27
4 talentos tia Ciência na Universidade do Porto Ricardo dos Santos estudou estímulos dos videojogos //P.6

tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

4 talentostia Ciência naUniversidadedo PortoRicardo dos Santosestudou estímulosdos videojogos //P.6

Page 2: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

Olheiros de novos talentosna Universidade do PortoMostra reúnemais de 500 artigosde investigação dealunos de licenciaturae mestrado

Helena [email protected]

Três dias, 510 artigos de in-

vestigações, 1100 alunosdosi. o e2.°cidos.Éas. a

edição do IJUP'I2 - Investi-gação Jovem da Universida-de do Porto. As empresasmandaram olheiros pararecrutar.

Oobjetivonão é

apenas incenti-var a investiga-ção científica em

contexto académico. O queesta iniciativa inédita entreas universidades portugue-ses pretende é fomentar o es-

pírito científico de procurade novas soluções, sublinha

Jorge Gonçalves, vice-reitor

para a Investigação, Desen-volvimento e Inovação.

Na edição deste ano, a liga-ção ao mundo empresarial é

uma das fortes apostas. Dos300 mil euros investidos

pela UPorto no financia-mento de investigações,grande parte foi assegurada

por empresas, de acordocom o vice-reitor. Algumasdessas empresas enviaramrepresentantes para assistiràs apresentações que decor-rem até amanhã. Olheirosque procuram talentos pro-missores entre os jovens in-

vestigadores.Ontem, logo a seguir à ses-

são de abertura, os alunos ti-veram oportunidade de

aprender sobre estratégiaspara capitalizar a investiga-

ção em negocio numworkshop dinamizado porJoão Claro, docente da Facul-dade de Engenharia. A diver-sidade é outra das marcas do

IJUP'I2: há 510 estudos dis-tribuídos por 40 áreas. •

FOMENTARO ESPÍRITOCIENTÍFICO NOSJOVENS ALUNOSÉ O GRANDEOBJETIVO

[ 4 INVESTIGAÇÕES ]

OS VIDEOJOGOS E A RAPIDEZDE REAÇÃO DAS CRIANÇAS

Ricardo Ferreira dos Santos21, licenciatura em Ciências do DesportoFaculdade de Desporto

PINTO DA COSTA É A CHAMAQUE INFLAMA 0 NORTE

André Sousa Machado31 anos, mestrado em Gestão ComercialFaculdade de Economia

Page 3: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

Portista ferrenho e admirador de Jorge Nuno Pinto da

Costa, propôs-se estudar o seu trajeto de ascensão, des-de o departamento de hóquei à presidência do F. C. Por-

to, à luz das teorias de Michel Foucault. Partindo do

triângulo de características definidoras da liderança ca-

rismática, André Sousa Machado concluiu que Pinto daCosta soube ser a chama que aproveitou situações laten-tes (como a guerrilha entre Norte e Sul) como oxigénio e

a massa associativa como matéria inflamável para se

tornar um líder incontestado durante 30 anos.

O objetivo era simples: perceber se as crianças de seis

ou sete anos que passam mais tempo a jogar videojogostêm reações motoras mais rápidas. Para isso, foram sele-cionados 20 alunos da Escola Básica de Corveiros (Caia).Metade joga menos de um hora por dia e os restantes

passam mais de 60 minutos nessa atividade. A seguir, foi

medido o tempo de reação. Não foram encontradas dife-

renças conclusivas, mas o autor considera que pode de-ver-se às limitações do estudo. Foi a primeira experiên-cia de investigação e gostaria de continuar.

UM ESTUDO SOBRE O BOLORQUE POVOA AS NOSSAS BOCAS

Filipa Monteiro da Silva29 anos, mestrado em Medicina DentáriaFaculdade de Medicina Dentária

Na nossa boca, habitam milhões de micro-organismos,entre bactérias, fungos e vírus, a maioria totalmente inó-

cua. Até 2010, pouca atenção tinha sido dada aos fungosfilamentosos, um tipo de bolor que povoa a cavidadeoral, mas foi esse o tema que atraiu o interesse desta

dentista. Fez um estudo para quantificar e caracterizar a

população fúngica em jovens saudáveis e em fumadores.Concluiu que os fumadores têm mais fungos, o que podeafetar a saúde oral.

DETETAR COCAÍNAEM AMOSTRAS DE CABELO

Carla Alexandra Gouveia27 anos, mestrado em Ciências ForensesFaculdade de Medicina

O consumo de drogas pode ser detetado através de ves-tígios no sangue, na urina e no cabelo também, com a

vantagem de permitir encontrar consumos mais antigos.O que esta mestranda prestes a defender a tese fez foi

pegar em técnicas de deteção de morfina, já existentes, e

otimizar os procedimentos, de forma a desenvolver umametodologia mais simples e eficaz. O objetivo agora é

publicar os resultados, que são um contributo na área da

toxicologia forense.

Page 4: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

Avaliaçãode professoresnoSuperioralvo de críticas

Processo está atrasado. Há instituições que aindanão aprovaram regulamentos, outras que não estãoa pagar as devidas atualizações salariais •Docentescomeçam a queixar-se do excesso de burocraciae de critérios quantificáveisAlexandra Inácio

[email protected]

A avaliação docente, en-tre 2004 e 2010, já deviaestar concluída, mas amaioria ainda decorre. Odescontentamento co-

meça a crescer devido à

burocracia e à falta de

atualizações salariais.

Dezpontos na ava-

liação permitem a

atualização sala-rial. Mas a maio-

ria das instituições ainda nãoterminou o processo referen-te ao período entre 2004 e

2010 (que pode ser adminis-trativo ou por ponderaçãocurricular) e, entre as que o

fizeram, só na UniversidadeTécnica de Lisboa e Politéc-nico de Coimbra terão sido

pagos os devidos aumentos.Em jeito de aviso, a

FENPROF enviou ontem aos

docentes associados um co-municado alertando-os parao reconhecimento feito pelaDireção-Geral da Adminis-tração e do Emprego Público

de que as promoções anterio-res a 1 de janeiro de 2011 nãosão abrangidas pelo atualcongelamento nas carreiras.

O excesso de burocracia e

de critérios com base ape-nas na quantidade - núme-ro de aulas ou de artigos pu-blicados, sem atender à qua-lidade - também está a au-mentar o descontentamen-

to. A contestação começa a

ser ouvida no Porto e Minho.O "trabalho invisível" no

apoio aos alunos e prepara-ção de aulas, "por não produ-zirem resultados quantifica-dos imediatos", estão a ficarde fora dos regulamentos,critica António Vicente, pre-sidente do Sindicato Nacio-nal do Ensino Superior.

Para Pedro Oliveira, da

FENPROF, "o processo de

avaliação foi transformadonuma atividade burocrática"

e "num instrumento de con-trole" dos docentes. As atua-lizações salariais, decorren-tes da avaliação, estão condi-cionados à massa salarial das

instituições. Se não houver

verba o reitor "harmoniza"as classificações. E, como os

resultados só são divulgadosa cada professor, a FENPROFalerta para a facilidade de "fa-vorecimentos".

Na Universidade do Porto

(UP), ainda há faculdades(como o ICBAS) que não

aprovaram os regulamentos.No Minho, o processo tevede ser recalendarizado - porter existido um "desfasa-mento entre a comunicaçãodos pontos [da avaliação ad-

ministrativa] aos docentes e

a publicação dos critérios" da

ponderação curricular, quepode ser requerida pelos pro-fessores, explicou a pró-rei-tora Cláudia Viana. E prevêconcluir o processo até 27 de

julho.* COM MIGUEL GONÇALVES

CRITÉRIOS

Partituras ao minutoÉ um dos critérios aplica-dos aos docentes da licen-ciatura de Música na Uni-

versidade do Minho. Se a

obra tem mais de 30 minu-tos, recebe uma pontuaçãomaior.

Um ponto por cada páginaSão critérios da Faculdadede Direito da UP: um livroaté 200 páginas vale 200pontos; até 500, são 500pontos e mais de 750 pági-nas, são 750 pontos. A lógi-ca é semelhante em relaçãoà publicação dos artigos.

Teses em Inglês valem maisNa Escola de Engenharia daUniversidade do Minho, os

professores que fizeremuma tese de doutoramentoem Português recebem cin-co pontos, mas se escreve-rem o trabalho em Inglês

merecem mais um ponto.

Efeitos da avaliaçãoA avaliação determina a

progressão na carreira, as

alterações remuneratórias(condicionadas à massa sa-larial) e a atribuição de

prémios de desempenho.Também é obrigatória paraa renovação dos contratos.

Page 5: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

Docentes queixam-se de avaliações a metro, sem olhar para a qualidade do trabalho

Page 6: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

Cf'Tenho muitapena mas estátudo suspenso/progressões eatualizações].Éalei".José M. dos Santos

Reitor Univ. do Porto

"Oprocessode elaboraçãodos critériosfoi muitoparticipadopelos docentes"Cláudia VianaPró-reitora Univ. Minho

SÓ TRÊS INSTITUIÇÕES en-tre as 41 que compõem a redede Ensino Superior público(15 universidades e 26 insti-tutos politécnicos) concluí-ram a avaliação entre 2004 e

2010. E, ao que o JN apurou,a atribuição de notas não sus-citou descontentamento noInstituto Superior Técnico(UTL) e nos politécnicos deCoimbra e da Guarda.

"A definição de critériospara a avaliação por pondera-ção curricular foi feita atem-padamente e os resultados

corresponderam às expecta-tivas dos docentes", explicao presidente do SNESUP.

Em Coimbra - que foi a pri-

Só três instituiçõestêm resultados

meira universidade a aprovaro regulamento após a revisãodos estatutos das carreiras,frisou o vice-reitor - a avalia-

ção trianual contribui para a

"pacificação" do processo."A grande preocupação da

Reitoria é a de roubar o me-nos tempo possível aos do-

centes, que já têm muito quefazer", defende HenriqueMadeira. Os resultados do

processo em curso só serão

divulgados em 2014.Já na Universidade de Lis-

boa decorre a avaliação entre2004 e 2010, que estará con-cluída até final do ano letivo.Em Aveiro, ficará pronta nofinal do mês. •

Page 7: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

A Faculdade de Economia daUniversidade do Porto (FEP)inaugura amanhã, às 18h,

a exposição de cartoons Estou

a ver-me grego, da autoria do

pintor ícaro. A mostra estaráaberta ao público até ao dia

31 de Março, de segunda a

sexta-feira, entre as 8h e as 20h.

CARTOONS

Page 8: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

Hoje

Porto. Conferência

"Tem futuro o

actual modelo de

Estado?". Primeira

conferência do

ciclo "Assumir a

Responsabilidade

pelo Passado -Projectar o Futu-

ro". Conta com a

presença dos ex-

ministros das

Finanças portugue-ses desde 1974 até

a actualidade.

Salão Nobre da

Faculdade de

Economia da

Universidade do

Porto.

CONFERÊNCIA18:00

Page 9: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

Escritórioé finalistado ArchdailyPORTO

O escritório da empresa ale-mã Fraunhofer, localizadono Parque de Ciência e Tec-

nologia da Universidade do

Porto, no Campus Universi-tário da Asprela, é um dos fi-nalista dos prémios do site de

arquitetura Archdaily. O pro-jeto do arquiteto Luís Pedra

Silva, que concorre na cate-

goria de "Interiores", é a úni-co obra finalista que se loca-liza na cidade Invicta.

A dupla Barbosa e Guima-rães, vencedora em 2011 como edifício da Vodafone, con-corre este ano com o projetodas piscinas municipais de S.

Miguel, Açores, m.n.

Page 10: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

... hoje às 18h00,no Salão Nobre daFaculdade de Econo-mia da Universidadedo Porto (FEP), assis-tia à conferência"TEM FUTURO 0 ATUAL

MODELO DE ESTADO?",

que contará com a

presença e participa-ção dos ex-ministrosdas Finanças JoaquimPina Moura, Silva Lo-

pes e Miguel Cadilhe.

Page 11: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

O aumento damassa muscularLi há alguns dias um artigo aqui em 0 JOGO sobre um pro-grama que um jogador de um determinado clube teria

cumprido para aumentar a sua massa muscular. Com todaa sinceridade, gostei do que li e do que entendi. Um colegameu, que não conheço, ou penso que não conheço, fezcomentários muitíssimo bem feitos e o trabalho estavabem construído. E porque sou professor de Fisiologia [naFaculdade de Desporto da Universidade do Porto], obvia-mente o tema interessa-me. E interessa-me porque gostode ouvir falar de desporto para além do 4-3-3, das transi-

ções, do fora-de-jogo ou do penálti mal assinalado.

Reconheço que tudo isso é muito importante, mas eutenho outros interesses, até por defeito profissional.Pensar num jogador de futebol como um todo é um princí-pio com que eu concordo inteiramente. Muitos dizem edefendem que a componente física é de somenos importân-cia nesta modalidade. Não concordo, mas não é isso que está

aqui em causa. Pelo que percebi danotícia, o jogador em causa benefi-

ciaria, pela sua forma de jogar, em

ganhar mais alguma massa mus-cular. Torná-10-ia mais resistente,mais forte e mais potente. Não sei

os detalhes do programa nemtenho de saber. Mas fico-me peloprincípio. Também eu estou deacordo que qualquer jogador tem

sempre algo para melhorar. Uns o

Pensar numjogador defutebol comoum todo é umprincípio comque euconcordointeiramente

passe, outros o remate, outros o

posicionamento, outros até a con-

centração. Então, porque não amassa muscular? Colocando a

questão de outra forma: quais as

desvantagens de um jogador quetem de lutar lxl, que tem de disputar bolas, que tem de sal-

tar, travar, acelerar em ser mais forte do ponto de vista mus-cular? Eu não estou a ver quais sejam os inconvenientes.Percebo que se o treino for mal direcionado, o resultado

pode ser prejudicial. Mas isso acontece em qualquer aspetodo treino. Se treinarmos mal, do ponto de vista tático, a pre-paração para um jogo, o resultado por certo não irá ser o

desejado. Também aqui se aplica o mesmo princípio. Se trei-nado corretamente (e aí reside a competência ou incompe-tência), um jogador com mais massa muscular poderá sermais rápido (sim, mais rápido: treinar força muscular deforma bem direcionada aumenta a atividade das proteínasde contração rápida das fibras musculares, veja-se o caso

dos velocistas...), mais resistente às lesões (maior capacidadede absorver energia mecânica) e mais resistente à fadiga pormelhoria da eficiência dos mecanismos celulares de utiliza-

ção da energia. Por isso gostei da notícia e da preocupaçãocom estes aspetos do treino do futebolista.

Page 12: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

A semana

Programa COHiTEC

Biotecnologia e química lideramProjectos de negócioque saíram do programaCOHiTEC deram lugara 13 empresasde base tecnológica

A maioria dos projectos seleccionados peloPrograma COHiTEC provém das áreas da

biotecnologia e da química, de um total de 47candidaturas, mais do dobro do ano passado,indicou hoje a Cotec Portugal.

"O programa COHiTEC, da COTEC Por-

tugal, realizado com o apoio da FundaçãoLuso-Americana para o Desenvolvimento(FLAD), recebeu este ano 47 candidaturas,mais do dobro das registadas no ano passa-do", refere em comunicado. O programa, quetem por objectivo avaliar o potencial comer-cial de produtos ou serviços baseados em tec-

nologias desenvolvidas em instituições de In-vestigação & Desenvolvimento Q&D) ou em-

presas, tem início a 28 de fevereiro, no Porto,e a 1 de março, em Lisboa

Entre as candidaturas recebidas foram se-leccionados 16 projectos, oito dos quais vão

frequentar a acção de formação em Lisboa eos restantes no Porto. A maioria dos propo-nentes das tecnologias em análise são oriun-dos de universidades e centros de investiga-ção (13), mas há três projectos com origem em

empresas.A maioria dos projectos seleccionados pro-

vém das áreas da biotecnologia (seis projec-tos) e da química (cinco projectos), havendoainda tecnologias de outras áreas tais comorobótica, electrónica, engenharia de materiais

e energias renováveis.Coma duração de quatro meses, o progra-

ma decorre entre Março e Julho de 2012, emdois pólos localizados em escolas de gestão:"No Porto na EGP - University of Porto Busi-ness School e em Lisboa no ISCTE - Institu-to Universitário de Lisboa", salienta-se no co-municado.

Desde a sua criação em 2004, já participa-ram no Programa COHiTEC 92 projectos,num total de 284 investigadores, 155 estudan-tes de gestão e 96 executivos.

Os projectos de negócio que saíram do pro-grama COHiTEC deram lugar a 13 empresasde base tecnológica, lusa

Page 13: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

Rui Oliveira integra a equipa finalista na categoriade Ciências da Vida, com o projecto MediaOmnics,na área da produção de proteínas terapêuticas.

Page 14: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

Próximaconquista:o MundoChegar à fase final de um dos maiores concursosde empreendedorismo em Portugal, o ISCTE-MITVenture Competition, já é uma vitória que alguns sósonhavam alcançar. Os 100 mil euros garantidos, quepodem duplicar, são um bom começo, mas os próximospassos são feitos de trabalho, persistência e ambiçãoFÁTIMA CAÇADOR / CASA DOS BITS

A apresentaçãoda candidatura

foi o passo mais fácil da entrada noConcurso ISCTE-MIT VentureCompetition mas, depois da selec-

ção para o grupo de semi-finalis-tas e mais tarde para os 4 finalis-tas, o trabalho e o investimentofeito pelas equipas aumentou si-gnificativamente. São centenas dehoras de trabalho e formação, fé-rias perdidas, pestanas queimadase muitos pressupostos reavalia-dos, mas não há quem não dê porbem empregue o investimentopara chegar à lista dos melhores,que pode ainda levar à escolha

como grande finalista, que só vaiacontecer no final de Fevereiro.

A MediaOmics, Greenlamp ,

All-desk e Musiki - as quatro fina-listas do concurso ISCTE/MITVenture Portugal -estão longe de

ser estreantes em iniciativas em-preendedoras e alguns dos promo-tores já passaram por vários con-cursos de empreendedorismo e

inovação, mas para chegar à fasefinal tiveram de "dar o litro" e mos-trar provas de mérito e tenacida-de.

«O grau de dificuldade tem vin-do a aumentar. A candidatura ini-cial for relativamente fácil tendo

em conta o trabalho que já tinhasido feito. Depois da selecçãocomo semi-finalistas e da partici-pação no E-Teams Boot Camp as

coisas complicaram-se» explicaRui Oliveira, um dos dinamizado-resdaMediaOmicse professor do

Departamento de Química da Fa-culdade de Ciências e Tecnologiada Universidade NOVA de LisboaA concorrência de equipas fortesna área de Ciências da Vida e o ele-vado nível de exigência da organi-zação fizeram também com que a

equipa tivesse de se organizar parapreparar um bom Go to MarketPlan num prazo muito curto, o que

Page 15: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

Jaime Sotto-Mayor e Carlos Rosério I Finalistas na categoria de sistemas sustentáveisdf

¦ energia e transporte.

implicou sacrificar uma boa par-te das férias para dedicar ao pro-jecto.

Apesar das dificuldades reco-nhecidas, João Afonso, fundadordo Musikki, admite que as váriasfases pelas quais jápassaram noconcurso do ISCTE-MIT têmsido "extremamente proveito-sas". "Temos aproveitado cadafase e desafio para melhorarcada vez mais o nosso modelo de

negócio", sublinha o promotordo projecto que chegou afinal na

categoria de Produtos e Serviços.As muitas horas de trabalho

acumuladas são vistas como"bem empregues". Um plano de

negócio "muitíssimo mais con-sistente e realista" é uma das

conquistas do processo, mastambém a visibilidade garantidapela divulgação pública da ini-ciativa. E em Abril o Musikki vaiter uma nova versão, que coinci-de com uma apresentação do

projecto no Ideastream, nos Es-tados Unidos, uma iniciativa di-namizada pelo MIT.

Competêndas acrescidas

Rui Oliveira, do MediaOmnics,acredita que o investimento fei-to pela equipa na participação noconcurso ajudou a expor algu-mas fragilidades da ideia de ne-gócio original, que já estão a ser

corrigidas. O apoio à gestão queé feito pelo "coaching" da equi-pa do ISCTE MIT VentureCompetition ajuda a reforçar as

competências das equipas emtermos de gestão, uma compo-nente muito relevante na "pro-va dos 9" junto do mercado.

AMediaOmnicsjáfortaleceua equipa com um elemento quetem um MBA e mais de 10 anosde experiência de gestão e ven-das, mas admite que daqui paraa frente o programa do concur-so vai ser mais relevante peloacompanhamento próximo daactividade da empresa relacio-nado com o cumprimento da es-

tratégia de Go to Market e peloacesso aos Catalysts do MIT,

Page 16: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

pessoas e entidades que atravésda experiência e rede de contac-tos podem ter um efeito acelera-dor do negócio.

Mas o trabalho do concursoestende-se de forma muito mais

profunda à análise do próprioprojecto e à sua transformaçãopara garantir maior eficácia glo-bal. Apesar de todo o trabalhoenvolvido na candidatura, da

exigência de tempo e de empe-nho, e da dificuldade associada à

revisão total do produto, à sua

aplicabilidade e aos melhoresmercados para o seu lançamen-to, Carlos Rosário, um dos pro-motores do Greenlamp, admite

que as melhores lições foramsem dúvida o "despertar" paraoutras oportunidades, não vis-tas nem analisadas antes da par-ticipação nas acções do concur-so. "Hoje temos uma visão da

aplicabilidade do produto mui-to mais alargada e o que é curio-so é que "já lá estava" nós só pre-cisamos de uma nova forma de

ver para a descobrirmos",Entre as melhores lições

aprendidas no decorrer da can-didatura Pedro Santos, funda-dor da All-desk, aponta também

a aprendizagem contínua a ní-vel de negócio e acredita queisso vai continuar nos próximosmeses. "Cada dia temos uma li-ção, tanto a nível de conhecermelhor a indústria como a nívelde criar uma empresa", mas

apesar de já ter bastante expe-riência em concursos de em-preendedorismo - não do ladode candidato mas de facilitador- o fundador da All-desk afirma

que "a minha maior lição é queé essencial ter uma equipa quese complemente e que estejapor trás do projecto, não por umconcurso, mas porque acreditana empresa."

E o vencedor é~Todos os projectos são candida-tos a grande vencedor do ISCTEMIT Venture Competition, o

que permitirá acumular mais100 mil euros de financiamento,um valor não desprezável. Só a28 de Fevereiro é conhecido o

nome do projecto que acumulaesta distinção e o prémio máxi-

mo, mas as linhas de desenvol-vimento dos negócios já estãobem estruturadas, quer atinjamou não este patamar.

"Já temos os próximos 2 anosde trabalho planeados com mi-lestones estipulados e cujo cum-primento não está dependentedo prémio final. Nem podia es-tar. Estamos a concorrer com

projectos de grande qualidade etemos a noção que será muito di-fícil vencer o prémio, como tam-bém foi difícil chegar até aqui",admite João Afonso.

O reconhecimento pela qua-lidade da concorrência é comuma todos os finalistas, assim comoa vontade de continuar. "Os ou-tros projectos que chegaram aesta fase são todos muito bons, o

júri terá uma missão bastante di-fícil", realça Rui Oliveira, do Me-diaOmnics.

Sem falsas modéstias reco-nhece que mesmo assim a sua

equipa está empenhada emmostrar o seu valor e acredita

que podem vir a ser o grandevencedor. Caso isso não aconte-

ça, "a vida continua". Sem os 100mil euros do prémio algumas op-ções terão de ser revistas "umavez que teremos menos dinhei-ro disponível, mas o essencial do

nosso plano não mudará", ga-rante Rui Oliveira.

4,3 milhões de eurosem investimento0 balanço da primeira edição do

ISCTE-lUL MIT Portugal Venture

Competition mede-se a nível da

receptividade aos projectos das

empresas que chegaram à fasefinal do concurso, mas também

pelo investimento angariado.

Segundo as contas dos

organizadores, já foram

angariados para os projectos da

edição de 2010 mais de 4,3milhões de euros de investimento,e o valor pode chegar a 5,4 milhões

de euros, sendo a maioria do

capital proveniente definanciamento de business angels,operadoras de capital de risco

ou 'corporate venture'.Desde que chegaram à fase definalistas e semi-finalistas, os 15

projectos que estão activos jácriaram 35 postos de trabalhoaltamente qualificados, e 3 das

empresas já têm delegaçõesinternacionais, duas nos Estados

Unidos e uma no Reino Unido.

Page 17: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

"Portugal é capazde atrair talentoà escala global"Gonçalo Amorim, director do

Programa ISCTE-lUL MIT-PortugalVenture Competition não esconde o

seu entusiasmo com o concurso que

ajudou a criar e com os concorrentes,

que acredita serem, em muitos casos

"diamantes em bruto", que se podemtornar "colonizadores" de novas

esperanças e desígnios para o país.

Ou pelo menos é isso que o painel de

júri internacional envolvido na

selecção dos projectos procuradescobrir.

O estado de arte da ideia, a pressão

comercial e a "robustez" das equipassão factores cruciais para que as

ideias seleccionadas tenham mais

possibilidades de se tornarem

ganhadoras quando chegam ao

mercado. E a responsabilidadede as escolher entre as centenas de

propostas é cada vez maior, admite.

Depois da selecção há toda uma

componente de coaching que é

desenvolvida pela equipa do

programa e que tem por objectivo

"expor" os projectos ao radar dos

investidores internacionais. E

também aqui Gonçalo Amorim

defende que a iniciativa tem sido

um sucesso.

"Portugal é capaz de atrair talento à

escala global e alcançar um modelo

de crescimento e desenvolvimento

económico sustentável, com base em

políticas estáveis e de longo prazo e

alavancado em vantagenscompetitivas do seu capital humano",

afirma, embora com a cautela de

ressalvar que é mais fácil dizer

do que fazer na prática.

"O que estamos a fazer na prática é a

criar meta-condições para a criaçãode uma massa crítica de

empreendedores de sucesso que,

com base na sua experiência, visão

do mercado e riqueza acumuladas,

possam por sua vez replicar novos

sucessos e a acumulação de

conhecimento e desenvolvimento de

fileiras de valor", garante.Os números acumulados de

financiamento para os finalistas da

primeira edição do concurso, que

ultrapassaram os 4,3 milhões de

euros, falam por si. E o director do

concurso defende que Portugal pode

ser uma espécie de maternidade

para start-ups, um "test bed",

mesmo com enormes desvantagens

competitivas quando comparado com

locais icónicos como Silicon Valley,

ou Boston, por exemplo.Porém, para chegar a este patamarde se colocar entre os destinos

mais apetecíveis de investimento

estrangeiro é preciso um novo

paradigma de competitividade

alicerçado na valorização do

conhecimento inovação tecnológica

e capital humano jovem e

qualificado. Entre as medidas

necessárias Gonçalo Amorim apontareformas estruturais ao nível do

enquadramento laborai rígido

e desadequado a uma modernaeconomia do conhecimento,assim como o enquadramentoadministrativo-jurídicodesencorajador da iniciativa

empreendedora e da assunçãodo risco.

Page 18: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

Rui Oliveira I A

participação nesta

competição ajuda

a identificar as

fragilidades do

plano de negócios.

Finalista na categoriade Ciências da Vida

Equipa: Rui Oliveira, Ana

Raquel Ferreira, Filipe

Ataide, João Dias, Nuno

Carinhas, António Dinis

MediaOmicsProduzir proteínasterapêuticas'Networking' será uma ajuda relevante quandochegar a altura de procurar financiamento

Page 19: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

A base do projecto que deu origem à empresa

que ganhou a final do ISCTE-MIT Venture

Competition na área de Ciências da Vida está

suportada em tecnologia desenvolvida por

alguns dos membros da equipa fundadoraainda em 2009. A MediaOmnics surgiu porisso como spin-off do Departamento de

Química da Faculdade de Ciências e

Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa,

apostando numa abordagem radicalmente

diferente ao desenvolvimento de meios de

cultura para a produção de proteínas

terapêuticas, com um impacto imediato no

aumento da produtividade, que num futuro

próximo pode tornar-se ainda mais

diferenciador pelo desenvolvimento de meios

de cultura funcionais que permitem controlar

a qualidade das proteínas terapêuticas.Ainda antes de avançar com a candidatura

o MIT Venture Competition a participação no

programa COHiTEC, da COTEC Portugal,permitiu desenvolver o primeiro protótipo de

plano de negócios, seguindo-se uma etapaque teve como objectivo o avanço da

tecnologia e a protecção da propriedadeintelectual. A revisão do plano de negócios

inicial, focada na redefinição do produto, dos

serviços e da estratégia de marketingforneceu a base da candidatura ao ISCTE-MIT

Venture Competition.Rui Oliveira acredita que a participação

no ISCTE-MIT Venture Competition reforça o

projecto pela identificação de fragilidades no

plano de negócios, mas também pela

componente de 'networking' que é uma

ajuda relevante na altura de procurarfinanciamento. Os 100 mil euros de prémio,a que se pode juntar outra quantia igual se

chegar a finalista e se cumprirem as metas

definidas, poderá permitir "levar a empresaaté a um ponto onde será mais fácil atrair

capital em condições mais favoráveis parasuportar a fase de expansão daMediaOmics".

MusikkiTodas as pesquisasno mundo da música

A informação à distância de um único clique

Page 20: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

João Afonso confessa que sempre foi um

apaixonado por música e tudo o que está ligado aeste mundo e percebeu que podia haver uma

oportunidade neste mercado, já que as grandes

empresas negligenciam os serviços de

informação e recomendação, assim como os

conteúdos gerados pelos utilizadores que estão

dispersos pela rede. «Gigabytes destes conteúdos

são submetidos todos os dias, o que significa queé um tipo de informação que está em constante

actualização», relata o promotor do Musikki, quejuntou todos estes elementos na ideia de

oferecer, num único dique, a informação mais

relevante sobre um determinado artista. Por isso

convidou mais dois elementos para a equipa, a

Joana Teixeira e o Pedro Almeida, e criou o

Musikki, um motor de busca especializado.O projecto já está "no ar", tendo sido lançado

a 5 de Novembro de 2010, e já foi visitado pormilhares de utilizadores de mais de 100 países,

apesar da equipa nunca ter investido dinheiro na

sua promoção e recorrer ao poder das redes

sociais e à criatividade para disseminar a ideia.

A crescente utilização e as referências

positivas ao projecto trouxeram à equipa novas

ambições, e foi nessa altura que começaram à

procura de investidores e decidiram "atirar-se de

cabeça" na aventura do MIT Venture Competition.

Page 21: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

AlldeskMudar a formade trabalho

Plataforma já temalojada uma ONGe uma aldeia turísticano Algarve

0 empreendedorismo está "nas veias" dos

fundadores da AllDesk, uma plataforma que

quer mudar a forma como trabalhamos,

apostando nos conceitos de 'co-working' e

teletrabalho. A quebra dos moldes tradicionais

associados às empresas começa na própria

designação dos cargos dos fundadores, queem vez de CEO ou directores gerais se

designam como Chief Indian Officer, Chief

Philosophy Officer, Chief Wow Officer e Head of

Voodoo. "Todos os títulos têm um significado,

mas ao mesmo tempo estão a brincar

connosco, e com os títulos normais", explica

Pedro Santos (CIO), que teve a ideia de criar a

All-desk quando voltou para Portugal e estava

à procura de um espaço onde pudesse

trabalhar. As conversas sobre o tema com

outro dos fundadores, o Rui Aires, deram o

mote à criação da empresa e da plataforma, e

juntando mais alguns elementos foi possível

colocar um protótipo no ar, mesmo na altura

em que descobriram o concurso do ISCTE-MIT

Venture Competition.O All-desk já está a mostrar "trabalho" e já

tem alojada na plataforma uma aldeia

turística no Algarve e uma ONG, mas o

objectivo é internacionalizar o conceito e a

plataforma, tornando-a numa ferramenta de

trabalho e não apenas um site para procurade espaços. Paradoxalmente o concurso

acabou por atrasar o desenvolvimento da

plataforma, pois toda a atenção da equipa foi

focada no desenvolvimento da candidatura,

mas o "sacrifício" está justificado.O facto de terem chegado a finalistas do

concurso já mudou os planos de

desenvolvimento da empresa, queinicialmente não estava a contar com

financiamento externo e que assim pode

implementar a visão mais rapidamente,alocando elementos da equipa ao

desenvolvimento, a tempo inteiro, da

plataforma.

Page 22: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

44Aconselho a todosos empreendedores a

participação no MITPortugal VentureCompetition. Mas serealmente acreditamno vosso projecto,não fiquem à esperados concursos: pormelhores que sejameles não substituema vossa crença.JAIME SOTTO-MAYORPromotor do Greenlamp

Greenlampeficiênciaenergética

Page 23: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

Sistema inteligentede iluminação queeconomiza energianasceu numa garagem

Tal como outros projectos que hoje se tornaram

empresas de dimensão mundial, o Greenlamptambém nasceu numa garagem, onde Jaime

Sotto-Mayor e Carlos Rosário criaram um

sistema inteligente de iluminação, desenhado

para economizar energia de iluminação ao

reduzir a voltagem de iluminação e o seu uso.

A simplicidade de instalação e a facilidade de

utilização são dois dos elementos que jogam a

favor deste sistema, dispensando valores

elevados de investimento na instalação dos

controladores e na sua eficiência, com

poupanças que podem ultrapassar os 65%.

Apesar de estarem entre os participantesmais "experientes" do ISCTE-MIT Venture

Competition, pela idade, os promotores do

Greenlamp nunca tinham participado em

nenhum curso de empreendedorismo. Até

porque o seu currículo se fez em várias

empresas, algumas de grande dimensão.

E ainda antes de decidirem concorrer a esta

iniciativa o processo da Greenlamp estava

montado desde 2007, com uma patente

registada. Todo o desenvolvimento de hardware

e do módulo de software de controle estava

feito com investimento dos fundadores, e os

primeiros protótipos foram desenvolvidos em

2009, estando agora a ser desenvolvida a fase

beta do software.

A internacionalização da empresa já está a

dar os primeiros passos, em Itália e Espanha,

mas na mira está o resto da Europa e nos

Estados Unidos onde se reconhece um grande

potencial de desenvolvimento nesta área.

Page 24: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

ArtePorto

Page 25: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

Indiscretos

SUBSÍDIOS

Camões apoiauniversidades

No segundo semes-

tre de 2011, o Insti-

tuto Camões deu

€377.883;08 em

subsídios a 11 insti-

tuições para acçõesrelacionadas com o

ensino da língua e

da cultura portu-

guesas. A cátedra

Vasco da Cama do

Instituto Universitá-

rio Europeu foi a

mais beneficiada,com €116.758,47. O

Ministério da Educa-

ção da Cuiné-Bissau

recebeu €27.000, a

Universidade de Ti-

mor Lorosae

€20.874,33 e a Uni-

versidade Eduardo

Mondlane, em Mo-

çambique, €24.000-o mesmo foi atri-

buído à Universida-

de do Zimbabwe.

Page 26: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena

João Vieira de 91 anos é o português mais velho a concluir o 9.° ano

Page 27: tia Ciência na Universidade do Porto Olheiros de novos talentos na Universidade do Porto Mostra reúne mais de 500 artigos de investigação de alunos de licenciatura e mestrado Helena