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O TICO -TICO B A M I G 0 iJ K todos os bichos NUM. 981 PUBLICA-5EA5 QUAPTA& FEIRA5 O RIO DE JANEIRO, 23 DE JULHO DE 1924 POBRE F E L I ANNO . XIX .«¦.fmanario DAS CREADCA5 C>i2j "nhor, é meu palácio, Debaix7Hd,a ° Cartola- ME^0 AVULSO300 REIS Tenho luz e telephone; Água tenho cm abundância. Ora viva o bungalovu Que tem cheiros de importância. Tenho a luz que o Sol nos Dc noite a luz é da Lua; Telephone na laverna Que fica., no fim da rua. Quando chove, tenho água. Não sou dos íaJs descontentes. Abro a. bocea, como Vento, E vou pautando os dentes. ÓTICO TICO PUBLICAosRETRATQ^

O TICO -TICOmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1924_00981.pdfligencia brilhante, dizia, hon-tem, que os peixinhos verme-lhos que vivem no aquário de sua sala de jantar, não são

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O TICO -TICOB A M I G 0 iJ K

todos os bichos

NUM. 981PUBLICA-5EA5

QUAPTA& FEIRA5O

RIO DE JANEIRO, 23 DE JULHO DE 1924

POBRE F E L IANNO . XIX

.«¦.fmanarioDAS CREADCA5

C>i2j "nhor, é meu palácio,Debaix7Hd,a ° Cartola-

ME^0 AVULSO 300 REIS

Tenho luz e telephone;Água tenho cm abundância.Ora viva o bungalovuQue tem cheiros de importância.

Tenho a luz que o Sol nos dáDc noite a luz é da Lua;Telephone na lavernaQue fica., no fim da rua.

Quando chove, tenho água.Não sou dos íaJs descontentes.Abro a. bocea, como Vento,E vou pautando os dentes.

ÓTICO TICO PUBLICAosRETRATQ^

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O TICO-TICO

O SC AC O M

m-'

1Ã')MELADO Ê OU B S..B AP AN H A M

0 "Capilé" estava lendo a jornal <

tjrra mosca inrplicante o atormentava,pile

"... '

¦ —¦¦,... ,,, , ., ¦—i....... ...i,..—¦..'¦—- ai aa

"Capilé" enfurecia-se, empunhava o

jornal como se este fosse um espanador¦ cabia n fundo sobre a mosca, <iu<

i

—¦ Com (¦¦'.¦. remédio, meu pae, soopaz de apanhar todas as mosca Io

Io !

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jornal cm punho, faz todotnai ii.i"

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...levantou-se para matal-a, mas a mos-ca ziiml indo fugia d'aqui par;

¦'' -escapava...

~~— ••

. " :.;i.i.i-."! gritou " (lapilé

" chaman

di o filho Pecha esta porta e arranjauma droga pá a panhar moscas.

; ;e.''.'¦" nâo ':híz saber que remédioera. Havia de ser bom porque

"Janjão"

t a nto!

¦ * W~l\

•¦ le iiiham tanta: moscai Kraj ini lin. ond' '

lanjão" depositaran

'.i Io

...para pouco depois voltar a ;•:'•'"15 no alto da cabeça do impagável

-j ¦ —

iI ,

"Janjão" fechou a porta com i o ;,:lhe orde ara e pouco depois voltava couma lata na mão.

THDois minutos depoi: i- moscas inva-

a tala onde "Capilé" -"tava, aJ

ameaçadoram . ti.

i LssssUír——:—

"Capilé" nâo estrilhu porque tambejcom melado é que se ap*'

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9 OOOOO 23 — JULHO —1924 oooooooooooooooooooooooo o TICO-TICO OOOOOo

ÍLARGA-ME...DEIXAME6RITARL

•I o Xarope, são JoãoO MELHOR PARA TOSSE E DOENÇAS DOPEITO - COM O SEU uso regular:

A tosse cessa rapidamente.As grippes, constipações ou defluxos. cedem

e com ellas as dores do peito e das costas.Alliviam-se promptamente as crises (afflições)dos asthmaticos e os accessos da coqueluche,tornando-se mais ampla e suave a respiração.

As bronchites cedem suavemente, assim comoas inflammações da garganta.

A insomnia, a febre e os suores nocturnos des-apparecem.

Accentuam-se as forças e normalisam-se asfuncções dos órgãos' respiratórios.

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DE GRAÇA!TODAS A5 CRÇflDÇflS IDTELLI-QÇMTÇS PO 5RA5IL DÇVEN L€R:

Conmiunicanios aos amiguinhos quecontinuamos a enviar figurinhas e outrosbrindes do glorioso "XAROPE DASCREANÇAS", de L. QUEIROZ, o so-berano remédio contra coqueluche, ca-tarrhos, bronchites, tosses, etc.

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TpedrIjIíerro?— Que é islo Zeca! E' pedra ou ferro ?!Não, filho. Isto é niuque e do bom! Ao

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V

lo0

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MARINHO S. A.

TONÍCO DOS .MÚSCULOS!TÔNICO DO CFMBRO!

t-^j.Tg^'^

\Esta revista contém 24 paginas')

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,<x>ooo o TICO-TICO oooo<>ooôooooooooooõooooo 23 — JULHO —1921 ooooo*

ügSgggg^g^^g^^gggcr^ ! Diz o doutor Richards:

V

^Durante a0— .má eõtaçao,

uma colher de

*

mdada a

seus filhos,a/udal-os-d aconciliar o õomnoe editar-lhes-dum resfriado.

V. S. podia procurar durante 25 annos curar»se de sua indigestão, sem nunca achar reme'dio tam bom como as

PASTILHAS do Dr. RICHARDSEstas pastilhas foram feitas sob a minha pro»pría tnspecção e não tem rivaes. Fique com»pletamente bom. Tome-as hoje.

*}&^*ji-*^j*-*&*j*jr^*j*jí-*\r^^**j*^^j**j*j^j*j'j*j**je\rjp-.

^<r\Fj*j**j^^-^**++j*-**j*sj***^*^j*^jvw*+*j*j*j*j*j*j*.*<^

Tõdo~o homem cleleita-sc em ^A que a suaesposa' seja-forte, robusta e carinhosa e so-'

\ mente abundante saúde pode dar estasqualidades. Si esta saúde falta, ahi estáa verdadeira fonte de robustez para osdebilitados, a justamente famosa

EMULSA0°'SC0TT•j<*+*j*j*-'j>^f^j>j*j'j*^r'-*j^jr^^^JíJ'j'.~mm^r-*\r^j*j'&fj*j'^.

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* <>0000000000000000000000<>OOOOOOOOOÔOOO>00000000000000000000 '

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O TICO -TICOTM&P

NUM. o 8 iRIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 23 DE JULHO DE 1924

Sede: Ouvidor, 164Officinas: Visconde dé Itauna, 4"J

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0oooooVooo555

ANNO XI NREDACTOR-CHEFE : CaRÍ.GS MaNIIÃES

Gerente: Léo Osóriooooooooooooooooooooo<ooooooooooooooooooooooooooocooooooooo;

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A INTELLIGENCIA DOS • PEIXES

Meus netinhos:

AKGARIDA, uma interessantenetinlia de olhos vivos e Mel-ligencia brilhante, dizia, hon-

tem, que os peixinhos verme-lhos que vivem no aquário de

sua sala de jantar, não são iu-

telligentes. E Margarida as-sim falava porque, dizia, taes animaesinhos levavamlongos minutos para descobrir a bolinha de-mioloatirada a^ini canto do aquário. Taes peixinhos —

CQiícltita a netinlia, até parecem cegos.Xão são cegos, não, digo-lhes eu. Os peixes

são animaes de intelligencia muito pouco dcsenvol-vida e, por isso, são muito curiosas as experiências

que se tom feito com alguns delles para se saber,entre outras cousas, se distinguem as cores á pn-meira vista ou demoradamente.

Essas experiências foram feitas com peixesiguaes aos do aquário da casa de Margarida, istoé, peixes de água doce. Collocado num recipiente devidro um desses peixes, no fim de alguns dias deaprendizagem, tomava o alimento, pequena bolinhade miolo de pão, amarrada na ponta de uma va-rinha pintada de vermelho.

Quando o peixe se afizera a comer dessemodo, collocaram dentro do recipiente duas van-"has com alimento, sendo que uma dellas era pm-

K?tada de vermelho e a outra de verde. O peixinho,logo que mergulharam as varinhas n'agua, correuem direcção a que estava pintada de vermelho.

Repetiram a experiência e obtiveram sempreos mesmos resultados. Estava,

pois, provado que os peixes des-tinguiam as cores uma dasoutras.

Dias depois, foram repe-tir a primeira experiência eo peixinho só depois de longo

periodo conseguiu descobrir a¦isca na ponta da varinha. Viu-se por isso, então,

que a faculdade de distinguir as cores tinha-a o

peixinho mas estava subordinada á me-mor ia.

Esta era de capacidade reduzida, tanto que sedesvanecia de todo desde que se deixasse, por doisdias apenas, de mergulhar os alimentos nas pontasdas varinhas.

Outras experiências com outras espécies deramlesultados mais ou menos satisfatórios; algumasespécies tinham iinais facilidade em assimilar ascores, emquanto outras apresentavam grande diffi-culdade perceptiva.

Dahi, meus netinhos, ' ficarmos sabendo quea intelligencia nos peixes é tanto mais desen-volvida quanto mais apurada fôr a espécie detaes animaes.

VôVÓ.

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iooooo o TICO-TICO 0000000000000000000.00000 23 — JULHO 1924 oooooi

TTOCQTDCQNASCIMENTOS

Nasceu a 10 do corrente o gorduchoWaldemar, fühinho do Sr. Alfredo Carneiro Dias e deD. Sylvana Dutra de Carneiro Dias.

O lar do Sr. Arthur Thimotheo Villas e de suaesposa D. Corina de Medeiros Villas acha-se enriquecidodesde o dia 11 do corrente com o nascimento de umainteressante menina, que recebeu o nome de Hebe.

ANNIVERSARIO S

Faz annos hoje o interessante Henrique, filhinho dpSr. Henrique Moreira Bastos.

Festejou a 20 do corrente a passagem do seu 6oanniversario natalicio a graciosa Sylvia. filhinha do Dr.Aldo Pacheco.

Moema, encantadora filhinha do Dr. João deAbreu, faz annos hoje.

Tambem festeja hoje a data de seu anniversa-rio natalicio o talentoso joven Eduardo Carneiro, nossoleitor e amiguinho.

Esteve en festas no dia 18 do corrente o lar doSr. José Garcia, por motivo do anniversario nata-licio de sua primogênita, a graciosa Edna.

EM LEILÃO...

Estão em leilão a- seguintes alumnas do 4"anno da Escola Marechal Floriano Peixoto:

Quanto dão pelo comportamento de YvonnePontes? pela tez morena de Dulce Saripaio? pelabelleza de Áurea E.? pela graça de Gloria? pela gra-ciosa Nair N. Aguiar? pela voz baixa de Odilla? peloretrahimento de Hilda? pela gordura de Nair Coelho? pelopenteado de Celina Gouvêa? pelo lindo rosto de Sylvina?pela alegria de Maria A.? pelo riso de Arnanda? pelofalar de Maria L. ? pelo sorriso de Dagmar? pela elegan-cia de Benedicta? pslos curtos vestidos de Juracy?

Estão em leilão as seguintej senhorinhas da ruaD. Anna Guimarães, no Rocha:

Quanto dão, c___ridos leitores, pela sympathia da Noe-mia? pelo tiodo socegado da Arinda? pela gordura daSylvia? pela belleza da Iracema? pelo riso da Herminia?pelas pinturas artísticas da Aida? pelos óculos a "Rodol-

pho Valentino" da Maria de Lourdes? pela elegância daMirette? pela bondade da Celeste? pelo cabello "á Iagarçonne" da Nadir? pela côr morena da Alayde? peladelicadeza da Delphina? e, finalmente, quanto dão aindap;lo cynismo do leiloeiro incógnito?

Leilão de algumas senhoritas moradoras á ruaBarão de Mesquita:

Quanto dão pela graciosa dactylographa Maria José?pelo sorriso encantador da Conceição ?. pelas graças da

Mimi? pelo modo graciosode dansar da Dusta?pelo adeantamento daLuey? pela meiguiceda Lourdes? pelaelegância da Aracy?pelo» dentes da R.Reis? pelos lindoscabellos da Devana-ghi? e pela gorduchi-iha Lenira ?

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NO JARDIM...

Para organisar uma linda corbeitie, fui aoMattoso onde colhi as seguintes flores: Zaira, uma rosa;Genny, uma orchidéa; Eugenia, um indiscreto tinhoráo;Dulce, una sempre-viva; Yára, um soberbo gira-sol; Hay-de, um jasmin; Clotilde, uma violeta; Denis, um sympa-thico mangericf.o; Maria, uma mimosa camelia; Eduar-do, um risonho crysanthemo; Maria de L., uma cravina;José P., um gracioso cravo. Quer: sou? — Rei das Flores.

Jardim das senhoritas e rapazes da rua Pedro deCarvalho (Bocca do Matto):

José Loureiro, por ser um lindo crysanthemo; CarlosLoureiro, por ser um meigo heliotrope; Claudionor, porser um delicado myosotis; João, por ser um cravo de per-fume embriagador; Felix, por ser um constante amor-per-feito; Orminda, por ser uma glycinia; Dinorah, por seruma singela magnolia; Fernando, por ser um vaidoso to>gary; Paulo Drummond, por ser um copo de leite; RuthDrumriond, por ser um manacá; Odette, por ser umaorchidéa; Ignez R., por ser uma papoula; Hilda, por seruma violeta dobrada; Marina Castro, por ser uma extre-

mosa rosa; Thereza, por ser uma camelia; e eu,por ser a jardineira encantada.

— Estão no jardim de Botafogo as seguintesflores: Maria L., por ser uma angélica; Ângelo,um gira-sol; Dirce B., um cravo; Godofredo C,um bogáry; Conceição B., um myosoti; Bento C,um atior-perfeito; Maria L., urna violeta; DorothéaM., um jasmin; Leonor C, uma margarida; Ce!?aL., uma papoula; Lúcio L., uni lyrio; Dagmar C,

uma dahlia; Juracy G-, uma hortencia; Cecilia B., umarosa; Maria R., uma cheirosa malva; Nair C, uma cravi-na; Jardina, um tial-m^-quer; Francisco, um bem-me-quer; Maria C. uma camelia; Maria P., uma erpirradeira;e eu, por ser a jardineira desconhecida.

NA GAIOLA...

Passeando, encontrei numa gaiola os mimosos pas-saros: Primeiro vi um mal-me-quer, era a Juracy Mei-relies; depois um pintasilgo, era o Roberto Guanabara;uma andorinha, era a ítala Guanabara; um alegre quero- òi^iero, era a Lydia Guanabara, um pardal era o Luiz; utn Vrouxinol faceiro, era o Pauio Cavalcante; uma rola timida, Vera a Cândida Coelho; uma linda toutinegra, era a Zilda ACoelho; um estimado gallo da serra, era a Julieta Coelho; Quma encantadora jurity, era a Carmen Pular; um vaidoossacy, era o Luiz I. de Miranda, uma patativa, era a ZildaGuanabara; e, finalmente, um pássaro de nome "trocaz"

quc parecia ser o dono da gaiola, Welf.Num lindo viveiro encontrei os seguintes pássaros:

Zaira, por ser um sabiá; Genny, por ser um canário; Denis,por ser um tico-tico; Euge-nia, por ser uma pombinha;Lourdes, por ser umarolinha; Arnaldo, porser uri papagaio; Sa-muel, por ser outropapagaio; Eduardo,por ser uma gralha;Yára, por ser um pe-riquito; Dulce, um pa-vão; e eu, um beija-flor.

Xríf. ^ ^í_5-3rfk I•¦=7 \ íi íc\i r^_ɧíK f^isL XMl. $JI8ri

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| ooooo 23 — JULHO — 192í oocooooooooooooooooooooo o TICO-TICO ooooo^

A AMBIÇÃO DO-MUJI-GK

v

v

da

VELHO mujick, levando ao hombro

uma pá, descia a passos lentos, poram caminho tortuoso afim de ir la-

vrar o campo. Terminara o inverno.

A neve havia desapparecido da gran-de planície russa. O hervaçal viceja-

va, rebentava a terra, e abria as folhas aos

raios do sol. As florinhas viravam para oastro-rei suas corollas coloridas, onde se agruparam peque-nas gottas de orvalho.

— E' esquisito, disse o mujick, levantando o barretede camponez, é exquisito como me sinto feliz .esta manhã.E no emtanto sou pobre, paupérrimo... Mas posso saciara fome, e tambem a sede, durmo melhor que um rei e cmnossa cabana, minha mulher e filhos gosam de perfeitasaude...

Se eu.tivesse no emtanto algum dinheiro para comprar"ma roupa neva, — o velho está fora dc serviço desde aultima colheita, — seria mais feliz que nosso patrão o ba-rinia que possue todas as terras da localidade.

Por entre os arvoredos, via ao longe o caste'lo dobarinia, com grandes muralhas e altas torres — com todaa certeza, eu seria mais feliz que o barinia! Lrlle é um do-ente, seus filhos estão dispersados pelo quatro cantosRnssia, .seu castello é humido e sombrio... Eu tenhon sol, o bom ar, a paz da consciência, e o espiritodesprovido de cuidados. Não tem que ver, sou maisfeliz do que el'e. com todo o seu poder e riqueza!...

E o velho mujick, alegre como estava, entoou umcântico russo, aquelle que cantava quando moço, paraagradecer a Deus ter feito o sol tão quente, o céo azule a terra tão bella. t

Quando acabou de cantar, o bom camponez teve sede eentrou numa floresta para se desalíerar, num fio d'agua,•|i'e nascia numa grota.

Per detraz da nascente, as rochas, natura'mente collo-cadás. formavam uma gruta lindíssima, cheia de parasitasfloridas, onde as borboletas' parecia terem feito o seu jardim.

Junto a essa gruta, o camponez assustou-se com um

velho que se adeantava para elle como uma apparição phau-tastica.

A barba, branca e espessa, descia-lhe até os joelhos.Suas espaduas estavam encobertas pelas ondas de ca-

hello côr da neve, que cahiam em desordem.O velho parou a alguma distancia do mujick, estendeu-

lhe uma bolsa, e disse:— Quero fazer-te uma doação magnifica.Toma esta bolsa.Todas as vezes que teus dedos ahi penetrarem

retirarão

rn

lã.

ser feliz, modera teus desejos. Ea visão desappareceu. O mujick,maravilhado, sahiu da gruta coma bolsa encantada. Abriu-a. E^ta-va cheia de ferro. Já meio des-confiado, introduziu os dedos e,com. grande espanto, retirou duasmoedas de prata.

Cl velho das barbas brancas nãohavia mentido!

Com um grito dc alegria, o mujick recomeça atirar dinheiro da bolsa, mais... mais... mais...

Basta por esta manhã, bravo camponez! Quantasvestimentas novas poderás levar á tua mulher e aos teusfilhos com esses cem rublos ?! Corre á tua cabana e leva átua familia esta fortuna; e todos reunidos gosem delia...

Ma*, o mujick não cessava de tirar moedas da bolsa.

Collocou a blusa por terra e ia deitando nella todas as moe-

das que lhe vinham á mão. Sua mão, cada vez mais rápida

e nervosa, continua a operação, com medo de perder aTortuna, que lhe cahira do céo por milagre... Seus lábioscerrados pronunciam palavras sem nexo, phrases- confusas.

Quinhentos!... Miü... Dois mil.!... Cinco mil!...Poderei chegar a cem mil. a um milhão de moedas!...

Continua a tirar, sempre, parando o"e vez em quando,á medida que sua blusa augmenta. As horas passam-

se. O sol começa a se oceultar. E' a hora do jantar.Meio inclinado sobre o thesouro, continua elle a

contar o dinheiro com um gesto monótono.— Vinte mil rublos!... Trinta mü!...

O dia vae escurecendo. O sol escondeu-se por completo,

HOt detraz das montanhas.Cae a noite.

O mujick continua a contar o dinheiro, avararnente.Cincoenta mil!... Cem mil!...

Quero ir até um milhão!

Seus olhos tornam-se fixos. Está louco de fadiga; asmãos recusam qualquer outro esforço, como tomadas porvertigens.

Mas, seu desejo insaciável continua, e cada vez maisforte.

Quero chegar a um milhão!... um milhão!...As estrellas brilham no f irmãmente; no silencio dei

bosque só se ouve o tilintar metallico das moedas, qt<e sechocam. Depo;s o barulho diminue progressivamente, até dos-apparecer por comp'eto. '

O mujick não obedeceu ao conselho do Sábio: Sequizerdes ser feliz, sê moderado

C a n ç a d o e inauimado o

delia um ru-''Io de prata.Serás desdehoje um ho-wem rico,Para sempre!Se qui z e res

V- (UMo... .^ '^f***»+*. -wr>*'. \

\ *

em teus desejos."X o velho mu-

j ick li a viacabidomorto s o -bre o mon-te de moe-das de

prata. quedeviamdar - lhe af e 1 i c i -

dade.

°oooooooooooooooooooooooooooooooooooo>oooooooooooooooooooc

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(ooooo 9 TICO-TICO oooooooooooooooooooooooo 2íi — JULHO — J924 oooooí

DESENHO PARA COLOR

Depois de colorido a lápis de côr ou aquarella, deve. o desenho acima ser enviado á redacçãod'0 Tico-Tico. Publicaremos os nomes dos autores dos melhores trabalhos.

Na semana finda, destacámos do grande numero de desenhos coloridos que recebemos os dos se-guintes meninos:

Diva Pontes, Pérola Armstrong, Peregrina do Nascimento, Odette Nunes Monteiro, Nilce Paur-chet Campos, Áurea Serra Eranco, Francisquinho Pontes Corrêa, Rosa de Viterbo Mendes Borba,José Cruz, Noel Gonzaga, Arthur Medeiros da Cunha, Dagtaar Pereira, Odette Pereira, NilzàPe-reira, Castor do Nascimento Braga, Corina Leal é Adhèmar Pacheco.

!Clinica medicad' O TICO-TICO

AS INJECÇÕES DE LEITE, NASPERTURBAÇÕES DIGESTIVAS

DA INFÂNCIA

(Conclusão)

A utilidade das injecçõeshypodermicas de leite, notratamento das perturbaçõesdigestivas d a infância,obteve a confirmação de va-rios experimentadores, den-tre os quaes se destaca o

Dr. Rocaz, medico de Bordeaurc,o qual apoiado em 34 observa-ções <íe sua clinica, dá ao me-thodo de Weill a máxima im-portancia, embora af firme queas reacções verificadas forammuito vivas, pormenorisando que

r"fl"*" ellas se tornavam, em regra,{Ja , tanto mais intensas quanto mais

relevante era a intolerância,manifestada pelos enfermos a respeito doleite.

Entretanto, a lactoprotcino-therapia deIVeill tem ultimamente soffrido acer-bas criticas, notadamente de Variot queallcga não ter conseguido resultados, em-pregando-a contra os vomiitos e o kiryn-gospasmo <Ia infância. Sem descobrir com-peraaçÕes, para as dores e as reacções lo-cães c geraes que as injecções de leitequasi sempre determinam, Variot susten-ta que a auaphylaxia absolutamente nadatem com a intolerância para o leite c queessa intolerância pôde ser avassallada poruma regularisnção methodica das rações,— idéas posteriormente perfilhadas e de-

fendidas por Guinou, Comby e alguns ou-tros clinicos. '

Emittindo opinião dc fôrma bem diver-sa, encara Marfan a hypo-athrepsia c aathrepsiia como simples doenças, apenas©ocasionadas pela carência nutritiva e con-clue que é necessaro injectar diariamen-te, nos pequenos enfermos1, 2 centimentroscúbicos de leite humano. Tal processooutorgou-lhe excellentes resultados que oDr. Courbhi comprovou em sua these,referente á hypotrophia das creançasamammentadas, preconisando o tratamen-to por injecções de leite humano, — 4centímetros» cúbicos de leite em estadofresco, injectados com regularidade, tresvezes por semana, até que o estado gera!e a curva graphica do peso da creançapatenteiem o seu regresso á normalidadeda nutrição.

Por outro lado, Rocaz, tão feliz emtratar irmumeros casos mórbidos de aspe-cto variado, poude apenas obter, com oprocesso de IVeill, insignificantes' resulta-dos, experimentando-o çm doentinhos defranca athrepsia.

Em synthese, nas perturbações digesti-vas da infância, o tratamento feito porinjecções de leite não deve ooedecer aregras pre-estabclecídas. A feição parti-culaii do caso observado e o clássico prin-cipio da indnvidualiaação therapeutica sc-rão os exclusivos orientadores do pedia-tra, no raciocinio clinico por elle desen-volvido.

CONSULTAS DA SEMANA

S. G. N. (Rio) — Uíc Sanas, 20gotlas, num cálice d'agua assucarada, an-tes de. cada refeição. Externamente cm-pregue: iodureto de chumbo 2 grs., po-liiada de belladona 20 grs., — em uneçõei,diárias, sobre os pontos engorgitado3.

J. NEVES (Itaparica) — Use: extra-cto de belladona 3 centigrs., bromureto decálcio 4 grs., xarope de Rottx 50 grs.,xarope de flores de laranjeira ioò grs.,tres colhçres por dia. Depois de cada re-feição, torne o Dynamogenol.

ONDINA (Penedo) — Internamenteuse: arrhenal 30 centigrs., lacto-phospha-to de cálcio 15 grs., glycerina 30 grs.,xarope de proto-iodureto de ferro 300grs., — uma colher (das de sopa), de-pois de cada refeição principal. Externa-mente empregue: tintura de iodo recente-mente preparada 20 grs., tannino 80 grs.,glycerina 300 grs., — uma colher (dasü'e sopa) em cada litro d'agua morna,para lavagens diárias por ineio do irriga-dor, pela manhã e á noite. Faça, duas outres vezes por dia, applicações locaes deRhinitol.

A. SILVA (Rio) — Empregue, aosmeios copos, em gargarejos, de 3 em 3horas: chlorhydrato de cocaína 30 cen-tigrs., borax. 10 grs., chlorato de potas-sio 10 grs., mellite de rosas 60 grs., dc-cocto de tanchagem 1000 grs. Para com-bater a tosse, rise o Peitoral Marinho, —uma colher (d*as de sopa) dc 2 em 2horas.

E. S. B. (Victoria) — No momentoda crise, faça injectar o conteúdo de umaampola de Ilypophysina Adrenalinada Le-motte. Cessada a crise, use, pela manhã eá noite uma colher do Xarope Vcdia e,depois dc cada refeição principal, vintegottas ds lodalóse Ga.brun, num cáliced'agua assucarada.

L. C. (Cabo Frio) — Dé á creança,110 meio de cada refeição, Biocalcóse Gra-nulada, dissolvendo o remédio, num pou-co d'agua assucarada.

Dr. Durvai, de Brito

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,ooooo 23 — JULHO —192-4 "Ç**-^000<><><*'00«<><><>^o<>wo^ O TI CO-,T 1 CO ooooo»

A L V O R A D A D E FEL1C1DAD E

m1 TARDE, coroada do cosas,morria...

De um lado, o mar im-meftso, do um verde muitolindo, marulhava. Tudo to-mava a placidez dos ermos,e o silencio reinava emtudo.

0 sol, dourado, desçam-bando para o poente, illuminava pela ullima vez

V os picos verdes das serranias.Do lado do mar, num vão do rochedos cs-

X carpados, estava uma liumildo casinha, muito0 Pequena, a se cobrir de hera... Lá dentro, ao pé0 do leito de uma velhinha, um menino chorava.

—Que poderei esperar mais? — pensavaX elle — a vóvózinha, tão doen-$ te que está,morrerá por certo,

0 eu ficarei sem quem meproteja.

Era um menino de dezannos, de eabello louro, mas,

. «ujo rosto, muito pallido, dei-0 xava entrever uma série de

> Privações.A miséria de tudo aca

brunhára o coração da pobrevelhinha. Então, num mo-mento, abrindo os olhos, con-templou o netinho que chora-va, e disse:

— -São; tu não serás só nomundo, ainda existe gente debom coração, e, então, todoste quererão bem, por seresbom c tão pobre. Que valemos faustos e as riquezas? —Nada. Tudo termina com amorte. Procura, porém, vi-•ver alegre, desprezando osmomentos de tristeza, porqueboje só se vê uma melancoliaem cada olhar.

Cumpre sempre o teu de-ver, pqpque assim serás feliz,e muitos o serão a teu lado.

Não; não precisas cho.**ar: a alvorada de felicidade raiará um dia paraü. Sè nobre, SÔ forte.

Dizendo isto, a velhinha inclinou a cabeçae fechou os olhos;-a vida se lhe esvaia aos pou- -Ços. E, poucos momentos depois, expirava.

Sylvio não chorou mais. Abriu a janella eolhou o mar; uma paysagem soberba de outomnoilluminava" a belleza da tardo que morria.... Euma suave tristeza, tão suave como um canto de

Os hyt>ocritas.;"' hypocrita ,o mercador que dá esmola

em publico e leva usuras cm oceulto; éhypocrita a viuva que sahe mui sisuda no

gesto e habito, e dentro cm casa vive comoella quer c Deus não quer; é hypocrita osacerdote que sendo pontual e miúdo nosritos e cerimonias & devasso nos costumes;

é hypocrita o julgador que onde falta a

esperança do interesse é rigido observa- !

dor do Direito; é hypocrita o prelado quediz que faz o seu officio por zelo da hon-

ra e gloria de Deus, não sendo senão pelahonra e gloria próprias; é hypocrita o quenão emenda em si o que reprchende nosoutros, o que cala como humilde não ca-laudo senão como ignorante, o que dá comoliberal não dando senão como avarento so-licilatlor das suas pretencões; o que jejuacomo abstinente, não se abstendo senão

como miserável. Seria nunca acabar pôrem resenha eslas capas de virtude cobriu-

do o vicio. Está logo o mundo cheio de

hypocrilas, e quasi todos são cyrineils quelevando a cruz não morrem nella. — Pa-

dre ífanoel Beniardcs.

as miniias for«j*asse esvaírem, é a velhice queme leva; porém, já és um ho-mem e não sentirás minha

0OOOO0000000OOO00

rouxinol, dominava a en-seãda. Olhou, então, o céô;a tarde morrera de todo; nofirmamento, muito límpido,as estrellas começavam abrilhar, como se os pyri-tampos errantes alli tives-sem parado. No seu cora-ção, tão puro, começavama entrar uma doce paz, umasuavidade de luz, um raio de esperança... Começou, então, a pensar no destino que o esperava; tudo era treva para elle, mas parecia que <>alguma cousa o consolava, e lembrou-se das pa- 0lavras da avózinha. <>•trtrCt Longe, a madrugada loira raiava pelo X

céo, e a alegria, como a luz, Xvibrava em tudo: nas arvores, <>os passaros gorgeavam, e unia õdoçura immensa palpitava ^pela amplidão sem fim. 2

Sylvio acordou cedo,com o coração a vibrar em do-ces pensamentos de esperan-ça. Parecia que tudo o saúda-va ao passar. E elle se foipela estrada da aldeia, cantando uma canção que a avózinhalhe ensinara.

Na aldeia, uma senhoracaridosa o recolheu em casa,e tinha-o como filho, aman-do-o muito, dedicando-lhe omais puro affecto.

Sylvio sentia-se feliz; na-quelta mulher de alma tão san-ta, elle via a bondade compas-siva de sua velha avó. Sim,elle havia de ser feliz, comodissera sua vóvózinha.

Um dia, a bôa senhora o

0O0C.CC00O0oo

chamou e lhe disse: -0— Meu querido Sylvio, Õ

sinto todas as minhas forças X000

falta. Sylvio, muito triste, olhou para sua bem-feitora, e começou a chorar. Aquella santa mu-iher havia de fazer-lhe muita falta nas suas ho-ras de desfalleeimento.

— Não — disse Sylvio — ainda viverás mui-Io, eu não poderei viver sem o teu affecto, oleu carinho...

Mas a velhice havia alquebrado por demaisa protectora de Sylvio e, numa nublada tarde de

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•OOOOO o TICO-TI Cíl ÓOOOOOOOÓOOOOOOOOOOOOOOO 2o JULHO 192Í ooooo<

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o„ en5eé do GaeíMlo/_X>T">

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SERÃO — (CONTINUAÇÃO DE OLYMPIA E THEOPHILO)

Minha esposa, dez mezes depois do nosso casa-mento, deu á luz a Polydoro. Foi então que maissenti o horror de minha situação. Lamentava o-destino desta creança querida, escondendo tão amar-gas penas á minha esposa. Quiz que ella me acre-ditasse feliz, sem lhe poder, no emtanto, abrir meucoração para consolo próprio.

Minha Olympia, tambem, nunca deixou esca-par uma palavra de queixa, nunca me affligiu ocoração com uma reflexão triste. Ao contrario,falava-me em felicidade e suppunha-lme ditoso.Mais de unia vez, no entanto, a surprehendi empranto. Interroguei-a e attribuia as lagrimas derra-madas a causas cxtranhas á nossa situação. Eassim passamos tres annos na Escossia. Ao cabodesse tempo, tendo quasi gasto todo o dinheiro deminha fortuna, resolvi collocar a render juros, nonome de minha mulher e de meu filho, quinze milfrancos que me restavam. Minha mulher desejavavoltar á Inglaterra; accedi, e partimos sem de-mora.

Chegados a Londres, não pensava noutra cou-sa senão collocar os últimos destroços que restava

do naufrágio, esses quinze mil francos quç podiamao menos assegurar a subsistência de minha mulhere de meu filho. Conseguido tal intento, retiramo-nos para uma aldeia a algumas milhas de Londres.

Abi seria feliz se não tivesse as amargas re-cordações que me tiravam o repouso. Não deseja-va fortuna nem grandezas, mas lamentava-me porme ver, aos vinte e dois annos, expatriado, asyladonuma aldeia com a triste victima da minha loucurae um filho destinado a viver na obscuridade e namiséria.

Não podia afastar da imaginação as penas quetinha causado. Via-vos meu pae, suecumbir dedor, amaldiçoando, ao morrer, o filho culpado quevos tinha abandonado. Essa visão horrivél perse-guia-me por toda a parte: de dia acabrunhava-me,de noite agitava-me em sonhos sinistros. Mil vezesdespertei, banhado em suores frios, em convulsõesde desespero e de terror, a gritar:

— Meu pae, não termineis tão horrivél maldi-ção! Esses gritos terríveis interrompiam o somnode meu filho c ecoavam dolorosamente no coraçãoda sensivel e infeliz Olympia.

inverno, ella deixava de existir. Sylvio sen-tiu-se só, mas se consolou.

Com a pequena fortuna que lhe deixaraa sua boa bemfeilora, quiz partir paramuito longe... mas sentiu saudades desua casinha, á beira-mar, de onde partiracreança.

Resolveu voltar para a casa do seuberço, onde cada cousa guardava umalembrança.

•d a *Ao longe, como uma rosa vermelha",

nascia a madrugada...A'quella hora matutina, a vida desabro-

chava por tudo, numa apotheose immensade gloria e de esplendor. O mar, numa scinülla-çSo' infinita de prata, marulhava uma cantigajovial.

Sylvio, assentado á poria da cabana emque nascera, contemplava, extasiado, o virdo sol.

E a luz do arrebol, avermelhando as searas,enrubescendo os picos das montanhas, deixavaem tudo a belleza c o esplendor da natu-l'1'Zll ...

Sylvio, que se considerava feliz, lembrava-se das ultimas palavras de sua avózinha: —'Não; não precisas chorar, porque a alvorada dafelicidade ba de raiar por li. Sè nobre, sèforte." Uma doce consolação lhe entrava naalma.'"'

V, elle via, extasiado, como o nascer de suafelicidadB, '« apotheose immensa da madruga-

LUIZ JORGE MORATÒ

l/St %MCy_*í•4_n£j_j

çao

C O R D A.. COLORIDAJogo gymnastico para creanças e adultos

Preparo da corda:a) Arranja-se uma corda de uns qua-

tro meiros de comprimento mais oumenos.

b) Tinge-se de cores differentes asduas extremidades da mesma, numa ex-tensão de meio metro; caso não se queiraÜrigil-a, é bastante arcar de qualquer ma-neira, o limite das duas extremidades

com a parte central.Como se pratica o exercicio;a) Estende-se a corda no solo em posi-

rectilinea.b) Os dois combatentes se colldfcam em fren-

te ás extremidades da corda, altentos ao signalque dará inicio ao jogo.

c) Dado o signal, pela pessoa que dirige ojogo, os combatentes, o mais rápido possível,apanharão as pontas da corda e darão um nó,na parte colorida.

d) Acto continuo, correrão a apanhar a oii-Ira extremidade, para dar ò segundo nós. (Com-prehende-se que cada um lera de dar dois mis).

e) O que O completar em primeiro logar, seráo vencedor, p terá, portanto um ponto ganho.

Ardis permillidos: a) Puxar a corda emqualquer momento depois dc dado o signal. b)Correr com a mesma.

Infracções: a) Tocar na parle não coloridada corda, b) Pegar ao mesmo tempo nas duasextremidades da corda, c) Duas infraeções con-slihiem ponto perdido.

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JOOOOO 2o JLLHO 192í ooooooooooooooooooooooooooo o TICO-TICO oooocJOS NOSSOS AMIOUINMOS

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D Kediva Duarte; 2) Dulce Pessoa dc Queirós; Edgard Pessoa de Queirós; 4) Zczito, filho do Dr, Jose Campello;5) João Hippolyto aos 6 annos; 6) Hilton e Hocl, filhos do casal Mario Scttc; 7) Alcindo, Nininha, Marilia e Arlcttc P. £

de Almeida: 8) Raymundo dc Medeiros Linhares; 9) Demo crito, filho do Dr. Dcmocrito Duarte Y'oooc ->ooooooooooooooooooooooooooooooo<>oo ooooooooooooooooooooooii

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C 1 R /.t. B> 1 TS Trt. A

Explicação : — Preguem tudo em car-tolina e recortem a canivete. Reurra asduas metades da fig. II de modo que fi-que um circulo (esta operação deve serantes de pregar na cartolina para que estaseja inteiriça).

Preguem depois a fig. III sobre a fig,VI como está iir.-ficatfo na prcipria fig. II.Essa fig. III será fechada como funil.

Preguem a fig. 1 nas costas da fig. Ihis — e depois tudo em torno da fiig. IIno picote como se vê no modelo.

Enfie um barbante na ponta do funil efaça-o passar para baixo e sahir por baixoda fig. II depois» dê urni nó para queelle não saia. Ahi tem o brinquedo: oscahmgas de mãos darfas brincando de —

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A E R O P L A

^^Azy^ A-. .^bÉK ^^5^aW. KX HLIGAÇAO — Preguem f.jjcio ora cartolina c r.-oor-TA '~)I4 f

/iSs*!"»^ -.^m<r^^' ^^^^l^k. :em a '':'""'- 'etl • -\« fi-fta. II e II Ms são os forros das~_~_ mr/ÍAwÊb^^\ JBP ':í>í.i^(l^^'z:'-s ik-vem ser pregada.* por baixa. A [(•£. IV trl./ \J \ àwA^LP^zJ 1 .^ar- -^^I^bV J'' ''11:'"1;i*1/l será. .p-regada em baixo «> ao loniyo ao

^-T—~-Tf y--^—T 7l r"^ ^^à/^ J .^tr ^sol^par.-iho. «ia fonma que mostra o*sriiMca". Oa no-J~ !-\_/ ,-V-y/ IC y ^m^r ^^^aV. ''u'ros I '" 2 imlicum o. local que devem .ser

I O 1 TX Q 1 •/ ^^"^Jktr ^"V^aWlJ duai faces do tem ¦ Com ríg-. VI forui.

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ÁLVARO SILVA, 0 ESCOTEIRO HÉROE DO "RAID" RIO DE JANEIRO-SANTIAGO

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f ooooo 23 — JULHO —1924 ooooooooo<>oooooooooooooo o TIG 0 - TI CO oooooM1LA, O ESCOTEIRO DETECTIVE

O FARRAPO PROVIDENCIAL

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CONTO DE BENEVENUTO

(Continuação)

C E L L I N I

N_o. E para falar-lhe sobre este assumpto é que oprocurei ha pouco. Leia isto...

E apresentava-lhe o papel que havia escripto.Mas esta letra é...'E' minha, sim. Eu copiei o original c preenchi os

claros. Aqui está o original.E o monitor leu na cópia, que ia compondo com o origi-

uai incompleto:Au secoursl Je suis Ia proie dc 4 bandits qui von} men-

traincr et me tueront. Au secours!14—12—1021 — Jitlicii Fest ou

Jtistin Fost ouJubin /•'...st. ele.

A assignatura não posso precisar — disse o Milla.E isto em portuguez quer dizer...Não sabes francez, monitor?Não tenho grande pratica; confessou o monitor meio

enleiado.O Mila sorriu e traduziií..Soccorro! Eu Sou presa de qua-

tro bandidos que vão me arrastare que me matarão. Soccorro!

14—12—1921

(Assignatura)Ao pé da letra é à traduc-

Ção. E a dataé de hoje. Portanto,03 homens não estão longe...

E que temos nós com isso?disse o monitor.

Mas a um olhar de Mila, emen-1

dou;Quero dizer: o que podemos

nós /fazerFazer o que o homem nos

pede, ou pede a quem encontrar opar/e!; é a sua ultima esperança.Soccorrel-o affirmou o Mila comcalor.

Mas nem sabemos para quelado o levaram.

Isso é cotnmiga!—Então achas que...

•— E' o nosso dever lE o exercicio?Ficará para outro dia! Quer melhor acto de escotis-

do que este?Então, o que havemos de fazer?Posso dizer?Fala! Dá tuas ordens, Mila. Assume o commando

da patrulha. Mas olha que o mais velho sou eu e tenho só15 annos. Os outros...

Sei. Somos todos creanças e não podemos luctar combandidos. Está claro. Só lhe peço que faça o que eu vou

dizer, e eu respondo •velo resto.E o que é que se faz?Mande apagar fogos. Ordem de marcha. Destaque

um escoteiro para levar á villa, são tres kilometros, depres-sa, o telegraniitna que vou escrever e que elle passará paraCapital; outro escoteiro esperará aqui ás minhas ordens, enós seguiremos o rasto.

Mas que rasto? Onde está?

*/ i-*\ rp tí___;ív f-AE~ l\/ O, J& W7 vw\

5_2 ^KUMnli

Elle! O Mila! O nosso amigoescoteiro!...

Ha de existir e eu hei de achal-o. E começou a es-crever o telegramnui. O monitor, sem mais discutir, executouas ordens de Mila, e em breve, sem recriminação alguma, apatrulha, equipada, achava-se postada em frente ao Mila, emordem de marcha, depois de ter apagado o fogo e de.trui-io osvestígios do fogão.

Fala, Mila. Os camaradas aqui estão.Meus irmãos escoteiros dise o Mila. Apresenta-se para

a nossa patrulha a oceasião de cumprir ano dever, praticandouma boa acção. Talvez corramos algum perigo. Que dizem?

Ora essa! responderam. Nem se pergunta! Vamoscumprir o tal dever.

Muito bem! Então o almoço será apenas o pão quetrouxemos. E preciso de dois escoteiros.

Escolhe! disseram todos.Venha commigo o Moraes e o Beto.

Dois escoteiros de 13 a 14 annos, destacaram-se da fór-ma e acompanharam o Mila, que seafastou alguns passos.

Qual de vocês dois corremais? perguntou elle.

E' o Beto! disse logo o Moraes.Pois então, Beto, você vae á

villa, procure o telegrapho e passeeste telegramma, urgente. Aqui estáo dinheiro. Depois, volta aqui e ès-pera, junto com o Moraes, quemvier. E você. Moraes, fica aqui __-perando o Beto; quando elle chegarvocês se dividam: un sobe na sa-p*ucaieira...

Eu! disse o Moraes. Treparem arvores, é commigo!

Uma vez lá em cima, vocêespia a estrada que vem da villa.E o outro, vae para a margem Jaestrada, ambos esperando que alguémchegue, como quem procura. Quan-do chegar esse' alguém, vocês o guia-rão, pela pista, que eu vou deixarpartindo daquella pedra, na margemdo córrego. Entenderam? E tucfodepressa!

O Beto sahiu a correr, alcançoua estrada e cm Dreve desapparecera na primeira curva.

O Moraes, encostou-se á arvore e -ispoz-se a esperar.Mila voltou-se para a patrulha e disse:¦— E nós a caminho!E tomando a frente, ordenou:

Em fila indiana!E seguiu até a pedra. Dahi por deante caminhou mais

vagarosamente, ora tocando num arbusto, ora abaixando-scaté ao chão, até que, com os camaradas que o seguiam, su-miu-se sob as arvores da matta próxima.

Antes de decorrida meia hora, chegara o Beto á villavisinha, e' ainda arquejante, entrara na estação do te-legrapho, de onde fazia transmittir com a nota urgenteo seguinte telegramma, cuja cópia o Mila lhe fornecera:

Dr. FAisberlo, delegado policia 113* — Capital — Sigomalfeitores immincr.cia assassinato. Peço auxilio, ingente.Corro perigo. Venha- estrada Pavum — Escoteiro Mila.

(Continua)1OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO «-OOOOOOOOOOOOOOOOOOOC

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jooooo o TICO-TICO ooooooooocoo<x><x>oooooooo 23 —JULHO-^J92í ooòoc.

^£^^&WtijdoLINA (Rio) — E' muita cousa junta.

Dir-lhe-ei apenas que o dia 25 deMaio de 1S87 foi uma quarta-feira, o

que o horóscopo desse dia assim seexprime: A mulher será beila e aman-te da natureza, simples, meiga e agra-davel na convivência. Não encontraráfelicidade no casamento senão com umhomer.1 de idade, caracter e gostosiguaes aos seus. Será excellente esposa,

porém, infelizmente, pouco cuidadosa daordem e arranjos domésticos.

A pedra talisman é a Esmeralda.NATHANIEL (Rio) — O persona-

gem Bembo, que viu na "Ponte dosSuspiros" teve existência real. Chamou-se Pedro Bembo e nasceu em Veneza.Foi cardeal, escriptor notabdissimo, res-taurador da pura latinidade de Cicero.Nasceu em 1470 e morreu en 1547. Láo elle representar um papel antipithicoé uma questão de... fita...

FLOR DE LOTUS (Rio) -- Sua h-tra mostra um espirito ir.tjuieto, bastanteimponderado e cheio de altos e baixos.Destes, principalmente... Muito vaido-so, muito egoísta, muito ambicioso, comnotável predilecção pelo dinheiro. Suavontade é violenta, irreflectida e imper-tinente. Afíecta grande ternura, mas, narealidade é uma insincera. Nüo duvidasaltar por ciuia de todas as convenien-cias para conseguir seus desejos, semprecaprichosos. Não tem energia d'ahna;entretanto, commette ousadias inacredi-taveis. O seu coração não é de todomáo.

DR. NÃO SABE NADA (São Paulo)—Io — O primeiro selio postal que hou-ve no mundo veiu á lui na Inglaterra.Era preto, do valor de 1 penny e foiimpresso entre 1850-1855.

Antes disso, o entregador das cartasrecebia dos destinatários uma irr.portan-cia convencionada. 2" — O horóscopo de2 de Outubro diz que o homem amaráos prazeres e será feliz no cor.imercio,não obstante ser barulhento e chicanis-ta. Terá belleza physica e talento con-servador. Poderá .faltar ás suas promes-sas. Casar-se-á mais de uma vez e rc-ceberá heranças. Como pedra talismandeverá preterir o Diamante.

GEORGE WASH (Maceió) — Espiri-to quasi sempre abespinhado por viciode contradiz .:.o. Grande amor próprio,apezar Je falsas apparencia de modes-tia. Vontado- muito ambiciosa, mas dis-creta para não dar na vista e conseguirmais depressa o que deseja. Coraçãoduro para o amor e para os sentimen^tos caridosos.

JOÃO COSTA (Nova Iguassu') —Pede o amiguinho urna receita para"prover sabío especial". Nio posso adi-vinhar a especialidade, e ha tantas...Queira explicar melhor.

Especial para quê?... Vamos! Nadade mysterios em tãotenra idade...

ARMANDO SAVAST/NO (Angra dos Reis)"Camarão é .o no-me que se dá a umrespécie de bastãode cipó com iu\-cos longitudiuaes,que, uma vez des-cascado, adquireuma côr verme-lha. Não ha, defacto, nenhumvegetalc'o ti essenomed c ^nas-cer.ça.

r__^Asfâ>

m iAi

aO homem nascido 13 deJulho será dotado de espirito de con-tradição e de contrariedade, tudo levadopor seus caprichos ou más inclinações.Por esse motivo não juntará fortunanem terá collocaçii.o subida na sociedade.Terá poucos amigos e esses mesmosnão <j ajudarão em suas necessidades,será pouco feliz no casamento e vi-verá sempre prcoecupado com a sortede seus filhos.

Z|ZI VALLE (Rio) -• Nem. no quechama — "Bibliotheca d'0 Tico-Tico".E a razão é simples: O romance foitraduzido de uma revista estrangeira eo tradu:tor falleceu.

BICHO DO MATTO (Rio) — O li-vro mais conhecido sobre tal assuripto éo Don't. Na livraria F. Alves, Ouvidor,

166. Preço insignificante. Nf.o passa demil réis.

SANTINHA (Santos) — Horóscopode 15 de Dezembro: A mulher será ima-ginativa, temerosa, modesta e de boaslembranças. Alcançará riquezas e seráde grande governo. Será inconstante ede consciência amiga de fazer bem.Terá tres doenças dos 7 aos 30 annos.Casará mais de uma vez. A sua exis-tencia irá a cerca de 60 annòs.

Horóscopo de 13 de Juiho: A mulherinfluenciada pela Lua será de hui.iorcalmo, de paz, preferindo a tranquüli-dade domestica aos prazeres da socie-dade. Será activa, expansiva com osseus, um tanto caprichosa e, ás vezes,falsa. Casar-se-á cedo e se ficar viuvarepetirá o matrimônio. A sua casa seráprospera e feliz.

MARIA STELLA (Rio) — Io— .Premausar o chá de cair.omilla. 2" — Res-guarde-os do sol e da muita luz e us«

. loções dc cachaça misturada com polvi-lho e acidulada com summo de !*ctâ>;

MYRIAM (Rio) — 1" —Póde-se dirigirá Livraria Editora Leite Ribeiro, na ruaBettencourt da Silva, antiga Santo An-tonio. 2° — Campos é saudável e serveperfeitamente para residência da pessoaem questão. 3" — A viagem para lá édc trem e dura umas 8 horas. Em váriospontos é muito bonita a paizagem.

MLLE RANZINZA (Petrópolis) — Asua letra mostra um temperamento vai-doso e egoista. Não deixa de ser so-nhador, mas prefere a preoecupação cominteresses riateriacs. A vontade é malorientada e pouco firme, embora tenhaalguns rasgos dc ousadia. O coração éduro quanto a sentimentos philantropi-cos. Muito vulnerável, porém, ao amor.

ENA (São Paulo) — Faltando assi-gnatura no envellopc, apenas posso dizerque se trata de um indivíduo peixianen-temente subordinado aos instinctos deprazer, com uma vontade muito forte,capaz de empregar a violência para con-seguir seus fins. E' dado mes_'to a ex-pansões coléricas. Tem algum idealismo,prejudicado, porém, peia uarlicularida-de assignalada na matéria. O coração ébondoso c bastante s;ncero. E o espiri-to muito actívO.

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Page 17: O TICO -TICOmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1924_00981.pdfligencia brilhante, dizia, hon-tem, que os peixinhos verme-lhos que vivem no aquário de sua sala de jantar, não são

' OOOOO 23 __ JULHO — 1924 00>><>OOÕOOOOOOOOOOOOOOOOO o TICO- TICO ooooo.00o

RESULTADO DO CONCURSO N. 1925Solucioiiliitni.: — Miguel Nagib Khair,Hélio Maia, Hedena Sampaio, LakméFerreira Netto, Tlietis Martins, Deusde--dit Ribeiro Carrilho, Emma Dairõvo,

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A «olvçfto exneta do concurso n,Marita Cabral de Mello, Ilza dos SantosGonçalves, Octacilio Teixeira, Hercio M.Albuquerque, Luiza ltussiano, Waldomi-ro Ramos Corrêa, Eduardo Gomes de

. Carvajho, Dalira Delbone, Nilza Etien-ne Dessaivne, Odette Mcn__es, Atoai-Santiago Medeiros, Esther Irayzoz Gou-'art, Haydée Costa Meira Gusmão, Mau-íieio H. Cotlhar, Geraldo Bourroul doQueiroz, José Maria Azevedo, Nair Ser-ía-pio Marcello de Oliveira Borges, Ma-r'a José Forjaz de Araújo Coutinho,Nelly M. Flaquer, Paulo Bclisario de-Souza Corimbaba, Francisco José deMacedo, Aurora Medeiros _a Silva, Ma-ria do Carmo Dias Leal, Homero DiasLeal, Marilia Dias Leal, Rubem Dias'Anna Lorena Martins, Francisco do As-

sis Ribeiro dc Almeida, Mercedes Fran-cisco Mareolino, Dulce Silva, WaldemarAllevato Werncr, Hercilío de Paula. Ma-noel de Freitas Paranhos Junior, Ma-noel Joissom Mareira, José Sabino Ma-ciei Monteiro, Isa Arnoldi, (Rubens Ca-inões do Valle, José Vieira Pinto, Dar-ey Mendes Ferreira, Ney Felix Sampaio,Oswaldo Baleeiro, Romeu Freitas, Wil-mar Mendonça, Carlos Gomes de Cas-tro, Renato Tavares, Roberto MelaragnoFilho, Wanda Werneck, Cecil Glovanna,Ignaeio Jorge, Cecilia C. Silva, Guilher-mina Van Del Plium, Armando Savas-tano, Alcy Me-Igaço Filgueiras, Luiz d.;Souza Miranda, Maria José dos SantosAraújo, Dinah Albernals de Almeida, Ju-lia de Andrade, Jorge Faria Vaz, Fer-nando Caldeira Filha, Anna Baroni, Vit-

toria Ribeiro, Luiza de Sou-za Miranda, LaurentinaCarvalho, Joary Dias daRocha, Fernando EnlerBueno, Carmen Antunesdos Santos, Álvaro Juran-dyr de Amorim. HomeroGarcia, Paulo Anatocles daSilva Ferreira, NicolauGuido, Coralia da SilvaFernandes, Henrique Gon-¦zaga de Oliveira, Sara Pe-reira Bueno, Lygia Mar-tina Godinho, Plinio de La-cerda, Victor Rocha Leite,Adhemar Hooper Pinto,

1925 tf R-nala Longo "hÕ^oiÔ «enio Rodrigues Chaves, Milton Fortu- A

• .. ,',,,„ í-^ndi T_ín'_S »ato. José Geraldo da Cunha. Maria do X5' ^TiSfml., SU« Stori. àroUM Carra° Fiuza- HUua Maria

• Gonçalves 0Maria de Lourdes bllva, jiaria .aronna ^,„tel Arv

Cruls de Macedo Soares, Narbal Assum

Castro, Armando Imbelloni, OswaldVigna, José Mendes, Noryassú Oyakawa,Zelha Rocha. Maria de Lourdes Santa SéGravata, Lygia Motta Leitão, AlbertoChaves Gordilho, Plinio Corrêa da Sil-va, José Hercilío Curado, Eleuthc-rioBrum Negreiros, Oswaldo José Leal, ADuse d'Altavilla Mello, Francisco Faus- Yto de Rezende Junior, Zaidlnha Morssli, VHilma Auta, Francisco Marroquim, Os- Awaldo -de Castro Santos, Fernando Tor- Xres, Júlio Jorge de Magalhães, Carlota YI. da Cruz, Maria Izabel Figueira da VSilva, G. Bambino, Hans Wiltried. lia- Ãíaelina Chiacchio, Osório Vianna Beni- -cio, Jacques Celman, Guilhermero, Bartholomeu, Gonçalves, ReGordilho Silva, Irene Godinho, Andhe- Amar da Silva Peregrino, Roberto Ratto Yde Siqueira, Ruy Carnacciali, Dirceu S. vMartins, Rosa Garcia, Tasso SeEdmundo Augusto Bastian de Car. _Xosor Rodrigues da Silva, Leonidas dá aSilva Loureiro, Eulalia S. Gomes, Evan- Vdro MonUi Corrêa de Menezes, VivaidoCapella, Hilda Maria Gomes, OrlandoBacellai. Gomes, Emy Ramos Caiado,llka Pereira de Souza, Maria EugeniaPereira de Souza, Raymundo Spinola dePaula Lima, Pedro Gusmão, Vadico Pe-reira de Souza, Bldlga Evaristo de Sou-za, Danilo Piazza. Célia Ponce de Ma-vignier, Gerafdo Vieira Antunes, Daniel ÃMarques da Silva, Adalgiza Acayaiba, XUbirajara Borges Pinheiro, Pedro Ferreira da Silva, Osmar Gomes Filho, Eu

ia Beni- aMontei- V

Reinaldo \XAndhe- A

o Ratto Xrceu S. VSelistre, Oarvalho. AIrlao -»« V

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,h>s<- 31 •» ii *OM I, eoi» 1 ¦m.-c». filho de Frnn-viseu Mnnzonl — ll.ini,

Silo Pillllo.

Attesto que meu filho menor de1. mezes de ed:ide, soffrendo hor-rivolniento de umas feridas pelocorpo, e, Jâ, cangado de recorrera tudo que lhe era prescripto, co-meçou a fazer uso do sej prepa-rado "ELIXIR DI3 NOGUEIRA",do Pharni. Chim. João da SilvaSilveira que, em pouco tempo fi-cou radicalmente curado. O m.ufilho chama-so • JOSÉ MANZONI.Autoriso a publicação deste, parabem da humanidade sof.redora.

S. Paulo — Ibirú, 12 de Março.de 1922. — Fran.Uca Mnnxonl —Testemunha: — Luiz Cicero (Fír-mas reconhecidas).

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FOI O SEGUINTE O RESULTADOEINAL DO CONCURSO

i° premio:ÜUSE D'ALTAVILLA MELLO

dc 7 annos de idade e residente á Praçado Rayol n. II, em Maceió, Estado dcAlagoas.

2° premio:WllíMAR MENDONÇA

de o annos dc idade e morador á rua doSampaio n, 251, casa 4. em Juiz de Fora,Estado de Minas Geraes.

UKSUI.T.MK) DO CONCl'1'.SO N. 1932I

Itr»|i<»<lii» ecrla»)

1» — Lar — La.2' — Mario — Rio.3' — Joelho — Coelho.4* — Torto — Torta.&• — Cobra.

SoliirioniMtax: — Mario Gravína, Or-pheu M. Toledo, Dulco Lamarea, (fui-

lhermina Bambino, Carlos Lúcio Kanip-pel, Anna Sche.liga, Waldemar Perez,Lakmé Ferreira Netto, Duleita Campos,Alberto. Lima, Yara de Bacerda. LiaSantos, Magnolia C. Pereira, üarcy daOliveira Rosa, Hilza Maria G: Mutel,Judith de Arruda Botelho, Cidinha Pour-chet Campos, l_l_a F. Guimarães. Gen-ny de Souza, Walter Marotta. HelenaPontes, Teimo do Couto Teixeira, Ro-selmira Ribeiro. Josephn, Maria Concei-ção Lima, Alcides Pereira Braga, Rosade Viterbo Mendes Borba, Áurea Bata-lha Dornellas, Paulo César Ribeiro, An-tonietta Clêment, Fernanda Pontes Cor-rêa. Nair Chefer. Guiomar Torres, Ja-cintho Belém, Nina M. Brandão, Chiqui-ta Ferreira Lopes, De'._a Pereira de Sou-za, Maria Eugenia Pereira de Souza,llka Perera de Souza, Licia MarcondesIo Amaral, Guilherme Calazans de Mo-raes, Acyr O. - Teixeira, Ary Albuquer-que Bello, Hamilton de AlbuquerqueBello, Antônio Pacheco de Macedo,Adherbal Pinto da Silva, Zuleika Pom-peu Piza, Vadico Pereira de Souza, Eu-rydice Diva de Castro, Darcy Freire,Emilia Gitahy de Alencastro, OctavioColombini, Arthur de Souza, MariasinhaPinto Souteiro, Paulo Belisario de Sou-za Corimbaba, Rosa Raystein, Jacyra

GÂBOGENOFortiíicante que se impõe por ser a sua

propaganda feita por todos quantos dellefa?em uso. AUGMENTA O APPETl-TE, ENGORDA, FORTALECE E RES-TITUE A BOA COR. E* sobretudo naipessoas impaludadas, nas depauperadas porexcesso de trabalho physico e intellectual,que o "CAROGENO" realça o seu valor.Com o uso de doi. frascos o paciente cer-tificar-se-á da efficiencia desse importantepreparado. Composição de QUINA, KOLA,STRYCHNOS e ARSÊNICO, medica-mentos já de sobra conhecidos como dereal prestigio ao combate em todos os ca-sos de fraqueza. Sabor agradável.

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Bettinl David. llka do Caja, Vera Lussae Do Cuotto, Edith Fernandes Hu»«ins, João Paulo Costa Velho, 1'idalniaMaia Concentino, Maria Nair Silva, M.Laura Pacheco Bastos, Adelio Manso,Sara Pereira Bueno, Carmita Lage, Ma-rio Leitão, Jayme Frias Barboza, ClovisFreitas, L c o n c i o Cavalheiro, WandaWerneck, Thetís Alvarenga Martins,lleway Gaspar Lahmeyer, Américo daOliveiro Bines, Paulo de Carvalho l!i-beiro, Hugulnho Dorufeld, Ger m :i n oCoelho P.alcstrêro, Yara Marques, MariaStella Ribeiro, Amerita Povoa) CíceroC-liKpOfli 1-ycUa Stantxt, Maria AngélicaI'. Moreira, José Fernando Moreira, LulaSlorameini, Olguinlia Leite, Carmen I'Maelel Monteiro, LÓulss Lafayette Pinto.Maria do Carmo l>i;is . Leal, HomeroDias Leal, Marilia Dias Leal línbemDias l,..al. Helena .Sampaio. A. Souza,Jfvonne Chaves Qordtlho, tvptíe Aurorada Luz, Julieta Oliveira, Ruth Oliveira,Eunice Velloso Pinto de .'arvallm, .i.>-nas Peregrino Osar, Diva Chaves Gor-diiho, Joaqulna de Paula Lima. Gullher-in.- Ii.r/.iira de Menezes, Ruy BarbosaLima, Narbal Aasumpçfto, Osório Benl-

cio, Léa Sehindler de Almeida. JandyraAlves Vianna, Reinaldo GordilhD Silva eOsmar Gomes Filho.

FOI PREMIADO O SOLUCIONISTACLOVIS FREITAS

de 12 annos de idade e residente á ruaMaria Amélia 11. 19, casa 2, Gaveà, ne.tacapital.

CONTURSO N. 10.oPARA OS LEITORES DESTA CA.ITAr, E DOS

ESTADOS PR0XIA10S

Perguntas:1* — O que é, o que é que quanto mais

se tira maior fica?(3 syllabas)

Bidiga E. de Sou.a

c nuaCULPO "DADO"

A _t_a__. barateara

AVEXIDA PASSOS N. 120 RIO

A CASA GUIOMAR lança no merendomiiii uma marca de una c reação.

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íflülüTOmmüi _> f

Ca i m b r aNfio sofram —o Linimento Sloan fará

desaparecer a dôr instanta-neamente. É tel-o sempre &mâo para pontadas Rbeuma-ticas, Entorses, Contusões,Nevralgia e todas as dôreanervosas. Penetra sem serpreciso friecionar.Vende-se em todas as PbsrmseUs.

LINIMENTOSLÕAN^

2a — O que é, o que - que tem coroae não é rei, tem escamas, não é peixe,tem cauda mas não é ave e tem ollios enão vê ?

(4 syllabas)

3° — Qual a capital de paiz sul-ameri-cano que é fructa?

(2 syllabas)Diogo Brito.

4* — Qual^o animal que sem a primei-ra syllaba é objecto de toiletlcf

(3 syllabas)Ritinha Nobre

5" — Qual o Estado do Brasil que s ma ultima syllaba é outro Estado do Brasil?

(3 syllabas)Lygia L. A. Carlos

As soluções devem ser enviadas a estaredacção acompanhadas das declarações deidade e residência, assignatnra do própriopunho do concorrente e ainda do vale quevae publicado a seguir c tem o n. 1940.

Para este concurso que será encenado110 dia 12 de Agosto, daremos como pre-mio, por sorte, entre as soluções certas,um rico livro de historias infantis.

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PARA oC0ri((JR/0

A3_L_ECOM'CURx/0n.MMERO1.941

Pedimos, aos caros solucionistas, parifacilitar o nosso trabalho de selecção de )(correspondência, escrever sempre por fora Xdo citccloppe onde enviarem suas soluções,

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a palavra CONCURSO. Melhor será tero endereço: Redacção ~'0 Tico-TicoRua do Ouvidor. 164 — Rio.

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nuriERDO 1.940

CONCURSO N. 1941TARA OS LEITORES DESTA CAPITAL _ DOS ESTADOS

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— Posso distrahir-me jogando, pus- ,soando ou de qualquer outro modo;'mas ònão me esquecerei de comprar o Klixir A<le Inhame que Depura — Fortalece — vKngorda. A

TODA A CREANÇA SERÁ' ôFORTE, CORADA E GORDA 0

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Uni concurso original e fácil, o que hojeofferecemos á habilidade dos nossos de-cifradores. Liguem as letras eguaes pormeio de traços rectos, de modo a formara caricatura do Borboleta. Isto'feito te-rão resolvido o concurso.

As soluções devem ser enviadas a esta'Tedacção, acompanhadas da^ .declaraçõesue idade e residência, assignatura do pro-prio punho do concorrente c ainda do vale

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que vae publicado a seguir-e tem o nu-mero 1941.

Para este concurso que será encerradono dia _ dc Setembro, daremos conio pre-mios de 1" e 2° logares, por sorte, doisricos livros de historias infantis.

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QUE APRENDEU O SENHORNão importa que o senüor seja robusto. O trabalüo que lhe foi con-

fiado exige força cerebral e não forca muscular.E', sem duvida, uma bôa qualidade, ser sadio e forte; porém, para tim

trabalho longo e continuo, o que realmente vale dinheiro ó o que o se-nhor sabe.

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Licença n° 511 de 26-3-906

L1G ANNOS DE SOFFníJIENTOSÜ

Um caso chronieo de bronchite asthmaticaCurado com dois frascos do Peitoral dc AnisieoPeloleuNe, assim attesta a respeitábilissima Sra.D. Ritta da Silva Tereira.

Attesto que, soffrendo ha dezeseis annos deuma bronchite asthmatica fiquei radical men leeürada com dois vidros do Peitoral de AnttleoPelotense. maravilhosa formula. E por ser ver-dade firmo o premente attestado. — Pelotas. 8de Dezemhro de 1916 — ltltlii da Silva Pereira.

Confirmo estes attestado*. I>r. li. L. Fir-reira de Araujo (Firma reconhecida).

Mais um triumpho alcançado pelo Peitoraldc Angico Pelotense contra uma tosse clironicaperl inaz.

Declaro que soffrendo de uma pertinaz tos-pe, ha muito tempo, o que impediu-me de traba-lhar, e, apezar de requerer aos recursos médicoscurei-mo radicalmente com meio vidro do Pel-tarai de Ansteo Pelotense. K por ser verdadel.i. o esta declaração, — Pelotas, 20 de Maio de19J2 — JoAo Ferreira Saraiva.

O PEITORAL DE ANGICO PELOTENSEvcmle-fc em Iodas as pharmacias e drogaria) deIodos os Estados do Brasil. Deposito Geral DKU-GAK1A' Eduardo C. SEQUEIRA - PELOTAS.

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O TICO-TICO

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V — água °"a sargeta. V— y th, irmãos mão lh'o deram.

«T^ «mm~'XJ~~''~7~7~F~^bJ aHir gB SSJII *Jf iií Tf?

Mas /'YíV não se aperta: encon-«ando um pedaço de madeira co chão*r:>tisf-. ¦ rniou-o em barquinho atiran-do-o á... JO;,

\ ...água da sargeta, K acompa-iihamto o caminhar da taboinha¦;. Ias águas, Bébé dava. gritinhosde contentamento. y ¦Eis que um automóvel se approxi-

ma em sentido contrario ao do "bar-quinho" de Bébé e... csmigalha-osoh as rodas.

Bébé abriuj"n possesso:'«•'quinho !lho.

a bocea, gritando como—Meu barquinho1. Meu

Ai ! Meu barqui-

rru-ys^¦Ante taes gritos, o passageiro

salta do automóvel e vem pergun-tar a Bébé por que (Stá chorandocom tanta afflicção.

''» levando o garotinho a uma loja"je brinquedos fel-o escolher um iin-~° barquinho -de vela s enfuna-das.

y

Quando os dois irmãos de Bebelançaram á água da sargeta seus

idois calhambeques" feitos de taboasde caixote...

— O seu carro esmigalhou obarquinho—choraminga fícbé\ —vaes ganhar um outro barquinho 1.disse o senhor a Bébé.

meuPois

I1 i i i i i ai.i-.„i i i ,„.. | i. ii aai, i

...o garotinho., cheio de "pose",apresentou-se com o lindo barquinhoque ganhara e disse: — Este veiu domeu estaleiro!

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——- < 4l] DIA BA CAÇA...

Jujuba, sempre que ipóde, prega vma peça ao Cartola. Outro dia, o traquinasapproximou-se do inimigo de Carrapicho ameaçando sujal-o com um páo...

...pintado de pixe. Cartola recuava amedrontado, emqrarrto o pequeno avan-cava resoluto, e tanto recuou que cahiu dentro de uma barrica.

^—M IMk Ir *^S ______________________________«___________, -~"*^^^ «-'Era a hora de Jujuba mostrar com quantos páos se faz uma canoa. E a

barrica desceu aos trambolhões pela ribanceira a baixo até o mergulho final......nas águas paradas da lagoa. Cartola então poz a cabeça de fora e mur-

murou: — Ah! Carrapicho! Esse pequeno é a tua salvação.