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s/***»1~ #s^ Sá*1** Assignaluras RECIFE Anno16$000 Três mezes4$000 PAGAMENTOS ADIANTADOS PUBLICA ^5*$ W «• ^8& A Mlgnaturas INTERIOR Anno18$000 Seis mezes 9$000 PAGAMENTOS ADIANTADOS êÉÉJ -*' ¦¦"""¦ -t;*.'M ÍH PERNAMBUCO Recife Terça feira, 3 8 de Fevereiro de 1890 ANNO XIII N 40 A PROVÍNCIA é a folha de maior circulação no norte do Brazil. *-•]#?-«tixpedlevte Gorrespondente em Pariz para annuncios reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau- martin. DESPACHOS THESOURO DO ESTADO niA 15 OlRcios do commandaiitu dc policia, sob n' 131 e 210.—Pague-se. Joaquim Gomes da Costa.—luforme ao Dr. Contador. OlDcio do Director da Escola Normal, re- mettendo o ponto dos respectivos emprega- dos, e bem assim a folha das despezas feitas durante o mesmo mez com expediente acedo elimpeza d'aquella repartição.—Ao cidadão Thesoureiro para os devidos fins. Idem do Director da Instrucção Publica, sob n' 18—Ao Thesoureiro para os devidos lins. Adelaide Rosalina BittencourtBjrboza—Re- gistre-se e façam-se as devidas notas. Ofíicio da Irmandade do Sr. Bom Jesus dos Passos do Corpo Santo.—Ao cidadão Thesou- reiro para os devidos lins. RECEBEDORIA DO ESTADO DE PERNAM- BUCO ou 17 Jeronymo Josó BuslorlT, Luiza Maria Bus- torff. —informe a 1' Secção. Marcolino Pedro de Souza Braga, Júlio José da Costa, Manoel dos Anjos. Autonio Caudi- do de Oliveira. Informe a Ia Secção. -*=»•: FÓRUM Audiência cio Di*. juiz do cível FKITOS l-UIILIÜ.YDOS XO DIA DE FEVEKEinO Escrivão Rurgos Escrivão Felicíssimo Inventario do Luiz Gonçalves Agra—Foi julgado por sentença a conta e o calculo. Acção sumaria.A. Mauoel Marques d'Avilla —Por ora uão ha o que deferir. Arresto de D Maria Rosalina dos Passos Guimarães—Em prova os embargos. Libello A. José do Souto Foi julgado por sentença a desistência. Escrivão Rurgos Acção summaria A. A. Machado Lopes & G". Mjudou-se subsistir a sentença da II 2-1 v. Aulhoameuto de petição do D. Anta da Cos- Ia Seixas—Maudou-se expedir alvará coneo- deudo a liciuiça requerida:- Juslilicação de Autonio Pinto da Costa Ribeiro Julgou-se ajustiticaçio por seuton- ça. Libello A. Antônio Gonçalves d*Azeved i Em prova. Escrivão Cunha Libello de José Lopes Alheiro —Vista as partes. Despejo de Joaquim Bernardo do Reis —Foi decertado. entação caraclerislica da época carnavalesca, causou-nos tal indignação, quo passada ella, fulminamos em diversos artigos o escândalo no qual víamos uma tendência nociva, um factor do desmoronamento do decoro das famílias, do seu pundonor, cuja belleza é ira- dicional em a nossa sociedade. Estamos convencidos de que as nossas pa- lavras calaram no espirito publico, sendo uma prova disto a enorme procura ú'A Pro- vincia, d'aquellc dia, obrigando-nos a tirar 2.' edição. O digno Dr.Cliefede Policia e a Intendencia Municipal prohihiram aquelles usos, encon- traudo de nossa parte apoio essa idéia, pois com antecedência havíamos appeliado para ' pândegos se decidissem a retirar-se do esta- o caso feio e convidou-os a sahir, chegando mesmo a puxal-os pelos braços ; mas elles não altenderam e, no auge do deboche, gri- lavam—rica a pândega ! Foi infruotiferoosse primeiro recurso de pôr termo ao escândalo quo oITerecia a policia embriagada, porque d'alii a poucos mo- mentos estavam de novo, não mais no barra- cão, porém no centro do jardim, onde iiin- guem dançava nem havia musica que os exilasse, a pular no meio da galhofa dos es- pectadores monos discretos e mais gaiatos, que chegaram a gritar—olha a policia no ganso ! Um segundo esforço fez com que os dois •»••»—-¦«¦ A PROVÍNCIA O CARNAVAL Correu sem euthusiasmos, sem a anima- ção de outras épocas o carnaval uo domingo. Resumido numero de mascaras, nenhuma critica de espirito—seria a inscripçãó pro- pria se a tivéssemos de lixar na lage mor- tuaria do primeiro dia que sumio-se no pas- sado. E' natural essa frieza e a diminuta alílu- encia de jiessoas attrahidas pelas funeções carnavalescas—a crise financeira explica em parte o insuecesso do dia, Temos, porem, uma satisfaça o immensa em relação ao inicio das diversões popula- res do carnaval—não presenciamos o espe cUiçulo triste, degradante, attentatorio dos bons costumes e depouente dos uossos cre- ditos de povo civilisado- do c d'agua nas frias expansões registradas no domingo de carnaval! O anno passado este co tejo selvagem, niniiuiuente bárbaro d'agua e como a ori- FOLHETIM PARAÍSO perdido POR 4ÜWQ_MARY QUARTA 1* ARI 13 CONFISSÃO IX MEU PAI ACCUSO-ME A lua vida e os teus solTrimentos perten- ceina teus lillios. Diz-me o que soffreste, para que as nossas ternuras t'o fuçam esquecer. —Meu pobre lilho, isso resume-se em pou- ca cousa. Estive douda. Estava louca quan- do fugi do castello... louca errei pelos campos, durante muitos dias, durante noites ; estava (ciica quando, sem saber como nem porque, sri-mc eiq Pariz..'.Sjeria mesmo'Pari? '1 Por- que P^riz ? Ignora*và-o. pisscram-tnV mais larde... Estava doudá quando aürei-mp. ao Sena.., Minha pobre mamai J disse o padre. —Retiraram-me do rio desmaiada, deslí- gurada, porque tinha ficado comprimida en- tre dous barcos.. .Continuava douda.. .E li- ipici douda por espaço de muito tempo... muito tempo... Afinal Deus teve piedade de mim. Não quiz que eu morresse sem tornar a ver meus lillios, 2em tornara ver meu ma- rido adorado...Reslituio-me a razão... E voltando-me com a razão a memória do pas- sado, não quiz ser interrogada, porquê não queria dizer quem era.. .E fugi da casa onde mo conservavam encerrada. Vivi durante mui- Ío- tüiiipc escolas. .Trabalhei nas"herda.- lei o''quanto'pude.',.Felizmente estava-se no terão.i.As colheitas requeriam em ioda par- te trabalhadores extraordinários, "¦'uaoutrej trabalho sem dilllculdadt», E foi assim que pude chegar a Cérdori.;. Agora, Noel, sabes o resto... ' E occultando o rosto nas mãos : -^J""! dolorosa a confissão que acabo ,ie fa_ licr-te, meu Ilibo. Vós ao menos que tua mãi foi Victima dtí uma acção abominável. Teu pai perdòou-mié seu1 leito de morte. De longa data, no seii pensamento, me havia jiérdòadQ. Forqde, se o traiu, foi para salvar os brios da população,impondo-lhe como um dever de honra a repulsa dos meios barba- ros e grandementeprejudiciaes.empregados o anno passado e o povo .«ponte própria aban- donou o costume que ia se inraizatido. Na secção Monólogos incitámos o povo para que não se aproveitasse da concessão feita pela Iutendencia Municipal do uso do de arroz, ouro, prata e bisnagas d'agua per- fumada e até nisto fomos ouvidos. pequena siringa passar-se-ia á grande, á sombra da bisnaga. Fez bem o povo em pòr-se do nosso lado e do da chêfatura de policia, regeitando o favor liberalisado pela Intt^ideucia Municipal cm divergência com aquella. Não houve conllictos ; o povo cònlevé-se nas raias traçadas pelo seu dever, pela lei e pelo nosso conselho. E' nosso dever registrar também quo por parte das autoridades em geral não houve cm lodo o dia de domingo a mínima provo- cação ou arbítrio, como se espalhara e nos informaram, haveria. Si havia esse propósito, uo qual não qui- zemos acreditar é certo que as autoridades subalternas inaiiliverain-se dentro das or- deus terminarites emanadas das autoridades superiores. Por entre a nuvem adelgaçada dos masca- ras notava-se a luz do espirito nos Clubs Cahetcs, Cavalheiros da Epocha, Caiadores» Caniuba Verde e das Vassouras. Desejamos que os dois últimos dias do carnaval sejão mais felizes em graça e ani- inação e se desusem suave e tra nquilla mente como o paimeiro dia. .oop . . ¦ Escandaloso !... Os nossos deveres dejornalislas imparciaes, rectos e corajosos obngão -nos a narrar um triste espectaculo dado ante-honlem á noite no baile publico da Nova Hamburgo. Compareceu iiesse estabjleciiiunto o Sr. subdelégado de S. Antônio, mas, ahi encon- traudo o delegado do -2" districto e seu 1" supptente, retirou-se para ir dirigir a policia no fhcalro S. Autonio, ficando a da No- va Hamburgo a cargo destas autoridades. Estes dous agentes da policia logo quj en- traram foram sentar-se no bufei, rodead s de mais alguns moços, e começaram a tomar be- bidas cspirituosas e fermentadas. A principio ninguém prestou attenção; _ mais tarde, porém, a de algumas das pessoas conliamos que ella sera immtida,porque a ci que ali se achavão, foi despertada por uma vibração repelle e condemna a guerra como belecimento, mas ainda ua sabida, junto ao portão do cães Santa Izabel, continuou a pândega. Foi um facto vergonhoso e que torna- mos publico não porque foi bste- munbado por muitas pessoas e é notório para elle chamou-se a nossa attenção, como pira castigo e correctivo dos culpados que deviam compreheuder bem que o exercício da policia uão periniltia-lhes o feio e triste procedimento que tiveram na N >va Hanibar- go, onde foram fazer o policiamento e pre- cisaram ser policiados. Aiuda sendo um caso único de embriaguez na vida do Dr. iJ delegado e seu supplente, mesmo por etreito de mal calculadas poções alcoólicas, essas autoridades devem estar en- vergonhadas do espectaculo quo deram. Seutir-se-Iião sem foiça moral e lhes resta pedir demissão, si, a bem da moralida- de publica, não a decretar o bourado Maré- clnd Governador do Estado e uão a propuzer o digno Sr. Dr. Antônio Ribas. informe-se o "Sr. Dr. chds de policiado que aqui deixamos dito e reconhecerá que noticiamos a verdade e com estas liulias pres- tamos-lhe um serviço e á moralidade que quer imprimir á poiicia do Eslado de Per- nambuco. « Commissão Central Executiva da Colônia Portugueza em Pernambuco, 12 de Feverei- ro do ltííiO.—Exms. Srs.—A colônia portu- gueza deste Eslado, reunida em sessão so- lemne nos salões do Gabinete Portuguez de Leitura, em á do corrente, approvou uiiani- memento a moção apresentada, para que se agradecesse á imprensa desta cidade, o va- linso concurso prestado á mesma,.pela for- ma sobremodo lisongeira com-que tem apre- ciado a altitude de todos os portuguezes, no conlliclo provocado pela Inglaterra, que pie- tende apoderar-se de territórios em África, indiscutivelmente pertencentes á Portugal. Cumprindo esla agradável incumbência agradecemos a Vv. Excs. tudo quanto teem feito e continuam fazendo no sentido de apoiar os desejos da colônia portugueza, que não tem outro empenho senão o dc concorrer com iodas as suas forças para que não seja aviltado o nome portuguez, como pretende- ram fazel-o agora aluados tão interesseiros quanto pérfidos. Apresentamos a Vv. Excs. os nossos pro- teslos de subida consideração e estima. Deus Guarde a Vv. Excs. Exms. Srs. Re- daclores d'^1 Provincia. A. S. Barbosa Vianna —Albino Moreira de Souza.—Se- cretarios. -íz».:=sêÈ3í»*=í- ,PORTUGAL j A digna Commissão Central executiva da Colônia Portugueza teve a delicada lembrança de endereçar-nos o honroso ollicio que te- mos a satisfação de tornar publico para acen- 1 luar ainda mais os nobres e generosos sen- ti mentos da briosa colônia portugueza, com 1 tanta distineção representada pelos membros da alludida commissão, ! Nação de irmãos, cujo sangue circula em nossas veias e determina os movimentos do nosso coração, cujos conselhos guiaram na infância os nossos passos c cujos exemplos ' consolidaram o nosso caracter pela pureza e rigidez iuquebraiitavel do caracter portuguez, não uos são indilTcrentcs os seus sollrimen- tos nem as suas alegrias. I Em relação á imprensa cumprimos o nosso dever, collocando acima de tudo a justiça, ' que é o polo magnético social céo nosso norte e a nossa maior honra. ! Prolligamos com os bons inglezes o pro- cedimento reprovável do seu governo e na questão anglo^portugueza queremos a paz e MONÓLOGOS discussão travada em vozes altas e em lia- guagem um pouco imprópria de pessoas in- vestidas do caracter de agentes policiaes. A surpresa, porém, foi enorme quando aquellas autoridades dirigirão-se para o bar- ração, onde se dançava, e, fazendo dos cha- péos de sol violão, começarão a gingar e fa- zer piruetas a par das mulheres de vida li- cenciosa que ali se achavão. Parecia que os dois agentes da policia reproduziam a serenata do Roccacio, Muitos dos que dançavam estacaram e como outras muitas pessoas que se achavam na No- va Hamburgo, nos diversos compartimen- tos, e que forão attrahidas por este triste c deponenle espectaculo, estupefactos, lamen- tarain-u'o e commeutaráo-no aGre, mas, é força confessar, mm justamente, Um dos soldados que acompanhavam ao Sr. Dr. delegado e ao seu supplente achoi. própria dos tempos bárbaros o selvagens. e porque a força do direito é modernamente a dynamica social. Adeptos da democracia, obedecemos á ten- deucia irresistível dos seus princípios e in- luilos, sendo um delles a fraternisação uni- versai, princípios que communga a magna- nima nação portugueza. Collocaiido-nos do lado da justiça, cede- mos á uma força invencível iuherente ao nosso caracter, a uni elemento próprio do meio ambiente ciq que vive 4 Provincia. Fazendo-a á patriótica colônia portugueza cumprimos qm dever. Q ollicio da henrada Qomn.issão Cen.ral executiva da co|opi?( portugueza é o reco- _i]iecimento da çorrepção do nosso procedi- mento, e por is.o nos o uuq!_roee e o agrado- oemos. Eis o ofíicio : meu Ijlho. Estavam em presença uma da outra a mãi e a esposa. Foi uma cousa tão odiosa e tão infame, meu lilho, que, apezar dos aunos que decorreram, estremeço de vergonha, de asco, de terror, a tal recordação.. .E verda- deirameute nãc tenho vivido desde então se- não pelo pensamento de punir Reuaudiere, de ser liualuicnte vingada... Parece-te clara a minha condueta agora ? Eis porqtu comba- .ia çom tanta violência, com risco de trahir- ihe. o prujeuto qne 4ni.rp havja iurinado de defender Reiiaiiüiéré !.. .Reuaiidiore/que era ó assassino de Virgínia La' Touche !.. ÍO que .ello feg oiitr'òrn não era por ventura"a pro- do que podia fazer ainda ?. . ítenaiuliére (jondeiniKU.ocqmó assassjno, Renaudiére i{es- honrado para sempre, osiam. sandeu;», cy. * justiça de Dens mfMnl'üátar-so-!pa finalmente. Mas uão tinha ainda e-UegadQ o niòncjenjo sen. duvida, pois teu irmão logrou fazel-o absolver. Eutão, esperei pacientemente.,. Tinha le. éemutliantes aos Dizia comungo que crime» que aquelle homem havia cominettidò nao podiam ficar eternamente impunes !..._E liz bem cm esperar e om tor fé. A couhisao da Heiigúe veio dar-me razão. OrÔstodo padre, illumiuado durante um momento pela alegriade tornar -a ver sua mai, 'acabava de antmviar-se de repente. —Mamai, diss'0 elle, para rr*e iusistos n es- se triste'iniiideiitei A ooniissão lleugne deve conservar-se secVeta. Beu)sabes disso Não O mais áGefirudes, Q à condessa de > il- ladoii, . Ella replicou em tom firme: —Era a condessa de Villadou que ha pou- co falava pela bocea de Gertrudes. —Não, minha mãi, a condessa de Villadou, senhora inteiligeiile, de educação superior, de espirito elevado, não póde empregar os argumentos desenvolvidos por Gertrudes... —Não eslá aqui na tua presença nem cria- da nem senhora tlistineta ; todas as mullie- res são iguaés, tem todas o mesmo coração ; quando recebem um ultrajo, j.emjQtías.q mes- mq djjjejo qo'Vingar-se ; e quando es£e nl- tnaje ú da natureza daquelle»qui. reoél"i, não se fiúde pensar': sequei" t.é perdão, e no esque- olnioirto;., —O ultraje foi tão grande que seria cousa superior ás minhas forças aconselhar tal es- cpiec.imehtó e tal perdão, miuha mai. Mas vinganças que bradam aos céos. Essa em que meditas é tuna de.l.as, Ní"jo poóso per- initiil-a. Ella n;ío ponde reter um riso nervoso. - Assim, Via minha vida despedaçada por aquelle homem ; elle Calcou aos pés o que eu possuía de mais caro, a miuha honra de es- posa, a minha honra de mãi; derramou Q desespero sobre uiqa f.uqilia iuleiia ; oqin.oir,- nou íim homem de liem, teu pai,' a eterna tristeza ; fez-me enlouquecer de vergonha, de desespero; fez tudo isso a brincar, sem re- morsos, para satisfizer a sua fantasia ou o seu capricho, e lu (píeres que hoje, quando o acaso fornecc-iue o meio de puuil-o, não somente do crime cujo autor a justiça dos homens procura, masdo crime commeltido na minha pessoa, e contra o qual a .justiça dos hqineiis-nada pqUe lazer; queres que hojjè o poupe ?! - Ora pois... rellecte um pouco... —Aásiui é preciso, minha ma", ²>|ão, níjoliião. Elle ser;', jjiiniqo. ²L|eixa aos homens, ou ma,is" {aru^e à Deus, q cqidado de piuql-o... Mas que a pi.ujção, não parta de nqs. Não temos q ç.ifeHó'i|e fazel-o'. Mereçe-riamos ser punidos por nossa —Escuta, meu Ilibo, estou absolutamente resolvida a aproveitar-me da confissão da lleugne para viugar-mede Renaudiére. Nada desta vida impedirá que eu faça. Estás ou- vindo-,' Repito: nada desta vida. Desen- volvesle inutilmente ha pouco, respondendo a Gertrudes, todos os argumentos possíveis.1 Esses argumentos não produzirão effeito igual- mente em tilá níãi. O padre, em tudo isto: Je-e deve' ooüseryar^sií àlhéic.'t{u que. vil passai-.' rjãb" "sabias que èu estava ééqul- ta na tuá alçoVa. Naoliaa menor culpa'tíia ifissq.' ' Foi tudo devido aóaeasq. Supjjtiçás- i/vinj: cuje n;]ò trahjsse o sjeárad,0* d'és.s.ai çoi.- lj's:-ão. k]5.es.eb'.èuqey.er. ^'ãqípü/.esci.líir- te. E>touno meu.direi.o,> Se ijxisloiuiu. - commeller, Cònuiieitei-»-,;>-; 'láá0 seríl cout^ a tua veniaue. Não serás responsável peran- te ninguém, neui perante a lleugne, nem pe- rante a tua coiiscieucia, pelo que eu lizer... Não resistas, portanto, meu lilho... uão re- sistas... E'inútil... E isto cau.-a-me grande desgosto, porque vejo que é de teu dever fal- laves ooio,ò me faiarlq. Pois bem, a üéspeiiq d'isto, acho as tuas palavras" dolorosas", porque vejo n'el!as quasi um esquecimento do allecto qne deves setilir por tua mãi c da profunda piedade que a sua iuiuierecida desgraça te devia inspirar... —Oh! minha mãi, como podes duvidar do meu alfecto! —Se queres que eu não duvide d'elle, se queres provar-n\e que a tua infância isolada, rim pouco abandonada de mais, desgraçada- mente, não dos.seçou o teu coração, deixa tua mãi Viiig*.i'r-s~ô dessehomem... ²Não, minha mãi, oppor-me-héi com lo- das as miul.as forças, porque é esse o meu dever... Continua Que negra e profunda tristeza sc apodera de nossa alma, quando demoramos o olhar sobre certas injustiças dessa nossa amada terra ! e quaudo principalmente reconhece- mos que estas injustiças se tornaram um ha- bito, são verdadeiros costumes, tão arrai- gados, tão forlcs, que parece impossível ar- rancai-õs de vez ou modilical-os pelo menos ! Que negras e tristes ap"rèh'cúsõe~- pelo fu- luro nos tomam o espirito, quando vemos que so põe de lado a equidade, que deveria ser um dos guias mais poderosos de todas as acções, e em seu lugar se eutlirouisa o favor, mas o favor transformado em patronato, des- cabido em nepotismo, inspirado na injustiça! E comludo não eram essas as realidades promeltidas com iodas as^solemuidades do juramento e com todas as seducções da pro- págauda ; não eram essas as esperanças que nos dava a Republica com todo o seu cortejo de reformas moraes e inateriaes, com todo o seu ideal de regenerações e de purificações de proceder. Deveriam ser quebrados todos os moldes antigos; os bezerros de ouro dos idolatras uionarchicos deveriam ser totalmente derru- bados, como uns feliches inspiradores de máos pensamentos e más obras ; deveriam ser substituídos todos os processos, até então* existentes, eivados do vírus do escândalo ; para em hlgar de tudo isto levantar-se no altar da pátria, entre pyrós fumegantes de- patriolismo, a imag. m sacrosanla e íiiipollu- ta da Honestidade" rodeiada de todos os seus appendices. Esboroara-se, diluira-se, como um castcl- lo de areias, o throno, de onde desciam as impurezas e as corrupções das pessoas e das coutas, e em seu lugar começaria, a par da liberdade, o reinado do pudor e da justiça ! Tudo isto era bello ! seria bello, com ef- fei.o ! Mas qs inqldes uão se quebraram de .odo, ou, se tentaram fazei o, resistiram ei- les ao choque e os artistas novos, qne eram os vcÜ.os e os mesmos, uão sabeúl ajnda servir-se de ou.r narci.ià, ç-w vicl pois de queimada, deixa por muito tompo aiuda o ambiente impregnado do seu cheiro acre o penetrante, sufíocaute ató, as impu- rezas da moiiarchia uão desapparecerain tam- bem e continuam a sua influencia miasuia- tica. A injustiça, ainda não poude achar a veiida, que perdera, para, amarrando-a de novo aos olhos, transformar-se de uing ves naquella Deusa que pesç Iqijq cqm. equidade e ju|gíl "1 todos sem, ver a,s partes litigantes, Que triste e .utida. tristeza iiinuuda nossa, alma, quando vemos as cousas qqo se pas- sarai e çou.eitiplarqqà a,s iiijqsliçãs q«e se fa- zpní ! Eslas considerações, que aliás não quero.- uios desenvolver nei\i garrasa** oom as eõres t_ue merecem, vieram-nos á mente com a leitura da ultima enxurrada de pensões ar- bitrarias, concedidai em sna maioria sem o critério necessarjoç çciino (jue fundadas u'um principio de íavoriiism.i odioso e irijuslò. São as pensões verdadeiros favores legaes, destinados a remunerar serviços, que nun- ca foram pagos, representando, por isso, apenas uma justa compensação; o que faz com que serviços retribuídos e pagos, c de-: mais a mais bem pã'gc& não dêem. diroilo á pensão?. E' incontestável que a classe militar, di- gam o que quizerem, é ly.voz a mí.is bem aquinhoará o ve,W'I^rad,a eu|re nqs, por aiiaqto, além de todf\sas honras e.\cepçionaes ç de todas as vantagens preouniarjas ue que os seqs membros goiam om_vida, teem ainda a garantia de continuar a gosár d'essas van- lagens depois de mortos, nas pessoes de sua familia, ou soja a mulher ou sejam as lilbas. Todos salum que as viuvas., úe iniiitare, percebem o meio soldo equivalente ás pa- tentes de seus maridos, o que faz com que seja a classe militar a única, cujas famílias, Mas o qüe -vemos nós e do que nos deu noticia a ultima, lista de pensões? Foram ellas distribuídas com mãos pródigas c em sua quasi totalidade á viuvas de militares, fartamente aquinhoadas com os respectivos meios-sdldqs e até com o competente monte- pio, duas rendas que unidas prefazem os vencimentos dos lallecidos, e á viuva de um pobre Iiilerato, ollieial iote.lligenlissii.no de uma das secretarias de Estado, a qual não licou com meio soldo nem tem monte-pio, deram como uma esmola atirada, á laia de osso á cão esfjineado, uma peusão que, ao lado das outras, se lorua deveras ridícula e mesquinha. Para umas tanto e para outras nada ! E comludo os serviços prestados por Fran- klinTavora,jã"ao eslado,como seu empregados ao paiz como seu filho,como seu soldado es- trenuo das leltras, não são em nada iuferio- res aos serviços de qualquer militar. Tobias Barreto deu á sua pairia um nome scieulilico no estrangeiro, montou guarda iiittlleclual e.iolelligenlc á porta dos palácios da sciencia ; ganhou os seus postos por me- recimenlo o por estudos, e entretanto a sua viuva, que não le.n nem monte-pio uem meio soldo, não recebeu ainda a miséricor- dia de uma pensão ! Que vale, homens do estado, que quei- nines as vossas pestanas e cançaes o vosso cérebro na investigação das verdades da sciencia—<pie gaslaes o vosso esforço ua dif- fusão das leltras e das artes que perdeis o vosso tempo em construir o edifício moral e iiilolléclual da vossa pátria o iiuico que será de veras duradouro que vale o vosso meiito ? Magistrados, despi a vossa toga! liltcralos, quebrai a vossa peuua ! philosoplios, pensa- dores,apagai á luz do vosso cérebro ! artistas despedaçai vossos ciuzeis ! abandonai vos- sas palhetas ! DE PARIS ESPECIAL 1'All.V A «PllOVlSClA» Atravéz a politica Nos cartas que lenho recebido* de amigos que me faliam sobre o advento da Republica em nosso paiz uns me dizem ; « Na pratica as cousas por ora nada teem melhorado.» Outros, porém, me commuuicam ; « Estamos todos sob o regimen dictatorial, mas alé hoje pacifico e garanlidor desdirei- tos do cidadão. Creio mesmo que teremos um futuro prospero se presidir á tudo o bom senso e ajirijdejicia.» Não sejamos demasiado pessimistas, nem lambem em excesso confiantes*. Tudo neste mundo e em particular a evo- lução de um povo segue uma marcha H:::si que fatal ; ninguém pode retardal-a nem pfccipital-a ; o que se pode porem fazer é oriental-a alim de _que a náo da nação che- giic a bom porto. « Em theoria, a republica é o governo que parece mais conforme á igualdade e a digni- dade do homem. E' o mais racional de to- dos os regimens se bem que o mais compli- cado» (de Cormenin). Para que o seja na pratica, é r^rpeisq ; (( Instruir a democrueja, .-eanimár si c pos- si\rel suas crenças, purificar os seus costu- mes, regular seus movimentos, substituir ros As impurezas da nm- pouco a pouco a sciencia dos negócios a. sua - i"„.i,:pn „„,. ,1., ) inexperiência, o con .eqimeiHo dos seus vei- is ! como a pólvora que, de- ^jy interesses aos seus cegos insliuclos, adapiar seu governo aos tempos e aos Iugá res ; moditical-o segundo as eii;cu'_QSlaaci.*>5 o os homens : tal ó o primeiro dos deveres imposto hoje aquelles que dirigem a socie- dade» (A. de Cocqiiêvilie). E uui dever tanto mais imperioso a jnsti- íicavel quanto : « Um povq {en. sempre o direito de rever, rei$rma,r e mudar sua constituição. Uma geração não lem o direito de sugeilar ás suas leis ás gerações futuras e ioda a herança nas funeções é absurda e lyrauuica.» (l'rei Ca- heça.. \'ül. íí, pay. 599)- Si a l.e[iublica é capaz do fazer a felicida- de do um povo, para iüto. ó preciso que de uni lado os cidadãos não criem imjiecillios nocivos q do outro que aquelles que sc acham investidos procisoriaiiienlé da sua organisa- ção laçam presidir os seus aclos pela maior prudência e extremo patriotismo. Fr. Caneca no art. 27 das suas --Bases para formação do paelasocial— disse : ". N"eri.itnqá rouniãó parcial de cidadãos, iieulmm indivíduo pode aüribuir-se a sobe- rania, nem exercer autoridade alguma, nem preencher qualquer funeçao, sem uma dele- gação formal da lei.» ísio não quer dizer que contestemos a au- Ioi idade do —Governo Provisório, (V; pre- cedenles que nos fornece í- iiisioria ius.lilicain a sua cxis.enoia que' deve ser tolerada em quáuiò naò' exceder a duração exigida pela: circumslancia.s e não transigir com ajusüçí e os direitos dos indivíduos. « Emqiiautò i.ir.a \ei, se Uem que ma, nao tende a hòs depravar, ém. quanto as invasões da autoridade i-.q exigem .-iaorifioios. que nao nos tornam nem YÍs", nem l'i>roxes, nós po- demu,s lojorai-a. transigimos por uos. Ma» ái a lei nos prescrevesse de calcar aos pés nossas alíeições ou nossos deveres ; si, sob pretexto de um devota mento gigantesco, fictício, em favor do que chamaria ora n.,0- narchia ora republica, nos. proUiLjsse Udeli- dade aos nossos, aiuii-ok infelizes ; nos im- p.oi,e>5ae porlidía pari. èom os nossos adiados 1 ou mesmo perseguição contra nossos iiiimi- gos vencidos, lemos então o direito de roa- gir contra a redacção de jn.-justiças e de en- mes acobertada assim ç.am, o e.pe\e 0,e le..>;.. \ (b. còns<£inü'. luiar os seus vicios c fazer sobresohir suas vantagens naluraes ; c vendo desde á (pie males elle arrasta, ignoramos os bens que pode causar.» (A. de Cocquevilie). A rapidez com que se muda um governo hão é a mesma precisamente com que se ope- ra a transformação do povo. Façamos, entretanto, uma restncção. Ern rigor quando se opera uma mela mor phpsé nas insliluições de um paiz, ella não é o re- soltado de um pensamento súbito engendra- do na véspera e que no dia seguinte se põe em execução. Couseguititemenlc até um certo ponto a massa se acha in partibus preparada para eutrar na nova phase que a ella se apresen- ta ; esla entrada, porem não pode ter lugar sem algumas dilliculdades e alguma delonga. As razões disto são numerosas : em pri- meiro logar os elTeilos ainda não desappare- cidos da antiga instituição, em segundo lo- gar o facto de se conhecer a nova sob o ponto de vista theorico. De mais, e é o caso entre nós, a antiga in- stituição sempre teve mais ou menos uma ra- zão de ser; é assim que lemos em uma das correspondências de Fr. Caneca contra a Arará Pernambucana o seguinte : « Sabe, portanto, que uão proclamamos uma repu- biica porque não queremos; e não queremos não por temor de nadar sim porque espera- mos ser felizes em um império constitucio- nal. » Convém dizer que algum tempo depois a propósito da constituição Caneca não se mos- irou satisfeito como regimen á que prestou um certo apoio, sem que entretanto corres- pondesse ao seu ideai. Seja como for duraute u:n psriodo sensi- vel vigorou o regimen exünclo se uão deixou raizes, engeudrou notável tolerância. Julgar (jue o advento da republica ò sufli- ciente por si para da noite para ò dia rea- fizar milagres denota muita inexperiência, c irahe pouca fmiiliaridadc co:n os negócios públicos. Mau grado as censuras que com direito se pode dirigira extiucla moiiarchia em parti- cular nos ultinios tempos do seu fuucciona- mento, não resta duvida alguma que sob ella por exemplo, gozávamos de liberdades nota- veis e neste capitulo á republica poderá fazer mod.licações de detalhe. O regimen tnoiiarebico e aqui subjiilondo o regiureii constitucional apreseula un grave defeito e e»te consiste ua latitude que ã con- stituição deve deixar ao mónarcliá, latitude que em ultima analyse aproveita sobretudo aos ministros. No regimeii Republicano este defeito desap- parece para se apresentar sob outra forma, á saber : que em ves de ser o soberano a quem se çanoíde prerogalivas é o poço que se deve dotar de regalias notáveis. Soberano ou Pqvo, um e outro nem sem- pre sabem se servir das armas de que dis- põem. Um outro erro do grande importância e que convém assignalar desde consiste nas pivtenções de muitos cidadãos pelo facto de se achar sob o regimen Republicano, erro ins- piradaineute expresso pelo Sr. de Cormenin nas seguintes phrases: « A disputa; que não tem fim, toran-se ardente sobre iodos os pontos e entre todas as pessoas. Ninguém quer oly,de- cer e couseguinlemente todos querem góvor- nar. se quer uma çauw.a grande, a maior possível, áf.S. do que euda um nella possa eu. ai-, Se a quer oinuipotente afim de que cada um nolia possa légflerar e ao mesmo tempo governar. Si a quer umea alim de não ter emb traços nem, rival. Quer-se um poder executivo composto de muitos membros paro que cada deputado lenha, ci.ança de e seu turno fazer parte delle.» Tudo isto são especulaçues theorioas de subido valor, se quizerem, mas uão ó isso que requer a Nação, Republica não quer dUer Babel. Passando um-regimen ^Oin para um melhor. Hão focamos f"ym 0 novq ò que lize- 'nos com O a^f.g.j. isto é, lalsi:ical-o ou por OUtf(_ uesúalural-o. Antigamente linha mos o monarclia, que"sempre é dotado de costas largas, a (piem podíamos imputar qualquer falta cominellida, hoje,porem, não poderemos aceusar senão a nós mesmos. O melhor meio de marcharmos no caminho direito é de antepor o Brazil e o interesse dos seus habilaules a toda e qualquer outra cousa. Republica quer dizer um governo além do qual nenhum mais existe : quando um povo d adoptou si os negócios uão forem bem ou retrograda ou então cabe na atiarchia. Em qualquer dos casos o soberano culpado é o povo ou melhor o sufrágio universal. Que se uáo 'onia como desculpa ; sob a mphãr- chia crapior para juslilibur tal ou qual ac- cusação,porque isto é desculpa de mau paga- dor e que se não tem direito de lançar mão, por ser justamente ella a razão de ser da transformação poliiica; uem tainbeincomo accusação—sob a moiiarchia era melhor— porque isto é despeito. Quaudo se passa da nionarchia á Republi- ca, as transformações operão-se quasi que exclusivamente. u;.s aUas espheras políticas, isto é, 150 n>odí'i>- udininislraiidi ; quanto ao ir^odiis fitnccionau.li forçosamente pertnane- ce o mesino e só, em tempo mais ou menos alfasladoé que virá a modificar-se sob o bem- taz.éjo inllúXo das novas, reformas ou pelo i menos dur os fruetos com que se conta. Esperemos do regimen Republicano, pois que elle é suscepUvoi de muito, mas uão o oousideremos eomq uma varinha dc condão, porque então seria nos expor á írequen,e£ decepções. Não nos esqueçamos, que o fé- gimeu democrático aprose'..at quando ge- nuiuo, a vantagem, de &, lazer predominar" o cidadão pela^ y .rtudos o pelo talenlo ; quo áquqy^i tmo dispõem desles preciosos roqui- siCo^. os píyihão ao strviço da nação e então i qual altiuiuo estudioso que sempre está sa- tisfeito com os seus mestres, teremos iftoros occasião de desanimo bem como de esperanças exageradas- Paris, 17 de ^au^yq de lísQO, Calistro Oniega. por morte de seus chefes nao ncar:; ".qiaf- | ?&r$ au<_ a regimen repubtioaRQ, to mente ;>o lís^ir^àro. 'isto não acoaiece <_e_r, ós fruetos de que ó susco9',ivi.,,) swâ *"-"''",[.,,• os magisli^ios/aêm cqm os protessores, "^^lò^ nçVcoin os. empregadas pul.iicqs. cp,m niu-. 0riün'í' - "*" - -' doVCili concorrer para guçin mfii*- enilpn. " Ksta^çon^ssÕ>ã ãào ';^dadeiros cxces_ sOs du r^llllieQsa c dc re,1Uineração, aliás justas, devidas pelos serviços do militar, os quaes, não obstante terem sido pagos durou- te a sua prestação ellectiva ou real, ainda continuam a sel-o depois de cessar esta efíe- cavidade. Ao passo, porem, quo isto sc com a Classe militar, existem outras que prestam iguács e quiçá maiores serviços ao paiz, por- que põem á disposição delle todos os seus esfor- çosquer materiaes,quer intellectuaes,sem es- cala, sem grandes vantagens actuaes e sem nenhumas absolutamente futuras. Euire- tanto cstasç.asses não gosam das garantias nem das vantagens pecuniárias de que gosa a militar. Ora, parece que foi para estabelecer um justo equilíbrio entre o muito que lem uma classe e o pouco ou quasi nada que tèm as outras, que foram, sem duvida, in- veutados as peusões. ...-o o dirigií-o. Desprezemos as questões de preferencias pessoaes e as dc pessoas pois alem de iuop- portuno seria anli-palriolico. A democra cia está longe de ser cousa nova e de ter o Brazil como' berço ; ella entrou no seu período positivo, saibamos pois aproveitar da experiência dos nossos predecessores. « A democracia foi pois abandonada aos seus instinotos selvagens ; cresceu como crianças privadas des cuidados paternaés, quo se criam nas ruas das ^nossas cidades e que da sociedade conhecem os vicios e as misérias. Parecia-se ainda iiruorar a sua existência qiiádo imprevistamente ella se apoderou do poder. Eutão cada um snbinet- teu-sc com servilidade aos seus menores de- sejos: adome-se-a como a imagem da força quando em seguida ella se enfraqueceu pelos seus próprios excessos, os legisladores con- çcberam o projecto imprudente de destruil-a em vez de procurar instruil-a e corrigil-a ; e sem querer ensinar-llíe á governar peu- saram ."ii repelhl-a do governo. « D'ahi resultou que a revolução demo- era lica operou-se no ma feriai da sociedade, sem quo su fizessem nas leis, idéas e nos hábitos, a mudança que teria sido necessária para tornar esta revolução útil. .vssim le- mos a democracia, menos a que deve alte- . I PELO MUNDO Um ollieial da marinha italiana, o Sr. Betli- iiiGiovauui, acaba de iiivenlarum apparelho (pie, segundo parece, muito se avauiaja ao piioiiograplio. Esse apparelho reproduz os sons da voz de uin modo lão forte e distineto que podem ser ouvidos do todas as pessoas reunidas em um local de dimensões regula res. Uma das particularidades desse novo inven- lo, em relação ao phònographo.é que Itmccio- nade modoinüilòsimples precisando apenas de um certo mecanismo que registra e conserva òssoús fiara reprodiizil-odepoisintegralincntc. Fm vez de um ponteiro para vibrações, como suecede nos plionograpbos ordinários, o appa- rolho do Sr. Beltini compõe-se de vanos pon- loiros que reúnem as vidrações em um centro comnuim, obleudo-se por este modo um ex- cellcntc resultado. ¦«••» Trata- se activatncnté de estudar a construo- ção de uma ponte de aço entre a Inglaterra é a França. Para isso acaba de formar-se uma companhia em Londres da qual fazem parle capitalistas iüiporiantes. O projecto foi formulado pelos engenheiros Foulere iialuer. () custo dn obra ó calculado no máximo, Em 180,000,000 de francos para os pilares e outros 480,000,000 para a superselura mctali- ca. Calcula-se que a obra poderá (icar concluída dentro de 10 a 12 annos. O vapor inglez iTêrgussnn, commandante" Vouug, que ha apenas dons annos se empre-í gava no transporte exclusivo de petróleo entre Philadelphia e Rotien, acaba de arder em uma das docas deste ultimo porto, onde chegara com 1.600 toneladas de carvão de pe- troleo. Altribue-se o fogo a descuido de un mari- nbeiro, que, diz-se, fora abrir uma da^ esco- ti lhas do porão de carga, levando o cachim- bo aceso, contra o regulamento que tal não permilte. Três explosões tiverão lugar, c o petrqleo inllammadoespalbou-se pela doca, cuja super- licie estava em chammas. O porto não correu perigo, porque esta doca é completamente fechada, por meio dc lluctua- dores de ferro. Os prejuízos são avaliados em 860 mil fran- cos, importância garantida pelo seguro. Quaudo se manisfestou o incêndio havia a bordo cerca de 400 toneladas de petróleo re- presenlando pouco mais ou menos 3,000 barris» Morreo um marinheiro e ficarão quatro feri- dos. NOTICIAS TEIj*3GRAPHICAS Pnris Na conferência cITecluada nesta praça pelo coude de Figueiredo e vários directores de bancos de Paris e da Hollanda sobre as- sumptode bancos do emissão do Brazil,foi de- liberado evitara conversão das notas do Ban- co Nacioual em ouro. Oérlim A princeza Christina, lilha da rainha Vício- ria, foi aceomuietida em Wiesbaden da epide- mia reinante—iulluenza. O seu eslado, porém, não inspira cuidados. £jondi*es Falleceu o conhecido cliuicodesta capital Dr William Güll. Vienna Muitas das povoações da Russia meridio- nal acham-se atacadas do choiera, que se- gueem sua marcha devastadora na direcção da Europa. Xew-York Os Estados Unidos da America do Norte reconheceram ollieial men te o governo provi-* sorioda Republica dos Eslado Unidos do Brazil. líueiios-Ayres Quintino Bocayuva foi etilhusiaslicamenCo recebibouo Rosário de Santa Fé, onde pouco se demorou, seguindo para Cordoba. O embaixador brazHeiro resolveu precipi- lar a sua partida para o Rio de Janeiro. Montèvidéo Existem nesta cidade 1.000 eufernos ataca- dos de iulluenza. NOTAS~MWTARES SEHVIÇO OIAHIO Entra hoje de superior de dia. o cidadão capitão Barretto e de ronda, de vizita uui. subalterno de cavallaria, (JUARXSÇÂO DA CIDADE 0 2-. batalhão dar"-. n0je a gnarnição e o capilão da guavda de palácio, que será dada pela força de artilheria. 0 11" de infantariaüêve informar se é diser- toroiiidividio de nome Mauoel Ljonardo da Costa, quese acha na casa de detenção, cura- prindua sentença e declara ter pertencido a :i'companhia, onde levoou" 135 .: h.iver di- seriado em 187•>. Maudou-so ficar de promptidao para. se- guirá reuuir-se ao 12 de infantaria, paro qual foi transferido, o cidadão Alteres addida ao 14° damesma arma Vicente Magno Nunes. E NUNCA MAIS AVI A LL1Z MüRAT Banhava o largo azul sereno e brando A áurea pupiha da nascente aurora, E ella sonhava descuidada, quando Eu aqui penetrei, minha senhora. Quando aqui penetrei, minha senhora, Dos passarinhos, em alegre bando, Azas uo espaço, aligeios ruilaudo, E^cutava-se a musica lóra. Formosa e pura !... santa e immaculada ! Enimoldurava o pequenino seio A densa nuvem perlumada e loura Da loura cabelleira perfumada... Bcijei-a, então, h*üm longo e vago ancoío, E nunca mais a vi, minha senhora... Ai.vaisks Azevkdo SqniuNiio. PRISÕES Àule houtem e hoiiteni forão recolhidos á Casa de Detenção os indivíduos de nome Al- fredo Pereira de Araújo, Rita Maria da Con- ceição, Autonio Manoel Gonçalves, Sabina Ma- ria da Conceição, Francisco Pereira Gomes^ Lino José da Silva, João Francisco Marques, Joaquim Luiz da Silva Albuquerque. Mariu Fulismina do Espirito Santo eJuveucio Felip- pe Santiago. Com destino ao asylo da Tamarineira, fo- ram lambem recolhidos os alienados Manoel Pedro dos Santos e Felix da Cosia. Captura No dia 3 do corrente fui eiiocluadííí, pelo delegado do termo do Brejo, a capturo do réo \ irgolino Nunes de Moura, pronunciado em crime de furto no Eslado da Parahyba. «ii Autoridades policiaes Entrarão em exercício ; Frauoisco da Silva j.reilas, subdelégado doT districto deS. Lou- reuço. Jõào Josi': da Silva Cardozo, delegado do termo de Caruaru. João Guilherme d'Azevedo Lyra, delegado do termo de Altinbo. Josi; Antônio Soares, subdelégado do dis- tricto de Cbéos, no termo de Bom-Jardim. Duas facadas Na no'ti de 13 do corrente e no districto de Ponte dos Carvalhos, o indivíduo de nome Antônio Caetano Ferreira, ferio gravemente com duas facadas a João Cândido de Lima. Contra o delinqüente, que foi preso, proce- dc-se nos termos do inquérito policial. PHASES OA I^XJA. Hoje é o 29' dia o ultimo do mez lunar. A lua é nova amanhã mais ou menos ás 8 horas e 8 minutos da manhã. Silveira Martins 0 Dr. Gaspar Silveira Martins eslava hospe- dado com seu filho no hotel Veneza, um dos mais modestos do Lisboa, c esperava que che- •'assem outras pessoas da sua familia, afim de seguirem para Paris. Perguntado sobre os acontecimentos do írra- zile sobre a sua opinião acerca do novo goVQi- no Silveira Martinsdcclareuquecríiríp-uWira- no, mas qua hilo linhaa menor cim^iançanós homens que c tacam ú tosta da situaçãodQ Brazil, por serem inexperientes. V-jsUa ->wà*«"S" ?-- s_ç ¦A -V: -'-'/' f'S 7 '.":'

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Anno 16$000Três mezes 4$000

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PERNAMBUCO Recife — Terça feira, 3 8 de Fevereiro de 1890 ANNO XIII N 40A PROVÍNCIA é a folha

de maior circulação nonorte do Brazil.

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tixpedlevte

Gorrespondente em Pariz para annuncios• reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau-martin.

DESPACHOSTHESOURO DO ESTADO

niA 15OlRcios do commandaiitu dc policia, sob n'

131 e 210.—Pague-se.Joaquim Gomes da Costa.—luforme ao Dr.

Contador.OlDcio do Director da Escola Normal, re-

mettendo o ponto dos respectivos emprega-dos, e bem assim a folha das despezas feitasdurante o mesmo mez com expediente acedoelimpeza d'aquella repartição.—Ao cidadãoThesoureiro para os devidos fins.

Idem do Director da Instrucção Publica,sob n' 18—Ao Thesoureiro para os devidos lins.

Adelaide Rosalina BittencourtBjrboza—Re-gistre-se e façam-se as devidas notas.

Ofíicio da Irmandade do Sr. Bom Jesus dosPassos do Corpo Santo.—Ao cidadão Thesou-reiro para os devidos lins.RECEBEDORIA DO ESTADO DE PERNAM-

BUCOou 17

Jeronymo Josó BuslorlT, Luiza Maria Bus-torff. —informe a 1' Secção.

Marcolino Pedro de Souza Braga, Júlio Joséda Costa, Manoel dos Anjos. Autonio Caudi-do de Oliveira. Informe a Ia Secção.

-*=»•:

FÓRUMAudiência cio Di*. juiz do cível

FKITOS l-UIILIÜ.YDOS XO DIA IÕ DE FEVEKEinOEscrivão Rurgos

Escrivão FelicíssimoInventario do Luiz Gonçalves Agra—Foi

julgado por sentença a conta e o calculo.Acção sumaria.A. Mauoel Marques d'Avilla

—Por ora uão ha o que deferir.Arresto de D Maria Rosalina dos Passos

Guimarães—Em prova os embargos.Libello A. José do Souto — Foi julgado

por sentença a desistência.Escrivão Rurgos

Acção summaria A. A. Machado Lopes &G". — Mjudou-se subsistir a sentença da II2-1 v.

Aulhoameuto de petição do D. Anta da Cos-Ia Seixas—Maudou-se expedir alvará coneo-deudo a liciuiça requerida:-

Juslilicação de Autonio Pinto da CostaRibeiro — Julgou-se ajustiticaçio por seuton-ça.

Libello A. Antônio Gonçalves d*Azeved i —Em prova.

Escrivão CunhaLibello de José Lopes Alheiro —Vista as

partes.Despejo de Joaquim Bernardo do Reis —Foi

decertado.

entação caraclerislica da época carnavalesca,causou-nos tal indignação, quo passada ella,fulminamos em diversos artigos o escândalono qual víamos uma tendência nociva, umfactor do desmoronamento do decoro dasfamílias, do seu pundonor, cuja belleza é ira-dicional em a nossa sociedade.

Estamos convencidos de que as nossas pa-lavras calaram no espirito publico, sendouma prova disto a enorme procura ú'A Pro-vincia, d'aquellc dia, obrigando-nos atirar 2.' edição.

O digno Dr.Cliefede Policia e a IntendenciaMunicipal prohihiram aquelles usos, encon-traudo de nossa parte apoio essa idéia, poiscom antecedência já havíamos appeliado para

' pândegos se decidissem a retirar-se do esta-

o caso feio e convidou-os a sahir, chegandomesmo a puxal-os pelos braços ; mas ellesnão altenderam e, no auge do deboche, gri-lavam—rica a pândega !

Foi infruotiferoosse primeiro recurso de pôrtermo ao escândalo quo oITerecia a policiaembriagada, porque d'alii a poucos mo-mentos estavam de novo, não mais no barra-cão, porém no centro do jardim, onde iiin-guem dançava nem havia musica que osexilasse, a pular no meio da galhofa dos es-pectadores monos discretos e mais gaiatos,que chegaram a gritar—olha a policia noganso !

Um segundo esforço fez com que os dois

• •»••»—-¦«¦

A PROVÍNCIAO CARNAVAL

Correu sem euthusiasmos, sem a anima-ção de outras épocas o carnaval uo domingo.

Resumido numero de mascaras, nenhumacritica de espirito—seria a inscripçãó pro-pria se a tivéssemos de lixar na lage mor-tuaria do primeiro dia que sumio-se no pas-sado.

E' natural essa frieza e a diminuta alílu-encia de jiessoas attrahidas pelas funeçõescarnavalescas—a crise financeira explica emparte o insuecesso do dia,

Temos, porem, uma satisfaça o immensaem relação ao inicio das diversões popula-res do carnaval—não presenciamos o especUiçulo triste, degradante, attentatorio dosbons costumes e depouente dos uossos cre-ditos de povo civilisado- do pó c d'agua nasfrias expansões registradas no domingo decarnaval!

O anno passado este co tejo selvagem,niniiuiuente bárbaro d'agua e pó como a ori-FOLHETIM

PARAÍSO perdidoPOR

4ÜWQ_MARYQUARTA 1* ARI 13

CONFISSÃO

IX

MEU PAI ACCUSO-ME

A lua vida e os teus solTrimentos perten-ceina teus lillios. Diz-me o que soffreste, paraque as nossas ternuras t'o fuçam esquecer.

—Meu pobre lilho, isso resume-se em pou-ca cousa. Estive douda. Estava louca quan-do fugi do castello... louca errei pelos campos,durante muitos dias, durante noites ; estava(ciica quando, sem saber como nem porque,sri-mc eiq Pariz..'.Sjeria mesmo'Pari? '1 Por-que P^riz ? Ignora*và-o. pisscram-tnV maislarde... Estava doudá quando aürei-mp. aoSena..,

Minha pobre mamai J disse o padre.—Retiraram-me do rio desmaiada, deslí-gurada, porque tinha ficado comprimida en-tre dous barcos.. .Continuava douda.. .E li-ipici douda por espaço de muito tempo...muito tempo... Afinal Deus teve piedade demim. Não quiz que eu morresse sem tornara ver meus lillios, 2em tornara ver meu ma-rido adorado...Reslituio-me a razão... Evoltando-me com a razão a memória do pas-sado, não quiz ser interrogada, porquê nãoqueria dizer quem era.. .E fugi da casa ondemo conservavam encerrada. Vivi durante mui-

Ío- tüiiipc dó escolas. .Trabalhei nas"herda.-

lei o''quanto'pude.',.Felizmente estava-se noterão.i.As colheitas requeriam em ioda par-te trabalhadores extraordinários, "¦'uaoutrejtrabalho sem dilllculdadt», E foi assim quepude chegar a Cérdori.;. Agora, Noel, sabes oresto...' E occultando o rosto nas mãos :-^J""! dolorosa a confissão que acabo ,ie fa_licr-te, meu Ilibo. Vós ao menos que tua mãifoi Victima dtí uma acção abominável. Teupai perdòou-mié nò seu1 leito de morte. Delonga data, no seii pensamento, já me haviajiérdòadQ. Forqde, se o traiu, foi para salvar

os brios da população,impondo-lhe como umdever de honra a repulsa dos meios barba-ros e grandementeprejudiciaes.empregados oanno passado e o povo .«ponte própria aban-donou o costume que ia se inraizatido.

Na secção Monólogos incitámos o povopara que não se aproveitasse da concessãofeita pela Iutendencia Municipal do uso do póde arroz, ouro, prata e bisnagas d'agua per-fumada e até nisto fomos ouvidos.

Dá pequena siringa passar-se-ia á grande,á sombra da bisnaga.

Fez bem o povo em pòr-se do nosso lado edo da chêfatura de policia, regeitando o favorliberalisado pela Intt^ideucia Municipal cmdivergência com aquella.

Não houve conllictos ; o povo cònlevé-senas raias traçadas pelo seu dever, pela lei epelo nosso conselho.

E' nosso dever registrar também quo porparte das autoridades em geral não houvecm lodo o dia de domingo a mínima provo-cação ou arbítrio, como se espalhara e nosinformaram, haveria.

Si havia esse propósito, uo qual não qui-zemos acreditar é certo que as autoridadessubalternas inaiiliverain-se dentro das or-deus terminarites emanadas das autoridadessuperiores.

Por entre a nuvem adelgaçada dos masca-ras notava-se a luz do espirito nos ClubsCahetcs, Cavalheiros da Epocha, Caiadores»Caniuba Verde e das Vassouras.

Desejamos que os dois últimos dias docarnaval sejão mais felizes em graça e ani-inação e se desusem suave e tra nquilla mentecomo o paimeiro dia.

.oop . . ¦

Escandaloso !...

Os nossos deveres dejornalislas imparciaes,rectos e corajosos obngão -nos a narrar umtriste espectaculo dado ante-honlem á noiteno baile publico da Nova Hamburgo.

Compareceu iiesse estabjleciiiunto o Sr.subdelégado de S. Antônio, mas, ahi encon-traudo o delegado do -2" districto e seu 1"supptente, retirou-se para ir dirigir a policiano fhcalro S. Autonio, ficando a da No-va Hamburgo a cargo destas autoridades.

Estes dous agentes da policia logo quj en-traram foram sentar-se no bufei, rodead s demais alguns moços, e começaram a tomar be-bidas cspirituosas e fermentadas.

A principio ninguém prestou attenção; _mais tarde, porém, a de algumas das pessoas conliamos que ella sera immtida,porque a ci

que ali se achavão, foi despertada por uma vibração repelle e condemna a guerra como

belecimento, mas ainda ua sabida, junto aoportão do cães Santa Izabel, continuou apândega.

Foi um facto vergonhoso e que torna-mos publico não só porque foi bste-munbado por muitas pessoas e é notóriopara elle chamou-se a nossa attenção, comopira castigo e correctivo dos culpados quedeviam compreheuder bem que o exercícioda policia uão periniltia-lhes o feio e tristeprocedimento que tiveram na N >va Hanibar-go, onde foram fazer o policiamento e pre-cisaram ser policiados.

Aiuda sendo um caso único de embriaguezna vida do Dr. iJ delegado e seu supplente,mesmo por etreito de mal calculadas poçõesalcoólicas, essas autoridades devem estar en-vergonhadas do espectaculo quo deram.

Seutir-se-Iião sem foiça moral e sò lhesresta pedir demissão, si, a bem da moralida-de publica, não a decretar o bourado Maré-clnd Governador do Estado e uão a propuzero digno Sr. Dr. Antônio Ribas.

informe-se o "Sr. Dr. chds de policiadoque aqui deixamos dito e reconhecerá quenoticiamos a verdade e com estas liulias pres-tamos-lhe um serviço e á moralidade quequer imprimir á poiicia do Eslado de Per-nambuco.

« Commissão Central Executiva da ColôniaPortugueza em Pernambuco, 12 de Feverei-ro do ltííiO.—Exms. Srs.—A colônia portu-gueza deste Eslado, reunida em sessão so-lemne nos salões do Gabinete Portuguez deLeitura, em á do corrente, approvou uiiani-memento a moção apresentada, para que seagradecesse á imprensa desta cidade, o va-linso concurso prestado á mesma,.pela for-ma sobremodo lisongeira com-que tem apre-ciado a altitude de todos os portuguezes, noconlliclo provocado pela Inglaterra, que pie-tende apoderar-se de territórios em África,indiscutivelmente pertencentes á Portugal.

Cumprindo esla agradável incumbênciaagradecemos a Vv. Excs. tudo quanto teemfeito e continuam fazendo no sentido deapoiar os desejos da colônia portugueza, quenão tem outro empenho senão o dc concorrercom iodas as suas forças para que não sejaaviltado o nome portuguez, como pretende-ram fazel-o agora aluados tão interesseirosquanto pérfidos.

Apresentamos a Vv. Excs. os nossos pro-teslos de subida consideração e estima. —Deus Guarde a Vv. Excs. — Exms. Srs. Re-daclores d'^1 Provincia. — A. S. BarbosaVianna —Albino Moreira de Souza.—Se-cretarios.

-íz».:=sêÈ3í»*=í-

PORTUGAL

j A digna Commissão Central executiva daColônia Portugueza teve a delicada lembrançade endereçar-nos o honroso ollicio que te-mos a satisfação de tornar publico para acen-

1 luar ainda mais os nobres e generosos sen-ti mentos da briosa colônia portugueza, com

1 tanta distineção representada pelos membrosda alludida commissão,

! Nação de irmãos, cujo sangue circula emnossas veias e determina os movimentos donosso coração, cujos conselhos guiaram nainfância os nossos passos c cujos exemplos

' consolidaram o nosso caracter pela pureza erigidez iuquebraiitavel do caracter portuguez,não uos são indilTcrentcs os seus sollrimen-tos nem as suas alegrias.

I Em relação á imprensa cumprimos o nossodever, collocando acima de tudo a justiça,' que é o polo magnético social céo nossonorte e a nossa maior honra.

! Prolligamos com os bons inglezes o pro-cedimento reprovável do seu governo e naquestão anglo^portugueza queremos a paz e

MONÓLOGOS

discussão travada em vozes altas e em lia-guagem um pouco imprópria de pessoas in-vestidas do caracter de agentes policiaes.

A surpresa, porém, foi enorme quandoaquellas autoridades dirigirão-se para o bar-ração, onde se dançava, e, fazendo dos cha-péos de sol violão, começarão a gingar e fa-zer piruetas a par das mulheres de vida li-cenciosa que ali se achavão.

Parecia que os dois agentes da policiareproduziam a serenata do Roccacio,

Muitos dos que dançavam estacaram e comooutras muitas pessoas que se achavam na No-va Hamburgo, nos diversos compartimen-tos, e que forão attrahidas por este triste cdeponenle espectaculo, estupefactos, lamen-tarain-u'o e commeutaráo-no aGre, mas, éforça confessar, mm justamente,

Um dos soldados que acompanhavam aoSr. Dr. delegado e ao seu supplente achoi.

própria dos tempos bárbaros o selvagens. e

porque a força do direito é modernamente adynamica social.

Adeptos da democracia, obedecemos á ten-deucia irresistível dos seus princípios e in-luilos, sendo um delles a fraternisação uni-versai, princípios que communga a magna-nima nação portugueza.

Collocaiido-nos do lado da justiça, cede-mos á uma força invencível iuherente aonosso caracter, a uni elemento próprio do

meio ambiente ciq que vive 4 Provincia.Fazendo-a á patriótica colônia portugueza

cumprimos qm dever.Q ollicio da henrada Qomn.issão Cen.ral

executiva da co|opi?( portugueza é o reco-_i]iecimento da çorrepção do nosso procedi-mento, e por is.o nos o uuq!_roee e o agrado-oemos.

Eis o ofíicio :

meu Ijlho. Estavam em presença uma da outraa mãi e a esposa. Foi uma cousa tão odiosae tão infame, meu lilho, que, apezar dos aunosque decorreram, estremeço de vergonha, deasco, de terror, a tal recordação.. .E verda-deirameute nãc tenho vivido desde então se-não pelo pensamento de punir Reuaudiere,de ser liualuicnte vingada... Parece-te claraa minha condueta agora ? Eis porqtu comba-.ia çom tanta violência, com risco de trahir-ihe. o prujeuto qne 4ni.rp havja iurinado dedefender Reiiaiiüiéré !.. .Reuaiidiore/que eraó assassino de Virgínia La' Touche !.. ÍO que.ello feg oiitr'òrn não era por ventura"a pro-vã do que podia fazer ainda ?. . ítenaiuliére(jondeiniKU.ocqmó assassjno, Renaudiére i{es-honrado para sempre, osiam. sandeu;», cy. *justiça de Dens mfMnl'üátar-so-!pa finalmente.Mas uão tinha ainda e-UegadQ o niòncjenjo sen.duvida, pois teu irmão logrou fazel-o absolver.Eutão, esperei pacientemente.,. Tinha le.

éemutliantes aosDizia comungo que crime»que aquelle homem havia cominettidò naopodiam ficar eternamente impunes !..._E lizbem cm esperar e om tor fé. A couhisao daHeiigúe veio dar-me razão.

OrÔstodo padre, illumiuado durante ummomento pela alegriade tornar -a ver sua mai,'acabava de antmviar-se de repente.

—Mamai, diss'0 elle, para rr*e iusistos n es-se triste'iniiideiitei A ooniissão dá lleugnedeve conservar-se secVeta. Beu)sabes dissoNão O mais áGefirudes, Q à condessa de > il-ladoii, .

Ella replicou em tom firme:—Era a condessa de Villadou que ha pou-

co falava pela bocea de Gertrudes.—Não, minha mãi, a condessa de Villadou,

senhora inteiligeiile, de educação superior,de espirito elevado, não póde empregar osargumentos desenvolvidos por Gertrudes...

—Não eslá aqui na tua presença nem cria-da nem senhora tlistineta ; todas as mullie-res são iguaés, tem todas o mesmo coração ;quando recebem um ultrajo, j.emjQtías.q mes-mq djjjejo qo'Vingar-se ; e quando es£e nl-tnaje ú da natureza daquelle»qui. reoél"i, nãose fiúde pensar': sequei" t.é perdão, e no esque-olnioirto;.,

—O ultraje foi tão grande que seria cousasuperior ás minhas forças aconselhar tal es-cpiec.imehtó e tal perdão, miuha mai. Mashã vinganças que bradam aos céos. Essa emque meditas é tuna de.l.as, Ní"jo poóso per-initiil-a.

Ella n;ío ponde reter um riso nervoso.- Assim, Via minha vida despedaçada por

aquelle homem ; elle Calcou aos pés o que eupossuía de mais caro, a miuha honra de es-posa, a minha honra de mãi; derramou Q

desespero sobre uiqa f.uqilia iuleiia ; oqin.oir,-nou íim homem de liem, teu pai,' a eternatristeza ; fez-me enlouquecer de vergonha, dedesespero; fez tudo isso a brincar, sem re-morsos, para satisfizer a sua fantasia ou oseu capricho, e lu (píeres que hoje, quandoo acaso fornecc-iue o meio de puuil-o, nãosomente do crime cujo autor a justiça doshomens procura, masdo crime commeltidona minha pessoa, e contra o qual a .justiça doshqineiis-nada pqUe lazer; queres que hojjè opoupe ?!- Ora pois... rellecte um pouco...

—Aásiui é preciso, minha ma",>|ão, níjoliião. Elle ser;', jjiiniqo.L|eixa aos homens, ou ma,is" {aru^e à Deus,

q cqidado de piuql-o... Mas que a pi.ujção,não parta de nqs. Não temos q ç.ifeHó'i|efazel-o'. Mereçe-riamos ser punidos por nossa

—Escuta, meu Ilibo, estou absolutamenteresolvida a aproveitar-me da confissão dalleugne para viugar-mede Renaudiére. Nadadesta vida impedirá que eu faça. Estás ou-vindo-,' Repito: nada desta vida. Desen-volvesle inutilmente ha pouco, respondendoa Gertrudes, todos os argumentos possíveis.1Esses argumentos não produzirão effeito igual-mente em tilá níãi. O padre, em tudo isto:uó Je-e deve' ooüseryar^sií àlhéic.'t{u que. sèvil passai-.' rjãb" "sabias

que èu estava ééqul-ta na tuá alçoVa. Naoliaa menor culpa'tíiaifissq.' ' Foi tudo devido aóaeasq. Supjjtiçás-i/vinj: cuje n;]ò trahjsse o sjeárad,0* d'és.s.ai çoi.-lj's:-ão. k]5.es.eb'.èuqey.er. ^'ãqípü/.esci.líir-te. E>touno meu.direi.o,> Se ijxisloiuiu. -

commeller, Cònuiieitei-»-,;>-; 'láá0

seríl cout^a tua veniaue. Não serás responsável peran-te ninguém, neui perante a lleugne, nem pe-rante a tua coiiscieucia, pelo que eu lizer...Não resistas, portanto, meu lilho... uão re-sistas... E'inútil... E isto cau.-a-me grandedesgosto, porque vejo que é de teu dever fal-laves ooio,ò me faiarlq.

Pois bem, a üéspeiiq d'isto, acho astuas palavras" dolorosas", porque vejo n'el!asquasi um esquecimento do allecto qne devessetilir por tua mãi c da profunda piedade quea sua iuiuierecida desgraça te devia inspirar...

—Oh! minha mãi, como podes duvidar domeu alfecto!

—Se queres que eu não duvide d'elle, sequeres provar-n\e que a tua infância isolada,rim pouco abandonada de mais, desgraçada-mente, não dos.seçou o teu coração, deixa tuamãi Viiig*.i'r-s~ô dessehomem...

Não, minha mãi, oppor-me-héi com lo-das as miul.as forças, porque é esse o meudever...

Continua

Que negra e profunda tristeza sc apoderade nossa alma, quando demoramos o olharsobre certas injustiças dessa nossa amadaterra ! e quaudo principalmente reconhece-mos que estas injustiças se tornaram um ha-bito, são já verdadeiros costumes, tão arrai-gados, tão forlcs, que parece impossível ar-rancai-õs de vez ou modilical-os pelo menos !

Que negras e tristes ap"rèh'cúsõe~- pelo fu-luro nos tomam o espirito, quando vemosque so põe de lado a equidade, que deveriaser um dos guias mais poderosos de todas asacções, e em seu lugar se eutlirouisa o favor,mas o favor transformado em patronato, des-cabido em nepotismo, inspirado na injustiça!

E comludo não eram essas as realidadespromeltidas com iodas as^solemuidades dojuramento e com todas as seducções da pro-págauda ; não eram essas as esperanças quenos dava a Republica com todo o seu cortejode reformas moraes e inateriaes, com todoo seu ideal de regenerações e de purificaçõesde proceder.

Deveriam ser quebrados todos os moldesantigos; os bezerros de ouro dos idolatrasuionarchicos deveriam ser totalmente derru-bados, como uns feliches inspiradores demáos pensamentos e más obras ; deveriamser substituídos todos os processos, até então*existentes, eivados do vírus do escândalo ;para em hlgar de tudo isto levantar-se no

altar da pátria, entre pyrós fumegantes de-

patriolismo, a imag. m sacrosanla e íiiipollu-ta da Honestidade" rodeiada de todos os seusappendices.

Esboroara-se, diluira-se, como um castcl-lo de areias, o throno, de onde desciam asimpurezas e as corrupções das pessoas e dascoutas, e em seu lugar começaria, a par daliberdade, o reinado do pudor e da justiça !

Tudo isto era bello ! seria bello, com ef-

fei.o ! Mas qs inqldes uão se quebraram de

.odo, ou, se tentaram fazei o, resistiram ei-les ao choque e os artistas novos, qne eramos vcÜ.os e os mesmos, uão sabeúl ajndaservir-se de ou.rnarci.ià, ç-w viclpois de queimada, deixa por muito tompoaiuda o ambiente impregnado do seu cheiroacre o penetrante, sufíocaute ató, as impu-rezas da moiiarchia uão desapparecerain tam-bem e continuam a sua influencia miasuia-tica. A injustiça, ainda não poude achar aveiida, que perdera, para, amarrando-a denovo aos olhos, transformar-se de uing vesnaquella Deusa que pesç Iqijq cqm. equidadee ju|gíl "1 todos sem, ver a,s partes litigantes,

Que triste e .utida. tristeza iiinuuda nossa,alma, quando vemos as cousas qqo se pas-sarai e çou.eitiplarqqà a,s iiijqsliçãs q«e se fa-zpní !

Eslas considerações, que aliás não quero.-uios desenvolver nei\i garrasa** oom as eõrest_ue merecem, vieram-nos á mente com aleitura da ultima enxurrada de pensões ar-bitrarias, concedidai em sna maioria sem o

critério necessarjoç çciino (jue fundadas u'um

principio de íavoriiism.i odioso e irijuslò.São as pensões verdadeiros favores legaes,

destinados a remunerar serviços, que nun-ca foram pagos, representando, por isso,apenas uma justa compensação; o que fazcom que serviços retribuídos e pagos, c de-:mais a mais bem pã'gc& não dêem. diroiloá pensão?.

E' incontestável que a classe militar, di-gam Iá o que quizerem, é ly.voz a mí.is bemaquinhoará o ve,W'I^rad,a eu|re nqs, poraiiaqto, além de todf\sas honras e.\cepçionaesç de todas as vantagens preouniarjas ue queos seqs membros goiam om_vida, teem aindaa garantia de continuar a gosár d'essas van-lagens depois de mortos, nas pessoes de suafamilia, ou soja a mulher ou sejam as lilbas.

Todos salum que as viuvas., úe iniiitare,

percebem o meio soldo equivalente ás pa-tentes de seus maridos, o que faz com queseja a classe militar a única, cujas famílias,

Mas o qüe -vemos nós e do que nos deunoticia a ultima, lista de pensões? Foramellas distribuídas com mãos pródigas c emsua quasi totalidade á viuvas de militares, jáfartamente aquinhoadas com os respectivosmeios-sdldqs e até com o competente monte-pio, duas rendas que unidas prefazem osvencimentos dos lallecidos, e á viuva de umpobre Iiilerato, ollieial iote.lligenlissii.no deuma das secretarias de Estado, a qual nãolicou com meio soldo nem tem monte-pio,deram como uma esmola atirada, á laia deosso á cão esfjineado, uma peusão que, aolado das outras, se lorua deveras ridícula emesquinha.

Para umas tanto e para outras nada !E comludo os serviços prestados por Fran-

klinTavora,jã"ao eslado,como seu empregadosjá ao paiz como seu filho,como seu soldado es-trenuo das leltras, não são em nada iuferio-res aos serviços de qualquer militar.

Tobias Barreto deu á sua pairia um nomescieulilico no estrangeiro, montou guardaiiittlleclual e.iolelligenlc á porta dos paláciosda sciencia ; ganhou os seus postos por me-recimenlo o por estudos, e entretanto a suaviuva, que não le.n nem monte-pio uemmeio soldo, não recebeu ainda a miséricor-dia de uma pensão !

Que vale, homens do estado, que quei-nines as vossas pestanas e cançaes o vossocérebro na investigação das verdades dasciencia—<pie gaslaes o vosso esforço ua dif-fusão das leltras e das artes — que perdeis ovosso tempo em construir o edifício moral eiiilolléclual da vossa pátria — o iiuico queserá de veras duradouro que vale o vossomeiito ?

Magistrados, despi a vossa toga! liltcralos,quebrai a vossa peuua ! philosoplios, pensa-dores,apagai á luz do vosso cérebro ! artistasdespedaçai vossos ciuzeis ! abandonai vos-sas palhetas !

DE PARISESPECIAL 1'All.V A «PllOVlSClA»

Atravéz a politicaNos cartas que lenho recebido* de amigos

que me faliam sobre o advento da Republicaem nosso paiz uns me dizem ;

« Na pratica as cousas por ora nada teemmelhorado.»

Outros, porém, me commuuicam ;« Estamos todos sob o regimen dictatorial,

mas alé hoje pacifico e garanlidor desdirei-tos do cidadão. Creio mesmo que teremosum futuro prospero se presidir á tudo o bomsenso e ajirijdejicia.»

Não sejamos demasiado pessimistas, nemlambem em excesso confiantes*.

Tudo neste mundo e em particular a evo-lução de um povo segue uma marcha H:::sique fatal ; ninguém pode retardal-a nempfccipital-a ; o que se pode porem fazer éoriental-a alim de _que a náo da nação che-giic a bom porto.

« Em theoria, a republica é o governo queparece mais conforme á igualdade e a digni-dade do homem. E' o mais racional de to-dos os regimens se bem que o mais compli-cado» (de Cormenin).

Para que o seja na pratica, é r^rpeisq ;(( Instruir a democrueja, .-eanimár si c pos-

si\rel suas crenças, purificar os seus costu-mes, regular seus movimentos, substituir

ros As impurezas da nm- pouco a pouco a sciencia dos negócios a. sua- i" „.i,:pn „„,. ,1., ) inexperiência, o con .eqimeiHo dos seus vei-is ! como a pólvora que, de- ^jy interesses aos seus cegos insliuclos,

adapiar seu governo aos tempos e aos Iugáres ; moditical-o segundo as eii;cu'_QSlaaci.*>5o os homens : tal ó o primeiro dos deveresimposto hoje aquelles que dirigem a socie-dade» (A. de Cocqiiêvilie).

E uui dever tanto mais imperioso a jnsti-íicavel quanto :

« Um povq {en. sempre o direito de rever,rei$rma,r e mudar sua constituição. Umageração não lem o direito de sugeilar ás suasleis ás gerações futuras e ioda a herança nasfuneções é absurda e lyrauuica.» (l'rei Ca-heça.. \'ül. íí, pay. 599)-

Si a l.e[iublica é capaz do fazer a felicida-de do um povo, para iüto. ó preciso que deuni lado os cidadãos não criem imjiecilliosnocivos q do outro que aquelles que sc achaminvestidos procisoriaiiienlé da sua organisa-ção laçam presidir os seus aclos pela maiorprudência e extremo patriotismo.

Fr. Caneca no art. 27 das suas --Basespara formação do paelasocial— disse :

". N"eri.itnqá rouniãó parcial de cidadãos,iieulmm indivíduo pode aüribuir-se a sobe-rania, nem exercer autoridade alguma, nempreencher qualquer funeçao, sem uma dele-gação formal da lei.»

ísio não quer dizer que contestemos a au-Ioi idade do —Governo Provisório, (V; pre-cedenles que nos fornece í- iiisioria ius.lilicaina sua cxis.enoia que' deve ser tolerada emquáuiò naò' exceder a duração exigida pela:circumslancia.s e não transigir com ajusüçíe os direitos dos indivíduos.

« Emqiiautò i.ir.a \ei, se Uem que ma, naotende a hòs depravar, ém. quanto as invasõesda autoridade i-.q exigem .-iaorifioios. que naonos tornam nem YÍs", nem l'i>roxes, nós po-demu,s lojorai-a. Sú transigimos por uos.Ma» ái a lei nos prescrevesse de calcar aospés nossas alíeições ou nossos deveres ; si,sob pretexto de um devota mento gigantesco,fictício, em favor do que chamaria ora n.,0-narchia ora republica, nos. proUiLjsse Udeli-dade aos nossos, aiuii-ok infelizes ; nos im-p.oi,e>5ae porlidía pari. èom os nossos adiados1 ou mesmo perseguição contra nossos iiiimi-gos vencidos, lemos então o direito de roa-gir contra a redacção de jn.-justiças e de en-mes acobertada assim ç.am, o e.pe\e 0,e le..>;..

\ (b. còns<£inü'.

luiar os seus vicios c fazer sobresohir suasvantagens naluraes ; c vendo desde já á (piemales elle arrasta, ignoramos os bens quepode causar.» (A. de Cocquevilie).

A rapidez com que se muda um governohão é a mesma precisamente com que se ope-ra a transformação do povo.

Façamos, entretanto, uma restncção. Ernrigor quando se opera uma mela mor phpsénas insliluições de um paiz, ella não é o re-soltado de um pensamento súbito engendra-do na véspera e que no dia seguinte se põeem execução.

Couseguititemenlc até um certo ponto amassa se acha in partibus preparada paraeutrar na nova phase que a ella se apresen-ta ; esla entrada, porem não pode ter lugarsem algumas dilliculdades e alguma delonga.

As razões disto são numerosas : em pri-meiro logar os elTeilos ainda não desappare-cidos da antiga instituição, em segundo lo-gar o facto de só se conhecer a nova sob oponto de vista theorico.

De mais, e é o caso entre nós, a antiga in-stituição sempre teve mais ou menos uma ra-zão de ser; é assim que lemos em uma dascorrespondências de Fr. Caneca contra aArará Pernambucana o seguinte : « Sabe,portanto, que uão proclamamos uma repu-biica porque não queremos; e não queremosnão por temor de nadar sim porque espera-mos ser felizes em um império constitucio-nal. »

Convém dizer que algum tempo depois apropósito da constituição Caneca não se mos-irou satisfeito como regimen á que prestouum certo apoio, sem que entretanto corres-pondesse ao seu ideai.

Seja como for duraute u:n psriodo sensi-vel vigorou o regimen exünclo se uão deixouraizes, engeudrou notável tolerância.

Julgar (jue o advento da republica ò sufli-ciente por si só para da noite para ò dia rea-fizar milagres denota muita inexperiência, cirahe pouca fmiiliaridadc co:n os negóciospúblicos.

Mau grado as censuras que com direito sepode dirigira extiucla moiiarchia em parti-cular nos ultinios tempos do seu fuucciona-mento, não resta duvida alguma que sob ellapor exemplo, gozávamos de liberdades nota-veis e neste capitulo á republica só poderáfazer mod.licações de detalhe.

O regimen tnoiiarebico e aqui subjiilondoo regiureii constitucional apreseula un gravedefeito e e»te consiste ua latitude que ã con-stituição deve deixar ao mónarcliá, latitudeque em ultima analyse aproveita sobretudoaos ministros.

No regimeii Republicano este defeito desap-parece para se apresentar sob outra forma,á saber : que em ves de ser o soberano aquem se çanoíde prerogalivas é o poço que sedeve dotar de regalias notáveis.

Soberano ou Pqvo, um e outro nem sem-pre sabem se servir das armas de que dis-põem.

Um outro erro do grande importância eque convém assignalar desde jà consiste naspivtenções de muitos cidadãos pelo facto de seachar sob o regimen Republicano, erro ins-piradaineute expresso pelo Sr. de Cormeninnas seguintes phrases:

« A disputa; que não tem fim, toran-seardente sobre iodos os pontos e entretodas as pessoas. Ninguém quer oly,de-cer e couseguinlemente todos querem góvor-nar. Só se quer uma çauw.a grande, amaior possível, áf.S. do que euda um nellapossa eu. ai-, Se a quer oinuipotente afimde que cada um nolia possa légflerare ao mesmo tempo governar. Si a querumea alim de não ter emb traços nem, rival.Quer-se um poder executivo composto demuitos membros paro que cada deputadolenha, ci.ança de e seu turno fazer partedelle.»

Tudo isto são especulaçues theorioas desubido valor, se quizerem, mas uão ó issoque requer a Nação,

Republica não quer dUer Babel.Passando dü um-regimen ^Oin para um

melhor. Hão focamos f"ym 0 novq ò que lize-'nos com O a^f.g.j. isto é, lalsi:ical-o ou porOUtf(_ uesúalural-o. Antigamente linha moso monarclia, que"sempre é dotado de costaslargas, a (piem podíamos imputar qualquerfalta cominellida, hoje,porem, não poderemosaceusar senão a nós mesmos.

O melhor meio de marcharmos no caminhodireito é de antepor o Brazil e o interessedos seus habilaules a toda e qualquer outracousa.

Republica quer dizer um governo além doqual nenhum mais existe : quando um povod adoptou si os negócios uão forem bemou retrograda ou então cabe na atiarchia.

Em qualquer dos casos o soberano culpadoé o povo ou melhor o sufrágio universal. Quese uáo 'onia como desculpa ; sob a mphãr-chia crapior para juslilibur tal ou qual ac-cusação,porque isto é desculpa de mau paga-dor e que se não tem direito de lançarmão, por ser justamente ella a razão de serda transformação poliiica; uem tainbeincomoaccusação—sob a moiiarchia era melhor—porque isto é despeito.

Quaudo se passa da nionarchia á Republi-ca, as transformações operão-se quasi queexclusivamente. u;.s aUas espheras políticas,isto é, 150 n>odí'i>- udininislraiidi ; quanto aoir^odiis fitnccionau.li forçosamente pertnane-ce o mesino e só, em tempo mais ou menosalfasladoé que virá a modificar-se sob o bem-taz.éjo inllúXo das novas, reformas ou pelo

i menos dur os fruetos com que se conta.Esperemos do regimen Republicano, pois

que elle é suscepUvoi de muito, mas uão ooousideremos eomq uma varinha dc condão,porque então seria nos expor á írequen,e£decepções. Não nos esqueçamos, que o fé-gimeu democrático aprose'..at quando ge-nuiuo, a vantagem, de &, lazer predominar" ocidadão pela^ y .rtudos o pelo talenlo ; quoáquqy^i tmo dispõem desles preciosos roqui-siCo^. os píyihão ao strviço da nação e então

i qual altiuiuo estudioso que sempre está sa-tisfeito com os seus mestres, teremos iftorosoccasião de desanimo bem como de esperançasexageradas-

Paris, 17 de ^au^yq de lísQO,Calistro Oniega.

por morte de seus chefes nao ncar:; ".qiaf- | ?&r$ au<_ a regimen repubtioaRQ, dí to

mente ;>o lís^ir^àro. 'isto não acoaiece <_e_r, ós fruetos de que ó susco9',ivi.,,) swâ *"-"''",[.,,•

os magisli^ios/aêm cqm os protessores, "^^lò^

nçVcoin os. empregadas pul.iicqs. cp,m niu-. 0riün'í' - "*" - -' doVCili concorrer para

guçin mfii*- enilpn." Ksta^çon^ssÕ>ã ãào ';^dadeiros cxces_

sOs du r^llllieQsa c dc re,1Uineração, aliás

justas, devidas pelos serviços do militar, osquaes, não obstante terem sido pagos durou-te a sua prestação ellectiva ou real, aindacontinuam a sel-o depois de cessar esta efíe-cavidade.

Ao passo, porem, quo isto sc dá com aClasse militar, existem outras que prestamiguács e quiçá maiores serviços ao paiz, por-que põem á disposição delle todos os seus esfor-çosquer materiaes,quer intellectuaes,sem es-cala, sem grandes vantagens actuaes e semnenhumas absolutamente futuras. Euire-tanto cstasç.asses não gosam das garantiasnem das vantagens pecuniárias de que gosaa militar.

Ora, parece que foi para estabelecer umjusto equilíbrio entre o muito que lemuma classe e o pouco ou quasi nada quetèm as outras, que foram, sem duvida, in-veutados as peusões.

...-o o dirigií-o.Desprezemos as questões de preferencias

pessoaes e as dc pessoas pois alem de iuop-portuno seria anli-palriolico. A democra •cia está longe de ser cousa nova e de ter oBrazil como' berço ; ella já entrou no seuperíodo positivo, saibamos pois aproveitarda experiência dos nossos predecessores.

« A democracia foi pois abandonada aosseus instinotos selvagens ; cresceu comocrianças privadas des cuidados paternaés,quo se criam nas ruas das ^nossas cidades eque da sociedade só conhecem os vicios eas misérias. Parecia-se ainda iiruorar a suaexistência qiiádo imprevistamente ella seapoderou do poder. Eutão cada um snbinet-teu-sc com servilidade aos seus menores de-sejos: adome-se-a como a imagem da forçaquando em seguida ella se enfraqueceu pelosseus próprios excessos, os legisladores con-çcberam o projecto imprudente de destruil-aem vez de procurar instruil-a e corrigil-a ;e sem querer ensinar-llíe á governar sò peu-saram ."ii repelhl-a do governo.« D'ahi resultou que a revolução demo-era lica operou-se no ma feriai da sociedade,sem quo su fizessem nas leis, idéas e noshábitos, a mudança que teria sido necessáriapara tornar esta revolução útil. .vssim le-mos a democracia, menos a que deve alte-

. I

PELO MUNDOUm ollieial da marinha italiana, o Sr. Betli-

iiiGiovauui, acaba de iiivenlarum apparelho(pie, segundo parece, muito se avauiaja aopiioiiograplio.

Esse apparelho reproduz os sons da voz deuin modo lão forte e distineto que podem serouvidos do todas as pessoas reunidas em umlocal de dimensões regula res.

Uma das particularidades desse novo inven-lo, em relação ao phònographo.é que Itmccio-nade modoinüilòsimples precisando apenasde um certo mecanismo que registra e conservaòssoús fiara reprodiizil-odepoisintegralincntc.Fm vez de um só ponteiro para vibrações, comosuecede nos plionograpbos ordinários, o appa-rolho do Sr. Beltini compõe-se de vanos pon-loiros que reúnem as vidrações em um centrocomnuim, obleudo-se por este modo um ex-cellcntc resultado.

¦«••»

Trata- se activatncnté de estudar a construo-ção de uma ponte de aço entre a Inglaterraé a França. Para isso acaba de formar-se umacompanhia em Londres da qual fazem parlecapitalistas iüiporiantes.

O projecto foi formulado pelos engenheirosFoulere iialuer.

() custo dn obra ó calculado no máximo,Em 180,000,000 de francos para os pilares eoutros 480,000,000 para a superselura mctali-ca.

Calcula-se que a obra poderá (icar concluídadentro de 10 a 12 annos.

O vapor inglez iTêrgussnn, commandante"Vouug, que ha apenas dons annos se empre-ígava no transporte exclusivo de petróleoentre Philadelphia e Rotien, acaba de arderem uma das docas deste ultimo porto, ondechegara com 1.600 toneladas de carvão de pe-troleo.

Altribue-se o fogo a descuido de un mari-nbeiro, que, diz-se, fora abrir uma da^ esco-ti lhas do porão de carga, levando o cachim-bo aceso, contra o regulamento que tal nãopermilte.

Três explosões tiverão lugar, c o petrqleoinllammadoespalbou-se pela doca, cuja super-licie estava em chammas.

O porto não correu perigo, porque esta docaé completamente fechada, por meio dc lluctua-dores de ferro.

Os prejuízos são avaliados em 860 mil fran-cos, importância garantida pelo seguro.

Quaudo se manisfestou o incêndio só haviaa bordo cerca de 400 toneladas de petróleo re-presenlando pouco mais ou menos 3,000 barris»

Morreo um marinheiro e ficarão quatro feri-dos.

NOTICIAS TEIj*3GRAPHICASPnris

Na conferência cITecluada nesta praçapelo coude de Figueiredo e vários directoresde bancos de Paris e da Hollanda sobre as-sumptode bancos do emissão do Brazil,foi de-liberado evitara conversão das notas do Ban-co Nacioual em ouro.

OérlimA princeza Christina, lilha da rainha Vício-

ria, foi aceomuietida em Wiesbaden da epide-mia reinante—iulluenza.

O seu eslado, porém, não inspira cuidados.£jondi*es

Falleceu o conhecido cliuicodesta capital DrWilliam Güll.

ViennaMuitas das povoações da Russia meridio-

nal acham-se atacadas do choiera, que se-gueem sua marcha devastadora na direcção daEuropa.

Xew-YorkOs Estados Unidos da America do Norte

reconheceram ollieial men te o governo provi-*sorioda Republica dos Eslado Unidos doBrazil.

líueiios-AyresQuintino Bocayuva foi etilhusiaslicamenCo

recebibouo Rosário de Santa Fé, onde poucose demorou, seguindo para Cordoba.

O embaixador brazHeiro resolveu precipi-lar a sua partida para o Rio de Janeiro.

MontèvidéoExistem nesta cidade 1.000 eufernos ataca-

dos de iulluenza.

NOTAS~MWTARESSEHVIÇO OIAHIO

Entra hoje de superior de dia. o cidadãocapitão Sá Barretto e de ronda, de vizita uui.subalterno de cavallaria,

(JUARXSÇÂO DA CIDADE0 2-. batalhão dar"-. n0je a gnarnição e

o capilão da guavda de palácio, que será dadapela força de artilheria.

0 11" de infantariaüêve informar se é diser-toroiiidividio de nome Mauoel Ljonardo daCosta, quese acha na casa de detenção, cura-prindua sentença e declara ter pertencido a:i'companhia, onde levoou" 135 .: h.iver di-seriado em 187•>.

Maudou-so ficar de promptidao para. se-guirá reuuir-se ao 12 de infantaria, paroqual foi transferido, o cidadão Alteres addidaao 14° damesma arma Vicente Magno Nunes.

E NUNCA MAIS AVI

A LL1Z MüRAT

Banhava o largo azul sereno e brandoA áurea pupiha da nascente aurora,E ella sonhava descuidada, quandoEu aqui penetrei, minha senhora.

Quando aqui penetrei, minha senhora,Dos passarinhos, em alegre bando,Azas uo espaço, aligeios ruilaudo,E^cutava-se a musica lá lóra.

Formosa e pura !... santa e immaculada !Enimoldurava o pequenino seioA densa nuvem perlumada e loura

Da loura cabelleira perfumada...Bcijei-a, então, h*üm longo e vago ancoío,E nunca mais a vi, minha senhora...

Ai.vaisks Azevkdo SqniuNiio.

PRISÕESÀule houtem e hoiiteni forão recolhidos á

Casa de Detenção os indivíduos de nome Al-fredo Pereira de Araújo, Rita Maria da Con-ceição, Autonio Manoel Gonçalves, Sabina Ma-ria da Conceição, Francisco Pereira Gomes^Lino José da Silva, João Francisco Marques,Joaquim Luiz da Silva Albuquerque. MariuFulismina do Espirito Santo eJuveucio Felip-pe Santiago.

Com destino ao asylo da Tamarineira, fo-ram lambem recolhidos os alienados ManoelPedro dos Santos e Felix da Cosia.

CapturaNo dia 3 do corrente fui eiiocluadííí, pelo

delegado do termo do Brejo, a capturo do réo\ irgolino Nunes de Moura, pronunciado emcrime de furto no Eslado da Parahyba.

«iiAutoridades policiaes

Entrarão em exercício ; Frauoisco da Silva

j.reilas, subdelégado doT districto deS. Lou-reuço.

Jõào Josi': da Silva Cardozo, delegado dotermo de Caruaru.

João Guilherme d'Azevedo Lyra, delegado

do termo de Altinbo.Josi; Antônio Soares, subdelégado do dis-

tricto de Cbéos, no termo de Bom-Jardim.

Duas facadasNa no'ti de 13 do corrente e no districto

de Ponte dos Carvalhos, o indivíduo de nomeAntônio Caetano Ferreira, ferio gravementecom duas facadas a João Cândido de Lima.

Contra o delinqüente, que foi preso, proce-dc-se nos termos do inquérito policial.

PHASES OA I^XJA.

Hoje é o 29' dia o ultimo do mez lunar.A lua é nova amanhã mais ou menos

ás 8 horas e 8 minutos da manhã.

Silveira Martins0 Dr. Gaspar Silveira Martins eslava hospe-

dado com seu filho no hotel Veneza, um dosmais modestos do Lisboa, c esperava que che-•'assem outras pessoas da sua familia, afim deseguirem para Paris.

Perguntado sobre os acontecimentos do írra-zile sobre a sua opinião acerca do novo goVQi-no Silveira Martinsdcclareuquecríiríp-uWira-no, mas qua hilo linhaa menor cim^iançanóshomens que c tacam ú tosta da situaçãodQBrazil, por serem inexperientes.

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Page 2: tixpedlevte Gorrespondente em Pariz para annuncios ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00040.pdf · Guimarães—Em prova os embargos. Libello A. José do Souto — Foi julgado

2 A Provinoia — Terça feira, 18 de Fevereiro de 1890 N.40

$

'.--.-.. V

¦?:

Effeito dô embriaguezAnte-hontem, ás 10 horas da noite, encon-

troii o Dr. beleg-ido do 1" districto na rua

Largado Rosário, bastante embriagadoeçom«m ferimento na cabeça, o subdito allemão

J080 Joterby.O offendido foi medicado pelo Dr. Joíío Fer-

reira da Silva, rccolhendo-se depois do Hos-

pitai Pedro II. uSANTO J_»0 JDXA.

13 do Fevereiro, terçi feira ; 49' dia do

S. Simefio, R. M.; S. Theotonlo, 1- Prior

dc Santa Cruz do Coitnbra ; S. Perpedigua;

5. Thotonilla. ^t_^Conselho Litterario

sob a presidência do Dr. Inspector Geral da

instrucção Publica rcunio-sc no dia 15 do cor-

rente, o conselho litterario, achando-sc pre-

s-ntes os Srs. Monsenhor Dr. Joaquim Arco-

Verde, Drs. Franco de Si, Cícero Peregrino,

José Diniz, Souza Pinto, Vicente Fcrrer e pro-tessor Augusto Wanderley.

Foram apresentados e approvados os seguin-tes parcecres r

Da 1* secção.—Relator o Dr. Franco de Sá,

sohre um abaixo assignado dc alguns ha-

bilantes do povoadode Olho d'Agua dos Brc-

dos pedindo a creação de uma cadeira mixla

no mesmo povoado, concluindo para que seja

ouvido o presidente da Intendencia Munici-

pai a que pertenço o povoado e o respectivo"delegado litterario.

Outra da mesma secção, relator o Dr. Sou-

_a Pinto, sobre os—Rudimcntos de Gram-matica Inglesa escriptos pelo Dr. AnionioJoaquim de Birros Sobrinho, concluindo quepodemos mesmos Rudimcntos ser adoptadose com grande utillidade para o ensino.

, J)a 3* secção, relator o Dr. José Diniz, sobre

o requerimento do professor Ricardo Fonsc-

ca de Medeiros, pedindo-lhe seja concedida

a gratificação de antigüidade visto ter prova-do exercer o magistério primário por mais«dc 35 annos, concluindo que o supplicante

está no caso de ser attendido.Outro da mesma secção, relator o Dr. Ro-

gueira Costa, sohre o requerimento do pro-fessor Bononio Rosa de Lima Leal, pedindo a

gratificação de que trata o irt. .115 do regula-

mento de 6 de Fevereiro de 1885, concluindo

que o supplicante não pode ser attendido, já

por não estar cm vigor aquelle regulamentoe Já por não ter provado nenhum dos requi-sitos exigidos pelo regulamento vigente.

Outro da .mesma secção e relator, sobre o

requerimento do professor Torquato Lauren-tino Ferreira de Mello, pediudopara que seja

computada em sua jubilação a gratificação de

mérito em cujo goso se achava, concluindonüo estar o supplicante no caso ser attend -

do, visto como dos documentos apresenta los

não se infere a prova especial de que trata o

art. 139 do regulamento de 18 de Janeiro de188S.

Dutra da mesma secção e relator, sobre o

requerimento da professora Enedina FlorestadosSautos Cordeiro, reclamandocontra a gra-tilicação de -15 annos que lhe foi concedidaem Maio de 18-3 e requerendo a de mérito.

Foi a secção de parecer que a petieciona-ria não está no caso de ser attendida, visto

como não provou reunir os requisitados cru-

gidos. pelo art. 12*1 do regulamento de 18 de

janeiro de 1888.

Exames para ofàcíos de justiça"Em 15 d«i corrente o Sr. Inspector da ins-

irnrrão Publica flomeou duas commissõesBSSfJKSs mmm s^sgsgportuguez e nrilhinetica, os cidadão» An on 0Alcides de Souza Costa e Cnsuie Uaüítao Ban-deira de Mello, conforme requererairt, a icomposta do professor da localidade c do» Si s.Drs Francisco Paes Barreto e Francisco deCarvalho Gonçalves da Rocha, c a 2"compo.-ta do referido Inspector, do mencionado ür.Paes Barreto e do Dr. Vulpiauo. da CostaRego, ambos sob a presença do Delegado LU-terario. MÍm

DATAS

Na data de hontem.no anno de 1822. ajun-

ta, composta dos cidadãos José de Castro e

Silva, José Raymundo do Poço de BorlmiUBarboza, Francisco Gonçalves Ferreira Maga-Ihães, Marianno Gomes da Silva e José de Ar-

gilla, toma posse do governo do Ceará.

Em 1815 tendo em vista commemorar aestada, na Balda do príncipe regente, depoisI). João Virei do Brazil unido ao reino de Porlugal e Algarves,— a municipalidade de S.Salvador deliberou nesta mesma dela qne seconstruísse um obelisco na praça do PasseioPublico.

Nesta data, no anno de 1856, fallcceo em

Pariz Henri-Hcine, grande poeta e publicistaallemão. Talento de primeira ordem deixouos mais luminosos e doradoiros vestígios doseu notável estro poético; foi litterato emérito,

jornalista primoroso e celebre autor demuitas obrasque immortalisaram o seu nomee o fazem admirado com uma das maioresmentalidades do passado.

Jean-Henri-Pestalozzi, celebre pedagogoSuisso, nasceo em Zurich ondo morreo tam-

bem nesta dala em 1827. Seus trabalhos

para o melhoramento do ensino e educação

popular conquistaram-lhe uma excellente re-

putação em toda a Europa prestando o incan-

savel paladino da instrucção e educação do

povo grandes serviços, abrindo-lues novos

horizontes, já nas suas obras, já no ensino pratico de suas theoria s e methodo no seu primeiro«estabelecimento cm Nenhorf, onde recolhia eGO.wa.vn meoimos indigentes.

No dia de uoje.cm 1870,entre outros feste-

tejos para a rôwípção do bravo Almiraute

Visconde de l-hauí**, a esplendido emban-deira meu to do morro do iÇ-.s&Jk*', no Rio deJaneiro, denunciava as 6 1/2 Varas da ma-

imâ que « vencedor de Curupaty, ^uwaiíá.

A Provincia

Atlendendo ao pedido de uma commissãodo corpo tvpographico do Diário de- Per-nambuco,'pedido qüo se consorciou com osdesejos dos nossos lypogrnphos, resolvemosbem como os nossos collegas Diário e Jornalnão dar amanhã A Provi'cea.

Resta-nos conseguir que a generosidadedos nossos assignántes e leitores, tantas ve-ses provada, fraternise comnosco nessa re-solução tomada na convicção de que mere-oeria a sua approvação.

Cavalheiros da Epocha

Tiveram a gentilesa de entregar-nos urnlindo Cartão quo symbolisa o fino gosto e aelevação do espirito do dtsliticto «t Club dosCavalheiros da Epocha. >»

Somos penhorados á delicada olierta c aspalavras impressas em leiras doiradas com-primetUando esta redacção no seu primorosocartão. _____«»_-_

Transmissão de estradas de ferro

Foi uma afiluencia espantosa.E' o Sr. conde de Burnay e seu irmão que

n'uma grande sala que lhe cedeu o governo,recebem todas as cautelas e as carimbampara os pobres resgatarem os seus penhores.

Abriu para este lim uma subscripção noseu jornal, que já attinge á somma de8ry8L*950, tendo a familia real contribuídocom 2:100$000.

Já foram resgatadss cautelas no valor de7:000*000.

El-rei chamou c Sr. conde ao paço, dizei*.-do-lhe quo queria contribuir corn mais di-nheiro para o resgate de ferramentas e ma-chinas de costura. A rainha foi á sala ondese agglomeratn centenas de pobres, estevejuntamente com o Sr. conde a receber cau-telas e por fim offereceu um magnífico bro-che que trazia ao peiio, uma ancora craveja-da de brilhantes, pedindo para ser vendido eo produeto applicado ao mesmo fim.

Os pobres fizeram grande ovação á rainha.

Divisão da força policial

pia do mesmo ao procurador designado pelosinteressados.

De 23 de D3zembrò"*^l de Janeiro ultimofizeram perante a Intendencia Municipal dacapital federal declaração de não acceitar cnacionalidade brasileira 43L estrangeiros.

Ao demandar a barra de Aracaju bateu emum arrecife e abrio agua o lugar brasileiroRaul.

-*-«-»-

A'CATA DE ÜM BARRETEIV

O ministério da fizçnda expedio aos inspe-ctores das thesourarias de fazenda a seguinteporlaria-circulor, com dala de 3 do correntemez : Ruy Barbosa, presidente do tribunaldo lliesoiiro nacional, tendo em vista pôr ter-mo ao considerável prejuízo que resulta paraa renda publica das transmissões de estradasde ferro, cm que o imposto estabelecido noregulamento u. 5,581 de "lide Março de 1874nãoé pagode inteira conformidade com o «pieo art. 15 do inesmo regulamento dispõe ácer-ca dos bens que devem ser considerado im-moveis por natureza, por destino ou em vir-tude da applicação quo se lhe dá, declara aosSrs. inspectores das thesourarias de fazenda,para os devidos effeitos e de contormiriadecom a decisão de 27 de Novembro ultimo,proferida sobre consulta do collector das ren-das geraes do município de Cantagallo :

1.* Que, não sendo applicaveis somente abens agrícolas, como se tem preten lido, asexplicações dadas pelas instrucções n. 492de 1 de Setembro dc 1836 art. 5* e pelas or-densn. 143 de4 de Outubro de 1817, n. 187 de18 de Outubro 1882 n. 68 de 20 dc Março o n.2:33 de 5 de Novembro de 18*3, mas tambemás estradas de ferro, as quaes estão compre-heudidas entre as edilicaç«"íes rústicas dequalquer denominação, fôrma e construcçao,a que se refere o art. 7* daquellas instruc-ções, «levem ser considerados immoveis, ecomo taes sujeito ao imposto do citado regn-lamento de 1874, não sò o leito das referidasestradas, suas estações e mais obras, que ti-verem o caracter'de bens de raiz, porém aindaas respectivas superstruetura e substriicturae o material rodante dellas, objectos este quesó perdem o caracter de immoveis por desti-no, quando deixãò de fazer parte integrantedas estradas a que pertencem ;

_• Que, de conformidade com esta decisãointerpretativa do verdadeiro espirito do cita-do art. 15 do regulamento de 1871, a que,entretanto, se tem deixado de altender, pelotacto de serem as escripturas de venda la-vradas e o imposto pago em município diffe-rente daquelles por onde pa*~sam as vias fer-reas, cumpre ás estaçQes arrecadadoras pro-procederem á escnipulosa syndicancia, paraverificarem se, nos dislrictos de sua jurisdic-ção, alguma transmissão se fez cm condiçõeslesivas para a fazenda nacional, afim de pro-moverem a competente iudemnização, pormeios amigáveis, e em falta de accordo comos responsáveis, pelos que prescreve o art26 do sobredito regulamento.—R>*g Barbosa.

Inspectoria de terras e colonisação

Para o cargo de secretario desta repartiçãofoi nomeado o Sr. capitão Antônio Gracindode Gusmão Lobo.

Esta nomeação veio tornar patente a injus-tiça da exoneração ha pouco dias dada aonomeado do cargo de secretario das Estradasde Ferro de Pernambuco e Prolongamento dade S. Francisco.

Deve estar satisfeito o Sr. capitão GracindoLobo com esta prova de coniiança recebulado mesmo ministério que lh'a tinha retiradonão ha muitos dias.

Rio Formoso15, Barreiros

Kalendario brasileiro

O jornal Le Téinps', dc Paris, dá a seusleitores, com todos os visos de seriedade, aseguinte noticia :

« O ministro do interior do governo pro-visorio do Brazi', lendo decretado que vigo-rassa o kalendario positivista de AugustoComte, determinou que os dias da semanase chamassem da s6_uinte maneira:

« O domingo appellidar-sé-lfá —hnnvinididia do homem, cm opposição á deuonuuaçãoreligiosa de dia do Senhor.

« Os outros dias da semana terão de oraem diante, os seguintes nomes, scguudo aordem de suecessão : maridi, «Jias do mari-do: pafidi, dja do pai; filiai, dias do filho;fratridi, dia do irmão ; domidi, dia da casae ríiatrUUi dia da mãi,

a Os _u_- mezes do anno chamar-se-hao,na ordem actual: i&úfstei Homero, AristótelesArchimedes, Cezar, S. Pau.,?; Carlos Magno,Dante, Gutemberg, Shakespeare, DeB&iTle*- cFrederico o Grande. »

Sempre excesso

Veio hontem ao nosso escriptorio o Sr.Henrique Soares Lima, portuguez, eavalhei-ro de lino tracto e empregado ua impoftan-te casa de commercio J. Permann & C, ereferio-nos o seguinte :

A's 5 horas da larde, pouco mais ou me-nos, transitando pela rua Barão da Victoria,em companhia de diversos amigos, entreos quaes o honrado negociante Sr. MiguelJoaquim Carlos Cardoso, foi brutalmente em-haraçado em seu tranzito por um dos orde •nánças do Sr. Dr. Delegado do 1 * districto,autorilnde qne se achava no inesmo local.

Deu lugar a isto o facto d'aquelle eavalhei-ro trazer á vista de todos uma pequeua bis-naga de agua perfumada, objecto que lhe foibruscamente arrebatado por dito soldado.

O edital publicado pela Intendencia decla-rou expressamente «ei* permitlido o uso debisnagas com p«'> de arroz, de ouro, prata eagua perfumada, objectos estes que a vistada policia estão expostos á venda em diver-sos estabelecimentos, entre os quaes a Livra-ria Franceza da qual é proprietário o Sr. J.Walfredo de Medeiros, digno Intendente Mu-nicipal.

Sc, pois, houve prohibição do uso das bis-nagas, que aliás tem sido limitadíssimo, uãotinha a policia o direito de prohibil-o, e demodo algum tein o de desacatar a «juemquer que proceda dentro dos limites da leimunicipal.

Rèfèrindo-nos ainda coiumovido a victen:-cia de que foj victima, aceresceutou o Sr.Soares Lima que seria dócil cio ajUender ápolicia se esta em bons íarmos jtivessè-lhé \feilo ao menos uma observação no sentido deabster-se elle do uso da bisuaga que trazia,como meio de evilar abusos; mas não sepoude submetter de bom grado á brutalida-de com que foi tratado, adinirando-sc de queo Sr. Dr. 1° dehJgado a quem elle se dirigio

O Exm. Sr. governador do estado, expe-dio em data de 14 do corrente o seguinteacto :

O marechal governador do estado atten-dendo ao que representou o Dr. chefe de po-licia em oflleio de 30 de Jaueiro findo, sob n.19o >

considerando que «i de incontestável con-veniencia distribuir a força policial de modoa serem allendidas as exigências do serviço;

consiilerando, que convém fazer cessar ascontinuailas relcamações das autoridades eevitar as constantes renovações de praças,com gravamè e para os cofres públicos ;

Resolve dividir o estado em oito regiões,distribuindo por ellas o numero de praças fi-xadas no quadro cm sequida trauscripto :

1." regiãoRecife 210 praças.

2.' regiãoOlinda 15 praças, Jaboalão 15, S. Lourenço

15, Iguarassú 12.Ao lodo 57

3." regiãoGovanna 25 praças, Nazareth 20, Limoeiro

13. Pau d'Alho 1*2. Timlnuba 12, Itambé 10,Bom-Jardim 10, Taquaretinga 10, Gloria deGoilá 8.

Ao lodo 120.4.* região

Caruaru 31 praças, Brejo 20, S. Bento 15,Victoria 15, Bezerros 10, e Gravata 10.

Ao todo 100.5.* região

Escada 30 praças, Cab) 20,20, Palmares 20. Agua Preta10, Bonito 10. Panellas 10.

Ao todo 135.6.* região

Cimbres 35 praças, Buique 2\ Garanhuns20, Bom Conselho 13, Águas Bellas 12.

Ao todo 100.7.* região

Ingazeira 25 praças, Villa Bella2 3. FloresTriumpho 12 praças, Floresta 12, Tajaralu

10.Ao todo 100.

8. RegiãoSalgueiro 127 paças Graoito 21, Ouricury16, Boa-Vista 13, Caorobô 12, Petrolina 11.

ao todo 100.V força que for precisa, não so para a dis-

tribuição aqui, estabelecida, mas tambempara quaesquer diligencias dentro ou tora doEstado, será -prestada pelo Commandante doCorpo á requisição do Dr. Chefe de Policia.

A essa autoridade pertence a attribuiçaoexclusiva de alterar o presente qua-lro. con-forme a experiência o aconselhar, c lhe pa-recer mais conveniente á regularidade doserviço publico, dando conhecimento ao Go-vernador do Estado das providencias que aesse respeito adoptar.

Cabo. aos Com mandantes dos destacamen-tos regionaes a es-Mlha da Comarca que lhesparecer mais adequada para as respectivassedes, podendo, entretanto, transfenl-as,por eonveniencia do serviço, para qualquercomarca nu localidade comprehendida nacircumscripção territorial, sob sua jurisdjc-ção, com àpp-ovação do Dr. Chefe de Policia.

Havendo o justo receio de perturbação daordem publica, ou oceorrendo factos de talnatureza, cuja repressão exija na localidadeáügíriento de força, será esla requesjtada daregião que mais prompíâmente poder pres-tal-a ; ficando entendido que os Comman-dantes dos destacamentos regionaes se devemreciprocamente mutuo auxilio e coadju-vação. . .

1'ara a estricta observância do que aqui seacha estatuído e do mais que coiivciiha ado-tar sobre o assumpto, ficam revogados osartigos 58 a 62 do Regulamento de 8 de No-vembro de 1873 o qüaesqíièr outras disposi-çíjes em contrario (Assignado) José Simcãod'Qtii6irà.

TORTURAS POR QUE P\SSV*0 HAGltAREL, ESTREUXÍA. REVOLUÇÃO DE Crt.U*-VKlZES, ISCEX-dios, o diabo a quatro, tendo afinal osupremo goso de encontrar a sua que-Rida republica em boa companhia.

Vá procurat-o na es'ação do Caju, ondedeve elle estar agora, de volta da serra doTinguá.

Muito obrigado.E o bacharel, despedindo-se, correu a

tomar um carro e seguiu para a estaçãoindicada.

De facto lá encontrou a travessa rapariga,que ao vel-o approximou-se, conduzindopelo braço um cavalheiro, de barbas lourase physionomia attraueute c sympatlnca.

—Um dos meus bons amigos, disse ella,apresentando o tal cavalheiro.

E' o Dr. Movsés.Estimo muito conhecel-o, disse o bacharel.

Então foi o senhor quem nos deu agua emseis das?! Bravo! A pátria hade ser-lheagradecida!

—Ingrata, continuou elle, voltando-sc paraD. Republica, aiuda não pude encontrar ot*ilbflr*rctc!1

—Sinlo muilo, respondeu-lhe cila; masnão percas tempo, e continua a procural-o.E' o conselho que te dou. Quanto a mim,vou com o povo acompanhar o Dr. Moyscs.

Porém onde acharei eu esse encantadobarrete ? perguntou alTliclo o bacharel.

—Queres saber dc uma cousa? disse D.Republica. Segue immediatamente para Va-lença. O Dr. Pomar, meu intimo amigo,está lá. Deve haver grande conflicto. Epossível que alli encontres...

—Alguma carga de pau interrompeu obacharel um pouco receioso.

Sim, e o barrete, respondeu D. Re-publica. Agora, se tens medo...

Medo, eu! exclamou o bacharel. Adeusmenina ! Vou já tomar o trem !

E o bacharel seguiu de carro para atação do campo de Sanf Auna.(Continua)

SPORT1VOTAS DA RAIA

No vapor Ãlacjfias seguio para o Rio o distineto sportmari Dr. Daniel de Almeida.

Chegou da Bahia o jockey Alfredo de Frei-tas.

Na fazenda do di *tincto sportman e cria-dor o Sr. José Joaquim da Costa Maia emJaboatão nasceu uma potranca filha de Fago-tin e egoa pelluda. Foi matriculada com onome de_i*rora, c zaina, temrcstrella na tes-ta e um pé calçado. E' o quarto meio sanguenascido aqui.

Para a mesma fazenda seguiram para des-canço os animaes da Coudelaria Nacional:

Bdccho, Saturno, Vulcano e Diana.

As sociedades hippicas fizeram accordo de-finivo estabeleceudo 17 corridas alternadas,reciprocidade e o Stud Book continuando acargo do Prado Pernambucano.

Haverá uma commissão das tres direcçoespara decidirem as que rtõos suscitadas.

Na fazenda de criação dos Srs. F. de Si-queira & Batlos morreu no dia 3 do correntea egoa fíaccaral, «pie em tempi oi retiradado nosso turf p ra ser destinada a reprodu-ctora. Teve uma potranca a Pernambucanafilha de Cosíiõiiowi e achava-se agora pa-driada pelo puro sangue Salvai us.

liaccarat correu na inauguração do PradoPernambucano onde obteve diversas vicio-rias.

PU LIGA.:uES DIV8RS\«

tDOLORl

VERSOS A MORTE DA IMPERATRIZ DOBRAZIL

I>, Thereza Cl-r-istix-a Maria

es-

RECEITA DIÁRIAContra as eólicas de estômago e intestinos

òccasiònadas pela mllueucia do frio, muilofreqüentes sobretudo nas crianças, mormenteiinando taes eólicas constituem uma espe *ie

de habito mórbido, surte um elleito admira-vel a applicação directa sobre o ventre de umanelle de gato convenientemente curtida.

E' este um recurso dj q ie deve-se lançarmãi com muita probabilidade de bom êxito.

FALLKClDA NA CIDADEZEMBRO

DO PORTO A 28 DE DE-DK 1889

VARIASdo Olym-horas da

TiiiilH-i Tebimm- le 4-if-0.*l'ira, uni dos des-1 imm.ediatamente uão sò approvassc o proce-^^S?*^% *«- P-guayo, l-rnf°,^iíd0'

COm° ° ammaSSC a C0U"

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chegava ua garbosa Nicthcroy, navio, a ui-comparável Niclheroy dos Tainoios e Aimo-rés, a encautadora Guanabara.

Desastre

Ante-hontem; á* 7 horas da noite, atra-vessa do Ouvidor, foi apanjjada pelas rodas do«•ano de pass«;ion. 833,hoieado por Constan-tino de tal, a Exm". Sr" D. Etelvina Aguedados Sanlos, filha do Sr. João Machado gyan-gelho, residente no prédio n. 6 da rua doImperador. , .

O lamentável desastre deo em resultado afracturacção da clavicula esquerda da jovemSenhora, mie foi na mesma òccasião soecor-xi«la pelos* Drs. Carneiro da Cunha e Fer-yeira. _ , .

Deixando o carro, o boleeiro eva-dio-se, entrando 11'uiriadás cocheiras silas aodo norte dessa rua e sahindo pelos fundos.

Felizmente não poude elle correr Dará anossa typographia que se achava aberta eseria então motivo para maldisemes per-versos altribnirem o atropellamento da infe-Jiz senhora A' Provincia.

Jtecommendamos ao rigor da policia a re-«rcs.ão do fado, porque somos actualmente

«110. fomos em todos os tempos, os inimigos^o crime e dos seus autores, dos desordei-

iiiarchistas.$°jg üavduos» de sel-o sempre.

tinuar no abuso."**s seTemos noticia de «pie factos idem.w.

deram com outras pessoas, o que sincera-mente lamentamos, por isto que desejava-mus continuar a dirigir á policia etn relaçãoao carnaval os encoinios que lhe dispeii-samos em outro artigo, quando nos referi-mos ao seu procedimento no domingo.

mmmEpidemia e miséria

QUADRO ATRERTADOR

Subordinado a estes títulos publicou 0 jor-nal republicano O Século, de Lisboa, no dia10, um quadro realmente alterrador da niise-ria que existe em Lisboa, terminando porfazer o seguinte appello ao publico :

« Esmola para os enfermos pobres. »E o publico acudiu pressuroso a esse

appello, enviando donativos de toda a parle,em dinheiro, em roupas e em gêneros ali-mentidos. E os redactores d'0 Séculoveem-se alllictos para attender á enormequanti ade de pobres que se agglomeram to-dos os dias á porta da redacção, attrabidospelo generoso convite.

O Jornal do Commercio, au antes o souproprietário, o Sr. conde de Burnay, seguiueste exemplo, oltereceiido-se para resgatartodas as cautelas de penhores que constas- 1¦sem de camas e roupas. 1

CM IntetnaciGna}

Qfferece mais um esplendido saráo carna^

lesco o Cln» Internacional do Recife.Este saráo vai ser a repetição da luxuosa

festa dansanlc, cujos encantos enebriaram nosabbado 15 os seus convidados.

Agradecemos aiuda a fiueza amável do con-

vite,

ÁLBUM SPÍRITA.Dn Castro Lopes

rContimaçãoj

En mi pecho tengo a Díos ,El mas santo y puro amor;Mi pensamieiito constanteE's adorar d Scfior.

Setembro de 18S9.

Dr. Ji.vn Rivas y Neir.v..Ter-se n'alina uma idéa sublime,Exlubir logo após essa idéa,E do peito arrancar «jue lhe opprimePensamento, que a mente lhe afeia ;Ver «pie o mundo maldiz sem cessarQuem do mundo despreza os louvores ;Quem occullo recesso buscarVae do mundo fugindo aos horrores ;Não querer entre os homens viver,Dos saltles arredio oceultar-se ;Preferir solitário morrer,A' tristeza e á d«u* entregar-se;Tal daquelle, que estuda e s'iustrue,E' a vi«la que agora lem tido.

Outubro 1830.

Barão dk Itamaracá' (Macio l Monteiro).fèoitfinúpr 1

,-jj*>yjja_;,_-.-'

CASA DE DETENÇÃO"íovimtfnlo dos presos <*a Casa «Je Detenção

do Recife, Eslaijo «le Pernambuco, em 15 deFevereiro de iSíKK

Existiam 151, entraram 13, sahiram lí), exis-tem -li5.

A saber: nacionaes 121, mulheres 23, es-trangeiros 7, total 151.

Arraçoados 100, bons 378, doentes 15, lou-cos .3, loucas 2, total 10!).

Movimentodacnfermaria : Não houve.""'•imeulodos presos da Casa de Detenção1 "n°'r ." '•'^ de Pernambuco, eml6dcdo Recife, üs..-..-Fevereiro de 1890. • .._ 3

Existiam 115, entraram 1, salina,.. _.existem 413.

A saber : nacionaes 115, mulheres 21, es-trangeiros 7, Total 413.

Arraçoados 'ÒJ'J, bons 377, doentes 15, lou-cos 5, loucas 2, Total 39*J.

Tiveram baixa .*André Cardozo dos Sanlos.

Rczão-se hoje missas, per almanvo de Siqueira Cavalcante as 8uanhã, na matriz da Boa-Vista e do Therezade Jesus Maria Rodrigues Ferreira na matrizdo Corpo Santo, tambeni^ás 8 horas.

Amanhã, ao mei-TiIiã", devem reunir-secm sua sede, os membros do grêmio dosprofessores primários, para proceder-se aeleição do respectivo conselho.

lloie serão arrematadas á porta da Alfan-dega «luas malas, com diversas mercadoriasque tázião parte da bagagem de Juhe Lesbie,as quaes forão apprehendidas.

Só serão chamados* uí presente epochaiaexames de preparatórios, os estudantes «iucaié o dia 21 o requererem,

\té o fim do eorr nte mez procede a Re-cebedoriá de Rendas Geraes a cobrança semSuíte de imposto de industria e prohssão re-lativo ao 1" semestre de 1.-90.

Os correio expedeToj_ malas pa™ ; V?"

concia Curangv, S. Vicente, Gloria de Goil.i,S Jardim,

'Vertentes, Taquardinga Sggrrnz Breio, Jatobá do Brejo, Olho rt Aguados Bredos,'salgueiro, Granilo, Exu, Our.cu-r>'wílã^r Iguarassú, Goyanua, N. Sc-

uhiía do 0\ Itambé Agua Preta Ca*a,pes !• n-

qs Sertãosinhq, Betem de Mana, Lagoa oc

Gajòs, Panejla e 4nrema^A -e-são da junta adminis.traliva da Santa

Casa na presente semana, terá lugar ua quar-ta feira próxima.

NEUROLOGIAFalleccu na madrugada dc domingo ultimo,

na casa de sua residência no Poço da Panella,

de um acceso pernicioso, o conferente da Al-

fandega deste Estado, Autonio Jeronymo de

Oliveira, na idade de 51 anuos.

Ha pouco mais dc seis mezes removido

nara a Alfândega deste Estado, d'ondé havia

sido retirado' por inexulicnvel perseguiçãopolilica, não poude elle por muilo tempo go-zar das vantagens doemprejo que por justaren:.ração lhe lòra restituido.

Era um" *uuc-io*-ariç intelligentissimo c

z doso uo-curnpriinento de seus devores. Em

as repartições de fazenda em que ser-fidas e na Capita'*ío neste e em outros EstadosFederal «teixou os mais irrcfragiveis testemu-

nuos do modo poro.uesou.be «íesempenhar os

emoregos que occupou.De caracter franco e jovial era estimado

de fiuuitos tinham a ventura de conheçel-o

c adorado por sua familia, boje mergulhada

na mais justa dôn.Sem <e envolver apaixonadamente nas lu-

militou com firmeza e lealda-por amor dj

aos quaes

tas partidárias,dc no extineto partido liberal,

qual teve de soffrer duras expiações

Deixou mulher c quatro filhos, a<

legou; apenas, honrada pobreza.; Çün a sociedade c para a família foi uma

perda sensívi»^»^ 91™?*™™}} e do.,,e'

z^ijyea'todos causou tambci» P|rtec.jja-

UJ.0S. ^émi

Foram sepultados no dja 15 do corrente n9romiíprio de Santo Amaro*ictvi*uio_u^~. _. A. A _,A>redQf Peruaml/uco,José Luiz Duarte ãè AzevetÍQ, Pernami/uco,lõmmos. solteiro, Recije, tuberculos pifl-

Cyprta.no

PELO PAIZFoi de 1.27S,'638$130 o movimento da pc-

quena lavoura, com destino ao mercado dacidade do Rio, no mez de Janeiro findo.

Em igual mez de 1SS9 foi de 481:190-5810,havendo neste anno uma dilTereuça para maisde 79í:438$590.

A derrubada das mattas concorreu com aquantia de 773:8965300.^

O Di*. 4* delegado concluiu o auto de ar-rolamento dos bens da familia dos condes d'Eufaltando apenas uma fazenda situada no es-tado de Minas. Remettido esse auto ao Sr.Dl', chefe de policia, será depois etUregue cõ-

15 aunos,'Trandsco

Cvpna.no José Vellpso, Pernam-buco 22 annos, solteiro, Boa-V.sla, lubercu-l0Í!:Smon4pSloute dos Santos, Pernambu-cof 11 «; viuvo, S. José, Hepatite ni.i-

reticia. ' *° H mezes, S. José,Josií, p.rnãrnuuw-,

iteniição.^ Vü3l0;il0>?A.u0inanha,lQ annos,

solteiro' Boii-Vista, hemptegia esquenia.oauia Maria de Jesus, Pernambuco, 30

annos solteira, Boa-Vista, cancro iiteriuo-Lm feto, Pernambuco, Boa-> lata.

DIA 16Maria da Conceição Vianna d'Almeida, Per-

nambuco, 32 anuos, casada, S. José, metroPeínteuÍO

Jeronymo de Oliveira, Pernambu-co; 51 aunos, Poço, accesso pernicioso.

Paulo, Pernambuco, o mezes, Boa-\ista,C°Francleco

Ferreira Machado, Rio de Janei-ro, 21 annos, solteiro, Recite cachexia sypln-hlJoaaquiin

do Monte Salgueiro Pernambuco,76 annos, viuvo, Bóa-Vista, tuberculos pul-mSenííoÃrinha

Vieira Danlas, Pernambuco,25 annos, solteira, Graça, cachexia palustre.

Manoel, Pernambuco, o horas, rs. Josc,fraqueza congênita.

Ouvi plebeus e nobresü 11 caso que vou narrar:A morte da Imperatriz,Qqe a todos nos fez chorar.

Foi caso triste o bem tristeQne deixou o mundo absorto.A Imperatriz do BrazilVir morrer ao Hotel do Porto !

Como tal aconteceuIdes ouvir sem demora :Proslae-me toda a attençãoQue não luva un quarto d'hora.

IIl

Na capital do BrazilReinava a irauqiullidáde.Quando surgio ile repenteA revolte na cidade.

A' voz de Ires homens fortes,O exercito e a armada,Poem-se logo em pé de guerraCom firme tenção formada.

Sem haver sangue nem mortesNem perigar a vida publica,Foi no Rio de JaneiroProclamada a Republica.

Já lia muito se esperavaViesse a revoluçãoTomar posse do Brazil.Mas assim tão ced«i não.

A causa foi que o exercitoAchando pequeno o pret,Quiz ver se mai» recebiaArmando todo o banze.

Ficou pois sendo o BrazilDépbis d üm caso tão serio,« Republica brazileira»Deixando de ser império.

Deus queira que um tal suecessoConcorra p'ra o bem estarDos povos de Santa Cruz,Fazendo-os bem prosperar.

Era porém escusadaA revolta, na verdade,Quando reinava dòqs anjosCljeios d'amor e bondade.

Elle, o nobre ImperadorPae da desgraça e dos pobres,Tinha sempre reservadosPara elles alguns cobres.

Ella, a morta Imperatriz,Protectora da pobreza,Visitava os infelizes,Sem fazer u'isso extranhoza.

Da fallecida rainhaVamos contar a bondadeQue ornava em altos grausDo Brazil a magestade.

III

Era uma santa senhoraA Imperatriz do BrazijiGenerosa como poucasBondosa e boa por mil.

Mãe entremos-* dos filhos. .> éueràirja ria cidade,'

A Iinperatriz dQ ífraretiE' chora«Ja com saodade :

S"ão ha ninguém que não sinfaGranije magoa a al||icção,Ao ouvir faliar do farríQQue fe? grande sensação

Com aquellas .maneiras francasQue ninguém levava a malVisitava os desgraçadosQue estavam uo hospital.

Muita vez dc madrugadaA pé e sem companhia,Ia levar as esmolasA'«melles que soecorria.

Foi sempre amada por todosDurante dezenas d'annos,Porém os homens cruéis,Ijorám _'ra elja lyranuos.

wPouco depois da revoltaFgi' assígnada a republica.Sem haver 'njòrtps i-ein fi**'jdo-**.Nem transtorno d'ordeii* pqhlic;-.

Passados cinco 011 seis diasOs pobres dos soberanos,Recebem ordem d'cxilioDurante o resto dos annos ! !

Dão-lhes vinle e quatro horasPara as malas preparar ;—" t-.iis um segundoNom se(*ue. .~, •Para a pátria abandonar «

A' hora convencionada,Cheios de d<3r e amarguraOs dois santos soberanosEmbarcaram á ventura !

Resgnado co'a sorte,O bom e honrado velhoDava aos vassalos lieisA prudência por conselho.

Não acceitou os mil contosCom que o governo o dotava,Pois entendeu que sem pátriaDe nada mais precisava

Nobre e honrada conduelaQue a todos emoeeonou íA Imperatriz ao sabel-oDo esposo se orgulhou.

Desterrados do Brazil,Os dois leaes soberanosPartiram p'ra PortugalViver o resto dos annos.

Seguidos por bons amigosQue os não quizeram deixar,Abordaram a LisboaP'ra o nosso rei visitar.

O conde da Motta Maia,Firme e leal servidor,Acompanha noite e diaDo Brazil o Imperador.

Depois de uns poucas de diasOs dois santos desterrados,Vieram até a > PortoTristonhos, mas socegados.

O bom povo portuense,A' vinda do Imperador,Acolheu enthusiasnladoOs dois com muito amor.

Respeitando a desventuraO povo contemplavaAquelles honrados velhosQ;ie o Brazil nos euviava.

Foi no Grande Hotel do PortoQue elles se foram hospedar,Mal sabia a ImperatrizQUc alli tinha de expirar !

A mudança de climaE o rigor da dura sorte,Alreraram-lhe a fâid*,,Fazendo apressar a morte.

A 23 de DezembroA esposa do Imperador,Tranqüilamente e sem penaDeu a alma ao Creador !

Toda a gente ao saber talDerramou sentido pranto,Expressão de grande magoaD'um povo honrado c santo.

A' casa aonde morreuA Imperatriz do Brazil,Teem ido muitas possoas:Só condes mais de tres mil!

Por ordem dc Moita Maia,Foi então embalsamada,Ficando até nova ordemNo hotel depositada.

Foi uma scena bem tristeA vinda dos condes d'Eu;Abraçados no cadáverAos preseutft* commoveu.

Mama ! Mama !—exclamavaA condessa, soluçando.Foi preciso que o doqtqrA estivesse amparando,

O dono do Hotel do PortoFicou tão encommodado,Que Ires dias e tres noitesGuardou o te ito, coitado.

O filho, um bello rapazQue usa baUna e capa,Tambem tem estado malE dizem que não escapa.

VIMorreu a Imperatriz !E' o assumpto obrigado.Ninguém fala n'outra cousa,Anda tudo encommodado!

Sexta feira, dia tresSe não houver mais demora,Os restos da imperatrizVão p'ra S. Vicente de Fora.

Que ali repouse em pazEssa tão nobre rainha,Que pelos vac-vens da sorteMorreu assim tão inesquiuha.

De nada serve ser reiPois que a sorte variaE lá vae cor«"ia e sceptroMais dia menos um dja.

Es|i a cidade dc luto,Palleceu a imperatriz ;E' o que apenas se ouve,I{oje nada mais se diz.

Seguindo a praxe usual,DVuitra cousa não tratamosQue a santa repouse em pazE' o que nós desejamos.

i_os Srs. sub-empreiteiros dn Ca-runrú

O abaixo assignado tem para vender pofpi ecos çonpnodos (Jez vagoqetes con] as con*pe"cu|esro«!asenpiila ferramenta: piçarettas,pás e barras-minas, tudo em muito bom es-tado. Quem quizer comprar barato dirija-seao Recife, rua 1* de Março ií* 25, loja da Fo-vorita, ou em Jaboatão, rua do Imperador n.65

Recife, 15 de Fevereiro de 1890.Mi/71 «ei Barros.

Auxílios á, lavouraPereira Carneiro & C* continuam

autorisado» peta Banco do Brasil âconceder empréstimos à lavora dasprovíncias de Alagoas, Parahyba eRio Grande do Norta, mediante accondições de que os interessados se-rio informados no escriptorio à ruado Cpq-Lmercio n. 6, das 11 horas damaiha as 2 datarde.

•—"~9^?-

Tj-JjereulQse l**uJmoif.ai*Qurc garantida pelo peitoral de Cambará.

—;—ç»e

O R1£~4l2DIO PA ASTHMA

A asthma é uma moléstia terrível qne fia-gella a humanidade. E' classificada, pelamedicina, de nevrose e como tal é muito ca-prichosa. Trousseau, o grande chimicofrancez, era asthmatico e dizia que não podiaouvir revolver feno sem que tivesse um ac-cesso asthmatico. Outros muitos factos cita-dos por médicos notáveis provim os capri-ch03 desta molesta. Entretanto, o remédiooor excellcncia para combatel-a está desço-berto : é o xarope anti-asthmatico de urucu'.Não é uma panacéa, um cura tudo d03 mui-tos que por ahi se vendem para illudir osincautos ; é uma preparação pbarmaceuticabem--manipulada, bem dosada e de accordocom as descobertas mais modernas da scien-cicv O xarope de ura-íü reúne em si as pro-prledáde"-"' ínerape*i(.ldí5 do urucú e de ai-giins

'anti-ásthmaiicoi eonhetidoá. A suaeü7.cacià,:está provada pop muitos attestados,não de iUústres desconhecidos, mas de medi-cos conhecidos e distinétps.

Unico'de*i)òsito qa dFQgarja de FranpíscoManoel da Silva & C-» Rua do Marquez deOlinda n. 23.

RECIFE

Contra a astlimaO união

Cambará.remédio efficaz ó o Peitor*!1 de

Poderoso MedicamentoEu abaixo assignado Dr. em medecina,

sócio effectivo de Imperial Academia de Me-decina do Rio de Janeiro, etc, etc.

Attesto e juro, sendo necessário, que emminha clinica tenho empregado a EMUL-SAO DE SC9TT. C sempre com proveito naspessoas de constituição fi?«i MMuas.jle-beis e escropholosas, pejo que nao auvi_Ca-óiiselilar aos doentes esse poderoso me-dicámento.

Rio 4 de Janeiro de 1888.Ur. Cezar Augusto Marques.

Bronquile aguda ou chronica0 peitoral de Canabará é o melhor reme-

«j-lixiir cabeça de negroCONTRA ERYSIIIELA, SYPHILIS, ETC

Sem mercúrioA Inspectoria Oaral da Hygiene declarou

que a formula do Elixir com aquella deno-inioaçSo que sè vende como do Dr. SantaRosa não é igual ao do pharmaceutico Her-mos de Souza Pereira, qae já é conheci Ioha mais de 10 annos, cujos maravilhososeffeitos têm sido attestados por muitos medi-cos e numerosos doentes.

O 'erdadein) Elixir de cabeça de negrocontra o Rheumatismo, enjsipelàs, syphilis,escrophulas e todas as impuresas do san-

Pus c o do pharmoceutico Hermes de Souza

ereíra*DEPOSIT 8

Phartna-ia da Praça do Conde d'Eu n. -9e Drogaria de Francisco Manoel da Silva&C.~, rua do Marquez de Oliuda n. -3.

EOITAES

Edital n. 11(PRAZO DE 30 DIAS)

Pela inspectoria dcsla Alfândega se faz pu-blico que, ás 11 horas do dia õ de Março pro-ximo vindouro, serão arrematadas á portadesta repartição as mercadorias contidas nosvolumes abaixo mencionados nos termos dotitulo õ." cap. f>." da Consolidação das leis dasalfândegas e mesas de rendas, si seus donos011 consignatarios não as despacharem e asretirarem dentro do praso de 30 dias a con-tar da data desle edital, sob pena de, findo omesmo praso, serem vendidas por sua contasem que lhes fique direito de allegar conlraos effeitos desta venda :

Armazém n. 3Marca C. M. &C—Uma caixa n. 1, vinda

de New-York no vapor americano Finance,entrado em 16 de Novembro de 1887, coiisi-gnaila á ordem, contendo 12 escovas de ca-bello, cabos de ferro para poria de rua.

Mesma marca—Uma dila n. 2, idem idem,contendo peças de ferro para fogão, pesandoliquido 6 kilogrammas.

Marca A. J. S.—Seis ditas 11. 833/8; vindodo Rio de Janeiro no vapor nacional EspiritoSanto, em 11 de Julho idem, não consta domanifesto, contendo papel pautado para es-crever, pesando liquido legal 995 kilogram-mas.

Armazém n. 4Marca M. S. & C.—Um pacote sem nume-

ro, vindo de Hamburgo no vapor allemãoliruguag, cm 16 de Abril idem, a Maia So-brindo & C, contendo amostras sem valor.

Marca X—Uma caixa n. 2630, vinda doHavre no vapor francez Ville de Maceió', em6 de Maio idem, á Luiz Antônio Sequeira,Gonfendo amostras sem. valqr.

Marca H- S. P.—Uiqa dita n. 6*6. idemidem, à Hermes de Souza Fereira, contendo :100 vidros com pós de Sdlilz, pesando liquidolegal 2ó kilogrammas ; gianulos medicinaesein caixas de papelão, pesando bmio 3 l/ákilogrammas; livros impressos brochados,pesa*ndo liquido 8 kilogrammas.

Marca M. V. N.^Um pacote n. 11, vindode Hamburgo no vapor allemão [Jssabon, em16 itlem, á ordem, amostras sem valor.

Marca F. M. S. & C—Um diio, ideinidom,a Francisco Manoel da Silva & C, amostrassem valor.

Marca C—Uma caixa n. 31, idem, em 20idem, a H. Stolzemback & C, comendo amos-trás de louça

Marca F. & J.—Uma dita n. 31, idem idemaos mesmos, amostras de louça. {

Marca H. S. P. & C—Uma dita n. 14, vin-da do Havre no vapor Iranccz Ville do Cearáem 25 idem, a Hermes de Souza Pereira &C.contendo: pastas medicinaes pesando liquido11 kilogrammas; raiz de allliéa, pesando li-quido 37 kilogrammas; ex irados mediei-naes não especificados pesando liquido 7 ki-logrammas; granidos medicinaes em caixasde papelão pesando bruto õOO grammas ; sa-bão medicinal pesando bruto nos involtorios13 kilogrammas.

Marca S. &C—Un*a dit.*} n. 586, yiuda dpIfamburgQ 110 vapor aílemíjo Tijiica, ein 19de Qntqbro ideiq, á ordem, amostras de per?veja.

Letreiro Maia Irmão—Um pacote vindo doH»vre no vapor francez Ville tio Ceará,em 30 de Novembro idem, contendo lilás dosoda pesando liquido 400grammas. -

Marca MJ&C contramarca TH—Uma caixan. 0083, vinda de Hamburgo 110 vapor alie-mão Tijuca em 20 de Outubro idem, á ordemconteúdo 300 chapéos de feltro, simples paracabeça.

Marca K-fcC—Uma dita n. 5837, idem novapor allemão Paranaguá em 19 de Dczein-bro idem, á ordem, contendo belbutina, ptísoliqnido 32 kilogrammas.

Marca MJ&C contramarca T H—Uma ditan. 6513, idem iden*, a Maia Irmãq & Ç- cqi*-tendo 216 chapéos. de feltro, s|iqp|(js' paracabeça.

Marca M-I&C contramarca TH - Uma ditan. 6,86,5, idem em 29 idem, aos mesmos con-tendo 162 chapéos de lã simples para cabeça.

Letreiro Figueiredo Um pacote, idem 110vapor allemão Petropolis em *23 idem, con •tendo amostras sem valor.

Letreiro Costa Santos—Um dito do Havreno vapor francez Ville dc Rosário em 18 deMaio de 1888, contendo sementes sem valor.

Letreiro Gonçalves Irmão—Dous ditos, deHamburgo no vapor allemão Hamburgo em18 idem, contendo amostras sem valor.

Marca OBeC—Um dito idem idem, conten-do amostras sem valor.

Marca diamante com 341 com DC ein cimaeGP em baixo—Vinte caixas ns 6/10,16, 17,20, 28, 30, 36, 37, 39, 40, — 19, 26, 27, 29,18 e 38, de Liverpool 110 vapor inglez Mari-ner entradas ; as 14 primeiros em 27 de Ju-nho, e as 6 ultimas em 1 de Julho de 18:39, áordem, contendo: 465 kilogrammas peso li-quido legal de chã da índia; e 245 kilogram-n.as peso liquido legal de' obras não classifl-çadas Je folhas de fiándi*'es p'iiilada's.

'"'Armazém

"n. 5 ' "'

Marca MSeC—Uihabaixa sem numero dcHamburgo im'vapor ajleiqão Campinas em3 de Junho idem, não Gonsta do manifesto,pontendo amostras pequenas.

Marca-DAR-rUma n. 85', idem, idem, aThco Just, coniendo ; 24 pares de sapaias decouro de mais de 22 centímetros, 156 ditosdc botinas de couro de mais de 22 centimo-trss.

Marca SGeC—Uma dita n. 2-93, idem, idemnão consta do manifesto, amostras.

Marca SGeC-Uma dila, n. 10,035, idem,idem a Sampaio Cocfbo c C." contendo 40 la-minas de vidro com aço alé 3 milímetros deespessera, até 20 de c. (-1) de superücie me-dindo 632 de c. (1).

Marca AOCeC—Uni cesto n. 1/2, de f.ivcr-pool no vapor inglês Marina- cm 19 idem áordem contendo amostras de louça n. 1.

Trapichc do Barão do LivramentoMarca 2 coroas em cima JCV, nomeio Por-

Io feni-baixo—14* caixa, do Porto no p.-ita-cho nacional Jovem Correio ein 3 de Abriljijom; da Silva Guimarães e C.' contendo*l*4ddlizias ite garrallis coin'vinho sedeói mdíijiiiilolitlnido tegnl 998 litros.' ;

Sem iiiarca-'-l_joiis barris de 10. idem, iòoinnão pònsjadò manifesto contendo vinho corn.nuim, meijiúdo liqiiicjò legal f?,Q litros.

Marca ARS-- 60 òaixas de Lisboa, 110 va-por jranoez V* do Ceara cm 27 idem, á Ah-jonio Rodrigues da Costa, contendo azulejosde louça pezando lii-uido legal 0790 kilo-grammas.

Carimbo MAR Dous barris dc 5. idem, novapor francez V. de Bahia em 28 dc Maioidem, a Fernandes e Irmãos coniendo vinhoCCOinillHl medindo liquido legal 177 litros.

Marca ACeC—Dez caixas, do Havre, idem,dem, a Araujo Castro e C, coniendo mantei-pa de vacca pezando nas latas 260 kilogram-lhas.

3. secção «Ia Alfândega üe Pernambuco, 4Fevereiro de 1890.

O chefe,—Domingos J. da Fonseca,

Intendencia Muiiiei-ml

O conselho da Intendencia Municipal doReóife faz publico á quem possa interessarq"u6 desde a presente'dala se acha aliérla du-rante 20 dias na secretaria uesla Inlentíenclúa inscripção dos candidatos :por concurso aolugar de liscal do 2. districto da freguezia daBoa-Vista.

O concurso versará sobre as seguintes ma-terias: leitura corrente! escripta calligra,-

-s*.,"*»

'";>_*.

Page 3: tixpedlevte Gorrespondente em Pariz para annuncios ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00040.pdf · Guimarães—Em prova os embargos. Libello A. José do Souto — Foi julgado

N. 40 k P nvincia— Terça-feira, 18 de Fevereiro de 1890 8phica e orthographica, pratica de redacção ecomposição em assumptos de natureza Mu-nicipal,operações fundamentacs da arithmeti-ca, systema métrico decimal e conhecimentodas posturas Municipaes.

Só poderão inscrever-se os cidadãos brasi-leiros com os seguintes requisitos :

1. Maioridade legal provada pelos meiosusados em direito.

2. Moralidade, provada por attestado de

auaesquer authoridades do lugar, onde resi-

ir o concurrente.Paço da Intendencia Municipal do Recife,

em 15 do Fevereiro de 1890.Antonio de Souza Pinto—presidente. Dr.

Jodo Augusto do Rego Barros, João de Oh-veira, José Vicente Meira de Vasconcellos,Francisco do Rego Barros de Lacerda,Francisco Faustinò de Brito e Jodo Wal-fredo de Medeiros.

O SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

A Intendencia Municipal do Recife faz pu-dliCo a todos os habitantes deste municípionuo o art. 70 da lei n. 1129 de 6 de Junho de1873 prohibe o brinquedo de entrudo pormeio d'agua c de qualquer outra substancia,ficando os infractores sujeitos à multa de lo?e á prisão por 8 dias, e que o art. 71 da mes-ma lei prohibe a venda de limas, denomina-das de cheiro, sob pena de pagarem os in-fractores 4$000 de multa, alem da perda daslimas. T

Finalmente, que o Conselho da mesma In-tendência resolveu em sessão de 6 do correnteexceptuar da prohibição consignada no citadoart. 70 o uso de bisnagas com pó de arroz,de ouro ou pratae água perfumada, bemcomo do papel piçadinho, já em uso desde ai-guns annos. . .

Paço da Inlendeucia Municipal em 10 deFevereiro de 1890.

Antônio de Souza PintoPRESIDENTE.

Dr. João Augusto do Rego Rarros.João de Oliveira.José V. Meira de Vasconcellos.Francisco do Rego Rarros de Lacerda.Francisco Faustinò de Rrito.João Walfredo de Medeiros.

0 SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

De ordem do Conselho da Intendencia Mu-nicipal do Recife, se faz publico aos interes-sados que, durante o mez de Fevereiro cor-rente, recebe-se sem multa o imposto de afe-rição de pesos, balanças c medidas dos esta-helecimentos commerciaes da freguezia deS. Fr. Pedro Gonçalves no Paço Municipalem todos os dias úteis deste mez, das nove emeia da manhã ás trez horas da larde.

J aço da Intendencia Municipal do Recife,1.' de Fevereiro de 1890.

Antonio de Souza Pinto.Presidente

Drs. JQãa Augusto do R. Barros, João deOliveira, José Vicente Meira de Vasconcel-los, Francisco do Rego Barros de Lacerda,Francisco Faustinò de Britlo e Jpão Wal-fredo de Medeiros.

O SecretarioJoaquim José Ferreira da I}oc}ia.

O Conselho da Intendencia Municipal do Re-cife faz púbico a quem po.-sa interessar queterminará no lim do corrente mez a proroga-ção do praso para que o sei viço de conduc-ção de lixo, estrume, cal e outras matériasque possam incominodar aos transeuntes,so possa ter feita em carroças fechadas comcobertura de madeira, segundo o modelo quese acha na secretaria da mesma Intendencia.

Outrosim. que este praso o improrogavel,e que essa determinação c extensiva não sóás carroças da Companhia Drainage como aquasquer outras, empregadas cm taes servi-ços:

Paço da Intendencia Municipal do Recife em1* de Fevereiro de 1890.

Antonio de S. Pinto, Presidente.Dr. João Aiu-nsto do Rego Barros, João de

Oliveira, Josó Vicente Meira de Vasconcellos,Francisco do Rego Rarros de Lacerda, Fran-cjspo Faustinò' de Rrilto, João Walfredo deMedeiros. .

p SecretarioJopquiui J. ferrejra da Rocl a.

ig_C_C-B_gg

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife de conformidade com o % 7.°, artigo 3dos attribuições constantes da portaria doGovernador do Estado de Pernambuco de 27de Dezembro de 1889 resolveu, era sessão de23 do corrente, o seguinte:

Ficam isentos da obrigação de pagamentodo imposto respectivo e de tirar licença osproprietários que dentro do praso do editaldesta Intendencia de 2 deste mez de Janeirocopstruirem os passeios de'seus '

prédios.' papo d.i*.' |nteri4enpía Münicjpa} do Recde,

em '25

de Janeiro de 189,0.Antônio- de Souza Pinfo, Presidente—

Dr. João Augusto do Rego Barros, José Vi-cente Meira de Vasconcellos, lodo de Ol\vn-ra, Francisco do Rego Barros de LacerdaFrancisco Faustinò de Britto e Jodo Wal-fredo de Medeiros. O Secretario JoaquimJosé Ferreira da Rocha.

COMMERCIO17 de Fevereiro de 1890

REVISTA DO DIA

Esteve limitado o movimento hoje da praça.0 que de mais interesse oceorreu nos prin-

cipaes mercados registramos nas secçõescompetentes.

Pela secretaria do Conselho da IntendenciaMunicipal se faz publico que o livro de decia-rações de recusa de nacionalisação, de accôrdo com o decreto n. 85 A—de 15 dé De-zembro de 1889, acha-se á disposição dosinteressados, todos os dias úteis das i> Va damanhã ás 2. */2 da tarde na Secretaria da In-tendência Municipal.

Secretaria da Intendencia Municipal em 21de Janeiro de 1890.

O secretario,Joaquim José Ferreira da Rocha.

0 conselho da Intendencia Municipal fazpublico aos proprietários, cujas casas não ti-verem passeios,que os devem mandar fazerno praso improrogavel de 2 mezes a contarda presente data, sob pena de multa.

Paço da Intendencia municipal em 2 de Ja-neiro de 1890

Antonio de Souza Pinto.Presidente

Dr, João Augusto do Rego Barros, JoséVicente Meira de Vasconcellos, João de OU-reira, Francisco do Rego Barros de Lacer-da, Francisco Faustinò de Britto, JoãoWalfredo de Medeiros.

O SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

0 Conselho da Intendencia Municipal doRecife faz publico a todos os proprietáriosdesta cidade que dentro do prazo de seis me-zes devem numerar suas casas com placas és-maltadas de azul com algarismo branco,conforme o modelo existente na. secretaria.

Paço da Intendencia Municipal do Recife,em 23 de Janeiro de 1890.

Antonio de Souza, Pinto.Presidente.

Dr. João Augusto do Rego Barros.José Vicente Meira de Vasconcellos.João de Oliveira.Francisco do Rego Barros de Lacerda.Francisco Fausleno de Britto.João Walfredo de Medci.ios.

0 Secretario.Joaquim José Ferreira da Rocha.

DECLARAÇÕES

Pedido da Intendencia

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife, appellando para todos os sentimentoselevados que caraclerisam os habitantes destemunicípio, e confiando em que, por amor datranqüilidade publica, os municipes não sai-rão da csphera que lhes traçou a ordem pu-biicada do Dr. Chefe de Policia, nem violarãoo que se acha disposto nos arts. 70 e 71 dalei n. 1129 de 6 de Junho de 1873, e que-rendo ao mesmo tempo harmonisar o prazerdo divertimento carnavalesco com que ó de-cente e conforme á ordem publica, pede quetodos se abstenham de usar d'agua, limas,gomma, farinha do. reino e qualquer outropó, assim como de tintas de qualquer qüaiidade e forma ; sendo, porem, permiltido uni-camenle o uso, com a devida moderação, debisnagas com pó de prroz, de oprp ou prajae água perfumada, bem copio o de pppcl pi-cadinho, já em uso desde alguns annos.

O Conselho da Intendencia Municipal do !Recife, de conformidade com oS7' artigo ,3." das attribuições constantes »la portaria

''

do Governador do Estado de Pernambuco \de 27 de Dezembro de 1839, resolveu cm ,sessão de 13 do correnie a seguinte :

TOSTURAArtigo 1."—As pessoas, que nesle Munici-

pio actualmente se oecupam ou d'ora emdiante se oecuparem no serviço de ganhado-res de rua, de moços de recado, de carre-gadores d'agua, de assucar e de quaesqueroutros objectos e mercadorias, sem o auxi-lio de animaes ou de carroças de tracçãoanimal, só poderão fazel-o achando-se ins-criptos na Secretaria da Policia deste Es-tado.

Art. 2.Í.—A inscripçãq das pesso.as mer-cionadas no artigo antecedente se fará nndecretaria de Policia em livro especial econsistira na declaração dq dia, em'que ellativer lugar, do uóáje, scàq, idade, naj,uraii-di*de, filiação', cqr e ésp_a du iiiso>ipto, es-pcciljcação de uma ou mais das oecupaçoesindicadas nestas posMuas, e de todos os ca-racteristicos, que sirvam para prova de iden-tidade do inscifpto.

Ari. 3.°—Para ler lugar a inscripção bastaque a pessoa, que se apresentar ao secreta-rio ou ao empregado designado pelo chefe dePolicia para este serviço, a peça verbalmeu-te e apresente allestado de vaccina.

Art. 4.». —Ao inseri pio s? p^tr-pgav^ uma,cpdernp|a de lí» fpln.ás'. n^meráua. fe rn.hr*-cadas por' um Empregado, dà Secretaria

' de

feolícia, contendo os arligf. desjas. Postura.-;,o núniprp de ordem da respectiva, inscripçãoe majs dizeres dq art. 2.°, assim, com,o q u,q-ipe dp uai, mãi oq tu^or do ,nãcrip|o, quan-dq for es'e menor, e a, assigualqrá do Sècre-tario pu do Empregado que o substituir.

Árt.^5.".—-;\s pessoas de que tra^a o ar'.Is não poderão exercer a sqa prqQssãQ-sem que trogarn. aq ppitp uma placa u_.lt-

ca, contendo o uuidero de ordem de suainscripção, sob pena de cinco mil reis demulta on tres dias de prisão.

Art O.". Ninguém poderá utilisar-sé doserviço fie qualquer das pessoas de que tratao art. 1.-, si ella não trouxer a competem•.placa com a numeração de sua inscripção,sob pena de 10S00O de multa ou 4 dias deprisão, podendo exigir- lhe a apresentação darespectiva caderneta.

Art. 7.-—Será registrada no livro da ma-tricula qualquer iulracção commetlida pelosinscriptos, os quaes serão obrigados a apre-sentar na mesma Secretaria dentro do prasode 48 horas suas respectivas cadernetas.paranellas ser transcripto o theor do registro ai-ludido, sob pena de 5£000 reis de multa oudois dias de prisão.

Art. 8* - Qualquer das pessoas de que tratao art. 1*, que falsificar a sua caderneta ouos regitrosnellafeitos na forma do artigoante-cedente, ou uzar de placa numerada semachar-so devidamente inscripto, ou cuja nu-meração não corresponda á de sna inscripçãoincorrerá na multa de 20*000, ou em prisãopor oito dias, além das mais, a que possaestar sujeito pelas leis sriminaes.

Art. U-—A pessoa que se recusar a pagar aqualquer dos indivíduos, de que trata o art.I; o serviço de que o incumbir, será multa-da em 20$O00, além do que lhe estiver a de-ver, ou sofTrerá oito dias de prizão.Art. 10*.—A pena de prizão cnmminadanestas posturas só se tornará elTectiva, quan-do o infractor no prazo de cinco dias nãopoder ou não quizer pagal-a.

Art. 11*.— As penas comminadas ne .asposturas serão impostas em dobro nas rein-cidencias.

Art. 12*—A Intendencia Municipal fome-cera á Secretaria de Policia não só os livrosnecessários, sendo um para as inscripções eoutro para os registros mencionados no art.1*, como também as cadernetas e as placasnumeradas.

Art. 13*.—Pela caderneta e placa raqará oinscripto a quantia de mil e quinhentos réis,á' Intendencia.

Art. 14-.-- Justificando o inscripto na Se-cretaria de Policia a perda simultânea de suaplaca, ser-lhe-ha dada outra mediante o pa-gamento de que trata o art. 13. ou da quan-tia deõOOréis somente, quando a substitui-ção for simplesmente da placa ou da cader-neta.

% Único No caso de perda da cadernetaserá traüscripto na nova tudo quanto a cer-ca do inscripto constar do livro de registro.

Art. 1"»*—As pessoas mencionadas no art.1*. qne demorarem a entrega d^s objectos,que lhes forem confiados, além do tempo ra-soavfl para leval-os a seu destino, ou que oseslraviarcm, serão multados em 20*000 ousoffrerão oito dias de prizão, além de tica-rem obrigados a iiidemnisar o valor dos mos-mos objectos e sujeitas ás penas ein que in-correrem pelas leis criminaes.

Paço da Intendencia Municipal do Recifeem 13 de Fevereiro do 1890.

Anlonio de Ssíizá Pinto—presidente. Dr.João A ugiistn do Rpgo Barros, roãa de OU-veira, José V. Meira. de Vasconcellos, Fran-cisco do Rego Burros de Lacerda. Favmc»sfio Fausleno de Brito e Juão Walfredo deMedeiros.

O Ff-çretaijoJoaquim José Ferreira da Rocha.

Derby Ciai) de Pernambuco.De accordo com o art. lí» § 2" dos Estatu-

tos são convidados os Srs. accionistas a si re-unirem em assembléa geral no dia 24 docorrente mez, ao meio dia, na Secretaria dasociedade, a rua do Imperador n. 22 1° an-dar, alim de tomarem conhncimento de umaproposta sobre interesse linanceiro da socie-dade.

Secretaria do Derdy Clnh de Pernambuco,17 de Fevereiro de 1S90.

O SecretarioJosé de O. Castro.

Aviso

De ordem cio Dr. Chefe do Trafego, pom-munico que nps (lias 17 e 't", segundo eulliinp do (lia do Carnaval, haverá «ni tremextraordinário "para .Tplioaião, partindo cia""ssjaçãQ Cêntrpl a ljiorao 30 minutos da tar-de e regressando ãs 2 horas e 30 minutos d.fttarde.

Estação Central 15 de FcVi*»'eiro 1890.Pelo agente

José Pedro Carneiro.Conferente.

Coinpanl»|^ A {aduana de Fiação<*» Teçi^osi

Convidamos aos Srs. Subscriptárès destaCompanhia para de accordo com os ar. . 9 e 10dos Estatutos, realizarem até o dia 28,deFc-vereiro a nona en irada na razão de 10 O/o doyalor de suas acçoes no Banco de reinam-huco.

Maceió, 6, de Fevereiro.de 1890.Os Direciores,

JíW Teixeira MachadoJosé Januário P. de CarvalhoPropicio Fe'roso Barrelto.

<_»iu ailii;* d«* Fiação edos de l"Vi*iiaíiiI_i<s <*

1'eoi-

A Directoria cVesla Companhia sçiéntificaaos Srs. Accionistas que d'esta dacla a 10de Março próximo, lica á disposição dosmesmos Srs., no êscriptorio da Companhiaá Rua do Bom-Jesus n" 42 copia do balanço ecopia da relação nominal dos Accionistas ecopia da lista das transferencias de acçoes.

Rccifa, 9 de Fevereiro de 1SU0.O Secretario

Josc João d'Amorim.

Thesouraria de FazendaVendas d as fazendas nacio-

naes do Para

De ordem do cidadão Inspector e de con-formidade com a ordem do Thesouro Nacio-nal n. 14 de 30 de Janeiro ultimo, faço pu-blico que esta Thesouraria acceita propostasaté o dia 28 de Março próximo futuro, nostermos do edital da secretaria de fazenda,enfra transcripto, para compra das fazendasnacionaes do Estado do Pará mencionadas nomesmo edital.

« De ordem de S. Exc. o Sr. Ministro eSecretario dos Negócios da Fazenda faço pu-büco que recebem-se propostas em cartafechada, para a compra das fazendas nacio-naes constantes dá relação abaixo, situadano Estado do Pará, nos seguintes termos:

I« As propostas poderão ser entregues até

no dia 28 de Março de ISJJQ nesta secretaria,ou nas tbezourarias de Fazenda dos estadosdo Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Per-nambuco e Bahia.

II« As propostas deverão especificar o preço

que se offerecé por metro quadrado das ler-ras de cada uma das fazendas o seus retirospelas bemfeitoria.s que tiverem, no estadoem que acharem, c por cabeça de gado quecontiverem.

III« 0 pagamento das terras e bcmfeitorias

será feito no acto de passar-se a escriptura,o que se realizará dentro de 30 dias, conta-dos da data em que se publicar o_cialmcnlcem cada um dos Estados a proposta acceita ;ou parle á vista e parle a prazo, mediantehypolheca, conforme as condições que foremofferecidas e acceilas pelo Tribunal do The-souro Nacional ; licando o comprador, nocaso de impontualidade sujeito á perda, daquantia que tiver pago e á recisão do con-tracto. O pagamento, do gado será eliectua-do pela mesma forma que os das terras ebeiufeilonas e conforme o numero das rezesque for entregue segundo a contagem a quese proceder.

IV« As propostas serão acompanhadas de

certidão de uma caução prestada no The-souro Nacional ou na Thesouraria de Fazen-da de cada um dos mencionados Estados,não inferior a 10 % do valor das mesmaspropostas.

« Esla secretaria e as ihèsourárias do fa-zenda dos Estados prestarão aos iuleressadosos dados estatísticos que tiverem sobre as.mesmas fazendas.

VI« Ao governo fica o direito de retirar da

concorrência alé ser passada^ escripluta devenda, a fazenda ou retiros que lhe parecemnecessários á fundação ou ao desenvolvimen-to de qualquer estabelecimento publico geralde agricultura ou creação

Superfície das faz.ndas e seus retiros

Metros quadrados

Araryospos

AS. J-. s. • j

. ,„i ¦-• João il,om)S. Jeronvmo. )tomyS. José7.... j' Santa Cruz...'26*5.618.790,68

VFortaleza. \pom|)ns

campos.': /Snmahuma:

f

I 131.390,804

Thesouraria de Faz.ndaACTO

Inspectoria da Thesouraria de Fazenda dePernambuco, em 13 dò Fevereiro del890.

Eni observância dos arts. 528 e 529 § l..epara os'fins indicados nos arts. 507 4 2\ 522S 1 e 525 da consolidação das leis das alfan-drgas e mesas de rendas, resolvo nomear osseguintes empregados negociantes e prolis-ionaes para constituírem a commissão de-tarifa e servirem de per itos na alfandegadeste estado, a saber :

Commissão de tarifaOs Srs. conferentes :

Júlio da Costa Cirne.Adolpho Gentil.

SupplentesOs Srs. 1. escripturarios :

Antomo Ruflno de Andrade Luna Júnior.Vasco da Gama Lobo.

PeritosOs Srs :

Chefe, de secção Cícero Brazileiro de Mello.Conferente Júlio da Costa Cirne.Manoel x^ntonjo Rodrigues Pinheiro.Antonio Jeronvmo de Oliveira!Salvador Ayres de Almeida FreitasAdolpho Gentil.1.- escripturario Vasco daGama Lobo.Antonio Ruíino de Andrade Luna Júnior.

Negociantes:Fazendas

Francisco Gurgel do Amaral.Manoel da Cunha Lobo.Joaquim Olintho Bastos.Antonio Vieira de Souza.Antonio Alves de Britto.

MiudezasDr. MaiK-el Gomes de Mattos.Emilio Roberto.Henrique de Sá Leitão.Manoel Joaquim Ribeiro.Pedro Antunes.

CalçadosManoel de Borros Cavalcante.Thomaz de Carvalho.José Joaquim dos Santos.Antonio de Paiva Ferreira.Lino Leocadio Regalo Braga.

DrogasAntonio José do Abreu Ribeiro.Antonio José-Maria Pereira.Francisco Manoel da Silva.Manoel da Silva Farias.Domario Rouquayrol.

Objectos diversosDomingos José Ferreira.Anlonio de Souza Braz.Alfredo Badoux.Dr. Maneei Gomes de Mattos.Wilian Ilalliday.

JóiasArlhur de Moura Ribeiro.Augusto Fernandes do Rego.José Joaquim Gonçalves dè Rarros.Joaquim Martins Moreira.Júlio Fuerslemberg.

EstivaAntônio José Soares.Manoel José da Silva Gui"ra!'ães.José Lopes Alheiro.João Alves de Freitas.José Ferreira Pinto de Magalhães.

Livros'João W. de Medeiros.Joaquim Nogueira de Souza.José Gonçalves Braga,.Joaquim Francisco de Medeiros.Ramiro Costa.

LouçaDeodato Torres.Manoel Joaquim Pereira.M. G. J. Guimarães.José de Araújo Viega.Joaquim Duarte Campos.

FerragensAntonio Rodrigues de Souza.Antonio Duarte Carneiro Vianna.Manoel Joaquim da Costa Carvalho,Anlonio dos Santos Oliveira.Antônio pipto da Silva,

ChapéosAugusto Fernandes.AlVonso Oliveira.Anlonio dã Silva *"

LEILÕESI*Oi*TOS DO SUL

MACEIÓ', PENEDO, ARACAJU' E BAHIA

O VAPOR

De 1 grande factura de sabo-netes e extractos finos osquaes serão vendidas emlotes a vontade dos compra-dores.

Quinta-feira 20 docorreiiteAs 11 horas

No arnra?ei_ da rua doMarqu z de Olinda

n. 48EM CONTI. U\ÇÃO

De mobílias novas de junco, camas, me-zas, ápparadores, canivetes finos, fechadurasfinas para portas, correntes de plaques, cog-nac, vermoulh, Wisck, licores e muitos ou-tros objectos.

Por intervenção doAg ííte Gusmão

^?«*> *1. m-J3j*lfíJ4&£4P

JACUHYPECommandante Esteves

JúniorSegue no dia 26 de Fevereiro, ãs 5 horas

da tarde.Recebe Carga até o dia 5*5, ehcommendásj

passagens e dinheiro': á frete, ate as 3 horasda tarde do dia da partida.Êscriptorio ao Caes da Compa-

nhia Pernambucana n. 12

FÚNEBRES

ANNUNC1QSTHEATRO

tOlympio ele Siqueira

canteCavai—

.m mioQUATRO ESPLENDIDOS BAILES

PE

MÁSüAEÁSSabbado, 15, Domingo, 16,

Segunda-feira, 17, e Terça-feira, 18.

Organisados e dirigidos pelo actor

AUGUSTO PERESO theatro acha-se preparado com todo o

luxo, etc, etc.Os amantes da folia acharão dois vastos

salões, onde poderão esquecer por algumashoras as conlrariedades da vida e a epidemiada quebradeira popular.

A orchestra a cargo do professor Joséde J\it'ileii«os preencherá as delicias dasnoites, com lindas

QUADRILHAS, VALSAS, POLKAS, SCHGTTISCHS,TANGOS, ETC, ETC.

sempre com a GALOPE IN-

scra-YIA

V

...a ia.

.- Mi-^ielrie o m os (Assí»*,7çamn- f r*

167.913.950,GO.

Os bancos niio estabeleceram hoje tabelas,acceitavam, p< rjm, negócios a 23 -7, d.'

Em papel particular registraram-se peque-nas transacções a 24 d.

No Rio os bancos abriram a 21 d, no-minai

Não houve papel pajlicular.0 mercado fechou ao meio dia.

Assucar

As entradas conhecidas deste mez, até sab-bodo á taide, allingiram a SI 160 saccos assimdescriminados.BarcaçasVaporesAnimaesVia-ferrea CaruaruVia-ferrea S. FranciscoVia-ferrea Limoeiro

32.075

3.9064.499

3S.605Ò.26Õ

Aguardeote

Cotado a 102*000 firme, pipa de 480 lilros.

Álcool

Cotado a 200$000 por pipa de 480 liU*os.

Couros verdes

Cotamos a 220 réis.

Mel

Sustentado ao preço de 55$000.

Farinha de mandioca

Colada a 5?600, par sacca de 42 litros.

BOLSA

Cotações Ofüciaes da Junta dos Corredores

Recife 17 de Fevereiro de 1800

Acçoes preferenciaes da Companhia dosFrillfos Urbanos do Recife a Olinda e Bebe-ribe do valor de 2005000 com o juro de 7 %ao par. ,_ ,.

Cambio sobre o Riode Janeiro alo d/v com*/2 % de desconto

Milho, kilos,Pau Brazil kiloSolla. meioTalajuha (madeira) kilo ....Taboado de amarellò, duzia.

MANIFESTOS

$100• S0352í*500

§035100*000

G u a j a r á, \Carobcira.. •. \c o m os vSariharam ...campos.. rGenipapocú..

. Lourenço^Retiros

in0.204.llS

28.835.720

Santo AndréPacoval SanVAnnaS. Macário (sito da lavoura)

Metros quadrados. 13. T (i 4.732. 4<>.9S7.101,55

. 47.356/5529.915.102

Caleula-se cm 12.000 cabeças o gado vae-ciiiitn exietente nas fazendas e retiros.

Secretaria do Estado dos Negócios da Fa-zenda, 27 de Janeiro de 1890.

O oflicial-maior,Augusto F. Colin. »

Thesouraria de Fazenda do Eslado de Per-nambuco, 11 de Fevereiro de 1890.

O secretario da junta,Anlonio José de Sa.nt.Cnna.

Joaquim da_Silva Carvalho.: íYíachuiasAntonio F. Correia Cardoso.Manoel dos Santos Villaça.Allãn Patcrspn.Jo.nnli Wright.Gaspar Augusto Soares Leite.

C- raCãsemiro Fernandes.Francisco José dos Passos Guimarães.José Joaquim de Azevedo.José Duarte da Silva Papoula.Manoel Gurjão da Silva Papoula.

CordoalhaJeronvmo Gomes da Fonseca.Joaquim Alves da Silva Santos.Joaquim José Gonçalves Beltrão.'ommunique-sc á Alfândega e faça-se pu-blicar.

Manoel Antonio Cardoso.

l$uoo

O Dr. Cysneiro do Albuquerque avisa a3fts clientes e amigos que mudou sua re-sidencia para a rua do BarSp de S. Borjan. 58, e que ahi se acha á disposição ce.uu?. e o i. o;-

FinalisandoFERNAL.

('oimnissão de recepção e liicstres-sálaAugusto Peres, Juüò Tilo, José Pacheco,

Walfrido Monteiro e Eduardo Nolasço,No sabbado principiará ás 9 horas da

noite c nos ou.lros dias ás 8 horas, abrindoo baile «» Hncia

VALSA DA GBü;0 regulamento £a policiamente ¦¦*":,• j(lo e observado.N um dos compartimentòs do theatro acha-

se uma esplendida exposição de vestuáriosde epochas e preços commodos.

iriilrníl» ijornl- -• ¦-• • • • • • • • •

Camarotes reservados parafiviYtlltOC L*-„'.'-. ».

Damas a caracter, grátis.Entrada pelo lado do Norte e

lado Sul.Não se tem poupado despezas

agradar.AO CAN-CAN

Ao tb. atro Santo Antônio

CARNAVALNA FABRICA

HOYA-HAMBURGOÈ NO

CAFÉ JARDIMFLORENTINA E CAESISABEL

Lourenço Bezerra de Siqueira Cavalcante,sua mulher e lilhos, c seu genro Dr. Carneiroda Cunha mandão rezar uma missa na ma-triz da Boa-Vista, ás 8 horas da manhã dodia 18 do corrente mez, por seu estimadofilho, ji-mão e cunhado Oiymjtio fie Si-queira Cavaluautc, para assistir áqual convidão os seus parentes e amigos,antecipando seu reconhecimento por eslecaridoso obséquio.

tTherezá «Je -Je .as ..faria Itodri-

g*u_ã Ferreira

Fructuoso Gonçalves Ferreira e seus filhos,Maria Clementina Rodrigues da Cruz, seusfilhos, genros e netos, Júlio Nunes da Silvac João Gonçalves Ferreira, agradecem do iu-ti_od'alma a todos que se dignaram acoiri-panhar á sua ultima morada, os restos mor-taes de sua presada e nunca esquecida espo-sa, mãe, (ilha, irmã, cunhada, lia e sograTherezá de Jesus Maria Rodrigues Ferreira,e vêm de novo rogar a ledos os seus amigos,o cai idoso obséquio dò assistirem á missa quepelo seu eterno descanço será rezada m ma-triz do Corpo Santo, terça-feira 18 do cor-rente, ás 8 horas da manhã, 7.° dia de senpassamento, pelo que desde já se confessameternamente gratos.

t5S000

sahida pelo

para bem

D. Aniclia, ,ie Azexecio IVevesD. Maria da Silva Neves esuas filhai mari-

dam rezar missas por alma dé sua nora ecunhada, D. Amélia de Azevedo Neves, namatriz da Boa-Vista, ás 8 horas da manhãdo dia 20 do corrente, terceiro ajuu.VftV>*V?.'i;'ido sen .y.—--— ._•'••-<>» * ç.ne_r_ eamigos da mesma lutada para assistirem uesse acto de religião e caridade, f,

1 n

Mesma 4ata 1889..84.4G08Sv7£J<5

ífa Associaçãoos agricultores,tabeliã-

Usinas:1.' jacto2." jactoBrancos SomenosMascavado. . -.Brutos seccos aBruto rcgularesRetame

Gümmèípial, os preços pararegularam na base desta

sol.

Algodão

díOOO á 4*6093-_00 á 4*'2O036700 á 4 _002*700 á '2-5S001*700á 1§8001*560 á 1*8001*260 á 1*5001*000 á H200

7/ 0/

7

7/s ü/u

% de

M

Até sabbado á tarde, as entradas conheci-(ias sqbjram ú 4.0$. sacras, assim dp^ci/Uni-jiadas7 ¦' :-; -•Barcaças 2.7_19Vapores 176Animaes. 4.251Via-ferrea Caruaru..Via ferrea-S. Francisco.Via-ferrea Limoeiro

Mesma data 1889...... ¦

o mercado manteve-%dé sabbado, 7_00jiimè.

898 2.308 4.852

C_3 ¦ — ¦ 31

15.234 12.512

na mesma [posição

Câmbio sobre S. Paulo a 30 d/v comde desconto.

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& C, 59 a Ferreira & Irmãos, 70 á ordem.

Rendimentos dos dias 1 a 14.

Preços do diaCarneSuinosCarneirosFarinhaMilhoFeijão

3.153*510

3.607*920

4-10500640440480900

480560SOO

- 520520

1Í200.

Reuda geral:

ARRECADAÇÕES

Alfandega

Desde o diaDia 17

Totalv

Mesma dala 1880.. .

Renda do Eslado:

Dc*de o dia Dia 17

Total

Mesma data 1830...

455.731*42528.904*020

4S4.ü3~>*415

478.910*910

103-142*8655.S&1-Í221

103;467_S3

7J.201*070

Manáos e esc.R.deJan.eesc.Manáos e esc.

Pará 18Esoirilo-Santo 24Manáos. 27

ENTRADA PELA 1'.IA DADE SANTA

NAVIOS ESPERADOS

BrislblBrilhanteJokanPossidonPio IXBlancheUlsterCarolihsSlals minister SlangSchnannCortizEle/ar/orAnlelopeEliòzcrMorgcvgry

GravessendRio GrandeRio GrandeBristolHavreLiverpoolLiverpoolHamburgoCardiffHamburg.HamburgoNew-PortHamburgo.CardilT.Cardiff.

dodo

Sul.Sul

RaAebedoria Geral

ftes.de oDial*?..

dia.1..

Total •

Mesma data 1839.

2*}. 621*8451.662*898

2_287_U

26.070f232

Couros salgados

Cotado a 370 réis.mr**'' -'¦ ív''*ív-

Assucar refinado, kiloAssucar branco, kiloAssucar mascavado, kilos.. ..Álcool, litroArroz com casca, kiloAlgodão, kilCS. • •..•¦.¦•¦¦: ¦¦Aguanumi. ;»....,..,. r •• • •.•Borracha, kilo ...,.-,Sagas de mamona, kiloCouros salgados seccos, kilo..Couros seccos espichados .-'..Couros verdes, kiloCacau, kiloCafé bom, kiloCafé restolho. kilo,Carnaúba,'kilo;:'- ...Caroços de algodão. kHoGpváo de peá;.a, . »»• ••••<•Farinha de mandioca- •Folhas de'Jabolaiídy, kilo. •.;Genebra, litro. . .. ... • •'.'• •• •Graxa (sebo)iJaborandy (folha) kilo

lAlel, liiro • •-.,..,..

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IgIogo'¦'ÇO&IJ

Ç300«205*250*300«ífiO.

Rcndimunlú do dia lo e 16 do Fevereiro de1890 :

Entraram 59 bois pesando 0351 kilos.1409

58 */=>Ui«7

í(il43o

Kilos de peixe a 20 reis; ¦.Cargas com farinha a5*00'rsjCargas com ft-uòtàs a 300 rs.Çolumnas a 600Tabuleiros a 200 réisSuinos (cabeças) a 200 réis.Escriptòrios

113 Compartimentòs com fari-nha a 500 réis....

51 Compartimentòs com comi-das a 500 réis

200 Compartimentòs com légu-mes a 400 réis

34 CQinparljiaeuvO? eom sui-.. ii_rôs--a-70y ré's.:•.:.. .':'.

13 eòinpãniniOMtós çom Ires-éiireiros ã 600 réis. .......

10 CbmparlimeiUos çom cama-rões íi' 200 réis

61 Talhos a2$OO0..

Recebedoria do Estado

Desde oDia 17,.

dia 1.. 9.193*3121.596*920

Total

Mesma data 1839.

10.700*241

s.aioifüo-i

mm11*700

4*80040.^20032*200

8*600§600

56*500

27*000

8ò*000

23*800 t

10_200

2*000128*0PQ.

"ÍôÍ. _

Recife Draynage

Desd<! o diaDia 17 }5<- ;020

Total

Mesma data 1S80. 13

961*208

. 441*532

Norte.

notas marítima;

^-apoies a ch^ga»

E^cftt&rSanto,. ¦... -MO/iuíos. •'• ¦

Vanores a sahir

Santos e esc- •

_^**«.^s e esc.llamburg.. •••.••VMe, de Rosário-

2427

IS13

P0.RTQ QQ REGiPE

Movimento do dia 16 de Fevereiro de 1890

Eutr-o-u.

Hamburg e escala— 21 dl***- "WP<xf ãHeinãó'Iiàjiiliãrg., de 128-í ioneladas, cammandan-te%.! ^"acâêrm^n, equipagem 38, carga va-riüs"gêneros, a Borsteimãnu & C.

Santos e escale—vapor allemão Procida, com-mapdanté J. Fandt, carga assucar e algo-dão.

Dia 17

Entraram

Rio de Janeiro e escala—7 dias, vapor brozi-lei ro Pará, de 1900 tonelada*, cominau-dante Roberto Kippar, çcfiupagenj (50., ear-gíí vari,os gêneros, a. Pereira Cíirusiro & C.

Riu Grande do: Sul—24 dia*, patacho brazi-'iç\ro. F.lviti, commandante Francisco JoséFernandes, equipagem 9, em lastro, aAmorim Irmãos & C.

Liverpool c escala—35 dias, vapor inglezÂtillior,áe 837 . neladas, coininandanteAflluíiití) Ow.iv equipagem 26, carga váriosgêneros,

*a" Blackburn Needliam & C.

Malaga

FvincleoTJ. 110 3Jja_.arão

barca notueguense

equipordem;

3(5 dias, barca notueguense Noel,7 toneladas, capitão Th. F. Jcrgeusétt, iagem 11, çárga'"vaJrios.' geoe.ros, á|

Saliiram

Santos c escola—vapor francez Ville de lio-sierió, commandante J. Paticr, carga váriosgêneros.

Bahia o escala—vapor brazileiro Marquez deCaxias, cdmmandanlc José Bernardo deSouza, carga vários gêneros.

Portò-Alcgre o escala—vapor Lrazilçiro Cmi lio, coimi.iaudaute .tose.

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IV. 55.—Para bôa ordem edo publico será restriclameuteergulamento policial.

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Recife, lõ de Fevereiro de 1890.O director

Bacharel vicZ io Ahcs lia

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Page 4: tixpedlevte Gorrespondente em Pariz para annuncios ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00040.pdf · Guimarães—Em prova os embargos. Libello A. José do Souto — Foi julgado

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Câmara. |Dr. Antônio Francisco de Souza.Dr. Antunes de Campos.Dr. Jo.âo Pereira Lopes.Dr. Liiif iíaija de *-á Freire.Dr. Syrahhrtnio Olympio Alvares Coelho.Dr. Arlindo de Sou»a.Dr. Honorio Vargas.Dr. Lui .Carneiro da Rocha.Dr. Moreira Senra.Dr. LuizPinto de Magalh.es Siqueira.Dr. João do Nascimento Guedes.Pr. ftuefayo Câmara

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.Dr' Constante Jardim,Dr. Ampbilcquio de Araújo Ribeiro.Dr. J. B- Amoroso Lima.Dr. Alexandre de Almeida. Barbosa

Cam vos.ar. E. Nery de Carvalho.D.*. Barão de Miracema.

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Carlos Grey.Qdldiuo Cícero de Magalhães.

uvos surpfchcndént' s. osBxms. SrsCbefii de . sq.aJra e ajudante general

Jo?o M.ndes Sa g «do.Barão de Ypam-ma.Barão de Paranapiocha.Barão deS. Domingos.V sconde de S. Salvador de Matlosinhos.Barão da Vista Alegre.Conego Francifco Figudredo dc Andrade.Capitéo José Baseio de Gouveia.Conselheiro «.ntonio Ribeiro de Queiroga*J. Cordeiro da Graça, esgebheiro.Jjaquim Baptista de Souza Castellões,

advogado.Advogado Jeronymo Pmido Júnior.Vigário Joto Fe ippe Pioneiro.José Manoel da Silva, coronel reformado

do exercito.Vigário Januário José de Oliveira Rosa.Coron^ I Antônio Dias Ttixeira.Dr. Aalonio Z feiino Caodido.Comir.endador Arlindo Braga.

Commecdad r Luiz Jo.é da Silva Guima-rães.

Vigário João Felippe Pinheiro.C.roncl Dr. Jtào Luiz de Araújo Oliveira

Lobo..J3 nrngos Fern ira de Araújo Seabra.Ricardo Henrique da Silva,Francisco Garcia da Rosa Júnior.JoãoCarva ho Guimarães.Vigário José Dias Henrique.Dr. A. Cavalcanti.D. Di tina Alves da Malta.Major José Gonçalvps da Costa.Ca los favares de Mattos.Pr. Mariim Ferreira,Pedro Mallet,Capitão Joi-é Carlos da Costa Barros.A merico Werneck.L-jciano Mmtcnegro-B.mardo dc Castro.Conego Dr. Acácia Ferraz de Abreu.Barão de Sousa Lima.

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ns, 49 e 51 da rua do Imperador e42 do Cães 22 de Novembro,tem uma secção especialmente destinada â impressão de obrasavulsas, podendo encarregar-se de todo e qualquer trabalhopara o que tem pessoal habilitado e material novo e o maisaperfeiçoado.

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Conselheiro dr. barão de itapoan.(A hrma estava reconhecida pelo tabellião Espinola.)

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