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TÍTULO: ESTUDO DE CASO DE APLICAÇÕES DAS NORMAS INTERNACIONAIS DA CONTABILIDADE (IFRS) NAS PMES E O IMPACTO NA SUA APLICABILIDADE TÍTULO: CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA: ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ÁREA: SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS SUBÁREA: INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA INSTITUIÇÃO: AUTOR(ES): LHUAN CARLOS RUFINO BUENO, JACKELINE SCHULZ DO CARMO, MAIARA DE CÁSSIA OLIVEIRA AUTOR(ES): ORIENTADOR(ES): ANDERSON DE BARROS SILVA ORIENTADOR(ES):

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CATEGORIA: EM ANDAMENTOCATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADASÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEISSUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNAINSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): LHUAN CARLOS RUFINO BUENO, JACKELINE SCHULZ DO CARMO, MAIARA DECÁSSIA OLIVEIRAAUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ANDERSON DE BARROS SILVAORIENTADOR(ES):

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FACULDADE DE JAGUARIÚNA – FAJ

TEMA

Estudo de Caso de Aplicações das Normas Internacionais da Contabilidade (IFRS) nas PMEs e

o impacto na sua aplicabilidade

Jaguariúna – SP 2014

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1. INTRODUÇÃO

Em um mundo globalizado como vivemos hoje, faz exigir que algumas

práticas de infinitos processos sigam um padrão, uma forma universal de

aplicabilidade para que todos conversem a mesma linguagem e entendam

entre si.

Diante de tudo isso, comparar informações contábeis é de suma importância

no mercado financeiro e principalmente entre investidores estrangeiros, estes

que impreterivelmente acabam por escolher empresas que aplicam normas

internacionais.

Os usuários de informações precisam de normas contábeis globais,

e a contabilidade deve fornecê-las o mais rápido possível. Os contadores e

os outros participantes do mercado de capitais percebem que a globalização

dos negócios está entre nós e apoiam, cada vez mais , a criação de normas

de contabilidade para utilização mundial, com a finalidade de produzir

informações comparáveis. (PADOVEZE, Clóvis Luís et al. Manual de

Contabilidade Internacional – Teoria e Prática São Paulo: Cengage

Learning)

Com novas exigências do mundo mercadológico, em 1973 na Europa foi

criada a IASC (International Accountig Standards Comitee), uma empresa

privada criada para emitir normas e pronunciamentos contábeis a fim de

fechar esta lacuna e convergir a contabilidade a nível mundial, suas normas

receberam o nome de IAS (International Accountig Standards). Em 2001, foi

criado o IASB (International Accounting Standards Board), antigo IASC; com

o objetivo de aperfeiçoar a emissão e validação de novas normas e

pronunciamentos contábeis, denominado IFRS (International Financial Report

Standards), bem como também revisar as IAS quando preciso.

No Brasil, regido até então pela Lei 6.404/76, tínhamos contabilidade

estável, com algumas mudanças anunciadas às vezes pela Receita e uma

prática feita para “atender o fisco”, viu em 2007 uma lei ser sancionada, a Lei

11.638/07. Esta lei trouxe conceitos e práticas embasados agora em IFRS,

as novas normas internacionais, possibilitando a nossa convergência.

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Além de proporcionar maior transparência e qualidade às

informações contábeis divulgadas ao mercado de capitais, a

referida lei cria condições para harmonização da contabilidade

brasileira com as melhores práticas contábeis internacionais

(IFRS). (PADOVEZE, Clóvis Luís et al. Pag 72, 2011)

Visando esta mudança, o Brasil passou a utilizar o CPC ( Comitê de

Pronunciamentos Contábeis ), criado em 2005, por entidades interessadas

como a Abrasca, Apimec Nacional, Bovespa, CFC, Fipecafi e Ibracon, afim

de regulamentar a contabilidade brasileira. Este órgão, o CPC, ficou

incumbido de traduzir os IFRSs voltados para a realidade brasileira, emitindo

orientações, interpretações e pronunciamentos. Até então, o CFC era o único

responsável por tal função, deixando de realizar em 2007.

Atualmente, no Brasil quatro entidades se pronunciam sobre as normas e

práticas contábeis, entre elas:

Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), antigo

Instituto Brasileiro de Contadores

A comissão de Valore Mobiliários (CVM), que tem autonomia apenas

sobre as companhias abertas, empresas com ações listadas na Bolsa

de Valores de São Paulo (BM&FBovespa)

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), atualmente principal

entidade.

A aplicação das normas IFRS nas empresas brasileiras está sendo árdua,

principalmente no que diz respeito às empresas de grande porte, pois um

novo conceito, uma nova forma de apurar e novas práticas contábeis

exigiram inúmeras mudanças entre elas a de sistema integrados (ERP) e

principalmente mudança de gestão.

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Hoje, em um cenário geral, podemos verificar que as empresas brasileiras de

grande porte estão em conformidades com as normas internacionais de certa

forma, até por várias exigências que recebem por parte da CVM e da

Bm&FBovespa, como também pela necessidade de atrair investidores

estrangeiros em seu negócio.

Em paralelo a tudo isso, e com a política IFRS sendo disseminada pelo

mundo, o IASB em 2001, deu ínicio a uma nova modalidade de IFRS, o

“IFRS – SME” ( International Financial Report Standard – Small and Medium-

Sized Entities; Trad. Normas Internacionais de Relat rio Financeiro –

Pequenas e Médias Empresas), onde propunha orientações e possíveis

soluções para questões relacionadas a este tipo de empresa. Em julho de

2009, com algumas retificações em 2010, foi disponibilizado um relatório final

das IFRS-PME, e assim quando cada país a adotasse ela entraria em vigor.

De acordo com o IBRACON ( pg14. 2009), as definições de Pequenas e

Médias Empresas são aquelas que:

a) não têm obrigação de prestação pública de contas, e

b) publicam demonstrações financeiras para fins gerais para usuários

externos. Exemplos de usuários externos incluem proprietários que não estão

envolvidos na gestão do negócio, credores existentes e potenciais e agências

de classificação de crédito.

Diante dessa conceituação, essa nova forma de IFRS seria aceita por cerca

de 95% das empresas no mundo. Esse número passa de seis milhões de

PMEs no Brasil.

Segundo a definição de PMEs no Brasil, instituída pelas Leis n° 123/06 e

11.638/07, elas se constituem dessa maneira:

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Classificação Receita Operacional Bruta Anual *

Micro Empresa Igual ou inferior a R$ 360.000,00

Empresa de Pequeno Porte (EPP)

Superior R$ 360.000,00 e igual ou inferior R$ 3.600.000,00

Pequena Média Empresa (PME) Superior R$ 3.600.000,00 e igual ou inferior a R$ 300.000.000,00

Grande Empresa Superior a R$ 300.000.000,00

Tabela de classificação de porte Segundo receita bruta annual Fonte: Leis 123 /06 e 11.368/07 *(Entende-se por receita operacional bruta anual a receita auferida no ano-calendário com: . o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria;

. o preço dos serviços prestados; e

o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.)

Figura 2 – Taxa de Crescimento das PMEs no Brasil, por região geográfica.

Fonte: Deloitte

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Porém no Brasil, tal crescimento não acompanha a inclusão das normas

internacionais (IFRS – PME), visto que desde 2010 o CFC fez obrigatória a

adoção destas normas para pequenas e médias empresas e pouco foi

realizado, para tais empresas o CFC criou uma simplificação das IFRS –

PME, que ficou conhecida como CPC – PME. A norma criada pelo CFC em

2010, visava que até janeiro de 2013, estas empresas demonstrariam seus

relatórios financeiros de acordo com os padrões internacionais, contudo esta

convergência caminha a passos lentos.

Grande parte deste descompasso entre normas internacionais não aplicadas

no Brasil se esbarra nas exigências que as normais internacionais pedem e o

que é aceito pela Receita Federal, ou seja, um alto custo seria envolvido para

as empresas demonstrarem de uma forma para a Receita e realizar os

ajustes conforme as normas internacionais exigem. Segundo Luís Fagundes,

gerente de negócios da consultoria FTI Consulting.

"O balanço de acordo com o IFRS resulta em um novo cálculo de lucro, mas a Receita adota uma metodologia antiga de cálculo, o que obriga duas escriturações distintas" site: Fenacon

Diante desta análise, percebemos que a contabilidade brasileira ainda está

presa diante de alguns conceitos de décadas passadas, e mediante a

importância da adaptação das empresas de pequeno e médio porte, ao novo

mundo da contabilidade,veremos nesse artigo científico quais são os

principais empaces da implantação e também os benefícios de obter

informações idôneas que sejam de alta importância nas tomadas de decisão

de financiamento, crédito e investimento, por exemplo.

2. O PROBLEMA

Mediante à nova forma de aplicação das IFRS e seu possível impacto nas

demonstrações da entidade, quais os benefícios e dificuldades da

implantação destas nas empresas de pequeno e médio porte no Brasil, que

estão sujeitas ao Pronunciamento CPC PME?

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2.1 HIPÓTESE DE PESQUISA

Sabemos que um problema pode ter várias hipóteses, ou seja, muitas

soluções, além de ser considerado uma afirmação categórica (suposição).

Numa pesquisa, as hipóteses servem como base ou princípio de

sustentação, ao qual vai gerar um estudo aplicado para análise, a fim de

verificar a veracidade da resposta de um problema.

Desse modo, as hipóteses sugeridas como solução para o problema

proposto, e que será testado através de uma pesquisa é:

• Entre os possíveis indicadores da delonga à aplicação das Normas IFRS

PME, o grande desafio está diretamente relacionado à dificuldade na

interpretação das Leis que regem sobre às novas normas e também, a falta

de gestão voltada para aplicação das normas internacionais, porque isso,

implicaria em um modelo de negócio diferenciado e exigiria uma interface de

sistemas integrados (ERP).

Este trabalho pretende confirmar tais hipóteses, para chegarmos a uma

conclusão que permita um parecer claro sobre o assunto, e vemos se o que

barra uma aplicação efetiva de contabilidade internacional nas Pequenas e

médias empresas são impedidas por estas circunstâncias. veja mais na

seção "Referencial Te rico”.

3. JUSTIFICATIVA

É de suma importância que as empresas de pequeno e médio porte

agreguem essas novas normas à gestão da organização e, sob a perspectiva

de que são modelos das demonstrações são simplificados e mais adaptáveis

ao tamanho das operações e sua estrutura societária, abordaremos sobre

qual aspecto e em que condições essa mudança afetará os resultados da

entidade.

E acreditamos que a adoção das CPC-PME pode ser vista como solução

para que mais empresas implantem para melhorar a qualidade e a

comparabilidade das demonstrações financeiras das empresas de pequeno e

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médio porte,e também como forma de ajuda a obter acesso às fontes de

financiamento, captação de crédito e maior transparência nas informações.

Na opinião de Amaro Luiz de Oliveira Gomes, diretor do IASB:

“O IFRS para PMEs é simplificado, mas captura todas as

exigências das IFRS completas. Com adoção dessa norma no

Brasil, e sendo as PMEs parte relevante do nosso ambiente

empresarial, a disponibilização de informações contábeis de alta

qualidade será ferramenta importante para o desenvolvimento

dessas organizações”. (GOMES,2010)

4. OBJETIVO GERAL

Primeiramente obter uma resposta satisfatória ao problema exposto nesse

artigo. Através das hipóteses de pesquisa apresentadas, fundamentar razões

para que mais empresas adotem a IFRS PME e identificar possíveis impactos

na utilização das novas normas como forma de gestão.

4.1 OBJETIVO ESPECÍFICO

Discutir a questão de análise de adoção da IFRS PME, estudando este novo

conceito de normas, em relação à este grupo de pequenas e médias

empresas, confrontando as dificuldades de implantação , os custos e os

impactos destas normas, os benefícios que serão incorridos desta

implantação se caso houver, e se, os resultados desta pesquisa será de

forma positiva ou negativa. No geral este trabalho pretende expor estas

aplicabilidades destas normas para pequenas e médias empresas no cenário

brasileiro.

5. METODOLOGIA DE PESQUISA

Para chegarmos ao objetivo do nosso artigo científico, os procedimentos

utilizados nessa pesquisa é na tipologia empírico analítica, ou seja, através

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de análises de demonstrações contábeis de forma qualitativa e quantitativa,

que possam nos fornecer razões suficientes para chegarmos à uma

conclusão final que seja aceitável.

6. REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo os especialistas no assunto mais atual que a contabilidade traz

nesses últimos anos,as Normas Internacionais Contábeis, é considerada

nesse momento que a transição para IFRS e sua implantanção nas PMEs,

surgem como quebra de paradigmas e também como uma ampla mudança

no trabalho a ser executado na gestão das referidas , assim como apresentar

suas melhorias através desse novo método em publicar suas demonstrações

contábeis e financeiras.

5.1. A promulgação da IFRS no Brasil

Desde 1973 existe a iniciativa do processo de internacionalização do padrão

contábil. O IASC (International Accounting Standards Committee), orgão

responsável pela publicação da IAS (International Accounting Standards), foi

lançado como resposta à necessidade da convergência das normas da

contabilidade. Em 2001 essas regras sofreram algumas alterações em sua

estrutura e foi criado o International Accounting Standards Board (IASB), que

foi responsável pela emissão das normas contábeis internacionais,

designadas a partir de então IFRS ( International Financial Reporting

Standards).

A expansão e aplicação do novo padrão contábil começou na União Européia

e foi se promovendo em outros países, chegou ao Brasil a partir de 2008 com

a promulgação da Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007, onde a principal

inovação desse processo de convergência seriam que as normas

internacionais fossem baseadas na interpretação dos pronunciamentos do

Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), ou seja, o que era regra

passou a ser princípio.

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5.2. Pequenas e Médias Empresas Brasileiras

O CPC, na Seção I, item 1.3, define o termo PME - Pequenas e Médias

Empresas como:

(...) as sociedades por ações fechadas (sem negociação de suas ações ou outros instrumentos patrimoniais ou de dívida no mercado e que não possuam ativos em condição fiduciária perante um amplo grupo de terceiros), mesmo que obrigadas à publicação de suas demonstrações contábeis (...)

A implantação das IFRS na íntegra foi considerado um processo complicado

para as PMEs. Os usuários das informações das demonstrações contábeis e

financeiras, argumentam dificuldade de interpretação, e também por não

serem fiscalizadas adequadamente pelos orgãos competentes. Um estudo

realizado pelo Banco Mundial com mais de 80 países revela que a adoção

em sua plenitude traz desvantagens que podem impedir o crescimento

econômico.

Por um outro lado, as novas normas contábeis para as PMEs, é sem dúvida

algo vantajoso e de facíl aplicação e compreensão, que ajudará a promover

novas visões às futuras mudanças de governança corporativa da entidade.

Fonte: FENACON

A empresa enquadrada no que rege a PME, terá que seguir os critérios

destacados na seção 35 da Resolução CFC nº 1.255/09, que brevemente falando, analisar cada linha as demonstrações financeiras e adotar os

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padrões internacionais para cada conta da empresa, visando a aplicação nos conceitos e técnicas que dispõe nas IFRS PME.

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REFERÊNCIAS

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Empresas. Disponível em:

<http://www.normaslegais.com.br/legislacao/CPC_PME_Pronunciamento.pdf

>. Acesso em: 18 de maio 2014

DELLOITE. 8ª edição da pesquisa “As Pequenas e Médias Empresas que

Mais Crescem no Brasil” . O novo ranking das PMEs e um perfil dos líderes

das emergentes em 8 anos da pesquisa. Dísponivel em:

<http://www.deloitte.com/view/pt_BR/br/Conteudos/estudosepesquisas/PMEs

/fd6f50ce2dd70410VgnVCM2000003356f70aRCRD.htm#.U3jyQF6dIcc >.

Acesso em 17 maio de 2014.

DELLOITE. “IFRS para PMEs ao seu alcance 2013/2014”. Dísponivel em:

http://www.deloitte.com/assets/Dcom-

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Acessado em 17 de Maio de 2014.

FAT, Faculdade Anísio Teixeira. “IFRS PARA PEQUENAS E MÉDIAS

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<www.fat.edu.br/revistas/files/journals/1/articles/80/.../80-241-1-RV.doc>

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FENACON, Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das

Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas. “Adoção

do padrão IFRS anda a passos lentos entre PMEs”. Dísponível em:

<http://www.fenacon.org.br/noticias-completas/599>. Acessado em 17 de

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FERREIRA, Lucio. Revista administradores. “IFRS: um pouco de hist ria”.

Dísponivel em <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/ifrs-um-

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GOMES, Amaro Luiz de Oliveira. Revista Brasileira de Contabilidade. Brasil

começa a adotar o IFRS na contabilidade de PMEs, dez 2010. Disponível

em: <http://www.fucape.br/downloads/reportagem_rbc_186.pdf >. Acesso

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IBRACON, Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Norma

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(IFRS para PMEs). 1ª ed. São Paulo, Brasil. IASB, 2010.

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SGSAUDITORES. “IRFS - Hist rico de sua criação”. Dísponivel em:

<http://www.sgsauditores.com.br/tendencias_irfs_historico_criacao.php>

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