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Terrorismo: Análise do fenômeno à luz da Teoria da Guerra de Clausewitz Professor Rafael Ávila Baseado em diversos mas em especial “Compreendendo o Fenômeno do Terrorismo” (Diniz: 2002)

Terrorismo ampliado

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Terrorismo: Análise do fenômeno à luz da Teoria da Guerra de Clausewitz

Professor Rafael Ávila

Baseado em diversos mas em especial “Compreendendo o Fenômeno do Terrorismo” (Diniz: 2002)

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Considerações Iniciais

1. Separação clássica de disciplinas frente às complexidades dos fenômenos em análise: Campos, Disciplinas e Objetos.

1.1 Multi e Interdisciplinaridade

1.2 Campos tradicionais de estudo do fenômeno internacional:Direito; Diplomacia; História e História Diplomática.

1.3 Campos preponderantes no século XX de estudo do fenômeno internacional: Sociologia e Ciência Política

i) Escola “Européia”ii) Escola Norte Americanaiii) Escola Inglesa

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1.4 Relações Internacionais como disciplina autônoma:Relações Internacionais [Campo] versus relações internacionais

[Objeto]

1.5 Sub-campos das Relações Internacionais: i) Estudos de Segurança e Estudos Estratégicosii) Epistemologia dos E.S. e E.E. – Brodie (1948); Bull (1967);

Chipman (1992); Betts (1997)

1.6 Campos complementares: Geopolítica

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2. Ciência, Paradigmas, Teorias e os Programas de Pesquisa Científicos.

2.1 Pluralismo “Ingênuo” versus Rigor Científico.

2.2 Paradigmas, Teorias e Programas de Pesquisa Científicos (PPCs) nas Relações Internacionais.

2.3 Programas de Pesquisa Científicos:i) Núcleo Duro, Anel Protetor e Anomalias;ii) Heurística Negativa e Heurística Positiva;

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iii) História Interna e História Externa

2.4 PPC e o Fenômeno Bélico

i) Fenômeno Bélico – Guerra, Guerrilha, Terrorismo, Segurança Pública;

ii) A Centralidade do Uso de Força;

ii) História da Guerra e Guerra na História [Panorama Exploratório].

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3. Apresentação do Problema de Análise: O Terrorismo.

3.1 Definições Correntes de Terrorismo

3.2 Breve Panorama Histórico [Sem Teoria]

Conde Drácula; Ivan, o Terrível; Reino do Terror; Terrorismo Anarquista; “Terrorismo” Revolucionário Comunista; Terrorismo Contemporâneo.

3.3 O Discurso Político Enviesado.

3.4 Carência de entendimento teórico e a falta de critérios de classificação do fenômeno.

3.5 Terrorismo versus Guerrilha; Terrorismo versus Operações Militares Convencionais.

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4. Critérios Clausewitzianos de análise dos fenômenos bélicos

4.1 Definindo um conceito de partidai) Conceito Clausewitziano de Guerraii) Ato de Força; Compelir; Vontades Opostas.

4.2) Fins e Meios Conceitos-chave: Objetivos Políticos e Atos de Força (Real e Potencial)i) Na Guerra ii) No Terrorismo

4.3) Dimensões: Política, Tática e Estratégia

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4.4) Teatro de Operaçõesi) Correlação de Forçasii) Força Convencional; Grupos Guerrilheiros; Grupos Terroristas.

4.5) Ataque e Defesai) aplicando o entendimento clausewitziano de Política, Tática e

Estratégia.iii) Dinâmica do fenômeno bélico – a questão do enfrentamento.

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5. Análise do fenômeno do terrorismo à luz do conceito clausewitziano.

5.1) Emprego ou ameaça de emprego de força físicai) Possibilidade do efeito bumerangueii) Terrorismo em Guevara e Mao Zedong

5.2) Destruição versus Efeito (Material e Psicológico)

5.3) Considerações Políticasi) Status quo Político (alteração ou manutenção)ii) Alvo das ações: Indiscriminaçãoiii) Guevara e a questão política do emprego do terror

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5.4) Considerações Táticasi) Emprego de Força; ii) Emprego do terror.

5.5) Considerações “Estratégicas”i) Correlações de Forças no Teatro de Operações;ii) Estratégia ou Estratagema (Guerrilha versus Terrorismo);iii) Espaço e Tempo nas ações terroristas.

5.6) Vinculo entre Emprego do terror e Objetivo Político pretendido: Dobrando o oponente à nossa vontade?

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5.7 Emprego do terror e a busca por alteração da Correlação de forças no teatro de operações

i) Etapas Zedonguistasii) Do Grupo Terrorista ao Grupo Guerrilheiro; iii) Do Grupo Guerrilheiro à força “revolucionária”;iv) Da força “revolucionária” ao exército convencional.

5.8) Incapacidade de gerar Decisão nos termos clausewitzianos.

i) O que é a decisão?ii) Prostrar um oponente – as três fases de dominação de um país

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5.10 Atos de Força e Atos de Terror: Os Alvos

5.11 Relação entre ações perpetradas e efeitos produzidos em termos materiais: Objetivos a se atingir

5.12) Emprego Político Não-terrorista do Terror

5.13) Emprego Político Terrorista do Terror

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6. Terrorismo e Guerrilha Urbana – Convergências e Divergências

6.1 O Palco dos Enfrentamentos – O meio urbano

6.2 Os Papéis Auxiliares da Guerrilha Urbana e do Terrorismo

6.3 A questão do apoio civil

6.4 Princípios da Guerrilha Urbana – Semelhanças? Fase 01. Estabelecimento da Desobediência civil e pacífica; Fase 02. Consolidação do Controle pela Violência; Fase 03. Estabelecimento das Bases Política e “Diplomática”; Fase 04. Expansão do Território Livre.

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6.5 Objetivos Básicos:i) Levantar a massa contra o Poder Constituído; ii) Desmoralizar as Forças de Segurança; iii) Intimidação;iv) Criação de Mártir.

6.6 Planejamento i) Propaganda; ii) Organização de Células; iii) Organização de Comandos; iv) Preparação e Distribuição de Armas, Material e Publicações;v) Organização de Depósitos; vi) Organização de Sistemas de Comunicação e Preparação de

Ordens.

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6.6 Fontes de Recrutamento

6.7 Intel

6.8 Formas de Ação i) Guerra Psicológica; ii) Distúrbios Civis; iii) Sabotagem; iv) Ações Contra Quartéis; v) Ações Armadas.

6.9) Considerações Táticas Complementares:

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i) Armamentos [Pistolas e Bombas]; ii) Dimensão dos Enfrentamentos [tempo e espaço]; iii) Alvos Industriais – distinção da ação terrorista; iv) Nomadismo.

7. Contra-Terrorismo

7.1) Proposta 01i) Ações Preventivas;ii) Ações Repressivasiii) Operações Psicológicas

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7.2 Proposta 02 i) Controle das Informações Midiáticas – O Caso 11/09/2001

versus 11/03/2003ii) Destruição de Bases Operacionais e controle de fluxo de

suprimentosiii) Contenção de recursos financeiros – Interpol. iv) Desbaratamento de Células – Estrutura Clássica versus

Estrutura Contemporânea

8. Reflexões sobre o futuro

8.1 Terrorismo Apocalíptico – Seita Japonesa8.2 Terrorismo Étnico e Religioso – Terrorismo Sikh (1966);

Terrorismo Bósnio; Terrorismo Palestino; O IRA

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8.3 WMB [Weapons of Mass Destruction] e NBC [Nuclear, Biological and Chemical] e o terrorismo:

i) Armas Biológicas – Designers Bugs, Antrax, Catapora, Toxina Botulímica

a) Históricob) Produçãoc) Sistemas de Entrega

ii) Armas Químicas – Fosgênio, Clorido, Tabun e Sarin [Nerve Agents]

a) Históricob) Produçãoc) Sistemas de Entrega

iii) Armas Nucleares