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ali liliTICO-TICO

N. 1939 — FEVEREIRO DE 1949 — ANO XUV - PREÇO OS 3,00 n

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íf LEITURA BOA // £ /VL^V^^v^ ^^PARA TODO I "^--^^v \^

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ATENDEMOS A PEDIDOS PELO REEMBOLSO POSTAL

Liçõesde

VovôMEUS NETINHOS:

I A' que este mês é por todos considerado como, mês do Carnaval, e%^ se não por todos, pelo menos por grande maioria, vamos apro-veitar esse pretexto para aprender alguma coisa.

Na vida devemos fazer sempre assim: tirar dos menores aconteci.mentos uma lição.

Há um provérbio que diz que quanto maia se vive mais se aprende,e encerra uma grande verdade.

Para vocês, então, que estão agora começando a viver, o númerode coisas que têm de aprender é infinito ...

Vamos ver: que coisa nova lhes poderá ensinar o Vovô, sobre oCarnaval.?

A origem dessa festa ? E' incerta, essa origem, e são vários osmodos de explicar o seu inicio. Vamos a um fato histórico que émelhor: quem ideou os bailes de máscaras ?

Foi Carlos VI, dc França, chamado "Carlos o insensato".Teve essa idéia para regosijo de sua corte, e os primeiros se reali-

zaram em seu palácio, comparecendo somente os nobres.Em um desses bailes o próprio rei quase perdeu a vida, pois estava

vestido de urso e, tendo.se incendiado a fantasia de um dos seus con-vidados. a pele do urso também pegou fogo e Carlos VI recebeu fortesqueimaduras, tão grandes que o soberano teve um ataque dedemência.

Essa é a origem, pois, dos* bailes a fantasia, que até o reinado deCarlos "o insensato" não tinham sido realizadas por ninguém.

VOVÔ

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CD

C* RA uma grande Lagarta verde, gue vivia num repolho, ma$ gue estava cantada desta retidénciamm é por isso resolveu mudar-te.—• Ot repolhos são excelentes para se comer e itto é inditpentavel à vida — disse contigo aLagarta —- mas não é necessário viver-se nas coisas gue nos servem para comerNa horta, perto do repolho, havia uma linda "Campainha"

gue ostentava este letreiro- Aluqa-seItto e latamente o gue eu quero - disse a Lagarta. -- O ar está mais puro lá em cima e opanorama e soberbo. Alem disso, terei ótima oportunidade para fazer exercicio, uma vez que as via-gens d.ar.as ate ao repolho oferecer-me-ão esta vantagem, pois é isto o gue me faz fafta, segundodisse o doutor Caracol. ' s

Umalesma era a encarregada da "Campainha"; vivia na parte inferior da planta entre as folhas.Venho alugar a flor mais alta — disse a Lagarta.

comNio compreendo como se pode gostar de viver nas alturas — disse a Lesma, porém, isto é láa senhora. Quer, então, a flor que ho,e está mais alta ou a que estiver mais alta todos os dias ?b nao estão sempre na mesma altura ?

TClaro que não - disse a Lesma - A que hoje está mais alta ocupará, amanhã, o segundelugar e deponde amanha, o terceiro, e assim sucessivamente. E se você quiser alugar a flor mais altada planta, terá que mudar-se Iodas as manhãs.Oh ! não importa ! - acrescentou a Lagarta. - Nem é inconveniente para mim. Não gostoé de v.ver entre as lolhas secas, como os vermes. E depois, é deveras agradável ter-se todos os d a.uma nova residência. vww» u* u.o»Mas as subidas podem ser cansativas - respondeu a Lesma.Nada disso ! Faz-me falta um pouco de exercicioEstá certo, você saberá o que melhor lhe convém. A flor mais alta é sua.

A pa^gern, contemplada do alto da flor, era maravilhosa.-- Magnífico ! . . . disse a Lagarta. — No repolho não se via tiada tão lindo,noites, em vez de todas as manhãs, trepavagar

E todas asà última flor. um

Unepouco mais alto para che-

Ã~ p7aan.aÍSda "Ca^SÍ" ~ * * " me$ma' ~ A* vist" •** "o cada vez melhores.m pian.a aa Campainha cresceu, cresceu.

O TICO-TICO FEVEREIRO—1949

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A Lagarta descia todas as manhãs até ò chão. para ir trabalhar.Esta subida é um pouco cansadora ... — dizia, arquejante,ao voltar. Ate que, uma vez, teve que subir muito, pois a flor estavamuito alta.Parece-me que esta última está-me fazendo mal ao coração —

suspirou a Lagarta. — Sinto-me cansada, quasi enferma.Na manhã sequinte sem saber explicar a causa, não se pôde levan-tar para ir ao trabalho. Ao meio dia se sentiu tão mal que soltou um qe-mído, e pediu à Lesma que fosse chamar o Dr. Caracol; a Lesma relutouum pouquinho, como era seu costume, porém como o doutor morava

perto, entre as alfaces, ela foi chamá-lo.O doutor Caracol botou a cabeça de fora quando a Lesma bateua sua porta.

Quem é ? — disse. — Uma Lagarta ? Vive em lugar baixo ?Nao — disse a Lesma mora na flor mais alta !P\ ' — exclamou o doutor — mandarei o meu colega o doutorMosca-Azul. Eu nunca atendo casos tão altos . . . dão-me muito traba-lho . . . muito trabalho e já estou velho.

O Dr. Mosca-Azul cheqou ao anoitecer.Sinto-me cada vez pior ! — queixou-se a Laqarta. Acho quevou morrer! ^

Então o doutor examinou a enferma, fez-lhe várias perquntas e de-pois de um momento de silêncio, respondeu:

Senhora Laqarta, sua enfermidade é bastante rara realmente.Poucas vezes deparei com casos parecido* e confesso que me é difícildizei-lhe o que tem.— Então eu não tenho cura ? — perguntou aff!+- a Laqarta.Não quero dizer tanto. — respondeu o Dr. Mosca-Azul — ape-sar de não saber ao certo o que tem. E pôde bem ser somente can-

saco. Por hora, figue acamada e se amanhã se sentir mal, chame-menovamente.

O doutor foi-se e a Laqarta ficou inquieta e muito triste.Quase não dormiu nessa noite, de tão preocupada e aflita.No dia sequinte, a Lagarta amanheceu pior do que no dia anterior.Muito asiustada, pôs-se a chamar a vizinha, que vivia num ramo

perto, e esfa desceu até ao pé da planta para conversar com a Lesma.sobre o caso.*— Eu já lhe disse que era uma insensatez morar em lugar, tão alto — respondeu a Lesma.Bom, mas agora não é ocasião de discutirmos o que pensamos do modo de viver da nossa vizinha, e limde procurarmos um meio da curá-la — respondeu a outra.Ainda se o doutor Caracol quisesse vir . . .

—- Iremos nós duas pedir a êle que venha vê-la. Pode ser que se resolva a tratar da nossa vizinha, mesmo quepara isso se|a obrigado a subir mais alto do que está acostumado.E lá se foram em busca do doutor Caracol, que desta vez concordou em subir até a "Campainha" para vera enferma.

Doutor, sinto-me morrer — disse chorando a Lagarta.YeLemo$' ^.'""o* ° que e clue tem — respondeu Caracol, começando a examinar a doente.Acho-me muito mal, doutor!Nada disso !... respondeu o médico, ascultando-a e tomando-lhe o pulso.

E' o que eu pensava: um caso de crisálida. Pique em sua casa,bem abriqada, descance uma semana ou duas e ao cabo desse temponem você mesma se reconhecerá.

Acredita o Doutor que seja de tanto subir e descer, que mevenha este mal? — perquntou debilmente a Lagarta.

Não me agradaria voltar a viver ao rés do chão, depois dehaver vivido aqui em cima . . .

Não tem por que preocupar-se com as subidas — disse odoutor. — Dentro em pouco avistará tudo I

E o médico se pôs a caminho. A Lagarta bocejou longamente.Acho que dormirei uma quinzena I

Enquanto isto acontecia, a planta continuou c-escendo, crescen-do. A flor onde vivia a Laqarta murchou, perdeu a côr tornou-sequase branca e deixou de ser a mais alta.'

Finalmente, numa cálida manhã, a Lagarta despertou. Sentia-sediferente, mas não doente. Apenas bastante fraca. Deixou então aflor e foi tomar um pouco de sol.

Delicioso! Magnifico! exclamou.Lindo sol! Como aqueces! Quo forças, dás I Sinto-me como

no-,a . . . Porém . . . vejamos se sou em realidade um novo ser! —'acrescentou, saindo completamente da flor. {Continua adiante)

O TICO-TICO 5

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FSVEREIRO-1949

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O CÉU Í UMA COISA \MMARAVILHOSA VOU MME DEDICAR AO AESTUDO OOSJgjjÊASTROS. *^

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JÂ ESTOU PRONTO PARAINICIAR MEUS ESTUDOS.*SEREl UM GRANDE SÁBIO.

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INSTALAREI AQUI O MEU SÓCULO DE ALCANCE. LOGO^MAIS, A NOITE, QUANDO ALUA SAIR VOU ESTUDA'-LAPOR TODOS OS LADOS.

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A LUA JÁ SAIU, VOU kDESVENDAR TODOS os)SEUS MISTÉRIOS pr^

EM CRUZ / cT^BCREDOQUE ESTOU VENDOSÓ PODE SER O¦—INFERNO... UÁIII..

O TICO-TICO

COM ESTE DINHEIRO QUE \ECONOMISEI, VOU COMPRAR )ALGUNS LIVROS SOBRE fASTRONOMIA 6 UM ÓCULO DE ALCANCE. T

RECO, O BOLAO ANDA DIZENDO QUE E'ASTRÔNOMO EVAI ESTUOAREOESCOBRIRMUITOS ASTROS

3MUITO BEM.' ENTÃOVAMOS LME ARRAN*

2 UM "NOVOI ( A,JAR UM "NOVO JT^1 MbOH ASTR0" _J

( VAI SER /a\J^. GOSADoJ É%-\\

ENTÃO BOLAO,VOCÊ FOI VERALUAE... VIU O DIABO

NAO SE ASSUSTE BOLAOO QUE VOCÊ VIU FOI UM,DESENHO QUE EU E OAZEITONA COLAMOS NALENTE DO SEU ÓCULO

OE ALCANCE

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PA-DESENHOVOCÊS MEGARÃO porESSA BRIIV.CAOÊIRA

FEVEREIRO, 1949

Locuções famosasTIRAR A CLAVA A HERCULES

Hercules, filho de Júpiter e de Alcmena, como sim-bolo da força física era representado com a figura deum homem vigoroso, coberto com uma pele de leão earmado de uma pesada clava.

Por analogia se diz: tirar a clava a Hercules,quando se faz uma coisa que exige grande esforço con-tra inimigo poderissimo.

CALCANHAR DE AQUILES

Aquiles, filho de Thetis e de Peleo, foi o mais fa-moso dos heróis gregos, imortalizados por Homero.

Em todas as línguas o nome de Aquiles ficou comoa personificação da bravura e da intrepidez. Diz-seque sua mãe o mergulhou no Styge (rio do inferno)pa^a o tornar invulnerável e que o calcanhar, por ondeela o segurara, era a única parte do seu corpo quepodia ser ferida, por não ter sido banhada. Afei-çoando-se a Polixena, filha de Priamo, pediu-a emcasamento e, indo desposa-la, Paris disparou-lhe umaseta que, acertando no calcanhar, o matou.

Por alusão, diz-se calcanhar de Aquiles o pontoatacavel na vida de um homem.

COLUNAS DE HERCULES

São formadas dos dois montes Abila na África eCalpe na Espanha, situados ao sul e ao norte do es-treito de Gibraltnr.

Diz-se que Hercules, achando os dois montesunidos, os a tas tou e fez assim comunicar as águas doOceano com o Mediterrâneo.

E a expressão "colunas de Hercules" è usada,cm literatura, para designar os limites extremos a quepode chegar uma arte, uma ciência, etc.

CORTAR A CAUDA DO CAO DE ALCEBIADES

Alcebiades, general ateniense, era dotado degrandes qualidades, mas ambicioso e depravado.

Diz-se que era mais dese|oso de fama que deverdadeira gloria, e procurava chamar a atenção pú-blica por todos os meios possíveis. Ê assim que man-dou cortar a cauda de um cão magnífico que lhe ti-nha custado 7.000 draemas e que provocava a adml-ração de toda a cidade.

Tornou-se por isso proverbial esta -xpressãos

Cortar a cauda do cão de Alcebiades, que 6e aplicaàquele que comete alguma extravagância para atraira atenção do público.

Aybs e Pássaros io BrasilA SARACURA

A saracura c ave que se faz ouvir nos luga-res ermos, pela manhã mui cedo e ao pôr

do sol. Habita de preferência a beira dos Ia-gos, das lagoas, dos pauis, dos rios, e, segundoo caboclo, quando canta c sinal de chuva.Outro nos disse que ela anuncia temposeco ... Vá lá a gente compreender esse povo.

I'. uma ave pernalta, de bico comprido ede porte elegante. Tem a cauda curta que _«esconde por baixo dc um par de asas longas.Este fato dá-nos a impressão de estar a sara-cura vestida de sobretudo. As pernas são ru-bras, providas dc dedos enormes que facilitamao bicho correr por sobre as plantas aquá-ticas, os gravetos e paus dos lodaçais.

Come de tudo que encontra nos pântanos,desde os insetos, moluscos, vermes, até os pe-quenos animais, como camondongos, barataso filhotes de outras aves . . .

O seu canto tem dado margem a váriasinl.rprrfncões c a mais comum é: trôs-po-

tes... tres-potes... três-potes... pote, pote.pote . . . que a femea canta com entusiasmoe a cada passo, enquanto o macho só diz:pote. pote polo . . .

O ninho da saracura é um autênticoamontoado de gravetos sem menor arruma-ção. Nele põe ela os quntro ovos da postura.

listes são rubros e dão sempre, depois dechocados, quatro robustos filholões.

E' essa ave, em geral, avermelhada, efir doferrugem, com penas azuladas, nep-ras c atémesmo rajadas dc preto e branco Essa. corese a sua distribuição variam, necessariamentecom as espécies, que são várias no Rrasil.

J. SILVEIRA TIIOMAZ

FEVEREIRO, 1949 O TICO-TICO

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perfeição!

DO QUE NUNCA !para 194S que está á venda em todo o Brasil

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i=_.. _s."fec*' _a_ d,-a c!_^& É>/ @> ir» ir- o.— a) trilho; b) "tirefond"; c) tala de junção; d) 7 — e) pontilhão; f) ponte mctálca.dormente. 8 — A primeira locomotiva (Stephenson).

— Esquema dc uma "bifurcação". 9 _ Trecho de E. F. Paranaguá — Curitiba Obra prl-— Plataforma ou disco de rotação para mudança ma da engenharia brasileira.de direção. 10 — Trem moderno (Diesel). *•

— Tipo de sinaleiro. 11 __ Moderno "cargueiro'' elétrico.— Alavanca de manobra das agulhas.— Trem moderno a vapor. (Texto na pág. 11)

10 O TICO-TICO FEVEREIRO. 1949

tf il ÜUKILMUIDP

Hwi---_ww^M_d-WHBB ESTRADAS DE FERRO H.

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kj°s últimos anos do sé.'^ culo XVIII a máquina avapor, aperfeiçoada por JamesWatt, fornecia já força mo.triz a muitas fábricas da In-glaterra. No começo do se.culo XIX iniciaram-se nasminas inglesas as experiên.cias para substituir os cava-los por máquinas que puxas,sem os vagões com carvão eem 1808 foi construída porTrewitick certa máquina mo-vida a vapor que transportavaalgumas toneladas de mine.rio. Essa máquina era. po-rém, pesada e complicada esó em 1814 George Stephen.son, filho de modesto opera-rio inglês, construiu uma lo.comotiva que, colocada* sobreos trilhos, arrastou 8 carrosde 30 toneladas- de peso, coma velocidade dc 4 milhas porhora.

/¦> próprio Stephenson aner-feiçoou o seu invento, e

data daí uma nova era deprogresso para a humanidade.

Hoje não se compreendeque uma região possa pro-gredir, se até lá não foram

levados os trilhos de uma fer.rovia. Ferrovia ou estrada deferro, dá no mesmo.

São as estradas de ferro ocaminho por onde o progressopenetra nas distâncias. Por

elas descem os vagões tra-zendo os produtos naturaisdas mesmas regiões.

A s máquinas são alimen.tadas a lenha ou a car-

vão de pedra, ou hulha, masjá hoje em dia se fabricamlocomotivas movidas a óleocru e temos, mais recente,mente, as locomotivas elétri-cas, que são a ultima palavrano gênero.A primeira via férrea cons.

*^ truida no Brasil foi a "Es-trada de Ferro Mauá". Inau-gurada com a presença de D.Pedro II no dia 30 de Abril de1854. Foi construída porIrineu Evangelista de Souza,depois Visconde e Barão deMauá. Tinha 14 quilômetrose meio. A primeira máquinaa trafegar nessa estrada foi acélebre "Baroneza", hoje r>Iiquia histórica.

Em 29 de Março de 1856 foiinaugurada a Estrada deFerro D. Tedro II, hoje Cen.trai do Brasil, cujo primeirodiretor foi Cristiano Bene-dito Ottoni.

Na página 10. ao lado, vo-

cês verão, feitos pelo prof.Miranda Junior, desenhos eexplicações tôbrc as estradasde ferro e vários detalhes deseus aspectos mais interes-santes.

FEVEREIRO. 1949 O TICO-TICO u

"Historias daFloresta"

A novel editora paulistana Rede' * Latina, vem de iniciar sua sé-rie de lançamentos-infantis com aobra de Hernani Donato — HIS-TôRIAS DA FLORESTA". Ovolume compreende dez históriasvividas em ambiente e entre perso-nagens das matas brasileiras. Asnarrativas fogem ao padrão comumdas histórias do gênero, pois, embo-ra contendo a movimentação e o

jogo tão necessários para agradaraos pequenos e aos grandes, con-tém em boa dose ensinamentos mo-rais, coisa que, conforme a plata-forma estampada na capa-verso,consta do programa da linha infan-til da editora. Desenhos oportunose felizes de G. Bosatelli.

CURIOSI D A DES

"PRIMEIRASLETRAS"

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f / r £5*vKCmt%y^~^) ~~~r • I •

(Coleção Seth)

CARTILHA PRATICAILUSTRADA PARA APRENDER

A LER350 desenhos que tornam aaprendizagem mais fácil e

objetiva.17.* EDIÇÃO

PREÇO Cr$ 4,50Distribuidores: S.A. "O MALHO"R. Senador Dantas, 15 • 5.° and.

Rio de Janeiro

Os farmacêuticos do Rio de Ja-neiro antigo deviam saber perfeita-mente o latim, pois a partir de 1600a até muito tempo depois, todos osmédicos escreviam suas receitasnesse idioma.

•A lua está a 384 mil quilômetro*

da Terra.•

A dominação espanhola no Mexi-co durou 300 anos. Começou emAgosto de 1521, quando os conquis-tadores tomaram a cidade do Mexi-co, e terminou em 1821, ano em queo vice-rei da Nova Espanha Juan0'Donojú, tomou parte na juntagovernamental provisória e" firmoua ata da independência.

•Embora possuam dentes, os la-

gartos não mastigam os alimentos.Tragam-nos, inteiros, e depois fa-zem a digestão muito lentamente,deitando-se ao sol durante algumas

• horas. Muitas pessoas se aprovei-tam dessa espécie de modôrra paralhes dar caça com mais facilidade.

•A cruz vermelha é o emblema

dos hopitais militares de sangue emtodos os países, menos na Turquia.Ali as enfermeiras .trazem em seusbraçais uma meia lua vermelha, quefigura também nas bandeiras e'am-bulâncias. Isso se deve às crençasreligiosas desse país.

•A famosa estátua de mármore

chamada "Vitória de Samotrácia",que se acha no museu de Louvre,em Paris, não tem cabeça nem bra-ços, possuindo em lugar destes, asas.Calcula-se que data de 300 anosantes de Cristo, não se sabendo aocerto o nome do escultor que a fêz.

•Sócrates, o grande filósofo gre-

go, adotou um sistema de ensinoexclusivamente verbal. Não deixouescrita nenhuma obra, mas, apesardisso, sua influência foi enorme.Conhecem-se suas idéias pelo queescreveram seus discípulos Platão «Xenofonte. *

•Na época da .conquista do Peru

dava-se o nome de "mingados" aos

índios que se apresentavam para

O TICO-TICO.

trabalhar nas fainas agrícolas e que,uma vez terminado o trabalho epaga a tarefa, partiam para outroslugares.

•Entre as operas que em sua es-

treia foram vaiadas ou acolhidasfriamente pelo público, e que depoisalcançaram grande popularidade,figuram: "La Traviata" de Verdi;"Carmen". de Bizet e "Tanhau-ser", de Wagner.

O Império dos incas, tal como seapresentava rios comêços do séculoXVI, estendia-se por 4.000 quilo-metros ao longo da costa sul ameri-cana do Pacífico, cobrindo o terri-tório em que se encontram, atual-mente, as modernas Repúblicas doEquador, Peru, Bolívia e Chile.

•Uma abelha, na sua tarefa diária,

toca em cerca de 40.000 flores.•

A partir de 3.000 metros de altu-ra p cérebro humano funciona mo-rosamente, empregando a gentemuito mais tempo em julgar e"com-preender.

NAO FALHA.FAZ DOS FRACOS FORTES.INFALÍVEL NOS CASOS DEESGOTAMENTO

ANEMIADEBILIDADE NERVOSAINSONIA x

FALTA DE APETITEE OUTROS SINTOMAS DEFRAQUEZA ORGÂNICA DECRIANÇAS E DE ADULTOS.

FEVEREIRO, 1949.

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está o quadro-negro em que estuda o Pitusqulnho. Ele dose.nlinii estas figuras a giz, para vocês copiarem em seus cadernos.

São desenhos bonilos c bem simples, que qualquer um fará bastandocopiar com c^jdado.

O porquirilio c um encanto, com o rabinho retorcido. A andorinhaé a coisa mais simples que há. Os outros dois passarinhos, também.Vamos, amiguinho! Tome o seu lápis e faça uma experiência, paraver se você tem geito.

APRENDA

DESENHAR

FEVEREIRO. 1949 O TICO-TICO. W

A LAGARTA(Conclusão da pág. 5)

ONDE estão minhas patinhas? Só me restam seis,

agora! E que é que tenho nas costas? Que 6e-rão estas coisas brancas? Converti-me em borboleta!

E foi tão grande a sua surpreza que por pouconão caiu.

Posso voar! Posso voar! — exclamou, lan-çando-se no espaço, subindo e descendo, indo e vindodo, tudo pelo prazer de sentir-se flutuar no ar enquan-to gritava. — Isto é mil vezes melhor do que ser La-garta! Agora sim, posso viver entre as flores maisaltas sem que tenha que preocupar-me com as subi-das! E poderei vej todo o jardim, do alto! Possovoar até ver o mundo inteiro! Repolhos, trabalhos,ah! Agora viverei toda a minha vida do nectar dasflores e nada terei que fazer, além de divertir-me!

A Lesma, que voltava de um passeio, viu a Bor-boleta que revoluteava.

Que criatura irriquieta — resmungou. — Nun-ca está parada em parte alguma. Essa, sim, que é umavida tola! Para mim, desejo apenas uma noite úmida;isso é o que chamo de boa vida.

É que a Lesma tinha o espirito deprimido por vi-ver ao rés do chão e não conhecia o quanto é maravi-lhosa a vida no espaço.

Muita gente tambem não sabe dar valor às cou-sas elevadas, neste mundo, preferindo viver rasteira-mente.

NO PRÓXIMO NUMERO

"NOÇÕES DEBOTÂNICA"

INICIO DE NOVA SÉRIE INSTRUTIVA

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CLUBE DOS3

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AVISOIMPORTANTE!

AVISAMOS aos leitores pertencentes ao"Clube dos Fans d'0 Tico-Tico" que a re-

vista "O MALHO" está publicando, mensalmen-te, uma página com fotografias dos nossos as-sociados.

Será feita ali a publicação de todas as foto»que temos recebido e que derem boa reprodução,e isso representa uma homenagem de O Malhoao nosso clube e aos seus componentes. Você,que é sócio do Clube dos Fans d'0 Tico-Tico,procure ver n'0 Ma//io se saiu o seu retrato.

Se você o mandou, e é um bom retrato, serápublicado em "O Malho".SE AINDA NAO MANDOU, PÔDE FAZÊ-I.O QUESERÁ OPORTUNAMENTE PUBLICADO.f-\ leitor que ainda o desejar, poderá fazer a sua**** Inscrição. Basta que nos mande, em folha depapel, nome por extenso; idade; data do nascimento:nomes dos pais; nome da Escola ou Colégio e »classe que está cursando; endereço completo in-cluirido a cidade e Estado e desde quando lê "OTICO-TICO". Os que Já mandaram ficha não pre-cisam mandar mais, pois já estão inscritos.

CORRESPONDÊNCIA

pEDIMOS aos nossos leitores que, sempre quenos escrevam, indiquem os seus números deinscrição n0 "Clube dos Fans", pois que, sendo nu-merosissim0 o nosso fichário, torna-se trabalhosaqualquer busca para verificação. Nada custa aosnossos amiguínhos indicar o número de matriculae a nós poupará muito tempo porque o nosso fi-charlo nao é feito por nome, e sim por número

Juntamente com as soluções dos NossosConcursos não deve vir qualquer outraespécie de correspondência.

ROBERVAL... sempre sái mal...

0 TICO-TICO FEVEREIRO, 1949

PARA RECORTAR Jfos.E ARMAR jj0F^^i

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OUT&A HISTORIAPO TATU

O veado andava triste, porque

o tatu, vencendo-o na primei-ra corrida, o havia desmoralizado,êle que se gabava de ser o mais ve-Ioz corredor do mundo. Então, pa-ra rehabilitar-se, foi ter com o tatue o desafiou para outra corrida, masdesta vez subindo a serra.

O tatu refletiu um instante e res-pondeu: — Aceito, compadre, masvocê sabe que para mim é muitomais difícil subir, de maneira quevocê deveria dar-me uma vantagem.

•— Qual é a vantagem que vocêquer?

Você sabe, compadre — res-pondeu o tatu — que você é semfavor o melhor corredor do mundo,de sorte que não seria absurdo vocêcarregar em costal duas pedras deuns 2 kilos cada uma.

Está certo — respondeu oveado — e o Juiz será o bem-te-vi.

No dia marcado muito cedo, es-tavam os dois no local combinado.Juntamente com o juiz. O macacotambem lá estava com dois sacos,cada um com uma pedra.

Esta pedra — observou o vea-do «— é maior do que aquela.

>— Tamanho não tem importân-da — respondeu o macaco — aquestão é o peso. E ela pesa me-nos de 2 kilos. Quer ver, vamosali no café verificar.

Assim dizendo, o macaco se en-caminhou para o café, arrastandoo saco com a pedra.

Você ainda precisa de mim?perguntou o bem-te-vi ao veado.

Não! Pode ir.Então até logo. Boa viagem!Eu tambem posso seguir? —

perguntou o tatu — a cousa destavez está mais difícil.

A vontade. Pode ir.Então até logo. Eu vou pela

floresta, que o sol hoje parece quevai queimar.

«— É — disse o veado, sorrindová pela sombra.

O veado foi à procura do maça-co, mas olhou várias para traz para

ver se o tatu estava fazendo algu-ma esperteza. Este, porém, já ha-via desaparecido na floresta.

Chegando ao café, o veado eer-tificou-se do peso da pedra e disseao macaco:

Está certo o peso, compadre.Pode ir arrumando a carga, que euquero tomar um cafésinho e já vou.

Instantes depois, o veado chegouao pé da serra; e o macaco colocounas costas dele a carga, ficando umsaco para cada lado.

Boa viagem, compadre — dis-se o macaco — puxe pelo pé, já faxtempo que o tatu desapareceu nafloresta.

Obrigado, compadre. Queesperteza terá êle me preparadodesta vez? ,,,

O compadre tatu está saindomelhor do que a encomenda.

O veado partiu ligeiro, disposto areconquistar o seu lugar de cam-peão. A estrada estava íngreme eo sol quente. Éle então resolveutomar o caminho da floresta, maisameno.

A medida que avançava, o vea-do ia encontrando diferentes bi-

16£ TIÇQ-Tlçç FLik.xii.irio, iH>

De IDELFONSO ALBANOchos aos quais pedia notícias do ta-tú; mas ninguém o havia visto.

Será possivel? — monologavaintrigado o veado — onde andaráaquele velhaco ? ... Também aqui-Io é bicho tão insignificante, que éaté possivel êle passar despercebidonesta penumbra.

Ao dizer esta última frase, oveado ouviu distintamente uma gar-galhada.

Que foi isso? — observou —

parece que ouvi uma gargalhada!...Parou um instante e escutou aten-

to. O vento agitava o topo das ár-vores um galho quebrava-se ecoan-do longe na floresta, a passarinha-da chilreava e, muito ao longe, res-

toava o ronco do guariba.Poz-se novamente a caminho, di-

zendo: —» fi só impressão. (Gar-galhada.)

Ahi Desta vez ouvi distin-ta mente uma gargalhada. (Pausa.)NSol Isto é fraqueza de minha

parte.

E, enxotando essa idéia, como se

enxota uma mosca impertinente oveado avançou decidido para a

frente. Tomou também a resoluçãode não monologar mais, não commedo das gargalhadas — que bo-

bagem! — mas para não gastar fó-

lego.

Escorregando aqui, tropeçandoali, topando acolá, êle prosseguiucom firmeza, coragem e persistên-cia na longa, penosa e estafanteviagem.

Finalmente, à tardinha, já pró-ximo ao ponto final, o veado che-

gou a uma casa em que havia ani-

mada festa. Parou um pouco paraindagar do tatu, mas ali também

não havia noticias dele. Então re-

solveu descansar um pouco.

A festa era mesmo de papouco.O sabiá cantou "A Casa Branca da

Serra" e a grauna cantou "O Ta-

lento e a Formosura". Dansou-se

animadamente ao som de fanhosacharanga. Foi grande o entusias-

mo na quadrilhamarcada pelo pa-pagaio. Finalmen-te houve um desa-fio entre o tico-

tico e o urubu. A

lua estava bem alta, quando, depoisde longa peleja, o tico-tico cantou:

Em desafio ou corrida,Meu compadre. Isto i bem certoiNão ganha o que i mais ligeiro,Ganha sempre o mais esperto.

O urubu, não se fazendo espera,do, respondeu olhando para o vea«

do:Brincando com o tico-tico.

Ganha sempre o urubu;Nas corridas com o veado.Ganha sempre ...

O tatu! — ecoaram todos os

presentes, com uma boa gargalha-da.

Gentes! A minha aposta como tatu! — exclamou o veado e, pu-lando pela janela, rapidamente de-sapareceu na curva do caminho.

Vamos todos! — exclamaram

os convivas e sairam atraz do vea-

do.

Mas este já estava longe, E, de-

pois de percorrer, esquipando, aos

pulos e a galope, o caminho enlua-rado, chegou, instantes depois, ao

ponto final no justo momento em

que, com voz compassada e cheiade malicia, o tatu perguntava:

Compadre bem-te-vi, que no-tlcias você me dá do veado? ,,§j££ka /_§_£ -_5^y \"""~ ~X

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MATB^río ou quentc,Taz bem à gente18 0 TICO-TICO FEVEREIRO—1949

Gramática Infantil pela Imagem(Continuação) Prof-4 LEONOR POSADA

Para MIL dizemos MILÉSIMO1-—»

Vl/t- Na linguagem comum, corrente, quase quesó sao usados os ordinais até DÉGIMO. Daí em di-ante são suòstituidos pelosCARD\NA\S correspon-dentes: Estamos no século VINTE - por Estamos noVIGÉSIMO século.

A lição mareada é a da página DUZENTOS E QUA-RENTÁ E CINCO por

"A lição marcada éa da página

DUCENTÉSIMA QUADRAGESIMA QUINTA.IKr Esta substituição se faz principalmente eomre-ferêneiaa papas, réis, capítulos e séeuLOS:Pedro SEGUNDO; D. João TERCEIRO; Pio DÉCIMO;Luís DEZESSEIS; Bento TREZE; Século DEZOITO eCapítulo TRINTA E SEIS.

X-Com referência a páginas, tanto se pode dizer:

ITERÇEIRAI I PAGINA| IPAGINA11TERCEIRA

0 ORDINAL pode vir antes ou depois do substantivo:PRIMEIRA|/T\ ou

?? __W \ A-U-ESk Jjuj____PRIMEIRA

o mesmo não se pode verificar em relação ao CARDI-WM,que vem sempre depois: ÁT\

XlHlUM

_se__;FEVEREIRO—1949 Q TICO-TICO 19

-,¦¦—¦ _-,-_¦¦» -—¦¦_—

- Agora, em se tratando de idade\ hora e d/a do mês,usam-se quase exclusivamente os CAROINAIS:

1 '»tf--r**J

Mdiriculou-se na escola aos SEIS ,9/70-s.Chegaremos as NOVE horas. .A/asei no dia VINTE E CINCO tfi? /te/w.

Vbeê /7c5b ouvirá ninguém dizer:Matriculou-se na escola no SEXTO ano da exis-têneia.Chegaremos à NONA hora.Nasei no VIGÉSIMO QUINTO dia do mês deMarço.Seria engraçado, nao ?

Há porém, um ORDINAL que é empregado em lugarUMdo CARDINAL. E'o ORDINAL

Ninguém diria: l£EjEmbarquei no dia DIA esim Embarquei no dia PRIMEIRO.

TITOcardinal [CEM] [CENTO^ésubstituído por V^>T~

quando empregado em numeração.Assim\você ouvirá: Moro no número CENTO E NOVEenao CEM E NOVE.Da mesma forma Você usara CENTO guando setratar de coletivo:Comprei um CENTO de laranjas.Mas,aié SUBSTANTIVO COLETIVO enao ADJETIVONUMERAL.XML"0s numerais ainda apresentam mais duas espécies:OS MULTIPLieATIVÕSl FRACIONÁRIOS

'p .a-*-»--—— - _eos^ ^Z Ccontinua)

0 TICO-TICO FEVEREIRO. IM

M PlPOC-AVlDA ESTA _M»NE2 MAIS DiriCIL.ACHO SUE VOU t—: ^r*A,A_ ÔAUHHASJ (**«£?£%£

I I lAxm^Ar ^

A NOSSA GALINHA SO POC. OW OVÜ__&_ 13 pias _ te mos aue rf_EF&_T I- LO f—v—'

JÊIr

• ¦¦ ...

VOU PIANTAC UMA HORTA .CDWÍCENOURA .TOMATE £___»,UHA POPCAjQ Pe COISAS ,

Puxa sò dei um goipe De picaretaE _A ESTOU CANSADO

7QUE ElSTO- UH OVO-- NÜMCfcVI OVO

OESTE T_iHANHO.'

OLHE.PIPOCA .QUE OVO) OLE'-La_HO HEIM. I ESCUTE _A"-V3U>__, VOÉ _Ü CHOCAR-7=3* FA2E-U3 CHOCAR. Esr- Q'Q. ^ 5ENT1R.seORGULHOSA D_CHOC_»f--Tr_N/_NHü

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ESTOU IMPACIENTA POR. VÊR.QUE PINTO SAIi C__2UE-EOVO

FEVEREIRO, 1949

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A U"§&$&.uO TICO-TICO

(Vêr

explicação

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FEVEREIRO—1949

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23

AVENTURAS DE ZÉ MACACO. _ - . . . _ .. . _ .. — . ¦_»-.-. . ¦___.-_¦_ l.

Zé Macaco fec uma aposta com omamigo, Chico Narizfino. Cada qualapostou no seu cavalo.

No dia da corrida, chamaram para juiz o compadre Cambota e os doiscorredores, vestidas do Jóquei, enfrentaram-se na pista do Cavalo Céfo,cheio de esperanças. ....

— Saíram! — pitou o lula Cara-beta.

Mas aconteceu que, om vez de saírem correndo na mesma direção, oscavalos tomaram direçõe» opostas!

No fim da curva deu-se o cheque,que foi terrivel, e como o contendor..,

...de Zé Macaco ficou na pista, desacordado, compadre Cambota procla-mou o nosso herói campeão, por nocaute..,

Q TICO-TICO FEVEREIRO, 1949

O BRHSII["SETUI

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__fl-_H_l Bil-lltUll-inllfl R__a*if__r.__ *^_^-v-__* "-ffllK ' JrWfíBt^r____I J/íí' ira Ja?r _./«ti C^^B ¦ "*x-?í^~-__~- ' üfl .\ - ifi: A 'rv___i ___¦

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XIII -OS OPERÁRIOS

V-£UANDO os primeiros Jesuitas aqui chegaram, a vida era muito difícil, tudo estava

por fazer. Não havia operários nem trabalha dores habilitados. Os jesuitas não desanima-

ram. Trataram eles mesmos de fazer tudo de que precisavam. Com grande inteligên-

cia, boa vontade, e ajuda dos índios amigos, faziam as suas igrejas e casas, ainda cober-

tas de folhas; lavravam a terra, cosinhavam, fabricavam o próprio calçado, faziam todos

os trabalhos de ferreiro e carpinteiro, e tudo o mais que lhes era necessário, procurando,cada qual, especializar-se num oficio.

As primeiras igrejas que construíram nesses tempos difíceis, quando não havia

operários habilitados e material de construção, eram feitas com paredes de pau-a-piquee cobertas de folhas de palmeiras, como as cabanas indígenas. (Continua)

FEVEREIRO. 1949 0 TICO-TICO ti.

MAS COlv\o.? COIWfSUA LlCENCA/PEtrUN-..CHA.UrNPO.A NÀOiThTEM MEDO DE fcAJ

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[CHA E' i.DETETIVE»]

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O TICO-TICO

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FEVEREIRO-I94S

MASCA Apara o CARNAVAL

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Cole a página em cartolina.Recorte cuidadosamente.

Recorte a parte pontilhada

dos olhos e enfie barbantesnos dois orifícios laterais.A ponta do nariz, também sái.

FEVEREIRO—1940 O TICO-TICO 1\7

Soa TilhaA m5e de Gilda enviuvara

' * e, como era pobrezinha,com gosto e destreza rarafazia crochê de linha

para grande freguesia.Muito enfeite, muita luva,muito paninho faziaa trabalhadeira viúva.Assim a vida ganhavacriando a filha, contente,e o tempo, feliz, passava. ,.,

Um dia, caiu doente.

Gilda, muito preocupadade ver sofrer a mãezinha,subia e descia a escada.Ia do quarto à cozinha. ,e em toda essa atividademostrava que compreendiaa responsabilidade

que, tão pequena, assumia.— "A Mamãezlnha me chama?"

perguntava, e, lestamente,varria, fazia a cama,via o saco de água quenteia à farmácia, voltava,

saía às compras e atélavava roupa e passava,fazia o almoço e o café.

E como, à noite, ao deitar,dormia um sono pesado,,lembrou-se de colocarum cordãozinho amarradoao próprio pulso e indo dar

junto è mãe, que, desse jeito,sem se erguer e sem falar,a chamava, lá do leito.

Graças à dedicaçãoem que a filha se esmerou,com a chegada do verãoa viúva enfim melhorou.Deus, que é justo e que é clemente,recompensou-a afinal,e em breve, convalescente,

pôde passear no quintal.Ambas, ali, de mão dada,caminharam devagar,até que a mãe, fatigada,

pediu para descansarsob uma árvore copadaonde se foram sentar:e Gilda a olhava, enlevada,com vontade de chorar,numa alegria incontidade tanta ventura e amor.

H A de ser feliz na vidatoda filha quc assim fõr.

MKURICIO B. GÜ1MKRAES

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H__k_, ___RS___5S ________________ ___E__9_____! _S9______ «fl/' ^^^iflflm^flr .^x_____________É________

BATALHA DE GUARARAPES/J^ 19 deste mis transcorre o terceiro centenário da Batalha de Guararapes, um dos feitos maisempolgantes da história nacional e da vida heróica dos. pernambucanos.Essa batalha teve lugar quando cs brasileiros lu.avam para expulsar do nosso país os holande-ses que, como vocês sabem, tinham invadido grande parte do nosso território.

Há muito os pernambucanos se batiam contra o dominio holandês e como tivessem recebido or-dens de D. João IV para que depusessem as armas, sob pena de serem castigados, responderam queiriam a Portuqal receber o east.go de el-Rei, mas dspcis de terem expulsado do Brasil o último ho-landes invasor .D. João mandara aquela ordem premido pel as circunstâncias, mas, secretamente, enviava re-forços aos brasileiros e portugueses, em 2 caravelas com 300 homens. Na realidade houve duas ba-talhas na região dos Montes Guararapes que ficam a três léguas de distancia de Recife. A primeiraem Abril de 1648 e a segunda, em que os mvasores sofreram a grande derrota que decidiu militar-mente a sorte da aventura holandesa no Brasil, foi travada a 19 de Fevereiro de 1649 data cuio 3/centenário agora se comemora. '

* Os holandeses não se retiraram logo do Brasil, mas a derrota sofrida em Guararapes enfraqueceutXZÍt A5'6"

d™7V,f_!Cabaram +6n.d° que caPitular diante da +e"« resistência dos per-le.ros.LT_ _dl_3£5"

h**?U°™!"> aJ"im. # cios episódios mais notáveis da luta dos brasi-t_ s_mnr_ «íS! _.

peaJlberdade d« "<>»* terra, exemplo que os meninos de hoje devemter sempre em mente, porque todos os que amam a terra onde nasceram, querem-na livre e felix.30 O TICO-TICO FEVEREIRO—1949

,9H5stór_as do MundoAzur

Q Quando iam mais animados os festejos deNatal e Ano Novo, tiveram as crianças maia

um motivo de alegria: o aparecimento, em todas aslivrarias, de um lindo livro de contos" HISTÓRIASDO MUNDO AZUL".

E, o que é o mais importante, trazendo a re-comendá-lo o nome apreciado de Lausimar — anossa colaboradora Lausimar Laus Gomes — quetanta coisa bonita escreve para a criançada.

"Histórias do Mundo Azul" tem bonitas ilus-trações e uma capa colorida de grande efeito. E'um livro bem bonito e muito cuidadosamente pre.parado para alegrar os seus leitores. A edição foilançada por Pongetti. e traz a marca inconfundíveldessa excelente editora. Os contos que nele apara,cem são: A fada do Açúcar, A lenda da Borboleta,O anão e o gigante — prêmio do Concurso deHistórias Infantis, da Semana da Economia, pro-movido pela Caixa Econômica Federal — e Manu.elzinho, um delicado tarbalho sobre o Natal. E'um livro que vale a pena a gente lêr e aue dá pr .-zer possuir na estante para reler de vez em quando.

Mascaras para o Carnaval(Explicação da página dupla ceu.'«l)

J_i M primeiro lugar, o que se tem a fazer é des.tacar a página e colar em cartolina flexível, re-cortando as duas máscaras e perfurando onde es.tão as letras C, que corrcsponúem aos olhos, e re-cortando os narizes pelas linhas interrompidas.

Cortam.se 4 anéis de papelão resistente d0tamanho de AA e BB e, depois de p<_-iirar asafetas das máscaras, colam-se os anéis por traz

e pela frente, para que fiquem bem reforçadas epossam suportar os barbantes sem se rasgarem.Os barbantes são enfiados nos orHicios para ata.rem as máscaras no rosto dos foliões.

«M vX

fwi*^ Criança, alegre* e sadia*-

Am preoc-paçSe* materna* ml-dao D* M-'l« -<» •'<" fil-inho».

,. - Minha a-nhorai remova «uaar' Dreoeupaç-M. dando ao* mui D"

O IhinhoaoFLASMOVITAN.abaaada -Fígado- Ferro -Vitamina B 1.Cada vidro * Ira lamento p/ 40 dia*.

J. _ .._„___ AUHl V

Paio --araboli- Pô.tol, um troto .-Mo do 3 _dr.i ..-to Cri80,00

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Nunca mande no mesmo envelope,com as soluções dos nossos "con-

cursos", outras cartas com pedi-dos de assinaturas, encomendasou reclamações. mande apenas assoluções.

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l encantadores, as indicaçiVs úteis ///(V^A' ãm\\ 11; nas páginas "De Coser » Outras l/l/j /r^Wf I

I arranjos da casa. contos, rornM». \__, l\ V_|jj

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Em todos os jornaleiros o livrarias. V. S

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CERTAMESEDUCATIVOS

ÁLBUNS . A»ACRIANÇAS

PSVSMIRÔ, Mi 0 TICO-TICO SI

noffotg^jçoncur-os

12^^*1

CONCURSO N. 262

COM estes quatro

fragmentoj você!erá que formar umaletra maiúscula. Umavogai.Arme-a « cole em umafolha de papel, escre-vendo por baixo a tra-dução do pequeno tex-to enigmático que aiaparece. Isto é indis-pensável, note bem.Assim seu nome e es-creva seu enderececompleto.

Q^SA í &ê -outS-a e KKrtP'-na

F/fe /aoo AoaJt/J-Jòtj x_l____ ç7 paídÇ-f* p t

AS soluções devem ser remetidas, até o dia 15 de

Março, a: "Nossos Concursos" Redação de OTico Tico — Rua Senador Dantas, 15 — 5.» andar —Rio — Distrito Federal.

SE VOCÊ TEM JEITO PARA PARADESENHAR

AGUARDE EM

Curso«O TICO-TICO"

de Desenb //

Por LUIZ GOULART

NO ENVELOPE EM QUE MANDAR A SO*LUÇAO NAO MANDE CARTA NEM OUTRAQUALQUER COUSA. MANDE APENAS ASOLUÇÃO DO CONCURSO.

O s algarismosTanto os sinais numéricos que hoje usamos como

o nome que têm, vêm do árabe Al Kharizmi apelido do

grande matemático muçulmano Abul Jiafar Mohamed

Ibn Musa, que era originário de Klarizmi, região da

antiga Pérsia.Não há certeza acerca de onde foi esse matemá-

tico encontrar os sinais que, embora tão simples, vie-

ram facilitar infinitamente as operações aritméticas.

Parece que esses sinais foram primitivamenteusados na índia.

Os árabes, que no esplendor do seu poderio poli-tico e civilização,, foram grandes e notáveis matemá-

ticos, adetaram os sinais numéricos dos hindus, inclu-

sive o uso do zero para indicar uma ordem de unida-

des vaga, na escrita de um número. Modificaram sen-

sivelmente a fôrma de alguns desses, mas ainda hojeé fácil reconhecer nos algarismos estreito parentescocom os primitivos bramânicos.

Um frade francês, chamado Gebert, que depoisfoi papa sob o nome de Silvestre II, indo à Espanhapor volta do ano de 980, ali ficou conhecendo o siste-ma de numeração dos árabes, que então dominavam aPenínsula Ibérica. Gebert, que antes de ser eleito pa-pa foi professor em várias cidades da Europa, vulga-rizou os algarismos dos muçulmanos, que por essa ra'zão até hoje são chamados arábicos, em contraposiçãoaos até então usados, que eram os romanos.

MEUS CONTOS INFANTIS /^^ ~ "

Devido a se ter exgotado em pouco tempo, pelo ^^_(gp ff$\ lm° qUC é """"

grande sucesso alcançado com sua primeira edi- OsR /ty&yl tesouro de encon-(ão — "Meus Contos Infantis", livro aprovado A^{_$y lA? fnmenfr. _ hnmpela Secretaria Geral de Educação e Cultura, os ^V»*-^^^ -ramemo e oom

*-"**Atr**** i\" -i-j-^ -j m*kfÇ IIrmãos Pongetti-Edltores resolveram lançar uma • ** ™-**-. numor.*segunda edição cartonada. "Meus Contos Infan- // j*j \farnt\m*c*.At+ A** Cn«i, "tis", de Alma Cunha de Miranda com ilustrações U\ U\a!llOrclUa UO OupOde Percy Lau, acaba de sair novamente e bem da sebastião FERNANDEStempo, pois não há como um bom livro, princi- <2- «-ip-o *palmente quando está cheio de passagens que Paginas alegres e empolgantes que prendem

_£%odci£™ÍTÍ d_a_nE5£s as livra. rmm A *¦ *•"¦ Mr°'„- RÜ„A,,ENAD0" DANT* "

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'.¦¦ ¦ i ,, i i— !

Q TICO TICO FEVEREIRO Pfí

írS^lLnossos

concursos^_?Ir_2à

MENSALMENTE PUBLICAREMOS NESTA PAGINAVINTE NOMES DE LEITORES CLASSIFICADOSPOU SORTE NO "QUADRO ÜE HONRA" DOS CON-

CORRENTES AOS "NOSSOS CONCURSOS".

QUADRO DE HONRANO CONCURSO N.° 260 FORAM CLASSIFICADOS POR SORTE

PARA SAIR NO QUADRO DE HONRA, OS SEGUINTESCONCORRENTES:

1— JENNY RASCHLE — Le-blon — Rio de Janeiro — D.F.

— NILSON DE SOUZA RO.DRIGUES — Jacarépaguá —

Rio D. F.

— VERA LUCIA DOS SAN-

_TOS — Castro — Paraná.

— MARILDA TORRES —

Copacabana — Rio — D. F.

— LUIZ RICARDO AMIDA.NI — Guaxupé — Minas Ge-rais.

— ALFREDO ARNALDO Kl.EFER — São Paulo — E. deS. Paulo

— LUCILLA RIBEIRO —S. Paulo — Estado de São

Paulo.

— ALFREDO CAMPOLINIDOS SANTOS — Mogi dasCruzes — São Paulo.

— NEIDE SILVA ANTUNES— Vila Isabel — Ri0 — D. F.

10 — NÉDIA VIEIRA ARAÚJOS. Francisco do Sul — StaCatarina.

11 — THELMA BERNADETE A.OLIVEIRA — Montes ClarosMinas.

12 — REGINA HELENA SAM-PAIO ARAÚJO — Sto. Anto.nio de Jesus — Bahia.

13 — LÚCIA MARIA AMARAL— Copacabana — Rio — DF.

14 — ENIR SOARES MENEZESTijuca — Rio — D. F.

15 — REGINA HELENA BEL-TRAO — Abraão — IlhaGrande E. do Rio.

16 — ANTÔNIO ESPINHELMOREIRA — Santos — E.S. Paulo.

17 — P A U L O AFONSO KE.MENY — São Paulo — E deSão Paulo.

18 — HELENA ALMEIDA C.LIMA — Bello Horizonte —

• Minas.

19 — ESTHER GOLDMANN —São Paulo — E. de S. Paulo.

20 — JORGE R. GONÇALVESDA SILVA — Muritiba —Bahia.

SOLUÇÃO

EXATA DO

CONCURSO

N.° 260 mí

TOSSE7

COOEINOLNUNCA FALHA

PREFERIDO PELAS CRIANÇASPOR SER DE OOSTO AGRADA-

VEL.PHEKEHÍDO PELOS MEDIC08POR SEH Db KFEÜTO SEOURO.PREFERIDO i'OR TODOS PORSER O REMIÍDIO QUE ALIVIA

ACALMA _,' CURA.Infalível comra resfriados, asma

e brunqultes.

IlLIUILA-ü

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(PÍLULAS DE PAPA1NA E PODOFILINA)Empregadas com sucesso nas moléstias do esto-

mago, figado ou intestinos. Essas pílulas, além detônicas, são indicadas nas dispepslas, dores de ca-beca, moléstias do figado e prisão de ventre. Sãoum poderoso digestivo e regularizador das funçõesgastro-intestlnais.

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» Diretor: Antônio A. de Souza e 811vaPropriedade da S A "O MALHO"

Rua Senador Dantas. 15 — (5." andar)RIO DIS JANEIRO

Preço das assinaturas, rcniossu sob registro postuJPara o Brasil e toda a AméricaPortugal e a Kspunha:

12 números Cr 5 ,<o,006 " 18,00

Número avulso .. .. Cr$ 3,00Número atrazado .. Cr$ 4,00

Publica-se no dia 1.° de cada mCa.

FEVEREIRO, 1949 O TICO-TICO Si

í^ ira¦ — 'Mmmma**Mm-^^mmW

Gaveiinha do Saberar,TÊ SIL

Em época de chu-vas, é sempre útilum conselh» refe-rente à conserva-;ão dos agasalhos...Digamos que a c.pa,ou o impermeável,tem manchas de gra-xa, de pintura. Poissão tiradas com água-ras, antes de molha-lhado o impermeável;e imediat?mente selava com água, sabãoe escova.

Uma das mais sa-borosas beb das quehá é o mate. Princi-palmente quando to-mado em jejum, omate é magn.f-co.Sem açúcar, não tor-te, mas suave de gôs-to, para o que, ai ás,convém tirar as pri-meiras'infusões. D:s-ta maneira, consegue-se esplêndida limpe-za do estômago e dosrina.

WmWEm linguagem jor-

nalistica, ou gráfica,o que se chama t'po"caixa alta" são osque têm letras mai-úsculas. São tais t-pos chamados, igual-mente, "versai".

Uma nota curiosa,quê demonstra estaverdade: a necessida-de é mãe das inven-ções. Na Afr'ca do8uL os camponesespõem calças nos ca-valos... para prote-gê-los contra as mos-cas.

•Pero Vaz de Caml-

nha não veio comoescrivão da armádade Cabral. Não. Es-erivão era êle, mas dafeltoíia de Callsute.Escreveu o primeirodocumento sobre onoss» pais, documen-to que é justamentechamado o bafsmoda terra descoberta.

Contra as formi-gas convém colocar,no lugar que elas fre-quentem, um limãocortado em dois, edeixá-lo, ali, durantelongo tempo.

eQuando o sal ílca

úmido e empedrado,o recurso é muitosimples: juntar ai-guns grãos de errozao sal, que eles absor-verão toda a úmida-de. E, naturalmente,o sal se conservaráseco.

•Necessário ao san-

gue, o FERRO é en-contrado nos seguin-tes alimentos: ovos,carnes, azeitona, mi-lho verde, avela,nabo, agrião, maçã,amendoim, feijão, er-vilhas, ameixa, ca-cau... e

Ainda em nossotempo existem popu-laçôes t r o g 1 o d i -tas. Habitam em ro-chás talhadas na ro-cha. Onde ? Em cer-tos lugares da Suiça,Argélia, Tunísia, Ari-zona, China...

Pedro Américo, pin-tor brasileiro, deixouobras-primas. . Umade suas mais belasproduções, na qual oseu pincel vibrava deInspiração, é o quadro'A Carioca".

Os saltos muito ai-tos, usados pelas se-nhoras e mocinhasnos sapatos, predis-põem a caimbras naspernas, perturbam oequilíbrio do corpo erecurvam a coluna'vertebral. Logo... sãoprejudiciais ã saúde.

As folhas de euca-lipto, depois de colo-cadas em infusão, no ¦álcool a 42.°, são per-feitamente usadascomo remédio cas3i-ro, em fricções. E'porque o eucaliptoencerra propriedadesmedicinais muitoacentuadas, principal-mente quando êle épassado no peito,costumes excelentepara acalmar a tossee abrandar os res-friados.

Quando o tempoestá úmido a aranhanão abandona suateia, porque entãolhe é mas fácil pe-gar moscas e mosqui-tos que são o seu ali-mento.

Quando, porém, otempo está seco, sáiem busca de insetos,preferindo fazer issonas noites de lua.

Uma das maioresfiguras, que teve acampanha contra aescravidão, em nossaPátria, fofLuís Gama.Vendido como escra-vo, chegou a formar-se em advogado, e re-presentou papel im-portante na cruzadaque culminou em Í3 daMaio de 1888.

Na povimentaçãodas ruas e das es-

.tradas de rodagem éfartamente emprega-do o asfalto — .sejaIsolado, seja em mis-tura com o betume.Que é, afinal, asfal-to ? Pedras ou ter-ras impregnadas debetume; encontram-sena Suíça, Alsácia, Itá-lia e outros pontos doglobo.

A Ilha de Marajó(ou de Joanes) tem a•superfície de 47-964quilômetros quadra-dos. Em tamanho,portanto, é superiorà Suiça.

•Quem nasce em

Jerusalém é hieroso-limitano; em Ceilão,cingalês; em Mada-gáscar, malgache; emGenebra, genebrino.

•Chamada, antiga-

mente, Vila da Barra,a cidade de Manausestá situado na mar-gem esqu: h do RioNegro, a 18 quilôme-tros da foz. Dão-lhe,também, o nome de"Jóia da floresta".Além de importantecentro comercial, acapital do Amazonasé uma urbe formosa.

•Combinado com o

oxigênio, qual-quer corpo entra emcombustão. Isto querdizer: arde; assm,produz calor e luz.

O Peru possui no-laveis ruinas que sãopreciosas relíquias deum passado históricocheio de esplendor.

São heranças da ei-vilização incaica etais ruinas são o ates-tado da grandeza da-quela civilização.

•As folhas de mate

conteem cerca de 1%de cafeína.

O quadro A BATA-LHA DO AVAí, de Pe-dro Américo, é consi-derado, no gênero, umdos primeiros domundo.

A tília é uma dasmais valiosas madei-ias que existem. Mui-to difícil de ser aplai-nada, não racha nemverga. De modo ge-ral, podemos dizerque a tilia é empre-gada em trabalhos detornearia e de escul-tura, na fabricação depaus de tamanco, emutensílios domésticos.

Na Roma antigaexistia o bárbaro cos-tume de marcar nafronte, com ferro embraza, com a letra Fos escravos que ten-tavam fugir dos seussenhores e eram ca-pturados. Com issose queria deixar cia-ro que êle tentarafugir.

•Quando e onde foi

preso o glorioso Ti-radentes ? No dia 10de maio de 1789, nu-ma casa da rua dosLatoeiros (hoje Gon-çalves Dias), no Riode Janeiro. E lem-brem-se de que onome certo do pátrio-ta-mártlr é JoaquimJosé da Silva Xavier.

•O primeiro governa-

dor geral do Brasil,Tome de Sousa, des-embarcou na Bahiaem 29 de março de1549.

•E' curioso e verda-

deiro: em certas pes-soas, o espirro se re-pete com excessivafreqüência. Não con-seguem evitá-lo. Maso espirro é devido aum estado de irrita-ção da mucosa pitul-taria.

•Um bom pensamen-

to é como uma açãoboa: eleva o caráterda criatura.

34 a tico-tico PBVURRJRQ, 1949

Sêo Josias Malafaia quis ler ojornal na praia...

II tyfc

PARA DECLAMAR:

Minha MãeGosto tanto de MamãePorque ela assim o mereceiDia a dia, velozmente,Minha afeição sempre crescei

Gosto tonto de mamãePorque é bôa e dedicada,Cuida de mim com desveloSempre gentil, delicadal

Gosto tanto de MamãePorque _ minha enfermeira,Passando, perto de mim,As vezes, a noite inteira!

Gosto tanto de MamãePorque é minha mãe, enfim,E é difícil encontrarUma, tão bondosa assim 1...

Thomaz Edison Goulart JoAmarante

tf - ¦ j..-^ <9^L

_^M_Naoaf y*f diga*que eu lhe disse:-Uso e nao mudoJUVENTUDE

ALEXANDREPARA A BELLEZA 00SCABELLOS E CONTRACABELLOS BRANCOS

No próximo número:INICIAREMOS UMA NOVA SERIE INSTRUTIVA QUE SE INTITULARA "NOÇÕES DE BOTÂNICA"

DE AUTORIA DA PROFESSORA ANI BELAGAMBA.

FEVEREIRO. 1949 0 TICO-TICO Si

PAPA-BATO* (continuação).

JjA>^' QUEM MAISQUIZESSE SER ARTISTA OU FIGURANTE /

ULyÀUAA ¦¦ J^m*àéA^-^~.à 0^K_______ ^IfiP^^ \______u.________________L-^f*{ J_P*-*^______fl _______r* ________^0^Aí _________z_b_________T W"m _t __________

**Xj< ____H*:v^^_____r__j - \ ! lHr. Kr^^í-ÉI ___P» __tA ^/tJ

___¦____ -'•*A>*v>K^__rV _________!

I TODOS SF SUBMETIAM A RIGOROSA PROVA ¦ ¦' '¦''OE HABILITAÇÃO. OS DOIS EMPRESÁRIOS IAM ESCOLHENDOA FINA-FLOR DA GATARIA LÍRICA...

___. ^ l^-J __V '^aW^T- .ML /^y L, Auí

m^J^^AiAmmWÊ 3_^____ mwmmmwrlJ ___ _F * ir _____ _¦ / L ^^^H «h*^

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lí___iH -**-*•' "»_íS4 1 _^ i L_-á_i ZA^Xu^^^. l/ uri ^L_ _^c______________í - ____F// v!____£_j^—^^^//

36 O TICO-TICO FEVEREIRO 1949

^-Ele vai voltar/ Pronto/Acabou-se o nosso

sossego/

-Calmai Vamosrefletir com

calma/'/.v

PRE-VEN

TRATOU lDS OUTROS

f-Ai,

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P MINDONGUINHO NAO SE ENGANARA... NODIA SEGUINTE, A GATARIA TODA DEU EN-TRADA NO CELEIRO, PARA INSTALAR OSESTÚDIOS.

tMrÀAW}Ar.

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E FOI COM TRISTEZA £ PAVORQUE VIRAM OS CINEASTAS TO*MAR CONTA 00 VELHO CELEIRO. l£0

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FEVEREIRO -IO49 O TICO-TICO

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) L_i ^ ; ____!_> ) / \l k ...__J t—„_-_/V______^L__^\y/i _-__/\_iX ___j ^/ __-_„J

^cr< ALBERTO BOCCARDI

w^9WW^y^y^^ Ns*W(i/^//ífJ^^i^wi^^',t^i^_w

"A ENTRADA OO CAS.- U$3íf ^__^S? ^B-JB-ÍV / /// UM '/ \CVX Í-^V^__1_~,TELO.FLORESTAN VE 'YYfQ ^YZ!^* _Bl___. M, /„> U LW h ' & l% $W » ¦' r~5BS»~*uma roRT.NA OE F„„n fo*^,, ,^^^ JWW«fti ^%W_^/l>' yym^-

K£->. Tí_E_r__D

- Retrocedamos.yBpilho deO.ro? I —J j ' _p>-T — __— —, '.

|_a nrJJ&^fà \y^Yy?^ Devemos tomar impulso para -._»< >_ir ~^ _r» "A "3 ~

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39 O TICO-TICO FEVEREIRO. 1949

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I Tiai i/iíBh íiíffí**——. i

-Minha filha &era' toa 1 [ -Obrigado majestade.fippsa.cüfnopromcti I > Scroí digno da *eooeie ou«« salvasse /( recompensa

-Partirei para ornei \Vt I -Vai corajoso cavaleiropais. para prep.ir»r /ÍC-Cjv \Cnscide te esperarád acolhida áminha fêffi 'J» ^^anciosa^r-,—¦\o—í/\

Devolta,algumTEMPO DE-POIS.FLO-RESTAMENCONTRA0 REINO DECRISEIDEEM FESTA.

Ç-Porque todaestãfestã'^

lW^Cowo?Hòosabc\i^^\/J''%^^S^^ <&> "ta .vm--,- y

FEVEREIRO. 1949 O TIO

¦ou-oç'Ah/ )Que traição ' ~~S

L— STA é a história de umaprincesa, igual a -qualquer

outra história de fadas, mas naqual a princesinha não era feliz.

E' difícil de se acreditar,meus meninos, mas, apesardessa-princesinha ter tudo quedesejava, nunca se sentia con-tente e o rei e a rainha, seuspais, procuravam em vão algu-ma coisa que pudesse distrai-Ia e fazer com que a meninaachasse a vida bela e boa.

Até que, um dia, desespe-

A^^-\\

zyy\ Jmm\\\L m:^ mk

rados, decidiram procurar um feiticeiroque morava no interior de um bosque.

O homem, ao receber a visita dossoberanos, ficou mudo de assombro edesfez-se em amabilidades, descul-pando-se pela pobreza de sua casa epelo pouco conforto que podia ofere-eer acs soberanos, pois só tinha para asvisitas dois bancos rústicos, feitos detroncos de árvores.

O rei, que se chamava Crispim,disse ao feiticeiro:

Não te preocupes. Não venhoem ^usca de comodidade e sim de umconselho. Sei que a tua sabedoria égrande e venho recorrer a ela paraque me resolvas um grave problema.Vossa Majestade pôde dizerdo que se trata — respondeu o feiti-ceiro Camilo, curvando-se respeitosa-mente.

Então o monarca, em poucas pa-lavras, contou porque éle e a rainha seinquietavam. Sua filha, a princesa Rosa-linda, não era feliz. Nada lhe faltava e,entre.anto, não se sentia ditosa.

i— Ela tem vestidos bonitos, jóiase criados ? — perguntou Camilo.De sobra ! — respondeu a rai-

nha Amalia, suspirando. — Os arma-rios estão cheios, os cofres de jóiastambém e .em às suas ordens grande

número de servidores que executamtodas as suas vontades.

O bruxo olhou o chão por algunsinstantes, depois olhou para o teto e

disse finalmente:A princesa conhece as misérias

e as dores do povo ?— Oh, não l — disseram

ao mesmo tempo o rei e a rai-nha. — Jamais permitimos queela visse coisas desagradáveis,ou que pudessem lhe causartristesa e dó.

Está sempre cercada decoisas alegres, que possam dis-traí-la

.

\

TRADUÇÃO DE MARIA MATILDE40 O T1CO-TWO yRYEHElUn

O bruxo voltou o olhar para o chão.Em seguida olhou o teto e depois disse

com severidade:Sinto muito, Majestade, mas o

único remédio que eu pensei em dar paravossa filha, para faze-la feliz, vós não que-reis pôr em pratica.

E qual é esse remédio ? — per-guntou o rei, interessado.

Diga ! — pedia a rainha.Deveis levá-la todos os dias a visi-

tar os doentes, para que cuide deles; dei-xar que ela dê esmolas; deixar que ela vejade perto as misérias da vida e as remedeieda melhor maneira possível. Só assim sesentirá feliz.

E' possível isto ? — exclamou a rai-nha muito admirada —Como se pôde en-contrar felicidade na dor do próximo ?

A felicidade não está no sofri-mento alheio, senhora — respondeu o fei-ticeiro, senão em compreendê-lo e alivia-lo. A alma se sente satisfeita, o coração seenobrece; e uma aleqria imensa inundará ocoração da princesa Kosalinda e ela se sen-tira completamente feliz, no dia em quecompreender o sofrimento alheio, eu vosgaranto. Nas vossas mãos está o que dese-jais . . . Meu remédio é o melhor para a fe-lícidade de vossa filha, assim o creio.

Assombrados e duvidando das pala-vras do feiticeiro, sairam os reis da choupa-na e se dirigiram ao palácio. Logo que che-garam tiveram uma longa discussão, poiscada um pensava de modo diferente, até

que terminaram de comum acordo e resoveram seguir os conselhos do feiticeiro.

No dia seguinte, vestida modestamen-te, a princesa, que ninquem reconheceusob traje tão simples, saiu à rua para darinicio à sua cura.

O que primeiro viu foi umpobre aleijado do qual zomba-vam alguns malvados.

Kosalína chegou perto dele,falou-lhe com meiguice e o levouafé em casa, onde o deixou comuma bolsa contendo moedas deouro.

Depois dirigiu-se aos asilospara visitar os pobres abandona-dos.

Nes dias seguintes visitou os enfermoscom os quais passava horas e horas, confor-tando-os.

Mas, oh ! prodig:o ! Apesar do cansa-

ço que tais caminhedas lhe causavam, Rosa-lina se sentia cada dia mais contente.

Todas as manhãs despertava alegrecomo um passarinho em plena liberdade,

pensando naquele» a quem devia proteger eamparar.

i â %ik _rfTI9ÊSÊI ¦¦[% '"ssAk™

'-*jÀ ___K_____|

— Como sou feliz!— dizia constante-mente.

O rei Crispim e arainha Amalia não ca-biam em si de conten-tes. Quanta razão ti-nha o feiticeiro aoaconselhar aquela es-quisita medicina!

E, muito agradecidos, resolveram visitar no-vãmente o bruxo para recompensá-lo pelo seuacertado conselho.

— Nada aceitarei — respondeu o feiti-ceiro; — já estou bem recompensado em ver avossa satisfação. Entretanto, é bom que apren-dais que só se é feliz quando se pratica o bem.

A princezinha nunca mais ficou triste nemaborrecida.

E quando o principe Gaspar pediu-a emcasamento, encontrou-a alegre e curada.

Conhecedor dos seus nobres e belos senti-mentos compartilhou da sua vida, tornando-seimensamente feliz.

¦¦—£jE •'<!..- Mt_*Aff^^ím.

riu '-~V \

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FEVEREIRO 1949 O TICO-TICO 41

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_ O TICO-TICO FEVEREIRO. 1949

(ÊFV 1 FIGURINO INFANTIL//0 v *X album n* \\ cC/ 1 V7 ^ I—7 V. -IkTEM só as costureiras termi ii__tp lilliuin o» mc-lho- M \ Y-fk...•

"'V " <OV .../ r C\^ -~-J\ ^S. IN res inodilos dc v_«tid.iiH e nnipinhus para crianças.

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AVENTURAS DE CHIQUINHO

Chiquinho convidou o Benjamin O moleque aceitou e, armados de Com grande surpresa, os passari-para caçarem passarinhos, lá nas matas bodoques, lá se foram eles rumo á fio- nhos, como se tivessem adivinhando, ha-da Tijuca. resta. viam desaparecido.

Enquanto,, os peraltas procuravam De repente, Chiquinho viu um bem- Esta errou felizmente o alvo, masavezinhas, Jagunço tambem os te-vi, e armando o bodoque, soltou a foi acertar no nariz de um homem queDedra- dormia ali perto.asprocurava

Êste, que era um indivíduo perigoso, E já estava a alcançá-los, quando Foi ótimo o susto que levaram, poislevantou-se bufando de raiva, armado providencialmente surgiu o bravo Jagun- maiar passarinhos náo é diversão ade enorme cacete e partiu para cima do ?« Que num salto atacou-o, pondo-o fora °.ue -m menino educado se dedi-Chiquinho e do Benja. de combate. que.

GRÁFICA PIMENTA DE MELLO-RIO