13).

Dessa forma, no que diz respeito aos procedimentos e exigências a serem adotados

quanto às capacitações técnicas das licitantes, a SINFRA adotou recomendações oriundas

do Tribunal de Contas da União já consolidadas em diversas licitações do DNIT, determinando

que a exigência de capacitação técnica se restrinja aos itens de maior relevância técnica e

financeira contidos no objeto a ser licitado em número máximo de 8 (oito). Em linha com tal

exigência, a Portaria nº 108 do DNIT estabeleceu, ainda, que serão considerados "itens de

maior relevância aqueles que constem do objeto licitado em valor igual ou superior a 4%

(quatro por cento)".

Todas as atividades exigidas por meio de atestação fazem parte do escopo de serviços

previstos no Orçamento (Anexo II) e estão demonstradas no Quadro Resumo do Orçamento.

As exigências à capacidade técnica profissional referem-se à equipe técnica mínima que as

empresas deverão disponibilizar para o desenvolvimento dos serviços essenciais. De forma a

garantir a qualificação técnica das empresas licitantes, a SINFRA elencou fatores de

ponderação à atestação profissional exigida, conforme a relevância de cada atividade técnica

no processo de apoio a projetos da SINFRA.

Face ao exposto nos parágrafos anteriores, verifica-se que as exigências da qualificação

técnica profissional e operacional por meio de atestados de capacidade técnica objetivam a

garantia e a segurança para a SINFRA de que a empresa licitante tenha aptidão para

desempenho do objeto licitado, com experiência necessária para a efetividade do serviço a

ser prestado. Estas exigências estão previstas no art. 30 da Lei 8.666/93.

Face às justificativas apresentadas, a SINFRA, gestora da malha, visa garantir a

qualificação técnica das empresas e a seleção da proposta mais vantajosa para a

administração, em observância ao princípio constitucional da isonomia e sem restringir o

caráter competitivo do processo licitatório.

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4. CRITÉRIOS PARA PROPOSTA TÉCNICA

4.1. Apresentação da proposta técnica

4.1.1. A Proposta Técnica a ser apresentada deverá atender as condições contidas neste Termo de Referência, além daquelas específicas estabelecidas no Edital de Licitação, devendo, para tanto, comprovar capacidade técnica nos seguintes conteúdos:

Quesito Conteúdo

A Capacidade Técnica da Licitante

B Capacidade Técnica da Equipe da Licitante

4.2. Quesito “A” – Capacidade Técnica da Licitante

4.2.1. A licitante deverá demonstrar a experiência da empresa em trabalhos compatíveis e

similares ao objeto da licitação, através de atestados técnicos emitidos por pessoa de direito

público ou privado e devidamente comprovados através das Certidões de Acervo Técnico

expedidas pelo CREA.

4.3. Quesito “B” – Capacidade da Equipe Técnica da Licitante

4.3.1. A licitante deverá indicar a equipe técnica devidamente dimensionada a ser alocada

aos serviços, demonstrando seu vínculo com a empresa e o nível de experiência de cada um

dos seus membros.

4.3.2. A Equipe Técnica da Licitante a ser relacionada deverá ser composta por, no mínimo:

• 01 (um) Coordenador de Projeto de Infraestrutura Rodoviária;

• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos Topográficos;

• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos Geotécnicos;

• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projetos de Geometria

• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projetos de Terraplenagem;

• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto Pavimentação e Restauração;

• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Drenagem;

• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Obra de Arte Especial;

• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Sinalização e/ou Segurança Viária;

• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Desapropriação;

• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos e/ou Projetos de Meio Ambiente;

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4.4. Julgamento e Pontuação da Proposta Técnica

4.4.1. As Propostas Técnicas, a serem julgadas por comissão técnica especialmente

designada, serão pontuadas de acordo com os quesitos básicos seguintes:

Quesito Conteúdo Pontuação

A Capacidade Técnica da Licitante 50 pontos

B Capacidade Técnica da Equipe da Licitante 50 pontos

Total de Pontos 100 pontos

4.4.2. Na análise e avaliação do Quesito “A” - Capacidade Técnica da Licitante, com

pontuação máxima de 50 (cinquenta) pontos, será considerada a experiência da licitante na

área de Engenharia Consultiva, comprovados através de atestados/certidões e tempo de

atuação, e será pontuada da seguinte forma:

ITEM TÓPICO DE AVALIAÇÃO Pontuação Máxima

I Serviços Executados pela Licitante 40 pontos

II Tempo de Atuação da Licitante na Área de Engenharia Consultiva

10 pontos

TOTAL DA PONTUAÇÃO 50 pontos

4.4.3. A avaliação do Item “I” do tópico de Capacidade Técnica da Licitante - Serviços Executados pela Licitante, com pontuação total de 40 (quarenta) pontos, se dará conforme os seguintes critérios:

4.4.3.1. Comprovação: A Licitante deverá preencher o RELAÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS PELA EMPRESA conforme Anexo do Edital, relacionando os serviços compatíveis com o objeto da licitação executados pela empresa e anexar comprovação destes por intermédio de atestados e/ou certidões emitidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, em nome da empresa LICITANTE, devidamente registrados no CREA.

4.4.3.2. Quando a certidão e/ou atestado não for emitida pelo contratante principal da obra, deverá ser juntada à documentação declaração formal do contratante principal confirmando que o técnico indicado foi responsável pela sua execução, ou um de seus responsáveis técnicos.

4.4.3.3. Caso o (s) atestado (s) seja (m) emitido (s) por pessoa (s) jurídica (s) de direito privado, deverá (ão) obrigatoriamente ser (em) apresentado (s) com firma reconhecida em cartório.

4.4.3.4. No caso de atestado emitido por empresa da iniciativa privada, não será considerado aquele emitido por empresa pertencente ao mesmo grupo empresarial da empresa proponente. Serão consideradas como pertencentes ao mesmo grupo empresarial, empresas controladas ou controladoras da empresa proponente ou que tenha pelo menos

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uma mesma pessoa física ou jurídica, proprietário ou titular da empresa emitente e da empresa proponente.

4.4.3.5. Para comprovação dos Serviços Executados pela Licitante (item I), serão pontuados atestados / certidões, conforme quadro a seguir:

TIPO DE SERVIÇOS EXECUTADOS PELA LICITANTE Pontuação Máxima

A. Elaboração de Projetos de Pavimentação e/ou Restauração de

Rodovias 20 pontos

B. Elaboração de Projetos de Obras de Arte Especiais 12 pontos

C. Elaboração de Estudos e/ou Projetos Ambientais para

Empreendimentos Rodoviários 8 pontos

TOTAL DA PONTUAÇÃO 40 pontos

4.4.3.6. Critérios de Pontuação – Para pontuação dos Serviços Executados pela Licitante (item I), será considerada a soma de quantidades de no máximo 4 (quatro) atestados / certidões para cada tipo de serviço, conforme distribuição de pontos do quadro a seguir:

TIPO DE SERVIÇO “A”

Elaboração de Projetos de Pavimentação e/ou Restauração de Rodovias

Lote Extensão (km) Pontuação

01

Ext. ≥ 136 km 20 pontos

136 > Ext. ≥ 68 km 12 pontos

68 > Ext. ≥ 34 km 6 pontos

02

Ext. ≥ 162 km 20 pontos

162 > Ext. ≥ 81 km 12 pontos

81 > Ext. ≥ 40,5 km 6 pontos

03

Ext. ≥ 256 km 20 pontos

256 > Ext. ≥ 128 km 12 pontos

128 > Ext. ≥ 64 km 6 pontos

04

Ext. ≥ 46 km 20 pontos

46 > Ext. ≥ 23 km 12 pontos

23 > Ext. ≥ 11,5 km 6 pontos

05

Ext. ≥ 162 km 20 pontos

162 > Ext. ≥ 81 km 12 pontos

81 > Ext. ≥ 40,5 km 6 pontos

06

Ext. ≥ 454 km 20 pontos

454 > Ext. ≥ 227 km 12 pontos

227 > Ext. ≥ 113.5 km 6 pontos

07

Ext. ≥ 151 km 20 pontos

151 > Ext. ≥ 75,5 km 12 pontos

75,5 > Ext. ≥ 37,75 km 6 pontos

Ext. ≥ 167 km 20 pontos

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08 167 > Ext. ≥ 83,5 km 12 pontos

83,5 > Ext. ≥ 41,75 km 6 pontos

09

Ext. ≥ 255 km 20 pontos

255 > Ext. ≥ 127,5 km 12 pontos

127,5 > Ext. ≥ 63,75 km 6 pontos

TIPO DE SERVIÇO “B”

Elaboração de Projetos de Obras de Arte Especiais

Lote Área (m2) Pontuação

01

Área ≥ 10.894 m2 12 pontos

10.894 > Área ≥ 5.447 m2 6 pontos

5.447 > Área ≥ 2.723,5 m2 3 pontos

02

Área ≥ 4.630 m2 12 pontos

4.630 > Área ≥ 2.315 m2 6 pontos

2.315 > Área ≥ 1.157,5 m2 3 pontos

03

Área ≥ 1.695 m2 12 pontos

1.695 > Área ≥ 847,5 m2 6 pontos

847,5 > Área ≥ 423,75 m2 3 pontos

04

Área ≥ 4.986 m2 12 pontos

4.986 > Área ≥ 2.493 m2 6 pontos

2.493 > Área ≥ 1.246,5 m2 3 pontos

05

Área ≥ 3.913 m2 12 pontos

3.913 > Área ≥ 1.956,5 m2 6 pontos

1.956,5 > Área ≥ 978,25 m2 3 pontos

06

Área ≥ 4.620 m2 12 pontos

4.620 > Área ≥ 2.310 m2 6 pontos

2.310 > Área ≥ 1.155 m2 3 pontos

07

Área ≥ 2.100 m2 12 pontos

2.100 > Área ≥ 1.050 m2 6 pontos

1.050 > Área ≥ 525 m2 3 pontos

08

Área ≥ 3.868 m2 12 pontos

3.868 > Área ≥ 1.934 m2 6 pontos

1.934 > Área ≥ 967 m2 3 pontos

09

Área ≥ 6.492 m2 12 pontos

6.492 > Área ≥ 3.246 m2 6 pontos

3.246 > Área ≥ 1.623 m2 3 pontos

TIPO DE SERVIÇO “C”

Elaboração de Estudos e Projetos Ambientais para Empreendimentos Rodoviários

Lote Extensão (km) Pontuação

01

Ext. ≥ 95 km 8 pontos

95 > Ext. ≥ 47,5 km 4 pontos

47,5 > Ext. ≥ 23,75 km 2 pontos

02

Ext. ≥ 98 km 8 pontos

98 > Ext. ≥ 49 km 4 pontos

49 > Ext. ≥ 24,5 km 2 pontos

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03

Ext. ≥ 133 km 8 pontos

133 > Ext. ≥ 66,5 km 4 pontos

66,5 > Ext. ≥ 33,25 km 2 pontos

04

Ext. ≥ 33 km 8 pontos

33 > Ext. ≥ 16,5 km 4 pontos

16,5 > Ext. ≥ 8,25 km 2 pontos

05

Ext. ≥ 96 km 8 pontos

96 > Ext. ≥ 48 km 4 pontos

48 > Ext. ≥ 24 km 2 pontos

06

Ext. ≥ 237 km 8 pontos

237 > Ext. ≥ 118.5 km 4 pontos

118.5 > Ext. ≥ 59.25 km 2 pontos

07

Ext. ≥ 80 km 8 pontos

80 > Ext. ≥ 40 km 4 pontos

40 > Ext. ≥ 20 km 2 pontos

08

Ext. ≥ 93 km 8 pontos

93 > Ext. ≥ 46,5 km 4 pontos

46,5 > Ext. ≥ 23,25 km 2 pontos

09

Ext. ≥ 149 km 8 pontos

149 > Ext. ≥ 74,5 km 4 pontos

74,5 > Ext. ≥ 37,25 km 2 pontos

4.4.3.7. Para o tipo de serviço “B” – Elaboração de Projetos Executivos de Obras de Arte Especiais, serão aceitos atestados e/ou certidões que constem na discriminação dos serviços as informações necessárias e suficientes para o cálculo das áreas mínimas exigidas. Não serão aceitos documentos complementares ao atestado e/ou certidão sem o devido registro no CREA.

4.4.3.8. Caso o atestado apresentado não contenha as informações de largura do projeto da OAE, para cálculo da área correspondente, será considerada a largura de 5,40 metros para OAE em faixa única (monovia) e largura de 8,40 metros para OAE com duas faixas de rolamento, tomando-se como base as dimensões mínimas de uma via classe IV constantes no Manual de Projetos de Obras de Arte Especiais do DNIT. Caso o atestado não contenha a informação de número de faixas (única ou dupla), será considerada a largura de faixa única.

4.4.4. A avaliação do Item “II” do tópico de Capacidade Técnica da Licitante - Tempo de

Atuação da Licitante na Área de Engenharia Consultiva, com pontuação total de 10 (dez)

pontos, se dará conforme os seguintes critérios:

4.4.4.1. O Tempo de atuação da Licitante na área de Engenharia Consultiva será contado

através do tempo de registro constante na Certidão de Registro de Pessoa Jurídica expedida

pelo CREA até a data da entrega da Proposta (descontados eventuais tempos de

paralisação/cancelamento), de acordo com o quadro seguinte:

Tempo ( t ), em anos Pontuação

t < 5 2 pontos

5 anos ≤ t < 10 anos 4 pontos

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10 anos ≤ t < 15 anos 7 pontos

t ≥ 15 anos 10 pontos

4.4.4.2. No caso de Consórcio, será considerado o tempo de atuação da empresa

consorciada com maior tempo de atuação.

4.4.5. Na análise e avaliação do Quesito “B” - Capacidade Técnica da Equipe, com

pontuação máxima de 50 (cinquenta) pontos, a Licitante deverá apresentar uma relação dos

profissionais que tenham atuado nas áreas especificadas a seguir e que constituirão sua

Equipe Técnica para fins desta Licitação.

4.4.5.1. A Capacidade Técnica dessa Equipe será avaliada em função da apresentação de

atestados/certidões que mencionem, de forma explícita, a atuação de cada membro da equipe

na função indicada:

Quesito

B CAPACIDADE TÉCNICA DA EQUIPE

Pontuação Máxima

50 pontos

ITEM TÓPICO DE AVALIAÇÃO Pontuação Máxima

I Atestados/Certidões de Capacidade Técnica 30 pontos

II Tempo de Experiência 20 pontos

TOTAL DA PONTUAÇÃO 50 pontos

4.4.6. Na avaliação e julgamento do Item “I” da Capacidade Técnica da Equipe da Licitante somente serão avaliados e pontuados os profissionais indicados para as Categorias Profissionais e critérios especificados a seguir no quadro abaixo:

Especialidade Nº Máximo de Atestados / Certidões

Nº de Pontos a considerar por

Atestados / Certidão

Coordenador de Projeto de Infraestrutura Rodoviária

2 2,5 pontos

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos Topográficos

1 2,5 pontos

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos Geotécnicos

1 2,5 pontos

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projetos de Geometria

1 2,5 pontos

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projetos de Terraplenagem

1 2,5 pontos

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Pavimentação e/ou Restauração

1 2,5 pontos

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Drenagem

1 2,5 pontos

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Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Obra de Arte Especial

1 2,5 pontos

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Sinalização e/ou Segurança Viária

1 2,5 pontos

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Desapropriação

1 2,5 pontos

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos e Projetos de Meio Ambiente

1 2,5 pontos

Total da Pontuação 30 pontos

4.4.7. A licitante poderá apresentar atestados de um mesmo profissional para até 03 (três)

especialidades;

4.4.8. A experiência profissional mencionada no quadro do subitem 4.4.6 será comprovada

através Atestados e/ou de Certidões de ART´s. Os atestados e/ou certidões deverão ser

apresentados indicando que o profissional esteja listado entre os nomes apresentados e

emitidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado e devidamente certificados pelo

CREA ou Conselho Regional competente, neles constando os contratos, nomes do

contratado, do contratante e discriminação dos serviços. De acordo com os serviços

relacionados e comprovados será avaliada o nível de experiência da equipe para a execução

dos serviços objeto da presente licitação. A Licitante deverá preencher o quadro

CAPACITAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL, conforme Anexo do Edital.

4.4.9. Quando a certidão e/ou atestado não for emitida pelo contratante principal da obra,

deverá ser juntada à documentação declaração formal do contratante principal confirmando

que o técnico indicado foi responsável pela sua execução, ou um de seus responsáveis

técnicos.

4.4.10. No caso de atestado emitido por empresa da iniciativa privada, não será considerado

aquele emitido por empresa pertencente ao mesmo grupo empresarial da empresa

proponente. Serão consideradas como pertencentes ao mesmo grupo empresarial, empresas

controladas ou controladoras da empresa proponente ou que tenha pelo menos uma mesma

pessoa física ou jurídica, proprietário ou titular da empresa emitente e da empresa proponente.

4.4.11. A Equipe Técnica para pontuação da Proposta Técnica deverá ser composta, no

mínimo, pelos profissionais relacionados no subitem 4.4.6. A ausência de qualquer um destes

profissionais no quadro técnico da empresa licitante implicará na sua DESCLASSIFICAÇÃO.

4.4.12. Na avaliação e julgamento do Item “II” da Capacidade Técnica da Equipe da

Licitante, o tempo de experiência de cada profissional será determinado através do currículo

apresentado e tempo de registro no Conselho Regional de atuação do profissional

(descontados eventuais tempos de paralisação/cancelamento do registro):

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Especialidade Experiência em anos (n)

Nº de Pontos por profissional

Coordenador de Projeto de Infraestrutura Rodoviária

n < 10

10 ≤ n < 15

15 ≤ n < 20

n ≥ 20

0 ponto

1,5 pontos

3 pontos

5 pontos

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos Topográficos

n < 5

5 ≤ n < 8

8 ≤ n < 10

n ≥ 10

0 ponto

0,5 ponto

1 ponto

1,5 pontos

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos Geotécnicos

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projetos de Geometria

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projetos de Terraplenagem

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Pavimentação e/ou Restauração

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Drenagem

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Obra de Arte Especial

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Sinalização e/ou Segurança Viária

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Desapropriação

Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos e/ou Projetos de Meio Ambiente

Total da Pontuação 20 pontos

4.4.13. A equipe a ser pontuada na proposta técnica deverá demonstrar seu vínculo com a

empresa, na forma estabelecida no Edital.

4.4.14. As pontuações obtidas pelos profissionais nos itens 4.4.6 e 4.4.12, serão

multiplicadas respectivamente pelo critério de permanência na empresa licitante, através da

aplicação do seguinte Fator de Permanência (FP) dado pela tabela abaixo:

Vínculo Profissional / Empresa Fator de Permanência (FP)

Profissional pertencente ao quadro de funcionários permanente da empresa há mais de um ano.

1,00

Profissional pertencente ao quadro de funcionários permanentes da empresa há menos de um ano, ou, ainda a ser contratado.

0,80

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4.4.15. A comprovação do tempo de vinculação profissional para aplicação do fator de

permanência, deverá ser através de:

a) Cópia da Carteira Profissional de Trabalho e da Ficha de Registro de Empregados (FRE); ou

b) Contrato de prestação de serviços, celebrado de acordo com a legislação civil comum, sendo considerada a data do registro do contrato em cartório ou de reconhecimento da assinatura em cartório; ou

c) Quando se tratar de dirigente, sócio ou responsável técnico da empresa licitante tal comprovação será feita através do ato constitutivo da mesma e certidão do CREA ou Conselho Profissional competente, devidamente atualizada.

4.4.16. A Comissão de Licitação procederá a avaliação das propostas técnicas,

confrontando-as com as exigências contidas no presente Edital, seus anexos, principalmente

os que abordem aspectos técnicos na execução do objeto do Edital, em especial ao contido

no Termo de Referência, aplicando os critérios de avaliação e o sistema de pontos

especificados.

4.4.17. Serão DESCLASSIFICADAS as Propostas Técnicas dos licitantes que não atingirem

a Nota Proposta Técnica (NPT) mínima de 70 (setenta) pontos no total e/ou as que não

apresentarem todos os integrantes da Equipe Técnica exigida para a pontuação.

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5. OBJETO

Contratação de serviços de elaboração de estudos, projetos básicos e projetos executivos de

implantação, pavimentação e restauração de rodovias, de obras de arte especiais, inclusive

estudos para licenciamento ambiental.

5.1. DETALHAMENTO DO ESCOPO

O escopo do presente Termo de Referência corresponde a elaboração estudos, projetos

básicos e projetos executivos de implantação, pavimentação e restauração de rodovias, de

obras de arte especiais, inclusive estudos para licenciamento ambiental, para os trechos e

obras de artes especiais especificados abaixo, divididos em 09 regiões do Estado, e de acordo

com o Sistema de Rodoviário Estadual – SRE.

Excepcionalmente, mediante justificativa fundamentada, poderão ser acrescidos novos

trechos do Sistema de Rodoviário Estadual – SRE não previstos neste Termo de Referência

para elaboração de projetos, mediante a formalização de Termo Aditivo, observado o

percentual de 25% estabelecido na legislação.

LOTE 1 – REGIÃO 1

IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-402 CUIABÁ / COXIPÓ DO OURO

- LOTE 2 8,46 402EMT0030 Cuiabá

PROJETOS RODOVIÁRIOS

(Km)

COMPONENTE

AMBIENTAL (Km)OAEs - OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

LOTE IMPLANTAÇÃO RESTAURAÇÃO TOTAL LOTE TOTAL LOTE QUANTIDADE ÁREA (m²)

01 153,23 118,89 272,12 01 380,12 01 110 43.576,00

02 324,56 - 324,56 02 392,56 02 72 18.522,40

03 513,96 - 513,96 03 535,96 03 27 6.780,80

04 92,60 - 92,60 04 135,60 04 48 19.947,20

05 113,17 212,12 325,29 05 384,29 05 69 15.652,00

06 850,86 58,99 909,85 06 949,85 06 56 18.480,80

07 302,53 - 302,53 07 321,53 07 29 8.403,20

08 329,49 6,47 335,96 08 375,96 08 47 15.475,20

09 435,10 75,49 510,59 09 597,59 09 90 25.968,80

TOTAL 3.115,50 471,96 3.587,46 TOTAL 4.073,46 TOTAL 548 172.806,40

QUADRO GERAL - QUANTITATIVOS ESTIMADOS

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IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-400 FIM PAVIMENTAÇÃO /

ENTR. MT-400 (ANTIGA ESTRADA DA GUIA)

15,99 400EMT0020 Cuiabá

MT-010 FIM PU CUIABÁ (ANEL

VIÁRIO DE CUIABÁ) / ENTR. MT-401 / GUIA

24,24

010EMT0020 Cuiabá

010EMT0030 Cuiabá

010EMT0040 Cuiabá

010EMT0050 Cuiabá

010EMT0060 Cuiabá

MT-060 FINAL DO ASFALTO - TRANSPANTANEIRA

12,70 060EMT0130 Poconé

MT-020 JOÃO CARRO / BALSA

ÁGUA BRANCA 27,06

020EMT0080 Chapada dos Guimarães

020EMT0085 Chapada dos Guimarães

MT-404 ENTR. MT-251 / ENTR. MT-

403 (RIO DA CASCA) 19,92 404EMT0010 Chapada dos Guimarães

MUNICIPAL

PU CHAPADA / NOVA CAPTAÇÃO DE ÁGUA

9,87 - Chapada dos Guimarães

MUNICIPAL

ENTR. MT-020 / RIO ACORA 7,20 - Chapada dos Guimarães

MUNICIPAL

ENTR. MT-020 / ENTR. MT-442

27,79 - Chapada dos Guimarães

RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-241 LAGO DO MANSO - DISTRITO DE BOM

JARDIM 43,78

241EMT0075 Nobres

351EMT0195 Chapada dos Guimarães

494EMT0020 Rosário Oeste

494EMT0030 Rosário Oeste

494EMT0010 Chapada dos Guimarães

494EMT0050 Nobres

241EMT0080 Nobres

MT-040

SANTO ANTÔNIO DO LEVERGER - PORTO DE

FORA / BARÃO DE MELGAÇO

75,11

040EMT0040 Santo Antônio do Leverger

040EMT0045 Santo Antônio do Leverger

040EMT0050 Santo Antônio do Leverger

040EMT0035E Santo Antônio do Leverger

040EMT0035D Santo Antônio do Leverger

361EMT0050 Barão de Melgaço

270EMT0316 Barão de Melgaço

361EMT0040 Santo Antônio do Leverger

Page 22: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1239 Ribeirão Macaco

ROSÁRIO OESTE MT-160 15° 12' 17,316" S 56° 40' 32,696" W 18,00

PT1885 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 14' 44,293" S 56° 54' 39,895" W 19,00

PT1887 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 15' 14,188" S 56° 54' 33,311" W 47,00

PT1811 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 56' 16,184" S 56° 53' 18,708" W 22,00

PT1906 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 19' 33,787" S 56° 48' 2,840" W 95,00

PT1899 Corixo Feijão POCONÉ MT-060 17° 17' 42,972" S 56° 50' 35,322" W 36,00

PT1888 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 15' 21,672" S 56° 54' 31,579" W 18,00

PT1908 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 20' 37,331" S 56° 46' 49,872" W 45,00

PT2367 Rio nova fatura ROSÁRIO OESTE Municipal 14° 21' 5,004" S 54° 51' 37,732" W 35,00

PT1077 RIO PLANALTO DA SERRA

MT-020 14° 39' 3,348" S 54° 42' 3,596" W 20,00

PT1332 Sem Informação

ROSÁRIO OESTE MT-160 15° 24' 2,722" S 56° 52' 15,355" W 15,00

PT2371 Córrego jotoba BARÃO DE MELGAÇO

MT-270 16° 27' 56,592" S 55° 38' 37,644" W 14,00

PT1293 Rio machado CUIABÁ MT-402 15° 18' 45,936" S 56° 6' 38,491" W 25,00

PT1852 PASSAGEM SEM AGUA

SANTO ANTÔNIO DO LEVERGER

MT-370 17° 8' 5,636" S 55° 18' 11,480" W 25,00

PT1835 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 3' 38,621" S 56° 57' 8,219" W 14,00

PT2372 Rio Mutum BARÃO DE MELGAÇO

MT-270 16° 18' 10,501" S 55° 43' 7,381" W 74,00

PT1815 Corixo Canafístula

POCONÉ MT-060 16° 57' 52,178" S 56° 55' 0,638" W 18,00

PT1825 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 0' 13,698" S 56° 57' 55,141" W 16,00

PT1877 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 12' 18,972" S 56° 55' 11,723" W 16,00

PT1900 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 18' 16,751" S 56° 49' 55,945" W 42,00

PT1878 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 12' 50,447" S 56° 55' 4,825" W 15,00

PT1855 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 8' 14,842" S 56° 56' 6,018" W 19,00

PT1777 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 45' 57,618" S 56° 51' 6,739" W 16,00

PT1853 PASSAGEM SEM AGUA

SANTO ANTÔNIO DO LEVERGER

MT-370 17° 8' 9,848" S 55° 18' 7,441" W 45,00

PT1129 RIO RONCADOR

NOVA BRASILÂNDIA

MT-241 14° 49' 31,026" S 55° 11' 58,830" W 140,00

PT1889 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 15' 39,895" S 56° 54' 19,105" W 63,00

PT1862 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 9' 43,826" S 56° 55' 45,908" W 22,00

PT1796 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 50' 54,218" S 56° 50' 13,974" W 17,00

Page 23: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 23 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1828 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 1' 5,891" S 56° 57' 42,901" W 23,00

PT1893 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 16' 28,085" S 56° 52' 51,611" W 45,00

PT1788 Corixo Sararé POCONÉ MT-060 16° 48' 54,698" S 56° 50' 44,977" W 18,00

PT1789 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 49' 17,256" S 56° 50' 42,248" W 29,00

PT1020 Córrego das Pedras

NOBRES MT-240 14° 23' 36,092" S 55° 54' 36,572" W 17,00

PT1790 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 49' 48,302" S 56° 50' 37,342" W 18,00

PT2515 Rio Cachoeirinha

CHAPADA DOS GUIMARÃES

Municipal 15° 16' 9,541" S 55° 36' 31,003" W 20,00

PT1894 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 16' 37,780" S 56° 52' 34,244" W 90,00

PT1803 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 53' 4,906" S 56° 50' 22,862" W 32,00

PT2517 Rio da Casca CHAPADA DOS GUIMARÃES

Municipal 15° 15' 46,211" S 55° 30' 53,321" W 24,00

PT2519 Rio Água Branca

CHAPADA DOS GUIMARÃES

Municipal 14° 59' 38,808" S 55° 30' 8,551" W 22,00

PT2420 Rio Lagoinha CHAPADA DOS GUIMARÃES

Municipal 15° 23' 15,471" S 55° 31' 31,019" W 22,00

PT1634 Córrego Landi da Moranga

NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO

MT-351 16° 16' 28,823" S 56° 29' 6,994" W 15,00

PT1895 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 17' 3,754" S 56° 51' 46,807" W 45,00

PT1090 CÓRREGO LARANJAL

NOVA BRASILÂNDIA

MT-020 14° 43' 45,764" S 55° 13' 2,122" W 23,00

PT1841 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 4' 52,882" S 56° 56' 51,518" W 23,00

PT1883 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 14' 16,375" S 56° 54' 46,033" W 20,00

PT1047 CÓRREGO JAPONÊS

PLANALTO DA SERRA

MT-020 14° 32' 1,756" S 54° 30' 11,621" W 19,00

PT2365 Rio Manso

NOVA BRASILÂNDIA/CHAPADA DOS GUIMARÃES

MT-241 14° 49' 35,238" S 55° 11' 58,722" W 118,00

PT1779 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 46' 28,366" S 56° 51' 2,664" W 50,00

PT1901 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 18' 20,822" S 56° 49' 50,196" W 30,00

PT1472 Córrego Perau POCONÉ MT-476 15° 50' 14,712" S 56° 34' 31,631" W 17,00

PT1831 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 2' 11,393" S 56° 57' 27,893" W 27,00

PT1902 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 18' 24,250" S 56° 49' 45,300" W 25,00

PT1832 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 2' 31,942" S 56° 57' 23,324" W 19,00

PT1814 Corixo Canafístula

POCONÉ MT-060 16° 57' 36,554" S 56° 54' 44,035" W 26,00

PT1836 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 4' 4,253" S 56° 57' 2,405" W 17,00

Page 24: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 24 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1891 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 16' 10,456" S 56° 53' 23,946" W 35,00

PT1816 Corixo Canafístula

POCONÉ MT-060 16° 57' 58,766" S 56° 55' 7,435" W 16,00

PT1826 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 0' 34,196" S 56° 57' 50,296" W 22,00

PT1319 Rio da Casca (Lagoinha)

CHAPADA DOS GUIMARÃES

MT-403 15° 22' 3,641" S 55° 26' 12,667" W 24,00

PT2152 Córrego Pindaival

BARÃO DE MELGAÇO

Municipal 17° 5' 3,365" S 55° 45' 54,731" W 52,00

PT1517 Sem Informação

POCONÉ MT-476 15° 56' 54,427" S 56° 39' 2,732" W 13,00

PT1794 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 50' 33,277" S 56° 50' 22,657" W 39,00

PT1488 Córrego Frei Manoel

POCONÉ MT-476 15° 52' 28,715" S 56° 34' 48,223" W 14,00

PT2514 Ponte João Carro

CUIABÁ MT-020 15° 6' 51,074" S 55° 40' 42,765" W 680,00

PT1827 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 0' 53,921" S 56° 57' 45,684" W 24,00

PT1839 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 4' 32,146" S 56° 56' 56,141" W 29,00

PT2362 Rio encardido NOVA BRASILÂNDIA

MT-244 14° 53' 29,461" S 55° 7' 39,958" W 16,00

PT1099 CÓRREGO SUCURI

NOVA BRASILÂNDIA

MT-241 14° 45' 31,036" S 55° 13' 35,807" W 26,00

PT1851 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 7' 48,882" S 56° 56' 11,911" W 22,00

PT1903 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 18' 25,682" S 56° 49' 43,241" W 25,00

PT2370 Córrego parado SANTO ANTÔNIO DO LEVERGER

MT-040 16° 38' 45,974" S 55° 20' 44,250" W 14,00

PT1907 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 20' 25,768" S 56° 47' 0,715" W 36,00

PT1861 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 9' 10,998" S 56° 55' 53,314" W 17,00

PT2360 Rio das Brasilândia

NOVA BRASILÂNDIA

MT-244 14° 56' 37,237" S 54° 59' 43,001" W 20,00

PT1818 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 58' 27,019" S 56° 55' 55,009" W 14,00

PT1863 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 10' 10,513" S 56° 55' 40,051" W 22,00

PT1783 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 47' 46,896" S 56° 50' 53,160" W 28,00

PT2361 Rio das mortes NOVA BRASILÂNDIA

MT-244 14° 54' 19,595" S 55° 3' 14,112" W 24,00

PT1866 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 11' 19,979" S 56° 55' 24,470" W 21,00

PT1805 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 53' 22,988" S 56° 50' 33,788" W 60,00

PT2363 Rio Manso

NOVA BRASILÂNDIA/CHAPADA DOS GUIMARÃES

MT-244 14° 52' 58,717" S 55° 8' 48,836" W 24,00

PT1898 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 17' 27,740" S 56° 51' 3,074" W 33,00

Page 25: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 25 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1798 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 51' 8,276" S 56° 50' 7,825" W 48,00

PT1339 Sem Informação

ROSÁRIO OESTE MT-160 15° 25' 29,910" S 56° 53' 59,363" W 15,00

PT1892 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 16' 24,118" S 56° 52' 58,883" W 65,00

PT2518 Rio Roncador CHAPADA DOS GUIMARÃES

Municipal 15° 5' 28,665" S 55° 26' 26,699" W 42,00

PT1854 VAZANTE BURITIZAL

SANTO ANTÔNIO DO LEVERGER

MT-370 17° 8' 12,851" S 55° 18' 3,078" W 70,00

PT2516 Rio Lagoinha CHAPADA DOS GUIMARÃES

Municipal 15° 16' 5,115" S 55° 35' 24,344" W 24,00

PT1829 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 1' 24,017" S 56° 57' 38,668" W 19,00

PT1809 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 55' 29,392" S 56° 52' 25,288" W 35,00

PT1905 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 18' 59,317" S 56° 48' 54,508" W 70,00

PT1145 Córrego Marimbondo

ROSÁRIO OESTE MT-244 14° 54' 7,222" S 56° 11' 27,204" W 14,00

PT1896 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 17' 14,780" S 56° 51' 26,698" W 35,00

PT1890 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 15' 58,237" S 56° 53' 46,136" W 80,00

PT1469 Córrego Lava Cavalos

POCONÉ MT-476 15° 49' 17,854" S 56° 33' 48,780" W 15,00

PT1897 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 17' 16,123" S 56° 51' 24,152" W 30,00

PT1882 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 13' 53,026" S 56° 54' 51,048" W 18,00

PT2364 Rio manso CHAPADA DOS GUIMARÃES

MT-244 14° 52' 31,865" S 55° 9' 49,943" W 28,00

PT1302 Ribeirão Machadinho

CUIABÁ MT-402 15° 20' 5,237" S 56° 6' 32,774" W 15,00

PT1848 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 6' 21,989" S 56° 56' 31,546" W 56,00

PT1830 Sem Informação

POCONÉ MT-060 17° 1' 44,260" S 56° 57' 33,998" W 24,00

PT1810 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 55' 53,598" S 56° 52' 54,800" W 43,00

PT1308 Sem Informação

ROSÁRIO OESTE MT-160 15° 20' 51,504" S 56° 48' 11,729" W 30,00

PT1802 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 52' 4,847" S 56° 49' 47,759" W 70,00

PT1812 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 56' 45,409" S 56° 53' 49,643" W 29,00

PT2421 Rio Manso CHAPADA DOS GUIMARÃES

Municipal 14° 49' 47,963" S 55° 19' 27,395" W 80,00

PT1813 Sem Informação

POCONÉ MT-060 16° 57' 17,838" S 56° 54' 24,145" W 23,00

PT2148 Alagado BARÃO DE MELGAÇO

Municipal -16,765581 -55,560175 25,00

PT2149 Alagado BARÃO DE MELGAÇO

Municipal -16,7592 -55,568597 15,00

PT2153 Alagado BARÃO DE MELGAÇO

Municipal -16,760357 -55,566671 37,00

Page 26: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 26 de 152

LOTE 2 – REGIÃO 2

IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-473 DISTRITO PÉ DE GALINHA -

RIO ALEGRE 20,00

473EMT0030 Pontes e Lacerda

473EMT0010 Pontes e Lacerda

MT-247 ENTR. MT-352 / ENTR. BR-

174 13,68 247EMT0210 Vale de São Domingos

MT-358 ENTR. MT-388(A) / ENTR.

MT-473 9,26

358EMT0155 Nova Lacerda

358EMT0150 Nova Lacerda

MT-358 ENTR. MT-477(B) / ENTR.

MT-358 27,40

473EMT0070 Nova Lacerda

473EMT0067 Nova Lacerda

MT-358 ENTR. MT 445 -

CONQUISTA D'OESTE 40,73

358EMT0140 Nova Lacerda

445EMT0010 Conquista D'Oeste

445EMT0020 Nova Lacerda

MT-473 RIO ALEGRE - ENTR. MT

245 (ESTRADA DO MATÃO) 108,11

473EMT0005 Vila Bela da Santíssima

Trindade

473EMT0010 Pontes e Lacerda

MT-339 TANGARÁ DA SERRA /

PANORAMA 105,38

339EMT0130 Rio Branco

339EMT0140 Salto do Céu

339EMT0180 Tangará da Serra

339EMT0165 Barra do Bugres

339EMT0170 Nova Olímpia

246EMT0210 Salto do Céu

246EMT0193 Barra do Bugres

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1356 CÓRREGO CALIFORNIA

MIRASSOL D'OESTE

MT-248 15° 28' 22,980" S 58° 0' 45,904" W 48,00

PT0906 CÓRREGO DAS BOTAS

COMODORO MT-440 13° 39' 20,084" S 59° 52' 53,076" W 14,00

PT1419 CÓRREGO MIRASSOL

SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS

MT-250 15° 38' 52,444" S 58° 22' 55,027" W 35,00

PT1058 Sem Informação

VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

MT-199 14° 34' 23,304" S 60° 6' 44,528" W 18,00

PT1192 RIO SAO CARLOS

RESERVA DO CABAÇAL

MT-175 15° 6' 20,473" S 58° 25' 37,052" W 13,00

PT0914 CÓRREGO NASCENTE

COMODORO MT-235 13° 41' 17,196" S 59° 52' 11,503" W 13,00

Page 27: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 27 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1628 Córrego Tarumã

PORTO ESPERIDIÃO

MT-265 16° 15' 38,095" S 59° 18' 54,655" W 25,00

PT1358 Rio Bugres SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS

MT-339 15° 28' 52,507" S 58° 9' 10,933" W 35,00

PT1217 CÓRREGO PARATI

VALE DE SÃO DOMINGOS

MT-246 15° 8' 59,316" S 58° 55' 39,688" W 21,00

PT1218 RIO BRACINHO

RESERVA DO CABAÇAL

MT-434 15° 9' 0,479" S 58° 15' 30,762" W 40,00

PT1327 Rio Alegre VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

MT-245 15° 23' 30,599" S 59° 49' 1,520" W 50,00

PT1147 Córrego Telefone

VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

MT-199 14° 55' 33,751" S 60° 1' 13,087" W 50,00

PT0911 CÓRREGO CHIBOCA

COMODORO MT-235 13° 41' 0,024" S 59° 51' 11,214" W 19,00

PT1182 CÓRREGO MIMOSO

PONTES E LACERDA/VALE DE SÃO DOMINGOS

MT-246 15° 4' 56,381" S 58° 59' 4,448" W 32,00

PT0816 CÓRREGO CORO

SAPEZAL MT-183 13° 0' 59,357" S 58° 46' 37,330" W 20,00

PT0895 CÓRREGO NASCER

COMODORO MT-440 13° 36' 39,337" S 59° 57' 42,728" W 20,00

PT1262 Rio Barbado VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

MT-245 15° 15' 56,912" S 59° 58' 48,162" W 45,00

PT1206 Rio Branco SALTO DO CÉU MT-246 15° 7' 37,578" S 58° 7' 25,471" W 45,00

PT1037 CÓRREGO BUI

CONQUISTA D'OESTE

MT-445 14° 30' 4,147" S 59° 25' 24,715" W 21,00

PT1335 Rio Cabaçal RIO BRANCO MT-248 15° 24' 21,028" S 58° 6' 13,136" W 50,00

PT1203 CÓRREGO CABAÇAL

RESERVA DO CABAÇAL

MT-434 15° 7' 34,147" S 58° 21' 26,914" W 25,00

PT1312 Sem Informação

RIO BRANCO MT-405 15° 21' 40,212" S 58° 5' 14,788" W 15,00

PT1464 Sem Informação

CÁCERES MT-160 15° 48' 43,351" S 57° 6' 48,978" W 18,00

PT1267 Rio Bracinho RIO BRANCO MT-405 15° 16' 10,589" S 58° 6' 53,935" W 26,00

PT1277 RIO MATIAS ARAPUTANGA MT-247 15° 16' 59,185" S 58° 32' 16,897" W 29,00

PT1174 Rio Branco PONTES E LACERDA

MT-246 15° 3' 9,684" S 59° 0' 36,353" W 19,00

PT1290 Córrego Corgão

RIO BRANCO MT-405 15° 18' 25,294" S 58° 6' 38,095" W 18,00

PT0902 CÓRREGO 32 COMODORO MT-440 13° 38' 29,458" S 59° 55' 30,601" W 19,00

PT1487 Córrego Sangradouro

CÁCERES MT-160 15° 52' 16,302" S 57° 4' 5,592" W 34,00

PT0923 CÓRREGO SUCURI

CAMPOS DE JÚLIO

MT-388 13° 44' 11,764" S 59° 13' 27,959" W 14,00

PT0885 CÓRREGO PUI

COMODORO MT-440 13° 33' 8,402" S 59° 59' 58,769" W 14,00

PT1501 Sem Informação

PONTES E LACERDA

MT-473 15° 54' 29,034" S 59° 31' 21,436" W 15,00

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Página 28 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT2139 Córrego Jaó JAURU MT-248 15° 20' 46,817" S 58° 53' 35,689" W 13,00

PT0917 RIO GUAPORÉ COMODORO MT-235 13° 42' 17,417" S 60° 10' 21,760" W 23,00

PT1196 RIO CABAÇAL RESERVA DO CABAÇAL

MT-175 15° 7' 1,816" S 58° 23' 19,666" W 26,00

PT1341 CÓRREGO BRITO

MIRASSOL D'OESTE

MT-248 15° 26' 16,660" S 58° 1' 35,346" W 20,00

PT1323 Sem Informação

PONTES E LACERDA

MT-245 15° 23' 14,579" S 59° 39' 2,988" W 16,00

PT1629 Sem Informação

PORTO ESPERIDIÃO

MT-265 16° 15' 46,915" S 59° 18' 58,072" W 22,00

PT1313 Córrego Jacú Queimado

RIO BRANCO MT-339 15° 21' 42,552" S 58° 5' 4,675" W 17,00

PT1259 Rio Barbado VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

MT-245 15° 15' 43,488" S 59° 58' 55,963" W 115,00

PT1467 Sem Informação

PONTES E LACERDA

MT-473 15° 49' 9,970" S 59° 32' 1,615" W 13,00

PT1222 CÓRREGO BRACINHO

RIO BRANCO MT-434 15° 9' 23,540" S 58° 14' 51,018" W 14,00

PT1264 Sem Informação

VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

MT-245 15° 16' 1,099" S 60° 0' 6,275" W 17,00

PT1589 Corixo São Miguelito

VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

MT-265 16° 6' 30,712" S 59° 55' 38,734" W 15,00

PT1187 Rio Cabaçal ARAPUTANGA/RESERVA DO CABAÇAL

MT-435 15° 5' 46,500" S 58° 31' 18,444" W 32,00

PT0913 RIO LINDO COMODORO MT-235 13° 41' 6,900" S 60° 22' 24,625" W 23,00

PT0892 RIO PIOLHO COMODORO MT-440 13° 34' 1,340" S 59° 59' 10,622" W 28,00

PT0905 CÓRREGO PANTANAL

COMODORO MT-440 13° 38' 52,976" S 59° 54' 1,249" W 20,00

PT1166 CÓRREGO LACERDA

SALTO DO CÉU MT-246 15° 1' 13,422" S 58° 16' 55,106" W 16,00

PT1286 Rio Branco RIO BRANCO MT-339 15° 17' 59,287" S 58° 2' 40,794" W 64,00

PT1381 Sem Informação

PONTES E LACERDA

MT-473 15° 31' 30,014" S 59° 32' 57,055" W 18,00

PT1184 CÓRREGO FINO

PONTES E LACERDA/VALE DE SÃO DOMINGOS

MT-246 15° 5' 8,408" S 58° 59' 0,848" W 16,00

PT1350 CÓRREGO SANTA FE

SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS

MT-339 15° 28' 2,417" S 58° 8' 43,656" W 18,00

PT1172 Sem Informação

VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

MT-199 15° 2' 11,242" S 59° 58' 53,688" W 13,00

PT1178 CÓRREGO MARATU

PONTES E LACERDA

MT-246 15° 4' 25,396" S 58° 59' 13,513" W 17,00

PT1361 CÓRREGO UNIAO

SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS

MT-339 15° 29' 56,054" S 58° 9' 43,193" W 15,00

PT1191 RIO JUDAS RESERVA DO CABAÇAL

MT-435 15° 6' 18,551" S 58° 26' 51,374" W 13,00

Page 29: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 29 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1495 Córrego Aguapeizinho

PORTO ESPERIDIÃO

MT-265 15° 53' 49,715" S 58° 36' 44,878" W 15,00

PT1548 Córrego Morro Branco

PORTO ESPERIDIÃO

MT-265 16° 0' 44,521" S 58° 47' 33,245" W 15,00

PT0920 CÓRREGO TUIU

COMODORO MT-235 13° 43' 39,137" S 60° 2' 44,376" W 21,00

PT1499 Córrego do Machado

PORTO ESPERIDIÃO

MT-265 15° 54' 6,844" S 58° 35' 4,952" W 13,00

PT1622 Córrego Retiro PORTO ESPERIDIÃO

MT-265 16° 14' 15,529" S 59° 16' 32,866" W 13,00

PT1244 Sem Informação

JAURU MT-247 15° 12' 56,743" S 58° 54' 33,667" W 22,00

PT1274 CÓRREGO PILAR

ARAPUTANGA MT-247 15° 16' 50,495" S 58° 23' 37,622" W 17,00

PT1275 CÓRREGO JACARE

ARAPUTANGA MT-247 15° 16' 58,487" S 58° 25' 47,208" W 25,00

PT1141 Córrego Arvaide

VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

MT-199 14° 53' 3,566" S 60° 2' 57,286" W 50,00

PT1321 CÓRREGO LUZIA

ARAPUTANGA MT-436 15° 22' 22,109" S 58° 27' 53,420" W 32,00

PT0904 CÓRREGO BODE

COMODORO MT-440 13° 38' 43,656" S 59° 56' 19,586" W 15,00

PT1245 CÓRREGO COCE

INDIAVAÍ MT-435 15° 13' 11,042" S 58° 33' 20,250" W 16,00

PT0953 RIO NOVO SAPEZAL MT-498 13° 54' 1,760" S 58° 15' 29,894" W 30,00

PT1337 CÓRREGO MINATO

SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS

MT-248 15° 24' 53,917" S 58° 13' 22,285" W 15,00

PT1648 RIO NAZARE CÁCERES MT-343 16° 17' 44,387" S 57° 40' 26,206" W 18,00

LOTE 3 – REGIÃO 3

IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-358 ENTR. BR-364/MT-170(B) (POV. ITANORTE) / ENTR.

MT-175 51,07 358EMT0105 Tangará da Serra

MT-246 ENTR. MT-408/ENTR. MT-

339(B) 19,15

246EMT0180 Barra do Bugres

246EMT0190 Barra do Bugres

246EMT0185 Barra do Bugres

MT-240 ENTR.BR 163(A) (POSTO

S. JOÃO)/INÍCIO PAVIMENTAÇÃO

23,78 240EMT0240 Diamantino

240EMT0250 Diamantino

MT-242 183,09 242EMT0200 Nova Maringá

Page 30: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 30 de 152

IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

ITANHANGÁ - BRASNORTE

242EMT0240 Juara

242EMT0250 Brasnorte

242EMT0230 Juara

242EMT0195 Itanhangá

160EMT0212 Nova Maringá

160EMT0215 Nova Maringá

242EMT0190 Itanhangá

242EMT0185 Itanhangá

242EMT0220 Nova Maringá

242EMT0215 Nova Maringá

MT-488 NOVA MARINGÁ -

TAPURAH 73,41

488EMT0060 Nova Maringá

488EMT0070 Nova Maringá

010EMT0286 Tapurah

488EMT0080 Tapurah

MT-339 TANGARÁ DA SERRA /

PANORAMA 20,86 339EMT0190 Tangará da Serra

MT-247 FIM DUPLICAÇÃO (PU BARRA DO BUGRES) /

FRIGORÍFICO 5,76

247EMT0020 Barra do Bugres

- Barra do Bugres

MT-488 CAMPO NOVO DO PARECIS

/ NOVA MARINGÁ 136,84

488EMT0010 Campo Novo do Parecis

488EMT0020 Campo Novo do Parecis

488EMT0030 Nova Maringá

488EMT0040 Nova Maringá

488EMT0050 Nova Maringá

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1007 RIO KAETE DIAMANTINO MT-240 14° 19' 49,314" S 56° 19' 5,336" W 21,00

PT0900 RIO DO LOBO SÃO JOSÉ DO RIO CLARO

MT-160 13° 37' 44,188" S 56° 54' 39,596" W 16,00

PT2407 RIO BURITI Tangará da Serra Municipal 14° 5' 41,758" S 58° 46' 50,623" W 20,00

PT0815 CÓRREGO ARARAS

NOVA MARINGÁ MT-488 13° 0' 24,401" S 57° 12' 6,584" W 14,00

PT1115 Rio Bugres DENISE MT-241 14° 48' 2,124" S 56° 55' 50,812" W 25,00

PT0817 CÓRREGO TIÚ NOVA MARINGÁ MT-488 13° 1' 6,780" S 57° 18' 3,838" W 15,00

PT0848 RIO CLARO SÃO JOSÉ DO RIO CLARO

Municipal 13° 19' 52,525" S 56° 43' 25,241" W 15,00

PT0850 RIO VASSOURA

SÃO JOSÉ DO RIO CLARO

MT-160 13° 22' 54,019" S 56° 48' 2,560" W 21,00

Page 31: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 31 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT0827 RIO TITA NOVA MARINGÁ MT-160 13° 6' 45,810" S 56° 56' 15,054" W 21,00

PT1082 Ribeirão Tamanduá

ALTO PARAGUAI MT-409 14° 40' 14,801" S 56° 40' 32,596" W 30,00

PT1057 Córrego Fundo ALTO PARAGUAI MT-409 14° 33' 32,314" S 56° 35' 17,837" W 23,00

PT1136 Córrego Tarumã

NOVA OLÍMPIA MT-339 14° 51' 25,654" S 57° 44' 54,668" W 34,00

PT1138 Riozinho BARRA DO BUGRES

MT-408 14° 52' 11,068" S 57° 27' 30,406" W 23,00

PT1080 Rio Juruena TANGARÁ DA SERRA

MT-358 14° 39' 41,141" S 59° 6' 27,367" W 20,00

PT1117 Córrego Barreirinho

TANGARÁ DA SERRA

MT-339 14° 48' 3,236" S 57° 46' 6,017" W 27,00

PT1120 Rio Branco NOVA OLÍMPIA MT-408 14° 48' 23,609" S 57° 24' 11,398" W 23,00

PT1124 Sem Informação

DENISE MT-160 14° 48' 54,490" S 56° 50' 48,869" W 13,00

PT0830 Rio Alegre SÃO JOSÉ DO RIO CLARO

MT-160 13° 11' 29,544" S 56° 53' 26,146" W 41,00

PT1104 Córrego Ararinha

ALTO PARAGUAI MT-409 14° 46' 21,252" S 56° 46' 15,647" W 14,00

PT0814 BRAÇO DO ARINOS

NOVA MARINGÁ MT-488 13° 0' 21,964" S 57° 13' 44,857" W 13,00

PT0890 RIO KAETE SÃO JOSÉ DO RIO CLARO

MT-160 13° 33' 46,598" S 56° 47' 30,858" W 18,00

PT1134 Córrego Tira-sentido

ALTO PARAGUAI MT-160 14° 50' 23,986" S 56° 48' 43,430" W 21,00

PT1043 Córrego São Pedro

ALTO PARAGUAI MT-409 14° 30' 59,969" S 56° 31' 7,507" W 18,00

PT1075 Ribeirão Mamoeiro

DENISE MT-160 14° 38' 27,593" S 56° 49' 40,267" W 22,00

PT0858 RIO CLARO SÃO JOSÉ DO RIO CLARO

MT-010 13° 25' 19,740" S 56° 41' 52,163" W 16,00

PT0960 RIO VERDE CAMPO NOVO DO PARECIS

MT-498 13° 58' 9,480" S 58° 4' 36,142" W 31,00

PT0813 RIO ARINOS NOVA MARINGÁ MT-488 -13,006014 -57,22944 97,00

LOTE 4 – REGIÃO 4

IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-208 FIM PU ARIPUANÃ / ENTR.

MT-418(PASSAGEM DO LORETO)

41,96 verificar

Aripuanã

Aripuanã

Aripuanã

MT-208 RIO JURUENA(DIV. N.

BANDEIRANTES/ 39,70 verificar Cotriguaçu

Page 32: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 32 de 152

IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

COTRIGUAÇU)/ ENTR. MT-170(A)

MT-170 TRAVESSIA URBANA

JURUENA 6,73 verificar

Juruena

Juruena

MUNICIPAL TRAVESSIA URBANA DE

COTRIGUAÇU (AV. INDUSTRIAL)

1,83 verificar Colniza

MUNICIPAL TRAVESSIA URBANA DE

COTRIGUAÇU (AV. TAMBURELLO)

2,38 verificar Colniza

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT2197 Igarapé Catuva RONDOLÂNDIA MT-313 10° 44' 59,838" S 61° 22' 26,281" W 16,00

PT0506 Sem Informação

JUÍNA MT-183 11° 0' 8,406" S 59° 11' 18,863" W 19,00

PT0484 CÓRREGO BURUI

CASTANHEIRA MT-420 10° 56' 0,370" S 58° 45' 35,806" W 15,00

PT0256 ALAGADO ARIPUANÃ MT-420 10° 23' 32,539" S 58° 55' 50,977" W 15,00

PT0273 Rio Capitari ARIPUANÃ MT-183 10° 26' 32,258" S 59° 22' 20,122" W 52,00

PT2062 Sem Informação

COTRIGUAÇU MT-208 9° 52' 43,576" S 58° 14' 38,299" W 15,00

PT0209 CÓRREGO ALAGADO

JURUENA MT-170 10° 21' 1,840" S 58° 30' 7,765" W 21,00

PT0140 BREJO ARIPUANÃ MT-420 10° 15' 30,017" S 59° 18' 20,653" W 14,00

PT0143 Rio Natal ARIPUANÃ MT-208 10° 15' 37,508" S 59° 7' 13,595" W 23,00

PT2239 Rio Madeirinha COLNIZA MT-198 9° 10' 27,584" S 61° 24' 12,377" W 83,00

PT0600 Sem Informação

CASTANHEIRA MT-420 11° 14' 19,284" S 58° 30' 43,528" W 18,00

PT2327 Sem Informação

COTRIGUAÇU MT-170 9° 37' 13,008" S 58° 57' 52,643" W 16,00

PT2333 Sem Informação

COTRIGUAÇU Municipal 9° 40' 33,992" S 58° 53' 9,614" W 18,00

PT0631 Sem Informação

JUÍNA MT-183 11° 19' 28,870" S 58° 48' 56,138" W 16,00

PT0259 CÓRREGO JACU

ARIPUANÃ MT-420 10° 24' 56,635" S 58° 59' 32,161" W 18,00

PT0567 Sem Informação

CASTANHEIRA MT-420 11° 9' 15,296" S 58° 35' 19,889" W 33,00

PT2490 Rio Branco COLNIZA MT-206 9° 10' 15,526" S 60° 44' 24,972" W 325,00

Page 33: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 33 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT2309 Sem Informação

COTRIGUAÇU MT-170 9° 51' 48,211" S 58° 36' 51,314" W 28,00

PT2317 Igarapé Pacutinga

COTRIGUAÇU MT-170 9° 29' 13,060" S 58° 58' 28,416" W 23,00

PT2308 Sem Informação

COTRIGUAÇU MT-170 9° 51' 2,815" S 58° 39' 20,574" W 18,00

PT2265 Sem Informação

COLNIZA MT-206 9° 18' 46,249" S 60° 8' 4,099" W 19,00

PT2315 Igarapé do Figueiredo

COTRIGUAÇU MT-170 9° 22' 17,101" S 58° 57' 8,845" W 21,00

PT2210 Igarapé Braço Norte do Catuva

RONDOLÂNDIA MT-313 10° 38' 40,862" S 61° 12' 23,332" W 19,00

PT0003 Sem Informação

ARIPUANÃ MT-208 10° 0' 19,066" S 59° 36' 51,685" W 20,00

PT0208 Sem Informação

JURUENA MT-170 10° 21' 1,480" S 58° 30' 7,078" W 15,00

PT2085 Igarapé do Noca

COTRIGUAÇU MT-208 9° 55' 31,055" S 58° 30' 18,569" W 15,00

PT2322 Sem Informação

COTRIGUAÇU MT-170 9° 33' 33,642" S 58° 59' 37,475" W 20,00

PT0604 Rio Vermelho JUÍNA MT-183 11° 15' 8,176" S 58° 53' 36,910" W 29,00

PT2260 Igarapé Água Branca

COLNIZA MT-206 9° 9' 39,319" S 60° 28' 2,863" W 33,00

PT2307 Sem Informação

COTRIGUAÇU MT-170 9° 50' 10,759" S 58° 40' 28,585" W 13,00

PT2263 Rio Guariba COLNIZA MT-206 9° 18' 3,216" S 60° 16' 12,154" W 61,00

PT0501 RIO VERMELHO

CASTANHEIRA MT-420 10° 59' 40,999" S 58° 43' 1,132" W 82,00

PT0645 Sem Informação

JUÍNA MT-183 11° 24' 13,464" S 58° 46' 19,664" W 17,00

PT2234 Igarapé Sucuri COLNIZA MT-198 8° 56' 7,447" S 61° 26' 46,554" W 28,00

PT2237 Igarapé Jatuarana

COLNIZA MT-198 8° 48' 8,809" S 61° 25' 9,480" W 30,00

PT2341 Sem Informação

COTRIGUAÇU MT-170 9° 46' 58,379" S 58° 45' 15,052" W 19,00

PT2274 Sem Informação

COLNIZA MT-206 9° 19' 15,974" S 59° 49' 39,479" W 23,00

PT2266 Sem Informação

COLNIZA MT-206 9° 18' 58,597" S 60° 6' 30,838" W 13,00

PT2209 Igarapé Catuva RONDOLÂNDIA MT-313 10° 39' 17,899" S 61° 12' 40,374" W 18,00

PT0136 Ribeirão Taboca

ARIPUANÃ MT-183 10° 15' 22,439" S 59° 23' 15,655" W 28,00

PT2304 Igarapé Perseverança

COLNIZA MT-206 9° 26' 13,135" S 59° 15' 0,684" W 32,00

PT2226 Igarapé Curral de Vara

RONDOLÂNDIA MT-313 10° 13' 11,330" S 60° 56' 25,307" W 14,00

PT2231 Rio Branco RONDOLÂNDIA MT-313 10° 12' 16,009" S 60° 51' 29,664" W 180,00

PT2277 Igarapé Traíra COLNIZA MT-206 9° 18' 26,842" S 59° 43' 47,215" W 24,00

PT2300 Rio Aripuanã COLNIZA MT-206 9° 21' 5,494" S 59° 19' 38,554" W 265,00

PT0400 Sem Informação

ARIPUANÃ MT-183 10° 44' 54,856" S 59° 12' 35,392" W 31,00

Page 34: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 34 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT2216 Igarapé Azul RONDOLÂNDIA MT-313 10° 29' 25,184" S 61° 7' 58,649" W 38,00

PT2305 Sem Informação

COLNIZA MT-206 9° 27' 24,473" S 59° 13' 51,215" W 25,00

LOTE 5 – REGIÃO 5

IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-322 FIM PU POV. UNIÃO DO NORTE / ENTR. MT-130

(ANTIGO 001/11) 4,44 322EMT0126 Peixoto de Azevedo

MT-160 ENTR. MT-208(B) - ENTR.

MT-206(A)(INÍCIO PU APIACÁS)

52,03 160EMT0390 Nova Monte Verde

160EMT0400 Apiacas

MT-419 ENTR BR-163

(GUARANTÃ DO NORTE) - CAMPUS IFMT

4,42 419EMT0090 Guarantã do Norte

MT-208

ENTR. MT-417(B)/RIO JURUENA(DIV. N.

BANDEIRANTES/COTRIGUAÇU)

24,16 208EMT0120 Nova Bandeirantes

MT-441 NOVA CANAÃ - RIO

TELES PIRES 15,71 441EMT0020 Nova Canaã do Norte

MT-160 TRAVESSIA URBANA

APIACÁS 5,08 160EMT0410 Apiacas

MT-160 TRAVESSIA URBANA

APIACÁS 3,38 160EMT0405 Apiacas

MT-441 TRAVESSIA URBANA

NOVA CANAÃ DO NORTE 1,46 441EMT0010 Nova Canaã do Norte

MT-410 TRAVESSIA URBANA

NOVA CANAÃ DO NORTE 2,49 410EMT0085 Nova Canaã do Norte

RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-206 ALTA FLORESTA - PARANAÍTA/NOVA

MONTE VERDE 76,22

206EMT0010 Alta Floresta

206EMT0020 Paranaíta

208EMT0055 Alta Floresta

208EMT0060 Alta Floresta

Page 35: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 35 de 152

RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

208EMT0065 Alta Floresta

MT-208 ENTR. BR 163 - NOVA

GUARITA 48,9

208EMT0015 Nova Guarita

208EMT0010 Terra Nova do Norte

MT-322 MATUPÁ - KM 52 52,06 322EMT0130 Peixoto de Azevedo

MT-419 NOVO MUNDO / GUARANTÃ DO

NORTE/ENTR.BR-163 32,4

419EMT0055 Novo Mundo

419EMT0050E Novo Mundo

419EMT0050D Novo Mundo

419EMT0060 Guarantã do Norte

MT-320 TRAVESSIA URBANA

CARLINDA 2,54 320EMT0147 Carlinda

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT0201 CÓRREGO PAPAGAIO

ALTA FLORESTA MT-010 10° 20' 18,136" S 56° 8' 23,453" W 30,00

PT2114 Sem Informação

NOVA BANDEIRANTES

MT-208 9° 58' 1,999" S 58° 3' 4,680" W 15,00

PT2066 Sem Informação

NOVA MONTE VERDE

MT-160 9° 53' 5,334" S 57° 22' 10,243" W 14,00

PT0153 Sem Informação

NOVA MONTE VERDE

MT-417 10° 16' 10,456" S 57° 29' 35,938" W 20,00

PT0178 CÓRREGO FERREIRA

ALTA FLORESTA MT-419 10° 17' 43,746" S 56° 31' 25,072" W 21,00

PT0255 RIO DO GARIMPO

ALTA FLORESTA MT-441 10° 23' 29,710" S 56° 23' 22,898" W 40,00

PT2104 Sem Informação

NOVA BANDEIRANTES

MT-208 9° 57' 31,597" S 58° 6' 13,342" W 13,00

PT0185 CÓRREGO MOREIRA

ALTA FLORESTA MT-160 10° 18' 2,549" S 56° 55' 49,908" W 30,00

PT0294 ALAGADO NOVA CANAÃ DO NORTE

MT-441 10° 29' 29,393" S 55° 57' 10,505" W 15,00

PT0288 CÓRREGO TATURANA

NOVA CANAÃ DO NORTE

MT-010 10° 28' 34,345" S 56° 10' 17,047" W 14,00

PT0191 CÓRREGO FRONTEIRA

ALTA FLORESTA MT-010 10° 18' 56,452" S 56° 9' 32,598" W 16,00

PT0181 CÓRREGO LOBEIRA

ALTA FLORESTA MT-325 10° 17' 52,242" S 56° 26' 22,121" W 17,00

PT0216 Vazante II Rio Braço Dois

COLÍDER MT-410 10° 21' 36,112" S 55° 27' 16,682" W 13,00

PT0362 CÓRREGO SUCUPIRA

NOVA CANAÃ DO NORTE

MT-441 10° 38' 26,858" S 55° 43' 24,222" W 20,00

PT0020 ALAGADO CARLINDA MT-208 10° 3' 6,833" S 55° 36' 48,463" W 15,00

PT0068 CÓRREGO CAIADO

CARLINDA MT-419 10° 9' 7,333" S 55° 41' 47,933" W 15,00

Page 36: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 36 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT0458 CÓRREGO CAPIVARA

NOVA CANAÃ DO NORTE

MT-010 10° 52' 42,118" S 56° 20' 0,092" W 17,00

PT0092 Rio Batistão NOVA GUARITA MT-410 10° 11' 36,686" S 55° 17' 23,078" W 35,00

PT0096 CÓRREGO CASTANHEIRA

ALTA FLORESTA MT-160 10° 11' 58,711" S 56° 49' 40,156" W 15,00

PT0215 Rio Braço Dois COLÍDER/NOVA GUARITA

MT-410 10° 21' 33,901" S 55° 27' 11,106" W 31,00

PT0103 CÓRREGO LAGOA

ALTA FLORESTA MT-419 10° 12' 52,513" S 56° 38' 11,180" W 19,00

PT0576 CÓRREGO PACÚ

NOVA SANTA HELENA

MT-429 11° 10' 10,859" S 54° 40' 0,001" W 18,00

PT0387 BRAÇO DO RIO TAPAIUNA

NOVA CANAÃ DO NORTE

MT-010 10° 41' 24,533" S 55° 56' 50,899" W 17,00

PT0111 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-419 10° 13' 41,426" S 56° 44' 53,027" W 13,00

PT0001 CÓRREGO PEDREIRA

CARLINDA MT-208 10° 0' 3,553" S 55° 44' 13,859" W 16,00

PT0034 RIO GUARITA CARLINDA MT-208 10° 4' 45,430" S 55° 35' 6,047" W 17,00

PT0213 Vazante I Rio Braço Dois

NOVA GUARITA MT-410 10° 21' 31,547" S 55° 27' 4,072" W 23,00

PT2102 Sem Informação

NOVA MONTE VERDE

MT-160 9° 57' 25,870" S 57° 20' 51,824" W 34,00

PT2015 Sem Informação

PARANAÍTA MT-416 9° 43' 48,335" S 56° 25' 34,871" W 15,00

PT0161 BREJO ALTA FLORESTA MT-419 10° 16' 56,662" S 56° 22' 27,876" W 14,00

PT0047 CÓRREGO TUPI

ALTA FLORESTA MT-325 10° 6' 1,318" S 56° 12' 59,558" W 30,00

PT1982 Sem Informação

APIACÁS MT-206 9° 34' 53,674" S 57° 21' 23,065" W 13,00

PT1632 Rio Apiacás ALTA FLORESTA MT-160 - - 93,00

PT2520 Rio Apiacazinho

ALTA FLORESTA MT-325 - - 22,00

PT0125 CÓRREGO PORTEIRA

ALTA FLORESTA MT-419 10° 14' 34,930" S 56° 47' 51,414" W 30,00

PT2136 Sem Informação

NOVA MONTE VERDE

MT-417 9° 58' 58,933" S 57° 27' 10,026" W 13,00

PT0156 RIO TURVO ALTA FLORESTA MT-419 10° 16' 44,900" S 56° 20' 4,618" W 13,00

PT0011 CÓRREGO NASCENTE

ALTA FLORESTA MT-160 10° 1' 32,063" S 56° 49' 32,333" W 17,00

PT0131 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-419 10° 14' 50,705" S 56° 45' 47,606" W 18,00

PT0132 BREJO CARLINDA MT-010 10° 14' 57,127" S 56° 9' 30,935" W 15,00

PT0117 ALAGADO CARLINDA MT-010 10° 14' 6,108" S 56° 9' 15,368" W 15,00

PT0317 BREJO PEIXOTO DE AZEVEDO

MT-322 10° 33' 15,898" S 53° 50' 35,106" W 14,00

PT0057 CÓRREGO 01 JUNHO

ALTA FLORESTA MT-325 10° 8' 0,182" S 56° 17' 44,718" W 18,00

PT0129 BREJO TERRA NOVA DO NORTE

MT-410 10° 14' 44,149" S 55° 6' 55,472" W 14,00

PT0114 CÓRREGO TARTARUGA

ALTA FLORESTA MT-160 10° 13' 52,561" S 56° 52' 20,132" W 30,00

PT0211 Rio Antonio Coritiba

NOVA GUARITA MT-410 10° 21' 8,323" S 55° 26' 40,139" W 16,00

Page 37: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 37 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT0113 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-160 10° 13' 50,671" S 56° 52' 18,228" W 14,00

PT0184 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-419 10° 17' 58,326" S 56° 33' 43,729" W 20,00

PT2392 COLÍDER Colíder MT-320 10° 47' 15,306" S 55° 26' 48,542" W 30,00

PT2047 Rio São João da Barra

NOVA BANDEIRANTES

MT-417 9° 49' 41,016" S 57° 49' 11,078" W 80,00

PT2061 Sem Informação

NOVA MONTE VERDE

MT-160 9° 52' 39,612" S 57° 22' 35,504" W 16,00

PT0606 RIO AZUL NOVA SANTA HELENA

MT-429 11° 15' 12,395" S 54° 42' 21,863" W 58,00

PT0417 CÓRREGO DA PRATA

NOVA CANAÃ DO NORTE

MT-010 10° 46' 49,505" S 56° 5' 44,851" W 18,00

PT0018 CÓRREGO AROEIRA

ALTA FLORESTA MT-160 10° 2' 39,336" S 56° 49' 28,754" W 18,00

PT0436 CÓRREGO DO FOGUETE

NOVA CANAÃ DO NORTE

MT-010 10° 49' 6,812" S 56° 16' 59,984" W 17,00

PT2019 Sem Informação

NOVA MONTE VERDE

MT-160 9° 44' 42,565" S 57° 24' 23,317" W 17,00

PT0069 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-010 10° 9' 8,550" S 56° 7' 44,364" W 18,00

PT0175 CÓRREGO JVC 3

ALTA FLORESTA MT-419 10° 17' 28,392" S 56° 28' 43,432" W 13,00

PT1949 Sem Informação

PARANAÍTA MT-416 9° 31' 48,709" S 56° 26' 45,524" W 21,00

PT1975 Sem Informação

APIACÁS MT-160 9° 34' 36,109" S 57° 23' 24,814" W 13,00

PT0148 BREJO ALTA FLORESTA MT-419 10° 15' 54,796" S 56° 9' 51,318" W 14,00

PT0149 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-160 10° 15' 55,580" S 56° 53' 41,582" W 15,00

PT2027 Córrego Sucuri PARANAÍTA MT-416 9° 46' 29,640" S 56° 26' 36,355" W 35,00

PT2145 BREJO ALTA FLORESTA MT-160 9° 59' 55,169" S 56° 49' 37,603" W 15,00

PT0032 CÓRREGO 4 MAIO

ALTA FLORESTA MT-160 10° 4' 32,815" S 56° 49' 24,542" W 20,00

PT0130 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-419 10° 14' 48,070" S 56° 45' 45,612" W 13,00

PT0275 Sem Informação

NOVA BANDEIRANTES

MT-338 10° 26' 34,462" S 58° 16' 51,200" W 16,00

PT0248 CÓRREGO UNIÃO DA SERRA

ALTA FLORESTA MT-325 10° 22' 41,117" S 56° 25' 11,701" W 46,00

PT0304 Córrego A Jato PEIXOTO DE AZEVEDO

MT-322 10° 31' 32,923" S 53° 57' 54,598" W 15,00

Page 38: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 38 de 152

LOTE 6 – REGIÃO 6

IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-140 ENTR. BR-163/364 / ENTR.BR-

242 31,36

140EMT0530 Vera

140EMT0525 Vera

140EMT0535 Vera

140EMT0540 Sinop

140EMT0550 Santa Carmem

MT-410 ENTR. MT-220 / ENTR MT-

328(B) 29,95

410EMT0015 Tabaporã

410EMT0010 Porto dos Gaúchos

MT-160 ENTR. MT-325 / ENTR. MT-328 18,05 160EMT0297 Juara

160EMT0300 Juara

MT-220 ENTR. MT-328 (TABAPORÃ) / ENTR. MT-338 (PORTO DOS

GAÚCHOS) 63,27

220EMT0057 Porto dos Gaúchos

220EMT0060 Porto dos Gaúchos

220EMT0055 Porto dos Gaúchos

MT-325 ENTR. MT-338(B)(PU

JUARA)/ENTR.MT-160(A) 26,59 325EMT0030 Juara

MT-010 FIM DA PAVIMENTAÇÃO

(TAPURAH) - ENTR. MT 484 38,40

010EMT0305 Tapurah

010EMT0320 Ipiranga do Norte

010EMT0310 Tapurah

010EMT0315 Tapurah

MT-487 FIM PAVIMENTAÇÃO/ENTR.

MT-222 15,06 487EMT0050 Sorriso

MT-422 FIM PAVIMENTAÇÃO/ENTR.

MT-423 64,70

422EMT0020 Santa Carmem

422EMT0030 União do Sul

MT-010 FIM PU SÃO JOSÉ DO RIO

CLARO/ENTR. MT-488 93,91

010EMT0275 Nova Mutum

010EMT0278 Lucas do Rio Verde

010EMT0280 Nova Mutum

010EMT0285 Tapurah

010EMT0270 São José do Rio Claro

MT-328 INÍCIO PAVIMENTAÇÃO

(INÍCIO PU TABAPORÃ)/ENTR MT-160/325

54,19

328EMT0060 Juara

328EMT0050 Tabaporã

328EMT0040 Tabaporã

MT-010 IPIRANGA DO NORTE - ENTR.

MT 222 36,12

010EMT0340 Ipiranga do Norte

010EMT0343 Ipiranga do Norte

MT-222

6,4 KM DEPOIS DO RIO SÃO MANOEL - INÍCIO

PAVIMENTAÇÃO (SENTIDO MT-338)

15,69

222EMT0040 Sorriso

222EMT0045 Sorriso

MT-222 FIM PAVIMENTAÇÃO / INÍCIO

PAVIMENTAÇÃO 2,31 222EMT0016 Sorriso

Page 39: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 39 de 152

IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-222 FIM PAVIMENTAÇÃO / INÍCIO

PAVIMENTAÇÃO 1,33

222EMT0014 Sorriso

222EMT0013 Sinop

MT-222 FIM PAVIMENTAÇÃO - ENTR.

MT-338 47,07

010EMT0345 Ipiranga do Norte

222EMT0070 Ipiranga do Norte

222EMT0050 Ipiranga do Norte

222EMT0080 Porto dos Gaúchos

222EMT0075 Ipiranga do Norte

222EMT0090 Itanhangá

MT-328 TABAPORÃ / ENTR. MT-220 35,15 328EMT0020 Tabaporã

328EMT0010 Porto dos Gaúchos

MT-325 TRAVESSIA URBANA JUARA 0,76 325EMT0028 Juara

MUNICIPAL

TRAVESSIA URBANA DE MARCELÂNDIA

3,90 verificar Marcelândia

MUNICIPAL

ESTRADA NANCI 21,82 verificar Sinop

MUNICIPAL

ESTRADA JACINTA 7,80 verificar Sinop

MUNICIPAL

ESTRADA ADALGISA 3,47 verificar Sinop

MUNICIPAL

ESTRADA BRIGIDA 3,86 verificar Sinop

MT-222 FIM PAVIMENTAÇÃO (SINOP) -

6,4 KM DEPOIS DO RIO SÃO MANOEL

17,76

222EMT0020 Sinop

222EMT0030 Sinop

222EMT0035 Sinop

222EMT0040 Sinop

MT-160/325

ENTR. MT-328 / ESCOLA AGRÍCOLA (ALTA

FLORESTA) 218,34

160EMT0305 Juara

160EMT0330 Juara

325EMT0070 Juara

325EMT0080 Alta Floresta

325EMT0085 Alta Floresta

325EMT0090 Alta Floresta

325EMT0100 Alta Floresta

325EMT0110 Alta Floresta

Page 40: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 40 de 152

RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-423 BR 163 - CLAUDIA/ KM 35 -

KM 80 43,41 423EMT0015 CLÁUDIA

MT-484 FIM DO PEDÁGIO (KM 12) -

ENTR. MT 010 15,58

484EMT0040 TAPURAH

484EMT0035 TAPURAH

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT0498 Sem Informação JUARA MT-160 10° 59' 2,317" S 57° 5' 17,376" W 17,00

PT0659 Sem Informação TABAPORÃ MT-220 11° 31' 31,120" S 56° 41' 47,270" W 21,00

PT0812 CÓRREGO GUACHI

SORRISO MT-490 12° 58' 30,122" S 55° 36' 46,858" W 20,00

PT0605 Córrego Alcebíades

JUARA MT-325 11° 15' 9,508" S 57° 29' 15,130" W 14,00

PT0939 CÓRREGO DAS ONÇAS

SANTA RITA DO TRIVELATO

MT-235 13° 49' 53,180" S 55° 12' 2,909" W 15,00

PT0725 Rio Branco IPIRANGA DO NORTE

MT-010 12° 3' 21,478" S 56° 7' 40,332" W 23,00

PT0413 Córrego Malária JUARA MT-417 10° 46' 34,673" S 57° 43' 34,403" W 20,00

PT0670 Sem Informação JUARA MT-160 11° 36' 37,854" S 57° 38' 48,487" W 20,00

PT0307 Córrego Alto Xingu

MARCELÂNDIA

MT-322 10° 32' 21,962" S 53° 45' 42,984" W 14,00

PT0716 CÓRREGO PITU PORTO DOS GAÚCHOS

MT-222 11° 56' 27,910" S 56° 19' 5,779" W 13,00

PT0347 Rio Apiacás JUARA MT-338 10° 36' 16,589" S 58° 2' 38,159" W 44,00

PT0673 Sem Informação JUARA MT-160 11° 37' 42,186" S 57° 38' 1,662" W 16,00

PT0591 Vazante Rio Jaú JUARA MT-325 11° 12' 26,485" S 57° 20' 4,337" W 19,00

PT0633 RIO DA SALDADE

MARCELÂNDIA

MT-423 11° 19' 39,576" S 54° 13' 35,152" W 14,00

PT0719 Rio Branco IPIRANGA DO NORTE

MT-491 11° 57' 50,238" S 55° 59' 35,236" W 26,00

PT0549 RIO DA PEDRA MARCELÂNDIA

MT-429 11° 8' 23,726" S 54° 39' 2,480" W 22,00

PT0553 CÓRREGO CANAÃ

ITAÚBA MT-479 11° 8' 35,884" S 55° 48' 30,110" W 16,00

PT0386 Rio Córgão I (Vazante)

JUARA MT-338 10° 41' 19,817" S 57° 55' 58,778" W 30,00

PT0467 CÓRREGO MADURO

TABAPORÃ MT-329 10° 53' 33,594" S 56° 37' 36,588" W 14,00

PT0823 CÓRREGO TUPÃ NOVA UBIRATÃ

MT-242 13° 3' 31,612" S 55° 2' 11,288" W 16,00

PT0765 Rio Von Den Steinen

FELIZ NATAL MT-130 12° 21' 25,121" S 54° 26' 35,653" W 24,00

PT0544 Sem Informação JUARA MT-425 11° 7' 31,127" S 57° 15' 54,385" W 15,00

Page 41: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 41 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT0708 CÓRREGO MATINHA

SANTA CARMEM

MT-422 11° 53' 45,906" S 54° 45' 16,153" W 17,00

PT0859 Rio Ronuro NOVA UBIRATÃ

MT-324 13° 25' 24,427" S 54° 37' 47,392" W 30,00

PT0797 CÓRREGO AMOLADO

NOVA UBIRATÃ

MT-242 12° 45' 19,184" S 54° 34' 25,655" W 24,00

PT0800 CÓRREGO DO TOURO

TAPURAH MT-010 12° 45' 58,028" S 56° 34' 39,331" W 25,00

PT2368 Rio Nulo SANTA RITA DO TRIVELATO

MT-240 14° 12' 42,739" S 54° 52' 34,698" W 228,00

PT0582 Rio Lambari (Jaú) JUARA MT-160 11° 11' 0,737" S 57° 17' 56,242" W 31,00

PT0726 Córrego Trovão IPIRANGA DO NORTE

MT-491 12° 3' 45,184" S 56° 1' 16,925" W 20,00

PT0538 Sem Informação JUARA MT-425 11° 6' 46,807" S 57° 15' 42,390" W 14,00

PT2469 Rio Teles Pires Sorriso MT-560 12° 32' 39,022" S 55° 46' 44,645" W 150,00

PT0523 Córrego Domingos de Farias 02

JUARA MT-160 11° 3' 30,186" S 57° 6' 12,204" W 18,00

PT0717 CÓRREGO MALTÉ

PORTO DOS GAÚCHOS

MT-222 11° 57' 40,345" S 56° 22' 45,304" W 19,00

PT0590 Córgão (Seringal) JUARA MT-325 11° 12' 23,245" S 57° 21' 15,106" W 18,00

PT2150 Córrego dos Gaúchos

SORRISO Municipal 12° 59' 51,731" S 55° 32' 4,085" W 17,00

PT0617 Córrego Jaú NOVO HORIZONTE DO NORTE

MT-160 11° 17' 19,630" S 57° 15' 59,584" W 21,00

PT0383 Córrego Água Fria JUARA MT-417 10° 41' 12,268" S 57° 42' 36,378" W 18,00

PT0566 Sem Informação TABAPORÃ MT-328 11° 9' 6,692" S 57° 1' 42,830" W 15,00

PT0385 Rio Córgão II JUARA MT-338 10° 41' 17,812" S 57° 56' 7,620" W 23,00

PT0970 RIO CARAJÁS SANTA RITA DO TRIVELATO

MT-235 14° 4' 59,596" S 54° 57' 21,139" W 31,00

PT2497 Ribeirão Ranchão NOVA MUTUM Municipal 13° 18' 2,054" S 55° 54' 47,916" W 45,00

PT0492 Rio dos Peixes JUARA MT-160 10° 58' 2,222" S 57° 5' 15,482" W 190,00

PT0420 Rio Malária JUARA MT-338 10° 47' 4,387" S 57° 45' 38,005" W 16,00

PT0205 Sem Informação JUARA MT-417 10° 20' 43,926" S 57° 39' 54,695" W 30,00

PT0650 Rio Batelão TABAPORÃ MT-410 11° 27' 13,421" S 56° 45' 20,506" W 28,00

PT0820 RIO MARAPE NOVA MUTUM Municipal 13° 1' 57,889" S 56° 34' 54,185" W 62,00

PT0584 RIO FAISÃO MARCELÂNDIA

MT-423 11° 11' 12,577" S 54° 19' 28,186" W 22,00

PT0298 Sem Informação JUARA MT-338 10° 30' 8,651" S 58° 13' 12,889" W 18,00

PT0189 Sem Informação JUARA MT-417 10° 18' 15,840" S 57° 32' 36,870" W 18,00

PT0908 RIBEIRÃO RANCHÃO

NOVA MUTUM MT-501 13° 39' 50,299" S 55° 56' 6,655" W 25,00

PT0585 Córgão (Silvio Tromboni)

JUARA MT-325 11° 11' 56,818" S 57° 21' 33,394" W 19,00

PT0381 CÓRREGO TOPEIRA

TABAPORÃ MT-325 10° 40' 57,418" S 56° 32' 32,320" W 18,00

Page 42: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 42 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT0943 RIO 5 DE ABRIL SANTA RITA DO TRIVELATO

MT-235 13° 50' 59,921" S 55° 8' 26,372" W 40,00

PT0912 RIO MUTUCA SANTA RITA DO TRIVELATO

Municipal 13° 41' 3,556" S 55° 19' 3,058" W 13,00

PT2512 Rio Branco IPIRANGA DO NORTE

MT-242 12° 14' 50,721" S 56° 13' 44,925" W 64,00

PT0825 CÓRREGO CHUÁ NOVA MUTUM Municipal 13° 4' 22,800" S 56° 36' 35,622" W 17,00

LOTE 7 – REGIÃO 7

IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-109

ENTR. MT 322 - INÍCIO PU CANABRAVA DO NORTE

(ESTRADA DO GUARDANAPO)

69,17

109EMT0100 Canabrava do Norte

109EMT0087 São Félix do Araguaia

109EMT0093 Canabrava do Norte

109EMT0090 Canabrava do Norte

MT-437 FIM PU SÃO JOSÉ DO XINGU - ENTR. MT-322

40,14 437EMT0070 São José do Xingú

437EMT0080 São José do Xingú

MT-322 SÃO JOSÉ DO XINGU -

ENTR. BR-158 188,54

322EMT0090 São Félix do Araguaia

322EMT0100 São José do Xingú

322EMT0095 São José do Xingú

322EMT0065 Bom Jesus do Araguaia

109EMT0080 São Félix do Araguaia

109EMT0075 Alto Boa Vista

109EMT0070 Bom Jesus do Araguaia

MT-322 TRAVESSIA URBANA DE

BOM JESUS DO ARAGUAIA' 0,95

322EMT0055 Bom Jesus do Araguaia

322EMT0057 Bom Jesus do Araguaia

MT-100 TRAVESSIA URBANA NOVO

SANTO ANTÔNIO 0,88

100EMT0445 Novo Santo Antônio

100EMT0450 Novo Santo Antônio

MT-322 TRAVESSIA URBANA NOVO

SANTO ANTÔNIO 0,46 322EMT0022 Novo Santo Antônio

MT-437 TRAVESSIA URBANA SÃO

JOSÉ DO XINGU 0,62 437EMT0082 São José do Xingú

MT-322 TRAVESSIA URBANA SÃO

JOSE DO XINGU 1,77

322EMT0102 São José do Xingu

322EMT0103 São José do Xingu

Page 43: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 43 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT0030 Sem Informação Vila Rica MT-431 10° 4' 19,224" S 51° 26' 9,978" W 13,00

PT0741 Sem Informação BOM JESUS DO ARAGUAIA

MT-322 12° 11' 2,170" S 51° 30' 9,914" W 18,00

PT0479 Sem Informação PORTO ALEGRE DO NORTE

MT-412 10° 55' 40,750"S 52° 11' 59,442" W 20,00

PT0022 Rio São Marcos VILA RICA MT-431 10° 3' 23,476" S 51° 8' 24,191" W 15,00

PT0375 Sem Informação SÃO JOSÉ DO XINGU

MT-437 10° 40' 13,246"S 52° 42' 29,711" W 18,00

PT0750 Sem Informação BOM JESUS DO ARAGUAIA

MT-243 12° 15' 48,013"S 51° 29' 37,212" W 18,00

PT0013 Sem Informação VILA RICA MT-431 10° 1' 58,764" S 51° 39' 44,644" W 15,00

PT0481 Rio Comandante Fontoura

SÃO JOSÉ DO XINGU

MT-412 10° 55' 44,144" S 52° 12' 8,330" W 64,00

PT2138 Corgão SÃO JOSÉ DO XINGÚ

MT-430 10° 37' 18,091"S 52° 30' 57,658" W 22,00

PT0680 Rio Fontoura SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA

MT-424 11° 42' 41,285"S 51° 39' 20,574" W 13,00

PT0182 Rio Crisóstomo SANTA TEREZINHA

MT-431 10° 17' 56,756" S 50° 38' 45,485" W 65,00

PT0451 Sem Informação SÃO JOSÉ DO XINGU

MT-412 10° 51' 24,113" S 52° 25' 53,281" W 18,00

PT0180 Vazante Rio Crisóstomo

VILA RICA MT-431 10° 17' 51,565" S 50° 38' 43,094" W 38,00

PT0628 Rio Fontoura CANABRAVA DO NORTE

MT-109 11° 18' 49,864" S 52° 1' 29,906" W 40,00

PT0510 Rio Tapirapé PORTO ALEGRE DO NORTE

MT-412 11° 0' 32,490" S 51° 57' 45,756" W 14,00

PT0358 Sem Informação SÃO JOSÉ DO XINGU

MT-437 10° 37' 53,652" S 52° 32' 22,153" W 15,00

PT0395 Rio Paturi SÃO JOSÉ DO XINGU

MT-437 10° 43' 53,414" S 52° 43' 27,858" W 15,00

PT0599 Sem Informação CANABRAVA DO NORTE

MT-109 11° 14' 17,282" S 51° 53' 13,488" W 14,00

PT2459 Córrego Elétrico I SANTA TEREZINHA

MT-413 10° 22' 16,406" S 50° 55' 43,064" W 80,00

PT2461 Córrego Elétrico II

SANTA TEREZINHA

MT-413 10° 21' 39,409" S 51° 3' 5,274" W 50,00

PT2471 Sem Informação SANTA TEREZINHA

MT-413 10° 22' 24,528" S 50° 47' 24,468" W 30,00

PT0476 Sem Informação LUCIARA MT-100 10° 55' 27,836" S 50° 50' 53,441" W 50,00

PT0025 Sem Informação VILA RICA MT-431 10° 3' 35,366" S 51° 33' 36,612" W 17,00

PT0580 Sem Informação CANABRAVA DO NORTE

MT-109 11° 10' 34,774" S 51° 52' 15,125" W 37,00

PT0483 Córrego Seco SÃO JOSÉ DO XINGU

MT-412 10° 55' 53,396" S 52° 12' 46,508" W 24,00

PT0681 Rio Comandante Fontoura

SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA

MT-424 11° 42' 58,327" S 51° 46' 46,690" W 15,00

PT0021 Sem Informação VILA RICA MT-431 10° 3' 12,060" S 51° 45' 12,366" W 16,00

PT0485 Sem Informação PORTO ALEGRE DO NORTE

MT-412 10° 56' 16,224" S 52° 2' 49,823" W 19,00

PT0724 Riozinho SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA

MT-100 12° 1' 48,857" S 50° 53' 47,983" W 35,00

Page 44: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 44 de 152

LOTE 8 – REGIÃO 8

IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-326 ENTR. MT-240 / ENTR. BR-

158 31,29 326EMT0030 Nova Nazaré

MT-414 ENTR. MT-240(B)/ENTR. MT-

020(A) 81,42

414EMT0040 Canarana

414EMT0030 Água Boa

110EMT0215 Canarana

MT-110 ENTR. MT-336(A)(PU POV.

TORICUEIJE) / ENT.MT-336(B)

39,34

110EMT0155 Novo São Joaquim

110EMT0160 Novo São Joaquim

110EMT0154 Barra do Garças

MT-240 INÍCIO

PAVIMENTAÇÃO/ENTR. MT-020(B)

173,74

240EMT0080 Campinápolis

240EMT0070 Água Boa

240EMT0060 Água Boa

240EMT0050 Água Boa

MT-340 TRAVESSIA URBANA

ARAGUAINHA 1,21 340EMT0005 Araguainha

MT-530 TRAVESSIA URBANA

PONTE BRANCA 2,49 530EMT0010 Ponte Branca

RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-109 ENTR. BR-242 - INÍCIO

DUPLICAÇÃO (INÍCIO PU QUERÊNCIA)

6,47 109EMT0025 QUERÊNCIA

109EMT0027 QUERÊNCIA

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1367 VAZANTE LAGO MIMOSO

ARAGUAIANA MT-100 15° 30' 17,896" S 51° 47' 11,396" W 18,00

PT2502 Córrego Água Limpa

NOVO SÃO JOAQUIM

Municipal 15° 7' 22,704" S 53° 12' 21,297" W 51,00

PT1360 CÓRREGO GRANDE

ARAGUAIANA MT-336 15° 29' 37,540" S 51° 59' 2,281" W 18,00

Page 45: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 45 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1775 CÓRREGO PINHEIRO

ARAGUAINHA MT-340 16° 45' 19,404" S 53° 7' 43,298" W 65,00

PT0791 Córrego do Mateiro

RIBEIRÃO CASCALHEIRA

MT-243 12° 42' 30,956" S 51° 34' 24,136" W 15,00

PT0928 Córrego da Novilha

ÁGUA BOA MT-414 13° 47' 28,021" S 52° 27' 15,782" W 13,00

PT2167 Córrego Penório

BARRA DO GARÇAS

MT-336 15° 21' 44,046" S 52° 51' 6,574" W 18,00

PT1403 Córrego Corrente

BARRA DO GARÇAS

MT-336 15° 35' 46,086" S 52° 22' 37,211" W 30,00

PT1113 Córrego do Cajueiro

COCALINHO Municipal 14° 47' 56,260" S 51° 20' 13,722" W 16,00

PT0976 Corixo da Saudade

COCALINHO MT-100 14° 8' 24,166" S 51° 0' 11,236" W 23,00

PT1799 CÓRREGO ARAGUAINHA

ARAGUAINHA MT-340 16° 51' 12,434" S 53° 2' 13,369" W 22,00

PT1717 CÓRREGO SÃO DOMINGOS

TORIXORÉU MT-270 16° 28' 14,480" S 52° 57' 17,651" W 13,00

PT1152 VAZANTE CORIXO

COCALINHO MT-100 14° 57' 35,212" S 51° 20' 36,611" W 18,00

PT1022 Ribeirão Caçada

NOVA XAVANTINA

MT-110 14° 24' 18,068" S 52° 46' 9,998" W 18,00

PT1388 Córrego Fogaça

BARRA DO GARÇAS

MT-336 15° 33' 6,718" S 52° 8' 58,866" W 25,00

PT0964 Vazante Rio Borecaia

NOVA NAZARÉ MT-326 13° 59' 33,220" S 51° 47' 0,960" W 60,00

PT1396 CÓRREGO MONTE SIÃO

BARRA DO GARÇAS

MT-336 15° 34' 6,848" S 52° 31' 25,799" W 20,00

PT0967 Córrego da Passagem

ÁGUA BOA Municipal 14° 1' 27,318" S 52° 23' 51,695" W 20,00

PT0842 Sem Informação

CANARANA Municipal 13° 15' 24,916" S 52° 11' 10,997" W 14,00

PT0996 Ribeirão Areões

ÁGUA BOA MT-110 14° 13' 47,471" S 52° 45' 16,632" W 15,00

PT0788 Rio Darro ou Feio

QUERÊNCIA MT-243 12° 40' 53,155" S 52° 19' 0,296" W 49,00

PT0792 Rio Tanguro QUERÊNCIA/CANARANA

MT-110 12° 42' 52,988" S 52° 32' 15,493" W 39,00

PT1392 RIO DO ADO BARRA DO GARÇAS

MT-336 15° 33' 21,661" S 52° 35' 37,871" W 23,00

PT1410 RIO PASSA-VINTE

BARRA DO GARÇAS

MT-107 15° 37' 51,985" S 52° 41' 39,800" W 31,00

PT1398 CÓRREGO 2 DE AGOSTO

ARAGUAIANA MT-100 15° 34' 26,994" S 51° 49' 11,910" W 16,00

PT2164 Córrego Bentinho

BARRA DO GARÇAS

MT-336 15° 28' 15,874" S 52° 42' 38,588" W 16,00

PT0778 Sem Informação

RIBEIRÃO CASCALHEIRA

Municipal 12° 33' 41,180" S 51° 32' 47,234" W 15,00

PT0701 Rio Suiá-Miçu QUERÊNCIA MT-109 11° 50' 18,355" S 52° 15' 10,800" W 91,00

PT0802

Ribeirão Piabanha Grande ou Claro

RIBEIRÃO CASCALHEIRA

MT-243 12° 46' 10,700" S 51° 36' 20,286" W 18,00

Page 46: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 46 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT0949 Ribeirão do Martins

ÁGUA BOA MT-414 13° 52' 0,509" S 52° 26' 19,594" W 24,00

PT0787 Sem Informação

QUERÊNCIA MT-243 12° 40' 40,624" S 52° 17' 4,996" W 13,00

PT1106 Corixão COCALINHO Municipal 14° 46' 37,643" S 51° 25' 51,989" W 19,00

PT0871 Rio Coluene CANARANA MT-427 13° 29' 46,522" S 53° 5' 1,169" W 140,00

PT1376 Córrego Lajinha

ARAGUAIANA MT-336 15° 30' 52,268" S 52° 4' 36,869" W 30,00

PT0907 Córrego Fundo CANARANA MT-414 13° 39' 47,934" S 52° 26' 13,265" W 24,00

PT2387 Rio das Mortes (Jacaré)

GENERAL CARNEIRO/NOVO SÃO JOAQUIM

Municipal 15° 20' 31,427" S 53° 41' 7,804" W 115,00

PT0876 Rio Tanguro CANARANA MT-020 13° 30' 23,890" S 52° 10' 45,221" W 23,00

PT1084 Corixo da Etelvina

COCALINHO MT-100 14° 41' 25,854" S 51° 12' 0,014" W 19,00

PT1405 CÓRREGO 2 DE AGOSTO

ARAGUAIANA MT-100 15° 36' 51,077" S 51° 49' 46,978" W 30,00

PT1725 CÓRREGO PRECOCE

RIBEIRÃOZINHO MT-463 16° 29' 26,768" S 52° 41' 24,745" W 13,00

PT1698 CÓRREGO DA BARRA

TORIXORÉU MT-270 16° 25' 32,066" S 53° 10' 50,426" W 15,00

PT1383 RIO BAURU ARAGUAIANA MT-336 15° 32' 8,866" S 51° 54' 30,784" W 30,00

PT0937 Córrego do Miguelão

ÁGUA BOA MT-414 13° 48' 34,135" S 52° 27' 28,987" W 18,00

PT2408 RIO ARAGUAIA

PONTE BRANCA Municipal 16° 45' 57,833" S 52° 49' 49,838" W 120,00

PT2156 Ribeirão Antártico

NOVA XAVANTINA

MT-107 14° 44' 43,642" S 52° 26' 34,066" W 20,00

PT2166 Córrego Santo Bento

BARRA DO GARÇAS

MT-336 15° 26' 32,878" S 52° 44' 47,058" W 30,00

PT0843 Sem Informação

CANARANA MT-020 13° 15' 50,566" S 52° 2' 50,532" W 15,00

LOTE 9 – REGIÃO 9

IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-130 ANEL VIÁRIO DE PARANATINGA

7,90 130EMT0420 Paranatinga

130EMT0410 Paranatinga

MT-483

ANEL VIÁRIO RONDONÓPOLIS (ENTR. BR-163/364(FIM PU

RONDONÓPOLIS) / ENTR. MT-270(UFMT))

15,76

483EMT0020 Rondonópolis

483EMT0010 Rondonópolis

MT-461 50,58 461EMT0030 Pedra Preta

Page 47: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 47 de 152

IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

ENTR. MT-040(A)/ENTR. BR.364(B)

461EMT0040 Alto Garças

MT-458 ENTR. MT-040(A)/ENTR. MT-

370 8,26

458EMT0120 Pedra Preta

458EMT0130 Itiquira

MT-458

ENTR. MT-270(A)/DIV. RONDONÓPOLIS/PEDRA PRETA(PU POV. NOVA

GALILÉIA)

16,55

458EMT0060 Rondonópolis

458EMT0063 Rondonópolis

MT-040 ENTR. MT-458(A)/ENTR. MT-

461 25,91

040EMT0190 Pedra Preta

040EMT0180 Itiquira

MT-336 ENTR. MT-474/INÍCIO

PAVIMENTAÇÃO (INÍCIO PU SANTO ANTÔNIO DO LESTE)

44,56 336EMT0083 Santo Antônio do Leste

336EMT0080 Novo São Joaquim

MT-448 RIO SUSPIRO - NOVO SÃO JOAQUIM (ENTR.MT-110)

125,67

110EMT0165 Novo São Joaquim

448EMT0080 Novo São Joaquim

448EMT0100 Santo Antônio do Leste

448EMT0075 Novo São Joaquim

448EMT0077 Novo São Joaquim

336EMT0075 Novo São Joaquim

474EMT0040 Novo São Joaquim

MT-299 TERMINAL FERROVIÁRIO

(ITIQUIRA) / ENTR. MT-464 4,31 299EMT0040 Itiquira

MT-427 TRAVESSIA URBANA GAUCHA

DO NORTE 0,86 427EMT0015 Gaúcha do Norte

MT-457 TRAVESSIA URBANA JACIARA 1,66 457EMT0015 Jaciara

MT-020 TRAVESSIA URBANA

PARANATINGA 1,31 020EMT0170 Paranatinga

Av. WII PU

ANEL VIÁRIO RONDONÓPOLIS / ACESSO PONTE RIO

VERMELHO 3,66 - Rondonópolis

DIVERSAS REGIÃO METROPOLITANA DE

RONDONÓPOLIS - LOTE 2 75,00 - Rondonópolis

MT-040 ENTR. BR-163 - ENTR. MT-458 48,08 040EMT0160 Pedra Preta

040EMT0170 Pedra Preta

MT-470 FIM PU SÃO JOSÉ DO POVO /

ENTR. MT-270 5,03 470EMT0010 São José do Povo

Page 48: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 48 de 152

RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

RODOVIA TRECHO EXTENSÃO

(KM) S.R.E. MUNICÍPIO

MT-486 ENTR. MT 130 AO 20 KM

(VILA UNIÃO) 20,02

486EMT0010 Primavera do Leste

486EMT0020 Poxoréo

486EMT0030 Primavera do Leste

MT-299 TERMINAL FERROVIÁRIO -

OURO BRANCO 55,47 299EMT0050 Itiquira

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1475 CÓRREGO POXOREU

POXORÉO MT-373 15° 50' 42,000" S 54° 26' 44,585" W 36,00

PT1631 Rio Tugore RONDONÓPOLIS

MT-469 16° 16' 16,108" S 54° 54' 4,795" W 33,00

PT1930 CÓRREGO ÁGUA AMARELA

ALTO ARAGUAIA

MT-465 17° 58' 17,965" S 53° 39' 36,054" W 29,00

PT1849 Rio Ponte de Pedra

ITIQUIRA/PEDRA PRETA

MT-458 17° 6' 38,668" S 54° 28' 2,057" W 24,00

PT1821 CÓRREGO ÁGUA PARADA

PEDRA PRETA MT-458 16° 58' 48,637" S 54° 23' 45,172" W 15,00

PT1931 CÓRREGO GATO PRETO

ALTO ARAGUAIA

MT-465 17° 58' 19,657" S 53° 37' 54,113" W 16,00

PT1599 CÓRREGO GROTA VERMELHA

RONDONÓPOLIS

MT-460 16° 8' 40,474" S 54° 39' 39,985" W 22,00

PT1604 CÓRREGO DA CHUVA

RONDONÓPOLIS

MT-460 16° 9' 48,010" S 54° 39' 43,445" W 35,00

PT1605 CÓRREGO DA MOTO

JUSCIMEIRA MT-469 16° 9' 55,393" S 54° 43' 53,821" W 18,00

PT1414 Rio Parnaíba DOM AQUINO MT-454 15° 38' 25,490" S 54° 46' 20,086" W 36,00

PT0864 RIO GM PARANATINGA

MT-324 13° 25' 45,448" S 54° 26' 37,889" W 16,00

PT0877 Sem Informação GAÚCHA DO NORTE

MT-427 13° 30' 56,754" S 53° 6' 38,232" W 13,00

PT1744 RIO DAS GARÇAS

ALTO GARÇAS

MT-107 16° 35' 30,340" S 53° 22' 31,703" W 95,00

PT1220 RIO CUMBUCO PRIMAVERA DO LESTE

MT-338 15° 9' 11,524" S 54° 18' 14,173" W 20,00

PT1752 RIO DAS GARÇAS

ALTO GARÇAS

MT-107 16° 37' 1,920" S 53° 25' 2,302" W 85,00

PT1597 CÓRREGO FUNDO

POXORÉO MT-340 16° 7' 55,258" S 54° 2' 28,619" W 30,00

PT1755 CÓRREGO DA LAMA

PEDRA PRETA MT-459 16° 37' 50,084" S 54° 32' 34,292" W 13,00

PT1873 CÓRREGO CHEIROSO

ITIQUIRA MT-299 17° 12' 6,350" S 54° 4' 34,910" W 15,00

Page 49: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 49 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1771 CÓRREGO ENCARDIDO

PEDRA PRETA MT-458 16° 43' 50,164" S 54° 21' 29,941" W 19,00

PT1550 CÓRREGO DA ANTA

POXORÉO MT-458 16° 1' 25,630" S 54° 22' 44,486" W 18,00

PT1804 CÓRREGO GARÇAS

ALTO GARÇAS

MT-107 16° 53' 16,998" S 53° 32' 38,994" W 20,00

PT1558 CÓRREGO DAS NEVES

POXORÉO MT-

340/MT-260

16° 2' 52,663" S 54° 13' 53,825" W 24,00

PT0992 Rio Teles Pires PARANATINGA/ROSÁRIO OESTE

MT-240 14° 12' 40,835" S 54° 52' 28,870" W 198,00

PT1574 CÓRREGO DA BRITA

JUSCIMEIRA MT-454 16° 5' 27,031" S 54° 46' 5,239" W 17,00

PT1864 RIBEIRAOZINHO

ITIQUIRA MT-299 17° 10' 45,149" S 54° 1' 18,397" W 29,00

PT1819 CÓRREGO DO PÂNTANO

PEDRA PRETA MT-458 16° 58' 27,836" S 54° 23' 40,632" W 24,00

PT1682 CÓRREGO CORRENTE

GUIRATINGA MT-340 16° 22' 22,408" S 53° 55' 37,366" W 23,00

PT1528 CÓRREGO DA PEDRA

SÃO PEDRO DA CIPA

MT-373 15° 58' 39,162" S 54° 37' 0,721" W 18,00

PT1619 CÓRREGO FRADES

RONDONÓPOLIS

MT-460 16° 14' 8,574" S 54° 36' 14,256" W 18,00

PT1621 CÓRREGO MADEIRA PRETA

POXORÉO MT-383 16° 14' 14,363" S 54° 22' 33,488" W 18,00

PT1031 CÓRREGO JAGUARIBE

PARANATINGA

MT-020 14° 28' 40,660" S 54° 5' 37,118" W 25,00

PT1412 CÓRREGO TABA QUEBRADA

JACIARA MT-453 15° 38' 0,877" S 54° 59' 56,314" W 17,00

PT1546 Córrego Piçarrão

JUSCIMEIRA MT-373 16° 0' 35,136" S 54° 42' 3,179" W 17,00

PT1614 CÓRREGO BRASILEIRO

RONDONÓPOLIS

MT-460 16° 11' 51,709" S 54° 38' 31,067" W 18,00

PT1653 CÓRREGO DO PAPAGAIO

POXORÉO MT-340 16° 18' 15,476" S 53° 59' 17,992" W 15,00

PT1867 RIBEIRÃO COMPRIDO

ITIQUIRA MT-299 17° 11' 25,156" S 53° 59' 8,128" W 39,00

PT1305 RIO CUMBUCO PRIMAVERA DO LESTE

MT-334 15° 20' 29,177" S 54° 15' 40,176" W 68,00

PT0851 Rio Jatobá PARANATINGA

MT-324 13° 23' 17,387" S 54° 11' 2,065" W 80,00

PT1926 CÓRREGO ARREPENDIDO

ALTO ARAGUAIA

MT-465 17° 51' 54,194" S 53° 46' 31,238" W 20,00

PT1590 CÓRREGO DA PRATA

JACIARA MT-373 16° 6' 44,201" S 54° 57' 46,840" W 24,00

PT0849 Sem Informação GAÚCHA DO NORTE

MT-129 13° 19' 58,861" S 53° 21' 36,108" W 13,00

PT0898 Sem Informação GAÚCHA DO NORTE

MT-129 13° 37' 17,537" S 53° 17' 39,923" W 25,00

PT1408 CÓRREGO JARARACA

CAMPO VERDE

MT-453 15° 37' 15,665" S 54° 58' 39,094" W 28,00

PT1593 CÓRREGO DO VENENO

POXORÉO MT-458 16° 7' 8,760" S 54° 19' 56,856" W 17,00

Page 50: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 50 de 152

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1531 CÓRREGO LAMBARI

POXORÉO MT-458 15° 58' 48,076" S 54° 24' 41,900" W 21,00

PT1713 RIO VERMELHO

RONDONÓPOLIS

Municipal 16° 27' 56,754" S 54° 51' 39,046" W 35,00

PT1917 CÓRREGO GATO PRETO

ALTO ARAGUAIA

MT-481 17° 38' 14,143" S 53° 28' 47,294" W 20,00

PT1627 CÓRREGO PEROBA

POXORÉO MT-340 16° 15' 12,334" S 53° 59' 34,732" W 18,00

PT2383 Rio Areia GUIRATINGA/POXORÉO

MT-459 16° 18' 41,656" S 54° 8' 10,975" W 43,00

PT2352 Córrego Dantas POXORÉO MT-340 16° 5' 39,361" S 54° 3' 59,026" W 30,00

PT1553 Córrego Caninana

JUSCIMEIRA MT-373 16° 2' 13,592" S 54° 52' 15,355" W 24,00

PT1521 CÓRREGO MATEIRO

SÃO PEDRO DA CIPA

MT-472 15° 57' 48,881" S 54° 49' 1,596" W 13,00

PT1817 CÓRREGO SÃO DIMAS

PEDRA PRETA MT-458 16° 58' 1,434" S 54° 23' 27,740" W 18,00

PT1610 CÓRREGO BEIJA FLOR

JUSCIMEIRA MT-469 16° 11' 33,461" S 54° 46' 10,567" W 19,00

PT1626 CÓRREGO ALDEINHA

RONDONÓPOLIS

MT-460 16° 15' 11,570" S 54° 35' 43,220" W 25,00

PT2380 Córrego campo CAMPO VERDE

MT-450 15° 33' 26,917" S 55° 1' 51,528" W 16,00

PT1482 CÓRREGO FORTALEZA

JACIARA MT-457 15° 51' 21,125" S 54° 58' 2,273" W 28,00

PT1756 CÓRREGO DIAMANTE

GUIRATINGA MT-107 16° 38' 37,612" S 53° 26' 4,204" W 14,00

PT1566 RIO TORIXOREL

POXORÉO MT-458 16° 4' 30,389" S 54° 21' 1,994" W 30,00

PT1865 VAZANTE DO RIBEIRÃO COMPRIDO

ITIQUIRA MT-299 17° 10' 47,280" S 54° 3' 6,563" W 15,00

PT1316 RIO MUTUM CAMPO VERDE

MT-486 15° 21' 49,597" S 54° 33' 57,024" W 75,00

PT1928 CÓRREGO DO GALHO

ALTO ARAGUAIA

MT-465 17° 53' 20,512" S 53° 45' 54,720" W 13,00

PT2415 CÓRREGO SEM DENOMINAÇÃO

SÃO PEDRO DA CIPA

MT-472 15° 57' 47,347" S 54° 50' 6,169" W 16,00

PT1763 RIO DAS GARÇAS

ALTO GARÇAS

MT-107 16° 40' 31,310" S 53° 28' 10,006" W 40,00

PT2378 Córrego estude SÃO JOSE DO POVO

MT-459 16° 26' 54,654" S 54° 12' 32,954" W 16,00

PT1508 Córrego Água Grande

JACIARA MT-457 15° 55' 25,846" S 54° 57' 27,911" W 24,00

PT2381 Córrego perdido RONDONÓPOLIS

MT-458 16° 22' 49,786" S 54° 25' 7,835" W 23,00

PT0867 RIO JATOBÁ PARANATINGA

MT-324 13° 27' 12,031" S 54° 32' 50,935" W 29,00

PT1555 CÓRREGO DO CRUZAMENTO

JUSCIMEIRA MT-373 16° 2' 20,389" S 54° 44' 24,446" W 18,00

PT1556 CÓRREGO REZENDE,

JUSCIMEIRA MT-373 16° 2' 20,483" S 54° 46' 30,302" W 18,00

PT1046 RIO 03 PARANATINGA

MT-020 14° 31' 17,332" S 54° 20' 1,028" W 23,00

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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CÓD SINFRA

CURSO D_ÁGUA

MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO

PT1774 CÓRREGO DO CANO

PEDRA PRETA MT-458 16° 45' 15,462" S 54° 20' 49,189" W 16,00

PT1920 CÓRREGO DA RIO DO PEIXE

ALTO ARAGUAIA

MT-465 17° 43' 37,448" S 53° 52' 13,098" W 40,00

PT1921 CO REGO RIBEIRAOZINHO

ALTO ARAGUAIA

MT-465 17° 46' 4,976" S 53° 50' 46,489" W 18,00

PT1923 CÓRREGO MUNDO PEQUENO

ALTO ARAGUAIA

MT-465 17° 47' 40,049" S 53° 51' 0,338" W 21,00

PT1924 CÓRREGO SANTANA

ALTO ARAGUAIA

MT-465 17° 49' 44,209" S 53° 50' 2,476" W 14,00

PT0855 Rio Tamitatoala ou Batovi

PARANATINGA

MT-324 13° 24' 55,573" S 54° 1' 7,968" W 80,00

PT1560 CÓRREGO DO BAMBU

POXORÉO MT-

340/MT-260

16° 3' 8,395" S 54° 14' 58,848" W 18,00

PT1404 Córrego Assentamento Primavera

DOM AQUINO MT-454 15° 36' 48,542" S 54° 40' 32,804" W 13,00

PT1534 Córrego São Bento

SÃO PEDRO DA CIPA

MT-373 15° 59' 6,774" S 54° 39' 27,896" W 24,00

PT1044 RIO O2 PARANATINGA

MT-020 14° 31' 7,702" S 54° 16' 42,798" W 18,00

PT1652 CÓRREGO DO GLOBE

RONDONÓPOLIS

MT-460 16° 18' 13,568" S 54° 35' 46,968" W 20,00

PT1551 CÓRREGO DO POSTE

POXORÉO MT-458 16° 1' 41,563" S 54° 21' 57,269" W 17,00

PT1542 Córrego Marmelada

JUSCIMEIRA MT-373 15° 59' 51,817" S 54° 40' 46,207" W 17,00

PT1477 CÓRREGO POXOREU II

POXORÉO MT-373 15° 50' 53,923" S 54° 25' 10,520" W 22,00

PT1918 CÓRREGO ARIRANHA

ALTO ARAGUAIA

MT-481 17° 38' 25,343" S 53° 35' 39,170" W 40,00

PT1533 CÓRREGO AGUAS CALIENTES

JUSCIMEIRA MT-373 15° 59' 5,233" S 54° 38' 11,792" W 17,00

PT1730 RIO ARAGUAINHA

ALTO GARÇAS

Municipal 16° 30' 52,139" S 53° 11' 1,619" W 20,00

PT1513 CÓRREGO DO MUTANTE

POXORÉO MT-373 15° 55' 58,411" S 54° 35' 2,184" W 18,00

PT1544 CÓRREGO FAZENDINHA

JUSCIMEIRA MT-373 16° 0' 1,951" S 54° 41' 3,131" W 17,00

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6. DEFINIÇÕES TÉCNICAS

6.1. LEGAL

Observar, no que couber, as definições estabelecidas no Art. 6º da Lei nº 8.666 de 1993,

modificada pela Lei nº 8.883 de 1994.

6.2. ESTUDOS, PROJETO BÁSICO E PROJETO EXECUTIVO

Para fins do presente Termo de Referência, denomina-se Estudos, Projeto Básico e

Projeto Executivo de Engenharia, o conjunto de estudos e projetos a elaborar, necessários e

suficientes à execução completa das obras de engenharia, de acordo com as normas

pertinentes do DNIT e da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, como com os

procedimentos e instruções particulares estabelecidas pela Secretaria de Estado de

Infraestrutura e Logística de Mato Grosso – SINFRA/MT, e ainda adotando o

Modelo referendado pelo IBGE e CONCAR/INDE – Conselho Nacional de Cartografia /

Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais para Trecho Rodoviário, Obras de Artes, etc.

O conjunto dos elementos técnicos deverá definir um elenco de soluções para um

horizonte de projetos de no mínimo 10 (dez) anos, conforme volume de tráfego estudado,

dotando a rodovia de melhores condições operacionais de segurança e conforto para o

usuário e preservando as condições ambientais, tudo em conformidade com as definições e

orientações das Normas e Especificações de Serviço do IPR/DNIT.

Para a elaboração dos projetos de Implantação e Pavimentação, a SINFRA adotará

como parâmetro o Escopo Básico EB-103, presente nas “Diretrizes Básicas para

Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários – Escopos Básico/Instruções de Serviço

– IPR 726 / DNIT 2006”, e para elaboração dos projetos de Restauração do Pavimento

de Rodovia, a SINFRA adotará como parâmetro o Escopo Básico EB-115, presente nas

”Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários – Escopos

Básicos/Instruções de Serviço – IPR 726 / DNIT 2006”.

Para a apresentação dos produtos junto ao órgão contratante deverão ser utilizadas as

instruções presentes na Instrução para Apresentação de Relatórios – IAR 07, presente

nas “Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários –

Instruções para Apresentação de Relatórios – IPR 727 / DNIT 2006” e demais definições

deste Termo de Referência.

Os serviços serão desenvolvidos através do diagnóstico do trecho, envolvendo a

definição do problema existente, quanto às condições de sua implantação / pavimentação,

segurança de operação, obras de arte correntes / especiais, estabilidade de cortes / aterros

(taludes), drenagem e condições ambientais, a fim de propor soluções que venham possibilitar

a correção das deficiências encontradas e a operação da rodovia com fluidez e segurança.

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Todos os serviços executados deverão obedecer à especificações correspondentes,

constante das normas do DNIT ou da SINFRA/MT. No caso de não existir especificação para

um determinado serviço, deverá ser seguida especificação complementar a ser aprovada pela

SINFRA/MT, nos moldes das Especificações do DNIT.

6.3. DIRETRIZES GERAIS DOS SERVIÇOS

As diretrizes gerais para desenvolvimento dos trabalhos são as seguintes:

✓ Estudo da região com o auxílio de cartas georreferenciadas, levantamento

aerofotogramétrico e/ou sistemas de imagens georreferenciadas, com resolução

espacial mínima de 0,60 cm, complementado com serviços convencionais de

topografia, e geração do Modelos Digitais de Terreno (MDT), para permitir a seleção

da melhor diretriz para a implantação posterior do traçado, atendendo a filosofia de

“traçado ótico fluente”, ou seja, inserção de curvas horizontais e verticais visando à

redução do nível de acidentes rodoviários, bem como a escolha do melhor ponto

obrigatório de condições nos segmentos de relevo montanhoso, descida de serra,

travessias de segmentos de várzeas e transposição de cursos d’água, visando

minimizar o impacto ambiental e definir soluções mais econômicas.

✓ Tendo em vista a necessidade de prevenção e/ou redução de impactos decorrentes

das obras de pavimentação, o projeto deverá ser elaborado visando integrar a

rodovia à paisagem local de forma harmoniosa, visando interferir minimamente na

paisagem natural;

✓ Os projetos de Obras de Arte Especiais deverão ser elaborados com comprimentos

adequados, de forma a atender às características hidrológicas e hidráulicas locais,

bem como às condições operacionais da rodovia, levando-se em conta ainda as

condicionantes ambientais para transposição dos cursos d’água.

7. ESCOPO DO PROJETO DE ENGENHARIA DE IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO

O projeto executivo de engenharia para implantação e pavimentação, assim como todos

os serviços previstos, serão desenvolvidos, sequencialmente, dentro das seguintes fases, de

acordo com as Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários –

Escopos Básicos / Instruções de Serviço – IPR 726 / DNIT 2006:

a) Fase Preliminar;

b) Fase de Projeto Básico;

c) Fase de Projeto Executivo.

7.1. FASE PRELIMINAR

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Etapa caracterizada pela coleta e análise/estudos de dados específicos com finalidade

de avaliar as soluções a serem propostas para o estabelecimento do Projeto Básico,

elaboração dos Relatórios Periódicos (se for o caso) e, ao final da fase, apresentação do

Relatório Preliminar do Projeto, contendo a conclusão dos estudos desenvolvidos e

recomendações propostas para prosseguimento do projeto.

No desenvolvimento das atividades desta Fase Preliminar deve ser observado o

item 3.2 do Anexo A3 - Escopo Básico EB-103: Projeto Executivo de Engenharia para

Construção de Rodovias Rurais das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e

Projetos Rodoviários e Instruções de Serviço (IPR 726).

Serão utilizadas, onde couber, as seguintes Instruções de Serviço:

Instrução de

Serviço

Atividades

IS-201 Estudos de Tráfego em Rodovias – Fase Preliminar

IS-202 Estudo Geológicos – Fase Preliminar

IS-203 Estudo Hidrológico – Fase Preliminar

IS-204 Estudo Topográfico para Projetos Básicos de Engenharia para

Construção de Rodovias Rurais – Fase Preliminar

IS-207 Estudos Preliminares de Engenharia para Rodovias (Estudo de

Traçado) – Fase Preliminar

IS-214 Projeto de Obras-de-arte Especiais – Fase Preliminar

IS-226 Levantamento Aerofotogramétrico para Projetos Básicos de

Rodovias

IS-231

Estudos de Plano Funcional para Projetos de Melhoramentos em

Rodovias para Adequação da Capacidade e Segurança – Fase

Preliminar (Fase Única)

IS-246 Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia - Fase Preliminar

De acordo com as respectivas instruções de serviços, nesta fase preliminar serão

desenvolvidas, dentre outras, as seguintes atividades:

a) Coleta e análise dos dados existentes, incluindo a identificação do trecho,

informações de natureza ecológica, hidrológica e topográfica sobre a região;

b) Estudo de tráfego, incluindo coleta e análise de dados de contagem de tráfego

existentes (quando este for considerado representativo), estimativa por estudo

empírico (normalmente adotado em estradas sem leito, baseado em estudos

socioeconômicos), de conformidade com o Manual de Estudos de Tráfego do

DNIT, Edição 2006;

c) Estudo geológico, incluindo coletas e pesquisas de dados, interpretações de

fotografias aéreas e investigação de campo;

Page 55: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

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d) Estudo hidrológico, incluindo coleta de dados hidrológicos (clima, pluviometria,

fluviométrica e geomorfologia) da região;

e) Estudo topográfico, incluindo obtenção dos modelos topográficos digitais do

terreno, (Modelo Digital de Terreno (MDT), necessários para a identificação das

alternativas de traçado, com precisão compatível com a escala de 1:5000;

f) Estudo de traçado, incluindo as alternativas de traçados a serem consideradas

na realização dos estudos e elaboração do cadastro topográfico;

g) Componente ambiental do projeto, incluindo a elaboração do diagnóstico

ambiental preliminar da área de influência direta do empreendimento, e nas

avaliações das ocorrências cadastradas nos levantamentos ambientais.

Ao final da Fase Preliminar, todos os levantamentos de campo necessários à proposição

das alternativas de solução deverão estar concluídos e consolidadas no Relatório Preliminar

do Projeto.

7.1.1. PLANO FUNCIONAL

O Plano Funcional definirá a concepção geral de funcionamento da rodovia a ser

implantada, bem como de operação de interseções e acessos. Compreenderá ainda a

definição em casos de rodovias a serem projetadas em áreas urbanas, das necessidades de

construção de ruas laterais, viadutos e passarela, sendo esta em função de fluxos de

pedestres, com o objetivo de proporcionar-lhes segurança na travessia da rodovia.

Neste sentido, tendo por base as conclusões do Estudo de Tráfego Preliminar e as

imposições geométricas da rodovia a ser implantada, deverá ser desenvolvido o anteprojeto

geométrico da implantação, incluindo interseções, acessos, eventuais ruas laterais e obras-

de-arte especiais, que constituirá o Plano Funcional que definirá a configuração operacional

que o sistema viário irá assumir com a implantação, de modo a proporcionar-lhe o máximo de

funcionalidade, dotando-o de níveis adequados de serviço e provendo uma circulação

orientada de veículos na área a qual serve.

O Plano Funcional será composto de:

a) Planta topográfica na escala 1:5000, na qual será plotada a concepção geométrica

da implantação, constando de:

✓ Pista a ser construída;

✓ Interseções, acessos, agulhas, pistas de aceleração e desaceleração;

✓ Ruas laterais;

✓ Ruas e avenidas urbanas que cruzam ou convergem para a rodovia;

✓ Remanejamento do sistema local de circulação;

✓ Posicionamento das obras-de-arte especiais (viadutos e passarelas) e

outros elementos que se tornem necessários ao entendimento do Plano

Funcional;

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b) Anteprojeto Geométrico em Perfil, contendo:

✓ Perfil da pista nova;

✓ Perfil das interseções e acessos.

c) Orçamento do Plano:

Serão determinados os custos unitários dos itens mais significativos do Plano e a partir

dele será feito um orçamento para efeito de análise econômico-financeira, de acordo com os

preços constantes do SICRO para a Região Centro Oeste;

d) Conclusões relativas às Obras de Arte Especiais

Conclusões quanto à necessidade de construção de viadutos e passarelas baseadas

nos Estudos de Segurança de Trânsito e particularmente na segurança de pedestres no

cruzamento da rodovia.

Todos os serviços necessários à apresentação do Plano Funcional conforme acima

explicitado, obedecerão aos procedimentos mencionados nos itens deste Termo de

Referência que lhes são pertinentes.

O Plano Funcional será desenvolvido juntamente com a Fase Preliminar.

7.2. FASE DE PROJETO BÁSICO

Com a aprovação das conclusões e recomendações da Fase Preliminar, será iniciada

a Fase de Projeto Básico, com a finalidade de selecionar a alternativas de traçado a ser

consolidada e detalhar a solução selecionada, fornecendo plantas, desenhos e outros

elementos que possibilitem uma adequada identificação da obra a executar (Quantitativos,

Especificações e Plano de Execução).

No desenvolvimento das atividades desta Fase de Projeto Básico deve ser

observado o item 3.3 do Anexo A3 - Escopo Básico EB-103: Projeto Executivo de

Engenharia para Construção de Rodovias Rurais das Diretrizes Básicas para

Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários e Instruções de Serviço (IPR 726).

Estes estudos abrangem as medidas de implantação da rodovia, avaliação do passivo

ambiental e recuperação das áreas degradadas, determinação da capacidade de tráfego,

definição da concepção do dimensionamento preliminar e soluções estruturais do pavimento,

levantamento dos dispositivos de drenagem existentes, estabilidade de cortes e aterros,

apresentando relatório contendo estudos e proposições de concepções do projeto de

implantação a ser desenvolvido.

Serão utilizadas, conforme o caso, as seguintes Instruções de Serviço:

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Instrução de

Serviço Atividades

IS-201 Estudos de Tráfego em Rodovias – Fase Definitiva

IS-202 Estudo Geológicos – Fase Definitiva

IS-203 Estudo Hidrológico – Fase Definitiva

IS-204 Estudo Topográfico para Projetos Básicos de Engenharia para

Construção de Rodovias Rurais – Fase de Projeto Básico

ISF-201* Levantamento Aerofotogramétrico e Perfilamento a Laser para

Projetos Básicos de Ferrovias

IS-206 Estudos Geotécnicos – Fase de Projeto Básico

IS-207 Estudos Preliminares de Engenharia para Rodovias (Estudo de

Traçado) – Fase Definitiva

IS-208 Projeto Geométrico – Fase de Projeto Básico

IS-209 Projeto de Terraplenagem – Fase de Projeto Básico

IS-210 Projeto de Drenagem – Fase de Projeto Básico

IS-211 Projeto de Pavimentação Flexíveis – Fase de Projeto Básico

IS-213 Projeto de Interseções, Retornos e Acessos – Fase de Projeto Básico

IS-214 Projeto de Obras-de-Arte Especiais – Fase de Projeto Básico

IS-215 Projeto de Sinalização – Fase de Projeto Básico

IS-216 Projeto de Paisagismo – Fase de Projeto Básico

IS-217 Projeto de Dispositivos de Proteção (Defensas e Barreiras) – Fases

de Projeto Básico

IS-218 Projeto de Cercas – Fases de Projeto Básico

IS-219 Projeto de Desapropriação – Fase de Projeto Básico

IS-220 Orçamento de Obra – Fase de Projeto Básico

IS-225 Projeto de Pavimentos Rígidos – Fase de Projeto Básico

IS-226 Levantamento Aerofotogramétrico para Projetos Básicos de

Rodovias – Fase Única

IS-246 Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia – Fase de

Projeto Básico

* O DNIT até a presente data não publicou uma instrução/normativa sobre perfilamento a

laser para rodovias, podendo ser utilizada nesse caso a Instrução de Serviço para

Ferrovias – ISF-201.

7.2.1. DETALHAMENTO DO PROJETO BÁSICO

No desenvolvimento das atividades desta Fase de Projeto Básico devem ser

observados os seguintes aspectos, dentre outros:

a) Estudo de tráfego: dá-se continuidade aos estudos realizados na fase preliminar,

com pesquisas de origem-destino, pesagem de veículos comerciais (quando a

informação for inexistente, adquirir tais informações em postos de pesagem, onde

se caracterizam uma composição de tráfego similar ao projeto), processamento

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dos dados, projeção do tráfego, determinação do número N (para pavimentos

flexíveis e semirrígidos) ou determinação do número de repetições por tipo de

eixo, por intervalo de carga (para pavimento rígidos), de conformidade com o

Manual de Estudos de Tráfego do DNIT, Edição 2006;

b) Estudos geológicos: estabelecimento de um plano de sondagem, mapeamento

geológico, descrição geológica da região e recomendações;

c) Estudo hidrológico: processamento dos dados apresentados da fase preliminar,

determinação das equações de chuva da região, correlacionando intensidade de

precipitação x duração x tempo de recorrência, caso necessário,

dimensionamento das soluções propostas utilizando métodos e formulas

consagradas e determinação das descargas de projeto das bacias de

contribuição, com orientação do Manual de Hidrologia Básica para Estruturas

de Drenagem, 2005, IPR 715;

d) Estudo de traçado: após a identificação dos traçados alternativos, procedida ao

fim dos trabalhos da fase anterior, proceder-se-á a seleção da alternativa de

traçado que mais atende aos objetivos do projeto, conforme IS-207 - Estudos

Preliminares de Engenharia para Rodovias (Estudos de Traçado) - Fase

Definitiva. Tais alternativas deverão ser submetidas a uma avaliação

comparativa, para fins de definição de traçado a ser projetado.

e) Estudo topográfico: objetiva a elaboração de um modelo topográfico digital do

terreno que permita a definição da geometria do traçado selecionado, e forneça

os elementos topográficos necessários a elaboração dos estudos e projetos que

compõe o Projeto Básico. Esses levantamentos devem ser realizados com

precisão compatível com a escala 1:2.000. Para tal, poderá ser utilizado tecnologia

de perfilamento a laser, conforme preconizado na ISF-201 - Levantamento

Aerofotogramétrico e Perfilamento a Laser para Projetos Básicos de

Ferrovias;

f) Estudos geotécnicos: deverão ser realizados os estudos de subleito,

empréstimos para terraplenagem, ocorrência de materiais para pavimentação,

fundações de aterros, fundação de bueiros e estabilidade de taludes;

g) Projeto Geométrico Básico: para elaboração do projeto planialtimétrico nas

escalas de 1:2.000(H) e 1:200(V), bem como seções transversais típicas das

plataformas, utilizar o Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais,

Edição 2009, IPR 706, como orientação caso necessário;

h) Projeto Básico de Terraplenagem: serão avaliadas e apresentadas soluções

quanto à movimentação de volumes de terraplenagem de modo a ajustar, entre

outras, as necessidades de empréstimos e bota-foras com disponibilidade de

áreas para tal. Será elaborado quadro sucinto de orientação de terraplenagem,

apresentando os volumes de corte, por categoria e volumes de aterro a compactar.

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Página 59 de 152

i) Projeto Básico de Drenagem: dimensionamento e quantificação das soluções

propostas, com auxílio do Manual de Drenagem de Rodovias,2006, IPR 724, e

do Álbum de Projetos-Tipos de Dispositivos de Drenagem, IPR 736;

j) Projeto Básico de Pavimentação: definição da concepção do pavimento, a partir

do dimensionamento e soluções estruturais do pavimento, que deverão ser objeto

de análise técnico-econômico, e da estimativa de quantidade de serviços. Deve

ser observado o disposto nos seguintes manuais: Manual de Pavimentação do

DNIT; Edição 2006 e Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT, Edição 2005,

quando for o caso;

k) Projeto Básico de Obras-de-Arte Especiais: definição da concepção do projeto,

estudo de alternativas para a travessia, estudo das soluções estruturais

exequíveis, pré-dimensionamento das alternativas selecionadas, com estimativas

de quantidades e custos, bem como justificativa para cada solução, com

orientação do Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais,1996, IPR 698;

l) Projeto Básico de Interseções, retornos e acessos: compreende a justificativa

das soluções adotadas face ao tráfego estudado, representações gráficas, com

dimensionamento e tratamento de todos os elementos geométricos do projeto, tais

como, pistas, acostamentos, faixas de mudança de velocidade, faixa de domínio,

superelevações, canteiros e ilhas, seções transversais típicas, sendo

recomendada a adoção do Manual de Projeto de Interseções DNIT,2005;

m) Projeto Básico de Sinalização: com os dados obtidos na elaboração do cadastro

da rodovia, onde foram assinaladas as deficiências da sinalização viária do trecho,

será elaborado o projeto de sinalização, devendo seguir as recomendações do

Manual de Sinalização Rodoviária DNIT,2010, IPR 743, e o Manual Brasileiro

de Sinalização de Trânsito, CONTRAN;

n) Projeto Básico de Obras Complementares: será elaborado incluindo

substituição ou reparos de defensas, barreiras, de cercas de delimitação e

eventuais obras de contenção;

o) Projeto Básico de Desapropriação: compreende uma avaliação das áreas a

serem desapropriadas, e a uma estimativa de seus custos, devendo seguir as

recomendações da Diretriz Básicas para Desapropriação, DNIT, 2006, IPR 746;

p) Projeto Básico de Paisagismo: compreende a identificação das áreas a serem

submetidas a tratamento paisagístico, e a seleção das espécies vegetais a serem

propostas para este tratamento;

q) Projeto Básico de Canteiro de Obras e Acampamento do Pessoal: deverá ser

apresentada uma planta com a situação das instalações industriais e operacionais

do canteiro das obras, bem como do acampamento do pessoal;

r) Componente Ambiental do Projeto: deverá ser desenvolvido segundo as

atividades de elaboração do diagnóstico definitivo ambiental, levantamento de

passivos ambientais, identificação e avaliação dos impactos ambientais,

estabelecimento do prognostico ambiental e medidas de proteção ambiental;

Page 60: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

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s) Orçamento Básico da Obra: ao final dos estudos desenvolvidos nesta fase serão

definidos os custos dos trabalhos para construção da rodovia, adotando-se a

metodologia preconizada na IS-220 Orçamento da Obra – Fase de Projeto

Básico e nas recomendações do Sistema de Custos Rodovias SICRO 2, do

DNIT.

t) Plano Básico de Execução da Obra: Apresentação, a nível básico da sequência

racional do conjunto de atividades que deverá ter a execução do projeto, indicando

os problemas de natureza climática, administrativa, operacional, e de segurança;

além do provável período de execução das obras.

NOTA - Para o orçamento:

✓ Deverá ser observada a Portaria nº 082/2017/GS/SINFRA, de 23 de outubro de

2017, que trata do valor do BDI adotado pela SINFRA/MT;

✓ Deverá ser elaborado orçamento com desoneração e sem desoneração para fins

de comparação do orçamento mais vantajoso para administração;

✓ Utilizar preço/m² para canteiro e alojamento

(ftp://ftp.ibge.gov.br/Precos_Custos_e_Indices_da_Construcao_Civil/Fasciculo_I

ndicadores_IBGE/);

✓ Conforme a determinação da SEFAZ/MT, fica reduzida em 100% (cem por cento)

do valor da operação a base de cálculo de ICMS incidente nas saídas internas,

promovidas por estabelecimento industrial localizado no território Mato-

Grossense, com os produtos destinados ao emprego na pavimentação asfáltica –

(Cf. Art 2° da Lei N° 7925/2003);

✓ O preço de todos os materiais asfálticos a serem utilizados deverão ser de acordo

com a tabela ANP acrescido e de acordo com o Memorando Circular n° 01/2015

– DIREX de 16/01/2015 o LDI do material asfáltico e para seu transporte é de

17,79% (condição desonerada);

✓ O preço de transporte de material asfáltico deverá ser calculado conforme a

Instrução de Serviço n° 02/2011 – Transporte de Material Betuminoso/DNIT.

7.3. FASE DE PROJETO EXECUTIVO

Após aprovação das conclusões e recomendações da fase de projeto básico, será dado

início a Fase de Projeto Executivo, com a finalidade de detalhar a solução selecionada

juntamente com a SINFRA/MT, fornecendo plantas, desenhos e notas de serviços que

permitam a construção da rodovia, ou seja, informações que possibilitam os estudos e a

dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizadoras para a

obra; orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de

serviços, fornecimentos dos materiais e transportes propriamente avaliados; bem como

informações para a instruções dos processos desapropriatórios.

No desenvolvimento das atividades desta Fase de Projeto Executivo deve ser

observado o item 3.4 do Anexo A3 - Escopo Básico EB-103: Projeto Executivo de

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Engenharia para Construção de Rodovias Rurais das Diretrizes Básicas para

Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários e Instruções de Serviço (IPR 726).

A materialização no campo de eixo do traçado projetado/selecionado na fase de Projeto

Básico deverá se dar segundo o que dispõe a Instrução de Serviço IS 205, relacionada a

seguir.

O Componente Ambiental do Projeto nesta Fase de Projeto Executivo consiste no

detalhamento e orçamento das medidas de proteção ambiental, quer corretivas, quer

preventivas, indicadas na Fase de Projeto Básico, objetivando a reabilitação/recuperação do

passivo ambiental e a execução das obras de forma ambientalmente corretas.

As atividades de detalhamento devem atentar para as informações ou exigências dos

órgãos ambientais e outros estudos ambientais elaborados para o empreendimento. Destaca-

se que para as interferências com os mananciais destinados ao consumo humano, devem ser

projetados dispositivos de proteção, a fim de evitar ou mitigar os impactos decorrentes de

possíveis sinistros com o transporte rodoviário de produtos perigosos.

Nesta Fase de Projeto Executivo, o Componente Ambiental do Projeto, será elaborado

de acordo com as disposições da IS-246 - Componente Ambiental de Projetos de Engenharia

Rodoviária - Fase de Projeto Executivo.

As atividades a serem desenvolvidas nesta fase deverão atender ao disposto nas

seguintes instruções de serviço:

Instrução de

Serviço Atividades

IS-205 Estudos Topográficos para Projetos Executivos para Construção de

Rodovias Rurais – Fase de Projeto Executivo (Fase única)

ISF-202* Levantamento Aerofotogramétrico e Perfilamento a Laser para

Projetos Executivos de Ferrovias

IS-206 Estudos Geotécnicos – Fase de Projeto Executivo

IS-208 Projeto Geométrico – Fase de Projeto Executivo

IS-209 Projeto de Terraplenagem – Fase de Projeto Executivo

IS-210 Projeto de Drenagem – Fase de Projeto Executivo

IS-211 Projeto de Pavimentação Flexíveis – Fase de Projeto Executivo

IS-213 Projeto de Interseções, Retornos e Acessos – Fase de Projeto

Executivo

IS-214 Projeto de Obras-de-arte Especiais – Fase de Projeto Executivo

IS-215 Projeto de Sinalização – Fase de Projeto Executivo

IS-216 Projeto de Paisagismo – Fase de Projeto Executivo

IS-217 Projeto de Dispositivos de Proteção (Defensas e Barreiras) – Fases

de Projeto Executivo

IS-218 Projeto de Cercas – Fase de Projeto Executivo

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IS-219 Projeto de Desapropriação – Fase de Projeto Executivo

IS-220 Orçamento de Obra – Fase de Projeto Executivo

IS-222 Apresentação do Plano de Execução da Obra – Fase de Projeto

Executivo (Fase Única)

IS-224 Projeto de Sinalização da Rodovia durante a Execução de Obras e

Serviços - Fase de Projeto Executivo (Fase única)

IS-225 Projeto de Pavimentos Rígidos – Fase de Projeto Executivo

IS-227 Levantamento Aerofotogramétrico para Projeto Executivo de

Rodovias

IS-235 Projeto de Iluminação de vias urbanas – Fase de Projeto Executivo

(Fase única)

IS-246 Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia – Fase de

Projeto Executivo

* O DNIT até a presente data não publicou uma instrução/normativa sobre perfilamento a

laser para rodovias, podendo ser utilizada nesse caso a Instrução de Serviço para

Ferrovias – ISF-202.

Todos os serviços indicados para execução no Projeto Executivo deverão ser

justificados quanto a sua utilização, bem como apresentados em Notas de Serviços, de modo

a indicar, com objetividade e clareza, o local de execução do mesmo. As Notas de Serviço

deverão conter os subtotais dos itens em cada folha.

Deverá ser apresentada a equipe responsável pela elaboração do Componente

Ambiental do Projeto, indicando o nome, a área profissional e o número do registro no

respectivo conselho de classe de cada membro da equipe.

7.4. RELATÓRIOS DE APRESENTAÇÃO

Os relatórios deverão ser apresentados conforme a Instrução para Apresentação de

Relatórios IAR 07 (Projetos Executivos de Engenharia para Construção de Rodovias Rurais)

das Diretrizes Básicas para Estudos de Projetos Rodoviários – Instruções para Apresentação

de Relatórios, 2006, IPR 727.

As informações e modo de apresentação das Capas, Contracapas e carimbos, deverão

ser elaborados conforme exigido pela SINFRA/MT.

A seguir serão transcritas/detalhadas as instruções da IAR 07.

7.4.1. RELATÓRIO PRELIMINAR

O relatório a ser apresentado ao término da Fase Preliminar será composto pelo

Volume Único - Relatório dos Estudos Preliminares.

Deverá ser entregue uma via impressa e duas mídias digitais em CD/DVD, sendo uma

com os arquivos desprotegidos (aberto) e outra com os arquivos em formato PDF.

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O Relatório de Estudos Preliminares deve ser estruturado da seguinte forma:

a) Sumário

Indicar a paginação de início de cada capítulo, item e subitem do texto do relatório.

b) Apresentação

Fornecer informações sobre a identificação da empresa, o número e o objeto do

contrato, a rodovia, o trecho, o subtrecho, o segmento, a extensão e a identificação do

Relatório, prazo de execução, ordem de início de serviço, data de licitação, data da publicação

da licitação, a “Apresentação” deve conter, ao seu final, a identificação e assinatura do

Coordenador Geral dos trabalhos que estão sendo realizados.

c) Mapa de Situação

Indicar o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à

região, com sua amarração às principais localidades se à rede de transporte existente,

devendo a estaca inicial e final ser georreferenciada.

d) Estudos realizados

Expor, de forma clara e concisa, a natureza dos serviços realizados no período a que

corresponde a fase do projeto, sistematizada da seguinte forma, nesta ordem:

1. Coleta e análise de dados;

2. Estudos de tráfego;

3. Estudos geológicos;

4. Estudos hidrológicos;

5. Estudos topográficos;

6. Estudo de traçado, a documentação gráfica deve ser apresentada em

volume anexo ao Volume 1, em pranchas em formato A3;

7. Concepção das obras de artes especiais;

8. Componente ambiental do projeto.

e) Conclusões e Recomendações

Expor, de forma clara e concisa, as conclusões chegadas a partir dos resultados obtidos

com a realização dos estudos, e as recomendações que se fazem necessárias, principalmente

para a continuidade dos trabalhos.

f) Termo de Encerramento

Encerrando o volume, deve ser apresentado um Termo de Encerramento identificando

o Volume e o Relatório, e assinalando o número de folhas que o constituem.

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Ao término da Fase Preliminar será apresentado o Relatório Preliminar do Projeto

Executivo, contendo as conclusões dos estudos desenvolvidos e as recomendações

propostas, o qual será constituído pelo Volume discriminado a seguir.

RELATÓRIO PRELIMINAR

VOLUME TÍTULO FORMATO Nº DE

VIAS

1 Relatório dos Estudos Preliminares - Memória

Descritiva dos Estudos Preliminares Realizados

A4 01

7.4.2. FASE DE PROJETO BÁSICO

O Relatório do Projeto Básico deverá ser entregue ao final da Fase de Projeto Básico.

Será apresentado em 01 (uma) via impressa e 02 (duas) mídias digitais em CD/DVD, sendo

uma com arquivos desprotegidos (abertos) e outra com arquivos em formato PDF, conforme

abaixo descrito, com entrada na SUENG que efetuará a análise e emitirá parecer conclusivo

sobre o conteúdo do Projeto Básico.

O Projeto Básico deverá conter as soluções propostas, quadros indicativos das

características técnicas e operacionais e quantitativos dos serviços. Será constituído dos

seguintes volumes:

Volume I: Relatório do Projeto Básico;

Volume II: Projeto Básico de Execução;

Volume III: Orçamento Básico das Obras

7.4.2.1. RELATÓRIO DO PROJETO BÁSICO (VOLUME I)

Deverá conter a Memória Descritiva e Justificativa dos estudos realizados, e dos itens

de projeto elaborados, inclusive o orçamento básico das obras, suas conclusões e

recomendações.

Deve ser estruturado da seguinte forma:

a) Sumário

Indicar a paginação de início de cada capítulo, item e subitem do texto do relatório.

b) Apresentação

Fornecer informações sobre a identificação da empresa, o número e o objeto do

contrato, a rodovia, o trecho, o subtrecho, o segmento, a extensão e a identificação do

Relatório, prazo de execução, ordem de início de serviço, data de licitação, data da publicação

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da licitação, a “Apresentação” deve conter, ao seu final, a identificação e assinatura, do

Coordenador Geral dos trabalhos que estão sendo realizados.

c) Mapa de Situação

Indicar o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à

região, com sua amarração às principais localidades se à rede de transporte existente,

devendo a estaca inicial e final ser georreferenciada.

d) Estudos realizados

Descrever e justificar, de maneira ampla e abrangente, os estudos realizados nesta fase.

Deverá abordar os seguintes temas, nesta ordem:

1. Estudos de tráfego;

2. Estudos geológicos;

3. Estudos hidrológicos;

4. Estudos topográficos;

5. Estudos geotécnicos;

6. Estudo de traçado, pode ser apresentada em formato A3, dobradas em A4;

7. Concepção das obras de artes especiais;

8. Componentes ambientais do projeto, devem ser abordados os seguintes temas

neste item:

8.1. Elaboração do diagnóstico definitivo ambiental;

8.2. Levantamento dos passivos ambientais;

8.3. Cadastramento dos problemas ambientais (erosões, assoreamentos,

inundações, deslizamentos, ausência da mata ciliar, etc.);

8.4. Cadastramento dos problemas ambientais decorrentes de atividades de

terceiros (lavouras, industrias, loteamentos, etc.)

8.5. Cadastramento das antigas áreas de uso (acampamentos, instalações de

britagem, usinas, bota-foras, pedreiras, jazidas, etc.), que não serão

utilizadas na execução das obras;

8.6. Identificação e avaliação dos impactos ambientais, tais como; meio físico,

biótico e antrópico;

8.7. Estabelecimento do prognóstico ambiental, tal como; cenário atual,

referencial, sucessão e alvo;

8.8. Medidas mitigadoras de proteção ambiental;

8.9. Estimativas das quantidades básicas de serviços ambientais.

e) Projetos elaborados

Descrever e justificar, de maneira ampla e abrangente, os estudos realizados nesta fase.

Deverá abordar os seguintes temas, nesta ordem:

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1. Projeto geométrico básico;

2. Projeto básico de terraplenagem;

3. Projeto básico de drenagem;

4. Projeto básico de pavimentação;

5. Projeto básico de obras-de-arte especiais;

6. Projeto básico de interseções, retornos e acessos;

7. Projeto básico de sinalização;

8. Projeto básico de obras complementares;

9. Projeto básico de desapropriação;

10. Projeto básico de paisagismo;

11. Projeto básico do canteiro de obras e do acampamento do pessoal;

12. Orçamento básico da obra;

Ilustrando estes textos devem ser apresentados os quadros, gráfico e desenhos

julgados pertinentes, especialmente os abaixo relacionados:

1. Projeto Geométrico Básico, com seções transversais típicas do projeto

básico;

2. Projeto Básico de Terraplenagem, com seções transversais típicas e

gráficos de localização das ocorrências de materiais;

3. Projeto Básico de Pavimentação, com seções transversais típicas,

esquemas lineares do pavimento projetado e gráfico de localização das

ocorrências de materiais.

f) Soluções básicas propostas

Expondo, de forma clara e objetiva, as soluções propostas, a nível básico, que serão

detalhadas a nível executivo ao ser elaboração o Projeto Executivo de Engenharia para

Construção de Rodovias Rurais. Este item poderá ser dividido em cada estudo e projetos

abordados anteriormente, não necessariamente em um item.

g) Quadros de quantidades e memórias de calculo

Devem ser apresentados quadros de quantidades e memórias de cálculo, segundo os

modelos/exemplos de quadros descritos a seguir:

1. PE-Qd 03 – Quantidades básicas de serviços incluindo as quantidades

básicas de mobilização e desmobilização do canteiro de obras;

2. PE-Qd 03 – Demonstrativo das quantidades básicas de serviços de

pavimentação;

3. PE-Qd 04 – Resumo das distancias básicas de transporte.

h) Diagrama de localização

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Evidenciar localização das fontes de materiais para pavimentação e instalações

industriais conforme o modelo/exemplo do quadro PE-Qd 05.

i) Termo de encerramento

Encerrando o volume, deve ser apresentado um Termo de Encerramento identificando

o Volume e o Relatório, e assinalando o número de folhas que o constituem.

7.4.2.2. PROJETO BÁSICO DE EXECUÇÃO (VOLUME II)

O Volume II deve ser composto de documentação gráfica ilustrativas, e estruturado da

seguinte forma:

a) Sumário

Fornecer a identificação dos desenhos, quadros e gráficos que compõem este volume.

b) Mapa de situação

Apresentar o mapa de situação do trecho objeto dos serviços, incluindo:

1. Mapa do Brasil, destacando-se onde se desenvolve o trecho;

2. Mapa da região de interesse dos trabalhos, com detalhes suficientes para

caracterizar a sua situação dentro da malha viária regional, com

georreferenciamento da estaca inicial e final do respectivo trecho.

A legenda de todo o conjunto incluirá as informações: rodovia, trecho, subtrecho,

segmento, extensão e código do PNV. Todo o conjunto deverá estar incluído em uma folha

formato A3.

c) Quadro de característica técnicas e operacionais

Quadro com as informações as características técnicas e operacionais básicas do

trecho viário objeto de projeto básico, dentre as quais, raio mínimo, desenvolvimento total em

curva, desenvolvimento total em tangente, extensão total, rampa máxima, extensão em rampa

máxima, VMD para o ano de abertura e para o término da vida útil, número N e velocidade

diretriz do projeto.

d) Projeto Geométrico Básico

O Projeto Geométrico Básico deverá conter:

1. Folha de convecções;

2. Desenho das seções transversais típicas de projeto;

3. Folhas do projeto planialtimétrico, nas escalas de 1:2000(H) e 1:200(V) (se

o levantamento topográfico for realizado pelo Método do Perfilamento a

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Laser, deverão ser apresentadas também folhas do projeto planialtimétrico

possuindo as imagens do terreno reproduzidas pelo voo).

e) Projeto Básico de Terraplenagem

O Projeto Básico de Terraplanagem deverá conter:

1. Desenho das seções transversais típicas de terraplenagem;

2. Quadro de orientação da terraplenagem;

3. Gráfico de localização das origens de materiais para terraplenagem.

f) Projeto Básico de Drenagem

O Projeto Básico de Drenagem deverá conter:

1. Esquema geral dos sistemas de drenagem projetados;

2. Projeto-tipo dos dispositivos de drenagem.

g) Projeto Básico de Pavimentação

O Projeto Básico de Pavimentação deverá conter

1. Desenho das seções transversais típicas de pavimentação;

2. Esquema linear da pavimentação, com a caracterização técnica das

soluções propostas;

3. Gráfico geral de localização das ocorrências de materiais para

pavimentação.

h) Projeto Básico de Obras-de-Arte Especiais

O Projeto Básico de Obras-de-Arte Especiais deverá conter:

1. Desenho das seções transversais típicas de OAE projetada;

2. Representação gráfica dos projetos de cada obra, contendo as seções

transversais das obras, em elevação e em planta, características estruturais

das obras projetadas.

i) Projeto Básico de Interseções, Retornos e Acessos

O Projeto Básico de Interseções, Retornos e Acessos deverá conter projetos em

plantas, na escala de 1:2000, e em perfil nas escalas de 1:2000(H) e 1:200(V) das interseções,

retornos e acessos projetados.

j) Projeto Básico de Sinalização

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O Projeto Básico de Sinalização deverá conter o esquema geral da sinalização, na

escala de 1:2000, com indicações a respeito da caracterização e localização de cada placa

projetada.

k) Projeto Básico de Obras Complementares

O Projeto Básico de Sinalização deverá conter

1. Projetos-tipo de defensas;

2. Projetos-tipo de cercas;

3. Projeto-tipo de barreira.

l) Projeto Básico de Desapropriação

O Projeto Básico de Desapropriação deverá conter o esquema geral na escala de

1:1000 das áreas e benfeitoras a serem desapropriadas.

m) Projeto Básico de Paisagismo

O Projeto Básico de Paisagismo deverá conter o esquema geral do paisagismo da

rodovia, na escala de 1:1000, com a caracterização das espécies vegetais propostas.

n) Projeto Básico de Canteiro de Obra e Acampamento

O Projeto Básico de Canteiro de Obra e Acampamento deverá conter a planta

esquemática do canteiro de obra e acampamento.

7.4.2.3. ORÇAMENTO BÁSICO DAS OBRAS (VOLUME III)

O Orçamento Básico das Obras (Volume III) deverá conter o custo de todos os serviços

e obras necessárias à execução do Projeto Básico a que se refere, descrevendo e

justificando os procedimentos metodológicos empregados na sua obtenção.

a) Sumário

Indicar a paginação de início de cada capítulo, item e subitem do texto do relatório.

b) Apresentação

Fornecer informações sobre a identificação da empresa, o número e o objeto do

contrato, a rodovia, o trecho, o subtrecho, o segmento, a extensão e a identificação do

Relatório, prazo de execução, ordem de início de serviço, data de licitação, data da publicação

da licitação, a “Apresentação” deve conter, ao seu final, a identificação e assinatura, do

Coordenador Geral dos trabalhos que estão sendo realizados.

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c) Mapa de Situação

Indicar o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à

região, com sua amarração às principais localidades se à rede de transporte existente.

d) Resumo dos preços básicos

Apresentar segundo o modelo/exemplo PE-Qd 06 e PE-Qd 02.

Devem ser preenchidos todos os subitens constantes dos quadros de quantidades de

serviços, com a indicação da data-base dos preços.

e) Demonstrativo do orçamento básico

Apresentar os quadros conforme modelos/exemplos PE-Qd 02 e PE-Qd 07, com

indicação da data-base dos preços.

f) Metodologia

Expor de forma clara e abrangente, os procedimentos metodológicos que foram

empregados para a montagem do Orçamento da Obra, devendo ser consideradas as

seguintes atividades:

1. Listagem preliminar dos serviços a executar;

2. Levantamento estimativo dos custos unitários básicos de serviços, com base

nas composições dos preços unitários do Sistema de Custos Rodoviários 2

– SICRO 2, e de acordo com as disposições da Instrução de Serviço

DG/DNITNº 01/2004, de 26/05/2004;

3. Elaboração do Orçamento Básico das Obras.

Tendo em vista que o SICRO 2, e a IS - DG/DNIT Nº 01/2004, já definem todos os

procedimentos e critérios geralmente utilizados na montagem do Orçamento, devem

ser abordados apenas os aspectos específicos da obra.

Devem ser observados os seguintes aspectos principais:

1. Em todas as composições de preço unitário onde esteja discriminada a mão-

de-obra complementar, deve ser incluído um adicional de mão-de-obra, de

acordo com os valores estabelecidos no Manual de Custos Rodoviários,

do DNIT – Edição 2003;

2. Devem ser incluídos no Orçamento Básico das Obras os custos relativos à

instalação e manutenção do canteiro de obras, e a mobilização e

desmobilização do pessoal;

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3. Os preços deverão ser compostos considerando como Mês-Base, o mês da

última versão do SICRO2, devendo ser mantido quando da apresentação da

Impressão Definitiva.

Os dados a serem levantados para a montagem do orçamento da obra podem ser

apresentados de conformidade com os seguintes quadros modelo/exemplo, inseridos a

seguir:

✓ PE-Qd 04;

✓ PE-Qd 05;

✓ PE-Qd 08.

g) Termo de encerramento

Encerrando o volume, deve ser apresentado um Termo de Encerramento identificando

o Volume e o Relatório, e assinalando o número de folhas que o constituem.

Ao término da Fase de Projeto Básico será apresentado o Relatório Básico, contendo

as soluções propostas, quadros indicativos das características técnicas e operacionais,

quantitativos dos serviços e anteprojetos, constituídos pelos volumes seguintes:

RELATÓRIO BÁSICO

VOLUME TÍTULO FORMATO Nº DE

VIAS

1 Relatório do Projeto Básico – Resumo do Projeto

Básico Elaborado

A4 01

2 Projeto Básico de Execução A1 / A3 01

3 Orçamento Básico das Obras A4 01

7.4.3. FASE DE PROJETO EXECUTIVO

O Relatório do Projeto Executivo deverá ser entregue inicialmente em forma de Minuta,

e após a aprovação pela SINFRA/MT, sob a forma de Impressão Definitiva, contendo todos

os estudos e Projetos que respaldem as soluções aprovadas, desenvolvidas em termos de

detalhamento de projeto executivo, com as informações, desenhos, gráficos e anexos

necessários à sua análise, assim como, especificações, quadros demonstrativos e de

quantidades, orçamento, etc.

Deverão ser apresentadas as metodologias adotadas, os serviços executados e os

resultados obtidos, em estrita consonância com o presente Termo de Referência, com as

Instruções de Serviço pertinentes, constantes das Diretrizes Básicas para Elaboração de

Estudos e Projetos.

Quando da existência, no decorrer do Projeto, de estudos comparativos de soluções, a

Minuta incluirá os elementos detalhados referentes apenas aos estudos aprovados pela

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SINFRA. Não obstante, nos volumes da Minuta, onde for adequado deverão constar

descrições em capítulos específicos de forma resumida e abrangente de todos os trabalhos

desenvolvidos, hipóteses consideradas e solução final adotada.

A Minuta/Impressão Definitiva possui os seguintes volumes:

Volume 1: Relatório do projeto e documentos para concorrência;

Volume 2: Projeto de execução;

Volume 3: Memória justificativa:

✓ Volume anexo 3A: Estudos geotécnicos;

✓ Volume anexo 3B: Memória de cálculo das estruturas;

✓ Volume 3C: Cálculo dos volumes e notas de serviço de terraplenagem;

✓ Volume anexo 3D: Projeto de desapropriação;

✓ Outros anexos (se necessário)

Volume 4: Orçamento das obras

7.4.3.1. VOLUME 1: RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA

O Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência deverá conter a

descrição sucinta e resumida das soluções propostas para a execução dos serviços e

obras necessárias à construção da rodovia, dos estudos e itens de projetos executivos

elaborados para tanto, inclusive a orçamentação destes serviços e obras além de fornecer

os elementos necessários para a licitação das obras tais como: Especificações, Plano de

Execução da Obra, Cronogramas, Equipes, etc.

Deve ser estruturado da seguinte forma:

a) Sumário

Indicando a paginação de início de cada capítulo, item e subitem do texto do relatório.

b) Apresentação

Fornece informações sobre a identificação da empresa, o número e o objeto do contrato,

a rodovia, o trecho, o subtrecho, o segmento, a extensão e a identificação do Relatório, prazo

de execução, ordem de início de serviço, data de licitação, data da publicação da licitação, a

“Apresentação” deve conter, ao seu final, a identificação e assinatura, do Coordenador Geral

dos trabalhos que estão sendo realizados.

c) Mapa de Situação

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Indica o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à região,

com sua amarração às principais localidades se à rede de transporte existente.

d) Resumo das soluções propostas

Expondo, de forma sucinta e resumida, as soluções propostas para construção

(implantação e/ou pavimentação) do trecho viário objeto do Projeto elaborado.

Devem ser abordadas separadamente todas as soluções propostas a partir da

elaboração dos itens do Projeto Executivo.

As soluções propostas, a nível executivo, para a pavimentação da rodovia devem ser

ilustradas por meio de um Diagrama Linear de Pavimentação – DLP, que deverá

conter as soluções para a pavimentação das pistas e dos acostamentos da rodovia.

O Diagrama Linear de Pavimentação – DLP, deve ser apresentado segundo o

modelo-exemplo PE-Qd 09.

e) Estudos realizados:

Descrevendo, sempre de forma sucinta e resumida, os estudos realizados e seus

resultados.

Devem ser abordados:

✓ Estudos de Tráfego;

✓ Estudos Hidrológicos,

✓ Estudos Geotécnicos;

✓ Componente Ambiental do Projeto.

f) Itens de projeto elaborados

Descrevendo resumidamente os itens de projetos elaborados que serviram de

fundamento para o estabelecimento das soluções propostas:

✓ Projeto Geométrico, com apresentação das seções transversais típicas do

projeto;

✓ Projeto de Terraplenagem, com a apresentação das seções transversais

típicas de terraplenagem e gráfico de localização das ocorrência de

materiais para terraplenagem;

✓ Projeto de Drenagem;

✓ Projeto de Pavimentação, com a apresentação das seções transversais

típicas de pavimentação, esquemas transversais lineares do pavimento

projetado e gráfico de localização das ocorrências de materiais para

pavimentação;

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✓ Projeto de Obras-de-Arte Especiais;

✓ Projeto de Interseções, Retornos e Acessos;

✓ Projeto de Sinalização;

✓ Projeto de Obras Complementares;

✓ Projeto de Desapropriação;

✓ Projeto de Paisagismo;

✓ Projeto do Canteiro de Obras e do Acampamento do Pessoal;

✓ Orçamento das Obras.

g) Quadros de quantidades

Devem ser apresentados os seguintes Quadros:

✓ PE-Qd 10: Quadros das Quantidades de Serviços;

✓ PE-Qd 11: Quadro-Resumo das Distancias de Transportes

h) Diagrama de localização das fontes de materiais para

pavimentação e instalações industriais

Indicando, a nível executivo, de conformidade com o modelo-exemplo PE-Qd 13, a

localização das jazidas, pedreiras, usinas, aguadas, instalações industriais, mercados

abastecedores, fontes de materiais para Pavimentação betuminosos, “filler”, dope, etc., com

as respectivas distâncias ao eixo e ou extremos do segmento e também entre pontos notáveis

dentro do segmento, e explicitando as fontes que implicam em fornecedores

comerciais, especialmente quanto a pedreiras, areais e outros.

i) Plano de execução das obras

Fornecendo, no mínimo, as seguintes informações:

✓ Fatores Condicionantes:

✓ Localização do segmento viário objeto das obras;

✓ Apoio logístico e condições de acesso.

✓ Organização e Prazos;

✓ Cronograma de execução das obras

✓ Relação do pessoal técnico necessário à execução das obras

✓ Relação do equipamento mínimo para execução das obras

✓ Esquema do canteiro de obras

✓ Plano de ataque dos serviços

✓ Frentes de serviços

✓ Sequência executiva

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Cronograma de Execução das Obras deve ser apresentado segundo o modelo-exemplo

PE-Qd 14.

j) Especificações de serviços

Relacionando as Especificações Gerais para Obras Rodoviárias, do DNER/DNIT, e as

Especificações Particulares e Complementares do Projeto Executivo, e expondo estas

últimas de forma clara e objetiva.

k) Termos de referência

Apresentando cópia dos Termos de Referência do Edital originário do Projeto Básico

elaborado.

l) Atestado de responsabilidade técnica da empresa

Apresentando cópia do Atestado de Responsabilidade Técnica - ART da empresa

responsável pelo Projeto Básico, emitido pelo CREA.

m) Relação dos profissionais

Relacionando os profissionais de nível superior responsáveis pela elaboração de cada

um dos itens constituintes do Projeto Básico, incluindo os Eng.º Coordenador e

Residente.

n) Atestado de responsabilidade técnica dos responsáveis

Apresentando cópias dos Atestados de Responsabilidade Técnica - ART dos

profissionais responsáveis pela elaboração de cada um dos itens constituintes do

Projeto Básico, emitidos pelo CREA.

o) Inscrição no cadastro técnico federal do IBAMA

Inscrição no Cadastro Técnico Federal do IBAMA, dos profissionais de nível superior

que participaram da elaboração dos Estudos Ambientais.

p) Termo de encerramento

Apresentando um Termo de Encerramento identificando o Volume, e o Relatório, e

assinalando o número de folhas que o constituem.

7.4.3.2. VOLUME 2: PROJETO DE EXECUÇÃO

O Volume 2 – Projeto de Execução deverá conter toda a documentação gráfica

ilustrativa do Projeto Executivo elaborado.

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Página 76 de 152

Deve ser estruturado da seguinte forma:

a) Índice

Fornecendo a identificação dos desenhos, quadros e gráficos que compõem este

Volume 2, e suas numerações

b) Mapa de situação

Apresentando o Mapa de Situação do trecho objeto dos serviços, incluindo:

✓ Mapa do Brasil, destacando-se onde se desenvolve o trecho.

✓ Mapa da Região de interesse dos trabalhos, com detalhes suficientes para

caracterizar a sua situação dentro da malha viária regional.

A legenda de todo o conjunto incluirá as informações: rodovia, trecho, subtrecho,

segmento, extensão, e código do PNV. Todo o conjunto deverá estar incluído em uma

folha formato A3 (Minuta e Impressão Definitiva).

c) Quadro de características técnicas e operacionais

Fornecendo as características técnicas e operacionais do trecho viário objeto de

Projeto, dentre as quais, Raio Mínimo, Desenvolvimento Total em Curva, Desenvolvimento

Total em Tangente, Extensão Total, Rampa Máxima, Extensão em Rampa Máxima, VMD para

o ano de abertura e para o término da vida útil, Níveis de Serviço adotados, Número N e

Velocidade Diretriz do Projeto.

d) Projeto geométrico

Contendo:

✓ Folha de Convenções;

✓ Desenho das Seções Transversais Típicas de Projeto;

✓ Folhas do Projeto Planialtimétrico, nas escalas de 1:2000 (H) e 1:200 (V) (se

o levantamento topográfico for realizado pelo Método do Perfilamento a

Laser, deverão ser apresentadas também folhas do projeto planialtimétrico

possuindo as imagens do terreno reproduzidas pelo voo, nas plantas

deverão apresentados o local de implantação dos marcos e suas respectivas

monografias).

e) Projeto de terraplenagem

Contendo:

✓ Desenho das Seções Transversais Típicas de Terraplenagem;

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✓ Quadro de Orientação da Terraplenagem;

✓ Esquema Linear da Distribuição de Terras;

✓ Gráfico de Localização das Origens de Materiais para Terraplenagem.

f) Projeto de drenagem

Contendo:

✓ Esquemas dos Sistemas de Drenagem Projetados, implementados sobre as

folhas do Projeto Geométrico Planialtimétrico;

✓ Projetos-Tipo dos Dispositivos de Drenagem;

✓ Notas de Serviço de Drenagem.

g) Projeto de pavimentação

Contendo:

✓ Desenho das Seções Transversais Típicas de Pavimentação;

✓ Esquema Linear da Pavimentação, com a caracterização técnica das

soluções propostas;

✓ Gráfico Geral de Localização das Ocorrências de Materiais para

Pavimentação;

✓ Quadro de Características e Localização de cada ocorrência de material

para pavimentação;

✓ Notas de Serviço de Pavimentação.

h) Projeto de obras-de-arte especiais

Contendo:

✓ Desenho das Seções Transversais Típicas das Obras-de-Arte Especiais

projetadas;

✓ Representação Gráfica dos Projetos de cada obra, contendo:

✓ Seção Transversal das Obras, em elevação e em planta;

✓ Seção Transversal nos apoios;

✓ Seção Transversal no meio do vão;

✓ Locação dos aparelhos de apoio;

✓ Características Estruturais das Obras Projetadas;

✓ Plantas de detalhes construtivos.

i) Projetos de interseções, retornos e acessos

Contendo:

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✓ Projetos em planta, na escala de 1:1000, e em perfil nas escalas de

1:1000(H) e 1:100(V) das interseções, retornos e acessos projetados;

✓ Plantas de detalhes construtivos.

j) Projeto de sinalização

Contendo:

✓ Esquema geral da sinalização, na escala de 1:2000, com indicações a

respeito da caracterização e localização de cada placa projetada;

✓ Quadro-Resumo das placas;

✓ Plantas de detalhes construtivos;

✓ Notas de Serviço de Sinalização.

k) Projeto de obras complementares

Contendo:

✓ Projetos-Tipo de Defensas;

✓ Projetos-Tipo de Cercas;

✓ Projetos-Tipo de Barreiras;

✓ Plantas de detalhes construtivos;

✓ Notas de Serviço de Obras Complementares.

l) Projeto de desapropriação

Contendo:

✓ Esquema geral na escala de 1:1000 das áreas e benfeitorias a serem

desapropriados;

✓ Planta cadastral na escala de 1:200 de cada área a ser desapropriada, e

benfeitorias, com suas amarrações ao eixo projetado.

m) Projeto de paisagismo

Contendo:

✓ Esquema geral do Paisagismo da rodovia, na escala de 1:1000, com a

caracterização das espécies vegetais propostas;

✓ Esquema do Paisagismo das Intercessões, na escala de 1:1000, com a

caracterização das espécies vegetais propostas;

✓ Plantas de detalhes construtivos;

✓ Notas de Serviço de Paisagismo.

n) Projeto de canteiro de obras e acampamento

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Contendo:

✓ Planta esquemática do Canteiro de Obras e Acampamento;

✓ Plantas de detalhes construtivos.

7.4.3.3. VOLUME 3: MEMÓRIA JUSTIFICATIVA

O Volume 3: Memória Justificativa deverá conter a Memória Descritiva e Justificativa do

Projeto elaborado, descrevendo de forma ampla e abrangente os estudos realizados e os

itens de projeto elaborados, suas conclusões e recomendações.

Devem ser detalhados os critérios adotados na elaboração do Projeto, os procedimentos

metodológicos empregados para tanto, os cálculos efetuados e as soluções propostas

para a execução das obras.

O Volume 3: Memória Justificativa será complementado com os Volumes Anexos abaixo

relacionados:

✓ Volume Anexo 3A : Estudos Geotécnicos;

✓ Volume Anexo 3B : Memória de Cálculo das Estruturas;

✓ Volume Anexo 3C : Cálculo dos Volumes e Notas de Serviço de Terraplenagem;

✓ Volume Anexo 3D : Projeto de Desapropriação;

✓ Outros Anexos (se necessários).

Este Volume 3: deverá ser estruturado da seguinte forma:

a) Sumário

Indicando a paginação de início de cada capítulo, item e subitem do texto do relatório.

b) Apresentação

Fornece informações sobre a identificação da empresa, o número e o objeto do contrato,

a rodovia, o trecho, o subtrecho, o segmento, a extensão e a identificação do Relatório, prazo

de execução, ordem de início de serviço, data de licitação, data da publicação da licitação, a

“Apresentação” deve conter, ao seu final, a identificação e assinatura, do Coordenador Geral

dos trabalhos que estão sendo realizados.

c) Mapa de Situação

Indica o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à região,

com sua amarração às principais localidades se à rede de transporte existente.

d) Estudos realizados

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Descrevendo e justificando, de maneira ampla e abrangente, os estudos realizados e

os resultados obtidos. Deverá abordar os seguintes temas:

✓ Estudos de Tráfego;

✓ Estudos Topográficos;

✓ Estudos Hidrológicos;

✓ Estudos Geotécnicos;

✓ Estudos de Traçado;

Os Estudos de Traçado devem ser apresentados em pranchas formato A3, dobradas

em A4.

✓ Concepção das Obras de Artes Especiais;

✓ Componente Ambiental do Projeto;

O Componente Ambiental do Projeto nesta Fase de Projeto Executivo consiste no

detalhamento e orçamentação das medidas de proteção ambiental, quer corretivas, quer

preventivas, identificadas na Fase de Projeto Básico, objetivando a

reabilitação/recuperação do passivo ambiental, e a execução das obras de forma

ambientalmente correta.

As atividades de detalhamento devem atentar para as informações, ou exigências, dos

Órgãos Ambientais quanto à realização do empreendimento.

Ilustrando este texto devem ser apresentados todos os quadros, gráficos e desenhos

julgados pertinentes.

e) Itens de projeto elaborados

Descrevendo, e justificando, de maneira ampla e abrangente, os itens de projeto

executivos elaborados, e suas conclusões e recomendações. Deverá abordar os

seguintes temas:

✓ Projeto Geométrico, com apresentação das seções transversais típicas do

projeto;

✓ Projeto de Terraplenagem, com a apresentação das seções transversais

típicas de terraplenagem e gráfico de localização das ocorrências de

materiais para terraplenagem;

✓ Projeto de Drenagem;

✓ Projeto de Pavimentação, com a apresentação das seções transversais

típicas de pavimentação, esquemas transversais lineares do pavimento

projetado e gráfico de localização das ocorrências de materiais para

pavimentação;

✓ Projeto de Obras-de-Arte Especiais;

✓ Projeto de Interseções, Retornos e Acessos;

✓ Projeto de Sinalização;

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✓ Projeto de Obras Complementares;

✓ Projeto de Desapropriação;

✓ Projeto de Paisagismo;

✓ Projeto do Canteiro de Obras e do Acampamento do Pessoal;

✓ Orçamento das Obras.

f) Quadros de quantidades e memórias de cálculo

Devem ser apresentados os seguintes Quadros:

✓ PE-Qd 09: Diagrama Linear de Pavimentação – DLP, já apresentados no

Volume 1.

✓ PE-Qd 10: Quadros das Quantidades de Serviços, já apresentados no

Volume 1.;

✓ PE-Qd 11: Quadro-Resumo das Distancias de Transportes, já apresentados

no Volume 1.

✓ PE-Qd 15: Quadros Demonstrativos das Quantidades de Serviços de

Pavimentação;

✓ PE-Qd 16: Quadros Demonstrativos dos Consumos de Materiais;

✓ PE-Qd 17: Quadro Demonstrativo das Quantidades de Mobilização e

Desmobilização do Canteiro de Obras.

Complementado o Volume 3: Memória Justificativa, devem ser montados os seguintes

Volumes Anexos:

7.4.3.3.1. VOLUME ANEXO 3A: ESTUDOS GEOTÉCNICOS

O Volume Anexo 3A: Estudos Geotécnicos deverá conter as fichas de campo, e fichas

resumo, dos trabalhos de campo dos Estudos Geotécnicos.

Deverá ser estruturado da seguinte forma:

a) Sumário

b) Apresentação / Mapa de situação

c) Estudos geotécnicos

d) Termo de encerramento

7.4.3.3.2. VOLUME ANEXO 3B: MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS ESTRUTURAS

O Volume Anexo 3B: Memória de Cálculo das Estruturas deverá conter as memórias de

cálculo das estruturas projetadas (pontes, viadutos, passarelas), impressas em meio

digital.

Deverá ser estruturado da seguinte forma:

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a) Sumário

b) Apresentação / Mapa de situação

c) Memória de cálculo das estruturas

d) Termo de encerramento

7.4.3.3.3. VOLUME ANEXO 3C: MEMÓRIA DE CÁLCULO DOS VOLUMES E NOTAS DE SERVIÇO DE TERRAPLENAGEM

O Volume Anexo 3C: Memória de Cálculo dos Volumes e Notas de Serviço de

Terraplenagem deverá conter as memórias de cálculo dos volumes de terraplenagem, e

respectivas notas de serviço, impressas em meio digital.

Deverá ser estruturado da seguinte forma:

a) Sumário

b) Apresentação / Mapa de situação

c) Memória de cálculo dos volumes de terraplenagem

d) Notas de serviços de terraplenagem

e) Termo de encerramento

7.4.3.3.4. VOLUME ANEXO 3D: PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO

O Volume Anexo 3D: Projeto de Desapropriação deverá conter a caracterização das

áreas e benfeitorias a serem desapropriadas, os valores estabelecidos para estas

desapropriações, e o cadastro individual dos proprietários.

Deverá ser estruturado da seguinte forma:

a) Sumário

b) Apresentação / Mapa de situação

c) Projeto de desapropriação

• Áreas e benfeitorias a serem desapropriadas

• Valores das desapropriações

• Cadastro individual dos proprietários

d) Termo de encerramento

7.4.3.3.5. OUTROS ANEXOS

Se necessário, podem ser montados outros Volumes Anexos temáticos.

7.4.3.4. VOLUME 4: ORÇAMENTO DAS OBRAS

O Volume 4 – Orçamento das Obras deverá conter, o custo de todos os serviços e obras

necessárias à execução do Projeto Executivo a que se refere, descrevendo e justificando

os procedimentos metodológicos empregados na sua obtenção.

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a) Sumário

Indicando a paginação de início de cada capítulo, item e subitem do texto do relatório.

b) Apresentação

Fornece informações sobre a identificação da empresa, o número e o objeto do contrato,

a rodovia, o trecho, o subtrecho, o segmento, a extensão e a identificação do Relatório, prazo

de execução, ordem de início de serviço, data de licitação, data da publicação da licitação, a

“Apresentação” deve conter, ao seu final, a identificação e assinatura, do Coordenador Geral

dos trabalhos que estão sendo realizados.

c) Mapa de Situação

Indica o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à região,

com sua amarração às principais localidades se à rede de transporte existente.

d) Resumo dos preços

Apresentando segundo o quadro modelo-exemplo

PE-Qd 18, os preços dos subtotais constantes dos Quadros das Quantidades de

Serviços – PE-Qd 10.

Devem ser preenchidos todos os subitens constantes dos Quadros de Quantidades

de Serviços, e deve ser indicada a Data-Base dos preços.

e) Demonstrativo do orçamento

Completando o preenchimento dos Quadros das Quantidades de Serviços PE-Qd 10,

com os preços unitários, e total, dos grandes grupos de serviços, conforme quadro

modelo-exemplo PE-Qd 19:

Deve ser indicada a Data-Base dos preços.

f) Metodologia

Expondo, de forma clara e abrangente, os procedimentos metodológicos que foram

empregados para a montagem do Orçamento da Obra.

Devem ser consideradas as seguintes atividades:

✓ Listagem definitiva dos serviços a executar;

✓ Listagem dos materiais e respectivas distâncias de transporte;

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✓ Listagem dos equipamentos;

✓ Definição dos custos unitários executivos dos serviços, com base nas

composições dos preços unitários do Sistema de Custos Rodoviários 2 –

SICRO 2, e de acordo com as disposições da Instrução de Serviço DG/DNIT

Nº 01/2004, de 26/05/2004.

Tendo em vista que o SICRO 2, e a IS - DG/DNIT Nº 01/2004, já definem todos os

procedimentos e critérios geralmente utilizados na montagem do Orçamento, devem

ser abordados apenas os aspectos específicos da obra.

Devem ser observados os seguintes aspectos principais:

✓ Devem ser realizadas pesquisas de mercado somente para coletas de

preços de materiais. Nestas pesquisas devem ser levantadas pelo menos

3(três) cotações de cada item de serviço;

✓ Para os equipamentos, devem ser aproveitadas as pesquisas de mercado

existentes no DNIT;

✓ Em todas as composições de preço unitário onde esteja discriminada a mão

de obra complementar, deve ser incluído um adicional de mão-de-obra, de

acordo com os valores estabelecidos no Manual de Custos Rodoviários, do

DNIT – Edição 2003;

✓ Na determinação dos custos unitários de pavimentação devem ser

considerados separadamente os custos dos itens de serviço, e os custos do

transporte e de fornecimento dos ligantes;

✓ Devem ser incluídos no Orçamento das Obras os custos relativos à

instalação e manutenção do canteiro das obras, e a mobilização e

desmobilização do pessoal;

✓ Os preços deverão ser compostos considerando como Mês-Base, o mês da

última versão do SICRO2, devendo ser mantido quando da apresentação da

Impressão Definitiva.

Os dados a serem levantados para a montagem do Orçamento das Obras podem ser

apresentados de conformidade com os seguintes quadros modelo-exemplo:

✓ PE-Qd 11: Quadros – Resumo das Distâncias de Transporte, já apresentado

no Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência;

✓ PE-Qd 13: Diagrama de Localização das Fontes de Materiais para

Pavimentação e Instalações Industriais, já apresentado no Volume 1:

Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência;

✓ PE-Qd 16: Quadros Demonstrativo dos Consumos de Materiais, já

apresentado no Volume 3: Memória Justificativa;

✓ PE-Qd 20: Quadros de Pesquisa de Mercado;

✓ PE-Qd 21: Quadros de Produção das Equipes Mecânicas;

✓ PE-Qd 22: Quadros dos Custos Horários dos Equipamentos;

✓ PE-Qd 23: Quadros dos Custos Unitários dos Serviços;

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✓ PE-Qd 24 Quadros Demonstrativo dos Custos relativos à Instalação e

Manutenção do Canteiro de Obras, e à Mobilização e Desmobilização do

Pessoal;

✓ PE-Qd 25: “Curva ABC” dos Preços Unitários, dos itens de serviços

organizados em ordem decrescente.

A apresentação da memória de cálculo dos quantitativos de serviços é obrigatória.

Deverá ser apresentada a declaração de que os quantitativos foram verificados pelo

responsável técnico do projeto e que ele assume total responsabilidade pelos quantitativos

apresentados, de acordo com o seguinte modelo:

“A empresa ________________________________________, aqui representada

pelo Engenheiro ___________________________________, responsável técnico

pelos Estudos, Projeto Básico e Projeto Executivo de Implantação e Pavimentação

da rodovia MT-_____, trecho _________________________________________,

incluindo Projeto das Obras de Arte Especiais, declara que calculou e verificou os

quantitativos relativos ao(s) respectivos projetos(s), pelos quais assume total

responsabilidade”.

g) Termo de encerramento

Encerrando o Volume, deve ser apresentado um Termo de Encerramento

identificando o Volume, e o Relatório, e assinalando o número de folhas que o

constituem.

Finalizando a elaboração do Projeto Executivo será apresentado o Relatório Final do

Projeto Executivo, inicialmente sob a forma de Minuta. Após exame e aprovação da SINFRA,

será apresentado sob a forma de Impressão Definitiva. O Relatório Final será constituído pelos

seguintes Volumes:

RELATÓRIO FINAL

VOLUME TÍTULO

FORMATO/Nº DE VIAS

MINUTA IMPRESSÃO

DEFINITIVA

1 Relatório do Projeto e Documentos para

Concorrência

A4 / 01 A4 / 03

2 Projeto de Execução A1 / A3 / 01 A3 / 03

3 Memória Justificativa A4/01 A4/03

3A Estudos Geotécnicos A4/01 A4/03

3B Memória de Cálculo de Estruturas A4/01 A4/03

3C Notas de Serviço e Cálculo de Volumes A4/01 A4/03

3D Projeto de Desapropriação A4/01 A4/03

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Outros Anexos (conforme necessidades) A4/01 A4/03

4 Orçamento das Obras A4/01 A4/03

Deve ser observado que:

a. O Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência deverá conter

os documentos abaixo:

✓ Cópia do Termo de Referência que serviu de base para a elaboração do

Projeto.

✓ Cópia da ART da empresa responsável pela elaboração do Projeto,

assinada com comprovante de pagamento.

✓ Identificação dos profissionais responsáveis pela elaboração de cada um

dos itens constituintes do Projeto, com os nomes completos e respectivos

nº do CREA.

✓ Cópias das ARTs dos profissionais responsáveis pela elaboração de cada

um dos itens constituintes do Projeto, assinadas e com comprovantes de

pagamentos.

✓ Inscrição no Cadastro Técnico Federal do IBAMA, dos profissionais de nível

superior que participaram da elaboração dos Estudos Ambientais.

b. Incluir no Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência, a

memória de cálculo dos custos de mobilização e desmobilização.

c. Incluir no Volume 2 - Projeto de Execução, o projeto do canteiro de obras e dos

acampamentos.

d. O Projeto de Execução (Volume 2) das Obras-de-Arte Especiais deve ser

apresentado em pranchas formato A1, dobrados em formato A3. Para os demais

Projetos apresentar em pranchas formato A3.

e. Em 01 (uma) das 03 (três) vias da Impressão Definitiva do Relatório Final, a

encadernação deverá ser em espiral.

f. Sendo o trecho viário objeto do Projeto elaborado dividido em lotes de construção,

proceder-se-á adotar a seguinte sistematização para a edição do Relatório Final:

✓ Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência, por lote

de construção.

✓ Volume 2: Projeto de Execução, por lote de construção.

✓ Volume 3: Memória Justificativa do Projeto, para todos os lotes de

construção.

✓ Volume 4: Orçamento das Obras, por lote de construção.

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g. O Projeto Executivo também deverá ser apresentado em duas mídias digitais em

CD/DVD para cada via de impressão do Projeto Executivo, sendo uma com

arquivos desprotegidos (abertos) e outra com arquivos em formato PDF, com

entrada na SUENG que emitirá parecer conclusivo sobre o conteúdo do Projeto

Executivo.

Todas as apresentações das Notas de Serviços, Desenhos, Tabelas e Informações do

Projeto devem seguir os modelos das DIRETRIZES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE

ESTUDOS E PROJETOS RODOVIÁRIOS - INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE

RELATÓRIOS - IPR-727 e modelos a serem fornecidos pela SINFRA.

8. PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO

DE RODOVIA

Denomina-se Projeto Executivo de Engenharia para Restauração do Pavimento de

Rodovia, o conjunto de elementos necessários e suficientes para execução completa da obra,

de acordo com as Normas Técnicas pertinentes a SINFRA, DNIT e Associação Brasileira de

Normas Técnicas - ABNT, bem como com os procedimentos e sistemáticas estabelecidas

pelos organismos internacionais de financiamento.

Consiste no conjunto de estudos e projetos desenvolvidos com o objetivo de reforçar o

pavimento existente, por adição de novas camadas estruturais, ou por substituição de uma ou

mais camadas do pavimento, ou de se proceder à recomposição total do pavimento, de tal

forma que a estrutura resultante possa economicamente suportar a repetição das cargas por

eixo incidentes, em condições de segurança e conforto para o usuário, durante o novo período

de projeto.

Devem ser observadas todas as disposições do Escopo Básico EB 115: Projeto

Executivo de Engenharia para Restauração do Pavimento de Rodovia.

8.1. ESCOPO DO PROJETO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO

Este Escopo Básico diz respeito ao Projeto Executivo de Engenharia para Restauração

do Pavimento de Rodovia, a ser desenvolvido assim como todos os serviços previstos, dentro

das seguintes fases:

a) Fase Preliminar;

b) Fase de Projeto Básico;

c) Fase de Projeto Executivo.

8.2. FASE PRELIMINAR

A fase preliminar caracteriza-se pelos levantamentos e estudos das condições atuais da

rodovia com a finalidade do estabelecimento do projeto básico para sua restauração, sendo,

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portanto, uma fase de diagnóstico e de recomendações baseadas nas conclusões dos

estudos desenvolvidos (incluídas melhorias físicas e operacionais), mediante a apresentação

das diversas alternativas estudadas e de plano de trabalho para a fase de projeto básico.

O estudo deve abranger:

a) Levantamento histórico cadastral do pavimento existente;

b) Estudos de tráfego;

c) Estudos de segurança de trânsito

d) Estudos geológicos;

e) Estudos hidrológicos;

f) Avaliação Preliminar do Pavimento Existente, e

g) Componente Ambiental do Projeto.

Deverão ser utilizadas, onde couber, as Instruções de Serviços:

Instrução de

Serviço

Atividades

IS-201 Estudos de Tráfego em Rodovias – Fase Preliminar

IS-202 Estudo Geológicos – Fase Preliminar

IS-203 Estudo Hidrológico – Fase Preliminar

IS-246 Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia – Fase

Preliminar

No desenvolvimento das atividades desta Fase Preliminar devem ser observados todos

os aspectos constantes no item 3.2 da EB 115: Projeto Executivo de Engenharia para

Restauração do Pavimento de Rodovia.

Ao final da Fase Preliminar, todos os levantamentos de campo necessários à proposição

das alternativas de solução deverão estar concluídos.

8.3. FASE DO PROJETO BÁSICO

Após aprovação das conclusões e recomendações da fase preliminar, será dado início

a fase do Projeto Básico, que se caracteriza pelo estudo das condições atuais da rodovia com

a finalidade de estabelecer o projeto para recuperação, diagnóstico e recomendações. Este

conjuga medidas de recuperação de rodovia existente, abrangendo o passivo ambiental, não

havendo necessidade de desenvolver estudo de traçado.

Será feito um estudo do grau de degradação alcançado pelo pavimento, determinando

suas causas e avaliando preliminarmente o custo da recuperação.

Sendo comum rodovias com pistas pavimentadas, com acostamentos em terra e

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desprovidas de obra de drenagem superficial, entende-se que em conjunto com a

recuperação do pavimento das pistas de rolamento deve-se estudar o sistema de drenagem

superficial e verificar a necessidade de se pavimentar os acostamentos.

Considerando-se a tônica de aproveitamento dos serviços executados anteriormente,

num projeto de restauração de pavimento cuida-se de verificar se os mesmos apresentam

estado satisfatório e de acordo com o padrão de qualidade que se pretende alcançar. Verificar

a estabilidade dos cortes e dos aterros existentes, a recuperação de áreas degradadas, a

capacidade e o estado de conservação dos bueiros, a necessidade de substituição do

pavimento em segmentos degradados.

A Fase de Projeto Básico deverá abranger:

a) Cadastro Esquemático da Rodovia;

b) Estudos de Tráfego;

c) Estudos Geológicos;

d) Estudos Hidrológicos;

e) Estudos Topográficos;

f) Avaliação Estrutural do Pavimento Existente;

g) Projeto Básico de Drenagem;

h) Projeto Básico de Restauração de Pavimentos;

i) Projeto Básico de Sinalização;

j) Projeto Básico de Obras Complementares;

k) Componente Ambiental do Projeto;

l) Orçamento Básico da Obra;

Serão utilizados, onde couber, as seguintes Instruções de Serviço:

Instrução de

Serviço

Atividades

IS-201 Estudos de Tráfego em Rodovias – Fase Definitiva

IS-202 Estudo Geológicos – Fase Definitiva

IS-203 Estudo Hidrológico – Fase Definitiva

IS-204 Estudo Topográfico para Projetos Básicos de Engenharia para

Construção de Rodovias Rurais – Fase de Projeto Básico

IS-206 Estudos Geotécnicos – Fase de Projeto Básico

IS-210 Projeto de Drenagem – Fase de Projeto Básico

IS-212 Avaliação Estrutural e Projeto de Restauração de Pavimentos

Flexíveis e Semirrígidos – Fase de Projeto Básico

IS-215 Projeto de Sinalização – Fase de Projeto Básico

*O DNIT até a presente data não publicou uma instrução/normativa sobre perfilamento a

laser para rodovias, porém, nada impede de adotá-la para rodovias.

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No desenvolvimento das atividades desta Fase de Projeto Básico devem ser

observados todos os aspectos constantes no item 3.3 da EB 115: Projeto Executivo de

Engenharia para Restauração do Pavimento de Rodovia.

Destaca-se o item 3.3.6 – Avaliação Estrutural do Pavimento Existente, o qual se

transcreve a seguir;

A Avaliação Estrutural do Pavimento Existente, no caso de pavimentos flexíveis ou

semirrígidos, fornecerá subsídios para a elaboração do diagnóstico do pavimento existente,

consistindo das atividades seguintes:

a) Levantamento subjetivo do pavimento (inspeção visual) visando à subdivisão do

trecho em segmentos homogêneos;

b) Avaliação objetiva da superfície do pavimento;

c) Medidas da irregularidade longitudinal (QI/IRI);

d) Medidas das deflexões reversíveis e bacias de deflexão na superfície do

pavimento;

e) Cadastramento e seleção de pedreiras, areais e outros materiais existentes ao

longo da rodovia, os quais poderão ser utilizados no projeto de reabilitação do

pavimento;

f) Estudos geotécnicos preliminares das áreas de ocorrências de materiais

selecionadas; e

g) Sondagens do pavimento, para verificação dos tipos e espessuras de camadas e

caracterização dos materiais constituintes.

Para a execução dos levantamentos anteriormente mencionados serão utilizadas a IS

212 – Instrução de Serviço para Avaliação Estrutural e Projeto de Reabilitação de Pavimentos

Flexíveis e Semirrígidos - Fase de Projeto Básico e as metodologias a seguir indicadas:

Metodologia Título

DNIT 006/2003-

PRO

Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e

Semirrígidos – procedimento

DNIT 007/2003-

PRO

Levantamento para Avaliação da Condição da Superfície de

Subtrechos Homogêneos de Rodovias de Pavimento Flexível e

Semirrígidos para Gerência de Pavimentos e Estudos e Projetos –

Procedimento

DNIT 009/2003-

PRO

Avaliação Subjetiva da Superfície de Pavimentos – Procedimento

DNER-PRO 182 Medição da irregularidade de superfície de pavimento com sistemas

integradores IPR/USP e Maysmeter

DNER-ME 024 Determinação das deflexões do pavimento pela viga Benkelman

Page 91: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 91 de 152

DNER-PRO 273 Determinação de deflexões utilizando deflectômetro de impacto

“Falling weight deflectometer-FWD”

O pavimento existente sendo Pavimento Rígido, devem ser observadas as seguintes

metodologias:

Metodologia Título

DNIT 060/2004-

PRO

Inspeções de Pavimentos Rígidos - Procedimento

DNIT 061/2004-TER Defeitos nos Pavimentos Rígidos - Terminologia

DNIT 062/2004-

PRO

Avaliação Objetiva de Pavimentos Rígidos – Procedimento

DNIT 063/2004-

PRO

Avaliação Subjetiva de Pavimentos Rígidos – Procedimento

A partir dos estudos geotécnicos e da avaliação do pavimento existente, será elaborado

o projeto de restauração do pavimento, com base nas Instruções de Serviço e Normas

seguintes:

Instrução de

Serviço

Atividade

IS-211 (substituição) Projeto de pavimentação (pavimento flexível) – Fase de Projeto

Básico

IS-212 (reabilitação) Avaliação estrutural e projeto de restauração do Pavimento

(pavimento flexível) – Fase de Projeto Básico

IS-225 Projeto de Pavimentos Rígidos – Fase de Projeto Básico

Norma Atividade

DNER-PRO 010 Avaliação estrutural dos pavimentos flexíveis - Procedimento A

DNER-PRO 011 Avaliação estrutural dos pavimentos flexíveis – Procedimento B

DNER-PRO 159 Projeto de restauração de pavimentos flexíveis e semirrígidos

DNER-PRO 269 Projeto de restauração de pavimentos flexíveis – TECNAPAV

Na elaboração do Projeto de Restauração do Pavimento, nesta fase devem ser

adotados os critérios seguintes:

a) Dimensionar o pavimento utilizando, pelo menos, três métodos indicados no

quadro anterior;

b) Adotar espessuras da camada de reforço fornecidas pelo método que melhor se

adeque às condições funcionais e estruturais de cada segmento homogêneo;

c) Definir alternativas com respectivos custos para fins de escolha da solução mais

adequada técnico-economicamente. Apresentá-las no Volume 1, inclusive a

alternativa escolhida.

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O projeto de restauração do pavimento deve conter, no mínimo, os seguintes elementos:

a) Desenvolvimento da solução de restauração do pavimento selecionado na fase

de preliminar;

b) Inventário expedito do estado de conservação da rodovia através do qual se fará

uma estimativa das falhas locais do pavimento;

c) Quadro contendo os quantitativos dos serviços;

d) Seções transversais-tipo do pavimento, indicando os serviços a serem

executados;

e) Cronograma físico;

f) Croqui mostrando a localização das ocorrências de materiais existentes para

pavimentação, bem como os locais aconselháveis para as instalação de apoio;

g) Segmentos do trecho que necessitarão de drenagem superficial e profunda; e

h) Especificações e recomendações para execução do serviço.

Sendo rígido o pavimento existente, devem ser observadas as metodologias expostas

no Manual de Pavimentos Rígidos, do DNIT – Edição 2005.

Todos os serviços indicados no Projeto Básico deverão ser justificados quanto a sua

utilização, bem como apresentados em Notas de Serviços, de modo a indicar, com

objetividade e clareza, o local de execução do mesmo. As Notas de Serviço deverão conter

os subtotais dos itens em cada folha.

NOTA: Para o orçamento:

✓ Deverá ser observada a Portaria nº 082/2017/GS/SINFRA, de 23 de outubro de

2017, que trata do valor do BDI adotado pela SINFRA/MT;

✓ Deverá ser elaborado orçamento com desoneração e sem desoneração para fins

de comparação do orçamento mais vantajoso para administração;

✓ Utilizar preço/m² para canteiro e alojamento

✓ (ftp://ftp.ibge.gov.br/Precos_Custos_e_Indices_da_Construcao_Civil/Fasciculo_I

ndicadores_IBGE/);

✓ Conforme a determinação da SEFAZ/MT, fica reduzida em 100% (cem por cento)

do valor da operação a base de cálculo de ICMS incidente nas saídas internas,

promovidas por estabelecimento industrial localizado no território Mato-

Grossense, com os produtos destinados ao emprego na pavimentação asfáltica –

(Cf. Art 2° da Lei N° 7925/2003);

✓ O preço de todos os materiais asfálticos a serem utilizados deverão ser de acordo

com a tabela ANP acrescido e de acordo com o Memorando Circular n° 01/2015

– DIREX de 16/01/2015 o LDI do material asfáltico e para seu transporte é de

17,79% (condição desonerada);

✓ O preço de transporte de material asfáltico deverá ser calculado conforme a

Instrução de Serviço n° 02/2011 – Transporte de Material Betuminoso/DNIT.

Page 93: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 93 de 152

8.4. FASE DO PROJETO EXECUTIVO

Após aprovação das conclusões e recomendações da fase de projeto básico, será dado

início a Fase do Projeto Executivo, com a finalidade de detalhar as soluções selecionadas

juntamente com a SINFRA/MT, fornecendo plantas, desenhos e notas de serviços que

permitam a construção da rodovia, ou seja, informações que possibilitam os estudos e a

dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizadoras para a

obra, subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, orçamento detalhado

do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços, fornecimentos dos

materiais e transportes propriamente avaliados, informações para as instruções dos

processos desapropriatórios, dentre outras informações relevantes.

O Componente Ambiental do Projeto nesta Fase de Projeto Executivo consiste no

detalhamento e orçamento das medidas de proteção ambiental, querem corretivas, querem

preventivas, indicadas na Fase de Projeto Básico, objetivando a reabilitação/recuperação do

passivo ambiental e a execução das obras de forma ambientalmente corretas.

As atividades de detalhamento devem atentar para as informações ou exigências dos

órgãos ambientais e outros estudos ambientais elaborados para o empreendimento. Destaca-

se que, para as interferências com os mananciais destinados ao consumo humano, devem

ser projetados dispositivos de proteção, a fim de evitar ou mitigar os impactos decorrentes de

possíveis sinistros com o transporte rodoviário de produtos perigosos.

Nesta Fase de Projeto Executivo, o Componente Ambiental do Projeto, será elaborado

de acordo com as disposições da IS-246 - Componente Ambiental de Projetos de Engenharia

Rodoviária - Fase de Projeto Executivo.

As atividades a serem desenvolvidas nesta fase deverão atender ao disposto nas

instruções de serviço:

Instrução de

Serviço

Atividades

IS-206 Estudos Geotécnicos – Fase de Projeto Executivo

IS-210 Projeto de Drenagem – Fase de Projeto Executivo

IS-212 Avaliação Estrutural e Projeto de Reabilitação de Pavimentos

Flexíveis e Semirrígidos - Fase de Projeto Executivo

IS-215 Projeto de Sinalização – Fase de Projeto Executivo

IS-217 Projeto de Dispositivos de Projetação (Defensas e Barreiras) – Fases

de Projeto Básico

IS-218 Projeto de Cercas – Fase de Projeto Executivo

IS-220 Orçamento de Obra – Fase de Projeto Executivo

IS-222 Apresentação do Plano de Execução da Obra – Fase de Projeto

Executivo (Fase Única)

IS-224 Projeto de Sinalização da Rodovia durante a Execução de Obras e

Serviços - Fase de Projeto Executivo (Fase Única)

Page 94: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

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IS-246 Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia – Fase de

Projeto Executivo

No desenvolvimento das atividades desta Fase de Projeto Executivo deve ser

observado o item 3.4 do Escopo Básico EB-115, Projeto Executivo de Engenharia para

Restauração do Pavimento de Rodovia.

Todos os serviços indicados no Projeto Executivo deverão ser justificados quanto a sua

utilização, bem como apresentados em Notas de Serviços, de modo a indicar, com

objetividade e clareza, o local de execução do mesmo. As Notas de Serviço deverão conter

os subtotais dos itens em cada folha.

Deve ser apresentada a equipe responsável pela elaboração do Componente Ambiental

do Projeto, indicando o nome, a área profissional e o número do registro no respectivo

conselho de classe de cada membro da equipe.

8.5. APRESENTAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA

RESTAURAÇÃO DO PAVIMENTO DE RODOVIA

A apresentação do Projeto Executivo de Engenharia para Restauração do Pavimento

de Rodovias deve seguir a sistemática de apresentação do Projeto Executivo de

Engenharia para Restauração de Rodovias com Melhoramentos Físicos e Operacionais

de Baixo Custo, EB 107, que se transcreve a seguir.

8.5.1. FASE PRELIMINAR

Ao término da Fase Preliminar será apresentado o Relatório Preliminar do Projeto

Executivo, contendo as conclusões dos estudos desenvolvidos e as recomendações

propostas, o qual será constituído pelo Volume discriminado a seguir.

RELATÓRIO PRELIMINAR

VOLUME TÍTULO FORMATO Nº DE VIAS

1 Relatório dos Estudos Preliminares - Memória

Descritiva dos Estudos Preliminares Realizados A4 01

8.5.2. FASE DE PROJETO BÁSICO

Ao término da Fase de Projeto Básico será apresentado o Relatório Básico, contendo

as soluções propostas, quadros indicativos das características técnicas e operacionais,

quantitativos dos serviços e anteprojetos, constituídos pelos volumes seguintes:

PROJETO BÁSICO

VOLUME TÍTULO FORMATO Nº DE VIAS

1 Relatório do Projeto Básico – Resumo do

Projeto Básico Elaborado A4 01

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2 Projeto Básico de Execução A1 / A3 01

3 Orçamento Básico das Obras A4 01

8.5.3. FASE DE PROJETO EXECUTIVO

Finalizando a elaboração do Projeto Executivo será apresentado o Relatório Final do

Projeto Executivo, inicialmente sob a forma de Minuta. Após exame e aprovação da SINFRA,

será apresentado sob a forma de Impressão Definitiva. O Relatório Final será constituído pelos

seguintes Volumes, devendo ser observado:

PROJETO EXECUTIVO

VOLUME TÍTULO

FORMATO/Nº DE VIAS

MINUTA IMPRESSÃO

DEFINITIVA

1 Relatório do Projeto e Documentos para

Concorrência

A4 / 01 A4 / 03

2 Projeto de Execução A1 / A3 / 01 A3 / 03

3 Memória Justificativa A4/01 A4/03

3A Estudos Geotécnicos A4/01 A4/03

3B Memória de Cálculo de Estruturas A4/01 A4/03

3C Notas de Serviço e Cálculo de Volumes A4/01 A4/03

3D Projeto de Desapropriação A4/01 A4/03

Outros Anexos (conforme necessidades) A4/01 A4/03

4 Orçamento das Obras A4/01 A4/03

a) O Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência deverá conter

os documentos abaixo:

✓ Cópia do Termo de Referência que serviu de base para a elaboração do

Projeto.

✓ Cópia da ART da empresa responsável pela elaboração do Projeto,

assinada com comprovante de pagamento.

✓ Identificação dos profissionais responsáveis pela elaboração de cada um

dos itens constituintes do Projeto, com os nomes completos e respectivos

nº do CREA.

✓ Cópias das ARTs dos profissionais responsáveis pela elaboração de cada

um dos itens constituintes do Projeto, assinadas e com comprovantes de

pagamentos.

✓ Inscrição no Cadastro Técnico Federal do IBAMA, dos profissionais de nível

superior que participaram da elaboração dos Estudos Ambientais.

b) Incluir no Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência, a

memória de cálculo dos custos de mobilização e desmobilização.

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c) Incluir no Volume 2 - Projeto de Execução, o projeto do canteiro de obras e dos

acampamentos.

d) O Projeto de Execução (Volume 2) das Obras-de-Arte Especiais deve ser

apresentado em pranchas formato A1, dobrados em formato A3. Para os demais

Projetos apresentar em pranchas formato A3.

e) Em 01 (uma) das 03 (três) vias da Impressão Definitiva do Relatório Final, a

encadernação deverá ser em espiral.

f) Sendo o trecho viário objeto do Projeto elaborado dividido em lotes de construção,

proceder-se-á à seguinte sistematização para a edição do Relatório Final:

✓ Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência, por lote

de construção.

✓ Volume 2: Projeto de Execução, por lote de construção.

✓ Volume 3: Memória Justificativa do Projeto, para todos os lotes de

construção.

✓ Volume 4: Orçamento das Obras, por lote de construção.

Todas as apresentações das Notas de Serviços, Desenhos, Tabelas e Informações do

Projeto devem seguir os modelos das DIRETRIZES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE

ESTUDOS E PROJETOS RODOVIÁRIOS INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE

RELATÓRIOS - IPR-727 e modelos a serem fornecidos pela SINFRA.

9. PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

9.1. OBJETIVO

Definir e especificar os serviços constantes do Projeto de Obras-de-Arte Especiais nos Projetos de Engenharia Rodoviária.

Para elaboração de projetos de pontes e viadutos em concreto armado e protendido deverá ser observada a IS-214: Instrução de Serviço para Projeto de Obras-de-Arte Especiais

No caso de Projeto de Passarela para Pedestre, adotar a IS-228: Projeto de

passarelas para pedestres, devendo os cálculos estruturais serem procedidos de acordo

com as normas e especificações vigentes.

Estas Instruções de Serviço, também, podem ser aplicadas, no que couber, para a

elaboração do Projetos de Reforço Estrutural de Obras-de-arte existentes, especialmente no

que tange aos guarda-corpos, guarda-rodas e tabuleiros.

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9.2. FASE PRELIMINAR

Nesta fase serão efetuadas coletas de elementos básicos indispensáveis à elaboração

do projeto, devendo-se seguir o preconizado no Manual de Projetos de Obras de Arte

Especiais.

9.2.1. COLETA DE ELEMENTOS BÁSICOS

Estes elementos serão subdivididos em dois tipos principais:

a) Informações de caráter local, de natureza tal que indiquem a finalidade da obra, a

situação no sistema rodoviário, as condições de acesso, as características regionais e a

disponibilidade de materiais e mão-de-obra, e permitam a definição do local de implantação

da obra-de-arte, a adoção do tipo estrutural adequado, a implantação segura das fundações

e a correta avaliação das ações específicas locais na estrutura.

b) Informações do projeto da rodovia, a serem utilizadas na elaboração do projeto da

estrutura, de forma que as características físicas, geométricas e operacionais, e,

principalmente a largura da seção transversal da obra-de-arte sejam determinadas em

conformidade com a via projetada, incorporando os principais elementos do traçado, de modo

a não reduzir a capacidade.

9.2.1.1. INFORMAÇÕES LOCAIS

a) Elementos topográficos

✓ Perfil longitudinal do terreno, ao longo do eixo do traçado, com greide cotado,

desenhado em escala de 1:100 ou 1:200, especificando as amarrações ao

estaqueamento e RRNN do projeto da rodovia e localizações, em extensão total

que permita a definição da obra e dos aterros de acesso;

✓ Em caso de transposição de curso d'água, levantamento da seção transversal,

com indicação das cotas de fundo, a intervalos máximos de 5 m;

✓ Planta topográfica do trecho em que será implantada a obra, apresentada na

escala 1:100 ou 1:200, com curvas de nível de metro a metro, contendo o eixo do

traçado, interferências existentes, como limites de divisas, linhas de transmissão,

e a esconsidade em relação ao obstáculo a ser vencido, abrangendo área

suficiente para definição da obra e acessos; deverão ser especificadas as

amarrações ao estaqueamento e RRNN do projeto da rodovia, e ainda definidas

as suas localizações.

b) Elementos hidrológicos:

✓ Indicação das cotas, épocas e durações das ocorrências, de máxima cheia e

máxima estiagem do curso d'água;

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✓ Memória de cálculo da determinação da seção de vazão necessária à obra-de-

arte, com indicação da velocidade máxima das águas no local;

✓ Indicação da possibilidade de ocorrência de depósitos no leito, margens e erosões

no fundo ou nas margens do curso d'água, assim como tendência a divagação do

leito do rio e eventual transporte de matérias flutuantes nos períodos de cheia;

✓ Notícias sobre a possibilidade de ocorrência de águas agressivas, tanto sob o

aspecto tóxico como sob o aspecto de ação destrutiva;

✓ Informações relativas aos serviços de regularização, dragagem, retificações ou

proteção das margens, em execução e planejados;

✓ Informações relativas às obras-de-arte implantadas nas proximidades, tais como

tipo da estrutura, extensão da obra, número de vãos, altura de construção, vazão,

tipo de fundação, existência ou não de erosão nas fundações, margens e

encontros, ou qualquer outro dado de interesse.

c) Elementos geotécnicos:

✓ Sondagens de reconhecimento em número e profundidade tais que permitam a

perfeita caracterização do subsolo, ao longo de duas linhas paralelas ao eixo

locado na rodovia, distantes aproximadamente três metros para cada lado, em

toda a extensão provável da futura obra-de-arte;

✓ Planta de locação das sondagens, referida ao eixo locado da rodovia;

✓ Perfis geológicos - geotécnicos e individuais de todas as sondagens, indicando a

natureza e espessura das diversas camadas atravessadas, profundidades em

relação às RRNN da rodovia, índice de resistência à penetração e níveis d'água;

✓ Sondagens rotativas ou mistas, quando a fundação for em rocha ou em terrenos

que apresentem matacões;

✓ Relatório das sondagens, indicando o equipamento empregado, descrevendo as

condições do subsolo explorado e interpretando os resultados obtidos;

✓ Em caso de terreno cuja estabilidade possa ser ameaçada pela colocação dos

aterros de acesso, serão necessários estudos geotécnicos especiais que

permitam a demonstração de estabilidade do conjunto solo - aterro - obra-de-arte.

d) Elementos complementares:

✓ Nomenclatura da rodovia, trecho, subtrecho e estaca ou quilometro em que se

implantará a obra e nomes dos obstáculos a serem transpostos;

✓ Descrição dos aspectos locais que interessarão ao projeto, tais como: proximidade

de centros urbanos, gabaritos a obedecer, necessidade de passeios para

pedestres e guarda-corpos especiais, pista para bicicletas ou carroças, drenagem,

passagens de tubulações, postes de iluminação, aspectos paisagísticos a

considerar e quaisquer outros informes especiais necessários;

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✓ Meios de acesso à região onde se situará a obra e ao local;

✓ Informações sobre a existência de jazidas de materiais que possam ser

empregados na execução da obra, discriminando tipos disponíveis, quantidades

e custos;

✓ Informações sobre a possibilidade de aproveitamento de mão-de-obra da região,

discriminando tipos, quantidades disponíveis e salários normais;

✓ Condições de obtenção de água e análise química;

✓ Informações sobre as possibilidades de apoio da região, tais como: energia,

habitações, comunicações, transportes, bancos e outros.

9.2.1.2. INFORMAÇÕES DO PROJETO DA RODOVIA

a) Classe da rodovia, segundo o Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais,

do DNIT.

b) Características físicas e geométricas do traçado, seções transversais,

apresentadas em planta e perfil.

c) Características técnicas do projeto, necessárias à fixação das características

operacionais e período do projeto.

d) Normas Técnicas Brasileiras e especificações e normas do DNIT em vigor e/ou

especificações complementares existentes.

9.3. FASE DE PROJETO BÁSICO

Em função da análise dos elementos topográficos, hidrológicos, geotécnicos e

complementares e das informações do projeto da rodovia, levantados na fase preliminar, será

elaborado o projeto da obra-de-arte nesta fase, que se constituirá de:

9.3.1. Definição da concepção do projeto;

9.3.2. Estudo de alternativas para a travessia, no que respeita ao local de implantação da obra;

9.3.3. Estudo das soluções estruturais exeqüíveis, em decorrência do exame do local de implantação, com definição, para cada solução proposta, do comprimento total da obra,

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número de vãos, características geométricas principais, extensão dos aterros de acesso e fundações;

9.3.4. Pré-dimensionamento das alternativas selecionadas, com estimativas de quantidades e custos e total justificativa para cada solução;

9.3.5. Escolha da solução, optando por aquela que melhor atenda aos critérios técnicos, econômicos e administrativos e requisitos operacionais para a rodovia. Considerar os aspectos arquitetônicos e paisagísticos da obra;

9.3.6. Memória de cálculo estrutural da solução adotada definindo as principais seções e elementos de relevância na estrutura, constando as verificações de resistência e quantidade aproximada de armadura;

9.3.7. Elaboração de desenhos contendo, no mínimo, os dados relacionados nos seguintes itens:

a) Elementos topográficos

✓ mapa de situação da região de influência da obra;

✓ planta e perfil do local de implantação da obra, contendo a estrutura, os acessos,

greides, estaqueamento e ocorrências como, vias, rios, lagos, com respectivos

gabaritos e cotas;

✓ local da obra, com curvas de nível espaçadas de forma a permitir a perfeita

caracterização dos taludes dos cortes, aterros;

✓ interseção da saia de aterro com o terreno natural;

✓ seções transversais pelos apoios, mostrando a implantação das fundações.

b) Elementos geotécnicos: perfil longitudinal do terreno, constando os dados das

sondagens de reconhecimento para cada apoio, perfil provável do subsolo,

indicando a taxa de resistência encontrada no cálculo, tipo e dimensões das

fundações com as cargas máximas permitidas, devendo todos os furos de

sondagens ser georreferenciados.

c) Elementos hidrológicos: nível normal e de máxima enchente e seção de vazão

calculada.

d) Elementos geométricos: declividade transversal e longitudinal, elementos de

curvas verticais e horizontais, valor e posição de gabaritos mínimos da passagem

superior ou inferior, coordenadas dos eixos dos pilares.

e) Drenagem superficial: esquema de drenagem pluvial sobre o tabuleiro e acessos.

f) Desenhos de estrutura: desenho de forma, com elevações, plantas, cortes

longitudinais e transversais, detalhes estruturais, especialmente de encontros,

tipos, posicionamento e dimensões dos aparelhos de apoio, detalhes

arquitetônicos e locação da obra em planta e perfil, incluindo fundações. Indicar,

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ainda, no desenho principal, as especificações de materiais, cargas móveis ou

eventuais sobrecargas adotadas, incluindo as decorrentes do processo executivo

previsto.

9.4. FASE DE PROJETO EXECUTIVO

Esta fase compreenderá o detalhamento do projeto elaborado na fase anterior, e

aprovado, através da determinação e preparação dos seguintes elementos necessários à

execução da obra:

a) Cálculos estruturais;

b) Desenhos;

c) Especificações;

d) Quantitativos;

e) Orçamento e plano de execução.

9.4.1. CÁLCULOS ESTRUTURAIS

Serão executados de acordo com as normas e especificações vigentes,

compreendendo:

a) Descrição minuciosa do sistema estrutural;

b) Hipóteses gerais de cálculo;

c) Cálculo dos esforços solicitantes, devidos às cargas permanentes, móveis,

acidentais e outras, para cada elemento estrutural;

d) Dimensionamento e verificação da resistência de todos os elementos estruturais;

e) Envoltório e recobrimento;

e) Verificação das taxas de trabalho de todos os materiais e sua compatibilidade com

as especificações;

f) Demonstração de compatibilidade das fundações com a natureza do solo.

Quando os cálculos estruturais são efetuados com auxílio de computadores, fornecer

detalhadamente, informações sobre o programa utilizado, dados de entrada e resultados

obtidos.

9.4.2. DESENHOS

Deverão ser apresentados todos os elementos necessários à execução da obra,

condizentes com os cálculos.

Page 102: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

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9.4.2.1. DESENHOS DE FÔRMAS

Deverão conter as dimensões de todos os elementos estruturais componentes, as cotas

necessárias à definição geométrica da obra (elevações, plantas, cortes longitudinais e

transversais, detalhes estruturais e arquitetônicos e locação da obra em planta e perfil), classe

no que se refere as cargas móveis, a qualidade do concreto, taxas de trabalho do terreno de

fundação ou cargas nas estacas, aberturas provisórias para fases de construção e retirada de

fôrmas, e definitivas para inspeção rotineira e permanente, bem como a previsão de locais

para montagem de macacos, para substituição de aparelhos de apoio. Deverão, ainda,

constar dos desenhos de fôrma, sempre que necessário, as contraflechas, apoios auxiliares

para escoramentos e quaisquer outros detalhes que possam contribuir para a perfeita

execução dos serviços.

9.4.2.2. DESENHOS DE ARMAÇÃO

Deverão indicar o tipo de aço, disposição relativa às peças na estrutura e dimensões

das barras, quantidades, bitolas, forma, número das posições e espaçamento dos barras ou

cabos, tipos e detalhes de emendas ou ligações a serem executados, ganchos e raios de

curvatura adotados nas barras curvadas, cobrimentos, bem como, prever espaços para

lançamento do concreto e utilização de vibradores.

Cada folha deverá conter uma lista geral das armaduras de todos os elementos

estruturais apresentados; dessa lista devem constar os comprimentos unitários e totais de

cada posição, os pesos totais das diversas bitolas e o peso de toda a armadura representada

no desenho.

9.4.2.3. DESENHOS DE EXECUÇÃO

Deverão indicar a sistemática construtiva prevista, planos de concretagem, juntas

obrigatórias e optativas, planos e tabelas de protensão, desenhos de escoramento

convenientemente dimensionados de acordo com o plano de concretagem proposto,

indicando seqüência de execução e descimbramento, bem como as deformações previstas.

Deverão também ser apresentados desenhos de cimbramentos especiais, tais como

vigas articuladas; "leques", arcos e outras estruturas que permitam o escoramento de grandes

vãos.

Os acabamentos - pavimentação, dispositivos de drenagem, guarda-corpo, iluminação

e sinalização e as providências especiais na execução dos aterros de acesso também deverão

ser representados.

9.4.3. ESPECIFICAÇÕES - QUANTITATIVOS

Todos os serviços executados deverão possuir sua especificação correspondente,

constante nas Especificações Gerais Para Obras Rodoviárias do DNER.

Page 103: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

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No caso de não existir Especificação Geral para o serviço, deverá ser apresentada

Especificação Complementar, nos moldes das Especificações Gerais.

Em casos excepcionais, para determinado tipo de serviço, incluir Especificação

Particular, apresentada nos mesmos moldes das Especificações Gerais e devidamente

justificada.

As quantidades dos serviços a executar e todos os materiais a serem empregados

deverão ser discriminados, pormenorizadamente, e calculados com base nas definições da

Especificação Correspondente.

9.4.4. ORÇAMENTO E PLANO DE EXECUÇÃO

Na elaboração do orçamento serão definidos e discriminados todos os serviços a serem

executados, as quantidades e os custos correspondentes, determinados de acordo com a

metodologia do DNIT, e respeitados os dispositivos das especificações.

O Plano de execução da obra será definido através de texto explicativo e elaboração

dos seguintes documentos:

a) Cronograma físico, com prazos e datas favoráveis para inicio dos serviços;

b) Relação do equipamento mínimo previsto para a execução dos serviços;

c) Cronograma de utilização dos equipamentos;

d) Relação do pessoal técnico necessário para a execução dos serviços;

e) Lay-out do canteiro de obras, posicionando as instalações, jazidas, fontes de

materiais e acessos, com respectivas dimensões.

9.5. APRESENTAÇÃO

9.5.1. FASE PRELIMINAR

A apresentação dos trabalhos nesta fase, será feita através do Relatório Preliminar do

Projeto de Engenharia a que corresponde, e compreenderá o seguinte volume:

RELATÓRIO PRELIMINAR

Volume Espécie Produtos Formato

1

Relatório dos

Estudos

Preliminares

− Texto informativo do projeto

− Desenhos e plantas relativos aos elementos topográficos, hidrológicos, geotécnicos e do projeto da rodovia, levantados na fase preliminar.

A4

A3

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Página 104 de 152

9.5.2. FASE DE PROJETO BÁSICO

A apresentação do projeto de Obras de Arte Especiais, nesta fase, dar-se-á através do

Relatório Básico/Final do Projeto Executivo/Básico de Engenharia a que corresponde, e

compreenderá:

RELATÓRIO BÁSICO

Volume Espécie Produtos Formato

1

3

Relatório do Projeto Básico

Memória Justificativa do Projeto Básico

− Memorial descritivo e justificativa da solução estrutural adotada

A4

2 Projeto Básico de

Execução − Desenhos e plantas relativas a concepção estrutural da obra A3

4 Orçamento

Básico das Obras

− Relação dos serviços a executar;

− Custos de cada serviço;

− Cronograma físico;

− Relação do equipamento mínimo;

− Lay-out do canteiro de obras, acessos,

instalações, jazidas e fonte de materiais

A4

9.5.3. FASE DE PROJETO EXECUTIVO

A apresentação do projeto nesta fase será através do Relatório Final do Projeto

Executivo de Engenharia a que corresponde, e compreenderá os seguintes volumes:

RELATÓRIO FINAL

Volume DISCRIMINAÇÃO/ MATÉRIAS

FORMATO

Minuta Impressão definitiva

1

Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência

− Texto informativo do projeto, resumo dos estudos, especificações, quantitativos e todos os elementos

A4

A4

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Página 105 de 152

necessários à licitação da obra. Conterá elementos topográficos, hidrológicos e geotécnicos.

2 Projeto de Execução

− Desenhos, plantas, perfis e seções transversais e típicas, para fins de visualização e esclarecimento, da solução estrutural da obra-de-arte, contendo detalhamento das fundações, infra e mesoestrutura, cimbramento, fôrmas, armação elementos geométricos, elementos de segurança, drenagem e iluminação.

− Arquivos digitais das plantas , perfis e seções transversais compatíveis com “Softwar” de CAD

A1/A3 A3

3 Memória Justificativa

− Memorial do projeto elaborado

A4 A4

Anexo 3B Memória de Cálculo das Estruturas A4 A4

4 Orçamento das Obras

− Quadros demonstrativos dos custos de

construção;

− Cronograma físico;

− Relação do equipamento mínimo;

− Cronograma de utilização dos

equipamentos;

A4 A4

Cumpre observar que na Minuta do Volume 2 – Projeto de Execução, os projetos devem

ser apresentados em pranchas formato A1, dobradas em formato A3.

10. COMPONENTE AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA

Para o presente Termo de Referência deverá ser considerado, para fins de Componente

Ambiental dos projetos de Engenharia Rodoviária, as instruções descritas neste item, bem

como a Instrução de Serviço do DNIT - IS-246 - ELABORAÇÃO DO COMPONENTE

AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA.

Page 106: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 106 de 152

10.1. INTRODUÇÃO

O Componente Ambiental tem como objetivo determinar a abrangência, os

procedimentos e os critérios para a elaboração de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e

respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), instrumento que subsidiará a avaliação da

viabilidade ambiental de execução e pavimentação de rodovia no âmbito do Estado de Mato

Grosso.

Para o licenciamento ambiental do empreendimento, o responsável legal pela

implantação deve elaborar o EIA/RIMA - Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto

ao Meio Ambiente, o qual tem por finalidade nortear o desenvolvimento de estudos que

diagnostiquem a qualidade ambiental atual da área de implantação do empreendimento e sua

área de inserção. A partir deste diagnóstico realizado, os estudos devem possibilitar a

avaliação integrada dos impactos ambientais, tanto para aqueles isolados e relacionados

especificamente com o empreendimento quanto os cumulativos, que apresentam efeitos

sinérgicos com demais projetos inventariados e propostos ou em implantação/operação na

área de inserção.

Os trabalhos a serem elaborados pela equipe técnica deverão conter o diagnóstico

ambiental da área de influência, a análise dos impactos possíveis de ocorrer, a análise de

alternativa locacional do projeto dentro da área prevista para implantação, a proposição de

medidas mitigadoras e de planos e programas complementares e de monitoramento dos

impactos e da qualidade ambiental, a análise referente ao procedimento de supressão vegetal

e inventário florestal, afetações em área de preservação permanente, travessias de cursos

d’água.

Deverão ser considerados os Planos e Programas governamentais propostos e em

implantação na área de influência do Projeto e sua compatibilidade, bem como áreas de

Reserva Legal das propriedades rurais, e outras áreas de interesse ambiental, de acordo com

a legislação vigente, apresentando uma abordagem clara e com fundamentação teórica, nas

questões ambientais relevantes, com nível de detalhamento compatível com a complexidade

dos impactos previstos.

Quando couber, deverá ser apresentado documento de manifestação dos demais

órgãos envolvidos (IPHAN, FUNAI, CECAV e ICMBIO, Fundação Cultural Palmares,

Secretaria de Vigilância em Saúde vinculada ao Ministério da Saúde – SVS/MS), bem como

dos órgãos gestores de UC de acordo com o disposto na Resolução CONAMA Nº 428/2010.

Ao EIA/RIMA, deverá ser dada publicidade, conforme exige a Constituição Brasileira,

em seu artigo 225. Assim sendo, durante o período de análise do EIA, a SEMA poderá

promover a realização de audiências públicas, de acordo com o que estabelece a Resolução

CONSEMA n° 062/2010.

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O cálculo do percentual de compensação ambiental previsto para atividade de alto

impacto, com licenciamento ambiental onde é necessário o EIA/RIMA será fixado conforme o

preconizado na legislação do Estado, Decreto n° 2.594, de 13/11/2014.

O cálculo da reposição florestal oriunda de supressão de vegetação nativa na área do

empreendimento, se for o caso, deverá ser realizado por meio do pagamento da reposição

florestal, conforme Art. 33, §1º da Lei 12.651, de 25/05/2012 e Decreto 8.188, de 16/10/2006.

O presente Termo de Referência não exime a SEMA-MT de solicitar, a qualquer

momento da análise do EIA/RIMA, complementações que se fizerem necessárias,

considerando as particularidades do empreendimento e seu contexto.

O Estudo de Impacto Ambiental – EIA e o respectivo relatório - RIMA deve ser

disponibilizado no site do empreendedor para consulta pública.

10.2. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

É um documento de natureza técnico-científica, que tem por finalidade subsidiar a

avaliação dos impactos ambientais gerados por atividades que possam causar degradação

ambiental, e propor medidas mitigadoras e controle ambiental, procurando garantir o uso

sustentável dos recursos naturais.

Devem ser evitadas descrições e análises genéricas que não digam respeito à área e

região específica da atividade ou que não tenham relação direta ou indireta relevante com a

atividade objeto do EIA. Devem ser evitadas repetições desnecessárias de conteúdo de livros-

textos que tratam de conceitos e práticas gerais de cada meio estudado.

A empresa consultora e os membros da equipe técnica responsáveis pela

elaboração do estudo deverão estar cadastrados no Cadastro Técnico Estadual junto à

SEMA-MT.

Para o levantamento dos dados primários visando a realização do Diagnóstico do Meio

Biótico, deverá ser solicitada à Superintendência de Biodiversidade da SEMA-MT, a

Autorização de Licença de Captura, Coleta e Transporte de Fauna Silvestre e Autorização de

Coleta e Transporte de Material Botânico conforme o Lei Complementar nº140/2011

O estudo deverá contemplar a existência de Unidade de Conservação, Áreas Prioritárias

à Conservação da Biodiversidade (Portaria MMA nº 09 de 23/01/2007), Terras Indígenas,

Territórios Quilombolas, Assentamentos do INCRA e outras áreas de importância ambiental,

localizadas próximas à área da propriedade.

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10.2.1. METODOLOGIA

As metodologias adotadas deverão estar de acordo com as normas específicas,

devidamente explicitadas e justificadas nos capítulos correspondentes.

Os levantamentos de dados e informações deverão ser realizados tendo como base

fontes primárias e/ou secundárias, conforme estabelecido neste Termo de Referência. As

fontes secundárias (referências bibliográficas, documentais, cartográficas, estatísticas,

imagens de satélite, entre outros) poderão ser obtidas em órgãos públicos (Zoneamento

Socioeconômico Ecológico – SEPLAN-MT) e agências governamentais especializadas,

universidades e instituições de pesquisa. Tanto os dados quanto os levantamentos in loco e

elaborados em escritório devem informar a data ou período a que se referem.

Os estudos deverão ser ilustrado com figuras, tabelas, mapas e fotos de modo a facilitar

a sua compreensão. Deverão ser utilizados dados de sensoriamento remoto (imagens de

satélite ou aerofotografias), assim como mapas temáticos de informações ambientais da

região (mapa de cobertura vegetal, solos, geologia, geomorfologia e pedologia), em escala

adequada em sequência ao texto de referência.

10.2.2. INSTRUMENTOS LEGAIS E NORMATIVOS

Deverão ser considerados todos os dispositivos legais em âmbito federal, estadual e

municipal, referentes à utilização, proteção e conservação dos recursos ambientais e ao uso

e ocupação do solo, bem como aqueles que definem parâmetros e metodologias de análise

de variáveis ambientais.

10.3. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA

O EIA deverá ser desenvolvido conforme os tópicos listados a seguir, respeitando as

numerações, títulos e subtítulos, exceto em caso de inserção de itens complementares.

Caso exista algum tipo de impedimento, limitação ou discordância para o atendimento

de qualquer dos itens propostos, sua omissão ou insuficiência deve ser justificada com

argumentação objetiva, porém bem fundamentada.

Todas as referências bibliográficas utilizadas deverão ser mencionadas no texto e

relacionadas no capítulo próprio, contendo, no mínimo, as informações referentes ao autor,

título, origem, ano e demais dados que permitam o acesso à publicação.

10.3.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR, EMPRESA CONSULTORA E EQUIPE TÉCNICA

A identificação dos responsáveis pela elaboração dos estudos ambientais deverá,

obrigatoriamente, ser feita da seguinte forma:

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✓ Identificação e assinatura do coordenador geral e dos coordenadores temáticos,

ao final dos estudos;

✓ Rubrica obrigatória em todas as páginas dos estudos ambientais, por parte do

coordenador geral e dos coordenadores temáticos;

✓ Apresentação das Anotações de Responsabilidade Técnica – ART (Anexos ao

Estudo) de todos os profissionais responsáveis pela elaboração dos estudos,

quando couber. Não havendo conselho responsável pela fiscalização do exercício

da profissão, a ART poderá ser substituída por “declaração de participação e

responsabilidade pelos dados apresentados” dos membros da equipe

enquadrados nesta última hipótese.

10.3.2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

a) Nome ou razão social;

b) Número do CPF ou CNPJ;

c) Endereço para correspondência, telefones e e-mail;

d) Representantes legais (nome, CPF, endereço, e-mail e telefone);

e) Pessoa de Contato (nome, CPF, endereço, e-mail e telefone).

10.3.3. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA

a) Nome ou razão social;

b) Número do CPF ou CNPJ;

c) Endereço para correspondência, telefones e e-mail;

d) Representantes legais (nome, CPF, endereço, e-mail e telefone);

e) Pessoa de Contato (nome, CPF, endereço, e-mail e telefone);

f) Nº do Registro do Cadastro Técnico Estadual.

10.3.4. DADOS DA EQUIPE TÉCNICA MULTIDISCIPLINAR

a) Identificação dos profissionais responsáveis pela elaboração do EIA

b) Nome;

c) Área profissional;

d) Nº do registro no respectivo Conselho de Classe;

e) Nº da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, quando couber;

f) Nº do Registro do Cadastro Técnico Estadual.

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10.3.5. DADOS DO EMPREENDIMENTO

10.3.5.1. APRESENTAÇÃO

a) Objetivos.

b) Dados técnicos do empreendimento com previsão das etapas de execução;

c) Empreendimentos associados e decorrentes;

d) Plantas baixa e planialtimétrica.

10.3.5.2. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

a) Apresentar a região de implantação do empreendimento em carta imagem

georreferenciada, com base em imagem de satélite (base de dados livre), em

escala e resolução adequadas, incluindo os seguintes pontos notáveis:

b) Malha viária existente;

c) Limites municipais;

d) Concentrações populacionais interceptadas (urbanas e rurais);

e) Propriedades Rurais;

f) Principais cursos d'água e nascentes ao longo do traçado;

g) Limites das Terras Indígenas;

h) Comunidades Tradicionais;

i) Unidades de Conservação (Federais, Estaduais e Municipais);

j) Espeleologia (Cavidades Naturais);

k) Outros aspectos relevantes.

10.3.5.3. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Deverá ser feito um relato do projeto desde a sua concepção inicial até a conclusão da

obra. Informando sobre o projeto, no seu conjunto, dando destaques para a localização,

matérias-primas necessárias e tecnologia para a construção e operação, cronograma relativo

às fases de planejamento, instalação e operação do empreendimento, bem como os

procedimentos de controle e manutenção.

a) Mapeamento geotécnico, levantamentos topográficos e cadastrais;

b) Supressão vegetal: estimar a área (em ha) de supressão de vegetação por estágio

sucessional e interferências em Áreas de Preservação Permanente – APP e de

Reserva Legal para implantação do empreendimento, estruturas associadas e

áreas de apoio às obras (acessos, áreas de empréstimo e Depósito de Material

Excedente - DME);

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c) Obras provisórias: indicar a necessidade de implantação de obras provisórias,

como desvios de tráfego, caminhos de serviço, corta-rios, transposição e

concordância com vias locais, regionais e outras rodovias;

d) Terraplenagem: estimar a movimentação de solo e rocha previstos (m³), volumes

de corte e aterro e indicar, em foto área ou imagem de satélite, na escala de

1:10.000 ou maior e resolução espacial de 1 metro, as áreas potenciais de

empréstimo e deposito de material excedente - DME, informando também a

capacidade (m³) e as diretrizes adotadas para a escolha das áreas;

e) Pavimentação: indicar diretrizes preliminares da procedência dos materiais a

serem adquiridos ou produzidos para pavimentação, como produto betuminoso,

cimento e agregados, com a indicação, em foto aérea ou imagem de satélite, na

escala de 1:10.000 ou maior e resolução espacial de 1 metro, dos potenciais locais

de ocorrência de materiais naturais a serem utilizados (jazidas e pedreiras); e

f) Implantação de Obras de Arte Especiais (OAE) e de Obras de Arte Correntes

(OAC): Informar as soluções tecnológicas que serão adotadas para travessia de

áreas ambientalmente sensíveis, como áreas de declividade acentuada, áreas de

várzea, áreas protegidas e áreas densamente ocupadas.

10.3.5.4. JUSTIFICATIVAS PARA O EMPREENDIMENTO

a) Justificativas técnicas, econômicas e socioambientais, com a eventual importância

da implantação do empreendimento.

b) Descrever as razões que levaram o empreendedor a propor o projeto deixando

claros os benefícios econômicos, sociais e ambientais a serem alcançados.

10.3.5.5. INFRAESTRUTURA DE APOIO À OBRA

a) Identificar todos os pontos previstos para implantação de canteiros e áreas de

apoio: informar as ações para implantação do canteiro e de outras estruturas

necessárias e abertura de acessos, como supressão de vegetação, terraplenagem

e impermeabilizações, áreas de empréstimo e bota-fora, caso existentes.

b) Descrever as atividades a serem desenvolvidas no canteiro. Detalhar as diretrizes

do sistema de infraestrutura básica e apresentar estimativas sobre a geração de

efluentes, resíduos sólidos, consumo de água e de energia;

10.3.5.6. ÓRGÃO FINANCIADOR / VALOR DO EMPREENDIMENTO

Informar os possíveis órgãos financiadores e o custo total estimado do empreendimento.

10.3.6. ÁREA DE ESTUDO (AE) E ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA)

Apresentar o mapeamento (impresso e em meio digital) contendo a delimitação

geográfica da provável área a ser diretamente afetada pelo projeto (ADA) e da área

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estabelecida para a realização dos estudos (AE). A delimitação da Área de Estudo deverá

abranger as áreas utilizadas como referência para o diagnóstico realizado.

As Áreas de Estudo utilizadas deverão ser apresentadas separadas para cada meio,

conforme segue:

✓ Área de Estudo do Meio Físico

✓ Área de Estudo do Meio Biótico

✓ Área de Estudo do Meio Socioeconômico

Quando couber, a Área de Estudo de cada meio poderá ser subdividida de forma a

especificar a abrangência do diagnóstico de cada elemento avaliado.

A delimitação da Área Diretamente Afetada – ADA deverá compreender a área

necessária à implantação do empreendimento, incluindo suas estruturas de apoio, vias de

acesso privativo que precisarão ser construídas, ampliadas ou reformadas, bem como, todas

as demais operações unitárias associadas exclusivamente à infraestrutura do projeto.

Obs: Neste item não deverão ser delimitadas a Área de Influência Direta (AID) e a Área

de Influência Indireta (AII) do empreendimento, considerando que essas só serão conhecidas

após avaliação dos impactos ambientais, devendo compor item específico do Estudo.

10.3.7. INSERÇÃO REGIONAL E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

a) Identificar a Legislação Ambiental Federal, Estadual e Municipal com interface

com o empreendimento, verificando sucintamente a compatibilidade do projeto

com os requisitos legais existentes.

b) Apresentar os planos e/ou programas públicos e/ou da iniciativa privada propostos

ou em andamento na Área de Estudo, considerando a compatibilidade com o

empreendimento.

c) Informar as atividades ou empreendimentos existentes ou previstos para a Área

de Estudo que possam apresentar sinergia com os impactos do empreendimento.

10.3.8. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

O Diagnóstico Ambiental deverá retratar a atual qualidade ambiental da área de

abrangência dos estudos, indicando as características dos diversos fatores que compõem o

sistema ambiental atual, de forma a permitir o pleno entendimento da dinâmica e das

interações existentes entre o meio físico, biótico e socioeconômico, bem como a fragilidade

ambiental com a inserção dos empreendimentos, de acordo com a sequência apresentada a

seguir:

10.3.8.1. MEIO FÍSICO

a) Metodologia Aplicada

Page 113: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 113 de 152

Apresentar a Metodologia empregada para levantamento dos dados e informações que

subsidiaram o detalhamento de cada item relacionado ao Meio Físico, apresentando a forma

e andamento dos trabalhos de levantamento dos dados primários e/ou secundários.

b) Clima

Deverão ser descritos os padrões climáticos locais, com classificação climática da

região, observados padrões meteorológicos, tais como: temperatura, evaporação, insolação,

direção predominante e velocidade média dos ventos, índices pluviométricos, entre outros.

Devem-se considerar todos os meses do ano (sazonalidade) e as séries históricas disponíveis

(médias anuais dos parâmetros), com base em informações das estações meteorológicas

oficiais e outras existentes (as quais devem ser plotadas em mapa), que sejam representativas

para caracterização climática regional e bibliografia especializada.

Os dados de temperatura, evaporação e precipitação devem ser apresentados por meio

de gráficos termopluviométricos, onde constem as temperaturas médias mensais a

precipitação e a evaporação total de cada mês.

c) Geomorfologia

Indicar as unidades geomorfológicas da Área de Estudo, com o respectivo mapa

geomorfológico em escala e legenda adequada.

Apresentar descrição detalhada das unidades geomorfológicas da Área de Estudo,

contemplando as formas e os processos atuantes, a declividade das vertentes e a presença

ou a propensão à ocorrência de processos erosivos ou de assoreamento e inundações

sazonais.

Apresentar planta planialtimétrica (informar se é da superfície ou terreno) que

represente espacialmente as unidades geomorfológicas identificadas e as principais unidades

da paisagem na Área de Estudo.

d) Geologia e Geotecnia

Levantamento geológico da Área de Estudo (com mapa em escala e legenda

compatível), englobando as principais unidades litoestratigráficas e suas feições estruturais,

grau de alteração e de deformação.

Avaliar as condições geotécnicas da ADA, mediante o uso de parâmetros de mecânica

de rochas e solos, identificando os mecanismos condicionantes de movimentos de massa

(escorregamentos, abatimentos e/ou desmoronamentos, e outros processos erosivos, além

de rolamento de blocos), e as áreas de risco geotécnico associadas, as quais devem estar

identificadas cartograficamente, em conjunto com os locais onde tais movimentos de massa

já se desenvolveram.

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Página 114 de 152

e) Solos

Descrição e mapeamento das classes de solo na Área de Estudo (de acordo com o atual

Sistema de Classificação da Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária - EMBRAPA/2006), com indicação de grau de erodibilidade, em escala

cartográfica que permita relacionar os processos pedológicos com as alterações nos solos

provocadas pelo empreendimento.

Apresentar caracterização da pedologia na ADA (com descrição da metodologia

utilizada), por meio de abertura de perfis representativos com análise e descrição dos

seguintes atributos físicos do solo: textura, estrutura, plasticidade, permeabilidade,

profundidade dos horizontes, entre outros, em conjunto com o relatório fotográfico.

Destacar as características geotécnicas dos solos com respectivo mapeamento,

destacando a ocorrência de solos hidromórficos e colapsíveis, entre demais aspectos

relevantes.

f) Espeleologia

Levantamento e caracterização das cavidades naturais existentes na Área de Estudo,

observando as premissas dos Decretos nº 4340/2002, nº 6640/2008 e nº 9956/1990, das

Instruções Normativas MMA nº 2/2009 e nº 100/2006, Lei 3924/1961, Portaria MMA nº

358/2009, Portaria IBAMA nº 887/1990, Resolução CONAMA nº 347/2004, e demais

legislações pertinentes, ressaltando-se as questões relacionadas à classificação de

relevância.

g) Recursos Hídricos

Hidrologia e Hidrogeologia

Caracterizar o regime hidrológico das bacias hidrográficas da Área de Estudo do

empreendimento, apresentando mapa em escala adequada da rede hidrográfica.

Apresentar mapa imagem de satélite georreferenciados, com a plotagem do

empreendimento e de todos os corpos d'água interceptados. A escala deve ser adequada à

visualização e fácil identificação desses corpos d'água e da ADA do empreendimento.

Mapeamento das nascentes e áreas hidrologicamente sensíveis (áreas úmidas e

alagáveis) localizadas na Área de Estudo.

Apresentar a caracterização hidrogeológica dos aquíferos na Área de Estudo do

empreendimento, com ênfase nos níveis d'água, condutividade hidráulica e pontos de recarga

hídrica, e identificação dos principais usos atuais e potenciais, com mapeamento em escala

adequada.

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Página 115 de 152

Identificar e justificar a necessidade de rebaixamento do lençol freático para a execução

das atividades, com a localização das áreas, destacando aquelas potencialmente

contaminadas.

Qualidade da Água

Avaliar as qualidades física, química e biológica das Aguas superficiais da Área de

Estudo, por meio de dados primários obtidos através do estabelecimento de uma rede

amostral, priorizando os cursos d'água interceptados e contíguos ao empreendimento

(incluindo áreas e unidades de apoio), de maior porte e de regime perene, além daqueles

utilizados para abastecimento, ecossistemas aquáticos relevantes.

Deverão ser observados os seguintes parâmetros mínimos: temperatura (C), turbidez,

série de sólidos - dissolvidos, sedimentáveis e totais (mg/L); OD (mg/L); DBO (5 dias), pH;

nitrogênio total (mg/L); Fósforo total-P (mg/L); condutividade elétrica (mS/cm); coliformes

termotolerantes ou Escherichia coli; e óleos e graxas.

Deverão ser apresentadas as metodologias de análise, priorizando os métodos padrões

no "Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater", laudos laboratoriais, e

os limites de detecção dos métodos utilizados, bem como a discussão dos resultados obtidos,

tendo como objetivo principal a análise da qualidade da água antes do início das obras, para

que seja utilizada como base de comparação após o início da instalação do empreendimento.

Para demonstração dos resultados, os relatórios devem conter tabelas e gráficos

possibilitando a visualização direta dos dados encontrados para cada parâmetro avaliado,

juntamente com a análise e discussão dos resultados, relacionando-os com os valores-padrão

constantes da Resolução CONAMA no 357/2005 e características do corpo d'água.

h) Qualidade do Ar

Caracterização das concentrações existentes dos poluentes atmosféricos, a partir dos

parâmetros mínimos da Resolução CONAMA nº 03/1990 e normas correlatas.

Caso haja possibilidade de interferências do projeto que impliquem em modificação do

padrão da qualidade do ar acima dos limites da Resolução CONAMA n 03/1990, identificar e

caracterizar as fontes de emissão significativas (no período de implantação e de operação do

empreendimento e de suas instalações de apoio).

i) Ruído e Vibração

Realizar o diagnóstico atual dos níveis de ruído e vibração existentes nos períodos

noturno e diurno, adotando metodologia amplamente utilizada, priorizando pontos críticos

(áreas residenciais, hospitais/unidades básicas de saúde, escolas, povoados/comunidades,

entre outros), com o respectivo mapeamento.

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Página 116 de 152

Caso haja interferências do projeto que implique em modificação do padrão dos níveis

de pressão sonora e vibração acima dos limites estabelecidos na legislação, identificar e

caracterizar as fontes significativas.

Além disso, deve ser apresentada análise fundamentada a respeito da necessidade ou

não de realização de diagnóstico sobre vibrações.

j) Patrimônio Paleontológico

Realizar levantamento paleontológico preliminar da área de estudo do meio físico

acompanhada do projeto de salvamento paleontológico, se for o caso. A extração/coleta de

espécimes fósseis depende de autorização prévia e fiscalização do DNPM, conforme Decreto-

Lei nº 4.146/1942 e Portaria nº 542 de 18/12/2014.

10.3.8.2. MEIO BIÓTICO

10.3.8.2.1. CARACTERIZAÇÃO DO ECOSSISTEMA

a) Unidades de Conservação

Identificar e mapear as Unidades de Conservação - UCs municipais, estaduais e

federais, e suas respectivas zonas de amortecimento (incluindo as RPPN’s), localizadas num

raio mínimo de 10 km do empreendimento. Em atenção aos procedimentos previstos na

Resolução CONAMA nº 428/2010, deverá ser informada a distância do empreendimento as

UCs, considerando as suas respectivas zonas de amortecimento, além da extensão da

interferência direta do projeto proposto dentro dos limites da Unidade ou na sua zona de

amortecimento.

b) Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade

Identificar as Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade, delimitadas pelo

Ministério do Meio Ambiente, órgãos estaduais, municipais ou particulares – RPPN que

poderão ser interceptadas pelo empreendimento, com mapeamento em escala adequada.

c) Corredores Ecológicos e/ou Corredores entre Remanescentes de Vegetação

Nativa

Identificar e caracterizar os fragmentos/remanescentes florestais a serem impactados,

em termos de localização, área total de cada fragmento, área de supressão e área

remanescente para cada novo fragmento, fito fisionomia e estágio de sucessão, índice ou

fator de forma, e grau de isolamento.

Identificar, localizar e caracterizar os Corredores Ecológicos e/ou Corredores entre

Remanescentes de Vegetação Nativa ao longo da Área de Estudo do empreendimento, que

serão interceptados ou impactados pelo projeto, descrevendo o seu estado de conservação

e/ou regeneração, e sua importância para grupos ou espécies da fauna local, e indicando a

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metodologia utilizada e empregando, ainda, mas não exclusivamente, os critérios de

delimitação da Resolução CONAMA 09/96.

Apresentar mapeamento em escala adequada dos corredores identificados, incluindo

nesse mapeamento as fitofisionomias e locais de amostragem dos inventários faunísticos.

10.3.8.2.2. FLORA

Apresentar informações sobre a flora da Área de Estudo a partir de dados secundários,

englobando os trabalhos e levantamentos científicos na região disponíveis.

Elaborar mapas da vegetação da Área de Estudo, utilizando-se da interpretação de

imagens de satélite ou fotografias aéreas (recentes) e estudos eventualmente existentes, de

forma a classificar as formações nativas quanto ao estágio de sucessão, domínios e

fitofisionomias existentes, integrando-os aos itens de uso e ocupação do solo.

Identificar e caracterizar as Áreas de Preservação Permanente a sofrerem interferência,

conforme definida pela Lei Federal n12.651/12 e suas modificações posteriores,

representando-as em croquis e mapas em escala compatível.

Identificar e caracterizar os fragmentos/remanescentes florestais a serem impactados,

em termos de localização, área total de cada fragmento, área de supressão e área

remanescente para cada novo fragmento, fitofisionomia e estágio de sucessão, índice ou fator

de forma, e grau de isolamento.

Com base na classificação de imagens de satélite ou fotografias aéreas (recentes),

deverão ser apresentadas tabelas com quantitativos totais e percentuais de áreas de cada

fitofisionomia existentes, bem como de áreas já antropizadas (plantios e pastagens etc.), na

Área de Estudo.

Apresentar estimativa das áreas em que haverá supressão de vegetação,

caracterizando qualitativa e quantitativamente a vegetação a ser suprimida com respectivo

mapeamento, realizando o Inventário Florestal nos moldes do Decreto 8188/2006.

Caracterizar, com base em dados primários e por meio de levantamentos florísticos e

fitos sociológicos, todas as formações vegetais nativas existentes (identificação das

fitofisionomias existentes, incluindo estágios de regeneração) na Área de Estudo do

empreendimento.

Os levantamentos florísticos deverão abranger plantas de todos os hábitos e em todos

os estratos, sendo que os resultados deverão conter a classificação taxonômica, nome vulgar,

científico, hábito, estrato e local de ocorrência de cada espécie coletada.

Os levantamentos fitos sociológicos deverão contemplar a análise estrutural da

comunidade incluindo as estimativas de: parâmetros florísticos (composição florística e

diversidade de espécies); parâmetros fitos sociológicos (estrutura horizontal e vertical, índice

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Página 118 de 152

de valor de Cobertura e índice de Valor de Importância), estrutura de tamanho (diâmetro,

altura e área basal) e volumetria.

Destaque deve ser dado a espécies endêmicas, raras, ameaçadas de extinção,

bioindicadoras, de interesse medicinal e econômico, e aquelas protegidas por legislação

federal, estadual e municipal.

Apresentar, para cada fito fisionomia, discussão acerca da comprovação da suficiência

amostral dos levantamentos florísticos e fitos sociológicos executados.

Com base nos resultados obtidos nos levantamentos, deverá ser feita a interpretação e

análise dos dados, utilizando, por exemplo, índices e parâmetros existentes de riqueza,

diversidade, equabilidade, similaridade, entre outros considerados pertinentes.

10.3.8.2.3. FAUNA

a) Orientações Gerais

Para a execução das atividades de amostragem de fauna, a empresa consultora

responsável pela elaboração deste Estudo deve obter a Autorização de Coleta, Captura e

Transporte de Material Biológico (ACCT), junto a Superintendência de Mudanças Climáticas

e Biodiversidade da SEMA-MT (SUBIO).

Deverão ser amostrados, no mínimo, os seguintes grupos: herpetofauna, entomofauna

vetora, avifauna, mastofauna (pequenos, médios e grandes) e ictiofauna, em decorrência à

transposição de corpos d’água. Além da fauna cavernícola, no caso da existência de caverna

na área de estudo.

O período de amostragem de cada grupo faunístico deverá ser de no mínimo sete dias

de campanha efetiva, desconsiderando o tempo necessário para montagem das estruturas e

das armadilhas. É estritamente necessária a realização de ao menos duas campanhas

amostrais, com a contemplação da sazonalidade. Essa sazonalidade deve ser corroborada

com a apresentação de dados climáticos da região no período de realização das campanhas,

incluindo índice pluviométrico, temperatura média e outros dados relevantes que possam

influenciar a atividade ou o comportamento dos diferentes grupos faunísticos.

Ressalta-se que somente após a aprovação do Plano de Trabalho e emissão da

respectiva ACCT, a empresa de consultoria estará apta a iniciar as campanhas de Fauna.

Uma vez aprovada a metodologia a ser utilizada, não serão aceitas modificações sem a prévia

discussão e nova aprovação pela Sema, a qual deverá ocorrer anteriormente as campanhas.

b) Metodologias

O tópico deverá ser iniciado com uma caracterização detalhada de cada área amostral

utilizada durante os levantamentos primários. Para melhor ilustração, deverão ser

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Página 119 de 152

apresentadas, obrigatoriamente, imagens de satélite com a plotagem de cada sítio amostral,

bem como fotos de todos os pontos amostrais.

A caracterização dos pontos amostrais inseridos em ecossistemas terrestres deverá

incluir, no mínimo, as seguintes informações: fito fisionomia abrangida ou paisagem; estado

de conservação; tamanho da área e perímetro dos fragmentos amostrados; coordenadas

geográficas; topografia; presença de corpos hídricos.

O delineamento amostral e os métodos utilizados para o levantamento de cada grupo

faunístico deverão ser apresentados, sendo necessária também a elucidação dos esforços

amostrais empregados, separados por grupo faunístico, método, área amostral e campanha.

Tabela síntese, onde todos os esforços amostrais empregados no levantamento da fauna

deverá compor o tópico.

Nos casos de coleta e captura, deverá haver detalhamento das técnicas e

infraestruturas utilizadas para a marcação, triagem, identificação individual, registro e

biometria, para cada grupo faunístico.

Os métodos utilizados para a análise dos dados coletados deverão ser detalhados neste

tópico. Destaca-se como minimamente necessário o detalhamento das metodologias

utilizadas para as seguintes análises:

✓ Suficiência amostral baseada na curva de rarefação de espécies, indicando

o intervalo de confiança;

✓ Estimativa de riqueza por grupo faunístico inventariado;

✓ Abundância absoluta e relativa das espécies registradas;

✓ Equitabilidade;

✓ Diversidade;

✓ Similaridade (Índice que considere a presença/ausência das espécies e

índice que considere o padrão de distribuição dos indivíduos entre as

espécies).

c) Resultados

Fauna de provável ocorrência na Área de Estudo do empreendimento

A fauna de provável ocorrência deverá ser caracterizada com base em dados

secundários obtidos, obrigatoriamente, na Área de Estudo do empreendimento. Os dados

deverão ser obtidos preferencialmente em publicações recentes.

Os dados relativos a fauna de provável ocorrência devem ser consolidados em tabelas

específicas, por grupo faunístico, contendo, no mínimo: nome científico, nome popular, habitat

preferencial, status de conservação e grau de ameaça (conforme listas oficiais),

destacando-se ainda as espécies endêmicas, raras, migratórias, cinegéticas e de relevante

interesse médico-sanitário e referências bibliográficas.

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Página 120 de 152

Fauna ocorrente na Área de Estudo do empreendimento:

Os dados relativos à fauna ocorrente, obtidos por meio do levantamento primário devem

ser consolidados em tabelas específicas por grupo faunístico contendo, no mínimo: nome

científico, nome popular, área amostral do registro, descrição do habitat, status de

conservação e grau de ameaça, destacando-se ainda as espécies endêmicas, raras,

migratórias, cinegéticas e de relevante interesse médico-sanitário.

Para cada grupo faunístico deverá ser encaminhada a curva de rarefação e a estimativa

de riqueza de espécies, separadas por área amostral e também considerando o conjunto das

áreas amostradas. Paralelamente, deverá ser realizada a análise por campanha de

levantamento e pelo conjunto das campanhas.

Deverá ser apresentada tabela contendo a abundância absoluta e relativa das diversas

espécies registradas, sendo necessária a separação por grupo faunístico, área e campanha.

Deverá ser apresentado o valor do índice de diversidade obtido em cada área amostral

e grupo faunístico. O índice deve considerar os dados obtidos a cada campanha e no conjunto

das campanhas.

Deverão ser apresentados os valores de similaridade obtidos na comparação das áreas

amostrais, separando-os por grupo faunístico inventariado.

d) Discussões e Conclusões sobre a Fauna

Com base nas informações apresentadas no tópico "Resultados", deverá ser conduzida

uma análise crítica quanto aos dados primários obtidos, comparando-os com os dados

secundários apresentados (fauna esperada). Atrelado ao exposto deverá ser conduzido uma

discussão sobre a suficiência amostral dos levantamentos conduzidos, a qual considere,

principalmente, se os dados obtidos são suficientes para a adequada identificação e

dimensionamento dos impactos ambientais sobre a fauna, bem como para a proposição de

medidas mitigadoras e compensatórias. As curvas de rarefação e as estimativas de riqueza

obtidas deverão ser utilizadas na discussão da suficiência amostral. A discussão deverá

considerar todos os grupos faunísticos inventariados, podendo ser realizada individualmente,

quando pertinente.

Em continuidade, a discussão deverá gerar subsídios para a avaliação dos impactos

sobre a fauna, relativos à instalação e operação do empreendimento, bem como para a

proposição de possíveis medidas de mitigação ou compensação, as quais deverão ser mais

bem detalhadas no item avaliação de impactos ambientais do estudo.

Dentre as discussões que devem ser conduzidas destacam-se:

✓ Grau de vulnerabilidade das espécies confirmadas para a área ou com potencial

ocorrência na Área de Estudo do empreendimento, considerando, principalmente,

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as espécies ameaçadas de extinção, raras, endêmicas ou as que por quaisquer

outros motivos possam estar mais ameaçadas pela implantação/operação do

empreendimento. A análise da vulnerabilidade citada deve considerar, ainda, os

pontos e habitat nos quais as espécies foram registradas e o provável tipo de

intervenção ou influência do empreendimento sobre essas áreas.

✓ Grau de sensibilidade das espécies confirmadas para a área ou com potencial

ocorrência na Área de Estudo do empreendimento, considerando, principalmente,

as espécies ameaçadas de extinção, raras, endêmicas ou as que por quaisquer

outros motivos possam estar mais ameaçadas pela implantação/operação do

empreendimento. A análise da sensibilidade citada deve considerar, ainda, os

pontos e habitat nos quais as espécies foram registradas e o provável tipo de

intervenção ou influência do empreendimento sobre essas áreas. Adicionalmente,

o estudo deve fazer uma discussão quanto a distribuição destas espécies em

outros locais fora da Área de Estudo do empreendimento, baseando-se em

estudos recentes que certifiquem que as taxas estão presentes nessas áreas.

Esta análise visa principalmente a garantia da existência de populações viáveis

em locais alternativos ao que se pretende implantar o empreendimento.

A diversidade das áreas amostrais utilizadas no levantamento deve ser discutida.

Paralelamente a esta última análise, deve-se discutir a riqueza de espécies apurada em cada

sítio amostral, correlacionando-a com a diversidade registrada em cada local. Dessa forma,

atrelada a discussão sobre a vulnerabilidade e sensibilidade das espécies, deve-se buscar

urna discussão que integre todas essas variáveis, apontando possíveis sítios mais relevantes

para a fauna.

A similaridade obtida na comparação das áreas amostrais deve ser discutida

buscando-se apontar semelhança entre os sítios, considerando principalmente as áreas com

a mesma fitofisionomia ou paisagem. Essa similaridade deve ser discutida em termos de

presença/ausência das espécies e também considerando a equitabilidade (padrão de

distribuição dos indivíduos entre as espécies).

A existência de espécies bioindicadoras deve ser indicada e discutida no Estudo. Devem

ser apontados os locais nos quais tais espécies foram registradas e a maneira pela quais

estas poderão ser utilizadas futuramente durante os programas de monitoramento ambiental,

apontando também os parâmetros a serem registrados para a apuração de possíveis

mudanças da qualidade ambiental.

Todas as discussões a serem conduzidas devem considerar a abundância das espécies

registradas na Área de Estudo do empreendimento.

e) Itens a serem apresentados no Anexo do Estudo

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Página 122 de 152

✓ Carta(s) da(s) instituição(ões) receptora(s) atestando o recebimento de material

biológico proveniente da etapa de levantamento, indicando a espécie, a

quantidade por espécie, número de tombo e a data de recebimento;

✓ Tabela específica contendo exclusivamente os animais enviados para as

instituições depositárias, expondo: nome científico; número de tombo (caso o

animal ainda não tenha sido tombado, enviar a identificação individual); número

de campo; data da coleta; município; coordenadas geográficas;

✓ Memória de cálculo dos esforços amostrais empregados para o levantamento

faunístico e das análises estatísticas realizadas (padrão BrOffice);

✓ Tabela de dados brutos que apresente todos os indivíduos capturados e/ou

observados durante as atividades de levantamento primário. Esta tabela deverá

conter: nome científico; nome comum; área amostral; fito fisionomia; habitat;

coordenadas geográficas; estação do ano; método de registro; data; horário de

registro; sexo; estágio reprodutivo; estágio de desenvolvimento; status de

conservação (IUCN, MMA, lista Estadual); endemismo; e o coletor/observador.

Deverão ser indicados os espécimes recapturados;

✓ Tabela com os dados dos coordenadores e de todos os profissionais da equipe

técnica responsáveis pela atividade contendo o nome do profissional, função na

equipe, cadastro técnico na SEMA, registro no conselho de classe, e Anotações

de Responsabilidade Técnica - ARTs.

10.3.8.3. MEIO SOCIOECONÔMICO

10.3.8.3.1. METODOLOGIA

Apresentar a metodologia empregada e fontes consultadas para levantamento dos

dados primários e secundários referentes ao meio socioeconômico. Todos os indicadores

solicitados devem ser apresentados com os respectivos comparativos regional, estadual e

nacional. Os indicadores, sempre que possível, devem incluir parâmetro de referência

nacional ou internacional para verificar se há sobrecarga e qualidade.

Os eventos e locais diagnosticados no meio socioeconômico deverão informar os que

se localizarem na AID do meio físico e biótico.

Deve-se apresentar mapa(s) dos locais (incluindo coordenadas) que serão (e/ou com

alta probabilidade) de serem afetados pelo empreendimento.

10.3.8.3.2. DINÂMICA POPULACIONAL

a) Caracterização Populacional

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Página 123 de 152

Identificar os grupos sociais localizados na Área de Estudo do empreendimento,

especificando as localidades (bairro, distrito, cidade), as escolas, estabelecimentos de

assistência social, saúde e segurança, as organizações da sociedade civil, os órgãos

governamentais e demais grupos de interesse que serão afetados pelo projeto.

Este levantamento deve subsidiar a identificação e caracterização dos impactos sociais,

em específico aos problemas e conflitos socioambientais, decorrentes da implantação e

operação do empreendimento.

b) Condições de Saúde e Doenças Endêmicas

Análise da ocorrência regional de doenças endêmicas e verificação, ao longo da Área

de Estudo, de áreas com habitat favoráveis para o surgimento e proliferação de vetores.

Caso o empreendimento esteja localizado em regiões endêmicas de malária, conforme

o inciso § 1 do art. 1º da Portaria da SVS/MS nº 1 de 13/01/2014, deve-se atender esta

portaria.

c) Infraestrutura Básica e de Serviços

Caracterizar a infraestrutura existente no município e as demandas, em relação à saúde

e segurança.

d) Indicadores Sociais

Apresentar os seguintes indicadores para a Área de Estudo: População

Economicamente Ativa (PEA), taxa de desemprego municipal, índices de desemprego.

10.3.8.3.3. DINÂMICA ECONÔMICA

a) Estrutura Produtiva de Serviços

Apresentar e caracterizar a estrutura produtiva e de serviços existente na Área de

Estudo com destaque para: os principais setores, produtos e serviços (separando áreas

urbanas e rurais); aspectos da economia informal; relação de troca entre as economias local,

regional e nacional, incluindo a destinação da produção local e a identificação das

potencialidades existentes.

b) Vetores de Crescimento Econômico

Identificar os vetores de crescimento econômico regional e suas interferências com o

empreendimento proposto. Incluindo projetos com significativa probabilidade de serem

implementados.

c) Potencial Turístico

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Levantamento do potencial turístico assim como das atividades turísticas já

desenvolvidas na região. Deverão ser apresentados indicadores econômicos relacionados a

sua exploração (empregos, renda ou outros indicadores relevantes), além dos programas

governamentais de promoção ou fomento, iniciativas ou articulações do setor privado.

10.3.8.3.4. DINÂMICA TERRITORIAL

a) Zoneamento Territorial

Levantamento da existência de Planos Diretores ou de Ordenamento Territorial ou

outros Zoneamentos existentes no município. Indicar se existe ou não Plano Diretor vigente

ou se há a necessidade de revisão desses instrumentos. Identificar a existência de conflitos

entre o zoneamento existente e uso e ocupação do solo atual.

b) Mapeamento Territorial

Apresentar mapa do uso e ocupação do solo na AID do meio socioeconômico e o

percentual de cada classe por município. E mapa com a(s) AII do meio físico e biótico,

empreendimentos e propriedades (informando também se estão no Sistema de Cadastro

Ambiental Rural - SiCAR).

10.3.8.3.5. DINÂMICA SOCIOCULTURAL

a) Comunidades Tradicionais

Identificar e caracterizar as comunidades tradicionais conforme definição do Decreto nº

6040 de 07 de fevereiro de 2007, que estejam localizadas na Área de Estudo do

empreendimento, contemplando: localização em relação ao empreendimento; situação atual

e vulnerabilidades nas áreas de saúde, educação e habitação; interferências de outras

atividades e empreendimentos sobre a comunidade; caracterização da ocupação atual, usos

dos recursos naturais e práticas produtivas.

b) Comunidades Quilombolas

Caso seja verificada a existência de Terras Quilombolas, conforme definição do inciso

XIII do Artigo 2° da Portaria Interministerial n° 60 de 24 de março de 2015, localizadas dentro

dos limites estabelecidos no Anexo II dessa Portaria, a Fundação Palmares deverá se

manifestar.

c) Comunidades Indígenas

Caso seja verificada a existência de Terras Indígenas, conforme definição do inciso VII

do Artigo 2° da Portaria Interministerial n° 60 de 24 de março de 2015, localizadas dentro dos

limites estabelecidos no Anexo II dessa Portaria, deverá ser apresentada a manifestação da

FUNAI.

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Página 125 de 152

d) Patrimônio Arqueológico; Histórico e Cultural (Federal, Estadual e

Municipal)

Apresentar documento de manifestação do IPHAN, em atendimento a Instrução

Normativa Nº 001, de 25/03/2015.

Em caso de ocorrência de cavernas, deverá apresentar a manifestação do CECAV-

ICMBio.

10.3.8.3.6. DISCUSSÕES E CONCLUSÃO SOBRE O DIAGNÓSTICO DE

SOCIOECONOMIA

Com base nas informações apresentadas nos tópicos das dinâmicas socioambientais,

deverá ser conduzida uma análise crítica quanto às informações apresentadas. Neste item

deverá ser apresentada uma avaliação que subsidie a identificação e o dimensionamento dos

impactos ambientais sobre o meio socioeconômico, bem como a proposição de medidas

mitigadoras e compensatórias, as quais deverão ser mais bem detalhadas no item avaliação

de impactos ambientais do estudo. A discussão deverá considerar todas as dinâmicas

socioambientais tratadas no diagnóstico, avaliando se os levantamentos realizados foram

suficientes para a adequada identificação dos impactos sociais relativos à instalação e

operação do empreendimento.

Dentre as discussões que devem ser conduzidas devem constar, no mínimo, as

seguintes:

Avaliar a capacidade da região em disponibilizar mão de obra suficiente e adequada

para realização dos trabalhos de desmatamento e do projeto agropecuário, com base nos

dados apresentados no estudo. No caso de não haver disponibilidade (quantitativo) de mão

de obra local, deverão ser avaliadas as pressões decorrentes da imigração populacional na

infraestrutura urbana local (saúde, segurança, assistência social entre outros), na propagação

de doenças entre outros impactos.

Avaliar os fatores de risco a ocorrência de acidentes durante implantação e operação

do empreendimento.

Avaliar os principais problemas e conflitos socioambientais decorrentes da implantação

e operação do empreendimento sobre as atividades desenvolvidas pelos grupos sociais

identificados. Deve-se informar se haverá desapropriação ou não.

Avaliar o impacto dos usuários nos equipamentos e serviços públicos, como: saúde,

segurança, assistência social entre outros.

Avaliar a ocorrência de danos ao patrimônio histórico, cultural e arqueológico.

Avaliar a ocorrência de danos socioeconômico e culturais diretos as comunidades

tradicionais identificadas.

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Página 126 de 152

10.3.8.4. PASSIVOS AMBIENTAIS

Para os Meios Físico, Biótico e Socioeconômico deverá ser realizado e considerado o

levantamento dos passivos ambientais já existentes na provável ADA do empreendimento.

No levantamento deverá ser identificada, descrita (fichas de identificação de passivos)

e devidamente localizada (listagem de coordenadas e mapas em escala adequada) a

ocorrência de eventuais passivos ambientais existentes na Área de Estudo do

empreendimento.

Deverão ser apresentados no Levantamento de Passivos Ambientais:

✓ Mapeamento dos passivos ambientais identificados com localização

georreferenciados;

✓ Identificação e descrição de cada passivo ambiental, com relatório fotográfico e

croquis/representações;

✓ Descrição de causas e consequências do passivo ambiental;

✓ Indicação das soluções propostas.

10.3.8.5. SÍNTESE DA SITUAÇÃO AMBIENTAL DA REGIÃO

Inicialmente deverão ser destacados, de forma sintética, os fatores ambientais sensíveis

da região que foram identificados nos diagnósticos setoriais, tais como existência de

corredores ecológicos ou de fragmentos de vegetação de grande valor para a preservação da

biodiversidade, suscetibilidade do solo a processos erosivos, existência de espécies

ameaçadas de extinção, existência de comunidades tradicionais, existência de Unidades de

Conservação, área de mananciais de abastecimento público, entre outros.

Deverá ser apresentada síntese da qualidade ambiental da região do empreendimento

sob os aspectos físicos, bióticos e socioeconômicos (p. ex. qualidade do ar e da água, grau

de antropização), destacando as situações em que o empreendimento interferirá nas

áreas/contextos ambientalmente sensíveis.

10.3.9. ANALISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

10.3.9.1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS IMPACTOS

Preliminarmente, deverão ser identificados os aspectos ambientais decorrentes das

atividades de planejamento, instalação (implantação e desmobilização) e operação (e

desativação).

A partir da correlação entre as atividades e os aspectos ambientais, deverá ser

identificado e caracterizado cada impacto ambiental, considerando:

✓ A fase do empreendimento e atividade(s) relacionada(s);

✓ Os aspectos ambientais relacionados;

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Página 127 de 152

✓ Os dados levantados no diagnóstico ambiental, com destaque as áreas/pontos de

maior vulnerabilidade e com atributos ambientais significativos;

✓ Indicadores a serem utilizados para a determinação da magnitude dos impactos

(ex. área suprimida, espécies ameaçadas de extinção, entre outros);

✓ Sua área de abrangência ou influência;

✓ A classificação de acordo com, no mínimo, os seguintes atributos: natureza;

ocorrência; influência; temporalidade; duração; abrangência; e reversibilidade;

✓ Demais especificidades consideradas pertinentes.

10.3.9.2. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Com base na caracterização de cada impacto e considerando legislação específica

(quando houver) e as características da área de implantação do empreendimento, deverá ser

determinada a magnitude e a significância de cada impacto ambiental. A metodologia utilizada

deverá ser detalhada.

Apresentar um quadro síntese da avaliação dos impactos ambientais identificados,

incluindo as seguintes informações: fase, aspectos ambientais, atributos, magnitude e

significância.

Em relação ao meio socioeconômico, devem ser considerados e avaliados,

minimamente, os seguintes aspectos:

Fase Aspecto Análise

II Atração/imigração

populacional decorrentes da

abertura de postos de

trabalho durante a

implantação do

empreendimento.

Avaliar a capacidade da região de

disponibilizar mão de obra suficiente e

adequada para implantação do

empreendimento, com base nos dados

apresentados no estudo.

II Presença de trabalhadores de

outras regiões.

No caso de não haver disponibilidade

(quantitativo) de mão de obra local, deverão

ser avaliadas minimamente as pressões

decorrentes da imigração populacional na

infraestrutura urbana local (saúde,

segurança entre outros) e na propagação

de doenças entre outros impactos.

II Interferência no

desenvolvimento das

atividades produtivas.

Avaliar a interferência do projeto no

desenvolvimento das atividades

socioeconômicas das famílias do entorno,

indicando os impactos relacionados.

II Exposição a risco de

acidentes.

Avaliar os fatores de risco a ocorrência de

acidentes durante as obras.

II Paralisação, Abandono e não Contemplará os impactos que poderão

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Página 128 de 152

Execução do Projeto. ocorrer no caso de paralisação ou

abandono e suas medidas mitigatórias e/ou

atenuadoras. As consequências

socioambientais pela opção da não

execução da obra, também deverão ser

abordadas.

OO Interferência no

desenvolvimento de

atividades turísticas.

Avaliar os impactos decorrentes da

operação do empreendimento no

desenvolvimento das atividades

turísticas já consolidadas ou nas áreas com

potencial turístico, destacando-se a

dificuldade de acesso, os conflitos sociais e

a degradação da paisagem.

OO Danos socioeconômicos e

culturais diretos às

comunidades tradicionais

Somente nos casos em que existir

comunidades tradicionais no entorno da

área do empreendimento.

OO Exposição a risco de

acidentes.

Avaliar os fatores de risco a ocorrência de

acidentes durante a operação do

empreendimento.

10.3.9.3. ANÁLISE INTEGRADA DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Apresentar matriz que indique a interação dos aspectos com as atividades do

empreendimento e os impactos ambientais decorrentes (com suas respectivas valorações de

significância e/ou magnitude).

Com base na matriz elaborada, devem ser destacados os aspectos ambientais mais

significativos, analisando os efeitos cumulativos e sinérgicos dos impactos ambientais do

empreendimento.

Avaliar os efeitos cumulativos e sinérgicos entre os impactos ambientais do

empreendimento e aqueles gerados pelas atividades e empreendimentos associados e/ou

diretamente relacionados (existentes ou previstos).

10.3.10. ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO

Com base na análise de impacto ambiental realizada, deverão ser definidas as Áreas

de Influência Direta (AID), as Áreas de Influência Indireta (AII) e a Área de Influência Total

(AIT) do empreendimento. Deverá ser apresentado, ainda, o mapeamento dessas Áreas em

formato impresso e digital.

Para a delimitação citada deverão ser consideradas as abrangências espaciais

atribuídas a cada impacto ambiental identificado e devidamente classificado. As Áreas de

Influência deverão ser indicadas para cada meio estudado (físico, biótico e socioeconômico),

novamente considerando a avaliação de impacto realizada.

Page 129: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 129 de 152

10.3.10.1. ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID)

Área de Influência Direta do Meio Físico: área na qual são previstos todos os impactos

diretos sobre o meio físico, decorrentes da implantação e operação do empreendimento;

Área de Influência Direta do Meio Biótico: área na qual são previstos todos os impactos

diretos sobre o meio biótico, decorrentes da implantação e operação do empreendimento;

Área de Influência Direta do Meio Socioeconômico: área na qual são previstos todos os

impactos diretos sobre o meio socioeconômico, decorrentes da implantação e operação do

empreendimento;

Área de Influência Direta: área que engloba todos os impactos diretos previstos sobre o

ambiente (meios físico, biótico e socioeconômico), decorrentes da implantação e operação do

empreendimento.

10.3.10.2. ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (AII)

Área de Influência Indireta do Meio Físico: área na qual são previstos todos os impactos

indiretos sobre o meio físico, decorrentes da implantação e operação do empreendimento;

Área de Influência Indireta do Meio Biótico: área na qual são previstos todos os impactos

indiretos sobre o meio biótico, decorrentes da implantação e operação do empreendimento;

Área de Influência Indireta do Meio Socioeconômico: área na qual são previstos todos

os impactos indiretos sobre o meio socioeconômico, decorrentes da implantação e operação

do empreendimento;

Área de Influência Indireta: área que engloba todos os impactos indiretos previstos sobre

o ambiente (meios físico, biótico e socioeconômico), decorrentes da implantação e operação

do empreendimento.

10.3.10.3. ÁREAS DE INFLUÊNCIA TOTAL (AIT)

Área de Influência Total: área que engloba todos os impactos diretos e indiretos

previstos sobre o ambiente (meios físico. biótico e socioeconômico), decorrentes da

implantação e operação do empreendimento.

10.3.11. MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATÓRIAS E PROGRAMAS

AMBIENTAIS

Com base na análise dos impactos ambientais, deverão ser estabelecidas medidas de

prevenção, mitigação e/ou compensação dos impactos do empreendimento, as quais serão

instituídas no âmbito de planos e programas ambientais, a serem mais bem detalhados

quando da apresentação do Plano Básico Ambiental - PBA, em etapa posterior do

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licenciamento. Dentre os programas propostos deverão ser incluídos aqueles exigidos em

legislações específicas que tratam do licenciamento ambiental.

Os planos e programas ambientais têm por objetivo:

✓ A implementação de medidas de prevenção, mitigação compensação propostas;

✓ O acompanhamento da evolução da qualidade ambiental da área de influência do

empreendimento;

✓ Garantir a eficiência das ações a serem executadas, avaliando a necessidade de

adoção de medidas complementares.

A apresentação da proposta dos programas deverá ser realizada de forma simplificada

(o detalhamento deverá ser realizado no PBA), consolidando em tabela e correlacionando os

seguintes elementos: aspecto ambiental, impacto ambiental, medida de

mitigação/compensação, programa/subprograma ambiental e resultado esperado. O exemplo

abaixo ilustra a forma de apresentação esperada:

Aspecto

Ambiental

Impacto

Ambiental

Medida de

Mitigação /

Compensação

Programa/Subprograma

Ambiental

Resultado

esperado

Emissão

de

Ef luentes

Líquidos

Degradação

da

qualidade

da água do

corpo

hídr ico

receptor

Implantação

de ETE

Subprograma de

Controle e

Monitoramento de

Ef luentes Líquidos

Manutenção

da

qualidade

da água

10.3.11.1. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

Deverão ser apresentadas as informações necessárias para o cálculo do Grau de

Impacto, de acordo com as especificações constantes no Decreto nº 2.594/2014, com o

objetivo de se obter o Valor da Compensação Ambiental.

10.3.12. ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS E LOCACIONAIS

Com base no diagnóstico e avaliação de impactos realizados, deverão ser apresentadas

propostas de alternativas locacionais e tecnológicas, visando à minimização dos impactos

ambientais, sobretudo nas áreas sensíveis identificadas (Áreas de Preservação Permanente,

várzeas e baixadas, comunidades locais, Unidades de Conservação, entre outros). Devem

ser apresentadas pelo menos três alternativas locacionais, onde sejam comparados

parâmetros suficientes para convencer que a escolhida é de fato a melhor opção.

Page 131: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 131 de 152

O estudo de alternativas locacionais deverá focar na análise de atributos que auxiliem

a escolha do melhor local para instalação das estruturas necessárias para instalação e

operação da atividade. Deverão ser elaboradas matrizes comparativas utilizando como base

as informações levantadas no diagnóstico ambiental de cada meio estudado. Essas

informações deverão ser as mais detalhadas e específicas possíveis para cada alternativa

locacional estudada, visando uma comparação realista e a escolha do melhor local a ser

instalado, focando não somente, mas principalmente, aspectos de cunho ambiental.

Paralelamente, quando pertinente, o estudo deverá apresentar recomendações quanto

ao tipo de tecnologia que poderia ser utilizada para minimizar possíveis impactos decorrentes

do empreendimento. Todas as recomendações deverão ser consolidadas na forma de um

diagrama unifilar, o qual deverá indicar, de forma resumida e simplificada as alternativas

tecnológicas, e as razões para as escolhas.

Para cada ponto sensível identificado, devem ser relacionadas as vantagens e

desvantagens das alternativas tecnológicas e locacionais propostas.

10.3.13. PROGNÓSTICO AMBIENTAL

Apresentar prognóstico da qualidade ambiental futura da área de influência do projeto,

comparando as hipóteses de implantação do projeto com e sem a adoção das medidas

mitigadoras, com a hipótese de não realização do empreendimento, considerando:

✓ A proposição e a existência de outros empreendimentos na região;

✓ Os aspectos e/ou impactos ambientais relevantes;

✓ Aspectos de desenvolvimento da região, destacando a capacidade da

infraestrutura local em absorver as transformações resultantes;

✓ Inter-relação com cada meio afetado (físico biótico e socioeconômico).

O prognóstico deverá ser apresentado em forma de quadro consolidado, contendo todos

os aspectos analisados.

10.3.14. ANÁLISE DE RISCO

Apresentar a construção de cenários de riscos mostrando os possíveis impactos na área

de influência direta e indireta do empreendimento, tais como:

✓ Na época da construção, identificar os impactos (riscos) à população na área

direta e indireta afetada pelo empreendimento;

✓ Listar todos os modos e sequencias de acidentes concebíveis no funcionamento

do empreendimento (identificação de ameaças);

✓ Apresentar em gráficos e tabelas, no espaço de tempo de 30 (trinta) anos, tipos

de acidentes que podem ocorrer em modelo de empreendimento semelhante ao

ser concebido, quais causas e consequências tanto para a população humana,

quanto para o meio ambiente e qual a área de abrangência no pior cenário;

Page 132: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 132 de 152

✓ Identificar uma gama ampla de alternativas para administrar o risco, incluindo

monitoramento e outros métodos não estruturais.

✓ Medidas de prevenção de acidentes e medidas de emergência para o caso da

ocorrência destes (incluindo comunicação dos riscos de acidentes à população a

eles potencialmente exposta) e, ainda, de compensação dos danos

prognosticados.

✓ Descrição das medidas de recuperação e de descontaminação na hipótese de

áreas contaminadas.

10.3.15. CONCLUSÕES

Deverão ser apresentadas as conclusões sobre os resultados dos estudos de ava1iação

ambiental do empreendimento, enfocando os seguintes pontos:

✓ Prováveis modificações ambientais, sociais ou econômicas na região, decorrentes

da implementação do projeto, considerando a adoção das medidas mitigadoras e

compensatórias propostas;

✓ Benefícios e malefícios sociais, econômicos e ambientais decorrentes da

implantação e operação do empreendimento;

✓ Avaliação do prognóstico realizado quanto à viabilidade ambiental do projeto.

10.3.16. BIBLIOGRAFIA

Listar a bibliografia consultada para a realização dos estudos, especificada por área de

abrangência do conhecimento, de acordo com as normas técnicas de publicação da ABNT.

Incluir APENDICES para massas de dados gerados no estudo e ANEXOS para massas de

dados secundários usados.

10.3.17. GLOSSÁRIO

Formular uma listagem dos termos técnicos utilizados no estudo.

10.4. RELATORIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA

O RIMA, o qual deverá ser apresentado em volume separado, deverá conter as

informações técnicas geradas em linguagem clara e objetiva, de fácil entendimento e

acessível ao público em geral.

Este relatório deverá ser ilustrado por mapas, quadros, gráficos, tabelas e demais

técnicas de informação e comunicação visual que sejam autoexplicativas, de modo que a

população em geral possa entender claramente as consequências ambientais do projeto e

suas alternativas, comparando as vantagens de cada uma delas.

O RIMA deverá ser elaborado de acordo com o disposto na Resolução CONAMA nº

001/86, contemplando necessariamente os tópicos constantes do Art. 90. Para tanto, o

Relatório de Impacto Ambiental refletirá as conclusões do Estudo de Impacto Ambiental e

conterá, no mínimo:

Page 133: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 133 de 152

✓ Os objetivos e as justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as

políticas setoriais, planos e programas governamentais;

✓ A descrição das atividades, especificando a área de influência, mão de obra, os

processos e técnicas operacionais, os empregos diretos e indiretos a serem

gerados;

✓ Avaliação da região com e sem o empreendimento, comparando benefícios e

impactos negativos que trará para a região;

✓ A síntese dos resultados dos estudos de diagnóstico ambiental da Área de Estudo

do projeto, em linguagem clara e objetiva;

✓ A descrição dos prováveis impactos ambientais da atividade, considerando o

projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e

indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação,

quantificação e interpretação;

✓ A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando

as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com

a hipótese de sua não realização;

✓ A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos

impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o

grau de alteração esperado;

✓ Os programas ambientais de acompanhamento e monitoramento dos impactos.

10.5. ESTUDO AMBIENTAL SIMPLIFICADO E RELATORIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO

– EAS/RAS

10.5.1. DISPOSIÇÕES GERAIS

O EAS/RAS deverá ser elaborado por equipe multidisciplinar habilitada, responsável

tecnicamente pelos estudos apresentados, às expensas do interessado, devendo constar no

documento nome, assinatura, registro no respectivo Conselho Profissional e a Anotação de

Responsabilidade Técnica (ART-CREA) ou da entidade de classe pertinente de cada

profissional e da empresa contratada para elaboração dos estudos.

Deverá ser apresentado 02 (duas) vias impressas completas do EAS/RAS, no formato

A4, inclusive toda documentação pertinente, sendo um devidamente encadernado para envio

a Biblioteca da SEMA, e outra via montada sem encadernação com fixadores tipo colchete

duplo para a constituição do processo, e 02 (duas) vias em formato digital, sendo uma via em

formato PDF (Portable Document Format) e uma segunda via em arquivo editável (DOC),

obedecendo às diretrizes constantes deste documento.

Os nomes dos arquivos e pastas devem ser autoexplicativos.

As ilustrações, cartas, plantas, desenhos, mapas e fotografias, que não puderem ser

apresentadas nos formatos sugeridos nos itens anteriores, deverão constituir um volume

anexo e serem perfeitamente legíveis em todas as cópias do RAS.

Page 134: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 134 de 152

Serão por conta do proponente do projeto todos os custos e despesas referentes à

realização do RAS tais como: coleta e aquisição de dados, inspeções de campo, análises

laboratoriais, estudos técnicos e científicos, ações de acompanhamento e monitoramento dos

impactos.

10.5.2. DIRETRIZES GERAIS

O RAS deverá analisar as alternativas de concepção, de localização, tecnológicas e de

técnicas construtivas previstas, inclusive a não realização do empreendimento, justificando a

alternativa adotada, sob os pontos de vista técnico, ambiental, urbanístico e econômico.

Deverão ser pesquisados e monitorados os impactos gerados sobre a área de

influência, direta e indireta, em todas as etapas do empreendimento, desde a execução de

obras até a operação, incluindo as ações de manutenção.

Deverão ser identificados e avaliados para alternativa escolhida os prováveis impactos

decorrentes do planejamento, implantação e uso do empreendimento caracterizando-os em:

positivos e negativos; diretos e indiretos; primários e secundários; imediato, de médio e longo

prazo; cíclicos, cumulativos e sinérgicos; estratégicos, temporários e permanentes;

reversíveis e irreversíveis, bem como os riscos e benefícios.

Deverá ser analisada a compatibilização com a legislação ambiental federal, estadual e

municipal incidente sobre o empreendimento e sua área de influência, com indicação das

limitações administrativas impostas pelo poder público.

Deverão ser levantadas informações relativas a outros empreendimentos, públicos e/ou

privados, previstos ou em implantação, na área de influência do projeto em análise.

Deverão ser apresentadas o projeto de construção civil, acompanhada de dados

técnicos como: levantamento planialtimétrico, pontos de obras de artes, indicação dos pontos

de nascentes e córregos, mesmo que intermitentes.

10.5.3. CONTEXTO DO PROJETO

10.5.3.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO

✓ Nome do empreendimento;

✓ Área total a ser utilizada;

✓ Coordenadas geográficas;

✓ Bacia hidrográfica principal;

✓ Objetivos técnicos, econômicos, sociais e ambientais do empreendimento;

✓ Compatibilização do anteprojeto com o Plano Diretor Municipal, a legislação

urbanística (diretrizes básicas municipais e metropolitanas, se for o caso) e com

planos de desenvolvimento ambiental e sócio-econômico existentes no município;

✓ Cópia de ART-CREA do(s) projetista(s) do empreendimento.

Page 135: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 135 de 152

✓ Apresentar anuência dos proprietários das terras onde a estrada ira ser

implantada.

10.5.3.1.1. ASPECTOS METODOLÓGICOS

Descrição sucinta dos métodos e técnicas adotados para realização do RAS, que

permitiram à elaboração do diagnóstico ambiental, a identificação de recursos tecnológicos

para mitigação dos impactos negativos e potencialização dos impactos positivos, a definição

de medidas de controle e monitoramento dos impactos ambientais.

10.5.3.1.2. DESCRIÇÃO DO PROJETO

Descrever o projeto com base nos dados técnicos disponíveis, apresentando

mapeamento quando necessário, e considerando:

✓ A classe da rodovia;

✓ A seção tipo (pistas de rolamento, acostamentos e faixa de domínio);

✓ A extensão;

✓ A estimativa de volumes de terraplenagem compreendendo cortes, aterros,

empréstimos, bota-foras e jazidas;

✓ A tecnologia a ser empregada para execução de aterro nas várzeas e áreas de

baixada; e para travessia dos cursos d’água;

✓ O tipo de revestimento a ser utilizado na faixa de rolamento e acostamento;

✓ A origem, quantificação e qualificação de mão-de-obra (estimativa) a ser

empregada nas diferentes etapas de implementação do empreendimento;

✓ A localização proposta (indicada) das jazidas, bota-foras e canteiros de obra;

✓ A listagem dos equipamentos e materiais necessários à implantação do

empreendimento;

✓ A estimativa dos tipos de veículos, o volume de tráfego e os tipos de carga

transportada esperados na fase de operação da rodovia, inclusive o limite de peso

que será permitido.

✓ Os limites de velocidade e localização / tipificação de possíveis sonorizadores e/ou

redutores de velocidade.

✓ Análise da necessidade de construção, localização (previstas) e tipos de

passarelas de pedestre.

✓ Deverão ser listadas e expressas cartograficamente, em escala compatível, as

obras de infraestrutura necessárias à implantação do empreendimento, tais como:

desvios; acessos; obras de arte correntes e especiais; sistema de drenagem;

equipamentos de segurança; placas educativas; sinalização; e localização das

áreas de empréstimo, bota-fora, jazidas e canteiros de obra.

✓ Deverá ser apresentada a caracterização das principais travessias de cursos

d’água e Obras de Arte Especiais (OAE) previstas, bem como estudos

preliminares de dimensionamento das estruturas de drenagem, em função da

caracterização hidrológica das bacias e da compatibilidade com os sistemas de

drenagem existentes (áreas urbanas, projetos de irrigação /abastecimento).

Page 136: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 136 de 152

10.5.3.2. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

Descrição e análise consubstanciada dos fatores ambientais físicos, bióticos e sócio-

econômicos e suas interações, de modo a caracterizar a qualidade ambiental da área de

influência e sua capacidade de suporte antes da implantação do empreendimento. A

delimitação da área de influência deverá abranger o conjunto do território sujeito ao impacto

direto e/ou indireto do empreendimento, incluindo os critérios para sua definição e seu

mapeamento em escala adequada.

Por meio de levantamentos quantitativos e qualitativos, deverão ser descritos os

aspectos do meio natural e antrópico susceptíveis de serem afetados por sua realização,

expondo as relações e interações entre os diversos componentes do ambiente e abordando

as diferentes formas de apropriação do meio pela população, tendo em vista valores sociais,

culturais e econômicos.

Apresenta-se, a seguir, relação de referência dos aspectos do meio físico, biótico e

antrópico a serem considerados.

10.5.3.2.1. MEIO FÍSICO

a) Metodologia Aplicada

Apresentar a Metodologia empregada para levantamento dos dados e informações

que subsidiaram o detalhamento de cada item relacionado ao Meio Físico, apresentando a

forma e andamento dos trabalhos de levantamento de dados primários e/ou secundários.

Deverá ser apresentado para cada item subsequente a ser detalhado o

correspondente mapeamento com as delimitações das Áreas de Influência, com escala e

resolução adequadas para melhor visualização.

b) Clima

Efetuar a caracterização meteorológica e climática, considerando entre outros, os

aspectos de precipitação, temperatura, balanço hídrico, umidade do ar e circulação

atmosférica. Todos esses aspectos devem considerar todos os meses do ano (sazonalidade).

c) Geologia

✓ Realizar análise descritiva detalhada da geologia das áreas onde estão previstas

as obras (litologia predominante, coluna estratigráfica, grau de alteração das

rochas e declividades de terrenos).

✓ Elaborar mapas e perfis geológicos da Área de Influência Direta com interpretação

de imagens de satélite, fotografias aéreas e observações de campo, identificando

suas condições geotécnicas mediante o uso de parâmetros de mecânica de

rochas e solos.

Page 137: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 137 de 152

✓ Avaliação das características geotécnicas dos terrenos atingidos diretamente

pelas obras e a interferências destas em relação ao empreendimento (propensão

à erosão, taludes instáveis, prováveis quedas de blocos de rocha, travessias de

regiões com solos hidromórficos, etc).

✓ Identificação e localização geográfica prevista das jazidas de solo, areia e pedras

a serem utilizadas para realização das obras, para os casos em que o material

será proveniente de jazidas não comerciais.

✓ Levantamento das cavidades naturais e monumentos naturais relevantes.

O diagnóstico deverá permitir a avaliação da capacidade de suporte do meio físico,

frente às intervenções previstas na implantação do empreendimento, baseado em:

a) Dados de vazão máxima e mínima dos cursos d’água a receber obra de arte, em

períodos de seca e de cheia;

b) Geologia: Caracterização da geologia regional e local, com apresentação de mapa

geológico, em escala 1:50.000.

c) Geomorfologia: Caracterização da geomorfologia regional e local, das unidades

de relevo e aspectos da estabilidade das formas naturais de relevo, incluindo

aspectos da dinâmica (ressaltar a existência de áreas suscetível à erosão, sujeitas

a assoreamento ou inundações).

d) Pedologia: As classes de solos serão caracterizadas e mapeadas, conforme as

normas preconizadas pelo Serviço Nacional de Levantamento e Conservação dos

Solos da EMBRAPA.

e) Será diagnosticada a estabilidade relativa das condições naturais dos solos, bem

como as características pedológicas descritas em campo.

f) Clima: Será apresentado um quadro climático regional dos diversos fatores

climáticos, tais como: precipitação, temperaturas, ventos, evaporação,

evapotranspiração e insolação.

g) Recursos Hídricos: Análises físico-químicas e biológicas das águas superficiais e

subterrâneas na área afetada pelo empreendimento, mencionando o método

utilizado.

10.5.3.2.2. MEIO ANTRÓPICO

O diagnóstico deverá apresentar a capacidade de suporte da estrutura urbana do

município face à realização do empreendimento, tendo em vista a qualidade sócio-ambiental

atual das áreas ocupadas e a ocupar e os impactos sobre sua estrutura sócio-econômica e

urbana, com relação a:

✓ Prestação de serviços urbanos básicos;

✓ Infraestrutura de saneamento;

✓ Infraestrutura de transporte;

Neste sentido, deverão ser analisados e correlacionados:

Page 138: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 138 de 152

a) Caracterização dos equipamentos urbanos e da infraestrutura urbana

básica/redes de abastecimento de água, esgoto sanitário, drenagem, energia

elétrica da área de influência, tendo em vista o atendimento à demanda instalada

e as perspectivas de desenvolvimento municipal;

b) Identificação e delimitação, em escala adequada, das áreas de expansão urbana,

industrial e turística e dos principais usos do solo: residencial, comercial, industrial

anexando às disposições legais do zoneamento;

c) Caracterização das vias de acesso e capacidade da infraestrutura viária na área

de influência e localização e dimensionamento dos acessos específicos ao

empreendimento;

d) Indicação de possíveis alterações na classificação do sistema viário existente e

fluxo de tráfego no entorno em decorrência da implantação do empreendimento;

e) Identificar as propriedades e população a ser diretamente afetada pela

implantação do empreendimento e suas vias de acesso quanto ás possíveis

desapropriações.

10.5.3.2.3. MEIO BIÓTICO

a) Caracterização da flora e fauna da área de influência do empreendimento.

b) Imagem de satélite georeferenciada em escala compatível, identificando as Áreas

de Preservação Permanente – APP’s, Áreas de Preservação Permanentes

Degradadas – APPD’s e Possíveis intervenções em Áreas de Preservação

Permanentes que estejam nas áreas de influência do empreendimento, conforme

determinam as legislações federal e estadual.

c) Imagem de satélite georeferenciada em escala compatível, identificando a

localização das áreas de ocorrência de Unidades de Conservação e a influência

do empreendimento nesta.

Obs: As escalas a serem utilizadas na elaboração do Mapa Temático e da Imagem de

Satélite, deverão ser compatíveis com as características e complexidades das áreas

estudadas, de forma a permitir uma compreensão adequada dos temas mapeados.

10.5.4. MEIO SÓCIO-ECONÔMICO E CULTURAL

a) Apresentar dados sobre dinâmica populacional e educacional do município

diretamente atingido pelo projeto;

b) Apresentar Diagnóstico de Saúde mostrando o perfil e epidemiológico das

endemias e das doenças com notificação compulsória e mortalidade no município

(leishmaniose, malária, febre amarela, dengue, chagas, esquistossomose,

tuberculose e outros);

c) Apresentar levantamento entomológico de vetores de doenças endêmicas;

d) Apresentar a construção de cenários e riscos mostrando os possíveis impactos na

área de influência do empreendimento;

e) Apresentar recomendações e medidas mitigadoras;

Page 139: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 139 de 152

f) Indicar as principais atividades econômicas desenvolvidas na área de influência

direta;

g) Apresentar dados sobre o uso e ocupação do solo na área de influência direta, na

qual deverá ser realizado um levantamento de campo na área de intervenção dos

projetos;

h) Apresentar estudo de investigação e identificação do potencial de valores

históricos, culturais e paisagísticos, das áreas de influência.

10.5.5. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Apresentar em texto, acompanhado dos anteprojetos e demais documentos necessários

a análise ambiental, permitindo a avaliação da qualidade da alternativa técnica adotada para

o empreendimento, do ponto de vista ambiental e sócio–econômico, contendo também:

a) Informação sobre os parâmetros de uso e ocupação do solo definidos nas

diretrizes municipais ou propostos pelo empreendimento, conforme legislação

municipal em vigor;

b) Mapas de risco geotécnico do local do empreendimento superposto ao estudo

urbanístico nos termos das faixas parceláveis e não parceláveis pela legislação.

c) Anteprojeto de terraplenagem, contendo as plataformas; “off-sets”; indicação das

áreas de corte e aterro a serem utilizados nas obras de instalação do

empreendimento; locais de empréstimo e bota-fora; estimativa dos volumes;

categoria dos materiais a serem escavados; distribuição dos materiais, obras e

medidas de proteção contra erosão, conforme previsão de terraplanagem.

d) Apresentação das obras e equipamentos de infraestrutura básica e complementar,

que deverão dar suporte à implantação e operação do empreendimento,

justificando as alternativas adotadas e identificando os responsáveis pela sua

implantação e operação:

e) Apresentar 03(três) alternativas locacionais e tecnológicas estudadas, para

implantação da Estrada Vicinal, justificando a adotada.

f) Indicar as áreas de empréstimo, jazidas e outros com coordenadas geográficas

dos locais;

g) No caso da necessidade de implantar obra e/ou sistema de controle ambiental

complementar, apresentar cronograma de implantação.

h) Indicar Medidas de Proteção de Mananciais e poluição hídrica, bem como

Proteção das Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e Unidade de

Conservação.

i) Descrição das ações de implantação do empreendimento: limpeza do terreno,

remoção de vegetação, terraplenagem, cortes e aterros, bota-fora, etc;

10.5.6. CARTOGRAFIA BÁSICA

A descrição do empreendimento será acompanhada, no mínimo, dos seguintes mapas,

desenhos e plantas:

Page 140: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 140 de 152

a) Locação do perímetro da área em levantamento aerofotogramétrico escala:

1:10.000;

b) Mapa em escala mínima de 1:10.000, indicando o posicionamento do

empreendimento frente à rede hidrográfica local; às áreas tombadas; às áreas de

interesse cultural da comunidade, e indicando ainda as áreas urbanas e de

expansão urbana.

c) Planta de uso do solo onde será instalado o empreendimento e de seu entorno

imediato, delimitando a área do parcelamento e indicando os cursos d’água e

áreas úmidas, a vegetação, as áreas de preservação permanente, o sistema viário

existente, as áreas ocupadas;

d) Apresentar Planta planialtimétrico com curvas de nível a cada 2,00 (dois) metros

da área ocupada;

e) Apresentar quantificação e dimensionamento das Obras de artes existentes.

10.5.7. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

Relatório fotográfico abrangendo todo trecho da estrada e seu entorno, com fotos

coloridas.

10.5.8. PROGNÓSTICO AMBIENTAL E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

10.5.8.1. PROGNÓSTICO AMBIENTAL

Na elaboração deste prognóstico deverá ser levada em consideração as condições

ambientais e sociais emergentes, com e sem a implantação do projeto, conduzindo à

proposição de medidas destinadas ao equacionamento dos impactos ambientais decorrentes

do mesmo, garantindo a proteção dos ecossistemas da região.

Deverá ser dada ênfase sobre, sem se limitar a estes fatores:

✓ Mudanças na circulação rodoviária regional,

✓ Mudanças relativas ao aumento do fluxo de cargas e pessoas,

✓ Mudanças de uso e ocupação do solo,

✓ Mudanças na cobertura vegetal decorrentes não apenas da implantação da

rodovia, mas dos seus efeitos indiretos, como aumento do valor da terra, aumento

da área desmatada e de culturas agrícolas etc,

✓ Mudanças relativas ao modo de vida das populações indígenas.

Deverão ser analisados os impactos da rodovia, sobre o meio ambiente, de uma forma

integrada em suas fases de implantação e operação. Esta avaliação, abrangendo os impactos

negativos e positivos do empreendimento, levará em conta o fator tempo, determinando, na

medida do possível, uma projeção dos impactos imediatos, a médio e longo prazo;

temporários, permanentes e cíclicos; reversíveis e irreversíveis; locais e regionais.

Deverá ser apresentada uma síntese conclusiva dos impactos que poderão ocorrer nas

fases de obra e operação da rodovia, acompanhada de suas interações.

Page 141: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

Página 141 de 152

10.5.8.2. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Na análise dos impactos identificados, deverão constar:

a) Metodologia de identificação dos impactos e os critérios adotados para a

interpretação e análise de suas interações;

b) Valoração, magnitude e importância dos impactos; apresentar metodologia

utilizada, análise comparativa e justificativa da classificação, se o impacto for

significativo;

c) Descrição detalhada dos impactos sobre cada fator ambiental relevante,

considerado no diagnóstico ambiental;

d) Síntese conclusiva dos impactos relevantes a serem ocasionados nas fases de

implantação (adequação de capacidade e melhorias operacionais) e operação da

rodovia, acompanhada de suas interações; e

e) Alternativas tecnológicas e locacionais para a realização do empreendimento,

considerando-se os custos ambientais (aí considerados os meios biótico, físico e

socioeconômico) nas áreas críticas.

Ao final deste item deverá ser apresentado um resumo na forma de planilha contendo o

levantamento de impactos relacionados às atividades do empreendimento nas fases de

projeto, implantação e operação. Esta planilha deverá conter as condições de ocorrência dos

impactos, suas magnitudes, grau de importância e as medidas necessárias para o seu

controle.

10.5.9. MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATÓRIAS E PROGRAMAS

AMBIENTAIS

10.5.9.1. MEDIDAS COMPENSATÓRIAS E MITIGADORAS

Com base na avaliação dos possíveis impactos ambientais do empreendimento e as

medidas recomendadas que venham a minimizá-los, maximizá-los, compensá-los ou eliminá-

los.

As medidas mitigadoras e compensatórias devem ser instituídas no âmbito de

programas, os quais deverão ser materializados com o objetivo de garantir eficiência ações a

serem executadas.

10.5.9.2. PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO

Deverão ser propostos programas integrados para o monitoramento ambiental na área

de influência direta, visando acompanhar a evolução da qualidade ambiental e permitir a

adoção de medidas complementares de controle.

Os programas ambientais de controle deverão considerar:

a) O componente ambiental afetado;

Page 142: TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA

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b) A fase do empreendimento em que deverão ser implementadas;

c) O caráter preventivo ou corretivo e sua eficácia;

d) O agente executor, com definição de responsabilidades e;

e) O cronograma de execução das medidas segundo a duração do impacto.

Os programas de monitoramento e acompanhamento dos impactos deverão indicar e

justificar:

a) Parâmetros selecionados para a avaliação dos impactos sobre cada um dos

fatores ambientais considerados;

b) Rede de amostragens, incluindo seu dimensionamento e distribuição espacial;

c) Métodos de coleta e análise das amostras;

d) Periodicidade das amostragens para cada parâmetro, segundo diversos fatores

ambientais.

Na implementação das medidas, em especial àquelas vinculadas ao meio

socioeconômico, deverá haver uma participação efetiva da comunidade diretamente afetada,

bem como dos parceiros institucionais identificados, buscando-se, desta forma, a inserção

regional do empreendimento.

Deverão ser propostos programas integrados para monitoramento ambiental na área de

influência, com o objetivo de acompanhar a evolução da qualidade ambiental e permitir a

adoção de medidas complementares de controle.

Além dos programas considerados básicos, torna-se obrigatória a proposição de outros

programas ambientais, decorrentes dos cenários do prognóstico ambiental e dos resultados

da avaliação de impactos ambientais.

Alguns dos principais programas a serem desenvolvidos, sem esgotar a série de

programas que poderão ser propostos, são:

a) Programa de Gestão Ambiental, que deve conter, entre outros, o Plano Ambiental

de Construção. Esse Plano deverá contemplar as diretrizes básicas a serem

empregadas durante a execução e a atuação de equipes de supervisão ambiental,

tendo como objetivo geral dotar o empreendimento de mecanismos eficientes que

garantam a execução de todas as ações planejadas para controlar, monitorar,

mitigar e compensar os impactos gerados, de forma a manter um elevado padrão

de qualidade ambiental na implantação e no funcionamento do empreendimento;

b) Programa de Monitoramento dos Impactos Diretos e Indiretos do

empreendimento, com revisão, atualização e/ou proposição contínua das medidas

mitigadoras e/ou compensatórias dos impactos;

c) Programa de Monitoramento da Fauna e Bioindicadores;

d) Programa de Monitoramento e Controle do Atropelamento da fauna;

e) Programa de Monitoramento da Vegetação na área de entorno imediato da

rodovia;

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f) Programa de Controle de Supressão de Vegetação;

g) Programa de apoio ao monitoramento e controle aos incêndios florestais;

h) Programa de Educação Ambiental a ser realizado na população indígena e outras

comunidades do entorno do empreendimento.

i) Programa de Capacitação Funcional em temas ambientais relacionados às obras

da rodovia, destinado aos empregados diretos e terceirizados;

j) Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos, na fase

de construção;

k) Programa de Monitoramento de Ruídos, na fase de construção;

l) Programa de Monitoramento e Controle da Poluição Atmosférica (gases, fuligem

e poeiras), na fase de construção;

m) Programa de Prospecção e Resgate Arqueológico (Portaria IPHAN nº 230/02); Os

trabalhos relacionados com a identificação do patrimônio arqueológico, tanto na

etapa de levantamento em campo, a ser realizado na fase de diagnóstico; como

na etapa de resgate e de monitoramento, implementados na fase de implantação,

deverão ser previamente autorizados pelo IPHAN, atendendo ao disposto na

legislação vigente.

n) Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, com ênfase nas futuras áreas

de empréstimo, bota-foras, áreas de apoio e canteiros-de-obra;

o) Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais e Plano de Ação de

Emergência, direcionado ao transporte de produtos perigosos;

p) Programa de Monitoramento da Qualidade da Água (nas travessias dos cursos

hídricos, e outros corpos d’água impactados);

q) Outros, em função das singularidades e características da região.

10.5.10. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO PARA CONSULTA

PÚBLICA

O relatório para consulta pública deverá ser elaborado de forma objetiva e sintética,

apresentado os resultados do estudo de impacto ambiental, em linguagem corrente e

acessível a leigos, sem prejuízo de sua qualidade técnica, contendo, no mínimo:

a) Descrição sucinta do projeto, ilustrada por desenhos, mapas, gráficos e demais

técnicas de comunicação visual adequadas;

b) Justificativas técnicas, econômicas e ambientais do projeto e da alternativa

selecionada;

c) Indicação da compatibilidade do projeto com os planos, programas e projetos

setoriais existentes e projetados para a área de influência

d) Síntese do diagnóstico ambiental da área de influência;

e) Descrição dos principais impactos prováveis, positivos e negativos, identificados

nas fases de execução de obras e operação do empreendimento;

f) Caracterização sucinta da qualidade ambiental futura na área de influência;

g) Descrição das medidas mitigadoras e sua eficiência, relacionando os impactos

que não poderão ser evitados ou mitigados;

h) Plano de acompanhamento e monitoração dos impactos;

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i) Equipe técnica, seus currículos e ARTs.

10.6. DISPOSIÇÕES GERAIS

As metodologias adotadas deverão estar de acordo com as normas específicas,

devidamente explicitadas e justificadas nos capítulos correspondentes.

Os levantamentos de dados e informações deverão ser realizados tendo como base

fontes primárias e/ou secundárias, conforme estabelecido neste Termo de Referência. As

fontes secundárias (referências bibliográficas, documentais, cartográficas, estatísticas,

imagens de satélite, entre outros) poderão ser obtidas em órgãos públicos (Zoneamento

Socioeconômico Ecológico – SEPLAN-MT) e agências governamentais especializadas,

universidades e instituições de pesquisa. Tanto os dados quanto os levantamentos in loco e

elaborado em escritório devem informar a data ou período a que se referem.

O estudo deverá ser ilustrado com figuras, tabelas, mapas e fotos de modo a facilitar a

sua compreensão. Deverão ser utilizados dados de sensoriamento remoto (imagens de

satélite ou aerofotografias), assim como mapas temáticos de informações ambientais da

região (mapa de cobertura vegetal, solos, geologia, geomorfologia e pedologia), em escala

adequada em sequência ao texto de referência.

10.7. APRESENTAÇÃO

O EIA deverá ser apresentado em conformidade com os itens listados, incluindo sua

estrutura organizacional, atendendo todas as exigências abordadas, podendo ser

complementado com informações pertinentes e relevantes.

O EIA deverá ser apresentado em formato que, sem perder a clareza e sem fugir dos

padrões normais de relatórios técnicos, minimize o gasto de papel quando da sua impressão.

Deverá ser utilizado papel no formato A4, margens no entorno da página de 2,0cm nos quatro

lados, páginas numeradas e impressão em frente e verso, sempre que isso não prejudicar a

leitura e a compreensão clara do conteúdo.

As localizações geográficas dos pontos ou das áreas devem ser apresentadas em

formato de coordenadas geográficas ou UTM. Para esta última, deverá ser informada a Zona

(fuso) ou Meridiano Central.

10.7.1. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DOS MAPAS

A escala dos mapas deverá ser determinada de acordo com a escala da fonte dos

dados, considerando a precisão exigida para cada informação temática.

Todos os arquivos georreferenciados e mapas deverão usar datum SIRGAS2000,

utilizando-se o sistema de coordenadas geográficas ou UTM.

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Nos mapas apresentados no estudo deverão constar, obrigatoriamente: escala gráfica

e numérica; grade de coordenadas; legenda; norte geográfico; datum; Zona (Fuso) ou

Meridiano Central, no caso de uso de coordenadas UTM; fonte das informações; dados da

imagem (satélite, sensor, banda(s) e data da aquisição), quando couber; articulação das

cartas, quando couber; toponímia, entre outros elementos cartográficos, conforme os padrões

e normas técnicas em cartografia adotadas, propostas e referendadas pelo IBGE e CONCAR

– Conselho Nacional de Cartografia.

10.7.2. CRITÉRIOS PARA APRESENTAÇÃO DO ESTUDO EM FORMATO DIGITAL E

ARQUIVO FÍSICO

A versão do estudo em meio digital deverá ser apresentada em formato PDF (Portable

Document Format) e uma segunda via em arquivo editável (DOC), preferencialmente em

arquivo único, devendo ser evitada a subdivisão do estudo em diversos arquivos.

Os arquivos vetoriais deverão ser entregues no formato shapefile (.shp) e imagens

georreferenciadas deverão ser entregues em formato GEOTIFF. Os shapefiles possuirão

colunas para que seja possível identificar os dados e demais informações relevantes de

maneira organizada.

Deverá ser apresentado 02 (duas) vias impressas completos do EIA e do RIMA, no

formato A4, inclusive toda documentação pertinente, sendo um devidamente encadernado

para envio a Biblioteca da SEMA, e outra via montada sem encadernação com fixadores tipo

colchete duplo para a constituição do processo., e 02 (duas) vias em formato digital, sendo

uma via em formato PDF (Portable Document Format) e uma segunda via em arquivo editável

(DOC), obedecendo às diretrizes constantes deste documento.

Os nomes dos arquivos e pastas devem ser autoexplicativos.

10.7.3. ORIENTAÇÕES PARA CHECKLIST

Apresentar quadro demonstrando a localização dos documentos administrativos

obrigatórios e os itens listados no Termo de Referência, conforme sua estrutura

organizacional, identificando as páginas em que se encontram no estudo apresentado,

conforme modelo:

n.º do item t ítulo do item n.º da página

O checklist do processo deverá anteceder ao protocolo dos estudos na SEMA/MT,

quando será emitido termo de checklist para compor o processo. O prazo para emissão do

termo de checklist será de até 5 dias úteis.

10.7.4. DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS OBRIGATÓRIOS

a) Requerimento Padrão modelo SEMA;

b) Cópia da guia de recolhimento da taxa de serviços SEMA, devidamente quitada;

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c) Publicação do pedido da licença em periódico local ou regional e Diário Oficial do

Estado, original e/ou fotocópia autenticada (página inteira);

d) Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou certidão do conselho

de classe do responsável técnico pela elaboração dos projetos de engenharia e

dos estudos ambientais;

e) Cópia da Declaração do Cadastro Técnico Estadual (SEMA) dos profissionais

responsáveis pela elaboração dos projetos de engenharia e do Estudo de Impacto

Ambiental);

f) Anuências dos proprietários das áreas cortadas pelo empreendimento.

g) Apresentar declaração da prefeitura, manifestando que o empreendimento está

de acordo com as leis de uso e ocupação do solo do município.

h) Caso o requerente seja representado por terceiros, apresentar Procuração para o

representante;

i) Caso o requerente seja pessoa jurídica apresentar cópia do CNPJ, Inscrição

Estadual, e cópia dos documentos do representante legal (RG e CPF), Contrato

Social ou Certidão Simplificada emitida pela Junta Comercial, e no caso de

empresas por cotas limitadas (LTDA) ou cópia da ata da última assembleia onde

se definiu a diretoria, no caso das Sociedades Anônimas;

11. SISTEMA BIM – BUILDING INFORMATION MODELING

11.1. METODOLOGIA

BIM vem da sigla em inglês Building Information Modeling (Modelagem da Informação

da Construção) e retrata uma nova metodologia de trabalho colaborativo visando uma prática

de projeto integrada, onde todos os participantes trabalhem convergindo os esforços para a

construção de um modelo único do projeto, provendo todas informações necessárias ao

projeto desde sua fase inicial até a etapa de conclusão, seja na engenharia, suprimentos,

planejamento, construção, montagem e gerenciamento.

A tecnologia BIM é baseada em softwares de modelagem, análise e documentação que

abrangem todas as disciplinas de AEC e ainda permitem a integração com softwares de

gestão, como os Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (SIGE ou SIG), ou em inglês

ERP (Enterprise Resource Planning).

Com o BIM tem-se qualidade e precisão do produto final, garantia e segurança para a

implantação do empreendimento dentro do Cronograma Físico-Financeiro adotado,

considerando-se que o desenvolvimento do projeto permitirá a simulação e antecipação de

conflitos e interferências ainda na etapa de projeto, de maneira a permitir a minimização dos

problemas na fase de execução. A metodologia BIM possibilita a análise de interfaces e

compatibilizações entre todas as atividades, ações e produtos componentes dos projetos,

obras, montagens e instalações, permitindo que a intervenção ou adequações necessárias

sejam identificadas e realizadas em tempo hábil".

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O BIM permite nas diferentes fases de projeto realizar análises mais assertivas e

precisas da viabilidade econômica, urbanística e ambiental, no curto, médio e longo prazo, ou

seja, da sustentabilidade da benfeitoria, com a colaboração, coordenação e gerenciamento

de informações.

A utilização da metodologia BIM justifica-se pela necessidade de atualização e

modernização dos procedimentos de elaboração e fiscalização de projetos, cumprimento de

metas rígidas de custo e prazos, otimização das soluções entregues por todos os envolvidos

nos departamentos de projetos e engenharia e aumento da confiabilidade nas trocas de

informações.

A Norma da ABNT NBR 15965-1:2011 normatiza a tecnologia de Modelagem da

Informação da Construção para os projetos de empreendimentos na indústria brasileira de

Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC).

11.2. CARACTERISTICAS DO MODELO BIM

11.2.1. GEORREFERENCIAMENTO

Os modelos e documentos devem ser georreferenciados conforme as informações

constantes nas plantas de levantamentos topográficos. Estes levantamentos devem adotar

como referência o sistema de coordenadas UTM – Datum SIRGAS 2000 - Sistema de

Referência Geocêntrico para as Américas.

11.2.2. MODELAGEM DOS ELEMENTOS

O LOD é o nível de desenvolvimento dos elementos que compõe um modelo elaborado

em BIM. Para projeto executivo, a definição mínima de LOD de todos os elementos será LOD

300, o que significa que os elementos devem ser modelados com geometrias, dimensões,

formas, quantidade e localização que refletem as condições reais do empreendimento.

A modelagem dos elementos da construção deve ser efetuada de acordo com as

respectivas categorias do software, isto é, deverão ser utilizados os recursos oferecidos pelo

software para modelar os elementos do empreendimento. Ex.: Um pilar deve ser modelado

com a ferramenta Structural Column (Pilar Estrutural), uma parede com a ferramenta Wall

(Parede), uma adutora com a ferramenta Pressure Network, etc. Nos casos em que os

recursos da ferramenta não atendem às necessidades do projeto, ou quando não

existir uma ferramenta específica para categoria, a modelagem pode ser feita com a

ferramenta de modelagem genérica (Generic Model), desde que o elemento genérico seja

categorizado conforme o elemento da construção.

11.2.3. PROPRIEDADES DOS ELEMENTOS

Os elementos do modelo BIM devem conter todas as informações necessárias para

compor listas de materiais e extração de documentos de desenho.

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Deve-se utilizar os parâmetros nativos do software sempre que estes existirem para o

elemento. Na ausência de algum parâmetro, criar o parâmetro adotando como padrão de

nomenclatura a tabela 0P da ABNT NBR-15965-2.

11.2.4. TEMPLATES

Os templates utilizados nos softwares para elaboração dos projetos serão

disponibilizados pela CONTRATANTE para uso pela CONTRATADA. O uso adequado dos

templates permitirão que os projetos sejam elaborados observando-se os padrões BIM

previamente estabelecidos pela CONTRATANTE.

11.3. DOS ENTREGÁVEIS DO PROJETO EM BIM

11.3.1. FASE PRELIMINAR

Os estudos preliminares devem ser feitos utilizando-se o InfraWorks 360, usando o

gerador de modelos, para as vias usando o objeto estradas por componentes, para pontes e

viadutos o objeto ponte de viga pré-moldada, para bueiros de grota o objeto galerias pluviais.

Todos os estudos de intersecções devem ser separados em propostas diferentes dentro do

arquivo.

11.3.2. PROJETO BÁSICO E PROJETO EXECUTIVO

a) Topografia

Além dos relatórios e plantas topográficas, deverá ser fornecido o modelo do terreno

existente gerado a partir dos dados planialtimétricos como curvas de nível, pontos cotados,

nuvem de pontos, entre outros. O modelo do terreno deverá ser do tipo TIN Surface contendo

a malha triangulada corrigida. Junto ao modelo TIN Surface, deverão ser fornecidos os demais

elementos que compõem o modelo do terreno, como COGO Points, Survey Points, Survey

Figures e Feature Lines do software AutoCAD Civil 3D em arquivo no formato .dwg. e

.shapefiles (shp).

b) Terraplenagem

O Projeto de terraplenagem deve ser fornecida como objeto surface derivadas de

grading e/ou corredores e serem entregues em formato .dwg e .shapefiles (shp). Desenhos

técnicos de planta e seções transversais devem ser extraídos do modelo BIM e gerados em

formatos dwg, dwf e .shapefiles (shp). Relatórios de volumes de corte e aterro por estacas

devem ser gerados em formato .xlsx e .pdf.

c) Geometria

O Projeto Geométrico deve ser fornecido como objetos corridor em formato .dwg e

.shapefiles (shp). Desenhos técnicos de planta, perfis devem ser gerados pelo objeto frames,

e seções transversais devem ser gerados como objetos sections e ambos devem ser gerados

em .dwg. dwf e .shapefiles (shp). Os desenhos técnicos devem ser extraídos do modelo BIM

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e relatórios de traçado geométrico e notas de serviço devem ser gerados em formato .xlsx e

.pdf.

d) Drenagem

Drenagem deve ser fornecida com objetos pipe network em formato .dwg e .shapefiles

(shp). Desenhos técnicos de planta e perfil contemplando as tubulações, poços de visita e

caixas devem ser gerados em formato .dwg, dwf e .shapefiles (shp). Os demais desenhos

técnicos .dwg e relatórios devem ser extraídos do modelo BIM.

Bueiros de Grota devem ser fornecida como objetos pipe network e as bacias usando

objeto catchments em formato .dwg e .shapefiles (shp). Desenhos técnicos de planta, perfil e

seção contemplando as tubulações devem ser gerados em formato .dwg, dwf e .shapefiles

(shp). Os relatórios devem ser extraídos do modelo BIM.

12. OUTRAS ORIENTAÇÕES

O presente Termo de Referência foi elaborado em observância às diretrizes e normas

técnicas do DNIT. Todas as normas especificadas neste Termo de Referência deverão ser

observadas, em consonância com as demais legislações vigentes.

A fim de suprimir falhas que eventualmente ocorram nos projetos, as firmas consultoras

devem controlar a qualidade dos mesmos ao longo das etapas em andamento, de modo a

evitar transtornos para o atendimento ao cronograma. Para tanto as empresas devem seguir

a Norma DNIT 012/2004 PRO – Requisitos para a Qualidade em Projetos Rodoviários -

Procedimentos

Em todas as fases do projeto deverão ser realizadas reuniões periódicas com a equipe

técnica da SINFRA para dirimir dúvidas sobre o mesmo.

Recomenda-se que cada estudo ou projeto rodoviário a ser elaborado observe

precipuamente as particularidades do segmento rodoviário em pauta.

Todas as consultas técnicas devem ser formalizadas via correspondência.

13. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Para a execução dos serviços de elaboração de estudos, projetos básicos e projetos

executivos de implantação, pavimentação e restauração de rodovias, de obras de arte

especiais, inclusive estudos para licenciamento ambiental, serão emitidas Ordens de Serviços

Específicas pela Fiscalização da SINFRA, constando o escopo do projeto e/ou serviços

específicos, o valor total, os quantitativos previstos e o cronograma financeiro com os

respectivos percentuais para medição em cada fase/etapa de entrega.

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UNIDADE: As unidades de medição para os itens de serviços estão indicadas na

PLANILHA DE QUANTITATIVOS E PREÇOS, do ANEXO II – ORÇAMENTO E

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO.

Para os itens com a unidade “f.km” deverá ser aplicado o fator de equivalência para

determinar a quantidade correspondente, conforme a TABELA DE FATORES DE

MULTIPLICAÇÃO apresentada no ANEXO II – ORÇAMENTO E CRONOGRAMA FÍSICO-

FINANCEIRO.

PRAZO DE EXECUÇÃO E MEDIÇÃO: As fases/etapas de entrega são apresentadas

no FLUXOGRAMA DO PROJETO a seguir e os percentuais máximos para medição em cada

fase/etapa são apresentados na TABELA DE FASES DO PROJETO E PERCENTUAIS DE

MEDIÇÃO, do ANEXO II – ORÇAMENTO E CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO.

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14. FLUXOGRAMA DE PROJETO

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15. ASSINATURAS

O presente Termo de Referência e respectivo orçamento foi elaborado pelo Consórcio Via MT, empresa de engenharia consultiva de prestação de serviços de apoio técnico a SINFRA, com base nas informações e participação da Superintendência de Engenharia – SUENG e da Superintendência de Projetos e Plano de Diretor - SUPP.

Cuiabá/MT, 20 de dezembro de 2017.

Paulo Fernandes Rodrigues

Superintendente de Engenharia

SUNG/SINFRA

Elisa Mauro Gomes Superintendente de Projetos e Plano Diretor

SUPP/SINFRA

Roger Gama Veloso Consórcio Via MT

De Acordo:

Considerando que o Termo de Referência foi elaborado com o suporte e participação das Superintendência de Engenharia e Superintendência de Projetos e Plano de Diretor da SINFRA, em obediência às normas pertinentes, declaro que estou de acordo com o mesmo, motivo pelo qual submeto a aprovação superior.

Cuiabá/MT, 20 de dezembro de 2017.

Marcos Catalano Correa

Secretário Adjunta de Obras

SAOB/SINFRA

Rogerio Ribeiro Arias Secretário Adjunto de Logística

SALOG/SINFRA

Aprovação:

Considerando que o Termo de Referência foi elaborado em obediência às normas pertinentes e revisadas pelas áreas competentes, estou de acordo com as informações prestadas no documento, razão pela qual aprovo e autorizo seu encaminhamento à Superintendência de Aquisições e Licitações para início do procedimento licitatório.

Cuiabá/MT, 20 de dezembro de 2017.

Marcelo Duarte Monteiro Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística

SINFRA/MT