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T&N Veículos Comerciais

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Edição de Novembro 2010

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NOVEMBRO 3 |

Pesados da Hyundai chegam a PortugalEvicar Algarve inaugura instalações em LouléNovo centro logístico da MAN operacional no início de 2011 4Renault brilha no PollutecRevisão de Inverno gratuita 5CEO da Iveco contesta opções ambientais da UEEurocargo e EcoDaily no mercado de auto-caravanas 6DAF amplia Série CF85 7Mais de uma dezena de estreias na 10.ª FIAA 8Mercedes testa autocarro do futuro 9Volvo FH16 com 700 cv // Apto para as opções mais exigentes 11Francisco Rézio, director da Scania Região Centro,ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS // “Temos aqui a maior quota no mercado nacional” 12Sprinter com GPL já à vendaFord Transit continua o furgão mais fiável do UK 13Mercedes prepara fábrica em AngolaVW prepara fusão da Scania e MAN 14DAF reforça liderança em Outubro 15Vendas de pesados +16 t disparam na EuropaGrupo Volvo aumenta em 35% entregas em OutubroAC MAN equipa Megavia 16Produção nacional aumenta 78%Transportadores arriscam cortes nos incentivos 17Volvo substitui a Mercedes em Perth (Austrália)Iveco quer produzir autocarros pesados no BrasilIrizar avança 50% até Outubro 18Scania distribui e monta filtros de partículas Pirelli 19Carterpillar compra BucyrusKrone fornece 400 semi-reboquer à TranscoPneus Kumho equipam SprinterTomTom lança HD Traffic 21

FICH

A TÉ

CNIC

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Índice Nota Abertura

Registo na D.G.C.S. Nº 123054Depósito Legal N.º 164047/01

T&NTRANSPORTES & NEGÓCIOS

Redacção, administração,Redacção, administração,Redacção, administração,Redacção, administração,Redacção, administração,assinaturas e publicidade:assinaturas e publicidade:assinaturas e publicidade:assinaturas e publicidade:assinaturas e publicidade:Apartado 304580 RecareiTel: 22 433 91 60/1. Fax 22 433 91 [email protected]

Propriedade:Propriedade:Propriedade:Propriedade:Propriedade: José Fernando Araújo GonçalvesApartado 30 • 4580 RecareiEditora:Editora:Editora:Editora:Editora: Riscos - Sociedade Editora, LdaDirecção:Direcção:Direcção:Direcção:Direcção: Fernando GonçalvesRedacção:Redacção:Redacção:Redacção:Redacção: João Cerqueira, Susana MarvãoEdição Electrónica:Edição Electrónica:Edição Electrónica:Edição Electrónica:Edição Electrónica: Paulo CostaDepartamento comercial:Departamento comercial:Departamento comercial:Departamento comercial:Departamento comercial: Ana Paula Oliveira

A importânciada logísticaA indústria automóvel é uma das alavancasdas exportações nacionais, que tão bom com-portamento têm tido nos últimos meses e deque o País tanto precisa para recuperar dacrise em que se encontra mergulhado.O encerramento, ainda recente, da unidadeda General Motors não chega para iludir aevidência de que Portugal e os trabalhado-res nacionais têm conseguido manter vivo osector, num ambiente há muito globalizadoe competitivo - ao ponto de as unidades deum mesmo construtor disputarem entre si aprodução dos modelos que lhes garantam asobrevivência por alguns anos mais.Mas o mundo não pára. E chegará um diaem que a flexibilidade da mão-de-obra e osapoios estatais não serão mais suficientespara segurar ou captar investimentos. Naindústria automóvel tostões podem represen-tar milhões, e não há bancos de horas ouincentivos fiscais que compensem uma frágilcadeia logística.Também aqui a nossa posição geográficapode representar uma bênção ou uma mal-dição.Tudo depende da visão integrada que se te-nha para a competitividade da economianacional. Criar boas cadeias logísticas é umimperativo. E nele devem ser envolvidos osconstrutores automóveis (no caso), mas tam-bém os transportadores – rodoviários, fer-roviários, marítimos e aéreos -, os portos eos aeroportos, enfim todos os stakeholders,com o Estado a dever intervir como facilita-dor das soluções e não como o chefe de fa-mília falido que insiste em tentar atirar di-nheiro para cima dos problemas.

FERNANDO GONÇALVES

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Hyundai escolheu Portugal eEspanha para lançar na Euro-pa a sua oferta de comerciaispesados de mercadorias e pas-

sageiros.A ofensiva coreana será feita em parce-ria com o grupo espanhol Bergé Auto-mocion, representante da marca no paísvizinho. Em Portugal, a rede de conces-sionários arrancará no primeiro semes-tre do próximo ano, com três instalações(serão 12 do lado de lá da fronteira).No início, a oferta será constituída pelosmodelos HD55 e HD65, camiões ligei-ros de 5,5 e 6,5 toneladas. Seguir-se-ãoos restantes veículos da gama, até às 40toneladas nas mercadorias, e de auto-carros urbanos e interurbanos.

Pesados da Hyundai chegam a PortugalAo mesmo tempo, até 2014, a marca alar-gará a sua presença aos principais mer-cados europeus.

Evicar Algarveinaugurainstalaçõesem LouléSituada na Zona Industrial de Loulé, anova oficina da Evicar Algarve tem umaárea total de 4 120 m2 e uma áreavolumétrica de construção próxima dos10 mil m2. Integra áreas de serviços dereparação e manutenção, peças e ser-viços administrativos, possuindo aindaamplos espaços para parqueamento deviaturas pesadas.Na cerimónia inaugural marcaram pre-sença o presidente do Grupo Evicar,Martins Pereira, o administrador-dele-gado ibérico da DAF, Javier Ardavín eo presidente da Câmara Municipal deLoulé, Sebastião Seruca.A Evicar Algarve integra a rede de re-paradores DAF, pertencendo na totali-dade ao Grupo Evicar, o qual se en-contra presente em todo o território na-cional, em Espanha e em Angola, re-presentando a marca de veículos pesa-dos DAF e a de semi-reboques Listrailer.O grupo comercializa igualmente emalgumas regiões do País pesados e co-merciais ligeiros Isuzu, bem como VCLdas marcas Hyundai, Citroën, Fiat, Ford,Opel, Mazda, Renault e Seat.

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A MAN investiu cerca de 60 milhões deeuros no novo Centro de Logística deSalzgitter, que começará a funcionar jáno inicio de 2011, gerido pela novaempresa logística do Grupo, a MANLogistik GmbH.O novo centro destina-se a optimizar oabastecimento de peças sobresselentespara camiões e autocarros da marca àsredes de serviços de assistência da MANa nível global.Segundo o director de Gestão de PeçasSobresselentes da MAN Nutzfahrzeuge,“o novo centro de logística assumirá ta-refas que actualmente são em parte rea-lizadas por prestadores de serviços ex-

ternos, e participará no futuro cresci-mento do sector. Para isto ser assegura-do a longo prazo são necessárias estru-turas de custos competitivas”.Implantado numa área de 52 mil me-tros quadrados, o centro de Saltzgitterirá criar mais de 250 postos de traba-lho.Actualmente a MAN Logistik empregacerca de 30 colaboradores provenien-tes da Área de Peças Sobresselentes daMAN Nutzfahrzeuge AG. A nova em-presa foi criada no âmbito da estraté-gia de crescimento delineada pela MANpara os próximos anos no negócio depeças originais.

Novo centro logístico da MANoperacional no início de 2011

No ano passado a Hyndai comercializou60 mil veículos comerciais pesados (ca-miões e autocarros).

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NOVEMBRO 5 |

Renault Trucks tem mais umavez presença de destaque na24.ª edição do Pollutec deLyon, salão internacional de

equipamentos, tecnologias e serviçospara o meio ambiente, realizado entre30 de Novembro e 3 de Dezembro.Entre os veículos de propulsão alterna-tiva expostos pela marca francesa des-tacam-se o Renault Premium Distribui-ção Hybris Tech, o novo Acess, o Mi-dlum GNV e o Maxity eléctrico, todoseles integrando a família de veículos“Clean Tech”.O mais recente membro da família, oRenault Acess, vocacionado para a re-colha de resíduos urbanos, caracteriza-do por uma maior facilidade de acessoà cabina e pela maximização dos níveisde conforto a bordo, da segurança eda eficiência energética, é apresentadona versão 6x2.O Maxity GNV exposto beneficia já darenovação da gama a gás natural vei-cular efectuada pela Renault no passa-do mês de Setembro. É apresentado em

configuração 4x2, com 12 toneladas depeso bruto e motor de 230 cv.A renovação da gama GNV já deu ori-gem também ao início da homologação“Clean Tech” da rede de serviços de as-sistência pós-venda, consistindo em ac-ções de formação dos técnicos de ofici-na e na utilização de ferramentas espe-cíficas.O Pollutec tem vindo a afirmar-se comoo maior certame europeu no seu géne-ro. A presente edição conta com cercade 4 200 expositores, provenientes de42 países. Espanha marca uma presen-ça muito forte, com mais de 30 empre-sas expositoras, enquanto a Alemanhaoptou por um formato sui generis comcinco pavilhões regionais (Baixa-Saxó-nia, Baviera, Renânia do Norte e Oeste-fália, Renânia e Saxónia).A organização prevê acolher nos qua-tro dias do evento cerca de 75 mil visi-tantes profissionais, um número ligeira-mente superior à afluência registada naúltima edição, em 2008, quando secontabilizaram 73 mil visitantes.

Revisão deInverno gratuita

Até ao final do ano, a Rede de Servi-ço da Renault Trucks em Portugal ofe-rece uma revisão totalmente gratuita,abrangendo a verificação dos pon-tos fundamentais do veículo paraabordarem o Inverno com seguran-ça.Nesta estação a maioria das parali-sações de veículos pesados está rela-cionada com as baterias, uma vezque as temperaturas baixas enfraque-cem as reacções químicas. Assim, aRenault propõe-se efectuar um testede bateria e arranque com o sistemade diagnóstico Midtronics, verificar ofuncionamento do aquecimento au-tónomo, bem como o estado e níveldo líquido anticongelante e funciona-mento e estado dos limpa-pára-bri-sas. Na prática, trata-se duma formasimples de prevenir imobilizações in-convenientes associadas à estaçãofria.A Renault Trucks compromete-seigualmente a oferecer um produto danova boutique de merchandisng aosclientes que pretendam substituir, nasua rede de oficinas, a bateria e asvaretas e realizar um tratamento Ac-tioil, o qual contribui para a reduçãoda formação de parafina e a cristali-zação do gasóleo quando exposto atemperaturas negativas.

ARenault brilha no Pollutec

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lfredo Altavilla, novo CEO daIveco, aproveitou a CimeiraEuropeia de Logística, reali-zada este mês em Bruxelas,

para criticar as opções ambientais parao sector dos veículos comerciais defen-didas pela União Europeia.“O objectivo a longo prazo dum valorlimite de 140 g/km de emissões de dió-xido de carbono, proposto pela Comitéde Meio Ambiente do Parlamento Euro-peu para os veículos comerciais ligei-ros, não é teoricamente viável a custossuportáveis pelo mercado, e está muitolonge da meta de 160 g/Km propostapelos construtores”, disse Altavilla na suaprimeira participação pública como CEOda Iveco.

CEO da Iveco contestaopções ambientais da UE

Em relação aos veículos pesados, Alta-villa afirmou que “todas as medidas queos legisladores pretendam implementarneste sector devem ser destinadas ao re-forço da competitividade do mercado enão a distorcê-la”. E garantiu que “os cons-trutores já estão a desenvolver uma ferra-menta de simulação capaz de estimar oconsumo em litros/ton.km e correspon-dentes emissões de CO2 em g/ton.km”.A Cimeira Europeia de Logística foi or-ganizada pela Aliança Europeia de Lo-gística (AEL), fundada pela Iveco emconjunto com a DHL, Michelin, Carre-four e SAP.O comissário europeu para a Mobilida-de e Transportes, Slim Kallas, foi um dosparticipantes.

Eurocargo eEcoDailyno mercado deauto-caravanasA Iveco realizou em Turim uma iniciati-va intitulada “Space for everyone”, ondeapresentou aos principais operadoreseuropeus do sector das auto-caravanasa sua vasta gama de veículos direccio-nados para as actividades de “ar livre”.As gamas Eurocargo e EcoDaily já dis-ponibilizam um total de nove variantesdireccionadas a este sector específico.Em particular o veículo da gama ligeiraEcoDaily (que no curto espaço dum anoe meio, desde o seu lançamento, obteveum total de 76 mil encomendas) lançoueste ano várias variantes de auto-cara-vana, desde versões pesadas com roda-do duplo traseiro até à popular versãosuperligeira de 3,5 t., dotada dum chas-sis especial de alta resistência e suspen-sões dianteiras reforçadas.Na área do após-venda, a Iveco ofere-ce aos operadores do sector o progra-ma de Assistência para CaravanasNon-Stop, proporcionando-lhes um ser-viço de assistência 24 horas, 365 diaspor ano, em todas as estradas europei-as, ao qual se pode aceder através dumnúmero de telefone comum, com garan-tia de assistência imediata, sendo possí-vel reparar a avaria no local em cercade 80% dos casos.

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DAF acaba de ampliar a Sé-rie CF85 com dois novosmodelos 8x2 de chassis rí-gidos de 4 eixos.

O FAK CF85 destina-se a aplicaçõesdo tipo contentor desmontável por gan-cho, ou porta-contentores de entulho,normalmente utilizados na recolha deresíduos, sucatas, na indústria de re-ciclagem e no sector da construção.O FAQ CF85 destina-se a ser utiliza-do com equipamentos como limpa-fos-sas, plataformas hidráulicas ou com-pressores de resíduos, e ainda no sec-tor agrícola, com cisternas de líquidosou de granéis sólidos.Ambos os novos modelos vêm equipa-dos com um grupo de 3 eixos na reta-guarda, com o eixo direccional na fren-te, o eixo motriz ao centro e duas so-luções distintas para o eixo traseiro:no FAK85 ele é fixo com rodado du-plo e no FAK CF85 é direccional derodado simples, proporcionando-lheuma elevada capacidade de manobra.O FAK CF 85 permite pesos brutos de32 e 35,5 t. e PMA de conjunto de 40a 50 t., consoante os limites legais au-

DAF amplia Série CF85

torizados em cada mercado; enquan-to o FAQ CF85 oferece cargas brutasaté 27 t., com pesos brutos até às 36t.Ambos os modelos podem ser equipa-

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dos com cabina Dia, Cama ou SuperCab, integrando motores Paccar MXcom níveis de potência de 360 e 510cv, oferecendo igualmente versões op-cionais EEV.

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inte mil metros quadrados deexposição, duas centenas deexpositores – entre os quaisos principais construtores de

chassis, carroçadores e fabricantes decomponentes – e mais de uma dezenade estreias marcaram a 10.ª edição daFIAA (“Feria Internacional del Autobús

Mais de uma dezena de estreias nae del Autocar”) de Madrid. E confirma-ram este como um dos mais importantescertames europeus do sector, ou nãofosse Espanha líder mundial no fabricode autocarros e carroçarias.A jogar em casa, a Irizar Irizar Irizar Irizar Irizar expôs o novomodelo de autocarro i6, o substituto doCentury, destinado aos serviços ocasio-

nais e regulares, patenteando uma novaestrutura na secção frontal em confor-midade com a futura norma europeiaR66/01. A nível de exteriores destacam--se também os novos grupos ópticos eos espelhos de campo duplo, enquantono interior o habitáculo recebeu ilumi-nação no solo e no tecto com tecnolo-

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10.ª FIAA

gia “led” e bancos exclusivos. O cons-trutor de autocarros basco expôs tam-bém os modelos Irizar PB, i4 e i4 LE.A TTTTTata Hispanoata Hispanoata Hispanoata Hispanoata Hispano, adquirida no ano pas-sado pelo maior grupo automóvel india-no, prepara-se agora para atacar emforça os mercados europeus. Na FIAAapresentou três estreias absolutas, no-meadamente o Habit Hybrid - destinadoa substituir a versão convencional Ha-bit nos serviços urbanos -, o Area e oNaya - para as aplicações de grandeturismo. Exibiu igualmente várias versõesdo Xerus e do Intea.A Tata Hispano planeia entrar no mer-cado português já no início do próximoano, começando pelo segmento de tu-rismo.A Iribus IvecoIribus IvecoIribus IvecoIribus IvecoIribus Iveco lançou o seu novo auto-carro urbano Citelis Hybrid, equipadocom um motor eléctrico alimentado porbaterias de iões de lítio e um motor con-vencional Iveco Tector EEV, conjunto quegarante uma poupança de até 30% noconsumo combustível. O Citelis Hybridintegra uma nova geração de autocar-ros que também desenvolverá versõesarticuladas.A Scania Scania Scania Scania Scania apresentou pela primeira vezna Península Ibérica o novo modelo Tou-ring, destinado ao transporte ocasionale regular de média e longa distância,que irá agora também começar a sercomercializado em Portugal. Trata-sedum autocarro de 12 metros e piso ele-vado, com capacidade para 53 passa-geiros.A Carrocerías FerquiCarrocerías FerquiCarrocerías FerquiCarrocerías FerquiCarrocerías Ferqui lançou o minibus

urbano CityBird, construído sobre umchassis Mercedes-Benz Sprinter, assimcomo o interurbano Sunset X, sobre umchassis Iveco Daily 50C17.No certame participaram ainda fabri-cantes como a BMC, que expôs toda asua gama de autocarros urbanos desdeos 8 metros até aos articulados de 18metros, a Evobus, com as marcas Mer-cedes e Setra, a MAN e a Neoplan, e aVolvo, construtores que repetiram asestreias do IAA, e ainda a Castrosüa,Solaris e Sunsundegui.A Espanha é líder mundial no fabrico eexportação de autocarros e carroçari-as. Em 2008, a indústria de carroçari-as espanhola cresceu 11% no númerode unidades produzidas, destinando-se44,5% da produção aos mercados deexportação.

Um sistema que avisa os passageirospara a aproximação de congestiona-mentos é um dos “gadgets” desenvol-vido pela Mercedes-Benz no âmbitodo projecto europeu de pesquisa deautocarros do futuro (EBSF).O “novo” autocarro foi apresentadopelo construtor alemão em Estugarda,num simpósio dedicado ao ESBF e ini-ciará a sua fase de testes no serviçoregular já neste mês de Dezembro, nacidade alemã de Bremerhaven.Baseado no Citaro, o autocarro dis-põe, entre outras funcionalidades, deum sistema luminoso de aviso aospassageiros para os informar que seestão a aproximar de vias congestio-nadas, de modo a que possam optarpor sair do veículo se não quiseremficar retidos nos engarrafamentos. Osistema luminoso encastrado na par-te interna do tejadilho também per-mite saber quais os lugares que seencontram ocupados e vazios. Toma-das de ligação à rede eléctrica e web

garantem que os passageiros podemutilizar os seus portáteis durante asviagens.O EBSF engloba um total de sete pro-jectos de demonstração, nas áreas domotorista, gestão energética, comu-nicações e intermodalidade. As inves-tigações no terreno serão realizadasem sete cidades europeias, cabendoà UITP a gestão técnica, financeira eadministrativa do projecto.A UITP prevê que os transportes pú-blicos urbanos duplicarão até 2025.O instituto de pesquisa de mercadoSIGMA concluiu que os transportespúblicos urbanos alemães já não sãoutilizados apenas pelas camadas so-ciais mais baixas da população, cri-anças e idosos. Dados confirmadospor um relatório do ministério ale-mão dos Transportes, segundo o qualentre 2002 e 2008 os sistemas demobilidade que sofreram maiores au-mentos foram as bicicletas e os trans-portes públicos urbanos.

Mercedes testaautocarro do futuro

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epois do actual King of theRoad, o Scania R 730 oTRANSPORTES & NEGÓCI-

OS testou o Volvo FH16, na sua ver-são mais potente de 700 cv, equipadocom uma cabina Globetrotter XL, vo-cacionado para as mais exigentes ta-refas de transporte profissional. Semquerer estabelecer comparações entreos dois actuais topo de gama do mer-cado mundial de camiões, ficámos ain-da mais impressionados com as pres-tações do bloco D16G700, pelas qua-

Volvo FH16 com 700 cv

Apto para as operações mais exigenteslidades reveladas em todos os regimesde binário e também pelos baixos índi-ces de emissão de ruído, quer ao ralentiquer nas velocidades comerciais maiselevadas.Desenhámos, como seria de esperar, umpercurso com algumas pendentes de di-fícil subida, como é o caso do Túnel doGrilo, nas imediações da capital, ondemuitos camiões ficam literalmente “naslonas” (como se costuma dizer na gíria),a meio da subida. A versão testada, comum peso bruto completo de 40 t., trac-

cionado por um motor de 700 cv, comoseria de esperar, não vacilou nunca aolongo da subida, mantendo regimes evelocidades constantes elevadas.O portentoso bloco D16G700 (ummotor diesel Euro 5 de 16,1 litros com700 cv de potência, 6 cilindros em li-nha, equipado com turbocompressor eintercooler, árvore de cames à cabeça,4 válvulas por cilindro e sistema de in-jecção de controlo electrónico) debita umbinário impressionante num leque derotações alargado, o que resulta em

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excelentes características de condução,como tivemos oportunidade de compro-var, mesmo em estradas de acentuadograu de inclinação.Pelo facto do binário ser elevado mes-mo a baixas rotações, o motor continuaa apresentar, também nestas condições,uma excepcional capacidade de tracção.Paralelamente, a presença dos injecto-res unitários, que possibilitam uma pres-são de injecção elevada, torna a com-bustão eficiente e proporciona excelen-tes características de condução.

A norma de emissões Euro 5 é cumpridacom o recurso ao sistema SCR de trata-mento posterior dos gases de escape comAdBlue. Os níveis de emissão de ruído sãoigualmente interessantes, tendo em contaque se trata do segundo motor mais po-tente do mercado de camiões. Neste capí-tulo, a cambota e a árvore de cames dis-põem de um sistema hidráulico de amor-tecimento de vibrações que minimiza oruído e as vibrações mesmo quando omotor trabalha em regime de ralenti.O D16G700 pode ser equipado, opcio-nalmente, com o VEB+, o travão motorde última geração da marca sueca, quedebita uma potência de travagem extre-mamente elevada, melhorando os níveisde segurança e reduzindo o desgastedos travões das rodas.Outra particularidade que nos chamoua atenção prende-se com o facto domotor apresentar o sistema de ventila-ção fechada do cárter. DenominadoCCV-C (Cranc Case Ventilation – Clo-sed), neste sistema os gases provenien-tes do cárter que chegam à cabeça domotor são encaminhados para o turbo-compressor através dum separador deóleo com centrifugação, contribuindoassim para não haver necessidade desubstituição de filtros e tornar o motormais limpo. A mudança de óleo é efec-

tuada com intervalos de 100.000 km.Completa a cadeia cinemática a trans-missão automatizada I-Shift AT03112D,de 12 velocidades com overdrive con-trolada electronicamente. A I-Shift écaracterizada por um sistema de mu-dança de velocidades rápido com umainterrupção mínima na distribuição dobinário. Devido à sua grande amplitu-de de desmultiplicações proporcionauma interessantíssima tracção de ar-ranque, bem como velocidades médi-as elevadas. Refira-se também que estatransmissão já está dimensionada parapesos de conjunto articulado máximosde 60 toneladas, sendo especialmenteadequada para operações de longocurso, as mais duras aplicações deestaleiro, transporte de madeira etransportes pesados.Outra novidade é o eixo traseiro sim-ples com redução no cubo, concebidopara ser utilizado em transportes pe-sados em estradas exigentes e aciden-tadas, onde a redução da relação detransmissão é feita em duas fases, pro-porcionando um elevado nível de fia-bilidade operacional mesmo em cir-cunstâncias de grande débito de po-tência e velocidades elevadas.O FH16 é comercializado em versõesde 540, 600 e 700 cv.

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a região Centro, a Scania re-clama uma quota de mercadosuperior a 28%. Mais do do-bro do resultado nacional, su-

blinha Francisco Rézio, director da mar-ca sueca para a área e responsável pe-las unidades de Coimbra e Leiria. A con-versa com o TRANSPORES & NEGÓCI-OS decorreu nas instalações de Leiria,inauguradas em Outubro último.T&N - Por tradição, a região Centro daScania é extremamente forte em maté-ria de vendas. Com a crise houve algu-ma alteração nesse “estatuto”?Francisco Rézio - A nível nacional te-mos a maior quota de mercado das trêsregiões da Scania. No início de No-vembro já atingimos o objectivo de 105unidades que tínhamos definido para2010. Até ao final do ano é expectá-vel que ainda vendamos mais uma de-zena de unidades, pelo que vamos ul-trapassar claramente os nossos objec-tivos.Enquanto a Scania tem a nível nacionaluma quota de mercado muito próximados 12%, nós, na região Centro, nestemomento temos 28,7%.

Francisco Rézio, director da Scania Região Centro, ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS

“Temos aqui a maior quota no mercado T&N - Porquê uma nova oficina em Lei-ria?Francisco Rézio - Fomos obrigados a sairdas instalações do Alto do Vieiro devi-do à construção da nova ligação entrea EN 1 e a EN 8, com o nó de ligaçãoa ficar, em termos de projecto, sobre asnossas antigas instalações.Já tínhamos adquirido um terreno nestazona e era nossa ideia, a curto prazo,construirmos novas instalações. Contudo,quando fomos informados pela Brisa quetínhamos de sair, já não havia tempo. Deu--se a coincidência de sabermos que a Re-nault queria alugar estas instalações, e ti-vemos de agir rapidamente.

T&N - Quais são as principais mais-va-lias das novas instalações?Francisco Rézio - Fizemos investimentosde vulto em equipamentos oficinais nes-te projecto. Aqui temos vendas, serviçoe peças, e na área de serviço acrescen-támos algumas valências que não tínha-mos nas anteriores instalações, como éo caso da lavagem de viaturas e outrasque ainda não estão a funcionar. Temosequipamentos de rolos para testes de tra-

vagem e fazemos também aferição detacógrafos digitais e analógicos.Desenvolvemos um novo conceito deoficina. Temos capacidade para 18 via-turas dentro da oficina. Optámos poruma filosofia mais moderna, em que oveículo só permanece no interior o tem-po indispensável à intervenção neces-sária. Hoje em dia o custo de espaçocoberto é muito caro, por isso trabalha-mos mais o planeamento, e como temosamplas áreas exteriores de parqueamen-to a rotatividade torna-se mais fácil.

T&N - Mas não estará a nova oficinasubdimensionada, face ao movimentoque já apresenta menos de um mês de-pois de abrir portas?Francisco Rézio - Para nós tem sido umaexperiência positiva. Fizemos o trabalhode casa, contactámos os nossos clientesde várias formas a informá-los da mu-dança de instalações, pedimos tambémà nossa equipa de vendas (que andapermanentemente no terreno) que pas-sasse a mensagem, e felizmente temossentido que os índices de ocupação sãobastante bons. Já temos uma média de

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nacional”entradas diárias de entre 15 e 20 viatu-ras.Não nos parece que a oficina seja sub-dimensionada. Fizemos um estudo so-bre o nosso parque rolante e para ospróximos três a quatro anos não preve-mos grandes crescimentos. Na minhaopinião, estas instalações estão extrema-mente bem dimensionadas para a pro-cura espectável.

T&N - O negócio de usados também fazparte do portfólio da Scania RegiãoCentro?Francisco Rézio - Neste momento temosmuito poucas unidades usadas, e esta-mos a importar algumas de Espanhafruto desta ligação à Scania Ibérica.O grande problema do mercado de usa-dos é que, normalmente, os carros quese conseguem vender são viaturas comapenas quatro ou cinco anos de idade,até por razões que se prendem com aantiguidade das frotas. Nós não conse-guimos alimentar esse tipo de mercadocom as nossas retomas.O mercado dos veículos usados é um ne-gócio muito complicado neste momento.

O Ford Transit foi considerado, peloquarto ano consecutivo, o furgão maisfiável no Reino Unido pela revista FleetNews, reflectindo o estudo anual da-quela publicação especializada, combase num inquérito realizado junto das50 maiores gestoras de frotas britâni-cas, detentoras de um parque de 183mil comerciais ligeiros.Os veículos são habitualmente avalia-

Ford Transit continuao furgão mais fiável do UK

dos com base em vários critérios, sen-do um dos mais importantes a percen-tagem de avarias. “Todos os negóciosque dependem da utilização de veícu-los levam muito a sério a fiabilidade enão podem suportar os custos de imo-bilização dos mesmos por avaria”, jus-tificou Stephens Briers, editor da FleetNews, no decurso da cerimónia de en-trega de prémios.

A Mercedes-Benz entregou em Novem-bro as primeiras unidades do Sprinter316 LGT, com motor a gás de petróleoliquefeito.A marca alemã garante nesta versãomais amiga do ambiente uma reduçãode cerca de 30% nos custos operacio-nais, menos 20% nas emissões de dió-xido de carbono e a ausência quasetotal de emissão de partículas (as deóxido de azoto, monóxido de carbonoe dióxido de enxofre também são subs-tancialmente reduzidas).A Mercedes adaptou o bloco de 1,8litros e 4 cilindros a gasolina para GPL,cujo depósito, com 76 litros de capaci-dade, garante uma autonomia para

Sprinter com GPL já à venda450 km. O depósito foi instalado nochassis, na parte traseira do veículo,para não diminuir a capacidade decarga.O motor debita uma potência máximade 156 cv, mudando para o modo GPLlogo que atinge 45º centígrados de tem-peratura, fazendo com que o consu-mo de gasolina seja apenas residual(excepto quando o depósito de GPL seencontra vazio).O Sprinter 316 LGT será comercializa-do em versões de furgão, kombi, e chas-sis-cabina simples e dupla. Foi optimi-zado para operar em áreas urbanasonde existam limitações normativas deemissões de gases poluentes.

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partir de 2012, a Merce-des-Benz propõe-se montarem Angola 800 camiões eautocarros/ano, anunciou

o presidente da AutoStar, representanteoficial da marca naquele mercado.O investimento está estimado em 200milhões de dólares. A unidade de mon-tagem dos veículos pesados localizar--se-á na zona industrial de Viana, pró-ximo de Luanda, onde a AutoStar dis-põe de uma área de 547 mil metrosquadrados.“Angola é o primeiro mercado emer-gente no continente africano e temgrande atenção na gestão da Merce-des-Benz, com maior destaque para os

camiões e transportes públicos. Portan-to, reconhecemos que o enorme poten-cial da marca não é realizado em An-gola, e resolvemos esse novo compro-misso”, justificou, em declarações à im-prensa local, Jörg Nührmann, presiden-te do conselho de administração da Au-toStar. O mesmo responsável lembrouo esforço de reconstrução e desenvol-vimento que Angola está a empreen-der, o que torna necessários mais ca-miões, o que se traduz numa oportuni-dade de negócio.Recentemente, Angola decidiu proibira importação de veículos usados commais de cinco anos, o que deverá tertambém efeitos positivos no mercado

Mercedes prepara fábricaem Angola

local de pesados.Desde Maio passado, quando começoua operar, a AutoStar já facturou 30milhões de dólares, estando a venderuma média mensal de 30 veículos devariados modelos. O plano de expan-são da actividade prevê a criação daunidade de montagem de pesados mastambém a cobertura das 18 provínciasangolanas, a começar por Benguela,Malange a Cabinda.Até 2020, o objectivo é tornar a Au-toStar a maior representação automó-vel em Angola e em África, com umafacturação de cerca de 350 milhões dedólares, anunciam os seus responsá-veis.

A

A Scania e a MAN confirmam a exis-tência de conversações para o desen-volvimento da cooperação industrial,mas sempre mantendo a identidade dasrespectivas marcas. A decisão final es-tará também dependente de questõescomerciais e jurídicas, adiantou a partesueca.A Volkswagen estará a avançar com oprocesso de integração da Scania e daMAN, que dará origem a um novo gi-gante na indústria mundial dos veículoscomerciais pesados.Segundo o germânico “Der Spiegel”, aestratégia da Volkswagem passará poraumentar a posição no capital da Sca-nia para a casa dos 75%-80% e depoistransferir para a empresa sueca a posi-ção que detém na MAN. Actualmente aVW controla 45,55% do capital e70,49% dos direitos de voto da Scania,e 29,9% do capital da MAN, que, porsua vez, ainda detém 13,55% do capi-tal e 17,37% dos direitos de voto daScania.Ainda de acordo com o “Der Spiegel”,a Scania avançaria depois com umaoferta de compra das acções restantesda MAN, concretizando depois a fusão.Numa reacção a estas notícias, quer aScania quer a MAN confirmaram a exis-

VW prepara fusão da Scania e MAN

tência de negociações entre ambas, vi-sando uma maior cooperação industri-al e de modo a aproveitar as sinergiaspotenciais.No comunicado emitido a propósito, aMAN sustentou que a manutenção dosnegócios operacionais e dos valores de

ambas as marcas será a única base pos-sível para qualquer decisão da MAN. AScania, por seu turno, adiantou que“ainda permanecem muitas questõescomerciais e jurídicas em suspenso”.Ambas garantiram que nenhuma deci-são foi ainda tomada.

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DAF foi a marca que maispesados de mercadorias ma-triculou em Outubro e comisso reforçou a liderança no

mercado português, agora com umaquota de 19%.Em Outubro matricularam-se 200 pe-sados de mercadorias, menos 26, ou12% que em igual mês do ano passa-do. Desde Janeiro, o total de matrícu-las ascende a 2 401, 448 – ou quase16% - menos que há um ano.Para além da DAF, que matriculou 39veículos (uma subida homóloga de63%), em Outubro estiveram em des-taque a MAN e a Scania. Os alemãesdobraram os números do ano passa-

do para as 22 unidades registadas, en-quanto os suecos cresceram 57%, tam-bém para as 22 matrículas.Todas as demais marcas estiveram novermelho. A Volvo e a Renault foram,ainda assim, as que menos perderam:11% e 13%, respectivamente, com 33e 28 matrículas. Já a Mercedes, a Mit-subishi e a Iveco fizeram muito pior quea média do mercado, com perdas de39%, 50% e 63%, para 27, 13 e ape-nas sete matrículas, respectivamente.Em termos acumulados, a DAF lidera asvendas, com 458 matrículas (ainda assima perder 14%), seguida pela Renault, ago-ra um pouco mais longe, com 440 regis-tos, a ganhar 21% em termos homólogos.

ADAF reforça liderança em Outubro

A Volvo reforçou o terceiro posto, com333 matrículas (menos 19%), afastan-do-se um pouco mais da Mercedes,que conta 251 (menos 28%).MAN e Scania mantêm o duelo peloquinto lugar do ranking de vendas ab-soluto, ambas com 213 matrículas. AMAN cede menos de 1% relativamen-te a 2009 e a Scania ganha poucomais de 1%. Por perto continua a Mit-subishi, com 202 registos, menos 8%em termos relativos.A Iveco continua a descida aos infer-nos, com uma quebra de vendas daordem dos 65%, para apenas 138 re-gistos, quando há um ano era terceirano ranking com 393 matrículas.

Luís Simões compra 230…Dentro de dois anos, a frota da Luís Simões será constituídaem 95% por veículos Euro 5. Para isso muito contribuirá ofornecimento de 230 viaturas agora garantido pela DAF.O negócio, avaliado em 13,5 milhões de euros, compreen-de a venda de cerca de 170 tractores e seis dezenas decamiões entre as 12 e as 19 toneladas de peso bruto.As entregas ocorrerão no biénio 2011/2012, destinando--se os veículos às frotas da empresa em Portugal e Espa-nha.Esta não é a primeira vez que a DAF garante uma mega-encomenda da Luís Simões. Desta feita, a escolha incidiu emveículos Euro 5 com caixa automatizada, que permitem aredução das emissões poluentes mas também dos consumos.Actualmente metade da frota da Luís Simões é constituídapor veículos Euro 3. A outra metade é composta por unida-des Euro 4 (4%) e Euro 5 (46%). Dentro de dois anos, opanorama será substancialmente diferente, com 95% de Euro5 e apenas 5% de Euro 3.A idade média da frota da Luís Simões é de 2,5 anos, obe-decendo a política de renovação do parque ao imperativo“cinco anos ou um milhão de quilómetros”.

… Torrestir adquire 50A Torrestir acaba de investir três milhões de euros na com-pra de 50 camiões DAF.O negócio, que se insere no plano de renovação e amplia-ção da frota do grupo nortenho, incidiu na frota de distri-buição, pelo que a escolha recaiu sobre as séries LF e CF:40 DAF FA LF 45 de 12 toneladas e dez DAF FA CF 75 de19 toneladas.

O chassis de tara reduzida (que optimiza a capacidade decarga útil) e os motores Euro 5 com caixa de velocidadesautomática (que proporcionam menores consumos e meno-res emissões poluentes) foram alguns dos factores determi-nantes para a escolha.

… e a Tracar contrata 20Com a compra de mais 20 camiões, agora concretizada, aTracar eleva para 2,5 milhões de euros o investimento emmaterial rolante realizado este ano.A DAF foi a marca escolhida para renovar e aumentar afrota da transportadora nortenha. A encomenda compre-endeu 12 tractores do modelo XF105, com motorizaçõesde 410 cv e 460 cv, e oito camiões rígidos CF75 de 19toneladas, com motores de 310 cv, e equipados com caixade carga fechada e plataforma elevatória retráctil de co-mando eléctrico.Com mais esta compra a Tracar mantém a idade média dasua frota na casa dos 3,5 anos, do que resulta também quea maioria dos veículos cumprem já com as normas de emis-sões Euro 4 e Euro 5.

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m Outubro matricularam-sena União Europeia 16 628pesados de mercadorias de

mais de 16 toneladas. Um aumento ho-mólogo de quase 54%, puxado pelosprincipais mercados.A Alemanha, de longe e cada vez mais omaior mercado europeu, deu o mote, comuma subida de 69% nas matrículas, paraas 5 001 unidades de +16 t. A França,número dois no ranking, seguiu-a tam-bém aqui, com um salto de 46% para as2 875 matrículas. O Reino Unido avan-çou 33% para os 1 026 registos. A Espa-nha pulou 49% para os 1 353. A Itáliasomou 27% e chegou aos 1 166.Descontada a Hungria, de que a ACEAnão divulgou os dados, e o Luxembur-go, que regrediu 16%, Portugal teve apior performance entre os 27, com umasubida de matrículas de apenas 4,4%

Vendas de pesados +16 tdisparam na Europa

para os 166 veículos +16 t.A associação europeia de construto-res automóveis não avança explicaçõespara o sucedido mas o facto é que umtão forte crescimento permitiu que, aocabo de dez meses, o saldo acumula-do em 2010 seja praticamente igualao de há um ano: 135 792 matrícu-las agora; 137 787 em 2009.A Alemanha já soma um ganho de12%, com 39 598 matrículas. E a Es-panha chega mesmo aos 18%, com 7880 registos. Mas a França (22 285veículos) ainda perde 10%, a Itália (10479) cede 4% e o Reino Unido quebra17% para as 14 370 viaturas.Portugal ocupa sensivelmente o meioda tabela, entre ganhos e perdas, comperdas de mais de 16% e um registode 1 799 pesados de mercadorias de+16 toneladas.

AC MANequipaMegaviaNum ano de dificuldades no sector, aconstrutora Megavia adquiriu mais duasviaturas TGS 35 400 8x4 à ACMAN,equipadas com caixa basculante, pararenovação de frota. No ano passado, aMegavia comprou a primeira viaturaMAN ao mesmo distribuidor da marcaalemã na região Centro.A Megavia é uma das principais empre-sas do sector da construção da regiãode Leiria, constando no seu currículo aconstrução do Leiria Shopping.

Grupo Volvo aumenta em 35%entregas em OutubroEm Outubro, o Grupo Volvo entregou 17 642 camiões, um crescimento de35% em relação ao mês homólogo de 2009 que consolida a tendência que jáse vinha verificando nos meses anteriores.Na Europa, o grupo sueco entregou um total de 7 219 camiões, mais 45% doque em igual período do ano passado. Na América do Norte, com 2 824unidades entregues, o crescimento chegou aos 61%, enquanto na América doSul alcançou os 34% (1 877 veículos).No balanço dos primeiros dez meses do ano, o Grupo Volvo já vendeu umtotal de 140 809 camiões das marcas Volvo Trucks, Renault Trucks, Mack, UDTrucks e Eicher, mais 37% que no período homólogo do ano passado (102563 unidades).Na Europa o crescimento até ao final de Outubro foi de 23%, com 49 859unidades vendidas. Na América do Norte chegou aos 34,5%, com um total de18 336 veículos. Na América do Sul, um dos mais apetecíveis mercados domomento, atingiu os 79%, com 17 143 registos, e na Ásia foi de 57%, com43 066 camiões vendidos.

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ortugal produziu em Outubro3 828 veículos comerciais,valor que compara com as 2281 unidades construídas no

mesmo mês do ano passado. A produ-ção acumulada desde Janeiro ascendeua 35 085 comerciais ligeiros e pesa-dos, o que tem implícito um crescimentohomólogo de 78%.Os comerciais ligeiros representam ogrosso da produção nacional, com 3357 unidades em Outubro e 31 326desde o início do ano. Relativamentea 2009, os ganhos são de 60% e 76%,respectivamente. O saldo supera mes-mo o realizado antes da crise, em2008 portanto, quando se apuraram30 372 comerciais ligeiros nos dezprimeiros meses do ano. Para encon-trar melhor é preciso recuar a 2006,o último ano de uma série de números“gordos”.Entre os comerciais pesados, destacam--se os camiões, com uma produção de3 694 veículos desde Janeiro. O dobrodo ano passado mas ainda longe de2008. Em Outubro produziram-se 467pesados de mercadorias, tornando esteo terceiro melhor Outubro da década.

Produção nacional aumenta 78%A produção de autocarros continua embaixa, mesmo se no último mês se igua-laram as cinco unidades construídas háum ano. Desde Janeiro contabilizam-se65, quatro menos que há um ano e muitolonge das 106 de 2008 (quando aindahavia a Marcopolo).A Peugeot liderou em Outubro, entre asmarcas de comerciais ligeiros, com 1531 unidades (mais 78%). Mas é a Ci-troën a número um no ranking acumu-lado, com 13 943 veículos (mais 60%).Ainda que a Peugeot esteja próxima, comuma subida de 105% na produção paraa casa das 12 724.Nos pesados é a Mitsubishi que conti-nua a dar cartas, tendo mais do quetriplicado a produção em Outubro (355viaturas agora, contra 109 há um ano),e praticamente duplicado desde o iníciodo ano (2 634 contra 1 325).Em alta está também a Isuzu, com 102unidades produzidas em Outubro e 955desde o início do ano, o que representacrescimentos de 89% e 155%, respecti-vamente. Ao invés, a Toyota continuaem queda, tendo cedido mais 40% emOutubro: soma agora 170 unidades,menos 21% que em 2009.

Transportadoresarriscam cortesnos incentivosOs transportadores rodoviários demercadorias arriscam perder os in-centivos ao abate da frota e à insta-lação dos filtros de partículas, denun-cia a ATTIMA.As novas metas orçamentais aprova-das pela Assembleia da Repúblicapoderão impedir os transportadoresrodoviários de mercadorias de rece-berem os incentivos a que se tinhamcandidatado junto do IMTT.Um despacho do ministro das Finan-ças, de 28 de Setembro, determinaque a partir dessa data não possamser assumidos novos compromissos noâmbito do Capítulo 50 – Investimen-tos do Plano (PIDDAC), e que só se-jam autorizados os pagamentos cor-respondentes a compromissos já re-gistados no sistema informático daDirecção-Geral do Orçamento.Acontece que a 28 de Setembro ascandidaturas dos transportadores aosincentivos ainda estavam a ser anali-sadas no IMTT. Logo, os respectivosprocessos ainda não cumpriam comos requisitos para serem registados epagos.A situação foi agora denunciada pelaATTIMA – Associação dos Transpor-tadores de Terras, Inertes, Madeirase Afins, que foi notificada da situa-ção pelo IMTT, no passado dia 3 docorrente.Na carta enviada à associação, oIMTT diz ter informado o gabinete dosecretário de Estado dos Transportesdos impactos que a aplicação do des-pacho de Teixeira dos Santos terá nostransportadores.A decisão estará agora nas mãos doministro das Finanças.

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Irizar avança 50%até OutubroEntre Janeiro e Outubro, a Irizar, omaior carroçador espanhol, vendeu maisde três mil autocarros, um crescimentode 52% face ao mesmo período de2009.O mercado doméstico absorveu cercade 450 unidades, o que garantiu àmarca uma quota de 45%. As restantesunidades tiveram como destino os cercade 90 países onde a empresa basca tempresença comercial.Em linha com as vendas, o volume dereceitas aumentou 43% nos primeirosdez meses do ano, para a casa dos 350milhões de euros.A Irizar tem actualmente unidades pro-dutivas em sete países. Além de Espa-nha, no Brasil, na África do Sul, noMéxico, em Marrocos, na R.P. China ena Índia. E em todos esses mercadosconseguiu resultados assinaláveis, comcrescimentos de 60% no Brasil ou de100% no México.Na Índia, a empresa espanhola inaugu-rou já este ano uma nova unidade in-dustrial, com capacidade para produ-zir mil autocarros/ano.

Kangoo Z.E. a partir dos 20 mil euros

Volvo Bus Austrália venceuo concurso para o forneci-mento de 650 autocarrosurbanos de piso rebaixado

para a cidade de Perth, capital do es-tado da Austrália Ocidental.A Volvo fornecerá os chassis juntamen-te com carroçarias da empresa VolgrenAustrália.O concurso lançado pela autoridadepública de transportes da AustráliaOcidental (PTA) tem um valor de adju-dicação de cerca de 2,65 mil milhõesde coroas suecas. O contrato tem umperíodo de duração de cinco anos, comopção de prorrogação por outros cin-co anos, permitindo assim uma com-pleta actualização e modernização dafrota de autocarros que serve toda aárea metropolitana de Perth, onde re-sidem perto de dois milhões de habi-tantes.As primeiras entregas estão agendadaspara Julho de 2011, altura em que ter-mina o contrato estabelecido entre aPTA e a Mercedes-Benz. Desde 1999,a marca alemã forneceu um total de

A

Volvo substitui a Mercedesem Perth (Austrália)

919 autocarros urbanos.Segundo o ministro australiano dos Trans-portes, Simon O’Brien, “o novo contratocom a Volvo irá garantir que a frota dePerth continue na vanguarda tecnológi-ca em termos de facilidade de acessopara pessoas de mobilidade reduzida ea nível do meio ambiente. Para nós é deextrema importância que os novos auto-carros tenham todos tecnologia EEV, amais limpa disponível hoje comercialmen-te no mercado de autocarros. Por outro

lado, actualmente, mais de 75% da frotade autocarros de Perth já têm piso rebai-xado e ar condicionado”.Nesta primeira fase, a Volvo forneceráos modelos de chassis rígidos B7RLE eos articulados B12BLEA.

A Iveco Latin América prepara a insta-lação de uma linha de produção deautocarros pesados na fabrica de SeteLagoas.“Hoje já temos uma plataforma vendidano mercado brasileiro de miniautocar-ros. Agora, estamos trabalhando emduas grandes plataformas acima dessesegmento e no primeiro momento vamosmontar a partir dos chassis dos nossoscamiões”, afirmou o presidente da em-presa, citado pelo “Brasil Económico”.Os primeiros veículos poderão chegarao mercado em 2013 ou 2014, pro-duzidos na unidade de Minas Gerais,com a base mecânica dos camiões damarca italiana. “Assim, vamos entrarno segmento que mais cresce no Bra-sil, o de autocarros médios e

pesados que podem ser usados notransporte urbano ou regional”, acres-centou Marco Mazzu.Actualmente a Iveco apenas está pre-sente no mercado brasileiro de passa-geiros com miniautocarros destinadosaos transportes escolares.O plano de investimentos da Iveco parao Brasil, para o período entre 2011 e2015, atinge os dez mil milhões de re-ais, a aplicar quer nos camiões, quernos autocarros.Actualmente a Iveco deterá uma quotade 10% no mercado brasileiro de co-merciais pesados. “A meta é deter 15%em 2015. É um objectivo plenamentepossível, pois as perspectivas de cres-cimento do país nos darão sustentaçãopara isso”, concluiu Marco Mazu.

Iveco quer produzirautocarros pesados no Brasil

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Scania acaba de firmar umaparceria com a Pirelli paradistribuir e montar em Por-tugal filtros de partículas Fe-

elpure sistema DPF da marca italiana,em camiões e autocarros multimarca.Técnicos da Pirelli estiveram em Leiria,numa acção de formação de quadrose formadores da rede de oficinas Sca-nia a nível nacional. Objectivo, segun-do Rui Timóteo, responsável pelo De-partamento de Formação & Apoio Téc-nico da Scania, em declarações aoTRANSPORTES & NEGÓCIOS: “prepa-rar a nossa rede de assistência paraassistir, fazer a montagem, o diagnós-tico, etc, de filtros de partículas diesel

Scania distribui e monta filtrosde partículas Pirelli

da Pirelli”. “Neste momento já estamosa fazer a montagem de filtros de partí-culas em 22 camiões da empresa Trans-portes Mariano & Filhos”, acrescentou.Os filtros de partículas Pirelli Feelpurepodem ser instalados em veículos commotores Euro 0 a Euro 4. Nos veículosafectos ao transporte internacional, amontagem destes equipamentos (comuma redução mínima de 90% nos ní-veis de emissões de partículas e de 99%de nanopartículas), permite a reduçãodas taxas ambientais de circulação empaíses como a Suíça, Áustria e Alema-nha (LKW-Maut), e a sua passagem emáreas urbanas com restrições ambien-tais, como é o caso das “Low Emission

Zone”, das ZTL e das Ecopass Area.Este benefício resulta do facto dum veí-culo Euro 1/2/3 “passar” a Euro 5 anível de emissão de partículas, e umEuro 0 passar a Euro 3.Mas as vantagens não se ficam poraqui. “A instalação do filtro permite a“redução” da idade do veículo em cin-co anos, o que também beneficia aidade média de frota”, sublinhou RuiTimóteo. A instalação dos filtros pode,por isso, “adiar a substituição de al-guns veículos” sem prejuízo do cum-primento da legislação portuguesa,que “só permite que estejam no mer-cado transportadores com um parquede idade média inferior a 10 anos”,rematou.

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tecnologia da Pirelli Feelpu-re DPF System (Filtragem dePartículas Diesel) destina-seà redução de emissões de

partículas em veículos com motores di-esel, tendo sido concebida para ser in-tegrada no sistema completo de esca-pe de camiões, autocarros, veículos co-merciais ligeiros, motores-geradores eequipamentos off-road conformes àsnormas de emissões Euro 0 a Euro 4.O equipamento integra a panela de es-cape, o aditivo e uma unidade de con-trolo electrónico (UCE).Existem duas versões básicas do siste-ma. Para camiões e autocarros, utili-za-se uma versão baseada no princí-pio de regeneração passiva usando umaditivo catalisador. Para veículos co-merciais ligeiros, o princípio é basea-do na regeneração assistida.A panela de escape é composta porum filtro de carboreto de silício comuma estrutura de favo de mel onde osgases de escape são filtrados. A UCEmonitoriza o nível de contra-pressão ea temperatura dos gases de escape,regula a dosagem do aditivo, controlaa ignição automática das velas incan-descentes e fornece toda a informaçãorelativa ao estado operacional do sis-tema ao condutor através de um LEDde aviso instalado no painel de bordo.O aditivo utilizado, à base de ferro, édissolvido no gasóleo e armazenadonum reservatório instalado no veículo.Reduz em cerca de 50% a temperaturade ignição do carbono residual.

Feelpure DPF Systemjá foi certificado pelo IMTT

Para além da redução dos níveis de emis-sões de partículas e de nanopartículas, atecnologia DPF da Pirelli ainda garante umaredução média de 50% dos níveis de NO2.Segundo Rui Timóteo, “uma equipa comexperiência na montagem destes equi-pamentos poderá fazê-la em seis horas.

A variedade de modelos de filtros émuito grande. Logicamente, não fare-mos stock de todos; teremos apenasaqueles que são mais utilizados. Nomínimo, a disponibilidade será de 48horas, dependendo também da fábri-ca da Pirelli em Itália”.

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A Krone acaba de garantir uma enco-menda de 400 semi-reboques KroneProfi Liner para a empresa de logísticaalemã Transco.Todas as novas unidades encontram-seequipadas com placas internas isotérmi-cas e vêm com eixos BPW Airlight. Asuperestrutura tem uma parede internade 2,7 m de altura e é certificada pelanorma EN 12642 XL no que respeita àfixação de carga, em conformidade comas directrizes que regem o transporteintermodal.“Na nossa área de negócio, o semi-re-boque é o principal cartão de visita”,salienta Christian Bücheler, administra-dor da Transco, uma empresa particu-larmente activa no transporte intermo-dal, fazendo deslocar uma boa parte dos

TomTom lançaHD TrafficA TomTom acaba de lançar o HD Traf-fic, uma nova tecnologia de comuni-cação auto que recolhe e processainformação para os utilizadores deGPS da marca.Com este novo sistema os motoristaspodem ser informados sobre conges-tionamentos de tráfego em rota, tem-po previsível para ultrapassar engar-rafamentos, percursos alternativospara fugir a eles, etc..O HD Traffic estará disponível no iní-cio de 2011 nos modelos Renaultequipados com o Carmitat TomTomLive, existindo uma versão específicapara os comerciais destinada a apoi-ar os sistemas de gestão de frotas.

Krone fornece400 semi-reboques à Transco

seus semi-reboques pela via férrea nostransportes de longo curso.O Profi Lainer é um dos semi-reboquesmais populares da Krone, sobretudopela sua versatilidade, permitindo-lhe serusado para o transporte de todos os ti-pos de cargas. Devido ao inovador Multisafe System, possui mais de 3 000 pon-tos de cintagem. O sistema especial MultiLash instalado no veículo permite a apli-cação universal de todos os tipos deanzóis com cintos de fixação. Tambéma flexibilidade dos anéis de cintagem ébastante inovadora, uma vez que po-dem ser fixados em qualquer posiçãonos furos existentes no quadro Multi Lockexterno, podendo ser usados tanto parao deslizamento de cortinas como nosveículos de caixa.

CACACACACATERPILLAR COMPRA BUCYRUS. TERPILLAR COMPRA BUCYRUS. TERPILLAR COMPRA BUCYRUS. TERPILLAR COMPRA BUCYRUS. TERPILLAR COMPRA BUCYRUS. A Caterpillar, líder mundial no fabrico de veí-culos e equipamentos para a construção e sector mineiro, acaba de comprar aconcorrente norte-americana Bucyrus Internacional por 7,6 mil milhões de dóla-res, a que acrescem mil milhões de dívida.Trata-se da maior aquisição dos últimos cinco anos nesta indústria.Do ponto de vista estratégico, a aquisição da Bucyrus irá permitir à Caterpillarganhar quota de mercado nos países emergentes e explorar todas as vertentes dosserviços após-venda e da venda de componentes nesses mesmos mercados.Com a crescente procura de produtos como o carvão e os metais no mercadoglobal, a Caterpillar pretende continuar a expandir o negócio no sector da mine-ração, tendo previsto um investimento na ordem dos 700 milhões de dólares emI&D de novos equipamentos para o sector.Segundo previsões do construtor norte-americano, o crescimento do negócio damineração deverá aumentar a facturação do grupo em cerca de 60 mil milhõesde dólares em 2012.

Pneus KumhoequipamSprinterA Mercedes-Benz Sprinter já começoua ser equipada de origem com pneumá-ticos da marca Kumho. A dimensão episo dos pneus Kumbo utilizados naSprinter são o 235/65R16C e o 115/113R 857 TL, consoante as versões.A Kumho Tyres é um operador globalno mercado de pneumáticos, sediada naCoreia do Sul desde o início da décadade 60. Nos últimos anos tem vindo areforçar a sua presença nos mercadosdos veículos pesados.No ano passado inaugurou uma fábri-ca no Vietname, onde investiu cerca de200 milhões de dólares. Já este anoabriu uma nova unidade de produçãona Geórgia e outra na R. P. China.A produção fora da Coreia do Sul as-cendeu no ano passado a 34 milhõesde pneus.

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