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COORDENAÇÃO DE DEFESA ANIMAL - CDA SETOR DE EPIDEMIOLOGIA E ESTATISTICA – SEE POP CDA/SEE N° 004/2015 Folha N.º 1 TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS Data de emissão: 06/01/2015 Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH. Documento N°: POP -004 Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017 Na revisão 1.0 do POP para fiscalização de casas de revenda de vacinas e produtos vampiricidas, foram realizadas as seguintes alterações: Acréscimo do item 5.6.3 Controle de cadastramento de revendas e laboratórios, procedimentos de entrada, saída e estoque de vacinas contra a febre aftosa no SIAPEC. Acréscimo de observação 1 no item 7 Considerações Finais. ATUALIZADO EM ABRIL 2018 1 OBJETIVO Descrever o Procedimento Operacional Padrão (POP) para fiscalização de casas de revenda de vacinas e produtos vampiricidas. 2 APLICAÇÃO Em todos os municípios onde existam casas revendedoras de vacinas e produtos vampiricidas sob a fiscalização das Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal - ULSAV e Escritórios de Atendimento à Comunidade - EAC. 3 DESCRIÇÃO Os procedimentos para fiscalizações das casas de revenda de vacinas são de responsabilidade das Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAV) e Escritórios de Atendimento à Comunidade (EAC) onde existam casas revendedoras de vacinas e produtos vampiricidas, devendo ser utilizado os formulários presentes nos apêndices e anexos deste POP, e obedecendo a Legislação Estadual específica de Defesa Sanitária Animal, a Lei n o 7.386, de 16 de junho de 1999 e o Decreto nº. 30.608, de 30 de dezembro de 2014. 4 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O CADASTRAMENTO DAS CASAS DE REVENDA DE VACINAS 4.1 Documentos necessários para o cadastramento Todo estabelecimento que comercialize insumos veterinários, inclusive vacinas e produtos vampiricidas deve ser cadastrado junto ao escritório da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED-MA) no município onde se localiza, ou pelo qual é atendido.

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COORDENAÇÃO DE DEFESA ANIMAL - CDA SETOR DE EPIDEMIOLOGIA E ESTATISTICA – SEE

POP CDA/SEE N° 004/2015 Folha N.º 1

TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS

Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

Na revisão 1.0 do POP para fiscalização de casas de revenda de vacinas e

produtos vampiricidas, foram realizadas as seguintes alterações:

Acréscimo do item 5.6.3 – Controle de

cadastramento de revendas e laboratórios,

procedimentos de entrada, saída e estoque de

vacinas contra a febre aftosa no SIAPEC.

Acréscimo de observação 1 no item 7 –

Considerações Finais.

ATUALIZADO EM ABRIL 2018

1 OBJETIVO

Descrever o Procedimento Operacional Padrão (POP) para fiscalização de casas de

revenda de vacinas e produtos vampiricidas.

2 APLICAÇÃO

Em todos os municípios onde existam casas revendedoras de vacinas e produtos

vampiricidas sob a fiscalização das Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal - ULSAV e

Escritórios de Atendimento à Comunidade - EAC.

3 DESCRIÇÃO

Os procedimentos para fiscalizações das casas de revenda de vacinas são de

responsabilidade das Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAV) e Escritórios de

Atendimento à Comunidade (EAC) onde existam casas revendedoras de vacinas e produtos

vampiricidas, devendo ser utilizado os formulários presentes nos apêndices e anexos deste

POP, e obedecendo a Legislação Estadual específica de Defesa Sanitária Animal, a Lei no 7.386,

de 16 de junho de 1999 e o Decreto nº. 30.608, de 30 de dezembro de 2014.

4 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O CADASTRAMENTO DAS CASAS DE REVENDA DE

VACINAS

4.1 Documentos necessários para o cadastramento

Todo estabelecimento que comercialize insumos veterinários, inclusive vacinas e

produtos vampiricidas deve ser cadastrado junto ao escritório da Agência Estadual de Defesa

Agropecuária (AGED-MA) no município onde se localiza, ou pelo qual é atendido.

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TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS

Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

Para efetuar o cadastramento junto à AGED-MA é necessário apresentação da seguinte

documentação:

a) Revendas Veterinárias que comercializem vacinas e/ ou pasta vampiricidas;

Cadastro de estabelecimento que comercializa produtos veterinários devidamente

preenchido (Apêndice I);

Licenciamento junto ao MAPA/SFA/MA, caso já possua;

Termo de declaração e compromisso (Apêndice II);

Termo de declaração e compromisso para aferição da temperatura (Apêndice III).

b) Revendas Veterinárias que não comercializem vacinas e/ ou pasta vampiricidas;

Cadastro de estabelecimento que comercializa produtos veterinários devidamente

preenchido (Apêndice I);

Licenciamento junto ao MAPA/SFA/MA, caso já possua.

4.2 Cadastramentos no SIAPEC (Sistema de Integração Agropecuária)

Este cadastramento será feito utilizando a seguinte sequência:

Defesa animal Controle de doenças cadastros auxiliares revendedora de

vacina.

Itens importantes devem ser observados no cadastramento ou atualização do mesmo,

tais como:

Data de validade da licença: corresponde a validade do cadastramento ou

recadastramento da revenda, que é de UM ano, ou seja, se cadastramos uma

revenda no dia 05 de fevereiro de 2016, esta terá a data de validade da licença de 05

de fevereiro de 2017 (05/02/2017). Sempre que houver atualização no cadastro

físico, deve-se atualizar também no SIAPEC.

Tipo de vacinas: deve ser selecionado que tipos de vacinas a revenda comercializa

(febre aftosa, brucelose, raiva, etc.), para que seja possível habilitar as comprovações

de vacinação para estas enfermidades.

OBS. 1: Deve ser efetuado o cadastramento das revendas ou distribuidoras de outros estados com

os dados da nota fiscal recebida nos escritórios, no ato da comprovação, seguindo o mesmo

caminho e ao cadastrar deve ser selecionada a opção Revendedor-Distribuidora de fora do

estado no campo “tipo”.

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TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS

Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

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Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

5 PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO

5.1 Procedimentos gerais

Observar a listagem das vacinas que podem ser comercializadas dentro do estado

do Maranhão e os parâmetros de conservação das mesmas (Quadro 1).

Quadro 1 - Relação das vacinas que podem ser comercializadas no estado do Maranhão e devem ser

controladas pelo SVO

ESPÉCIE Doença alvo

Especificidade

de

conservação

Observação

AVES

Marek 2 a 8°C Vendida diretamente para as granjas

Newcastle 2 a 8°C

Bronquite infecciosa 2 a 8°C

Gumboro 2 a 8°C

Bouba 2 a 8°C

Pasteurelose (cólera) 2 a 8°C

S. Galinarium (tifo) 2 a 8°C

OBS. 2:

1) No momento do cadastramento das revendas de vacinas, o Serviço Veterinário Oficial (SVO)

deverá verificar a existência e condições do refrigerador e do termômetro (preferencialmente

digital) de máxima, mínima e atual;

2) Caso a revenda ainda não possua a Licença do MAPA/SFA/MA e nem a tenha solicitado, ou

necessite atualizá-la, deverá ser feito no SIPEAGRO (Sistema Integrado de Produtos e

Estabelecimentos) no site www.agricultura.gov.br . Entretanto se a loja não proceder à

solicitação de Licença junto ao MAPA/SFA/MA a mesma não será autorizada a vender vacinas;

3) Todos os documentos enumerados acima devem ser atualizados anualmente e o “Cadastro de

estabelecimento que comercializa produtos veterinários”, o “Termo de declaração e

compromisso” e o “Termo de Declaração e Compromisso para Aferição de Temperatura” com

atualização no mês de fevereiro;

4) As informações referentes às revendas deverão ser encaminhadas anualmente as Regionais

que encaminharam ao CDA e este aos setores de interesse, (Apêndice IV), no mês de março.

Qualquer alteração deverá ser comunicada oficialmente a qualquer momento.

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Data de emissão: 06/01/2015

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Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

ESPÉCIE Doença alvo

Especificidade

de

conservação

Observação

SUÍNOS

Erisipela Suína 2 a 8°C

Parvovirose 2 a 8°C

Leptospirose 2 a 8°C

Rinite Atrófica 2 a 8°C

Pneumonia/Micoplasmose 2 a 8°C

Pleuropneumonia /

Actinobacilose

(Actinobacilospneumoniae)

2 a 8°C

Colibacilose (Escherichia

coli)

2 a 8°C

Clostridioses 2 a 8°C

EQUÍDEOS

Herpes Vírus /

Rinopneumonite

2 a 8°C

Tétano 2 a 8°C

Influenza 2 a 8°C

Raiva 2 a 8°C

Garrotilho 2 a 8°C

Ptiose 2 a 8°C

Leptospirose 2 a 8°C

Encefalomielite 2 a 8°C

BOVINOS

Brucelose (RB51 e B19) 2 a 8°C

Clostridioses (polivalente e

mono)

2 a 8°C

Raiva 2 a 8°C

Leptospirose 2 a 8°C

Febre Aftosa 2 a 8°C

CAPRINOS e

OVINOS

Clostridioses 2 a 8°C

Linfadenite caseosa 2 a 8°C

OBS. 3: Caso sejam encontradas outras vacinas para revenda recomenda-se consultar a AGED

Central, nos respectivos setores.

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Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

As fiscalizações ao longo do ano devem ser realizadas UMA vez por semana (febre

aftosa, brucelose e raiva) e especificamente nos meses de etapa oficial contra a febre aftosa

deve ser realizada diariamente. Ressalta-se que a fiscalização semanal deve ser realizada

independente se a revenda possui ou não estoque.

Durante as fiscalizações é importante verificar o prazo de validade das vacinas que

estão sendo comercializadas, atentando para o fato de que a validade vai até o último dia do

mês indicado no rótulo do produto, e somente poderá ser apreendida, utilizando o Termo de

Apreensão de Vacinas (Apêndice V) a partir do 1º dia do mês subsequente.

Nos casos de oscilação ou queda de energia, a comercialização das vacinas fica

suspensa até a checagem da temperatura, que deverá estar entre 2° e 8° C. Recomenda-se

nestes casos o emprego de alternativas (produção de gelo pela revenda ou por outro

estabelecimento no município, gerador de energia, entre outros) para manutenção da

temperatura adequada. Solucionado o problema, fica restabelecida a comercialização. Caso

fique comprovado que a temperatura está fora dos padrões, as vacinas deverão ser

apreendidas utilizando-se o Termo de Apreensão de Vacina.

Todos os casos de apreensão descritos neste POP deverão ser comunicados

oficialmente à Unidade Regional, que comunicará à CDA, e esta dará ciência ao

MAPA/SFA/MA. Quando autorizadas, estas vacinas deverão ser encaminhadas à CDA,

acompanhadas do Termo de Apreensão de Vacina, para que seja procedida a inutilização.

O Serviço Veterinário Oficial – SVO deverá entregar para a casa de revenda os

documentos enumerados abaixo, através de ofício, e periodicamente, durante as fiscalizações

de rotina, solicitá-los para conferência.

Documentos que deverão estar arquivados nas casas de revenda:

1. Cadastro junto à AGED/MA (cópia);

2. Termo de Declaração e Compromisso (Cópia);

3. Termo de Declaração e Compromisso para aferição da temperatura (cópia);

4. Licença junto ao MAPA;

5. Autorizações para venda de vacinas anti-aftosa fora do período oficial de campanha (1ª via);

6. Controle de temperatura (2ª via);

7. Controle de Venda e estoque de vacinas (2ª via);

8. Lista dos produtores cadastrados;

9. Autorização para comercialização de vacinas (Cópia);

10. Controle dos receituários para venda da vacina de brucelose.

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5.2 Procedimentos para o recebimento de vacinas

Os procedimentos descritos neste item deverão ser adotados para vacinas contra

Febre Aftosa, Brucelose (RB51 E B19), Raiva dos Herbívoros e Leptospirose.

O estabelecimento comercial, quando do recebimento do produto da distribuidora

ou de outra revenda, deverá comunicar ao SVO para que o mesmo promova a verificação da

selagem dos frascos, da condição de conservação (aferindo a temperatura da caixa térmica,

que deverá estar entre 02° e 08°C, utilizando para tal termômetro analógico de cabo

extensor), da origem, da partida, da validade e da quantidade (verificar informações na nota

fiscal do produto), autorizando o seu acondicionamento na geladeira.

O termômetro analógico (Figura 1) é utilizado para verificar a temperatura do

momento, principalmente das caixas térmicas no recebimento das vacinas.

Figura 1 - Termômetro analógico de cabo extensor para aferição da temperatura em caixa térmica.

Para aferição desta temperatura devem-se seguir as orientações abaixo:

1º PASSO: colocar o sensor ou bulbo do termômetro de cabo extensor entre os

imunobiológicos que estão na caixa térmica, fechar com o cabo extensor passando entre a

tampa e a borda da mesma deixando o visor do lado externo, em cima da caixa térmica;

2º PASSO: aguardar 15 minutos para fazer a leitura da temperatura;

3º PASSO: verificar a temperatura na extremidade superior da coluna de mercúrio;

4º PASSO: registrar a temperatura verificada naquele momento na FAI referente ao

recebimento.

Caso a temperatura no isopor esteja fora do intervalo ideal à vacina deverá ser

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apreendida utilizando-se o Termo de Apreensão de Vacinas.

Em se tratando de vacinas contra Febre Aftosa, a presença do SVO é obrigatória

mesmo em horário fora do expediente normal do órgão. Quando a previsão de chegada da

vacina for fora do expediente, a revenda deverá comunicar para que seja combinada a

recepção da mesma, para tanto, o escritório da AGED deve disponibilizar telefones ou formas

de contato dos funcionários que possibilitem sua comunicação.

Quando se tratar de vacinas contra Brucelose (RB51 E B19), de acordo com a

Portaria da Brucelose005/2016 de 18 de janeiro art. 13, comunicar obrigatoriamente no prazo

de ate 48h, ao SVO, todo o recebimento de vacina para devida inspeção. Válido também para

as vacinas contra Raiva dos Herbívoros e Leptospirose.

Nenhuma vacina poderá ser guardada na geladeira sem a prévia vistoria do SVO.

Caso isto aconteça, a vacina deverá ser apreendida utilizando-se o Termo de Apreensão de

Vacinas. Neste caso a loja deverá ser autuada.

O formulário utilizado para o recebimento de vacinas é o Comunicado de

Recebimento de Vacinas (Apêndice VI), que deverá ser preenchido por laboratório e partida, e

será utilizado para a abertura da Ficha de Controle de Vendas e Estoque de Vacinas e

Produtos Vampiricidas (Apêndice VII), que será disponibilizado em formulários impressos

(preenchido por laboratório e partida) e em meio digital (planilha de Excel).

5.3 Controle de Temperatura

Durante o período oficial da etapa de vacinação (contra Febre Aftosa) devem

ocorrer fiscalizações diárias nas casas de revenda, desde que haja estoque ou a partir de

quando chegarem vacinas, quando devem ser analisados os registros de comercialização de

vacinas pelas revendas, cujas informações devem ser utilizadas para orientar as ações de

fiscalização e acompanhamento da vacinação, além de aferir as temperaturas máxima,

mínima e atual, registrando-as no Demonstrativo de Temperatura (Apêndice VIII), que deverá

ser preenchido em duas vias, sendo que uma fica com o SVO e a outra deve ficar na casa de

revenda exposta próxima ao refrigerador.

O SVO deverá treinar um funcionário da casa de revenda para que o mesmo

realize a aferição das temperaturas máxima, mínima e atual nos finais de semana (sábado e

domingo) e feriados, e registre as informações no Demonstrativo de Temperatura. O

funcionário deverá assinar o Termo de Declaração e Compromisso para Aferição da

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Temperatura.

As revendas devem ser orientadas para a substituição de geladeiras domésticas

por geladeiras comerciais que têm custo relativamente baixo e são mais adequadas para a

conservação das vacinas.

5.4 Controle de Vendas e Estoque de Vacinas

Toda a venda de vacina deverá ser acompanhada da emissão de nota ou cupom

fiscal e realizada a baixa na Ficha de Controle de Vendas e Estoque de Vacinas e Produtos

Vampiricidas (Apêndice VII).

Após a retirada do refrigerador é dado baixa no controle de estoque, e a vacina

não mais poderá retornar ao refrigerador da casa de revenda, não sendo permitido ao

produtor ou qualquer outra pessoa guardar a vacina na revenda para uso posterior. Portanto,

ao detectar doses de vacinas que já foram comercializadas e ainda permanecem no

refrigerador da revenda, o SVO deverá aplicar auto de infração à loja em questão e exigir a

entrega imediata do produto a quem o comprou.

5.4.1 O controle de venda e estoque específico para vacina contra brucelose

Com relação à aquisição de vacina contra brucelose, o produtor no ato da compra

deve apresentar as DUAS vias do Receituário (Apêndice IX) devidamente preenchido pelo

médico veterinário cadastrado na AGED/MA, ficando uma das vias arquivada na casa de

revenda.

Nos casos em que o proprietário da casa de revenda seja médico veterinário

cadastrado para vacinação contra brucelose, poderá emitir o receituário e realizar a

vacinação, ou, emitir o receituário e preencher um Termo de Compromisso (Apêndice X) para

o criador para que a vacinação seja efetuada por outro médico veterinário cadastrado.

Recomenda-se que o SVO entregue nas casas de revendas a relação de médicos

veterinários cadastrados para vacinação contra brucelose, a fim de facilitar a

operacionalização da venda e estoque da vacina.

5.4.2 O controle de venda e estoque específico para produtos vampiricidas

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As casas revendedoras dos produtos vampiricidas, deverão comunicar no ato da

fiscalização, a compra, a venda e o estoque destes produtos, bem como, identificar na nota

fiscal o comprador, sua propriedade e município.

Tais informações deverão constar na Ficha de controle de Venda e Estoque de

Vacinas e Produtos Vampiricidas e enviadas mensalmente como parte do Relatório Técnico

Mensal - RTM (no campo observações).

5.5 Procedimentos de orientação para casas de revenda de vacina

Nos meses de abril e outubro, deverá ser realizada reunião entre o SVO e as casas

de revenda que irão comercializar vacinas de modo a reforçar os procedimentos que deverão

ser adotados pelas mesmas, bem como a documentação utilizada e os prazos para entrega

dos registros de venda e estoque.

Ressalta-se que para o controle da vacina contra febre aftosa deve-se obedecer

aos prazos:

Durante as etapas oficiais de campanha: nos dias 10, 20 e 30, referentes às parciais;

15 dias após o término oficial da etapa de campanha, referente à etapa;

Durante o período entre etapas: no dia 25 de cada mês.

Para demais vacinas o prazo para entrega dos controles de venda e estoque será

no dia 25 de cada mês.

Todas as casas de revenda deverão se fazer representar nesta reunião sob pena de

advertência, além de ter que procurar os escritórios para tomar ciência dos assuntos

discutidos caso não tenha comparecido.

Esta reunião deverá ser registrada utilizando os formulários da educação sanitária

(CESAC), tais como: lista de presença e ata de reunião; e FAI e controle de quilometragem se

forem o caso.

O descumprimento dos procedimentos orientados pelo SVO deverá ser penalizado

conforme estabelecido na legislação (Lei Estadual nº 7.386, de 16 de junho de 1999 e Decreto

nº 30.608, de 30 de dezembro de 2014).

5.6 Procedimentos específicos para vacina contra Febre Aftosa

5.6.1 Durante o Período de Campanha

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Os escritórios devem distribuir às revendas do município listas de produtores

cadastrados na AGED/MA (preferencialmente em formato eletrônico), contendo dados de

identificação dos produtores e das propriedades, e orientar as revendas de vacinas contra

febre aftosa a não comercializar vacinas contra febre aftosa a produtores não cadastrados na

AGED/MA.

Nesses casos, a revenda deve orientar o produtor a se dirigir ao EAC do município

onde se localiza sua propriedade para efetivar seu cadastro e assim adquirir a vacina contra

febre aftosa.

Também é recomendável que os escritórios disponibilizem aos produtores

cadastrados e/ou às revendas Folhas de Comprovação de Vacinação (Apêndice XI) para que

sejam devidamente preenchidas.

No início e final de cada campanha o serviço oficial deverá fazer o levantamento

do estoque de vacinas anti-aftosa e registrar tal informação em formulário de Levantamento

de Estoque de Vacina contra Febre Aftosa (Apêndice XII). Este levantamento deverá ser feito,

impreterivelmente, no 1º dia útil do início das etapas oficiais de campanha (referência 01/05 e

01/11) e no 1º dia útil imediatamente após o encerramento das etapas oficiais de campanha

(referência 01/06 e 01/12).

Aquisição de vacinas fora do estado do Maranhão

Todo produtor ou responsável pelos animais que adquirir vacina contra a febre

aftosa fora do estado de localização da propriedade rural deve cumprir com um dos seguintes

procedimentos:

Antes da vacinação dos animais, o produtor deve apresentar as vacinas,

acompanhadas do documento fiscal de compra, junto a postos fixos de fiscalização ou EACs

para serem vistoriadas pelo Serviço Veterinário Estadual - SVE do estado de localização da

propriedade, momento em que a nota fiscal deverá receber Carimbo e assinatura de

comprovação da inspeção da vacina (Apêndice XIII) e

OU

O produtor deve apresentar as vacinas, acompanhadas do documento fiscal de

compra, a um EAC ou posto de fiscalização do SVE do estado onde adquiriu a vacina, quando

receberá das autoridades um Registro de Inspeção de Vacinas contra Febre Aftosa (Apêndice

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COORDENAÇÃO DE DEFESA ANIMAL - CDA SETOR DE EPIDEMIOLOGIA E ESTATISTICA – SEE

POP CDA/SEE N° 004/2015 Folha N.º 11

TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS

Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

XIV) o qual deve ser apresentado no ato de comprovação da vacinação junto ao SVE de

localização da propriedade.

Os SVEs dos estados de origem das vacinas deverão comunicar, ao final de cada

etapa de vacinação contra Febre Aftosa, aos SVEs dos estados de destino, as comercializações

ocorridas, visando proporcionar o devido controle sobre os produtores envolvidos.

Havendo necessidade e em caso de suspeitas de irregularidades, os SVEs deverão

estabelecer contato para verificação de notas fiscais e solicitação de outros documentos

necessários à apuração.

A vacina contra a febre aftosa deverá sofrer controle específico de comércio e

estoque.

Para o efetivo controle da comercialização, as revendas deverão manter o registro

diário de venda de vacinas aos produtores na Ficha de Controle de Vendas e Estoque de

Vacinas, declarando a data, nome do produtor, nome da propriedade, município de

localização da propriedade, quantidade de doses, laboratório, partida, número da nota ou

cupom fiscal. Além disso, o SVO deve realizar o controle do estoque conferindo as doses de

vacinas nos refrigeradores semanalmente, de preferência às segundas-feiras.

Controle sobre vacinações realizadas por vacinadores

Em caso de vacinadores que adquirem vacinas ou prestam serviços a revendas e

realizam vacinações, as mesmas devem acontecer em consonância com as normas e

procedimentos estabelecidos pela AGED/MA. O serviço oficial deve adotar os seguintes

procedimentos:

a. cadastrar todos os vacinadores (Apêndice XV) envolvidos nas atividades de campo,

mediante prévio treinamento sobre prática de vacinação, conservação da vacina e

preenchimento dos registros referentes a esta atividade (arquivar junto ao cadastro cópia

de certificado ou declaração de treinamento). Quando se tratar da vacina contra Febre

Aftosa, repassar ao PNEFA/MA, anualmente, no mês de março, as informações referentes

aos vacinadores. Para as demais vacinas (Brucelose, Raiva e Leptospirose), as informações

deverão ser repassadas aos Setores do SVE correspondentes;

b. repassar aos vacinadores a lista de produtores cadastrados no SVE contendo dados de

identificação dos produtores, para conferência no ato da vacinação, visando o correto

preenchimento das comprovações de vacinação;

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COORDENAÇÃO DE DEFESA ANIMAL - CDA SETOR DE EPIDEMIOLOGIA E ESTATISTICA – SEE

POP CDA/SEE N° 004/2015 Folha N.º 12

TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS

Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

c. verificar, antes do início das etapas de vacinação, as condições dos equipamentos e

materiais utilizados pelos vacinadores para conservação das vacinas;

d. repassar Folhas de Comprovação de Vacinação aos vacinadores;

e. exigir apresentação de notas fiscais das vacinas adquiridas em quantidade compatível com

as comprovações entregues;

f. exigir repasses periódicos (dias 10, 20 e 30), por parte dos vacinadores, de todas as

comprovações de vacinação e atualização de rebanhos, devidamente preenchidas;

g. realizar verificação in loco, por amostragem, das atividades realizadas pelos vacinadores

para avaliação de práticas de vacinação e registro das atividades;

h. realizar verificação in loco da adoção de medidas previstas na legislação estadual quando

da existência de produtores com registro de vacinação executadas por vacinadores não

cadastrados na AGED/MA.

5.6.2 Fora do Período de Campanha

Neste período as vacinas anti-aftosa somente poderão ser comercializadas

mediante Autorização para Compra de Vacina Contra Febre Aftosa (Apêndice XVI), que deverá

ser emitida pelo serviço veterinário oficial, em duas vias, mediante análise prévia da ficha de

cadastro e praticando as devidas sansões, além de agendar a vacinação assistida ou oficial na

propriedade.

Deverá ser mantida uma frequência mínima de 04 fiscalizações às casas de revenda ao

mês em dias e horários diferentes (01 fiscalização por semana), sempre contando com o fator

surpresa. Nas fiscalizações devem-se aferir as temperaturas máxima, mínima e atual,

registrando-as no Demonstrativo de Temperatura, que deverá ser preenchido em duas vias,

sendo que uma fica com o SVO e a outra deve ficar na casa de revenda exposta próxima ao

refrigerador.

Além disso, deve-se conferir o estoque bem como o preenchimento das Fichas de

Controle de Vendas e Estoque de Vacinas, que deverá ser entregue ao serviço mensalmente

(dia 25 de cada mês), e confrontá-los com as autorizações de venda de vacinas que deverão

estar arquivadas na loja.

5.6.3 Controle de cadastramento de revendas e laboratórios, procedimentos de entrada, saída

e estoque de vacinas contra a febre aftosa no SIAPEC

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POP CDA/SEE N° 004/2015 Folha N.º 13

TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS

Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

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A) Cadastro e/ ou atualização das revendedoras e/ou distribuidoras de vacinas do

Maranhão (feita pela AGED):

Defesa animal – controle de doenças – cadastros auxiliares – revendedora de vacinas –

CADASTRO

B) Pesquisa do cadastro das revendedoras e/ou distribuidoras de vacinas do Maranhão

(feita pela AGED):

Defesa animal – controle de doenças – cadastros auxiliares – revendedora de vacinas –

PESQUISA

C) Cadastro de Laboratórios (feita pela REVENDA):

Defesa animal – controle de doenças – cadastros auxiliares – laboratórios – CADASTRO

D) Cadastro das revendedoras e/ou distribuidoras de vacinas de fora do estado do

Maranhão (feita pela REVENDA):

Defesa animal – controle de doenças – cadastros auxiliares – Revendedora / Distribuidora de

fora do Estado – CADASTRO

1 – Cadastro de inventário de vacinas (FEITA PELA REVENDA):

Defesa animal – controle de doenças – cadastros básicos – estoque de vacinas – inventário de

vacinas – CADASTRO

Campanha Bovino: seleciona a campanha relacionada;

Campanha Bubalino: seleciona a campanha relacionada;

Revendedora: Identificar a revenda que está comprando as vacinas.

Tipo inventário:

o marcar a opção “abertura de campanha”

OBS. 4: Esse cadastro será feito a partir dos dados da nota fiscal. OBS. 5: O primeiro procedimento a ser feito em todas as revendas é que cada uma delas faça o

inventário de vacinas (feito pelas revendas) e a Aged faça a liberação do inventário (feito pela Aged).

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Data de emissão: 06/01/2015

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2 – Liberação de inventário (FEITA PELA AGED)

Defesa animal – controle de doenças – cadastros básicos – estoque de vacinas – liberação de

inventário e compra de vacinas – PESQUISA

Tipo de liberação: marca a opção inventário de vacinas.

Revendedora: Identificar a revenda que está comprando as vacinas.

Clica em pesquisar – clica no ícone verde ao lado da quantidade de doses para liberar o

inventário.

Aparece a mensagem: Deseja liberar o inventário mesmo sem partidas – clica em OK

Aparece a mensagem: Inventário processado com sucesso – clica em ok

3 – Entrada de vacinas (FEITA PELA REVENDA)

Defesa animal – controle de doenças – cadastros básicos – estoque de vacinas – entrada de

vacinas - CADASTRO

Tipo de origem da compra: Revendedora/distribuidora ou Laboratório

Revendedora/distribuidora de fora do estado: identificar de onde foi adquirida a vacina,

por exemplo: No caso de Imperatriz que possui distribuidoras que adquirem vacina fora

do estado ou de laboratórios, neste campo identifica de qual distribuidora ou

laboratório comprou. No caso de um município que somente possua revendedora, este

campo coloca-se de onde recebeu (de distribuidora de fora do estado ou de

laboratório).

OBS. 6: É um inventário sem partidas.

OBS. 7: Agora é liberado o inventário de vacinas.

OBS. 8: no caso da revendedora adquirir vacinas de distribuidora de dentro do estado ou de

outras revendas do estado, não é necessário fazer a entrada de vacinas.

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Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

Revendedora: Identificar a revenda que está comprando as vacinas.

Nota Fiscal: inserir os dados da nota fiscal.

Depois que grava, abre a aba “partidas”.

4 – Liberação de compra de vacinas (FEITA PELA AGED)

Defesa animal – controle de doenças – cadastros básicos – estoque de vacinas – liberação de

inventário e compras de vacinas – PESQUISA

Tipo de liberação: marca a opção compra de vacinas

Revendedora: Identificar a revenda que está comprando as vacinas.

Clica em pesquisar – clica no ícone verde ao lado da quantidade de doses para liberar a

compra

5 – Saída de vacinas (FEITA PELA REVENDA)

Defesa animal – controle de doenças – cadastros básicos – estoque de vacinas – saída de

vacinas – CADASTRO

Revendedora: Identificar a revenda que está vendendo as vacinas.

Nota Fiscal de saída

Data da Nota Fiscal

Município de destino

Produtor, revendedora de vacina ou entidade autorizada compra vacina – deve ser

preenchido apenas um destes campos.

Depois que grava abre a aba “partidas”, com os seguintes campos:

Tipo: por campanha (no caso da aftosa) e por espécie (no caso de raiva, brucelose e

leptospirose)

Quantidade

OBS. 9: Nesta situação acima o preenchimento de cada campo anula os outros, ou seja, se for

preenchido o campo produtor, automaticamente não deve ser preenchido os campos de

revendedora de vacina e entidade autorizada compra vacina.

OBS. 10: SOMENTE CONSEGUE SER FEITA A SAÍDA DE VACINAS (VENDA) PARA UMA REVENDEDORA

SE ESTÁ JÁ ESTIVER COM UM INVENTÁRIO DE VACINAS ABERTO.

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TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS

Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

Depois que gravar, retorna para aba “cadastro” e clica em fechar.

E) RELATÓRIOS DAS REVENDAS DE VACINAS (AGED)

1 – Entrada de vacinas

Defesa animal – controle de doenças – relatórios – controle de estoque de vacinas – entrada

de vacinas – RELATÓRIOS

2 – Inventário de vacinas

Defesa animal – controle de doenças – relatórios – controle de estoque de vacinas –

inventário de vacinas – RELATÓRIOS

3 – Saída de vacinas

Defesa animal – controle de doenças – relatórios – controle de estoque de vacinas – saída de

vacinas – RELATÓRIOS

4 – Estoque de vacinas

Defesa animal – controle de doenças – relatórios – controle de estoque de vacinas – estoque de vacinas – RELATÓRIOS

F) PARTICULARIDADES - OBSERVAÇÕES

1 SAÍDA DE VACINAS PARA OUTROS ESTADOS

SAÍDA DE VACINAS do MARANHÃO para produtores de outros estados (FEITA PELA REVENDA)

Defesa animal – controle de doenças – cadastros básicos – estoque de vacinas – saída de

vacinas – CADASTRO

Revendedora: Identificar a revenda que está vendendo as vacinas.

Nota Fiscal de saída

Data da Nota Fiscal

Município de destino, que no caso será um município de fora do Maranhão.

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TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS

Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

Neste momento ao digitar o nome do município será aberto um campo (nome do

produtor Outro Estado), onde se deve digitar o nome do produtor.

Depois que gravar, abre a aba “partidas”, com os seguintes campos:

Tipo: por campanha (no caso da aftosa) e por espécie (no caso de raiva, brucelose e

leptospirose);

Quantidade

Depois que gravar, retornar para aba “cadastro” e clicar em fechar.

2 CANCELAMENTO DE UMA SAÍDA DE VACINA

CANCELAMENTO DE UMA SAÍDA DE VACINAS (FEITA PELA REVENDA)

Defesa animal – controle de doenças – cadastros básicos – estoque de vacinas – saída de

vacinas – PESQUISA

Revendedora: Identificar a revenda que está vendendo as vacinas.

Faz a pesquisa e identifica qual saída se deseja cancelar, clica em cima do nome da

revendedora que está de azul e então abre a parte do cadastro, clica na opção CANCELAR.

3 FECHAMENTO DA ETAPA NO INVENTÁRIO DE VACINAS - REVENDA

T

1 – CADASTRO DE INVENTÁRIO DE FECHAMENTO DE CAMPANHA (FEITA PELA REVENDA)

OBS. 11: Nesta situação (venda para produtor de outro estado) não temos como saber se é ou

não cadastrado no estado de destino. Lembro que isso não impede a venda.

OBS. 12: Somente é possível cancelar uma saída de vacina com destino PRODUTOR. No caso de

uma saída de vacina com destino para REVENDA, somente se consegue cancelar se a

revenda de destino (que recebeu as vacinas) não tiver ainda feito nenhuma venda

(saída).

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TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS

Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

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Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

Defesa animal – controle de doenças – cadastros básicos – estoque de vacinas – inventário de

vacinas – CADASTRO

Campanha Bovino: seleciona a campanha relacionada (2ª etapa 2016)

Campanha Bubalino: seleciona a campanha relacionada (2ª etapa 2016)

Revendedora: Identificar a revenda.

Tipo inventário:

o marca a opção “fechamento da campanha”

Coloque gravar. Aparece a mensagem: Registro inserido com sucesso – clica em

ok.

Abre a aba de partidas, e se atualiza a quantidade de doses existentes. Estas serão

transferidas para uso na I etapa – maio 2017. Coloque gravar. Aparece a mensagem: Partidas

inseridas com sucesso – clica em ok.

2 – LIBERAÇÃO DE INVENTÁRIO DE FECHAMENTO DE CAMPANHA (FEITA PELA AGED)

Defesa animal – controle de doenças – cadastros básicos – estoque de vacinas – liberação de

inventário e compra de vacinas – PESQUISA

Tipo de liberação: marca a opção inventário

Revendedora: Identificar a revenda.

Clica em pesquisar – clica no ícone verde ao lado da quantidade de doses para liberar o

inventário

Aparece a mensagem: Inventário processado com sucesso – clica em ok

5.7 Fiscalizações em casas revendedoras que não vendem vacinas

O SVO deve efetuar o cadastro destas revendas e mensalmente proceder à

fiscalização das mesmas, de modo a estreitar relacionamento e questionar sobre possíveis

OBS. 13: agora é liberado o inventário de fechamento.

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TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS

Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

informações de suspeitas de enfermidades relatadas pelos produtores e ou clientes.

6- BIOSSEGURANÇA E BOAS PRÁTICAS NA CONSERVAÇÃO DE VACINAS TERMOLÁBEIS

Armazenamento

As vacinas devem ser armazenadas de forma separada por:

- tipo;

- laboratório produtor;

- nº do lote;

- prazo de validade;

- enfrascagem (por dosagem dos frascos);

Organização da geladeira comercial, doméstica ou câmara fria (Figuras 2 e 3):

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Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

Quando fizer uso de geladeira comercial, ajustar o termostato para a temperatura

entre 2 a 6°C (a fim de assegurar que a temperatura não ultrapassará os 8°C);

Quando fizer uso de geladeiras domésticas devem-se colocar gelo reciclável (gelox

ou bobinas com água) na posição vertical no evaporador (congelador), o que contribui para a

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Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

variação lenta da temperatura, oferecendo proteção das vacinas na falta de energia elétrica

ou defeito do equipamento;

Na primeira prateleira devem ser colocadas as vacinas (com os frascos dispostos

sempre na posição vertical) que podem ser submetidas à temperatura negativa, dispostas em

bandejas perfuradas para permitir a circulação de ar;

Na segunda e terceira prateleiras devem ser colocadas as vacinas que não podem

ser submetidos à temperatura negativa, também em bandejas perfuradas ou nas próprias

embalagens do laboratório produtor separadas entre si permitindo a circulação do ar;

O sensor do termômetro de máxima e mínima digital deve ficar suspenso no

centro da segunda prateleira na posição vertical, em pé.

Figura 4 - Termômetro digital de cabo extensor para aferição da temperatura em geladeira

Retirar todas as gavetas plásticas e suportes que existam na parte interna da

porta, manter a porta do evaporador (congelador), a bandeja de degelo coletora sob este e a

gaveta de legumes sem tampas;

Preencher a gaveta de legumes com um número suficiente de garrafas (+/- 12)

com água e corante (tampadas), para que a temperatura se mantenha o mais estável possível.

Recomenda-se que as garrafas sejam colocadas em pé lado a lado até completarem

totalmente o espaço da gaveta. Não devem ser usadas bobinas de gelo reciclável como

substitutos das garrafas.

No armazenamento de estoque de vacinas o responsável pelo controle de

distribuição/venda deverá observar o sistema PVPS (primeiro a vencer, primeiro a sair);

OBS. 14: é vedado o uso de geladeira tipo “duplex”, “frost-free” ou frigobar, sendo recomendado

o uso de geladeiras domésticas com capacidade a partir de 280 litros.

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Data de emissão: 06/01/2015

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Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

Cuidados básicos:

É vedada a guarda de alimentos na geladeira destinada a vacinas;

Nos dias de maior movimentação de venda de vacinas, devem-se orientar as casas

revendedoras a separar no inicio da manhã uma determinada quantidade de vacinas, em uma

caixa isotérmica devidamente vedada, contendo gelox e termômetro para acompanhamento

da temperatura, a fim de evitar que a geladeira seja aberta várias vezes ao dia e evitando as

oscilações de temperatura;

Manter afixado na porta aviso para que a geladeira não seja aberta

desnecessariamente;

Usar tomada exclusiva para cada geladeira, se houver mais de uma;

Instalar o refrigerador em local arejado, distante de fonte de calor, sem incidência

de luz solar direta, bem nivelada e afastada 20 cm da parede;

Não armazenar absolutamente nada na porta;

Certificar-se de que a porta está vedando adequadamente;

Fazer o degelo periodicamente ou quando a camada de gelo for superior a 0,5cm;

Não colocar qualquer elemento na geladeira que dificulte a circulação de ar

(toalhas ou bandejas não vazadas);

Não utilizar a serpentina para fins diversos como secagem de panos e outros;

Cuidados com higienização periódica:

As vacinas deverão ser transferidas para outra geladeira ou caixa térmica com

controle de temperatura previamente à sua guarda;

No caso de transferência a caixa térmica deverá ser organizada com gelo reciclável

contornando todos os seus lados, sem deixar espaço entre os blocos de gelo;

A temperatura da caixa deve ser monitorada e as vacinas só podem ser

transferidas quando a temperatura estiver entre 2° e 8° C;

No caso de transferência, as vacinas poderão ser mantidas na caixa térmica

enquanto a temperatura for mantida entre 2° e 8° C;

Limpar a geladeira com um pano umedecido em solução de água com sabão

neutro, ou sabão de coco. Não jogar água no interior do refrigerador;

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TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS

Data de emissão: 06/01/2015

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Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

Antes do retorno das vacinas para geladeira esta deverá estar na temperatura

entre 2° e 8° C.

Quando da venda das vacinas o revendedor deve:

Orientar ao cliente quanto à forma de conservação das vacinas desde o transporte

até o uso da mesma;

Ressalta-se que é proibida a venda de vacinas em sacos com gelo;

Havendo necessidade de conservação em temperatura controlada durante o

transporte o revendedor deve orientar sobre a necessidade do uso de embalagens adequadas

para o transporte.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

É importante que ao entrar na atividade de comercialização de produtos

agropecuários, o comerciante seja orientado e esclarecido quanto ao seu papel dentro do

contexto agro-social, tornando-se um parceiro e replicador das informações ao homem do

campo.

Independentemente do processo de fiscalização ao quais as revendas de produtos

de uso veterinário são submetidas, deve-se ter sempre em consideração que estas revendas

representam importantes parceiros.

As revendas veterinárias que cumprirem com as exigências estarão autorizadas a

comercializar vacinas e após pagamento de taxa constante em Portaria Estadual, receberão

um Selo de validação anual, que deverá ser fixado na parede em local visível (Apêndice XVII),

além de documento de Autorização para comercialização de vacinas (Apêndice XVIII).

Todos os procedimentos descritos neste POP devem ser aplicados também, nas

filiais das revendas veterinárias que comercializam vacinas e produtos vampiricidas.

OBS. 15: As revendas veterinárias que estiverem utilizando o SIAPEC para realizar o controle de

entrada, saída e estoque de vacinas contra a febre aftosa, não precisaram fazer

utilizando os formulários em bloco (manualmente), devendo ter seus relatórios

impressos do próprio sistema.

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COORDENAÇÃO DE DEFESA ANIMAL - CDA SETOR DE EPIDEMIOLOGIA E ESTATISTICA – SEE

POP CDA/SEE N° 004/2015 Folha N.º 24

TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS

Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

QUADRO RESUMO DAS ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO DE REVENDAS

MÊS ATIVIDADE DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

FEVEREIRO Atualização do

Cadastramento das revendas

Cadastro de estabelecimento que comercializa

produtos veterinários, devidamente preenchidos.

Licenciamento junto ao MAPA/SFA/MA (caso a

revenda já tenha dado entrada junto ao

MAPA/SFA/MA e ainda não tenha recebido a

Licença, pode-se aceitar o número do protocolo do

processo)

Termo de declaração e compromisso

Termo de declaração e compromisso para aferição

da temperatura

MARÇO

Envio das informações

referentes às revendas e aos

vacinadores ao PNEFA/MA

Planilha (Apêndice IV)

ABRIL / OUTUBRO Reunião com as revendas Ata de reunião

Lista de presença

MAIO /

NOVEMBRO

Controle de temperatura Demonstrativo de Temperatura

Controle do estoque e do

registro em formulário

específico

Ficha de Controle de Vendas e Estoque de Vacinas

Recebimento de vacinas Comunicado de Recebimento de Vacinas

Levantamento do Estoque de

vacinas (1º dia útil do início da

campanha)

Levantamento de estoque de vacinas contra febre

aftosa

Levantamento das Parciais

nos dias 10, 20 e 30, e envio

ao PNEFA/MA

Parcial do resumo da chegada, saída e estoque de

vacinas contra febre aftosa.

JUNHO /

DEZEMBRO

Levantamento do Estoque de

vacinas (1º dia útil

imediatamente após o

término da campanha) e

envio ao PNEFA/MA.

Levantamento de estoque de vacinas contra febre

aftosa

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COORDENAÇÃO DE DEFESA ANIMAL - CDA SETOR DE EPIDEMIOLOGIA E ESTATISTICA – SEE

POP CDA/SEE N° 004/2015 Folha N.º 25

TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE CASAS DE REVENDA DE VACINAS E PRODUTOS VAMPIRICIDAS

Data de emissão: 06/01/2015

Elaboração: Setor de Epidemiologia, Setor de Supervisões e Programas Sanitários do Estado: PNEFA, PNSS, PNSA, PNSE, PNCEBT, PNCRH.

Documento N°: POP -004

Edição/Revisão/Data: 1/3 01/2017

LISTA DE APÊNDICES

Apêndice I - Cadastro de estabelecimento que comercializa produtos veterinários.

Apêndice II - Termo de declaração e compromisso

Apêndice III - Termo de declaração e compromisso para aferição da temperatura

Apêndice IV - Informações sobre as revendas veterinárias que comercializam vacinas

Apêndice V - Termo de Apreensão de Vacinas

Apêndice VI - Comunicado de Recebimento de Vacinas

Apêndice VII - Ficha de Controle de Vendas e Estoque de Vacinas e Produtos Vampiricidas

Apêndice VIII - Demonstrativo de Temperatura

Apêndice IX - Receituário

Apêndice X - Termo de Compromisso

Apêndice XI - Folhas de Comprovação de Vacinação

Apêndice XII - Levantamento de Estoque de Vacina contra Febre Aftosa

Apêndice XIII - Carimbo e assinatura de comprovação da inspeção da vacina

Apêndice XIV - Registro de Inspeção de Vacinas contra Febre Aftosa

Apêndice XV – Cadastro de Vacinadores

Apêndice XVI - Autorização para Compra de Vacina Contra Febre Aftosa

Apêndice XVII - Selo de validação anual

Apêndice XVIII - Autorização para comercialização de vacinas