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Nome do Aluno Número edudata INSTRUÇÕES Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120. Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. Para cada questão existe apenas UMA resposta correta. Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta. Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu. VOCÊ DEVE : Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo. Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu. Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece abaixo dessa letra. ATENÇÃO Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. Responda a todas as questões. Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos. Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. "Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia". TESTE DE PROGRESSO REGIONAL RJ/ES MAIO/2017

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Nome do Aluno Número

edudata

INSTRUÇÕES

Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120.

Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo.

Para cada questão existe apenas UMA resposta correta.

Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta.

Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.

VOCÊ DEVE:

Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo.

Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu.

Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece abaixo dessa letra.

ATENÇÃO

Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.

Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.

Responda a todas as questões.

Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos.

Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.

"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".

TESTE DE PROGRESSO – REGIONAL RJ/ES MAIO/2017

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2 Teste de Progresso – Regional RJ/ES – maio/2017

LISTA DE VALORES NORMAIS DE REFERÊNCIA

Ácido Úrico= 3,4 – 7 mg / dL (homens)

Ácido Úrico= 3 – 5,8 mg / dL (mulheres)

Albumina sérica = 3,5 – 5,5 g/dL

Amilase plasmática = 35 – 115 UI/L

anti-TPO< 15 UI/mL

Bilirrubina total = até 1,2 mg/dL

Bilirrubina Direta = até 0,4 mg/dL

Bilirrubina Indireta = até 0,8 mg/dL

Bicarbonato = 22 – 26 mEq/l ou mmol/L

Cálcio sérico = 8,9 - 10,1 mg/dL

Cloro sérico = 96 – 106 mEq/L

CD4 = 800 – 1.050 células / mm3

Colesterol total < 200 mg/dL

Creatinina = 0,6 – 1,2 mg/dL

Desidrogenase láctica (LDH) = 150 – 333 UI/L

FSH (Hormônio Folículo Estimulante o Sexo feminino: Fase folicular: até 12 mUI/mL; Pico

ovulatório: 12 – 25mUI/mL; Fase lútea: até 12 mUI/mL; Menopausa: > 30 mUI/mL.

o Sexo masculino: até 10 mUI/mL em Crianças; pré-púberes: até 4,0mUI/mL

ϒGT = 9 – 85 UI/L

Hemoglobina glicada = 5,4 – 8,2 %

HDL colesterol ≥ 35 mg /dL

LDL colesterol o Sem doença arterial coronariana e com menos de 2

fatores de risco < 160 mg/dL o Sem doença arterial coronariana e com menos de 2

ou mais fatores de risco < 130 mg/dL o Sem doença arterial coronariana e com menos de 2

fatores de risco < 160 mg/dL o Com doença arterial coronariana e diabéticos < 100

mg/dL

Lipase = 56 – 239 UI/L

PCR t até 0,5 mg/dL

Potássio sérico = 3,5 – 5,5 mEq/L

Prolactina= 0 a 20 ng/mL

Proteína total sérica = 6 - 8 g/dL

Sódio Urinário = 40 – 220 mEq/L ou mmol/L

Sódio sérico = 137 – 142 mEq/L

TGO /AST = < 30-40 UI/L

TGP / ALT = < 30 -40 UI/L

Triglicerídeos < 200 mg/dL

Troponina I = 0,1 ng/mL

TSH = 0,5 – 5 mUI/mL

TSH neonatal = até 10 mUI/mL

T3 = 80 – 200 ng/dL

T4 livre = 0,8 – 1,9 ng/dL

VHS < 50 anos: Homem= 0 – 15 mm/h Mulher = 0 – 20 mmm/h

VHS > 50 anos Homem= 0 – 20 mm/h Mulher = 0 – 30 mm/h

Ureia = 15 – 15 mg/dL

Hemograma completo

Exames Valores de referência

para homens

Valores de referência

para mulheres

HEMOGRAMA

Hemácias 4,5 – 6,1 milhões/mm3 4 – 5,4 milhões/mm3

Volume globular médio

(VGM) ou Volume

corpuscular médio (VCM)

80 – 100 fl 80 – 100 fl

Hemoglobina globular média

(HGM) ou Hemoglobina

corpuscular média (HCM)

26 – 34 pg 26 – 34 pg

Concentração de

Hemoglobina globular média 32 – 35 % 32 – 35 %

Hemoglobina 12,8 – 17,8 g/dL 11,1 – 16,1 g/dL

Hematócrito 39 – 53% 35 – 47 %

Gasometria arterial

pH 7,35 - 7,45

HCO3 22 – 26 mEq/L

Base excesso (BE) -2 a + 2

pO2 80 – 100 mmHg

pCO2 35 – 45 mmHg

Saturação de O2 – Sat O2 95 – 97%

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Teste de Progresso - Regional RJ/ES – maio/2017 3

1. Homem, 69 anos, alcoolista, com episódios recorrentes de

dor em andar superior do abdômen, que irradia para o dorso, de forte intensidade ecom piora progressiva há 24 horas. Refere náusea e três episódios de vômito. Laboratório: Cálcio sérico: 7,1mg/dL; Cloro sérico: 75 mEq/L e gasometria arterial: pH 7,55; HCO3: 32 mEq/l; PO2: 99 mmHg; PCO2: 45 mmHg; BE: + 08; SatO2: 95%. O efeito metabólico primário do principal hormônio secretado pelas células alfa do órgão acometido é:

(A) promoção da lipogênese no fígado e no tecido adiposo.

(B) inibição da gliconeogênese.

(C) aumento do depósito de cálcio no osso.

(D) estímulo da glicogenólise.

2. Nas doenças renais como a glomerulonefrite, os capilares

glomerulares tornam-se permeáveis às proteínas plasmáticas, particularmente a albumina, gerando proteinúria. Como as proteínas são igualmente distribuídas no corpo e não são afetadas pelas forças da gravidade, neste caso, o paciente pode ter anasarca. Nesta situação, qual o mecanismo fisiopatológico que justifica a geração do edema?

(A) Diminuição da pressão coloidosmótica do sangue (PCS)

(B) Aumento na liberação de hormônio antidiurético (ADH)

(C) Aumento da pressão hidrostática do sangue (PHS)

(D) Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA)

3. Os miócitos atriais sob estiramento liberam o hormônio

peptídeo atrial natriurético (PAN) na circulação, com ação direta nos néfrons. Qual o mecanismo de ação do PAN sobre o néfron?

(A) Redução do ritmo de filtração glomerular, aumento na reabsorção de sódio e água, aumento do fluxo urinário, redução da secreção de renina pelas células justaglomerulares, redução da pressão sanguínea.

(B) Redução do ritmo de filtração glomerular, menor reabsorção de sódio e água, redução do fluxo urinário, redução da secreção de renina pelas células justaglomerulares, aumento da pressão sanguínea.

(C) Aumento do ritmo de filtração glomerular, menor reabsorção de sódio e água, aumento do fluxo urinário, redução da secreção de renina pelas células justaglomerulares, redução da pressão sanguínea.

(D) Aumento do ritmo de filtração glomerular, aumento na reabsorção de sódio e água, aumento do fluxo urinário, redução da secreção de renina pelas células justaglomerulares, redução da pressão sanguínea.

4. Mulher, 47 anos, queixa-se de ganho de peso recente,

acompanhado de cansaço, fadiga muscular, “depressão”, discreto aumento de pelos na face e tronco e manchas roxas sem explicação. Na consulta foi constatada hipertensão arterial, glicemia de jejum de 134 mg/dL e triglicerídeos de 300 mg/dL. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?

(A) Síndrome de Cushing

(B) Diabetes mellitus do tipo 2

(C) Síndrome adrenogenital

(D) Síndrome fibromiálgica

5. Adolescente, de 17 anos, durante brincadeira tipo desafio

com os amigos, põe um saco de papel sobre a boca e inspira e expira. À medida que ele continua a respirar no saco, sua frequência respiratória continua a aumentar. Qual dos seguintes fenômenos é responsável pelo aumento da ventilação?

(A) Diminuição da PCO2 arterial

(B) Aumento da PO2 alveolar

(C) Aumento da PCO2 alveolar

(D) Aumento do pH arterial

6. Homem, 25 anos, imunocompetente, com história de

emagrecimento, astenia, febre baixa vespertina e tosse. Ao exame físico foram palpados linfonodos cervicais, com cerca de 1,5cm, elásticos e não aderidos. A radiografia de tórax mostrou lesão cavitada no ápice do lobo pulmonar direito. No exame histopatológico do linfonodo, o padrão morfológico esperado é de processo inflamatório:

(A) crônico inespecífico com necrose coagulativa.

(B) crônico granulomatoso com necrose caseosa.

(C) agudo com necrose caseosa.

(D) agudo granulomatoso com necrose liquefativa.

7. Considerando a fisiologia das sinapses químicas e as

informações que podem ser extraídas do esquema, em relação a sua ativação pode-se dizer que:

(A) independe de neurotransmissores, resultando unicamente da ação de moléculas neuromodulatórias liberadas na fenda sináptica.

(B) gera apenas respostas excitatórias que resultam da ação de neurotransmissores também excitatórios.

(C) gera apenas respostas inibitórias que resultam da ação de neurotransmissores inibitórios.

(D) gera respostas excitatória e/ou inibitória que resultam do balanço da ação de neurotransmissores sobre os receptores excitatórios e inibitórios.

8. Recomenda-se que a vacina contra febre amarela, composta

de vírus vivos atenuados, seja administrada para indivíduos susceptíveis com antecedência de pelo menos 10 dias da viagem para área de surto da doença.Este intervalo é necessário para que haja produção de anticorpos protetores. A soroconversão é protagonizada por:

(A) Linfócitos T CD3+ e Linfócitos T CD8

+

(B) Linfócitos T CD4+ e Linfócitos B

(C) Linfócitos Natural Killer e Linfócitos B

(D) Linfócitos T CD4+ e Linfócitos T CD8

+

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4 Teste de Progresso – Regional RJ/ES – maio/2017

9. Homem, 52 anos, deu entrada na emergência devido à

precordialgia com irradiação para membro superior esquerdo iniciada há 30 minutos da admissão. Ao exame apresentava-se com pressão arterial de 85 X 60 mmHg e dispneico. Realizou eletrocardiograma sem alterações e dosagem de Troponina I de 1,01 ng/mL. Foi submetido a cineangiocoronariografia com colocação de stent (prótese tubular). O médico solicitou dosagem seriada de Troponina I nos dias subsequentes e, obteve o seguinte traçado da curva:

Qual é a justificativa para o formato dessa curva?

(A) Reperfusão coronária gerando pico precoce de troponina.

(B) Reinfarto levando a demora na normalização do valor de troponina.

(C) Extensa área de infarto cursando com pico de troponina muito elevado.

(D) Pequena área de infarto causando uma curva em formato de pico.

10. Criança, 8 anos, é levada pela mãe à Unidade Básica de

Saúde, devido a esteatorreia, flatulência, dor e distensão abdominal. No gráfico de crescimento, foi observada desaceleração do ganho ponderal. Reside em casa de tijolo sem revestimento e saneamento básico. A água para consumo é originada de uma mina suspeita de contaminação com matéria fecal.Exames laboratoriais: hemoglobina: 10 g/dL, hematócrito 30%, Leucócitos: 16.000 /mm

3 com 1% de

eosinófilos, plaquetas: 250.000 /mm3; parasitológico de fezes com

trofozoítas. Com base nos dados acima, a hipótese diagnóstica, o exame parasitológico e medicamento indicado são, respectivamente:

(A) giardíase ; exame direto a fresco ; metronidazol

(B) tricuríase; método de Lutz ; albendazol

(C) giardíase; método de Willis ; albendazol

(D) tricuríase ; método de Baerman ; tinidazol

11. Mãe de recém-nato com microcefalia apresentou quadro de

zika, confirmado laboratorialmente, no primeiro trimestre da gestação. Sorologias para toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes simples e sífilis foram negativas na mãe e no bebê. À luz do conhecimento atual, a microcefalia neste recém-nato estaria relacionada a uma depleção do número de neurônios, induzida pelo vírus Zika pela morte de que tipo de célula?

(A) Do ectoderma

(B) Da crista neural

(C) Da notocorda

(D) Progenitoras neurais

12. Durante consulta, paciente em tratamento de câncer de

próstata indagou seu médico sobre os motivos de não terem indicado terapia com superdosagens de Vitamina C ao mostrar texto de um site que, segundo ele, apontava para benefícios substanciais de tal terapia para o câncer. Seguem alguns fragmentos do texto:

Introdução aos tratamentos alternativos de câncer

A questão de tratar o câncer tem muito mais a ver com integridade do que com ciência. [...] em 1976, o duas vezes ganhador de Prêmio Nobel Linus Pauling, Ph.D., e um médico colaborador, Ewan Cameron, publicaram um estudo científico, na Escócia, cujos resultados mostraram que a Vitamina C, dada por via intravenosa, em doses de 10 gramas por dia, poderia aumentar seis vezes, ou mais, o período de tempo médio de vida de um paciente com câncer terminal. Tivesse a comunidade médica a mínima integridade, ela teria rapidamente replicado esse estudo, chegado à mesma conclusão (porque eles teriam feito exatamente o que ele fez), e teria rapidamente começado a dar a cada paciente com câncer, terminal ou não, 10 gramas de Vitamina C por via intravenosa, todo dia.

Fonte: http://www.cancertutor.com

Quais informações a respeito da terapia do câncer com vitamina C devem estar presentes na resposta do médico às indagações do paciente?

(A) Na teoria, esta terapia se justificaria por um efeito antioxidante da vitamina C em altas doses, com evidências sólidas de sua efetividade clínica.

(B) Na teoria, esta terapia se justificaria por um efeito antioxidante da vitamina C em altas doses, embora ensaios clínicos não corroborem com esta prática.

(C) Na teoria, esta terapia se justificaria por um efeito pró-oxidante da vitamina C em altas doses, embora ensaios clínicos não corroborem com esta prática.

(D) Na teoria, esta terapia se justificaria por um efeito pró-oxidante da vitamina C em altas doses, com evidências sólidas de sua efetividade clínica.

13. Homem, 68 anos, diabético, em uso regular de metformina

1g/dia e sildenafila 50mg antes das relações sexuais, há 6 meses.Hoje procurou Unidade de Pronto Atendimento queixando-se de ereção mantida por 6 horas, após ter injetado 10 mcg de alprostadil na base peniana. Refere dor peniana intensa, colocou bolsa de gelo sem alívio. Ao exame: rigidez peniana plena. Qual a conduta a ser adotada?

(A) Efedrina injetável. (B) Verapamil por via oral. (C) Propranolol por via oral. (D) Infusão de soro fisiológico.

14. Mulher, 58 anos, com queixa de precordialgia,

desencadeada aos grandes esforços, que melhora em poucos minutos após o repouso. Ao exame físico: PA= 116 x 88 mmHg, FP= 74 bpm com amplitude reduzida. Sem turgência jugular patológica. Ictus do VE propulsivo, no 4

o espaço intercostal

esquerdo, na linha médio clavicular esquerda. RCR em 3 tempos com B4 e click seguido de sopro sistólico (4+/6+) em foco aórtico irradiado para carótidas, que reduz com a manobra de handgrip. A2>P2 com desdobramento paradoxal da 2

a bulha. MV audível

sem ruídos adventícios. Abdome indolor, sem visceromegalias. Membros inferiores sem edema e pulsos distais presentes. HPP: Amigdalites de repetição na infância; nega hipertensão arterial ou diabetes. Qual a principal hipótese diagnóstica?

(A) Estenose aórtica de origem reumática (B) Estenose aórtica devido à aorta bicúspide (C) Insuficiência aórtica de origem reumática (D) Insuficiência aórtica associada à doença coronariana

obstrutiva

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Teste de Progresso - Regional RJ/ES – maio/2017 5

15. Mulher, 40 anos, auxiliar de serviços gerais, procura

ambulatório com queixa de dor e fraqueza em ombro direito há 2 meses. A dor piora quando a paciente eleva o braço direito acima do nível do ombro e quando deita sobre este. O médico assistente realiza uma série de manobras durante o exame físico dos ombros da paciente, sendo que a manobra destinada à avaliação dos músculos infraespinhal e redondo menor é:

(A)

(B)

(C)

(D)

16. Mulher, 72 anos, em uso de antidepressivo para depressão,

sem comorbidades. Apresentou bradicardia sinusal grave com repercussão hemodinâmica, tendo sido necessária a implantação de marcapasso cardíaco provisório. Após 36 horas da suspensão da medicação antidepressiva, observou-se retorno ao ritmo sinusal. Qual o grupo de antidepressivos abaixo justificaria tal efeito adverso?

(A) Antagonista alfa 2

(B) Inibidor seletivo de recaptação de serotonina

(C) Inibidor seletivo de recaptação de NOR e dopamina

(D) Tricíclicos

17. Homem, 57 anos, tabagista, hipertenso e dislipidêmico com

dor anginosa aos esforços moderados e sopro carotídeo, realiza cineangiocoronariografia que revela estreitamento do lúmen da artéria coronária descendente anterior em 70% e ecocolordoppler de carótidas com estreitamento do lúmen das artérias carótidas direita (50%) e esquerda (60%). Nas últimas 24 horas,o paciente apresentou três episódios de amaurose súbita de olho direito com recuperação visual em alguns minutos. Qual a explicação fisiopatológica deste último evento?

(A) Rotura da placa ateromatosa e migração de êmbolos de colesterol, cálcio e fibrina com obstrução temporária da artéria central da retina.

(B) Estreitamento do lúmen carotídeo gerando síndrome isquêmica ocular por hipoxemia local.

(C) Rotura da placa ateromatosa e migração de êmbolos de colesterol, cálcio e fibrina com isquemia em lobos occipitais.

(D) Isquemia transitória de lobos occipitais por insuficiência de contratilidade miocárdica e hipofluxo em sistema vertebro-basilar.

18. Mulher, 20 anos, é atendida pelo médico de Saúde da

Família com queixa de disúria e polaciúria há 4 dias. Ausência de leucorreia. O exame de elementos anormais e sedimentos de urina mostrou nitrito positivo, 10 piócitos/campo, flora bacteriana aumentada. A urinocultura e o teste de sensibilidade a antimicrobianos mostraram: Crescimento de Escherechia coli, superior a 1.000.000 UFC/mL.

ANTIMICROBIANO Sensibilidade MIC

Amicacina S 4

Ampicilina R ---

Ciprofloxacina S <=1,0

Meropenem S <=0,25

Nitrofuantoina S 8

Norfloxacina S <=0,25

Diante desta situação, qual o antibiótico mais adequado para tratar a paciente?

(A) meropenem

(B) ciprofloxacina

(C) nitrofurantoina

(D) norfloxacina

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6 Teste de Progresso – Regional RJ/ES – maio/2017

19. Homem, 50 anos, etilista crônico, foi internado com quadro

de icterícia, astenia e anorexia. Ao exame: ictérico (3+/4+), eritema palmar, telangiectasias aracneiformes, ginecomastia, abdome globoso, com protusão da cicatriz umbilical e macicez à percussão, circulação colateral periumbilical “em cabeça de medusa” e edema de membros inferiores com cacifo (4+/4+). Exame laboratorial: Hematócrito: 28%, Hemoglobina: 8,0 g/dL, Plaquetas 70.000/mm

3, Bilirrubina total: 20,2 mg/dL, B.Direta:

12,1 mg/dL B.Indireta: 8,1 mg/dL, Albumina: 2,3 g/l, Na+: 130

mEq/l, K+: 4,1 mEq/l. O mecanismo fisiopatológico desencadeante

desta síndrome edemigênica é:

(A) diminuição da pressão nos vasos linfáticos

(B) diminuição da pressão oncótica

(C) aumento da pressão hidrostática

(D) aumento da permeabilidade vascular

20. Homem, 75 anos, por solicitação de sua esposa, recebe

visita domiciliar do Programa Saúde da Família para avaliar lesão na região sacra, iniciada há 2 dias. O paciente encontra-se acamado e totalmente dependente para as atividades de vida diária por sequela de acidente vascular encefálico há 1 mês. Ao exame: presença de hiperemia, edema e erosão ao redor da região sacra. O mecanismo fisiopatológico inicial da lesão acima é a:

(A) oclusão da circulação linfática local e formação de edema.

(B) pressão extrínseca excedendo a pressão intracapilar.

(C) hipoxia, acidose e hemorragia para o interstício.

(D) diminuição da atividade fibronilitica e oclusão intravascular.

21. Mulher, 23 anos, apresenta baixa visão unilateral aguda com

dor local há cerca de seis dias. Ao exame: edema de nervo óptico e baixa visão ipsilateral. O médico assistente suspeita de neurite óptica e solicita ressonância nuclear magnética. Contudo, o plano de saúde da paciente não autoriza o exame, com a justificativa de que o diagnóstico de neurite óptica não demanda exame de imagem para ser corretamente diagnosticado. Qual a conduta médica a ser adotada e qual a melhor justificativa ética?

(A) Solicitar novamente a ressonância nuclear magnética sob uma justificativa diferente, que seja capaz de gerar aceitação pelo plano de saúde, considerando que o dever primário do médico é beneficiar o paciente.

(B) Solicitar tomografia computadorizada de crânio, considerando que o médico deve aperfeiçoar a relação custo-benefício solicitando exames de menor custo que promovam o mesmo benefício almejado ou tenham capacidade diagnóstica semelhante.

(C) Iniciar corticoterapia oral empírica, considerando o princípio de não maleficência e a necessidade de tratamento rápido justificado pelo princípio de beneficência.

(D) Insistir na realização da ressonância nuclear magnética, considerando que o médico não pode renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho.

22. Paciente, 23 anos, obeso, portador de diabetes tipo 1,

desenvolve quadro típico de apendicite aguda. Foi realizada intervenção cirúrgica adequada, porém o paciente evoluiu com insuficiência renal grave, que levou a distúrbio hidroeletrolítico e arritmia cardíaca, que o levou a óbito. No preenchimento da declaração de óbito, qual a causa básica da morte?

(A) Insuficiência renal (B) Arritmia cardíaca (C) Apendicite aguda (D) Diabetes mellitus

23. Rafael é interno, e é responsável pelo acompanhamento de

2 pacientes internados com quadro de dor abdominal, muito sugestivo de pancreatite aguda. Avaliando os casos com seu supervisor, chegam à conclusão que ambos têm probabilidade muito semelhante de ter a doença. Submetem então o paciente João a um exame X para o diagnóstico da doença, e o paciente Severino ao exame Y, mais sensível e menos específico que o X, também para o diagnóstico de pancreatite. Os 2 exames se mostram positivos. Nesta nova situação, após os exames positivos, o que podemos afirmar em relação à probabilidade de cada um dos pacientes ter pancreatite?

(A) O diagnóstico é mais provável no João, pois o exame aplicado nele nessa situação terá maior valor preditivo positivo.

(B) O diagnóstico é mais provável no Severino, pois o exame aplicado nele terá menor probabilidade de gerar resultado falso positivo.

(C) Não podemos estimar diferentes probabilidades no caso, pois ambos os exames mostraram resultado positivo.

(D) Só poderíamos estimar diferentes probabilidades em situações como essa se dispuséssemos de um exame com 100% de sensibilidade e especificidade.

24. Apesar de nos últimos anos ter havido queda gradual na

incidência de tuberculose pulmonar, seu controle permanece como um desafio para o país. Dentre os fatores que determinam esta dificuldade, podemos apontar:

(A) perda da importância de populações específicas, como indígenas e presidiários, em sua incidência global, não sendo mais grupos com maior risco de desenvolver a doença.

(B) ausência de relação entre sua incidência e a condição socioeconômica, pois a melhora recente da desigualdade não afetou de forma significativa sua frequência.

(C) baixa efetividade da estratégia de tratamento com uso supervisionado de medicamentos por profissional de saúde.

(D) menor acesso de municípios de pequeno porte, por exemplo no Norte e Nordeste, a recursos materiais para investigação e acompanhamento.

25. Dona Augusta procura o agente comunitário de saúde

queixando-se que ela e seu neto, Vítor, estão apresentando “coceira” no couro cabeludo, tendo utilizado vinagre em casa, sem sucesso. Vítor tem 12 anos e vive com sua avó desde o nascimento, sem outros membros na família. Dona Augusta afirma que ele sempre foi atencioso e carinhoso. No entanto, recentemente, ele tem se apresentado impaciente e agressivo com sua avó. A agente comunitária conversa com Vítor, que chorou e afirmou que seus amigos o têm ridicularizado por causa de sua relação com a avó. Ao exame do couro cabeludo de ambos, constatou-se a presença de piolhos e lêndeas. Com relação a essa situação, quais os aspectos relevantes para a abordagem da equipe da unidade?

(A) Procurar a escola de Vítor para compreender melhor a situação e oferecer a oportunidade de ele conversar com um profissional de Serviço Social

(B) O correto diagnóstico e tratamento de pediculose, a partir do encaminhamento de Vítor e sua avó para especialista em dermatologia.

(C) Diagnóstico e tratamento da pediculose de ambos; abordar a situação do relacionamento familiar e o sentimento de inferioridade de Vítor.

(D) Agendar uma consulta com o médico da equipe, com o assistente social e com psicólogo.

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26. Estudante de medicina evoluiu com quadro de conjuntivite

após realizar procedimento médico em paciente com herpes zoster. Qual é a medida de biossegurança mais eficaz que evitaria esta contaminação?

(A) Utilização de luvas estéreis.

(B) Lavagem das mãos.

(C) Utilização de óculos de proteção.

(D) Antissepsia das lesões do paciente.

27. Mulher, 22 anos, relata que há cerca de dois meses passou

a sentir azia diariamente, até então inédita, principalmente após refeições. Negava perda de peso, hematêmese, regurgitação ou outros sintomas. Negava antecedentes pessoais ou familiares de neoplasia. Após um mês de sintomatologia procurou médico homeopata que prescreveu Nux vômica 30 CH uma vez por

semana. Desde então não voltou a apresentar azia, portanto assintomática há um mês. Durante consulta na Unidade Básica de Saúde, a paciente questionou o médico de família sobre a necessidade de realizar endoscopia digestiva alta (EDA). Que conduta o médico de família deverá adotar?

(A) Não solicitar EDA e manter o tratamento.

(B) Não solicitar EDA e substituir o medicamento por omeprazol.

(C) Solicitar EDA e prescrever inibidor de bomba protônica.

(D) Solicitar EDA e não alterar o tratamento até o resultado.

28. A.M.T, de 52 anos, empregada doméstica, analfabeta,

casada, três filhos. Em visita do agente comunitário de saúde (ACS), relata sua preocupação com o marido, pois desde que ficou desempregado não tem saído de casa, está sempre triste, agressivo com as crianças e voltou a beber. Os filhos estão revoltados com a situação e um deles inclusive tem estado em companhias que a mãe julga não ser adequada, mas não tem tido tempo para acompanhar o desenvolvimento dos filhos, pois precisa trabalhar e sustentar a casa. Qual o manejo inicial mais adequado?

(A) Notificação pelo ACS ao conselho tutelar responsável pelo território.

(B) Encaminhamento imediato do pai e do filho para atendimento psiquiátrico.

(C) Acionamento imediato da equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família.

(D) Escuta qualificada em equipe sobre as necessidades desta família.

29. Mulher, 45 anos, dá entrada no setor de classificação de

risco de um pronto-atendimento (PA). O enfermeiro avalia seu caso como pouco urgente (cor verde) com base em protocolo de classificação validado (Manchester). O enfermeiro então informa à paciente que ela não tem indicação de ser atendida no PA e que deve procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência. A paciente, irritada, diz ter direito de ser atendida, mas recebe a informação de que esta é a orientação correta com base no Plano Diretor da Rede de Atenção às Urgências e Emergências vigente. A conduta do enfermeiro foi correta?

(A) Não, pois a classificação de risco indica a prioridade de atendimento e não deve servir como barreira de acesso.

(B) Sim, pois a classificação de risco indica a prioridade de atendimento e deve servir como barreira de acesso em serviços sobrecarregados.

(C) Não, pois a classificação de risco definiu um diagnóstico clínico com necessidade de atenção e esta não deve servir como barreira de acesso.

(D) Sim, pois a classificação de risco definiu um diagnóstico clínico sem necessidade de atenção urgente e deve servir como barreira de acesso em serviços sobrecarregados.

30. Um médico da disciplina de Saúde Coletiva de uma

Universidade deseja verificar nexo de causalidade entre infecção pelo Zika Vírus e a microcefalia na região onde atua. Ocorreram somente dois casos de microcefalia nos últimos seis meses, mas há um mês ocorreram mais de vinte casos suspeitos de infecção por Zika Vírus. Qual o melhor desenho de estudo, eticamente aceitável, para o estabelecimento de nexo causal, considerando que há verbas suficientes para a execução da pesquisa?

(A) Ensaio Clínico

(B) Caso-Controle

(C) Coorte

(D) Transversal

31. Você precisa programar ações de prevenção ao suicídio em

determinada localidade. Considerando o perfil epidemiológico característico deste problema no Brasil em termos de idade, a qual faixa etária estas ações devem se direcionar principalmente?

(A) Entre 10 e 19 anos.

(B) Entre 20 e 40 anos.

(C) Entre 40 e 59 anos.

(D) Acima de 60 anos.

32. Recentemente em São Carlos (SP) ocorreram seis casos de

caxumba em uma escola estadual, acometendo 4 crianças, um adolescente e um professor. A secretaria de saúde fez o bloqueio na escola, vacinando quem não estava imunizado, e aumentou de 2 para 4 anos o limite de idade das crianças que devem tomar a vacina tetraviral, que protege contra caxumba, sarampo, rubéola e varicela. Estas medidas foram tomadas porque o evento foi reconhecido como:

(A) pandemia

(B) epidemia

(C) surto epidêmico

(D) endemia

33. Idoso acamado foi internado por pneumonia bacteriana e

recebeu alta com orientação de completar a antibioticoterapia intramuscular em domicílio. Neste momento, a família do paciente procurou sua Equipe de Saúde da Família (eSF) de referência solicitando que a enfermeira realizasse o procedimento diariamente pelos próximos 7 dias. A enfermeira alegou que este procedimento não era prerrogativa da eSF, mas sim função do Serviço de Atenção Domiciliar do município (SAD). A alegação da enfermeira está correta?

(A) Não, pois se trata de procedimento de responsabilidade da Modalidade de Atenção Domiciliar tipo 1, que é prerrogativa da eSF prevista em lei, com riscos de quebra do vínculo e da responsabilização com a saúde do paciente.

(B) Não, pois a eSF é responsável pela atenção integral e contínua à saúde das pessoas adscritas, incluindo o acompanhamento domiciliar de situações clínicas menos complexas com o auxílio do Núcleo de Apoio à Saúde da Família.

(C) Sim, pois se trata de procedimento de responsabilidade da Modalidade de Atenção Domiciliar tipo 2 com Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar, cabendo à eSF o acompanhamento regular do paciente.

(D) Sim, pois se trata de procedimento a ser realizado em Pronto-Atendimento ou custeado pela própria família, cabendo à eSF o acompanhamento regular do paciente e a realização de visitas domiciliares mensais.

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8 Teste de Progresso – Regional RJ/ES – maio/2017

34. Mulher, 28 anos, em consulta de demanda espontânea na

Unidade Básica de Saúde, solicitou profilaxia pós-exposição para HIV, pois durante relação sexual ontem, no último dia de menstruação, o preservativo se rompeu e desconfia que o parceiro possa ser portador do vírus. O parceiro é seu ex-namorado, com quem tem relacionamento conflituoso, por repetidas infidelidades conjugais, e não deseja de forma alguma trazê-lo para fazer teste rápido para infecções sexualmente transmissíveis.O médico que a atendeu acolheu o sofrimento da usuária, fez aconselhamento pré-teste e ofereceu teste rápido para HIV, sífilis e hepatite B, além de contracepção de emergência. E, considerando a vontade expressa da usuária de não convocar o parceiro para testagem para HIV, após discutir seus riscos e benefícios decidiram conjuntamente pela terapia medicamentosa pós-exposição ao HIV. Você concorda com a conduta do médico em não insistir na necessidade da avaliação do parceiro e em iniciar a profilaxia medicamentosa?

(A) Sim, pois na exploração desta situação fica evidente o risco à segurança da paciente e do médico.

(B) Sim, pois é preciso ser realista na elaboração de um projeto comum de manejo da situação.

(C) Não, pois as evidências clínicas disponíveis contraindicam a profilaxia sem avaliação do parceiro.

(D) Não, pois o parceiro está expondo outras pessoas a risco e deve compulsoriamente ser avaliado pelo médico.

35. Menino, 5 anos, chega à Unidade Básica de Saúde com

quadro de varicela há 2 dias. Mora com a mãe, usuária de prednisona 60 mg/dia para lúpus eritematoso sistêmico, o pai saudável, uma irmã de 8 meses saudável e uma prima de 15 anos grávida. Nenhum familiar tem história de varicela prévia. A correta profilaxia pós-exposição para os contactantes familiares é:

(A) vacinação de bloqueio para o pai e imunoglobulina humana antivaricela-zoster para a mãe, a irmã e a prima.

(B) vacinação de bloqueio para o pai e a mãe, e imunoglobulina humana antivaricela-zoster para a irmã e a prima.

(C) vacinação de bloqueio para o pai e a irmã, e imunoglobulina humana antivaricela-zoster para a mãe e a prima.

(D) vacinação de bloqueio para o pai, a mãe e a prima, imunoglobulina humana antivaricela-zoster para a irmã.

36. Mulher, 75 anos, sofreu acidente vascular encefálico (AVE)

isquémico há 2 anos, com hemiplegia direita e perda da função manual (é destra). Fez tratamento fisioterapêutico durante 1 ano sem necessidade de órteses ou auxílio de terceiros para a marcha domiciliar. Porém, sem o uso funcional da mão direita, depende de ajuda para diversas atividades da vida diária. Faz acompanhamento na Unidade Básica de Saúde e usa regularmente losartana, sinvastatina e aspirina. Foi reencaminhada para tratamento de reabilitação com meta de troca de lateralidade e treino com utensílios adaptados. A que nível de prevenção em saúde correspondem, respectivamente, o uso regular dos medicamentos prescritos e a meta de reabilitação estabelecida agora para esta paciente?

(A) Primário / terciário

(B) Primário / quaternário

(C) Secundário / terciário

(D) Secundário / quaternário

37. Sr. João, 70 anos, usuário da Unidade Básica de Saúde

desde sua inauguração, há 4 anos, se diz imensamente satisfeito com o modo como é cuidado por todos da Equipe. Hipertenso controlado com medidas dietéticas e medicação anti-hipertensiva, apresenta artrose de joelhos, que muitas vezes demanda visita domiciliar (VD) da Equipe de Saúde da Família para controle da pressão arterial, coleta de exames e imunização. O usuário vem apresentando progressiva baixa da acuidade visual e o Dr. Carlos, médico de família, constatou catarata bilateral e tentou agendar consulta oftalmológica pelo Sistema de Regulação de Vagas (SISREG), mas o sistema não está recebendo marcação para os próximos meses. Hoje, em VD, Dr. Carlos avaliou o usuário e informou-lhe que, embora não haja previsão de atendimento oftalmológico imediato, ele fez observação ao SISREG da necessidade de priorizarem sua consulta. O usuário ficou muito contrariado. No caso em foco,que Princípio Doutrinário do Sistema Único de Saúde (SUS) NÃO está sendo oferecido?

(A) Descentralização

(B) Hierarquização

(C) Universalidade

(D) Integralidade

38. O jogador de futebol e senador Romário emagreceu 10

quilos em 45 dias após realizar uma cirurgia bariátrica, justificada como terapia para o Diabetes mellitus. Antes da cirurgia, Romário tinha Índice de Massa Corpórea de 28. A cirurgia foi feita em caráter particular. O procedimento foi realizado dentro dos parâmetros éticos? Qual a justificativa ética para a resposta?

(A) Não. O procedimento não possui resultados descritos na literatura médica e consiste em erro médico por imperícia, imprudência e negligência.

(B) Não. O procedimento é experimental na situação descrita e não poderia ser realizado fora do ambiente de pesquisa, após aprovação por um Comitê de Ética em Pesquisa.

(C) Sim. Embora o procedimento seja experimental, a autonomia do paciente deve ser respeitada, e o contrato entre médico e paciente, junto à privacidade e à confiabilidade da relação, endossam o ato praticado.

(D) Sim. O paciente realizou uma cirurgia fundamentada em evidências suficientes para o caso proposto, bastando a assinatura do termos de consentimento livre e esclarecido para liberação do procedimento.

39. Adolescente, 14 anos, chega à Unidade Básica de Saúde

em seu horário de almoço com corte em antebraço esquerdo, necessitando de sutura. Esquema de imunização está completo e em dia. Refere que teve um acidente enquanto carregava restos de ripas na obra em que trabalha como ajudante de pedreiro. Enquanto o médico realiza o procedimento, recebe a informação de que o paciente não possui carteira de trabalho. Após terminar a sutura, considerando as condutas ligadas à segurança e saúde do trabalhador, o que deve ser feito?

(A) Orientar o paciente a procurar o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador para preenchimento da Comunicação de Acidente de Trabalho.

(B) Convocar a Assistente Social para instruir o paciente e sua família a processar o empregador e obter os devidos direitos trabalhistas.

(C) Preencher a Comunicação de Acidente de Trabalho e orientar o paciente a procurar o empregador para que avise da necessidade de informar o INSS até 24 horas.

(D) Preencher a Comunicação de Acidente de Trabalho e encaminhar ao Centro de Referência em Saúde do Trabalhador para notificação compulsória.

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Teste de Progresso - Regional RJ/ES – maio/2017 9

40. O câncer do colo do útero é um possível desfecho da

infecção por Papiloma Vírus Humano (HPV). Sabe-se hoje que esta doença se desenvolve apenas na presença de alterações celulares induzidas por este vírus, porém somente um pequeno percentual de mulheres por ele infectadas desenvolverão a doença, uma vez que evolução para neoplasia dependerá da presença de fatores ligados a imunidade, genética, estilo de vida, dentre outros, não sendo determinada pela simples presença de infecção por HPV. Desta forma, de acordo com o modelo de Rothman, podemos dizer que:

(A) A infecção por HPV é uma condição suficiente, mas não necessária para o desenvolvimento do câncer do colo do útero.

(B) A infecção por HPV é uma condição necessária, mas não suficiente para o desenvolvimento do câncer do colo do útero.

(C) A infecção por HPV é uma condição necessária e suficiente para o desenvolvimento do câncer do colo do útero.

(D) A infecção por HPV não é uma condição necessária, nem suficiente para o desenvolvimento do câncer do colo do útero.

41. Mulher, 35 anos, obesa, chega à emergência sonolenta. É

portadora de lúpus eritematoso sistêmico em tratamento irregular com tacrolimus e prednisona 20mg/dia há 6 meses; há 1 semana suspendeu por conta própria todas as medicações. Há 2 dias apresenta mal-estar, mialgias, febre e tosse produtiva. Hoje, houve síncope ao levantar-se da cama e foi levada ao hospital. Ao exame: TAx: 38

0C, PA: 60x30mmHg; FC: 104 bpm,

FR: 24 irpm. Sonolenta, porém facilmente despertável; fácies cushingóide, hipocorada (+1/+4), hipoidratada (+2/+4). Extremidades frias e enchimento capilar lentificado. Exames laboratoriais da emergência: Hemoglobina: 10,5g/dL; Leucócitos 18.000/mm

3; Plaquetas: 210.000/ mm

3;

Glicose: 70mg/dL; Uréia: 40mg/dL; Creatinina: 0,7mg/dL; Na

+: 130mEq/l; K

+: 4,1mEq/l; PCR: 30mg/l. Qual o diagnóstico

responsável pelo quadro agudo da paciente?

(A) Síndrome de Cushing secundária

(B) Insuficiência adrenal secundária

(C) Hipotireoidismo primário

(D) Hipoaldosteronismo hiporreninêmico

42. Homem, negro, 50 anos, portador de hipertensão,

dislipidemia e Diabetes mellitus tipo 2,há 10 anos, é admitido no pronto socorro com quadro de confusão mental de início há 1 dia. Familiares informam que o mesmo fazia uso de metformina, glimepirida, sinvastatina e losartan de maneira irregular; e que vinha apresentando diarreia, náuseas e febre há 2 dias. Ao exame físico: desidratado, Tax: 36,5ºC; FR: 28irpm; FC: 100bpm; PA: 100 X 60mmHg. Exames de admissão: glicemia: 650mg/dL; Na

+=145 mEq/l; K

+:2,5mEq/l; ureia=40 mg/dL;

creatinina=0,9 mg/dL; bicarbonato sérico= 22mEq/l; discreta cetonemia e cetonúria. Gasometria arterial com pH: 7,35; PaCO2: 35mmHg; HCO3: 22mEq/l; SaTO2: 96%; PaO2: 90mmHg; BE:-2. Enquanto aguarda vaga em CTI, como deve ser o manejo imediato da insulinização do paciente?

(A) insulina regular intramuscular a cada 1hora.

(B) insulina regular intravenosa contínua.

(C) não iniciar insulinização até normalização do potássio.

(D) análogo de insulina ultra rápida subcutânea a cada 1hora

43. Homem, 65 anos, portador de hipertensão arterial sistêmica,

dislipidemia e cardiomiopatia isquêmica devido a infarto agudo do miocárdio há cerca de 5 anos. Ecocardiograma realizado há 2 meses mostrando FEVE=38% e em uso correto de suas medicações. Admitido no Pronto Socorro com relato de há cerca de 3 dias ter iniciado quadro de palpitações recorrentes associado a cansaço aos moderados esforços com melhora ao repouso. Também refere episódios recorrentes de palpitações nos últimos meses com resolução espontânea. Ao exame físico: lúcido e orientado, RCI 2T, BNF com sopro sistólico em foco mitral (2+/6+). FC=110 bpm e PA:128 X 72mmHg; MV presente sem ruídos adventícios; discreta turgência jugular a 45

o e refluxo

hepatojugular negativo. ECG de admissão abaixo. Qual é a conduta imediata a ser tomada?

(A) Iniciar anticoagulação oral por 4 semanas.

(B) Solicitar ecocardiograma transesofágico.

(C) Realizar cardioversão elétrica.

(D) Realizar cardioversão química.

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10 Teste de Progresso – Regional RJ/ES – maio/2017

44. Homem, 70 anos, afrodescendente, com história de

hipertensão arterial de longa data, sem controle adequado com o uso de losartana 50mg pela manhã e atenolol 25 mg 12/12h. Não apresenta Diabetes mellitus ou dislipidemia, porém, é tabagista de

1 maço/dia / 50anos. Ao exame: murmúrio vesicular diminuído e sibilos bilaterais discretos. RCR 3T, com B4. PA: 178 X 106 mmHg; FC: 68 bpm. Além da orientação quanto à interrupção do tabagismo e mudanças no estilo de vida, quais modificações devem ser feitas com relação ao tratamento farmacológico?

(A) A dose do betabloqueador deve ser aumentada e deve-se adicionar um diurético ao esquema terapêutico.

(B) O bloqueador de receptor de angiotensina e o betabloqueador devem ser substituídos por uma associação de bloqueador de canal de cálcio e diurético.

(C) A dose do bloqueador de receptor de angiotensina deve ser aumentada e deve-se adicionar um diurético ao esquema terapêutico.

(D) O bloqueador de receptor de angiotensina e o betabloqueador devem ser mantidos e um inibidor da enzima conversora de angiotensina deve ser adicionado.

45. Homem, 35 anos, previamente hígido, procurou atendimento

médico com febre (TAx: 39ºC), tosse com expectoração amarelada e dor torácica ventilatório-dependente há 5 dias. Ao exame físico: Tiragem intercostal discreta. Murmúrio vesicular diminuído com estertores crepitantes no terço médio e abolido com macicez na base do hemitórax direito. FR: 28 irpm; Sat O2: 91%; FC: 102 bpm. Radiografia de tórax mostrou hipotransparência heterogênea no terço médio e homogênea no terço inferior, com velamento do seio costofrênico direito. Ultrassonografia revelou moderado volume de líquido pleural com debris. À toracocentese saída de líquido amarelo turvo com glicose 40 mg/dL; proteína: 6 g/l; LDH: 1.500 UI/l; pH: 7,10 e 2.000 células/ mm

3 com 90% de polimorfonucleares. Além da

antibioticoterapia, recomenda-se para este paciente:

(A) realizar tomografia de tórax em 24 horas.

(B) biópsia pleural por agulha.

(C) pleurodese química com tetraciclina.

(D) drenagem pleural em selo d’água.

46. Homem, 65 anos, comerciante aposentado, apresenta há 3

dias dispneia intensa, tosse e expectoração volumosa, amarelada. Apesar da piora recente, tem tosse diária há mais de 10 anos, pouco produtiva, além de dispneia, inicialmente a grandes esforços, tendo evoluído com piora gradual, o que o motivou a cessar tabagismo há 2 anos. Espirometria recente mostra VEF1/CVF: 62% e VEF1: 54% do valor predito, sem mudança após prova broncodilatadora. Vem fazendo uso regular de formoterol. De acordo com o GOLD 2017, com o objetivo de evitar eventos agudos como este, recomenda-se para o tratamento de manutenção deste paciente:

(A) associar tiotrópio.

(B) trocar o formoterol por fluticasona.

(C) prescrever beclometasona como monoterapia.

(D) associar montelucaste.

47. Mulher, 26 anos, na 25ª semana de gravidez (G2: P1: A0),

em acompanhamento no pré-natal de alto risco, devido a tratamento para tuberculose pulmonar há 1 mês com RIPE. Procura o ambulatório com queixas de “dormência nos pés”. Os sintomas iniciaram há 2 semanas. Ao exame físico: BCF: 140 bpm, FU palpável a 20 cm do pubis, hipossensibilidade vibratória, dificuldade para dorsiflexão dos pés e hiporreflexia aquiliana simétrica bilateral. A melhor explicação para as alterações neurológicas é:

(A) deficiência de piridoxina

(B) hipotireoidismo

(C) compressão do plexo sacral

(D) hanseníase

48. Homem, 30 anos, é atendido na Unidade Básica de Saúde

com relato de perda de peso, associado a icterícia. Os sintomas apareceram há 6 semanas. Refere uso de esteróides anabolizantes por um ano. Ao exame mucosas ictéricas (2+/4+) e hálito hepático. Circulação colateral abdominal e à palpação de hipocôndrio direito, presença de massa com contornos irregulares, não dolorosa, endurecida, móvel à inspiração profunda. Qual dos marcadores tumorais abaixo deve ser solicitado na investigação diagnóstica?

(A) Proteína de Bence Jones

(B) Ca 125

(C) Cromogranina A

(D) Alfa- fetoproteína

49. Mulher, 60 anos, hipertensa de longa data em tratamento

irregular. É trazida à emergência por quadro de cefaleia leve de início há 2 horas que progrediu de intensidade e se associou a vômitos há aproximadamente 50 minutos. Há 30 minutos sofreu queda no domicílio. Ao exame: alerta e executa comandos, hemiparesia facio-braquio-crural à direita associada à desvio do olhar para a esquerda. PA: 200 x 110 mmHg. A tomografia de crânio sem contraste revela lesão hiperdensa em topografia de núcleo da base à esquerda. Qual o diagnóstico e a medida terapêutica mais indicada?

(A) Isquemia cerebral e administração de alteplase.

(B) Tumor cerebral e administração de dexametasona.

(C) Hemorragia intracerebral e anti-hipertensivo venoso.

(D) Hemorragia subaracnóide e craniotomia descompressiva.

50. Mulher, 87 anos, portadora de Alzheimer em fase inicial,

independente para as suas atividades de vida diária. Reside com uma filha, mas passa a maior parte do dia sozinha. Há 6 meses procurou ortopedista por queixa de dor em joelhos que já a incomodava há anos. Foi orientada a fazer uso contínuo de diclofenaco de sódio 50 mg de 12 em 12 horas. Hoje, durante consulta com sua médica de família, queixou-se, além da manutenção das artralgias, de epigastralgia, fezes escurecidas e dois episódios de tonteira e queda da própria altura ao se levantar da cama. Ao exame apresenta-se hipocorada e taquicárdica.O quadro mais recente da paciente está relacionado com qual das síndromes geriátricas abaixo?

(A) Insuficiência cognitiva.

(B) Iatrogenia medicamentosa.

(C) Insuficiência familiar.

(D) Instabilidade postural.

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Teste de Progresso - Regional RJ/ES – maio/2017 11

51. Mulher, 55 anos, do lar, hipertensa, tabagista, consulta

médico de família com queixa de disúria e hematúria macroscópica. Refere início insidioso do quadro há 2 meses, já tendo feito dois esquemas de antibióticos sem resolução dos sintomas. Faz uso apenas de anti-hipertensivo. Nega trauma, prática esportiva e histórico familiar de neoplasias. Exame físico sem achados relevantes. Exames complementares: Hb: 13 g/dL; leucócitos: 6.500/mm

3, sem desvios; plaquetas: 170.000/mm

3;

ureia: 30mg/dL; creatinina: 0,8mg/dL; exame de elementos anormais e sedimentos na urina com 15 hemácias por campo e 5piócitos por campo; urinocultura negativa. Qual a conduta a ser adotada?

(A) Prescrever outro antibiótico e retorno em 30 dias.

(B) Solicitar ultrassonografia de vias urinárias.

(C) Solicitar PPD e radiografia simples de tórax.

(D) Encaminhar para realização de cistoscopia.

52. Homem, 40 anos, admitido no Pronto socorro, com queixa

de tonteira rotatória intensa há 4 horas, associada a náuseas, vômitos e sudorese. Sabe ter hipertensão arterial sistêmica, em uso regular de hidroclorotiazida 25 mg/dia. Ao exame neurológico: manobra de Romberg presente com tendência à queda para direita e latência de 4 segundos após o fechamento ocular. Prova index-nariz sem alterações expressivas. FC:78 bpm, PA: 150x90 mmHg. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?

(A) Doença de Ménière.

(B) Vertigem posicional paroxística benigna.

(C) Acidente vascular encefálico cerebelar.

(D) Neuronite vestibular.

53. Mulher, 45 anos, residente no Rio de Janeiro, há 5 dias

apresentou quadro de início súbito com febre (TAx=38,5oC),

cefaléia, mialgia, astenia e artralgias intensas, seguido por edema nas mãos, pés e tornozelos. A febre regrediu no terceiro dia, quando surgiu exantema pruriginoso na face, tronco e regiões palmo-plantares. Apesar do uso de paracetamol e dipirona, persiste intensa artralgia nos punhos e tornozelos e edema das extremidades. Exames laboratoriais: Hemácias: 4.700.000/mm³, Hemoglobina: 14,0 g/dL, Hematócrito: 43 %; Leucócitos: 6.000/mm³ (basófilos: 0%, bastões: 1%, eosinófilos: 1%, segmentados: 50%, linfócitos: 42%, monócitos: 6%); Plaquetas: 340.000/mm³. Além de repouso, devem ser adicionados à prescrição para esta paciente:

(A) tramadol oral e compressas quentes nas articulações acometidas.

(B) codeína oral e compressas frias nas articulações acometidas.

(C) prednisona oral e compressas frias nas articulações acometidas.

(D) ibuprofeno oral e compressas quentes nas articulações acometidas.

54. Mulher, 50 anos, hipertensa, diabética, tabagista de 60

maços/ano. Procurou Unidade Básica de Saúde queixando-se de dor no ombro esquerdo e dor torácica, evoluindo insidiosamente há 1 ano, com agravamento recente, apesar do uso dos antiinflamatórios prescritos. Há 2 meses, fraqueza no membro superior esquerdo. Ao exame: atrofia dos músculos da mão e braço esquerdos; miose e ptose palpebral esquerda. O diagnóstico provável é:

(A) osteoartropatia cervical

(B) bursite subacromial

(C) câncer de pulmão

(D) miastenia gravis

55. Adolescente, 18 anos, retorna à sua Clínica da Família para

saber dos resultados dos exames solicitados há 1 mês (sorologias para sífilis, hepatite B e C e HIV),devido a corrimento vaginal e disúria. Relatou melhora do quadro clínico com o tratamento prescrito na primeira consulta. A médica que a atendeu desta vez, após examinar seu prontuário, lhe comunicou que seu exame para HIV foi positivo e que precisava iniciar o tratamento. A paciente ficou muito nervosa ao ser informada do fato, dizendo que sua vida havia acabado. Comentou que jamais imaginara que seu exame fosse dar positivo para o HIV, porque teve poucos parceiros além do atual. Disse ter certeza que seria discriminada por sua família e amigos e cita o exemplo de uma vizinha que passou por problema similar. Que cuidados, aparentemente, não foram tomados pela equipe de saúde na primeira consulta da paciente?

(A) Priorizar a realização de testes rápidos para a detecção do HIV para reduzir a ansiedade da paciente com a espera do resultado.

(B) Orientar que a paciente viesse acompanhada de um familiar à consulta em que receberia os resultados dos exames, o que poderia auxiliar no enfrentamento da situação.

(C) Abordar a possibilidade de o teste vir a ser positivo na solicitação do exame, analisando com a paciente as implicações pessoais e sociais do fato e suas concepções sobre a doença e seu tratamento.

(D) Solicitar avaliação psicológica prévia à informação do resultado do exame, levando em conta a idade da paciente.

56. Mulher, 25 anos, é admitida no Setor de Emergência devido

a crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas há 2 dias. Nega uso de drogas e casos semelhantes na família. No momento, exame neurológico normal. O exame de ressonância magnética mostrou as alterações observáveis na imagem abaixo. O diagnóstico mais provável é:

(A) Cisticercose

(B) Toxoplasmose

(C) Tuberculose

(D) Criptococose

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12 Teste de Progresso – Regional RJ/ES – maio/2017

57. Mulher, 36 anos, procura Unidade de Pronto Atendimento

por queixa de odinofagia e febre há 2 dias. Ao exame físico: hiperemia no orofaringe, sem placas purulentas, TAx = 38

oC;

restante do exame sem anormalidades. Refere hematúria há 24horas. Quando questionada, relata episódios anteriores de faringoamigdalite e hematúria concomitante. Considerando a causa mais provável de hematúria nesta paciente, o que se esperaria encontrar na avaliação do sedimento urinário?

(A) Cilindros céreos.

(B) Cilindros hialinos.

(C) Eosinofilúria.

(D) Dismorfismo eritrocitário.

58. O preceptor de uma estudante de 23 anos do último ano da

faculdade de medicina chama a aluna para uma conversa porque vem estranhando uma mudança no seu padrão de comportamento nos últimos seis meses. Ela tem se mostrado irritada, sem paciência e volta e meia falta ao internato por "problemas de saúde" - já procurou um cardiologista por apresentar alguns episódios de taquicardia e um ortopedista por conta de dores nas costas muito intensas, está sempre muito cansada e com muito sono ao longo do dia e seu rendimento nas discussões e seminários tem caído bastante. Antes da conversa, a aluna ficou muito nervosa e apreensiva, julgando que poderia ser expulsa do internato em virtude de suas faltas e de uma discussão muito violenta que tivera com o familiar de um paciente que insistiu para que ela solicitasse um exame que ela e o preceptor não julgaram necessário. Durante a conversa chorou e relatou alguns problemas familiares, pai desempregado e mãe tendo que cuidar do irmão mais novo deficiente mental e da avó com Doença de Alzheimer. Qual o diagnóstico mais provável para o quadro apresentado pela aluna?

(A) Transtorno de ansiedade generalizado

(B) Hipertireoidismo

(C) Depressão

(D) Transtorno do pânico

59. Homem, 42 anos, em consulta na Unidade Básica de Saúde

para controle de diabetes, queixou-se de dormência leve e cãibras nos membros inferiores. Recentemente iniciou fisgadas e dor na perna direita; lembrou-se também de já ter sentido "choque" na sobrancelha esquerda. Ao exame: mancha hipocrômica na região supraorbitária esquerda, discreta rarefação de pelos e hipoestesia; restante do tegumento sem lesões. Além de dor e espessamento à palpação do fibular direito, sem alterações motoras. Na possibilidade de este paciente ser portador de Hanseníase, qual seria a classificação operacional, segundo as recomendações oficiais vigentes para a atenção no SUS?

(A) Hanseníase Tuberculóide, grupo Paucibacilar (PB)

(B) Hanseníase Indeterminada, grupo Paucibacilar (PB)

(C) Hanseníase Dimorfa, grupo Multibacilar (MB)

(D) Hanseníase Virchowiana, grupo Multibacilar (MB)

60. Homem, 65 anos, procura o médico devido à hematoquezia.

O exame físico é normal e a colonoscopia detecta a presença de um pólipo de 1 cm localizado no cólon descendente a 30 cm da margem anal e que foi ressecado. Qual dos seguintes diagnósticos histopatológicos irá determinar a realização periódica de colonoscopia?

(A) Pólipo hiperplásico

(B) Adenoma viloso

(C) Pólipo juvenil

(D) Pseudopólipo inflamatório

61. Lactente, 8 meses, foi levado à consulta pediátrica com

história de retenção fecal, evacuações dolorosas com eliminação de fezes endurecidas em cíbalos. A mãe afirma que desde o primeiro mês de vida ele apresenta dificuldade para evacuar. Afirma ter iniciado alimentação complementar desde os 6 meses de vida de forma adequada. Refere que faz uso de laxativo oral há 8 semanas diariamente sem obter melhora do quadro. Qual o provável diagnóstico?

(A) Disquezia do lactente

(B) Constipação intestinal funcional

(C) Pseudoconstipação intestinal

(D) Doença de Hirschsprung

62. Menino, pré-escolar, com 4 anos de idade, apresenta há 2

meses dor recorrente em membros inferiores, com despertar noturno, episódios de febre esporádicos sem foco aparente e de curta duração. No último mês apresentou perda ponderal de 1 kg com hiporexia, palidez cutâneo-mucosa, e equimoses em membros inferiores. Qual o provável diagnóstico?

(A) Lúpus Eritematoso Sistêmico

(B) Leucemia Aguda

(C) Púrpura Trombocitopênica Idiopática

(D) Mononucleose Infecciosa

63. Recém-nascido, de 37 semanas de parto cesáreo eletivo

com bolsa rota no ato e líquido amniótico claro com grumos. Apresentou desconforto respiratório precoce necessitando permanecer em Oxyhood com FiO2 máxima de 40%. A radiografia de tórax evidenciou congestão peri-hilar bilateral. Evoluiu bem e em 48 horas encontrava-se eupneico em ar ambiente. Qual é o diagnóstico?

(A) Taquipneia Transitória do Recém-nascido.

(B) Doença de Membrana Hialina.

(C) Pneumonia neonatal.

(D) Síndrome de Aspiração Meconeal.

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Teste de Progresso - Regional RJ/ES – maio/2017 13

64. Menino, 10 anos, vítima de queda de laje (3,5 metros de

altura) ao tentar pegar uma bola. Segundo a mãe, houve perda de consciência no local com duração de alguns minutos. Foi levado imediatamente ao Pronto-socorro onde chegou com vários episódios de vômitos (presentes também durante o trajeto). Sem doenças prévias ou outros antecedentes importantes. Ao exame, sonolento, com confusão mental e agitação psicomotora, abre os olhos ao estímulo doloroso e obedece comandos. Ao exame neurológico: pupilas isocóricas, fotorreagentes e sem sinais focais localizatórios. Tomografia computadorizada de crânio (TC): hematoma subgaleal parietal direito e parênquima cerebral sem evidência de lesões intra ou extraparenquimatosa, sem edema parenquimatoso e sem evidência de fratura. Além da prescrição de sintomáticos e hidratação, qual é a conduta indicada?

(A) Observação no pronto-socorro.

(B) Repetição da TC após 6 horas.

(C) Internação hospitalar.

(D) Drenagem de hematoma.

65. Recém-nascido, 14 dias, é levado pela mãe ao ambulatório,

com resultado do teste do pezinho, coletado no 3º dia de vida, mostrando TSH=120mUI/mL. Exame clínico sem alterações. Pré-natal de baixo risco sem intercorrências. Qual a causa mais provável para o achado?

(A) Aumento transitório de TSH.

(B) Disgenesia tireoidiana.

(C) Hipotireoidismo hipofisário.

(D) Anormalidade no receptor liberador de tireotrofina.

66. Menino, 2 anos e meio, fala “mamãe”, “papai” e “dá água”.

Aponta coisas que quer e atende bem às solicitações dos pais (por ex. “guarde a bola”). Gestação e nascimento sem intercorrências. Andou com 1 ano. Usa fraldas, mas tem tirado-as quando quer evacuar. Os pais estão preocupados, porque sua irmã (4 anos) começou a falar com 1 ano e aos 2 anos “já falava tudo”. Ele começou a frequentar escola há um mês e vem tendo boa interação com os colegas. Convive com os pais e a irmã. Este quadro é compatível com:

(A) Distúrbio isolado de expressão da linguagem.

(B) Apraxia da linguagem infantil.

(C) Síndrome de Asperger.

(D) Mutismo seletivo.

67. Lactente, 1 ano e 10 meses, estava na creche, quando

apresentou febre (Tax: 39,5oC) , vômitos e petéquias em

membros. Levado imediatamente à emergência, onde chegou em 20 minutos, torporoso, com petéquias e equimoses por todo o corpo, rigidez de nuca e pulsos finos. Pupilas isocórias e fotorreagentes, sem sinais neurológicos focais. A auxiliar da creche, que esteve com ele nos últimos cinco dias, destaca que o paciente vinha assintomático, até então, e nega casos semelhantes na creche. Punção lombar: liquor turvo, com 1.900 células/mm

3, 98% de polimorfonucleareas, e com diplococos

Gram negativos. Na creche há um total de 30 crianças, 4 das quais convivem na mesma sala do paciente. A auxiliar pede recomendações sobre medidas a serem tomadas na creche. O esquema profilático recomendado com rifampicina na dosagem 10mg/kg (até 600mg) é de:

(A) 12/12h, por dois dias, para os colegas e auxiliar da mesma sala.

(B) 12/12h, por dois dias, para todos os funcionários e alunos da creche.

(C) 24/24 horas, por 4 dias, para todos os contactantes da mesma sala.

(D) 24/24 horas, por 4 dias, para todos da creche e fechamento da creche por 7 dias.

68. Lactente, 9 meses, com diagnóstico de Tetralogia de Fallot,

é atendido no setor de Emergência com quadro de desmaio e cianose com início há uma hora. Ao exame físico: Alternando sonolência com agitação e hiperpneia. TAx: 36.5ºC, FR: 60 irpm, FC: 140 bpm e Sat O2: 80 % em repouso e 60%, durante períodos de agitação. Quais as condutas recomendadas?

(A) Posicionar em proclive e administrar prostaglandina E1 com hidratação.

(B) Intubar e administrar propranolol com hidrato de cloral.

(C) Nebulizar com O2 a 100%e β2 agonista de ação curta e administrar corticoide sistêmico.

(D) Segurar em posição genupeitoral acalmando-o, administrar O2 a 100% e morfina.

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14 Teste de Progresso – Regional RJ/ES – maio/2017

69. Mulher, 24 anos, se descobre infectada pelo HIV na 20ª

semana da gestação (testes reativos, repetidos e confirmados). Durante o acompanhamento pré-natal, inicia terapia antirretroviral, com boa aceitação e mínima toxicidade, atingindo carga viral para o HIV indetectável (< 40 cópias/mL) a partir da 30ª semana da gestação, confirmada no momento do parto, que se deu na 39ª semana, por parto normal assistido, em ambiente hospitalar, como planejado. De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, no aconselhamento desta mãe sobre as opções de alimentação do seu recém-nascido, recomenda-se:

(A) a não amamentação e a substituição do leite materno por fórmula infantil, desde que a mãe seja ensinada a preparar adequadamente a fórmula.

(B) o aleitamento cruzado (amamentação por outra nutriz), desde que a nutriz seja antecipadamente testada e seja não reativa para o HIV.

(C) o aleitamento misto, desde que a mãe seja orientada a comparecer às visitas de puericultura para monitorização do crescimento infantil.

(D) o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida da criança, desde que a mãe garanta a manutenção e boa adesão à terapia antirretroviral.

70. Mãe leva ao pediatra seu filho de 12 anos, que está

incomodado por estar mais baixo que seus colegas da mesma idade. Nasceu a termo, com peso = 3000g e comprimento = 50 cm, seu desenvolvimento neuropsicomotor foi normal e não apresenta doenças crônicas. A mãe tem 160 cm e o pai 175cm de estatura. Ao exame físico: estatura abaixo do percentil 3 para sua idade, IMC no percentil 50 para sua idade, testículos de 3 cm³, ausência de pelos pubianos e axilares, fácies atípica, proporções corpóreas normais para idade. Apresenta velocidade de crescimento de 6 cm ao ano e idade óssea de 10 anos. Qual é a principal hipótese diagnóstica?

(A) Deficiência de hormônio do crescimento.

(B) Atraso constitucional do crescimento e puberdade.

(C) Baixa estatura familiar.

(D) Síndrome de Klinefelter.

71. Menino, 3 anos, previamente hígido, é atendido na Unidade

de Pronto Atendimento com febre diária (TaX: 39ºC) há 5 dias, irritabilidade, conjuntivite bilateral não-exsudativa e rash

eritemato-máculo-papular. Ao exame, além dos achados acima: criança irritada, com eritema ao redor da cicatriz da BCG, linfonodo cervical anterior com 2 cm, de aspecto reacional. Edema e eritema nas mãos e pés, com dor à movimentação. Exames laboratoriais: Leucócitos: 18.800/mm

3, com 80% de

neutrófilos; Plaquetas: 800.000/mm3; VHS: 70 mm. A principal

hipótese diagnóstica é:

(A) síndrome de mononucleose

(B) escarlatina

(C) doença de Kawasaki

(D) eritema multiforme

72. Lactente, 4 meses, é levado ao ambulatório de pediatria pela

mãe, queixando-se de que o filho ainda tem dificuldade de sustentar a cabeça, não rola e tem pouca movimentação ativa. Ao exame físico, microcrania, fontanela anterior fechada, hipertonia dos membros, clônus e, em decúbito dorsal, dificuldade de liberar as vias aéreas. Mãe nega intercorrências no pré-natal. História neonatal: parto vaginal a termo; APGAR 7/9; peso: 2750g; perímetro cefálico: 30 cm; comprimento: 45 cm e dificuldade de sugar. Na consulta foram solicitadas sorologias para infecções congênitas (TORCHS) e a tomografia de crânio revelou calcificações periventriculares e lisencefalia. O exame de fundo de olho revelou coriorretinite e a avaliação auditiva constatou surdez neurossensorial bilateral. Qual a provável infecção congênita do sistema nervoso central que este lactente apresenta?

(A) Toxoplasmose

(B) Rubéola

(C) Citomegalovírus

(D) Herpes simplex

73. Recém-nascido, 27 dias, que nasceu prematuro e pesando

2200g, vai à primeira consulta de puericultura. Uma das preocupações da mãe é que o seu primeiro filho teve morte súbita, enquanto dormia, com 1 mês de vida. Qual das orientações abaixo, relacionadas ao sono, deverá ser dada a esta mãe?

(A) Dormir em colchão macio e em decúbito ventral

(B) Dormir em colchão firme e em decúbito lateral esquerdo

(C) Dormir em colchão macio e em decúbito lateral direito

(D) Dormir em colchão firme e em decúbito dorsal

74. Menino, 9 anos, é levado ao pediatra por apresentar

dificuldades escolares iniciadas aos 7 anos. A mãe relata que o filho perde material escolar com frequência, esquece de dar recados e custa a atender quando chamado pelo nome. Recebe reclamações da escola por não parar no mesmo lugar, levantar-se o tempo todo da cadeira, falar demais e se intrometer na conversa alheia. Suas notas são ruins, apesar de conseguir aprender com rapidez. Faz amigos com facilidade, mas costuma brigar com frequência. Exame clínico-neurológico sem anormalidades. Tendo em vista a principal hipótese diagnóstica, além da terapia cognitivo-comportamental e orientação aos pais e professores, uma medicação de primeira escolha seria:

(A) imipramina

(B) metilfenidato

(C) fluoxetina

(D) risperidona

75. Menino, 7 anos, é levado pela mãe ao pronto atendimento

com tosse e dispneia há 1 dia. Diagnóstico prévio de asma em tratamento irregular há 2 anos. Exame físico: agitado, fala entrecortada, FR: 36 ipm, FC: 116 bpm, saturação de O2 de 94% pela oximetria de pulso, tiragem intercostal baixa e retração de fúrcula esternal, acianótico, afebril, murmúrio vesicular diminuído bilateralmente e sibilos difusos.Qual é o tratamento indicado?

(A) Salbutamol em spray, com espaçador, e sulfato de magnésio.

(B) Oxigenioterapia e nebulização com formoterol e brometo de ipatrópio.

(C) Oxigenioterapia e nebulização com fenoterol e corticoide inalatório.

(D) Salbutamol em spray,com espaçador,e prednisona oral.

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Teste de Progresso - Regional RJ/ES – maio/2017 15

76. Menino, 6 anos, apresenta dor abdominal difusa e discreto

edema de mãos e pés há 2 semanas. Ao exame: pápulas eritemato-vinhosas em nádegas e pernas há dois dias. Hemoglobina: 11 g/dL; Hematócrito: 33%; VCM: 88 fl; HCM: 30 pg; Plaquetas: 220.000/ mm

3. O diagnóstico é:

(A) Doença de Berger.

(B) Glomerulonefrite difusa aguda.

(C) Púrpura de Henoch-Schönlein.

(D) Púrpura trombocitopênica idiopática.

77. Menino, 8 anos, é levado a Serviço de Emergência

Pediátrica com quadro de edema generalizado. Mãe relata que o quadro começou há 1 semana e, inicialmente, o edema era periorbitário e periomaleolar, evoluindo, posteriormente, para anasarca. Os exames iniciais mostraram proteinúria, hipoproteinemia, com inversão de padrão albumina x globulina, e hipercolesterolemia. Feito o diagnóstico de síndrome nefrótica, a conduta terapêutica específica mais indicada é iniciar:

(A) prednisona.

(B) levamisol.

(C) ciclosporina.

(D) micofenolato mofetil.

78. Criança, 9 anos, filha de moradora de rua, portadora de HIV

por transmissão vertical, em uso regular de terapia antirretroviral. Sofreu violência sexual com penetração há 2 meses e foram seguidas as recomendações preconizadas para esta situação. Não tem história de alergias e já usou imunobiológicos sem complicações. Qual a orientação para esta menina em relação à indicação de vacina contra HPV?

(A) Não indicar vacinação, pois já teve contato sexual.

(B) Não indicar vacinação pela possível imunodeficiência.

(C) Indicar vacina quadrivalente com 2 doses.

(D) Indicar vacina quadrivalente com 3 doses o quanto antes.

79. Lactente, 1 ano, 10 kg de peso, é levado ao pronto-socorro

com quadro súbito de náuseas, vômitos e sudorese profusa. Ao exame físico: taquipneia, taquicardia e alteração do estado mental. A mãe informou ter encontrado uma cartela de aspirina toda mastigada ao lado dos brinquedos da criança. Diante da hipótese diagnóstica de intoxicação por salicilato, o pediatra da emergência solicitou uma gasometria arterial que, inicialmente, será compatível com:

(A) acidose respiratória.

(B) alcalose metabólica.

(C) acidose metabólica.

(D) alcalose respiratória.

80. O pai de um pré-escolar de cinco anos está em tratamento

para tuberculose pulmonar há duas semanas. O menino é levado ao posto para investigação. O pediatra verifica que ele tem o calendário vacinal adequada para a idade, encontra-se assintomático com exame físico sem alterações. Radiografia de tórax sem anormalidades e teste tuberculínico (PPD) de 5 mm. De acordo com as recomendações para o controle da tuberculose no Brasil, deve-se:

(A) observar clinicamente e revê-lo mensalmente.

(B) tratar com isoniazida durante seis meses.

(C) tratar com esquema RHZ durante seis meses.

(D) repetir prova tuberculínica em oito semanas.

81. Adolescente, 16 anos, procura atendimento médico com

queixa de dificuldade para ter relação sexual. Apresenta caracteres sexuais secundários, mas nunca menstruou. Realizou ultrassonografia pélvica que mostrou ovários sem alterações e ausência de útero. Qual a hipótese diagnóstica para essa paciente?

(A) Síndrome de Turner.

(B) Síndrome de Morris.

(C) Agenesia Mülleriana.

(D) Disgenesia gonadal.

82. Após análise do partograma, qual a conduta a ser adotada

para correção da distócia representada?

(A) Administrar ocitocina.

(B) Aplicar fórceps.

(C) Indicar cesariana.

(D) Acompanhar

83. Mulher 48 anos, sem comorbidades, procura atendimento

médico com queixa de “menstruação excessiva”. Refere que, há um ano, vem apresentando metrorragia intercalada com períodos de amenorreia. Ultrassonografia transvaginal recente, sem alterações. O tratamento indicado para controle do sangramento inclui o uso de:

(A) estrogênio em doses crescentes entre o 5º e o 25º dia do ciclo.

(B) tibolona entre o 5º e o 25º dia do ciclo.

(C) progestágeno oral entre o 15º e o 25º dia do ciclo.

(D) estrogênios entre o 15º e o 25º dia do ciclo.

84. Gestante, G1P0, IG 11 semanas, refere náuseas e vômitos

desde o primeiro mês de gestação. Ao exame, encontra-se corada, hipoidratada (1+/4+), IMC=23. Que conduta deve ser adotada pelo pré-natal?

(A) Dieta zero, antiemético venoso, hidratação venosa, internação hospitalar.

(B) Dieta fracionada, psicoterapia, tratamento medicamentoso contraindicado.

(C) Dieta zero, antiemético venoso, benzodiazepínico, internação hospitalar.

(D) Dieta fracionada, antiemético associado à vitamina B6, hidratação oral.

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16 Teste de Progresso – Regional RJ/ES – maio/2017

85. Mulher, 24 anos, solteira, nulípara, foi submetida à ampla

conização por ter apresentado em biópsia de colo uterino, lesão intraepitelial de alto grau com suspeita de invasão estromal. O laudo anatomopatológico da peça cirúrgica revelou carcinoma espinocelular invasor com 6,0 mm de extensão e 2,3 mm de profundidade com margens livres e ausência de invasão linfática. Qual é a próxima conduta a ser tomada?

(A) Histerectomia total e quimioterapia.

(B) Radioterapia e quimioterapia.

(C) Seguimento citológico e colposcópico.

(D) Braquiterapia e linfadenectomia pélvica.

86. Mulher, 32 anos, casada, dois filhos, um com 3 anos e outro

com 4 semanas. Vai à unidade de saúde levada pela vizinha que se dizia preocupada com a amiga. A paciente queixou-se de desânimo, anedonia e ondas de tristeza frequentes com episódios de choro sem causa aparente. Além de dificuldade de expressar afeto pelos filhos, agindo mais racionalmente, embora goste das crianças. O quadro começou há aproximadamente 3 semanas com prejuízo funcional importante. O marido dizia para a vizinha que não era necessário levá-la ao médico, pois na primeira gestação a esposa havia passado por um quadro de tristeza semelhante por 4 ou 5 dias após o parto e depois melhorou sem necessidade de ajuda médica. Não há histórico de tratamento psiquiátrico. Qual a hipótese diagnóstica mais provável no momento?

(A) Transtorno de estresse pós-traumático com predomínio de sintomas depressivos

(B) Transtorno depressivo com início no periparto.

(C) Transtorno afetivo bipolar com episódio atual depressivo.

(D) Disforia puerperal (Baby blues)

87. Mulher, 55 anos nulípara, com mamografia com diagnostico

de Bi Rads II, não tem história familiar de câncer de mama, porém relata dor localizada em ambas as mamas. Não detectado nada no exame físico. Qual a conduta?

(A) Solicitar ultrassonografia das mamas e iniciar hormonioterapia.

(B) Solicitar ultrassonografia das mamas e iniciar vitamina D.

(C) Repetir mamografia em 6 meses e iniciar hormonioterapia.

(D) Repetir mamografia em 1 ano e iniciar analgesia simples.

88. Paciente 38 anos, apresentando amenorréia, apresentou ß –

hCG negativo, prolactina 10 ng/mL, teste de progesterona negativo, teste de estrogênio e progesterona positivo e FSH de 36 mUI/mL. Qual o provável diagnóstico?

(A) Sindrome de Asherman

(B) Síndrome do ovário policístico

(C) Menopausa precoce

(D) Síndrome de Savage

89. Mulher, 23 anos, teve relação desprotegida há 48 horas e

procurou serviço médico desejando usar contracepção de emergência. Qual medicação e dose a paciente deve usar?

(A) Levonorgestrel 1,5 mg

(B) Desogestrel 0,75 mg

(C) Levonorgestrel 0,75 mg

(D) Desogestrel 1,5 mg

90. Mulher, 28 anos, refere ciclos irregulares desde a

adolescência, com períodos de amenorreia. Última menstruação há 4 meses. Refere também hirsutismo, acne e ganho ponderal nos últimos anos. Nega outros problemas de saúde. Para confirmar o provável diagnóstico o próximo passo é solicitar:

(A) tomografia de sela túrcica

(B) ultrassonografia transvaginal

(C) dosagem de gonadotrofinas

(D) glicemia de jejum

91. Mulher, 23 anos, relata que foi estuprada após ter sido

dopada em uma festa da faculdade. Não se recorda de nada, e conta que acordou despida em um lugar ermo. Além da contracepção de emergência, está indicada a profilaxia de algumas infecções sexualmente transmissíveis virais e não virais, EXCETO para a infecção por:

(A) Haemophilus ducreyi

(B) Treponema pallidum

(C) Chlamydia trachomatis

(D) Herpes virus simplex

92. Mulher, 28 anos, procurou Unidade Básica de Saúde com

queixa de corrimento vaginal esbranquiçado, com odor fétido, denso, após o período menstrual. Exame especular: colo e paredes vaginais rosados e corrimento branco-acinzentado. Exames do conteúdo vaginal: Teste da amina positivo; pH = 5,5. Qual o diagnóstico provável e respectivo tratamento?

(A) Vaginose citolítica e bicarbonato.

(B) Vaginite descamativa e clindamicina.

(C) Vaginite fúngica e fluconazol.

(D) Vaginose bacteriana e metronidazol.

93. Mulher, 24 anos, consumidora habitual de “caipirinhas” nos

finais de semana, descobriu estar grávida na 8a semana da gestação. Interrompeu imediatamente o consumo alcoólico, fez acompanhamento pré-natal regular e a gravidez transcorreu sem anormalidades. Deu à luz, a termo, recém-nascido pequeno para a idade gestacional. O menino está com 3 anos de idade e a mãe procurou Unidade Básica de Saúde, preocupada com a "personalidade" do filho, que é impulsivo, tem acessos de fúria e dificuldade de se entrosar com os colegas da escola. Considerando o quadro descrito, o padrão de comportamento desta criança:

(A) não tem relação com o consumo de álcool na gravidez, mas o baixo peso sim e, além da psicoterapia, deve ser enfatizada a orientação nutricional.

(B) não tem relação com o consumo de álcool na gravidez e a criança e os pais devem ser encaminhados para psicoterapia.

(C) pode ter relação com o consumo de álcool na gravidez e a criança deve ser avaliada por um especialista em alterações neurocognitivas.

(D) pode ter relação com o consumo de álcool na gravidez e a criança e os pais devem ser encaminhados para psicoterapia.

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Teste de Progresso - Regional RJ/ES – maio/2017 17

94. Gestante, 36 semanas, apresentando sangramento vaginal

de cor vermelho vivo, indolor e intermitente desde a 29ª semana. Exame ultrassonográfico demonstra placentação anômala com obliteração total do orifício interno do colo. Ao exame físico: atividade uterina de 3 contrações em 10 minutos, batimentos fetais regulares, sangramento moderado por via vaginal. Está estável hemodinamicamente e tem teste de Weiner com coágulo formado e mantido após 1 hora. A conduta adequada para o caso é:

(A) realizar a cirurgia cesariana.

(B) proceder a amniotomia.

(C) aguardar a maturidade fetal.

(D) induzir trabalho de parto.

95. Primigesta, 27 anos, em trabalho de parto há 4 horas,

apresenta dilatação cervical de 6cm. Ao exame: apresentação cefálica em -2 de DeLee, atividade contrátil uterina de 3 contrações/10minutos, durando 20 segundos e frequência cardíaca fetal: 136 bpm. A conduta implementada foi a administração de ocitocina intravenosa, na velocidade de 16mU/min. Vinte minutos após a atividade uterina era de 5 contrações/10 minutos, durando 40 segundos. Qual será a complicação mais provável nesta situação?

(A) Intoxicação hídrica.

(B) Asfixia fetal.

(C) Rotura uterina.

(D) Descolamento placentário.

96. Mulher, 65 anos, com 104 kg, refere dois episódios de

sangramento vaginal, com intervalo de 15 dias. Menarca aos 9 anos, menopausa aos 53 anos e utilização de estrogênio para reposição hormonal durante 7 anos. Sabe ter Diabetes mellitus tipo II e hipertensão arterial sistêmica. A investigação deve ser direcionada para qual hipótese diagnóstica?

(A) Endometrite hiperplásica.

(B) Câncer do colo uterino.

(C) Endometrite infecciosa.

(D) Câncer de endométrio.

97. Mulher, 23 anos, procura emergência com queixas de dor

abdominal intensa, que se iniciou há 5 dias, após período menstrual e que piorou após relação sexual. Refere presença de leucorreia esverdeada com odor desagradável acompanhada de disúria há 15 dias. Relata náuseas e vômitos frequentes nas últimas 24horas. Ao exame clínico: dor à palpação abdominal no andar inferior do abdomen e dor intensa à mobilização do colo uterino durante toque vaginal. Qual a mais provável hipótese diagnóstica?

(A) Gestação ectópica.

(B) Corpo estranho vaginal.

(C) Doença inflamatória pélvica.

(D) Abortamento séptico.

98. Gestante, 22 anos, com 13 semanas de gestação de

gravidez planejada, apresenta quadro de hemorragia vaginal e cólicas. Na maternidade foi submetida à curetagem uterina para retirada de restos ovulares. No momento da alta o médico deve emitir atestado confirmando:

(A) abortamento espontâneo e o direito à licença de 2 semanas.

(B) parto de natimorto e o direito à licença de 60 dias.

(C) abortamento espontâneo e o direito à licença de 120 dias.

(D) parto de natimorto e o direito à licença de 180 dias.

99. Primigesta, 17 anos, 32 semanas, vai à consulta de rotina

pré-natal na Unidade Básica de Saúde, assintomática e PA = 140 x 90 mmHg. Nas consultas anteriores, estava assintomática também. Exame clínico sem alterações e ao exame obstétrico: altura do fundo uterino = 31 cm, Frequência cardíaca fetal = 136 bpm. Nega qualquer intercorrência prévia. Refere história familiar de hipertensão arterial. Dopplervelocimetria das artérias uterinas realizado na 26ª semana mostrou incisura bilateral. Qual a conduta mais adequada?

(A) Metildopa e observar comportamento da pressão arterial.

(B) Proteinúria de 24 horas e referenciar ao pré-natal de alto risco.

(C) Cardiotocografia e orientar repouso em decúbito dorsal.

(D) Hidroclorotiazida e orientar dieta hipossódica.

100. Adolescente, 13 anos, procura Unidade Básica de Saúde

com sua mãe, referindo dor abdominal em cólica e perda sanguínea vaginal moderada há 12 horas. Se mostra muito preocupada com o quadro e relata menarca aos 12 anos, seguida de frequentes irregularidades menstruais com episódios de amenorreia. Refere que não menstrua há 2 meses. Como deve-se iniciar a investigação laboratorial neste caso?

(A) Pregnandiol urinário.

(B) DHEA urinário.

(C) Progesterona sérica.

(D) βhCG sérico.

101. Mulher, 46 anos, do lar, derramou produto de limpeza com

soda cáustica para remoção de manchas do chão em olho direito. Chega ao serviço de emergência com muita dor e embaçamento visual ipsilateral importante. Exame Físico: Hiperemia conjuntival importante sem suspeita de perfuração ocular. Qual a conduta?

(A) Encaminhamento imediato ao oftalmologista.

(B) Lavagem abundante com soro fisiológico.

(C) Colocação imediata de curativo protetor.

(D) Uso de antibiótico tópico e curativo protetor.

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18 Teste de Progresso – Regional RJ/ES – maio/2017

102. Mulher, 30 anos, procura serviço de emergência com

queixa de lombalgia à direita, irradiação para o quadrante inferior direito e região inguinal direita. Nega febre ou disúria. Ao exame físico: punho-percussão lombar direita positiva. Sinais vitais: FC=110 bpm; PA= 100 x 60 mmHg; FR=16 irpm; TAx: 34,8

oC;

Sat.O2= 99%. Foi realizada ultrassonografia que revelou cálculo ureteral localizado na porção proximal do ureter direito, com diâmetro de 1,8 mm. Qual a conduta indicada neste caso?

(A) Internação hospitalar, antibioticoterapia, controle álgico e uso de tamsulosina para estimular expulsão do cálculo.

(B) Acompanhamento ambulatorial, controle álgico e programação para litotripsia a laser.

(C) Internação hospitalar, antibioticoterapia, controle álgico e cirurgia para remoção do cálculo.

(D) Acompanhamento ambulatorial, antibioticoterapia, controle álgico e orientação para aumentar a ingesta hídrica.

103. Homem, 35 anos, trazido por ambulância do Corpo de

Bombeiros com história de colisão veículo versus anteparo, onde

era o motorista e estava sem cinto de segurança em carro sem airbag. Há relato de trauma direto contra o volante. Chega ao serviço em prancha rígida, com colar cervical e headblock. Ao exame: paciente agitado, pouco cooperativo, interagindo com o interlocutor, queixando-se de falta de ar. Orofaringe sem alterações. Turgência jugular à direita e desvio da traqueia para esquerda.Hemitórax direito com aumento de volume, ausência de murmúrio vesicular e hipertimpanismoà direita. PA: 90 x 60 mmHg, FC: 112 bpm; FR.: 28 irpm. Qual a conduta imediata a ser tomada?

(A) Acesso venoso profundo.

(B) Solicitar radiografia de tórax.

(C) Intubação orotraqueal.

(D) Punção torácica descompressiva.

104. Homem, 65 anos, em uso de anticoagulante cumarínico

devido a quadro prévio de trombose venosa profunda de membros inferiores há 7 meses. Será submetido à colecistectomia videolaparoscópica devido à colelitíase. Qual a melhor recomendação em relação ao manejo do anticoagulante?

(A) Suspender o uso cinco dias antes da cirurgia.

(B) Manter o anticoagulante.

(C) Suspender o procedimento cirúrgico.

(D) Internar para ponte com heparina.

105. Homem, 85 anos, diabético e hipertenso em

acompanhamento regular, é levado por familiares a unidade básica de saúde com queixa de parada súbita de eliminação de gases e fezes. Ao exame físico: ansioso, fácies de dor, PA: 100 x 60 mmHg, FC: 96 bpm, FR: 24 irpm. Exame cardiopulmonar sem alterações. Abdome distendido, com peristalse de luta e hipertimpânico à percussão. Nota-se em região inguinal direita abaulamento tenso e doloroso. Qual a causa mais provável do quadro do paciente acima?

(A) Câncer de sigmoide

(B) Hérnia estrangulada

(C) Doença diverticular complicada

(D) Hérnia de Spiegel

106. Homem, 45 anos, irá se submeter a gastrectomia parcial

devido a estenose pilórica por úlcera péptica. Neste caso, qual o antibiótico de escolha para a profilaxia cirúrgica?

(A) Metronidazol

(B) Ceftriaxone

(C) Cefazolina

(D) Ciprofloxacina

107. Homem, 28 anos, internado para tratamento cirúrgico de

correção de hérnia umbilical. Recebeu maltodextrina por via oral 2 horas antes da cirurgia. Qual a finalidade dessa administração?

(A) Minimizar a perda muscular.

(B) Evitar a acidose láctica

(C) Aumentar o bloqueio à insulina.

(D) Estimular a glicogenólise.

108. Homem, 30 anos, é atendido em ambulatório de

gastroenterologia com queixa de disfagia progressiva para alimentos sólidos e líquidos de inicio há aproximadamente 1 ano. Sente que a comida fica presa no peito, relata regurgitação de alimentos não digeridos e saliva, tosse, rouquidão e pequena perda de peso não intencional. Traz consigo laudos de endoscopia digestiva alta e radiografia contrastada de esôfago-estômago-duodeno sem alterações substanciais. Qual é a próxima etapa propedêutica para este paciente?

(A) Tomografia computadorizada de tórax.

(B) pHmetria esofágica.

(C) Esofagomanometria.

(D) Videofluoroscopia da deglutição.

109. Médico de Família recebe solicitação de visita domiciliar de

familiares de um paciente que sofre de Alzheimer avançado. Na visita, os familiares informam que nos últimos dias o paciente, que apresenta grande dificuldade de comunicação verbal e não verbal, está um pouco mais agitado, com gemidos esporádicos. Está com maior dificuldade de marcha e com expressões faciais tensas e franzidas esporadicamente. Restante do exame físico sem alterações. Para além de eventuais exames complementares, qual medicação poderia ser prescrita de imediato?

(A) Tramadol

(B) Paracetamol

(C) Clonazepam

(D) Risperidona

110. Mulher, 42 anos, apresenta há 30 dias dor em hipocôndrio

direito. Além de icterícia flutuante com episódios intermitentes de colúria e acolia fecal. Ultrassonografia realizada há 7 dias revelou litíase biliar, hepatocolédoco com 7 mm, sem cálculos e sem dilatação de vias biliares intra-hepáticas. No caso apresentado, o método diagnóstico mais específico é:

(A) Ultrassonografia com contraste venoso hepatoespecifico.

(B) Tomografia computadorizada com contraste venoso.

(C) Colangioressonância sem contraste venoso.

(D) Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada.

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Teste de Progresso - Regional RJ/ES – maio/2017 19

111. Escolar, 8 anos, é levado à emergência por ferida

puntiforme profunda na planta do pé, com sinais flogísticos. A lesão ocorreu há 2 dias, quando ele estava jogando futebol em um campinho e pisou em um prego que perfurou seu tênis. Encontra-se com vacinação em dia. Recomenda-se, além de debridamento e lavagem da lesão, antibioticoterapia com cobertura para Staphylococcus aureus e:

(A) Pseudomonas aeruginosa

(B) Streptococcus beta-hemolíticos

(C) Peptostreptococcus spp

(D) Fusobacterium necrophorum

112. Homem, 50 anos, pedreiro, apresentou quadro agudo de

lombalgia com irradiação para membro inferior direito há 1 ano após carregar um saco de cimento.Apesar do uso crônico de antiinflamatórios, a dor persistiu com a mesma irradiação e foi surgindo dificuldade para a flexão do tronco. Procurou Unidade Básica de Saúde (UBS) e, ao exame físico, apresentavasinal de Lasègue positivo a 30º e perda da força de flexão e extensão do hálux direito. O médico solicitou uma ressonância magnética da coluna lombar e encaminhou o paciente à Neurocirurgia para avaliação. O paciente não conseguiu ser atendido pelo especialista e trouxe as seguintes imagens para o médico da UBS.

Com base no quadro clínico e nas imagens, qual o diagnóstico?

(A) Estenose de canal lombar

(B) Tumor intrarraquiano

(C) Hérnia de disco lombar

(D) Doença degenerativa discal

113. Menino, 11 anos, procura Unidade Básica de Saúde devido

a episódios recorrentes de balanopostite, que melhoram temporariamente com cremes de antibióticos, antifúngicos e corticóides. Ao exame:anel de estreitamento do prepúcio, que dificulta a exposição da glande. No momento sem sinais flogísticos. A conduta indicada é:

(A) tração mecânica e higiene local.

(B) antibiótico oral e corticóide tópico de alta potência.

(C) postectomia com histopatológico.

(D) postectomia sem exame histopatológico.

114. Adolescente, 18 anos, procura Unidade Básica de Saúde

queixando-se de tumoração no pescoço, de evolução lenta e indolor. Ao exame físico: tumoração localizada posteriormente ao músculo esternocleidomastoideo, de consistência mole, lisa, não pulsátil e indolor. A punção diagnóstica deu saída a líquido de aspecto leitoso. A principal hipótese diagnóstica é:

(A) paraganglioma

(B) cisto tireoglosso

(C) cisto branquial

(D) higroma cístico

115. Homem, 32 anos, tem indicação de esplenectomia eletiva

após falha em terapias medicamentosas para púrpura trombocitopênica idiopática. Qual deve ser a recomendação para o paciente em termos de imunização, considerando que possui o cartão de vacinação atualizado conforme o esquema de imunização do Sistema Único de Saúde?

(A) anti-pneumocócica; anti-varicelaeanti-hepatite B

(B) anti-pneumocócica; anti-meningocócica e anti-heamophilus

(C) anti-tetânica; anti-hepatite B e anti-heamophilus

(D) anti-tetânica; anti-varicela; anti-meningocócica

116. Homem, 50 anos, refere sangramento de cor vermelho

“vivo” associado à evacuação, não misturado às fezes há 1 semana. Relata também dor e abaulamento da região anal com concomitante prurido e ardência local. O exame local revelou nodulação azulada/vinhosa, dolorosa ao toque, mas redutível com a manobra digital. Qual a conduta mais adequada?

(A) Ligadura elástica.

(B) Escleroterapia.

(C) Crioterapia.

(D) Coagulação infravermelha.

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20 Teste de Progresso – Regional RJ/ES – maio/2017

117. Homem, 20 anos, deu entrada na Emergência 2 horas

após acidente motociclístico, em que houve breve perda de consciência. Seguindo-se à avaliação inicial do paciente politraumatizado, a equipe da neurocirurgia foi contactada. O exame neurológico foi normal, exceto por queixa de dor cervical, recebendo o escore de 15 na Escala de Coma de Glasgow, além de equimose periorbital esquerda. Radiografia simples de crânio não foi indicada e o paciente permaneceu internado para observação hospitalar. Após 3 horas, o paciente estava sonolento, com discreta dilatação pupilar esquerda e movimentação simétrica dos membros. Com relação ao quadro clínico apresentado, qual o tipo de lesão traumática focal mais provável?

(A)

(B)

(C)

(D)

118. Homem, 85 anos, vai à Unidade Básica de Saúde

queixando de distensão abdominal e parada de eliminação de gases há 10 dias. Refere dor abdominal difusa, tipo cólica, e 2 episódios de vômitos com aspecto fecalóide há 2 dias. Relata funcionamento intestinal lento, por vezes, até 10 dias sem evacuar. História prévia de cirurgia de hérnia inguinal direita há 30 anos e portador de Diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica. Ao exame: abdome distendido, doloroso à palpação, com hipertimpanismo difuso e ausência de ruídos hidroaéreos. FP: 112 bpm; FR: 22 irpm; Tax: 36,7°C; PA: 140 x 100 mmHg. Exames complementares: hemoglobina: 11g/dL, hematócrito: 35%, leucócitos: 11.000/mm

3, segmentados: 65%, bastões 2% e

plaquetas: 320.000/mm3, glicose: 120 mg/dL, ureia: 53 mg/dL,

creatinina: 1,3 mg/dL, Na+: 139 mEq/l, K

+: 3,4 mEq/l. Radiografia

simples de abdômen abaixo:

A causa mais provável do quadro acima é:

(A) câncer colorretal.

(B) volvo de sigmóide.

(C) diverticulite.

(D) síndrome de Ogilvie

119. Homem, 72 anos, portador de Doença de Parkinson em

fase avançada, apresenta retenção urinária aguda, há 2 horas, com massa hipogástrica palpável e dolorosa. Seu cuidador refere que nos últimos 3 meses tem apresentado dificuldade de esvaziamento vesical. Qual a conduta inicial mais adequada?

(A) Ressecção prostática transuretral

(B) Punção vesical supra púbica de demora

(C) Cateterismo vesical intermitente

(D) Anticolinérgicos em dose elevada

120. Homem, 36 anos, é encaminhado para avaliação

cardiológica devido a difícil controle pressórico. O quadro iniciou há cerca de 6 meses quando procurou a Unidade Básica de Saúde, devido a cefaleias frequentes, acompanhadas por palpitações, sudorese e perda de cerca de 15 kg. Radiografia de tórax com imagem de massa mediastinal direita com discreta calcificação em seu contorno. Qual hipótese diagnóstica e a primeira conduta para confirmação?

(A) Timoma / dosagem de anti -TPO.

(B) Paraganglioma / dosagem de ácido vanilmandélico.

(C) Seminoma / ultrassonografia de bolsa escrotal.

(D) Feocromocitoma / tomografia de abdômen.