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Bernardo Mendes nº2 9º2 Língua Portuguesa Será que a História se volta a repetir ? Texto Livre _______________________________________________ 15 De Maio de 1916 (a partida para a Primeira grande Guerra Mundial) As tropas portuguesas partem para as frentes de combate em França. São cerca de dez mil e quinhentos homens, não muito bem armados, mas com uma enorme vontade de vencer. Portugal, aquela pequena nação mesmo colada ao atlântico, vizinha dos espanhóis, precisa de se afirmar enquanto grande e belo país que é. Aquele país que há quinhentos anos atrás viria a descobrir terras nunca antes vistas pelos europeus, aquele país com um povo corajoso, ambicioso, ingénuo… tem que se declarar como um estado forte e lutador e que nunca desiste. Este pequeno número de soldados, que representam todo o povo português, é chefiado pelo capitão Silva: um homem de palavra, forte e batalhador. A armada portuguesa chega à frente de guerra em França e instala-se nas trincheiras (canais cavados na terra, onde os soldados se abrigavam dos ataques inimigos e que serviam para proteger o território). Portugal estava do lado dos Aliados, portanto os seus adversários só podiam ser as potências centrais, das quais faziam parte o império alemão, o império Austro-Húngaro e o Turco e a Bulgária. No entanto, Portugal ia para a Guerra mas sem saber com quem iria combater. 1

Texto Livre - 1º Período

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Aqui está o texto livre que eu fiz no 1º período...

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Bernardo Mendes nº2 9º2 Língua Portuguesa

Será que a História se volta a repetir ?Texto Livre_______________________________________________

15 De Maio de 1916 (a partida para a Primeira grande Guerra Mundial)

As tropas portuguesas partem para as frentes de combate em França. São cerca de dez mil e quinhentos homens, não muito bem armados, mas com uma enorme vontade de vencer.Portugal, aquela pequena nação mesmo colada ao atlântico, vizinha dos espanhóis, precisa de se afirmar enquanto grande e belo país que é. Aquele país que há quinhentos anos atrás viria a descobrir terras nunca antes vistas pelos europeus, aquele país com um povo corajoso, ambicioso, ingénuo… tem que se declarar como um estado forte e lutador e que nunca desiste.Este pequeno número de soldados, que representam todo o povo português, é chefiado pelo capitão Silva: um homem de palavra, forte e batalhador.A armada portuguesa chega à frente de guerra em França e instala-se nas trincheiras (canais cavados na terra, onde os soldados se abrigavam dos ataques inimigos e que serviam para proteger o território).Portugal estava do lado dos Aliados, portanto os seus adversários só podiam ser as potências centrais, das quais faziam parte o império alemão, o império Austro-Húngaro e o Turco e a Bulgária.No entanto, Portugal ia para a Guerra mas sem saber com quem iria combater.

18 de Maio de 1916 (as primeiras ofensivas de ataque por parte do inimigo e a resposta portuguesa)

Três dias passados sem acontecer qualquer ofensiva de ataque. Até que ao décimo oitavo dia do mês de Maio, Portugal sofre um ataque por parte da Alemanha.A Alemanha era chefiada pelo capitão Shweiz Freinitz. Tinha um

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exército bem maior do que o de Portugal, com cerca de dezasseis mil homens e muito boas armas e máquinas de Guerra.Portugal, por não ser povo de se ficar, e apesar de terem morrido alguns homens, atacou também. Cerca de 250 homens pegaram nas suas metralhadoras e dispararam sobre os alemães. Estava dado o primeiro passo de Portugal na Guerra…Matámos cerca de 400 homens deles, o que é bastante pouco, tendo em conta que “eram mais que muitos.”Os soldados portugueses que tinham estado na frente de ataque voltaram às trincheiras, para se recolherem.Portugal não tinha muito boa artilharia. Todos os homens tinham a sua espingarda (como é óbvio), mas de resto existiam pouco mais de 600 metralhadoras, as granadas tinham sido desperdiçadas em treinos feitos pelos militares. Ao todo tinham sobrado pouco mais de 500 granadas. Carros de combate tínhamos apenas 38 e aviões só 17. Era definitivamente muito pouco…

19 de Maio de 1916 (a continuação dos grandes conflitos entre Portugal e a Alemanha)

A partir daí, nada seria igual. Portugal estava decididamente dentro de uma Guerra A SÉRIO!!!Não tínhamos como escapar. Estávamos literalmente no meio da 1ª Guerra Mundial e estávamos a combater contra uma das maiores potências bélicas do mundo: a Alemanha.Começaram os confrontos diretos entre Portugal e a Alemanha. Tanto do lado de Portugal como no lado da Alemanha havia muitas mortes.Ambos os exércitos começavam a sair das trincheiras e a entrar em combate direto (corpo a corpo, em certos casos), com espingardas, metralhadoras…Os carros de combate eram uma grande mais valia para ambas as tropas. Bastava ir para as frentes e “levar tudo à frente”, atropelando, disparando sobre os chamados “campers” (soldados que ficavam abrigados num certo sítio onde era bastante difícil alcançá-los com um tiro de longe).Mas o melhor de toda a artilharia eram os aviões. Com eles podiam libertar-se bombas do céu, podia disparar-se sobre as trincheiras Alemãs e o mais importante de tudo: podia disparar-se e destruir os aviões inimigos, que eram bastantes mais.Portugal estava em grande desvantagem. No entanto não podia baixar os braços.

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29 de Maio de 1916 (Chegada ao ponto fulcral da batalha de La Lys)

Dos dez dias que passaram, Portugal apenas tinha conseguido matar, em concreto, 5786 homens alemães. Os alemães tinham assim ainda cerca de 11 mil homens em combate.As tropas portuguesas, por outro lado estavam bastante reduzidas. Restavam-nos apenas 6034 homens.Portugal tinha de intervir radicalmente para mudar o rumo dos acontecimentos.

2 de Abril de 1916 (Ideia engenhosa do Capitão Silva resulta na união de vários exércitos)

O capitão Silva decidiu então que alguns dos soldados portugueses (cerca de 2000) se dirigissem para sul, para assim tentarem apanhar os Alemães desprovidos. Foi isso que essas tropas fizeram.Encaminharam-se para Sul no dia 2 e chegaram lá por volta do dia 10 do mesmo mês.Durante o seu trajeto, os cerca de 2000 homens encontraram as tropas italianas, que também se estavam a dirigir para as frentes de combate no sul da Alemanha. O exército italiano juntou-se o português e assim formaram um super exército com cerca de dez mil homens.Entretanto, nas frentes de combate em França, o exército português que tinha ficado juntou-se ao francês e ao inglês, constituindo assim um exército ainda maior, com muito maior artilharia e acima de tudo: com grande vontade de vencer os Alemães.

5 de Abril de 1916 (O ataque decisivo por parte dos dois super exércitos)

No dia 5 de Abril de 1916 o exército que estava posicionado nas frentes de combate em França atacou a Alemanha com todo o seu potencial. Juntou os carros de combate, os aviões e os valentes soldados e atacou como um só, num bloco. Todo o exército alemão ficou devastado.Dias depois, no dia 7 de Abril desse mesmo mês, o exército localizado nas frentes de combate no sul da Alemanha atacou também, mas de uma forma diferente. Em vez de atacar em bloco,

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atacou por vagas, ou seja, na primeira vaga foram cerca de 3000 homens a atacar e na segunda foi o resto dos combatentes. Desta forma, conseguiam acabar com qualquer réstia de resistência por parte do exército alemão.

A Alemanha perdeu desta forma a batalha de La Lys, e consequentemente os Aliados venceram a 1ª Guerra Mundial.A Alemanha ficou devastada pela Guerra e, se no início era um país muito prestigiado, no final da Guerra perdeu qualquer resto de influência que ainda tinha.Na realidade, nem todos os exércitos se uniram, nem Portugal venceu esta batalha, mas penso que a minha versão nos favorece bastante mais e penso que era isto que devia ter acontecido :)Afinal, a história não se voltou a repetir…

[NOTA: este texto não tem fundamentos históricos, ou seja, toda a semelhança com a realidade é pura coincidência.]

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