7
SEBRAE Tome nota O pólo de calçados de São João Ba- tista, em Santa Catarina, prepara-se pa- ra introduzir em seus produtos couro de tilápia. São João Batista é o quarto maior parque calçadista do país, especiali- zado na confecção de produtos femi- ninos, que emprega cerca de mil tra- balhadores. O diferencial do couro de tilá- pia está sendo trabalhado por técnicos das Unidades de Agronegócios e de Indús- tria do Sebrae. A intenção é promover parcerias semelhantes com os criadores de animais silvestres, como jaca- rés do Pantanal, de cabras e ovelhas. Nas gôndolas dos supermercados COURO DE TILÁPIA PARA CALÇADOS V encedor do Prê- mio Chico Men- des de Meio Am- biente, o Projeto Vida Rural Sustentável co- meça a entrar em no- vembro nas gôndo- las dos supermer- cados de Mato Grosso. Açúcar mascavo, mela- do de cana, guaraná em pó e, poste- riormente, castanha do Brasil, pode- rão ser adquiridos nesses locais. O projeto envolve 300 agricultores familiares de dez municípios do norte mato- grossense na produção de alimentos orgâ- nicos desde 2003. Eles estão reunidos na Coo- perativa de Agricultores Ecológicos do Portal da Amazônia (Coopera- grepa), entidade gesto- ra do projeto, que tem o Sebrae em Mato Grosso como parcei- ro. O Projeto tam- bém esteve entre os cinco grupos brasileiros de agricul- tura familiar organizados em coope- rativas que participaram do 18º Salão Internacional de Produtos Naturais, em Bolonha (Itália), realizado no iní- cio de setembro. Orgânicos da marca Bioagrepa já podem ser adquiridos em Mato Grosso N o período de janeiro a agosto deste ano, a exportação de flores e folhagens tropicais de Alagoas cresceu 263% em rela- ção a igual período do ano passado. Pesquisa realizada pelo Sebrae- AL aponta que as vendas externas passaram de 48,8 mil dóla- res para 128,8 mil dólares no mesmo período. Esse montante é maior do que os 110 mil dólares exportados em 2005. Mais que dobrou o volume exportado. Nos primeiros oito meses de 2006 saíram 33,5 mil quilos de flores para o exterior contra 15 mil quilos no mesmo período do ano passado. A Cooperativa dos Produtores e Exportadores de Plantas, Flores e Folhagens Tropicais de Alagoas (Comflora) é a principal exporta- dora para Suíça, Holanda, Espanha e Portugal. Exportação alagoana já supera vendas de 2005 84 MAIS INFORMAÇÕES: www.comflora.com.br Gr_253_ Sebrae2 19/10/2006 7:51 PM Page 84

Tome nota SEBRAE Nas gôndolas dos COURO DE TILÁPIA ...revistagloborural.globo.com/EditoraGlobo/DownloadShow/pdf/0,27955... · Tome nota SEBRAE O pólo de calçados de São João

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Tome nota SEBRAE Nas gôndolas dos COURO DE TILÁPIA ...revistagloborural.globo.com/EditoraGlobo/DownloadShow/pdf/0,27955... · Tome nota SEBRAE O pólo de calçados de São João

SEBRAETome nota

O pólo de calçados de São João Ba-tista, em Santa Catarina, prepara-se pa-ra introduzir em seus produtos couro detilápia. São João Batista é o quarto maiorparque calçadista do país, especiali-zado na confecção de produtos femi-ninos, que emprega cerca de mil tra-balhadores.

O diferencial do couro de tilá-pia está sendo trabalhado portécnicos das Unidades deAgronegócios e de Indús-tria do Sebrae. A intençãoé promover parceriassemelhantes com oscriadores de animaissilvestres, como jaca-rés do Pantanal, decabras e ovelhas.

Nas gôndolas dossupermercados

COURO DE TILÁPIAPARA CALÇADOS

Vencedor do Prê-mio Chico Men-

des de Meio Am-biente, o Projeto VidaRural Sustentável co-meça a entrar em no-vembro nas gôndo-las dos supermer-cados de MatoGrosso. Açúcarmascavo, mela-do de cana, guaraná em pó e, poste-riormente, castanha do Brasil, pode-rão ser adquiridos nesses locais.

O projeto envolve 300 agricultoresfamiliares de dez municípios do norte mato-grossense na produção de alimentos orgâ-

nicos desde 2003. Elesestão reunidos na Coo-perativa de AgricultoresEcológicos do Portal daAmazônia (Coopera-grepa), entidade gesto-ra do projeto, que temo Sebrae em MatoGrosso como parcei-ro. O Projeto tam-bém esteve entre

os cinco grupos brasileiros de agricul-tura familiar organizados em coope-rativas que participaram do 18º SalãoInternacional de Produtos Naturais,em Bolonha (Itália), realizado no iní-cio de setembro.

Orgânicos da marca Bioagrepa já podem seradquiridos em Mato Grosso

No período de janeiro a agosto deste ano, a exportação deflores e folhagens tropicais de Alagoas cresceu 263% em rela-

ção a igual período do ano passado. Pesquisa realizada pelo Sebrae-AL aponta que as vendas externas passaram de 48,8 mil dóla-res para 128,8 mil dólares no mesmo período. Esse montante émaior do que os 110 mil dólares exportados em 2005.

Mais que dobrou o volume exportado. Nos primeiros oitomeses de 2006 saíram 33,5 mil quilos de flores para o exteriorcontra 15 mil quilos no mesmo período do ano passado. A

Cooperativa dos Produtores e Exportadores de Plantas, Flores eFolhagens Tropicais de Alagoas (Comflora) é a principal exporta-

dora para Suíça, Holanda, Espanha e Portugal.

Exportação alagoana jásupera vendas de 2005

84

MAIS INFORMAÇÕES:www.comflora.com.br

Gr_253_ Sebrae2 19/10/2006 7:51 PM Page 84

Page 2: Tome nota SEBRAE Nas gôndolas dos COURO DE TILÁPIA ...revistagloborural.globo.com/EditoraGlobo/DownloadShow/pdf/0,27955... · Tome nota SEBRAE O pólo de calçados de São João

“MUHAMMAD YUNNUS, consagrado com o Prêmio Nobel da Paz porter criado o sistema de microcrédito no Grameen Bank (banco das aldeias) e hoje adotado em vários países, como o Brasil

I N F O R M E • P U B L I C I T Á R I O

EXPOFRUIT 2006 TEM LUCRO RECORDE

Eficiência na produção leiteira

A falência é comum a todos. Seja rico.Seja pobre. O verdadeiro empreendedor usa a experiência e começa novamente.O problema real é com os falsos empreendedores.

A Feira Internacional de FruticulturaTropical Irrigada – Expofruit 2006, rea-lizada no início de outubro, em Mossoró,Rio Grande do Norte, deve registrar umfaturamento recorde. Segundo os orga-nizadores, a previsão é fechar negóciosna ordem R$ 25 milhões, 30% a maisdo verificado em 2005.

A Expofruit 2006, realizada peloComitê Executivo de Fitossanidade doRio Grande do Norte, em parceria como Sebrae e a Universidade Federal Ruraldo Semi-Árido, reuniu investidores deseis países da Europa e de Alagoas,Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco,Espírito Santo e São Paulo.

No dia 15 de novembro, está prevista em Pernambuco adivulgação de um roteiro turístico focado na história

dos cangaceiros liderados por Virgolino Ferreira, o Lampião(1889-1938). Ele virou bandoleiro depois do assassinato deseu pai por um tenente e se tornou lenda no sertão. Percorreusete estados do Nordeste durante as décadas de 1920 e 1930,levando sangue, medo e, para muitos, esperança.

Com hospedagens e serviços turísticos, o roteiro está sendoelaborado por técnicos do governo estadual e do Sebrae e porempresários do segmento. A Rota do Cangaço será integradapelos municípios de Serra Talhada, Santa Cruz da Baixa Verde,São José do Egito, Afogados da Ingazeira e Triunfo, onde o bandode Lampião e Maria Bonita costumava se abrigar. Lá fica o Museudo Cangaço, com 500 peças dos cangaceiros.

Na rota do cangaçoPernambuco vira roteiro turístico focado na história docangaceiro Lampião e de Maria Bonita

Atualmente, no Brasil, 93% dos produtores delácteos são pequenos fornecedores, mas eles

respondem apenas por 32% da produção nacional.Já os grandes produtores representam somente 6%do total e são responsáveis por 38% da produção.

Por isso, a profissionalização do segmento demenor porte foi o principal foco da Expomilk 2006 –15ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite,que aconteceu em outu-bro, em São Paulo.Palestras foramorganizadas peloSebrae para apri-morar a eficiên-cia e a remu-neração des-ses produ-tores.

85I N F O R M E • P U B L I C I T Á R I O

Gr_253_ Sebrae2 19/10/2006 7:52 PM Page 85

Page 3: Tome nota SEBRAE Nas gôndolas dos COURO DE TILÁPIA ...revistagloborural.globo.com/EditoraGlobo/DownloadShow/pdf/0,27955... · Tome nota SEBRAE O pólo de calçados de São João

SEBRAEAssistência

TÉCNICOS COMUNITÁRIOSMELHORAM A PRODUÇÃO RURAL

86

roz, produtor do município de Mon-teiro (PB). “Meu rebanho ganhouqualidade, já tenho cem animais e umaprodução média de 20 litros de leitepor dia, que forneço para a usina. Equero produzir ainda mais!"

Antes disso, cerca de 2.000 cria-dores de caprinos e ovinos enfrenta-vam problemas de produção nos mu-nicípios de Monteiro, Zabelê, Caba-ceiras, Prata e São Sebastião do Um-buzeiro. A produção melhorou bas-tante com a ajuda dos ADRs, que

Encontro em Campina Grande valoriza avanços sociais e tecnológicosalcançados por Agentes de Desenvolvimento Rural (ADRs)

Hoje, o país conta com cerca de700 Agentes de DesenvolvimentoRural (ADRs) em apicultura e ovi-nocaprinocultura, espalhados em 15estados. De 26 a 27 de outubro, acon-teceu o primeiro Encontro Nacionalde Agentes de Desenvolvimento Ru-ral, na cidade de Campina Grande, naParaíba, para reforçar a importânciado papel deles em atividades ruraissustentáveis. A promoção é do ServiçoBrasileiro de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas (Sebrae) e da Fun-dação Banco do Brasil.

“Antes das visitas do ADR, eu sótinha 20 cabras e nem dava valor aoleite, que servia de alimento para osoutros animais”, conta Alfredo Quei-

Em 2001, o sucesso dos agentescomunitários de saúde no com-bate à mortalidade infantil

inspirou a criação de experiênciasemelhante na Paraíba. Jovens daprópria comunidade foram capacita-dos para melhorar a criação de capri-nos e ovinos com a finalidade deabastecer miniusinas de beneficia-mento de leite de cabra instaladas emcinco municípios da região do Cariri.A iniciativa foi repetida em outros esta-dos para atender apicultores familiares.

MAIS INFORMAÇÕES: www.sebrae.com.brwww.aprisco.sebrae.com.br

Laboratório de mel atua nointerior do Piauí em apoio aosapicultores familiares

10080604020

Tone

lada

SEM ADRs

SEM ADRs

COM ADRs

COM ADRs

COMPARATIVO DE PRODUÇÃO

Comparação da produção média em dezcomunidades do município de SãoRaimundo Nonato (PI) - cinco semAgntes de Desenvolvimento Rural(ADRs) e cinco com ADRs

SE

BR

AE

-PI/

DIV

ULG

AO

Fonte: Sebrae-PI

Gr_253_ Sebrae2 19/10/2006 7:52 PM Page 86

Page 4: Tome nota SEBRAE Nas gôndolas dos COURO DE TILÁPIA ...revistagloborural.globo.com/EditoraGlobo/DownloadShow/pdf/0,27955... · Tome nota SEBRAE O pólo de calçados de São João

I N F O R M E • P U B L I C I T Á R I O 87I N F O R M E • P U B L I C I T Á R I O

Já são 700 Agentes de Desenvolvimento Rural atuando em apicultura eovinocaprinocultura

levam aos produtores dicas simples dehigiene, vacinação, ordenha, limpezadas instalações, controle zootécnico earmazenamento adequado do leite.Agora, o leite de cabra é consumidona merenda escolar pelos estudantesde escolas públicas da região.

TECNOLOGIA SOCIALEm parceria com a Fundação

Banco do Brasil, o Sebrae investe naformação e aperfeiçoamento dosADRs, que contam com nove bode-móveis e um laboratório de mel ambu-lante para atender os produtores.

A experiência é um dos projetos

incluídos na Rede de TecnologiaSocial (RTS). Trata-se de uma inicia-tiva do Governo Federal, lançada em14 de abril de 2005, em conjunto cominstituições e a comunidade, para areaplicação de produtos, técnicas oumetodologias, desenvolvidas em inte-ração com a comunidade e que repre-sentem efetivas soluções de transfor-mação social.

“É impossível ter um empreendi-mento sustentável sem conhecimen-to”, assinala o gerente da Unidadede Agronegócios do Sebrae, Juarez dePaula. No Encontro, ele falou sobre aimportância do ADR no desenvol-

vimento local. O evento contará tam-bém com oficinas de apicultura eovinocaprinocultura e com palestrasde vários especialistas, como o econ-omista Márcio Pochmann, do Institutode Economia da Unicamp. “O ADRsignifica acesso à tecnologia, é difusãotecnológica”, destaca o gerente.

A idéia dos ADRs foi encampa-da por prefeituras, governos estaduais,cooperativas e associações de pro-dutores. Em geral, eles são recrutadosnas próprias comunidades, capacita-dos sobre questões técnicas e super-visionados por profissionais. Cada umtem a tarefa de visitar e dar assistên-cia de 20 a 30 produtores rurais. Suamissão é orientá-los, a fim de que pos-sam alcançar uma produção de caráterempresarial.

Os ADRs são em geral jovens da própria comunidade, como ocorre em Rondônia

FORÇA FEMININANo chamado Corredor do Mel, no nor-deste do Pará, apicultores conseguiramalcançar em dois anos altos índices deprodutividade, chegando a 40 quilos demel por colméia. Boa parte desse resul-tado se deve à atuação dos ADRs. Ele-nilda Magalhães, de Ourém, tornou-se a primeira mulher a atuar como api-cultora.Agente de Desenvolvimento Ru-ral (ADR) de apicultora. Há cinco anos,ela enfrentou preconceitos para entrarna atividade, tradicionalmente mascu-lina. Em outubro do ano passado, elaparticipou de curso e acabou ficandocom a vaga. "O apicultor que foi treina-do precisou sair e, então, eu fiquei nolugar dele", lembra a ADR.

SE

BR

AE

- P

A

SE

BR

AE

- P

B

Elenilda: a primeira ADR de apicultura

Gr_253_ Sebrae2 19/10/2006 7:52 PM Page 87

Page 5: Tome nota SEBRAE Nas gôndolas dos COURO DE TILÁPIA ...revistagloborural.globo.com/EditoraGlobo/DownloadShow/pdf/0,27955... · Tome nota SEBRAE O pólo de calçados de São João

88

Bons negócios com crédito de carbonoSebrae lança cartilha para orientar micro e pequenas empresas a

obter lucro com projetos que combatam o aquecimento do planeta

de Agronegócios e Territórios doSebrae, Evandro Nascimento.

SUINOCULTORESO comércio de crédito de car-

bono já está beneficiando empresasde diferentes segmentos no Brasil,como suinocultores da granjaPinesso, em São Gabriel do Oeste(MS). Lá foram instalados quatrobiodigestores, que transformam os

dejetos suínos em biofertilizantelíquido para adubar a plantação.

O gás metano liberado noprocesso é canalizado e pode seraproveitado para gerar energia nagranja. A empresa canadense Ag-Cert quer lucrar com os créditos decarbono resultantes do processocerca de 510 mil euros por ano –10% do faturamento é destinadoaos suinocultores.

SEBRAEMeio ambiente

DIVERSIDADE EMPRESARIALOs investimentos em crédito de carbono seguem a opção por negóciosdiversos defendida pelo economista e empresário belga Gunter Pauli,de 55 anos, conferencista do XII Encontro Internacional de

Empreendedores, realizado de 12 a 14 de outubro, em Cuiabá (MT).“Um dos maiores enganos da educação empresarial, nas últimascinco décadas, foi acreditar que o homem de negócio deveria focar

sua atenção em um só negócio”, explica. “É como um fazendeiroque pensa só em gado, ou o madeireiro que só corta árvores.

Para reduzir danos à natureza, o empresário de hoje tem que focar em rendas múltiplas”, orienta.

Até o fim deste ano, o ServiçoBrasileiro de Apoio às Micro

e Pequenas Empresas (Sebrae)lança uma cartilha para orientar asmicro e pequenas empresas noBrasil sobre como obter lucro comprojetos voltados a diminuir o aque-cimento global do planeta.

É o chamado mercado de crédi-to de carbono, criado em 1997 noJapão, pelo Protocolo de Kyoto.Esse instrumento permite que ospaíses mais desenvolvidos – maioresemissores de gases responsáveis peloefeito-estufa – possam comprar“créditos de carbono”, financiandoprojetos ambientalmente limpos empaíses em desenvolvimento, comoBrasil, China e Índia.

“Nós queremos estimular osempresários de micro e pequenasempresas a investir nesse novoramo, que é bastante promissor”,adianta Nelson Moreira Franco,consultor em Responsabilidade So-cial Corporativa. Ele colabora naelaboração da cartilha, juntamentecom a Unidade de Agronegócios eTerritórios Específicos do Sebrae.

No Banco Mundial estão dispo-níveis 60 bilhões de dólares paraapoiar projetos que utilizam crédi-to de carbono em todo o mundo.“Ganha força, junto aos principaisadministradores de recursos inter-nacionais, o compromisso de tam-bém financiar iniciativas que aju-dem no combate ao aquecimentoglobal”, afirma o gerente-adjunto

Gr_253_ Sebrae2 19/10/2006 7:53 PM Page 88

Page 6: Tome nota SEBRAE Nas gôndolas dos COURO DE TILÁPIA ...revistagloborural.globo.com/EditoraGlobo/DownloadShow/pdf/0,27955... · Tome nota SEBRAE O pólo de calçados de São João

I N F O R M E • P U B L I C I T Á R I O 89

SEBRAECaso de sucesso

Assentamentos de resultadosSupermercado vende produtos deassentados em projetos de reforma agrária

Desde setembro, as prateleiras dosupermercado Palato, em Ma-

ceió, fornecidos pela Cooperativa dosAgricultores Familiares do Sertão deAlagoas (Cafisa), que reúne 266assentados em 14 projetos de reformaagrária.

Antes de sair do campo para asprateleiras do supermercado, os pro-dutos e a própria entidade passarampor um tratamento especial. VâniaBritto, analista do Sebrae em Alagoase coordenadora do Projeto de Ovino-caprinocultura, destaca que a Cafisaganhou identidade visual, com a his-tória dos cooperados, após receberconsultoria em design. A nova marcaestá em todos os produtos.

A trajetória da Cafisa é uma doscasos que vão ilustrar a coletânea

Histórias de Sucesso 2006, a ser apre-sentada este ano pelo Serviço Bra-sileiro de Apoio às Micro e PequenasEmpresas (Sebrae). É uma publica-ção do projeto “DesenvolvendoCasos de Sucesso”, que desde 2003edita obras sobre experiências bem-sucedidas de micro e pequenasempresas, associações e cooperati-vas de em-preendedores.

PROJETOS EM REALIDADECom uma indústria de beneficia-

mento de leite de cabra, a Cafisa estáinserida no Arranjo Produtivo Local(APL) de Ovi-nocaprinocultura, queenvolve 2.000 produtores de 22 muni-cípios do sertão alagoano. APL é adesignação dada pelo Sebrae e pelogoverno federal para concentrações deempreendimentos do mesmo ramo quese articulam entre si e acertam parce-rias para o desenvolvimento coletivo.

“Escrever esse caso foi muito emo-cionante”, relata Vânia Britto. “Alémde ter acompanhado de perto a evolu-ção da Cafisa, ao escrever, percebi oganho que eles tiveram enquanto pes-soas e empreendedores. Além disso,o quanto a participação do Sebrae émuito importante para a articulação econcretização de projetos que anteseram apenas sonhos”, detalha.

Entre os avanços verificados pelaanalista estão a definição de uma rendamensal para cada produtor, antes ine-xistente, e o aumento de pessoasenvolvidas na atividade, que está emum movimento crescente na região. ACafisa virou marca de assentamentosde resultados.

MAIS INFORMAÇÕES:www.casosdesucesso.sebrae.com.br

Cooperativa dos Agricultores Familiares do Sertão de Alagoas reúne 266 assentados

BANCO DE BONSEXEMPLOS

Em novembro, serão conhecidos osprimeiros “imortais” da Academia Bra-sileira de Casos Sebrae. Serão os auto-res do primeiro e segundo colocadosentre 42 experiências bem-sucedidasque irão ilustrar a coletânea Histórias deSucesso 2006.

O site da instituição já conta com 79casos de sucesso. Essa lista será au-mentada com as melhores históriassobre projetos do Sebrae em apicultu-ra, aqüicultura/pesca, artesanato, co-mércio, fruticultura, leite/derivados, ma-deira/móveis, ovinocaprinocultura, petró-leo/gás, têxtil/confecção e turismo.

Gr_253_ Sebrae2 19/10/2006 7:54 PM Page 89

Page 7: Tome nota SEBRAE Nas gôndolas dos COURO DE TILÁPIA ...revistagloborural.globo.com/EditoraGlobo/DownloadShow/pdf/0,27955... · Tome nota SEBRAE O pólo de calçados de São João

ENVIE PERGUNTAS [email protected]

??? ?Suas perguntas serão respondidas por consultores especializados. Envie nome e endereço.

Além das respostas, você receberá publicações do Sebrae e concorrerá a brindes.Você pode também procurar o Sebrae mais próximo para obter melhores informações.

RESPONDESEBRAESEBRAERESPONDE

CACHAÇA GAÚCHA Gostaria de receber uma lista com oscontatos dos produtores gaúchos decachaça que participaram da 9a

Expocachaça. Motivo: oportunidadecomercial de exportação.

Mauricio Beck

[email protected]

RESPOSTAPrezado Maurício,Agradecemos-lhe o contato. Para solicitaros dados dos expositores da 9ªExpocachaça, você deverá contatar com“Cachaças do Brasil”, pelo e-mail [email protected],fones: (31) 3284-6315 e 3287-5243 ouainda no site http://expocachaca.com.br.

Atenciosamente,

Ana Almeida - Central de Atendimento ao Cliente

Sebrae-RS

CURTUME DE COUROGostaria de saber quais os produtos quepoderia usar em um experimento decurtume do couro de um jacaré. Souprofessora de Ciências Físicas eBiológicas e, para fazermos umexperimento, gostaríamos de saber umprocesso "caseiro" de curtume de courode alguns répteis, como o jacaré. O nossocaso é só uma experimentação, não éuma empresa de curtume nem algoparecido, será somente algo bemartesanal e para uma feira de ciências.

Marlene Iankoski da Silva

[email protected]

RESPOSTAOlá, Marlene!Primeiramente, gostaríamos de agradecer-lhe o contato.Sugerimos que realize uma pesquisa no

Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas,onde você poderá encaminhar seuquestionamento e receber, gratuitamente,uma resposta de nossos parceiros na áreatecnológica. Para isso, acessehttp://sbrt.ibict.br, preencha seu cadastro eenvie o questionamento. No banco dedados existente, você encontrará algumasrespostas já publicadas.

Atenciosamente,

Ana Almeida - Central de Atendimento ao Cliente

Sebrae-RS

CAMARÃO, LAGOSTA ETC.Queria saber quais os procedimentos paracomercializar camarão, óvulo de peixe,lagosta, quais os órgãos que autorizam acomercialização dos produtos e ondeposso obter o selo de comercialização doproduto, SIF, código de barra, embalagense partes fiscais e contábeis paracomercializar.

Antonio Paulo Oliveira

[email protected]

RESPOSTAPrezado Antonio,Sugerimos que entre em contato com oresponsável pelo projeto SAI do nossoEscritório Regional mais próximo ou aindacom o Ital - Instituto de Tecnologia deAlimentos, pelos fones (0**19) 3743-1750 /3743-1760 / 3743-1744 / 3743-1824 ou fax(0**19) 3743-1747, nos horários: 8h30 às11h30 e das 13h00 às 17h00.

Boris Hermanson

Consultor Jurídico - Sebrae - SP

BANANAFaço banana passa no Vale do Ribeira, equero comercializar. Quero saber comodevo fazer para ter a licença de

funcionamento, ou alvará, qual secretariadevo procurar, como posso terconhecimento da legislação para obtençãode tal registro, se é que esta modalidadeprecisa de registro, como devem ser asinstalações para a preparação, embalageme armazenamento.

Débora Santos Farias

[email protected]

RESPOSTAPrezada Débora,Você deve procurar o Ministério daAgricultura. Informações a esse respeitotambém podem ser obtidas na Casa daAgricultura do seu município. Vale lembrartambém que o produtor rural deve emitirNota Fiscal de Produtor Rural e, nessecaso, terá que procurar o posto fiscal daSecretaria da Fazenda local.

Paulo Melchor

Consultor Jurídico - Sebrae - SP

PUBLICAÇÕESGANHE

9090

Gr_253_ Sebrae2 19/10/2006 7:54 PM Page 90