ÉTICA, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE NO SÉCULO XXI

LEONARDO MALGERI 1

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Ética, educação e sociedade

2. Moral x Ética na política, na sociedade e nas instituições

3. Escola, empresa e ética na contemporaneidade

4. Impacto das novas tecnologias e mídias nos costumes e nas relações profissionais

5. Justiça, utilitarismo e cidadania em implicações institucionais

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARENDT, Hannah. O que é política? Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 1999

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

BERMAN, Marshall. Tudo o que é Sólido se Desmancha no Ar – A Aventura da Modernidade. São

Paulo: Companhia das Letras, 1986.

CORTELLA, Mário Sérgio. Ética e vergonha na cara. São Paulo: Papirus Debate, 2014.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1993.

LYOTARD, Jean-François. O Pós-Moderno. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986.

SANDEL, Michael J. Justiça – O que é fazer a coisa certa 6ª edição, Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2012.

SAVATER, Fernando. Ética para meu Filho; trad. Mônica Stahel. SP: Martins Fontes, 1993.

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POLÍTICA: do grego “polis” ; a arte de governar ou a ciência degovernar a Cidade/Estado.

POLÍTICA²: a ciência que cuida do processo de obtenção,exercício e manutenção do Poder. [Ciência do Poder]

POLÍTICA³: Organização e eficiência no processo de tomada dedecisões.

POLÍTICA E ÉTICA

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Estado - uma organização que exerce autoridade sobre seupovo, por meio de um governo supremo, dentro de umterritório delimitado, com direito exclusivo para aregulamentação da força.

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• POVO: Agrupamento humano com cultura semelhante eantepassados comuns.

• NAÇÃO: São um ou mais povos fixados em determinada áreageográfica, partilhando de uma consciência comum.

• NAÇÃO= POVO+TERRITÓRIO

• GOVERNO: Exerce controle imperativo no âmbito de um territóriodefinido onde reivindica o monopólio da força.

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FUNÇÕES DO ESTADO

FUNÇÕES DO ESTADO

GARANTIR A SOBERANIA

MANTER A ORDEM

PROMOVER O BEM-ESTAR SOCIAL

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ÉTICA NA POLÍTICA

• “A ética como referencial máximo na construção da política”

• “Fins lícitos requerem meios lícitos”

• Valores éticos no exercício da “política”

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VALORES ÉTICOS NO EXERCÍCIO DA POLÍTICA

Justiça;Prudência;ResponsabilidadeComprometimento;Alteridade [consciência do outro/ interação e interdependência];Diligência [zelo/cuidado];Probidade [honestidade/retidão/integridade];Coragem;

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O PAPEL DO CIDADÃO NA CONSTRUÇÃO DE UMA POLÍTICA ÉTICA

Conhecimento das funções e atribuições do Estado;

Conhecimento a respeito do papel de cada Sujeito Político;

Participação popular

Ficha Limpa

Caso Mensalão

Lava Jato

Impeachment

CORRUPÇÃO: UMA QUESTÃO CULTURAL OU FALTA DE CONTROLE?

“JEITINHO BRASILEIRO”

“ROUBA, MAS FAZ”

Ranking da corrupção (Transparência Internacional / 2014) - o Brasil aparece na 69ª posição entre 175 países.

PERCEPÇÃO DA CORRUPÇÃO

O Brasil aparece atrás de Uruguai e Chile (ambos no 21º lugar), Botsuana (31º) e Cabo Verde (42º). Somália e Coreia do Norte

aparecem em último, com oito pontos.

Quando as pessoas confiam umas nas outras e nas instituições, há maior

cooperação, a burocracia é menor e os investimentos

em segurança são reduzidos

86 países (2005) - Perguntando às pessoas se elas confiavam nas outras. Dinamarca - 78% disseram que sim

Brasil - 10%

Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia têm outra coisa em comum:

investem alto em educação.

Um levantamento feito pela Folha, no final de 2013, apontou que existe sim uma relação entre

corrupção e educação.

Entre as práticas de corrupção mais comuns na política estão o

nepotismo (quando o governante elege algum

parente para ocupar um cargo público), clientelismo (compra de votos), peculato (desvio de dinheiro ou bens públicos para

uso próprio), caixa dois (acúmulo de recursos

financeiros não contabilizados)...

Tráfico de influência, uso de "laranjas" (empresas ou pessoas que servem de fachada para negócios e

atividades ilegais), fraudes em obras e licitações, venda de sentenças,

improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.

No Brasil, os órgãos fiscalizadores começaram a

surgir principalmente depois da Constituição de 1988.

TCU (Tribunal de Contas da União), os Tribunais de Contas dos Estados e de vários Municípios, e a CGU (Controladoria Geral da

União), criada em 2003.

Lei 12.846/2013 (lei anticorrupção) - Institui e regula a responsabilidade objetiva e civil de empresas pela prática de atos de corrupção contra a administração pública nacional ou estrangeira.

A Lei de Acesso à Informação Pública - Determina que qualquercidadão tem o direito de examinar documentos produzidos oucustodiados pelo Estado

Já a Lei da Ficha Limpa (2010) - Impede a candidatura em eleições de políticos com condenações por órgãos colegiados, um passo importante para a ética na política.

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ÉTICA E CIDADANIA

CIDADÃO é uma pessoa capaz de criar ou transformar, com outros, aordem social.

É a quem cabe cumprir e proteger as leis que ele mesmo ajudou acriar.

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A palavra CIDADANIA é derivada de cidadão, que vem do latim civitas.

Na Roma antiga, o conjunto de cidadãos que constituíam uma cidade era chamado de civitate.

A cidade era a comunidade organizada politicamente. Era considerado CIDADÃO aquele que estava integrado na vida política da cidade.

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Cidadania enquanto conjunto de direitos e liberdades políticas, sociais e econômicas, já estabelecidos ou não pela legislação.

Exercício da CIDADANIA é a forma de fazer valer, com equilíbrio, os direitos já estabelecidos ou garantidos.

A Promoção da CIDADANIA deve ser exercida(individual e socialmente) e os direitos sociais repensados, com recuperada e aplicada deve ser a solidariedade, o respeito, a liberdade

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Bem ComumCidadania é participar ativamente do GovernoCidadão ético é aquele que preserva o bem comumPúblico e privado

Política e CorrupçãoPoder econômico X DemocraciaImpunidade

ÉTICA E CIDADANIA

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A cidadania não nos é dada, ela é construída e conquistada a partir da nossa capacidade de organização, participação e intervenção social.

Construir cidadania é também construir novas relações e consciências.

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Devemos reinventar nossas práticas, nossas relações, nossas posturas, nossos currículos, nossas preocupações

Fazer valer mais a vida do que os livros, a transformação do que a reprodução, a criatividade do que a repetição, a criticidade do que a

transmissão alienada de conhecimentos

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RESPEITO MÚTUO SOLIDARIEDADE

DIÁLOGO