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Volume LIII Edição 273 Janeiro de 2020 Noticiário Internacional OFM Meus caros Irmãos, caros Amigos da Ordem, Que o Senhor vos dê paz! Hoje, nos unimos a todo o universo criado, no canto de louvor e gratidão pelo maravilhoso amor e a misericórdia de Deus, derramada novamente em Cristo Jesus! Abraçamos e fazemos nossa a mensagem do profeta Isaías, que escutamos na Liturgia matutina do Natal: Escutas? Tuas sentinelas alçam a voz, juntas gritam de alegria, pois veem com os olhos o retorno do Senhor em Sião (Is 52). Neste texto do Segundo Isaias, o retorno do Povo da Aliança do exílio babilônico a Jerusalém, a Cidade Santa, é proclamado como realidade iminente, logo acontecerá. As pessoas aguardavam desesperadamente. Estavam cansadas de ser obrigadas a viver fora de suas casas e de sua pátria, sem lugar que pudesse ser chamado como próprio. Também, quando no fim, foi-lhes permitido retornar à sua terra natal, como se deduz do Terceiro Isaías, se reencontravam de novo na dificuldade e no sofrimento por causa do profundo desânimo que neles existia. Bem depressa descobriram de não poder simplesmente viver sobre “rios” da fé de seus antepassados, uma fé impregnada de confiança absoluta em Deus, que havia chamado Abraão e Sara, Moisés e Miriam, de sair de suas seguranças e abraçar nova visão e nova terra que Deus lhes estava prometendo. Essas mesmas pessoas ficaram profundamente cansadas por causa dos abusos dos líderes ao interno da comunidade – tanto religiosos como políticos – que estavam mais concentrados sobre o acúmulo de poder e riqueza para si mesmas, suas famílias e seus amigos do que viver vida justa e espiritualmente verdadeira. Estavam prostrados pelas pressões externas postas sobre elas a fim de conformar-se aos costumes religiosos, culturais, filosóficos e éticos de seu tempo. Haviam ficado extenuados por viver no medo: medo de perder a própria identidade religiosa e cultural; medo de perder a esperança em Deus que havia levado seus antepassados da escravidão do Egito à terra prometida e que, agora, lhes oferecia a possibilidade de retornar para casa. É nesse contexto de estranheza e de enfraquecimento dos vínculos da fé e da fraternidade que devem ser compreendidas as palavras do profeta Isaías. Não obstante todos os seus fracassos, em algum modo permanecia entre as pessoas um profundo desejo de algo – ou melhor ainda de alguém – que lhes levaria uma mensagem de esperança, o retorno do Senhor ao meio deles. Só quando o Senhor tivesse voltado a Sião, e se colocado no centro de todas as preocupações humanas e espirituais, então as pessoas encontrariam a via de sua verdadeira identidade e de sua verdadeira casa... TORNAR-SE HUMILDES SERVOS DO DEUS QUE SE HUMILHA A FIM DE SALVAR A TODOS Baixar o texto completo: ENGLISH ESPAÑOL ITALIANO DEUTSCH FRANÇAIS HRVATSKI POLSKI - PORTUGUÊS

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Volume LIIIEdição 273

Janeiro de 2020Noticiário Internacional OFM

Meus caros Irmãos, caros Amigos da Ordem,

Que o Senhor vos dê paz!

Hoje, nos unimos a todo o universo criado, no canto de louvor e gratidão pelo maravilhoso amor e a misericórdia de Deus, derramada novamente em Cristo Jesus! Abraçamos e fazemos nossa a mensagem do profeta Isaías, que escutamos na Liturgia matutina do Natal:

Escutas? Tuas sentinelas alçam a voz, juntas gritam de alegria, pois veem com os olhos o retorno do Senhor em Sião (Is 52).

Neste texto do Segundo Isaias, o retorno do Povo da Aliança do exílio babilônico a Jerusalém, a Cidade Santa, é proclamado como realidade iminente, logo acontecerá. As pessoas aguardavam desesperadamente. Estavam cansadas de ser obrigadas a viver fora de suas casas e de sua pátria, sem lugar que pudesse ser chamado como próprio. Também, quando no fim, foi-lhes permitido retornar à sua terra natal, como se deduz do Terceiro Isaías, se reencontravam de novo na dificuldade e no sofrimento por causa do profundo desânimo que neles existia. Bem depressa descobriram de não poder simplesmente viver sobre “rios” da fé de seus antepassados, uma fé impregnada de confiança absoluta em Deus, que havia chamado Abraão e Sara, Moisés e Miriam, de sair de suas seguranças e abraçar nova visão e nova terra que Deus lhes

estava prometendo. Essas mesmas pessoas ficaram profundamente cansadas por causa dos abusos dos líderes ao interno da comunidade – tanto religiosos como políticos – que estavam mais concentrados sobre o acúmulo de poder e riqueza para si mesmas, suas famílias e seus amigos do que viver vida justa e espiritualmente verdadeira. Estavam prostrados pelas pressões externas postas sobre elas a fim de conformar-se aos costumes religiosos, culturais, filosóficos e éticos de seu tempo. Haviam ficado extenuados por viver no medo: medo de perder a própria identidade religiosa e cultural; medo de perder a esperança em Deus que havia levado seus antepassados da escravidão do Egito à terra prometida e que, agora, lhes oferecia a possibilidade de retornar para casa.

É nesse contexto de estranheza e de enfraquecimento dos vínculos da fé e da fraternidade que devem ser compreendidas as palavras do profeta Isaías. Não obstante todos os seus fracassos, em algum modo permanecia entre as pessoas um profundo desejo de algo – ou melhor ainda de alguém – que lhes levaria uma mensagem de esperança, o retorno do Senhor ao meio deles. Só quando o Senhor tivesse voltado a Sião, e se colocado no centro de todas as preocupações humanas e espirituais, então as pessoas encontrariam a via de sua verdadeira identidade e de sua verdadeira casa...

TORNAR-SE HUMILDES SERVOS DO DEUS QUE SE HUMILHA A FIM DE SALVAR A TODOS

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OUTRAS NOTÍCIAS

Venerável Olinto Fedi No dia 28 de novembro de 2019,

o Santo Padre Francisco autorizou a promulgação dos Decretos a respeito das virtudes heroicas do Servo de Deus Olinto Fedi, sacerdote diocesano, Fundador do Instituto das Irmãs Franciscanas da Imaculada, nascido em Signa, Florença, no dia 03 de outubro de 1841, e falecido ali, em 23 de janeiro de 1923.

O Venerável Olinto Fedi (1841-1923) foi sacerdote da Diocese de Florença. Exercitou sua atividade pastoral na Paróquia de S. Mauro, em Signa, por quase 60 anos, desde 1864 até sua morte. Atraído pela espiritualidade franciscana, professou a Regra da Ordem Terceira e fundou, em 1876, o Instituto das Irmãs Franciscanas da Imaculada, com sede em San Piero a Ponti. Através delas pôde organizar uma eficaz obra de catequese e de assistência, segundo as necessidades da população.

Venerável Maria Luigia do Santíssimo Sacramento

No dia 11 de dezembro de 2019, o Santo Padre Francisco autorizou a promulgação do Decreto a respeito do milagre atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Maria Luigia do Santíssimo Sacramento (no civil: Maria Velotti), fundadora das Irmãs Franciscanas Adoradoras da Santa Cruz, nascida em Soccavo di Napoli, no dia 16 de novembro de

1826 e falecida em Casória (Nápoles), em 03 de setembro de 1886.

Desde jovem, viveu a Espiritualidade franciscana sob a direção dos Frades Menores, como leiga professa na Ordem Terceira de S. Francisco de Assis. Aperfeiçoando-se na via da pobreza e humildade, foi favorecida por singulares dons místicos de união à paixão do Senhor. Após passar vários anos na oração e na penitência, deu vida, em 1877, à nova família religiosa das Irmãs Franciscanas Adoradoras da Santa Cruz, para a educação das crianças e para a promoção da mulher. Dessa maneira, com sua obra, inseriu-se plenamente na extraordinária estação da caridade social, que caracterizou a Igreja de Nápoles nos anos do ’800.

S. Francisco, padroeiro dos ecologistas: Celebração do quadragésimo aniversário

Já passaram quarenta anos desde que o Papa S. João Paulo II declarou padroeiro dos ecologistas a S. Francisco de Assis, com a bula Inter Sanctos, no dia 29 de novembro de 1979.

Durante o atual pontificado do Papa Francisco, ainda uma vez o olhar se volta ao Santo de Assis, proposto modelo de uma vida autenticamente integral, na qual a preocupação pela criação toca também em questões sociais. Na encíclica Laudato si’ repetidamente encontramos a figura de S. Francisco, seu estilo de vida e a perfeita relação com toda a criação. Recordamos que o Cântico das Criaturas dá nome a essa encíclica.

Ao celebrar o quadragésimo aniversário do santo padroeiro dos ecologistas, o Departamento da

JPIC, da Ordem, quis comemorar essa data num lugar simbólico para a Espiritualidade franciscana: a igrejinha de S. Damião, em Assis. Nessa pequena igreja da periferia de Assis, S. Francisco confirmou sua vocação com Cristo e iniciou a fazer penitência. Nesse mesmo lugar, dois anos antes de sua morte, compôs o Cântico das Criaturas, no qual Francisco sintetiza sua forte dedicação humana para com toda a criação a fim de louvar a Deus.

Com o Movimento Católico Mundial para o clima organizaram um encontro de oração e reflexão sobre o Cântico das Criaturas, em S. Damião.

Missão Franciscana em CubaTrês Frades, vindos de Guatemala,

México/USA e Irlanda/América Central, membros da Missão Internacional em Cuba, completaram um ano e meio, de estada em Cuba, em novembro do ano passado, exatamente quando chegaram quatro novos Frades. Eles vêm da Bósnia, do Egito, dos Estados Unidos e do Brasil. O objetivo nos primeiros três meses é o de fornecer espaço para ver e discernir, antes de tomar a decisão definitiva de optar por Cuba. O programa inclui conteúdos teóricos, experiências pastorais, seja em cidades ou no interior, e acompanhamento pessoal.

Em base às experiências, foi desenvolvida uma série de critérios de uma página, para os frades e seus Ministros Provinciais para discernir as vocações missionárias para Cuba. Se alguém estiver interessado, pede-se que entre em contato com o escritório da missão em Roma ou com os Frades em Cuba: [email protected]

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SIMONE CECCOBAO, Senza ira ne’ turbamento. La ricerca di un’originalità minoritica nella “correctio culparum” [Sem ira nem perturbação. A busca de uma originalidade minorítica na “correctio culparum”], (Viator, 17), Ed. Porziuncola, Assisi, 2019, 585 p.

O autor faz uma análise do desenvolvimento redacional do capítulo sétimo da Regra bulada, confrontando-o com as práticas penitenciais, codificadas nas regras precedentes e contemporâneas com a vida minorítica. Graças também à análise dos desenvolvimentos vividos da matéria penal nos comentários à regra, no século treze, se colhe a originalidade do pensamento e da espiritualidade de Francisco de Assis, quanto à correção das culpas.

AROKIAM JOHN, OFM, From Francis of Assisi to Pope Francis: Franciscan Spirituality Today [Desde Francisco de Assis até o Papa Francisco: a Espiritualidade Franciscana, hoje], Media House, Delhi, 2019, 424 p.

A importância da Espiritualidade Franciscana é reconhecida hoje mais que nunca pelo chefe da Igreja católica. Este livro redescobre Francisco e Clara no contexto de sua história medieval

e mostra a importância deles para a Igreja de hoje sob a direção do Papa Francisco. Faz emergir a “novidade” da Espiritualidade Franciscana em relação às questões atuais e coloca em evidência as iniciativas do “Novo Franciscano”, o Papa Francisco. Os ensaios sobre os diferentes temas franciscanos estão agrupados sob quatro títulos principais: A Teologia-vivida por Francisco e Clara; Orar com Francisco e Clara: Natal, Quaresma, Santa Eucaristia; Espiritualidade Franciscana e Formação, hoje; o Papa Francisco e a Espiritualidade Franciscana, hoje. Esse texto fornece a inspiração para uma autotransformação e desafia os leitores, especialmente os jovens, a fazer sua parte nesta era digital a fim de levar a mensagem do “Novo Franciscano”, o Papa Francisco, a todo o mundo.

PAPA FRANCESCO, La notte di Natale: Il buon augurio del presepe [A noite do Natal: o bom voto do presépio], Ed. Terra Santa, Milão, 2019, 224 p.

Na voz forte e consoladora do Papa Francisco ressalta-se claramente o verdadeiro significado do presépio e o bom voto da paz. Expectativa, nascimento, dom, perdão… mas também luz, berço, estrelas, pastores, Reis Magos. São o “bom Natal” do Papa Francisco, que convida a todos a parar diante da Criança de Belém, para deixar que o coração se transforme e não ter medo da alegria e das lágrimas.

Bergoglio fala de ternura e da capacidade de Deus penetrar na alma humana através do toque leve do amor. Francisco não se cansa de dirigir aos varões e mulheres de boa vontade a exortação de deixar-se acariciar pelo Espírito, desde que “as carícias de Deus nos dão força e desejo de mudar”. Porque é exatamente esse o maior auspício da Noite Santa. E é esse o sentido mais verdadeiro do Natal.

WENDY MURRAY, Clare of Assisi: Gentle Warrior [Clara de Assis: a Guerreira gentil], Paraclete Press, Orleans, 2019, 272 p.

Clara de Assis é, geralmente, conhecida como a “amiga feminina” de S. Francisco de Assis e, por séculos, sua herança permaneceu obscurecida por sua sombra. Contudo, a vida e a história de Clara devem

brilhar em sua própria luz. É figura de verdadeiro heroísmo, tenacidade, beatitude, a força que traçou seu curso improvável no contexto do período tumultuoso e explosivo da Idade Média.

Nesse novo livro, Wendy Murray aprofunda a decisão de Clara de abandonar a posição social e a riqueza pela fidelidade a Cristo (e Francisco) e explora as circunstâncias que, em seguida, colocou à prova a devoção de Clara. A visão espiritual, curiosa e vívida, de Clara impulsionou sua capacidade de perseverar em circunstâncias difíceis e lhe possibilitou permanecer fiel e exigir uma herança que brilha intensamente entre as fileiras dos santos medievais.

MARCALIVRO FRANCISCANO

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FRATERNITAS | Notiziario Internazionale OFM editore: fr. Alvin Te, OFM

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EVENTO

EXPOSIÇÃO DO MISSAL DE S. FRANCISCO

Ao legendário Missal de S. Francisco - um manuscrito do século doze e relíquia do tacto de S. Francisco de Assis – será dedicada sua primeira mostra no Walters Art Museum (Baltimore, MD, USA), por mais de quarenta anos.

Esse Missal de S. Francisco é mostra íntima que compreende cerca de 17 objetos, entre os quais há manuscritos, pinturas, marfins, cerâmicas e documentação sobre a conservação do Missal, nos últimos dois anos financiado pela Fundação Mellon.

Em 1208, S. Francisco de Assis e dois seus discípulos discutiam sobre que base poderia ter estado o plano de Deus para eles. Não chegando a concordar, buscaram respostas na igreja de S. Nicolau, em Assis, que Francisco frequentemente visitava. Abriram o Missal sobre o altar, três vezes por acaso, e cada vez o texto exortava renunciar os bens terrenos. Por esse possível tacto do santo no Missal, os Franciscanos de todo o mundo consideram o livro, agora conhecido como Missal de S. Francisco, qual relíquia do tacto, e muitos vão em peregrinação a Baltimore a fim de vê-lo.

O uso por dezenas de anos causou consequências na frágil encadernação do livro e, em 2017, o staff de conservação de Walters fez um projeto de restauração, que duraria dois anos. Desde então, o Missal foi consertado e sistematizado e, logo, digitalizado para o site WEB do manuscrito de Walters Ex Libris.

A exposição acontecerá de primeiro de fevereiro de 2020 até 31 de maio de 2020.

Para mais informações:thewalters.org/exhibitions/st-francis-missal/

NOVOS VISITADORES GERAIS

Fr. Walter Schreiber,da Província Santo Antônio, no Brasil,para a Custódia de Nossa Senhora das Sete Alegrias, no Brasil.

Fr. Sebastião Agostinho Kremer,da Província da Imaculada Conceição, no Brasil,para a Custódia Santa Clara, em Moçambique.

Fr. Sergiusz Bałdyga,da Província da Assunção, na Polônia,para a Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma – Itália.

Fr. Cesare Vaiani,da Província Santo Antônio dos Frades Menores, na Itália,para a Pontifícia Academia Mariana Internacional, em Roma-Itália.

Fr. Ignacio Ceja Jiménez,da Província São Francisco e S. Tiago, no México, como Assistente de Visita para a Custódia das Caraíbas, dependente da Província de Arantzazu, Espanha.

A todos os amigos de Fraternitas: nossos melhores votos de Feliz Natal e abençoado Ano 2020!

tradutor: Pe. Fr. Plácido Robaert, OFM