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Historia da Matemática
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Tópicos da História e Filosofia da Matemática
Professor: Dr. Fumikasu Saito
Adriana Tiago Castro dos Santos
Lia Corrêa da Costa
Leibniz e sua contribuição para a Matemática
Introdução
Esta pesquisa tem o intuito de apresentar a grande contribuição de Gottfriend
Wilhelm Leibniz, filósofo alemão, racionalista que muito contribui na história da
matemática e história da filosofia em vários campos que abrange direito, matemática,
física, lógica, ética e teologia. Abordaremos sua biografia, sua contribuição para a
matemática como a criação do Cálculo Infinitesimal, Séries Infinitas e as críticas de seu
trabalho buscando interações com as apresentações e discussões ocorridas em sala de
aula, apresentação do contexto histórico, a evolução do processo da construção do
conhecimento, situações possíveis de revolução, transformação, ruptura ou
continuidade, mudança de paradigma e como várias concepções de conhecimento
mobilizou diferentes épocas perdurando até o dia de hoje.
Durante as aulas foram discutidos temas referente à questões relacionadas à
existência do ser, a construção do conhecimento e a busca da verdade, valores morais e
estéticos, precisamente questões que permearam a História e a Filosofia da Matemática
desde a época de Platão e Aristóteles. Estas discussões nos fizeram refletir sobre fatos,
descobertas de vários séculos tais como: ideias a respeito da ciência, entes matemáticos,
interpretação dos fenômenos, investigação, estatuto ontológico e muitos outros.
É um desafio argumentar sobre a filosofia da matemática, pois existem
diferentes correntes filosóficas na historia da matemática, entretanto, iniciaremos
permeando o século XVII onde a matemática tomou uma nova forma, dando origem a
um dos mais importantes ramos da matemática, a Análise Matemática; surgiram
problemas que deram origem ao Cálculo Diferencial.
A Geometria Analítica com a mistura de álgebra e geometria e o Cálculo
diferencial e integral, deram um grande impulso ao desenvolvimento da matemática,
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ciência, que deu origem a novas teorias. Pesquisadores da época tais como Newton,
Leibniz, Descartes, Pascal, Cavalieri, corajosamente se difundem em elaborá-las
deixando se levar mais pela intuição do que por uma atitude racional no
desenvolvimento da ciência, neste sentido, percebemos a evolução histórica da
matemática.
A seguir apresentaremos a contribuição de um grande gênio universal do século
XVII que descobriu o teorema fundamental do cálculo e desenvolveu grande parte da
sua notação, estabelecendo fórmulas fundamentais da diferenciação.
Contexto Histórico
Sobressai no século XVII e XVIII, a ostentação da burguesia, a qual assumiu
uma característica própria de pensamento, tendendo para um processo que tivesse
imediata utilização prática. Com isso surgiu o Iluminismo ou era da razão, corrente
filosófica que propôs "a luz da razão sobre as trevas dos dogmas religiosos". O filósofo
René Descartes mostrou ser a razão a essência dos seres humanos, surgindo a frase
"penso, logo existo". No aspecto político o movimento Iluminista expressou-se pela
necessidade do povo escolher seus governantes através de livre escolha da vontade
popular. Neste período que ocorreu a Revolução Francesa em 1789.
O Método Científico surgiu como uma tentativa de organizar o pensamento para
se chegar ao meio mais adequado de conhecer e controlar a natureza. Já no fim do
período do Renascimento, Francis Bacon pregava o método indutivo como meio de se
produzir o conhecimento. Este método entendia o conhecimento como resultado de
experimentações contínuas e do aprofundamento do conhecimento empírico. Por outro
lado, através de seu Discurso sobre o método, René Descartes defendeu o método
dedutivo como aquele que possibilitaria a aquisição do conhecimento através da
elaboração lógica de hipóteses e a busca de sua confirmação ou negação.
A Igreja e o pensamento mágico cederam lugar a um processo denominado, por
alguns historiadores, de "laicização da sociedade". Se a Igreja trazia até o fim da Idade
Média a hegemonia dos estudos e da explicação dos fenômenos relacionados à vida, a
ciência tomou a frente deste processo, fazendo da Igreja e do pensamento religioso
razão de ser dos estudos científicos.
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Biografia
Leibniz (1646-1716) nasceu em Leipzig, onde aos quinze anos entrou na
Universidade e aos dezessete obteve o grau de bacharel. Aos vinte anos recusaram-lhe o
título de doutor em direito pela pouca idade, nessa época deixou a sua cidade e obteve
seu doutorado na Universidade de Altdorf em Nuremberg, onde recusou um posto de
professor de direito. Entrou no serviço diplomático, primeiro para o eleitor de Mainz,
depois para a família de Brunswick, e finalmente para os hanoverianos, a quem serviu
durante 40 anos.
O interesse de Leibniz pela matemática resultou de uma missão diplomática a
Paris em 1672. Na ocasião, ele teve a imensa felicidade de conhecer Christiaan Huygens
que lhe deu de presente uma cópia do seu trabalho sobre a oscilação do pêndulo e deu-
lhe aulas sobre os trabalhos de Barrow, Cavalieri, Pascal, Descarte e outros. Em 1673
uma missão política levou-o a Londres, onde comprou um exemplar das Lectiones
Geometricae de Barrow, encontrou Oldenburg e Collins, e tornou-se membro da Royal
Society.
Leibniz destaca o caráter lógico-analítico da matemática com sua clássica
divisão entre verdades de fato ou contingentes e verdades de razão, as quais não
poderiam ser negadas. Assim a matemática poderia ser assumida como inteiramente
conceitual e simbólica. Os postulados próprios da geometria era uma certeza moral,
devendo ser eventualmente demonstrada. As verdades matemáticas jazem dormente na
mente humana e elas migraram pela vontade divina da própria mente de Deus que não
criou a matemática apenas na alma humana, mas também na natureza, desta forma, a
matemática rege o mundo, tornando inteligível. (SILVA, 2007)
Um ingrediente chave na invenção do cálculo por Leibniz foi o seu interesse
pela lógica e linguagem, pois o levou a pensar profundamente sobre os processos
básicos envolvidos e a elaborar uma notação que, através da captura de uma unidade
fundamental, tornou suas descobertas fácil de usar.
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Contribuições para a matemática
A invenção do Cálculo de Leibniz
De todos os avanços matemáticos do século XVII, a descoberta do cálculo é
talvez o mais impressionante (MANCOSU, 1996). As técnicas do Cálculo permite aos
matemáticos a ponte de duas das principais áreas de pesquisa em Matemática: a
determinação das tangentes e o cálculo de área e volumes. A primeira refere-se ao
objeto do cálculo diferencial e o segundo do cálculo integral. O nascimento do Cálculo
coincide com a busca da determinação das tangentes e o cálculo de área que são
inversas.
A maioria dos historiadores em matemática atribui a Newton e Leibniz a criação
do Cálculo, embora seus estudos fossem descobertos independentemente, Leibniz
publicou primeiro seus resultados em 1684 intitulado “Nova Methodus pro Maximis et
Minimis” e Newton publicou sua obra em 1987 denominado “Princípia”.
Os manuscritos de Leibniz traduzidos por de J. M. Chid, apresenta a notação de
Bonaventura Cavalieri para todas as linhas de uma figura e depois introduziu o
símbolo muito mais perspicaz e observou algumas de suas propriedades algorítmicas.
Alerto para uma relação inversa entre soma e diferenciação, encontrar áreas e
tangentes, Leibniz simbolizou a inversa da integral por d escrito como uma recíproca
em razão dimensional. Desta forma, esta praticidade convenceu-o abandonar tais
considerações e d como diferencial entrou para a matemática.
Após nove meses Leibniz foi capaz de ver como o seu cálculo poderia enfrentar
o problema da tangente inversa de Debeaune, embora tenha se atrapalhado um pouco, o
seu evidente prazer em ir além das observações arrogante de Descartes que se deu o
trabalho de transcrever é completamente compreensível.
Seu trabalho foi publicado somente mais tarde e foi marcado por erros
descuidados, contudo, Leibniz teve o cuidado de enfatizar a generalidade dos seus
métodos e a rotina do seu caráter. Foi apresentada uma maneira de resolver problemas
geométricos. O fruto de suas meditações foi uma forma de calcular com o uso de
símbolos e foi ilustrado pela série de problemas que ele abordou. Em poucas páginas, o
reinado da geometria foi questionado de uma forma que nem mesmo Descartes poderia
ter contemplado.
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A notação para o cálculo
Segundo King (1992), Leibniz tinha uma notável habilidade para construir
notações. Criou termos como abscissa, ordenada, coordenada, eixo de coordenadas e
função.
A seguir, apresentaremos a notação desenvolvida por Leibniz encontrada em“
The early manuscripts”(CHILD,1919 p.80). Um entre alguns dos manuscritos datados
diariamente, enquanto pensava e se envolvia em suas construções mentais do cálculo.
Figura 1- Curva
Fonte: (CHILD,1919, p. 78)
Seja então
Por isso, omn.y
entretanto
Assim,
não
significa o mesmo como não ainda como ; desde que
ou
, é o mesmo multiplicado por um que corresponde a um certo ; por isso,
Assim, outra forma provada que =
, isto é, =
portanto, temos um teorema que parece admirável e que vai prestar um grande serviço a
este novo cálculo,ou seja,
o que pode ser qualquer que seja; isto é, se todos os são
multiplicados por seus últimos e assim por diante quantas vezes isso pode ser feito, a
soma de todos estes produtos será igual a metade da soma dos quadrados, dos quais os
lados são a soma dos . Este é um teorema muito fino, e não é tão óbvio.
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Outro teorema da mesma espécie é: , onde é
considerado como um termo da uma progressão e é o número que expressa a posição
ou a ordem do correspondente a ele ou o é o número ordinal e é a coisa ordenada.
Neste cálculo, uma lei que rege as coisas da mesma espécie pode ser notada;
pois se é prefixado para um número ou proporção ou a algo indefinidamente
pequeno, então uma linha é produzida, também se uma linha, em seguida uma
superfície, ou se a uma superfície, em seguida um sólido; e assim por diante até o
infinito para dimensões mais elevadas.
Será útil escrever para obter , de modo que ou a soma de
.
Assim,
, e
A partir disso vai parecer que uma lei de coisas da mesma família devem sempre
ser notado, como útil para eliminar os erros de cálculos.
Se é dada analiticamente, então l também é dado; portanto se é dado,
assim também é ; mas se é dado, não é dado também. Em todos os casos
.
Todos esses teoremas são verdadeiros para a série em que as diferenças dos
termos suportam os próprios termos numa relação que é menor que qualquer quantidade
atribuível.
Se os termos forem afetados, a soma também é afetada da mesma maneira, como
sendo uma regra geral, por exemplo,
, isto é, se
é um termo constante,
ele deve ser multiplicado pelo ordinal máximo, mas se ele não é um termo constante,
então é impossível lidar com isso, a menos que possa ser reduzido a termos em l ou
sempre que pode ser reduzido a uma quantidade comum, tais como um ordinal [...]
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Dado e sua relação com x para encontra .
Isso é para ser obtido a partir do cálculo contrário, isto é, suponha que .
Seja
; então assim como aumentará, então diminuirá as dimensões. Mas
significa uma soma, e uma diferença. Dado , podemos sempre encontrar
ou , isto
é de . Daí uma equação pode ser transformada em outra, apenas a partir da equação
nós podemos obter a equação c
E similarmente,
+
=
.
Em 1986 Leibniz publicou “De geometri recôndita et analysi indivisibilium
atque infinitorum” que fundamente a abordagem leibniziana para o cálculo integral. A
a idéia central do cálculo são os processos de diferenciação e integração e o inverso do
outro, ou, mas geometricamente, a determinação de tangentes a uma curva dada e o
cálculo da área entre o eixo e a curva são problemas inversos. (MANCOSU, 1996)
Leibniz disse explicitamente que a inspiração para esta descoberta
fundamental foi ter com ele, estudando as diferenças e somas de seqüências numéricas.
Mancosu cita um exemplo para ilustrar o pensamento de Leibniz sobre esta
descoberta.
Considere uma sequência finita Apartir desta sequência
podemos construir uma nova sequência , ,
. Podemos somar o e obter . Leibniz
extrapolou a propriedade de uma sequeência finita para uma infinita. Por exemplo a
somoa da série
pode ser descrita por
para , e podendo ser
reescrita como uma diferença
. No caso de uma soma infinita temos:
.
Ao extrapolar para o infinito como crescimento
tornou infinitamente
pequeno ou nula. Assim, a soma é igual a 2. Quando consideramos um contexto
geométrico, a ideia que Leibniz explanou sobre áreas e tangentes são problemas
inversos.
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Leibniz em 1694 explicou o conceito de diferencial sem nenhuma referência
para quantidades infinitamente pequenas. Ele introduziu como um segmento fixo
finito, e como um segmento que satisfazendo a equação .
Mancosu acredita que Leibniz parece ter evitado propositalmente o recurso
a quantidades infinitamente pequenas, a fim de evitar possíveis objeções fundamentais.
E cita que, “esta forma de introduzir o diferencial foi anômalo”. Na maioria dos outros
artigos, Leibniz introduziu diferenciais diretamente como infinitamente pequenas quantidades.
Essa oscilação certamente contribuiu para uma grande confusão e, de fato, a noção
de diferencial estava no centro das discussões fundamentais sobre o novo cálculo. No
entanto quantidades infinitesimais não estavam completamente ausentes, mesmo neste
artigo. Sua definição de recursos tangente apareceu como uma distância infinitamente pequena à
noção de uma curva como um polígono de lados infinitos.
Mancosu ressalta que ao pensar em uma curva como um polígono de lados infinitos é
uma progressão da ideia de variáveis. E salienta que as indeterminações foram um instrumento
produtivo para o desenvolvimento do Cálculo, e em alguns casos os resultados do cálculo
diferencial são independentes das regras das diferenciais introduzidas por Leibniz em 1684.
Aponta a relevância da necessidade de observar que é também uma variável. Podemos
aplicar o operador para obter , a diferença da diferença.
As críticas sobre o Cálculo de Leibniz
Leibniz sofreu várias críticas sobre o seu trabalho. Cluver, um dos seus críticos
concentrou-se sobre a eliminação da diferencial que foi tratado como um zero, os seguidores de
Leibniz insistem na noção de incomparabilidade. O debate com Cluver foi insatisfatório.
Contudo, Leibniz e Bernoulli esforçaram em tentar abrir um diálogo. Mancosu afirma que
Cluver não teve habilidades técnicas e intelectuais para requerer mudanças.
Mancosu ressalta que o teólogo holandês Bernard Nieuwentijt publicou em 1694
uma obra intitulada Considerationes circa analyseis ad quantitates infinite parvas
applicatae principia, ET calculi differentialis usum in resolvendis problematibus
geometricis. Tal publicação forçou Leibniz em responder por meio de um artigo
publicado na Acta Eruditorum em 1695.
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Além de sua objeção inicial, Leibniz corretamente individualizou três principais
pontos no ataque do Nieuwentijt.
A primeira foi o método do cálculo diferencial, Newton e Barrow cometem um
erro no tratamento de quantidades infinitamente pequenas como zero.
Segundo, o cálculo de Leibniz não pode ser aplicado a funções exponenciais,
digamos funções da forma .
Embora Nieuwentiijt aceita diferenciais de primeira ordem, ele rejeita os
diferenciais de ordem superior.
Considerando que o segundo desafio é simplesmente técnico, sendo a primeira e
a terceira objeções são ditadas para Nieuwentijt pela inconsistência óbvia entre entre
estes principios e os principios baseados em seu Analysis Infinitorum.
A resposta de Leibniz para a primeira objeção mostra o profundo conflito entre
os dois sistemas matemáticos. Considerando Nieuwentijt começa com a suposição de
que duas quantidades são iguais se suas diferenças é zero.
Leibniz afirma que duas quantidades são iguais, não só quando a diferença é
absolutamente zero, mas quando a diferença é incomparavelmente pequena em
relação às quantidades de que é a diferença.
Assim, quantidades infinitesimais não têm relação no sentido de
Euclides para quantidades finitas.
Embora na prática é sempre mais direta para operar com a eliminação
de quantidades infinitesimais, pode-se usar sempre uma “Arquimedes reductio ad
absurdum” para provar a validade das provas obtidas. Vemos aqui usado
por Leibniz para a fundação do cálculo infinitesimal, uma redução para o reductio ad
absurdum dos antigos.(Mancosu, 1996)
“O cálculo infinitesimal é útil quando se trata de aplicar a matemática à
descrição dos fenômenos de física, no entanto não serve para definir a natureza das
coisas”, afirmou Leibniz. É uma nova versão das posições de Aristóteles, apoiada agora
pelas novas técnicas matemáticas.
A imprecisão existente na interpretação do significado do cálculo infinitesimal
provocou as críticas não só de Berkeley, mas também de Nieuwentijt (1654-1718). “As
críticas de Berkeley e Nieuwentijt tinham a sua justificação, mas eram inteiramente
negativas. Eram incapazes de fornecer uma fundamentação rigorosa do cálculo, mas
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inspiraram trabalhos construtivos posteriores” (STRUIK, 1989). A fundamentação
rigorosa do cálculo só viria a ser elaborada dois séculos depois.
Nos séculos XVIII e XIX os matemáticos, para além de desenvolverem os
métodos do cálculo infinitesimal, tentaram fundamentar rigorosamente esses métodos.
Considerações Finais
Percebemos que as formas de pensar sobre o mundo e o universo ganharam
novos rumos ao longo do século XVII, o conhecimento deixou de ser religioso e passou
a ser de âmbito racional e científico, surgiram diferentes concepções de ver o mundo e
forma filosófica de pensar. Observamos o surgimento de uma movimentação de
conhecimento, pressupostos filosóficos, modelos que possibilitaram discussões,
evoluções, revoluções, retificações e rigor, que de alguma maneira contribuíram para a
construção do conhecimento, desenvolvimento da ciência e principalmente para a
matemática, nesse contexto, experiência, razão e método científico são apresentados
como formas de impetrar conhecimentos em diferentes facetas.
A esses aportes apontemos alguns filósofos como Sócrates (470 a.C. – 399ª.C),
Platão (428 a 347 a.C.), Aristóteles (384a.C - 322 a.C.), Euclides (360a.C.-295a.C),
Arquimedes (287a.C-212), Galileu Galilei (1564-1642), Isaac Newton (1643-1727),
Leibniz Gottfried (1646-1716), Rousseau, Jean- Jacques (1712-1778), Auguste (1798-
1857), Russell, Bertrand (1872-1970), Gaston (1884-1962), Popper (1902-1994) e
Kuhn (1922-1996), com seus talentos e dedicação se destacaram em nossa história.
No que diz respeito a esta pesquisa concluímos que Leibniz contribuiu de forma
significativa para a evolução da Matemática principalmente no que diz respeito ao
simbolismo, a criação do Cálculo Diferencial e Integral, notações, séries infinitas,
triângulo harmônico, triângulo diferencial.
A lógica Moderna iniciou-se com Leibniz no século XVII e utilizou a metafísica
como um meio poderoso que permitisse alcançar o mesmo grau de rigor que tinha
alcançado a Matemática. Pensamos em reconstruir o percurso desses acontecimentos
permeando livros, textos científicos, atentando a evolução, a forma apresentada e ao
conteúdo; preocupamos minuciosamente com os detalhes. Percebemos que há muito a
ser explorado, seja no contexto filosófico, matemático, inseridos no social ou cultural na
época onde culminaram as grandes ideias.
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É importante lembrar que há muito para ser pesquisado quando se trata do
contexto histórico das contribuições da matemática, mas temos plena certeza que
começamos a dar o nosso próprio passo em busca desse conhecimento.
Referências
BOYER, C. B., Cálculo / Carl B. Boyer: Tradução Hygino H. Domingues. Tópicos de
História da Matemática para uso em sala de aula; volume 6. São Paulo: Atual, 1992. p.
44-50.
_____, Carl. História da Matemática. 2 edição. São Paulo. Edgard Blucher, 1996.
CHILD J. M. The early mathematical Manuscripts of Leibniz, translated from the
latin texts published by Immanuel Gerhardt. Londo: The open Court publishing
company, 1920.
FAUVER J; GRAY J.(Org). Leibniz and his followers In: The history of
Mathematics: A Reader; London: Macmillan, 1987 p. 425 - 445.
MANCOSU, P. Leibniz´s Differential Calculus and its opponents. In: Philosophy of
Mathematics and Mathematical Practice in the seventeenth century . New York:
Oxford, 1996. p. 151-177.
KING A. C. Leibniz In: Cálculo/ Carl B. Boyer Tópicos de história da Matemática
em sala de aula. Tradução Hyfino H. Domingues. volume 6 São Paulo: Atual, 1992 p.
44-50.
STRUIK, D.J., História Concisa das Matemáticas, Lisboa: Gradiva, 1989, p. 186.
SILVA, J. J da. Filosofias da Matemática. São Paulo: Ed. UNESP/FAPESP, 2007.
Mello J. L. Pedagogia em Foco disponível em
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met03.htm acesso em 20/11/2011.
Leibniz disponível em http://www.leibnizbrasil.pro.br/leibniz-vida.htm acesso em
20/11/2011.
http://www.consciencia.org/malebranche-spinoza-e-leibniz-evolucao-da-filosofia-de-
descartes. Acesso em 26/11/2011.
http://fatosmatematicos.blogspot.com/2010/07/o-triangulo-harmonico-de-leibniz.html.
Acesso em 29/11/2011.