184
Expedição brasileira ao Atlântico Sul

Teste 3

Embed Size (px)

DESCRIPTION

teste teste teste teste

Citation preview

Page 1: Teste 3

Expedição brasileira ao Atlântico Sul

Page 2: Teste 3
Page 3: Teste 3

Expedição brasileira ao Atlântico Sul

ClippingMaio de 2013

Assessoria de Comunicação CPRM

Page 4: Teste 3
Page 5: Teste 3

COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS /SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL (CPRM/SGB)

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor-PresidenteManoel Barretto da Rocha Neto

Diretor de Geologia e Recursos MineraisRoberto Ventura Santos

Diretor de Hidrologia e Gestão TerritorialThales de Queiroz Sampaio

Diretor de Relações Institucionais e DesenvolvimentoAntonio Carlos Bacelar Nunes

Diretor de Administração e FinançasEduardo Santa Helena

Page 6: Teste 3
Page 7: Teste 3
Page 8: Teste 3
Page 9: Teste 3

NOTÍCIAS ONLINE

Page 10: Teste 3

Blog CPRM01/05/2013

Diário de Bordo da Expedição brasileira ao Atlântico Sul

O geólogo da CPRM Eugênio Frazão está a bordo do navio japonês Yokosuka, que traz a bordo, o moderno submersível tripulado Shinkai 6500, que vai explorar o leito marinho de duas regiões do Atlântico conhecidas como Elevado do Rio Grande e Dorsal Messo-Oceânica, onde a CPRM realiza uma série de pesquisas. O estudo é considerado estratégico pelo governo brasileiro, pois visa ampliar a presença brasileira no Atlântico Sul e busca avaliar o potencial mineral e da biodiversidade dessas regiões.

A expedição faz parte da cooperação técnica entre o Brasil e Japão na área de geologia marinha, e reúne uma equipe multidisciplinar formada por brasileiros e japoneses. Durante a expedição Frazão vai relatar sua experiência na jornada a bordo do Yokosuka, a convivência com a tripulação e outros pesquisadores, os desafios do trabalho, e os mergulhos que ele vai fazer a bordo do Shinkai a profundidades que chegam a mais de 3 mil metros.

Page 11: Teste 3

Blog CPRM06/05/2013

Navio japonês Yokosuka e submersível Shinkai 6500 chegam ao Rio para exposição sobre geologia marinha

Começa nesta segunda-feira (6/5), no píer Mauá, no porto do Rio de Janeiro, exposição sobre geologia marinha intitulada “A Nova Fronteira do Conhecimento”. O evento contará com a presença de autoridades brasileiras e japonesas. Uma das atrações será o navio oceanográfico Yokosuka - que traz a bordo o submersível Shinkai 6500 -, que chega ao Rio, após realizar uma série de experimentos científicos no leito marinho, em águas internacionais do Atlântico Sul. O navio e o submarino ficarão abertos à visitação pública no dia 6 de maio. O dia 7 de maio será reservado à visitação de alunos de escolas do ensino médio e fundamental da rede pública do Rio de Janeiro.

A solenidade de abertura será às 10 h, no Prédio de Touring, Píer Mauá (Av. (Rodrigues Alves, 10, Praça Mauá) - na parte externa do Píer Mauá, e consistirá de pronunciamentos de autoridades, e na tradicional cerimonia de boa sorte japonesa Kagamibiraki. Entre as autoridades presentes, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; o ministro de Ciência e Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp; o diretor presidente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Manoel Barretto; o presidente da Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology (JAMSTEC), Asahiro Taira; e o embaixador do Japão, Akira Miwa.

Coletiva de imprensa – será realizada às 9 h, na sala de conferência no navio oceanográfico Yokosuka e contará com pesquisadores brasileiros e japoneses que estão participando da expedição. Eles irão conversar com os profissionais da imprensa para falar sobre a experiência dos mergulhos a profundidades que chegaram a quatro mil metros, os principais desafios da tripulação nessa primeira fase da expedição. Os profissionais de imprensa também poderão conhecer às instalações do navio e o Shinkai 6500.

Workshop – começa às 14 h, no auditório no Museu Naval (R. Dom Manoel, 15 - Centro). Paralelo ao evento também será realizado seminário no Museu, que vai reunir pesquisadores brasileiros, e

Page 12: Teste 3

da comunidade internacional, além de autoridades do governo. Juntos eles irão debater as mais recentes pesquisas marinhas voltadas para o meio ambiente, biodiverdade e potencial mineral dos oceanos.

Exposição – Do dia 6 até 9 de maio, das 12 h às 17 h, no Museu Naval (R. Dom Manoel, 15 - Centro) - consiste na apresentação de amostras de rochas coletadas no fundo do oceano, painéis e gráficos sobre o programa de geologia marinha que está sendo desenvolvido pelo governo brasileiro, tanto em águas internacionais, quanto na Plataforma Continental e da Zona Econômica Exclusiva brasileiras. O programa de pesquisa é considerado estratégico pelo governo, pois além de avaliar o potencial mineral, visa ampliar a presença brasileira no Atlântico Sul. A JAMSTEC e a Marinha do Brasil também participam da exposição.

Expedição – Iatá-Piuna “Navegando em Águas Profundas e Escuras, na língua Tupi-guarani”, teve seu início no dia 13 de abril, quando partiu de Cape Town, na África do Sul, levando a bordo seis pesquisadores brasileiros e cientistas japoneses. A expedição está mapeamento e recolhendo material geológico e biológico do leito marinho do Atlântico Sul, inclusive de áreas da Plataforma Continental e da Zona Econômica Exclusiva brasileiras. No primeiro trecho da expedição foram percorridas a Elevação do Rio Grande e a cordilheira de São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo para a pesquisa científica da biogeografia e da biodiversidade dos fundos marinhos, e da possível identificação de recursos naturais e minerais com usos econômicos.

Cooperação Brasil Japão – A expedição latá é o marco principal da cooperação Brasil-Japão em Oceanografia, Ciências do Mar e Tecnologia de Oceanos, iniciativa decorrente de acordo de cooperação técnica, celebrado entre o Serviço Geológico Brasileiro (CPRM), o Instituto de Oceanografia da Universidade de São Paulo (IO-USP) e a Agência Japonesa de Ciências do Mar e da Terra (JAMSTEC).

O credenciamento da imprensa para cobertura da coletiva de imprensa, solenidade da abertura e workshop deverá ser realizado pelo seguinte endereço: [email protected]; telefones:(21) 2546-0215; 2295-4641; enviar nome e número identidade. Mais informações: Warley Pereira, assessor de imprensa da CPRM, (61) 9658-7196.

Page 13: Teste 3

Blog CPRM06/05/2013

Expedição descobre indícios de continente submerso no Atlântico Sul

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou na segunda-feira (6/5) durante abertura da exposição sobre Geologia Marinha, no Rio de Janeiro, resultado preliminar da expedição inédita realizada em parceria com o Japão, em águas internacionais do Atlântico Sul, com submersível Shinkai 6500, que levou pesquisadores brasileiros ao leito do oceano, em uma região conhecida como elevação do Rio Grande, onde a CPRM realiza uma série de pesquisa para avaliar o potencial mineral da região.

Durante coletiva à imprensa, o diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, Roberto Ventura, anunciou a descoberta de rochas de granito durante

os mergulhos do Shinkai. “Essas amostras reforçam a hipótese de que a Elevação do Rio Grande é um continente que afundou há 100 milhões de anos, quando a América do Sul se separou da África. Isso pode revolucionar nossa compreensão sobre a formação e evolução da crosta terrestre”, disse Ventura, acrescentando a necessidade de mais estudos para confirmar a hipótese.

Ao todo, o Shinkai 6500 fez sete mergulhos entre a Elevação e a Dorsal de São Paulo, quatro deles levando pesquisadores brasileiros. Todos os locais foram escolhidos pelo CPRM com base em expedições realizadas antes na região. Além do granito, importante, do ponto de vista científico, foram encontrados indícios de minerais como ferro, manganês, cobalto, cobre, níquel, nióbio e tântalo.

Expedição – Iatá-Piuna “Navegando em Águas Profundas e Escuras, na língua Tupi-guarani”, teve seu início no dia 13 de abril, quando partiu de Cape Town, na África do Sul, levando a bordo seis pesquisadores brasileiros e cientistas japoneses. A expedição está mapeamento e recolhendo material geológico e biológico do leito marinho do Atlântico Sul, inclusive de áreas da Plataforma Continental e da Zona Econômica Exclusiva brasileiras. No primeiro trecho da expedição foram percorridas a Elevação do Rio Grande e a cordilheira de São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo para a pesquisa científica da biogeografia e da biodiversidade dos fundos marinhos, e da possível identificação de recursos naturais e minerais com usos econômicos.

Cooperação Brasil Japão – A expedição latá é o marco principal da cooperação Brasil-Japão em Oceanografia, Ciências do Mar e Tecnologia de Oceanos, iniciativa decorrente de acordo de cooperação técnica, celebrado entre o Serviço Geológico Brasileiro (CPRM), o Instituto de Oceanografia da Universidade de São Paulo (IO-USP) e a Agência Japonesa de Ciências do Mar e da Terra (JAMSTEC).

Page 14: Teste 3

Blog CPRM06/05/2013

Encontro Brasil/Japão debate o “Atlântico Sul – Nova Fronteira do Conhecimento”

Uma parceria de grande importância científica, política e econômica para o Brasil, esta foi a tônica do discurso do diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Manoel Barretto, ao participar da solenidade de abertura do projeto “Atlântico Sul – Nova Fronteira do Conhecimento” que está sendo realizado no Pier Mauá, de 6 a 8 de maio, no Rio de Janeiro.

Barretto destacou que esse evento é um marco para a história da CPRM. Há aproximadamente cinco anos a empresa iniciou projetos voltados para a geologia marinha, com expedições científicas ao Atlântico Sul, como na Elevação Rio Grande, onde foram encontradas amostras de granito a cerca de mil e quinhentos quilômetros da costa brasileira.

Com a parceria entre a CPRM e a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) foi possível, por meio de mergulho utilizando o submersível Shinkai 6500, lançado do navio de pesquisas Yokosuka, pesquisar uma área equivalente à metade do Estado de São Paulo, que possivelmente se desprendeu durante a separação do continente sul-americano da África há cerca de 130 milhões de anos. Na região, pesquisadores da CPRM e da Jamstec obtiveram evidências de ser parte da plataforma continental brasileira. O passo seguinte será desenvolver mais pesquisas com vistas a constatar os indícios da existência desse continente submerso. Dessa forma, o Brasil poderá certificar que a área do Alto do Rio Grande pertence ao continente brasileiro.

Sul – Nova Fronteira do Conhecimento”Barretto também ressaltou que a pesquisa oceanográfica, juntamente com a realização do Workshop on Brazil – Japan Cooperation in Science and Tecnology of South Atlantica, faz parte de um trabalho conjunto que tem produzido importantes resultados científicos para o Brasil e o Japão.

Segundo o diretor de pesquisa da Jamstec, Hiroshi Kitazato, essa é a primeira ação do gênero

Page 15: Teste 3

realizada pelo homem no Atlântico Sul. Kitazato afirmou que Brasil e Japão têm muitos pontos em comum, principalmente nas áreas do conhecimento e tecnologia. “Entendemos que não há parceiro melhor que o Brasil”, disse o pesquisador japonês, que fez questão de elogiar os pesquisadores brasileiros: “são os mais ativos, interessados e dedicados com os quais trabalhamos”, afirmou, lembrando que a Jamstec já realizou expedições com pesquisadores de vários outros países.

O evento, composto de workshop; exposição de apresentação de amostras de rochas coletadas no fundo oceânico, painéis e gráficos; e visitas ao navio japonês Yokosuka e ao submersível Shinkai 6500 (submersível tripulado com maior alcance de profundidade no mundo, podendo atingir 6.500 metros de profundidade).

Participaram da abertura, além do diretor-presidente da CPRM e do diretor de pesquisa da Jamstec, o embaixador do Japão no Brasil, Akira Miwa, e representantes dos ministérios de Relações Exteriores, da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Meio Ambiente, e membros da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Sercirm) da Marinha do Brasil.

Também estiveram presentes os diretores da CPRM: de Geologia e Recursos Minerais, Roberto Ventura; de Hidrologia e Gestão Territorial, Thales Sampaio; de Relações Internacionais e Desenvolvimento, Antônio Bacelar; e de Administração e Finanças, Eduardo Santa Helena.

Após a abertura, os convidados visitaram as instalações do Yokosuka e puderam entrar no submersível Shinkai.

Page 16: Teste 3

Blog CPRM06/05/2013

Ventura e Frazão palestram em workshop sobre geologia marinha

Em prosseguimento ao evento de recepção ao navio Yokosuka, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Japonesa para Ciência e Tecnologia de Terra e Mar (Jamstec) e a Marinha do Brasil, realizou, nesta segunda feira (06/05), workshop para debater assuntos relacionados à geologia marinha. O evento aconteceu no Museu Naval do Rio de Janeiro, e contou com palestras do diretor de Geologia e Recursos Minerais, Roberto Ventura, e do geólogo da CPRM Eugênio Frazão, que esteve a bordo do navio durante digressão ao Alto do Rio Grande e à Dorsal de São Paulo.

O seminário começou com palestra do presidente da Jamstec, Asahiko Taira, que esclareceu detalhes dos navios de apoio utilizados para as pesquisas, assim como os submersíveis e outras embarcações do gênero. Ele reiterou que a empresa é a única que opera este tipo de barcos, e que as áreas de atuação vão de pesquisas em áreas de risco geológico, como, por exemplo, em áreas subaquáticas propícias à formação de tsunamis, ao estudo da biosfera local em grandes profundidades. Ele ainda frisou o desejo de contribuir na colaboração entre Brasil e Japão.

O diretor Roberto Ventura falou sobre o projeto brasileiro de geologia marinha no atlântico sul. Também mostrou detalhes sobre a plataforma continental brasileira, e a proposta feita às autoridades para a expansão desta área. Ventura explicou a necessidade de colaborações em nível mundial para o desenvolvimento da área, ”o Alto do Rio Grande, área estudada pela expedição Iata-Piúna ( nome dado em referência a “navegando em águas profundas e escuras”, na língua Tupi-guarani), é a melhor escola para se aprender sobre o assunto na atualidade”,

disse o diretor.

Page 17: Teste 3

Eugênio Frazão palestrou ao lado do diretor de Pesquisas do Instituto de Biogeociências da Jamstec, Hiroshi Kitazato, e falou sobre as experiências da excursão a bordo do Yokosuka. Além deles, participaram da mesa do evento a coordenadora-geral para Assuntos Ocêanicos e Antártica do Secretariado de Políticas, Pesquisas e Desenvolvimento de Programas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Janice Trotte-Duhá, a tenente-comandante da Comissão Interministerial para Recursos do Mar, Ana Lúcia Oliveira Costalunga, o diretor-geral de Tecnologia Marinha e Centro de Engenharia da Jamstec, Yoshio Isozaki e o geólogo e consultor do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobrás, Dennis Miller.

Page 18: Teste 3

Turismo Em Foco03/05/2013

Começa nesta segunda-feira (6/5), no píer Mauá, no porto do Rio de Janeiro, exposição sobre geologia marinha intitulada “A Nova Fronteira do Conhecimento”. O evento contará com a presença de autoridades brasileiras e japonesas. Uma das atrações será o navio oceanográfico Yokosuka - que traz a bordo o submersível Shinkai 6500 -, que chega ao Rio, após realizar uma série de experimentos científicos no leito marinho, em águas internacionais do Atlântico Sul. O navio e o submarino ficarão abertos à visitação pública no dia 6 de maio. O dia 7 de maio será reservado à visitação de alunos de escolas do ensino médio e fundamental da rede pública do Rio de Janeiro.

A solenidade de abertura será às 10 h, no Prédio de Touring, Píer Mauá (Av. (Rodrigues Alves, 10, Praça Mauá) - na parte externa do Píer Mauá, e consistirá de pronunciamentos de autoridades, e na tradicional cerimonia de boa sorte japonesa Kagamibiraki. Entre as autoridades presentes, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; o ministro de Ciência e Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp; o diretor presidente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Manoel Barretto; o presidente da Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology (JAMSTEC), Asahiro Taira; e o embaixador do Japão, Akira Miwa.

Navio japonês Yokosuka e submersível Shinkai 6500 chegam ao Rio

Page 19: Teste 3

Encontrada no fundo do oceano a ‘Atlântida brasileira’Planalto gigante está submerso a 1,5 mil km do litoral do país

A bordo de um submersível japonês capaz de chegar a 6,5 mil metros de profundidade, cientistas brasileiros encontraram as primeiras evidências claras de que a chamada Elevação do Rio Grande, um gigantesco “planalto” que se ergue no fundo do mar no Oceano Atlântico, seja na verdade parte de um continente submerso. Esta “Atlântida brasileira”, referência ao mítico Estado-ilha que teria dominado parte da África e Europa há milhares de anos, pode se tornar uma importante fonte de recursos para o país.

Localizada em águas internacionais, a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa brasileira (ou mil léguas) entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, a elevação foi um dos destinos da expedição Iatá-Piuna (navegando em águas profundas e escuras em tupi-guarani), uma parceria entre os governos do Brasil e Japão que desde o mês passado pesquisa a geologia e a vida nas profundezas do Atlântico Sul. A expedição também já estudou a Dorsal de São Paulo, uma cadeia de montanhas no fundo do mar ainda mais próxima do litoral do país, e, até o fim da semana, parte para o Platô de São Paulo, outro “planalto” submerso na costa brasileira.

Os pesquisadores brasileiros usaram o submarino Shinkai 6500, operado a partir do navio oceanográfico japonês Yokosuka, para observar e recolher amostras de afloramentos de rochas e

O Globo06/05/2013

Page 20: Teste 3

sedimentos no topo da elevação, a aproximadamente 2 mil metros abaixo da superfície do mar.Segundo Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais do Serviço Geológico do Brasil (ou CPRM em sua antiga sigla), a análise inicial do material revelou que as rochas são de granito e o sedimento tem alta composição de quartzo, tipos normalmente encontrados em crostas continentais, que tendem a ser mais jovens, e não nas crostas oceânicas.

“Durante muito tempo se acreditou que a Elevação do Rio Grande era uma cadeia vulcânica“ diz Ventura. — Essas amostras, no entanto, reforçam a hipótese de que ela é um continente que afundou há 100 milhões de anos, quando a América do Sul se separou da África. Isso pode revolucionar nossa compreensão sobre a formação e evolução da crosta terrestre.

Para Ventura, ainda serão necessários mais estudos para confirmar a teoria da “Atlântida brasileira”, mas, caso a hipótese seja verdadeira, o Brasil poderia reivindicar a ampliação da sua plataforma continental e, consequentemente, de sua chamada Zona Econômica Exclusiva (ZEE), a área do oceano onde o país pode explorar recursos. Atualmente, o Arquipélago de São Pedro e São Paulo, no Nordeste, e as ilhas de Trindade e Martim Vaz, no Sudeste, garantem a soberania do país a mais de mil quilômetros do seu litoral. Trindade, por exemplo, é a extremidade oriental de uma cadeia de montanhas submersa que a liga ao continente e eleva-se a 5,5 mil metros do fundo do mar.

Enquanto a confirmação da “Atlântida brasileira” não vem, o Brasil se uniu ao Japão para conduzir uma pesquisa mais detalhada das riquezas que podem estar guardadas sob as águas do Atlântico Sul, uma das regiões menos estudadas do leito oceânico do planeta. Ventura conta que nos últimos quatro anos o CPRM investiu R$ 80 milhões no levantamento dos prováveis recursos existentes na costa brasileira.

Ao todo, o Shinkai 6500 fez sete mergulhos entre a elevação e a Dorsal de São Paulo, quatro deles levando pesquisadores brasileiros. Todos os locais foram escolhidos pelo CPRM com base nos seus estudos prévios, que os consideraram os mais promissores. Além do granito, importante do ponto de vista científico, foram encontrados sinais de depósitos de minerais e compostos de ferro, manganês, cobalto, cobre, níquel, nióbio e tântalo, que podem ter importância econômica em futuras operações de mineração submarina.

Outra riqueza submarina que poderá ser alvo de uma futura parceria do Brasil com o Japão são os chamados hidratos de metano, gás natural combustível que emana do leito do Atlântico Sul. Sob a alta pressão da profundidade e as baixas temperaturas locais, o gás se solidifica e, até o momento, o Japão é o único país do mundo com conhecimentos técnicos suficientes para explorá-lo comercialmente. Segundo Ventura, o CPRM já sabe onde estariam os depósitos dos hidratos no oceano próximo do Brasil, mas ele diz que ainda é cedo para dizer quais seriam sua extensão e volume, apesar de se suspeitar estarem entre os maiores do mundo.

“Ainda não discutimos sobre isso (os hidratos de metano) com os japoneses, mas eventualmente podemos também fechar uma cooperação neste sentido” afirma. — O Japão já tem o conhecimento técnico da exploração comercial de hidratos, mas nossa intenção é manter uma relação equilibrada e de muito respeito sobre isso. Nossa ideia não é entrar só com a área, mas ter participação nos achados também do ponto de vista tecnológico e científico.

Page 21: Teste 3

Um pedaço de rocha encontrado no meio do oceano Atlântico, no meio do caminho entre África do Sul e Brasil, pode ser o indicativo de um continente perdido na história do planeta Terra. A expectativa do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), que anunciou a descoberta nesta segunda-feira, dia 6, é que possa ser uma lasca de continente que se perdeu quando América e África se separaram, há cerca de 200 milhões de anos. Para entendimento do público, os geólogos já brincam que seria uma espécie de “Atlântida” brasileira.

De acordo com Roberto Ventura Santos, diretor de geologia de recursos minerais do (CPRM), o material foi coletado no ano passado a cerca de 1500 km da costa do Rio de Janeiro e a 2500 metros de profundidade, em uma região conhecida como Alto do Rio Grande. Trabalhos de dragagem do fundo do mar trouxeram à tona uma rocha “inusitada”, como define Ventura.

“Inusitada porque é uma rocha granítica. E não se encontra granito no fundo do mar. O normal é achar no continente. Para se ter uma ideia, os arquipélagos de Fernando de Noronha e de São Pedro e São Paulo são de origem vulcânica”, conta. Segundo ele, já de cara os pesquisadores imaginaram se tratar de um crosta continental. “Mas também poderia ser um lastro de navio. Era tudo tão inusitado que poderia ser qualquer coisa.”

O reforço de que pode se tratar mesmo de um pedaço de continente veio agora com uma expedição do navio japonês Yokosuda dentro do projeto “Busca pelos Limites da Vida” – uma iniciativa da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), que tem a cooperação científica de pesquisadores de universidades brasileiras e do CPRM.

Durante a viagem realizada no mês passado entre a África do Sul e o Rio de Janeiro, onde o navio aportou no final de semana, foi feita uma observação de um “morrete” bem onde o CPRM fez a dragagem da rocha misteriosa. A bordo de um minissubmarino – o Shinkai 6500 –, que desceu à profundeza de 2500 a 3000 metros – os pesquisadores visualizaram um monte com “rochas com feições semelhantes a rochas graníticas”, conta Ventura. Eles não fizeram, porém, nenhuma coleta e ainda não se tem certeza se a rocha dragada anteriormente tenha vindo exatamente desse morrete.

Para saber com certeza, explica Ventura, o próximo passo é fazer perfurações nesse local, para fazer uma amostragem e novas análises. “Falamos em Atlântida mais pelo simbolismo. Obviamente não esperamos encontrar nenhuma cidade perdida no meio do Atlântico”, brinca o geólogo. “Mas se for verdade que encontramos um continente no meio do oceano, será uma descoberta muito grande, que pode ter várias implicações, em relação à extensão da plataforma continental”, diz.

Rocha granítica no meio do oceano pode ser sinal de ‘Atlântida brasileira’Amostras foram encontradas a 1500 km de distância da costa do RJ, a 2500 metros de profundidade

ESTADÃO06/05/2013

Page 22: Teste 3

Geólogos divulgam imagens de possível continente submerso a 1,3 mil quilômetros do Rio Grande do SulGrupo pretende realizar perfurações na região para encontrar mais amostras do local

ZERO HORA06/05/2013

Geólogos brasileiros divulgaram, na tarde desta segunda-feira, imagens daquele que seria um pedaço de continente que submergiu durante a separação da África e da América do Sul. Localizado a 1,3 mil quilômetros da costa do Rio Grande do Sul, ele teria se desprendido na época em que surgiu o Oceano Atlântico, há cerca de 200 milhões de anos.

Através de uma parceria entre Brasil e Japão, a expedição realizada em abril deste ano levou cientistas dos dois países, a bordo do equipamento submersível Shinkai 6.500, para coletar imagens da cordilheira submersa que está em frente à costa brasileira, a Elevação do Rio Grande. A partir de uma análise inicial, eles indicaram que a região pode conter um pedaço de continente que ficou perdido no mar por milhões de anos.

Conforme Roberto Ventura Santos, diretor de geologia de recursos minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), um grupo de pesquisadores está desenvolvendo estudos na área internacional do Atlântico Sul há quatro anos. Em 2011, durante um serviço de dragagem (coleta de fragmentos do solo oceânico para análise) na região da Elevação do Rio Grande, foram encontradas amostras de granito, que é considerado um tipo de rocha continental.

Page 23: Teste 3

— Inicialmente não se sabia qual a procedência exata dessas amostras. Elas poderiam ter sido jogadas na região por outros navios, ou poderiam pertencer ao local — explica Ventura.

Com as imagens coletadas na missão do navio japonês, os pesquisadores conseguiram captar fotos de grandes blocos dessa rocha granítica no meio do Atlântico, o que representa um forte indício de que se trata mesmo de um pedaço do continente que foi separado há milhões de anos.

A certificação deve vir no final do ano, quando o grupo pretende realizar perfurações na região para encontrar mais amostras.

— A nova missão deste ano será fazer a perfuração no local, e esperamos que até setembro isso já tenha se concretizado — explica Ventura.

Ainda de acordo com Ventura, o grupo pretende enviar ao governo brasileiro uma solicitação para que o país reclame uma área de 3 mil km² da Elevação do Rio Grande, que está em águas internacionais, junto à Autoridade Internacional de Fundos Marítimos (ISBA), um organismo ligado à Organização das Nações Unidas. A ideia do CPRM é conseguir uma permissão para realizar estudos no local.

Page 24: Teste 3

Geólogos acham possível continente submerso a 1.500 km do RJAmostras de granito foram encontradas nas profundezas do Atlântico.Cientistas já apelidaram área de ‘Atlântida brasileira’.

Portal G106/05/2013

Geólogos brasileiros anunciaram nesta segunda-feira (6) que foram encontrados, a 1.500 km da costa do Rio de Janeiro, indícios de que estaria ali um pedaço de continente que submergiu durante a separação da África e da América do Sul, época em que surgiu o Oceano Atlântico.

De acordo com Roberto Ventura Santos, diretor de geologia de recursos minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), há dois anos, durante um serviço de dragagem (retirada de solo oceânico para análise) na região da Elevação do Rio Grande -- uma cordilheira marítima em águas brasileiras e internacionais -- foram encontradas amostras de granito, rocha considerada continental.

Ele explica que, inicialmente, levantou-se a hipótese de que o recolhimento de

tais amostras fora engano ou acidente. No entanto, no último mês, uma expedição com cientistas do Brasil e Japão, a bordo do equipamento submersível Shinkai 6.500, observou a formação geológica que está em frente à costa brasileira e, a partir de uma análise, passou a considerar que a região pode conter um pedaço de continente que ficou perdido no mar por milhões de anos.

“Pode ser a ‘Atlântida’ do Brasil. Estamos perto de ter certeza, mas precisamos fortalecer essa hipótese. A certificação final deve ocorrer ainda este ano, quando vamos fazer perfurações na região para encontrar mais amostras”, explicou Ventura ao G1.

O diretor do CPRM não especificou a idade dessas rochas, no entanto, contou que os pedaços de crosta continental que foram encontrados são mais antigos que as rochas encontradas no assoalho oceânico, nome dado à superfície da Terra que fica abaixo do nível das águas do mar.

De acordo com Ventura, o próximo passo será enviar ao governo brasileiro uma solicitação para que o país reclame a área, que está em águas internacionais, junto à Autoridade Internacional de Fundos Marítimos (ISBA, na sigla em inglês), organismo ligado à Organização das Nações Unidas, para que seja realizada no local prospecção de recursos minerais e estudos relacionados ao meio ambiente.

Page 25: Teste 3
Page 26: Teste 3

Cooperação com Japão aproxima Brasil de descobrir ‘continente perdido’

Portal EBC06/05/2013

Rio de Janeiro – Uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com a cooperação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) deixou pesquisadores mais perto de concluírem que a Elevação do Alto Rio Grande, região mais rasa localizada a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa do Sudeste, é uma parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas.

Hoje (6), representantes da Jamstec, da Embaixada do Japão no Brasil e do governo brasileiro se reuniram no Píer Mauá para celebrar a cooperação entre os dois países e para dar início à exposição “A Nova Fronteira do Conhecimento”, que ficará aberta ao público hoje e receberá alunos de escolas públicas amanhã (7).

As novas conclusões foram obtidas a partir do apoio do submergível japonês Shinkai 6500, capaz de descer a 6,5 mil metros de profundidade, e que foi usado para coletar material da região do Alto Rio Grande. Por meio de dragagem, pesquisadores brasileiros já tinham encontrado granito na região e agora confirmaram a presença da rocha com os mergulhos possibilitados pelo veículo. Menos denso que as rochas normalmente encontradas no fundo do oceano, o granito está mais associado aos continentes. O Pão de Açúcar, por exemplo, é feito de granito.

“O fato de haver um continente naquela região, nos abre outras possibilidades. Até que ponto foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área”, disse Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM. Ele conta que o Alto Rio Grande tem sido chamado de Atlântida no órgão, em referência ao mitológico continente que teria afundado no oceano.

O tamanho do Alto Rio Grande ainda não foi definido com clareza, mas Ventura estima que seja comparável ao estado de São Paulo. O diretor conta que países como Rússia e França já requereram áreas no Atlântico Sul, onde a China também realiza pesquisas, o que torna o estudo estratégico para o Brasil, que possui a maior costa do oceano. A longo prazo, segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.

O Shinkai 6500 custou cerca de US$ 130 milhões ao governo japonês e faz pesquisas em águas profundas desde 1991. Também foram investidos US$ 100 milhões no navio Yokosuka, para adequar a embarcação para transportar o submergível. Hiroshi Kitazato, pesquisador japonês que coordenou os trabalhos da Jamstec na expedição, destacou o interesse do país asiático em pesquisar o oceano: “Essa é a região que menos foi explorada no mundo inteiro. Então, acreditamos que é muito importante pesquisá-la. Antes, o Shinkai fez expedições mais próximas ao Japão, no Índico e no Pacífico”.

Roberto Ventura conta que um submergível como o Shinkai e um navio como o Yokosuka são tecnologias que “não podem ser compradas em prateleiras”, pois precisam ser desenvolvidas e operadas por pessoal capacitado, condições de que o Brasil ainda não dispõe. O pesquisador criticou a burocracia a que estão submetidas pesquisas científicas, que precisam de importações de peças. “O nosso amadurecimento precisa ser na questão burocrática também. Para a

Page 27: Teste 3

gente competir, do ponto de vista tecnológico, em ciência, a gente precisa ser muito mais ágil”, destacou.

O pesquisador do CPRM Eugênio Frazão esteve em um dos sete mergulhos em grande profundidade. O pesquisador levou cerca de uma hora e meia para atingir a profundidade de 4,2 mil metros. O mergulho durou cerca de oito horas. Ele destaca que, além de rochas continentais, foram encontradas espécies não conhecidas em situações muito adversas, e até um coral com caraterísticas específicas de águas profundas.

A expedição Iatá-Piuna “Navegando em Águas Profundas e Escuras”, em tupi-guarani, teve início em 13 de abril, na Cidade do Cabo, na África do Sul e percorreu, no primeiro trecho, a Elevação do Rio Grande e a Cordilheira de São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo. Seis pesquisadores brasileiros acompanham o navio que depois de pesquisar o Atlântico Sul, segue para o Mar do Caribe.

Edição: Denise Griesinger

Page 28: Teste 3

Cooperação com Japão aproxima Brasil de descobrir ‘continente perdido’

Jornal do Brasil06/05/2013

Agência Brasil Rio de Janeiro – Uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com a cooperação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) deixou pesquisadores mais perto de concluírem que a Elevação do Alto Rio Grande, região mais rasa localizada a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa do Sudeste, é uma parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas.

Hoje (6), representantes da Jamstec, da Embaixada do Japão no Brasil e do governo brasileiro se reuniram no Píer Mauá para celebrar a cooperação entre os dois países e para dar início à exposição “A Nova Fronteira do Conhecimento”, que ficará aberta ao público hoje e receberá alunos de escolas públicas amanhã (7).

As novas conclusões foram obtidas a partir do apoio do submergível japonês Shinkai 6500, capaz de descer a 6,5 mil metros de profundidade, e que foi usado para coletar material da região do Alto Rio Grande. Por meio de dragagem, pesquisadores brasileiros já tinham encontrado granito na região e agora confirmaram a presença da rocha com os mergulhos possibilitados pelo veículo. Menos denso que as rochas normalmente encontradas no fundo do oceano, o granito está mais associado aos continentes. O Pão de Açúcar, por exemplo, é feito de granito.

“O fato de haver um continente naquela região, nos abre outras possibilidades. Até que ponto foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área”, disse Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM. Ele conta que o Alto Rio Grande tem sido chamado de Atlântida no órgão, em referência ao mitológico continente que teria afundado no oceano.

O tamanho do Alto Rio Grande ainda não foi definido com clareza, mas Ventura estima que seja comparável ao estado de São Paulo. O diretor conta que países como Rússia e França já requereram áreas no Atlântico Sul, onde a China também realiza pesquisas, o que torna o estudo estratégico para o Brasil, que possui a maior costa do oceano. A longo prazo, segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.

O Shinkai 6500 custou cerca de US$ 130 milhões ao governo japonês e faz pesquisas em águas profundas desde 1991. Também foram investidos US$ 100 milhões no navio Yokosuka, para adequar a embarcação para transportar o submergível. Hiroshi Kitazato, pesquisador japonês que coordenou os trabalhos da Jamstec na expedição, destacou o interesse do país asiático em pesquisar o oceano: “Essa é a região que menos foi explorada no mundo inteiro. Então, acreditamos que é muito importante pesquisá-la. Antes, o Shinkai fez expedições mais próximas ao Japão, no Índico e no Pacífico”.

Roberto Ventura conta que um submergível como o Shinkai e um navio como o Yokosuka são tecnologias que “não podem ser compradas em prateleiras”, pois precisam ser desenvolvidas e operadas por pessoal capacitado, condições de que o Brasil ainda não dispõe. O pesquisador criticou a burocracia a que estão submetidas pesquisas científicas, que precisam de importações

Page 29: Teste 3

de peças. “O nosso amadurecimento precisa ser na questão burocrática também. Para a gente competir, do ponto de vista tecnológico, em ciência, a gente precisa ser muito mais ágil”, destacou.

O pesquisador do CPRM Eugênio Frazão esteve em um dos sete mergulhos em grande profundidade. O pesquisador levou cerca de uma hora e meia para atingir a profundidade de 4,2 mil metros. O mergulho durou cerca de oito horas. Ele destaca que, além de rochas continentais, foram encontradas espécies não conhecidas em situações muito adversas, e até um coral com caraterísticas específicas de águas profundas.

A expedição Iatá-Piuna “Navegando em Águas Profundas e Escuras”, em tupi-guarani, teve início em 13 de abril, na Cidade do Cabo, na África do Sul e percorreu, no primeiro trecho, a Elevação do Rio Grande e a Cordilheira de São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo. Seis pesquisadores brasileiros acompanham o navio que depois de pesquisar o Atlântico Sul, segue para o Mar do Caribe.

Page 30: Teste 3

Brasil e Japão afirmam ter descoberto indícios de continente submerso

Jornal do Brasil06/05/2013

Investigadores brasileiros e japoneses levaram a cabo uma expedição inédita ao fundo do Atlântico sul, onde garantem ter descoberto indícios de um continente submerso, localizado a cerca de 1.500 metros da costa do Brasil, foi hoje

A expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), anunciou hoje que a expedição na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa a cerca de 6.500 metros de profundidade, revelou a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas.

A descoberta, segundo os investigadores, é um indício de que a cordilheira submersa possa afinal tratar-se de uma parte da plataforma continental brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectónicas.

As provas foram recolhidas graças ao submarino japonês Shinkai 6500, o único no mundo capaz de descer até 6,5 mil metros de profundidade.

O tamanho da cordilheira ainda está por definir, mas o diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM, Roberto Ventura, estima que possa ser do tamanho do estado de São Paulo.

De acordo com o diretor da CPRM, a descoberta de um possível continente perdido é a maior novidade da expedição.

Page 31: Teste 3

Os investigadores suspeitam que se possa tratar de uma parte do continente sul-americano que caiu ao fundo do oceano durante a separação do Brasil e da África.

“O Elevado do Rio Grande sempre foi compreendido como sendo de rochas vulcânicas (...) mas agora vimos que não são vulcânicas, são continentais”, disse Ventura.

O responsável adiantou que CPRM vai abrir um concurso nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração possa recolha mais amostras e confirmar a existência ou não do continente submerso, algo que só deve acontecer no final do ano.

Page 32: Teste 3

Descobertos vestígios de continente submerso

Uma expedição conjunta de entidades brasileira e japonesa acabou na descoberta do que se acredita serem indícios de um continente submerso.

A Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) anunciaram que foi com recurso a um robô que exploraram uma zona conhecida como Elevado Rio Grande, a cerca de 6 500 metros de profundidade.

No início os investigadores pensavam que a cordilheira submersa a 1 500 metros da costa do Brasil tinha apenas rochas vulcânicas mas no local foi encontrado granito, uma rocha continental.

Os cientistas revelaram que a existência desta rocha mostra que a cordilheira possa ter sido parte da plataforma continental que com o movimento das placas tectónicas ficou submersa durante a separação do Brasil e da África.

A Bola06/05/2013

Page 33: Teste 3

Expedição diz ter descoberto indícios de continente submersoInvestigadores brasileiros e japoneses trabalham a 6.500 metros de profundidade

TVi 2406/05/2013

Investigadores brasileiros e japoneses levaram a cabo uma expedição inédita ao fundo do Atlântico sul onde garantem ter descoberto indícios de um continente submerso localizado a cerca de 1.500 metros da costa do Brasil.

A parceria entre o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), anunciou nesta segunda-feira que a expedição na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa a cerca de 6.500 metros de profundidade, revelou a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas.

A descoberta, segundo os investigadores, é um indício de que a cordilheira submersa possa afinal tratar-se de uma parte da plataforma continental brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectónicas.

As provas foram recolhidas graças ao submarino japonês Shinkai 6500, o único no mundo capaz de descer até 6,5 mil metros de profundidade.

O tamanho da cordilheira ainda está por definir, mas o diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM, Roberto Ventura, estima que possa ser do tamanho do estado de São Paulo.

De acordo com o diretor da CPRM, a descoberta de um possível continente perdido é a maior novidade da expedição.

Os investigadores suspeitam que se possa tratar de uma parte do continente sul-americano que caiu ao fundo do oceano durante a separação do Brasil e da África.

«O Elevado do Rio Grande sempre foi compreendido como sendo de rochas vulcânicas (¿) mas agora vimos que não são vulcânicas, são continentais», disse Ventura, numa citação da agência Lusa.

O responsável adiantou que a CPRM vai abrir um concurso nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração possa recolha mais amostras e confirmar a existência ou não do continente submerso, algo que só deve acontecer no final do ano.

Page 34: Teste 3

Estudo vê indício de continente submerso entre Brasil e ÁfricaExpedição fruto de parceria entre Brasil e Japão analisou amostras de rocha coletadas a 4.000 m de profundidade

Formação a mais de mil quilômetros da costa do Brasil teria afundado após separação de continentes

Folha de São Paulo07/05/2013

DENISE LUNADO RIO

Em expedição feita em parceria com o Japão, geólogos brasileiros encontraram a presença de granito em uma formação rochosa conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa a mais de mil quilômetros da costa brasileira.

Antes, especulava-se que a formação poderia ser de rochas vulcânicas, as mais comuns no fundo do oceano.

A presença de granito nas rochas comprovaria a tese de que parte desse elevado --uma área equivalente à metade do Estado de São Paulo-- é a continuidade da plataforma continental brasileira, que teria caído no fundo do oceano na época da separação do continente sul-americano da África, há cerca de 130 milhões de anos.

O achado pode estender a zona econômica exclusiva na costa brasileira, aumentando o monopólio do país sobre riquezas no fundo do oceano.

A pesquisa, divulgada ontem, faz parte de uma campanha iniciada em janeiro pelo navio japonês Yokosuka, que hospeda o submersível Shinkai 6500, equipamento de alta tecnologia que tornou possível o estudo das rochas.

A expedição é fruto de uma parceria entre a CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), a Jamstec (Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar) e a USP.

Patrocinado pela Jamstec, o Shinkai 6500 viajará por um ano pelo mundo investigando formações como a brasileira, um projeto estimado em US$ 10 milhões.

“A ida do Shinkai à região fortaleceu o que antes era hipótese. Granito não é uma rocha vulcânica, é um pedaço do continente que foi deixado para trás”, disse o diretor da CPRM, Roberto Ventura, dando como exemplo de granito o Pão de Açúcar, um dos cartões postais do Rio.

MERGULHOS

O geólogo da CPRM Eugênio Pires Frasão, um dos seis brasileiros que participaram da expedição, passou cerca de oito horas por dia submerso fazendo a pesquisa.

De 30 de abril a 2 de maio, foram sete mergulhos para coletar amostras.

Mas, para comprovar a tese, a CPRM terá ainda que fazer perfurações no local, o que está

Page 35: Teste 3

previsto para ocorrer ainda neste ano.

Entre agosto e setembro, será lançada uma licitação para contratar uma empresa de perfuração no local.

Para a professora da USP Naomi Ussami, que estuda a formação da Elevado Rio Grande, a descoberta, se comprovada, vai mudar a história do Atlântico Sul, além de resolver um debate que se arrasta há anos sobre a extensão da plataforma continental brasileira.

“Se for pedaço da crosta continental, é um pedaço de Brasil, e aí passa a ser área exclusiva de exploração pelo país”, disse.

O navio custou US$ 100 milhões ao governo japonês e o Shinkai 6.500, US$ 130 milhões, investimentos que, segundo pesquisadores brasileiros, estão além das possibilidades do Brasil.

Sem esses equipamentos, o país levaria anos para confirmar as suspeitas de que uma parte do continente se desprendeu na separação do Brasil e da África. Nos últimos quatro anos, o Brasil investiu R$ 80 milhões em pesquisas na Elevado Rio Grande.

Page 36: Teste 3

Região da costa brasileira pode abrigar continente submerso

Portal R706/05/2013

Rio de Janeiro, 6 mai (EFE).- Uma expedição inédita ao fundo do Atlântico Sul descobriu rochas continentais em uma montanha submersa que era tida como de origem vulcânica, o que abre a possibilidade de haver um continente submerso a cerca de 1.500 quilômetros do litoral brasileiro, informaram nesta segunda-feira cientistas do Brasil e Japão.

A expedição, a primeira realizada em águas profundas do Atlântico Sul com a ajuda do único submarino tripulado do mundo capaz de descer a até 6.500 metros de profundidade, recolheu amostras de rocha na montanha submersa conhecida como Elevação do Rio Grande. “A Elevação do Rio Grande sempre foi considerada uma montanha submersa de origem vulcânica semelhante às que há em frente à costa da África, mas vimos agora que suas rochas não são vulcânicas mas continentais”, afirmou o presidente da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Brasil, Roberto Ventura, em entrevista à imprensa no Rio de Janeiro. “É como se um continente tivesse afundado na época em que a América do Sul se separou da África. Não sei o que isso envolve juridicamente, mas do ponto de vista cientista e técnico, encontrar um continente perdido é uma grande novidade”, acrescentou.

Segundo os geólogos, como consequência de movimentos tectônicos, uma massa de terra pode ter afundado durante a separação da chamada Pangeia, como era conhecida a gigantesca massa continental que existiu no final da era Paleozoica e cuja divisão formou os continentes hoje conhecidos. A expedição oceânica foi fruto de uma associação entre Japão e Brasil e contou com a participação de um geólogo da CPRM, que pôde realizar uma viagem de oito horas no submarino, até uma profundidade de 4.200 metros, no qual viu as rochas continentais e recolheu amostras.

As sete viagens até agora realizadas ao Atlântico Sul a bordo do minisubmarino japonês Shinkai 6.500, com capacidade para três tripulantes (dois pilotos e um cientista) e equipado com braços mecânicos e câmeras de alta resolução, permitiram observar pela primeira vez as costas da Elevação do Rio Grande. Trata-se do mais importante complexo de montanhas submersas no Atlântico Sul, com alturas que chegam a 3.200 metros desde o leito do oceano e que, juridicamente em águas internacionais, separa a margem continental brasileira das grandes profundidades oceânicas.

Ventura anunciou que a CPRM lançará ainda este ano uma licitação para selecionar uma empresa de perfuração que possa coletar mais amostras de rochas na Elevação do Rio Grande que confirmem sua possível origem continental, assim como o potencial mineral na região. A montanha submersa foi inspecionada como parte da expedição Iata-Piuna, realizada a bordo do navio de pesquisa oceanográfica japonês Yokosuka, que reúne cientistas do Brasil e Japão, e cujo objetivo é explorar a margem continental brasileira e a parte adjacente do oceano, incluindo a Elevação do Rio Grande e o Dorsal de São Paulo.

A expedição faz parte de um projeto ainda maior, batizado de “Busca pelos Limites da Vida” (Quelle 2013) e com o qual a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) se propõe a explorar em 2013 parte dos ambientes mais profundos de todo o mundo, principalmente no hemisfério sul. A embarcação japonesa já passou pela zona central do Oceano

Page 37: Teste 3

Índico e, após sua expedição pelo Atlântico Sul, se dirigirá ao Mar do Caribe e ao Oceano Pacífico na região de Tonga. Na viagem pelo Atlântico Sul, que começou em 13 de abril e se estenderá até 27 de maio, foram convidados quatro cientistas brasileiros, assim como um geólogo da CPRM e outro da Petrobras.

Page 38: Teste 3

Brasil e Japão podem ter achado “continente perdido” no AtlânticoProjeto é feito através de cooperação entre pesquisadores japoneses e brasileiros

Terra06/05/2013

Uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com a cooperação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) deixou pesquisadores mais perto de concluírem que a Elevação do Alto Rio Grande, região mais rasa localizada a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa do Sudeste, é uma parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas.

As novas conclusões foram obtidas a partir do apoio do submergível japonês Shinkai 6500, capaz de descer a 6,5 mil metros de profundidade, que foi usado para coletar material da região do Alto Rio Grande.

Por meio de dragagem, pesquisadores brasileiros já tinham encontrado granito na região e agora confirmaram a presença da rocha com os mergulhos possibilitados pelo veículo. Menos denso que as rochas normalmente encontradas no fundo do oceano, o granito está mais associado aos continentes. O Pão de Açúcar, por exemplo, é feito de granito.

Elevação do Alto Rio Grande fica a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa do Sudeste e seria parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas

“O fato de haver um continente naquela região, nos abre outras possibilidades. Até que ponto foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área”, disse Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM. Ele conta que o Alto Rio Grande tem sido chamado de Atlântida no órgão, em referência ao mitológico continente que teria afundado no oceano.

Alto Rio Grande pode ter tamanho do Estado de São Paulo

O tamanho do Alto Rio Grande ainda não foi definido com clareza, mas Ventura estima que seja comparável ao Estado de São Paulo. O diretor conta que países como Rússia e França já requereram áreas no Atlântico Sul, onde a China também realiza pesquisas, o que torna o estudo estratégico para o Brasil, que possui a maior costa do oceano. A longo prazo, segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.

O Shinkai 6500 custou cerca de US$ 130 milhões ao governo japonês e faz pesquisas em águas profundas desde 1991. Também foram investidos US$ 100 milhões no navio Yokosuka, para

Page 39: Teste 3

adequar a embarcação para transportar o submergível. Hiroshi Kitazato, pesquisador japonês que coordenou os trabalhos da Jamstec na expedição, destacou o interesse do país asiático em pesquisar o oceano: “Essa é a região que menos foi explorada no mundo inteiro. Então, acreditamos que é muito importante pesquisá-la. Antes, o Shinkai fez expedições mais próximas ao Japão, no Índico e no Pacífico”, disse.

Roberto Ventura conta que um submergível como o Shinkai e um navio como o Yokosuka são tecnologias que “não podem ser compradas em prateleiras”, pois precisam ser desenvolvidas e operadas por pessoal capacitado, condições de que o Brasil ainda não dispõe. O pesquisador criticou a burocracia a que estão submetidas pesquisas científicas, que precisam de importações de peças. “O nosso amadurecimento precisa ser na questão burocrática também. Para a gente competir, do ponto de vista tecnológico, em ciência, a gente precisa ser muito mais ágil”, destacou.

O pesquisador do CPRM Eugênio Frazão esteve em um dos sete mergulhos em grande profundidade. O pesquisador levou cerca de uma hora e meia para atingir a profundidade de 4,2 mil metros. O mergulho durou cerca de oito horas. Ele destaca que, além de rochas continentais, foram encontradas espécies não conhecidas em situações muito adversas, e até um coral com caraterísticas específicas de águas profundas.

A expedição Iatá-Piuna, “Navegando em Águas Profundas e Escuras”, em tupi-guarani, teve início em 13 de abril, na Cidade do Cabo, na África do Sul e percorreu, no primeiro trecho, a Elevação do Rio Grande e a Cordilheira de São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo. Seis pesquisadores brasileiros acompanham o navio que depois de pesquisar o Atlântico Sul, segue para o Mar do Caribe.

Nesta segunda-feira, representantes da Jamstec, da Embaixada do Japão no Brasil e do governo brasileiro se reuniram no Píer Mauá para celebrar a cooperação entre os dois países e para dar início à exposição “A Nova Fronteira do Conhecimento”, que ficará aberta ao público hoje e receberá alunos de escolas públicas nesta terça-feira.

O fato de haver um continente naquela região, nos abre outras possibilidades. Até que ponto foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área ------------------------------------------------------Roberto Ventura -Diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM

Page 40: Teste 3

Cooperação com Japão aproxima Brasil de descobrir ‘continente perdido’As novas conclusões foram obtidas a partir do apoio do submergível japonês Shinkai 6500, capaz de descer a 6,5 mil metros de profundidade, e que foi usado para coletar material da região do Alto Rio Grande

Correio Braziliense 06/05/2013

Agência Brasil

Rio de Janeiro - Uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com a cooperação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) deixou pesquisadores mais perto de concluírem que a Elevação do Alto Rio Grande, região mais rasa localizada a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa do Sudeste, é uma parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas.

Nesta segunda-feira (6/5), representantes da Jamstec, da Embaixada do Japão no Brasil e do governo brasileiro se reuniram no Píer Mauá para celebrar a cooperação entre os dois países e para dar início à exposição “A Nova Fronteira do Conhecimento”, que ficará aberta ao público na segunda-feira (6) e receberá alunos de escolas públicas na terça-feira (7/5).

As novas conclusões foram obtidas a partir do apoio do submergível japonês Shinkai 6500, capaz de descer a 6,5 mil metros de profundidade, e que foi usado para coletar material da região do Alto Rio Grande. Por meio de dragagem, pesquisadores brasileiros já tinham encontrado granito na região e agora confirmaram a presença da rocha com os mergulhos possibilitados pelo veículo. Menos denso que as rochas normalmente encontradas no fundo do oceano, o granito está mais associado aos continentes. O Pão de Açúcar, por exemplo, é feito de granito.

“O fato de haver um continente naquela região, nos abre outras possibilidades. Até que ponto foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área”, disse Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM. Ele conta que o Alto Rio Grande tem sido chamado de Atlântida no órgão, em referência ao mitológico continente que teria afundado no oceano.

O tamanho do Alto Rio Grande ainda não foi definido com clareza, mas Ventura estima que seja comparável ao estado de São Paulo. O diretor conta que países como Rússia e França já requereram áreas no Atlântico Sul, onde a China também realiza pesquisas, o que torna o estudo estratégico para o Brasil, que possui a maior costa do oceano. A longo prazo, segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.

O Shinkai 6500 custou cerca de US$ 130 milhões ao governo japonês e faz pesquisas em águas profundas desde 1991. Também foram investidos US$ 100 milhões no navio Yokosuka, para adequar a embarcação para transportar o submergível. Hiroshi Kitazato, pesquisador japonês que coordenou os trabalhos da Jamstec na expedição, destacou o interesse do país asiático em pesquisar o oceano: “Essa é a região que menos foi explorada no mundo inteiro. Então, acreditamos que é muito importante pesquisá-la. Antes, o Shinkai fez expedições mais próximas ao Japão, no Índico e no Pacífico”.

Page 41: Teste 3

Roberto Ventura conta que um submergível como o Shinkai e um navio como o Yokosuka são tecnologias que “não podem ser compradas em prateleiras”, pois precisam ser desenvolvidas e operadas por pessoal capacitado, condições de que o Brasil ainda não dispõe. O pesquisador criticou a burocracia a que estão submetidas pesquisas científicas, que precisam de importações de peças. “O nosso amadurecimento precisa ser na questão burocrática também. Para a gente competir, do ponto de vista tecnológico, em ciência, a gente precisa ser muito mais ágil”, destacou.

O pesquisador do CPRM Eugênio Frazão esteve em um dos sete mergulhos em grande profundidade. O pesquisador levou cerca de uma hora e meia para atingir a profundidade de 4,2 mil metros. O mergulho durou cerca de oito horas. Ele destaca que, além de rochas continentais, foram encontradas espécies não conhecidas em situações muito adversas, e até um coral com caraterísticas específicas de águas profundas.

A expedição Iatá-Piuna “Navegando em Águas Profundas e Escuras”, em tupi-guarani, teve início em 13 de abril, na Cidade do Cabo, na África do Sul e percorreu, no primeiro trecho, a Elevação do Rio Grande e a Cordilheira de São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo. Seis pesquisadores brasileiros acompanham o navio que depois de pesquisar o Atlântico Sul, segue para o Mar do Caribe.

Page 42: Teste 3

Região da costa brasileira pode abrigar continente submersoPesquisadores brasileiros e japoneses encontram evidências de que a Elevação do Rio Grande, no Oceano Atlântico, um dia fez parte de um continente

Veja06/05/2013

Uma expedição inédita ao fundo do Atlântico Sul descobriu rochas continentais em meio a uma montanha submersa conhecida como Elevação do Rio Grande, localizada a 1.500 quilômetros do litoral do sudeste brasileiro. Segundo os pesquisadores, isso abre a possibilidade de a região abrigar, na verdade, um continente submerso. A expedição foi realizada a partir de uma parceria entre a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Brasil e a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar.

Os pesquisadores utilizaram um submarino para descer 4.200 metros e recolher as amostras de rocha. “A Elevação do Rio Grande sempre foi considerada uma montanha submersa de origem vulcânica, semelhante às que há em frente à costa da África, mas vimos agora que suas rochas são continentais”, afirmou Roberto Ventura, presidente da CPRM.

Segundo os geólogos, a Elevação do Rio Grande poderia ser uma massa de terra que afundou durante a separação da Pangeia, o supercontinente que existiu no final da era Paleozoica e cuja divisão formou os continentes hoje conhecidos. “É como se um continente tivesse afundado na época em que a América do Sul se separou da África”, disse Ventura.

Exploração submarina — As sete viagens ao Atlântico Sul realizadas a bordo do minissubmarino japonês Shinkai 6.500 — um dos poucos no mundo capaz de descer a até 6.500 metros de profundidade e equipado com braços mecânicos e câmeras de alta resolução — permitiram observar pela primeira vez as costas da Elevação do Rio Grande.

Page 43: Teste 3

Trata-se do mais importante complexo de montanhas submersas em todo o Atlântico Sul, com alturas que chegam a 3.200 metros a partir do leito do oceano. Localizada em águas internacionais, a elevação separa a margem continental brasileira das grandes profundidades oceânicas.

Roberto Ventura anunciou que a CPRM lançará ainda este ano uma licitação para selecionar uma empresa de perfuração que possa coletar mais amostras de rochas e confirmar a possível origem continental da região, assim como o seu potencial mineral.

Projeto japonês - A montanha submersa foi inspecionada como parte da expedição Iata-Piuna, realizada a bordo do navio de pesquisa oceanográfica japonês Yokosuka, que reúne cientistas do Brasil e Japão. Seu objetivo é explorar a margem continental brasileira e a parte adjacente do oceano, incluindo a Elevação do Rio Grande e o Dorsal de São Paulo.

A expedição faz parte de um projeto ainda maior, batizado de Busca pelos Limites da Vida, com o qual a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar se propõe a explorar em 2013 parte dos ambientes mais profundos de todo o mundo, principalmente no hemisfério sul. A embarcação japonesa já passou pela zona central do Oceano Índico e, após sua expedição pelo Atlântico Sul, se dirigirá ao Mar do Caribe e ao Oceano Pacífico na região de Tonga.

Na viagem pelo Atlântico, que começou em 13 de abril e se estenderá até 27 de maio, foram convidados quatro cientistas brasileiros, assim como um geólogo da CPRM e outro da Petrobras.

(Com agência EFE)

Page 44: Teste 3

Região da costa brasileira pode abrigar continente submersoUma expedição inédita ao fundo do Atlântico Sul descobriu rochas continentais no meio de uma montanha submersa conhecida como Elevação do Rio Grande, locali-zada a 1.500 quilómetros do litoral do sudeste brasileiro, o que abre a possibilidade de a região abrigar, na verdade, um continente submerso.

Diário Digital07/05/2013

A expedição, em que os pesquisadores utilizaram um submarino para descer 4.200 metros e recolher as amostras de rocha, foi realizada a partir de uma parceria entre a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Brasil e a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar.

«A Elevação do Rio Grande sempre foi considerada uma montanha submersa de origem vulcânica, semelhante às que há em frente à costa da África, mas vimos agora que as suas rochas são continentais”, afirmou Roberto Ventura, presidente da CPRM, citado na revista brasileira Veja.

Segundo os geólogos, a Elevação do Rio Grande poderia ser uma massa de terra que se afundou durante a separação da Pangeia, o supercontinente que existiu no final da era Paleozoica (há 200 ou 300 milhões de anos atrás) e cuja divisão formou os continentes hoje conhecidos.

“É como se um continentese tivesse afundado na época em que a América do Sul se separou da África”, disse Ventura.

O responsável adiantou que CPRM vai abrir um concurso nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração possa recolha mais amostras e confirmar a existência ou não do continente submerso, algo que só deve acontecer no final do ano.

Page 45: Teste 3

Brasil: Cordilheira submersa poderá ter sido plataforma continental

Jornal Digital07/05/2013

A Agência Japonesa Jamstec e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) anunciaram a descoberta de vestígios que poderão tratar-se de um continente submerso.

A descoberta foi efectuada durante uma expedição ao Elevado Rio Grande, uma cordilheira rochosa a 6.500 metros de profundidade, realizada entre a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Trata-se de um local a 1.500 metros de profundidade, no Atlântico Sul, onde a equipa identificou a presença de granito, uma rocha tipicamente continental.

Os investigadores levantam a hipótese de a cordilheira ser parte da plataforma brasileira, que ficou submersa aquando da separação entre a América do Sul e o continente africano.

(c) PNN Portuguese News Network

Page 46: Teste 3

Vídeo mostra área próxima ao Brasil onde estaria continente submersoGeólogos divulgaram nesta semana achado em região a 1.500 km do litoral.Cientistas querem saber mais sobre biodiversidade e recursos naturais.

Portal G108/05/2013

Imagens captadas pelo submersível japonês Shinkai 6.500 ajudaram geólogos brasileiros a obter mais detalhes sobre um possível continente submerso a 1.500 km do litoral do país (veja o vídeo ao lado).

Gravações feitas pelo equipamento reforçaram indícios de que um pedaço de crosta continental teria se descolado e afundado durante a separação da África e da América do Sul, época em que surgiu o Oceano Atlântico. Além disso, as imagens vão ajudar biólogos a detalhar o ecossistema marinho e, possivelmente, descrever espécies ainda desconhecidas pela ciência.

A hipótese da existência da “Atlântida brasileira” foi divulgada nesta terça-feira (6) pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). No entanto, ela surgiu há dois anos, com o encontro de rochas de granito durante uma prospecção de recursos naturais na Elevação do Rio Grande -- uma cordilheira marítima em águas internacionais.

Tais amostras são consideradas parte de solo continental e seriam mais antigas que as rochas comumente encontradas no assoalho oceânico, nome dado à superfície da Terra que fica abaixo do nível das águas do mar.

Durante a expedição, que contou com a ajuda do submersível, foram constatadas formações geológicas com abundante presença de ferro, manganês e cobalto, materiais com importância econômica.

A existência desses minerais fizeram o governo gastar nos últimos quatro anos um montante estimado entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões em prospecções, no intuito de detalhar mais a região.

Esse reforço de informações poderá ajudar o Brasil a solicitar que a área, atualmente em águas internacionais, seja anexada ao país e se torne uma zona de exploração econômica.

Segundo o diretor de geologia do CPRM, Roberto Ventura, este pedido deverá ser feito em breve à Autoridade Internacional de Fundos Marítimos (ISBA, na sigla em inglês), organismo ligado à Organização das Nações Unidas.

Page 47: Teste 3

Biodiversidade chama a atenção

Segundo o pesquisador brasileiro Paulo Sumida, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), que mergulhou a 4.200 metros de profundidade no Atlântico a bordo do Shinkai 6500, além da descoberta de um possível continente, surpreendeu a rica biodiversidade encontrada a milhares de metros da superfície do oceano.

Um consórcio científico firmado entre três universidades brasileiras, entre elas USP, utilizou a expedição para analisar o ecossistema encontrado na região da Elevação do Rio Grande.

De acordo com Sumida, foram recolhidas mais de mil amostras de corais e genes de espécies como peixes, vermes e outros organismos, que deverão ser analisados em laboratórios da USP, da Universidade Federal Fluminense (UFF), no Rio de Janeiro, e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina.

Ele acredita que o trabalho deve contar com a descrição de novas espécies que vivem naquela região. “Vimos organismos com formas peculiares de sobrevivência. Alguns produzem luz fluorescente, outros têm adaptações físicas, como os pepinos-do-mar. No fundo do oceano eles são capazes de nadar, já na superfície são sedentários e não se locomovem”, explicou.

‘Sensação de estar no espaço’

Sumida contou ainda que durante o mergulho a bordo do submersível foi possível visualizar tubarões, moluscos, lulas, camarões e até uma espécie chamada de polvo-Dumbo, animal que recebeu este nome por ter duas nadadeiras na cabeça, que lembram as grandes orelhas do elefante Dumbo, personagem da animação de Walt Disney.

Estudos genéticos serão realizados e a fauna ali encontrada será comparada com ecossistemas marinhos presentes em outras regiões do planeta.

Sobre a sensação de explorar o desconhecido, neste caso o fundo do mar, o pesquisador brasileiro explica que a emoção deve ser a mesma daqueles que vão ao espaço. “É sentimento de isolamento e êxtase ao ver coisas que antes você só lia em livros e entender como elas interagem. Nunca fui ao espaço, mas a sensação deve ser a mesma”, finaliza.

Page 48: Teste 3

Atlântida: Geólogos brasileiros encontram sinais de um continente perdido

Correio do Brasil08/05/2013

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM), ao anunciar a recente descoberta de rochas graníticas no meio do oceano Atlântico, entre a África do Sul e Brasil, levanta a hipótese de haver encontrado o mítico continente perdido de Atlântida. Segundo os cientistas, trata-se de uma lasca de continente que se perdeu quando América e África se separaram, há cerca de 200 milhões de anos.

Roberto Ventura Santos, diretor de geologia de recursos minerais do (CPRM), relatou que o material coletado em 2012 foi localizado a cerca de 1500 km da costa do Rio de Janeiro e a 2500 metros de profundidade, em uma região conhecida como Alto do Rio Grande. Trabalhos de dragagem do fundo do mar trouxeram à tona uma rocha “inusitada”, como define Ventura.

– Inusitada porque é uma rocha granítica. E não se encontra granito no fundo do mar. O normal é achar no continente. Para se ter uma ideia, os arquipélagos de Fernando de Noronha e de São Pedro e São Paulo são de origem vulcânica – conta.

Ventura relatou que os pesquisadores imaginaram, de pronto, tratar-se de um crosta continental.

– Mas também poderia ser um lastro de navio. Era tudo tão inusitado que poderia ser qualquer coisa – disse.

A ideia de que pode mesmo ser um um pedaço de continente foi reforçada com a expedição do navio japonês Yokosuda, dentro do projeto Busca pelos Limites da Vida, uma iniciativa da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), que tem a cooperação científica de pesquisadores de universidades brasileiras e do CPRM.

Page 49: Teste 3

Na viagem realizada em abril, entre a África do Sul e o Rio de Janeiro, onde o navio aportou no final de semana, foi feita uma observação de um “morrete” bem onde o CPRM fez a dragagem da rocha misteriosa. A bordo de um minissubmarino – o Shinkai 6500 –, que desceu à profundeza de 2500 a 3000 metros – os pesquisadores visualizaram um monte com “rochas com feições semelhantes a rochas graníticas”, conta Ventura. Eles não fizeram, porém, nenhuma coleta e ainda não se tem certeza se a rocha dragada anteriormente tenha vindo exatamente desse morrete.

Para ampliar as pesquisas, Ventura explica que o próximo passo será fazer perfurações no local, para colher novas amostras para análises.

– Falamos em Atlântida mais pelo simbolismo. Obviamente não esperamos encontrar nenhuma cidade perdida no meio do Atlântico. Mas se for verdade que encontramos um continente no meio do oceano, será uma descoberta muito grande, que pode ter várias implicações, em relação à extensão da plataforma continental – concluiu.

Page 50: Teste 3

Expedição pode ter encontrado ‘continente perdido’ na costa brasileira

Canal Tech08/05/2013

Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), realizaram a primeira expedição ao fundo do Atlântico Sul e encontraram uma formação rochosa que pode indicar a existência de um ‘continente perdido’ a pouco mais de 1.500 quilômetros do litoral do Brasil.

A expedição, que utilizou o único submarino tripulado do mundo capaz de atingir 6.500 metros de profundidade, coletou algumas amostras da montanha submersa, também conhecida como Elevação do Rio Grande. “A Elevação do Rio Grande sempre foi considerada uma montanha submersa de origem vulcânica semelhante às que existem em frente à costa da África, mas vimos agora que suas rochas não são vulcânicas mas continentais”, explicou durante coletiva de imprensa Roberto Ventura, presidente da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais do Brasil.

Os geólogos afirmam que a porção de terra submersa identificada nesta expedição pode ter se desprendido do continente sul-americano e afundado durante o processo que o separou do continente africano na era Paleozoica, gerando os continentes como os conhecemos hoje. A expedição permitiu a visualização completa da Elevação do Rio Grande, que é um complexo montanhoso submerso com alturas que podem chegar a 3.200 metros a partir do leito do oceano Atlântico. As montanhas separam a margem continental pertencente ao Brasil das águas mais profundas da região.

O CPRM deverá abrir uma licitação para determinar qual empresa especializada em perfurações irá trabalhar em parceria com o órgão para coletar mais amostras das montanhas, que ajudarão os cientistas a determinar com precisão sua origem e identificar os minerais que compõem a região. A montanha foi analisada como parte do projeto Iatá-Piuna, com cientistas brasileiros e japoneses a bordo do navio de pesquisa oceanográfica Yokosuka, que está percorrendo a margem continental brasileira.

Page 51: Teste 3

A expedição ainda faz parte de um projeto de pesquisa mais extenso, intitulado ‘Busca pelos Limites da Vida’, no qual a Jamstec está explorando as regiões mais profundas do oceano, principalmente no hemisfério sul. O navio Yokosuka já percorreu regiões do Oceano Índico e, após o fim de sua jornada no Atlântico Sul, seguirá para o Mar do Caribe e para o Oceano Pacífico.

Page 52: Teste 3

Des géologues pourraient avoir trouvé l’Atlantide brésilienne

La Libre07/05/2013

Des géologues brésiliens ont annoncé lundi avoir trouvé à 1.500 km des côtes de Rio de Janeiro, dans les profondeurs de l’Atlantique sud, des morceaux de roches qui pourraient être une partie du continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du sud, époque où a surgi l’océan Atlantique il y a cent millions d’années.

Selon Roberto Ventura Santos, directeur de géologie de ressources minérales du Service géologique du Brésil (CPRM), lors d’une opération de dragage (retrait de sol océanique pour analyses), il y a deux ans, dans la région dénommée “Élévation du Rio Grande”, une cordillère maritime en eaux brésiliennes et internationales, des échantillons de granite ont été trouvés. Or le granite est une roche considérée comme continentale.

“Cela peut être l’Atlantide du Brésil. Nous en sommes presque sûrs mais nous devons renforcer notre hypothèse. Nous aurons la reconnaissance (scientifique) finale cette année quand nous aurons fait des forages dans la région pour trouver plus d’échantillons de ces roches”, a expliqué M. Ventura cité par le site d’information G1 de Globo.

Le scientifique a précisé que le mois dernier une équipe de chercheurs du Brésil et du Japon, à bord d’un véhicule sous-marin de recherche océanographique japonais, le Shinkai 6.500, a observé la formation géologique qui se trouve en face de la côte brésilienne.

“A partir d’une analyse, on a commencé à voir que la région pouvait être un morceau du continent qui est resté perdu dans la mer pendant des millions d’années”, a dit M. Ventura.

Des échantillons de granite auraient été trouvés dans les profondeurs de l’Atlanti-que. Or le granite est une roche considérée comme continentale.

Page 53: Teste 3

Expedição nipo-brasileira encontra “continente perdido” no Atlântico Sul

Inovação Tecnológica07/05/2013

Com informações da Agência BrasilUma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com a cooperação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) pode ter encontrado no fundo do mar uma região que era um continente.

Com o movimento das placas tectônicas, regiões que foram continentes vão acabar no fundo do mar, e vice-versa - é por isso que fósseis de conchas e animais marinhos são encontrados em várias regiões continentais de todo o mundo, muitas vezes em regiões elevadas.

A expedição está sendo realizada na região da Elevação do Alto Rio Grande, no fundo do Oceano Atlântico, localizada a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa Sudeste do Brasil.

Por meio de dragagem, pesquisadores brasileiros já tinham encontrado granito na região.

As novas conclusões foram obtidas a partir do apoio do submergível japonês Shinkai 6500, capaz de chegar a 6,5 mil metros de profundidade. A missão nipo-brasileira está sendo realizada a bordo do navio Yokosuka.

Atlântida tupiniquim

“O fato de haver um continente naquela região, nos abre outras possibilidades. Até que ponto foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área”, disse Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM.

Ventura conta que o Alto Rio Grande tem sido chamado de Atlântida no órgão, em referência ao mitológico continente que teria afundado no oceano.

A hipótese mais provável é que uma parte da plataforma continental brasileira desprendeu-se e afundou com o movimento das placas tectônicas, conforme a América do Sul se separa da África.

O tamanho do continente perdido ainda não foi definido com clareza, mas os técnicos brasileiros estimam que seja comparável ao estado de São Paulo.

A longo prazo, segundo Ventura, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto. Já se sabe também da existência de várias ocorrências de diamante no fundo dos oceanos.

A expedição Iatá-Piuna - navegando em águas profundas e escuras, em tupi-guarani - teve início em 13 de abril, na Cidade do Cabo, na África do Sul e percorreu, no primeiro trecho, a Elevação do Rio Grande e a Cordilheira de São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo.

Seis pesquisadores brasileiros acompanham o navio que, depois de pesquisar o Atlântico Sul, seguirá para o Mar do Caribe.

Page 54: Teste 3

Atlantis Discovered?

The Daily Beast10/05/2013

Off the coast of Brazil, in one of the earth’s least explored waters, geologists have made an intriguing find.

Geologists are not generally all that excitable. After all, developments in their field generally take place over millions of years. But when scientists began scouring the Atlantic off southeast Brazil in 2011, they suspected that they were on to something—and something very big, at that.

Two years—and half a dozen deep-sea expeditions later—the geological world is abuzz. Brazilian marine geologists are poring over the rubble dredged up from the undersea excavations in

the so-called Rio Grande Elevation, and the research done by a Japanese exploration vessel, which deployed a mini, three-man submarine to comb the same waters before sailing on to Rio.

So what did the rubble reveal?

This week, a joint Brazilian-Japanese research team broke its long silence, officially unveiling its find with a head-turning and slightly mischievous teaser: Could this be a “Brazilian Atlantis?”

“Today we believe we may have found vestiges of an unknown continent,” Roberto Ventura Santos, head of the Brazilian Geological Service, told The Daily Beast. The evidence? Not gold but granite. “We expected to find volcanic rock and debris, typical of a seabed, not granite. Granite is typically found on the continental shelf.”

And yet, as Santos pointed out, this was 1,800 miles from the Brazilian shore, where the water is 5,900 feet deep.

No one in Rio or Tokyo expects to find traces of human life on the ocean floor—never mind the ruins of the iconic Atlantis of Plato’s prose: an island where the marine god Poseidon is fabled to have lined his palaces with gold and silver and where elephants and “wild beasts of prey” roamed.

However, if the scientists’ hunch pans out, they will have stumbled upon the earth scientists’ equivalent of hidden treasure. Proof of an underwater continent could be a major piece of a geological puzzle allowing scientists to reassemble events of literally seismic proportion that stretch back tens of millions of years.

The geologists’ Atlantis is a glimpse into the geological upheaval that around 200 million years ago created our world as we know it. The earth shrugged and shifting tectonic plates forced the supercontinent Pangaea to break apart to form the African continent in the east and South America to the west.

Researchers now believe that the high plateau in the high seas might just be a sunken remnant of that earth-moving event. And with this discovery, for the first time, scientists have what could be their best chance to test the theory in the field.

Page 55: Teste 3

After the Brazilian research vessel searched the bed of the Rio Grande Elevation, the Japanese submersible Shinkai moved in for a closer look. Designed to descend up to 21,300 feet and withstand crushing water pressure 500 times greater than at the surface, the rugged mini-sub took seven different dives during which the crew photographed and took measurements across the massive underwater plateau. They found irregular, craggy peaks and valleys, with one underwater mountain rising some 9,800 feet from the ocean floor. The next step will be extensive drilling by a giant pile driver device that will pull up core samples from across the submerged plateau.

This is not the first time science has gone searching for lost worlds. Ventura is reading everything he can on similar expeditions, including the recent find in the Indian Ocean, where geologists have dredged off Mauritius, near Madagascar. “There they are looking over traces of zirconium silicate [another mineral found in the continental shelf] mixed with sand. The difference is we have found solid rock.”

Ventura said the fragments of granite retrieved from the Rio Grande Elevantion are more direct evidence of a possible continental landmass. “This could be our smoking gun,” he said.

But since science is a slippery vocation, Ventura is holding his enthusiasm on tight reins. “There is the possibility that the granite could be a chunk of ballast from a sunken ship,” he said, though acknowledging that the chances of dredging up a scrap from a shipwreck a mile below the ocean’s surface seem improbably slim. “We need to look closer.”

Ironically, the Brazilians had no intentions of finding a continent in the middle of the Atlantic. Rather, the geologists set sail a few years ago as part of a government plan to boost growth by building research capability and offshore technological know-how. Both skill sets would come in handy as the country ramps up to exploit its offshore oil, the 50 billion to 80 billion barrel cache of crude oil recently found in ultra-deep waters of the Atlantic.

The Brazilian Geological Service teamed up with the Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology (JAMSTEC), which was drawn by the fact that this stretch of the Atlantic is one of the least explored of the world’s ocean regions.

The fact that the Rio Grande rise also harbors traces of iron and manganese was not lost on the minerals industry. With some of the world’s biggest onshore reserves of minable minerals, like iron, gold, nickel, and manganese, Brazil is not yet part of the blue-water gold rush. But the global scramble for natural resources is already driving mining from the mainland to the ocean floor.

So far, it is science, not mineral stakes that motivates geologists like Ventura. “The oceans are where life began,” he said. “If this proves to be an unknown continent, we can possibly simulate how life on the planet evolved.”

---------------------------------------------------------“If this proves to be an unknown

continent, we can possibly simulate how life on the planet evolved.”

---------------------------------------------------------

Page 56: Teste 3

L’Atlantide brésilienne aurait été découverte par des géologues

Le Monde07/05/2013

Des géologues brésiliens ont annoncé lundi avoir trouvé à 1 500 kilomètres des côtes de Rio de Janeiro, dans les profondeurs de l’Atlantique sud, des morceaux de roches qui pourraient être une partie du continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du Sud, époque où a surgi l’océan Atlantique il y a cent millions d’années.

Selon Roberto Ventura Santos, directeur des ressources minérales du Service géologique du Brésil, des échantillons de granite ont été trouvés il y a deux ans, lors d’une opération de dragage (retrait de sol océanique pour analyses), dans la région dénommée “Élévation du Rio Grande”, une cordillère maritime en eaux brésiliennes et internationales. Or le granite est une roche considérée comme continentale.

“Cela peut être l’Atlantide du Brésil. Nous en sommes presque sûrs mais nous devons renforcer notre hypothèse. Nous aurons la reconnaissance scientifique finale cette année quand nous aurons fait des forages dans la région pour trouver plus d’échantillons de ces roches”, a expliqué M. Ventura cité par le site d’information G1 de Globo.

Page 57: Teste 3

Possível continente submerso é encontrado por geólogos no RJ

CBN06/05/2013

Há indícios de que um pedaço de continente que submergiu durante a separação da África e da América do Sul estaria no local.

Geólogos brasileiros anunciaram nesta segunda-feira (6) que foram encontrados, a 1.500 km da costa do Rio de Janeiro, indícios de que estaria ali um pedaço de continente que submergiu durante a separação da África e da América do Sul, época em que surgiu o Oceano Atlântico.

De acordo com Roberto Ventura Santos, diretor de geologia de recursos minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), há dois anos, durante um serviço de dragagem (retirada de solo oceânico para análise) na região do Elevação do Rio Grande -- uma cordilheira marítima em águas brasileiras e internacionais -- foram encontradas amostras de granito, rocha considerada continental. (G1)

Page 58: Teste 3

Científicos brasileños creen haber hallado continente hundido en el Atlántico

China.Org07/05/2013

Geólogos brasileños anunciaron hoy haber encontrado, a unos 1.500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro, indicios de lo que podría ser un continente que quedó sumergido durante la separación entre África y América del Sur, cuando surgió el océano Atlántico.

Geólogos brasileños anunciaron hoy haber encontrado, a unos 1.500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro, indicios de lo que podría ser un continente que quedó sumergido durante la separación entre África y América del Sur, cuando surgió el océano Atlántico.

Roberto Ventura Santos, director de la geología de los recursos minerales del Servicio Geológico de Brasil (CPRM), refirió que hace dos años, durante un servicio de dragado (eliminación de los fondos marinos para el análisis) en la región del Elevado del Río Grande, se encontraron muestras de granito, roca considerada continental.

El científico dijo que en un principio se creyó que la recogida de las muestras fue un engaño o un accidente, aunque posteriormente, en una expedición organizada el mes pasado, compuesta por científicos de Brasil y Japón, observaron la formación geológica.

“Es como si un continente se hubiese hundido en la época en que Sudamérica se separó de África. No sé lo que eso implica jurídicamente, pero desde el punto de vista científico y técnico, encontrar un continente perdido es una gran novedad”, añadió.

La expedición nació tras una asociación entre Japón y Brasil, que contó con la participación de un geólogo de la estatal responsable por los estudios minerales en Brasil, que pudo realizar un viaje de ocho horas en el submarino, hasta una profundidad de 4.200 metros, donde vio las rocas continentales y recogió muestras.Siete viajes en el Atlántico Sur a bordo del minisubmarino japonés Shinkai 6500, con capacidad para tres tripulantes (dos pilotos y un científico) y equipado con brazos mecánicos y cámaras de alta resolución, permitieron observar por primera vez las cuestas de la Elevación del Río Grande, cordillera en aguas marítimas brasileñas e internacionales.

“Vamos a reforzar esta hipótesis. La certificación final debe ocurrir a finales de este año, cuando vamos a perforar en la región para encontrar más muestras”, explicó el geólogo brasileño Ventura Santos.El director de la CPRM no especificó la edad de estas rocas, aunque adelantó que las piezas de la corteza oceánica que se han encontrado son más antiguas que las rocas que se encuentran en el fondo del océano, el nombre dado a la superficie de la Tierra que está por debajo del nivel del mar. Fi

Page 59: Teste 3

Uma Atlântida brasileira

IstoÉ10/05/2013

A descoberta de um continente submerso a 1,5 mil quilômetros da costa pode au-mentar a área de domínio marítimo do País e virar fonte de combustíveis e metais raros

A lenda de Atlântida, mencionada pela primeira vez em contos do filósofo grego Platão, falava de uma ilha rica em metais preciosos que teria sido destruída por um cataclismo e afundado no Oceano Atlântico por volta de 9.500 a.C. Nesta semana, uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) feita em parceria com a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) e com universidades nacionais pode ter encontrado uma Atlântida brasileira. Os pesquisadores levantaram indícios de que o Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa a 1.500 quilômetros da costa sul do Brasil, já fez parte da plataforma continental do País.

Há dois anos, um estudo da CPRM havia descoberto amostras de granito na região. “Foi uma surpresa, já que o granito não é típico de rochas oceânicas, mas das continentais”, diz o geólogo Roberto Ventura, diretor da CPRM. Os pesquisadores não sabiam se o granito vinha mesmo do fundo do mar ou se havia sido trazido por outros meios, como parte do lastro de navios. Outra hipótese, muito mais interessante, é que o elevado tenha feito parte da costa brasileira e afundado há cerca de 130 milhões de anos, quando a América do Sul e a África se separaram.

Para levantar mais detalhes sobre a geologia do local, um time de pesquisadores brasileiros pegou carona no submersível japonês Shinkai 6500 e fez mergulhos a até 4.000 metros de profundidade. “Coletamos sedimentos de quartzo, que é um componente do granito”, diz José Angel Perez, professor de oceanografia da Universidade do Vale do Itajaí e chefe da equipe nacional da expedição. Segundo Perez, apesar dos novos e fortes indícios de ligação do elevado com o continente, mais estudos são necessários para comprovar a origem da formação. É preciso, por exemplo, perfurar a rocha e se certificar de que ela realmente tem granito em seu

Page 60: Teste 3

interior.

Se a hipótese for comprovada, o Brasil pode requerer posse desse território junto à ONU, o que permitiria a exploração de metais como cobalto e manganês. É possível que a região também abrigue reservas de petróleo e de um combustível sólido conhecido como hidrato de metano (confira quadro). Segundo o economista Maurício Canêdo Pinheiro, da Fundação Getulio Vargas (FGV), as vantagens econômicas só seriam possíveis no longo prazo e a um alto custo. Ele lembra, entretanto, que o território pode oferecer outro tipo de riqueza: “A descoberta pode ampliar nossa soberania oceânica, o que beneficiaria a indústria pesqueira.” Hoje, ela é de 200 milhas, mas o Brasil pleiteia ampliar esse limite.

Para além da importância econômica, a expedição descobriu que o elevado é rico em biodiversidade, com seus jardins de corais e espécies que se refugiam entre esses organismos, como estrelas-do-mar, ouriços e muitos tipos de peixes. “As montanhas submersas são um obstáculo para as correntes, que batem nas rochas e sobem em direção à superfície, levando matéria orgânica que serve de alimento”, diz José Angel Perez. Ainda que leve muito tempo para que o Brasil consiga explorar as riquezas do elevado, o País agora tem obrigação de zelar por esse tesouro natural.

Page 61: Teste 3
Page 62: Teste 3

Expedição descobre indícios de continente submerso no Atlântico Sul

Ministério de Minas e Energia10/05/2013

Expedição inédita realizada pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) em parceria com o Japão, em águas internacionais do Atlântico Sul, com submersível Shinkai 6500, mostrou que foram descobertas rochas de granito que podem demonstrar que há um continente submerso na região conhecida como elevação do Rio Grande. O anúncio foi feito na segunda-feira, 6 de maio, pelo diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, Roberto Ventura.

“Essas amostras reforçam a hipótese de que a Elevação do Rio Grande é um continente que afundou há 100 milhões de

anos, quando a América do Sul se separou da África. Isso pode revolucionar nossa compreensão sobre a formação e evolução da crosta terrestre”, disse Ventura, acrescentando a necessidade de mais estudos para confirmar a hipótese. Desde abril, a CPRM executa ousado programa de pesquisa para ampliar a presença brasileira e o potencial mineral no Atlântico Sul. As pesquisas estão sendo realizadas em águas internacionais e envolve equipe de pesquisadores multidisciplinar, além da cooperação técnica com países que possuem tecnologia de ponta e expertise, como o Japão. Ao todo, o Shinkai 6500 fez sete mergulhos entre a Elevação e a Dorsal de São Paulo, quatro deles levando pesquisadores brasileiros. Todos os locais foram escolhidos pela CPRM com base em expedições realizadas antes na região. Além do granito, importante, do ponto de vista científico, foram encontrados indícios de minerais como ferro, manganês, cobalto, cobre, níquel, nióbio e tântalo.

*Com informações da CPRM

Page 63: Teste 3

Das »brasilianische Atlantis«: Wissenschaftler entdecken im Atlantik Überreste eines versunkenen Kontinentsentdecken im Atlantik Überreste eines versunkenen Kontinents

Kopp11/05/2013

Vor der Atlantikküste Brasiliens wurden unter Wasser große Mengen auf dem Fes-tland bearbeiteten Granitgesteins entdeckt. Wissenschaftler sind der Auffassung, man könnte dort auf einen Teil eines versunkenen Kontinents gestoßen sein, der vor Millionen von Jahren versank, und gaben ihm bereits einen Namen: das »brasilia-nische Atlantis«.

Ein mit Japanern bemanntes Tauchboot entdeckte 1.450 Kilometer vor der Küste Rio de Janeiros eine riesige Menge Granit und eine erhebliche Masse Quarzsandes, wie JAMSTEC, die Japanische Behörde für Meeres- und Geowissenschaft sowie Technologie und der Geologische Dienst Brasiliens (CPRM) berichteten. Diese Gesteine bzw. Sedimentgesteine findet man in der Regel auf dem Festland, was den Schluss nahelegt, dass in diesem Gebiet einmal ein Kontinent existiert hat, der dann versunken

ist. »Diese Funde sind außergewöhnlich, weil es sich um Granit handelt«, zitiert die britische Tageszeitung The Telegraph den Direktor der CPRM-Geologieabteilung Roberto Ventura Santos, »Granit findet man gewöhnlich nicht auf dem Meeresboden, sondern eher auf dem Festland«. Der Granit wurde auf Meeresboden gefunden, der Schätzungen zufolge vor einigen zig Millionen Jahren von den Wassern des Ozeans verschlungen worden war. »Südamerika und Afrika bildeten damals noch einen gemeinsamen riesigen Kontinent. Die Region, um die es hier geht, wurde möglicherweise überspült, als sich dieser Kontinent [vor etwa 100 Millionen Jahren] entlang der Plattenbewegungen teilte«, sagte Shinichi Kawakami, Professor an der japanischen Gifu-Universität gegenüber der Japan Times. Die Gesteine wurden in einer Tiefe von 2,5 Kilometern in einem Gebiet gefunden, die als die »Rio-Grande-Erhebung« bekannt ist. »Diese Region gehört zu den am wenigsten erforschten Gebieten weltweit. Deshalb halten wir es für äußerst wichtig, sie nun genau zu untersuchen«, fügte Kawakami hinzu. »Aufgrund der Untersuchungen wurde uns allmählich klar, dass es sich bei dieser Region um einen Teil des vor vielen Millionen Jahren untergegangenen Kontinents handeln könnte«, wird Santos von der Nachrichtenagentur Agence France-Press (AFP) zitiert. »Dies könnte das brasilianische Atlantis sein. Wir sind fast sicher, aber wir müssen diese These noch untermauern.« Die sagenumwitterte Insel Atlantis wird zuerst von dem griechischen Philosophen Platon in seinen Dialogen Timaios und Kritias erwähnt, die etwa in der Zeit um 360 v.Chr. entstanden. Nach Platon befand sich Atlantis vor den »Säulen des Herakles«, wie in der Antike die beiden Felsgebirge bezeichnet wurden, die die Straße von Gibraltar einfassen. Die Zivilisation von Atlantis erstreckte sich schätzungsweise 9600 v.Chr. über große Teile Westeuropas und Afrikas. Aber diese

Page 64: Teste 3

Landmasse soll bei einer gigantischen Naturkatastrophe untergegangen sein. Um weitere Bestätigungen zu erhalten, wollen Wissenschaftler noch in diesem Jahr nach weiteren Fundstücken suchen und dazu Bohrungen vornehmen. Die Experten halten sich noch von endgültigen Schlussfolgerungen zurück. »Wir sprechen von Atlantis eher in einer symbolischen Bedeutung. Es ist nicht davon auszugehen, dass wir hier mitten im Atlantik auf eine versunkene Stadt stoßen werden«, meinte Santos weiter. Die Forscher hoffen aber, noch viele offene Fragen klären zu können. »Sollten wir tatsächlich auf einen Kontinent mitten im Meer gestoßen sein, wäre dies allerdings eine sensationelle Entdeckung, die das Verständnis des Verlaufs der Kontinentalverschiebung in verschiedener Hinsicht beeinflussen könnte«, sagte er.

Page 65: Teste 3

Brasilianisches «Atlantis» entdeckt

20 Minuten07/05/2013

1500 Kilometer vor Rio de Janeiro sind Forscher im Atlantik überraschend auf Gra-nit gestossen. Das Gestein könnte zu einer vor 100 Millionen Jahren untergegange-nen Landmasse gehören.

Granit gilt als kontinentales Gestein. Wird es tief im Meer gefunden, horchen die Geologen auf. So auch, als Forscher vor zwei Jahren im Atlantik vor Brasilien fündig wurden. Laut Robert Ventura Santos von der brasilianischen Geologiebehörde CPRM stiess man bei Baggerarbeiten auf der Rio-Grande-Schwelle auf den Granit. Die Forscher nehmen an, dass die Felsen Teil eines vor 100 Millionen Jahren untergegangenen Kontinents sind, wie die Nachrichtenagentur AFP berichtet. Damals drifteten Afrika und Südamerika auseinander und der Atlantik entstand.

«Das könnte das brasilianische Atlantis sein. Wir sind fast sicher, aber wir müssen unsere Hypothese noch untermauern», sagte Ventura der brasilianischen Nachrichten-Site G1. «Wir sollten die Bestätigung noch in diesem Jahr erhalten, wenn wir nach weiteren Gesteinsproben bohren werden.»

Die Entdeckung kam für die Wissenschaftler so überraschend, dass sie zunächst an einen Fehler glaubten. Doch letzten Monat wurde ihr Befund von einem brasilianisch-japanischen Forscherteam gestützt, das die Unterwasserformation genauer unter die Lupe genommen hatte. Dafür benutzte es das bemannte japanische U-Boot «Shinkai 6500».

«Wir erkannten, dass das Gebiet Teil eines Kontinents sein könnte, der vor Millionen von Jahren im Meer verschwand», sagte Santos.

Page 66: Teste 3

Brasilianische Geologen wollen versunkenen Kontinent entdeckt haben

DRadio Wissen07/05/2013

Ein Stück versunkener Kontinent ist wieder aufgetaucht.

Das glauben Geologen aus Brasilien, die vor zwei Jahren im Südatlantik, etwa 1.500 Kilometer vor der Küste Rio de Janeiros, Bodenproben genommen hatten. Sie fanden darin Granit: ein Magma-Gestein, das nach ihrer Ansicht von einem Kontinent stammen muss.

Der Leiter des Forschungsprojekts sagte im brasilianischen Infosender “G1”: Man sei fast sicher, dass der Granit von dem Kontinent stamme, der vor etwa 100 Millionen Jahren endgültig auseinanderbrach und sich in Afrika und Südamerika spaltete. Teile des Kontinents seien damals im Atlantik versunken und seither verschollen.

Ob die These zutrifft, sollen weitere Bohrungen in diesem Jahr zeigen.

Page 67: Teste 3

Granitfund: Forscher entdecken Kontinentgestein im Südatlantik

Spiegel Online09/05/2013

Sind es die Reste eines versunkenen Kontinents? Im Südatlantik haben Forscher am Meeresgrund Granitgestein entdeckt - gewöhnlich besteht der Grund aus Basalt. Nun hofft das Team auf Hinweise auf den Urkontinent Gondwana.

Hamburg - 1500 Kilometer östlich von Brasilien haben Forscher im Südatlantik eine überraschende Entdeckung gemacht. Sie fanden Granitgestein am Meeresgrund. Normalerweise besteht der felsige Untergrund der Ozeane aus Basalt. Das leichtere Granit bildet die Sockel der Kontinente. “Vermutlich handelt es sich bei unserem Fund um einen versunkenen Kontinent”, sagt Roberto Ventura vom Geologischen Dienst in Brasilien (CPRM).

Die brasilianischen Wissenschaftler waren zusammen mit japanischen Kollegen auf dem Forschungsschiff “Yokosuka” drei Wochen im Südatlantik unterwegs. Über dem Rio-Grande-Plateau, einer ausgedehnten Untiefe, ließen sie das bemannte U-Boot “Shinkai 6500” zu Wasser. Von dem Boot aus entdeckten die Forscher den Granit, in dem die Elemente Eisen, Mangan, Kobalt, Kupfer, Nickel, Niob und Tantal gesteckt hätten.“Was macht dieses Gestein hier?”, hätten sie sich gefragt, als das Gestein auf einer Expedition vor einem Jahr erstmals an Bord ihres Schiffes gehoben worden war, sagte Ventura. Dass es tatsächlich Granit war, habe man erst nach der aktuellen zweiten Expedition geglaubt. Weitere Daten stützen nun den Befund, dass es sich um kontinentales Gestein handelt: Messungen hätten gezeigt, dass das Rio-Grande-Plateau weniger Schwerkraft besitze - ein klarer Hinweis auf Granitgestein.

Die Forscher hegen eine Theorie, was es mit dem versunkenen Land auf sich hat: Vermutlich handele es sich um den Überrest einer gigantischen Kontinentspaltung. Vor hundert Millionen Jahren riss unter vulkanischem Getöse in der Region der Urkontinent Gondwana entzwei. Beiderseits des Risses drifteten Afrika und Südamerika auseinander, den stetig größer und tiefer werdenden Bruch füllte Meerwasser - der Atlantik. Offenbar sei der Granitblock ein Relikt von Gondwana-Land, meint Ventura. Erkundungen sollen zeigen, ob das Gestein Geheimnisse von Gondwana birgt.

Page 68: Teste 3

Brasilianisches Atlantis? Geologen finden Beweise für versunkenen Kontinent im Südatlantik

PRAVDA TV09/05/2013

Im Südatlantik, 1.500 Kilometer vor der Küste Brasiliens in internationalen Gewässern haben japanische und brasilianische Geologen Beweise für eine einstige Landmasse zwischen Südamerika und Afrika entdeckt.

Wie die Forscher um Roberto Ventura vom brasilianischen geologischen Dienst “Servicio Geologico do Brasil” (CPRM) am Montag auf einer Pressekonferenz gemeinsam mit seinen japanischen Kollegen von der Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology (JAMSTEC) berichteten, habe das Tauchboot “Shinkai 6500” am Meeres-boden in rund 1.000 Metern Tiefe Granitfelsen in der sogenannten Rio Grande Schwelle (zwischen dem Brasilianischen Becken im Norden, dem Südatlantischen Rücken im Osten, dem Argentinischen Becken im Süden und Südamerika im Westen) entdeckt, die so einst nur auf trockenem Land entstanden sein könne.

Das könnte das brasilianische Atlantis sein”, kommentierte Ventura den Fund. “Unsere Entdeckung bestätigt unsere Hypothese, dass die Rio Grande Schwelle einst Teil eines Kontinents war, der sich bildete, als sich vor rund 100 Millionen Jahren Südamerika von Afrika trennte”, so Ventura.

Natürlich verwende man den Begriff “Atlantis” rein symbolisch, fügt Ventura gegenüber der brasilianischen Zeitung “Estadao” hinzu. Schließlich glaube man nicht wirklich, dort unten – mitten im Atlantik – die Reste einer versunkenen Stadt zu finden. “Doch wenn es so ist, wie wir vermuten, und wir in der Mitte des Atlantischen Ozeans einen einstigen Kontinent finden, wäre das eine wirklich große Entdeckung, die weitreichende Konse-quenzen für unser Verständnis von der Entwicklung der Erdkruste haben könnte.”

Page 69: Teste 3

¿La Atlántida o la Lemuria frente a Río de Janeiro? Japoneses hallan evidencia de continente sumergido

DÍA 3105/2013

El Gobierno brasileño y la Agencia Japonesa de Ciencias Marinas, anunciaron el hallazgo de vestigios que prueban la existencia de un continente sumergido en el Océano Atlántico frente a la costa de Río de Janeiro. El sumergible tripulado Shinkai 6500, de la agencia japonesa, descubrió en el fondo marino una gran masa de granito, que según explicó Roberto Ventura, presidente de la Compañía de Investigación de Recursos Minerales CPRM de Brasil, sólo podría estar bajo el mar de haber existido en ese lugar un continente, ya que el granito sólo se forma en tierra firme. Igualmente se señaló que alrededor de la masa granítica se ha hallado un gran volumen de arena de cuarzo, la que tampoco se forma en el mar. Al respecto, Shinichi Kawakami, profesor de la Universidad Gifu, ha señalado en una rueda de prensa, que se trataría de un hundimiento producido hace decenas de millones de años en el momento en que América y África, que eran uno solo, se separaron, y esta parte de continente se habría hundido debido al movimiento de las placas. Kawakani, agrega que falta comparar la composición de la masa granítica descubierta y compararla con el granito de áfrica y América del Sur, explicando que, “El concepto de ‘Atlantis’ vino mucho antes del establecimiento de la geología de la edad moderna. No se puede llegar a la conclusión de que se trate de la Atlántida de inmediato”. En el lugar del descubrimiento no se han encontrado vestigios construcciones realizadas por el hombre.

Page 70: Teste 3

Geólogos pueden haber encontrado la Atlántida brasileña

Kerchak07/05/2013

Geólogos brasileños anunciaron el lunes que habían encontrado a 1.500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro, en las profundidades del Atlántico Sur, trozos de rocas que podrían formar parte del continente sumergido durante la separación de África y de América del Sur, cuando surgió el Océano Atlántico hace un centenar de millones de años.

Según Roberto Ventura Santos, Director de Geología en Recursos Minerales del Servicio Geológico de Brasil (CPRM), durante una operación de dragado (retirada de suelo marino para el análisis), hace dos años, en la zona llamada “de la subida del Río Grande” una cordillera marítima en aguas brasileñas e internacionales, se encontraron muestras de granito. Pero el granito se considera una roca continental.

“Esta puede ser la Atlántida de Brasil. Estamos bastante seguros, pero debemos reforzar nuestra hipótesis. Haremos un reconocimiento (científico) a final de este año cuando realicemos un perforación en la zona para encontrar más muestras de estas rocas” dijo Roberto Ventura citado por la página web G1 de Globo. El científico dijo que el mes pasado un equipo de investigadores de Brasil y Japón, en un vehículo de investigación oceanográfica japonesa bajo el agua, el Shinkai 6500, observó la formación geológica que se encuentra frente a la costa de Brasil.

“A partir de un análisis, empezamos a ver que la región podría ser un pedazo del continente perdido en el mar hace millones de años“, dijo Ventura.

Page 71: Teste 3

CIUDAD SUMERGIDA EN BRASIL.

Dimensión Perdida07/05/2013

El equipo de investigadores dirigido por la Agencia Japonesa de Ciencias Marinas y Tecnológicas (Jamstec) en conjunto con la Compañía de Investigación de Recursos Minerales de Brasil (CPRM) recogió muestras de una montaña submarina que se creía de origen volcánico y descubrió que las rocas son continentales.

La expedición se realizó con ayuda del único submarino tripulado del mundo capaz de bajar hasta 6.500 metros de profundidad en la zona del Elevado del Río Grande.

“Es como si un continente se hubiese hundido en la época en que Sudamérica se separó de África. No sé lo que eso implica jurídicamente, pero desde el punto de vista científico y técnico, encontrar un continente perdido es una gran novedad”, indicó el presidente de la CPRM, Roberto Ventura.

Según explicaron los científicos el granito normalmente se encuentra sólo en tierra firme, por lo que su presencia en el lecho marino podría ser evidencia de que una masa terrestre, como consecuencia de movimientos telúricos, fue tragado por las olas durante la separación de la llamada Pangea, único continente que existía en la era Paleozoica.

Además, alrededor de esta gran roca se encontró un gran volumen de arena de cuarzo que tampoco se formó en el mar.

El submarino ha realizado siete viajes para tomar muestras y observar por primera vez las cuestas de la Elevación del Río Grande. Se trata del más importante complejo de montañas submarinas en el Atlántico Sur, con alturas que llegan a 3.200 metros desde el lecho del océano. Su cima se ubica a unos 700 metros de profundidad y separa el margen continental brasileño de los grandes fondos oceánicos.

Esta investigación frente a las costas brasileñas forman parte de la expedición que Jamstec realiza en los mares de todo el mundo para buscar vida en los lugares más profundos del océano.

Un gran bloque de granito hallado a unos 1.200 kilómetros de las costas de Brasil, en el océano Atlántico, indicaría a los científicos que alguna vez hubo un continente frente al país más grande de Sudamérica.

Page 72: Teste 3

Rochas indicam Atlântida no litoral brasileiro

Território ElDorado07/05/2013

Agência Estado

Pesquisadores brasileiros e japoneses apresentaram, na segunda-feira, 06, os primeiros resultados dos mergulhos mais profundos já feitos no Atlântico Sul. A bordo do minissubmarino Shinkai 6500, da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), eles desceram a mais de 4 mil metros de profundidade em dois pontos distantes da costa brasileira, trazendo imagens inéditas para a Biologia e da Geologia. E até brincaram, dizendo terem descoberto a “Atlântida brasileira”, em referência ao continente mitológico no fundo do mar.

Na Geologia, a descoberta mais interessante é que a Elevação do Rio Grande tem uma base de rocha granítica, o que sugere fortemente que essa formação esteve conectada ao continente no passado. “A expedição foi um sucesso”, comemorou o biólogo brasileiro Paulo Sumida, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), um dos quatro brasileiros que tiveram o privilégio de mergulhar com o Shinkai. O navio no qual eles viajavam, o Yokosuka, chegou no domingo ao Rio, após duas semanas de pesquisa em alto-mar.

O objetivo principal da expedição, parte de um projeto global da Jamstec chamado Busca pelos Limites da Vida, era procurar por ambientes chamados quimiossintéticos, com base em microrganismos que sobrevivem totalmente isolados da luz solar, alimentando-se diretamente de substâncias químicas que “exalam” do subsolo oceânico ou crescendo sobre carcaças de baleias. Alguns ambientes desse tipo foram encontrados, mas os detalhes são mantidos em sigilo, para não prejudicar a publicação científica dos dados mais adiante.

Seja como for, as imagens preliminares apresentadas nesta segunda já representam um marco para a Oceanografia brasileira e internacional, considerando que nunca foram realizados mergulhos antes a essa profundidade nesta região. “O Atlântico Sul é uma grande fronteira inexplorada das ciências marinhas”, disse o cientista chefe da expedição, Hiroshi Kitazato. “Tudo que a gente viu é novidade.”

Próximo passo

Pelas janelas e câmeras do Shinkai, os pesquisadores avistaram uma série de organismos que vivem na escuridão profunda, incluindo peixes, polvos, camarões, caranguejos, anêmonas pepinos do mar e corais. Foram realizados sete mergulhos: cinco na Dorsal de São Paulo, no borda da plataforma continental, e dois na Elevação do Rio Grande, uma enorme chapada submersa a 1,5 mil km da costa do Rio. A segunda pernada da expedição será sobre a Bacia de Santos, entre Rio e São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Page 73: Teste 3

Hallan rastros de continente hundido

El Ciudadano Web08/05/2013

Off the coast of Brazil, in one of the earth’s least explored waters, geologists have made an intriguing find.

Geólogos brasileños anunciaron haber encontrado, a unos 1.500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro indicios de lo que podría ser un continente que quedó sumergido durante la separación entre África y América del Sur, cuando surgió el océano Atlántico.

Roberto Ventura Santos, director de geología de los recursos minerales del Servicio Geológico de Brasil (CPRM), dijo que hace dos años, durante un servicio de dragado en la región del Elevado del Río Grande, se encontraron muestras de granito, roca considerada continental.

El científico dijo que en un principio se creyó que las muestras fueron un engaño o un accidente, aunque posteriormente, en una expedición organizada el mes pasado, compuesta por científicos de Brasil y Japón, observaron la formación geológica.

“Es como si un continente se hubiese hundido en la época en que Sudamérica se separó de África. No sé lo que eso implica jurídicamente, pero desde el punto de vista científico y técnico encontrar un continente perdido es una gran novedad”, señaló.

La expedición nació tras una asociación entre Japón y Brasil, que contó con la participación de un geólogo de la empresa estatal responsable por los estudios minerales en Brasil, que pudo realizar un viaje de ocho horas en el submarino, hasta una profundidad de 4.200 metros, donde vio las rocas continentales y recogió muestras.

Siete viajes en el Atlántico Sur a bordo del minisubmarino japonés Shinkai 6500, con capacidad para tres tripulantes (dos pilotos y un científico) y equipado con brazos mecánicos y cámaras de alta resolución, permitieron observar por primera vez las cuestas de la Elevación del Río Grande, cordillera en aguas marítimas brasileñas e internacionales.

“Vamos a reforzar esta hipótesis. La certificación final deberá ocurrir a fines de este año, cuando vamos a hacer perforaciones en la región para encontrar más muestras”, explicó Ventura Santo.El director de la CPRM no especificó la edad de estas rocas, aunque adelantó que las piezas de la corteza oceánica que se encontraron son más antiguas que las rocas que se encuentran en el fondo del océano.

Page 74: Teste 3

Encuentran restos de un continente perdido en medio del Atlántico Sur

Infobae08/05/2013

Un grupo de científicos brasileños y japoneses realizaron un inédito hallazgo. A 1500 kilómetros de la costa de la ciudad de Río de Janeiro encontraron restos de granito, un tipo de roca continental, que podría dar indicios de un posible continente que quedó sumergido durante la separación de América del Sur y África hace 130 millones de años, cuando surgió el océano Atlántico.

Paulo Sumida, uno de los especialistas que estuvo a bordo del minisubmarino Shinkai 6500, relató por mail al diario Clarín detalles del descubrimiento: “Fue increíble

observarlo, un paisaje único y silencioso. Encontramos granito, un tipo de roca continental que ya había sido localizado por el Servicio Geológico de Brasil y que podría confirmar esta hipótesis. Lo de la Atlántida (la idea del continente perdido) es desde luego una metáfora, pero igualmente este es un descubrimiento muy interesante”.

El anuncio oficial de la expedición fue el lunes pasado, sin embargo, dos años atrás, el director del Servicio Geológico de Brasil, Roberto Ventura Santos, había informado que durante un dragado en una región llamada “Elevación del Río Grande”, habían encontrado muestras de granito. Pero esta información fue cuestionada y se pensó que esas muestras habían aparecido en esa ubicación por error o accidentalmente.

De todas maneras se comenzó a investigar y a trabajar sobre esa hipótesis a tal punto de llevar a cabo dicha expedición que aumenta las chances de confirmar la teoría acerca de un supuesto continente perdido, a 4200 metros de profundidad.

La expedición, que se llevó a cabo en el minisubmarino Shinkai 6500, nació tras una asociación entre Japón y Brasil. Por su parte, el gobierno japonés invirtió 230 millones de dólares mientras que Brasil participó con más de 80 millones de reales.

En ese sentido, la soberanía del territorio hallado es otro de los puntos a tener en cuenta. En la zona se encontraron también otros minerales como magnesio, cobalto, cobre, hierro y níquel.

En total ya se hicieron siete viajes en el Atlántico Sur y próximamente se llevarán a cabo nuevas expediciones durante el mes de mayo para tratar de demostrar dicha hipótesis.

Mientras tanto, los científicos de ambos países celebraron la expedición a la que definieron como pionera de la historia de las ciencias marinas de Brasil.

Page 75: Teste 3

Geólogos pueden haber encontrado Atlántida

AFP06/05/2013

Un grupo de geólogos brasileños anunció el lunes que encontró, a 1.500 km de la costa de Rio de Janeiro, pedazos de rocas que podrían formar parte del continente sumergido durante la separación de África y América, cuando surgió el océano Atlántico hace un centenar de millones de años.

Roberto Ventura Santos, director de geología de recursos minerales del Servicio Geológico de Brasil (CPRM), explicó que en una operación de dragado (toma de muestras de suelo oceánico para análisis) hace dos años se halló granito, una roca considerada continental.

“Esta puede ser la Atlántida de Brasil. Estamos casi seguros, pero necesitamos fortalecer esa hipótesis. La certificación final debe salir incluso este año, cuando hagamos perforaciones en la zona para encontrar más muestras”, explicó ventura al sitio de noticias G1.

El estudio se realizó en la región llamada de “Elevación de Rio Grande”, una cordillera marítima en aguas brasileñas e internacionales.

Inicialmente, los científicos pensaban que se trataba de un error, pero en el último mes, una expedición de un equipo de brasileños y japoneses observó, abordo de un equipo sumergible, la formación geológica que está frente a la costa brasileña y aportó más valor a la tesis.

“A partir de un análisis, empezamos a ver que la zona podría ser un pedazo del continente perdido en el mar hace millones de años”, señaló Ventura.

Page 76: Teste 3

Hallan un Nuevo Continente

Notícias Hoy08/05/2013

Río de Janeiro, Brasil: Un viaje al fondo del mar a bordo del mini submarino japonés Shinkai 6500, y que dio como resultado vistas de un nuevo continente sumergido, con una montaña, la cual se cree que tenga origen volcánico. También se cree que sea un continente perdido a 1500 kilómetros de la costa de Brasil.

El continente con la montaña submarina, es conocido por los científicos como Elevado del Río Grande, y de ésta, en la expedición se sustrajo una roca para ser analizada en el laboratorio.

“El Elevado del Río Grande siempre fue considerado como una montaña submarina de origen volcánico semejante a las que hay frente a la costa de África, pero vimos ahora que sus rocas no son volcánicas sino continentales”, señaló Roberto Ventura, presidente de la Compañía de Investigación de Recursos Minerales de Brasil.

Según especialistas en la rama, se cree que esta montaña se ha ido moldeando por los diversos movimientos tectónicos que ha surgido el planeta.

También los Geólogos toman en cuenta que esta masa terrestre pudo haberse hundido en el océano durante la Pangea (Masa de tierra unida, aún sin formar los continentes).

Se trata del más importante complejo de montañas submarinas en el Atlántico Sur, con alturas que llegan a 3.200 metros desde el lecho del océano, y una cima ubicada a unos 700 metros de profundidad.

Datos Curiosos

El mini submarino tiene la capacidad de viajar hasta 6.500 metros de profundidad, espacio para tres tripulantes y equipado con brazos mecánicos y cámaras de alta resolución.

Page 77: Teste 3

GEÓLOGOS PUEDEN HABER ENCONTRADO LA ATLÁNTIDA BRASILEÑA

La Nación06/05/2013

Especialistas hallaron indicios de la existencia de un continente hundido en el Atlán-tico Sur frente a Brasil. El descubrimiento se realizó en una expedición brasileño-japonesa, la primera realizada a aguas profundas del Atlántico Sur con la ayuda del único submarino tripulado del mundo capaz de bajar a hasta 6.500 metros de pro-fundidad.

Un grupo de geólogos brasileños anunció el lunes que encontró, a 1.500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro, pedazos de rocas que podrían formar parte del continente sumergido durante la separación de África y América, cuando surgió el océano Atlántico hace un centenar de millones de años.

Roberto Ventura Santos, director de geología de recursos minerales del Servicio Geológico de Brasil (CPRM), explicó que en una operación de dragado (toma de muestras de suelo oceánico para análisis) hace 2 años se halló granito, una roca considerada continental.

“Esta puede ser la Atlántida de Brasil. Estamos casi seguros, pero necesitamos fortalecer esa hipótesis. La certificación final debe salir incluso este año, cuando hagamos perforaciones en la zona para encontrar más muestras”, explicó ventura al sitio de noticias G1.

El estudio se realizó en la región llamada de “Elevación de Río Grande”, una cordillera marítima en aguas brasileñas e internacionales.

EXPEDICIÓN

Inicialmente, los científicos pensaban que se trataba de un error, pero en el último mes, una expedición de un equipo de brasileños y japoneses observó, abordo de un equipo sumergible, la formación geológica que está frente a la costa brasileña y aportó más valor a la tesis.

La expedición, la primera realizada a aguas profundas del Atlántico Sur con la ayuda del único submarino tripulado del mundo capaz de bajar a hasta 6.500 metros de profundidad, recogió muestras de granito.

“A partir de un análisis, empezamos a ver que la zona podría ser un pedazo del continente perdido en el mar hace millones de años”, señaló Ventura.

“No sé lo que eso implica jurídicamente, pero desde el punto de vista científico y técnico,

Page 78: Teste 3

encontrar un continente perdido es una gran novedad”, agregó.

Según los geólogos, como consecuencia de movimientos tectónicos, una masa terrestre pudo haberse hundido en el océano durante la separación de la llamada Pangea, como era conocida la gigantesca masa continental que existió al final de la era Paleozoica y cuya división formó los continentes hoy conocidos.

ASOCIACIÓN

La expedición oceánica fue fruto de una asociación entre Japón y Brasil y contó con la participación de un geólogo de la estatal responsables por estudios minerales en Brasil, que pudo realizar un viaje de 8 horas en el submarino, hasta una profundidad de 4.200 metros, en el que vio las rocas continentales y recogió muestras.Los 7 viajes hasta ahora realizados en el Atlántico Sur a bordo del minisubmarino japonés Shinkai 6500, con capacidad para 3 tripulantes (2 pilotos y un científico) y equipado con brazos mecánicos y cámaras de alta resolución, permitieron observar por primera vez las cuestas de la Elevación del Río Grande.

Ventura anunció que la CPRM lanzará este mismo año una licitación para escoger a una empresa de perforación que pueda recoger más muestras de rocas en la Elevación que confirmen su posible origen continental, así como el potencial mineral en la región.

En el viaje por el Atlántico Sur, que comenzó el 13 de abril y se extiende hasta el 27 de mayo, fueron invitados 4 científicos brasileños, así como un geólogo del CPRM y otro de la petrolera estatal Petrobras.

Page 79: Teste 3

En Brasil: Geólogos pueden haber encontrado la Atlántida

Tiempo06/05/2013

Río de Janeiro, Brasil

Un grupo de geólogos brasileños anunció el lunes que encontró, a 1.500 km de la costa de Rio de Janeiro, pedazos de rocas que podrían formar parte del continente sumergido durante la separación de África y América, cuando surgió el océano Atlántico hace un centenar de millones de años.

Roberto Ventura Santos, director de geología de recursos minerales del Servicio Geológico de Brasil (CPRM), explicó que en una operación de dragado (toma de muestras de suelo oceánico para análisis) hace dos años se halló granito, una roca considerada continental.

“Esta puede ser la Atlántida de Brasil. Estamos casi seguros, pero necesitamos fortalecer esa hipótesis. La certificación final debe salir incluso este año, cuando hagamos perforaciones en la zona para encontrar más muestras”, explicó ventura al sitio de noticias G1.

El estudio se realizó en la región llamada de “Elevación de Rio Grande”, una cordillera marítima en aguas brasileñas e internacionales.

Inicialmente, los científicos pensaban que se trataba de un error, pero en el último mes, una expedición de un equipo de brasileños y japoneses observó, abordo de un equipo sumergible, la formación geológica que está frente a la costa brasileña y aportó más valor a la tesis.

“A partir de un análisis, empezamos a ver que la zona podría ser un pedazo del continente perdido en el mar hace millones de años”, señaló Ventura.

Page 80: Teste 3

Atlántica, el posible ‘continente’ hundido frente a la costa de Brasil

Agência SINC08/05/2013

Científicos brasileños y japoneses han explorado, a bordo del Shinkay 6500 –el úni-co submarino tripulado del mundo capaz de descender hasta los 6.500 metros de profundidad–, el fondo del Atlántico Sur hasta hallar lo que podría ser un continente hundido a unos 1.500 kilómetros de la costa de Brasil. Los investigadores creen que el continente pudo haberse sumergido en el fondo marino cuando América del Sur se separó de África.

Una expedición del Servicio Geológico de Brasil (CPRM) y la Agencia Japonesa de Ciencia y Tecnología de la Tierra y del Mar (JAMSTEC) ha hallado evidencias de lo que podría ser un continente hundido frente a la costa de Brasil, a unos 4.200 metros de profundidad. Los científicos encontraron rocas continentales, en concreto de granito, en una montaña submarina que se creía de origen volcánico.

“Las primeras muestras de rocas graníticas en la montaña submarina conocida como Elevado del Río Grande se recogieron hace dos años, durante las investigaciones del Servicio Geológico de Brasil en la región. En este tiempo hemos denominado Atlántica a este probable continente hundido”, explica a SINC Roberto Ventura Santos, presidente de la compañía de Investigación de Recursos Minerales (CPRM) de Brasil.

Dada la naturaleza inusual del descubrimiento, los investigadores brasileños también plantearon la posibilidad, en un primer momento, de que estas muestras pudiera ser producto de un recipiente de lastre, es decir, que las hubiera depositado en ese lugar algún tipo de embarcación.

Pero esta duda se disipó después de una de las inmersiones en dicha montaña del minisubmarino Shinkay 6500 de la Agencia japonesa de Tecnología y Ciencias Marinas y de la Tierra (JAMSTEC), con capacidad para tres tripulantes –dos pilotos y un científico– y equipado con brazos mecánicos y cámaras de alta resolución, que realiza un proyecto de cooperación científica con los investigadores brasileños.

----------------------------------------Las primeras muestras de rocas graníticas en la montaña submarina Elevado del Río Grande se recogieron hace dos años

Page 81: Teste 3

“El equipo de científicos brasileños y japoneses se adentró en el mismo lugar donde había sido dragada la roca de granito y observaron características compatibles con la morfología de los terrenos graníticos, lo que aumenta la probabilidad de la existencia de bloques de este tipo de roca en la zona, es decir, de corteza continental”, apunta Ventura.

La montaña submarina fue investigada como parte del crucero Iata-Piuna, una expedición realizada a bordo del navío de investigación oceanográfica Yokosuka, y cuyo objetivo es explorar el margen continental brasileño y la parte adyacente del océano, incluidos la Elevación del Río Grande y el Dorsal de Sao Paulo.

“Aún no tenemos una idea clara de la extensión de esta corteza granítica. Hasta el momento hemos encontrado evidencias de rocas de la corteza en dos lugares en los que realizamos el dragado, a una profundidad de entre 4.000 y 1.000 metros. Para continuar con este proyecto, tenemos intención de llevar a cabo este año la perforación en el fondo oceánico en aquellos lugares donde creemos que se hayan la mayoría de estas formaciones rocosas”, concluye.

Page 82: Teste 3

Hallan indicios de un continente hundido en el Atlántico Sur

26 Notícias05/2013

Una expedición inédita al fondo del mar descubrió rocas continentales en una mon-taña submarina que se creía de origen volcánico, que indicarían que puede tratarse de un continente hundido a unos mil 500 kilómetros de la costa de Brasil.

La expedición, la primera realizada a aguas profundas del Atlántico Sur con la ayuda del único submarino tripulado del mundo capaz de bajar a hasta 6 mil 500 metros de profundidad, recogió muestras de granito, una roca continental, en la montaña submarina conocida como Elevado del Río Grande.

“El Elevado del Río Grande siempre fue considerado como una montaña submarina de origen volcánico semejante a las que hay frente a la costa de África, pero vimos ahora que sus rocas no son volcánicas sino continentales”, afirmó el presidente

de la Compañía de Investigación de Recursos Minerales (CPRM) de Brasil, Roberto Ventura, en una rueda de prensa en Río de Janeiro.

“Es como si un continente se hubiese hundido en la época en que Sudamérica se separó de África. No sé lo que eso implica jurídicamente, pero desde el punto de vista científico y técnico, encontrar un continente perdido es una gran novedad”, agregó.

Según los geólogos, como consecuencia de movimientos tectónicos, una masa terrestre pudo haberse hundido en el océano durante la separación de la llamada Pangea, como era conocida la gigantesca masa continental que existió al final de la era Paleozoica y cuya división formó los continentes hoy conocidos.

La expedición oceánica fue fruto de una asociación entre Japón y Brasil y contó con la participación de un geólogo de la estatal responsables por estudios minerales en Brasil, que pudo realizar un viaje de ocho horas en el submarino, hasta una profundidad de 4 mil 200 metros, en el que vio las rocas continentales y recogió muestras.

Los siete viajes hasta ahora realizados en el Atlántico Sur a bordo del minisubmarino japonés Shinkai 6500, con capacidad para tres tripulantes (dos pilotos y un científico) y equipado con brazos mecánicos y cámaras de alta resolución, permitieron observar por primera vez las cuestas de la Elevación del Río Grande.

Page 83: Teste 3

Se trata del más importante complejo de montañas submarinas en el Atlántico Sur, con alturas que llegan a 3 mil 200 metros desde el lecho del océano, su cima ubicada a unos 700 metros de profundidad y que, jurídicamente en aguas internacionales, separa el margen continental brasileño de los grandes fondos oceánicos.

Ventura anunció que la CPRM lanzará este mismo año una licitación para escoger a una empresa de perforación que pueda recoger más muestras de rocas en la Elevación que confirmen su posible origen continental, así como el potencial mineral en la región.

La montaña submarina fue inspeccionada como parte del crucero Iata-Piuna, una expedición realizada a bordo del navío de investigación oceanográfica japonés Yokosuka, que reúne a científicos de Brasil y Japón, y cuyo objetivo es explorar el margen continental brasileño y la parte adyacente del océano, incluyendo la Elevación del Río Grande y el Dorsal de Sao Paulo.

El crucero forma parte del proyecto aún mayor, bautizado como “Búsqueda por los Límites de la Vida” (Quelle 2013) y con el que la Agencia Japonesa de Ciencia y Tecnología de la Tierra y del Mar (Jamstec) se propone explorar este año parte de los ambientes más profundos de todo el mundo, principalmente en el hemisferio sur.

La embarcación japonesa ya pasó por el océano Índico Central y, tras su expedición por el Atlántico Sur, se dirigirá al Mar Caribe y al océano Pacífico en la región de Tonga.

En el viaje por el Atlántico Sur, que comenzó el 13 de abril y se extiende hasta el 27 de mayo, fueron invitados cuatro científicos brasileños, así como un geólogo del CPRM y otro de la petrolera estatal Petrobras.

Page 84: Teste 3

INDÍCIOS DE ANTIGO CONTINENTE SUBMERSO A 1.500 KM DE BRASIL

Magazine Oceano09/05/2013

Cientistas de Brasil e Japão descobriram rochas graníticas – um tipo de rocha que não forma parte da crosta oceânica, mas sim da continental – na Elevação do Rio Grande, no Atlântico Sul a uns 1.500 km da costa brasileira. A descoberta foi feita por uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), feita em parceria com o Japão, em águas internacionais do Atlântico Sul, com o submersível Shinkai 6500.

O diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, Roberto Ventura, comentou a descoberta de rochas de granito: “Essas amostras reforçam a hipótese de que a Elevação do Rio Grande é um continente que afundou há 100 milhões de anos, quando a América do Sul se separou da África. Isso pode revolucionar nossa compreensão sobre a formação e evolução da crosta terrestre”. O submersível Shinkai 6500 fez sete mergulhos entre a Elevação e a Dorsal de São Paulo. Além das rochas graníticas foram encontrados indícios de ferro, manganês, cobalto, cobre, níquel, nióbio e tântalo.

Page 85: Teste 3

Encuentran indicios de un continente hundido frente a las costas de Brasil

Tendencias 2109/05/2013

Una expedición del Servicio Geológico de Brasil y la Agencia Japonesa de Ciencia y Tecnología de la Tierra y del Mar ha hallado evidencias de lo que podría ser un continente hundido frente a la costa de Brasil, a unos 4.200 metros de profundidad.

Los científicos encontraron rocas continentales, en concreto de granito, en una montaña submarina que se creía de origen volcánico. Los investigadores creen que el continente pudo haberse sumergido en el fondo marino cuando América del Sur se separó de África.

“Las primeras muestras de rocas graníticas en la montaña submarina se recogieron hace dos años. En este tiempo hemos denominado Atlántica a este probable continente hundido”, explica a SINC Roberto Ventura Santos, presidente del Servicio Geológico de Brasil.

Dada la naturaleza inusual del descubrimiento, los investigadores brasileños también plantearon la posibilidad de que estas muestras pudiera ser producto de un recipiente de lastre, es decir, que las hubiera depositado en ese lugar algún tipo de embarcación.

Pero esta duda se disipó después de una de las inmersiones en dicha montaña del minisubmarino Shinkay 6500 de la Agencia japonesa de Tecnología y Ciencias Marinas y de la Tierra. “Observaron características compatibles con la morfología de los terrenos graníticos, lo que aumenta la probabilidad de la existencia de bloques de este tipo de roca en la zona, es decir, de corteza continental”, apunta Ventura.

“Aún no tenemos una idea clara de la extensión de esta corteza granítica. Hasta el momento hemos encontrado evidencias de rocas de la corteza en dos lugares en los que realizamos el dragado, a una profundidad de entre 4.000 y 1.000 metros. Para continuar con este proyecto, tenemos intención de llevar a cabo este año la perforación en el fondo oceánico en aquellos lugares donde creemos que se hallan la mayoría de estas formaciones rocosas”, concluye.

Page 86: Teste 3

Hallan posibles restos de la Atlántida

Informador07/05/2013

El director del Servicio Geológico de Brasil, Roberto Ventura Santos, indica que las rocas encontradas serían parte del antiguo continente

RÍO DE JANEIRO, BRASIL (07/MAY/2013).- A mil 500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro, un grupo de geólogos brasileños encontraron restos de roca que podrían formar parte del continente sumergido durante la separación de África y América, cuando surgió el Océano Atlántico hace un centenar de millones de años.

Roberto Ventura Santos, director de geología de recursos minerales del Servicio Geológico de Brasil (CPRM), explicó que en una operación de dragado (toma de muestras de suelo oceánico para análisis) hace dos años se halló granito, una roca considerada continental.

“Esta puede ser la Atlántida de Brasil. Estamos casi seguros, pero necesitamos fortalecer esa hipótesis. La certificación final debe salir incluso este año, cuando hagamos perforaciones en la zona para encontrar más muestras”.

El estudio se realizó en la región llamada de “Elevación de Río Grande”, una cordillera marítima en aguas brasileñas e internacionales.

Al principio, los científicos pensaban que se trataba de un error, pero en el último mes, una expedición de un equipo de geólogos brasileños y japoneses observó, a bordo de un equipo sumergible, la formación geológica que está frente a la costa brasileña y aportó más valor a la tesis.

“A partir de un análisis, empezamos a ver que la zona podría ser un pedazo del continente perdido en el mar hace millones de años”, señaló el director de geología de recursos minerales del CPRM.

LA CIFRA

150 millones de años hace que se dio la separación de África y América.

Page 87: Teste 3

(Video) Descubren en la costa de Brasil evidencia de un continente sumergido

Yo Si Sideral05/2013

Geólogos brasileños anunciaron el lunes el descubrimiento, 1.500 kilometros de lo que podría ser parte de un continente sumergido en el Océano Atlántico.

Roberto Ventura Santos, un alto funcionario de Geología Servicio de Brasil (CPRM), dijo que las muestras de granito se encontraron hace dos años durante las operaciones de dragado en un área conocida como “Rio Grande Elevación”, una cadena de montañas en aguas nacionales e internacionales.

Granito es visto como una roca continental.

“Este podría ser el Atlantis brasileña. Estamos casi seguros pero debemos reforzar nuestra hipótesis. Tendremos reconocimiento final (científico) de este año, cuando llevamos a cabo la perforación en el área para obtener más muestras de estas rocas”.

Al principio, los científicos pensaban que estaban equivocados, señaló Ventura.

Pero el mes pasado, su caso se vio reforzado cuando el equipo de científicos brasileños y japoneses a bordo del sumergible tripulado de investigación Shinkai 6500 de Japón, observó la formación geológica submarina situada frente a la costa de Brasil, agregó.

“A partir de un análisis, empezamos a ver que el área podría ser un pedazo del continente, que desapareció en el mar millones de años atrás”, dijo Ventura.

La leyenda de la Atlántida fue mencionada por primera vez por el filósofo griego Platón, acerca 360BC.

Page 88: Teste 3

Brasil: geólogos creen que hallaron continente hundido en el Atlántico

La Nueva07/05/2013

Geólogos brasileños anunciaron haber encontrado, a unos 1.500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro, indicios de lo que podría ser un continente que quedó sumergido durante la separación entre Africa y América del Sur, cuando surgió el océano Atlántico. Roberto Ventura Santos, director de geología de los recursos minerales del Servicio Geológico de Brasil (CPRM), dijo ayer que hace dos años, durante un servicio de dragado en la región del Elevado del Río Grande, se encontraron muestras de granito, roca considerada continental. El científico dijo que en un principio se creyó que las muestras fue un engaño o un accidente, aunque posteriormente, en una expedición organizada el mes pasado, compuesta por científicos de Brasil y Japón, observaron la formación geológica. “Es como si un continente se hubiese hundido en la época en que Sudamérica se separó de Africa. No sé lo que eso implica jurídicamente, pero desde el punto de vista científico y técnico, encontrar un continente perdido es una gran novedad”, señaló. (Télam)

Page 89: Teste 3

Geólogos pueden haber encontrado la “Atlántida” brasileña

Biobio Chile06/05/2013

Un grupo de geólogos brasileños anunció el lunes que encontró, a 1.500 km de la costa de Rio de Janeiro, pedazos de rocas que podrían formar parte del continente sumergido durante la separación de África y América, cuando surgió el océano Atlántico hace un centenar de millones de años.

Roberto Ventura Santos, director de geología de recursos minerales del Servicio Geológico de Brasil (CPRM), explicó que en una operación de dragado (toma de muestras de suelo oceánico para análisis) hace dos años se halló granito, una roca considerada continental.

“Esta puede ser la Atlántida de Brasil. Estamos casi seguros, pero necesitamos fortalecer esa hipótesis. La certificación final debe salir incluso este año, cuando hagamos perforaciones en la zona para encontrar más muestras”, explicó ventura al sitio de noticias G1.

El estudio se realizó en la región llamada de “Elevación de Rio Grande”, una cordillera marítima en aguas brasileñas e internacionales.

Inicialmente, los científicos pensaban que se trataba de un error, pero en el último mes, una expedición de un equipo de brasileños y japoneses observó, abordo de un equipo sumergible, la formación geológica que está frente a la costa brasileña y aportó más valor a la tesis.

“A partir de un análisis, empezamos a ver que la zona podría ser un pedazo del continente perdido en el mar hace millones de años”, señaló Ventura.

Page 90: Teste 3

Divulgadas imagens da “Atlântida do Brasil”

Expresso07/05/2013

Geólogos brasileiros estão convictos de terem descoberto uma parte do continente que ficou submerso durante a separação de África da América do Sul.

Geólogos brasileiros afirmaram ontem que a expedição efetuada com o submersível japonês Shinkai 6500, a 1300 quilómetros da costa do sudeste do Brasil, os deixou mais próximo da confirmação da descoberta de uma parte do continente que se terá desprendido e afundado com o movimento das placas tectónicas na altura em que surgiu o Oceano Atlântico, há cerca de 200 milhões de anos.

“Isto pode ser a Atlântida do Brasil. Temos quase a certeza mas ainda temos que consolidar a nossa hipótese. Teremos

a reconfirmação final ainda este ano, quando voltarmos a perfurar a área para recolher mais amostras daquelas rochas”, afirmou Roberto Ventura Santos, do Serviço Geológico do Brasil.

Amostras de granito descobertas no mar

A expedição, levada a cabo em abril com o submersível japonês, que consegue chegar a 6500 metros de profundidade, permitiu obter mais dados sobre a área conhecida como a “Elevação do Rio Grande”, onde há dois anos haviam encontrado amostras de granito (uma pedra menos densa que as habitualmente encontradas nos oceanos e associada aos solos dos continentes).

Inicialmente, os cientistas pensaram tratar-se de um falso indício, mas a nova expedição permitiu perceber que “esta área pode ser parte do continente que desapareceu há milhões de anos”, acrescentou Ventura Santos.

A ideia é que a movimentação das placas tectónicas e o surgimento do Oceano Atlântico terá levado à separação de África da América do Sul.

As conclusões e as imagens captadas durante a expedição foram divulgadas ontem por representantes do Serviço Geológico do Brasil e da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar, durante a inauguração da exposição “A Nova Fronteira do Conhecimento”, que ficou patente ao público em Pier Mauá, no Rio de Janeiro.

Page 91: Teste 3

HALLAN INDICIOS DE UN CONTINENTE SUMERGIDO EN EL ATLÁNTICO SUR

Cara y Ceca online14/05/2013

Buenos Aires, 6 de mayo.(caraycecaonline) Una expedición inédita al fondo del Atlántico Sur descubrió rocas continentales en una montaña submarina que se creía de origen volcánico, pero que indicarían que se trata de un continente hundido a unos 1.500 kilómetros de la costa de Brasil, informaron hoy científicos de Brasil y Japón.

La expedición, la primera realizada a aguas profundas del Atlántico Sur con la ayuda del único submarino tripulado(foto) del mundo capaz de bajar hasta 6.500 metros de profundidad, recogió muestras de granito, una roca continental, en la montaña submarina conocida como Elevado del Río Grande.

El Elevado del Río Grande siempre fue considerado como una montaña submarina de origen volcánico semejante a las que hay frente a la costa de África, pero vimos ahora que sus rocas no son volcánicas sino continentales, afirmó el presidente de la Compañía de Investigación de Recursos Minerales (CPRM)

de Brasil, Roberto Ventura, en una conferencia de prensa en Río de Janeiro.

Es como si un continente se hubiese hundido en la época en que Sudamérica se separó de África. No sé lo que eso implica jurídicamente, pero desde el punto de vista científico y técnico, encontrar un continente perdido es una gran novedad, agregó.

Según los geólogos, como consecuencia de movimientos tectónicos, una masa terrestre pudo haberse hundido en el océano durante la separación de la llamada Pangea, como era conocida la gigantesca masa continental que existió al final de la Era Paleozoica y cuya división formó los continentes hoy conocidos.

La expedición oceánica fue fruto de una asociación entre Japón y Brasil y contó con la participación de un geólogo de CPRM -la estatal responsable por estudios minerales en Brasil- que pudo realizar un viaje de ocho horas en el submarino, hasta una profundidad de 4.200 metros, en el que vio las rocas continentales y recogió muestras.

Los siete viajes hasta ahora realizados en el Atlántico Sur a bordo del minisubmarino japonés Shinkai 6500, con capacidad para tres tripulantes (dos pilotos y un científico) y equipado con brazos mecánicos y cámaras de alta resolución, permitieron observar por primera vez las cuestas de la Elevación del Río Grande.

Se trata del más importante complejo de montañas submarinas en el Atlántico Sur, con alturas que llegan a 3.200 metros desde el lecho del océano, su cima ubicada a unos 700 metros de profundidad y que, jurídicamente en aguas internacionales, separa el margen continental brasileño de los grandes fondos oceánicos.

Page 92: Teste 3

Ventura anunció que la CPRM lanzará este mismo año una licitación para elegir a una empresa de perforación que pueda recoger más muestras de rocas en la Elevación que confirmen su posible origen continental, así como el potencial mineral en la región.

La montaña submarina fue inspeccionada como parte del crucero Iata-Piuna, una expedición realizada a bordo del navío de investigación oceanográfica japonés Yokosuka, que reúne a científicos de Brasil y Japón, y cuyo objetivo es explorar el margen continental brasileño y la parte adyacente del océano, incluyendo la Elevación del Río Grande y el Dorsal de San Pablo.(www.caraycecaonline.com.ar )

EFE

El crucero forma parte del proyecto aún mayor, bautizado como Búsqueda por los Límites de la Vida (Quelle 2013) y con el que la Agencia Japonesa de Ciencia y Tecnología de la Tierra y del Mar (Jamstec) se propone explorar este año parte de los ambientes más profundos de todo el mundo, principalmente en el hemisferio sur.

La embarcación japonesa ya pasó por el Océano Índico Central y, tras su expedición por el Atlántico Sur, se dirigirá al Mar Caribe y a Océano Pacífico en la región de Tonga.

En el viaje por el Atlántico Sur, que comenzó el 13 de abril y se extiende hasta el 27 de mayo, fueron invitados cuatro científicos brasileños, así como un geólogo del CPRM y otro de la petrolera estatal Petrobras.(www.caraycecaonline.com.ar )

Page 93: Teste 3

Video: Descubren en la Costa de Brasil Evidencia de un Continente Sumergido

Trafic Musik09/05/2013

Geólogos brasileños anunciaron el lunes el descubrimiento, 1.500 kilometros de lo que podría ser parte de un continente sumergido en el Océano Atlántico.

Roberto Ventura Santos, un alto funcionario de Geología Servicio de Brasil (CPRM), dijo que las muestras de granito se encontraron hace dos años durante las operaciones de dragado en un área conocida como “Rio Grande Elevación”, una cadena de montañas en aguas nacionales e internacionales.

Granito es visto como una roca continental.

“Este podría ser el Atlantis brasileña. Estamos casi seguros pero debemos reforzar nuestra hipótesis. Tendremos reconocimiento final (científico) de este año, cuando llevamos a cabo la perforación en el área para obtener más muestras de estas rocas”.

Al principio, los científicos pensaban que estaban equivocados, señaló Ventura.

Pero el mes pasado, su caso se vio reforzado cuando el equipo de científicos brasileños y japoneses a bordo del sumergible tripulado de investigación Shinkai 6500 de Japón, observó la formación geológica submarina situada frente a la costa de Brasil, agregó.

“A partir de un análisis, empezamos a ver que el área podría ser un pedazo del continente, que desapareció en el mar millones de años atrás”, dijo Ventura.

La leyenda de la Atlántida fue mencionada por primera vez por el filósofo griego Platón, acerca 360BC.

Page 94: Teste 3

Hallan un continente hundido en el Atlántico, frente a las costas de Brasil

Los Andes07/05/2013

Geólogos lo hallaron a 1.500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro. Creen que podría ser un continente que quedó sumergido durante la separación entre África y América del Sur, cuando surgió el océano Atlántico.

Geólogos brasileños anunciaron haber encontrado, a unos 1.500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro, indicios de lo que podría ser un continente que quedó sumergido durante la separación entre África y América del Sur, cuando surgió el océano Atlántico.

Roberto Ventura Santos, director de geología de los recursos minerales del Servicio Geológico de Brasil (CPRM), dijo ayer que hace dos años, durante un servicio

de dragado en la región del Elevado del Río Grande, se encontraron muestras de granito, roca considerada continental.

El científico dijo que en un principio se creyó que las muestras fue un engaño o un accidente, aunque posteriormente, en una expedición organizada el mes pasado, compuesta por científicos de Brasil y Japón, observaron la formación geológica.

“Es como si un continente se hubiese hundido en la época en que Sudamérica se separó de África. No sé lo que eso implica jurídicamente, pero desde el punto de vista científico y técnico, encontrar un continente perdido es una gran novedad”, señaló.

La expedición nació tras una asociación entre Japón y Brasil, que contó con la participación de un geólogo de la estatal responsable por los estudios minerales en Brasil, que pudo realizar un viaje de ocho horas en el submarino, hasta una profundidad de 4.200 metros, donde vio las rocas continentales y recogió muestras.

Siete viajes en el Atlántico Sur a bordo del minisubmarino japonés Shinkai 6500, con capacidad para tres tripulantes (dos pilotos y un científico) y equipado con brazos mecánicos y cámaras de alta resolución, permitieron observar por primera vez las cuestas de la Elevación del Río Grande, cordillera en aguas marítimas brasileñas e internacionales.

“Vamos a reforzar esta hipótesis. La certificación final deberá ocurrir a fines de este año, cuando vamos a hacer perforaciones en la región para encontrar más muestras”, explicó Ventura Santo, según despacho de la agencia Xinhua.

El director de la CPRM no especificó la edad de estas rocas, aunque adelantó que las piezas de la corteza oceánica que se encontraron son más antiguas que las rocas que se encuentran en el fondo del océano, nombre con el que se denomina a la superficie de la Tierra que está por debajo del nivel del mar.

Page 95: Teste 3

Descubren indicios de un continente perdido en el Atlántico Sur

Vivo Full Panama07/05/2013

Un grupo de científicos brasileños y japoneses halló en el fondo marino del Atlántico Sur, a unos 1.500 kilómetros de la costa de Brasil, rocas continentales que podrían ser vestigio de un continente hundido.

La expedición, la primera realizada en aguas profundas del Atlántico Sur con la ayuda del único submarino tripulado capaz de bajar hasta 6.500 metros de profundidad, recogió muestras de granito, una roca continental, en la montaña submarina conocida como Elevado del Río Grande.

“Siempre se creyó que el Elevado del Río Grande era una montaña submarina de origen volcánico semejante a las que hay frente a la costa de África, pero esta vez vimos que las rocas que la forman no son volcánicas sino continentales”, afirmó el presidente de la Compañía de Investigación de Recursos Minerales (CPRM) de Brasil, Roberto Ventura, en una conferencia de prensa en Río de Janeiro.

“Es como si un continente se hubiese hundido en la época en que Sudamérica se separó de África. No sé lo que eso implica jurídicamente, pero desde el punto de vista científico y técnico, encontrar un continente perdido es una gran novedad”, agregó.

Según los geólogos, como consecuencia de movimientos tectónicos, una masa terrestre pudo haberse hundido en el océano durante la separación de la llamada Pangea, el nombre que recibe la gigantesca masa continental que existió al final de la era paleozoica y cuya división formó los continentes hoy conocidos.

La expedición oceánica fue fruto de una asociación entre Japón y Brasil que pudo realizar un viaje de ocho horas en el submarino Shinkai 6500, hasta una profundidad de 4.200 metros, durante el que observó las rocas continentales y recogió muestras.

La montaña submarina fue inspeccionada como parte del crucero Iata-Piuna, una expedición realizada a bordo del navío de investigación oceanográfica japonés Yokosuka, que reúne a científicos de Brasil y Japón, y cuyo objetivo es explorar el margen continental brasileño y la parte adyacente del océano, incluyendo la Elevación del Río Grande y el Dorsal de San Pablo.

Page 96: Teste 3

Geólogos brasileños analizan muestras de posible continente sumergido

Correo Del Orinoco08/05/2013

Los videos realizadas por el equipo integrado por especialistas de Brasil refuerzan los indicios de que un trozo de corteza continental se habría despegado y hundido durante la separación de África y América del Sur, destacó Roberto Ventura, director del Servicio Geológico de Brasil

Geólogos brasileños analizan este miércoles las muestras recogidas e imágenes captadas por un submarino en una expedición por el fondo marino para determinar la existencia de un continente sumergido a cuatro mil 200 metros.

Los videos realizadas por el equipo integrado por especialistas de Brasil refuerzan los indicios de que un trozo de corteza continental se habría despegado y hundido durante la separación de África y América del Sur, destacó Roberto Ventura, director del Servicio Geológico de Brasil.

Durante la expedición se encontraron formaciones geológicas con abundante presencia de hierro, manganeso y cobalto, dijo.

La hipótesis de la existencia de una Atlántida brasileña fue anunciada el martes último por el Servicio Geológico, tras examinar de cerca el Elevado del Río Grande.

Ventura señaló que las muestras de peñascos se consideran parte de la tierra continental y serían más antiguas que otras encontradas comúnmente en el suelo marino.

El Elevado del Río Grande siempre fue considerado como una montaña submarina de origen volcánico muy similar a otras ubicadas en la costa de África, pero ahora comprobamos que se trata de piedras continentales, aseveró.

Según el investigador brasileño Paulo Sumida, del Instituto Oceanográfico de la Universidad de Sao Paulo (USP), quien descendió cuatro mil 200 metros de profundidad en el Atlántico a bordo del Shinkai 6500, además de descubrirse un posible continente sorprendió la rica biodiversidad a miles de metros de la superficie del océano.

Sumida señaló que se recogieron más de mil muestras de coral, genes de especies como peces que habitan a esa profundidad, las cuales serán analizados en laboratorios de la USP y los centros de estudios superiores Federal Fluminense, en Río de Janeiro, y Vale do Itajaí, en Santa Catarina.

El investigador estimó que el trabajo debe basarse en la descripción de nuevas especies que viven en esa región. La USP y otras dos universidades utilizan la expedición para analizar el ecosistema que se encuentra en la región elevada del Río Grande, ubicada a mil 500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro.

Page 97: Teste 3

Descubren en la costa de Brasil evidencia de un continente sumergido [VIDEO]

Generacción08/05/2013

Geólogos brasileños anunciaron el lunes el descubrimiento, 1.500 kilometros de lo que podría ser parte de un continente sumergido en el Océano Atlántico.

Roberto Ventura Santos, un alto funcionario de Geología Servicio de Brasil (CPRM), dijo que las muestras de granito se encontraron hace dos años durante las operaciones de dragado en un área conocida como “Rio Grande Elevación”, una cadena de montañas en aguas nacionales e internacionales.

Granito es visto como una roca continental.

“Este podría ser el Atlantis brasileña. Estamos casi seguros pero debemos reforzar nuestra hipótesis. Tendremos reconocimiento final (científico) de este año, cuando llevamos a cabo la perforación en el área para obtener más muestras de estas rocas”.

Al principio, los científicos pensaban que estaban equivocados, señaló Ventura.

Pero el mes pasado, su caso se vio reforzado cuando el equipo de científicos brasileños y japoneses a bordo del sumergible tripulado de investigación Shinkai 6500 de Japón, observó la formación geológica submarina situada frente a la costa de Brasil, agregó.

“A partir de un análisis, empezamos a ver que el área podría ser un pedazo del continente, que desapareció en el mar millones de años atrás”, dijo Ventura.

La leyenda de la Atlántida fue mencionada por primera vez por el filósofo griego Platón, acerca 360BC.

Page 98: Teste 3

Découverte de l’Atlantide brésilienne?

Le Figaro07/05/2013

Des géologues brésiliens ont annoncé lundi avoir trouvé à 1.500 km des côtes de Rio de Janeiro, dans les profondeurs de l’Atlantique sud, des morceaux de roches qui pourraient être une partie du continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du sud, époque où a surgi l’océan Atlantique il y a cent millions d’années.

Selon Roberto Ventura Santos, directeur de géologie de ressources minérales du Service géologique du Brésil (CPRM), lors d’une opération de dragage (retrait de sol océanique pour analyses), il y a deux ans, dans la région dénommée “Élévation du Rio Grande”, une cordillère maritime en eaux brésiliennes et internationales, des échantillons de granite ont été trouvés. Or le granite est une roche considérée comme continentale. “Cela peut être l’Atlantide du Brésil. Nous en sommes presque sûrs mais nous devons renforcer notre hypothèse. Nous aurons la reconnaissance (scientifique) finale cette année quand nous aurons fait des forages dans la région pour trouver plus d’échantillons de ces roches”, a expliqué Ventura cité par le site d’information G1 de Globo.

Le scientifique a précisé que le mois dernier une équipe de chercheurs du Brésil et du Japon, à bord d’un véhicule sous-marin de recherche océanographique japonais, le Shinkai 6.500, a observé la formation géologique qui se trouve en face de la côte brésilienne. “A partir d’une analyse, on a commencé à voir que la région pouvait être un morceau du continent qui est resté perdu dans la mer pendant des millions d’années”, a dit Ventura.

Page 99: Teste 3

Des géologues pourraient avoir trouvé l’Atlantide brésilienne

L’avenir07/05/2013

Des géologues brésiliens ont annoncé lundi avoir trouvé à 1.500 km des côtes de Rio de Janeiro, dans les profondeurs de l’Atlantique sud, des morceaux de roches qui pourraient être une partie du continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du sud, époque où a surgi l’océan Atlantique il y a cent millions d’années.

L’Atlantide, mythe ou réalité ?

Dans la culture populaire, cette partie de terre qui aurait existé entre les deux continents, est nommée «Atlantide

», la cité perdue. Elle trouve son origine dans des écrits de Platon. L’île aurait disparu en un jour et une nuit, engloutie par les eaux.

Elle a inspiré toute une série de fictions, son existence même n’ayant pas, jusqu’à aujourd’hui, été démontrée.

Une roche considérée comme continentale

Selon Roberto Ventura Santos, directeur de géologie de ressources minérales du Service géologique du Brésil (CPRM), lors d’une opération de dragage (retrait de sol océanique pour analyses), il y a deux ans, dans la région dénommée «Élévation du Rio Grande », une cordillère maritime en eaux brésiliennes et internationales, des échantillons de granite ont été trouvés. Or le granite est une roche considérée comme continentale.

Les recherches se poursuivent

«Cela peut être l’Atlantide du Brésil. Nous en sommes presque sûrs mais nous devons renforcer notre hypothèse. Nous aurons la reconnaissance (scientifique) finale cette année quand nous aurons fait des forages dans la région pour trouver plus d’échantillons de ces roches », a expliqué Ventura cité par le site d’information G1 de Globo.

Le scientifique a précisé que le mois dernier une équipe de chercheurs du Brésil et du Japon, à bord d’un véhicule sous-marin de recherche océanographique japonais, le Shinkai 6.500, a observé la formation géologique qui se trouve en face de la côte brésilienne.

«À partir d’une analyse, on a commencé à voir que la région pouvait être un morceau du continent qui est resté perdu dans la mer pendant des millions d’années », a dit Ventura.

Des géologues brésiliens pensent avoir trouvé l’Atlantide brésilienne, une partie de continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du sud. Ils ont trouvé du granite dans les profondeurs de l’Atlantique sud, considéré comme une roche continentale.

Page 100: Teste 3

L’”Atlantide” brésilienne aurait été découverte par des géologues

RTS Info08/05/2013

Des chercheurs brésiliens et japonais ont trouvé des morceaux de roches qui pourraient être une partie du continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du Sud, il y a cent millions d’années.Des géologues brésiliens et japonais ont annoncé lundi avoir trouvé à 1500 kilomètres des côtes de Rio de Janeiro, dans les profondeurs de l’Atlantique sud, des morceaux de roches qui pourraient être une partie du Gondwana, le continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du Sud, il y a cent millions d’années. C’est à cette époque qu’a surgi l’océan Atlantique (voir animation ci-contre).

Des échantillons de granite

Selon Roberto Ventura Santos, directeur de géologie de ressources minérales du Service géologique du Brésil, des échantillons de granite ont été trouvés, il y a deux ans, lors d’une opération de dragage, dans la région dénommée “Élévation du Rio Grande”, une cordillère maritime en eaux brésiliennes et internationales.

L’Atlantide du Brésil

Or le granite est une roche considérée comme continentale: “Cela peut être l’Atlantide du Brésil. Nous en sommes presque sûrs mais nous devons renforcer notre hypothèse. Nous aurons la reconnaissance scientifique finale cette année quand nous aurons fait des forages pour trouver plus d’échantillons de ces roches”, a expliqué Roberto Ventura.

“La région pouvait être un morceau du continent qui est resté perdu dans la mer pendant des millions d’années”, a-t-il précisé.

sjaq et les agences

Page 101: Teste 3

VIDEO. Des géologues brésiliens auraient découvert les vestiges d’un continent submergé

France TV Info07/05/2013

Une équipe de chercheurs à bord d’un véhicule sous-marin a découvert du granite au fond de l’Atlantique sud, au large des côtes brésiliennes.

A 1 500 km des côtes de Rio de Janeiro (Brésil), dans les profondeurs de l’Atlantique Sud, ces morceaux de roches pourraient être les vestiges du continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du Sud, époque où a surgi l’océan Atlantique il y a cent millions d’années. C’est lors d’une opération de dragage, il y a deux ans, dans la cordillère maritime située dans les eaux brésiliennes et internationales, que des échantillons de granite ont été découverts par les scientifiques du Service géologique du Brésil.

Le granite est une roche considérée comme continentale, ce qui fait dire aux spécialistes brésiliens que leur découverte peut être “l’Atlantide du Brésil”. “Nous en sommes presque sûrs mais nous devons renforcer notre hypothèse”, ont-ils annoncé. Des forages sont prévus dans la région pour trouver davantage d’échantillons de ces roches.

Page 102: Teste 3

Brésil : des géologues pourraient avoir trouvé l’Atlantide brésilienne

La Voix Libre08/05/2013

RIO DE JANEIRO, 06 mai 2013 (AFP) - Des géologues brésiliens ont annoncé lundi avoir trouvé à 1.500 km des côtes de Rio de Janeiro, dans les profondeurs de l’Atlantique sud, des morceaux de roches qui pourraient être une partie du continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du sud, époque où a surgi l’océan Atlantique il y a cent millions d’années.

Selon Roberto Ventura Santos, directeur de géologie de ressources minérales du Service géologique du Brésil (CPRM), lors d’une opération de dragage (retrait de sol océanique pour analyses), il y a deux ans, dans la région dénommée “Élévation du Rio Grande”, une cordillère maritime en eaux brésiliennes et internationales, des échantillons de granite ont été trouvés. Or le granite est une roche considérée comme continentale.

“Cela peut être l’Atlantide du Brésil. Nous en sommes presque sûrs mais nous devons renforcer notre hypothèse. Nous aurons la reconnaissance (scientifique) finale cette année quand nous aurons fait des forages dans la région pour trouver plus d’échantillons de ces roches”, a expliqué M. Ventura cité par le site d’information G1 de Globo.

Le scientifique a précisé que le mois dernier une équipe de chercheurs du Brésil et du Japon, à bord d’un véhicule sous-marin de recherche océanographique japonais, le Shinkai 6.500, a observé la formation géologique qui se trouve en face de la côte brésilienne.

Page 103: Teste 3

VIDEO. Des géologues brésiliens auraient découvert les vestiges d’un continent submergé

My TF1 News08/05/2013

A 1.500 km des côtes de Rio de Janeiro, des géologues brésiliens ont retrouvé des morceaux de roches dans les profondeurs de l’Atlantique sud. Ils pourraient provenir de l’Atlantide, le mythique continent submergé.

Et si l’Atlantide n’était pas un mythe ? Des géologues brésiliens ont annoncé lundi avoir trouvé à 1.500 km des côtes de Rio de Janeiro, dans les profondeurs de l’Atlantique sud, des morceaux de roches qui pourraient être une partie du continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du sud, époque où a surgi l’océan Atlantique il y a cent millions d’années.

Selon Roberto Ventura Santos, directeur de géologie de ressources minérales du Service géolo-gique du Brésil (CPRM), lors d’une opération de dragage (retrait de sol océanique pour analyses), il y a deux ans, dans la région dénommée “Élévation du Rio Grande”, une cordillère maritime en eauxbrésiliennes et internationales, des échantillons de granite ont été trouvés. Or le granite est une roche considérée comme continentale.

Une hypothèse qui reste à confirmer

“Cela peut être l’Atlantide du Brésil. Nous en sommes presque sûrs mais nous devons renforcer notre hypothèse. Nous aurons la reconnaissance (scientifique) finale cette année quand nous aurons fait des forages dans la région pour trouver plus d’échantillons de ces roches”, a expliqué M. Ventura cité par le site d’information G1 de Globo.

Le scientifique a précisé que le mois dernier une équipe de chercheurs du Brésil et du Japon, à bord d’un véhicule sous-marin de recherche océanographique japonais, le Shinkai 6.500, a obser-vé la formation géologique qui se trouve en face de la côte brésilienne. “A partir d’une analyse, on a commencé à voir que la région pouvait être un morceau du continent qui est resté perdu dans la mer pendant des millions d’années”, a dit M. Ventura.

Page 104: Teste 3

La cité perdue d’Atlantide retrouvée ?

TRT Français07/05/2013

Des géologues brésiliens pensent avoir trouvé l’Atlantide brésilienne, une partie de continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du sud.

Des géologues brésiliens ont annoncé lundi avoir trouvé à 1.500 km des côtes de Rio de Janeiro, dans les profondeurs de l’Atlantique sud, des morceaux de roches qui pourraient être une partie du continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du sud, époque où a surgi l’océan Atlantique il y a cent millions d’années.

Selon Roberto Ventura Santos, directeur de géologie de ressources minérales du Service géologique du Brésil (CPRM), lors d’une opération de dragage (retrait de sol océanique pour analyses), il y a deux ans, dans la région dénommée «Élévation du Rio Grande », une cordillère maritime en eaux brésiliennes et internationales, des échantillons de granite ont été trouvés. Or le granite est une roche considérée comme continentale.

Dans la culture populaire, cette partie de terre qui aurait existé entre les deux continents, est nommée «Atlantide », la cité perdue. Elle trouve son origine dans des écrits de Platon. L’île aurait disparu en un jour et une nuit, engloutie par les eaux.

Elle a inspiré toute une série de fictions, son existence même n’ayant pas, jusqu’à aujourd’hui, été démontrée.

Page 105: Teste 3

Des géologues pourraient avoir trouvé l’Atlantide brésilienne

Le Soir07/05/2013

Des géologues brésiliens ont annoncé lundi avoir trouvé à 1.500 km des côtes de Rio de Janeiro, dans les profondeurs de l’Atlantique sud, des morceaux de roches qui pourraient être une partie du continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du sud, époque où a surgi l’océan Atlantique il y a cent millions d’années. «Cela peut être l’Atlantide du Brésil. Nous en sommes presque sûrs mais nous devons renforcer notre hypothèse. Nous aurons la reconnaissance (scientifique) finale cette année quand nous aurons fait des forages dans la région pour trouver plus d’échantillons de ces roches», a expliqué Roberto Ventura Santos, directeur de géologie de ressources minérales du Service géologique du Brésil (CPRM).

Page 106: Teste 3

L’Atlantide brésilienne aurait été découverte par des géologues

Signs Of The Times07/05/2013

Des géologues brésiliens ont annoncé lundi avoir trouvé à 1 500 kilomètres des côtes de Rio de Janeiro, dans les profondeurs de l’Atlantique sud, des morceaux de roches qui pourraient être une partie du continent submergé lors de la séparation de l’Afrique et de l’Amérique du Sud, époque où a surgi l’océan Atlantique il y a cent millions d’années.

Selon Roberto Ventura Santos, directeur des ressources minérales du Service géologique du Brésil, des échantillons de granite ont été trouvés il y a deux ans, lors d’une opération de dragage (retrait de sol océanique pour analyses), dans la région dénommée “Élévation du Rio Grande”, une cordillère maritime en eaux brésiliennes et internationales.

Or le granite est une roche considérée comme continentale.

“Cela peut être l’Atlantide du Brésil. Nous en sommes presque sûrs mais nous devons renforcer notre hypothèse. Nous aurons la reconnaissance scientifique finale cette année quand nous aurons fait des forages dans la région pour trouver plus d’échantillons de ces roches”, a expliqué M. Ventura cité par le site d’information G1 de Globo.

Page 107: Teste 3

Geólogos brasileños hallaron indicios de un posible continente sumergido al formarse el Atlántico

Telam07/05/2013

Anunciaron haber encontrado, a unos 1.500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro, indicios de lo que podría ser un continente que quedó sumergido durante la separación entre África y América del Sur, cuando surgió el océano Atlántico.

Roberto Ventura Santos, director de geología de los recursos minerales del Servicio Geológico de Brasil (CPRM), dijo ayer que hace dos años, durante un servicio de dragado en la región del Elevado del Río Grande, se encontraron muestras de granito, roca considerada continental.

El científico dijo que en un principio se creyó que las muestras fue un engaño o un accidente, aunque posteriormente, en una expedición organizada el mes pasado, compuesta por científicos de Brasil y Japón, observaron la formación geológica.

“Es como si un continente se hubiese hundido en la época en que Sudamérica se separó de África. No sé lo que eso implica jurídicamente, pero desde el punto de vista científico y técnico, encontrar un continente perdido es una gran novedad”, señaló.

La expedición nació tras una asociación entre Japón y Brasil, que contó con la participación de un geólogo de la estatal responsable por los estudios minerales en Brasil, que pudo realizar un viaje de ocho horas en el submarino, hasta una profundidad de 4.200 metros, donde vio las rocas continentales y recogió muestras.

Siete viajes en el Atlántico Sur a bordo del minisubmarino japonés Shinkai 6500, con capacidad para tres tripulantes (dos pilotos y un científico) y equipado con brazos mecánicos y cámaras de alta resolución, permitieron observar por primera vez las cuestas de la Elevación del Río Grande, cordillera en aguas marítimas brasileñas e internacionales.

“Vamos a reforzar esta hipótesis. La certificación final deberá ocurrir a fines de este año, cuando vamos a hacer perforaciones en la región para encontrar más muestras”, explicó Ventura Santo, según despacho de la agencia Xinhua.

El director de la CPRM no especificó la edad de estas rocas, aunque adelantó que las piezas de la corteza oceánica que se encontraron son más antiguas que las rocas que se encuentran en el fondo del océano, nombre con el que se denomina a la superficie de la Tierra que está por debajo del nivel del mar.

Page 108: Teste 3

Scientists may have found Brazilian ‘Atlantis’

New Straits Time07/05/2013

RIO DE JANEIRO: Brazilian geologists on Monday announced the discovery, 1,500 kilometers (900 miles) from Rio, of what could be part of the continent submerged when the Atlantic Ocean was formed as Africa and South America drifted apart 100 million years ago.

Roberto Ventura Santos, a top official at Brazil’s Geology Service (CPRM), said granite samples were found two years ago during dredging operations in an area known as “Rio Grande Elevation”, a mountain range in Brazilian and international waters.

Granite is seen as a continental rock.

“This could be the Brazilian Atlantis. We are almost certain but we must bolster our hypothesis. We will have final (scientific) recognition this year when we conduct drilling in the area to retrieve more samples of these rocks,” the G1 news website quoted Ventura as saying.

Initially, the scientists thought they were mistaken, Ventura noted.

But last month, their case was bolstered when team of Brazilian and Japanese scientists aboard Japan’s manned research submersible Shinkai 6500, observed the underwater geological formation located opposite the Brazilian coast, he added.

“From an analysis, were began to see that the area could be a piece of the continent that disappeared into the sea millions of years ago,” Ventura said. -- AFP

Page 109: Teste 3

The ‘Brazilian Atlantis’: Geologists find part of hidden continent buried beneath the Atlantic Ocean dating

Daily Mail07/05/2013

Rocks discovered off the coast of Rio in Brazil could be part of a hidden continent, according to geologists.

The granite samples were found when Brazil’s Geology Service (CPRM) dredged the seabed near the Rio Grande Elevation - a long seismic mountainous ridge that runs along the bottom of the Atlantic Ocean.

And now scientists claim the rocks were likely part of a continent that sunk into the ocean when Africa and South America drifted apart 100 million years ago - dubbing the discovery the ‘Brazilian Atlantis’.

Brazil’s Geology Service (CPRM) dredged the seabed by the Rio Grande Elevation almost two years ago so it could analyse the rocks buried there.

A number of granite rocks were among the samples found 900 miles (about 1,500 kilometres) from Rio.Roberto Ventura Santos, a top official at Brazil’s Geology Service (CPRM), told the G1 website: ‘This could be the Brazilian Atlantis.

‘We are almost certain but we must bolster our hypothesis.

‘We will have final (scientific) recognition this year when we conduct drilling in the area to retrieve more samples of these rocks.’

Last month a team of scientists from Brazil and Japan took a research submersible called the Shinkai 6500 underwater to study the Rio Grande Elevation.

Ventura added that what they saw back up his claims about the ‘Brazilian Atlantis’: ‘We began to see that the area could be a piece of the continent that disappeared into the sea millions of years ago.’

More tests are being carried out on the rocks found, and on the underwater geological formation,

Page 110: Teste 3

Brazilian ‘Atlantis’ Discovered: Japanese Submersible Finds Evidence Of Continent Beneath Atlantic Ocean (VIDEO, PICTURES)

The Huffington Post08/05/2013

Brazilian and Japanese experts have discovered undersea rock structures, which could be evidence of a sunken landmass similar to that of the legend of Atlantis.

The Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology (JAMSTEC) and the Geology Service of Brazil (CPRM) announced on Tuesday the discovery of granite at the bottom of the Atlantic Ocean, about 900 miles off the coast of Rio de Janeiro.

The granite, which is ordinarily found on dry land, was located by a manned Japanese mini-submarine, and is strong evidence a continent used to exist in the area where Atlantis was supposedly located.

The Japan Times reports a large quantity of quartz sand was also discovered – another material not formed in the sea.

CPRM geology director Roberto Ventura Santos told The Telegraph: “This could be Brazil’s Atlantis. We are almost certain, but we need to strengthen this hypothesis.”

Plato wrote that Atlantis was “an island situated in front of the straits which are by you called the Pillars of Hercules,” Reuters notes. During Plato’s time nearly 2,600 years ago, the Straits of Gibraltar were known as the Pillars of Hercules, so Atlantis-seekers have focused their search in the Mediterranean and Atlantic.

The find was made on a mountain range half a mile underwater known as the Rio Grande Rise.

Santos added: “We speak of Atlantis more in terms of symbolism. Obviously we don’t expect to find a lost city in the middle of the Atlantic.

“But if it is the case that we find a continent in the middle of the ocean, it will be a very big discovery that could have various implications in relation to the extension of the continental shelf.”

Shinichi Kawakami, a professor at Gifu University, appeared to urge caution amid the Atlantis comparisons: “South America and Africa used to be a huge, unified continent. The area in question

Page 111: Teste 3

may have been left in water as the continent was separated in line with the movements of plates.

“The concept of Atlantis came way before geology of the modern age was established. We should not jump to the Atlantis (conclusion) right away.”

The hunt for Plato’s lost city of Atlantis has resulted in several false starts.

In 2011 a team of researchers claimed to have found the legendary city buried in mud off the tip of Spain.

The ancient city was allegedly flooded by a devastating tsunami, according to PopSci. In 2009, a mysterious, underwater grid pattern on Google Earth was also heralded by some as the lost city; however, Google Earth quickly explained it was a glitch created by sonar boat data collection, Time reported.

Page 112: Teste 3

Indícios de continente submerso

Maior TV07/05/2013

Brasil e Japão afirmam ter descoberto indícios de continente submerso

Investigadores brasileiros e japoneses levaram a cabo uma expedição inédita ao fundo do Atlântico sul, onde garantem ter descoberto indícios de um continente submerso, localizado a cerca de 1.500 metros da costa do Brasil, foi hoje anunciado.

A expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), anunciou hoje que a expedição na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa a cerca de 6.500 metros de profundidade, revelou a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas.

A descoberta, segundo os investigadores, é um indício de que a cordilheira submersa possa afinal tratar-se de uma parte da plataforma continental brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectónicas.

As provas foram recolhidas graças ao submarino japonês Shinkai 6500, o único no mundo capaz de descer até 6,5 mil metros de profundidade.

Page 113: Teste 3

Brasil e Japão afirmam ter descoberto indícios de continente submerso

O Mirante07/05/2013

Investigadores brasileiros e japoneses levaram a cabo uma expedição inédita ao fundo do Atlântico sul, onde garantem ter descoberto indícios de um continente submerso, localizado a cerca de 1.500 metros da costa do Brasil, foi ontem anunciado.

A expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), anunciou que a expedição na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa a cerca de 6.500 metros de profundidade, revelou a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas.

A descoberta, segundo os investigadores, é um indício de que a cordilheira submersa possa afinal tratar-se de uma parte da plataforma continental brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectónicas.

As provas foram recolhidas graças ao submarino japonês Shinkai 6500, o único no mundo capaz de descer até 6,5 mil metros de profundidade.

O tamanho da cordilheira ainda está por definir, mas o director de Geologia e Recursos Minerais do CPRM, Roberto Ventura, estima que possa ser do tamanho do estado de São Paulo.

De acordo com o director da CPRM, a descoberta de um possível continente perdido é a maior novidade da expedição.

Os investigadores suspeitam que se possa tratar de uma parte do continente sul-americano que caiu ao fundo do oceano durante a separação do Brasil e da África.

“O Elevado do Rio Grande sempre foi compreendido como sendo de rochas vulcânicas (…) mas agora vimos que não são vulcânicas, são continentais”, disse Ventura.

O responsável adiantou que CPRM vai abrir um concurso nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração possa recolha mais amostras e confirmar a existência ou não do continente submerso, algo que só deve acontecer no final do ano.

Page 114: Teste 3

Brasil e Japão afirmam ter descoberto indícios de continente submerso

TSF06/05/2013

Investigadores brasileiros e japoneses levaram a cabo uma expedição inédita ao fundo do Atlântico sul, onde garantem ter descoberto indícios de um continente submerso, localizado a cerca de 1.500 metros da costa do Brasil, foi hoje anunciado.

A expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), anunciou hoje que a expedição na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa a cerca de 6.500 metros de profundidade, revelou a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas.

A descoberta, segundo os investigadores, é um indício de que a cordilheira submersa possa afinal tratar-se de uma parte da plataforma continental brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectónicas.

As provas foram recolhidas graças ao submarino japonês Shinkai 6500, o único no mundo capaz de descer até 6,5 mil metros de profundidade.

O tamanho da cordilheira ainda está por definir, mas o diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM, Roberto Ventura, estima que possa ser do tamanho do estado de São Paulo.

De acordo com o diretor da CPRM, a descoberta de um possível continente perdido é a maior novidade da expedição.

Page 115: Teste 3

Japoneses e brasileiros descobrem continente submerso

Boma Dia. Lu06/05/2013

Investigadores brasileiros e japoneses levaram a cabo uma expedição inédita ao fundo do Atlântico sul, onde garantem ter descoberto indícios de um continente submerso, localizado a cerca de 1.500 metros da costa do Brasil, foi hoje anunciado.

A expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar

(Jamstec), anunciou hoje que a expedição na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa a cerca de 6.500 metros de profundidade, revelou a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas.

A descoberta, segundo os investigadores, é um indício de que a cordilheira submersa possa afinal tratar-se de uma parte da plataforma continental brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectónicas.

As provas foram recolhidas graças ao submarino japonês Shinkai 6500, o único no mundo capaz de descer até 6,5 mil metros de profundidade.

O tamanho da cordilheira ainda está por definir, mas o diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM, Roberto Ventura, estima que possa ser do tamanho do estado de São Paulo.

De acordo com o diretor da CPRM, a descoberta de um possível continente perdido é a maior novidade da expedição.

Os investigadores suspeitam que se possa tratar de uma parte do continente sul-americano que caiu ao fundo do oceano durante a separação do Brasil e da África.

“O Elevado do Rio Grande sempre foi compreendido como sendo de rochas vulcânicas (…) mas agora vimos que não são vulcânicas, são continentais”, disse Ventura.

O responsável adiantou que CPRM vai abrir um concurso nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração possa recolha mais amostras e confirmar a existência ou não do continente submerso, algo que só deve acontecer no final do ano.

Page 116: Teste 3

Brasil e Japão afirmam ter descoberto indícios de continente submerso

RTP06/05/2013

Investigadores brasileiros e japoneses levaram a cabo uma expedição inédita ao fundo do Atlântico sul, onde garantem ter descoberto indícios de um continente submerso, localizado a cerca de 1.500 metros da costa do Brasil, foi hoje anunciado.

A expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), anunciou hoje que a expedição na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa a cerca de 6.500 metros de profundidade, revelou a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas.

A descoberta, segundo os investigadores, é um indício de que a cordilheira submersa possa afinal tratar-se de uma parte da plataforma continental brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectónicas.

As provas foram recolhidas graças ao submarino japonês Shinkai 6500, o único no mundo capaz de descer até 6,5 mil metros de profundidade.

O tamanho da cordilheira ainda está por definir, mas o diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM, Roberto Ventura, estima que possa ser do tamanho do estado de São Paulo.

De acordo com o diretor da CPRM, a descoberta de um possível continente perdido é a maior novidade da expedição.

Os investigadores suspeitam que se possa tratar de uma parte do continente sul-americano que caiu ao fundo do oceano durante a separação do Brasil e da África.

“O Elevado do Rio Grande sempre foi compreendido como sendo de rochas vulcânicas (...) mas agora vimos que não são vulcânicas, são continentais”, disse Ventura.

O responsável adiantou que CPRM vai abrir um concurso nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração possa recolha mais amostras e confirmar a existência ou não do continente submerso, algo que só deve acontecer no final do ano.

Page 117: Teste 3

Brasil e Japão afirmam ter descoberto indícios de continente submerso

Expresso XL06/05/2013

Rio de Janeiro, 06 mai (Lusa) -- Investigadores brasileiros e japoneses levaram a cabo uma expedição inédita ao fundo do Atlântico sul, onde garantem ter descoberto indícios de um continente submerso, localizado a cerca de 1.500 metros da costa do Brasil, foi hoje anunciado.

A expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), anunciou hoje que a expedição na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa a cerca de 6.500 metros de profundidade, revelou a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas.

A descoberta, segundo os investigadores, é um indício de que a cordilheira submersa possa afinal tratar-se de uma parte da plataforma continental brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectónicas.

Page 118: Teste 3

Descubren restos de continente perdido en aguas del océano Atlántico

Nuevo Ojo08/05/2013

En el Atlántico Sur una expedición de cientificos brasileños y japoneses descubrió rocas continentales a unos 1500 kilometros de la costa de Brasil. Con la ayuda de un submarino, que se sumergió a 4200 metros de profundidad, se recogió muestras de granito, una roca continental, en la montaña submarina Elevado del Río Grande.

‘Es como si un continente se hubiese hundido en la época en que Sudamérica se separó de África. No sé lo que eso implica jurídicamente, pero desde el punto de vista científico y técnico, encontrar un continente perdido es una gran novedad’ señaló Roberto Ventura presidente de la Compañía de Investigación de Recursos Minerales (CPRM) de Brasil.

Según los geólogos, como consecuencia de movimientos tectónicos, una masa terrestre pudo haberse hundido en el océano durante la separación de la llamada Pangea, el nombre que recibe la gigantesca masa continental que existió al final de la era paleozoica y cuya división formó los continentes hoy conocidos.

Page 119: Teste 3

Encontraron la Atlántida cerca de Brasil

RFI español09/05/2013

Científicos del Servicio Geológico de Brasil afirman haber descubierto restos de la “Atlántida”, el mítico continente sumergido en el océano, a 1.500 kilómetros de la costa brasileña. Pese a que decidieron dar el nombre simbólico de Atlántida a su hallazgo, no esperan encontrar la isla que Platón evocara en sus “Diálogos” y que ha alimentado sin cesar la literatura y el cine hasta nuestros días.

Entrevistados: Roberto Ventura Santos, Director de Geología y Recursos Mineros del Servicio Geológico de Brasil; Juan J.R. Villarías-Robles, profesor de Historia e investigador del CSIC, Centro Superior de Investigaciones Científicas de España.

Page 120: Teste 3

Un mundo perdido: hallan indicios de un continente sumergido en el Atlántico Sur

Clarín08/05/2013

Está ubicado a 1.500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro. Un minisubmarino tripulado logró recolectar a 4.200 metros de profundidad una muestra de granito, típica de los continentes.“Acabo de llegar al punto más profundo del océano. Tocar el fondo nunca fue tan bello” dijo el cineasta James Cameron en 2012, cuando alcanzó los 11 mil metros de profundidad en el océano Pacífico, a bordo de un submarino que lo hizo navegar por esas aguas durante más de tres horas. Ahora, desde Brasil, un científico confirma a Clarín la fabulosa experiencia de navegar en las profundidades, pero revela también un descubrimiento que podría ser histórico para la ciencia. Paulo Sumida estuvo a bordo del minisubmarino Shinkai 6500 que acaba de encontrar indicios de lo que podría ser un continente que quedó sumergido durante la separación entre Africa y América del Sur, cuando surgió el océano Atlántico, hace 130 millones de años. “Fue increíble observarlo, un paisaje único y silencioso”, describe Sumida a Clarín vía correo electrónico. “ Encontramos granito, un tipo de roca continental que ya había sido localizado por el Servicio Geológico de Brasil y que podría confirmar esta hipótesis. Lo de la Atlántida (la idea del continente perdido) es desde luego una metáfora, pero igualmente este es un descubrimiento muy interesante”, dice Sumida.

El anuncio oficial de los resultados de la expedición se hizo el lunes pasado. El director del Servicio Geológico de Brasil, Roberto Ventura Santos, explicó que hace dos años, durante un dragado en una región llamada “Elevación del Río Grande”, a 1.500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro, encontraron muestras de granito, una roca de origen continental.

Pero en un principio se creyó que las muestras habían aparecido por accidente o error. Nadie creía que esa formación continental podría estar en el medio del océano.

Se empezó a trabajar en la hipótesis que hoy está cerca de ser demostrada y fue la expedición del submarino japonés Shinkai 6500 (el número remite a la profundidad que es capaz de alcanzar, en metros), compuesta por científicos de Brasil y Japón, la que pudo observar la formación geológica y recoger más material de esas características, a 4.200 metros de profundidad, que ratificaría esta idea del continente perdido.

“ Es como si un continente se hubiese hundido en la época en que Sudamérica se separó de África. No sé lo que eso implica jurídicamente, pero desde el punto de vista científico y técnico, encontrar un continente perdido es una gran novedad”, señaló Ventura Santos.

Según explicó a Clarín Naomi Ussami, profesora asociada de geofísica de la Universidad de San Pablo, “hasta el momento, este tipo de roca no había sido recolectada ni estudiada. Si se confirma que pertenece a un continente sumergido, tendremos que revisar la historia del quiebre de la placa continental y posterior apertura del océano Atlántico Sur en esa latitud. Desde el punto de vista exploratorio, esto podría establecer nuevas fronteras de investigación para Brasil”, dijo Ussami.

La expedición nació tras una asociación entre Japón y Brasil. Para el desarrollo del submarino y del barco que lo transportaba, el gobierno japonés invirtió 230 millones de dólares (130 en el barco, llamado Yokosuka, y 100 en el submarino). Y Brasil también puso lo suyo: en cuatro años

Page 121: Teste 3

de exploración desembolsó más de 80 millones de reales.

Por eso, la soberanía sobre ese territorio –y las potenciales explotaciones que pudieran hacerse– es otra de las cuestiones importantes de este descubrimiento. En la zona se encontraron también otros minerales como magnesio, cobalto, cobre, hierro y níquel.

En total ya se hicieron siete viajes en el Atlántico Sur, y habrá nuevas travesías a la profundidad del Atlántico entre el 10 y el 24 de mayo, pero en otras zonas. Según explicó Sumida, las próximas inmersiones serán en la región conocida como “Plato de San Pablo”.

Pero por lo pronto, ya hay un primer indicio concreto del éxito que tuvo esta misión. “Vamos a reforzar esta hipótesis. La certificación final deberá ocurrir a fines de este año, cuando hagamos perforaciones en la región para encontrar más muestras”, destacó Ventura. De hecho, ya está en marcha una licitación para elegir una empresa de perforación que se pueda ocupar de esta tarea.

Por ahora, la misión tendrá algunos días de descanso, hasta una nueva expedición. Pero antes de volver a tierra firme y contarle al mundo el nuevo descubrimiento, hubo un último momento de celebración para toda la tripulación.

Según explicó en su blog uno de los tripulantes brasileños (en el sitio http://diariodebordounivali.blogspot.com.br/ ), al caer la tarde y a pocas horas de volver a la “ciudad maravillosa” –tal como describió el científico brasileño–, se hizo un “churrasco de confraternización” para festejar el éxito de la expedición, a la que definieron como pionera de la historia de las ciencias marinas de Brasil.

Page 122: Teste 3

Geólogos brasileiros ter descoberto continente perdido

DRadio Wissen07/05/2013

Um pedaço de continente submerso ressurgiu.

Os geólogos acreditam que o Brasil, que tinha tomado amostras de solo no Atlântico Sul há dois anos, cerca de 1.500 quilômetros da costa do Rio de Janeiro. Eles encontraram em granito: a rocha magma, que deve vir de um continente em sua opinião.

O chefe da pesquisa, disse que o Editor de Informações brasileiro “G1”: É quase certo que o granito da tribo continente, que finalmente se separaram cerca de 100 milhões de anos e é dividido em África e na América do Sul. Partes do continente foram, em seguida, afundou no Atlântico e desaparecido desde então.

Se a teoria estiver correta, deve mostrar mais perfurações este ano.

Page 123: Teste 3

Brasil e Japão podem ter achado “continente perdido” no Atlântico

Capital do Pantanal07/05/2013

Uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com a cooperação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) deixou pesquisadores mais perto de concluírem que a Elevação do Alto Rio Grande, região mais rasa localizada a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa do Sudeste, é uma parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas.

As novas conclusões foram obtidas a partir do apoio do submergível japonês Shinkai 6500, capaz de descer a 6,5 mil

metros de profundidade, que foi usado para coletar material da região do Alto Rio Grande.

Por meio de dragagem, pesquisadores brasileiros já tinham encontrado granito na região e agora confirmaram a presença da rocha com os mergulhos possibilitados pelo veículo. Menos denso que as rochas normalmente encontradas no fundo do oceano, o granito está mais associado aos continentes. O Pão de Açúcar, por exemplo, é feito de granito.

“O fato de haver um continente naquela região, nos abre outras possibilidades. Até que ponto foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área”, disse Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM. Ele conta que o Alto Rio Grande tem sido chamado de Atlântida no órgão, em referência ao mitológico continente que teria afundado no oceano.

Alto Rio Grande pode ter tamanho do Estado de São Paulo

O tamanho do Alto Rio Grande ainda não foi definido com clareza, mas Ventura by Text-Enhance” id=”_GPLITA_0”>estima que seja comparável ao Estado de São Paulo. O diretor conta que países como Rússia e França já requereram áreas no Atlântico Sul, onde a China também realiza pesquisas, o que torna o estudo estratégico para o Brasil, que possui a maior costa do oceano. A longo prazo, segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.

O Shinkai 6500 custou cerca de US$ 130 milhões ao governo japonês e faz pesquisas em águas profundas desde 1991. Também foram investidos US$ 100 milhões no navio Yokosuka, para adequar a embarcação para transportar o submergível. Hiroshi Kitazato, pesquisador japonês que coordenou os by Text-Enhance” id=”_GPLITA_1”>trabalhos da Jamstec na expedição, destacou o interesse do país asiático em pesquisar o oceano: “Essa é a região que menos foi explorada no mundo inteiro. Então, acreditamos que é muito importante pesquisá-la. Antes, o Shinkai fez expedições mais próximas ao Japão, no Índico e no Pacífico”, disse.

Page 124: Teste 3

Roberto Ventura conta que um submergível como o Shinkai e um navio como o Yokosuka são tecnologias que “não podem ser compradas em prateleiras”, pois precisam ser desenvolvidas e operadas por pessoal capacitado, condições de que o Brasil ainda não dispõe. O pesquisador criticou a burocracia a que estão submetidas pesquisas científicas, que precisam de importações de peças. “O nosso amadurecimento precisa ser na questão burocrática também. Para a gente competir, do ponto de vista tecnológico, em ciência, a gente precisa ser muito mais ágil”, destacou.

O pesquisador do CPRM Eugênio Frazão esteve em um dos sete mergulhos em grande profundidade. O pesquisador levou cerca de uma hora e meia para atingir a profundidade de 4,2 mil metros. O mergulho durou cerca de oito horas. Ele destaca que, além de rochas continentais, foram encontradas espécies não conhecidas em situações muito adversas, e até um coral com caraterísticas específicas de águas profundas.

A expedição Iatá-Piuna, “Navegando em Águas Profundas e Escuras”, em tupi-guarani, teve início em 13 de abril, na Cidade do Cabo, na África do Sul e percorreu, no primeiro trecho, a Elevação do Rio Grande e a Cordilheira de São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo. Seis pesquisadores brasileiros acompanham o navio que depois de pesquisar o Atlântico Sul, segue para o Mar do Caribe.

Nesta segunda-feira, representantes da Jamstec, da Embaixada do Japão no Brasil e do governo brasileiro se reuniram no Píer Mauá para celebrar a cooperação entre os dois países e para dar início à exposição “A Nova Fronteira do Conhecimento”, que ficará aberta ao público hoje e receberá alunos de escolas públicas nesta terça-feira.

Page 125: Teste 3

Atlantis con sabor a Samba: Granito recién descubierto en el fondo del Atlántico podría ser restos de un continente

El Molino Online05/05/2013

Granito hallado en las profundidades del Atlántico, a 1,500 kilómetros este de Río de Janeiro, podrían ser restos de un continente sumergido hace cientos de millones de años al separarse Africa del Brasil.

Informa France TV que las muestras se encontraron durante una operación de dragado en una cordillera marítima en aguas nacionales e internacionales.

Según France TV, los científicos han llamado el descubrimiento la “Atlantis de Brasil” y piensan realizar más exploraciones para confirmar este importante hallazgo.

El granito es una roca continental.

Page 126: Teste 3

Região da costa brasileira pode abrigar continente submerso

Blog Paulo Oliveira Mello07/05/2013

Pesquisadores brasileiros e japoneses encontram evidências de que a Elevação do Rio Grande, no Oceano Atlântico, um dia fez parte de um continente.

Uma expedição inédita ao fundo do Atlântico Sul descobriu rochas continentais em meio a uma montanha submersa conhecida como Elevação do Rio Grande, localizada a 1.500 quilômetros do litoral do sudeste brasileiro. Segundo os pesquisadores, isso

abre a possibilidade de a região abrigar, na verdade, um continente submerso. A expedição foi realizada a partir de uma parceria entre a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Brasil e a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar.

Os pesquisadores utilizaram um submarino para descer 4.200 metros e recolher as amostras de rocha. “A Elevação do Rio Grande sempre foi considerada uma montanha submersa de origem vulcânica, semelhante às que há em frente à costa da África, mas vimos agora que suas rochas são continentais”, afirmou Roberto Ventura, presidente da CPRM.

Segundo os geólogos, a Elevação do Rio Grande poderia ser uma massa de terra que afundou durante a separação da Pangeia, o supercontinente que existiu no final da era Paleozoica e cuja divisão formou os continentes hoje conhecidos. “É como se um continente tivesse afundado na época em que a América do Sul se separou da África”, disse Ventura.

PANGEIA

Pangeia foi um supercontinente que existiu na Terra entre 200 milhões e 300 milhões de anos atrás. Ao longo de milhões de anos, ele foi se dividindo até formar os continentes tais quais os conhecemos hoje.Exploração submarina — As sete viagens ao Atlântico Sul realizadas a bordo do minissubmarino japonês Shinkai 6.500 — um dos poucos no mundo capaz de descer a até 6.500 metros de profundidade e equipado com braços mecânicos e câmeras de alta resolução — permitiram observar pela primeira vez as costas da Elevação do Rio Grande.

Trata-se do mais importante complexo de montanhas submersas em todo o Atlântico Sul, com alturas que chegam a 3.200 metros a partir do leito do oceano. Localizada em águas internacionais, a elevação separa a margem continental brasileira das grandes profundidades oceânicas.

Roberto Ventura anunciou que a CPRM lançará ainda este ano uma licitação para selecionar uma empresa de perfuração que possa coletar mais amostras de rochas e confirmar a possível origem continental da região, assim como o seu potencial mineral.

Page 127: Teste 3

Projeto japonês - A montanha submersa foi inspecionada como parte da expedição Iata-Piuna, realizada a bordo do navio de pesquisa oceanográfica japonês Yokosuka, que reúne cientistas do Brasil e Japão. Seu objetivo é explorar a margem continental brasileira e a parte adjacente do oceano, incluindo a Elevação do Rio Grande e o Dorsal de São Paulo.

A expedição faz parte de um projeto ainda maior, batizado de Busca pelos Limites da Vida, com o qual a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar se propõe a explorar em 2013 parte dos ambientes mais profundos de todo o mundo, principalmente no hemisfério sul. A embarcação japonesa já passou pela zona central do Oceano Índico e, após sua expedição pelo Atlântico Sul, se dirigirá ao Mar do Caribe e ao Oceano Pacífico na região de Tonga.

Na viagem pelo Atlântico, que começou em 13 de abril e se estenderá até 27 de maio, foram convidados quatro cientistas brasileiros, assim como um geólogo da CPRM e outro da Petrobras.

(Com agência EFE)

Page 128: Teste 3

Buscan la Atlántica en Brasil

El Porvenir11/05/2013

Monterrey, NL.- Científicos brasileños y japoneses han explorado, a bordo del Shinkay 6500 –el único submarino tripulado del mundo capaz de descender hasta los 6.500 metros de profundidad–, el fondo del Atlántico Sur hasta hallar lo que podría ser un continente hundido a unos 1.500 kilómetros de la costa de Brasil.

Los investigadores creen que el continente pudo haberse sumergido en el fondo marino cuando América del Sur se separó de África.

La expedición del Servicio Geológico de Brasil (CPRM) y la Agencia Japonesa de Ciencia y Tecnología de la Tierra y del Mar (JAMSTEC) halló evidencias de lo que podría ser un continente hundido a unos 4.200 metros de profundidad.

Los científicos encontraron rocas continentales, en concreto de granito, en una montaña submarina que se creía de origen volcánico.

“Las primeras muestras de rocas graníticas en la montaña submarina conocida como Elevado del Río Grande se recogieron hace dos años, durante las investigaciones del Servicio Geológico de

Page 129: Teste 3

Análise de rochas indica ‘continente perdido’ no litoral brasileiro

Chico Terra07/05/2013

Pesquisadores brasileiros desceram a mais de 4 mil metros de profundidade. Estudo aponta que Elevação do Rio Grande provavelmente esteve conectada com continente no passado.

Pesquisadores brasileiros e japoneses apresentaram, na segunda-feira, 06, os primeiros resultados dos mergulhos mais profundos já feitos no Atlântico Sul. A bordo do minissubmarino Shinkai 6500, da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), eles desceram a mais de 4 mil metros

de profundidade em dois pontos distantes da costa brasileira, trazendo imagens inéditas para a Biologia e da Geologia. E até brincaram, dizendo terem descoberto a “Atlântida brasileira”, em referência ao continente mitológico no fundo do mar.

Na Geologia, a descoberta mais interessante é que a Elevação do Rio Grande tem uma base de rocha granítica, o que sugere fortemente que essa formação esteve conectada ao continente no passado. “A expedição foi um sucesso”, comemorou o biólogo brasileiro Paulo Sumida, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), um dos quatro brasileiros que tiveram o privilégio de mergulhar com o Shinkai. O navio no qual eles viajavam, o Yokosuka, chegou no domingo ao Rio, após duas semanas de pesquisa em alto-mar.

O objetivo principal da expedição, parte de um projeto global da Jamstec chamado Busca pelos Limites da Vida, era procurar por ambientes chamados quimiossintéticos, com base em microrganismos que sobrevivem totalmente isolados da luz solar, alimentando-se diretamente de substâncias químicas que “exalam” do subsolo oceânico ou crescendo sobre carcaças de baleias. Alguns ambientes desse tipo foram encontrados, mas os detalhes são mantidos em sigilo, para não prejudicar a publicação científica dos dados mais adiante.

Seja como for, as imagens preliminares apresentadas nesta segunda já representam um marco para a Oceanografia brasileira e internacional, considerando que nunca foram realizados mergulhos antes a essa profundidade nesta região. “O Atlântico Sul é uma grande fronteira inexplorada das ciências marinhas”, disse o cientista chefe da expedição, Hiroshi Kitazato. “Tudo que a gente viu é novidade.”

Próximo passo

Pelas janelas e câmeras do Shinkai, os pesquisadores avistaram uma série de organismos que vivem na escuridão profunda, incluindo peixes, polvos, camarões, caranguejos, anêmonas pepinos do mar e corais. Foram realizados sete mergulhos: cinco na Dorsal de São Paulo, no borda da plataforma continental, e dois na Elevação do Rio Grande, uma enorme chapada submersa a 1,5 mil km da costa do Rio. A segunda pernada da expedição será sobre a Bacia de Santos, entre Rio e São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Extraído de: Último Segundo

Page 130: Teste 3

Costa brasileira pode abrigar continente submerso

GGN07/05/2013

do Plantão INFO

Uma área de cerca de 1,5 mil quilômetros de extensão e 6,5 mil quilômetros de profundidade na costa brasileira, conhecida como Elevação do Rio Grande, pode abrigar o que os cientistas acreditam ser todo um continente submerso. A descoberta, divulgada nesta segunda-feira (6), foi realizada por cientistas brasileiros e japoneses a partir de uma expedição inédita em águas profundas do Atlântico Sul, que contou com um submarino tripulado que recolheu amostras de rocha para análises.

O presidente da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Brasil, Roberto Ventura, afirmou que a região sempre foi considerada uma montanha de origem vulcânica, mas a análise feita nas rochas coletadas apontam que se trata de material de origem continental. “A Elevação do Rio Grande sempre foi considerada uma montanha submersa de origem vulcânica semelhante às que há em frente à costa da África, mas vimos agora que suas rochas não são vulcânicas mas continentais”, afirmou Ventura.

Page 131: Teste 3

“Atlântida brasileira” pode provocar mudanças no mapa e na economia

Diário Gaúcho07/05/2013

Além de sugerir a existência de um “continente perdido”, um conjunto de rochas encontrado no fundo do mar pode provocar mudanças no mapa e na economia do Brasil. Anunciada na segunda-feira, a provável descoberta de granito a 1,3 mil quilômetros da costa gaúcha provocou surpresa porque esse tipo de material só é encontrado em superfície. Se novas explorações confirmarem que se trata de uma parte da plataforma continental do país que caiu no mar há mais de cem milhões de anos, a região poderia ser incorporada ao território brasileiro e facilitar a exploração de outros minerais que vêm sendo localizados na área.

O material foi avistado em mergulhos em uma espécie de cordilheira submersa, chamada de Elevado do Rio Grande e com uma dimensão próxima à do Estado de São Paulo. O provável granito — cuja composição será confirmada em novas expedições mediante a coleta de material — pode ter ido parar no fundo do mar quando a América do Sul estava se separando da África, no processo de deriva continental. Por isso, é chamada jocosamente de “Atlântida brasileira” em referência ao mitológico continente desaparecido. Ainda não há certeza sobre de que parte do país poderia ter se desprendido.

Confirmada essa hipótese, o país poderia requerer à ONU que a área fosse reconhecida como território brasileiro e garantir a ampliação da zona econômica exclusiva da costa brasileira. Essa zona, que se estende por 200 milhas náuticas (cerca de 370 quilômetros), garante direitos de soberania para fins de exploração, aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais. O diretor de Geologia e Recursos Minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Roberto Ventura, ainda é cauteloso sobre futuras implicações.

— O primeiro passo que ainda temos de dar é confirmar que se trata de crosta continental. É uma novidade científica e geológica. Isso pode trazer, em um segundo momento, implicações até para a extensão brasileira — afirma Ventura.

Outra implicação é econômica. O país já deverá encaminhar à ONU, em breve, pedido para pesquisar reservas de ferro e manganês na região. Mas o leito oceânico também contém quantidades ainda não determinadas de outras riquezas como cobalto, nióbio e hidratos de metano (gás combustível). A exploração desses recursos, que envolve alta tecnologia, dependeria de novas avaliações e de desenvolvimento tecnológico. Por isso, segundo Ventura, seria um projeto de longo prazo.

Conforme o doutor em Oceanografia Geológica Lauro Julio Calliari, da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), a confirmação de que o material encontrado é granito pode fazer com que estudos sobre outras elevações sejam revisados:

— Acredita-se que a formação dessas massas seja originária de pontos quentes do manto da

Page 132: Teste 3

crosta oceânica. Agora, isso pode fazer com que revisem as grandes estruturas semelhantes à Elevação do Rio Grande.

Para o professor da Faculdade de Geografia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Ademir Chiappetti, a descoberta também pode trazer implicações para os livros:

— Na geografia do Rio Grande do Sul e do Brasil, poderia-se incluir essa plataforma marítima como um anexo à estrutura do que já temos hoje. Temos um litoral de mais de 7 mil quilômetros, daí ele avançaria. Seria como a região de Fernando de Noronha, do Penedo de São Pedro e São Paulo, que são áreas que foram autorizadas para o Brasil integrar.

A descoberta foi feita por meio de um acordo entre a CPRM e a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar. O governo brasileiro investiu R$ 80 milhões em pesquisas no Elevado Rio Grande nos últimos quatro anos. Outros países, como Rússia, França e China, também patrocinam pesquisas no Atlântico Sul.

Entrevista

Professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o geólogo Léo Afraneo Hartmann diz que a existência de granito na Elevação do Rio Grande é, por si só, importante. No entanto, o pesquisador afirma ser necessário conhecer em detalhes as características da rocha para saber sua origem. Confira trechos da entrevista.

Zero Hora — Por que a descoberta de granito no fundo do mar é expressiva?

Léo Afraneo Hartmann — O fundo do mar é todo constituído de basalto e rochas sedimentares, não de granito. Então, encontrar rochas graníticas é uma raridade extraordinária. Por enquanto, é uma boa descoberta, uma descoberta importante de observação, fotografia e documentação. Mas o significado mais preciso exige coleta de amostra. As amostras coletadas tem várias possibilidades.

ZH — Quais são elas?

Hartmann — Primeiro, se for granito realmente. A hipótese inicial apresentada é que seja um fragmento da crosta do nosso continente, que tenha ficado arrebentada no meio do Atlântico na abertura do oceano. Seria uma crosta continental tipo a de Porto Alegre, do Morro Santana. Mas existe a outra possibilidade, de que se trate, se for rocha granítica, dos chamados plagiogranito oceânicos, que ocorrem em alguns lugares do mundo e são formados na cadeia oceânica, durante o processo de geração de crosta oceânica. Eles não são continentais nessa segunda hipótese.

ZH — A idade que os diferenciam?

Hartmann — Não é só a idade, mas todas as características do granito, como geoquímica, mineralogia, dados isótopos de outros sistemas, vão indicar se se trata de um granito continental ou de um granito oceânico. Se for um granito oceânico, ele é muito importante do ponto de vista científico, mas não tem essa conotação de um fragmento do continente, que ficou preservado no fundo oceânico. Daí ele faz parte do sistema que formou o fundo oceânico. Antes de mais nada, é necessário confirmar que seja um granito. Tem que coletar rocha, por na mão.

Page 133: Teste 3

“Atlântida brasileira” pode provocar mudanças no mapa e na economia

Instituto de Oceanografia07/05/2013

Uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com a cooperação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) deixou pesquisadores mais perto de concluírem que a Elevação do Alto Rio Grande, região mais rasa localizada a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa do Sudeste, é uma parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas.

Mais detalhes em: http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2013/05/06/cooperacao-com-japao-aproxima-brasil-de-descobrir-continente-perdido/

Page 134: Teste 3

Expedição com participação da Univali pode ter encontrado continente submerso

Página 3 Expresso08/05/2013

Chega ao fim a primeira parte da expedição Iata-Piuna, “Navegando em Águas Profundas e Escuras”, em tupi-guarani, que conta com a participação de dois pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). A expedição inédita ao fundo do Atlântico Sul descobriu rochas continentais em uma montanha submersa que era tida como de origem vulcânica, o que abre a possibilidade de haver um continente submerso a cerca de 1,5 mil quilômetros do litoral brasileiro. A descoberta

já circula na imprensa nacional como a possível “Atlântida Brasileira”. Um novo embarque, para a segunda e última etapa da expedição, ocorrerá na sexta-feira (10). A expedição A expedição oceânica é fruto de uma associação entre Japão e Brasil e conta com a participação de dois pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Ela ocorre a bordo do navio de pesquisa oceanográfica japonês Yokosuka, que reúne cientistas do Brasil e Japão, para explorar a margem continental brasileira e a parte adjacente do oceano, incluindo a Elevação do Rio Grande e o Dorsal de São Paulo. Ela teve inicio no dia 9 e segue, até 27 de maio. Durante a expedição o grupo da Univali realiza estudos biológicos e geológicos de mar profundo na Bacia de Santos, Elevação do Rio Grande e Dorsal de São Paulo. A iniciativa é a primeira exploração da margem continental brasileira utilizando um submersível tripulado, o Shinkai 6500. Atualmente, este é um dos poucos equipamentos, no mundo, capaz de levar até três tripulantes seis mil metros abaixo da superfície do oceano, produzir imagens em alta resolução das áreas pesquisadas, além de coletar, por meio de braços robotizados, organismos de diferentes tamanhos e amostras de água e solo marinho.

Page 135: Teste 3

Confira algumas das imagens captadas pela expedição:

Para acompanhar passo a passo o progresso que a expedição teve acesse o Diário de Bordo.

Page 136: Teste 3

O continente submerso no litoral brasileiro

Tela Crente07/05/2013

Com o auxílio de um submergível Shinkai 6500, da Agência Japonesa de Ciência e tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) está próximo de concluir a pesquisa sobre a Elevação do Alto Rio Grande, região mais rasa localizada a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa do Sudeste.

A área é uma parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas, e pode ter tamanho do Estado de São Paulo.

O equipamento japonês é capaz de descer a 6,5 mil metros de profundidade, foi utilizado para coletar material da região.

Os pesquisadores brasileiros confirmaram a presença de granito, rocha que está mais associado aos continentes.

“O fato de haver um continente naquela região, nos abre outras possibilidades. Até que ponto foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área”, disse Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM.

Ventura conta que países como Rússia e França já requereram áreas no Atlântico Sul, onde a China também realiza pesquisas, o que torna o estudo estratégico para o Brasil, já que possui a maior costa do oceano.

Segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.

O Shinkai 6500 custou cerca de US$ 130 milhões ao governo japonês e faz pesquisas em águas profundas desde 1991. Também foram investidos US$ 100 milhões no navio Yokosuka, para adequar a embarcação para transportar o submergível.

Hiroshi Kitazato, pesquisador japonês que coordenou os trabalhos da Jamstec na expedição, destacou o interesse do país asiático em pesquisar o oceano: “Essa é a região que menos foi explorada no mundo inteiro. Então, acreditamos que é muito importante pesquisá-la. Antes, o Shinkai fez expedições mais próximas ao Japão, no Índico e no Pacífico”, disse.

O pesquisador do CPRM Eugênio Frazão, que esteve em um dos sete mergulhos em grande profundidade, levou cerca de uma hora e meia para atingir a profundidade de 4,2 mil metros, e durou aproximadamente oito horas.

Page 137: Teste 3

Além de rochas continentais, foram encontradas espécies não conhecidas em situações muito adversas, e até um coral com caraterísticas específicas de águas profundas.

A expedição Iatá-Piuna, “Navegando em Águas Profundas e Escuras”, em tupi-guarani, teve início em 13 de abril, na Cidade do Cabo, na África do Sul e percorreu, no primeiro trecho, a Elevação do Rio Grande e a Cordilheira de São Paulo.

No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo. Seis pesquisadores brasileiros acompanham o navio que depois de pesquisar o Atlântico Sul, segue para o Mar do Caribe.

Fonte: Último Segundo

Page 138: Teste 3

Rochas indicam ‘Atlântida’ no litoral brasileiro

em.com.br07/05/2013

Pesquisadores brasileiros e japoneses apresentaram, na segunda-feira, 06, os primeiros resultados dos mergulhos mais profundos já feitos no Atlântico Sul. A bordo do minissubmarino Shinkai 6500, da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), eles desceram a mais de 4 mil metros de profundidade em dois pontos distantes da costa brasileira, trazendo imagens inéditas para a Biologia e da Geologia. E até brincaram, dizendo terem descoberto a “Atlântida brasileira”, em referência ao continente mitológico no fundo do mar.

Na Geologia, a descoberta mais interessante é que a Elevação do Rio Grande tem uma base de rocha granítica, o que sugere fortemente que essa formação esteve conectada ao continente no passado. “A expedição foi um sucesso”, comemorou o biólogo brasileiro Paulo Sumida, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), um dos quatro brasileiros que tiveram o privilégio de mergulhar com o Shinkai. O navio no qual eles viajavam, o Yokosuka, chegou no domingo ao Rio, após duas semanas de pesquisa em alto-mar.

O objetivo principal da expedição, parte de um projeto global da Jamstec chamado Busca pelos Limites da Vida, era procurar por ambientes chamados quimiossintéticos, com base em microrganismos que sobrevivem totalmente isolados da luz solar, alimentando-se diretamente de substâncias químicas que “exalam” do subsolo oceânico ou crescendo sobre carcaças de baleias. Alguns ambientes desse tipo foram encontrados, mas os detalhes são mantidos em sigilo, para não prejudicar a publicação científica dos dados mais adiante.

Seja como for, as imagens preliminares apresentadas nesta segunda já representam um marco para a Oceanografia brasileira e internacional, considerando que nunca foram realizados mergulhos antes a essa profundidade nesta região. “O Atlântico Sul é uma grande fronteira inexplorada das ciências marinhas”, disse o cientista chefe da expedição, Hiroshi Kitazato. “Tudo que a gente viu é novidade.”

Próximo passo

Pelas janelas e câmeras do Shinkai, os pesquisadores avistaram uma série de organismos que vivem na escuridão profunda, incluindo peixes, polvos, camarões, caranguejos, anêmonas pepinos do mar e corais. Foram realizados sete mergulhos: cinco na Dorsal de São Paulo, no borda da plataforma continental, e dois na Elevação do Rio Grande, uma enorme chapada submersa a 1,5 mil km da costa do Rio. A segunda pernada da expedição será sobre a Bacia de Santos, entre Rio e São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Page 139: Teste 3

Missão Brasil-Japão acha indícios de continente submerso

Diário do Sudeste06/05/2013

Por Denise Luna

RIO DE JANEIRO, RJ, 6 de maio (Folhapress) - Sem a esperada presença dos ministros de Mi-nas e Energia (Edison Lobão) e de Ciência e Tecnologia (Marco Antônio Raupp), a CPRM (Com-panhia de Pesquisas de Recursos Minerais) anunciou hoje, no Rio, indícios de um continente submerso em frente à costa brasileira. Fruto de uma missão em parceria com o Japão, os primeiros mergulhos feitos na região conhe-cida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa no sul do país, a mil quilômetros da costa do Rio de Janeiro, revelaram a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas. Outras expedições já haviam encontrado indícios de outros minerais no fundo do oceano, como minério de ferro, manganês, cobalto e até mesmo terras raras.

De acordo com o diretor da CPRM Roberto Ventura, a descoberta do continente perdido é a maior novidade da expedição em parceria com o governo japonês, que lidera uma campanha no Atlântico Sul feita pelo navio Yokosuka, que hospeda o submersível Shinkai 6.500.

O navio custou US$ 100 milhões ao governo japonês e o Shinkai 6.500, US$ 130 milhões, inves-timentos que segundo pesquisadores brasileiros estão fora da realidade do Brasil. Sem esses equipamentos, o país levaria anos para confirmar as suspeitas de que uma parte do continente sul-americano se desprendeu durante a separação do Brasil e da África, caindo no solo do ocea-no.

Nos últimos quatro anos, o Brasil investiu cerca de R$ 80 milhões em pesquisas no Elevado Rio Grande. “O Elevado do Rio Grande sempre foi compreendido como sendo de rochas vulcânicas, seme-lhantes às da África, mas vimos agora que não são vulcânicas, são continentais”, disse Ventura.

“É como se um continente tivesse afundado na época da separação da África. Não sei o que juri-dicamente isso implica, mas do ponto de vista científico e técnico, encontrar um continente perdi-do é uma grande novidade”, complementou.

A CPRM abrirá uma licitação nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração recolha mais amostras e confirme a existência do continente submerso, o que só deve ocorrer no final do ano, avaliou Ventura.

Page 140: Teste 3

Rochas indicam existência de ‘Atlântida’ no litoral brasileiro

D24am07/05/2013

São Paulo - Pesquisadores brasileiros e japoneses apresentaram, na segunda-feira (6), os primeiros resultados dos mergulhos mais profundos já feitos no Atlântico Sul. A bordo do minissubmarino Shinkai 6500, da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), eles desceram a mais de 4 mil metros de profundidade em dois pontos distantes da costa brasileira, trazendo imagens inéditas para a Biologia e da Geologia. E até brincaram, dizendo terem descoberto a “Atlântida brasileira”, em referência ao continente mitológico no fundo do mar.

Na Geologia, a descoberta mais interessante é que a Elevação do Rio Grande tem uma base de rocha granítica, o que sugere fortemente que essa formação esteve conectada ao continente no passado. “A expedição foi um sucesso”, comemorou o biólogo brasileiro Paulo Sumida, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), um dos quatro brasileiros que tiveram o privilégio de mergulhar com o Shinkai. O navio no qual eles viajavam, o Yokosuka, chegou no domingo ao Rio, após duas semanas de pesquisa em alto-mar.

O objetivo principal da expedição, parte de um projeto global da Jamstec chamado Busca pelos Limites da Vida, era procurar por ambientes chamados quimiossintéticos, com base em microrganismos que sobrevivem totalmente isolados da luz solar, alimentando-se diretamente de substâncias químicas que “exalam” do subsolo oceânico ou crescendo sobre carcaças de baleias. Alguns ambientes desse tipo foram encontrados, mas os detalhes são mantidos em sigilo, para não prejudicar a publicação científica dos dados mais adiante.

Seja como for, as imagens preliminares apresentadas nesta segunda já representam um marco para a Oceanografia brasileira e internacional, considerando que nunca foram realizados mergulhos antes a essa profundidade nesta região. “O Atlântico Sul é uma grande fronteira inexplorada das ciências marinhas”, disse o cientista chefe da expedição, Hiroshi Kitazato. “Tudo que a gente viu é novidade.”

Próximo passo

Pelas janelas e câmeras do Shinkai, os pesquisadores avistaram uma série de organismos que vivem na escuridão profunda, incluindo peixes, polvos, camarões, caranguejos, anêmonas pepinos do mar e corais. Foram realizados sete mergulhos: cinco na Dorsal de São Paulo, no borda da plataforma continental, e dois na Elevação do Rio Grande, uma enorme chapada submersa a 1,5 mil km da costa do Rio. A segunda pernada da expedição será sobre a Bacia de Santos, entre Rio e São Paulo.

Na Geologia, a descoberta mais interessante é que a Elevação do Rio Grande tem uma base de rocha granítica, o que sugere fortemente que essa formação esteve conectada ao continente no passado.

Page 141: Teste 3

Tecnologia – Brasil e Japão afirmam ter descoberto indícios de continente submerso

Portal Bragança06/05/2013

A expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), anunciou hoje que a expedição na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa a cerca de 6.500 metros de profundidade, revelou a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas.

A descoberta, segundo os investigadores, é um indício de que a cordilheira submersa possa afinal tratar-se de uma parte da plataforma continental brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectónicas.

As provas foram recolhidas graças ao submarino japonês Shinkai 6500, o único no mundo capaz de descer até 6,5 mil metros de profundidade.

O tamanho da cordilheira ainda está sendo definido, mas o diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM, Roberto Ventura, estima que possa ser do tamanho do estado de São Paulo.

De acordo com o diretor da CPRM, a descoberta de um possível continente perdido é a maior novidade da expedição.

Os investigadores suspeitam que se possa tratar de uma parte do continente sul-americano que caiu ao fundo do oceano durante a separação do Brasil e da África.

“O Elevado do Rio Grande sempre foi compreendido como sendo de rochas vulcânicas (…) mas agora vimos que não são vulcânicas, são continentais”, disse Ventura.

O responsável adiantou que CPRM vai abrir um concurso nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração possa recolha mais amostras e confirmar a existência ou não do continente submerso, algo que só deve acontecer no final do ano.

Com informações da Agência Lusa

Page 142: Teste 3

Missão Brasil-Japão acha indícios de continente submerso

F506/05/2013

Sem a esperada presença dos ministros de Minas e Energia (Edison Lobão) e de Ciência e Tecnologia (Marco Antônio Raupp), a CPRM (Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais) anunciou hoje (6), no Rio, indícios de um continente submerso em frente à costa brasileira.

Fruto de uma missão em parceria com o Japão, os primeiros mergulhos feitos na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa no sul do país, a mil quilômetros da costa do Rio de Janeiro, revelaram a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas.

Outras expedições já haviam encontrado indícios de outros minerais no fundo do oceano, como minério de ferro, manganês, cobalto e até mesmo terras raras.

De acordo com o diretor da CPRM Roberto Ventura, a descoberta do continente perdido é a maior novidade da expedição em parceria com o governo japonês, que lidera uma campanha no Atlântico Sul feita pelo navio Yokosuka, que hospeda o submersível Shinkai 6.500.

O navio custou US$ 100 milhões ao governo japonês e o Shinkai 6.500, US$ 130 milhões, investimentos que segundo pesquisadores brasileiros estão fora da realidade do Brasil. Sem esses equipamentos, o país levaria anos para confirmar as suspeitas de que uma parte do continente sul-americano se desprendeu durante a separação do Brasil e da África, caindo no solo do oceano.

Nos últimos quatro anos, o Brasil investiu cerca de R$ 80 milhões em pesquisas no Elevado Rio Grande.

“O Elevado do Rio Grande sempre foi compreendido como sendo de rochas vulcânicas, semelhantes às da África, mas vimos agora que não são vulcânicas, são continentais”, disse Ventura.

“É como se um continente tivesse afundado na época da separação da África. Não sei o que juridicamente isso implica, mas do ponto de vista científico e técnico, encontrar um continente perdido é uma grande novidade”, complementou.

A CPRM abrirá uma licitação nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração recolha mais amostras e confirme a existência do continente submerso, o que só deve ocorrer no final do ano, avaliou Ventura.

Page 143: Teste 3

Região da costa brasileira pode abrigar continente submerso

Diário de Canoas06/05/2013

Expedição no Atlântico Sul descobriu rochas continentais submersas a cerca de 1.500 quilômetros do litoral brasileiroAgência EFE

Brasil - Uma expedição inédita ao fundo do Atlântico Sul descobriu rochas continentais em uma montanha submersa que era tida como de origem vulcânica, o que abre a possibilidade de haver um continente submerso a cerca de 1.500 quilômetros do litoral brasileiro, informaram nesta segunda-feira cientistas do Brasil e Japão.

A expedição, a primeira realizada em águas profundas do Atlântico Sul com a ajuda do único submarino tripulado do mundo capaz de descer a até 6.500 metros de profundidade, recolheu amostras de rocha na montanha submersa conhecida como Elevação do Rio Grande.

“A Elevação do Rio Grande sempre foi considerada uma montanha submersa de origem vulcânica semelhante às que há em frente à costa da África, mas vimos agora que suas rochas não são vulcânicas mas continentais”, afirmou o presidente da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Brasil, Roberto Ventura, em entrevista à imprensa no Rio de Janeiro.

“É como se um continente tivesse afundado na época em que a América do Sul se separou da África. Não sei o que isso envolve juridicamente, mas do ponto de vista cientista e técnico, encontrar um continente perdido é uma grande novidade”, acrescentou.

Segundo os geólogos, como consequência de movimentos tectônicos, uma massa de terra pode ter afundado durante a separação da chamada Pangeia, como era conhecida a gigantesca massa continental que existiu no final da era Paleozoica e cuja divisão formou os continentes hoje conhecidos.

A expedição oceânica foi fruto de uma associação entre Japão e Brasil e contou com a participação de um geólogo da CPRM, que pôde realizar uma viagem de oito horas no submarino, até uma profundidade de 4.200 metros, no qual viu as rochas continentais e recolheu amostras.

As sete viagens até agora realizadas ao Atlântico Sul a bordo do minisubmarino japonês Shinkai 6.500, com capacidade para três tripulantes (dois pilotos e um cientista) e equipado com braços mecânicos e câmeras de alta resolução, permitiram observar pela primeira vez as costas da Elevação do Rio Grande.

Trata-se do mais importante complexo de montanhas submersas no Atlântico Sul, com alturas que chegam a 3.200 metros desde o leito do oceano e que, juridicamente em águas internacionais, separa a margem continental brasileira das grandes profundidades oceânicas.

Ventura anunciou que a CPRM lançará ainda este ano uma licitação para selecionar uma empresa de perfuração que possa coletar mais amostras de rochas na Elevação do Rio Grande que confirmem sua possível origem continental, assim como o potencial mineral na região.

A montanha submersa foi inspecionada como parte da expedição Iata-Piuna, realizada a bordo do navio de pesquisa oceanográfica japonês Yokosuka, que reúne cientistas do Brasil e Japão, e cujo objetivo é explorar a margem continental brasileira e a parte adjacente do oceano, incluindo a Elevação do Rio Grande e o Dorsal de São Paulo.

Page 144: Teste 3

Região da costa brasileira pode abrigar continente submerso

Mídiacon News06/05/2013

Uma expedição inédita ao fundo do Atlântico Sul descobriu rochas continentais em uma montanha submersa que era tida como de origem vulcânica, o que abre a possibilidade de haver um continente submerso a cerca de 1.500 quilômetros do litoral brasileiro, informaram nesta segunda-feira cientistas do Brasil e Japão.

A expedição, a primeira realizada em águas profundas do Atlântico Sul com a ajuda do único submarino tripulado do mundo capaz de descer a até 6.500 metros de profundidade, recolheu

amostras de rocha na montanha submersa conhecida como Elevação do Rio Grande.

“A Elevação do Rio Grande sempre foi considerada uma montanha submersa de origem vulcânica semelhante às que há em frente à costa da África, mas vimos agora que suas rochas não são vulcânicas mas continentais”, afirmou o presidente da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Brasil, Roberto Ventura, em entrevista à imprensa no Rio de Janeiro.

“É como se um continente tivesse afundado na época em que a América do Sul se separou da África. Não sei o que isso envolve juridicamente, mas do ponto de vista cientista e técnico, encontrar um continente perdido é uma grande novidade”, acrescentou.

Segundo os geólogos, como consequência de movimentos tectônicos, uma massa de terra pode ter afundado durante a separação da chamada Pangeia, como era conhecida a gigantesca massa continental que existiu no final da era Paleozoica e cuja divisão formou os continentes hoje conhecidos.

A expedição oceânica foi fruto de uma associação entre Japão e Brasil e contou com a participação de um geólogo da CPRM, que pôde realizar uma viagem de oito horas no submarino, até uma profundidade de 4.200 metros, no qual viu as rochas continentais e recolheu amostras.

As sete viagens até agora realizadas ao Atlântico Sul a bordo do minisubmarino japonês Shinkai 6.500, com capacidade para três tripulantes (dois pilotos e um cientista) e equipado com braços mecânicos e câmeras de alta resolução, permitiram observar pela primeira vez as costas da Elevação do Rio Grande.

Trata-se do mais importante complexo de montanhas submersas no Atlântico Sul, com alturas que chegam a 3.200 metros desde o leito do oceano e que, juridicamente em águas internacionais, separa a margem continental brasileira das grandes profundidades oceânicas.

Ventura anunciou que a CPRM lançará ainda este ano uma licitação para selecionar uma

Page 145: Teste 3

empresa de perfuração que possa coletar mais amostras de rochas na Elevação do Rio Grande que confirmem sua possível origem continental, assim como o potencial mineral na região.

A montanha submersa foi inspecionada como parte da expedição Iata-Piuna, realizada a bordo do navio de pesquisa oceanográfica japonês Yokosuka, que reúne cientistas do Brasil e Japão, e cujo objetivo é explorar a margem continental brasileira e a parte adjacente do oceano, incluindo a Elevação do Rio Grande e o Dorsal de São Paulo.

A expedição faz parte de um projeto ainda maior, batizado de “Busca pelos Limites da Vida” (Quelle 2013) e com o qual a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) se propõe a explorar em 2013 parte dos ambientes mais profundos de todo o mundo, principalmente no hemisfério sul.

A embarcação japonesa já passou pela zona central do Oceano Índico e, após sua expedição pelo Atlântico Sul, se dirigirá ao Mar do Caribe e ao Oceano Pacífico na região de Tonga.

Na viagem pelo Atlântico Sul, que começou em 13 de abril e se estenderá até 27 de maio, foram convidados quatro cientistas brasileiros, assim como um geólogo da CPRM e outro da Petrobras.

Fonte: UOL notícias

Page 146: Teste 3

Missão Brasil-Japão acha indícios de continente submerso

Jornal de Piracicaba06/05/2013

Sem a esperada presença dos ministros de Minas e Energia (Edison Lobão) e de Ciência e Tecnologia (Marco Antônio Raupp), a CPRM (Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais) anunciou na segunda (6/05), no Rio, indícios de um continente submerso em frente à costa brasileira. Fruto de uma missão em parceria com o Japão, os primeiros mergulhos feitos na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa no sul do país, a mil quilômetros da costa do Rio de Janeiro, revelaram a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas. Outras expedições já haviam encontrado indícios de outros minerais no fundo do oceano, como minério de ferro, manganês, cobalto e até mesmo terras raras.

De acordo com o diretor da CPRM Roberto Ventura, a descoberta do continente perdido é a maior novidade da expedição em parceria com o governo japonês, que lidera uma campanha no Atlântico Sul feita pelo navio Yokosuka, que hospeda o submersível Shinkai 6.500. O navio custou US$ 100 milhões ao governo japonês e o Shinkai 6.500, US$ 130 milhões, investimentos que segundo pesquisadores brasileiros estão fora da realidade do Brasil. Sem esses equipamentos, o país levaria anos para confirmar as suspeitas de que uma parte do continente sul-americano se desprendeu durante a separação do Brasil e da África, caindo no solo do oceano.

Nos últimos quatro anos, o Brasil investiu cerca de R$ 80 milhões em pesquisas no Elevado Rio Grande. “O Elevado do Rio Grande sempre foi compreendido como sendo de rochas vulcânicas, semelhantes às da África, mas vimos agora que não são vulcânicas, são continentais”, disse Ventura. “É como se um continente tivesse afundado na época da separação da África. Não sei o que juridicamente isso implica, mas do ponto de vista científico e técnico, encontrar um continente perdido é uma grande novidade”, complementou.

A CPRM abrirá uma licitação nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração recolha mais amostras e confirme a existência do continente submerso, o que só deve ocorrer no final do ano, avaliou Ventura.

Page 147: Teste 3

Missão Brasil-Japão acha indícios de continente submerso

TNOnline06/05/2013

A descoberta do continente perdido é a maior novidade da expedição em parceria com o governo japonês

RIO DE JANEIRO, RJ, 6 de maio (Folhapress) - Sem a esperada presença dos ministros de Minas e Energia (Edison Lobão) e de Ciência e Tecnologia (Marco Antônio Raupp), a CPRM (Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais) anunciou hoje, no Rio, indícios de um continente submerso em frente à costa brasileira.

Fruto de uma missão em parceria com o Japão, os primeiros mergulhos feitos na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa no sul do país, a mil quilômetros da costa do Rio de Janeiro, revelaram a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas.

Outras expedições já haviam encontrado indícios de outros minerais no fundo do oceano, como minério de ferro, manganês, cobalto e até mesmo terras raras.

De acordo com o diretor da CPRM Roberto Ventura, a descoberta do continente perdido é a maior novidade da expedição em parceria com o governo japonês, que lidera uma campanha no Atlântico Sul feita pelo navio Yokosuka, que hospeda o submersível Shinkai 6.500.

O navio custou US$ 100 milhões ao governo japonês e o Shinkai 6.500, US$ 130 milhões, investimentos que segundo pesquisadores brasileiros estão fora da realidade do Brasil. Sem esses equipamentos, o país levaria anos para confirmar as suspeitas de que uma parte do continente sul-americano se desprendeu durante a separação do Brasil e da África, caindo no solo do oceano.

Nos últimos quatro anos, o Brasil investiu cerca de R$ 80 milhões em pesquisas no Elevado Rio Grande.

“O Elevado do Rio Grande sempre foi compreendido como sendo de rochas vulcânicas, semelhantes às da África, mas vimos agora que não são vulcânicas, são continentais”, disse Ventura.

“É como se um continente tivesse afundado na época da separação da África. Não sei o que juridicamente isso implica, mas do ponto de vista científico e técnico, encontrar um continente perdido é uma grande novidade”, complementou.

A CPRM abrirá uma licitação nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração recolha mais amostras e confirme a existência do continente submerso, o que só deve ocorrer no final do ano, avaliou Ventura.

Page 148: Teste 3

Missão Brasil-Japão acha indícios de continente submerso

Blog: Isso é o Fim06/05/2013

Sem a esperada presença dos ministros de Minas e Energia (Edison Lobão) e de Ciência e Tecnologia (Marco Antônio Raupp), a CPRM (Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais) anunciou hoje (6), no Rio, indícios de um continente submerso em frente à costa brasileira.

Fruto de uma missão em parceria com o Japão, os primeiros mergulhos feitos na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa no sul do país, a mil quilômetros da costa do Rio de Janeiro, revelaram a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas. Outras expedições já haviam encontrado indícios de outros minerais no fundo do oceano, como minério de ferro, manganês, cobalto e até mesmo terras raras.

De acordo com o diretor da CPRM Roberto Ventura, a descoberta do continente perdido é a maior novidade da expedição em parceria com o governo japonês, que lidera uma campanha no Atlântico Sul feita pelo navio Yokosuka, que hospeda o submersível Shinkai 6.500.

O navio custou US$ 100 milhões ao governo japonês e o Shinkai 6.500, US$ 130 milhões, investimentos que segundo pesquisadores brasileiros estão fora da realidade do Brasil. Sem esses equipamentos, o país levaria anos para confirmar as suspeitas de que uma parte do continente sul-americano se desprendeu durante a separação do Brasil e da África, caindo no solo do oceano.

Nos últimos quatro anos, o Brasil investiu cerca de R$ 80 milhões em pesquisas no Elevado Rio Grande. “O Elevado do Rio Grande sempre foi compreendido como sendo de rochas vulcânicas, semelhantes às da África, mas vimos agora que não são vulcânicas, são continentais”, disse Ventura.

“É como se um continente tivesse afundado na época da separação da África. Não sei o que juridicamente isso implica, mas do ponto de vista científico e técnico, encontrar um continente perdido é uma grande novidade”, complementou.

A CPRM abrirá uma licitação nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração recolha mais amostras e confirme a existência do continente submerso, o que só deve ocorrer no final do ano, avaliou Ventura.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/05/1274026-missao-brasil-japao-acha-indicios-de-continente-submerso.shtml

Page 149: Teste 3

Ciência-Pesquisa: Missão Brasil-Japão acha indícios de continente submerso

O Vale06/05/2013

Por Denise Luna

RIO DE JANEIRO, RJ, 6 de maio (Folhapress) - Sem a esperada presença dos ministros de Minas e Energia (Edison Lobão) e de Ciência e Tecnologia (Marco Antônio Raupp), a CPRM (Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais) anunciou hoje, no Rio, indícios de um continente submerso em frente à costa brasileira. Fruto de uma missão em parceria com o Japão, os primeiros mergulhos feitos na região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa no sul do país, a mil quilômetros da costa do Rio de Janeiro, revelaram a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas. Outras expedições já haviam encontrado indícios de outros minerais no fundo do oceano, como minério de ferro, manganês, cobalto e até mesmo terras raras.

De acordo com o diretor da CPRM Roberto Ventura, a descoberta do continente perdido é a maior novidade da expedição em parceria com o governo japonês, que lidera uma campanha no Atlântico Sul feita pelo navio Yokosuka, que hospeda o submersível Shinkai 6.500.

O navio custou US$ 100 milhões ao governo japonês e o Shinkai 6.500, US$ 130 milhões, investimentos que segundo pesquisadores brasileiros estão fora da realidade do Brasil. Sem esses equipamentos, o país levaria anos para confirmar as suspeitas de que uma parte do continente sul-americano se desprendeu durante a separação do Brasil e da África, caindo no solo do oceano. Nos últimos quatro anos, o Brasil investiu cerca de R$ 80 milhões em pesquisas no Elevado Rio Grande. “O Elevado do Rio Grande sempre foi compreendido como sendo de rochas vulcânicas, semelhantes às da África, mas vimos agora que não são vulcânicas, são continentais”, disse Ventura.

“É como se um continente tivesse afundado na época da separação da África. Não sei o que juridicamente isso implica, mas do ponto de vista científico e técnico, encontrar um continente perdido é uma grande novidade”, complementou.

A CPRM abrirá uma licitação nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração recolha mais amostras e confirme a existência do continente submerso, o que só deve ocorrer no final do ano, avaliou Ventura.

Page 150: Teste 3

Expedição acha ‘continente perdido’ a 1.500 km do litoral do Brasil

Notícias UOL06/05/2013

Uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), com a cooperação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), deixou pesquisadores mais perto de concluírem que a Elevação do Alto Rio Grande, região mais rasa localizada a cerca de 1.500 quilômetro da costa Sudeste do país, é uma parte da Plataforma Continental Brasileira que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas.

O anúncio foi feita nesta segunda-feira (6) no Píer Mauá, no Rio de Janeiro, onde representantes da Jamstec, da Embaixada do Japão no Brasil e do governo brasileiro se reuniram para celebrar a cooperação entre os dois países e para dar início à exposição A Nova Fronteira do Conhecimento.

As novas conclusões foram obtidas a partir do apoio do submergível japonês Shinkai 6500, capaz de chegar a 6.500 metros de profundidade e que foi usado para coletar material da região do Alto Rio Grande. Por meio de dragagem, pesquisadores brasileiros já tinham encontrado granito na região e, agora, confirmaram a presença da rocha com os mergulhos possibilitados pelo veículo. Menos denso que as rochas normalmente do fundo do oceano, o granito está mais associado aos continentes. O Pão de Açúcar, por exemplo, é feito de granito.

“O fato de haver um continente naquela região nos abre outras possibilidades. Até que ponto [o achado] foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área”, disse Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM. Ele conta que o Alto Rio Grande tem sido chamado de “Atlântida” no órgão em referência ao mitológico continente que teria afundado no oceano.

O tamanho do Alto Rio Grande ainda não foi definido com clareza, mas Ventura estima que seja comparável ao estado de São Paulo. O diretor conta que países como Rússia e França já reivindicam áreas no Atlântico Sul, onde a China também realiza pesquisas, o que torna o estudo estratégico para o Brasil, que tem a maior costa do oceano. A longo prazo, segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.

O Shinkai 6500 custou cerca de US$ 130 milhões ao governo japonês e faz pesquisas em águas profundas desde 1991. Também foram investidos US$ 100 milhões no navio Yokosuka, para adequar a embarcação para transportar o submergível. Hiroshi Kitazato, pesquisador japonês que coordenou os trabalhos da Jamstec na expedição, destacou o interesse do país asiático em pesquisar o oceano: “Essa é a região que menos foi explorada no mundo inteiro. Então, acreditamos que é muito importante pesquisá-la. Antes, o Shinkai fez expedições mais próximas ao Japão, no Índico e no Pacífico”.

Roberto Ventura conta que um submergível como o Shinkai e um navio como o Yokosuka são tecnologias que “não podem ser compradas em prateleiras”, pois precisam ser desenvolvidas e operadas por pessoal capacitado, condições de que o Brasil ainda não dispõe. O pesquisador criticou a burocracia a que estão submetidas pesquisas científicas, que precisam de importações de peças. “O nosso amadurecimento precisa ser na questão burocrática também. Para a gente competir, do ponto de vista tecnológico, em ciência, a gente precisa ser muito mais ágil”,

Page 151: Teste 3

destacou.

O pesquisador do CPRM Eugênio Frazão esteve em um dos sete mergulhos em grande profundidade. Ele levou cerca de uma hora e meia para atingir a profundidade de 4.200 metros - o mergulho durou cerca de oito horas. Ele destaca que, além de rochas continentais, foram encontradas espécies não conhecidas em situações muito adversas e até um coral com caraterísticas específicas de águas profundas.

A expedição Iatá-Piuna (navegando em águas profundas e escuras, em tupi-guarani) teve início em 13 de abril, na Cidade do Cabo, na África do Sul e percorreu, no primeiro trecho, a Elevação do Rio Grande e a Cordilheira de São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo. Seis pesquisadores brasileiros acompanham o navio que depois de pesquisar o Atlântico Sul, segue para o Mar do Caribe.

Page 152: Teste 3

07/05/13 Folha de S.Paulo - Ciência - Missão Brasil-Japão acha indícios de continente submerso - 06/05/2013

tools.folha.com.br/print?url=http%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Fciencia%2F2013%2F05%2F1274026-missao-brasil-japao-acha-indicios-de-conti… 1/4

06/05/2013 - 13h08

Missão Brasil-Japão acha indícios decontinente submerso

DENISE LUNADO RIO

Em expedição feita em parceria com o Japão, geólogos brasileiros encontraram apresença de granito em uma formação rochosa conhecida como Elevado Rio Grande, umacordilheira submersa a mais de mil quilômetros da costa brasileira.

Antes, especulava-se que a formação poderia ser de rochas vulcânicas, as mais comuns nofundo do oceano.

A presença de granito nas rochas comprovaria a tese de que parte desse elevado --umaárea equivalente à metade do Estado de São Paulo-- é a continuidade da plataformacontinental brasileira, que teria caído no fundo do oceano na época da separação docontinente sul-americano da África, há cerca de 130 milhões de anos.

O achado pode estender a zona econômica exclusiva na costa brasi leira, aumentando omonopólio do país sobre riquezas no fundo do oceano.

Editoria de Arte/Folhapress

Page 153: Teste 3
Page 154: Teste 3
Page 155: Teste 3
Page 156: Teste 3

Primeiras imagens do fundo do Oceano Atlântico Sul são divulgadas

Diário de Bordo Univali07/05/2013

Algumas das imagens feitas a 4,2 mil metros de profundidade, onde ninguém esteve antes. Cientistas japoneses e brasileiros, entre eles dois pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí | Univali, estão vasculhando o leito do mar a bordo de um super submarino e explorando uma das regiões mais desconhecidas do planeta.

Page 157: Teste 3

Expedição descobre indícios de continente submerso no Atlântico Sul

Mundo Geo08/05/2013

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou na última segunda-feira (6/5) durante abertura da exposição sobre Geologia Marinha, no Rio de Janeiro, resultado preliminar da expedição inédita realizada em parceria com o Japão, em águas internacionais do Atlântico Sul, com o submersível Shinkai 6500, que levou pesquisadores brasileiros ao leito do oceano, em uma região conhecida como elevação do Rio Grande, onde a CPRM realiza uma série de pesquisas para avaliar o potencial mineral da região.

Durante coletiva à imprensa, o diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, Roberto Ventura, anunciou a descoberta de rochas de granito durante os mergulhos do Shinkai. “Essas amostras reforçam a hipótese de que a Elevação do Rio Grande é um continente que afundou há 100 milhões de anos, quando a América do Sul se separou da África. Isso pode revolucionar nossa compreensão sobre a formação e evolução da crosta terrestre”, disse Ventura, acrescentando a necessidade de mais estudos para confirmar a hipótese.

Ele explica que, inicialmente, levantou-se a hipótese de que o recolhimento de tais amostras fora engano ou acidente. No entanto, no último mês, uma expedição com cientistas do Brasil e Japão, a bordo do equipamento submersível Shinkai 6.500, observou a formação geológica que está em frente à costa brasileira e, a partir de uma análise, passou a considerar que a região pode conter um pedaço de continente que ficou perdido no mar por milhões de anos.

Ao todo, o Shinkai 6500 fez sete mergulhos entre a Elevação e a Dorsal de São Paulo, quatro deles levando pesquisadores brasileiros. Todos os locais foram escolhidos pelo CPRM com base em expedições realizadas antes na região. Além do granito, importante, do ponto de vista científico, foram encontrados indícios de minerais como ferro, manganês, cobalto, cobre, níquel, nióbio e tântalo.

Expedição

Iatá-Piuna “Navegando em Águas Profundas e Escuras, na língua Tupi-guarani”, teve seu início no dia 13 de abril, quando partiu de Cape Town, na África do Sul, levando a bordo seis pesquisadores brasileiros e cientistas japoneses. A expedição está mapeamento e recolhendo material geológico e biológico do leito marinho do Atlântico Sul, inclusive de áreas da Plataforma Continental e da Zona Econômica Exclusiva brasileiras.

No primeiro trecho da expedição foram percorridas a Elevação do Rio Grande e a cordilheira de

Page 158: Teste 3

São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo para a pesquisa científica da biogeografia e da biodiversidade dos fundos marinhos, e da possível identificação de recursos naturais e minerais com usos econômicos.

A expedição é o marco principal da cooperação Brasil-Japão em Oceanografia, Ciências do Mar e Tecnologia de Oceanos, iniciativa decorrente de acordo de cooperação técnica, celebrado entre o Serviço Geológico Brasileiro (CPRM), o Instituto de Oceanografia da Universidade de São Paulo (IO-USP) e a Agência Japonesa de Ciências do Mar e da Terra (JAMSTEC).

De acordo com Ventura, o próximo passo será enviar ao governo brasileiro uma solicitação para que o país reclame a área, que está em águas internacionais, junto à Autoridade Internacional de Fundos Marítimos (ISBA, na sigla em inglês), organismo ligado à Organização das Nações Unidas, para que seja realizada no local prospecção de recursos minerais e estudos relacionados ao meio ambiente.

Page 159: Teste 3

Costa brasileira pode abrigar continente submersoInfo Abril07/05/2013

Rio de Janeiro - Uma expedição inédita ao fundo do Atlântico Sul descobriu rochas continentais em uma montanha submersa que era tida como de origem vulcânica, o que abre a possibilidade de haver um continente submerso a cerca de 1.500 quilômetros do litoral brasileiro, informaram nesta segunda-feira cientistas do Brasil e Japão.

A expedição, a primeira realizada em águas profundas do Atlântico Sul com a ajuda do único submarino tripulado do mundo capaz de descer a até 6.500 metros de profundidade, recolheu amostras de rocha na montanha submersa conhecida como Elevação do Rio Grande.

“A Elevação do Rio Grande sempre foi considerada uma montanha submersa de origem vulcânica semelhante às que há em frente à costa da África, mas vimos agora que suas rochas não são vulcânicas mas continentais”, afirmou o presidente da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Brasil, Roberto Ventura, em entrevista à imprensa no Rio de Janeiro.

“É como se um continente tivesse afundado na época em que a América do Sul se separou da África. Não sei o que isso envolve juridicamente, mas do ponto de vista cientista e técnico, encontrar um continente perdido é uma grande novidade”, acrescentou.

Segundo os geólogos, como consequência de movimentos tectônicos, uma massa de terra pode ter afundado durante a separação da chamada Pangeia, como era conhecida a gigantesca massa continental que existiu no final da era Paleozoica e cuja divisão formou os continentes hoje conhecidos.

A expedição oceânica foi fruto de uma associação entre Japão e Brasil e contou com a participação de um geólogo da CPRM, que pôde realizar uma viagem de oito horas no submarino, até uma profundidade de 4.200 metros, no qual viu as rochas continentais e recolheu amostras.

Page 160: Teste 3

As sete viagens até agora realizadas ao Atlântico Sul a bordo do minisubmarino japonês Shinkai 6.500, com capacidade para três tripulantes (dois pilotos e um cientista) e equipado com braços mecânicos e câmeras de alta resolução, permitiram observar pela primeira vez as costas da Elevação do Rio Grande.

Trata-se do mais importante complexo de montanhas submersas no Atlântico Sul, com alturas que chegam a 3.200 metros desde o leito do oceano e que, juridicamente em águas internacionais, separa a margem continental brasileira das grandes profundidades oceânicas.

Ventura anunciou que a CPRM lançará ainda este ano uma licitação para selecionar uma empresa de perfuração que possa coletar mais amostras de rochas na Elevação do Rio Grande que confirmem sua possível origem continental, assim como o potencial mineral na região.

A montanha submersa foi inspecionada como parte da expedição Iata-Piuna, realizada a bordo do navio de pesquisa oceanográfica japonês Yokosuka, que reúne cientistas do Brasil e Japão, e cujo objetivo é explorar a margem continental brasileira e a parte adjacente do oceano, incluindo a Elevação do Rio Grande e o Dorsal de São Paulo.

A expedição faz parte de um projeto ainda maior, batizado de “Busca pelos Limites da Vida” (Quelle 2013) e com o qual a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) se propõe a explorar em 2013 parte dos ambientes mais profundos de todo o mundo, principalmente no hemisfério sul.

A embarcação japonesa já passou pela zona central do Oceano Índico e, após sua expedição pelo Atlântico Sul, se dirigirá ao Mar do Caribe e ao Oceano Pacífico na região de Tonga.

Na viagem pelo Atlântico Sul, que começou em 13 de abril e se estenderá até 27 de maio, foram convidados quatro cientistas brasileiros, assim como um geólogo da CPRM e outro da Petrobras.

Page 161: Teste 3

Rochas indicam Atlântida no litoral brasileiroMSN Estadão07/05/2013

Pesquisadores brasileiros e japoneses apresentaram, na segunda-feira, 06, os primeiros resultados dos mergulhos.

Pesquisadores brasileiros e japoneses apresentaram, na segunda-feira, 06, os primeiros resultados dos mergulhos mais profundos já feitos no Atlântico Sul. A bordo do minissubmarino Shinkai 6500, da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), eles desceram a mais de 4 mil metros de profundidade em dois pontos distantes da costa brasileira, trazendo imagens inéditas para a Biologia e da Geologia. E até brincaram, dizendo terem descoberto a “Atlântida brasileira”, em referência ao continente mitológico no fundo do mar.

Na Geologia, a descoberta mais interessante é que a Elevação do Rio Grande tem uma base de rocha granítica, o que sugere fortemente que essa formação esteve conectada ao continente no passado. “A expedição foi um sucesso”, comemorou o biólogo brasileiro Paulo Sumida, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), um dos quatro brasileiros que tiveram o privilégio de mergulhar com o Shinkai. O navio no qual eles viajavam, o Yokosuka, chegou no domingo ao Rio, após duas semanas de pesquisa em alto-mar.

O objetivo principal da expedição, parte de um projeto global da Jamstec chamado Busca pelos Limites da Vida, era procurar por ambientes chamados quimiossintéticos, com base em microrganismos que sobrevivem totalmente isolados da luz solar, alimentando-se diretamente de substâncias químicas que “exalam” do subsolo oceânico ou crescendo sobre carcaças de baleias. Alguns ambientes desse tipo foram encontrados, mas os detalhes são mantidos em sigilo, para não prejudicar a publicação científica dos dados mais adiante.

Seja como for, as imagens preliminares apresentadas nesta segunda já representam um marco para a Oceanografia brasileira e internacional, considerando que nunca foram realizados mergulhos antes a essa profundidade nesta região. “O Atlântico Sul é uma grande fronteira inexplorada das ciências marinhas”, disse o cientista chefe da expedição, Hiroshi Kitazato. “Tudo que a gente viu é novidade.”

Próximo passo

Pelas janelas e câmeras do Shinkai, os pesquisadores avistaram uma série de organismos que vivem na escuridão profunda, incluindo peixes, polvos, camarões, caranguejos, anêmonas pepinos do mar e corais. Foram realizados sete mergulhos: cinco na Dorsal de São Paulo, no borda da plataforma continental, e dois na Elevação do Rio Grande, uma enorme chapada submersa a 1,5 mil km da costa do Rio. A segunda pernada da expedição será sobre a Bacia de Santos, entre Rio e São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Page 162: Teste 3

Cientistas trazem imagens inéditas da vida e da geologia nas profundezas do Atlântico Sul

O Estado de S. Paulo07/05/2013

Pesquisadores brasileiros e japoneses apresentaram ontem os primeiros resultados da expedição que realizou os mergulhos mais profundos já executados no Atlântico Sul. A bordo do minissubmarino Shinkai 6500, da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), eles desceram a mais de 4 mil metros em dois pontos distantes da costa brasileira, trazendo imagens inéditas da biologia e da geologia que compõem os ecossistemas de alta profundidade nessa região do planeta, nunca antes explorada cientificamente.

“A expedição foi um sucesso”, comemorou o biólogo brasileiro Paulo Sumida, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), um dos quatro brasileiros que tiveram o privilégio de mergulhar com o Shinkai nesta primeira etapa da viagem. O navio Yokosuka, no qual eles viajavam, chegou no domingo ao Rio, após duas semanas de pesquisa em alto-mar. (leia a primeira reportagem para saber mais detalhes do projeto)

Pelas janelas e câmeras do Shinkai, os pesquisadores avistaram uma série de organismos que vivem nas profundezas escuras do oceano brasileiro, incluindo peixes, polvos, camarões, caranguejos, anêmonas pepinos do mar e corais.

Foram realizados sete mergulhos: cinco na Dorsal de São Paulo, um grande paredão submerso no borda da plataforma continental do Sudeste, e dois na Elevação do Rio Grande, uma enorme chapada totalmente submersa a 1,5 mil quilômetros da costa do Rio, com montanhas que se elevam cerca de 4 mil metros acima do assoalho marinho, já em águas internacionais.

O plano original era fazer a maioria dos mergulhos nessa Elevação, mas o mau tempo na região obrigou o navio a seguir primeiro para a Dorsal de São Paulo e realizar a maior parte dos mergulhos por lá. Foi onde Sumida realizou o primeiro mergulho, por exemplo, a 4.200 metros de profundidade (leia um relato do pesquisador enviado ao blog na ocasião).

Tudo foi filmado e várias amostras de organismos, rochas e sedimentos foram trazidos de volta à superfície para estudo.

Para a geologia, um dado importante foi confirmar que a base geológica da Elevação do Rio Grande, assim como do Rio de Janeiro, é de rocha granítica – um tipo de rocha que só se forma na superfície – o que é um forte indicativo de que a Elevação esteve conectada ao

Page 163: Teste 3

continente num passado distante, apesar de hoje estar separada dele por mais de 1 mil km de oceano. Diferentemente de elevações como a do Arquipélago de Fernando de Noronha, por exemplo, que tem origem vulcânica.

Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) até brincaram, dizendo ter descoberto a “Atlântida brasileira”. A expectativa do CPRM é que a Elevação possa ser uma lasca de continente que se “perdeu” quando a América e a África se separaram, há cerca de 200 milhões de anos, criando o espaço que hoje é ocupado pelo

Oceano Atlântico.

Amostras de rochas da Elevação coletadas pelo CPRM por meio de dragagens no ano passado já mostravam a presença do granito, mas faltava uma verificação direta para confirmar a descoberta. Segundo Roberto Ventura Santos, diretor de geologia e recursos minerais do CPRM, o próximo passo é fazer perfurações para obter mais amostras e fazer mais análises. “Se encontramos um continente no meio do oceano, será uma descoberta muito grande, que pode ter várias implicações em relação à extensão da plataforma continental”, disse.

A Elevação do Rio Grande está em águas internacionais (fora da jurisdição do Brasil, por enquanto), mas o País pleiteia junto à ONU o direito de explorar as riquezas minerais do local. Se for possível demonstrar que ela tem uma conexão histórica com a costa brasileira, isso poderia ter implicações geopolíticas significativas para o País.

As imagens captadas com o Shinkai no topo da Elevação também mostraram grandes depósitos de areia de quartzo a quase mil metros de profundidade (foto acima), o que surpreendeu os pesquisadores.

“É como se você estivesse olhando para uma praia aqui no Rio”, disse ao Estado o presidente da Jamstec, Asahiko Taira, que veio ao Brasil para ver a apresentação dos resultados e reforçar a parceria com o País. “Temos que explicar como isso é possível.” Uma possibilidade, segundo ele, é que essas “praias” tenham sido formadas pela erosão do granito pelas correntes marítimas, assim como ocorre com o vento na superfície. “Nunca vi uma formação como essa”, completa Taira, ressaltando que ainda é preciso olhar as amostras geológicas em maior detalhe para afirmar qualquer coisa.

Limites da Vida. O objetivo principal da expedição, parte de um projeto global da Jamstec chamado Busca pelos Limites da Vida (Quelle 2013), era procurar por ambientes chamados quimiossintéticos, baseados em microrganismos que sobrevivem totalmente isolados da luz solar, alimentando-se diretamente de substâncias químicas que “exalam” do subsolo oceânico ou crescendo sobre carcaças de baleias que afundam depois de morrer.

Page 164: Teste 3

Alguns ambientes desse tipo foram encontrados, segundo o Estado apurou, mas os detalhes são mantidos em sigilo por enquanto, para não prejudicar a publicação científica dos dados mais adiante.

Seja como for, as imagens preliminares apresentadas ontem no Rio de Janeiro já representam um marco para a oceanografia brasileira e internacional, considerando que nunca foram realizados mergulhos antes a essa profundidade nesta região. “O Atlântico Sul é uma grande fronteira inexplorada das ciências marinhas”, disse o cientista chefe da expedição, Hiroshi Kitazato. “Tudo que a gente viu é novidade.”

“Encontramos uma grande diversidade de organismos”, comemorou Kitazato. Apesar de não ser uma diversidade tão grande quanto a do mar profundo do Japão (que é um dos maiores hotspots de biodiversidade marinha do mundo), ele disse que foi interessante ver como a composição da fauna variava de acordo com as diferentes camadas de água, à medida que o Shinkai descia. “O povo brasileiro tem muita sorte de ter esses ambientes no seu país”, disse.

O Yokosuka fica no Rio até sexta-feira. A segunda pernada da expedição será sobre a Bacia de Santos, entre Rio e São Paulo.

Page 165: Teste 3

A ciência e a Atlântida brasileiraBlog: Diário do Avoante07/05/2013

Acho que ninguém esquece aqueles velhos filmes e livros sobre o fundo do mar e da eterna busca do homem pela encantada cidade submarina de Atlântida. Até o Bob Esponja, e seu amigo molusco, faz fita correndo pelas ruas, becos e vielas da cidade das profundezas. Mas ninguém era capaz de adivinhar, apesar das coisas mal resolvidas e inexplicadas, que a velha e mitológica Atlântida estivesse tão perto do imenso país tropical chamado Brasil. Pois é! O submarino Shinkai 6500, com o nome marcado no casco na mais pura caligrafia japonesa, acaba de recolher imagens inéditas para a biologia e geologia, depois de mergulhar a 4 mil metros de profundidade na costa brasileira, fazendo os cientistas e técnicos brincarem dizendo terem descoberto a Atlântida brasileira. A Geologia festeja a descoberta e acreditam, depois de avaliar as imagens, que a Elevação do Rio Grande um dia já fez parte do continente. Já a Biologia, brinda a descoberta de vários organismos que vivem na escuridão total dos oceanos, incluindo peixes, polvos, camarões e mais um séquito enormes de seres do mar. Para os pesquisadores do Shikai 6500 o Atlântico Sul é uma grande fronteira ainda a ser explorada pelo homem e tudo o que eles avistaram é novidade.

Page 166: Teste 3

Pesquisas Nipo-Brasileiras em Águas ProfundasÁsia Comentada08/05/2013

Um anúncio conjunto da CPRM – Companhia de Pesquisas Minerais do Brasil, da JAMSTEC – Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar e do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo confirmaram descobertas importantes nas pesquisas que estão sendo efetuadas a cerca de 1.000 quilômetros da costa brasileira, na chamada Elevação Rio Grande, no Oceano Atlântico. A notícia está nos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo como The Japan Times. Foram encontradas rochas com aparência de granito que não costumam ser localizadas no mar, permitindo supor que foram deslizamentos que ocorreram quando da separação da Pangeia, continente que unia a América do Sul com a África, bem como o que existia há cerca de 225 milhões de anos atrás no globo.

Foram utilizadas nas pesquisas o navio japonês Yokosuka, que dá apoio ao submergível Shinkai 6500, que pode chegar a 6.500 metros de profundidade do mar. A presença de granito, que terá ainda que ser confirmada com uma perfuração que será efetuada ainda neste ano, indicaria que houve um deslizamento de parte do continente sul-americano, que poderia estender à plataforma continental brasileira até esta vasta região, estimada como metade da dimensão do Estado de São Paulo.

Muitos que participaram das pesquisas estão ligando as descobertas com a localização da legendária Atlântida como brincadeira, como divulgado nos jornais. O diretor da CPRM, Roberto Ventura Santos, informa que normalmente outras formações marítimas costumam ser de rochas vulcânicas, como os arquipélagos Fernando de Noronha e São Pedro e São Paulo, quando esta aparenta ser de granito, à semelhança do Pão de Açúcar.

O biólogo Paulo Sumida, do Instituto Oceanográfico da USP, considerou que a expedição foi um sucesso, ele que foi um dos quatro brasileiros que mergulharam no Shinkai, pois foram colhidas muitas informações sobre a vida marítima na região. A professora Naomi Ussami, da USP, que estuda a formação do Elevado Rio Grande, a descoberta, se confirmada, vai mudar a história do Atlântico Sul, além de resolver o debate sobre a extensão da plataforma continental brasileira. Segundo ela, “se for um pedaço da crosta continental, é um pedaço do Brasil, e aí passa a ser área exclusiva de exploração pelo país”.

Esta cooperação nipo-brasileira está sendo considerada de grande importância, pois sem os equipamentos japoneses, como o navio de suporte Yokosuka e o submergível Shinkai 6500, os

Page 167: Teste 3

brasileiros levariam muito tempo para efetuarem estas pesquisas.

O professor Shinichi Kawakami, professor da Universidade de Gifu, especialista em ciências planetárias, afirmou que o granito pode ser parte de um grande continente que se separou no que hoje é a África e a América do Sul, diante das movimentações das placas tectônicas. Isto nada teria com a legendária Atlântida, que seria muito posterior a estas movimentações.

Um dos objetivos da expedição seria parte da expedição da JAMSTEC, chamada Busca pelos Limites da Vida, procurando os chamados ambientes quimiossintéticos, com base em micro-organismos que sobrevivem totalmente isolados da luz solar. As descobertas dos norte-americanos já comprovaram que existem dezenas de micro-organismos que se alimentam de petróleo e gás que vazam de reservas profundas, eliminando inclusive derramamentos que provocam poluições. Suas concentrações seriam indícios de potenciais petrolíferos na região.

Outro aspecto interessante é que esta Elevação do Rio Grande não apresenta profundidades como as regiões do pré-sal que dificultam suas explorações. Evidentemente, as pesquisas ainda são iniciais, mas suas potencialidades são elevadas.

Page 168: Teste 3

Análise de rochas indica ‘continente perdido’ no litoral brasileiro

Último Segundo07/05/2013

Pesquisadores brasileiros desceram a mais de 4 mil metros de profundidade. Estudo aponta que Elevação do Rio Grande provavelmente esteve conectada com continente no passado

Pesquisadores brasileiros e japoneses apresentaram, na segunda-feira, 06, os primeiros resultados dos mergulhos mais profundos já feitos no Atlântico Sul. A bordo do minissubmarino Shinkai 6500, da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), eles desceram a mais de 4 mil metros de profundidade em dois pontos distantes da costa brasileira, trazendo imagens inéditas para a Biologia e da Geologia. E até brincaram, dizendo terem descoberto a “Atlântida brasileira”, em referência ao continente mitológico no fundo do mar.

Na Geologia, a descoberta mais interessante é que a Elevação do Rio Grande tem uma base de rocha granítica, o que sugere fortemente que essa formação esteve conectada ao continente no passado. “A expedição foi um sucesso”, comemorou o biólogo brasileiro Paulo Sumida, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), um dos quatro brasileiros que tiveram o privilégio de mergulhar com o Shinkai. O navio no qual eles viajavam, o Yokosuka, chegou no domingo ao Rio, após duas semanas de pesquisa em alto-mar.

O objetivo principal da expedição, parte de um projeto global da Jamstec chamado Busca pelos Limites da Vida, era procurar por ambientes chamados quimiossintéticos, com base em microrganismos que sobrevivem totalmente isolados da luz solar, alimentando-se diretamente de substâncias químicas que “exalam” do subsolo oceânico ou crescendo sobre carcaças de baleias. Alguns ambientes desse tipo foram encontrados, mas os detalhes são mantidos em sigilo, para não prejudicar a publicação científica dos dados mais adiante.

Seja como for, as imagens preliminares apresentadas nesta segunda já representam um marco para a Oceanografia brasileira e internacional, considerando que nunca foram realizados mergulhos antes a essa profundidade nesta região. “O Atlântico Sul é uma grande fronteira inexplorada das ciências marinhas”, disse o cientista chefe da expedição, Hiroshi Kitazato. “Tudo que a gente viu é novidade.”

Próximo passo

Pelas janelas e câmeras do Shinkai, os pesquisadores avistaram uma série de organismos que vivem na escuridão profunda, incluindo peixes, polvos, camarões, caranguejos, anêmonas pepinos do mar e corais. Foram realizados sete mergulhos: cinco na Dorsal de São Paulo, no borda da plataforma continental, e dois na Elevação do Rio Grande, uma enorme chapada submersa a 1,5 mil km da costa do Rio. A segunda pernada da expedição será sobre a Bacia de Santos, entre Rio e São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Page 169: Teste 3

Região da costa brasileira pode abrigar continente submerso

Vírgula07/05/2013

Uma expedição inédita ao fundo do Atlântico Sul descobriu rochas continentais em uma montanha submersa que era tida como de origem vulcânica, o que abre a possibilidade de haver um continente submerso a cerca de 1.500 quilômetros do litoral brasileiro, informaram nesta segunda-feira (06) cientistas do Brasil e Japão.

A expedição, a primeira realizada em águas profundas do Atlântico Sul com a ajuda do único submarino tripulado do mundo capaz de descer a até 6.500 metros de profundidade, recolheu amostras de rocha na montanha submersa conhecida como Elevação do Rio Grande.

“A Elevação do Rio Grande sempre foi considerada uma montanha submersa de origem vulcânica semelhante às que há em frente à costa da África, mas vimos agora que suas rochas não são vulcânicas mas continentais”, afirmou o presidente da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Brasil, Roberto Ventura, em entrevista à imprensa no Rio de Janeiro.

“É como se um continente tivesse afundado na época em que a América do Sul se separou da África. Não sei o que isso envolve juridicamente, mas do ponto de vista cientista e técnico, encontrar um continente perdido é uma grande novidade”, acrescentou.

Segundo os geólogos, como consequência de movimentos tectônicos, uma massa de terra pode ter afundado durante a separação da chamada Pangeia, como era conhecida a gigantesca massa continental que existiu no final da era Paleozoica e cuja divisão formou os continentes hoje conhecidos.

A expedição oceânica foi fruto de uma associação entre Japão e Brasil e contou com a participação de um geólogo da CPRM, que pôde realizar uma viagem de oito horas no submarino, até uma profundidade de 4.200 metros, no qual viu as rochas continentais e recolheu amostras.

As sete viagens até agora realizadas ao Atlântico Sul a bordo do minisubmarino japonês Shinkai 6.500, com capacidade para três tripulantes (dois pilotos e um cientista) e equipado com braços mecânicos e câmeras de alta resolução, permitiram observar pela primeira vez as costas da Elevação do Rio Grande.

Trata-se do mais importante complexo de montanhas submersas no Atlântico Sul, com alturas que chegam a 3.200 metros desde o leito do oceano e que, juridicamente em águas internacionais, separa a margem continental brasileira das grandes profundidades oceânicas.

Ventura anunciou que a CPRM lançará ainda este ano uma licitação para selecionar uma empresa de perfuração que possa coletar mais amostras de rochas na Elevação do Rio Grande que confirmem sua possível origem continental, assim como o potencial mineral na região.

Page 170: Teste 3

A montanha submersa foi inspecionada como parte da expedição Iata-Piuna, realizada a bordo do navio de pesquisa oceanográfica japonês Yokosuka, que reúne cientistas do Brasil e Japão, e cujo objetivo é explorar a margem continental brasileira e a parte adjacente do oceano, incluindo a Elevação do Rio Grande e o Dorsal de São Paulo.

A expedição faz parte de um projeto ainda maior, batizado de “Busca pelos Limites da Vida” (Quelle 2013) e com o qual a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) se propõe a explorar em 2013 parte dos ambientes mais profundos de todo o mundo, principalmente no hemisfério sul.

A embarcação japonesa já passou pela zona central do Oceano Índico e, após sua expedição pelo Atlântico Sul, se dirigirá ao Mar do Caribe e ao Oceano Pacífico na região de Tonga.

Na viagem pelo Atlântico Sul, que começou em 13 de abril e se estenderá até 27 de maio, foram convidados quatro cientistas brasileiros, assim como um geólogo da CPRM e outro da Petrobras.

Page 171: Teste 3

Brasil e Japão podem ter achado “continente perdido” no Atlântico

Correio do Estado07/05/2013

Uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com a cooperação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) deixou pesquisadores mais perto de concluírem que a Elevação do Alto Rio Grande, região mais rasa localizada a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa do Sudeste, é uma parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas.

As novas conclusões foram obtidas a partir do apoio do submergível japonês Shinkai 6500, capaz de descer a 6,5 mil metros de profundidade, que foi usado para coletar material da região do Alto Rio Grande.

Por meio de dragagem, pesquisadores brasileiros já tinham encontrado granito na região e agora confirmaram a presença da rocha com os mergulhos possibilitados pelo veículo. Menos denso que as rochas normalmente encontradas no fundo do oceano, o granito está mais associado aos continentes. O Pão de Açúcar, por exemplo, é feito de granito.

“O fato de haver um continente naquela região, nos abre outras possibilidades. Até que ponto foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área”, disse Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM. Ele conta que o Alto Rio Grande tem sido chamado de Atlântida no órgão, em referência ao mitológico continente que teria afundado no oceano.

Alto Rio Grande pode ter tamanho do Estado de São Paulo

O tamanho do Alto Rio Grande ainda não foi definido com clareza, mas Ventura estima que seja comparável ao Estado de São Paulo. O diretor conta que países como Rússia e França já requereram áreas no Atlântico Sul, onde a China também realiza pesquisas, o que torna o estudo estratégico para o Brasil, que possui a maior costa do oceano. A longo prazo, segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.

O Shinkai 6500 custou cerca de US$ 130 milhões ao governo japonês e faz pesquisas em águas profundas desde 1991. Também foram investidos US$ 100 milhões no navio Yokosuka, para adequar a embarcação para transportar o submergível. Hiroshi Kitazato, pesquisador japonês que coordenou os trabalhos da Jamstec na expedição, destacou o interesse do país asiático em pesquisar o oceano: “Essa é a região que menos foi explorada no mundo inteiro. Então, acreditamos que é muito importante pesquisá-la. Antes, o Shinkai fez expedições mais próximas ao Japão, no Índico e no Pacífico”, disse.

Roberto Ventura conta que um submergível como o Shinkai e um navio como o Yokosuka são tecnologias que “não podem ser compradas em prateleiras”, pois precisam ser desenvolvidas e operadas por pessoal capacitado, condições de que o Brasil ainda não dispõe. O pesquisador

Page 172: Teste 3

criticou a burocracia a que estão submetidas pesquisas científicas, que precisam de importações de peças. “O nosso amadurecimento precisa ser na questão burocrática também. Para a gente competir, do ponto de vista tecnológico, em ciência, a gente precisa ser muito mais ágil”, destacou.

O pesquisador do CPRM Eugênio Frazão esteve em um dos sete mergulhos em grande profundidade. O pesquisador levou cerca de uma hora e meia para atingir a profundidade de 4,2 mil metros. O mergulho durou cerca de oito horas. Ele destaca que, além de rochas continentais, foram encontradas espécies não conhecidas em situações muito adversas, e até um coral com caraterísticas específicas de águas profundas.

A expedição Iatá-Piuna, “Navegando em Águas Profundas e Escuras”, em tupi-guarani, teve início em 13 de abril, na Cidade do Cabo, na África do Sul e percorreu, no primeiro trecho, a Elevação do Rio Grande e a Cordilheira de São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo. Seis pesquisadores brasileiros acompanham o navio que depois de pesquisar o Atlântico Sul, segue para o Mar do Caribe.

Nesta segunda-feira, representantes da Jamstec, da Embaixada do Japão no Brasil e do governo brasileiro se reuniram no Píer Mauá para celebrar a cooperação entre os dois países e para dar início à exposição “A Nova Fronteira do Conhecimento”, que ficará aberta ao público hoje e receberá alunos de escolas públicas nesta terça-feira.

Page 173: Teste 3

Investigadores Descobertos indícios de continente submerso

Noticias ao Minuto06/05/2013

Investigadores brasileiros e japoneses levaram a cabo uma expedição inédita ao fundo do Atlântico sul, onde garantem ter descoberto indícios de um continente submerso, localizado a cerca de 1.500 metros da costa do Brasil, foi anunciado nesta segunda-feira.

A expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), anunciou hoje que a expedição na região co-nhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa a cerca de 6.500 metros de profun-didade, revelou a existência de granito, rocha continental, onde se pensava existir apenas rochas vulcânicas.

A descoberta, segundo os investigadores, é um indício de que a cordilheira submersa possa afinal tratar-se de uma parte da plataforma continental brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectónicas.

As provas foram recolhidas graças ao submarino japonês Shinkai 6500, o único no mundo capaz de descer até 6,5 mil metros de profundidade.

O tamanho da cordilheira ainda está por definir, mas o director de Geologia e Recursos Minerais do CPRM, Roberto Ventura, estima que possa ser do tamanho do estado de São Paulo.

De acordo com o director da CPRM, a descoberta de um possível continente perdido é a maior novidade da expedição.

Os investigadores suspeitam que se possa tratar de uma parte do continente sul-americano que caiu ao fundo do oceano durante a separação do Brasil e da África.

“O Elevado do Rio Grande sempre foi compreendido como sendo de rochas vulcânicas (…) mas agora vimos que não são vulcânicas, são continentais”, disse Ventura.

O responsável adiantou que CPRM vai abrir um concurso nos próximos dois meses para que uma empresa de perfuração possa recolha mais amostras e confirmar a existência ou não do continen-te submerso, algo que só deve acontecer no final do ano.

Page 174: Teste 3

Cooperação com Japão aproxima Brasil de descobrir “continente perdido” no Atlântico Sul

Internacional Press06/05/2013

Elevação do Alto Rio Grande seria uma parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas

Uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com a cooperação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) deixou pesquisadores mais perto de concluírem que a Elevação do Alto Rio Grande, região mais rasa localizada a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa Sudeste do país, é uma parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas.

Ontem (6), representantes da Jamstec, da Embaixada do Japão no Brasil e do governo brasileiro se reuniram no Píer Mauá para celebrar a cooperação entre os dois países e para dar início à exposição A Nova Fronteira do Conhecimento, que ficará aberta ao público hoje e receberá alunos de escolas públicas hoje (7).

As novas conclusões foram obtidas a partir do apoio do submergível japonês Shinkai 6500, capaz de chegar a 6,5 mil metros de profundidade, e que foi usado para coletar material da região do Alto Rio Grande. Por meio de dragagem, pesquisadores brasileiros já tinham encontrado granito na região e agora confirmaram a presença da rocha com os mergulhos possibilitados pelo veículo. Menos denso que as rochas normalmente encontradas no fundo do oceano, o granito está mais associado aos continentes. O Pão de Açúcar, por exemplo, é feito de granito.

“O fato de haver um continente naquela região, nos abre outras possibilidades. Até que ponto foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área”, disse Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM. Ele conta que o Alto Rio Grande tem sido chamado de Atlântida no órgão, em referência ao mitológico continente que teria afundado no oceano.

O tamanho do Alto Rio Grande ainda não foi definido com clareza, mas Ventura estima que seja comparável ao estado de São Paulo. O diretor conta que países como Rússia e França já requereram áreas no Atlântico Sul, onde a China também realiza pesquisas, o que torna o estudo estratégico para o Brasil, que tem a maior costa do oceano. A longo prazo, segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.

O Shinkai 6500 custou cerca de US$ 130 milhões ao governo japonês e faz pesquisas em águas

Page 175: Teste 3

profundas desde 1991. Também foram investidos US$ 100 milhões no navio Yokosuka, para adequar a embarcação para transportar o submergível. Hiroshi Kitazato, pesquisador japonês que coordenou os trabalhos da Jamstec na expedição, destacou o interesse do país asiático em pesquisar o oceano: “Essa é a região que menos foi explorada no mundo inteiro. Então, acreditamos que é muito importante pesquisá-la. Antes, o Shinkai fez expedições mais próximas ao Japão, no Índico e no Pacífico”.

Roberto Ventura conta que um submergível como o Shinkai e um navio como o Yokosuka são tecnologias que “não podem ser compradas em prateleiras”, pois precisam ser desenvolvidas e operadas por pessoal capacitado, condições de que o Brasil ainda não dispõe. O pesquisador criticou a burocracia a que estão submetidas pesquisas científicas, que precisam de importações de peças. “O nosso amadurecimento precisa ser na questão burocrática também. Para a gente competir, do ponto de vista tecnológico, em ciência, a gente precisa ser muito mais ágil”, destacou.

O pesquisador do CPRM Eugênio Frazão esteve em um dos sete mergulhos em grande profundidade. O pesquisador levou cerca de uma hora e meia para atingir a profundidade de 4,2 mil metros. O mergulho durou cerca de oito horas. Ele destaca que, além de rochas continentais, foram encontradas espécies não conhecidas em situações muito adversas, e até um coral com caraterísticas específicas de águas profundas.

A expedição Iatá-Piuna, navegando em águas profundas e escuras, em tupi-guarani, teve início em 13 de abril, na Cidade do Cabo, na África do Sul e percorreu, no primeiro trecho, a Elevação do Rio Grande e a Cordilheira de São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo. Seis pesquisadores brasileiros acompanham o navio que depois de pesquisar o Atlântico Sul, segue para o Mar do Caribe.

Page 176: Teste 3

Rochas encontradas no fundo do mar sugerem ‘Atlântida brasileira’

Tribuna Hoje06/05/2013

Amostras de granito foram encontradas nas profundezas do Atlântico

Geólogos brasileiros anunciaram nesta segunda-feira (6) que foram encontrados, a 1.500 km da costa do Rio de Janeiro, indícios de que estaria ali um pedaço de continente que submergiu durante a separação da África e da América do Sul, época em que surgiu o Oceano Atlântico.

De acordo com Roberto Ventura Santos, diretor de geologia de recursos minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), há dois anos, durante um serviço de dragagem (retirada de solo oceânico para análise) na região do Elevação do Rio Grande -- uma cordilheira marítima em águas brasileiras e internacionais -- foram encontradas amostras de granito, rocha considerada continental.

Ele explica que, inicialmente, levantou-se a hipótese de que o recolhimento de tais amostras fora engano ou acidente. No entanto, no último mês, uma expedição com cientistas do Brasil e Japão, a bordo do equipamento submersível Shinkai 6.500, observou a formação geológica que está em frente à costa brasileira e, a partir de uma análise, passou a considerar que a região pode conter um pedaço de continente que ficou perdido no mar por milhões de anos.

“Pode ser a ‘Atlântida’ do Brasil. Estamos perto de ter certeza, mas precisamos

fortalecer essa hipótese. A certificação final deve ocorrer ainda este ano, quando vamos fazer perfurações na região para encontrar mais amostras”, explicou Ventura ao G1.

Page 177: Teste 3

Brasil pode descobrir “continente perdido” no Atlântico Sul

Tribuna Hoje06/05/2013

A cooperação com o Japão deixou pesquisadores mais próximos de descobrir uma parte da Plataforma Continental Brasileira que se desprendeu e afundou

Rio de Janeiro – Uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com a cooperação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) deixou pesquisadores mais perto de concluírem que a Elevação do Alto Rio Grande, região mais rasa localizada a cerca de 1,5 mil quilômetro da costa Sudeste do país, é uma parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas.

Hoje (6), representantes da Jamstec, da Embaixada do Japão no Brasil e

do governo brasileiro se reuniram no Píer Mauá para celebrar a cooperação entre os dois países e para dar início à exposição A Nova Fronteira do Conhecimento, que ficará aberta ao público hoje e receberá alunos de escolas públicas amanhã (7).

As novas conclusões foram obtidas a partir do apoio do submergível japonês Shinkai 6500, capaz de chegar a 6,5 mil metros de profundidade, e que foi usado para coletar material da região do Alto Rio Grande. Por meio de dragagem, pesquisadores brasileiros já tinham encontrado granito na região e agora confirmaram a presença da rocha com os mergulhos possibilitados pelo veículo. Menos denso que as rochas normalmente encontradas no fundo do oceano, o granito está mais associado aos continentes. O Pão de Açúcar, por exemplo, é feito de granito.

“O fato de haver um continente naquela região, nos abre outras possibilidades. Até que ponto foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área”, disse Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM. Ele conta que o Alto Rio Grande tem sido chamado de Atlântida no órgão, em referência ao mitológico continente que teria afundado no oceano.

O tamanho do Alto Rio Grande ainda não foi definido com clareza, mas Ventura estima que seja comparável ao estado de São Paulo. O diretor conta que países como Rússia e França já requereram áreas no Atlântico Sul, onde a China também realiza pesquisas, o que torna o estudo estratégico para o Brasil, que tem a maior costa do oceano. A longo prazo, segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.

O Shinkai 6500 custou cerca de US$ 130 milhões ao governo japonês e faz pesquisas em águas profundas desde 1991. Também foram investidos US$ 100 milhões no navio Yokosuka, para adequar a embarcação para transportar o submergível. Hiroshi Kitazato, pesquisador japonês

Page 178: Teste 3

que coordenou os trabalhos da Jamstec na expedição, destacou o interesse do país asiático em pesquisar o oceano: “Essa é a região que menos foi explorada no mundo inteiro. Então, acreditamos que é muito importante pesquisá-la. Antes, o Shinkai fez expedições mais próximas ao Japão, no Índico e no Pacífico”.

Roberto Ventura conta que um submergível como o Shinkai e um navio como o Yokosuka são tecnologias que “não podem ser compradas em prateleiras”, pois precisam ser desenvolvidas e operadas por pessoal capacitado, condições de que o Brasil ainda não dispõe. O pesquisador criticou a burocracia a que estão submetidas pesquisas científicas, que precisam de importações de peças. “O nosso amadurecimento precisa ser na questão burocrática também. Para a gente competir, do ponto de vista tecnológico, em ciência, a gente precisa ser muito mais ágil”, destacou.

O pesquisador do CPRM Eugênio Frazão esteve em um dos sete mergulhos em grande profundidade. O pesquisador levou cerca de uma hora e meia para atingir a profundidade de 4,2 mil metros. O mergulho durou cerca de oito horas. Ele destaca que, além de rochas continentais, foram encontradas espécies não conhecidas em situações muito adversas, e até um coral com caraterísticas específicas de águas profundas.

A expedição Iatá-Piuna, navegando em águas profundas e escuras, em tupi-guarani, teve início em 13 de abril, na Cidade do Cabo, na África do Sul e percorreu, no primeiro trecho, a Elevação do Rio Grande e a Cordilheira de São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo. Seis pesquisadores brasileiros acompanham o navio que depois de pesquisar o Atlântico Sul, segue para o Mar do Caribe.

Page 179: Teste 3

Encuentran lo que podría ser restos de Atlántida brasilera.

Munera Eastman05/2013

Geólogos brasileros encontraron a 1.500 km de la costa de Rio de Janeiro, restos de unas rocas que podrían pertenecer a la Atlántida.

Mucho se especula del continente sumergido durante la separación de África y América, cuando surgió el océano Atlántico hace un centenar de millones de años, pero este lunes, un grupo de geólogos brasileros, encontraron pedazos de roca que podría pertenecer a ese territorio.

El director de geología de recursos minerales del Servicio Geológico de Brasil (CPRM), Roberto Ventura Santos, explicó que hace dos años se halló granito, una roca considerada continental, en una operación de toma de muestras de suelo oceánico para análisis.

En declaraciones a medios brasileros, Ventura dijo que, “Esta puede ser la Atlántida de Brasil. Estamos casi seguros, pero necesitamos fortalecer esa hipótesis. La certificación final debe salir incluso este año, cuando hagamos perforaciones en la zona para encontrar más muestras”.

El estudio se realizó en la región llamada de “Elevación de Rio Grande”, una cordillera marítima en aguas brasileñas e internacionales.

En el último mes, una expedición de un cientificos brasileños y japoneses observó, abordo de un equipo sumergible, la formación geológica que está frente a la costa brasileña y aportó más valor a la tesis.

“A partir de un análisis, empezamos a ver que la zona podría ser un pedazo del continente perdido en el mar hace millones de años”, señaló Ventura.

Page 180: Teste 3

¿Apareció el continente perdido?Euro News09/05/2013

Científicos brasileños y japoneses han encontrado rocas continentales en una montaña submarina del Atlántico Sur, lo que podrían ser los restos del llamado continente perdido.

La expedición se ha realizado con el submarino japonés Shinkai, único en el mundo capaz de bajar a 6.500 metros de profundidad.

El equipo ha encontrado formaciones de granito en la llamada Elevación del Río Grande, una montaña rocosa en el fondo del Océano, a unos 1.500 kilómetros al sureste de Río de Janeiro.

Los geólogos creen que es un continente que se sumergió en el fondo del mar en la época en que Sudamérica se separó de África.

Pero hasta ahora, siempre se creyó que esa montaña submarina era de orígen volcánico, como explica Roberto Ventura, presidente de la Compañía de Investigación de Recursos Minerales de Brasil : “Cuando las muestras llegaron a bordo de la nave, la primera reacción fue, ‘¿qué están haciendo estas piedras aquí? Hicimos estudios petrográficos, geoquímicos y geológicos del material. Y en ese momento nos pusimos de acuerdo en que los resultados del estudio eran un hallazgo y una sorpresa que no nos esperábamos. Además, la muestra estaba en la Elevación del Río Grande, que es un lugar con menos profundidad y con menos densidad gravimétrica que la corteza oceánica normal. A partir de ahí empezamos a pensar que se trataba de la corteza continental.”

El impresionante submarino que apenas tiene espacio para tres personas (dos pilotos y un científico), está equipado con brazos mecánicos y cámaras de alta resolución.

Esta expedición forma parte de una misión más amplia que se propone explorar este año los ámbitos más profundos del mundo, principalmente en el hemisferio sur.

Tras su expedición por el Atlántico Sur, la embarcación japonesa se dirigirá al Mar Caribe y al Océano Pacífico en la región de Tonga.

Page 181: Teste 3

Encuentran indicios de continente sumergido frente a Brasil

Globedia07/05/2013

Unas rocas continentales fueron descubiertas a 1 500 km de la costa de Río de Janeiro (Brasil) por un grupo de geólogos brasileños, indicios que ponen de relieve la posibilidad de un continente hundido por movimientos telúricos durante el proceso de separación de Sudamérica y África, cuando surgió el océano Atlántico hace un centenar de millones de años.

La información, dada a conocer el lunes por Roberto Ventura Santos, director de geología y de recursos minerales del Servicio Geológico de Brasil (CPRM), indica que una expedición de investigadores brasileños y japoneses recolectó rocas continentales en el principal complejo de montañas submarinas del Atlántico Sur.

En una expedición con un mini submarino a la Elevación del Río Grande, una cordillera marítima en aguas brasileñas e internacionales, a unos 1 500 kilómetros del litoral brasileño, fueron recogidas muestras de granito, una roca de origen continental.

“Esta puede ser la Atlántida de Brasil. Estamos casi seguros, pero necesitamos fortalecer esa hipótesis. La certificación final debe salir incluso este año, cuando hagamos perforaciones en la zona para encontrar más muestras”, manifestó Ventura.

Al principio, los científicos pensaban que se estaban equivocando, sin embargo, una expedición realizada en el último mes por un equipo de brasileños y japoneses observó, abordo de un equipo sumergible, la formación geológica que está frente a la costa brasileña y aportó más valor a la tesis.

“A partir de un análisis, empezamos a ver que la zona podría ser un pedazo del continente perdido en el mar hace millones de años”, concluyó.

Page 182: Teste 3

Hallan restos de un continente perdidoLV708/05/2013

El hallazgo se realizó a 1500 kilómetros de la costa de Río de Janeiro.

Un grupo de científicos brasileños y japoneses encontraron restos de una roca continental, que podría pertenecer a un posible antiguo continente que habría quedado sumergido en Atlántico Sur cuando se produjo la separación de Sudamérica y África.

“Fue increíble observarlo, un paisaje único y silencioso. Encontramos granito, un tipo de roca continental que ya había sido localizado por el Servicio Geológico de Brasil y que podría confirmar esta hipótesis. Lo de la Atlántida (la idea del continente perdido) es desde luego una metáfora, pero igualmente este es un descubrimiento muy interesante”, contó Paulo Sumida, uno de los especialistas que estuvo a bordo del minisubmarino Shinkai 6500, al diario Clarín.

El gobierno japonés realizó una inversión de 230 millones de dólares para realizar la expedición, en tanto que Brasil aportó 80 millones de reales. El anuncio oficial del hallazgo de hizo el pasado lunes. Ambos países celebraron el éxito de la expedición, a la que calificaron como pionera de la historia de las ciencias marinas de Brasil.

Page 183: Teste 3

Brasilianisches Atlantis? Geologen finden Anhalte für versunkenen Kontinent im Südatlantik

Antizensur10/05/2013

Im Südatlantik, 1.500 Kilometer vor der Küste Brasiliens in internationalen Gewässern haben japanische und brasilianische Geologen Beweise (Anm. Red.: sagen wir besser -> Anhaltspunkte) für eine einstige Landmasse zwischen Südamerika und Afrika entdeckt.

Anm. Rogalist: Für mich ein weiterer kleiner Hinweis, dass sich Veränderungen in der Erdgeschichte möglicherweise oder schlicht einfach schneller vollzogen haben, als evtl. bisher angenommen. Tags: Quick changes on earth, cataclysmic effects, cataclysmic events in earth’s history, …

Wie die Forscher um Roberto Ventura vom brasilianischen geologischen Dienst “Servicio Geologico do Brasil” (CPRM) berichteten, habe das Tauchboot “Shinkai 6500am Meeres-Boden in rund 1.000 Metern Tiefe Granitfelsen in der sogenannten Rio Grande Schwelle entdeckt, die so einst nur auf trockenem Land entstanden sein können.

Buchempfehlung: Bei diesem Thema musste ich sofort an Hans-Joachim Zillmer denken, und dass dieser doch genau über solche Themen schreibt, und siehe da, es genügte bereits “zillmer” bei amazon einzugeben, und schon hatte ich relevante Ergebnisse, bzw. genau das Buch nach dem ich suchte!

Die Kurzbeschreibung von amazon.de: “Das sehr spannend und in erfrischend allgemein verständlicher Form geschriebene Sachbuch ‘Irrtümer der Erdgeschichte’ bietet höchst interessante Überlegungen zu den Widersprüchen in den heute geltenden Theorien der Normalwissenschaften.

Der Autor entwirft ein alternatives Szenario, durch das die Befangenheit der einzelnen Wissenschaftsdisziplinen aufgebrochen und ein neuer Blick auf zentrale Probleme eröffnet wird. Zillmer ist kein Besserwisser oder Überzeugungstäter. Er weigert sich nur mit bestechender Konsequenz, für selbstverständlich oder wahr zu halten, was die Normalwissenschaftler wahrhaben wollen.

Scheinbar selbstverständlich benutzen sie Begriffe wie ‘erdgeschichtliche Versteinerung’ – als Leerformeln oder Windeier, wie Zillmer zeigt. Gegen solche Selbstgewissheiten der Naturwissenschaften, die unser Weltbild beherrschen, geht Zillmer an – für die Schmalspurexperten peinigend, für uns faszinierend durch lakonische Fragen, intelligente Argumente und neue Deutungsmuster.”

Page 184: Teste 3