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1 Artes Projeto Expressões corporais, gráficas, plásticas e musicais 2 T e x t o d e A p o i o

Texto de Apoio 2 | Projeto Artes - Expressões corporais, gráficas, plásticas e musicais

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Expressões corporais, gráficas, plásticas e musicais

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Rede Marista (RS, DF, Amazônia)Pastoral Juvenil Marista

2015

Expressões corporais, gráficas, plásticas e musicais

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Apresentação

“O significado das coisas não está nas coisas em si, mas na nossa atitude com relação a elas” (Antoine de Saint-Exupéry).

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Arte pode ser entendida como a atividade hu-mana ligada às manifestações de ordem estéti-ca ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens com o intuito de expressar emoções e ideias, servindo como ins-trumento de expressão social, para a constru-ção da identidade, para promover a inclusão so-cial, para denunciar uma realidade, resgatar uma tradição, sensibilizar para um aprendizado, e para evangelizar.

Nesse sentido, a PJM, no seu processo de edu-cação e amadurecimento na fé de adolescentes e jovens, adota as artes como metodologia evange-lizadora, pois não acredita em uma evangelização que tenha como meio principal somente a palavra, mas que tenha a arte, a música, a dança, que é o discurso dos adolescentes e jovens.

Com o Texto de Apoio 2, Projeto Artes: ex-pressões corporais, gráficas, plásticas e musicais, quer-se impulsionar o uso das artes na Vivência Grupal, nos encontros provinciais, enfim, no dia a dia da PJM; incentivar as capacidades de fantasia, de sonhos, de utopias de adolescentes e jovens; de levá-los/as a fazer experiência e celebrar o bicente-nário do Instituto Marista – rumo ao novo começo.

Que a PJM, ao adotar as artes como metodolo-gia, possa ajudar a tornar o mundo mais belo, mais comovente, mais fraterno e mais humano.

José Jair Ribeiro (Zeca)Coordenador da PJM

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Expressões corporais, gráficas, plásticas e musicais

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Expressões corporais, gráficas, plásticas e musicais

INTRODUÇÃO

Há algum tempo vimos fortalecendo a identida-de da PJM através da experiência e da arte, pois se acredita que são metodologias que ajudam na evangelização de adolescentes e jovens.

A arte é a atividade humana ligada a manifes-tações de ordem estética, com beleza, equilíbrio e harmonia feita por pessoas a partir da percepção, emoção e ideias.

Já realizamos um concurso fotográfico em 2010. Em 2014 formatamos uma proposta de incentivo a cultura do Sarau nas nossas Unidades culminan-do num grande momento no Encontro de Assesso-res/as e Animadores/as no mês de setembro, onde teve de tudo: improvisação, teatro, dança, música, vídeo, cartaz, produções diversas...

Pensando em reforçar as artes como meio privi-legiado para vivenciar a Mística da PJM, elaboramos uma proposta que incentiva a utilização das artes para os próximos 3 anos: 2015 (expressões cor-porais | ano Montagne); 2016 (expressões gráfi-cas e plásticas | ano Fourvière) e 2017 (expressões musicais | ano La Valla), em consonância com a celebração do Bicentenário Marista que está sendo celebrado por todo o Instituto.

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OBJETIVO

Fomentar as artes como meio de evangelização com Participantes, Animadores/as e Assessores/as vivenciando a mística da PJM.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Reconhecer as artes como meio de produção de conhecimento.

• Utilizar as artes na Vivência Grupal, nos Encon-tros Provinciais, no EJM.

• Utilizar as expressões corporais, gráficas, plás-ticas e musicais como elemento para evangeli-zar as adolescências e juventudes.

• Caminhar em consonância com o Bicentenário Marista.

JUSTIFICATIVA

Já não se pode mais pensar em trabalhar com adolescentes e jovens sem envolvê-los/as, sem le-vá-los/as a fazer a experiência, sem ajudá-los/as a vivenciar aquilo que está sendo dito na teoria, ou seja, teoria e prática precisam caminhar juntas. Portanto, no trabalho com as adolescências e ju-ventudes é importante levar em consideração dois pontos: a arte e a experiência.

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A arte está ligada à estética, pois trabalhando uma matéria, imagem ou som, a pessoa cria beleza ao se esforçar por dar expressão ao mundo mate-rial ou imaterial que a inspira, criando uma “satis-fação desinteressada”. Barbosa (1998) afirma que:

“Através das artes é possível desenvolver a per-cepção e a imaginação, apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo analisar a realidade perce-bida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada”.

Esta experiência realizada através da arte mo-tiva adolescentes e jovens a se envolver, a parti-cipar, a dizer o que pensam, o que sentem, o que sonham, a demonstrar a sua cultura, os seus jei-tos de ser. É importante proporcionar espaços de experiência onde se oportunize vivências repletas de paixão, como nos contextualiza Larrosa (2003), a partir da construção do conceito:

“A experiência é o que me passa. Não o que faço, mas o que me passa. A experiência não se faz, mas se padece. A experiência, portan-to, não é intencional, não depende de minhas intenções, de minha vontade, não depende de que eu queira fazer (ou padecer) uma expe-riência. A experiência não está do lado da ação, ou da prática, ou da técnica, mas do lado da paixão. Por isso a experiência é atenção, es-cuta, abertura, disponibilidade, sensibilidade, vulnerabilidade, ex/posição”.

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A arte e a experiência, dentro da Vivência Gru-pal, no processo da PJM contribuiriam no encan-tamento de vivências significativas, pois permitiria a valorização da cultura juvenil, contextualizando o que se quer trabalhar a partir de suas realidades.

Nesse projeto, quer-se reforçar a associação da experiência e da arte como metodologias evange-lizadoras, estando em consonância com a temática sugerida pelo Instituto Marista para a celebração do Bicentenário Marista.

Com o lema Rumo ao novo começo, a caminha-da rumo ao bicentenário do Instituto quer nos pos-sibilitar revisitar o caminho já percorrido, trazendo presente a nossa história de quase 200 anos. Por-tanto, o processo criativo e as artes têm uma forte relação com a novidade e inovação que podem ser proporcionadas no processo da PJM, conforme afir-ma Ostrower (2009):

“Criar é basicamente formar. É poder dar uma forma a algo novo. Em qualquer que seja o campo de atividade, trata-se, nesse “novo”, de novas coerências que se estabelecem para a mente humana, fenômenos relacio-nados de modo novo e compreendidos em termos novos”.

Se criar é formar algo novo, não podemos inibir o processo criativo que os adolescentes e jovens experienciam nas vivências grupais. Pelo contrário, a Vivência Grupal deve ser espaço instigador, pro-vocador, proporcionando a vivência da novidade, da curiosidade e encantar ou reencantar as práticas já realizadas. Assim como defende Freire (2001):

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“A curiosidade como inquietação indagado-ra, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta verbalizada ou não, como pro-cura de esclarecimento, como sinal de aten-ção que sugere alerta faz parte integrante do fenômeno vital. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fizemos”.

Em consonância com o Bicentenário Marista, pensamos em utilizar uma expressão artística--cultural para cada ano, mas nada impede de que sejam utilizadas aleatoriamente.

• No Ano Montagne utilizamos as expressões corporais como o teatro, dança, mímica, imi-tação e outros, por considerar o corpo como forma de expressão e comunicação.

• No Ano Fourvière utilizaremos as expressões gráficas e plásticas, como o desenho, a pin-tura, a escultura, a modelagem, a grafitagem, a poesia, a fotografia e outras, reforçando nos-sas habilidades táteis.

• No Ano La Valla, contemplaríamos as expres-sões musicais, pois sabemos como a sono-ridade, sensibilidade e sentido auditivo contri-buem para a vivência e estão presentes na vida de adolescentes e jovens. Poderemos utili-zar canções, músicas, cantos, mantras, criar novas melodias, novas canções, novas paródias bem como utilizar os diversos instrumentos musicais.

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A partir dessa contextualização da importância da utilização das artes como metodologia evangeli-zadora poderemos aprimorar a relação entre sensi-bilidade e expressividade, tão importante nos pro-cessos criativos, pois ao trabalharmos com a nossa sensibilidade e expressão possibilitamos a inclusão da criatividade e criticidade a serem construídas nas práticas de maneira prazerosa.

Isto nos permite refletir sobre a perspectiva de que o “que se deve ler na lição não é o que o texto diz, mas aquilo que ele dá o que dizer” (Larrosa, 1998, p.177). O processo da PJM quer motivar a ler o que “dá o que dizer”, ressignificar as práticas, dar sentido ao que é vivido, proporcionar experiências significativas e envolventes, contribuir para novas vivências, favorecendo o amadurecimen-to na fé dos adolescentes e jovens.

Por fim, Boff (2012), no Congresso Continental de Teologia na cidade de São Leopoldo, quando ques-tionado sobre a temática dos jovens que, para ele, são as maiores vítimas do sistema atual, nos fala:

“Estão roubando deles a capacidade de fantasia, de sonhos, de utopias, oferecendo tudo pronto pela internet, pelos jogos, pelos filmes e todo o maquinário capitalista que nos trans-forma em meros repetidores, consumidores alienados, despolitizados. O desafio é levá-los a reencantar o mundo. Não creio em uma evangelização que tenha como meio principal a palavra, mas que tenha a arte, a música, a dança, que é o discurso dos jovens”.

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É nesse sentido que acreditamos e reforçamos as artes e as experiências como metodologias evangeli-zadoras na PJM.

Quem: Participantes, Animadores/as e Assesso-res/as da PJM.

Quando:

• Em 2015, utilizamos as expressões corporais como a dança, teatro, mímica, imitação.

• Em 2016, faremos uso das expressões gráficas e plásticas através da pintura, dese-nhos, escultura, modelagem, grafitagem, foto-grafia, produção de vídeo, documentário.

• Em 2017, aproveitaremos as expressões musi-cais como a música, canto, coral, instrumentos.

Como: incluindo no planejamento local e provin-cial da PJM.

Onde: nas Unidades e nos Encontros Provinciais.

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REFERÊNCIAS

BARBOSA, Ana Mae. Tópicos Utópicos. Belo Hori-zonte: C/Arte, 1998.

BOFF, Leonardo. Teologia da Libertação e a preocupação ecológica. São Leopol-do, IHU, 11/10/2012. Texto de Graziela Wol-fart. Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/noticias/514443-teologia-da-libertacao-e-a--preocupacao-ecologica-leonardo-boff-e-o-chama-do-a-mae-terra>. Acesso em 27 mar. 2015.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: sabe-res necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

LARROSA, Jorge. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. Porto Alegre: Contra-bando, 1998.

_____________. Algunas notas sobre la expe-riencia y sus lenguajes. Conferencia dictada en el Ministerio de Educación, Ciencia y tecnología de Argentina, mimeo, 2003.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processo de Criação. Petrópolis: Vozes, 2009.

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EXPEDIENTE:

Texto de Apoio 2: Projeto Artes: expressões corpo-rais, gráficas, plásticas e musicais - 2015.

Elaboração

PJM Provincial

Equipe: José Jair Ribeiro, Jaquelini Alves Debastiani, Karen Theline Cardoso dos Santos da Silva, Ir. Jader Luiz Henz, Ir. Matheus da Silva Martins, Andressa Piccinini, e Rômulo Canabarro Vizzotto.

Revisão: Ir. Salvador Durante.

Projeto Gráfico e Diagramação: Design de Maria

Impressão:

Rede Marista RS | DF | Amazônia.

Rua Irmão José Otão, 11 – Bom Fim

CEP: 90035-060 – Porto Alegre/RS

Tel (51) 33140300

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