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7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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UNIVERSIDADE
EDERAL E INAS ERAIS
FACULDADE
E
ETRAS
O
ENERO
O
UBSTANTIVO
M
ORTUGUÊS
U M A
ATEGORIA
ORFO-SJNTATJCA
L(Uz
oAloA t óa-có jocha.
Dssertação
presentada
o
urso
e
Pos-Graduação
da
Faculdade
e etras
da niversidade ederal
e
inas
Gerais,
omo
arte
os
equisitos
para
btenção
o
rau
e estre
m
Lingua ortuguesa.
BELO
ORIZONTE
981
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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Agradecimentos;
A Angela az eio, rientadora este
trabalho
rofessora os ursos e radu-
ação
os-graduação,
or
udo
ue e
n-
sinou
elo
ue
ranscente
os
ensinamentosj
A
Aída,
inha
mãe,
elo
ncentivo
cns-
temte
minha
arreira;
A Maria ücia
randão
reire
e
elo,
colega a aculdade,
ela
evisão
os ri-
ginais;
Aos
olegas
e
íngua ortuguesa
a
Faculdade
e
etras,, elo
onvívio,
ela
troca
e
déias,
elas ugestões,
elo
m-
préstimo e
ivros elo stímulo;
Ao
overno o
stado
e
inas
Gerais,
pela
Autorização
special"
ue
e
oncedeu
para
reqüentar
urso
e
os-Graduação.
L.C.A.R.
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Para
Andrea, ndré uísa.
A
•
111
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SUMARIO
introdução
PARTE
revisão
o ênero o ubstantivo m
ortuguês
Capítulo
onstituição
o
corpus"
Capítulo
evantamento
os
ados 2
Capítulo ênero
lexão 3
Capítulo ênero úmero 1
Capítulo . - ênero ategoria ramatical
2
5.1-
ignificado as ategorias
ramaticais 3
5.2-
orma
as
ategorias
ramaticais
...
9
Capítulo
ênero
orfologia
6
Capítulo onclusão
a
arte 0
Parte
I
CARACTERIZAÇÃO
O ÊNERO
O
UBSTANTIVO
M
PORTUGUÊS
2
Capítulo
onceituação
e
ênero
3
Capítulo
gnificado
orma
o
ênero -. -
77
2.1-
ignificado
a
ategoria
e ênero
8
2.2-
orma a
ategoria
e ênéro 7
Capítulo onsiderações inais 3
m
CONCLUSÃO
6
REFERÊNCIAS IBLIOGRÁFICAS 9
iv
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INTRODUÇÃO
São
or
emais
onhecidas,
os
eios
ingüísti-
cos
, s alavras om ue dward apir nicia ivro
Linguagem;
Falar
m specto
ão
rivial
a
ida
otidi-
ana
ue
aramente os etemos
nalisã-lo" ^.
Parafraseando ingüista orte-americano,
o-
demos
izer
ue
gênero
arece
er m
aspecto
ão
rivial
da ramática ortuguesa,
ue
aramente os etemos na-
lisã-lo.
A
bibliografia
scassa
espeito
a
uestão
on-
firma
ue
cabamos
e
izer.
ão
ossem s
rabalhos i-
oneiros e
attoso
âmara,
esmo
ssim
estritos, or
s-
I
tarem
nseridos
m
bras
e
ôlego maior \ uase ada
haveria m
ortuguês
espeito
o
ssunto.
studo
a.
questão eria eito xclusivamente
través
as
ramáticas,
que,
or
ua
ez,
elo ato e
erem
bras erais, ão o-
dem edicar m
spaço
aior
nálise
o
roblema.
Acrescente-se sso ato
e ue, omo bser-
va
Mattoso
âmara,
a
ategoria
ramatical
e
ênero
m
dos raços
lexionais
enos atisfatoriamente
escritos
m
(1) dward APIR, inguagem, 971, .l7.
(2)
.Mattoso
X M A R A
R., rincípios e Lingüística Geral,19éA,
pil30
139.
Estrutura
a
Língua
ortuguesa.1970.pp.78-82.
"Considerações
obre
enero m
ortuguês",
n;
is-
persos,
972,
p.115-129.
, istSria
Estrutura
a
Língua ortuguesa, 976,pp.73-
78
3-86.
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nossas ramáticas". udemos omprovar ssas alavras o
Mestre
urante
laboração este rabalho;
ha
desencontros
entre
s
ramáticas
esencontros
aiores
inda
ntre s
gramáticas
os
ados
oncretos
a
íngua.
Os
roblemas
e
volumam,
uando aímos
o
m-
bito estrito o
studioso
a
matéria
ara o ambiente
omum
dos alantes a
íngua
ortuguesa. í s onfusões e e-
neralizam,
endo
ue
ais
onhecida
endência atu-
ral
ue
êm
s
essoas e
dentificar
ênero
exo.
utro
problema stá
elacionado
om ma specie
e
ura
e
es-
peito
ue
arece
nvolver ertos
ares
esignativos
e
es-
soas
nimais
ue
azem parte o rito e niciação"
a
criança o studo
o ortuguês.
ao
onhecidas
s
istas
de emininos ue
e
xigem
as scolas
rimárias ecunda-
rias
ue onstituem m ecurso de muitos rofessores a-
ra
ar
o eu urso
m ar
e eriedade. al titude
ao
e
limta,
orém,
s scolas;
os
estibularesenos
oncursos
públicos, ezo ontinua.
onhecida
rônica e
ubem
Braga
Nascer o airo, er êmea e
upim"
m ue
o
utor
roniza xigência e lguns
rofessores om
e-
lação
o
ssunto.
ra,
dentificação
os
ares
positivos
de ênero
sta uito
ais
igada
o
eio ue ertence
indivíduo o ue
s
egras e ramatica.
asta
erificar,
por xemplo,
ue
m ndivíduo o eio ural, ndependente-
mente
e
eus
onhecimentos
ramaticais,
oderá
sar
om
muito
mais
esenvoltura
uplas
e alavras ,para.. ésignar
aüiüiâis.de sexos iferentes, o
ue
ós, itadinos, costu-
mados ue stamos
ecortes
iferentes a ealidade.
(3)
attoso
S M A R A , Considerações
obre
ênero m
ortuguês", .ll5
(A) ubem
R A G A ,
i e
Ti.
opacabana, p. 97-200.
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Se
attoso
âmara firma ue ênero e m
os
traços lexionais enos atisfatoriamente escritos m
os-
sas
ramãticas",
sso e eve também,
osso
er,
alta
de
écnicas
escritivas
dequadas,
ue
o
gora,
ncipien-
temente, stão onseguindo
uebrar . barreira o
ogmatis-
mo o radicionalismo.
.
endryes,
ue
erminou eu
i-
vro e
angage
m 914,
á
firmava
espeito a ramãti-
ca
rancesa:
Nous 'appuyons ncore ur
ne omenclature
qui
e adre
as vec
es
aits
t
onne ne dée
nexacte
de
a
tructure ramaticale e otre angue. i es rin-
cipes ur esquels ous ous egions
vaient
té
tablis
par autres
ue
ar es isciples
Aistote,
otre ram-
maire
rançaise erait ssurement
out
utre" \
0
roblema, ortanto,
ão
e
estringe
o
stu-
do specífico o ênero,
as
brange
rópria oncepção e
gramática. ão-reconhecimento
a
morfo-sintaxe
omo ma
das
ivisões a
ramática
or parte os utores brasileiros ®
â
xceção e elso
unha,
m
eflexo a déia nexataque
temos a
strutura
ramatical
e ossa íngua. ão
odemos
imputar eficiência
o prendizado
a
íngua
ortuguesa
apenas
o
espreparo
e
ossos
lunos.
ma
as
ausas
s-
tá
as
ncoerências
ue
e
ncontram
a escrição os
a-
tos
ramaticais,
e ue ênero ma mostra. rofes-
sor
e
ortuguês,
esmo ais ompetente,
orna-se
uma
ví-
tima
essas
ontradições,
ois
uitas ezes e
onsome
m
dúvidas,
remido
ntre s
eorias
itadas elos
ivros
realidade ncontestável
os
atos.
(5) .VENDRYES,
e
angage,
968,
.llO.
(6) mbora
econheça
morfo-sintaxe
omo
ma
as
artes
a
ramática,
Celso edro
Luft
refere
manter ripartição
radicional: sinta-
xe, morfologia
onologia.
elso edro UFT,
oderna
Gramática
Brasileira,
976,
.8.
3
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Que ão e nfira
as
alavras
ue
cabamos e
dizer ue enhamos ma
titude
ré-concèbida om elação às
gramáticas
xistentes.
elo
ontrário.
omando omo rotó-
tipo as
ramáticas
rasileiras
e
elso
unha, iríamos
que
la onstitui
m
marco
a
ibliografia ramatical
ra-
sileira. as sso ão
uer
izer
ue
eja
mutável
ão
possa
participar, egura onscientemente, as onquistas
marcantes a ingüística ontemporânea. iga-se e passagem
que
sso ue em eito utor. em e eixar balar e-
los
odismos
om
rave
esponsabilidade
a
utoria
a
mais
ifundida
ramática
rasileira
a
íngua
ortuguesa,
Celso
unha
em
ncorporando
dições
ais
ecentes
e
ua
obra
lgumas olocações
ue
ão
onstam e
dições nteri-
ores. ara ão
rmos
uito
onge, asta itar eferência
que
utor az morfo-sintaxe
a
ramática
a
íngua
or-
tuguesa ^ ,
ucedânea a
ramática
o
ortuguês ontemporâ-
neo
m
ue ermo
ão
parece.
Considerações essa
rdem, ue omeçaram
os
preocupar
o
xercício
o magistério
uperior
,
ais
e-
centemente,
o
urso e ós-graduação úe cabamos e re-
qüentar,
evaram-nos
onstantes
e,
anto
uanto
ossível,
profundas
ndagações
espeito
e ários tens
a
ramáti-
ca
a íngua
ortuguesa.
aí
déia
e
azer issertação
de
estrado obre.um
esses
tens.
ensamos,
nicialmente,
em
azer mi studo
brangente
o
ênero
ue
nglobasse s
diversas
lasses
e
alavras.
erificada mpossibilidade
de m rabalho
esse
ipo,
ada
ua
xtensão, omos
i-
mitando osso ampo e studo, té os ixarmos a nálise
t
(7) elso U N H A ,
ramática a Língua ortuguesa, 979,
.l86.
(8)
elso
U N H A ,
Gramática
o
ortuguês ontemporâneo, 970.
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do
ênero
o ubstantivo.
Baseados o
onto
e ista
e
apir, e ue"não
jaro, recisamente
quilo
ue os
amliar,
ue ers~
-
9)
pectiva
ais
mpla
evela
er
uriosamente
sporádico"
partimos
ab
nitio"
ara
nalise
o
ênero
o
ubstanti-
vo m
português.
izemos, relimnarmente,
m
evantamento
de ados m m
eterminado
corpus". artir
os
ados
o-
lhidos
om
eitura
a bibliografia
elativa
o
ssunto,
achamos ue eria onveniente ividir
studo
o
roblema
em
uas
artes:
a
rimeira,
epois
e
ermos
xposto
s
bases
ara ixação
o
corpus"
s
ritérios
ara
e-
vantamento
os ados,
rocuramos
stabelecer
elações
n-
tre ênero lexao, ênero
umero,
ênero
ategoria
gramatical
enero
morfologia.
a
egunda,
om
ase a
posição e lguns utores ue
rataram
o ssunto,
stabe-
lecemos onceito
e
ênero
o ubstantivo. través
do es-
tabelecimento esse
onceito
om uxílio e utros
on-
tos
e
ista
ue
oram
endo
ixados
urante
laboração
do
rabalho,
udemos
esolver,
ssim ensamos,
s
roblemas
levantados
a rimeira
arte
a issertação.
Podemos
izer,
m
íntese,
ue
bjetivo
rin-
cipal este rabalho stabelecer
ue
ênero
o
ubs-
tantivo
m
ortuguês
ma
ategoria morfo-sintatica,enao,
exclusivamente
morfologica.
dotamos
erspectiva
incrô-
nica tual
o
ratamento
a
uestão,
mbora
econheçamos
que
lingüística histórica
empre m auxiliar
alioso
na
compreensão
os
enômenos ingüísticos. poiamo-inos m
evidências ormais
a
íngua ara ixação o onceito
e
gênero rocuramos
ão imtar
aciocínio
ma
esco-
la"
u
teoria" penas.
speramos
er ido uiados, ntes
(9) APIR, p.cit. .94.
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de
udo,
elo
om
enso, ela oerência ela
ógica.
Na
laboração este
rabalho, reocupamo-nos
também, inda
ue
ncidentalmente,
om
nsino o ortuguês.
Afinal
e
ontas,
ênero
o
ubstantivo
m
tem
da
gra-
mática
ue
companha
s
ossos
lunos esde s éries ni-
ciais o rimeiro rau s
ncoerências
onfusões onti-
nuam os
ancos
as
aculdades
e
etras esmo
o
xercí-
cio o
magistério
e
ortuguês. ais
ncoerências
onfu-
sões, omo
izíamos
inhas
trás,
evem
er
ebitadas
e-
nos
ncapacidade
os
rofessores o ue
ma
nsuficien-
te
escrição
o
ênero
o ubstantivo m
português.
6
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PARTE
revisão o
ênero
o ubstantivo
E M
ORTUGUÊS
Para
ma
escrição oerente
bjetiva o
ene-
ro
o ubstantivo m
português,
artiremos
a
bservação
e
dados
oncretos
ue
os
ferece
íngua.
ão
remos,
e
início, ecorrer
onceitos
á
ixados
ela radição
ra-
matical ortuguesa, ois, omo
issemos
a ntrodução
es-
te rabalho, studo
e
ma
uestão
tio ontrovertida uan-
to
ênero eve artir
a
nalise e atos bjetivos a
língua. ara
anto, izemos evantamento e.dados
em
qua-
tro extos,
ue
assaram
onstituir
corpus"
da
pesqui-
sa.
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CAPÍTULO
CONSTITUIÇÃO
O
CORPUS
Para
ixação
io corpus" e
ossa
esquisa,po-
deríamos
er
partido a nálise
u
a
inguagem
oral
u
a
linguagem
escrita. referimos dotar egunda pção,
or-
que
os
aseamos a hipótese e ue,
essas
uas odalida-
des
e
inguagem,
s
iferenças ue
correm
om
elação
o
emprego
o
ênero
ão
muito equenas
ão
omprometem
descrição
eral
o
roblema.
esse ódo, ualquer as
o-
dalidades
oderia
er
ido dotada. lém disso, omo ro-
curamos
eixar laro a parte ntrodutória esta isserta-
ção,
á
ambém ma
erta
reocupação e ossa arte om
aspecto
edagógico
a
íngua. ara
sso,
referimos
raba-
lhar
om
íngua scrita,
ue eflete
om
mais idelidade
o
so
ulto
o
dioma.
òr
ma uestão e
oerência,
ãque
o
nsino
e
aseia o
egistro
ulto
a
íngua, referimos
adotar al
osição.
. izemos pesquisa
m
quatro
odalidades
e
tex-
to:
écnico,
e
eportagem,
e
emórias
e
icção.
ão
tipos
e
exto
ue epresentam
iversas
manifestações
a
língua
ulta.
im
e ue
ivéssemos
ados ue
etratassem
alguns
os rincipais íveis a
inguagem escrita,
samos
tipos
e
exto
ue
ariaram
esde
ma
struturação ormal
8
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mais ígida, omo aso o exto écnico, té m ipo
de exto, e icção, m ue
ã
enos ompromisso
om
rigidez
ormal.
ntre
sses
íveis,
á
ois utros ue
e
Qolocam
habitualmente
uma
scala
ecrescente
e
omplexi~
dade
ormal,
exto e
eportagem
e emórias.
remos
que
ssim
emos ma isão
mpla
iversificada a
ingua-
gem
escrita,
ue ão
conteceria,
e
rabalhássemos
pe-
nas
om
m ipo e exto.
Quanto
scolha
e
eterminados extos entro
dos
íveis
stabelecidos,
evemos
izer
ue ão
ouve
m
critério
special ara os
ixarmos
este
u
aquele exto.
A
escolha oi
leatória,
ois
ntendemos
ue,
ma ez
s-
tabelecidos
s
íveis, ualquer
exto
ue e nquadrasse m
um os
ipos ixados oderia
ntegrar
o,"corpus"
a
esqui-
sa.
Os extos
scolhidos
oram,
os eguintes;
a
écnico
orácio olim
e
REITAS.
rincí-
pios e orfologia.
io,
resença, 979.
b
e
eportagem
eja.
ão
aulo,
d.
Abril,
n.
57,
br.1981.
c
e
emórias ernando
ABEIRA.
ue e sso,
Companheiro? 2.
d.,
io
e aneiro, ode-
cri, 980.
e
icção achado
e
SSIS. emórias ós-
tumas
e
rás
ubas.
ão
aulo,
ackson,1946.
Registramos
s
rimeiros
00
0 ubstantivos ue
ocorreram
em
cada
exto.
artimos
a Introdução"
o
exto
técnico, a
rimeira
eportagem a
evista
eia os
ri-
meiros apítulos os ivros e
emórias
e icção. nter-
9
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rompemos evantamento o ilésimo ubstantivo e
ada
texto,
ndependentemente
e oincidir
com
inais ndicado-
res e ausa as rases.
Levamos
m
onsideração
odos
s
rimeiros
000
substantivos
e
ada
exto, ncluindo-se s ue
parecem
m
títulos
ubtítulos
e
apítulos
u
e eportagens, ex-
tos
elativos
lustrações
no aso
e
eportagens),
o-
tas
e
apítulos
uadros omplementares s
eportagens.
Não rrolamos s omes
róprios
s omes s-
trangeiros
ão
daptados
rafia
o ortuguês.
omo
o
cri-
tério
ara
e
stabelecer
e m
ome
strangeiro
stá
u
não
ncorporado íngua
ortuguesa
m ouco
omplexo,
a ixação
esse
ritério
os
èvaria ara
ora
a
linha
mes-
tra
este
rabalho,
referimos
dotar
m ritério
uramen-
te
ráfico.
onsideramos
omes
strangeiros
s ue parece-
ram os extos
om
rafia a íngua
e
rigem.
Com
elação
o ato e m
esmo
ubstantivo
aparecer
várias
ezes
um
eterminado
exto,
referimos
e-
gistrar essa
epetição, ma
ez
ue ossa
ntenção
stu-
dar
ambém
reqüência
òm ue ertos
ipos
e
'substanti-
vo
parecem
os
extos.
Desse modo,
s
extos
o
corpus"
icaram
ssim
constituídos:
Texto
écnico; e D
isão
ncrônica", arte
I
da
Introdução",
.l4 -té
discrimnação",
a
3a. inha
da
ágina
1.
Texto a eportagem; e
As
ombas e
bril",
p. 0, té general", a
a. inha
a
oluna
a
ágina
27.
10
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Texto
e emórias: e
Parte
lomem
orrendo
da olícia", .7 té
garotos",
a
a.
inha
a ágina
6.
Texto
e
icção:
e Õbito
o
utor",
9
apítu-
lo, . 1, te
historia",
a
2a.
inha
a
agina
8.
11
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CAPITULO
LEVANTAMENTO OS ADOS
Esclarecida
onstituição
o
corpus
a
es-
quisa)
presentamos,
m eguida,
ma
mostra
o rabalho
desenvolvido a oleta e
ados.
Vamos
ranscrever
ma
parte o
exto e icção
que scolhemos ára ntegrar a
nossa
esquisa. orresponde
ao
rimeiro.capítulo
o
ivro
e
achado
e
Asis.
ara
fa-
cilitar onsulta
osterior
o exto,
rifamos odos
s
substantivos umeramos s
inhas
e
inco
m inco.
"óbito
o utor
Algum
empo
esitei
e
evia
brir
estas
emó-
rias elo rincipio u
eIo
imisto
ê:
e poria em rimeiro
lugar eu ascimento
u
inha orte.
uposto so
vul-
gar
eja
omeçar
pelo
nascimento
uas
onsiderações
e
e-
varam.
adotar. Ãfsjrentes
étodos
:a
propriamente m utor efunto, as m- defunto u-tor,—para
quem
ampa
oi
utro
erço;
egunda
ue
scrito
i-
caria ssim ais alante ais ovo.
oisést
ue
ambém
contou ua orte
ão
õs o ntróito as o abo
diferença
adical
ntre ste ivro entateuco.
Dito
sto, xpirei
s
uas
oras a
arde
e ma
sexta—feira o
ês
e
gosto
e
869, a 'unha ela
háca-
12
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ra
e atumhi. inha ne essenta uatro nos
ijos
IS
rósperosf
ra olteiroj
ossuía erca e
rezentos ontos
e
ui
companhado o
ernitório
or nze
migos.
nze
mi-
gos
erdade ue ão ouve artas em núncios.
cresce
que
hovia eneirava ma huvinha
iúda
riste onstan-
te,
ão
onstante ão riste ue
evou m
aqueles
iéis
20 a
ltima
ora ntercalar sta
ngenhosa
déia
o
iscur-
80
ue
roferiu eira
e
inha
ova:
VÕò,
uz
o
onhe-
imu6
enho e.6,
Õa
odzlò
lzzK
omigo
ue
atu-
Jieza
aKZCz
òtaK
hoA.ando
zKda. .Kfizpa.Kâ.vzt z
m
oò
mal6
zloò
.a.Ka.ztzKZò
uz
zm
onrado
humanldadz. itz
25
ombAlo,
6taó
otaó o éu, quztaò
uvznò
òcafiaÁ,
az
cobfLZm
züZ omo m
Kzpz unzAzo, udo ò&o
-
dox
nxia.
z ã
uz
.Ôl
.
atuKZza.
ò
cU4 n-tCma6 niA.anha4;
udo
á-
òo m
ubllmz
ouvoK
o
o&òo
tu&tKZ inado.
Bom
iel
migo ão,
ão e
rrependo
as vin-
S O
e p5Vice8
ue
he eixei,
oi
ssim
ue
heguei
lau-
aura
ós
eua
ias; oi
ssim
ue ncaminhei
ara
undis-
covered
ountry é amlet, em s nsias
em s
úvidas
o
moço
ríncipe,
as
ausado
ropeço,
omo
uem
e
etira
tarde
o
spetáculo. arde borrecido.
iram-me r
mas
SS
ove
u
ez
essoas,
ntre las rês enhoras,
inha
rmã
Sabina, asada
om otrim, ilha
m
írio
o
ale
e
..
enham
aciência aqui
ouco
hes
irei
uem
ra
a
erceira
enhora.
ontentem-se e aber ue ssa nônima,
ainda
ue
ão
arenta,
adeceu
ais
o
ue
s
arentas.
40
erdade, adeceu aia.
ão
igo ue
e arpisse, ão ue e
deixasse
olar
pelo
hão,
onvulsa.
em eu bito
ra
cousa
ltamente
ramática...
m
olteirão, ue
xpira
os
sessenta
uatro
nos,
ão arece
ue eúna
m
i
odos
s
elementos e ma ragédia. ,
ado
ue im, ue enos
13
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ocnvinha asa nônima ra
parentá-lo.
e
c, aheaei-
ya
a
amaj
om s
lhos
stúpidos,
oca
ntreaberta
triste
enhora
mal
podia rer a inha xtinção.
—
Morto.'
orto izia
onsigo.
E
maginação
ela omo s
egonhas
ue m ilus
S O
re
iajante
iu esferirem ôo esde
lisso
s ibas
africanas, em mbargo as
wCnas
os
empos
magina-
ção
essa enhora
ambém
oou
or obre
s
estroços
re-
sentes
té
s
ibas
e
ma
África
uvenil
..
eixá-la
r;
lã
remos
uando
u
e
estituir
os
rimeiros nos.
gora
55
uero
orrer ranqüilamente etodioajnente uvindo s o-
luços
as
amasi s
alas
aixas
os omens huva
ue
tamborila
as
olhas e
inhorão
a
hácara
om
strí-
dulo
e
ma
avalha
ue
m
molador
stá
fiando
á
oraa
porta e
m
orreeiro.
uro-lhes
ue ssa
rquestra
a
60
orte á oi
uito
enos riste, o
ue
odia arecer.
e
certo onto m iante
hegou
er eliciosa. ida s-
trebuchava-rne o
eito
om ns
mpetos
e
aga
arinha es-
vaía-se-me onsciênciai u
escia à
imobilidade isica
moralt orpo azia-se-me lanta edra,
odo,
oousa
enhuma.
Morri
e
ma neumonia;
as,
e he
isser ue
foi enos neumonia,
o
ue ma déia randiosa
til,
o
ausa a inha orte, possível
ue
eitor me
não
areia.
e
odavia
erdade.
ou
xpor-lhe
umariamente
aso.
Jul
gue-o
or
i
e8mo"f' \
(10) achado e SSIS,
emórias
óstumas e
rás
ubas,
9A6, p.ll-
14.
m
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No
exto
ranscrito
cima,
emos
m
otal
e
138
ubstantivos,
ue, remos, ã oderá ervir
omo
ma
amostra o rabalho ue
esenvolvemos
om
os
.000
ubstan-
tivos
o
corpus"
stabelecido.
Ha
m
onsenso
eral
ntre
s
ramáticos,segun-
do
ual s
ubstantivos
a
íngua ortuguesa
se
classifi-
cam m masculinos
u
emininos, elo ato
e
dmitirem
s
artigos
<?
u
a",
espectivamente.
dotando
sse
rité-
rio, emos ivisão
baixo.
s ubstantivos ue
e
eferem
a essoas nimais
parecem
grifados
om
ndicação
a
linha,
o
exto
ranscrito.
Substantivos masculinos
orepe
louvor
finado
1.28)
amigo
1.29)
dias
moço
l.ZS
espetáculo
lirio
o ale 1.26)
ohão
óbito
ax>lte'irão 1,42)
anoe
elementos
olhoa
viajante
1.50)
vôo
tèmpoB
deetroçoa
óbito
autor
.1,1)
tempo
principio
- im
lugar
naaoimento
uao
naaoimento
método
autor
1.7)
defunto
1.7)
berço
eaorito
intróito
oabo
livro
mea
15
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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agoeto
anos
contos
cemtério
amigos
1.26)
amigos
tZ.16-17)
anúncios
fiéis 1.19)
discurso
senhores
1.22)
caracteres t, 2'4)
ar
céu
azul
Substantivos emininos
memórias
morte
considerações
campa
morte
diferença
horas
tarde
sexta-feira
chácara
"Oerdade
cartas
chuvinha
hora
idéia
16
anos
soluços
homens 1.56)
tinhorão
som
amolador
1.58)
correeiro 1.59)
ponto
peito
ímpetos
corpo
lodo
leitor
1.68)
caso.
verdade
cousa
tragédia
anônima
1.45)
cabeceira
o.ama
boca
senhora
1.4?)
extinção
cegonhas
1.49)
ribas
ruínas
imaginação
senhora
1.52)
ribas
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oova
natureza
perda
humanidade
gotas
nuvens
porta
dor
natureza
entranhas
apõlicés
clausura
ânsias
dúvidas
pessoas
I.S5)
senhoras(t. 35)
irmã
t.ZS
filha
I.Z6)
paciência
senhora 1.28).
anônima
I.Z8)
parenta
1.39)
damas 1.56)
falas
chuva
folhas
chácara
navalha
orquestra
morte
vida
vaga
consciência
imobilidade
planta
pedra
coisa
pneumonia
pneumonia
idéia
causa
morte
verdade
parentas
1.39)
paítir
essa
(íivis"ÍQi;r,
"faremos
l gum âs
crcmsld'e^
rações relimnares espeito o ênero
o
ubstantivo.
..Na
ua
maioria nBS'.sybstantivos
cima
enotam
seres
ão-sexuados
io
dmitem
lexio.
ecebem
s
arcas
-sexuado
flexão.
Os utros
eferem-se
eres exuados, endo,
portanto,
arcados om
raço
«-sexuado.
ão s
eguintes:
17
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Substantivos masculinos
autor 1.2)
autor
1.7)
defunto 1.7)
amigos
1.16)
amigos 11.16''17)
fiéis
1.19)
senhores
1.22)
caracteres
1.24)
finado
1.28)
amigo 1.29)
moço
1.33)
lirio
o
ale
l.
36)
solteirão 1.42)
viajante 1.50)
homens
1,56)
amolador
l.
58)
correeiro
I.S9)
leitor 1.68)
Substantivos
emininos
pessoas
1.35)
senhoras 1.35)
irmã 1.35)
filha 1.36)
senhora
1.38)
anônima 1.38)
parenta 1.39).
parentas
1.39)
anônima 1.45)
senhora 1.47)
cegonhas
1.49)
senhora
1.52)
damas 1.56)
É
ossível,
entre
sses
ubstantivos stabele-
cer
ois
rupos
rincipais, ridef)endentemente o
ênero
que
ertencem.
19
RUPO:
migos
duas
ezes),
iéis,
enhores,
caracterest
iajante,
eitor,
essoas,
cegonhas.
Apesar e
erem
masculinos
u
emininos,
sses
nomes
ão
stabelecem
istinção uanto
o
exo os
eres
que
e
eferem.
ão
ubstantivos
arcados
om raço
-distinção.
18
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Esses
ubstantivos
ão presentam lexão,
em
em ualquer
ontexto
fiéis
aracteres
iajante essoas
g egonhas),
em
o exto m studo amigos
enhores
leitor).
aracterizam-se
ambém
elo
ato
e
erem
ortado-
res
o raço flexão.
Consideramos migos
enhores eitor
omo
substantivos
estituídos
e
lexão,
mbora
al onto e
vista
possa, rincípio,
arecer
stranho.
•preciso,
o-
rem,
bservar
ue
stamos poiando ossas onsiderações m
um
eterminado exto,
m
ue lexionamento
os
itados
vocábulos
ão
ode
correr,
or e
ratar e
ubstantivos
de
so ndefinido, uanto
o
ênero.
omo
abemos,
s
ubs-
tantivos
esse
ipo,
uando
eferentes essoas, estão sem-
pre
o
asculino. proposito essa olocação, ottier im-
boliza
questão,
o spanhol,
o
eguinte
odo ^ :
REF.
M A C H O
REF.
FÊMEA
(11)
ernard
OTTIER, ramática
ei
Espanol,
970,
.A2.
19
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Aplicando o ortuguês imbolização e
ottier,
verificamos ue ênero
asculino
representado ela esi-
nência
ode er
mpregado ara
enotar
ão
penas eres
do
exo
asculino,
as
ambém
eres
os
ois
exos,
uando
o
so ndefinido.
Ainda om
elação
migos
enhores eitor
que ssinalamos omo endo estituídos e lexão, reci-
so, or ma
uestão
e oerência,
evar m
onsideração
seguinte
aciocínio: e
dmitimos
ue
s ubstantivos
en-
cionados
• apresentam
raço
distinção, atalmente ambém
terão raço flexão, ma ez
ue
lexão
e
ênero
e-
nota empre istinção e
exo.
29
RUPO;
utor
duas ezes),
efunto
inado
amigof
oço,
írio
o
ale,
olteirão,
homens, molador,
orreeiro, enhoras,
irmã, ilha,
enhora
três
ezes),
anônima
duas
ezes)
,par'enta,
arentas,
damas.
Os
ubstantivos
esse rupo
presentam raço
•fdistinção.
as qui odemos
eparar
sses
ubstantivos
m
dois
ubgrupos, om
os-seguintes
raços aracterísticos:
-flexão: irio
o
ale,
omens, molador,
or-
veeiro,
amas,
+flexão:
utor, efunto, inado,
migo,
oço,
solteirão, enhoras, enhora,
nônima,
parenta, arentas.
Há
uas
bservações
azer espeito
de
alguns
nomes
ue presentam raço flexão.
20
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Lirio o )ale
enota
m ipo e lor,
omo
e-
gistram
s
ossos
icionários. o exto m studo,
parece,
porém,
m
inguagem
metafórica, eferindo-se
obrinha
o
autor.
ata-se,
vidente,
e
m
ubstantivo
fetado
e-
lo raço
emântico sexuado elo
raço
orfologico fle-
xão.
Amoladov orreeiro stão ntre
queles
omes
da íngua ortuguesa ue presentam s emininos moladora
e orreeiraj
ob
onto
e
ista
o
istema.
ob onto
de ista
a orma, orém,
o entido
m
ue
ugênio
oseriu
empregou
sse ermo,
penas s
ormas
asculinas
io
onsa-
gradas elo so.
sso
e eve o
ato
e ue ertas rofis-
sões ão xercidas abitualmente
5
or omens
u
5
or
mulheres,
i
aso
e
ubstantivos omo
edreiro
arpintei-
ro
^
ombeirot
erziâeira
rrumadeira
m
ue
m
os
êne-
ros
xclusivo.
ata-se,
vidente, e m roblema
ul-
tural, om
epercussões o
lano ingüístico.
Estabelecidos
s
rupos
ubgrupos os
ubstan-
tivos o
exto
m
studo, efinidos
s
eus espectivos
traços, laboramos
uadro 9 ,
ue
presentado
e-
guir.
Este uadro
oi
estado, rimeiramente, m
odo
o
exto
e icção.
erificada
ua
uncionalidade,
assou
a
ervir
e
ase
ara ecolhimento
e ados
os
uatro
textos ue onstituem corpius"
a
esquisa.
21
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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e
x
d
s
n
o
e
x
f
e
m
n
n
s
e
n
o
a
{
r
m
f
h
p
e
n
a
n
m
s
e
n
o
a
s
e
n
o
a
m
c
n
a
u
o
a
u
o
d
u
o
f
n
d
m
g
m
o
s
o
e
ã
e
x
o
f
e
m
n
n
d
m
m
c
n
o
ti
g
I O
»
O
£
ÍS
d
s
n
o
e
x
o
f
e
m
n
n
p
o
c
m
c
n
m
g
m
g
f
é
s
s
e
n
o
e
c
a
e
e
v
a
a
n
e
l
e
o
e
x
d
e
x
o
fem
n
n
m
m
m
e
c
d
a
õ
c
m
m
e
d
fe
e
n
a
h
oa
t
ad
s
ex
a
e
a
c
c
a
c
a
c
u
n
h
oa
i
d
a
c
n
u
e
e
c
m
c
n
ó
o
t
e
m
p
n
p
o
f
m
l
u
n
c
m
n
o
u
o
n
c
m
n
o
m
o
b
ç
o
e
c
o
i
n
r
ó
o
c
l
v
o
m
a
g
o
e
c
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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CAPÍTULO
GÊNERO LEXAO
Os
ados
btidos om
evantamento eito os
quatro
extos
ermitem-nos
azer
lgumas
onsideraçõeis
respeito
o
ênero
a
lexão
os ubstantivos
m íngua
Portuguesa.
Segundo
attoso
âmara, lexão processo e
'flèctir', sto
,
azer ariar
m
ocábulo ara ele x-
(12)
pressar
ádas
ategorias
ramaticais"
Nos
xemplos
baixo, stamos
iante
e ubstan-
tivos ue ecebem lexão,
u
eja,
òta-se
laramente
"processo
e
lectir",os
ocábulos
variam"
ara
ndicar
diferença
e
ênero:
"O luno studa s ições e
atemática.
A luna
studa
s ições
e
atemática.
O
oho
rotege
eus ilhotes.
A oba
rotege eus ilhotes.
A
radição
ramatical ortuguesa,
aseada
m
exenplos esse
ipo, presenta
s
ubstantivos
omo
endo
flexão
e
ênero.
ue
stabelecem
om.
aras
xceções,
as ossas ramáticas.
Para
omprovar
ue stamos
firmando,
izemos
U T n
evantarr-ento
a
uestão
m
lgumas
e
ossas ramáticas
(12)
.
attoso
 M A R A
R., icionário
e ilologia Gramática,
964,
verbete
lexão.
23
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J,
ividimos
s
osiçoes
os utores
m
ois rupos.
No
rimeiro rupo, ênero
studado
o
apí-
tulo as
lexões
o ubstantivo.
dotam.tal
osição,
en-
(13)
tre
utros, s
eguintes
utores:
elso
edro
uft
Gladstone
haves
e
Mlo^\
ario
ereira
e
ouza
Lina^^^V
Domingos Paschoal
Cegalla ^\ Atur
e
lmeida
orres ^ ^
f 18)
•
Leodegário
marante
e
zevedo
lho
ssa
ambém
f
19
^
posição
a GB
lem
isso,
ssa
em
ido,
ia e
e-
gra, pratica ais omum
o nsino
o
roblema.
No egundo rupo, iferença, om elação
os
autores o
rimeiro
rupo,
sta
o ato
e
ue
á
ma
e-
claração
xplícita
e
ossibilidade
e
lexão.
onvém
trans-
crever posição
esses utores, ara odermos
iscutir
e-
lhor uestão:
- elso unha:
"Flexões
os
ubstantivos
s
ubstantivos
.i(20)
podem
ariar m umero,
enero rau
-
vanildo
echara:
'
Flexões
o
djetivo omo
ubstantivo,
o djetivo ode
ariar
m úmero, ênero
Apresentamos,
m
eguida,
s
ados
e
nossa
es-
quisa.
(13)
elso
UFT,
p.
it.,
p.104-107.
(14) Gladstone haves
e
E L O ,
ramática
undamental
a íngua ortu-
guesa.
968, .ll2.
(15)
rio Pereira e
ouza
IMA, ramática Exposítiva a íngua
or-
tuguesa.
937, .306.
(16) omingos
aschoal
E G A L L A ,
Novíssima
Gramática
a
íngua ortugue-
sa,
979,
.82.
(17)
Artur
e
lmeida ORRES,
oderna
Gramática
Expositiva,
964,p.58.
(18)
eodegário
marante e Z E V E D O ilho, ramática Básica a íngua
Portuguesa.
968,
.87.
(19) Antenor
A S C E N T E S ,
omentário
Nomenclatura Gramatical Brasilei-
ra, 959, .l3.
(20)
e].so
U N H A ,
ramática
a
íngua
ortuguesa,
. 91.
(21) vanildo E C H A R A ,
oderna
Gramática ortuguesa, 972, .89.
24
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Q U A D R O
Textos
-sex.
+sexuado
Total
-flexão
-dist. +distinção
-flexão
-flexão +flexão
Técnico
De
eportagem
De emórias
De
icção
Toa
937
856
834
820
3447
46
47
82
65
240
05
30
45
51
131
12
67
39
64
182
1000
1000
1000
1000
4000
O uadro
Ç
or m adó, ma
xtensão
o
quadro 9
,
presentado
inhas
tras,
ois
ontém
s
úme-
ros
elativos esquisa ue
mpreendemos
os uatro
extos
do corpus". or utro ado, ambém
ma edução
e arte
do uadro
?
, o
ue
e
efere
.distinção ntre masculi-
no
eminino. al istinção
o
omento,
rrelevante.
Como
ue
emos
m
mira
roblema
a
lexão,
podemos
xtrair
ó
uadro
nterior
n9
)
s ados
ue
os
interessam
,
artir esses ados,
laborar
m ovo
ua-
dro n9
).
untamos
s
iõmeros as rês rimeiras olunas
em
ma
5
-flexão)
s
omparamos
om
s
úmeros a
a.
coluna
+flexão).
25
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Q U A D R O
Textos
n9
%
-flexão
+flexão
total
-flexão
+flexão
total
Técnico
De epor-
tagem
De
emó-
rias
De icção
Toa
988
933
961
936
3818
12
67
39
64
182
1000
1000
1000
1000
4000
98,8
93,3
96,1
93,6
95,5
1,2
6,7
3,9
6.4
4.5
100
100
100
100
100
Confrontando
s
ados
a
esquisa
om
s
osi-
ções
as ramáticas,
odemos
azer
lgumas
onsiderações
respeito
as
elações
ntre
ênero
lexão.
a)
s ados
a
esquisa
evelam
ue
rande
maioria
os
ubstantivos
ão
ecebe
lexão
e
ênero
95,5%).
b)
s
utores
o
rimeiro rupo
stabelecem
ue
o ênero os ubstantivos
sta
inculado
lexão
os
ocá-
bulos
.
c) elso unha, m
os
utores
o
egundo
ripo,
ootabelece
ue
s
ubstantivos odem
ariar
m
ênero
26
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apresenta uestão
o
apítulo
eferente
lexão
os
o-
cábulos
.
Evanildo
echara,
o
ratar
o
ênero
o ubs-
A
2
2
)
tantivo, ão
az ualquer eferência lexão
o
stu-
dar ênero o
djetivo,
omo
erificamos
a
ranscrição
supra,
stabelece
ue, como ubstantivo",
djetivo
o-
de ariar
m
ênero. sse
tem
a ramática em ncluído o
estudo as
lexões
o
djetivo.
d)
onsiderando-se,
orém,
ue
rande
aioria
dos ubstantivos
ão ode ariar
m
gênero,a
escrição oe-
rente o aso eria,
osso
er, e
ue
e s ubstanti-
vos a
íngua
ortuguesa
ormalmente
ão e lexionam
uan-
to o
ênero.
ma
escrição
ais oerente bjetiva os
fatos
eria,
inda,
quela
ue ão
izesse
ualquer
lusão,
a
princípio,
o
lexionamento
as
alavras,
ssa
osi-
ção e vanildo echara aid Ai, uando ratam o êne-
ro o
ubstantivo^\
esse
odo, escrição eoria
gramaticais
stariam
e
poiando
aquilo ue íngua
pre-
senta
e
ais
eral.
oi
sse,
liás,
onto e ista e
Celso
unha
vanildo echara, o ratarem
a
radação
os
advérbios.
Celso unha firma, ropósito o ssunto:
"Certos
dvérbios,
rincipalmente
s
ê
odo,
~
24)
são uscetíveis e radaçao"
(22) d.
b.,
.83.
(23) .Snid LI,
ramática
ecundária
a Língua ortuguesa, 964,
p. 33.
(24)
elso
U N H A ,
ramática
a Língua
Portuguesa,?.
04.
27
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De
cordo
om
sse
rincípio,
eria
orreto e-
neralizar
uestão
stabelecer
ue os
dvérbios
odem
admitir
radação"?
mbora
orreta m i,
firmativa
e-
ria
alha elo
ato
e
e
poiar
m
lguns
asos penas.
posição e
elso unha, e ue certos dvérbios ...)
ão
sucetxveis e radação", orresponde, em úvida, eali-
dade os
atos.
Evanildo
echara,
o
apítulo
obre
s
dvérbios,
não
az,
o
nício
e
ua
xposição,
ualquer
eferência
flexão
os
dvérbios.
o inal,
firma ue
há
ertos
d-
vérbios, rincipalmente
s e
odo, ue
odem ofrer
lexão
í25 í
gradual..."
utor
artiu em uvida,
os
spectos
gerais a aracterização essa
lasse
e alavra, ara he-
gar os spectos
articulares.
É essa
osição
dotada
or mado Alonsoe Hen-
riquez rena,
om
elação
o
ênero o-
substantivo
spanhol,
e
ue erá
bjetivo
e
onsiderações
ormenorizadas a e-
gunda
arte
este
rabalho.
or
ra,
stamos
penas
onsta-
tando
ue s utores ão azem, a aracterização o êne-
ro
o
ubstantivo,
ualquer
eferência
lexão
as
alavras.
Depois
e
onceituado
ênero,
m
outros
ermos ue ão s
flexionais, s utores firmam:
"En nos oços
ustantiyos,
l
enero
e
ani-
fiesta ambién
omo
ccidente ramatical,
sto
:
s, o Slo
or a erminaciÕn
ei
djétivo
acompanante,
ino
or
os
ormas
istintas
n
el
ustantivo
ismo: ino ina, sposo sposa,
pastor as tora. iervo ierva,
eõn eona.etc." ^
(25)
vanildo
E C H A R A ,
p. it., .l54.
(26)
mado
L O N S O
edro Henriquez R E S A , Gramática
Castellana.v.l.
1964,
.62.
28
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e) a aneira omo
uestão
oi olocada
elos
autores
o rimeiro
rupo, ossível oncluir
ue
odos
os ubstantivos a
íngua ortuguesa
e
lexionam ara
n-
dicar
ênero.
ã
s
utores
o
egundo
rupo
firmam
ue
os ubstantivos
dmitem,
u
ão, lexao
e
ênero. as
omo
todos s ubstantivos a íngua ortuguesa stão nquadra-
dos ntre
s
asculinos
ou
os emininos
e
quase
totalidade
não
ecebe
lexão,
arece-nos ue olução
ara
roble-
ma e
esvincular
onceito
e
ênero
o
onceito
e
flexão.
ã
ubstantivos
ue
ecebem lexão
e
ênero â
os
ue
ão
ecebem. as odos,
epetimos,
ão asculinos
u
femininos.
Para ermos ma déia o aráter sui eneris"
que presenta roblema
o
ênero
m
português,
asta
om-
pararmos
om
ecanismo
a
lexão
e
úmero,
ue
e
es-
creve
e
aneira
iferente.
par
a
arca
ípica
e
lu-
ral,
s
ubstantivos
presentam
ma
esinência
ero,
arac-
terística o ingular.
sso
e ã,
praticamente, om
o-
dos
s ubstantivos omuns o
ortuguês.
odemos, ortanto,
generalizar uestão firmar ue s ubstantivos e le-
xionam para ndicar umero. onseqüentemente, m ubstan-
tivo
o
ingular u
o
lural presenta empre
lexão
e
niÕmero.
or
sso
ue
omes
omo
tlas
ires
ãpis
ã-
Sie.*
nibus
utros
esse
ipo,
uando omados
soladamen-
í.®?.
igor,
em o
ingular, em
o lural,uma
vez
ue
ao e lexionam uanto o
úmero ^ .
utras
on-
(27)
Mas, o asso
ue
lexão e
úmero
omum
odos
os omes substantivos
djetivos),
alvo rupo imitado e
palavras raves ue
ã
erminaram
m
s/,
lexão
e
ênero
privativa
os
djetivos e
ema m
£
ma
erta
orção
e
substantivos e
ualquer
erminação". attoso
 M A R A , istoria
e
strutura
a
Língua
ortuguesa,
p.77-78.
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siderações
espeito
a
lexão
e
ênero
m
ace
a
le-
xão
e
úmero
erão
presentadas
no
Capítulo
esta
rimei-
ra
arte, eguir.
Com
ênero,
omo
imos,
olocação
o
roble-
ma iferente. s ubstantivos a
íngua ortuguesa,
m
sua uase otalidade, lassificam-se m masculinos u
emi-
ninos, ndependentemente e eceber
lexão.
onceito
e
gênero ão
ode,
ortanto,
star ubordinado o onceito
e
flexão.
Como
rimeira
onclusão
arcial
o
osso raba-
lho,
odemos
stabelecer
ue
s
ubstantivos lassificam-se
em
masculinos
u
emininos,
ndependentemente
e
dmitirem
flexão.
reciso,
ortanto, esvincular
onceito
e ê-
nero
o onceito e lexão.
30
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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CAPÍTULO
GÊNERO
O M E R O
Considerações
e
utra
rdem
emonstram
ue
gênero
m
ortuguês ão
presenta,
igorosamente, s
es-
mas aracterísticas
o
mecanismo a
lexão
e úmero
os
substantivos.
o
stabelecer
iferença ntre
erivação
e
lexão,
attoso
âmara
firma:
"Jã a lexão ã brigatoriedade
istema-
tização
oerente.
la
mposta
ela rópria
natureza a
rase,
aturalis
o ermo
e
Varrão. i
atureza
a
rase
ue
os
az
adotar m ubstantivo
o
lural u m erbo
na
a. essoa
o
retérito
mperfeito.
s
morfemas
lexionais
stão
oncatenadós
m
paradigmas
oesos
om
equena argem
e
variação. ...) i
ma
elação
echada,
or
exemplo,
ue
igora ntre antávamos o-
das s
emais
ormas
o
erbo
antar,
u
en-
re obos
u
oba
ome ásico
ingular
lobo.
l,
as
alavras
e
alliday
a
is-
ta
os
ermos
xaustiva*, cada ermo x-
clui s emais' ão stá a ossa ontade
introduzir
m
ovo ermo o uadro xisten-
(28)
Mattoso
X m A R A .
strutura
a
íngua
ortuguesa,
.
2.
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Extraindo
as
alavras
e
attoso
âmara s a-
dos ssenciais o
roblema,
emos
ue
ão
uas
s
aracte-
rísticas
rincipais
a
lexão:
brigatoriedade
iste-
matização.
obrigatoriedade
onsiste
o
ato
e
ue
afle-
xão
o
ocábulo
xigida ela
atureza
a
rase.
a
iste-
matização,
os orfemas lexionais stão oncatenados
m
paradigmas oesos
om
equena argem e ariação", lém
disso, não sta
a
ossa ontade ntroduzir
m
ovo ermo
no
uadro
xistente".
Confrontando
xposto
cima
om
s
ados
a
pes-
quisa, odemos azer
lgumas
onsiderações.
Foi
ito
ue
lexão
e
aracteriza
ela
bri-
gatoriedade. i
ue
arece xistir, ealmente, om le-
xão e úmero.
mpiricamente,
odemos
izer
ue
m evanta-
mento e ados esse entido
onfirmaria
essa
ipótese.São
raros s asos
m
ue
odemos maginar m ubstantivo
ue
não e
lexione,
uando atureza
à
rase xige
lexio-
namento.
Tal
ão
e
a om
ênero,
elo
enos
e anei-
ra ão
bsoluta
omo
contece
om úmero.
s ados
a pes-
quisa
evelam
ue
os
13
asos
m
ue
e
bserva
arca
•distinção,
u eja, nde eria
e
e
sperar
lexionanen-
to
o
ocábulo, 31
omes
ão e lexionam 82 ssim
fazem.
roporção
e
2%
e
asos
e
flexão,
ara
8%
de
flexão^^
assagem baixo,
xtraída
o exto
e
icção,
ilustra
ue
stamos
uerendo
izer;
"Agora,
uero
orrer
ranqüilamente,
etodi-
camente,
uvindo
s
oluços
as
amas
s
(29)
er
upra,
uadro
9
,
. 5.
32
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falas
aixas
os
omens,
huva
ue
ambo-
rila
as
olhas
e
inhorão
a
hácara
som strídulo
e
ma
avalha
ue m
molador
está
fiando
ã
ora,
orta
e
m
orreei-
,„.,(30)
ro
Damasa omens
molador
e orveeiro
ão
presentam
flexio e
Snero,
pesar e
rimeiro
e
eferir specifi-
camente
eres
o exo
eminino
s utros, eres o
sexo
asculino.
os
ois
rimeiros,
ndicação
os
eres
que e
hes
põem
exualmente e az elo rocesso a
e-
teroníma
os ois ltimos, omo imos agina 1
este
trabalho,
íngua
o
egistra
s ormas
o asculino,
ão
havendo,
ortanto,
lexão
os
ocábulos.
iversamente
o
que
contece
om
lexão e úmero, lexão e
ênero
raramente
xigida
ela
atureza
a
rase.
Estabelecendo elações ntre s alavras
e
at-
toso âmara
ue cabamos e xpor, odemos izer ue
caráter e
brigatoriedade
ão
e
plica
lexão
e
êne-
ro.
as
sso
ão
uer
izer
ue
s
ubstantivos unca e
flexionem para
ndicar ênero.
pesar e
erem
oucos
s
casos
e
lexionamento e
ênero o
ubstantivo
,5%,no
quadro
eral
a
ossa
esquisa
á
xemplos videntes e
que lguns
ubstantivos
e
lexionam
para xplicitar ê-
nero
ue
ertencem, omo
ostramos ágina 3 esta
dis-
sertação:
luno
studa s ições e atemática.
A
luna studa
s
ições e
atemática.
O
obo
rotege
eus
ilhotes.
A oba rotege
eus
ilhotes.
(30)
er
upra,
.l4,
1.54-59.
33
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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Concluímos ue
lexão
o
ênero ão
e
plica
o aráter
e brigatoriedade. ara
eforçar
osso
onto
de
ista, asta embrar
ue s
ronomes
essoaiseos
ume-
rais, ara ão
rmos
uito
onge, ambém ão presentam
m
caráter
brigatório
om
elação
s
lexões
e
ênero. s
pronomes essoais blíquos a
a.
essoa presentam, ob
esse
specto,
ma
iscrepância: orma e nquadra um
par
positivo
/a
ara ndicar iferença
e
ênero,
que
não
contece
om
orma he. omparem-se eu i" eu
a
i"
om
eu
he
ou".
s
umerais
presentam
lexão
e
gênero as
ormas
m, ois as
entenas
artir e
u-
zentos
.
emos, ortanto, ue brigatoriedade ão ma
condição
sine ua
on"
ara aracterização o ênero.,
A istematização egundo
attoso
âmara,outra
característica a lexão. epetindo uas
alavras,
á
ou-
co
itadas,
os orfemas
lexionais
stão oncatenados
m
~
31^
paradigmas
oesos
om
ma equena argem e
ariaçao"
A
afirmativa
e
plica
asos e
lexão e
êne-
ro,
omo luno/alunat enino/menina estre/mestra^
iretor/
diretora eão/teoat tc., m ue cada
ermo xclui s
demais ão
stá
a
ossa
ontade ntroduzir m
ovo
er-
(32)
mo
o
uadro
xistente"
qui
stamos
iante
e
ares
jã
ixados
ela
radição
a íngua, uer
omo
ontinuação
do atim
omo
aso
e mestre/mestra, uer omo riação
análoga
urgida m
poca
ecente,
omo
aso
e
iretor/
diretora ssim
omo iretora ustou e
ixar
a
(31)
s oucos
asos
e
lexão
e ênero oram ssim escritos
or
Mattoso
amara: A lexão
e
ênero
ma
5,
om ouquíssimos
alomorfes:
créscimo,
ara
eminino, o ufixo lexionai
a
(/a/ tono
inal) om upressão
a ogai
emática,
uando
lU
existe
o
ingular:
ob(o) loba; utor
-
utora'.'
Mattoso
C X M A R A , strutura a íngua ortuguesa, p.79-80.
(32)
er upra,
.31,.
(33)
f.
oaquim
osé U N E S , ompêndio e
Gramática
Histórica ortupue-
8 , I
*d«y
«223•
34
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^ .ngua, oje á
orinas.de
eminino m
ue
orma anto
- >lta
uanto
opular
e ostra ndecisa uanto ua ixa-
Isso
e
xplica or
rês
otivos
ásicos.
Em
primeiro
ugar,
s
omunidades
umanas
e-
;:tísnstram
m
especial nteresse
or
eterminados
nimais
jA
stão
igadas.
al
nteresse ode
er
bservado
tra-
vés a inguagem,
uer
ob
orma e etáforas
oletivas(v.g.
"aquele homem burro",
esta
ulher
ma
íbora")
quer
sc-í)
orma
e rovérbios
itados
opulares
"cão ue a-
não orde", uma ndorinha ão az erão", tc.).
o
gênero
ambém
e bserva
sse elacionamento
special
o
r.onem
om
ertos
nimais,
ois
ustamente
sses
ue
e-
rão,
ia e egra, ormas
istintas
ara ndicar s exos,
ora
ravés
e ares eterônimos, ra través a
lexio. Fi-
xando
tenção
obre
s
ormas
a
lexão,
abemos
ue
á
pares
onsagrados
elo
so,
omo:
gato/gata
abrito/cabrita
lobo/loba ombo/pomba
-povoo/poroa-
o&tho/ooeZha
maaaoo/maoaaa
eão/leoa
pato/pata
eitão/leitoa,
to.
Hã
asos,
orém,
m
ue, evido
rincipalmente
ao istanciamento
ue e
erifica ntre
omem
ertos
tipos
e
nimal,
esmo orma ulta e ostra
ndecisa
om
relação
ixação
e
lguns ares
e
lexão.
s
xemplos
abaixo
oram
colhidos
m
ossas ramáticas:
veado
eada/oerva/aorça
oewo
epva
gamo ama
metro melroa/melra
35
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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elefante lefanta/elefoa/aliã
fa
ioão aiaoa/faisã
pavão
avoa.
Essa ndecisão
a
ixação
e
ares lexivos
am-
bém
e
á o stabelecimento e
ares
eterônimos.
mbora
estejamos
o
omento reocupados penas om
roblema
a
flexão, eterogeneidade
e
mostras
positivas
ara e-
signar
exo
os nimais, esmo
o
ampo
o
éxico, e-
monstra
ificuldade
e
ma istematização oerente b-
jetiva o enômeno.
ma equena
oleta
e
xemplos
m
os-
sas
ramáticas oderá
lustrar
ue cabamos
e
izer:
javali avalina/gironda
pardal
ardoaa/pardalooa/pardaleja
jabuti
abota
tigre igresa
uniforme^
ara
maioria
os
utores)
grou
rua
lebrão ebre
•
erdigão
erdiz
mu mula/besta
paouçu
aoa
oapitari
artaruga.
Em
egundo
ugar,
oriforme imos nteriormente,
â
ágina 1 este rabalho, á profissões ue abitualmen-
te
ão
xercidas
o or
omens
u
ô
or
mulheres.
m
e-
corrência
isso,
á
ubstantivos
xclusivos
uanto o.gêne-
ro,
omo
aso
as
alavras
omo
molador
orreeiro,
que
pareceram
o
exto
e
achado e ssis e que oram
es-
critas or
ôs omo
ão
endo
léxão
e
ênero. lém isso,
há ertas osições u
unções
ue
êm
ido
cupadas
u
exercidas,
.na
maioria as ezes,
or
omens.
ue
e á.
36
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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exemplo, om s itulares e
ma
residência,
e
m
i-
-
stério
u
e ma hefia.
Quando
izemos
evantamento
e
ados
o coi-pus
^ erviu
e
as'e ara
sta
issertação,
esitamos lgiunas
vezes
m
olocar
eterminados
ubstantivos
omo
ortadores
traço e lexão, elos otivos
xpostos
cima.
ue,con
5, scensio as ulheres
ostos
cupados radicionalmente
-, r
omens, omo aso
a
residência
u
o eneralato,
j om ngresso as
ulheres
as
rofissões
econhecidas
V
gh.itualmente
omo
xclusivas
o
exo
asculino,
omo
acon-
teceu
m
ata ecente om
s
ovas
marinheiras"
o Brasil,
s.
íngua
ende efletir ova
ealidade. umpre
ssina-
ler* ambém
ue,
o
undo
oderno,
ertos
argos
õ ão
soiercidos or omens, as radição a íngua
onserva
er-
-rs-s
ormas
e
eminino
ão-condizentes om ealidade
os
5s,l:os.
ue
e ã
om
pgpisa, piacopiaa anonisa, por
exenplo.
Seja omo
or,
ue stamos
uerendo
emonstrar
e
ue, om
elação
o
ênero
uito
ifícil
stabelecer
se
ma
relação echada"
ígida,
xemplo
o
üe
contece
coai
utras
lexões.
Para
ão rmos
uito
onge m ossas
onsiderá-
ções,
itamos baixo
lgumas
alàvras
olhidas
o corpus"
da
ossa esquisa.
lgumas
elas
ificilmente
presentariam
formas
e eminino, omo
abo
ordomo.
om elação s
u-
tras
m
escala ariável e
ificuldade, eria nsensata
qualquer
firmação
onclusiva
espeito
e
ares
positi-
vos:
almrante hefe
coronel
presidente
fuzileiro arinheiro
37
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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oficial
avujo
sargento
inistvo
brigadeiro
nistro-ohefe
general
otorneiro
marechal
Ônego
vice-rei elego
varão
arbeiro
confrade
anoeiro
cabo ordomo
sapateiro ontinuo.
Ha asos
m ue s
rofissões
ue
e
eferem
os ubstantivos
êm ido xercidas
m
ua
rande maioria,
mas
ão
xclusivamente, or omens.
as
m enômeno
in-
güístico
ão
em ermitido ixação a orma eminina, á
que la
olide,
m
omonímia, om
alavra
ue esigna
objeto
a
profissão;
músico/ música
ramático/ gramática
critico/ crítica
ráfico/ gráfica.
-
inalmente,
uestão
o ênero, ista ob
ponto e ista
stilístico, scapa, uitas ezes,
ma
sistematização oerente
ermite
o
ndivíduo
tilizar
er-
tas
ormas
ue ormalmente
ão
ão
ceitas ela
rtodoxia
gramatical.A
"lista",,
e
ue
os ala
Mattoso
âmara,
am-
bém
qui, eixa e
er
xaustiva m
ovo
ermo
ode
er
introduzido
o
uadro
xistente.
Mário Barreto, o apítulo os ovos studos
da íngua ortuguesa , presenta um
studo obre
ênero.
(3A)
ário
A R R E T O , ovos
Estudos
a
Língua
ortuguesa,
980,
p.7A-
93.
38
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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em ue omenta
arias
ormas e ubstantivos ue
ão
mpre-
gadas
om lexão, uando, ormalmente, eria
e
e sperar
que
ssas
ormas
ossem
nvariáveis.
O
utor ita
xemplos
a
íngua
iterária
,
al-
gumas ezes,
a
inguagem opular. rocurando
uportes eó-
ricos
ara
uas
onsiderações
a
nalogia,
utor presen-
ta números
ares
positivos
ue
ontrariam ados
e uitas
gramáticas:
juiz/juiza
arneiro/carneira
ajudante/ajudanta
rade/frada
hóspede/hóspeda
ujeito/sujeita
gigante/giganta
erdugo/verduga
comediante/oomedianta
onstro/monstra
farsante/farsanta
embro/membra
patife/patifa
njinho/anjinha
bittre/bittra
ficial/oficiala
presidente/presidenta riança
/criança
' ndivíduo/individua riaturo/criatura
figuro/figura.
Mario
ereira
e
ouza
ima,
a
ramática
xpo-
sitiva a íngua ortuguesa, firma;
"Na
inguagem ocosa
ã-se
s
vezes
um
ubs-
tantivo
m ênero
ue
le ormalmente ao
d
mte; u ambém mprega-se djetivamente es
"i: te
utro
ênero:
rianço, ulgo,
as-
(35)
ouza IMA,
p.
it.
.307.
39
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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Os
xemplos itados ão penas uatro, endo ois
deles m unção
djetiva.
s utros ois, om unção ubs-
tantiva,são.
extraídos
e
astilho,
s eor icas;
"Espíri
ta
ou
u
ão
lta m erarquia,
Que s térias
egiões
e
ão vassa
1adas
E
ão
ue
e
companha
Em
uma, róprio ão o
al
iguo
Foi
ssa
argem e
iberdade
o
so
a
lexão
o
gênero
o
ubstantivo
ue
ermtiu
uimarães
osa
m-
prego e ertas ormas nusitadas, hegando tingir
o-
mes
sexuados, ue, omo abemos, ão
otalmente
nfensos
a
ais
odificações:
Mãe
ele
eio
e viso, horando
xpli-
cando:
ra
riaturo
e
eus,
ue
ú
or al-
ta
e oupa
O
uanto
ambém lhei
iadorim:
le,
irme
88 ostrando,
eito
eada-mãe ue em pare-
cer
efugr...
Vem m
ismo
e
io e
abelo
o
r,
ue
I I
(39)
eu certo.
"Aquele ilencio
,'que
ior
ue
ma
larida."
Meu
enhor:
udo
uma
straga xtraordinã-
(36)
ouza
IMA,
p. it. p.307-308.
(37)
oão
uimarães
O S A ,
rande
ertão: eredas, 967,
.A4.
(38) d. b., .A42.
(39) d. b., .131.
(40)
d. b.,
.207.
(41)
d. b.,
.191.
U O
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As
ormas
nusitadas ue
presentamos
m
ossas
observações ertencem, em úvida, o omínio a
ala;
s-
tão igadas o
esempenho
e
uem s tilizou
as,
om
emprego
stilístico
essas
ormas,
ueremos
penas
onsta-
tar
ue
rtodoxia ramatical
ão
ão
ígida
om elação
ao
ênero
os
ubstantivos, omo
om
elação
o
úmero,
em
ue
lista"
ealmente
echada,
xaustiva,
té
esmo
para ins
stilísticos. al
e
á, omo
imos,
om
êne-
ro o ubstantivo.
As
onsiderações
ue cabamos
e
azer
emons-
tram
ue
lexão
e
ênero, á m i
iminuta
o uadro
geral
o ênero m ortuguês 4,5% a esquisa), presenta
uma
brigatoriedade ma istematização arciais. lém
dis-
so, ossa
ontade ode
nterferir,
inda
ue
e
aneira
velada,
o
uadro
é
posições
xistentes
a
íngua.
oi
que conteceu or xemplo, om riação e ormas naló-
gicas
e
eminino,
á
uma ase ais ardia a
íngua.
o-
mes
erminados
m
dor,
or, sor ,
oT^,
-nte
£s_,
antes
nvariáveis,
presentam
hoje,
a ua maioria,
ma
for-
f t
\
ma
para mascurino
utra
ara
eminino
i ue
parece star contecendo
ambém
om ormas omo residenta
ministra hefa, arinheira utras.
Como
egunda onclusão arcial
o
osso
rabalho,
podemos
stabelecer
ue lexão e
ênero
presenta spec-
-
os
sui
eneris"
ue azem
estremar
a lexão e
úmero,
bque" hos briga
m
ratamento
special
o
roblema.
(42)
f.
.
.
UNES,
p.
it.,
.225.
41
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CAPÍTULO
GÊNERO
ATEGORIA
RAMATICAL
Para
ompreensão o roblema ue
stamos
s-
tudando, orna-se ecessário iscutir
otivo
ue
eva s
palavras
e
lexionarem m ma
íngua.
Jã issemos nteriormente, itando attoso âma-
ra,
ue
lexão processo e
flectir',
sto azer a
riar
m ocábulo ara ele xpressar adas ategori-- rama
Chegamos
qui
o
onceitode
categoria
ramati-
cal", ue e
orna,
osso
er,
e
undamental
mportância
para
iscussão
o roblema o ênero. uitos utores á
trataram esse ssunto. omemos, nicialmente, s
osições
de
rês
ingüistas
ejamos ue
á
e omum
ntre
las.
Jv—Vendryes
firma: —
*'on esigne
ous
e oin
e ategories
rammati-cales
le.s
otions
ui
expriment
au
oyen
es
orphemes
(43) er
upra,
.23.
(44)
E N D R Y E S , p. it., .l09.
42
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Roman akobson, m rn rtigo espeito o en-
samento
e
ranz oas,
az
eguinte
bservação:
"Estava
laro,
ara oas,
ue
oda
iferen-
ça
as
ategorias
ramaticais
onduz
nfor-
maçao emântica
Em
Mattoso
âmara, emos:
Em
oda
íngua
ã
ma
istribuição e
ada
semantema m
ategorias,
ue
ermi-
tem
raduzir
ma
ama e ignificações
e
maneira
conômica
ficiente,
ois
o
on-
trário
seria
reciso
ara
xpressão
m
número
nfinitamente
rande
e
rupos
onl-
ticos istintos' Boas, 911,25)"^^^ .
Podemos eduzir essas rês osições
ue
ois
aspectos ão undamentais ara sta
lecimento
o oncei-
to
ue
estamos
perseguindo:
specto, o entido
spec-
to a
orma.
eixando
e
ado, or
ra, roblema,da or-
ma,
oltemos
ossa
tenção ara roblema
o
entido.
5.1- IGNIFICADO
AS
ATEGORIAS RAMATICAIS
O stabelecimento
as
noções", as
informações
semânticas"
u
as
significações" em-se onstituído
um
desafio
ara
s ingüistas, ma ez
ue
ssas
noções" ão
muito
ariadas
as
iversas
ínguas o undo.
o nunciar
um
ubstantivo
uma
rase,
alante
a
íngua
ortuguesa
estará nquadrando-o" automática nconscientemente,
(45)
oman
A K O B S O N , ingüística omunicação. 969,p.92.
(46)
attoso
 M A R A , rincípios e Lingtlística Geral, .ll9.
U3
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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óbvio
as ategorias
e
ênero
úmero. esmo e
á
com
s alantes as ínguas omânicas o lemão,
or
exemplo,
m
que
ssas
ategorias
ão onsideradas aspectos
obrigatórios" a íngua. as,
dentro a ossa ultura
ci-
dental,
ara
ão
rmos
uito onge,
al
ato
ão e a om
o
nglês,
m
ue
roblema
o
ênero
o
ubstantivo
ão
entra
m
inha
e
onta omo specto brigatório
a
íngua.
U m
cotejo
ntre ma
rase
nglesa ma atina
pode os
ar ma
déia elhor
o roblema.
m
I
rote
friend",
omo
iz
itorescamente
oman
akobson,
a
...)
pergunta
...)
e e arta ...)
oi
ndereçad
m
amigo
u
ma miga ode ...)
er
bruptamente espondida
(...)
om
m
n5o
a ua conaJá
m
atim a fra-
se scripsi
mico",
marca
o
ênero
stá
helutavelmente
ligada
o
ocábulo.
As
bservações
ue cabamos e
azer
eferem-se
a ínguas
onhecidas
ais
studadas
elos
ingüistas.Ms
o
ue
e
irá as
ínguas
meríndias,
u as
fricanas,
u
do
umero
levado e diomas
ue
e
spalham
elo undo.
questão ásica epousa
o
ato e ue ão
xiste
ma
ela-
ção
onstante
ntre
s
ategorias
ógicas
o
ensamento
as ategorias
ramaticais
ma íngua pega-se
oncei-
tos
xtremamente
ifusos
s
onsubstancia m
morfemas ue,
para ós,
alantes o
dioma
arecerão xóticos
u e
difícil ompreensão. or
utro
ado,
ecíproca
erdadei-
ra, s noíisas
consubstanciações
oderão arecer
ecanismos
demasiamente
omplexos
ara
s
alantes
e
utra
íngua.
que e
assa,
orém,
ue s
ecanismos
as
ategorias
ra-
maticais
ó
arecerão omplicados xóticos ara loglo-
ta
unca ara
alante
ativo, ue resceu om
les
(47)
AKOBSON,
p.
it., .90.
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chegou
esmo
alizar
ensamento
elas
ategorias
rama-
ticais
e
ua
íngua,
e
dotarmos
hamada
ipótese
apir-
'."norf.
Por mais omplexas
iversificadas
ue ejam as
categorias
ramaticais
or mais éticos
ue e ostrem
s
lingüistas obre ossibilidade
e
e
azer
elas
ma
clas-
s'-icação eral ®
onceito
e ategoria ramatical,nos
ternos m ue oi efinido, sta empre elacionado com "no-
ções" u
informações
emânticas".
sse
m ado, osso
ver,
mportante
ervirá e
uporte
ara
s iscussões que
introduziremos eguir.
É reciso bservar, relimnarmente, ue
êne-
ro as
iversas
ínguas
o
undo,
ão
e
ircunscreve
ctosição
masculino/femnino, omo as ínguas omânicas, por
exeraplo.
utros
ritérios
ambém
odem
er
evados
m
on-
ta,
omo:
animado nanimado
humano ão-humano
identificadot ão-identificado
especificof eral
tabu ão-tabu
tangível,
ntangível
concreto,
bstrato
referente
amanho, onfiguração,
ubstãn-
(48)
ue
firmam s
eguintes
utores:
V E N D R Y E S ,
p.
it., .l27.
SAPIR, p. it.,
.lll.
Mattoso  M A R A , rincípios
e
Lingüística Geral,
.l23.
(49) s
ritérios
oram xtraídos
e:
rsula
I E S E M A N N
Rinaldo e
M A T T O S , Metodologia e
Análise
Gramatical,
980, .71.
45
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Como odemos
erificar, ertas
oções,
efinidas
e elimtadas,
ão
evadas
m onsideração
omo ritérios
para
stabelecimento
os
iversos êneros.
A radição
ramatical
ortuguesa
lassifica
s
substantivos, uanto o
ênero, m
masculinos emininos.
Que
oções
stão
onsubstanciadas
essa
lassificação?
Os
ados
o
uadro
9 ,
ue
stabelecemos
á-
gina 2 este rabalho,
ervirão
e
ase
ara esposta
que
entaremos
ar
ssa
ndagação.
s
ubstantivos e tra-
çQ
sexuado
ao
eiculam
ualquer
nformação
emântica
e~
Io ato
e erem
olocados
ntre s asculinos
u
emininos
Nada os ode sclarecer,
ob
onto e ista incrônico,
por
ue
otivos omes omo hitOt
u
ugav stão rro-
lados ntre s rimeiros
emórias orte u ampa ntre
os
egundos.
alante
implesmente prende
ala
ssim,
não
á
ue
iscutir. sses ubstantivos onstituem:.agran-
de
maioria m íngua ortuguesa, u eja, os extos stu-
dados, 6,2% ossuem marca sexuado.
Com elação
os
omes ue presentam
arca
H-sexuado, onforme á imos
ágina
8 este
rabalho,
á
aqueles
ue,
o
exto
studado,
ão
presentam
istinção
quanto
o exo á
s
ue
presentam.
ixando
ossa
atenção obre
s
rimeiros,
odemos izer
ue, as rases
abaixo,
xtráidãs
o exfo"dé
i6Ção,
i
ossível
ue
títoH
e
ão
reia,
_
odavia
erdade
p.
M , Z. 6 8- 69
.. ui companhado o
emtério
por nze
amZgoi . nze
mZgoò
p.l5,ZZ 6-17)
"Vos
ue
s
onhecestes
,
eus
znhofLQ.i,
vós...", p.13,ZZ. 1-22)
U6
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2
i eferência
e
az
ndistintamente eres e
mbos
s
se-
xos
u ossível ue eferência e
aça
ndistintamente
a eres
e
mbos s exos.
e
ualquer
orma,
ara
o
eitor
(ou
eitora)
e
achado
e
ssis
ão
â
ossibilidade
e
especificar
e e
rata xclusivamente
e eres
o
sexo as-
culino u
o
exo eminino.
É esmo
aso
e
essoas, m
"...viram-me r mas ove
u
ez 2.ò&0(Xà ..."
(pJ3, a.
4-35)
en ue, laramente,
e
plica
ue
issemos espeito
e
leitort migos enhores. emos, ortanto,
qui,
raço
-distinção.
O
ênero,
esmo
uando e
efere
eres
sexu-
ados,
uer
uanto
orma,
uer
uanto
o
entido, presen-
ta
m
uadro
ncoerente
ssistematico,
onforme
imos
o
Caoítulo
este rabalho. s noções"
ormalmente
tribu-
xdcis
o
enero
ao
ao
i
xpressas om
igor.
A partir os ados o uadro ? ,
ue
presen-
"tajnos
agina
5
esta
issertação,
stabelecemos
ua-
dro
9
,
om
ntuito
e
emonstrar
roporção
os
ubs
tantivos
m
ue
ênero
arre.ia;,
u
ão,
ma
nformação
e-
mântica. tilizamos
penas s
ados
ue os
nteressam
o
momento,
u
eja,
ranscrevemos s
otais
e
ubstantivos
afetados elo
raço
sexuado t-sexuado, endo ue, om
relação
os
ltimos,
onservamos
ubdivisão distinção
é- -distinção.
presentamos
ambém
orcentagem
elativa
aos
vámeros
ranscritos.
47
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148
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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E m ace o xposto, m
ue
erificamos ue .raiide
maioria os
ubstantivos
2,2%
u
presenta raço
"distinção,
ou
ão eva
sse
raço
m inha
e
onta,
ode-
mos
stabelecer
omo
relimnar
ma
a.
onclusão
arci-
al,
ue
ênero
os ubstantivos,
a
uase otalidade
os
casos,
ão eicula
nformações
emânticas.
5.2-
ORMA AS
ATEGORIAS
RAMATICAIS
Dissemos
ue ois spectos ão
undamentais
a-
ra
stabelecimento
o onceito e ategoria ramatical:
o specto
o
entido specto a orma.
Com
elação
orma,
imos,
om endryes,
ue
s
•
50)
categorias
ramaticais ao xpressas
or
meio
demorfemas
F.
ázaro
Carreter,
o
Dcionário
e
érminos
i-
losóficos,
firma:
"Hay
tras
ategorias,
ue
e
ealizan
n
varias artes
ei
iscurso xclusivamente
en na e llas, enotadas or orfemas s-
-
ecíficos.
on
as
ropiamente
lamadas a-
tégorlas
ramaticáles;
ênero,
úmero,
aso,
.
.(51)
persona,
specto,
oz,
ieiapo odo
No
Dcionário e ilologia ramática, e .
Mattoso âmara
Jr., emos:
•'Chamam-se
ssim as ategorias ramatical
(52)
os spectos o undo
io-social
ue ao
(50)
er
upra,
.
2.
(51) ernando
ázaro^CARRETER, iccionario e érminos ilologicos,
verbete ategoria
ingüística.
(52)
pesar e onsiderarmos ue ermo
io-social estringe
m-
pla
ama
e
ignificações ue
ode
star ontida
os morfemas,
conservamos
onceito
o
utor,
ois
stamos nteressados qui
na ontraparte
ormal.
49
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levados
m onta a rganização ramatical
de
ma
íngua í e imbolizam or eio
de
orfemas,
ue
ultiplicam
s
plicações
de
ma
alavra.
ssim
e
onsegue
ma
ran-
,,(53)
de conomia
e
emantemas
De
cordo
om
s rês
osições
pl?esentadas, fi-
ca laro
ue
s ategorias
ramaticais
ao xpressas or
meio e orfemas.
Quais
ão
s
orfemas
ue
eiculam
ategoria
gramatical e ênero?
No aso os ubstantivos
ue
dmitem
lexao,
que
onstituem
minoria
m
ossa
pesquisa
t.5%, orfe-
ma
acilmente
econhecido
or
ausa
a
posiçio masculi-
no/femnino;
..
lexão
o
ênero
m
ortuguês
e
e-
sume uma
esinência
±
eminino,
,,(54)
oposta ma
esinência
ara masculino
As
esinências
:a
ão,
ortanto, s orfems
da ategoria
e
ênero
os
ubstantivos
ue dmitem
lexao.
Quais
eriam
s
orfemas
os
ocábulos
ue
ao
admitem lexãoJ m
outras
alavras,
nde
stariam s
orfe-
mas e 6,5% os
ubstantivos ue olhemos
m
ossa
esqui-
sa? omo
abemos,
ão
s
ocábulos
a.
ue
ndicam
iferença
e
exo:
_
través
e ufixos
erivacionais.
x.s:
oalo/aalinha,
oeta/poetisa, arão/barone-
s£, bade/abade
88a,
tor/atriz,
erS/ -
roina»
to,;
(53)
attoso
X M A R A ,
icionário
e ilologia
Gramática,
erbete
a
.
Estrutur. a
Unu ortuguesa,
.77.
50
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-
través e
ares
eterônimos.
x.s:
oi/
vaoaj
ai/mãet
angào/abelha envo/norat
etc.
-
través
a
udança
o
rtigo.
x.x:
/a
yianistat
/a elvagem^ _/a^
o
lega
/a
cliente
/a
ártir tc.;
b.
ue
ão specificam exo,
uer
m essoas,
como
ônjuge ndíviduo, riança
itima
etc.,
uer
m
animais,
omo
esouro atu
âgua acarét
tc.;
c.
ortadores o
raço
sexuado,
omo
im
preçoi rãem^
nfãnoiaj
xpressão
rvore
marj erdão»
tc.
Fica
laro
ue
ocábulos
esse
ipo ão presen-
tam,
m
si,
orfemas
ara ndicar
ategoria
e ênero.
Seria ossível
dmitirmos,a
hipótese e ue s
artigos
ão s orfemas
ue
nquadram
s ubstantivos
es-
tituídos e
lexão a
ategoria
e
ênero?
em
rase
o
ipo
o
elo
nimal
arece
riste
estabeleceu-se
ma
elação ormal
e
ênero ntre ,
elo
6
nimal. ssa
elação ormal
oi eita,
igor,
ão
através
o rtigo o
djetivo
om
ubstantivo,
as
através as lexões do artigo o
djetivo,
ue
assaram
concordar om ubstantivo. s lasses
e
alavras ão
são uficientes ara stabelecer
ma
elação
ormal
e
ê-
nero,
omo
m
nimais elvagens
rês azendas
or
xem-
plo.
oncordância
ue
efine ssa
elação.
Para ermos ais
xplícitos,
m
ma rase omo
o elo nimal erdido
o
osque
arece ansado,
51
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foi
stabelecida
ma
elação
ormal ntre
nimal
odas
as
alavras
ossuidoras
a
arca e
ênero
com
xceção,
claro, e ue e iga
osque).
uestão
ode
er
assim epresentada:
o
elo
nimal
erdido o osque
arece
ansado.
t
Por
ue
rtigo
eria orfema
e
ênero o
substantivo?
al
olocação
os
acultaria
izer
ue
perdido u ansado ambém
ão
orfemas e ênero. ada
m
dos eterminantes o ubstantivo nimal ossui orfema de
gênero
ue
he specífico, nclusive
rtigo.
attoso»
Câmara
escreve
lexão o rtigo
a
eguinte
aneira:
O
oecanisino
a
ua
lexao
e
etninino
be
dece
egra
eral
o
créscimo
a
esinen-
cia
a.
ogai a orma eral asculina,
não
arcada,
m
2.*
tono
inal,
omo
artí-
cula, uprimida
egularmente.
btém-se s-
sim
m
eminino
,
ue
eoricamente
o)
j
(55)
•
om
umulaçao e adical
esinencia
Convân
ainda ssinalar
ue,
m
dezenas e nimais elvagens nvadiram rês
a-
zendas
ntemj
na
erdade,'
ênero ão parece
xpresso
ormalmente a
frase. nimais
azendas
ão stão
o
enero asculino
feminino
a
rase
itada,
ois
ão
á
ada,
ob
onto
e
vista ormal, ue os eve al onclusão.
omo
firma
Mattoso
âmara, propósito os
ubstantivos
estituídos
e
(55)
Mattoso X M A R A , Estrutura
a
Língua ortuguesa. .81.
52
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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,
o
nerc 5
e
orna
xplicito
uma tualização
a
lexao,
enei
.oarece
m
djetivo
e
ema m
oncordan-
fala
m ue
parece
,,(56) arcar s ois
ubstantivos,
o
cia om
ubstantivo
como
asculinos
emininos
elo
ato
contexto
m uestão, omo
. T textos d-itirem
s rtigos o" n-
de m
utros
ontextos
e-ar.a-ical ue ão xpressa na fra-
troduzir ma ategoria
--
P
::zenda8 ão estarem" a rase
se.
ato
e n^ma^8^
—
niino
o
e-inino
ão uer izer ue
ssas
citada o asculino o
palavras
ão
seia."
o
Sne.o masculino eminino. »es-
„o
ndivíduo
ue
mprega intaga e-
rá
ompetência
ar. sar enero
o
substantivo n
ado a
ír.gua
ue ode. ou
ao, parecer
a-fo
ndividual
a
ala.
explícito um to
naivi
se
ubstituirr.os
elvanene
or
aZiHiEi.'
citada
á
ouco
icara
ssin:
de nimais
amnto,
nvadiram rê.
a-
zendae
ntem.
constatamos
ue
ênero e
orna
explícito
.não
Ar\
-rtiffo,
as m
ecorrência a or-
por
ausa a
presença o rt.go.
J
U ®
oncorda om
nimais,
ma
lexionada
amvnto8_,
A
explieitação o ênero ao recisa er
eita
•»mente
elo rtigo.
attoso
âmara ssim
descre-
brigatoriamen-ce
ex
ve
uestão5
O ue S lo ubstantivos e ema m a.em
cm u
temSicos,
ue
ossuem
m
e-
r
-:.:
éro
eterminado
mplicitamente
elos
dje-
tivos
e
ema
m empre om a
fle-
xao e
ênero
ela posição
0:25.+
±ZJL
que, uando
resente» em e
r
ara ene
— ern
ria
Estrutura a
íngua
ortuguesa, .78
(56)
attoso AIia««»
53
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ro o ubstantivo
ue
eterminam.
ssim,caia
ê
eminino,
orque e
em
e izer aòa atga
e
ooXa.
asculino,
orque xpressão or-
reta
oe.ta
mana.vWio&o ^^ \
C
ue e assa,
orém,
ue
nteposição
do
ar-
s,
n .cr.e
, igamos ssim,
teste"
ais ácil me-
c]ía.to
ara e
aber ênero
e ma alavra,
ma
ez
ue
todos s
ubstantivos
a
íngua
ortuguesa
dmitem,
mplici-
c-
xplicitamente,
ua
resença.
uito
ais
ômodo
t
íjízer*
ue
c-rente
ertence
o eminino
om
ase m emente
q'je
—
c.cnte
íbrida or xemplo.
O
rtigo
ão ode,
ortanto,
er onsiderado
mor-
irsZA
e ênero
o ubstantivo.
omo
onseqüência
isso,
s
substantivos
ue ão
dmitem
arca o ênero ão ão or-
tadoras
e .orfemas e
ênero.
ma nálise ormal
ígida
o
roblena
os
eva
onclusão
e
ue s
ubstantivos esti-
tuídos
e
lexão
ão stão, soladamente,
em
o
asculino,
nem
o
emnino.
im,
or,
ivro
iadema
ríncipe
eróis
aoaréy
ndividuo
or
xemplo,
ertencem
o ênero
ascu-
lino,
orque
evam
eus
eterminantes
dquirirem
ormas
<je masculino.
Mutatis
mutandis",'é ue
contece om
s
substantivos
emininos ão-flexionados.
Em
ista o ue
cabamos e
xpor, odemos fir-
mar»
omo
utra
relimnar
ara erceira
onclusão
arci-
al
o osso rabalho,
ue
ênero os
ubstantivos em
por-
i.v..tugüês,
à
üase
otalidade
os
asos,
ão xpresso
por
n\orfemas
róprios.
Tal
olocação,
liada
o
ue
oi ito
espei-
to o entido
as
ategorias
ramaticais,
os
ermite s-
(57)
Mattoso
 M A R A ,
Estrutura
a
íngua
ortuguesa.
.81.
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tabelecer
erceira
onclusão
arcial
o osso rabalho.
Se os
asearmos
o
onceito
e
ue
ategorias
gramaticais
ão
noçSes
ue
e xprimem
or
eio
e
orfe-
gênero
ão ode
er
onsiderado
omo
ategoria
gramatical, elo ato
e,
a
uase
otalidade os
asos,
não
eicular
nformações
emânticas
ão er
xpresso
or
morfemas
roprios.
Estamos
omando
omo
rotótipo os
onceitos istos
te
qui
^
osiçSo
e
Vendryes.
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CAPÍTULO
GÊNERO ORFOLOGIA
A
escrição o ênero
o
ubstantivo
m ortu-
guês em
ido
presentada m
ossas
ramáticas, ia
e
e-
j omo
m
os
tens
a
orfoXogiá» morfologxa,
or
sua
ez, em
ido
onceituada
or lguns
utores
os e-
guintes
ermos:
Mario
ereira
e ouza
ima:
A
arte
a
Kcmcitica
ue
studa onstitui-
ção
e
alavras
ovas,
s
uas ariações e
forma ua
lassificação
omo
arte o
(jigcurso
enomina
—
se
0 A .^ 0 Í 0 Q ^ CL
estudo
as
n..(59)
formas)
Gladstone
haves
e elo:
.. studo as alavras
ou
ormas),to-
madas soladamente
moKjphz m rego
ue»
i-
I /nhm/t '
er
jo/twia
Rocha ima:
..
studo
as ormas,
ua
struturae
las-
sificação
(59) ouza IMA,
p. it.,
.282.
(60)
ladstone
haves
e
E L O , p.
it.,
.l3.
(61)
ocha
IMA,
ramática
Normativa
a
íngua
ortuguesa,1972,p.6.
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Evanildo
echara:
A ramática
studa;
a) s ons a ala: onética onêmica
b)
s
ormas:
orfologia
c)
s onstruções:
intaxe
^
62)
d)
s
entidos uas lterações: emântica"
Celso
edro uft:
"Parte a ramática
ue
e
cupa
o istema
mõrfico a íngua, o specto
oàmaZ
as a-
lavras"
O exto a
GB
stabelece:
"Trata
orfologia as alavras:
a)
uanto
ua
strutura ormação;
b)
uanto
suas
lexoes;
-
.(64)
c) uanto ua lassificação
Morfologia
,
m
íntese, egundo s
itações,
o
studo
as
alavras, onsideradas ob specto
a
orma.
Os utores pontados GB
ncluem.o studo
do ênero a morfologia.
onseqüentemente,
Snero
eve
ser
ncarado
omo
m
os
tens
o studo
as ormas
as
pa-
lavras.
são oucos
s
ramáticos
rasileiros
ue ao
descrevem
Snero
a maneira
presentada
cima.
Qglso unha
ão
sa
ermo orfologia
nclui
o
ênero
o studo a
morfo-sintaxe.
(62) vanildo
E C H A R A ,
p. it.,
.25.
(63)
elso UFT,
p. it., .89.
(64)
ntenor A S C E N T E S ,
p. it.,
.lO.
(65) elso
U N H A , ramática
a
íngua ortuguesa,
.l86.
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Said li ão mprega ambcmo
termo
m
uestão,
preferindo m
eu
ugar
exiologia,
ue
efine
omo
endo
o estudo os ocábulos".
utor sclarece
ue exiolo-
gia não
xamina
s ocábulos
m
or
m,
omo
az
i-
cionário.
ivide-os m
m
equeno umero e rupos u
a-
tegorias egistra s atos
omuns
onstantes s
a-
tos ariáveis xcepcionais"\
ênero
ncluído
or
Said Ali a
exiologia.
O
studo
o
êneco
omo
arte
a
orfologia
apresenta
lgumas
ncoerências,
onforme
assamos
e-
monstrar.
Em
primeiro ugar,
omo
imos m
ossa
esquisa,
95,5% os
ubstantivos ão
presentam ariação de orma elo
fato
e starem o
asculino
u
o
eminino.
m
outras
a-
lavras, ênero ão
feta
orma
a rande maioria
os
substantivos m português.
penas
,5%
os
ubstantivos
o-
frem
variação
e
orma ara ndicar
ênero.
Em
egundo
ugar, onforme imos
o
apítulo
deste rabalho, uando
iscutimos
s
elações ntre s
a-
tegorias
ramaticais
ênero,
uma
rase
omo
o
eto
nimal
erdido
o
osque
arece
ansado,
foi
stabelecida
ma
elação
ormal ntre nimal
odas
as
alavras
ossuidoras
a
marca
e
ênero com
xceção
e
no, laro, jue e iga osque).
ostramos
ambém ue
questão ode
er
epresentada
a
eguinte
aneiras.
o
elo
nimal erdido
o
osque arece ansado
A
1
(66)
aid
LI,
p.
it.
.83.
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Através o
xemplo,
emos
ue
ubstantivo
ni-
mal ão
ofre
ariação
e
orma,
as
ã
uatro arcas
s-
pecíficas
a
rase ara
ndicar
ue ênero
sta
resente.
É reciso
bservar
inda
ue,
esmo
os
asos
m
que
ubstantivo
ecebe arca e lexão, enômeno
o
gênero
ão e
estringe o
ubstantivo,
as
tinge todos s
determnantes lexionaveis om
ele elacionados,
omo
o-
demos erificar
a rase eguinte, m
ue
ubstituímos
animal
or
oba%
a ela
oba
erdida
o osque arece
ansada
Como
uarta onclusão arcial
este
rabalho,po-
demos firmar
ue
ênero o ubstantivo
m ortuguês
ão
se
ircunscreve
morfologia,
as
sta
elacionado
ambém
com
lano
intático
a
íngua.
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CAPITULO
CONCLUSÃO
A
ARTE
Na
rimeira
arte esta issertação,fixamos
ua-
tro
onclusões
arciais,
ue ranscrevemos qui, ara
aci-
litar rabalho e íntese.
- ênero
lexio:
\
Os
ubstantivos
lassificam-se
m
asculinos
ou
emininos,
ndependentemente
e
dmitirem
lexão.
re-
ciso, ortanto, esvincular
onceito e ênero o oncei-
to
e
lexio.
'- ênero úmero:
_
. flexão
e ênero presenta
spetítos
sui
generis"
ue
stremam
a lexio
e umero,
ue os
obriga
m
ratamento
special
o
roblema.
-
ênero
ategoria
ramatical:
Se os
asearmos
no
conceito
e ue
ategorias
são
noções
ue
e
xprimem
or
eio
e
orfemas",
êne-
ro
ão'pode
er onsiderado
omo
ategoria
ramatical,
e-
lo ato e,
a
uase otalidade
os
asos, não
veicular n-
formações emânticas
ão
er xpresso or morfemas
ró-
prios
.
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-
ênero
morfologia:
O
ênero
o ubstantivo
m ortuguês ão e
circunscreve
morfologia, as stá
elacionado
ambém om
o
lano
intático a
íngua.
A
íntese
as onclusões
arciais
ode
er s-
sim
apresentada.
O
ênero
o
ubstantivo
m ortuguês ão
e
con-
funde
om
lexão, ão
e
estringe
morfologia
presen-
ta
aracterísticas
iferentes
as
e
lexão
e
úmero.Além
disso, ão
ode
er
onsiderado ma ategoria
ramatical,
nos
ermos
m
ue
oi
efinida.
A
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parte
I
caracterização
o
ênero
o
ubstantivo
E M
ORTUGUÊS
Pretendemos, a
egunda
parte
este
rabalho,
a-
racterizar
inero
o
ubstantivo
.
português.
ara anto,
usaremos
Itodo
ndutivo,
perando
or
apro.i.açoes
ra-
dativas. e.
ntenção
e stabelecer
rupos stanques. o-
analisando
s extos
aqueles
utores
ue. o
ra
meçaremos
nalisanao
do nero,
ão
inculam
lexão.
uer
paroxal. .uer
arem
o
enei
,
te
em.
odavia,
e
eferirem
o
lano
intati
otalmente,
em,
Em
eguida,
presentaremos
iscutiremos
s os.goes
„ueles
utores
ue
ratam
o assunto
uma perspectiva
.axs
ampla
g-do-o
o
roblema
a oncordância.
inalmente.
sintático para
efinir
enômeno, em exxar de
pecto ormal
as
alavras
nvolvidas a
questão.
Feito
sse
studo, stabeleceremos
onceito
e
• _
O -»
-
entaremos esolver
1-
Tuns
roblemas ue oram evantados a primeira .erte este
traball o.
62
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CAPÍTULO
CONCEITUAÇAO
E
ÊNERO
Dentre
s
utores
ue esvinculam roblema
o
gênero o
roblema
a
lexão, em
e
eferirem
xplicitaiien-
te o lano intático, itaremos,
e
nício, vanildo e-
chara aid Ai.
Evanildo
echara ntroduz m
ua
ramática
questão
o
ênero os ubstantivos
a
eguinte
aneira:
"Gênero
o
ubstantivo.
ossa xngua o-
hece ois êneros: maòcuZJ.no eminino.
são
asculinos
s
omes
ue
e ode
nte-
-
or
alavra
L'
o
ZnhOt
oZ,
aÂ.0,
AazzA.,
ítko,
o zljo.
são emininos .s omes
ue
e
ode
ntepor
a~
palavra*
?
a
aia, oòca, uvem,
Cumpre,
oremassinalár, omo-.fizemos
ágina.
27
este
rabalho,
ue utor, o apítulo obre d-
jetivo,
firma:
(67) vanildo E C H A R A ,
p.
it.,
.83.
63
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"Flexões
o djetivo.
omo
ubstantivo,
o
dietivo
ode
ariar
m
úrre. ,
iQ.nQAO
e
gfiau .
Vimos
ambém
ue
utor
presenta ênero
o
substantivo
omo
m
tem a orfologia.
Said
Ai
ntroduz
m
ua
ramãtica
uestão o
gênero
a
eguinte
aneira:
GÊNERO
os
ubstantivos
istinção
ue
3
em
ortuguês azemos
ntre
asculino
emi~
nino.
MASCULINO
odo
ome
ue
e
ode
ntepor
o
rtigo
,
u
juntar ualificativos erm-
nados
m 2.» ubstitulvel
ela
alavra
eZei=<«»>
O
ia
laro
O ntenso atojL.
O a.no
iso.
le
e grada.
é
studioso.
le
ão osta de brincar.
I
eminino
ome
ue e ntepõe rti-
go'
a, u ue e juntam
ualificativos
er-
-
_minados
m
ubstituído
elo
vocábulo
.ía?
A oZtz
scura.
> -'
— — —
,
medonha
cmpzitad&,
A
dAíde.
rossa.
la ão
aira.
- ' 1 L J .
-
^
A -
X
onte, ra
raca. la ão
uportava an-
,,(69)
peso"
Como
e bserva
a
osição
e
aid
Ai,
ão
feita
ualquer
vinculação
ntre
ênero
os
ubstantivos
e
(68) eia-se le, m
ez e les. Trata-se
e
m vidente rro ipo-
gráfico.
(69)
aid LI,
p. it.,
.33.
64
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-a lexão os ocábulos.
á
imos
ue
ste utor ubmete
estudo
o ênero
exiologia.
Celso
unha
incula
studo
o ênero os
ubs-
-rantivos
lexãó os ocábulos. sse studo
eito ob
-r£tulo
eral e morfo-sintaxe^
as utor ão
az
qual-
quer onsideração eórica
espeito
esse
ermo.
a
orfo-
sintaxe ão studadas s lasses e
alavras
m
eus
ários
aspectos,
omo
lassificação,
ariação,
unção, tc.
Mario ereira e ouza
ima
ubmete
ênero
o
siilístantivo
lexão
ominal. lém
isso,
sse
studo
az
T>arte
a morfologia,
onforme
udemos onstatar
ela efi-
nição ue ranscrevemos ágina 6 este rabalho ue
s.qui
eproduzimos:
A
arte
a RAMÁTICA ue
studa onstitu-
ição
e alavras
ovas,
s uas
ariações
e
forma
ua
lassificação omo artes
o
discurso enomina-se ORFOLOGIA
estudo as
formas)".
A
Gramática
e
ário ereira e ouza ima
ão
apresentaria
enhum
aspecto
elevante.para
studo
a ín-
gua
ortuguesa,
e os aseássemos
penas
m
ados solados
como
ue
presentamos cima. a
erdade,
orem, ssa Gra-
mática presenta
ertas
olocações ue aracterizam e
maneira
eculiar êm elação om onto
e
istaque
es-
tamos
retendendo
dotar.
ssas olocaçoes
eferem—se n-
tes
uestões
erais
o
ue
ormenores.
asta
izer,por
exemplo,
ue utor omeça
ua
ramática
elo studo á
sintaxe.
ssa
rdem,
esusada
ara
poca
ouco
omum
nos ias e oje, ssümida
ustificada
elo
utor,
ue,
(70) elso U N H A , ramática a Língua ortuguesa. .l86.
65
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r.o Prefácio", firma:
..
imo-nos
orçados lterâr m rande
parte
isposição
radicional
a matéria,e
isto
ará,
or
entura,
ertos
eitores,
uma esagradável
mpressão
e
alta
e
e-
todo
Ê
laro
ue
imples nversão
e
rdem
as ar-
tes
a
ramática
poderia
ão
er,
brigatoriamente,
ruto
de na
osição outrinaria. o
aso
e ãrio
ereira
e
Souza
ima,
o ntanto, uptura
om
radição eveu-se
a.
ra
onto
e
ista pistemologico.
"Quer sto
izer
ue
studo a ramática
começará ela intaxe?
as
a intaxe onsi-
dera s esmos
atos
e
inguagem
ue
Mor-
fologia,
ssim
ualquer
eparação
ntre
estas
uas
isciplinas,
undada m
ma
re-
tensa
iversidade
os
atos onsiderados,
desfecha a onfusão
o
rbítrio.
ue
distingue
ma
e
utra , omo
izem
s ó-
gicos, penas
biOo
.Qfmal
sto , s-
pecto ob
ual
ada ma
elas
. precia s
mesmos
atos: onsiderando-os orfologia
como m
istema e lexões,
onsiderando-
os
intaxe omo xpressão e m
entido
global,
u
omo
rupos
u
ermos
m ue
s-
te
entido
ventualmente
e
ecompõe.
a
e-
3lidade, ois, o hamado studo a ormação
das alavras
morfologia)
ão
ode
eparar-
se
bsolutamente
o
studo
a
igação
as
(71) ouza
IMA,
p. it., .9.
66
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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palavras a
rase, eja ual
or
efini
,,(72)
ç5o
ue e ê e m e utro
A osição
eórica
e ario
ereira"de
ouza i-
apresenta, ortanto,
ono
m
e
eus
ressupostos. in-
terdependência ntre
orfologia
intaxe.
Amado
Alonso edro
Henríquez refia
hamam
atenção
para
roblema
o Snero o ubstantivo
as a-
lavras ntrodutórias
a
.v miíHoa a.tellana ssim
x-
plicam:
"Coincidimôs gualmente
on
ello n echa-
zar a dea -el
ênero
omo
na
ivision
e
todos os eres osas n os
rupos,
e-
gún
i
exo
eal i ue
ntropomÓrficamen-
te e cs tribuye: o xplicamos obre a
,(73)
ba.e
e
a
oncordância
on
l
djetivd
No
orpo
o ivro, s utores
efinem
om
ais
p«ciBÍo Snero
o
ubstantivo.
epois-
e finarem
ue
os
djetivos
iformes e
lexionam
pelo
ato
e e igarem
a
ubstantivos.
mado
Alonso
edro
enríquez
rena decla-
ram:
A
sta ondición eneral
e
os
ustanti-
vos. e
equerir
a
na
a tra ermna-
ción
e os djetivos,
e
lama
enero,
,.gún
11., odo. 0. ".t.ntivo.
el
dlj-
.e
ivld.n
n
o. rupo, cl..e...
.
.
^go
m
eguida,
s
utores
intetizam
efinem
a
uestãoJ
(72) 0UI.I.»»,
op.cit.. .8.
(„)
mado
L O N S O
H.rr,u«
BESa,
p.
xt..
.8.
67
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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"El
Snero
s
na 1 asificaciÕn uramente
gramatical
e
os
ustantivos
n
os rupos,
masculinos
emininos,
egGn a erminacion
- ,(75)
dei
djetivo
companante
Concluímos,
ortanto,
ue ratamento ue
ma-
do
Alonso
enríquez
rena
ão
o
inero
o
ubstantivo
ao
esmo empo
morfolÓgico
intático '?
Cumpre
ssinalar
ue a
r-mãtioa astellana
ginero
ão
parece
inculado
lexão. o
esmo
odo
omo
não
á
qualquer
eferência
o ermo
ma
ele-
vância especial ada
sintaxe,
omeçar
pela
primeira
lição o
ivro,
ue e ntitula l» ración
us
lases".
Vendryes ão
estabelece ma
elação
lara
ntre
o inero
morfoiogia
e
ma íngua, as
ratamentoque
dá
o
roblema
* mplicitamente
orfolÓgico. uando f.rma:
"Ansi.
e
enre
t
e
ombre ...)
ont
des ategories rammaticales ans
es angues
a
es orphSmes
pSciaux
ervent
xprimer
ces otions
-
as
o
ratar
especificamente
o
ênero.
en-
dryes
presenta,
ma
olução
morfo-sintática
para
roble-
done
onsiste e
enre
ndo-européenr
^
Ên
ne uestlon 'accord.
e ui
ait ue Êaglest
„,s_cuUn„en
rec
cest u'on
it
0^1^
:
sathii.'
Sís
«i't-MsiJii-
(75^
enrique
B B S A , p.
it.,
.61.
< 4 .
itar nalisar
osição e ocha
ima, orque
(76)
eixamos
e
cit assos
e
lonso rena om ela-
gramatico
ras nclusive, rechos
o
ivro
esses u-
áres°
(77)
E N D R Y E S .
p.
cf-
-l®"
68
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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ê íttK gathz, article
t
adjectif
ui
•c
apportent
u
ubstancif
nfc uivant
e
-
78)
genre u ot ne
orne ifferente"
0
ue
efine
ênero
o
ubstantivo
ara
en-
dryes
ortanto, oncordância.
A. Mrtinet studa uestão o ênero
uma
ers-
pectiva
intática,
om
epercussões
o
ampo
morfolôgico.
pròpõsito o intagma Ia rande ontagne lanche", utor
comenta:
"Oquese
ncontra
no
nosso
nunciado
ão
monemas
ou
ombinações
e monemas ditos
de ênero e-
mninô,
ujo ignificante
ormalmente
descontínuo
or
sso
ue, lem a ua x-
pressão
entral
aqui
... õ
../),ele
se
manifesta
m
utros
ontos
o nunciado:
/Ia ../, ,,,ãd,./f ...ãÃ,
m
es
e
/...ã/ ue
pareceriam e
(79)
substituíssemos
ontCLQnt
por
fu.dt<iu"
O utor
mprega ermo
acordo"
ara
esignar a
concordância os
onemas
escontínuos.
ogo eguir,
e-
mos
lgumas
onsiderações
espeito
o
roblema
m
portu-
guês:
O
ortuguês
articularmente
ico em
casos
-
e cordo,
a
edida
m ue
ignifica
epe-
tidamenta
os
nunciados
m esmo
onemai
alem as
raduçõe»
os
xemplos
ranceses
citados
£ nÂ.maZò aitam
Kandt
onta'
nha ranca —, omparem-sa
utros
nunciados
(78) E N D R Y E S ,
p.
it., p.ll3.
(79) ndre ARTINET,
lementos
e
LingUística
Geral.
96A, .l05.
69
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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em ue s
onemas
masculino,
femnino,
'singular', plural' ao
ignificados
m vá-
rios
ontos:
or xemplo, on&z(h(Ll\o ta
o-lto,
agAo,
ainha
escoço
»i
taCado um
coZaA nho
cAa-íto;
oniuíe.òa ecebe uxan-
-
e^çg
oxa
é
&nhoàaò
eócjoiaó
z
ht
ap/itòcntaA^m umpA-ime.ntoój "
Vemosy ortantoy om A. Mrtinet,
ue
ênero
r.io
e
imta
ma
uestão
e
lexio e
alavras.
lém
wi.ssó
ao
onstitui
penas
m
tem
a
orfologia»
utor
adota ma erspectiva
ais
mpla ara
olução
o roble-
=:a.
Bloomfield iscute ênero m
m apítulo nti-
tulado ntaxe. ua
perspectiva
ão ifere, m ssência,
das
e lonso/Urena,
endryes
Mrtinet:
"These enders re rbitrary lasses,
ach
of hich emands ifferent ongruence-forms
in
ertain
ii ids
f
ccompanying ords" ®^
H. A. leason oloca m primeiro
lano spec-
to
intático
o
ênero,
uando
firma ue
ua
unçãoprin-
cipal
sta elacionada
om
oncordância. obre ênero,
afirma:
"En
ait
a meilleure
ef
inition
en
eat proba-
blement ne erie e ous-claises
yntaxi-
ques e
oma,
ont
a onction
remiere
st
e
égir
*«ccord" ®\
(80)
d.
b.,
.61.
(81) .
LOOMFIELD, anguage. 967,
.192.
(82) .
.
L E A S O N ,
ntroduction a Linguistique. 969,
.l81.
70
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Esse
ratamento rancamente intático
o roble-
ma
onfirmado inhas
diante:
.. e enre st n
rand
artie ne
las-
sification
inguistique
es
oms
n
roupes
(83)
arbitraires ait
es ins
yntaxiques"
Mas
utor
ão
eixa
e
ado
s
spectos
orfo-
lõgicos
a
uestão:
"Les
enres
ont ssentiallement es
atego-
ries yntaxiques, ais ls eúvent tre er-
tinents
n e ui oncerne
a
lexon
A
maioria os
utores
studados
té
gora olo-
ca
roblema o
ênero
o
ampo
intático. as isão
que
•nos arece ais rofunda sclarecedora a uestão
e
«
85)
R.
. obins, presentada o ivro
ingUatioa
»ral.
Alem
disso,
uas
onsiderações ão mportantes
ara
os-
so
rabalho, ois im esolver muitos os roblemas
ue
e-
vantamos a
rimeira
arte esta issertação, ais
omo
gênero lexão, ênero ategorias ramaticais, entido
e
orma
as ategorias ramaticais, tc. omo
os eteremos
mais ongamente
a nálise a
osição esse
utor,
onvém
expor
lgumas
e
uas
olocações
nteriores,
ue,
ertamen-
te, rão razer
ubsídios
ara ixação o onceito de gê-
nero.
A espeito e
yani5t oa~R. . obins firma:
A
Aamã ca
reocupa-se
om
strutura
as
egmentaçõès istintas..4*
ou
scrita,
om
grupamento
lassi-
ficação
os lementos
ue egularmente
cor-
(83) d. b., .182.
(84) d. b., .183.
(85)
.
.
OBINS,
ingüística
Geral,
981.
71
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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rem os nunciados, n
irtude
os
ugares
funcionais
ue
cupam
as
elações
ue
on-
tarem
ns
om s utros
entro
as
stru-
..(86)
turas
Embora
ão eixe e ado
imensão
aradigmáti-
ca a
íngua;
ois az eferência
estrutura
as egmen-
tações
istintas",
ue e ode eduzir
a
osição
eóri-
ca e . . obins,
ue
imensão
intagmática
eve
ons-
tituir-se
o
ulcro
e
oda escrição ramatical. al
osi-
cionamento
ode
er astreado
miüde
os
apítulos
9,
9e
79 e
eu
ivro, m ue presenta iscussões
espeito
e
pramátioa:
''Ao omar-se alavra
omo
ma nidade
ra-
matical ásica,
ode-se
izer
ue
entro
da
ramática quela arte ue rata as
inter-relações adronizadas as alavras as
frases e ma íngua oa eios e nalisa-
las
ormuli-las
istematicamente. sta
a sfera radicional
a
intaxe, ode er
sustentado om
erta
azão ue intaxe
a
arte
ais
mportante
a ramática,
a-
mentável
ue-
ate
ecentemente strutura
a
frase enha ecebido enos tenção o ue
estrutura
a alavra, sfera
a
orfologia,
• ue lgumas ezes
la
eja
mpropriamente
—
87)
..
egligenciada o nsino ás ínguas"
Seria
emasiado
cioso
erpassar
odas
s
olo-
cações m
ue
utor
aponta
para
elevância
a
intaxe
(86)
d.
b., .
68.
(87)
d.
b., .
10.
72
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na
escrição
ramatical.
itemos penas
ais
m
asso,
m
que .
.
obins
ai
e eu omedimento abitual,
ara
ha-
mar
tenção
ara
roblema:
"Esses
ipos
e
elacionamento,
ue
irtual-
mente
ompreendem odo a ramática
ormal
de lgumas ínguas, ão oração c oda
gramática
ua ondição ndispensável.
relegação
a
intaxe m
ugar
ardio s
vezes
m
anto
nsignificante a escrição
de
ma
íngua
u
xposição
e
eoria
rama-
,,(88)
tical
uase
esastrosa
É laro
ue
rimazia
a
intaxe
obre orfo-
iQgia
ão
m
onto e ista ogmático stabelecido ri-
mordial
u
xclusivamente or
.
.
obins. Ainal, odo
arcabouço
eórico
a ramática Gerativo-Tansformacional,
por
xemplo,
em eus
undamentos
a
intaxe.
as
ue á
de
ásico a eoria ramatical
xposta or sse
ingüista ê
o specto eneralizador
e
uas onsiderações, ue ncon-
tra ma essonância oerente o
ratamento
os ausuísmos
que
s
ínguas
m geral
presentam
aso, or
xemplo,
do onceito e ategoria
ramatical,
ue,
poiado m re-
missas intáticas, ai ervir
e
ase ara onceito
e
gênero,
ue
stamos
entando
stabelecer.
O
õiicêitõ
e
átég õria
ramatical
ixado om
as eguintes alavras:
"Assim omo ife'rentes ome*
ão
ados omo
rótulos
teis
lasses
e
alavras
ormal-
mente efinidas,
iferentes
omes u
ótulos
também
ão
ados
os ipos e elação
ormal
(88)
d.
b.,
. 29.
73
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entre
alavras
rupos
c
alavras
ais o-
mo oram sboçados
cima. ...)
sses
ótu-
los
utros emelhantes
encionados
m
e-
ções
nteriores,
ão
s
atc
ç\o\ia6
-c
-
A ssência
o
onceito e ategoria ramatical
.
rr
onseguinte, as
alavras: tipos e elação
or-
palavras rupos e
alavras".
N'a
ágina
eguinte,
utor
sclarece
ua
o-
si
r
-=
..
s elações intáticas
ntre
s
embros
de lasses
e alavras
companham-se
e or-
mas
orfolõgicas
specificas m lgumas u
todas s alavras ariáveis
nvo1vidas.Tais
exigências intáticas
ão
ase
a
ivisão
do
onjunto
otal
e ormas
as
alavras
a-
riáveis
m
árias
ategorias
exemplificado
pelas
radicionais ategorias e umero,gê-
nero,
empo,
essoa,
aso,
tc.)" ^ .
Ao e ratar
specificamente
o
ênero, osi-
ção
-•
*
obins
ão
ai
er,
m
ssência,
iferente
as
posf-ções
e
lguns
utores
itados
té
gora:
Em rancês, ssim omo m
árias
outras ín-
guas,
s
ubstantivos ividem-se m
uas
classes,
e cordo om
s
ormas o rtigo
adjetivos or
les
xigidos; stas uas i-
visões
a
ategoria
e
íne.KO
ão
hamadas
(91)
de
asculino eminino"
(89)
(90) d. b.,
.
29.
(91)
* * 30.
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Mas umpre
ssinalar,
eguindo
e
erto
as
pala-
do utor,
ue,
a
erdade, s iferenças
morfolSgicas
.5
êm
azão e er. e ntendidas omo
raços
ue
.jud».
•arcar* s elações intáticas:
"As iferenças orfológicas
as
ormas
as
palavras lo
ramaticalmente
ertinentes,
são
lassificadas ob ários ítulos ate-
gorias. m
irtude
as
iferentes
onstruções
sintáticas
ue
las
ermitem s
alavras e-
alizar as
rases,
a.
iferentes
elaçSes
..(92)
sintáticas ue
las
judam arcar
Algumas
vidSncias
pontadas
a rimeira arte
aeste'trabalho,
liadas
onceitos
ixados
or
autores es-
tudados
té
qui,
.
rincipalmente,
s onsiderações e R.
H.
obins,
ermitem-nos
stabelecer
ertos undamentos ue
.Irvirão
e ase ara
ixação
o
onceito e
ênero
o
substantivo
m
português.
fi preco. ortanto, evar n
onsideração
os se-
guintes
osicionamentos eóricos:
) questão o ênero , rimordialmente.
m
problema
intático;
b)
ato e
aracterizarmos ênero
como
um fe-
nômeno
intático,
não-ai
efinidaJu_e_s o.
e
ão
or e-
v.do m onta
specto
morfológico
as
alavras
nvolvidas
e)
gêneKrdD-sv4»tantivoj]fc
í
efijiido pelo_s ttnti
o
as
través
e
eu
etermnante
lixionSvel
Estabelecidos
sses
ados
eóricos,
odemos
e-
finr
ênero o ubstantivo
omo
endo
ma
elação orfo
(92)
Id.
b.»
*
39.
75
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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sintática ue
e
stabelece
ntre
ubstantivo
eu
e-
termnante.
e
etermnante dquirir orma
arcada a,
o ubstantivo erá emnino. e,
m
oposição,
orma o
determnante
or
ão-marcada
morfema
),
ubstantivo
e-
rá
masculino.
9
76
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capitulo
SIGNIFICAPO
ORMA O
ENERO
T .
j
Tonero
omo
ma
elação
morfo-sintá-
Definido
^
ntre
ubstantivo eu
etermi-
tica ue
e
stabeleci?
"
.,.iíí«õos
e
esolver utros
roblemas
nante,
stamos
m
oiint,
primeira
arte
este
rabalho,
m
que
oram evantados
» '»
«C+-ÕCÍ;
elativas
ênero
lexão,
êne-
que
iscutimos
uesto»-"
.
5
ms,
ênero
úmero ênero
e
mor-
ro ategorias
rama»
-
r.fitilvel
etomar,
tem
or
tem
s is-
fologia. ao
os
onn
^
ma
ez
ue
ratamento
e m
os
cussoes presentadao,
1
,v.ri/ido
om e
utros.
oi
ue con-
problemas
sta elacif-»"
^.11
indo
ixamos
onceito
e
ênero
teceu
or
xemplo,
*''»"
,
ma
olução
stritamente
orfo-
fomos brigados
lógica
ara
roblow'**
Dsoutircwi
eguir,
uas olocações ue
er-
•
ífiidas, esmo
epois
e
ixado
o
con-
manecem
m
ouco
naci
ceito e gênero——
Em primeiro
remos
iscutir
uestões
e-
-
. iênero
,
ais specificamente
,
p—
lativas
o sentido
leais
nvolvidâs-na
ixação
do
gê—
sentido
as
ormas
nero.
ifji'ar,
rataremos
e
uestões
elati-
Em
egundo
•« -
^
e ênero
ue rocuramos i-
vas
o
ato e ue
'
.'y'viado
m evidências
ormais a lin-
xar
este
rabalho,
77
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ua.
im e ue s ontornos
essa
efinição ejam sta-
belecidos
om
ais
itidez inda, amos entar esolver
al-
guns roblemas elativos orma a
ategoria
ramatical
o
gênero,
ue
ão
icaram
uficientemente
sclarecidos
o
de-
senrolar
e
ossas iscussões•
Ao
iscutir
sses
ois
ados o roblema,
re-
mos,
o
esmo
empo,
azer m
aralelo
ntre
ategoria
de
gênero
e
úmero,
entando
esolver s
uestões evan-
tadas
or ós
a
rimeira arte o rabalho.
2.1-0
IGNIFICADO
A ATEGORIA
E ÊNERO
A
questão
o
sentido"
o
ênero
ã
ereceu, e
nossa
arte, lgumas iscussões, uando stabelecemos
e-
lações
ntre
ênero ategoria
ramatical.
udo os
eva-
va rer ue
ma
eterminada ategoria ramatical everia,
obrigatoriamente, xpressar
ma noção"
efinida
elim-
tada.
ue stávamos os poiando o onto e
ista
segun-
do ual
ategorias
ramaticais ão noções ue e
xpri-
mem
or
eio
e
orfemas".
ssas
alavras,
ue
ão
e
en-
dryes,
onstituíram a osição ue erviu e rotótipo ara
as ossas
iscussões.
Verificamos,
orem,
través
o
evantamento
e
dados o
corpusde
ossa_pesquisa, ue rande
aioria
dos
ubstantivos
2,2% u
presenta-a raço distinção
ou
ão
eva sse raço
m
inha e onta.
oncluímos
ue
eênero os ubstantivos, a
uase otalidade os asos,não
~
9
3)
veicula
nformações
emânticas
(93) er upra, . 9.
78
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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Diante a
ituação riada,
m
ue
ão
avia os-
sibilidade e
nquadrar ênero
o
onceito
e ategoria
gramatical,
ptamos
or
ma
eformulação esse onceito.
Apoiando-nos
o specto ormal
o
enômeno,
hegamos on-
clusão,
om .
.
obins, e
ue ategorias ramaticais ão
tipos
e
elaçao ormal ue
e stabelecem
entre
alavras
e
grupos
e
alavras.
al osicionamento os ermtiu ar o
gênero
m ratamento
xclusivamente
ormal.
oi
or
sso
que
efinimos omo
ma
elaçao
morfo-sintãtica
ue
e es-
tabelece
ntre
ubstantivo
eu
etermnante.
Permanece, o ntanto, ergunta eita inda
ã
pouco:
omo
eve er ratada,
e
m modo eral,
uestão
do
sentido" o enero, , e m odo specífico,
ues-
tão
o
sentido"
as
ormas ramaticais
nvolvidas
a
a-
tegoria
e
ênero?
Nao
ã
uvida
e
ue
ma
as
reocupações
unda-
mentais aquele ue
e cupa
om arefa "de
nálise es
criçao
e
ma
íngua sta
elacionada
om
ível
emânti-
co. as averia nteresse,
or
arte o
ingüista,
m
i-
.
ar orrespondências ntre
s
ormas
ingüísticas
s
ig-
nificados las
elacionados?
ranscrevemos
s alavras
e
R. .
obins
espeito
o
ssunto:
A
esposta
propriada ue
ingUsta
s-
ta italmente
nteressado
estes ssuntos;
embora
eorias
o ignificado s
écnicas
disponíveis
ara
ua
nalise eterminação
ainda ecessitem laboraçao
istematicação,
a,
em uvida,
arte
o aver
a
escrição
gramatical entar azer
ma elação os
i-
pos e
unção
emântica, os
uais
tribu-
79
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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Ida lteração
e
raus m lementos
a-
. .(94)
tegorias ramaticais
Na laboração
esta
issertação, ntramos m con-
tato
om
s
eorias
e
lguns
utores
ue
ratam
o
roble-
ma
o
entido
xpresso
ela ategoria e
ênero.
udemos
compulsar
ese a rof.a aria ereza iderman, _Cate£o_-
ria
o
Gêneroem
ue
utora
ece
xtensas rofundas
considerações
espeito
a
rigem
o ênero as ínguas
indo-européias. ão
bjetivo osso
iscutir
roblema
sob
onto
e
ista histórico. sso os istancia
astan-
te
o
roblema
ue
emos
m
mente.
á lgumas
eorias
ue
explicam
ênese
a ategoria
e ênero,
om
ase
m
s-
pêctos emânticos, omo, or
xemplo,
xposta
or
Meillet
(96)
eiQ
LinQuiatigue
storique
t
inquiatique
énêralo
discutida
xaustivamente
or Maria ereza
iderman.
as
ginero
eve
er
ncarado, ob onto e
ista
incrônico,
como ma ivisão
rbitraria.
sse,
lias, enominador
comum
as
osições ue oloceunos qui, uando xpusemos s
vãi»ios
onceitos e enero.
Ê bem
erdade ue xiste
ma
erta orrelação n-
tre
ênero
masculino,
e
m
ado,
essoas
o
exo
as-
culino nimais
achos,
e utro* Mutatis mutandis",
que
contece om emnino. as,-mesmo o mbito
os
eres
vivos,
ssa
orrelação ão istemática
oerente,
omo
pudemos er a
rimeira parte
o
osso rabalho. á,porém,
um
ator
onderável
ara
ue
aja
ssa rença eneralizada
de
ue
s
alavras
a
íngua
ortuguesa
ividem-se
m
mas-
(94)
OBINS,
p. it., .
57.,
(95)
aria Tereza amargo
I D E R M A N .
Categoria o Gênero. ese
e
i-
vre-docência nédita.
niversidade
e
ao aulo, -974, .
'(96) .
EILLET,
inguistique Historique t
Linguistique
Cénerale.1965,
pp. 21-229.
80
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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eemninas
elo
e
e igarem eres
o
e-
3:â«culino u
emnine.
f-erino-nos
o
enômeno
a
on-
r-dâr.cia.
Numa
rase
crtcr
•
a
ascavel
ucumbiu esignada
os
olpes
de acão,
substantivo
ascavel
y
o—
i, nvariável, eva
eus
e-
j.' inantes dquirirei,
e emnino. e
uiséssemos
inuar rase,
irla_-:ic ue e.la
ofreu
uito
ntes e
usando
ronome
.r.afõrico
o
emnino.
esmo
--»-do
ão
á
m
ubstar.-lvo u
ronome
xpresso, uitas
-ezes
oncordância
e
evando
m
onta exodapes-
-oa nvolvida*,
odemos
rservar
sso
um
imples
obrigada"
- onunciado
or
ma
mulher. odos
abemos ue íngua or-
-- iguesa
xtremamente
ica
m
lexões e
djetivos
ifor-
jjes
^®
presentam
orziã emnina
arcada
m
so
e
djetivos:
onito/~=. ico/-a üôo/-a,
marelo/-q_t
Acrescente-se sso ato e ue, m ua maioria,os
sufixos
ormadores
e
djetivos
ermitem
ue
s
ovas
a-
lavras
ejam
biformes
uanto
o ênero: uterano/-at
"-
âaiooZ-a,
iumento/-a»
ante80o/-a, nglês/ a,
tc.
ao
o-
demos
ambém os
squecer
e ue s
articípios
ortugueses
'
dmitem
ariação_de_
gênero onstitui rática astante o-
mum m
nossa
íngua
eu
mprego
omo
jetivos.
remos
ue
não á ecessidade-de- fazer.referência ormenorizada
to-
dos
s
ipos
e
alavras
ue
e
lexionam
elo
fato
e_„.
cojnpariharem ubstantivo; aso os
rtigos,
e
uase
todos
s ronomes
e
lguns
umerais.
O
enômeno a oncordância
e
ênero io or-
te stá ão resente
a
rase
ortuguesa,
ue arece a-
ver ma
spécie
e
oerção
as
ormas
arcadas
obre
s
81
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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nio-narcadas ara
ue esulte ma onstrução
ais
armoin-
ca ob onto
e ista
e istribuição e ormas.
or
ü-
so
ue
m
rases omo tinha
enoA essoas entadas
ue
m
pc" hoje stou
zio
ansada",
á
ma endência,na ingua
gem
opular,para lexionar
s
dvérbios.
As
onsiderações ue cabamos
e
azer os e-
vam nterpretar
onfusão
ue e stabelece ntre ênero
e
exo
a
eguinte
aneira:
uitas
ezes
ubstantivo
er-
tence
m
ênero rbitrário, omo
aso o eminino os-
cavel, as oncordância
ode
er
ssinalada
antas ezes
nos etermnantes, ue
rase
dquire, e
ue
odemos i-
zer
ssim ma
eiçSo
emnina.
odemos ompreender elhor
essa
feiçio
eminina" a rase, e
ivermos
omo úcleo
do intagma m
ubstantivo
ue
e
efira
specificamente
fênxea
e
m nimal:
a
eoa
amnta
ucumbiu
esignada
oa
olpes
e
facão.
As arcas
e
oncordância
os
etermnantes
e
aascavel
ão
s
esmas os etermnantes
e
eoa.
o aso
de
eoay
ã
ma elação
e
entido ntre
enero o ome
e
o
eferente.
o
aso
e
ascavel,
ssa
elação
rbitraria,
pois
ascavel
ode
er
anto acho
uanto
emea. as
omo
' á
ma oincidência e ormas
as
arcas
e
oncordância,a
idéia
e
eminino erpassa
or
oda rase. ambém s e
res
nanimados evam
eus etermnantes dquirir
ormas
de
asculino u e emnino,
omo
m
a
edra
ontud
oi
tirad
onge.
Essa armonia
e
ormas, ue az
om
ue
eter-
minantes e omes sexuados e omportem a
esma aneira
que etermnantes
e
eres
sexuados, ue ontribui
ara
que aja
rença eneralizada e ue s ubstantivos stão
82
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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Ligados oção e exo. sso
sta
liado
doia
o
ue
ZiS omes e
eres
exuados
ue
azem
arte o ocabulário
f-undarneiital
e
ma
íngua ue
stão, ortanto,
ais iga-
rcs
o
ia ia as
essoas,
presentam ormalmente
uas
quer omo
eterônimos , uer
omo
esultantes
e
le-
3;i.o.
pesar
e erem
enos reqüentes, elo enos
o
"corpus"
õs
ossa
esquisa,
ão
ais arcantes
uando
e
rata e
±=izar
s ossos imtes
ivenciais,
ois stamos ntima-
rXiSnte
igados magem
o ai u
a
ãe,
o rmão
u a r-
Xis,
o rofessor u a rofessora, o
arido
u
a
ulher,
itc.
ra,
e
sso
contece om
s
eres
ivos ue os
o-
:5eiam, ambém
ão
contecerá
om
utros eres ivos
u
té
—issnfo
om eres nanimados?
O
onto e
ista ientífico,
ue
se
aseia
STjalise bjetiva os ados a
íngua, onstata, orém
-
omo
dizemos
a
rimeira arte
este rabalho
ue ênero
dos
substantivos,
a
uase
otalidade
os asos, ão eicula n-
:rorniaç5es
emânticas.
Os
utores
ue
ratam esse
ssunto
ão
nânimes
-gm firmar
ue, ob
onto
e
ista
incrônico, ão
ã
a-
se
emântica
ue
ossa
xplicar
ivisão
os
omes
m
as-
culinos
emninos. loomfièld,com ua titude behavioris-
-ia, hega
er
rônico uando
rata
o
roblema:
"There eems
o
e
o
ractical
riterion
y
whic
he
ender
f
oun
n
erman,French,
or
atin
ould
be
etermned:
o-
ef
ine--Cha
meaning
f
he
pisememe
masculine
n
uch
a
anguage
ould
e
imply
o ist
he markers
of
asculine
ouns nd
he ouns
hat
elong
arbitrarily o
he
lass,
nd
o
ay
hat
whatever
s
ommon,
n he ractical orld,
83
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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to
ll hese bjects
s
he
meaning
f
he
J .(97)
masculine
ender
ategory
Como
odemos erificar,
stamos
iante
ão
e
cifícil,
as
mpossível.
Ao
onstatar
mpossibilidade e
ixarmos
sig-
— a ategoria ramatical o ênero,
io ueremos i-
c.a.r' ãê rito
om
s alavras e
. . obins,
egundo s
s parte o ever a escrição ramatical
entar a-
xer
.rr..£
elação
os
ipos e
unção emântica,
os
uais
a lteração e
raus
m lementos
ategorias
granai;--Tis"
ão-cumprimento esse ébito ode
er
—om
lguns
rgumentos, evantados,
m ua maio-
ãa,
róprio ingüista.
Ê
reciso
onsiderar, rimeiramente,
ue
e-
r»essi:-
O
ignificado
as
ormas
ramaticais,
mbora
eja
tare-S- o
ingüista,
ão
eve
er
onsiderada
omo
m
on-
to
ar tida
as nvestigações:
"Será roveitoso
nvestigar s ipos
e un-
ções
emânticas
até
onto
m
ue
stas
possam
er
stabelecidas)
ue
ão
atribuíveis
diferentes spectos
ramaticais
m
ma
lin-
gua
té
ue onto
ais orrelações emanti-
_
c.afi
_ r.amaticais..podem
er
rovadas;
sto,
porém,
eve
er
ealizado
omente epois
ue
a
nalise
ormal
a..língua
m
studo
enha
sido
evada
efeto
(97)
LOOMFIELD,
p.
it.,
.280.
(98) er upra, p.
9-80.
(99)
OBINS, p. it., .
72.
eu
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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aqui
bservamos
ue
ixação
os ipnifica-
i-ã
x-:.—-s elas ormas ramaticais ão dquire m
a-
i'S'tei'*
essidade
bsoluta.
era proveitoso" stabele-
c-er
ignificados, até
onto
m
ue
les
possam
er
estabe
li-r-ios
ue
e
erifica
ue,
a rática
a os-
—Ç2.C
.etiistica,
ssa
arefa
s ezes,
xtremamente
Í2.Í1C3
ã
ategorias
m
ue
ontraparte
emântica
o
Z t er
:-s-n _niente
stabelecida,
omo
aso
o Úmeyo,
m
c-e çado õ ode er istematicamente stabelecido
0= c-ucos ocábulos.
ue
iz
. .
obins,
om
2.5
al=.
r: :
"Correlações
emânticas
e
ategorias or-
•
almente
stabelecidas odem ariar
esde
ajproximaçao olerável té xtrema ndeter-
-
,(100)
minaçao
Ao e
eferir
o ênero,
utor
inda
ais
claro :ifetivo:
"Quase
unca
ossível
ar-se
m ignifica-
do roprio erminações ue
ssinalam
a-
so
cusativo os ubstantivos atinos, u
as
ategorias
e
êneros
asculino
emini-
no, em
omo
s
artes
as
alavras ue
s
assinalam
os ubstantivos ranceses efe-
rentes ntidades
bstratas
nanimadas,
4.®®
uais
ma eferencia exo
òu
ualquer
utra
orrelação
semântica
de
ê-
nero
ramatical otalmente rrelevante. o
entanto,
stas ão artes s8enciais a gra-
mãtica atina
a rancêsa
(100) OBINS, p. it.,
. 60.
(101)
OBINS, p. it., . 76.
85
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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Considerações ais
rofundas espeito osse
assunto os
evariam
iscussões
obre
dentidade o
morfema, ue
á
oi
pontado uitas ezes omo ma
nida-
de
ínima
ignificativei.
uito
á
e
iscutiu
espeito
desse
roblema ão ropósito
osso
oltar
o
ssunto,
mesmo
orque ão
á
ada e
onclusivo
obre
uestão.
Preferimos
dotar,
ara io
rmos
uito onge om
stas
considerações, osição e argarida Basílio, ue
ssim
se
efere
o
roblema:
Em
uma,
emos
ue
dmtir
ue
resença
de lgum ignificado ao
ue
aracteri-
za
orfemas, as emos ambém ue dmtir
que
uitos
e
ão
aior
arte
os
mor-
femas, a
ealidade, presentam
ignifica-
,,(102)
dos
specíficos
O
ato
e
ão
stabelecermos
unção
emânti-
ca o ênero ão ode razer enhum mbaraço ara es-
crição
ue stamos azendo essa
ategoria.
Ainal
e
on-
tas, specto ue
os
pegamos
oi
ormal. uando
e-
finimos
ênero
o
ubstantivo
omo ma elação orfo-sin-
tática
ue
e
stabelece
ntre
ubstantivo
eu
eter-
mnante, eixamos
e
ado
specto o ignificado, não
sõ
porque
á islumbrávamos mpossibilidade e ua ixação,
como ambém orque
ptamos
or-uma efeição
ormal
aques-
tão.
-Para inalizar ossas-considerações
obre
ig-
nificado
o ênero, ranscrevemos s alavras
e
apir, que
interpreta om
idelidade
roblema ue cabamos e pre-
sentar:
(102)
argarida
ASiLIO,
Estruturas exicais
o ortuguês;
ma
Abor-
dagem
Gerativa,
980,
.
I.
86
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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Dr-se-ia
ue, m
erto eríodo o nssndo,
o
spirito nconsciente
a
aça
ez
nsdfri-
damente
m
nventário
a
ua xperiência,
se
ungiu
ma
lassificação
rematura
as
inapelãvel, rreou
s
erdeiros
a íngua
com ma iência ue les ã ão ceitam as
não
êm
orça
e
estruir. odo ogma, i-
gidamente
rescrito ela radição etesa-se
em
ormalismo. s ategorias
ingUís
;
i cas
constituem
m
istema e ogmas emanescen-
tes s ogmas o
nconsciente. omo
on-
ceitos, ão, uitas ezes, penas emi-reais;
a
ua
ida ende eperecer o entido
a
forma
or
mor orma" ^ ^ .
2.2-
ORMA
A
ATEGORIA
E ÊNERO
Definindo
ênero
m ermos
ormais
er-
tos
s
u®
ixação
e
m
ignificado
specífico
ão
ma
condição sine
ua
on"
ara
ua
ealização,
emos
ossi-
jjilidade
gora e stabelecer om mais igor s ontornos
dessa ategoria,
ob
ngulo
xclusivamente ormal.
Na rimeira
arte
este
rabalho,
reocupamo-nos
com orma os ubstantivos
a
íngua ortuguesa, ue
e
classificam
brigatoriamente,em
asculinos
emninos.
Co-
mo stabelecer ssa
ivisão,
omo
nquadrar
s
ubstantivos
em
m os ois
ótulos,
e,
m ua
rande
maioria,
sses ubs-
(103)
APIR, p. it., p.
00-101.
87
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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-:: -,rivos
ermanecem
nvariáveis,
ão
ã
ada
o
ocábulo
denuncie
ssa
lassificação?
A
olução
morfo-sintática ada uestão vem
re-
uma
érie
e
roblemas
elativos
aracterização
da
ategoria
e enero.
ssa
udança
e
ratamento,
vez
a
radicional erspectiva
morfolõgica,
ode
ar
-; -5 're::iatização o ênero m erto
rau
e
oerência
em
ao
esejável.
ue
os arece ásico,
e
cordo
essa
isão
o
roblema,
ue
ênero
assa
er
ma
de
odo
m
intagma,
nvolvendo,
uitas
ezes,uma
inteira
,
te
esmo,
omò
contece reqüentemente,
.in
exto. a rônica e arlos rummond
e
ndrade,
cara
ara", a
ual
eproduzimos
m
recho,
e-
- intagmática o
ênero
stá resente
ormalmente
m
palavras, uer
ejam
ronomes, uer ejam
eterminan-
—e
ua..
s
ocábulos
arcados
ela
oncordância pare-
rjrf-fados.
"Olho em ua, rocuro divinhar-lhe pen-
samento. enho
erteza
e ue .t .0.
az
es-
mo omigo. ou
alvez
ma edrona
ua
ren-
te.
ais
A.Z-Lno.da.
o
ue
u,
ao
eixa
rans-
parecer ínima
ensibilidade.
eus
lhi-
nhos rancos e eldspato,
spalhados or
o-
da uperfície, ermanecem
rios,
nigmáti-
cos. ostaria e onquistã-fl. ao aneira
dos
osmonautas, isando e.ta,
avando-a
a-
ra
xtrair
mostras.
as
eduzindo-a
ela
ma-
nifestação
a apacidade
umana
e
ompreen-
der, e impatizar,
e
mar nfundir mor.
(«••)
..
ra sso
t
ua.
astava
izer,
as-
tava lhar ara
.ta
onferir:
ua.
om-
88
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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pletamente
istinta
e
ualquer stro
u
planeta
uando» ubindo
cA.ffiC..Ch(l
o
ar,
u
caminhando
obre
ciuòCldo.
o
lto,
arria
..(lOA)
da
ente
xsco
o
empo
O ubstantivo
m
uestão ua
ão oi
nvol-
er:
ualquer
ariação
e
orma.
as
eu
ênero
icou
por lguns
etermnantes
elos
ronomes
ue
s
e
eferem
ã ue eceberam
arca e
eminino.
ais
fica omprovado
aráter
morfo-sintãtico
a ate-
grcTf.s.
e
ênero.
Já
imos,
om
. .
obins,
o
ratar o
oncei-
ce
ategoria
ramatical, ue
,
.. s
elações
intáticas
ntre
s
embros
de lasses e
alavras
companham-se
e or-
mas
morfolõgicas
specíficas m
lgumas
u
todas
s alavras ariáveis
nvolvidas"
A reqüência
e
alavras lexionáveis nvolvidas
na ategoria
e
ênero
uito
ariável,
ndo
esde
ar-
cação
e
odas las
té
usência
otal e
arca.
ntes
de
razer onsideração lguns asos
specíficos,
umpre
lembrar ue
horf,
ue á
inha
ratado
o
onceito
e
a-
tegoria
ramatical
ob
ma erspectiva intática,
eixou
claro
ue
inal
ormal
e
ma
ategoria presenta
astan-
te
iberdade uanto
ua
aracterização
u
olocação.
o
estabelecer
istinção ntre ategoria
berta
ategoria
fechada, horf
firma
ue
ategoria
berta
..
s quella
ue
iene
na
enal ormal
que stã resente
con
olo
oças nfre-
(lOA)
arlos rummond e
N D R A D E .
oder Ultra-jovem, 972, . 1.
(105)
er upra,
.
4.
89
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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cuentcs xcepciones) n oda
raciõn
ue
ou-
tiene sn eiembro
e
a
ategoria.
a
erial
no
ecesita
er arte e a
tisma
.ilabra
c
la
ue
e
uede
ecir
ue
ertenece
na
categoria n
n
entido
aradigmático; ea
que
o
ecesita
er
n
ufijo, refijo, o-
cal
esporal
ualquier
tra
inflexion,
y
uede
er
na
alabra
uelta
n
ierto
tipo
e
odelo
n
oda
a
racion" ^ .
Mais
diantre,
utor
firma:
"En
as ategorias
biertas
on
elativamen-
te uoerosas as ormas o enaladas,
ue
n-
cluso legan
epresentar
ayoria
ue on
indistinguibles
ncluso n
l
ontexto" ^ \
Podemos onsiderar s ategorias ominais
e ê-
nero
e
úmero
m ortuguês
omo
ategorias
bertas.
a,
porem,
ma
iferença
ntre
las. s
alavras
nvolvidas
a
categoria
e
úmero
ofrem
m
eral,
ariação
e
orma,
são aros
s ubstantivos
m
português
ue
ão
dmitem
fle-
xão
e úmero.
al
ao
e á,
omo
imos,
om
ênero.Tal-
vez
ausa
essa
isparidade
steja
o
ato
e
aver
ma
relaçao
astante
recisa ntre orma
entido
a ategoria
de úmero,
ue
ao
contece om ênero,
ue eria er-
dido
igidez ormal or ausa
o
svaziamento
e
entido.
Tendo
m
ista
ue
cabamos
e
xpor,
amos s-
tabelecer s ipos e
mbiente
m ue e ealiza
atego-
ria
ramatical
e
ênero.
(106)
enjamin
ee
H O R F , enguaje, ensamiento Realidad,
971,p.106.
(107) d.
b.,
.
07.
90
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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a) s
oÍ8
atos
amintoe arecem
anpadon
Os
ois atos
elvagens
ai ecem
anc-aãoií
Os
rês atos
elvagens
arecem ristes
2 ezenas e atos
elvagens
arecem tristes
b)
s
ois
nimais amntos
arecem
anaaoos
(ou
£
ios
mneiros arecem ansados)
Os rês
nimais
elvagens
arecem
ristes
(ou
s_ ios
aulistas
arecem ristes)
2 ezenas
e
nimais
elvagens arecem
ris-
tes ou
ezenas
e ios aulistas
arecem
tristes).
A
espeito esses
mbientes
ingüísticos,
abem
as
eguintes
onsiderações:
a)
rocuramos
stabelecer
ma
ireção
eral
os
tipos presentados
m
ue
artimos as
ormas
ais
arcadas
para quelas ue
ão
presentam
arcas
e ênero.
b)
as
rases o ipo
,
ubstantivo
lexi-
onável.
os
rês
ipos
e
-I,
á penas
ma
iferença e
freqüência
a
arcação
os etermnantes:
odem
odos
les
ser
marcados,
u penas m.
m
emos ue penas
e-
terminado
lexionãvel.
al
corrência
ão
onfere,
ntre-
tanto, o
ênero,
omo
oderíamos
upor
rimeira ista,
um aráter
stritamente
morfologico.
reciso
ensar
as
possibilidades u
irtualidades a
íngua:
asta
ubstitu-
irmos
elvagens
or
ami-ntos
ara
hegarmos
onclusão
e
que solamento e atos, omo nico
ocábulo
assível
e
flexão
a
rase
rimtiva,
m
ado
casional
e
tualiza-
ção
e ala.
c)
as
rases
o
ipo
,
ermo eterminado ão
apresenta
lexão
e
ênero. lém isso,
onvém
eixar
la-
91
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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cue, ob
onto e ista
morfo-sintatico,
iuliferon-
cue
ubstantivo
e
efira
eres
nimados
u
naniiiui-
5.
ossa reocupação esume-se m bservar enômeno
concordância.
d)
m -1,
xemplo
o
ue imos m -1,
odem
todos s ermos
etermnantes,
u penas
m eles.
acenas
ma
uestão e
reqüência.
e) m -2, usência e alavras
ariáveis
uon-
ao
ênero
otal.
as qui,
a
esma
aneira
omo
imos
a-2y rata-se e
m to sporádico e ala.
asta
ubsrti
ir:nos
elvaçiens
or
amntos
elação
morfo-sintãtica
r>gira
o
lano a mgua.
92
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CAPÍTULO
CONSIDERAÇÕES INAIS
Para
inalizar
ossas onsiderações espeito
do
ênero
o ubstantivo
m
ortuguês,
ostaríamos inda
e
fazer
uas
olocações
espeito essa
ategoria.
Em
rimeiro
ugar, reciso eixar laro,
e
a-
cordo om attoso âmara, ue
a lexão e
ênero
m rincípio, ra
•
traço edundante os omes ubstantivos
or-
tugueses"
Procurando sclarecer
ensamento o ingüista
brasileiro, iríamos
ue
ategoria e ênero m ortuguês
e, ra eral, edundante, á
ue s
arcas
e ênero odem
aparecer
m
árias alavras. oi ue
imos
uma rase
o-
mo,
08 ois~gato8 amntoe areoem
aneadoa.
Ora, e onsiderarmos
edundância
om
m
a-
tor
e oesão
intágmática,
reciso
essaltar
ue
ar-
ca
e
ênero
o
ome
ubstantivo
penas
ma
as
arcas
de
oesão. a
erdade,
edundância,
em omo
róprio
conceito
e ênero,
epousam
a
déia
de nter-relaçãoe
n-
terdependência
e
ormas. ão xiste, m
eoria
ingüística
(108) Mattoso X m A R A ,
strutura a Língua ortuguesa,
. 1.
93
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o
hamado
morferaa
edundante",
as
xistem
morfomas o-
dundantes".
marca
e
ênero
m
ortuguês
ão
m
i,
redundante.
edundante ato
e
ênero e m
ubstan-
tivo
parecer
arcado
ais
e
nia
ez o intagma
u
a
frase.
Em
egundo ugar,
e
cordo
om
m os bjetivos
firmados
a
ntrodução este rabalho,
e
ue
esejávamos
também
tingir spectos
edagógicos o nsino a
íngua
Por
tuguesa,
ão éinconsistente
firmativa
orrente
m nossas
gramáticas,
egundo
ual
ubstantivo
ertence m
ê-
nero
elo
ato
e
xigir ste
u quele
rtigo.
sse,
aliás,o onto e
ista
e
attoso âmara:
As
ramáticas
scolares
odem, ortanto
n-
sinar ênero os omes
ubstantivos
a
a-
se
a
orma
masculina
u
eminina
o
rtigo,
que les mplicitamente
xigem"
Parece-nos,
o
ntanto, ue
ssa
firmativa, e
feita
soladamente,
ão
evela
em m ouco
o
rcabouço
teorico
ue
e
sconde or
etrás
e
al
ostulado.
aja
vista
s ivros idáticos
ue,
e
m
modo eral,
azem
ma
afirmativa
omo
ssa,
uma
nidade
ntitulada
morfologia".
Mas
rincípio
, omo
izíamos,
álido.
Se
lguém
os iz
ue
emente
ertence
o ene-
ro
emnino, orque
izemos
gmente, nessa
firmativa
s-
tá
onsubstanciada oda
eoria
ue
rocuramos
esenvolver
a
espeito
e
ênero,
este rabalho.
al
ostura
erante
o
ato ingüístico
evela,
or xemplo, ue olução
o
problema
ão
stá
a
alavra
m
i, ão
ma
uestão
s-
tritamente
morfolõgica.
elacionamento
morfo-sintático,
(109) d.
b.,
.
1.
9
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é
lexão
o
rtigo
xigida
ue
ai
efinir
ôiit-TO.
ai;
ê
ecessário
ssinalar ue os eferimos o
artif,o,
or cr
essa artícula
e resença
arcante
m
Língua
ortuguesa,na
caracterização
o
ubstantivo.
empre
ossível,
ainda
quo
implicitamente, ntepor-se m
rtigo
m ome ubstantivo.
Mas acordo"
ue
e
stabelece a
ategoria
e ênero ão
atinge,
omo
imos
númeras
ezes, penas
rtigo. le
e
expande través e
arias
alavras lexionáveis.
uando
afirmamos ue
omente
emnino, orque
izemos
ementey
estamos
implificando
acilitando
ompreensão
o
ro-
blema;
azemos
sso
para
sarmos
argão
edagógico
por
comodidade
idática".
Na
firmativa
ue
stamos
iscutindo e ue
semente
emnino,
orque
so
onsagrou
emente s-
tão mplícitos ois ostulados ásicos ue
rocuramos
i-
xar
o osso rabalho:
a)
onceito e
ategoria ramatical
eve ece-
ber
m
ratamento morfo-sintãtico.
b) a olução
ada
ara
etermnar ênero
e
.eemente,
ão oi
eita
ualquer
eferência
o entido a
palavra.
95
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http://slidepdf.com/reader/full/tese-o-genero-do-substantivo-em-portugues-um-acategoria-morfo-sintatica 100/109
CONCLUSÃO
O
bjetivo
rincipal este rabalio
oi
de
es-
tabelecer
ue
ênero
o
ubstantivo m
ortuguês
eve
ser
conceituado
omo
ma
ategoria
morfo-sintâtica.
al não
tem
sido onto
e
ista a radição ramatical ortuguesa,
que
em escrito
aracterizado
ênero omo ma
atego-
r ia morfologica.
Para hegar ssa
onclusão,
artimos a
ná-
lise
e
ados
oncretos
a
íngua.
erificamos,
om
e-
senrolar a esquisa, ue avia m
esencontro
ntre
er-
tos onceitos
ormalmente
elacionados
om
aracterização
do
ênero s ados ue olhemos m
ossa esquisa. eci-
dimos ue, a
rimeira
arte o
rabalho,
everíamos azer
uma
evisão
o
onceito
e
ênero
o ubstantivo
m
ortu-
guês.
ara
anto,
stabelecemos
elações
ntre
s
onceitos
de
lexão, úmero, ategoria ramatical
morfologia
s
resultados
a
esquisa
ue
mpreendemos. endo omo
base
freqüência om
ue
ertos
ipos
e
ubstantivos
parecem o
"corpus",
bjeto
jie ossas nvestigações,
s
vidências
formais o
material
olhido",
oncluímos,
na.
primeira
..pacte.
do rabalho, ue ênero o ubstantivo ão
e
onfunde
com lexão
ão
e estringe
o
mbito
a
morfologia.
lem
disso,
ão ma
ategoria ramatical,
e ntendermos, om
Vendryes,
ue
ategorias
ramaticais
ao
noções
ue
e
x-
primem or eio
e
norfemas". oncluímos inda ue êneroe
96
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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número ão ois enômenos ingüísticos ue
ão
presentam
a
igor,
s esmas
aracterísticas,
uer
uanto
orma,
quer uanto o
entido.
Na egunda arte o rabalho,
ixamos
oncei-
to
e
ênero
o
ubstantivo
rocuramos esolver
lguns
problemas
ue
oram evantados
a
rimeira
arte
a isser-
tação.
Para
hegar o
onceito
e
ênero
o ubstanti-
vo,
ptamos
or
azer
ma
proximação
radativa
o
roble-
ma. rocuramos
astrear
onto
e
ista
e
ertos
utores
que
rataram
o
ssunto,
artindo
e osições ais erais,
até
hegar onsiderações ais specíficas bjetivas.
Foi
ssim ue
studamos
s
osições e vanildo
echara,
Said
Ai,
elso unha, ouza ima,
lonso
rena, endryes,
Mrtinet,
loomfield,
leason
obins.
Tomando
omo
ase
s
vidências ormais a
ín-
gua, ue
econhecemos
ixamos
a
rimeira
arte
o
raba-
lho,
s
osições os
utores
itados ,
rincipalmente,
ponto
e
ista
e obins om
elação
o
onceito
e
atego-
ria ramatical, oi-nos
ossível
stabelecet<
lgumas
re-
missas
ue
erviram
e ase ara ixação o onceito
e
gênero
o
ubstantivo;
a) questão o ênero ,
rimordialmente,
m
problema
intático;
b) ato e aracterizarmos ênero omo um fe-
'nômeno intático ão
ai efinir
uestão,
e
ão
or
e-
vado m
onta
specto
morfolõgico
as alavras
nvolvi-
das ;
c)
ênero
o ubstantivo
ão
efinido elo
substantivo,
mas através
e
eu
etermnante lexionável.
De
osse esses ados eóricos,
udemos
stabe-
97
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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leeer ue
Snero
o ubstantivo m ipo o
ação
u
n>-
fo-sintática ue
e
stabelece
ntre ubs tanvo ;iu
determnante: e etermnante
dquirir
orma arcada
o
ubstantivo
erá
emnino;
e,
m
posição,
orma
do
etermnante or
ão-marcada
morfema
), ubstantivo
será
asculino.
98
7/21/2019 TESE - O GÊNERO DO SUBSTANTIVO EM PORTUGUÊS - UM ACATEGORIA MORFO-SINTÁTICA - LUIZ CARLOS DE ASSIS…
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REFERÊNCIAS IBLIOGRÁFICAS
I EORIA
- 3 . aid. ramatica
ecundaria
a
íngua
ortuguesa.
São
aulo,
elhoramentos,
969.
Amaro RE^A, edro enriquez. ramática astella-
r.a, 2. d. uenos Ares,
osada,
964, .
.
i~ZVZDO
ILHO,
eodegãrio marante e. ramática
ásica
a
Língua ortuguesa. io e
aneiro,
undo e ultura,1968.
3A53ET0, ário. ovos studos a
íngua
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exicais
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ma
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vanildo.
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ortuguesa.
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d.,
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aria
ereza amargo. ategoria o ênero. ese
de
ivre-docência nédita.
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ão
aulo,
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.
99
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e
aneiro,
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e-
túlio
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cionário
e
ilologia
ramática.
a.
d
Rio
e
aneiro, zon, 9614
Vozes,
970.
.
strutura
a
íngua
ortuguesa.
errípolis,
.
stória
strutura
a
íngua
or--rjesa.
Rio
e
aneiro, adrão,
976
, rincípios
e
ingüística
Geral.
e
a-
neiro,
cadêmica, 961
. roblemas
e
ingüística
Descritiva.
etrô-
polis.
ozes,
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ccionário
e
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gicos. . d.,
adrid,
redos,
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omingos
aschoal.
ovíssima
ramática a
íngua
PortuguèsaT
0 .
d.
,
-;Sio
aulo-;- Ed.
cional,
'3.
CERVO,
mado
uiz
ERVIAN,
edro Acino.
étodo
1
ia
Centífica ara
so
os studantes
Universitáris
.
ed.
, ão
aulo,
cGraw-Hill
o
Brasil,
978.
100
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COSERIU, ugênio. Sstema, orma ala".
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eoria
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Linguagem inrdística Geral. io e aneiro, resençaj
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a ínp.ua
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aneiro,
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o
ortuguês
ontemporâneo.
elo
Horizonte,
ernardo
Avares,
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ário ereira e
ouza.
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itiva
a
ín-
gua ortuguesa. ão aulo, d. Ncional, 937.
lima,
ocha. ramática ormativa
a
íngua ortuguesa. 5.
ed.,
io
e
aneiro,
972.
101
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LUFT,
elso
edro.
oderna
ramática
;
^
-orto lt
gre,
lobo,
976.
martin,
ohn Gênero?".
n:
evista r iu-ira Ia
.;„-
güistica.
etrópolis
2):
-8,
975.
martinet, ndré.
lementos
e
lngflístip
isboa,
sã
a osta,
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QUILLET,
.
inguistique
storique t ingiiistioue
raj .
aris,
onoré
hampion,
965.
Gladstone
haves
e.
ramática
undamental
a
íncrua
«
—íj—
Portuguesa.
io e aneiro,
cadêmica,
968.
;,/V..;CENTES,
ntenor.
omentário
omenclatnr.a
Gramatir.i
• io e
aneiro,
cadêmica,
959 .
_IdÍ£2aJIaçÍOTal. . d..
io
e aneiro,
Acadêmica,
960.
José
oaquim.
ompêndio
e
ramática
Hstórica
or-
tuguesa.
.
d.,
isboa,
ássica,
.d.
Hermann.
rincípios undamentais a Hstoria
a
in-
Lisboa,
undação
alouste
ulbenkian,
970.
Bernard.
ramática
ei
spannl adrid, Acala,
1(170.
102
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.
.
inr Uistica
Geral.
.
d., orlo
l.oiire
•.-lobo,
9
81.
SALVADOR,
ngelo
omingos.
étodos
écnicas c
esquisa
Bbliográfica. . d.,
orto
Aegre,
ulina, 977.
SAPIR,
dward.
inp;uagem.
.
d.
io
e
aneiro,
cadê-
mca, 971.
"EQUEIRA,
e. . .
e.
ênero a
ramática
xpositiva.
Pe~r5polis,
ozes, .d.
~ORRES,
Atur e lmeida. oderna
ramática xpositiva
a
Lír.gua
ortuguesa.
6.
d.,
ão
aulo, undo
e ultu-
ra,
954.
VENDRYES,
oseph. e
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V30RF,
enjamin ee.
engaje,
ensamiento Realidad.
ar-
celona,
arrai,
971.
WIESEI-lAIí,
rsula
ATOS,
naldo.
etodologia
e
Análise
Gramatical.
etropolis,
ozes,
981.
103
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II
CORPUS EXTOS
AÍÍDRADE,
arlos
rummond
e. oder Utra-jovem io
e
Janeiro, osé
lympio,
972.
ASSIS, achado
e.
emórias
óstumas e
rãs
ubas.
ão
Paulo, ackson, 945.
RAGA, ubem. i
e
i
opacabana. .
d. io e aneiro,
ed. Autor,
960, p.197-200.
FREITAS, orácio olim
e.
rincípios e Mrfologia. io
de aneiro, resença, 9
79.
GABEIRA,
ernando.
ue sso
ompanheiro?
2.
d.,
io
de
aneiro,
odecri,
9
80.
RÒSA,
oão
uimarães.
rande ertão: eredas. . d.
io
de aneiro,
ose
lympio,
967.
Veia.
ão
aulo, d. Abril, . 57.
br. 981.
lOU
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DISSERTAÇÃO PRESENTADA
O
EPARTAMENTO
de
etras
ernáculas a ACULDADE
E
letras a FMG, AZENDO ARTE A
ANCA
examinadora S
seguintes
rofessores:
6/OoI%
Profa. Dra.
ngela
az eão
FALE/UFMG
ientadora
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