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Tintas e Vernizes # 265

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Edição Fevereiro / Março de 2013

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Nesta edição divulgamos investimentos importantes, como dois laboratórios recém-inau-

gurados. Um deles é da Ashland e outro é da Cytec. O da primeira empresa é um Laboratório

de Aplicação em Tintas Base Água e é o sétimo da unidade brasileira abastecido com equipa-

mentos de última geração no setor. O da Cytec é o Laboratório de Coatings South America,

que foi estruturado para se adequar às necessidades do mercado nacional, também com o

foco de tornar-se um centro de referência para toda a América do Sul.

Divulgamos ainda a expansão da rede mundial de produção de pigmentos inorgânicos da

Lanxess, que anunciou a construção de uma nova fábrica na China. Em outra matéria, o leitor

saberá o resultado da compra da Akamai LLC, principal acionista da Quiminutri Especialidades

Químicas, feita pela IGM Resins.

Nas próximas páginas ainda destacamos três mercados importantes para a indústria de

tintas: solventes, nivelantes e pigmentos. Especialistas e fornecedores traçam o panorama

de cada um destes segmentos e divulgam as linhas de produtos mais recentes no portfólio. A

seção Atualidades também mostra a movimentação do setor. Não deixe de ler!

Francely Morrell

E D I T O R I A L

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investimentosEm pAuTA

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s u m á r i o

09 NIVELANTES

30 SOLVENTES

36 AQuISIÇÃO

39 ATuALIDADES

49 ARTIgO TécNIcO

FuNDADOR

DIRETOR pRESIDENTE

DIRETOR cOmERcIAL

DIRETORA ExEcuTIVA

pROjETO gRáFIcO

pubLIcIDADE

cApA

cOLAbORADORES

EDIÇÃO bImESTRAL

HOmERO bELLINTANI

26-04-1919 02-02-1992

F. L. mORRELL

18-03-1927 23-10-2001

FRANcIS LOuIS mORRELL júNIOR

FRANcELy mORRELL

KINTHOS cRIAÇÃO E DESIgN

cARLOS A. cuNHA

ALESSANDRA pIRONTI

KINTHOS cRIAÇÃO E DESIgN

gAbRIELA LOzASSO (mTb. 26.667)

SANDRA ScIgLIANO

ANO 53 | Nº 265| 02-03 / 2013

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AshlAnd inAugurAlAborAtório de AplicAçãopArA tintAs bAse ÁguAno brAsilCom equipamentos de última geração, a nova instalação está estruturada para garantir o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e dar o suporte técnico adequado ao mercado local

lAnxess irÁ construir novA fÁbricA de pigmentos nA chinAo investimento é de aproximadamente 55 milhões de euros e a construção terá início no segundo trimestre de 2013

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Rua Filomena Parmigiani Fiorda, 140Santo Amaro - Cep: 04756-130 - São Paulo/SPFone: (011) 5645-0505 - Fax: (011) [email protected] 44.365.260/0001-36www.infotintas.com.br / facebook.com/tintasevernizes

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As opiniões dos artigos assinados são de inteiraresponsabilidade de seus autores, não represen tan do,necessariamente, os da revista.

“TINTAS & VERNIZES” é marca registraDa pela MORRELL EDITORA TÉCNICA DesDe 1959 e sua utilização, sem autorização, é veDaDa em qualquer forma.

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pigmentos metÁlicos e de efeito dão o toque especiAl

pArA os produtos que buscAm diferenciAção

os pigmentos de efeito e metálicos têm evoluído muito no mercado brasileiro.

normalmente estão associados à sofisticação e são indicados para as mais diversas aplicações

cytec inAugurA lAborAtório

A Cytec recentemente inaugurou o Laboratório de Coatings south America. Localizado em suzano, interior do estado de são Paulo, o espaço ocupa uma área de 350 m2 e oferece suporte para todos os segmentos da empresa

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i n v e s t i m e n t o

ALexAndre monteiroGerente de vendas da área de tintas Base água da Ashland Brasil

Ashland inaugura Laboratório de Aplicaçãopara Tintas Base Água no Brasil

Nos últimos cinco anos, a empresa norte-americana Ashland movimentou o setor da indústria química para criar uma linha de produtos com maior valor agregado. Parte desta estratégia incluiu a venda de alguns negócios – como o de distribuição – e importantes aquisições, como a da empresa Hercules e Aqualon, em 2008. Mais recentemen-te, oficializou também a compra da International Specialty Products (ISP).

A incorporação dos produtos ISP + Aqualon (divisão da

Com equipamentos de última geração, a nova instalação está estruturada para garantir

o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e dar o suporte técnico adequado ao mercado local

Ashland para venda de espessantes reológicos e antiespu-mantes para o mercado de tintas, construção e especialidades químicas), gerou uma nova unidade de negócios denominada ASI - Ashland Specialty Ingredients. Como resultado, a Ashland é hoje uma companhia totalmente focada em especialidades químicas e trabalha com quatro grandes divisões: Tratamento de água; Mercado de Consumo (Valvoline); Performance Mate-rials (resinas) e Ashland Specialty Ingredients (ASI) - área que compreende o segmento de especialidades químicas para os setores de tintas base água e solvente, construção, energia, personal care e farmacêutica.

Com atuação global, a Ashland possui escritórios e labora-tórios em várias partes do mundo, todos alinhados ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da matriz nos Estados Unidos. No Brasil, a empresa possui unidade em São Paulo (SP) com um complexo de laboratórios modernos e bem equipados para dar o suporte técnico/comercial às suas áreas de negócios. Até então, a área de tintas no País era suportada tecnicamente pela operação do México e Estados Unidos.

Novo laboratórioEm janeiro deste ano, a Ashland Brasil inaugurou o seu

próprio Laboratório de Aplicação em Tintas Base Água, que

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i n v e s t i m e n t o

possui as mesmas excelências de performance da estrutura norte-americana. O novo laboratório é o sétimo da unidade brasileira e compreende equipamentos de última geração, como o reômetro, que avalia todas as características e o comportamento reológico da tinta; e o Viscosímetro ICI, que confere as propriedades de aplicação.

Segundo o gerente de vendas da área de Tintas Base Água, Alexandre Monteiro, a nova estrutura fortalece a demanda por tecnologias avançadas e adequadas ao mercado brasileiro. “Não somos apenas uma empresa de comercialização de produtos, mas também de parceria em desenvolvimentos e suporte técnico”, afirma o executivo, que acrescenta: “com este laboratório de aplicação de tintas, temos condição de alcançar as propriedades desejadas e necessárias ao mercado local, auxiliando o cliente a atingir seus resultados de forma cada vez mais rápida e eficaz”.

A nova instalação no Brasil está integrada ao Laboratório de Biocidas que já existia, mas passa a incrementar sua atuação para o segmento de Tintas Base Água. Além disso, o labo-ratório irá atender outros países como Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile; e tem como principal responsável técnica a Natália Amoroso Lopes, que acredita que o investimento irá intensificar ainda mais o trabalho da companhia junto aos clientes e o mercado.

Na área de Tintas Base Água, a Ashland tem posição de destaque mundial no desenvolvimento de espessantes, modificadores reológicos, antiespumantes, surfactantes e biocidas.

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i n v e s t m e n ti n v e r s i ó n

Ashland inaugura Laboratorio de Aplicaciones para Pinturas Base Agua en Brasil

En los últimos cinco años, la empresa norteamericana Ashland agitó el sector de la industria química para crear una línea de productos con mayor valor agregado. Parte de esta estrategia incluyó la venta de algunos negocios – como el de distribución – e importantes adquisiciones, como la de la empre-sa Hercules y Aqualon, en 2008. Más recientemente oficializó también la compra de International Specialty Products (ISP).

La incorporación de los productos ISP + Aqualon (di-visión de Ashland para la venta de espesantes reológicos y antiespumantes para el mercado de pinturas, construcción y especialidades químicas), generó una nueva unidad de nego-cios denominada ASI - Ashland Specialty Ingredients. Como resultado, Ashland es hoy una compañía totalmente enfocada en especialidades químicas y trabaja con cuatro grandes divi-siones: Tratamiento de agua; Mercado de Consumo (Valvoline); Performance Materials (resinas) y Ashland Specialty Ingredients (ASI) - área que comprende el segmento de especialidades químicas para los sectores de pinturas base agua y solvente, construcción, energía, personal care y farmacéutica.

Con actuación global, Ashland cuenta con oficinas y laborato-rios en varias partes del mundo, todos alineados con el Centro de Investigaciones y Desarrollo de la matriz en los Estados Unidos. En Brasil, la empresa cuenta con una unidad en São Paulo (SP), y hasta entonces, el área de pinturas en el País era soportada técnicamente por las operaciones de México y Estados Unidos.

En enero de este año, Ashland Brasil inauguró su propio Laboratorio de Aplicaciones en Pintas Base Agua, que tiene las mismas excelencias de performance de la estructura norteameri-cana. El nuevo laboratorio es el séptimo de la unidad brasileña y comprende equipos de última generación, como el reómetro, que evalúa todas las características y el comportamiento reológico de la pintura; y el Viscosímetro ICI, que confiere las propiedades de la aplicación.

Las nuevas instalaciones en Brasil está integrada al Labo-ratorio de Biocidas que ya existía, pero pasa a incrementar sus actividades para el segmento de Pintas Base Agua. Además, el laboratorio va a atender otros países como Argentina, Paraguay, Uruguay y Chile.

Ashland opens Applications Laboratory for Water-based Paints in Brazil

In the past five years, the US company Ashland shook up the chemical industry with its new line of products with higher added value. Part of this strategy included the sale of some business - such as Distribution - and important acquisitions, like Hercules and Aqualon, in 2008. More recently, the company also formalized the acquisition of International Specialty Products (ISP).

The merging of ISP + Aqualon products (Ashland division for the sale of rheological thickeners and defoamers for the paints, construction and specialty chemicals market), created a new business unit called ASI - Ashland Specialty Ingredients. As a result, Ashland is today fully focused on specialty chemicals and works with four major divisions: Water Treatment; Consumer Market (Valvoline); Performance Materials (resins) and Ashland Specialty Ingredients (ASI) which includes the segment of specialty chemicals for sectors such as water and solvent- based paints, construction, energy, personal care and pharmaceutical.

With global performance, Ashland has offices and laboratories all around the world, all of them in line with the Research & Development Center of the Headquarters in the United States. The Brazilian unit of the company is in São Paulo (SP), and until then, the painting segment in Brazil was technically supported by the Mexico and United States operations.

In January this year, Ashland Brazil inaugurated its laboratory application for water-based paints, with the same performance excellence of the North American facilities. The new laboratory is the seventh unit in Brazil and has last-generation equipment, as the rheometer, used to assess all the features and rheological behavior of the paints; and the ICI viscometer, which analyzes the application properties.

The new Brazilian facilities make part of the Biocides Laboratory that will expand activities to serve also the water-based paints segment. In addition, the laboratory will serve other countries of the region such as Argentina, Paraguay, Uruguay and Chile.

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n i v e L A n t e s

Os nivelantes, conhecidos também como aditivos de superfície, são basi-camente oriundos de um copolímero de silicone poliéster de grande atuação na tensão superficial, utilizado para preven-ção de defeitos de superfície, tais como crateras, casca-de-laranja, “pinholes” e olho-de-peixe. Segundo Fernando Guirau, Técnico em Aplicações – Coatings da D´Altomare, alguns destes nivelantes podem também aumentar a resistência ao risco e à abrasão, auxiliando na aparência estética da película aplicada.

Seu mercado reage normalmente conforme a economia e os setores pro-dutivos se comportam. “Diante da crise mundial, a atividade econômica como um todo desacelerou nos últimos anos, embora o setor da construção civil – que responde por cerca de 65% do consumo de tintas no país – se mantenha entre os mais aquecidos, favorecendo os seg-mentos de tintas e de aditivos”, explica Sérgio Brito, Sales Manager – Coatings & Additives da linha TEGO® da Evonik. Tec-nologicamente, diz ele, a evolução dos aditivos tem se dado pela maior procura por tintas à base de água e com menor emissão de VOC, com proteção aos raios UV e formulações com alto teor de sólidos, que exigem aditivos (incluindo nivelantes) de melhor desempenho em termos de nivelamento e alastramento.

Luciana Maia de Vivo, Gerente de Marketing e Vendas de Aditivos Especiais da Air Products complementa dizendo que este mercado tem apresentado um crescimento regular baseado no cres-cimento discreto de alguns setores da indústria de tintas. “Os produtos estão

Crescimento moderado para o mercado de nivelantes

acompanhando as exigências do setor para as tecnologias de tintas e revesti-mentos base água”, conclui.

Carlos Russo, diretor técnico da Ade-xim-Comexim ressalta que os nivelantes de base acrílica tem tido uma excelente penetração. “O fato de serem isentos de silicone, principalmente os reativos, é um sucesso total, com efeitos cada vez melhores!”. Em sua opinião, estes aditivos apresentam a possibilidade de serem mais econômicos, devido à relação de volume de produção.

DesafiosO grande aumento e as inovações na

diversidade de possibilidades químicas, a competição e também as variações nas composições e na qualidade de substratos são os principais desafios deste mercado, principalmente para as rotas de ajuste de defeitos superficiais tradicionalmente adotadas, de acordo com Paulo Roberto Vieira Jr, PhD. Co-ordenador Técnico de Coatings para a América do Sul da Cytec.

Para José Henrique Z. Fejfar, Super-visor de Vendas da Ata Tensoativos, o mercado vem buscando produtos com maior eficiência e com menor impacto ao meio ambiente, devido à evolução cons-tante das tintas e vernizes ecológicos.

Para este ano, a expectativa é boa, com esperança de melhores resultados, apesar de moderados. Nesta reporta-gem mostramos as principais linhas de produtos que estão disponíveis no mercado.

A adexim-Comexim distribui

essa é a expectativa do setor, que segue as tendências mundiais

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e vendas de aditivos especiais da Air Products, destaca os produtos super umectantes não iônicos. Baseados na tecnologia “Gemine” de alta performance, estes produtos conferem exce-lente redução da tensão superficial dinâmica e em equilíbrio. Eles estão sendo comercializados como: Dynol 800, Dynol 810, Envirogem 360, Envirogem 2010, Envirogem AD-01.

A Air Products, segundo a gerente, faz investimentos constantemente. Todos os anos são lançados diversos produtos diferentes para esta família de surfactantes/umectantes. “A estratégia é continuar investindo fortemente em pesquisa e de-senvolvimento de novos produtos para atender as necessidades do mercado em tintas e revestimentos à base de água e amigos do meio ambiente. Para isso contamos com centros de pesquisas e desenvolvimento globais, nas Américas, Europa e Ásia”, afirma.

A ata Tensoativos possui a linha de aditivos Surfata, que são nivelantes poliméricos e siliconados para todos os tipos de tintas à base de solventes, sem solventes e tintas aquosas.

De acordo com José Henrique Z. Fejfar, supervisor de vendas, os nivelantes Surfata têm como principais vantagens a melhora da umectação do substrato, o aumento de slip, do brilho e da resistência a riscos, além de prometer evitar a formação de crateras.

Como novidades, a Ata destaca os seguintes produtos: Surfata PTI 77065 – um nivelante polimérico, ideal para todos os sistemas à base de solventes e sem solventes, com a carac-terística principal de não interferir na adesão, nem na repintura; Surfata PTI 77066 – é um promotor de slip siliconado de média redução na tensão superficial e ideal para tintas automotivas, gráficas e industriais. O terceiro produto é o Surfata PTI 77067

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CArLos russo, diretor técnico da Adexim-Comexim

com exclusividade para toda a América Latina a linha Resiflow, da Estron Chemical. Sua grande vantagem é o fato de ser à base de polímeros acrílicos e isenta de silicone. O destaque da linha vai para o Resiflow LG 99, que possui altíssima atividade em sistemas de cura UV e também para o Resiflow 3N – um acrílico reativo compatível com sistemas à base de água e à base de solvente. De acordo com Carlos Russo, diretor técnico da Adexim-Comexim, o 3N possui uma característica especial: promover a aderência entre camadas em revestimentos que, muitas vezes, não são compatíveis.

Os laboratórios da Estron, segundo Russo, trabalham continuamente no desenvolvimento de aditivos acrílicos isentos de silicone, como os produtos citados. “Desta forma é possível oferecer produtos que não causem efeitos colaterais”, afirma.

O mercado em 2012, para a Adexim-Comexim, teve um crescimento bastante significativo, tanto em volume como no número de usuários, segundo o diretor técnico. O Resiflow LF, por exemplo, que é outro aditivo da linha Resiflow, obteve recorde de vendas. Para este ano, o executivo acredita que o mercado continuará em crescimento. “Nossa expectativa é com o Resiflow 3N que, apesar de ter um custo mais alto, é um produto sofisticado e tem sido bastante solicitado”, conclui.

Os nivelantes oferecidos pela air Products são isentos de nonilfenol etoxilado, aprovados pela FDA, possuem baixo VOC e ainda apresentam a vantagem de baixa formação de espuma nas formulações de tintas e vernizes e tintas de impressão à base de água. Seus nomes comerciais são: Surfynol, Carbowet, Dynol e Envirogem.

Como novidade, Luciana Maia de Vivo, gerente de marketing

LuCiAnA mAiA de vivo, gerente de marketing e vendas de aditivos especiais da Air Products

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sua química base, desde acrílicas até poliésteres, modificadas ou não com silanos/silicones, fluoro-tensoativos e mesmo modificações especiais.

Neste ano, a Cytec está lançando um novo aditivo anti- cratera e umectante de substrato, dentro da linha de produtos Additol®. O Additol VXW 6503 N é indicado para o uso em sistemas aquosos, base solvente, isentos de solvente e de cura por radiação. Seu polímero base possui uma característica de mobilidade, que permite reduções de tensão superficial estática e dinâmica bastante acentuada (< 22 nM/m), com eficiência comparável a polímeros fluoro-modificados. A combinação específica de siloxano usada neste produto permite resulta-dos eficientes de umectação de substrato e anticratera, sem afetar a adesão entre camadas e ainda sem a estabilização

josé henrique z. fejfAr, supervisor de vendas da Ata tensoativos

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– um nivelante e promotor de slip siliconado de alta redução na tensão superficial, ideal para sistemas de cura UV/EB.

Recentemente, a empresa realizou um grande investi-mento em sua nova unidade de Mairiporã (SP). Foi feita uma modernização em seus processos e na planta de produção, tornando-a apta para produzir diversos tipos de aditivos da mais alta tecnologia, dentro de todos os padrões de qualidade.

Um portfolio completo de aditivos é o que oferece a Cytec ao mercado. As linhas Additol® e Modaflow® prometem desem-penho e melhoria de características, aliado a comportamentos especiais, como incremento de adesão e possibilidade de “crosslink”. Ambas as tecnologias foram especificamente de-senhadas para melhoria em nivelamento e fluxo, variando em

PAuLo roBerto vieirA junior, coordenador técnico de coatings para a América do sul da Cytec

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fernAndo GuirAu, técnico em aplicações - Coating, da d’Altomare CéLdiA BittenCourt Guedes LizArdo, Gerente técnica para Aplicações em tintas da dow Brasil

de espuma.A empresa ainda destaca o Modaflow® 9200, que é um

modificador de fluxo isento de silicone e de baixa viscosidade. “Ele foi desenvolvido para alto desempenho em aplicações industriais e automotivas, com excelente compatibilidade com formulações de vernizes “clear”, ajudando na obtenção de alto brilho, baixa interferência superficial (evitando defeitos como “casca de laranja”) e excelente distinção de imagem (D.O.I.)”, explica Paulo Roberto Vieira Jr, PhD., coordenador técnico de coatings para a América do Sul. Além deste produto, a empresa destaca ainda o Modaflow® AQ 3025, prontamente solúvel em água para sistemas de emulsão e dispersão.

Com plantas e centros de pesquisas espalhados pelo globo, a Cytec Coatings Resins provê suporte local e de qualidade, auxiliando seus clientes a trazerem para o mercado o que há de mais avançado em soluções para coatings.

A D´altomare disponibiliza uma nova linha de aditivos nivelantes, que atende desde o mercado de tintas de impressão, UV e o convencional, até o mercado de tintas imobiliárias. De acordo com Fernando Guirau, técnico em aplicações – Coating, devido a algumas modificações nas estruturas químicas dos produtos foi possível acentuar características importantes em cada um, facilitando a escolha para os formuladores, de acordo com a aplicação desejada. Esta nova linha é composta por quatro aditivos, são eles: Dow Corning® 205 SL Additive: um produto multifuncional de desempenho Premium, com bom nivelamento combinado com efeitos slip, hand feel (toque) e recobrimento, bem como propriedades antiespumantes; Dow

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Corning® 204 SL Additive: com excelente slip, hand feel (toque) superior, recobrimento e rápido efeito nivelante; Dow Corning® 401 LS Additive: melhor aditivo para nivelamento, segundo a empresa, com bom slip em formulações base solvente; e o Dow Corning® 402 LS Additive: que oferece bom nivelamento e slip com excelente recobrimento.

Na linha convencional da empresa já possuem destaque os seguintes produtos: Dow Corning® 57 Additive: promete melhorar o brilho e a aparência do filme seco, além de auxiliar no slip e na resistência a riscos – é compatível com a maioria dos sistemas; Dow Corning® 29 Additive: melhora a aparên-cia da película seca, slip, resistência a riscos acentuados e propriedades antiblocking - para sistemas base água e base solvente - e o Dow Corning® 11 Additive, que tem a função de melhorar o nivelamento, slip e a resistência a riscos em tintas base solvente.

A D´Altomare está em fase de implementação de uma nova unidade fabril. Portanto, em breve, terá novidades.

A Dow disponibiliza todos os tipos químicos classificados como niveladores para tintas base água, atendendo diversos mercados, tais como tintas arquitetônicas, sistemas indus-triais, tintas para repintura automotiva, OEM, etc.

Para o mercado nacional, a empresa comercializa os nive-ladores do tipo acrílico hidrofobicamente modificado, conhecido como produtos da linha Primal® RM e Primal Ucar Polyphobe®; e também os do tipo uretânico, conhecidos como linha Primal® RM e SCT. Esta linha é composta por diversos niveladores que atendem a necessidades específicas de diversos mercados.

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sérGio Brito, sales manager - Coatings & Additives para a linha tego®, da evonik

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Neste caso, Céldia Bittencourt Guedes Lizardo, Gerente Téc-nica para Aplicações em Tintas da Dow Brasil, cita o Primal® RM-12W, que é indicado para pinturas de alta espessura, que conferem nivelamento ao filme sem escorrimento da película. Já o Primal® RM-825, a gerente técnica assegura que oferece robustez na estabilidade da viscosidade da tinta, principalmente em bases de tingimento onde ocorrem grandes variações na base da tinta até o momento do tingimento - no ponto de venda e aplicação do produto - afetando diretamente o nivelamento do filme durante e após a aplicação da tinta. “A Dow ainda conta com a estrutura e experiência do desenvolvimento técnico local no sentido de desenvolver produtos que atendam os requisitos de desempenho do mercado local”, acrescenta Céldia.

Segundo ela, a empresa vem trabalhando suas tecnologias para o mercado nacional para atender todos os requisitos glo-bais de sustentabilidade, tais como a eliminação de compostos à base de APEO (matérias primas à base de Nonil Fenol Etoxila-do) que, segundo estudos externos, afetam o ciclo reprotóxico da vida marinha e redução de VOC, que é classificado como um dos grupos mais poluente do ar e da água.

A evonik oferece uma grande variedade de produtos para o setor. Entre os aditivos da linha Tego®, podem ser citados itens como Tego® Flow, Tego® Glide e Tego® Wet. Todos atuam como nivelantes para diversos tipos de tintas e vernizes e a grande maioria destes aditivos são polisiloxanos organo- modificados, além de produtos orgânicos isentos de silicone.

Dentro desta linha, a empresa destaca dois produtos

que elevam o desempenho das tintas: Tego® Rad 2010, um aditivo de deslizamento, umectação de substrato e nivelante para tintas e vernizes UV, e o Tego® Rad 2011, um aditivo de umectação de substrato que apresenta excelente repintura e nivelante para tintas e vernizes UV.

Segundo Sérgio Brito, sales manager – Coatings & Additives para a linha Tego®, a Evonik investe continuamente no aperfei-çoamento dos processos e em pesquisa e desenvolvimento. Desta forma, pode levar ao mercado as soluções para as novas demandas. “Este trabalho prevê não somente a produção de novos itens, mas também a melhoria dos produtos que já fazem parte do nosso portfólio”, explica.

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n i v e L A n t e s

Los nivelantes, conocidos también como aditivos de super-ficie, son básicamente originarios de un copolímero de silicona poliéster que actúa principalmente en la tensión superficial, utilizado para la prevención de defectos de superficie, tales como cráteres, cáscara de naranja, poros y ojos de pescado. Según Fernando Guirau, Técnico en Aplicaciones – Coatings de D´Altomare, algunos de estos nivelantes pueden también aumentar la resistencia a rayaduras y a la abrasión, auxiliando en la apariencia estética de la película aplicada.

Su mercado reacciona normalmente según se comportan la economía y los sectores productivos. “Ante la crisis mundial, la actividad económica en general se desaceleró en los últimos años, aunque el sector de la construcción civil – que responde por cerca del 65% del consumo de pinturas en el país – se mantenga entre los más agitados, favoreciendo los segmentos de pinturas y de aditivos”, explica Sérgio Brito, Sales Manager – Coatings & Additives de la línea TEGO®, de Evonik. Tecnológi-camente, dice Brito, la evolución de los aditivos se dio por la mayor demanda de pinturas base agua y con menor emisión de VOCs, con protección contra rayos UV y formulaciones con alto contenido de sólidos, que exigen aditivos (incluyendo nivelantes) de mejor desempeño en términos de nivelación y esparcimiento.

Luciana Maia de Vivo, Gerente de Marketing y Ventas de Aditivos Especiales de Air Products, agrega que este mercado ha presentado un crecimiento regular basado en el crecimiento discreto de algunos sectores de la industria de pinturas. “Los productos están acompañando las exigencias del sector para las tecnologías de pinturas y revestimientos de base agua”, concluye.

Carlos Russo, Director Técnico de Adexim-Comexim, destaca que los nivelantes de base acrílica han tenido una excelente pe-netración. “El hecho de ser exentos de silicona, principalmente los reactivos, constituye un éxito total, ¡con efectos cada vez mejores!”. Según él, estos aditivos pueden ser más económicos debido a su volumen de producción.

ReTosEl gran aumento y las innovaciones en la variedad de posibi-

lidades químicas, la competencia y también las variaciones en las composiciones y en la calidad de sustratos, son los princi-

esta es la expectativa del sector, que sigue las tendencias mundiales

Crecimiento moderado para el mercado de nivelantes

pales retos de este mercado, principalmente para las rutas de ajuste de defectos superficiales tradicionalmente adoptadas, de acuerdo con Paulo Roberto Vieira Jr, PhD. Coordinador Técnico de Coatings para América del Sur de Cytec.

Para José Henrique Z. Fejfar, Supervisor de Ventas de Ata Tensoativos, el mercado viene buscando productos con mayor eficiencia y con menor impacto al medio ambiente, debido a la evolución constante de las pinturas y barnices ecológicos.

Para este año, la expectativa es buena, con esperanza de mejores resultados, aunque moderados. En este reportaje mostramos las principales líneas de productos que están disponibles en el mercado.

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L e v e L i n G A G e n t s

Leveling agents, also known as surface additives, are basically originating from a silicone polyester copolymer that acts mainly on pressure surface, used to prevent surface defects such as crating, orange peeling, pinholing and fish eyes. According to Fernando Guirau, Application Technician - D´Altomare Coatings, some of these levelers can also increase scratch and abrasion resistance, aiding in the aesthetic appearance of the applied film.

The market of these agents usually reacts according to the economy and productive sectors behavior. “Before the global crisis, economic activity in general slowed in

Moderate growth for the market of leveling agentsthis is the expectation of the sector, following global trends

recent years, although the civil construction sector - which accounts for about 65% of paint consumption in the country - is still among the most unrest, favoring the paints and additives segments”, explains Sérgio Brito, Sales Manager - Evonik’S TEGO® Coatings Additives Line. Technologically, said Brito, the evolution of additives was given because of the increasing demand for water-based paints with lower VOC emissions, with UV-rays protection and high-solids formulations, which require better-performance additives (including leveling agents) in terms of leveling and spreading.

Luciana Machado de Vivo, Air Products’ Special Additives Marketing and Sales Manager, says that this market has shown a regular growth thanks to the discrete growth in some sectors of the industry. “The products are following the requirements of the industry for the technologies of water-based paints and coatings,” he concludes.

Carlos Russo, Technical Director of Adexim-Comexim points out that the acrylic-based leveling agents have had an excellent penetration. “The fact of being silicone-free, mainly the reactive, is a total success, with increasingly better effects!” In his opinion, these additives can be cheaper because of their production volume.

ChalleNgesThe large increase and innovations in the variety of

chemical potential, competition, and also variations in compositions and substrate quality are the main challenges of this market, especially for the adjustment approach to superficial defects traditionally taken, according to Paulo Roberto Vieira Jr, PhD., Cytec Technical Coordinator - Coatings for South America.

For José Henrique Z. Fejfar, Ata Tensoativos Sales Supervisor, the market has been looking for more efficient products less harmful to the environment because of the constant evolution of eco-friendly paints and varnishes.

For this year, the expectation is good, in hopes of better although moderate results. In this report we show the main product lines available in the market.

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A empresa de especialidades químicas Lanxess irá expandir a sua rede mundial de produção de pigmentos inorgânicos na Chi-na. Uma nova planta de alta tecnologia para pigmentos vermelhos de óxido de ferro com qualidade premium está sendo construída no Ningbo Chemical Park, na Costa Leste da China.

A fábrica, com padrões ambientais de pro-dução altamente modernos, terá inicialmente uma capacidade anual de 25 mil toneladas. O investimento, de aproximadamente 55 milhões de euros, criará 150 novos empregos. A construção terá início no segundo trimestre de 2013. O início da produção está programado para o primeiro trimestre de 2015.

“Estamos comprometidos em apoiar os pla-nos de crescimento dos nossos clientes através da garantia de um abastecimento seguro de uma ampla gama de pigmentos inovadores com base em tecnologia de ponta alemã”, disse Rainier van Roessel, membro do Conselho de Administração da Lanxess. “Este investimento também enfatiza a posição da Lanxess como um fornecedor importante de produtos inovadores para a megatendência de urbanização.” Cabe ressaltar que esta megatendência de urba-nização criou uma demanda crescente por pigmentos de alta qualidade e produzidos de forma sustentável em todo o mundo.

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Lanxess construirá nova fábrica de

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loCalização esTRaTégiCa e PRoDução susTeNTávelNingbo, localizado na província costeira de Zhejiang, é o segundo maior porto

de cargas da China. A localização para a nova fábrica é a Zona de Desenvolvimento Tecnológico e Econômico de Petroquímicos de Ningbo (NPEDZ). O novo ponto da Lanxess cobrirá inicialmente uma área aproximada de sete hectares. Outro espaço adicional de tamanho similar foi reservado para potencial expansão. Os pontos fortes da área industrial são a infraestrutura excepcional e as conexões logísticas. O maior terminal para produtos químicos líquidos na China está localizado ali.

A Lanxess produzirá pigmentos vermelhos de óxido de ferro de alta qualidade na nova fábrica utilizando o processo Penniman, considerado aperfeiçoado e altamente sustentável. “Com o nosso processo de produção avançado e inovador, estamos elevan-do o nível para a produção de pigmentos de óxido de ferro em todo o mundo, especial-mente em termos de tratamento de água, tratamento dos gases residuais e consumo de energia,” disse Joerg Hellwig, diretor mundial da unidade de negócios Pigmentos Inorgânicos (IPG) ao acrescentar: “adicionalmente, a nova fábrica fortalecerá nossa rede de produção mundial com plantas já existentes na Alemanha, China e Brasil”.

A empresa comercializará os seus pigmentos vermelhos com tonalidade amare-lada em todo o mundo sob a reconhecida marca Bayferrox. Os principais clientes são fabricantes de tintas e revestimentos. Além disso, serão abastecidas as indústrias de construção e plásticos. A Lanxess já opera uma das maiores e mais modernas fábricas de pigmentos de óxido de ferro em Jinshan, Xangai. Esta fábrica possui uma capacidade anual de 38 mil toneladas de pigmentos preto e amarelo de óxido de ferro de alta qualidade.

A China desempenha um papel importante na estratégia de crescimento global da Lanxess. Todas as 14 unidades de negócios da empresa estão representadas com um total aproximado de 1.000 funcionários nos 10 locais na Grande China, o que representa cerca de 10% das vendas do Grupo Lanxess.

joerG heLLwinGdiretor mundial da unidade de negócios Pigmentos inorgânicos (iPG)

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Lanxess construirá nueva fábrica de pigmentos en China

La empresa de especialidades químicas Lanxess expandirá su red mundial de producción de pigmentos inorgánicos en China. Una nueva planta de alta tecnología para pigmentos rojos de óxido de hierro con calidad premium está siendo construida en Ningbo Chemical Park, en la costa oriental de China.

La fábrica, con patrones ambientales de producción ultra modernos, tendrá inicialmente una capacidad anual de 25 mil toneladas. La inversión de aproximadamente 55 millones de euros creará 150 nuevos empleos. La construcción comenzará en el segundo trimestre de 2013. El inicio de la producción está programado para el primer trimestre de 2015.

“Estamos comprometidos en apoyar los planes de crecimien-to de nuestros clientes a través de la garantía de un abasteci-miento seguro de una amplia gama de pigmentos innovadores con base en tecnología de punta alemana”, dijo Rainier van Roessel, miembro del Consejo de Administración de Lanxess.

Lanxess producirá pigmentos rojos de óxido de hierro de alta calidad en la nueva fábrica utilizando el proceso Penniman, considerado perfeccionado y altamente sostenible. “Con nuestro proceso de producción avanzado e innovador, estamos elevando el nivel para la producción de pigmentos de óxido de hierro en todo el mundo, especialmente con relación al tratamiento del agua, tratamiento de los gases residuales y consumo de energía,” dijo Joerg Hellwig, director mundial de la unidad de negocios Pigmentos Inorgánicos (IPG) al agregar: “además, la nueva fábrica fortalecerá nuestra red de producción mundial con plantas ya existentes en Alemania, China y Brasil”. La empresa comercializará sus pigmentos rojos con tono amarillo en todo el mundo bajo la reconocida marca Bayferrox.

Lanxess to build new pigment plant in China

Lanxess, the specialty chemicals company will expand its worldwide production network of inorganic pigments in China. A new high-tech plant for red iron oxide pigments with premium quality is being built in the Ningbo Chemical Park, on the East coast of China.

The initial annual capacity of the factory, with highly modern production environmental standards, will be 25 thousand tons. The investment of approximately € 55 million will create 150 new jobs. The construction will start in the second quarter of 2013. Start of production is scheduled for the first quarter of 2015.

“We are committed to support the growth plans of our customers by ensuring a secure supply of a wide range of innovative pigments based on German technology,” said Rainier van Roessel, member of the Lanxess’ Board of Directors.

In the new plant Lanxess will produce high-quality red iron oxide pigments using the Penniman process, considered optimized and highly sustainable. “With our advanced and innovative production process, we are raising the level to produce iron oxide pigments all over the world, especially regarding water, waste gases treatment and energy consumption,” said Joerg Hellwig, Inorganic Pigments Business Unit Director (IPG) while adding: “in addition, the new factory will strengthen our global production network with existing plants in Germany, China and Brazil.” The company will market its yellowish red pigment around the world under the recognized brand name Bayferrox.

Technical Conferences Magazine Tintas & Vernizes

We CreaTed.We innoVaTe.

alWays! Conferência Técnica

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Os pigmentos de efeito e metálicos têm evoluído muito no mercado brasileiro. Normalmente estão associados à sofisti-cação e são indicados para as mais diversas aplicações. “O que no passado era uma característica mais forte da indústria automotiva, atualmente essa busca se reflete na área têxtil, couro, plásticos, acessórios, agro business, tintas decorativas, entre outras”, comenta a gerente Técnica Comercial da Colormix, Cristine lopes Camargo ao falar sobre os pigmentos de efeito.

Os mercados automobilístico e industrial são os maiores consumidores de pigmentos especiais e de efeito, seguidos por tintas imobiliárias, têxtil, escolar/artísticas e gráficas. “O ranking de pigmentos de efeito no Brasil e no mundo tem em primeiro lugar os pigmentos metálicos seguido pelos pero-lados, ambos na cor prata, devido ao consumo da indústria

Pigmentos Metálicos e de Efeito dão o toque especial para os produtos que buscam diferenciação

automobilística”, explica a Diretora de Marketing da Braschemical, liliane schwab leite, ao ressaltar que, em seguida, estão os fluorescentes, termocrômicos e fosforescentes.

Para o gerente de serviços Técnicos da Basf, José Marcos Qualiotto, no Brasil, ainda existe uma elevada proporção de carros de cores acromáticas (brancos, cinzas, pratas e pretos), mas ele acredita que o futuro tende a ser mais colorido.

Quanto a novos efeitos, Qualiotto afirma que existe uma demanda por pigmentos de efeito perolizados brancos, mas a dificuldade de aplicação (necessidade de três camadas) ainda desestimula seu uso. “O desafio, que para nós já é uma realidade, é continuar inovando com produtos de tecnologia de ponta, sempre em sintonia com as tendências de mercado, e

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Antonio LABeCCA fiLho, gerente comercial da Aldoro

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garantir produtos com os mais elevados níveis de qualidade aos nossos clientes”, comenta.

Os especialistas são unânimes em dizer que os pigmentos de efeito devem agregar valor aos produtos onde são aplica-dos, seja pela diferenciação, visibilidade ou pela variação que ocorre na molécula/estrutura do pigmento sob determinada circunstância, resultando em um efeito especial. Contudo, aliado às características inerentes dos pigmentos especiais e de efeito, hoje os pigmentos têm que ser atóxicos ou de baixa toxicidade, produzidos de forma sustentável, utilizando fontes renováveis e de baixo impacto ambiental. Conforme salienta Liliane, devem atender normas internacionais como Reach, RoHS, além das normas da FDA e ANVISA, no caso das tintas de impressão que entrarão em contato com alimentos e das que são indicadas para a indústria têxtil e calçadista.

CoNsuMo CResCeNTePor agregar valor ao produto onde é aplicado, o consumo

de pigmentos de efeito é crescente. Desta forma, a previsão é que a evolução de consumo deste tipo continue a aumentar nos próximos anos. “O principal desafio e obstáculo, está na fabricação de produtos que tenham uma relação custo x benefício mais adequada para que venha a ser introduzido em produtos populares que, atualmente, não têm espaço para aumento de custo. Em outras palavras, torna-se necessário o desenvolvimento de produtos mais baratos”, considera o Diretor da forscher solutions, harry heise.

Já o gerente Comercial da aldoro, antonio la-becca filho, e Cristine lopes (Colormix), acreditam que o desafio maior está no desenvolvimento e adequação dos pigmentos metálicos para atender às diversas aplicações, e o dinamismo das necessidades de mercado, que busca pôr evolução nos efeitos.

Uma destas necessidades atribuídas ao impulso de con-sumo é destacada por Liliane (Braschemical). Para ela, os negócios em pigmentos de efeito - principalmente as cores verde e amarela – deverão aumentar com a proximidade da Copa das Confederações e a Copa do Mundo em 2014.

E seguindo esta curva crescente de consumo, os forne-cedores ampliam seus investimentos em tecnologia e pes-quisas para obter pigmentos metálicos de alto desempenho e inovadores que possam fazer a diferença nos produtos de seus clientes. Confira nesta matéria as linhas mais recentes de algumas empresas.

Nos últimos anos, a aldoro tem concentrado seus esfor-

ços nas pastas de alumínio non-leafing de alto desempenho: os Stanlux Silver. Em 2011, entrou em funcionamento uma nova unidade produtora destas pastas de alumínio, que resul-tou na ampliação das opções de Stanlux Silver com produtos que atendem os mais elevados requisitos de aplicação em tintas automotivas, tanto originais como para repintura, autopartes, plastic coating e diversas outras de efeitos metálicos diferenciados.

Conforme destaca o gerente comercial, Antonio Labecca Filho, novas opções são encontradas na linha Stanlux Silver, como a série Stanlux Silver SD 7xxx - formada por pigmentos de alumínio lenticulares, também chamados de Silver Dólar; a linha Stanlux Silver R 4xxx - lamelares de estreita curva de distribuição de partículas e geradores de alto efeito metálico; e a série Stanlux Silver 3xxx - pigmentos de alumínio lamelares que a fabricante admite ter preços bastante atrativos e um excelente efeito metálico.

Para atender outras necessidades dos fabricantes de tin-tas, a Aldoro também disponibiliza outros pigmentos metálicos. O Stanlux Paste é um deles e compreende pastas de alumínio leafing e non-leafing com efeitos diversificados, cobrindo re-quisitos das mais diferentes aplicações. Estes produtos são destinados a formulações de tintas industriais, protetivas, marítimas, imobiliárias, decorativas e de impressão. “Nesta linha disponibilizamos pastas de alumínio somente com solvente aromático, diferenciados pela letra “N” nos códigos, que são ideais para sistemas de baixa tolerância a solventes alifáticos, como é o caso clássico dos sistemas epóxicos”, explica Labecca.

A Stanlux Gold e Pell Gold são outras soluções e contam com purpurinas em pó e pellets para uso em tintas de im-

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pressão e decorativas, com diversidade de granulometrias para atender requisitos específicos de todas as aplicações destes produtos.

Labecca destaca ainda que a Aldoro tem investido também na qualidade de serviço e atendimento no mercado brasileiro com suporte e apoio técnico aos clientes, com orientação técnica no uso dos produtos e treinamentos específicos sobre pigmentos metálicos. “Esta atuação tem sido muito bem aceita pelo mercado e tem gerado resultado positivo nos nossos clien-tes”, comenta o gerente ao lembrar que a empresa também tem intensificado o apoio aos representantes internacionais e salienta que o laboratório está preparado para desenvolvi-mentos conjuntos com os clientes e também coloca à dispo-sição dos mesmos a experiência, os recursos de aplicação e avaliação disponíveis.

A Basf possui dentro de seu amplo portfólio, pigmentos de efeito que vão desde os revolucionários Paliocrom - que são lamelas de alumínio recobertas com diferentes camadas de óxido de ferro -, pigmentos perolizados - desde os tradicionais baseados em mica recoberta com TiO2 até os oxicloretos de bismuto - e lamelas de vidro recobertas.

Os lançamentos mais recentes da empresa na área foram novas versões de pigmentos à base de mica sintética (branco perolizado com subtom azulado) da linha Glacier Frost White, para as indústrias automotiva e industrial. Além disso, oferece novas cores e versões do Firemist Velvet, que segundo o ge-rente de serviços técnicos, José Marcos Qualiotto, representa

josé mArCos quALiotto, gerente de serviços técnicos da BAsf

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uma nova alternativa de efeito, principalmente voltado para o mercado decorativo, com efeito fosco e sparkling e, ao mesmo tempo, proporcionando um toque suave.

Dentre os Paliocrom, a BASF lançou no ano passado o Paliocrom Brillant Gold L 2050, que representa, junto com o Paliocrom Brillant Orange L 2850, uma nova geração de pig-mentos de efeito voltados para tintas automotivas e industriais. “Estes pigmentos apresentam uma cromaticidade e luminosidade nunca antes atingidas por outros pigmentos nesta faixa de cor, também com sparkling mais elevado. Isto permite a elaboração de cores mais saturadas e novas tonalidades, vindo ao encontro da necessidade do mercado”, explica Qualiotto.

O gerente avisa que existem novos lançamentos da linha Firemist Velvet previstos para 2013, com novas alternativas de cores e tamanhos de partícula; além de novos recobrimentos, de pigmentos sparkling e foscos, voltados ao mercado deco-rativo. Somado a isso, o executivo revela que vários outros produtos ainda estão em fase de desenvolvimento interno, com previsão de lançamento para os próximos anos.

Na linha de pigmentos fluorescentes, o último lançamento da Braschemical foi a série ECO, da DayGlo, livres de for-maldeído e bisfenol-A, produzidos a partir de fontes renováveis e indicados para sistemas base água ou solventes leves. Os pigmentos fluorescentes da DayGlo possuem cores vivas, lim-pas e luminosas que aumentam a visualização, e são utilizados para “chamar a atenção”, sendo muito utilizados hoje na área de segurança, quando se necessita dar destaque a uma peça ou parte de um equipamento.

Outra novidade da empresa é a linha de pigmentos pero-lados e iridescentes para o mercado de tintas, que compreen de pigmentos perolados em diferentes tamanhos de partícu-las, nas cores prata, preto, preto intenso, ouro, bronze, iridescentes, coloridos, multi-coloridos, diamond e sparkle. A Braschemical oferece os pigmentos perolados e iridescentes das linhas Pritty e da Gelite que, de acordo com a diretora de marketing, Liliane Schwab Leite, agregam valor e dão a impressão de sofisticação, devido ao brilho.

Conforme revela Liliane, para este ano está previsto o lançamento da linha de pigmentos perolados magnéticos. “São pigmentos perolados que, ao serem depositados sobre o subs-trato, formam desenhos tridimensionais. Eles estão disponíveis em diferentes cores e os desenhos são formados de acordo com o molde imantado”, explica a executiva ao citar outra novidade na linha de pigmentos perolados que é a série Anti-Yellowing que possui maior resistência ao amarelecimento.

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A Braschemical também trabalha com os pigmentos termocrômicos que mudam de cor com a temperatura, os fotocrômicos que aparecem na presença de luz UV e os hidrocrômicos que desaparecem com a água. Eles são produzidos pela Matsui e muito procurados para aplicações onde há necessidade de inovação e diferenciação como em campanhas de marketing e promocionais.

O portfólio conta também com os fosforescentes tradi-cionais nos tons azul e verde de longa duração e à base de aluminato de estrôncio. Eles são utilizados principalmente para sinalização de segurança, para indicar rotas de evacu-ação industrial, visualização em vestuários e marcação de segurança em veículos.

Já na linha de pigmentos especiais, a empresa representa à Sachtleben, fabricante do UV Titan, um dióxido de titânio micronizado transparente que proporciona o efeito flip-flop em tintas metálicas; e representa à Kärtner, fabricante do óxido de ferro micáceo, utilizado como pigmento anticorrosivo e que confere à tinta um brilho metálico.

Segundo Liliane, a Braschemical, como distribuidora e representante, está sempre atenta às tendências e aos lan-çamentos. “Investimos em fóruns, feiras e eventos de inovação e quando o cliente tem necessidade de um determinado efeito, buscamos os produtos que satisfaçam esta necessidade”, diz e

LiLiAne sChwAB Leite, diretora de marketing da Braschemical

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Cristine LoPes CAmArGo, gerente técnica comercial da Colormix

ainda completa: “nossa intenção é ter em um único espaço o escritório, armazém e laboratório para testes e assistência técnica. Hoje este serviço é prestado por nossos fornecedores”.

Em sua ampla gama de pigmentos, a Colormix possui novas linhas de pigmentos metálicos e de efeito. Uma delas é o Symic que compreende pérolas sintéticas que, segundo a gerente técni-ca comercial, Cristine Lopes Camargo, garantem excelente resistência e estão disponíveis nas cores brancas, azuis, douradas, vermelhas e verdes e também cobre e bronze.

Outra série de destaque é a Luxan de pérolas de vidro com brilho e transpa-rência. O mais recente lançamento nesta linha é o Luxan Silver, uma pérola de vidro recoberta com prata que proporciona um brilho intenso, como diamante.

que os convencionais. Outra novidade é o Metallux 3500, que abrange Silver Dollars mais finos e claros.

Já nos alumínios em pó, os produtos mais recentes são da linha PCU com excelente resistência a intempéries. Para sistemas base água, a Colormix oferece as pastas Hydrolan - linha mais estável para formulações aquosas; e a Shinedecor - de dispersões de efeitos prontas para uso.

Neste ano, a empresa ainda prevê mais lançamentos, como o Metalure Liquid Black. Trata-se de um pigmento de efeito cromado, com excelente resistên-cia química e aparência escura. “A Eckart terá outros lançamentos em 2013 que ainda estão em fase desenvolvimento, e que acreditamos serem muito importan-tes para o complemento de efeitos”, avisa a gerente técnica comercial.

A linha mais recente de pigmentos de efeito da forscher solutions é a linha SHC, que compreende pigmentos perolados à base de lamelas de vidro borossilicato revestidas com os mais diversos materiais, tais como prata, paládio, e outros elementos raros que conferem efeitos especiais aos pigmen-tos. São muito utilizados em aplicações cosméticas, tintas industriais, tintas gráficas, plásticos, serigrafia têxtil, entre outras aplicações.

Em alumínios, a empresa fornece os produtos da Metaflake, da Escócia, que, segundo o diretor da Forscher, Harry Heise, são alumínios de altíssima qualidade para as mais diversas aplica-ções. “Também temos uma linha com-pleta de perolados à base de mica, mica sintética e lamelas de vidro, pigmentos termocrômicos, pigmentos fotocrômicos, pigmentos fosforescentes, pigmentos fluorescentes, tintas de esterilização, tintas hidrocrômicas, entre outras es-

Nas linhas de alumínio, além das pastas já conhecidas - Stapa leafing e non-leafing, alumínios em pó PCR e o Chromal – a empresa incrementa seu portfólio com a nova linha de Silver Dollar Metallux 1500 que, de acordo com Cris-tine, tem poder de cobertura 20% maior

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wALdemAr BArthoLi, presidente da minérios ouro Branco

josé CArLos BArthoLi, diretor comercial da minérios ouro Branco

pecialidades”, acrescenta.Outro produto que Heise destaca como de sucesso é a linha

Spectraflair - de pigmentos difrativos que oferecem um efeito semelhante ao arco-íris; e a linha Chromaflair - pigmentos que mudam de cor drasticamente, conforme o ângulo de visão. Am-bas, são da JDSU (USA) e a Forscher é distribuidora exclusiva. “Essa linha está presente em praticamente todos os esmaltes de unha que apresentam efeito holográfico”, aponta o diretor.

O executivo revela que para 2013 a empresa planeja lançar uma linha de alumínios e pérolas de alta performance para tin-tas automotivas, repintura e tintas industriais em geral, onde promete mais competitividade comercial. “Além dos efeitos de cores, lançaremos produtos que conferem efeito de opacidade às tintas e melhoria da resistência a riscos”.

A Minérios ouro Branco fornece pigmentos metálicos e conta com novidades. Uma delas é na família de pigmentos de alumínio, que passa a ter a nova linha leafing com três tipos de produtos que se diferenciam nos tamanhos de partículas. “Na nossa tradicional linha non-leafing estamos lançando tam-

bém produtos com tamanho de partícula mais elevado, a fim de proporcionar maior brilho”, comenta o diretor comercial, José Carlos Bartholi.

Já em pigmentos perolados, a empresa, que é conhecida pela sua linha Ouropearl, lança produtos com o núcleo de bo-rossilicatos e mica sintética, que proporcionam maior brilho e efeito diferenciado. E neste ano, Bartholi revela que na linha de pigmentos perolizados também será introduzida uma nova cor dourada, que é muito utilizada no mercado, porém, até então, havia somente um distribuidor do produto no País. “Agora se-remos mais uma opção de alta qualidade e preço competitivo aos usuários finais que utilizam este pigmento”, avisa o executivo.

Estes investimentos da Minérios Ouro Branco na área de pigmentos vem ao encontro da última declaração do presi-dente da empresa, Waldemar Bartholi, feita no ano passado em reportagem à Revista Tintas & Vernizes, onde afirma que, atualmente, grande parte dos negócios da companhia está focado na linha de pigmentos metálicos e de efeitos. Segundo ele, a Ouro Branco é a terceira maior distribuidora de pigmen-tos do mercado sul-americano; e são constantes os contatos internacionais para trazer novos matizes ao mercado nacional e acompanhar a tendência global de cores, assim como as inovações em pigmentos.

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P i G m e n t o s m e t á L i C o s y d e e f e C t o

Los pigmentos de efecto y metálicos han crecido mucho en el mercado brasileño. Normalmente están asociados a la so-fisticación y son indicados para las más diversas aplicaciones. “Lo que en el pasado era una característica más fuerte de la industria automovilística, actualmente esa búsqueda se refleja en el área textil, cuero, plásticos, accesorios, agronegocios, y pinturas decorativas, entre otras”, comenta la Gerente Técnica Comercial de Colormix, Cristine Lopes Camargo, al hablar sobre los pigmentos de efecto.

Los mercados automovilístico e industrial son los mayores consumidores de pigmentos especiales y de efecto, seguidos por las pinturas inmobiliarias, textil, escolar/artísticas y gráfi-cas. “El ranking de pigmentos de efecto en Brasil y en el mundo coloca en primer lugar los pigmentos metálicos seguido por los satinados, ambos en color plata, debido al consumo de la industria automovilística”, explica la Directora de Marketing de Braschemical, Liliane Schwab Leite, al resaltar que, en seguida, están los fluorescentes, termocrómicos y fosforescentes.

Para el Gerente de Servicios Técnicos de BASF, José Marcos Qualiotto, en Brasil existe todavía una elevada proporción de carros de colores acromáticos (blancos, grises, plateados y negros), pero él cree que el futuro tiende a ser más colorido.

Con relación a nuevos efectos, Qualiotto afirma que existe demanda de pigmentos de efecto satinados blancos, pero la dificultad de aplicación (necesita tres manos) todavía desmotiva su uso. “El reto, que para nosotros ya es una realidad, es continuar innovando con productos de tecnología de punta, siempre en sintonía con las tendencias de mercado, y garantizar productos con los más elevados niveles de calidad a nuestros clientes”, comenta.

Los especialistas son unánimes en afirmar que los pigmen-tos de efecto deben agregar valor a los productos donde son aplicados, ya sea por diferenciación, visibilidad o por la varia-ción que ocurre en la molécula/estructura del pigmento bajo determinada circunstancia, resultando en un efecto especial. Sin embargo, junto con las características inherentes de los

Pigmentos Metálicos y de Efecto les dan el toqueespecial a productos que buscan diferenciarse

pigmentos especiales y de efecto, hoy los pigmentos tienen que ser atóxicos o de baja toxicidad, producidos de forma sustentable, utilizando fuentes renovables y de bajo impacto ambiental. Como destaca Liliane, deben atender normas in-ternacionales como Reach, RoHS, además de las normas de la FDA y de la ANVISA (Agencia Brasileña de Vigilancia Sani-taria), en el caso de las tintas de impresión que entrarán en contacto con alimentos y de las indicadas para las industrias textil y del calzado.

CoNsuMo CReCieNTeEl consumo de pigmentos de efecto es creciente debido

a que agregan valor al producto donde se aplican. Por eso, la previsión es que el consumo de este tipo siga aumentando en los próximos años. “El principal reto y obstáculo consiste en fabricar productos cuya relación costo-beneficio sea más ade-cuada como para que sean introducidos en productos populares que actualmente no tienen espacio para el aumento de costo.

En otras palabras, se hace necesario desarrollar productos más baratos”, considera el Diretor de Forscher Solu-tions, Harry Heise.

Por otro lado, el Gerente Comer-cial de Aldoro, Antonio Labecca Filho, y Cristine Lopes (Colormix), creen que el reto principal consiste en desarrollar y adecuar los pigmentos metálicos

para atender las diversas aplicaciones, y el dinamismo de las necesidades del mercado, que busca agregar novedades a los efectos. Una de estas necesidades atribuidas al impulso de consumo, es lo que destaca Liliane (Braschemical). Para ella, los negocios de pigmentos de efecto - principalmente los colo-res verde y amarillo – deberán aumentar con la proximidad de la Copa de las Confederaciones y la Copa del Mundo en 2014.

Y siguiendo esta curva creciente de consumo, los prove-edores amplían sus inversiones en tecnología e investigación para obtener pigmentos metálicos de alto desempeño e inno-vadores que puedan hacer la diferencia en los productos de sus clientes. Lea en este reportaje las líneas más recientes de algunas empresas.

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m e t A L L i C A n d e f e C t s P i G m e n t s

Effect and metallic pigments have grown considerably in the Brazilian market. They are normally associated with sophistication and are recommended for the most diverse applications. “What in the past was a stronger automobile industry feature, now it also reflects on the textile, leather, plastics, accessories, agro business, and decorative painting, among other segments”, comments the Business Technical Manager of Colormix, Cristine Lopes Camargo, talking about effect pigments.

Automotive and industrial markets are the major consumers of special and effect pigments, followed by real estate paints, textile, school/artistic and graphics. “The ranking of Brazil and the world of effect pigments puts first the metallic pigments followed by the satin-finished, both of them in silver color, due to the consumption of the automobile industry,” explains the Marketing Director of Braschemical, Liliane Schwab Leite, stressing that the following are the fluorescents, thermochromic and phosphorescent.

For José Marcos Qualiotto, BASF Technical Services Manager, in Brazil there is still a big number of cars painted in achromatic colors (white, gray, silver and black), but he believes that the future tends to be more colorful.

Regarding new effects, Qualiotto says that there is a demand for white-satin effect pigments, but the difficulty of application (requires three coats) still discourages their use. “The challenge, which is our reality now, is to continue innovating with technology products, always in tune with market trends, and ensure to our customers products with the highest quality levels,” he declares.

Specialists are unanimous in affirming that effect pigments must add value to the products where they are used, either by differentiation, visibility or the variation that happens in the molecule/structure of the pigment under certain circumstances, resulting in a special effect. However, together with the inherent characteristics of special and effect pigments, today the pigments must be non-toxic or low-toxicity, produced in a sustainable manner, from renewable sources and less harmful to the environment. As Liliane stresses, they must comply with international

Metallic and effect pigments give the specialtouch to products looking to stand out

standards such as Reach, RoHS, in addition to FDA and ANVISA standards in the case of printing inks that will be in contact with food and those appointed for the textile and footwear industries.

iNCReasiNg CoNsuMPTioNConsumption of effect pigments is growing because they

add value to the product where they are applied. Therefore the forecast is that consumption of this type of pigments keep rising in the coming years. “The main challenge and obstacle is to manufacture more cost-effective products, at a cost appropriate as to which they are introduced into popular products that currently are not in condition to rise their prices. In other words, it becomes necessary to develop cheaper products”, assesses Harry Heise, CEO of Forscher Solutions.

On the other hand, the Business Manager of Aldoro, Antonio Labecca Filho, and Cristine Lopes (Colormix), believe that the main challenge is to develop and adapt the metallic pigments to meet various applications and the dynamism of the market needs, seeking to add new features to the effect pigments.

One of these requirements attributed to the momentum of consumption, is highlighted by Liliane (Braschemical). For her, the businesses of effect pigments - mainly the colors green and yellow - must increase with the proximity of the Confederations Cup and the World Cup in 2014.

And following this increasing consumption curve, providers expand their investments in research and technology for high-performing, innovative metallic pigments that can make the difference in the products for their customers. Read the most recent product lines of some companies in this story.

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A Cytec recentemente inaugurou o Laboratório de Coatings South America. Localizado em Suzano, interior do estado de São Paulo, o espaço ocupa uma área de 350 m2 e oferece suporte para todos os segmentos da empresa, tanto inter-namente quanto para clientes e ao mercado em geral. “Este laboratório serve de referência e apoio para as aplicações, desenvolvimento de formulações, testes, verificação de parâ-metros e características de coatings e aplicações especiais”, explica Paulo Roberto Vieira Jr, PhD, coordenador técnico de coatings para a América do Sul da Cytec.

Com investimentos da ordem de U$ 300 mil, o novo labo-ratório foi totalmente equipado para garantir a aparelhagem e instrumentação adequadas à realidade e ao cenário brasileiro e da região sul-americana, com possibilidades de trabalhos desde a etapa de moagem de pigmentos até a formatação do

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Cytec inaugura laboratórioCom investimento de us$ 300 mil, novo espaço está apto a atender toda a América do sul

acabamento final e aplicação.Desta forma irá auxiliar clientes e parceiros ao levar agi-

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lidade e eficiência para as demandas de aplicações, segundo Vieira. Formulações e quaisquer necessidades técnicas para alcançar performance e adequação às necessidades de mer-cado serão também o foco do laboratório, que tem também como objetivo tornar-se um centro de referência para toda a América do Sul, já que está apto a atender a região. “Além do suporte externo, o laboratório de Coatings South America trabalha também com as demandas internas globais da Cytec, tanto em desenvolvimentos quanto no entendimento de parâme-tros locais para as aplicações”, conta o coordenador técnico. Segundo ele, é assim que a empresa mantém o contato direto com as suas sedes de desenvolvimento nos Estados Unidos (Atlanta-Smyrna) e na Europa (Áustria e Bélgica), trazendo toda a inovação e as tendências de ponta em tempo real para os seus parceiros.

A Cytec Coatings Resins é fornecedora de resinas e aditi-vos para os segmentos decorativo, industrial, automotivo, de impressão e aplicações especiais. A empresa trabalha dentro dos segmentos de: radcure (resinas de cura por radiação), resinas líquidas (base água e base solvente) e aditivos. Com plantas e centros de pesquisas espalhados pelo mundo, a empresa provê suporte local auxiliando os seus clientes a trazerem para o mercado o que há de mais avançado em soluções para coatings.

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Cytec inaugura laboratorio

Con inversión de US$ 300 mil, nuevo espacio está apto a atender toda América del Sur

Cytec recientemente inauguró el Laboratorio de Coatings South America. Localizado en Suzano, interior del estado de São Paulo, el espacio ocupa un área de 350 m2 y ofrece soporte para todos los segmentos de la empresa, tanto internamente como para clientes y al mercado en general. “Este laboratorio sirve de referencia y apoyo para las aplicaciones, desarrollo de formulaciones, pruebas, verificación de parámetros y caracte-rísticas de coatings y aplicaciones especiales”, explica Paulo Roberto Vieira Jr, PhD, coordinador técnico de coatings para América del Sur de Cytec.

Con inversiones del orden de U$ 300 mil, el nuevo labora-torio fue totalmente equipado para garantizar el equipo e ins-trumentación adecuados a la realidad y al escenario brasileño y de la región sudamericana, con posibilidades de trabajos desde la etapa de molido de pigmentos hasta el formato del acabado final y aplicación.

De esta forma, auxiliará a clientes y aliados al llevar agilidad y eficiencia para las demandas de aplicaciones, según Vieira. Formulaciones y cualquier necesidad técnica para alcanzar el desempeño y adecuación a las necesidades de mercado, también serán el enfoque del laboratorio, que tiene también como objetivo convertirse en un centro de referencia para toda América del Sur, ya que está apto a atender la región. “Además del soporte externo, el laboratorio de Coatings South America trabaja también con las demandas internas globales de Cytec, tanto en desarrollos como en la atención de parámetros locales para las aplicaciones”, cuenta el coordinador técnico. Según él, de esta forma, la empresa mantiene el contacto directo con sus sedes de desarrollo en Estados Unidos (Atlanta-Smyrna) y en Europa (Austria y Bélgica), trayendo toda la innovación y las tendencias de punta en tiempo real para sus aliados.

Cytec Coatings Resins es proveedora de resinas y aditivos para los segmentos decorativo, industrial, automovilístico, de impresión y aplicaciones especiales. La empresa trabaja dentro de los segmentos de radcure (resinas de curado por radiación), resinas líquidas (base agua y base solvente) y aditivos. Con plantas y centros de investigación distribuidos por el mundo, la empresa provee soporte local auxiliando a sus clientes a traer al mercado lo más avanzado en soluciones para coatings.

Cytec inaugurates laboratory

With an investment of $ 300 thousand, the new space is able to serve all of South America

Cytec inaugurated recently the Coatings South America Laboratory. Located in Suzano, São Paulo, the lab occupies an area of 350 m2 and offers support for all departments of the company, both internally and for the customers and the market as a whole. “This laboratory serves as a reference and support for applications, formulation development, testing, parameter and characteristic verification of coatings and special applications”, explains Paulo Roberto Vieira Jr., PhD, Cytec technical coordinator of coatings for South America.

With investments in the order of $ 300 thousand, the new laboratory is fully equipped to ensure the equipment and instrumentation suitable to the reality and scenario of the Brazilian and South American region, allowing to work from the pigment grind to the final finishing and applying stages.

Thus, according to Vieira, the lab will help customers and partners to bring agility and efficiency for the demand of applications. The lab will also focus on formulations and any technical requirements to achieve performance and suitability to the market needs, and also intends to become a reference centre for the whole South America, as it is fit to serve the region. “Besides external support, the South America Coatings Laboratory also works with internal Cytec global demands, both in development and in the understanding of local parameters for applications,” tells the technical coordinator. According to him, this is how the company keeps direct contact with their development headquarters in the United States (Atlanta-Smyrna) and Europe (Austria, Belgium), bringing to their partners all the innovation and cutting-edge trends in real time.

Cytec Coatings Resins supplies resins and additives for decorative, industrial, automotive and printing industries, besides special applications. The company works with radcure (radiation curing resins), liquid resins (water-based and solvent-based) and additives. With manufacturing plants and research centers around the world, the company provides local support by assisting their customers to bring to the market the most advanced solutions for coatings.

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jorGe durvALgerente de marketing do negócio de solventes oxigenados da dow

Nota-se que hoje o mercado busca solventes que aten-dam aos mais exigentes requisitos de segurança e de meio- ambiente. Nesse aspecto, o grande desafio no segmento é fornecer produtos que atendam a estas exigências, sem abrir mão do desempenho dos produtos tradicionais.

Mas a tendência fala mais alto e os produtores de solven-tes trabalham cada vez mais na busca e no desenvolvimento de soluções sustentáveis e, ao mesmo tempo, que possam garantir uma alta performance.

Nesta conjuntura, o gerente de Químicos para Tintas, Ade-sivos e Borrachas da Petrobras Distribuidora, Paulo Ricardo Rachel de Avelar, afirma que a empresa busca manter um portfólio atualizado de solventes, melhorando a qualidade dos solventes e desenvolvendo novas soluções logísticas e produtos que atendam às necessidades do mercado consumidor e que também sejam sustentáveis. “As linhas de produtos Solbrax ECO e a Linha BR AE refletem nossos esforços em fornecer ao mercado produtos mais seguros e com menores impactos ambientais”, declara.

Atenta também a essa busca do mercado por produtos com baixos teores de aromáticos e que possibilitem uma redução significativa de VOC, a ExxonMobil™ Chemical atende tais necessidades com as linhas Exxsol D™, ExxPrint™ e Isopar™.

Outro exemplo relacionado às soluções seguras à saúde humana e o meio ambiente vem da Rhodia, do grupo Solvay. A empresa trabalha forte na linha de solventes sustentáveis Augeo, que compreende produtos elaborados com base em fontes renováveis. E projetos de ampliação desta linha já estão em andamento e são anunciados nesta matéria. Conforme comenta Antonio Leite, Diretor Global da Unidade de Negócios Solventes, do grupo Solvay, o mercado brasileiro oferece uma excelente oportunidade para a química sustentável, baseada em matérias-primas renováveis, como a glicerina vinda do biodiesel, bagaço de cana, e biomassa, entre outros – é o caso da linha Augeo. Entretanto, ele coloca em questão alguns obstáculos a serem superados, em especial os relacionados aos custos de produção no Brasil. “Em toda a cadeia, os custos são muito altos quando, por exemplo, fazemos comparações com os custos de produção em outros países, onde deter-minadas matérias-primas de origem petroquímica são muito mais competitivas. Além disso, há outros custos na indústria

Baixo impacto ambiental e maior segurança são focos do mercado de solventes

brasileira que precisam ser melhor equacionados, como os preços de energia e de logística”, assinala.

O gerente de negócios da Gafor, Luiz Carlos Silva, que res-ponde pela marca ExxonMobil™ Chemical no Brasil, compartilha a opinião de Leite sobre os altos custos, e também atenta ao desafio diante do papel de usuários e fabricantes em encontrar formulações para seus produtos que possam absorver as matérias-primas de maior valor agregado e sustentabilidade, com o adequado equilíbrio entre menor custo e o máximo benefício para o consumidor final. “O grande desafio é achar o melhor resultado para esta equação”, opina Silva que ainda complementa: “e devido à demanda crescente destas matérias- primas, o aumento da disponibilidade local com produção ou importação é essencial para disseminar o uso destes produtos pelos fabricantes”.

Contudo, apesar dos obstáculos, num contexto geral, o mercado tem evoluído, tanto para os fornecedores quanto para os usuários de solventes, não necessariamente em volume de vendas, mas com o surgimento de novos produtos que agregam valor à cadeia até o consumidor final. E nesta reportagem di-vulgamos algumas linhas e investimentos recentes promovidos pelos produtores do segmento.

A Dow possui uma linha completa de solventes oxigenados com álcoois, cetonas ésteres, glicois e éteres de glicol. Com o aumento da demanda por solventes menos agressivos ao meio ambiente, Jorge Durval, gerente de marketing do negócio de Solventes Oxigenados, declara que usuários de solventes, e

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não somente formuladores de tintas, buscam cada vez mais suporte para o desenvolvimento de misturas de solventes mais amigáveis ao meio ambiente ou mesmo para maximizar o uso de solventes.

Segundo Durval, a Dow sempre esteve alinhada a esta tendência e preparada para atender a esta demanda já que os solventes da linha podem, isoladamente ou misturados, auxiliar na formulação de uma tinta base solvente de alto sólidos ou de uma tinta base aquosa de baixo ou zero VOC.

A marca exxonMobil™ Chemical no Brasil é distri-buída desde 2003 pela Gafor, e abrange uma vasta gama de opções de solventes ecologicamente corretos em substituição aos tradicionais hidrocarbonetos alifáticos compostos com aromáticos. Os fluídos da linha Exxsol D™, por exemplo, pos-suem sete grades, portanto é possível sempre encontrar um produto que se enquadre com as necessidades de formulações na indústria de tintas.

Conforme explica o gerente de negócios, Luiz Carlos Silva, que responde pela linha da ExxonMobil™ no Brasil, o baixo teor de aromáticos, tipicamente menor que 1% em peso, minimiza

os riscos de exposição do trabalhador e consumidor final ao produto. “Isto se deve à hidrogenação severa que a linha Exxsol D™ recebe, o que elimina os compostos de enxofre, tornando- os produtos de baixo odor”, diz.

Já os fluidos ExxPrint™ são específicos para resinas e tintas gráficas. Indicados para formulações de tintas de impressão, facilitam às impressoras alcançar rápidos ciclos de reprodução de qualidade e são usados para formulação de tintas offset. O ponto de anilina adequado impede a transfe-rência excessiva de tinta, resultando em letras e caracteres perfeitos e consistentes na impressão. Os fluidos isoparafínicos sintéticos de alta pureza da linha Isopar™ têm qualidade con-sistente e uniforme, graças às matérias-primas selecionadas e processos de fabricação controlados. Isso oferece uma das mais estreitas faixas de destilação para hidrocarbonetos fluidos para melhor combinação entre ponto de fulgor e tempo de secagem, com conteúdo extremamente baixo de aromáticos, minimizando os riscos de exposição para os trabalhadores e usuários finais.

A linha Solvesso™, que compreende fluídos com per-centuais típicos de 99% ou superiores de hidrocarbonetos

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PAuLo riCArdo rACheL de AveLArgerente de químicos para tintas, Adesivos e Borrachas da Petrobras distribuidora

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aromáticos, são recomendados em substituição ao xileno nas formulações de tintas, vernizes e diluentes, reduzindo as emissões e minimizando o impacto ambiental. Segundo Silva, o ExxonMobil™ IPA, que é distribuído localmente, é um álcool isopropílico amplamente utilizado em formulações de tintas e thinners para flexografia e rotogravura, farmacêutica, eletrônicos entre outras. Tem ainda o Exxsol™ Heptano, com baixíssimo teor de aromáticos e alta pureza, que possui uma série de aplicações nas indústrias de tintas, sinalização viária, colas, adesivos, e borrachas, entre outras.

“Somos também distribuidores exclusivos para o Brasil dos produtos Hexano e DSP 75/95, da Axion Energy, da Argentina, este último é um solvente leve com estreita faixa de destilação e baixo teor de n-hexano, com larga aplicação na indústria de tintas como diluente”, acrescenta o executivo.

A BR desenvolveu e fornece hoje ao mercado a “Linha BR AE”, composta de solventes aromáticos (xileno e tolueno) e alifáticos (aguarrás) aditivados com produto dissipador de cargas eletrostáticas, cuja condutividade elétrica é controlada para torná-los mais seguros. De acordo com o gerente de Químicos para Tintas, Adesivos e Borrachas da Petrobras Distribuidora, Paulo Ricardo Rachel de Avelar, a motivação para o desenvolvimento dessa linha de produtos é minimizar os riscos de acidentes no manuseio do produto com a geração de cargas eletrostáticas em áreas industriais. “Os aditivos antiestáticos aumentam a condutividade dos solventes e, consequentemente, diminuem a possibilidade de descargas por faíscas que poderiam ocasionar incêndios e explosões”, explica.

A empresa tem também a linha de solventes hidrogenados (Linha Solbrax ECO) que possuem baixo teor de compostos aromáticos. Avelar conta que esses produtos passam por um processo de desaromatização que permite converter quimica-mente os compostos aromáticos em naftênicos. Além disso, o processo permite diminuir o teor de enxofre, saturar as olefinas e eliminar as impurezas polares, obtendo um produto muito estável e com odor pouco pronunciado. Segundo o execu-tivo, dessa forma, sem que haja perda de desempenho quanto ao poder de solvência, obtém-se um produto ecologicamente correto, adequado à formulação de tintas mais modernas, de baixo odor, e considerado biodegradável pelos parâmetros da OECD 301F.

O ano de 2012 foi marcado por diversas modificações na produção de solventes no Sistema Petrobras. De forma geral, houve um aumento significativo na produção de alguns produ-tos (xilenos, hexano e aguarrás), além da mudança na fonte

produtora de aguarrás no sudeste. A Refinaria de Capuava (Recap) iniciou a operação da Unidade de Hidrotratamento, o que permitiu à refinaria produzir aguarrás para atendimento ao mercado nacional, assumindo o papel anteriormente exer-cido pela REGAP, em Minas Gerais. O executivo revela que a mudança representou uma nova fase para o mercado de aguarrás, trazendo ganhos para os clientes, com aproximação entre a fonte produtora e o mercado consumidor (predominante no estado de São Paulo), além da otimização da logística de distribuição.

No segundo semestre, a RPBC (Refinaria Presidente Ber-nardes) finalizou as obras de ampliação e modernização da Unidade de Reforma Catalítica (URC), precursora da produção de solventes como xilenos, toluenos e hexanos. Isso permitiu a regularização da oferta desses produtos ao mercado, com a tradicional qualidade e confiabilidade do sistema Petrobras.

O mercado de hexano ainda contou com o início da produção e venda do solvente na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR). O solvente serve, principalmente, como insumo para a indústria química (adesivos, thinners, polímeros) e alimentícia (na extração de óleo vegetal, durante o processamento da soja e outros grãos).

A Rhodia, do grupo solvay, dispõe de um amplo portfólio de solventes oxigenados que abrange seis famílias químicas (acetatos, cetonas, alcoóis, glicóis, ceto-alcoóis e cetais) de todas as gamas de evaporação (da mais rápida à mais lenta) e que apresentam propriedades totalmente alinhadas às atuais e futuras tendências ambientais.

Entre os produtos da Rhodia mais conhecidos estão o acetato de etila, isopropanol, diacetona álcool e a mais recen-

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Antonio Leitediretor global da unidade de negócios solventes, do grupo solvay

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te inovação da empresa, os solventes sustentáveis da linha Augeo. “Os principais segmentos de tintas que usam nossos solventes são principalmente o automotivo, industrial e tintas

de impressão de embalagens, onde os solventes oxigenados do nosso portfólio atendem aos requisitos técnicos, de desempe-nho e comercial”, diz Antonio Leite, diretor global da Unidade de Negócios Solventes, do grupo Solvay.

Segundo ele, a empresa planeja o lançamento, provavel-mente no segundo semestre, de vários produtos de fontes renováveis dentro da linha Augeo, mas no momento não é possível adiantar os detalhes.

Hoje, um dos investimentos de maior destaque da Rhodia é o projeto de ampliação da produção da linha Augeo, em Pau-línia (SP). O executivo também ressalta o desenvolvimento do acordo com a Cobalt Technologies, dos EUA, para implantação de refinaria de bio n butanol, a partir de biomassa, para uso como solvente pela indústria de tintas.

“O setor de tintas e vernizes é muito importante para os negócios da Rhodia, agora incorporada ao grupo Solvay. Re-presenta em torno de 40% das nossas vendas de solventes oxigenados. Essa é uma das razões pelas quais continuamos a trabalhar forte para oferecer aos clientes as melhores soluções em tecnologias, processos e produtos na área de solventes”, enfatiza Leite.

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Se observa que actualmente el mercado busca solventes que atiendan los más exigentes requisitos de seguridad y del medio ambiente. En este aspecto, el gran reto de este segmen-to es proporcionar productos que atiendan estas exigencias, sin dejar de lado el desempeño de los productos tradicionales. Pero la tendencia habla más alto y los productores de solven-tes trabajan cada vez más en la búsqueda y en el desarrollo de soluciones sustentables y que al mismo tiempo puedan garantizar un alto desempeño.

Ante esta circunstancia, el Gerente de Químicos para Pinturas, Adhesivos y Cauchos de la Petrobras Distribuidora, Paulo Ricardo Rachel de Avelar, afirma que la empresa busca mantener un portafolio actualizado de solventes, mejorando la calidad de los solventes y desarrollando nuevas soluciones lo-gísticas y productos que atiendan las necesidades del mercado consumidor y que también sean sustentables. “Las líneas de productos Solbrax ECO y Linha BR AE reflejan nuestros esfuer-zos por proporcionarle al mercado productos más seguros y con menor impacto ambiental”, declara.

También advierte la búsqueda del mercado de productos con bajos contenidos de aromáticos y que permitan una reducción significativa de VOCs, ExxonMobil™ Chemical atiende tales necesidades con las líneas Exxsol D™, ExxPrint™ e Isopar™.

Otro ejemplo relacionado con las soluciones seguras a la salud humana y el medio ambiente viene de la Rhodia, del grupo Solvay. La empresa trabaja fuertemente en la línea de solventes sustentables Augeo, que comprende productos ela-borados con base en fuentes renovables. Y en este reportaje se anuncian los proyectos de ampliación de esta línea que ya están en proceso. Según comenta Antonio Leite, Director Global de la Unidad de Negocios Solventes, del grupo Solvay, el mercado brasileño ofrece una excelente oportunidad para la

Bajo impacto ambientaly mayor seguridad son

enfoque del mercado de solventesquímica sustentable, con base en materias primas renovables, como la glicerina obtenida del biodiesel, del bagazo de caña, y biomasa, entre otros, como es el caso de la línea Augeo. Sin embargo, el director pone en cuestión algunos obstáculos que deben ser superados, en especial los relacionados a los costos de producción en Brasil. “En toda la cadena, los costos son muy altos cuando, por ejemplo, hacemos comparaciones con los costos de producción en otros países, donde deter-minadas materias primas de origen petroquímico son mucho más competitivas. Además, hay otros costos en la industria brasileña que necesitan ser mejor colocados, como los precios de energía y de logística”, señala.

El Gerente de Negocios de Gafor, Luiz Carlos Silva, que responde por la marca ExxonMobil™ Chemical en Brasil, comparte la opinión de Leite sobre los altos costos, y tam-bién advierte el desafío ante el papel de usuarios y fabrican tes por encontrar formulaciones para sus productos que puedan absorber las materias primas de mayor valor agregado y sustentabilidad, con el adecuado equilibrio entre menor costo y el máximo beneficio para el consumidor final. “El gran reto es encontrar el mejor resultado para esta ecuación”, opina Silva, quien agrega: “y debido a la demanda creciente de estas materias primas, es esencial aumentar la disponibilidad local con producción o importación para que los fabricantes puedan ampliar el uso de estos productos”.

Sin embargo, a pesar de los obstáculos, en un contexto ge-neral, el mercado ha crecido, tanto para los proveedores como para los usuarios de solventes, no necesariamente en volumen de ventas, sino con el surgimiento de nuevos productos que agregan valor a la cadena de producción hasta el consumidor final. Y en este reportaje divulgamos algunas líneas e inversiones recientes promovidas por los productores del segmento.

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Nowadays, it can be noticed that the market is looking for solvents that meet the most demanding safety and environmental requirements. On this point, the great challenge of this segment is to provide products that meet these requirements, without forgetting the performance of traditional products. But the trend speaks more loudly and solvents producers work more and more in the search and development of sustainable solutions and at the same time to ensure high performance.

In this conjunction, the Manager of Chemicals for Paints, Adhesives and Rubbers of Petrobras Distribuidora, Paulo Ricardo Rachel de Avelar, says that the company seeks to maintain an updated solvent portfolio, improving the quality of solvents and developing new logistics solutions and products that meet the consumer market needs and that are also sustainable. “Solbrax Echo and Linha BR AE product lines reflect our efforts to provide the market with safer products and less harmful to the environment,” he adds.

He also notices the search of the market for products with low content of aromatics, enabling a significant VOC reduction; ExxonMobil Chemical™ meets such needs with the Exxsol D™, ExxPrint™ and Isopar™ lines.

Another example of solutions that are safe to human health and the environment comes from Rhodia, from Solvay Group. The company works strongly the sustainable Augeo solvent line, comprising products based on renewable sources. In this story are also announced the extension projects of this line that are already in process. According to Antonio Leite, Global Director of the Solvents Business Unit, from Solvay Group, the Brazilian market offers an excellent opportunity for sustainable chemistry, based on renewable

Low environmental impactand greater safety aresolvent market’s approach

raw materials, such as glycerin obtained from biodiesel, bagasse, and biomass, among others, as it is the case of Augeo line. However, the Director puts in question some obstacles that must be overcome, especially those related to production costs in Brazil. “Throughout the production chain, costs are very high if compared with production costs in other countries, where certain petrochemical raw materials are much more competitive.” In addition, there are other costs in the Brazilian industry which need to be better placed, as the prices of energy and logistics”, points out the executive.

Gafor Business Manager, Luiz Carlos Silva, responsible for the ExxonMobil™ Chemical brand in Brazil, shares the opinion of Leite about the high costs, and also notices the challenge before the role of users and manufacturers to find formulations for their products that can absorb raw materials with higher added value and sustainability, with the appropriate balance between lower cost and maximum benefit to the final consumer. “The great challenge is to find the best outcome for this equation,” says Silva, who adds: “and because of the growing demand of these commodities, it is essential to manufacturers need to increase availability with local production or importation in order to expand the use of these products”.

However, despite the obstacles, in a general context, the market has grown, both for providers and for users of solvents, not necessarily in sales amount, but with the emergence of new products that add value to the production chain to the final consumer. And in this report we spread some lines and recent investments promoted by producers of the segment.

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A q u i s i ç ã o

A IGM Resins, empresa sediada em Waalwijk, Holanda, atuante na fabricação e comercialização de matérias-primas para o segmento UV, anunciou em fevereiro a aquisição da norte-americana Akamai LLC, principal acionista da Quiminutri Especialidades Químicas S/A, que está sediada em Vinhedo (SP). Isto torna a IGM Resins a principal acionista da Quimi-nutri e fortalece os negócios de ambas: da Quiminutri, como empresa de forte destaque na distribuição de matérias-primas para o mercado UV no Brasil; e da IGM Resins que, além da sua forte presença mundial, possui grande know-how no segmento de especialidades em UV e na cadeia estabelecida de fornecedores, o que amplia ainda mais as possibilidades de novos negócios e parcerias com os clientes no Brasil e na América do Sul.

“Ambicionamos nos tornar uma empresa líder no forneci-mento de especialidades químicas para a indústria de tintas e vernizes UV, e muitos investimentos a nível mundial estão sendo feitos nesse sentido”, declara Sérgio Medeiros, diretor de vendas para América do Sul da IGM Resins Brasil, ao lembrar também que os clientes, por sua vez, terão acesso a uma estrutura moderna com o portfólio mais completo do mercado, além de preços competitivos.

As atividades da IGM Resins Brasil e da Quiminutri serão consolidadas em uma única operação no site de Vinhedo (SP), e será administrada por Sérgio Medeiros e por Roberto Caforio, nomeado diretor de operações. Mauricio Locatelli e Rosana Gherbali Locatelli, fundadores da Quiminutri, continuarão como acionistas minoritários e participantes ativos da empresa durante toda a transição.

A IGM Resins oferece um portfólio de produtos totalmente

IGM Resins/Holanda anuncia aquisiçãoda Akamai LLC/USA e sua subsidiáriaQuiminutri Especialidades QuímicasCom a compra, a empresa acelera seu crescimento na América do sul

integrado, incluindo monômeros, oligômeros, fotoiniciadores e aditivos; e possui escritórios e centros de produção na Europa, Estados Unidos, Ásia e América do Sul. A companhia iniciou operação própria no Brasil em 2011, e considera que a recente aquisição busca acelerar seu crescimento no mercado nacional e na América do Sul. “Temos o Brasil como um mercado muito importante e com enorme potencial de crescimento. Esta aquisição e demais investimentos que estão sendo feitos na região comprovam nossas intenções neste mercado”, incre-menta Medeiros.

Desde 2005, os fotoiniciadores da IGM Resins são dis-tribuídos pela Quiminutri, o que estabeleceu bases para uma boa parceria comercial. Contudo, cabe ressaltar que todos os negócios da Quiminutri, bem como seus atuais fornecedores, serão mantidos, inclusive aqueles não relacionados com as matérias-primas para cura UV.

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A C q u i s i t i o nA d q u i s i C i ó n

IGM Resins/Holanda anuncia adquisición de Akamai LLC/USA y su subsidiaria Quiminutri Especialidades Químicas

IGM Resins, empresa con sede en Waalwijk, Holanda, y que fabrica y comercializa materias primas para el segmento UV, anunció en febrero la adquisición de la norteamericana Akamai LLC, principal accionista de Quiminutri Especialidades Quími-cas S/A, con sede en Vinhedo (SP). Esta adquisición convierte a IGM Resins en la principal accionista de Quiminutri y fortalece los negocios de ambas: de Quiminutri, como empresa destacada en la distribución de materias primas para el mercado UV en Brasil; y de IGM Resins, que además de su fuerte presencia mundial, cuenta con un amplio know-how en el segmento de especialidades UV y en la cadena establecida de proveedores, lo que amplía aún más las posibilidades de nuevos negocios y alianzas con los clientes en Brasil y en América del Sur.

“Nuestra ambición es convertirnos en una empresa líder en la distribución de especialidades químicas para la industria de pinturas y barnices UV, y se están haciendo muchas inversiones a nivel mundial para este fin”, declara Sérgio Medeiros, director de ventas para América del Sur de IGM Resins Brasil, recor-dando también que los clientes, a su vez, tendrán acceso a una estructura moderna con la cartera de productos más completa del mercado, además de precios competitivos.

Las actividades de IGM Resins Brasil y de Quiminutri consolidarán en una única operación, en las instalaciones de Vinhedo (SP), y estará administrada por Sérgio Medeiros y por Roberto Caforio, nombrado director de operaciones. Mauricio Locatelli y Rosana Gherbali Locatelli, fundadores de Quiminu-tri, continuarán como accionistas minoritarios y participantes activos de la empresa durante toda la transición, y todos los negocios de Quiminutri, así como sus actuales proveedores, se mantendrán, inclusive aquellos que no están relacionados con las materias primas para curado UV.

IGM Resins/ Netherlands announces acquisition of AkamaiLLC/USA and its subsidiary Quiminutri chemical specialties

IGM Resins, Waalwijk, a Netherlands-based company manufacturer and distributor of raw materials for the UV segment, announced in February the acquisition of the North American Akamai LLC, majority shareholder of Quiminutri Specialty Chemicals S/A, based in Vinhedo (SP). This acquisition makes IGM Resins the main shareholder of Quiminutri and strengthens the businesses of both, from Quiminutri, as outstanding company in the distribution of raw materials for UV market in Brazil; and IGM Resins, which in addition to a strong global presence, has an extensive know-how in the segment of UV specialties and established supply chain, which further extends the possibilities for new business and partnerships with customers in Brazil and South America.

“Our ambition is to be a leading company in the distribution of specialty chemicals for the of UV paint and varnishes industry, and many investments around the world are being made for this purpose,” says Sérgio Medeiros, Sales Manager for South America of IGM Resins Brazil, who also remembers that customers, in turn, will be able to access a modern structure with the most complete product portfolio on the market, as well as competitive prices.

IGM Resins Brasil and Quiminutri businesses will be consolidated in a single operation, at Vinhedo (SP) facilities, and will be managed by Sérgio Medeiros and Roberto Caforio, who was appointed Operation Manager. Mauricio Locatelli and Rosana Gherbali Locatelli, founders of Quiminutri, will remain as minority shareholders and active participants of the company during the transition stage. And all businesses of Quiminutri, as well as their current suppliers, will be kept, including those not related to raw materials for UV curing.

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Concebido em 1987 e em plena maturidade, o Projeto Simplificação, bem-sucedido programa interno de sugestões da Brasilata, encerrou o ano de 2012 com 150.040 ideias acumuladas, significando uma média de 152,9 ideias por funcionário/ano. Essa média é compatível com a das melho-res empresas japonesas que adotam sistemas semelhantes, inclusive a Toyota.

O resultado é altamente positivo, uma vez que supera a meta de sugestões de 150 ideias por funcionário/ano — prevista no planejamento da companhia, conforme o seu Balance Scorecard (BS).

Mesmo após os ajustes realizados em 2011, quando um dispositivo do sistema informatizado passou a impe-dir a repetição de ideias e modificações mais simples, o Projeto Simplificação manteve o seu patamar de resul-tados e confirma a vocação do intraempreendedorismo na empresa.

Em 2012, o Projeto Simplificação comemorou a sua “Mi-lionésima Ideia”, uma sugestão simples e criativa, concebida por seis inventores da unidade de Rio Verde (GO). Seu nome

PROJETO SIMPLIFICAçãO, DA BRASILATA, REúNE MAIS DE 150 MIL IDEIAS

é autoexplicativo: “Aumentar uma fileira de latas por camada de pacote nas latas pequenas”. Esta ideia gerou ganho de R$ 5 mil em um ano com as reduções de custos em material de embalagem secundária, despesa com frete e otimização do espaço de armazenagem. “Esta ideia traduz fielmente o espírito promovido pelo Projeto”, afirma Antonio Carlos Teixeira Álvares, CEO da Brasilata. “A empresa acredita que este tipo de sugestão tem riscos menores, são mais fáceis de serem implementadas e estimulam o empreendedorismo entre toda a equipe, mobilizada na busca da eficiência e melhores desempenhos.”

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vanio Nunes oleiro é o novo diretor da Divi-são de Química industrial do grupo M.Cassab. O anúncio foi feito pela empresa em fevereiro e o executivo passa a ser o responsável pelas Unidades de Negócios de Poliuretanos, Plásticos & Borrachas, Óleos & Lubrificantes, Química Diversificada, além da Unidade de Negócios de Tintas, Adesivos e Construção Civil.

Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Fe-deral do Rio Grande do Sul, com especialização em diversas áreas, entre elas PMD – Program Development da IESE Business School da Universidade de Navarra – Espanha/Brasil, Oleiro possui mais de 30 anos de experiência pro-fissional e acumula passagens por grandes empresas como Refinaria de Petróleo Ipiranga, Neofen, Ipiranga Química e Águia Química. Antes de ingressar no Grupo M.Cassab, o executivo ocupava o cargo de diretor comercial da Divisão LifeScience na Univar do Brasil.

No momento, um dos maiores desafios segundo Oleiro é o de alavancar o crescimento da Divisão de Química Industrial, que atualmente representa 25% do negócio de distribuição do Grupo e tem forte potencial para crescer.

GRUPO M.CASSAB TEM NOVODIRETOR DA DIVISãO DE NEGÓCIOSDE QUíMICA INDUSTRIAL

“Trazer novos produtos e representadas envolverá o nosso trabalho para aumentar a participação no mercado”, diz o novo diretor, ao revelar que a projeção de crescimento da área para este ano é em torno de 60%.

“Estou muito feliz, pois encontrei uma empresa pulsante, onde todos trabalham focados no crescimento e nas inova-ções. Isso é muito positivo e fruto de uma gestão profissio-nalizada que o Grupo adotou para os negócios. Certamente, desta maneira iremos aumentar a produtividade, o que significa garantir a proximidade com o cliente e gerar cada vez mais suporte para ele”, finaliza.

Em 15 de janeiro, a Clariant inaugurou uma nova unidade de produção para a Business Unit Industrial & Consumer Specialties (ICS), na cidade de Coatzacoalcos, no estado de Veracruz, no México. Hariolf Kottmann, CEO da Clariant, esteve presente no local para dar início às operações e reafirmar o compromisso da companhia com a comunidade industrial: “Com a inauguração desta nova unidade de produção, a Clariant for-talecerá as soluções competitivas pelas quais somos conhecidos por nossos clientes em todo o mundo. O México é um elemento-chave para nossas operações na América Latina e esta unidade será uma importante referência para os padrões internacionais de inovação, sustentabilidade e competitividade que desejamos consolidar na região”, declarou.

Com um investimento de mais de 20 milhões de dólares e uma área de quatro hectares, a nova unidade da Clariant no México produzirá di-versas especialidades químicas e soluções tecnológicas para diferentes mercados, incluindo cuidados pessoais, proteção de cultivos, metalur-gia, construção civil e tintas. “Com esta inauguração integraremos a fabricação de produtos acabados e intermediários em um único lugar. Isso aumentará a eficiência dos nossos processos no fornecimento

CLARIANT EXPANDE SUA PRESENçANO MéXICO COM UMA NOVA

UNIDADE DE PRODUçãO

de matérias-primas e também nossos custos logísticos, beneficiando nossos clientes”, afirmou Michael Willome, diretor global da Business Unit Industrial & Consumer Specialties da Clariant. “Escolhemos a cidade de Coatzacoalcos para inte grarmos as operações da nossa Business Unit ICS em um único local, levando em consideração a estratégica posição geográfica entre as duas fontes de matérias-primas (óxido de etileno) no país”. Com a inauguração desta unidade, a Clariant contará com um efetivo de cerca de 700 funcioná-rios diretos no México, incluindo suas plantas nos estados de Guanajuato, México e Puebla.

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A Solvay anunciou sua nova marca corporativa, que ilus-tra a profunda transformação vivida pelo Grupo. Esta nova identidade também expressa a forte ambição da empresa em se tornar uma referência em química sustentável, com um modelo que reinventa os padrões da indústria química, criando soluções inovadoras em resposta aos desafios do desenvolvimento sustentável.

“Queríamos uma marca que inspirasse a inovação, com-binando experiência e modernidade. A nossa escolha recaiu sobre esta criação que incorpora perfeitamente a capacidade do nosso grupo de se reinventar. Ao mesmo tempo, a emble-mática letra “S” e a cor azul mantêm um claro vínculo com o fundador e com a história do Grupo”, disse Michel Defourny, Diretor mundial de Comunicação da Solvay.

Além da logomarca, o desafio foi desenvolver uma nova assinatura única (slogan), que pudesse expressar claramente a essência da visão do Grupo. A assinatura

SOLVAY ADOTA NOVA MARCA INSTITUCIONAL, MAS NO BRASIL MARCA RHODIA SERÁ MANTIDA

escolhida “Asking more from chemistry” (demandando mais da química) reflete o orgulho do Grupo de atuar no setor químico e resume como a Solvay criará um modelo de química sustentável: a busca da melhoria contínua, a excelência operacional e a exigência de responsabilidade na condução de seus negócios.

No Brasil, dada a notoriedade e reputação obtidas em 94 anos de presença no País, a marca Rhodia será mantida com o padrão visual reestilizado (veja abaixo), seguindo os elementos gráficos e de design da nova logomarca do Grupo Solvay, do qual faz parte desde setembro de 2011. “Essa decisão valoriza a contribuição que a Rhodia tem dado ao desenvolvimento do País, ao longo de sua trajetória de sucesso desde que se instalou no Brasil, em 1919, e que, com certeza, será ampliada com sua integração ao Grupo Solvay”, afirma Osni de Lima, presidente do grupo Solvay na América do Sul.

Adalberto Lopes foi anunciado como Country Head - Brasil para a Huntsman Química Brasil Ltda. O executivo assume esta posição administrativa em complemento a sua atual posição de Diretor da Divisão Advanced Materials - América do Sul. Carlos Schmid voltará a dedicar-se por completo ao seu cargo na Divisão de Poliuretanos Huntsman como

MUDANçA ORGANIZACIONALNA HUNTSMAN BRASIL

Diretor do Mercosul.Adalberto Lopes tem uma ampla experiência profissional

adquirida no decorrer dos anos na empresa e com isso a Huntsman manifesta o desejo de elevar a comunicação junto às agências governamentais e o tratamento de assuntos burocráticos, administrativos e corporativos da empresa.

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Nos meses de fevereiro e março, dois executivos internacionais de empresas representadas pela Adexim-Comexim estiveram no Brasil para divulgar novas tecnologias e fortalecer ainda mais o foco e comprometimento com o mercado nacional.

A visita de Simon Brigham, diretor técnico da Glass Flake - da Inglaterra - destacou a divulgação de novas tecnologias com a uti-lização de glass flake (flocos de vidro tratados) em revestimentos anticorrosivos, como os especificados pela Petrobras. A compa-nhia, seguindo a filosofia inglesa, oferece revestimentos antifouling isentos de qualquer aditivo tóxico, baseado apenas nas condições físicas dos flocos de vidro.

Laetitia Pieron, gerente técnica da SNCZ - da França - também esteve na sede da Adexim-Comexim, em São Paulo (SP), e trouxe na bagagem uma linha de anticorrosivos ecológicos já em uso nos Estados Unidos e Europa, porém, uma novidade para o mercado brasileiro. Atualmente, a SNCZ oferece uma linha completa de produtos ecológicos e aprovados por grandes indústrias de reves-timentos em todo o mundo.

A parceria da Adexim-Comexim com a Glass Flake tem quatro anos, e com a SNCZ é de mais de 20 anos. Para Carlos Russo, diretor técnico da Adexim-Comexim, a visita de ambos é muito importante para a introdução de modernas tecnologias no Brasil, auxiliando também na divulgação dos novos produtos que estarão sendo apresentados no próximo VII Seminário Técnico que acon-tecerá no dia 13 de setembro de 2013, véspera da abertura da Abrafati, promovido gratuitamente pela própria Adexim.

ADEXIM-COMEXIM RECEBEA VISITA DE TéCNICOS INTERNACIONAIS

DA GLASS FLAKE E DA SNCZ

simon BriGhAm, da Glass flake LAetitiA Pieron, da snCz

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SProyecto Simplificación, de Brasilata, reúne más de 150 mil ideas

Concebido en 1987 y en plena madurez, el Proyecto Simplificación, exitoso programa interno de sugerencias de Brasilata, concluyó el año de 2012 con 150,040 ideas acumuladas, significando un promedio de 152.9 ideas por funcionario/año. Este promedio es compatible con el de las mejores empresas japonesas que adoptan sistemas seme-jantes, inclusive la Toyota.

El resultado es altamente positivo, una vez que supera la meta de sugerencias de 150 ideas por funcionario/año — prevista en la planeación de la compañía, según su Balance Scorecard (BS). Aún después de los ajustes realizados en 2011, cuando un dispositivo del sistema informatizado empezó a impedir la repetición de ideas y modificaciones más simples, el Proyecto Simplificación mantuvo el nivel de resultados y confirma la vocación del espíritu emprendedor dentro de la empresa.

En 2012 el Proyecto Simplificación celebró su “Milloné-sima Idea”, una sugerencia simple y creativa, concebida por seis inventores de la unidad de Rio Verde (GO). Su nombre lo dice todo: “Aumentar una hilera de latas en cada camada del paquete de latas pequeñas”. Esta idea generó ganancias por R$ 5 mil en un año con las reducciones de costos en material de embalaje secundario, gasto con flete y optimización del espacio de almacenamiento. “Esta idea traduce fielmente el espíritu promovido por el Proyecto”, afirma Antonio Carlos Teixeira Álvares, CEO de Brasilata. “La empresa cree que este tipo de sugerencias ofrece riesgos menores, son más fáciles de ser implementadas y estimulan el espíritu empren-dedor entre todo el equipo, movilizado en la búsqueda de la eficiencia y de mejor desempeño”.

Brasilata’s Simplify Project brings together more than 150 thousand ideas

Conceived in 1987 and fully mature, the Simplify Project, a successful suggestion internal program from Brasilata, concluded the year of 2012 accumulating 150,040 ideas, which means an average of 152.9 ideas by employee/year. This is compatible with the average of the best Japanese companies that adopt such systems, including Toyota.

The result is highly positive, as it exceeds the goal of 150 ideas for employee/year - provided for in the plan of the company, according to its Balance Scorecard (BS). Even after 2011, when a device of the computerized system was adjusted to prevent ideas to be repeated

and after some simple modifications, Simplification Project kept the results and confirms the vocation of entrepreneurship inside the company.

Simplification Project achieved the “millionth Idea”, a simple and creative suggestion conceived by six inventors of the Rio Verde (GO) unit in 2012. The name says it all: “Adding a row of cans in every package of small cans.” This idea has allowed a $R 5 thousand profit in a year by reducing the use of secondary packaging material, spends with freight and storage optimization. “This idea faithfully translates the spirit promoted by the project”, says Antonio Carlos Teixeira Álvares, CEO of Brasilata. “The company believes that this type of suggestions offers lower risks, they are easier to be implemented and stimulates the entrepreneurship among the personnel, mobilized in the search for efficiency and best performance”.

Grupo M.Cassab tiene nuevo director de la División de Negocios de Química Industrial

Vanio Nunes Oleiro es el nuevo director de la División de Química Industrial del Grupo M.Cassab. El anuncio por parte de la empresa fue en febrero y el ejecutivo será el responsa-ble por las Unidades de Negocios de Poliuretanos, Plásticos y Cauchos, Aceite y Lubricantes, Química Diversificada, además de la Unidad de Negocios de Pinturas, Adhesivos y Construcción Civil.

Graduado en Ingeniaría Mecánica por la Universidad Fe-deral de Rio Grande do Sul, con especialización en diversas áreas, entre ellas PMD – Program Development, de la IESE Business School de la Universidad de Navarra – España/Brasil, Oleiro cuenta con más de 30 años de experiencia profesional y ha trabajado en grandes empresas como Refinaria de Petróleo Ipiranga, Neofen, Ipiranga Química y Águia Química. Antes de ingresar en Grupo M.Cassab, el ejecutivo ocupaba el cargo de director comercial de la División LifeScience en la Univar do Brasil.

Actualmente, uno de los mayores retos, según Oleiro, es el de impulsar el crecimiento de la División de Química Industrial, que actualmente representa 25% del negocio de distribución del Grupo y tiene fuerte potencial para crecer. “Traer nuevos productos y empresas representadas envol-verá nuestro trabajo para aumentar la participación en el mercado”, dice el nuevo director, al revelar que la proyección de crecimiento del área para este año es de alrededor del 60%.

“Estoy muy feliz, pues encontré una empresa pulsante,

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donde todos trabajan enfocados en el crecimiento y en las innovaciones. Esto es muy positivo y fruto de una gestión profesionalizada que el Grupo adoptó para los negocios. Seguramente, de esta manera aumentaremos la producti-vidad, lo que significa garantizar la proximidad con el cliente y generar cada vez más soporte para él”, concluye.

Group M.Cassab has new director of the Industrial Chemistry Business Division

Vanio Nunes Oleiro is the new Director of M.Cassab Group’s Industrial Chemical Division. The company announced the appointment in February and the executive will be responsible for the Business Units of Polyurethanes, Plastics and Rubber, Oil and Lubricants, Diversified Chemical, as well as the Paints, Adhesives and Civil Construction Business Units.

BS in Mechanical Engineering from Universidade Federal de Rio Grande do Sul, specialized in different fields, among them PMD - Program Development by IESE Business School of Universidad de Navarra - Spain/Brasil, Oleiro has more than 30 years of professional experience and has worked in large companies such as Refinaria de Petróleo Ipiranga, Neofen, Ipiranga Química and Águia Química. Before joining Grupo M.Cassab, the executive held the position of Business Director of LifeScience Division in Univar do Brazil.

Nowadays, one of the biggest challenges, according to Oleiro, is the growth of the Industrial Chemical Division, which currently represents 25% of M.Cassab’s Distribution Business and has strong growth potential. “Bringing new products and represented companies will involve our work in order to increase market share,” says the new Director, by revealing that the growth projection in the sector this year is around 60%.

“I’m very happy because I found a vibrating company, where everybody works focused on growth and innovations. This is very positive and the result of a professionalized management adopted by the Group for the business. Surely, thus we’ll increase productivity, which means ensuring closeness to the client and will allow to provide more and more support for them,” concludes Oleiro.

Clariant expande su presencia en México con una nueva unidad de producción

El 15 de enero, Clariant inauguró una nueva unidad de producción para la Business Unit Industrial & Consumer Specialties (ICS), en la ciudad de Coatzacoalcos, en el estado

de Veracruz, en México.Hariolf Kottmann, CEO de Clariant, estuvo presente

para iniciar las operaciones y reafirmar el compromiso de la compañía con la comunidad industrial: “Con la inauguración de esta nueva unidad de producción, Clariant fortalecerá las soluciones competitivas por las cuales somos conocidos por nuestros clientes en todo el mundo. México es un elemento clave para nuestras operaciones en América Latina y esta unidad será una importante referencia para los estándares internacionales de innovación, sustentabilidad y competitivi-dad que deseamos consolidar en la región”, declaró.

Con una inversión de más de 20 millones de dólares y un área de cuatro hectáreas, la nueva unidad de Clariant en México producirá diversas especialidades químicas y solu-ciones tecnológicas para diferentes mercados, incluyendo cuidados personales, protección de cultivos, metalurgia, construcción civil y pinturas. “Con esta inauguración integra-remos la fabricación de productos acabados e intermediarios en un único lugar. Esto aumentará la eficiencia de nuestros procesos en la distribución de materias primas y también nuestros costos logísticos, beneficiando a nuestros clientes”, afirmó Michael Willome, director global de la Business Unit Industrial & Consumer Specialties de Clariant. “Escogimos la ciudad de Coatzacoalcos para integrar las operaciones de nuestra Business Unit ICS en un único lugar, tomando en cuenta la estratégica posición geográfica entre las dos fuen-tes de materias primas (óxido de etileno) en el país”. Con la inauguración de esta unidad, Clariant contará con un efectivo de cerca de 700 empleados directos en México, incluyendo sus plantas en los estados de Guanajuato, México y Puebla.

Clariant expands presence in Mexico with new Production Unit

On January 15, Clariant inaugurated new facilities for the Industrial Consumer Specialties (ICS) Business Unit, in Coatzacoalcos, in the State of Veracruz, Mexico.

Hariolf Kottmann, Chief Executive Officer of Clariant, was present to start operations and reinforce the company’s commitment to the industrial community: “By inaugurating this new Production Unit, Clariant will strengthen the competitive solutions for which we are known by our customers around the world. Mexico is a key element for our operations in Latin America and this unit will be an important reference for international innovation standards, sustainability and competitiveness that we wish to consolidate in the region,” he said.

With an investment of over $US 20 million and an area of four hectares, the new Clariant unit in Mexico will

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Sproduce various specialty chemicals and technological solutions for different markets, including Personal Care, Agricultural Protection, Metallurgy, Civil Construction and Paints. With this opening, the manufacturing of intermediates and finished products will be integrated in one single place. This will increase the efficiency of our distribution processes of raw materials as well as our logistic costs, benefiting our customers, said Michael Willome, Clariant Global Director of the Industrial & Consumer Specialties Business Unit. We chose the city of Coatzacoalcos to integrate the operations of our ICS Business Unit on a single site, taking into consideration the strategic geographical position between the two sources of raw materials (ethylene oxide) in the country. After this opening, Clariant effective workforce in Mexico will be about 700 employees, including the plants in the States of Guanajuato, Mexico and Puebla.

Solvay adopta nueva marca institucional, pero en Brasil la marca Rhodia se mantendrá.

Solvay anunció su nueva marca corporativa, que ilustra la profunda transformación vivida por el Grupo. Esta nueva identidad también expresa la fuerte ambición de la empresa en convertirse en una referencia en química sustentable, con un modelo que reinventa los padrones de la industria química, creando soluciones innovadoras en respuesta a los retos del desarrollo sustentable.

“Queríamos una marca que inspirase la innovación, combinando experiencia y modernidad. La opción escogida fue creación que incorpora perfectamente la capacidad de nuestro grupo de reinventarse. Al mismo tiempo, la emble-mática letra “S” y el color azul mantienen un claro vínculo con el fundador y con la historia del Grupo”, dice Michel Defourny, Director Mundial de Comunicación de Solvay.

Además del logotipo, el reto fue desarrollar un nuevo slogan único, que pudiese expresar claramente la esencia de la visión del Grupo. El slogan escogido, “Asking more from chemistry” (exigiendo más de la química) refleja el orgullo del Grupo de actuar en el sector químico y resume cómo Grupo Solvay creará un modelo de química sustentable: la búsqueda de la mejoría continua, la excelencia operacional y la exigencia de responsabilidad en la conducción de sus negocios.

En Brasil, dada la notoriedad y reputación obtenidos en 94 años de presencia en el país, la marca Rhodia se man-tendrá con el patrón visual reestilizado (vea abajo), siguiendo los elementos gráficos y de diseño del nuevo logotipo del Grupo Solvay, del cual forma parte desde septiembre de

2011. “Esta decisión valoriza la contribución que Rhodia le ha dado al desarrollo de Brasil a lo largo de su trayectoria de éxito desde que se instaló en el país, en 1919, y que, con toda seguridad, se ampliará con su integración al Grupo Solvay”, afirma Osni de Lima, presidente de Grupo Solvay en América del Sur.

Solvay adopts new institutional brand, but in Brazil Rhodia brand will remain.

Solvay announced its new corporate brand, which illustrates the deep transformation experienced by the Group. This new identity also expresses the strong ambition of the company in becoming a reference in sustainable chemistry, with a model that reinvents the standards of the chemical industry, creating innovative solutions in response to the challenges of sustainable development.

We wanted a brand that inspired innovation, combining experience and modernity. The chosen option was a creation that perfectly incorporates the ability of our Group to reinvent itself. At the same time, the iconic letter S and the blue color have a clear link with the founder and history of the Group, says Michel Defourny, Solvay Global Communication Director.

Besides the logo, the challenge was to develop a new single slogan that clearly expressed the essence of the vision of Solvay Group. The chosen slogan “Asking more from chemistry” reflects the pride of the Group to serve in the chemical industry and summarizes how Solvay Group will create a model of sustainable chemistry: the pursuit of continuous improvement, operational excellence and the demand for responsibility in the conduction of its business.

In Brazil, given the notoriety and reputation gained in 94 years of presence in the country, Rhodia brand will remain with its typical visual pattern (see below), following graphics and elements of the new logo of Solvay Group, which is part from September 2011. “This decision enhances the contribution that Rhodia has given to the development of Brazil along his successful path since the company settled in the country in 1919, and certainly will grow with this merging to Solvay Group,” says Osni de Lima, CEO of Solvay Group in South America.

Cambio organizacional en Huntsman Brasil

Adalberto Lopes fue anunciado como Country Head - Bra-

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Ssil para Huntsman Química Brasil Ltda. El ejecutivo asume este cargo administrativo como complemento a su actual posición de Director de la División Advanced Materials - Amé-rica del Sur. Carlos Schmid volverá a dedicarse por completo a su cargo en la División de Poliuretanos Huntsman como Director para Mercosur.

Adalberto Lopes cuenta con una amplia experiencia profesional adquirida a lo largo de los años en la empresa y con esto, Huntsman manifiesta su deseo de elevar la comu-nicación ante las agencias gubernamentales y el tratamiento de asuntos burocráticos, administrativos y corporativos de la empresa.

Organizational change in Huntsman Brazil

Adalberto Lopes was announced as Country Head - Brazil for Huntsman Chemical Brazil Ltda. The Executive assumes this administrative position in addition to his current position of Director of the Advanced Materials Division - South America. Carlos Schmid will return to devote himself entirely to his position in the Huntsman Polyurethanes Division as Director for Mercosur.

Adalberto Lopes has a wide professional experience acquired over the years in the company and with this, Huntsman expressed its desire to enhance the communication before government agencies and management of bureaucratic, administrative and Corporate Affairs of the company.

Adexim-Comexim recibe la visita de técnicos internacionales de Glass Flake y de SNCZ

En los meses de febrero y marzo, dos ejecutivos interna-cionales de empresas representadas por la Adexim-Comexim estuvieron en Brasil para divulgar nuevas tecnologías y fortalecer aún más el enfoque y comprometimiento con el mercado nacional.

La visita de Simon Brigham, director técnico de Glass Flake - de Inglaterra - destacó la divulgación de nuevas tec-nologías con la utilización de glass flake (láminas de vidrio tratadas) en revestimientos anticorrosivos de alta responsa-bilidad, como los especificados por Petrobras. La compañía, siguiendo la filosofía inglesa, ofrece revestimientos antifouling exentos de cualquier aditivo tóxico, basado apenas en las condiciones físicas de las láminas de vidrio.

Laetitia Pieron, gerente técnica de SNCZ - de Francia - también estuvo en la sede de Adexim-Comexim, en São Paulo (SP), y trajo una línea de anticorrosivos ecológicos

ya en uso en los Estados Unidos y Europa, sin embargo son una novedad para el mercado brasileño. Actualmente, SNCZ ofrece una línea completa de productos ecológicos y aprobados por grandes industrias de revestimientos en todo el mundo.

La alianza de Adexim-Comexim con Glass Flake tiene cuatro años, y con SNCZ es de más de 20 años. Para Carlos Russo, director técnico de Adexim-Comexim, la visita de ambos es muy importante para la introducción de modernas tecnologías en Brasil, auxiliando también en la divulgación de los nuevos productos que serán presentados el próximo VII Seminario Técnico que se celebrará el día 13 de septiembre del 2013, víspera de la abertura de la Abrafati, promovido gratuitamente por la propia Adexim.

Adexim-Comexim is visited by international technicians of Glass Flake and SNCZ

In February and March, two International executives of companies represented by Adexim-Comexim were in Brazil to disseminate new technologies and further strengthen the focus and commitment to the national market.

The visit of Simon Brigham, Technical Director of Glass Flake - from England - highlighted the dissemination of new technologies using glass flakes (treated glass flakes) in high-responsibility anticorrosion coatings, according to specifications by Petrobras. Following the English philosophy, the company supplies antifouling coatings free of any toxic additives, based only on the physical conditions of the glass flakes.

Laetitia Pieron, Technical Manager of SNCZ - France - also visited the headquarters of Adexim-Comexim in São Paulo (SP), and brought a line of anticorrosive organic already in use in the United States and Europe, however are a novelty for the Brazilian market. Currently, SNCZ offers a complete line of ecological products approved by major coating industries around the world.

The partnership Adexim-Comexim with Glass Flake is four years old, and with SNCZ is more than 20 years. For Carlos Russo, Adexim-Comexim Technical Director, the visit of the two managers is very important for the introduction of modern technologies in Brazil, also helping in the dissemination of new products that will be presented the next VII technical seminar to be held on September 13th, 2013, eve of the opening of Abrafati, promoted free of charge by Adexim itself.

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As tintas possuem a função decorar e proteger as super-fícies, porém, as contaminações biológicas, podem ocorrer tanto na tinta líquida, como no filme seco, e comprometem o desempenho do material. Além dos prejuízos financeiros, a deterioração em ambientes internos de residências, hospitais e estabelecimentos comerciais, causa reações alérgicas, capazes de potencializar as doenças respiratórias.

Para que os microrganismos se desenvolvam é necessá-rio que encontrem condições adequadas para sua nutrição, reprodução e mobilidade no meio. De maneira geral, crescem e se desenvolvem mais facilmente na presença de água e nutrientes orgânicos. Alguns compostos presentes na for-mulação das tintas servem de nutrientes para os microrga-nismos, como por exemplo, os espessantes, dispersantes e surfactantes, isto gera um processo de colonização que acarreta o comprometimento das funções do produto, fazen-do com que os formuladores adotem medidas preventivas como o emprego de agentes microbicidas na composição dessas tintas.

A deterioração provocada por microrganismos em mate-riais utilizados na construção civil, principalmente os fungos, é caracterizada pelo efeito antiestético, com aparecimento de manchas na superfície do material, decorrentes da ação dos ácidos orgânicos e inorgânicos produzidos pelo metabolismo dos fungos e também pela “penetração das hifas na estrutura cristalina do material”.

Já a proliferação bacteriológica causa algumas altera-ções no aspecto físico das tintas, sendo a mais evidente a desestabilização de emulsões, com a separação visual das fases. Observam-se também variações de cor, uma situação indesejável nas tintas. Na composição química, a liberação de enzimas pelos microrganismos provoca o fracionamento de cadeias poliméricas, gerando moléculas curtas, de fácil digestão ou assimilação pelas colônias. Como resultado, tem-se a liberação de gases, como o CO2, além dos fétidos gases sulfurosos.

O setor de tintas se preocupa duplamente com a pro-liferação de microrganismos. Inicialmente, o fabricante precisa garantir a durabilidade da tinta enlatada, que é um ambiente passível de proliferação bacteriana. Essa proteção

no produto enlatado (in can) é atingida com o uso dos bac-tericidas. Porém, estes biocidas não conseguem atuar na etapa seguinte, para impedir o desenvolvimento de fungos e também de algas sobre os filmes de tinta seca aplicada a diversas superfícies, como alvenaria e madeira. Dessa forma, o fornecedor de aditivos biocidas necessita compor uma fórmula capaz de defender a tinta nas duas situações, na lata para inibir crescimento bacteriano e na película seca para inibir crescimento de fungos.

BioDeTeRioRação

Alguns fatores podem contribuir para a contaminação da tinta durante sua manufatura, como a contaminação da água, matérias-primas, tanques ou tubulações. Outros fatores são: a sensibilidade das formulações, nível de contaminação dos materiais e equipamentos, o próprio processo de adição do biocida e o tempo de residência da tinta no processo.

As tintas à base água, nas quais o solvente é substituído pela água, proporcionam melhor condição de salubridade ao aplicador devido sua característica inodora e não inflamável, mais resistência ao craqueamento e amarelamento e ofere-cem maior variedade de cores, mas são mais susceptíveis à deterioração microbiana.

As tintas aquosas possuem em sua formulação, excelen-tes meios para o desenvolvimento microbiano, especialmente porque contêm água (substância essencial à vida), substra-tos orgânicos (fontes de carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio) e íons metálicos (potentes catalisadores de reações enzimáticas no metabolismo microbiano).

A biodeterioração é definida como uma mudança inde-sejável nas propriedades de um material devido à atividade metabólica de microrganismos, como bactérias e fungos, contribuindo para a deterioração de materiais de importância econômica expostos a condições ambientais específicas.

Em películas secas são encontrados principalmente fun-gos como agentes biodeteriorantes. Os fatores que afetam seu desenvolvimento estão diretamente relacionados ao clima, tipo de filme de tinta e suas características. As condi-ções em que se encontram o substrato e a probabilidade de

Importância do uso de biocidasem tintas a base de água

A r t i G o t é C n i C o

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exposição aos microrganismos também são fatores decisivos. A partir do momento em que bactérias e fungos conseguem

se fixar e se desenvolverem sobre a superfície de um material, esses microrganismos passam a constituir um ecossistema complexo denominado biofilme.

Os biolfimes são películas formadas, necessariamente em presença de água, por camadas sobrepostas de microrganis-mos cujos produtos metabólicos extracelulares são substân-cias polissacarídicas (açúcares) e ácidos. A decomposição de microrganismos mortos também contribui para a formação do biofilme.

Os principais ácidos produzidos por esses fungos são os ácidos glucônico, cítrico, fumárico e oxálico, que podem solubilizar os minerais das pedras naturais e dos materiais cimentícios, como o alumínio, o cálcio, o sódio, o potássio, o manganês e o ferro, decompondo os silicatos, os feldspatos. Além disso, esses ácidos produzidos podem reduzir o pH para menos de cinco, aumentando os danos e a corrosão.

O desenvolvimento de microrganismos nas construções é influenciado por diversos fatores, entre eles estão: umidade, deficiência na ventilação, utilização que se dá ao cômodo ou edificação, qualidade do ar interno, condições térmicas, ar ex-terno, variações sazonais, temperatura, microclimas internos, projetos de construção, tipos de materiais utilizados na cons-trução, localização geográfica, materiais orgânicos, ocupação, manutenção e gerenciamento. A água é um elemento vital, pois nenhum organismo é capaz de se desenvolver e se reproduzir sem a água. Por isso, ambientes úmidos possuem uma maior probabilidade de contaminação microbiológica.

Considerando a importância de fabricar e oferecer ao mercado produtos com qualidade, a indústria de tintas possui a necessidade de conhecer os pontos críticos das áreas classi-ficadas de produção, armazenamento e aplicação para a imple-mentação de um programa eficaz de controle microbiológico.

CoNTaMiNação Na eMBalageM

O ataque microbiológico na embalagem deve-se princi-palmente à ação de bactérias, porém bolores e leveduras podem ser isolados tanto na matéria-prima quanto no produto final.

A contaminação das tintas pode ocorrer durante a manufa-tura sendo que, em sua maior parte, é proveniente de microrga-nismos presentes na água, matérias-primas e equipamentos, como tanques e tubulações e recipientes de armazenagem.

A prevenção da contaminação microbiana na área de pro-

dução segue uma linha de investigação que determinará os principais carreadores de microrganismos e os pontos críticos do processo, além de um estudo dos pontos vulneráveis na linha de produção. é necessário definir medidas corretivas e elaborar um programa preventivo que inclua a qualificação de fornecedores de insumos e serviços, melhorias no layout da fábrica, revisões de procedimentos para o cumprimento das Boas Práticas de Fabricação e treinamentos dos operadores que contemplem técnicas de higiene e conduta.

Matérias-primas e a água são fontes importantes de con-taminação microbiana e devem ser controlados. As matérias- primas influenciam diretamente em todas as características das tintas, desde a estabilidade da formulação até a aceitação pelo consumidor. Matérias-primas que receberam pouco ou nenhum tratamento físico ou químico podem apresentar maior contaminação microbiológica do que matérias-primas que fo-ram submetidas a processos para reduzir a carga microbiana. Escolhidas as matérias-primas apropriadas, reduzem–se as fontes contaminações que são as principais causas de insu-cesso na obtenção de tintas de qualidade e eficácia percebidas pelos consumidores.

Além disso, os operadores são fontes de contaminações significativas. Este tipo de contaminação está relacionado com a deficiência no conhecimento e treinamento, por parte dos operadores e dos hábitos de higiene pessoal necessária para exercer tarefas específicas. Portanto, faz–se necessário a implantação de um programa para o controle da contaminação microbiológica com o objetivo de introduzir treinamentos de higiene nas atividades inerentes ao processo com todo o corpo

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foto 1 – Contaminação microbiológica

na embalagem de tinta

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operacional, demonstrando as principais fontes de contami-nação a que o produto está exposto para minimizar as fontes de contaminação microbiológica.

As Boas Práticas de Fabricação (BPF), os programas de higiene e desinfecção periódica são processos essenciais que visam à prevenção das contaminações microbiológicas.

Nas mãos do consumidor, as tintas também são expostas as fontes de contaminação, tais como recipientes, água e ferramentas utilizadas na preparação da tinta para uso. Para minimizar este tipo de contaminação, é importante que o fabri-cante forneça instruções claras de como manipular o produto.

CoNTaMiNação Na PelÍCula

Normalmente, os fungos e as algas são microrganismos isolados do filme de tinta.

O crescimento fúngico inicial depende de umidade e de uma fonte de nutrientes, que pode ser suprida pelos componentes

da tinta ou por resíduos acumulados na superfície pintada. Estando o crescimento fúngico estabelecido, o comprometi-mento da aparência do filme de tinta, inevitavelmente, acabará ocorrendo.

Quando os fungos se desenvolvem ativamente em um substrato no ambiente interno, afetam a qualidade do meio pela degradação estrutural e pelo potencial de liberação de produtos químicos (compostos orgânicos voláteis microbianos) e bioaerossóis para o ar interno.

BioCiDas

A adição de agentes inibidores do crescimento de micror-ganismos, denominados biocidas, é feita em tintas à base de água, evitando a deterioração durante o armazenamento na em-balagem e o aparecimento de fungos e algas após a aplicação.

Na embalagem, dentro da lata, existe um espaço vazio entre a tinta e a tampa, com oxigênio disponivel capaz de permitir o desenvolvimento de bactérias aeróbias. Também existe por-ções sem oxigênio, no fundo da lata de tinta, onde bactérias anaeróbias podem crescer. O resultado é a biodeterioração, que provoca alterações de viscosidade e de pH, produção de CO2 (que pode causar inchaço da lata) e, se houver a presen-ça de bactérias redutoras de sulfato, haverá um mau cheiro resultante da produção de H2S.

Apesar da proteção in can, ou seja, na embalagem, ainda existe o problema da proteção do filme seco, da tinta pós -aplicação. Após a aplicação da tinta sobre uma superfície, a película entra em contato com o ambiente, rico em sujida-des, poeira e esporos de fungos. Condições inadequadas da aplicação da tinta tais como superfícies que sujas, com re-vestimentos antigos ou já contaminados com microrganismos podem também contribuir para a contaminação microbiológica que além de reduzir a durabilidade do filme, provoca um efeito estético indesejável. Por isso, é necessário o uso de fungicidas nas formulações de tintas.

Quanto mais eficaz for o biocida menor será a dosagem necessária para a eliminação dos microrganismos, o que não só melhora o desempenho custo/ benefício, mas também reduz os possíveis efeitos indesejáveis.

Devido à preocupação crescente das indústrias em ga-rantir a qualidade de seus produtos, nos últimos anos foi constatado um aumento na demanda de biocidas em diversos segmentos, como tintas, papel e celulose, plásticos, e também houve grande aumento na competitividade, tanto de empresas multinacionais como de empresas nacionais, resultando em

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foto 2 – fontes de contaminação microbiológica em tintas

foto 3 – fungos instalados na película de tinta de uma parede que

apresenta condições favoráveis ao seu desenvolvimento

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margens de venda cada vez mais estreitas. Com todo esse cenário, deduz-se que apenas sobreviverão aqueles fabricantes que oferecerem algum tipo de serviço, principalmente no que diz respeito à assistência técnica em laboratórios.

Há pouco mais de uma década, novos biocidas orgânicos vêm sendo desenvolvidos com o objetivo de substituir os preservantes tóxicos utilizados em materiais, o que justifica o estudo da incorporação de biocidas em tintas e avaliação da atividade antimicrobiana de uma nova geração de preservantes produzidos industrialmente.

PReveNçÂo Da CoNTaMiNaçãoNa iNDÚsTRia De TiNTas

A dificuldade de se combater a contaminação microbio-lógica é que os microrganismos se encontram em todos os ambientes e superfícies. São lançados através da poeira, res-piração de animais, ou até mesmo através da movimentação de seres vivos.

Como as matérias-primas usadas na fabricação de tintas são provenientes de diferentes fontes, as contaminações microbiológicas que potencialmente podem carregar são as mais variadas possíveis. Sua susceptibilidade tem sido alvo de muito estudo, derivando a necessidade e prática de que alguns materiais são adquiridos pelo fabricante final já contendo os preservantes ou são controlados de acordo com o potencial risco de contaminação.

A eficiência do biocida utilizado, depende do número de microrganismos eliminados durante a interação. O biocida irá reagir com a superfície das células e quando isto acontece, a concentração de ativo do biocida diminui, fatores como alta temperatura e valores de pH extremos, também são capazes de influenciar na performance do biocida.

As tintas nacionais recebem proteção suficiente na emba-lagem original, pelo menos enquanto fechadas, pois a dosagem média de biocidas para tintas embaladas é de aproximadamen-te 0,1% em peso. Além disso, o fabricante não deve considerar o percentual de residuais de biocidas contidos nos insumos ao calcular a concentração de biocida necessária em seu produto para garantir uma melhor qualidade, precaução que em muitos casos não é observada.

A atuação do profissional responsável pela pintura tam-bém é importante para a preservação da tinta. Muitas tintas requerem diluição antes de sua aplicação e a água utilizada pode ser um foco de contaminação. Além disto, a presença de uma alta concentração de cloro pode desativar alguns ativos

antimicrobianos empregados no material. O manuseio também pode ser considerado um foco de contaminação microbiológica, pois o profissional pode usar materiais sujos e contaminados para a homogeneização da tinta.

Os fabricantes de tinta recomendam alguns cuidados em todas as fases do processo de pintura, como por exemplo, limpar e higienizar as paredes para reduzir a contaminação existente antes da aplicação da nova camada de tinta.

Pesquisas de novos componentes têm por objetivo obter produtos de desempenho superior aos já disponíveis, porém com menor custo total de aplicação.

O ponto fundamental para o bom desempenho dos biocidas em tintas é dispor de formulação equilibrada. Entretanto, apenas empregar um bom aditivo não proporciona garantia da qualidade e desempenho das tintas em serviço, principalmente no filme seco.

MéToDos laBoRaToRiais PaRaavaliação Da PReseRvação Da TiNTaNa eMBalageM e Na PeliCula seCa

Garantir a qualidade necessária à eficácia e segurança do produto não é tarefa fácil, pois é algo que depende de todas as pessoas da empresa. As Boas Práticas de Fabricação e Contro-le (BPF e C) são um instrumento poderoso para a consecução de tal objetivo, pois além de lidar com os aspectos relaciona-dos à produção e comercialização do produto, consideram os aspectos micro, ou seja, as contaminações microbiológicas, como potenciais barreiras ao sucesso.

Portanto, o biocida deve ser cuidadosamente avaliado em todos os aspectos. Os procedimentos laboratoriais utilizados para esta finalidade devem representar fielmente as condições reais de uso. A seguir, serão enfocados alguns dos métodos usualmente empregados.

MéToDos PaDRoNizaDos PaRaavaliaR efeiTo Dos BioCiDas

PRESERVAçãO NA EMBALAGEMO Challenge Test, baseado na Norma 02: 115.29-

018:2008 ABNT/CB-02, consiste em inocular uma quantidade padronizada de bactérias (aproximadamente 108 Unidades Formadoras de Colônias/mL) das espécies estipuladas pela norma, como Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeru-ginosa, no produto a ser testado (tinta contendo o biocida). Estas amostras são incubadas em estufas com temperatura

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controlada por um determinado período tempo. A inoculação destas culturas de bactérias padronizadas na mesma amostra de tinta é feita no início do teste e repetida duas vezes com intervalos de sete dias.

Após cada inoculação, o produto é incubado em condi-ções extremamente favoráveis ao crescimento bacteriano, procedendo-se uma avaliação semanal pelo método de diluição e contagem Pour Plate, que consiste em inocular em placas de Petri estéreis diluições preparadas a partir de 1 ml da amostra, sobre as quais se acrescenta um meio de cultivo contendo ágar. Este material é homogeneizado e após a solidificação estas placas são então incubadas em estufas com tempera-tura controlada para permitir o crescimento bacteriano. Após período de 48 horas de incubação, é realizada a contagem de unidades formadoras de colônias que permite a quantificação de células bacterianas viáveis.

Após as três inoculações consecutivas da cultura bacteria-na padronizada, as amostras de tinta permanecem estocadas por mais duas semanas e são ainda avaliadas em intervalos de sete dias.

O biocida é considerado eficiente, na dosagem aplicada, se mantiver os resultados das avaliações, ou seja, a contagem

microbiana, menor que 10 UFC/ mL, mesmo após as reinocu-lações e as avaliações finais.

PRESERVAçãO DO FILME SECOResistência ao crescimento de fungos - Utilizado para ava-

liar a resistência ao crescimento de fungos em filmes de tintas. Baseado na Norma 02: 115.29-010 - ABNT NBR 14941 – Revisão out/2009, este ensaio consiste, essencialmente, em aplicar a amostra de tinta a ser testada em um material inerte, como por exemplo, o véu de fibra de vidro.

Após a secagem do material, este é colocado na superfície de meio de cultura específico para fungo em uma placa de Petri. Este meio de cultura é previamente inoculado com uma suspensão de esporos do fungo da espécie estipulada pela norma (por exemplo, Aspergillus niger). As placas de Petri são então incubadas em condições de tempo e temperatura ideais para o crescimento ótimo da espécie utilizada.

A eficiência do biocida é determinada pela ausência de cresci¬mento do fungo na superfície do meio de cultura próxi-mo ao fragmento no qual a amostra de tinta foi utilizada, com formação de um halo de inibição.

Alguns fungos formam um grande volume micelial podendo

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Autoras: ELIANE MELO BROLAZO, pesquisadora convidada

Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e PRISCILA DE SOUZA GOUVêA,

aluna curso especialização em microbiologia do Centro Universitário Padre Anchieta

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foto 4 – Placas resistência ao crescimento de fungos

ocorrer cresci¬mento não apenas no meio de cultura, mas avançar sobre o material inerte que contem a tinta.

CoNClusão

As tintas contêm diversos compostos orgânicos que ser-vem como nutrientes para os microrganismos e, na presença das demais condições favoráveis, como temperatura e pH, haverá a colonização quer na tinta úmida (embalagem), quer no filme seco, após a aplicação desta. Este processo de colo-nização acarreta o comprometimento do produto, obrigando os formuladores à adoção de medidas preventivas através de emprego de agentes microbicidas na composição destas tintas.

Para o controle de contaminação microbiológica deve- se ressaltar atenção especial para a higienização da planta

de produção, controle de qualidade das matérias-primas e embalagens, qualidade da água, uso de biocidas efetivos e a realização de avaliações laboratoriais padronizadas de acordo com as Normas ABNT.

Os fornecedores dos biocidas têm a responsabilidade de identificar clara¬mente qual é o seu composto ativo, pois somente a partir dessa identificação correta é possível a pre-venção contra possíveis danos à saúde ou ao meio ambiente decorrente do manuseio inadequado desses produtos.

Cabe também aos fornecedores a apresentação de estudos sobre as características químicas, físicas e toxicológicas para servirem como orientação dos possíveis efeitos adversos da formulação. Esses dados nos servem de orientação quanto à compatibilidade, estabilidade e durabilidade do efeito protetivo nas diferentes composições.

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