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TEMAS PARA A REVISÃO DE DIREITO CONSTITUCIONAL: DIREITO CONSTITUCIONAL CEO – TOP 50 23/02/2014 TEMA 1: PODER CONSTITUINTE . 1. Características do PCO Poder Constituinte é o poder do qual o povo é titular, o povo exerce pra organizar, erguer Constituições, bem como modifica- las, revisá-las, reforma-las. Pertence ao povo para através do exercício, instituir uma Constituição. ORGANIZAR, CRIAR , PROMOVER, MODIFICAR, REFORMAR, REVISAR. O Poder Constituinte Originário- poder de organizar partindo do zero, criar uma Constituição, inaugurar uma Constituição. 5 Características PCO: a) Soberano- estabelece todas as regras de validade b) Inicial- inaugura uma nova ordem jurídica c) Ilimitado- o povo pode dispor da matéria que quiser, não há limites de estirpar o conteúdo d) Incondicionado- não há uma forma, rito procedimento. O próprio povo que analisará. e) Político ( não um poder jurídico)- Não está submetido a regras jurídicas, não é um poder que se curva. OBS: Todo e qualquer exercício dentro do poder constituinte, após a Constituição será o Poder Constituinte Derivado. 2. Diferença entre PCDR e PCDD Poder Constituinte Derivado Reformador - é o poder que se exerce para reformar a Constituição do país. Após tê-la implementada, modifica-la, adequando as novas exigências da sociedade. Poder Constituinte Derivado Decorrente- é o poder de elaborar e reformar as Constituições estaduais. Direcionado as Constituições estaduais 3. Poder Constituinte Transnacional

Top 50- Revisão de Direito Constitucional

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Top 50- Revisão de Direito Constitucional

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TEMAS PARA A REVISÃO DE DIREITO CONSTITUCIONAL:

DIREITO CONSTITUCIONALCEO – TOP 50

23/02/2014

TEMA 1: PODER CONSTITUINTE.1. Características do PCO

Poder Constituinte é o poder do qual o povo é titular, o povo exerce pra organizar, erguer Constituições, bem como modifica-las, revisá-las, reforma-las. Pertence ao povo para através do exercício, instituir uma Constituição. ORGANIZAR, CRIAR , PROMOVER, MODIFICAR, REFORMAR, REVISAR.

O Poder Constituinte Originário- poder de organizar partindo do zero, criar uma Constituição, inaugurar uma Constituição.

5 Características PCO:

a) Soberano- estabelece todas as regras de validadeb) Inicial- inaugura uma nova ordem jurídicac) Ilimitado- o povo pode dispor da matéria que quiser, não há limites de estirpar o

conteúdod) Incondicionado- não há uma forma, rito procedimento. O próprio povo que analisará.e) Político ( não um poder jurídico)- Não está submetido a regras jurídicas, não é um

poder que se curva.

OBS: Todo e qualquer exercício dentro do poder constituinte, após a Constituição será o Poder Constituinte Derivado.

2. Diferença entre PCDR e PCDD

Poder Constituinte Derivado Reformador- é o poder que se exerce para reformar a Constituição do país. Após tê-la implementada, modifica-la, adequando as novas exigências da sociedade.

Poder Constituinte Derivado Decorrente- é o poder de elaborar e reformar as Constituições estaduais. Direcionado as Constituições estaduais

3. Poder Constituinte Transnacional 

É um conceito contemporâneo. É a ideia de se reconhecer a humanidade como um todo e os seres humanos se congraçarem uma Constituição para o globo, como uma grande Constituição mundial, para tutelar os direitos humanos e tutelar a dignidade da pessoa humana.

Ainda não há essa Constituição. Mas a doutrina já reconhece.

4. Mutação x Reforma

Reforma Constitucional- delinear a alteração formal do texto constitucional, seja inclusão, supressão de algum dispositivo. Designa o fenômeno de alteração do texto constitucional. Passa após ela ter uma Constituição com nova estrutura física, corpórea. É através do Poder Constituinte Derivado Reformador, pelas Emendas Constitucionais. Art. 60, CRFB/88

Mutação Constitucional- alteração constitucional, mas sem a haver a reforma, com atuação do Poder Legislativo. está se referindo a alteração sem alterar o texto, é um processo de recompreensão da Constituição e os intérpretes passam a entender de maneira diferente, seja com conteúdo, destinatários. Fruto da hermenêutica, processo interpretativo diferente. Os atores que ensejam a Mutação é a sociedade, pelas mudanças de valores. Alguns autores utilizam o termo “Poder Constituinte Difuso”- mudar a Constituição por dentro, se obrigando a todos entender a CF de maneira diferente.

5. Revisão ConstitucionalOcorre quando se está concluindo o processo de poder constituinte originário.

Revisão do que se fez no ato originário de Constituição.

No Brasil, promulgou-se a Constituição e marcou após 5 anos para fazer a Revisão Constitucional.

É procedimento posterior que tem o intuito de avaliar se precisa modificar algo. Em 1994 instaurou-se a Revisão. Foram feitas 6 emendas de revisão. As emendas de revisão foram votadas em sessão unicameral, um único turno, uma única votação, maioria absoluta.

Art. 3º, ADCT

Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

TEMA 2: TEORIA DA CONSTITUIÇÃO.1. Classificação da Constituição Brasileira

7 Definições classificatórias:

a) Escrita ( não é uma Constituição não escrita)b) Promulgada ou Popular ou Democrática ( não é outorgada)c) Analítica ou Prolixa ( não é sintética, também chamada de concisa com cláusulas

abertas, não é)d) Formal ( não é Material)e) Dogmática (não é Histórica)f) Eclética (não é Ortodoxas, de uma única ideologia)g) Rígida ( não é Flexível ou Semirrígida )

OBS : NÃO ADOTOU A SUPER RÍGIDA. É RÍGIDA, PODENDO SER MODIFICADA ATRAVÉS DE UM MODO RIGOROSO. SÓ SE SUBMETE SE FOR ATRAVÉS DO PROCEDIMENTO DE UMA EMENDA BEM MAIS RIGOROSO QUE CRIAR UMA LEI ORDINÁRIA.

ESCRITA- poder constituinte parou de uma só vez para ser escrita. Codificada.

FORMAL- só consideramos como norma constitucional o que está incluso, faz parte do corpo da Constituição.

Leis Infra Constitucionais ainda que tenham caráter constitucional, não são constitucionais.

2. Preâmbulo Constitucional

O Preâmbulo integra a Constituição. Desprovido de conteúdo de normas. Apresenta valores que serão consagrados na Constituição. Antecede o Articulado.

Constituição é composta por :

Preâmbulo (Proêmio, Pró dromo) (parte política) Articulado Permanente (parte jurídico-normativo) Articulado Transitório (ADCT)

O PREÂMBULO NÃO É NORMA CONSTITUCIONAL COMO PARÂMETRO DE UM CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE.

O Preâmbulo não é de repetição obrigatória nas Constituições Estaduais.

Serve como parâmetro de indicar a essência das normas constitucionais, como uma ementa. Auxilia o STF na interpretação da Constituição.

3. Elementos Estruturantes da Constituição

No seu Articulado Jurídico a Constituição tem vários artigos, mais de 250 artigos.

José Afonso da Silva classificou dentro de 5 conceitos, os perfis das Normas.

Os Elementos são os conjuntos de normas constitucionais analisando o seu fim. 5 perfis de elementos.

Elementos Limitativos- conjunto de Normas que limitam o poder do Estado, declaram direitos fundamentais, protegendo esses direitos. Ex: art. 5º, CRFB/88

Elementos Orgânicos- conjunto das normas que propõem organizar os estados, poderes Elementos de Estabilização- proteger a estabilidade do Estado e a própria Constituição.

Estabilizar a norma jurídica. Elementos Formais de Aplicabilidade – estão ali para ensinar o modo de aplicar outras.

Perfil de ensinar.. Ex: art. 5º, §1º, CRFB/88 Elementos Sócio ideológicos- parte dos elementos limitativos. Mas ele destacou.

Seriam as normas direcionadas para consagrar, proteger, direitos sociais econômicos. Ex: art. 6º, CRFB/88

4. Fundamentos da Constituição 

Pilares ideológicos.

Art. 1º, I a V, CRFB/88 (FUNDAMENTOS)

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Art. 3º- Objetivos

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

 III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Art 4º. Princípios que regem as relações internacionais

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

 I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;

III - autodeterminação dos povos;

IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

5. Constitucionalismo x Neoconstitucionalismo NeoConstitucionalismo- recompreensão, junto da ideia de democracia. Forma de interpretar a Constituição, como se dever exercer no judiciário. Fenômeno , de uma nova concepção do papel das constituições.

3 perfis de marcos do NeoConstitucionalismo (Barroso):

*Histórico- segunda metade de sec. XX *Filosófico- PÓS- POSITIVISMO (relativizar o rigor do Positivismo , recompreensão

dos valores, teoria da argumentação, força dos princípios, axiologia constitucional). *Teórico- teorias, com três ideias básicas: I. CF precisam ter força normativa . Busca da

força normativa da CF; II. Expandir da jurisdição constitucional, usar a CF como parâmetro sim; III. Revolução Hermenêutica

TEMA 3: NORMAS CONSTITUCIONAIS.1. Normas de Aplicabilidade Imediata e de Aplicabilidade Diferida

Normas de Aplicabilidade Imediata- não dependem de um fato externo. São aquelas normas que já se aplicam imediatamente, pois possuem conteúdo suficiente para ser aplicada. Se dividem em 2 grupos: Eficácia Plena e Eficácia Contida.

Normas de Aplicabilidade Diferida- postergada, adiada. São normas que não são autoaplicáveis. Possuem fraca densidade normativa. Precisa ser regulamentada. Estão na Constituição, mas dependentes de leis infraconstitucionais para conduzir a aplicabilidade delas.

.1. Normas de aplicabilidade imediata e de aplicabilidade diferida A. IMEDIATA - já estão estruturadas no texto e são suficientes maduras para serem aplicadas. Com a entrada da constituição se aplica IMEDIATAMENTE, já possui densidade normativa, a norma é tão completa que ela se auto aplica. Não depende de um fator externo. Divide-se em: A.1. Eficácia CONTIDA - podem sofrer a ingerência de normas infra constitucionais. Pode reduzir, diminuir

2. Normas de Eficácia Plena e de Eficácia Contida

Eficácia Plena- rol esgotados na própria norma constitucional. Não dá o direito de mudar o alcance dos efeitos. O legislador infraconstitucional não pode mudar o conteúdo. Não pode ser ampliada.

Eficácia Contida- Não são auto aplicáveis; - a norma precisa ser regulamentada, precisa de fontes infraconstitucionais para ser aplicada. - eficácia limitada. -produz efeito sim, mas não todos!!!

3. Normas de Eficácia Limitada

Precisa que se faça uma fonte.

4. Síndrome da Inércia e Inconstitucionalidade por Omissão

SÍNDROME DA INERCIA E INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO - síndrome da inercia Omissão em elaborar a norma. A inercia causa violação à norma constitucional, impede que essa norma se aplique. Comportamento omissivo injustificável da autoridade responsável por fazer a norma e por sua omissão a constituição é violada. - como combater a norma de aplicabilidade DIFERIDA? ADIN por omissão e mandado de injunção.

5. ADIN por Omissão e Mandado de Injunção 

ADIN por omissão Ação direta ao Supremo de Controle abstrato de constitucionalidade. Rol taxativo: art 103, CF. Legitimidade ativa restrita. Processo objetivo, não há direito do autor. Controle abstrato! - MANDADO DE INJUNÇÃO Remédio constitucional O interessado direto ajuíza. Qualquer pessoa é legitimado, qualquer um que se sinta prejudicado! Legitimidade ativa universal. Basta provar o interesse de agir. Controle concreto. O caso é concreto! EXEMPLO: servidor publico quer se aposentar (não tem lei que regula) Tese concretista – mesmo não havendo lei o STF aplica por analogia uma lei parecida, até que se faça uma lei especifica. Súmula 33*..TEMA 4: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

.1. Controle Político x Controle Jurisdicional 

Controle Político - é exercido por autoridades políticos. É exercido pelo Poder Legislativo, executivo. Pode ser preventivo( impedir que nasça uma lei ) ou repressivo ( derrubando uma lei ou medida provisória).

Ex: quando um agente diz quando um poder legislativo através do CN rejeitar uma PEC através CCJC por violar a cláusula pétrea, exercerá controle político preventivo.

Ex²: Presidente fez a lei delegada gerando violações, o CN pode sustar a lei. Controle repressivo.

Controle Jurisdicional - é exercido no âmbito do Poder Judiciário. Exercido por juízes e tribunais.

O Controle é uma atividade por via da qual os órgãos avaliam se certa lei ou ato normativo, ou se certa omissão em fazer uma lei fere a constituição ou não. Se avalia se certa medida, estão pelos seus efeitos, pelo conteúdo violando a Constituição. A finalidade é avaliar se há inconstitucionalidade ou não. A consequência é declarar se é constitucional ou não.

2. Controle Difuso x Controle Concentrado

Controle Jurisdicional

Concentrado- De origem europeia, kelseniana.

Exerce concentradamente através de um único tribunal. Só se faz no STF. Chamado de Controle Abstrato, em tese. De provocação restrita. Processo objetivo. Controle Principal. Produz efeitos erga omnes, para todos, para além do autor da ação.

Difuso- De origem americana, Marshall

Se pode fazer em qualquer tribunal jurisdicional. Se ramifica em todos os órgãos jurisdicionais do Poder Judiciário. Chamado de controle concreto, pois é processo por estar discutindo direito subjetivo, analisando o caso concreto. Chamado de Incidental para proteger o direito do autor, declara a inconstitucionalidade como um meio de proteger o direito do autor. Qualquer pessoa pode provocar esse controle. Processo Subjetivo. Qualquer juiz pode exercer esse tipo de controle. Efeitos inter partes.

OBS: Nos EUA o Controle Concentrado e difuso geram efeitos erga omnes. No Brasil cada um tem que ir no judiciário no controle difuso. A declaração incidente do Controle difuso no Brasil é inter partes.

OBS²: O Senado por meio de resolução pode dar efeitos erga omnes a inconstitucionalidade dada por meio de controle difuso. art. 52, X, CRFB/88

OBS: CNJ, CJF, IPHAM não são órgãos jurisdicionais.

3. Legitimados à propositura de ADIN, ADC e ADPF

Art. 103, CRFB/88

3 Chefes- Presidente da República, Governadores dos Estados e DF , Procurador Geral da República (PGR)

3 Mesas- Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, Senado Federal, dos Parlamentos dos Estados e do DF

COM –Conselho Federal da OAB

PA – Partido político com representação no CN

COM- Confederação Sindical ou entidade de classe de âmbito nacional

OBS: A MESA DIRETORA DO CONGRESSO NÃO É LEGITIMADO.

OBS²: Para ser uma associação de caráter nacional tem que ter pelo menos em 9 Estados, para ser considerado de caráter nacional.

Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I - o Presidente da República;

II - a Mesa do Senado Federal;

III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V - o Governador de Estado;

V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VI - o Procurador-Geral da República;

VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

4. Medias Cautelares nas Ações de Controle

É Liminar.

Cabe medida cautelar em qualquer ação de controle.

Duas grandes leis:

Lei 9882/99- ADPF (art. 5º)

Lei 9868/99- ADI (art. 10 e 11) e ADC (art. 21) ; ADO (art. 12-F, art 12-G)

5. Quórum para julgamento de mérito, para deferimento de cautelares e para modulação de efeitos

REGRA: Para deferir é o quórum da Maioria Absoluta dos ministros (6 ministros dos 11). Mas para instaurar a sessão 2/3 dos ministros ( 8 ministros).

EXCEÇÃO: A doutrina entende que para ADIN genérica e outras ações. No recesso do STF, o Presidente relator pode de punho, sozinho a medida cautelar, chamado de deferimento ad referendum.

NÃO É NECESSÁRIO A EXIGÊNCUA DA OITIVA O PGR NEM O AGU, SÓ SE O RELATOR SOLICITAR. SE FOR SOLICITADO PELO RELATOR SE MANIFESTARÁ NO PRAZO DE 3 DIAS.

AUTORIDADE QUE DEFENDE A LEI, PARA SE MANIFESTAR TERÁ O PRAZO DE 5 DIAS.

EFEITOS DO DEFERIMENTO DA CAUTELAR:

Na ADI se é deferida a cautelar, suspende a lei e suspende os processos que está aplicando a lei.

Na ADC o autor pede a declaração da constitucionalidade, então a cautelar é pra suspender os processos que estão declarando a lei inconstitucional.

Na ADO existem dois tipos de omissão: a) Total- não fez a lei ; b) Parcial- fez a lei, mas está mal feita. Na ADO Parcial suspende a lei.

Na Cautelar EFEITOS EX NUNC, salvo se o STF quiser que tenha efeito retroativo. Quórum maioria absoluta.

NO Mérito das Ações de Controle de Concentrado, os efeitos serão EX TUNC.

OBS: Modulação de Efeitos

Lei 9868/99- art. 27

Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.

TEMA 5: DIREITOS FUNDAMENTAIS e REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS.1. Garantias do Art.5º: direitos de liberdade 

Liberdade civil de se reunir em ambiente público.

Dever de fazer aviso prévio x Autorização

O dever de avisar é só para informar ao Poder Público. Independe de uma autorização do poder público. Mas não pode frustrar uma reunião previamente informada.

É um direito que só é válido pra fins pacíficos , não levar para o local armas.

Art. 5º, XVI- todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

2. Garantias do Art.5º: prisão civil, alimentos e depositário infiel

Art 5º, LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

APESAR DE PREVÊ QUE PODERÁ HAVER PRISÃO NO DEPOSITÁRIO INFIEL, NÃO CABERÁ ESSA PRISÃO CIVIL.

A Constituição por si só não autoriza, permite que as leis regulem e efetivem a norma. É uma norma de eficácia limitada.

O Código Civil autoriza essa prisão. Mas o Pacto de São Jose da Costa Rica- tratado internacional que o Brasil é signatário proíbe a prisão do depositário infiel.

O STF segue a proibição do Pacto de São José da Costa Rica. É infra-constitucional, mas como versa sobre direitos humanos, fica numa categoria jurídica nova, abaixo da Constituição, e acima das leis infra constitucionais, é o status da SUPRALEGALIDADE. Não se aplica portanto a norma do Código Civil.

Surgiu assim a Súmula Vinculante 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.

3. Direitos Políticos, Plebiscito e Referendo

Direitos Políticos fazem parte da 1ª dimensão dos Direitos Humanos. São os direitos que as pessoas possuem para participar da governabilidade do país. Art. 1º, II c/c art. 14, CRFB/88.

Procedimentos por via dos quais o poder público vai consultar a população, para que decida algumas decisões acerca da governabilidade.

Plebiscito- consulta prévia em que o Estado consulta a população. A população autorize ou barre a medida previamente.

Referendo- o Estado executa uma medida e resolve consultar o povo se concorda. Posterior a medida. Manter ou retirar o que já se praticou.

Diferença dos dois é o momento da consulta.

Art. 14, I e II c/c art. 49, XV CRFB/88

Lei 9709/98.

Quem convoca o plebiscito é o Congresso Nacional. A convocação é de competência EXCLUSIVA do CN, através de Decreto Legislativo, por votação no CN.

Quem é que convoca a proposta do decreto legislativo? Art. 3º da Lei.

Art. 3o Nas questões de relevância nacional, de competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo, e no caso do § 3o do art. 18 da Constituição Federal, o plebiscito e o referendo são convocados mediante decreto legislativo, por proposta de um terço, no mínimo, dos membros que compõem qualquer das Casas do Congresso Nacional, de conformidade com esta Lei.

4. Mandado de Segurança e Habeas Data

São ações constitucionais que tem natureza de Remédio Constitucional.

Remédios- ações que se destinam proteger direitos fundamentais. MS, HD, HC, AP

O direito de usar os remédios são direitos fundamentais.

Habeas Data- introduzido na CRFB/88

Serve pra proteger os direitos ligado, o acesso, conhecimento de informações particulares da própria pessoa em banco de dados de caráter público. Direito de ter acesso a ter informações que constam em banco de dados público ou de caráter público.

Súmula 02 do STJ- só pode impetrar HD se tiver negatória para ceder a informação.

Habeas Data de caráter modificativo- se tiver uma informação errônea poderá impetrar o HD para retificar as informações.

Art. 5º LXXII, CRFB/88

LXXII - conceder-se-á habeas data:

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

Lei 9507/97

Art. 7° Conceder-se-á habeas data:

I - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

II - para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

III - para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável.

Mandado de Segurança

Regidos pelo princípio da Subsidiariedade. Serve para impugnar atos da Administração Pública.

É uma ação que impugna que revelam atividade de estado, com ilegalidade ou abuso de poder.

Art. 5º

 LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

 LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Congresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

24/02/15

TEMA 6: ORGANIZAÇÃO DO ESTADO.1. Estado e Governo: forma, sistema e regime

Diferença dos conceitos de Estado e Governo.

O Estado é constituído pelo povo com a missão de administrar o povo, construir as leis que propõe as normas de coexistência em sociedade.

Fazer leis, administrar essa convivência, e jurisdizer a solução. Encampa a ideia dos três poderes, pra cumprir a sua missão existencial .

Como o Estado consegue executar essas missões? Cria-se o personagem, o Governo. Ideia de liderança, gestão do processo para alcançar os seus fins.

Governabilidade – o governo não é o sujeito. O Governo é um sujeito abstrato que conduz as atividades do Estado.

Forma jurídica do Estado: Política e Administrativamente. A Forma de Estado no Brasil é a Federação.

Característica dessa Forma : Descentralização do Poder Político.

1.1 O que é GovernoO Governo se apresenta mediante uma forma, é a forma de governo. Se apresenta através do Sistema, Sistema de Governo e um Regime de Governo.

Tripé: Forma Sistema Regime

1.2 Formas de Governo

Monarquia- característica da perpetuidade, hereditariedade.

República-reconhece, se coaduna com a cidadania, direito do povo de escolher o governo. Princípio Republicano. É um princípio mais afeto com a cidadania. Adotar a forma republicana é que o governo é do povo. Se reconhece a cidadania ativa, como direitos fundamentais, participando da eleição do líder.OBS: Art. 1º, CRFB/88

1.3 Regime de Governo

Modo de elaboração do sistema normativo.

2 regimes:a) Autocracia - Feitas pelo próprio governante, eles sozinhos fazem as normas.b) Democracia- o povo tem o direito de participar decisivamente da geração das

normas, participa do processo formador.OBS: Um governo pode ser republicano democrático, monárquico autocrático, republicano autocrática (não é comum).

O BRASIL ESCOLHEU O REGIME DE GOVERNO DEMOCRÁTICO.

3 variantes do modo Democrático:

b.1) Democracia Direta

Um regime em que todo o povo é livre para participar do feitio das normas. É um modelo teoricamente ideal. Faculta todo e qualquer cidadão para participar da construção das normas. É muito difícil de ser viabilizada. Exigiria muita gente participando.

b.2) Democracia Indireta ou RepresentativaO povo elege representantes para exercerem a democracia.

b.3) Democracia Semi-Direta ou ParticipativaO Brasil traz traços da Democracia direta e indireta. Por isso é Semi-direta.Por exemplo, quando fala do plebiscito ou referendo são institutos por vias dos quais o povo participa diretamente.

1.4 Sistemas de Governo

São dois sistemas:

a) Parlamentarismo O Chefe de Governo é diferente do Chefe de Estado.

b) Presidencialismo Quem chefia a União é o mesmo Chefe do Estado soberano, o único centro de poder é o governo nacional.

1.5 Brasil: Características de Estado e GovernoForma de Estado: Federativo.Forma de Governo: RepublicanoRegime: Democrático (Semi-direto)Sistema: PresidencialistaNo Brasil é uma República Presidencialista Democrática.

foRMa- Forma de Governo (República ou Monarquia?)

Art. 2º, ADCT- Art. 2º. No dia 7 de setembro de 1993 o eleitorado definirá, através de plebiscito, a forma (república ou monarquia constitucional) e o sistema de governo (parlamentarismo ou presidencialismo) que devem vigorar no País. 

2. Criação de Estados, Municípios e Territórios

União, Estados Membros, DF e Municípios.

5598 entes União, DF, Estados e Municípios.

A República Federativa do Brasil que é Soberana.

Os Entes políticos têm Autonomia.

A Uniao pode instituir Territórios Federais. Não são entes políticos, são partes da União. Hoje não existem Territórios.

Art. 18, CRFB/88

Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

§ 1º - Brasília é a Capital Federal.

§ 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

§ 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei

PULO DO LINCE- Lei Complementar Território. Mas instituído do Território precisa de uma Organização administrativa e judiciária. Essa instituição não precisa da Lei complementar, basta lei ordinária para organizar o funcionamento da Administração e Judiciário. Essa Lei Ordinária tem como competência de iniciativa privativa do Presidente da República. Art. 61, §1º, II,b, CRFB/88.

Os Territórios estão regulados no art. 33, CRFB/88.

Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.

§ 1º - Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no Capítulo IV deste Título.

§ 2º - As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União.

§ 3º - Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador nomeado na forma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa.

A Competência PRIVATIVA do Presidente da República para nomear o Governador dos Territórios Federais (art. 84, CF) e precisa de autorização do Congresso Nacional (art. 52, III, CF)

Em um Território que não for dividido em Municípios terá competência cumulativa tributária da União nos Territórios, art. 147, CF. Mas se tiver Municípios não cumulará os tributos de competência municipal.

As contas serão submetidas ao TCU.

Criação de um Estado

Aprovada lei complementar federal, mediante plebiscito prévio.

É possível ocorrer a cisão, incorporação, desmembramento de Estados.

Requisitos para criação de um novo Estado em razão de uma cisão, desmembramento: art. 18, §3º, CF1) Consulta plebiscitária (Consulta popular)- abre-se uma votação que se

manifesta diretamente pelas populações interessadasA depender do resultado, se encerrará aqui, se houver veto, nem irá discutir. Só irá passar para o próximo passo se for Aprovado.

2) As Assembleias Legislativas têm que ser ouvidas e manifestar um Parecer. É um Parecer mais técnico e não mais genuíno.

3) Abre-se uma votação no Congresso Nacional, para aprovar uma lei complementar para viabilizar a medida. Depende da maioria absoluta de cada casa legislativa. Art. 48, VI, CF

Art. 18.§ 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996)

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;

TEORICAMENTE A CRIAÇÃO MUNICÍPIOS É PERMITIDA. MAS, A PARTIR DE 2006 ESTÁ TEMPORARIAMENTE VEDADO.

Art. 18, §4º CF- Norma de Eficácia Limitada

Requisitos de

1) Elaborar o estudo de viabilidade2) Plebiscito com a população interessada3) A Assembleia Legislativa criará lei estadual, após a aprovação do Plebiscito4) Lei complementar federal obrigatória

OBS: O STF em 2006 declarou que enquanto o Congresso Nacional ainda não criar a Lei Complementar Federal, o Congresso regule como daqui pra frente irá ser criado o Município e como ficarão os Municípios que foram criados de forma inconstitucional.

Art. 96, ADCT

Art. 96. Ficam convalidados os atos de criação, fusão, incorporação e desmembramento de Municípios, cuja lei tenha sido publicada até 31 de dezembro de 2006, atendidos os requisitos estabelecidos na legislação do respectivo Estado à época de sua criação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 57, de 2008).

3. Competências Políticas: Competências Legislativas Privativas e Concorrentes

Dentro da Federação os entes possuem competências políticas.

4 artigos na Constituição. Art 21 e 23 (Executivas); Art. 22 e 24 (Legislativas)

Privativa Legislativa da União – art. 22. Autoriza a Delegação ao Estado em matérias específicas. A Delegação somente pra assuntos específicos e por lei complementar.

O Art. 22 autoriza que deleguem as competências privativas aos Estados. Previsto no parágrafo único. A delegação é através de lei complementar. É uma DELEGAÇÃO LEGISLATIVA, é o Congresso Nacional e não o Presidente da República.

4. Competências não Legislativas dos Estados e Municípios

Competência Suplementar

Competência Plena

§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

É SUSPENSÃO DA EFICÁCIA DA LEI ESTADUAL QUANDO HÁ SUPERVENIÊNCIA DA LEI FEDERAL SOBRE NORMAS GERAIS.

A LEI EM REGRA É ORDINÁRIA. EXCEPCIONALMENTE SERÁ LEI COMPLEMENTAR.

5. Bens da União e dos Estadosart. 20 e 26 CF

Terras Devolutas- em regra não utilizadas. Bens públicos não afetados, pertencentes a União algumas delas.

Ficaram com a União as terras indispensáveis para proteger as construções militares, proteção das fronteiras, preservação do meio ambiente. A Regra é que as Terras Devolutas são dos Estados, salvo aquelas indispensáveis para a União.

Art. 20. São bens da União:

II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

TEMA 7: PODER EXECUTIVO.1. Presidente da República: requisito, eleição, posse e mandato

Requisito: brasileiro nato com idade mínima de 35 anos. Art. 12, §3º, I art. 14, §3º, VI, a, CRFB/88

Eleição: se elege o Presidente e o Vice.

1º turno: maioria absoluta dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos (mais da metade dos votos).

2º turno: se não conseguir a maioria absoluta. Quem tiver a maioria dos votos válidos se elege.

OBS: Se um dos candidatos morre ao início do 2º turno, convoca o 3º melhor colocado pra disputar o 2º turno. Se deu empate entre o 3º e o 4º lugar, irá para o 2º turno o mais velho.

Posse: Quem convoca a sessão de posse é uma autoridade. A Solenidade é organizada pelo Congresso Nacional (competência exclusiva do CN). Quem convoca a Sessão é o Presidente do Senado. Tomam posse na Sessão Solene convocada pelo Presidente do Senado e organizada pelo Congresso Nacional.

Art. 57,§3º, III c/c art. 57,§6º, I CRFB/88

É uma sessão conjunta. Extraordinária.

Se o Presidente ou Vice não comparecem a Sessão Solene, aquele que não comparecer , terá o prazo de 10 dias para dar o empossamento, salvo em caso de Força Maior.

Art. 57 c/c art. 78, CRFB/88

OBS: Se o Presidente ficar impossibilitado quem assume? O Vice assume a Presidência. Em caso de Impeachment , assumirá o Vice.

Mas se ambos tiverem que ser substituídos temporariamente ou no caso de sucessão, quem assumirá no dia seguinte: Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, Presidente do STF.

Vacância do Cargo- sse vier nos 2 primeiros anos do mandato, prazo para novas eleições de 90 dias.

Se for após 2 anos, prazo de 30 dias

Mandato: 4 anos

2. Presidente da República: crimes de responsabilidade e infrações penais comuns

Pra processar o Presidente, o Vice e Ministros de Estado, é necessário autorização de 2/3 da Câmara dos Deputados (Competência Privativa)

Art. 52, I, CRFB/888.

Aonde tramita o processo: Infração penal comum será o STF; Crime de Responsabilidade será no Senado.

3. Presidente da República: competências privativas

Art. 84, CRFB/88

São atos que só o Presidente pode praticar.

Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos

em lei;

XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

4. Ministros de Estado

Auxiliares do Presidente.

Função auxiliar. Eles auxiliam supervisionando, coordenando, orientando aquela área de atuação.

Ex: Ministro da Fazenda, ele coordena, orienta e atua na área tributária.

Os Ministros falam através das Instruções Normativas. Expedem através de Portarias ou Circulares, que regulamentam os Decretos.

Idade mínima: 21 anos

5. Forças Armadas e AGU

art. 142-Forças Armadas

Art. 131 e 132- AGU

São instituições independentes, mas se vinculam a Presidência da República.

Forças Armadas

As Forças Armadas instituições nacionais de caráter permanente, pautado pelos princípios da hierarquia e da disciplina. NÃO CABE HABEAS CORPUS advinda de Processo Disciplinar das Forças Armadas.

As normas gerais têm que vim de lei complementar. §1º, art. 142, CF. Só Presidente pode propor o projeto de lei, art. 61, §1º, I.

Presidente exerce uma autoridade suprema sobre as Forças Armadas.

AGU

Não é uma pessoa, não tem personalidade jurídica. É um órgão de procuradoria para defender os interesses da União. Tem caráter de Instituição.

O AGU é nomeado livremente pelo Presidente. Escolherá um advogado com idade mínima de 35 anos. A nomeação não precisa da aprovação do Senado.

Apesar da Constituição não prevê que tem que ser advogado, mas fica subentendido que deverá ser advogado.

Cumpre a missão de praticar atos jurídicos e extrajudiciais também.

TEMA 8: ESTRUTURA DO PODER LEGISTAVIVO.1. Executoriedade do Poder Legislativo, modelo bicameral e unicameral no Brasil

Quem exerce o poder legislativo da União é o Congresso Nacional

Quem exerce o poder legislativo no Distrito Federal é a Câmara Legislativa Distrital

Quem exerce o poder legislativo nos Estados é a Assembleia legislativa

Quem exerce o poder legislativo nos Municípios é a Câmara dos Vereadores

- O estado atua com o povo através dos três poderes ( Legislativo, Executivo e Judiciário)

- poder legislativo: legislar (atividade legislativa stricto sensu) e fiscalizar (exerce fiscalização sobre o executivo) art 44 ao 75,CF. Fiscaliza com auxilio do TCU.

-Acessoriamente exerce função executiva e judiciaria

- órgão independente: Congresso Nacional.

-modelos de exercício: unicameral.

EXCEÇÃO no âmbito FEDERAL- No congresso nacional é BICAMERAL, é um órgão independente, há duas casas diferentes: a Câmara e o Senado Federal.

- função fiscalizatória: quem exerce é o CN com auxilio do TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO. (9 ministros, auditores fiscais). Tcu é órgão auxiliar do CN. Art 70, CF (ConFOB)

2. Congresso Nacional, Câmara e Senado. Representatividade. Legislatura e Mandatos Políticos. 

- CN: órgão independente dentro da estrutura da Uniao;

- Câmara e senado: órgãos internos do Congresso;

Câmara e Senado são as casas que compõe o Congresso Nacional. Na Câmara é a casa do povo e os membros que atuam ali são os representantes do povo (Deputados). Já o Senado é uma casa que representa os 26 estados membros da federação e o Distrito Federal através dos Senadores (São três Senadores por estado e DF para representar os três poderes).

-Para aprovar uma lei precisa-se da câmara e do senado.

-MANDATO POLITICO: atributo que o deputado e senador recebem para exercer função politica. Serão empossados após diplomação que é apos as eleições. Câmara: 1 legislatura (4 anos); senado: 2 legislaturas(8 anos).

-Legislatura é um ciclo temporal de inicio e fim no Congresso Nacional. A cada 4 anos o Congresso Nacional reinicia seu ciclo para as atividades de atuação. A legislatura é dividida em quatro etapas, cada etapa é de um ano. O ano legislativo tem um conceito de tempo diferente, em regra, ela tem o primeiro período que começa no dia dois de fevereiro e vai até dezessete de julho e o segundo período começa no dia primeiro de agosto e vai até 22 de dezembro

3. Comissões Parlamentares. CPI. 

-comissão parlamentar de inquérito

Eventual ocorrência de condutas ilícitas.

Pode ser dentro da câmara ou do senado: unicameral, ou pode ser mista: cpi dentro do CN.

-função investigatória

(Art. 58,§3, CR/88)

-A CPI é um órgão interno com função fiscalizatória da Câmara e do Senado. Elas podem ser formadas apenas por parlamentares da Câmara, por apenas parlamentares do Senado ou por membros de ambas as casas.

-Para instaurar uma CPI é necessário que um grupo de parlamentares entre com um requerimento para instaurar uma CPI. O quórum para instauração da CPI é de um 1/3 ou mais dos seus membros.

-Não cabe CPI para investigação de fatos genéricos a serem investigados. É necessário delimitar qual é o fato (certo, determinado, objetivo).

-CPI não condena e nem fixa pena. A CPI emite relatório onde trará a sua conclusão para o MP que fará novo juízo e após isso irá deliberar se faz uma denúncia ou não.

4. Convocação de Sessão Extraordinária 

- art 57, p 6 e 7, CF.

- sessao legislativa é dividida em dois períodos: 2 fev- 17 julho(2.2 a 17.7) --- 1agosto a 22dezembro. (sessao ordinária)

- SESSAO EXTRAORDINARIA: SOMENTE O presidente do SENADO pode requerer

1. decretação de defesa

2. decretação intervenção federal

3. estado de sitio

4. compromisso de posse ao presidente e ao vice. ( ocorre em 1 de fevereiro)

5. Competências Privativas da Câmara dos Deputados

- art. 51, CF.

- competência é sempre PRIVATIVA: CAMARA (5) OU SENADO (15). SENADO avalia Sujeitos.

- competência EXCLUSIVA: CONGRESSO NACIONAL (17). Avalia CONdutas.

Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

III - elaborar seu regimento interno;

IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII

***OBS*** quanto a câmara!

- somente a câmara pode cobrar as contas que o PR não apresentou.

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade e os Ministros de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles ;

I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)

II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

c) Governador de Território;

d) Presidente e diretores do banco central;

e) Procurador-Geral da República;

f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;

V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;

XII - elaborar seu regimento interno;

XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;

IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

VI - mudar temporariamente sua sede;

VII - fixar idêntica remuneração para os Deputados Federais e os Senadores, em cada legislatura, para a subseqüente, observado o que dispõem os arts. 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

VIII - fixar para cada exercício financeiro a remuneração do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;

VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;

XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;

XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;

XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.

.

.TEMA 9: PODER LEGISLATIVO E PROCESSO LEGISLATIVO

.1. Fontes do Processo Legislativo. 

Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

I - emendas à Constituição;

II - leis complementares;

III - leis ordinárias;

IV - leis delegadas;

V - medidas provisórias;

VI - decretos legislativos;

VII - resoluções.

Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

- fontes infra legais não são fontes do processo legislativo

- Cabe a lei complementar dispor sobre ERAC (Elaboração, Redação, Alteração e Consolidação) das leis. (Art. 59, § único, CR/88).

2. Poder normativo do Poder Executivo: Leis Delegadas, Medidas Provisórias, Decretos e Regulamentos

(Art. 62, CR/88) -> Previsão das Medidas Provisórias

(Art. 68, CR/88) -> Previsão das Leis Delegadas

-Medida Provisória que cria e majora tributos não pode emitir efeitos imediatos, salvo esse caso, as medidas provisórias produzem efeitos deste de quando criadas sem prévia autorização do parlamento. A medida provisória necessita se converter em lei.

-As Leis Delegadas é quando o Congresso Nacional delega ao Presidente o poder de fazer a lei pronta sem necessidade de aprovação. Necessário o requerimento ao Congresso do Presidente e com autorização do Congresso o Presidente irá fazer a lei.

-Decretos e Regulamentos são fontes infra legal que o poder executivo utiliza para normatizar os fatos que a lei já prevê.

3. Lei Ordinária x Lei Complementar 

A diferença é o quórum

LO – quórum simples. Maioria simples.

LC- quórum de maioria absoluta. Mais da metade de todos os parlamentares.

Não existe matéria de lei ordinária.

4. Sanção e Veto a projetos de lei

O Congresso aprova projeto de lei e ela é encaminhada ao PR para ele sancionar ou vetar.

Sancionar: concordar. O projeto de lei vai virar lei. A promulgação é o ato que a lei nasce. É publicada no diário oficial.

Vetar: barrar o projeto de lei. O congresso tem direito a palavra final. Rejeição do veto por maioria absoluta, art 66, se o congresso nessa treplica derruba o veto, o PR acate. Se o PR não quiser o PL é encaminhado ao presidente do Senado.

Prazo de 15dias para veto. Se ficar em silêncio esta sancionada tacitamente.

5. Emendas Constitucionais 

- fontes das reformas na constituição

- poder constituinte derivado reformador. Posterior a criação da constituição. Limites jurídicos. Superveniente. Condicionado.

- regras de limitação: art 60.

Iniciativa ( propor emenda- Presidente da republica, maioria absoluta das assembliess, 1/3 ou mais do senadores e 1/3 ou mais dos deputados(171 ou mais). Incisos I II e III

Limitação circunstancial (pec pode ser proposta, o que não pode é ser emendada)

Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

II - do Presidente da República;

III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

§ 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. (pode deliberar, o que não pode é emendar)

§ 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. (presidente não veta PEC. O próprio parlamento é que promulga).

§ 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

I - a forma federativa de Estado;

II - o voto direto, secreto, universal e periódico; (voto DISPU)

III - a separação dos Poderes;

IV - os direitos e garantias individuais.

§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

***Estado de sitio- o PR tem que pedir autorização para decretar

***PEC rejeitada pode ser novamente proposta no ano seguinte.

*** É vedado deliberar pec que tenha tendência abolicionista as clausulas pétreas. Esses valores são inegociáveis. Propor pec com tendência abolicionista pode, o que não pode é ela ser DELIBERADA!

Complementação 26/02

TEMA 10: PODER JUDICIÁRIO.1. CNJ

2. Competências do STF 

3. Competências do STJ

4. Competências da Justiça Federal x Justiça Estadual

5. Cláusula de Reserva de Plenário