Upload
tranliem
View
218
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Artesanato com peles de caprinos
SEBRAETome nota
Certificação do Inmetro melhora o acesso da cachaça ao mercado externo
Omercado externo está maisacessível para oito marcas de
cachaça. É que elas já contam comselo do Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Indus-trial (Inmetro), por meio de convênio com o Sebrae. O atestado é reco-nhecido em 80 países.
Até o final deste ano, mais 150 produtores devem obter a certifica-ção. “Não há possibilidade de conquistar o mercado nesse mundo com-petitivo, se não houver esforço contínuo em busca da qualidade”, pontua opresidente da Federação Nacional das Associações dos Produtores deCachaça de Alambique (Fenaca), Murilo Albernaz.
As marcas já certificadas são: Triumpho (CE), Terra de Minas (MG),Engenho Tamanduá (SP), Prosa e Viola (MG), Bento Albino-Prata (RS), CasaBucco-Envelhecida (RS), Weberhaus-Ouro (RS) e Weberhaus-Prata (RS).
ELIA
S EB
ERH
ARD
T/SE
BRA
E-RS
FERTILIZANTE DA ÁGUA DE MANDIOCA
Marcas ganham selo reconhecido em 80 países
MAIS INFORMAÇÕES:www.fenaca.org.br
A água gerada a partir da manipulação da mandioca po-de ser usada como fertilizante na irrigação, baixando o custodo plantio. A prática foi implantada em Santa Catarina e jámostra resultados positivos. "Com a água da mandioca, orendimento da minha colheita aumentou e a área de pas-tagem também ficou melhor", relata o empresário SalésioDelfino, da Fariman.
O processo vem sendo acompanhado por Enilto de OliveiraNeubert, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e ExtensãoRural (Epagri), que coordena o projeto de mandiocultura. "Ospequenos produtores podem se beneficiar bastante ao uti-lizar esses resíduos", afirma a pesquisadora Marney Cereda,da Universidade Católica Dom Bosco (MS), que estuda oaproveitamento da água de mandioca
Novo produto com resíduo da produção de farinha
Goles internacionais
Artesãos de Quixadá,no Ceará, já expor-
taram peças feitas compeles de caprinos paraPortugal, Fortaleza, São Paulo, Roraima e Amapá. O resulta-do é fruto de parceria firmada há cinco anos com produtoresde ovinos e caprinos do município. Dessa união resultou na cria-
ção da Associação Pé da Serra e ageração de negócios, emprego e rendapara os moradores do local.
O Sebrae-CE disponibilizou umadesigner para criar novas peças dedecoração e treinar o grupo de arte-sãos. Atualmente, eles produzem tape-tes, pufes, caminhos de mesa, almo-fadas e sandálias e comemoram a con-quista de novos mercados. No dia 22de abril, a parceria foi abordada emreportagem do programa “PequenasEmpresas & Grandes Negócios”.
Couro de bode usado em diversosprodutos, como peças de decoração
MAIS INFORMAÇÕES:Sebrae - Quixeramobim (CE)Tel.: (88) 3441-1265http//pegntv.globo.com
MAIS INFORMAÇÕES:Epagri - SC (48) 3624-9004Sebrae - SC - 0800-483300
MÁR
CIA
GO
UTH
IER/
ASN
MAR
COS
VERG
UEI
RO
86
Gr_260_ Sebrae_OK 5/15/07 11:43 PM Page 86
““Juarez de Paula, gerente de Agronegócios do Sebrae, sobre o programa de rádio
Esse programa nos dará a oportunidade de estimular o
agricultor familiar a se reconhecer como empreendedor
Produtores rurais podem participar do programa “AGenteSabe, AGente Faz – Rural” , produzido pelo Sebrae, que
será veiculado, até o fim deste mês, em 500 emissoras dopaís. Em cada edição, há 40 segundos para participação dopúblico, que pode enviar mensagens pelo telefone 0800-940-8110, por carta (Caixa Postal 9902, Brasília-DF) ou por e-mail ([email protected]). Cada pessoa que entrar em con-tato receberá um certificado de participação do Sebrae, con-correrá a prêmios e poderá tirar dúvidas.
Lançado no dia 7 de maio, o programa é comandadopelo ator, comunicador, cantor, compositor e escritor RolandoBoldrin. Contém experiências bem-sucedidas de agriculto-res familiares. "Esse programa nos dará a oportunidadede estimular o agricultor familiar a se reconhecer comoempreendedor, para que ele se conscientize de que sua pro-priedade é uma empresa, que tem de ser gerenciada", obser-va Juarez de Paula, gerente de Agronegócios do Sebrae.
I N F O R M E ● P U B L I C I T Á R I O
Boa notícia para o seg-mento de flores e
plantas ornamentais doBrasil. De acordo com aHórtica Consultoria e Treinamento,de São Paulo, em janeiro e feve-reiro de 2007, o país exportou 5,5milhões de dólares. Foi um aumen-to de 24,95% em relação aomesmo período do ano passado.
Os produtos mais exportadosforam mudas e plantas. No primei-ro bimestre, o grupo respondeu por61,01% do total de vendas parao exterior. Em segundo lugar, apa-rece o grupo de flores e botõesfrescos para buquês e ornamenta-ções. Os principais destinos foramHolanda (32,69%), EUA(30,44%)e Itália (25,14%), abastecidos porSP (72,69%), RS (25,97%) e MG(1,34%).
Programa de rádio tiradúvidas de produtoresTelefone 0800, carta e e-mail garantem a participação dos ouvintes
MAIS INFORMAÇÕES:0800-940-8110Caixa Postal 9902, Brasí[email protected]
Boldrin: histórias de agricultores familiares bem-sucedidos
O grupo mais exportado foi o demudas e plantas
Exposição de flores cresce 25%MAIS INFORMAÇÕES:[email protected]órtica: (11) 3887 7306
““
87
VIN
ICIU
S FO
NSE
CA
AGÊN
CIA
SEB
RAE
EVENTOS EM JUNHO:Confira os principais eventos in-
cluídos na agenda da Unidade de Agro-negócios do Sebrae por apresentaremparticipação de agricultores familiarese micro e pequenas empresas:
● Flor Pará – 20 a 23/6 – Belém (PA)
● Fenacam/Aqua & Pesca – 2 a 15/6 – Natal (RN)
● Hortitec – Exposições de Técnicas de Horticultura – 13 a 16/6 – Holambra (SP)
● Feicorte (Feira Intern. Cad. Prod. da Carne Bovina) – 19 a 23/6 – São Paulo (SP)
● Frutal Amazônia 2007 – 20 a 23/06 – Belém (PA)● PecNordeste – 26 a 28/6 – Fortaleza (CE)
Aqüicultura temevento em Natal
Gr_260_ Sebrae_OK 5/15/07 11:44 PM Page 87
SEBRAELei Geral
Mais de R$ 34 bilhões em negóciosUm milhão de novos empregos serão gerado nas cidades e no campo, com a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas
As micro e pequenas empresas(MPEs) de todos os municípios bra-
sileiros terão mais 34 bilhões de reais emnegócios por ano com a implantação daLei Geral das Micro e Pequenas Empre-sas. O valor corresponde ao total derecursos movimentado em 2006 parao pagamento do 13º salário. É dinhei-ro suficiente para gerar quase 1 milhãode novos empregos nas cidades e naszonas rurais.
Tudo depende da agilidade dosgovernos federal, estaduais e munici-pais para a efetivação dos novos dispo-sitivos no que se refere à preferênciadas MPEs nas compras governamen-tais de bens e serviços. Estima-se quepor ano essas aquisições movimentem260 bilhões de reais.
De fato, apoiar as pequenas empre-sas é a principal opção de desenvol-vimento em 71,1% dos municípios bra-
sileiros, cuja população reúne menosde 20 mil habitantes. Em vários pontosdo país, o Sebrae e parceiros têm pro-movido eventos sobre a necessidade deimplementação da Lei Geral para gerarmais negócios e empregos. Em abril,promoveu seminário internacional arespeito das compras governamentaise a Lei Geral.
“Estamos juntos na difusão dessalei, para que todos possam compreen-
Eventos discutem a preferência das micro e pequenas empresas nas aquisições públicas
MÁR
CIA
GO
UTH
IER/
ASN
88
MAIS INFORMAÇÕES:www.swbrae.com.br/br/parasuaempresa/comprasgovernamentais.aspwww.leigeral.com.br
Gr_260_ Sebrae_OK 5/15/07 11:44 PM Page 88
der seus benefícios e a revolução querepresenta para o país”, afirmou o pre-sidente do Conselho Deliberativo Na-cional do Sebrae, senador AdelmirSantana, referindo-se à caravana orga-nizada com a Frente Parlamentar Mistadas Micro e Pequenas Empresas paradifundir a nova legislação.
“Não há grande empresa para to-dos”, afirma André Spínola, consultorde Políticas Públicas do Sebrae. “Porisso, principalmente as cidades meno-res têm de fomentar as pequenas empre-sas”, acrescenta. A orientação do con-sultor foi dada durante o CongressoMineiro de Municípios, realizado emmaio, em Belo Horizonte.
PARTICIPAÇÃO EM ALTADesde junho do ano passado, o
Sebrae e o Ministério do Planejamentodesenvolvem programa para aumen-tar a participação das MPEs nas aquisi-ções públicas. Aidéia é aumentar em 13pontos percentuais a participação dasMPEs num prazo de cinco anos. Esti-ma-se que atualmente o segmento for-neça 17% do total comprado anualmen-te, inclusive por meio de estatais.
O aumento do índice significa umaporte a mais de 34 bilhões de reais porano para as MPEs. Com a elevação, opercentual passará para 30%, que é oíndice fornecido pelas empresas meno-res nos Estados Unidos.
“Se essa meta (30%) se concretizar,poderá gerar 1 milhão de novos pos-tos de trabalho diretos e 2 milhões deindiretos”, destaca o gerente de PolíticasPúblicas do Sebrae. “A lei já deve sercolocada em prática, sob pena de omunicípio, o estado e a União não esta-rem cumprindo a legislação”, destaca.
A preferência das MPEs nas aqui-sições públicas está virando pauta emreuniões dos produtores rurais. No iní-cio de maio, o tema foi incluído em umareunião realizada na sede do Sebrae emFloriano, no Piauí, para discutir a aber-tura de mercado para os segmentos deovinocaprinocultura, apicultura e avicul-tura. Inclusive nas aquisições públicas.
DIV
ULG
AÇÃO
TRATAMENTO FAVORECIDO PARA AS MPES
O endereço eletrônico da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (www.leige-ral.com.br) dispõe de farto material para esclarecer empresários e gestores públi-cos a respeito do tratamento diferenciado e favorecido ao segmento previstos nascompras governamentais pela nova legislação.
Uma das publicações disponibilizadas é o Guia do Prefeito Empreendedor, quetraz uma minuta da Lei Geral Municipal para a implantação dos novos dispositivos.Confira os principais benefícios assegurados às MPEs nas aquisições públicas, con-forme prevê o Capítulo 5 - Acesso a Mercados.
I - Preferência nas contratações cujo valor seja de até R$ 80 mil;II -Subcontratação desde que não exceda a 30% do total licitado;III -Cota de até 25% do objeto em certames para a aquisição de bens e ser-
viços de natureza divisível.
Concurso estimula comprasSebrae premia prefeitos que apóiam os pequenos negócios
Começam a ser abertas nos estados evão até setembro as inscrições ao 5º
Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor.Serão escolhidos vencedores estaduais e 10 vencedores nacionais – um emcada região do país e cinco em destaques temáticos; quatro deles são novos e estãorelacionados com a implantação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.
Um das novas categoria é justamente Compras governamentais. As outras sãoDesburocratização e desoneração tributária, Crédito e Formalização de pequenosnegócios. Foi mantida a categoria Utilização de royalties e compensações finan-ceiras para o desenvolvimento municipal.
Segundo Irani Cavagnoli, professor de Empreendedorismo da Trevisan Escolade Negócios, de São Paulo, o apoio aos pequenos negócios deve ser prioridadena agenda dos prefeitos. "As áreas que devem ser mais bem estruturadas são capa-citação, obtenção de informações e atualização com o mercado", completa.
Em 2006, o apoio à piscicultura rendeu a Itamar Borges, de Santa Fé do Sul (SP),o Prêmio Prefeito Empreendedor da região Sudeste
MAIS INFORMAÇÕES:
I N F O R M E • P U B L I C I T Á R I OI N F O R M E ● P U B L I C I T Á R I O 89
Gr_260_ Sebrae_OK 5/15/07 11:44 PM Page 89
90
SEBRAEOrgânicos
MAIS INFORMAÇÕES:www.pspe.sebrae.com
70% da produção sem agrotóxicos é exportada, mas aumenta no país a demanda por alimentos mais saudáveis
Nas prateleiras dos supermercados
DIV
ULG
AÇÃO
OBrasil ocupa o segundo lugar noranking mundial de área cultiva-
da com alimentos orgânicos, que nãotêm agrotóxicos. São 6,5 milhões dehectares, quase o tamanho do estadoda Paraíba. Mas apenas 30% da pro-dução nacional é destinada para o con-sumo interno.
Porém, há expectativa de mudan-ça. Aumenta o interesse dos brasilei-ros por alimentos mais saudáveis. Deacordo com a Associação Brasileirade Supermercados, a comercializaçãode orgânicos cresceu este ano 25% emrelação a 2006.
Presente em 14 países e com 300unidades só no Brasil, a rede Wal-Martcomercializa 1.000 produtos orgâni-cos, segundo a assessoria da BioBrazil Fair - 3ª Feira Internacional deProdutos Orgânicos e Agroecologia,realizada em maio, em São Paulo.
“Wal-Mart é o maior vendedor deleite orgânico do mundo e o maiorcomprador de algodão orgânico”, afir-
ma Fábio Cyrillo, diretor Comercialda empresa. “O Pão de Açúcar fatu-rou em 2006 mais de 20 milhões dereais com produtos orgânicos”, infor-ma Leonardo Miyao, diretor de Frutase Legumes da rede.
DA MATÉRIA-PRIMA AOSSACHÊS
Durante a Bio Brazil Fair, o aumen-to do interesse interno foi vivenciadopela empresária Débora Lima, daNamasté Indústria e Comércio Ltda.,da cidade de Paprió, em Sergipe. Elaé um dos produtores de 21 projetos em16 estados desenvolvidos em parce-ria com o Serviço Brasileiro de Apoioàs Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
Na feira, a empreendedora nego-ciou com 25 empresas, inclusive comuma rede de supermercados para for-necer 2.000 unidades por mês. Apóssete anos como fornecedora de maté-ria-prima, desde fevereiro passado elaproduz sachês de 21 tipos de chásorgânicos, como camomila, hortelã,carqueja e cidreira. A produção é cer-tificada, o que assegura a ausência deprodutos químicos. E é também bio-dinâmica. Ou seja, as plantas são cul-tivadas de acordo com energias danatureza, como as fases da lua.
Também presente no estande doSebrae, o casal paranaense LeonardoFlorêncio e Gisele Bianchini mante-ve encontros com 17 empresas paracomercializar por mês 40 caixas degeléia de banana, morango e caqui.Eles são donos da Artesanu ProdutosOrgânicos, de Marilândia do Sul,Paraná. Ainda este ano vão lançarnovos produtos, como conserva eantepastos. “Teremos tomates secosem conserva, pepino, cenoura e beter-raba”, anuncia Leonardo. Ele senteque é o momento para investir mais.
RUMO À AGROINDÚSTRIA
O Sebrae também já iniciou articu-lações para incentivar o surgimento depequenas agroindústrias de produtosorgânicos para atender ao aumento dademanda. “O interesse está aumentan-do, o que gera a necessidade de bus-car a criação de agroindústrias”, expli-ca Maria Maurício, coordenadora na-cional de Agricultura Orgânica e Hor-taliças da Unidade de Agronegócios doSebrae.
“O Pão de Açúcarfaturou em 2006mais de R$ 20milhões com orgânicos”
Leonardo Miyao, diretor do Pão de Açúcar
Chás despertaram interesse em evento internacional realizado em São Paulo
Gr_260_ Sebrae_OK 5/15/07 11:44 PM Page 90
I N F O R M E ● P U B L I C I T Á R I O
SEBRAECaso de sucesso
91
Apostar nos negócios da famíliaem Belém do Pará e atrair par-
ceiros foi o caminho percorrido peloempresário Eduardo Seko, para alcan-çar o sucesso depois de ter vivido,de 1999 a 2001, no Japão. Lá traba-lhou como dekassegui, como são cha-mados os nipodescendentes que via-jam para a terra natal dos pais embusca de trabalho e dinheiro.
Em dois anos e meio, ele conseguiujuntar 50 mil dólares. Teve a determi-nação de gastar apenas 500dólares por mês. Comprousomente o essencial paraviver. Além de economizar, oempreendedor usou o tempoem que esteve fora paraaprender conceitos básicospara o bom funcionamentode uma empresa, como orga-nização, limpeza, discipli-na e pontualidade.
Eduardo havia deixado opaís em conflito familiar,porque decidira se casar com uma bra-sileira. Por isso, pensava em montar opróprio negócio quando regressasse.Mas, no retorno, procurou reatar coma família. Ele se ofereceu para traba-lhar de graça na empresa do pai, SekoSam, que já era empresário desde 1994numa representação de fertilizantese comercialização de chá e frutas asiá-ticas exóticas, como o mangostão eo rambutã.
DIVERSIFICAÇÃOAté 2002, quando Eduardo entrou
no negócio, a empresa Seko Comércioe Exportação de Produtos Naturais Ltda.
produzia e comerciali-zava 15 produtos. Atual-mente a empresa faz ne-gócios com 45 produ-tos. Também oferecebrindes institucionaisproduzidos com peque-nos objetos de madeira,como moedores de pi-menta-do-reino.
A estratégia foi firmar parceriascom outros produtores japoneses paraampliar a produção das frutas asiáti-cas. Isso contribuiu para que, nesseperíodo de quatro anos, o faturamen-
to da empresa saltasse de 60 mil para200 mil reais.
Com o título “Seko: o sonho daAmazônia”, a trajetória do empresá-rio é um dos casos de sucesso queforam incluídos em seis livros lan-çados, no início de maio, em feira rea-lizada em Nagoya, Japão. Ainiciativaé do programa Dekassegui Empreen-dedor, mantido pelo Sebrae e pelo Ban-co Interamericano de Desenvolvimento.“Todo mundo gosta de ouvir uma his-tória de sucesso”, testemunha Eduardo,segundo relato de Daniel Berg Marinho,do Sebrae no Pará.
MAIS INFORMAÇÕES:Portal Dekassegui Empreendedorwww.dekassegui.sebrae.com.br
Livros narram seis histórias de dekasseguis bem-sucedidos no retorno ao Brasil
Família e parceiros dão resultados
PLANEJAR PARA VENCERUm novo programa de capacitação foi montado pelo Sebrae para atender nipodescen-
dentes dos estados de Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná e São Paulo.Trata-se do curso Planejarpara Vencer: Dekassegui Empreendedor, que deverá começar na segunda quinzena de julho.Com 24 horas de aulas presenciais, a solução educacional irá orientar o dekassegui a plane-jar sua estada no Japão e a abrir seu empreendimento no retorno ao Brasil. Atualmente exis-tem no Japão 300 mil dekasseguis, que remetem anualmente para o Brasil cerca de 2,5 bilhõesde dólares.
Eduardo Seko: faturamento aumentou 230% em quatro anos
DIV
ULG
AÇÃO
Gr_260_ Sebrae_OK 5/15/07 11:44 PM Page 91
ENVIE PERGUNTAS [email protected]
??? ?RESPONDESEBRAESEBRAERESPONDE PUBLICAÇÕES
em quadrinhos
sobre como
vender MAIS
GANHE
92
LEI GERALNa Lei Geral das Micro e Pequenas
Empresas, em vigor desde dezembropassado, existe previsão de incentivospara as empresas agropecuárias?
RESPOSTANão especificamente, por já existir um
tratamento diferenciado e favorecido aosegmento rural para tributação e créditoagrícola, entre outros. No entanto, asempresas agropecuárias poderão sebeneficiar das demais vantagens da LeiGeral, tais como: abertura, alteração eencerramento de empresas, apoiotecnológico, acesso ao crédito, incentivo às compras governamentais das micro e pequenas empresas etc.
Cartilha da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas
Sebrae-SP
REGULAMENTAÇÃOAs prefeituras precisam regulamentar
a Lei Geral?
RESPOSTAOs 5.564 municípios brasileiros têm de
aplicar as normas gerais de tratamentodiferenciado e favorecido a ser dispensadoàs micro e pequenas empresas (MPEs).É o que estabelece o artigo 1º da Lei Geral.Inclusive para os estados e para a União.
O artigo 77, parágrafo 1º, impõe que todosos órgãos envolvidos deverão editar, em atéum ano, os atos necessários para asseguraras novidades em favor do segmento.
Nos municípios, cinco medidas precisamser publicadas pelo prefeito para transformar a Lei Geral em realidade:
1. Decreto que defina as atividades dealto risco. Isso servirá para conceder àsdemais atividades o Alvará deFuncionamento Provisório e dispensa devistoria prévia, com a finalidade de funcionamento imediato;
2. Decreto que regulamente o critério dafiscalização orientadora por meio de duplavisita. Em todas as constatações de irregu-laridades que não sejam de alto risco paraos consumidores e para os trabalhadores,os fiscais da prefeitura, antes de multar,
vão orientar e acertar prazo para a soluçãodo problema;
3. Convênio com a Secretaria Estadualda Fazenda e a Junta Comercial, visandoestabelecer que a empresa instalada nomunicípio trabalhe com um único númerode identificação fiscal e um único localpara dar entrada em documentos;
4. Legislação ou decreto que estimuleas compras públicas junto às MPEs locais;
5. Lei Geral Municipal, aprovada pelaCâmara dos Vereadores e sancionada peloprefeito, deverá regulamentar os váriosdispositivos da Lei Geral. Vale destacar queo município poderá manter os incentivosfiscais já concedidos na área do ISSQN,(Imposto sobre Serviços de QualquerNatureza) incluído na lista de oito tributosque compõe o Simples Nacional.
Guia do Prefeito EmpreendedorSebrae Nacional
ARTESÃOSOlá!Meu nome é Mariana, sou estudante
de marketing da Universidade AnhembiMorumbi. Atualmente estou escrevendoa minha monografia que fala sobrecooperativas de artesãos.Estou encontrando dificuldades paraencontrar informações. Gostaria dereceber indicações de sites, livros sobre o assunto.
Mariana Aparecida da [email protected]
RESPOSTAPrezada Mariana,O artesanato é uma das maiores
carteiras de projeto apoiadas pelo Sebrae,com 80 projetos voltados para artesãos emcomunidades e Arranjos Produtivos Locais(APLs) em todo o país. Boa parte dos proje-tos atende associações e cooperativas.Presente em 18 estados brasileiros, o pro-grama presta ações de capacitação e con-sultorias para cerca de 30 mil artesãos. Amaioria deles vive em comunidades ruraise periferias dos grandes centros urbanos.
Além disso, o Sebrae promoveu em2006 a primeira versão do prêmio bianualTop 100 de Artesanato com a escolha das 100 unidades produtivas mais competitivas do Brasil. A lista contémdiversas entidades coletivas, como aCooperativa de Trabalho de Artesãos deSão Sebastião (Cooperartes), em São Paulo, e está disponível no sitewww.top100artesanato.com.br.
Vários projetos são monitorados pelametodologia Gestão Estratégica Orientadapara Resultados (Geor), adotada peloSebrae e parceiros, e podem ser consultados pelo sitewww.sigeor.sebrae.com.br.
Artesanatos produzidos por cooperativastambém podem ser encontrados no sitewww.artesanatobrasil.com.br.
No portal do Sebrae-SP (www.sebraesp.com.br) e na Biblioteca On Line (www.biblioteca.sebrae.com.br),está disponível o guia "Comece Certo",de Cooperativa, que poderá ajudá-la.Sugerimos também que acesse osseguintes sites www.ocesp.org.br ewww.brasilcooperativo.com.br ou pelo e-mail [email protected] entre em contato com a Cooperativa de Artesanato pelo [email protected]
Redação do Boletim do Empreendedor RuralMagda Calegari
Orientação Empresarial Sebrae-SP
Todas as perguntas serão respondidas por consultores especializados.Além das respostas, os autores das perguntas publicadas recebem publicações sobre pequenos
negócios. Envie nome, endereço e a revista da qual é leitor. Para melhor orientação,acesse www.sebrae.com.br e procure o Sebrae mais próximo.
92
Gr_260_ Sebrae_OK 5/15/07 11:44 PM Page 92