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Thermóid oferece plano de saúde “meia boca”

Continental é grande só no nome, mas no respeito ao trabalhador é pequena

Dia 7 de março tem bailão para as mulheres

Representantes dos trabalhadores e dos patrões em negociação

Edição 432 - FEV/2015

Federaçãodos Sindicatosde Metalúrgicosda CUT/SP

BR

AS

IL

//

CONFEDERAÇÃONACIONAL DOSMETALÚRGICOS

Trabalhadores devem se

atentar ao pagamento do PPR

Sindicato Consegue

Aumento Real

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Os trabalhadores e trabalhadoras que fizeram da Thermoid uma empresa conhecida no Brasil e até no mundo, são tratados com indiferença pelos diretores da empresa. O que era para ser o maior patrimônio da fábrica, os trabalhadores, são na verdade os últimos a serem lembrados. É o que testemunha vários funcionários e diretores sindicais que atuam na produção.Ela já vem de uma de uma recuperação judicial, o que seria mais um motivo para que trabalhasse com seriedade e respeito. Mas isso não vem acontecendo. Segundo

os diretores, vários direitos e conquistas foram cancelados. “A gente perdeu conquistas como PPR (Programa de Participação nos resultados); até o Fundo de garantia, uma obrigação, deixou de ser depositado há mais de dois anos; compras em farmácia com desconto na folha; a empresa contratou uma assessoria que não agrada em nada o trabalhador, pois não consegue resolver os problemas; dentre outras coisas, informou Agenor, diretor do sindicato.Apesar de ter voltado o convenio médico, a medida não trouxe alívio nenhum, pois a

família do empregado, não está assistida. “Só entrarão em julho, sem carência. Imagina se precisar de atendimento com urgência”? exclamou Wagner, outro diretor do sindicato, que tem mantido diálogo constante com os trabalhadores.A empresa está a todo vapor na produção, e não há estoque. Tudo que se produz é vendido e a continua com dificuldade de hon ra r o comprom isso com os trabalhadores. Isso incomoda a todos. “Acreditamos que há mais mentira do que verdade na situação financeira da fábrica, e quem paga o preço é o trabalhador. Eles pagam o “chão de fábrica” e deixa o administrativo. Depois o sindicato tem que pressionar para pagarem os demais. Isso é um absurdo. O trabalhador quer só seu direito, garantido por lei”, manifestou um trabalhador que não quer ser identificado. Ele disse ainda que quer voltar a ter orgulho de trabalhar na Thermoid, mas, no momento, é só tristeza.Quanto as férias, Agenor revelou que, a empresa não faz o pagamento antes do trabalhador se afastar. “A empresa tem que entender que as férias é lazer. Muitos ficam em casa, sem fazer nada, pois a empresa não pagou, e alguns só recebem quando voltam a trabalhar no final das férias. Um absurdo disse o diretor”.

FOLHA METALÚRGICA 02

EDITORIAL

Foto: Arquivo do Sindicato. Foto da Assembléia 2012.

E X P E D I E N T E

Willhes Recebe Texto Base da CF 2015

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Sindicato daConstrução

Civil de Salto

As medidas contra o Trabalhador

Apesar de concordarmos com muita coisa q u e o G o v e r n o Federal vem fazendo nos últimos anos, como por exemplo, a i m p l a n t a ç ã o d e programas contra a miséria, a valorização do salário mínimo, a p r o g r a m a s q u e facilitam o acesso de j o v e n s n a s u n i v e r s i d a d e s , e

outras, nós não estamos satisfeitos, de forma alguma, com as medidas anunciadas no campo econômico. Acompanhado as centrais sindicais (CSB, CUT, Força Sindical, UGT, CTB e Nova Central), nosso sindicato também tem se preocupado com os efeitos das medidas, como a reforma do abono salarial e as novas regras do seguro-desemprego. O Governo não pode jogar a conta da crise para os trabalhadores, pois eles, ao longo da história do Brasil, sempre foram os mais penalizados, com ou sem crise, enquanto muitos patrões esbanjam luxo e mordomias, e não aceitam falar em taxação de grandes fortunas ou diminuição na margem de lucro. A afirmação do governo que, as medidas visam corrigir distorções e evitar fraudes no sistema, pode ser apenas o primeiro passo para diminuir o acesso dos trabalhadores a direitos adquiridos. Temos que ficar atentos, e cobrar do governo, que não corte direitos. Além disso, nós trabalhadores organizados temos sugestões para dar, e não fomos ouvidos. As duas Medidas Provisórias, MPs 664, das pensões, perícias e auxílio-doença, e 665, que trata do seguro-d e s e m p r e g o e a b o n o s a l a r i a l , completamente contra os trabalhadores. E isso nós não podemos aceitar.A visão de um economista é completamente diferente da visão de um trabalhador “chão de fábrica”. O primeiro só enxerga a questão de cortar “gastos”, isso se dá, devido ao fato que eles sempre têm muito, e cortando de quem tem muito, quase não se percebe o impacto. Por outro lado, os trabalhadores quando vêm a crise, pensam em fazer mais, trabalhar mais, e nunca em cortar o pouco que tem, pois, para quem tem pouco, tirar o mínimo já faz muita diferença. É preciso ouvir o trabalhador, afinal, o atual governo é um governo popular, eleito pela maioria pobre do país. O mínimo que se espera, é que agora, o governo de ouvido a essa

maioria, representada pelos trabalhadores.

Por Alexandro Garcia RibeiroPresidente do Sindicato dos Metalúrgicos

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Calendário da Altena é definido e Aprovado Os trabalhadores da Altena se reuniram na quinta-feira, dia 12 de fevereiro, com a direção do sindicato, para formação de uma assembleia. O assunto principal foi a compensação dos dias pontes de 2015. Por unanimidade, os funcionár ios aprovaram o calendário anual, que prevê dias de folga, feriado e dias a serem compensados.Nos próximos dias a direção do sindicato estará nas dependências de outras empresas, para a discussão do mesmo assunto.

Só pensa nelaApesar de se auto apresentar

como uma grande empresa e

moderna, a verdade é que a

diretoria da Continental de Salto

age como no início da revolução

industrial. Não se preocupa com o

b e m e s t a r d a f a m í l i a d o

trabalhador quando o assunto é

a u m e n t o s a l a r i a l . M u i t a s

empresas reajustaram em 8%,

como pede o sindicato, mas ela,

quer dar apenas 6,35%, e não quer

nem conversa. (*Charge opressão

do dono dos meios de produção

sobre os donos da mão de obra -

http://historiacolegiojk.blogspot.com.br)

Cadê nosso aumento? A I . T. T. n ã o r e p a s s o u o d i s s í d i o a o s

trabalhadores em setembro. Esses diretores se acham inteligente, sem pagar o aumento que lhe é de direito, além de revoltar o trabalhador, terão que acertar todo retroativo, desde setembro. Eles sabem falar inglês, espanhol e agora estão aprendendo zurrar que nem burro.

A VOZ DO

TRABALHADOR

Saúde é o que interessa, mas o resto também tem pressa

O pessoal da Thermoid recebeu de volta o convenio médico, ufa!!!, porém, os familiares estão fora do convênio, e quando entrarem, terão que aguardar a carência. A fábrica tem um histórico que da medo até de lembrar em relação a saúde, como a questão do amianto, antes da proibição de seu uso. Com isso, fica claro que o hábito não estar nem aí para a saúde do trabalhador a direção ainda não perdeu. (Charge: )www.metalurgicosbahia.org.br

PARA REFLETIRÓdio dos ricos e de

parte da classe média cresceu: por quê?

Governos de esquerda, ao reduzir a d e s i g u a l d a d e , m e x e m c o m interesses dos ricos e da classe m é d i a . M e s m o q u e n ã o o s ameacem, os incomodam.No Brasil, em uma década (2001-2011, sobretudo a partir de 2003), enquanto a renda per capita dos 10% mais ricos subiu 16,6%, a renda dos mais pobres elevou-se em 91,2% - conforme dados da PNAD a n a l i s a d o s p e l o I P E A http://goo.gl/WXYSkr.Os ricos ganham, mas enervam-se com o fato de que os pobres passem a ter ganhos de renda superiores aos seus devido ao fato de que, com a renda mais alta e desemprego em baixa, o custo da mão de obra se eleva.Se a renda dessa faixa de pessoas mais pobres cresceu 550% mais rápido que a dos 10% mais ricos, o ódio dos mais ricos contra os governos que fizeram isso acontecer também cresceu nessa mesma proporção. Há 550% mais ódio contra os partidos de esquerda e seus governantes.O ódio cresceu na medida em que esses projetos se cristalizaram, fomentados politicamente por um conjunto de políticas que conquistou a adesão justamente dos setores mais pobres.A classe média tornou-se o maior contingente de inconformados. Como os governos de esquerda não mexem ou mexem muito pouco com os ricos, é principalmente sobre a classe média que recaem os custos maiores das políticas de benefícios sociais aos mais pobres.A classe média foi penalizada com impostos mais altos que bancam uma grande proporção dos gastos dos governos. Embora os gastos

maiores do Estado seja com os mais ricos, são os programas sociais para as camadas de mais baixa renda que mais irritam a classe média.Essa classe média se sente passada para trás quando recorda que tinha custos bem mais baixos, por exemplo, com a mão de obra de serviços domésticos, e uma situação de servilhismo dos pobres em relação a ela. Mesmo que não fosse rica, a classe média vivia em uma condição social distinta em que parecia fazer parte do mundo dos ricos, mesmo que em menor escala.O castelo de ilusões da classe média tradicional ruiu. Está ocupado por uma legião de pessoas que passam a ter bens de consumo e a frequentar espaços públicos em condições similares - ou quase.O mercado de t rabalho está habitado cada vez mais por pessoas que ameaçam a classe média tradicional por estarem brigando, quase que em pé de igualdade, pelo mesmo ambiente rarefeito.A revolta da classe média é que isso tornou-se possível com o patrocínio de seu dinheiro, usado pelos governos de esquerda em benefício dos mais pobres. Por isso, a radicalização direitista de uma parte dessa classe se volta contra esses governos, e não contra partidos de direita.Para esse setor da classe média, a ameaça que sofre não vem dos ricos, e sim dos pobres. Eles lhes causam asco, indignação e um sentimento de ódio pela perda da noção de superioridade, na medida em que os pobres que ascenderam já nem acreditam mais nisso.

Essa parcela da classe média, ainda minoritária, mas crescente, aprecia o elitismo radical embalado pelo liberalismo autoritário.

· Ex t ra ido do Ar t i go do Cientista Politico Antonio Lassance para o “Carta Maior”.

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Recanto dos Metalurgicos

Visite com sua família o Recanto dos Metalúrgicos. Tem pesqueiro, Piscina, lanchonete e área de recreação.Fica no Antigo pesqueiro do Arvani (Estrada Salto – Elias fausto, 100), J a r d i m I r a c e m a , S a l t o . Informações pelo telefone 4602 8500 ou 9 6250 4948 (Oi)

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Várias papelarias da cidade estão cadastrados, pra que os alunos da rede pública municipal de ensino possam

novamente utilizar o Cartão Material Escolar, e assim adquirir, de forma gratuita, os produtos que serão

utilizados no decorrer do ano letivo 2015. O benefício ocorre mediante convênio estabelecido com a ACIAS

(Associação Comercial de Salto) e a FACESP (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).

A expectativa é de que o Cartão beneficie quase 8 mil alunos - a partir dos três anos até completarem o Ensino Fundamental – injetando cerca de R$ 1,4 milhões na economia local, número já maior que o registrado em 2014, de cerca de R$ 1,2 milhão.Fotos KR Comunicaçãodos metalúrgicos, obtendo assim, o desconto real do valor da mercadoria.

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“Petrobrás é nossa! Corrupção se combate com Reforma Política! Direitos se ampliam e não se

reduzem! Não às MPs 664 e 665! Não ao PL4330!”

A Direção Executiva da CUT, reunida em São Paulo no dia 10 de fevereiro de 2015, avaliou a gravidade da crise que afeta o pais e reafirmou o papel da Central na defesa dos interesses históricos e imediatos da classe trabalhadora.A crise é uma das mais graves da nossa história recente, atinge a economia e a política, gera um cenário de incerteza, favorece o fortalecimento dos setores da sociedade que se opõem ao governo e que, apoiados pela mídia golpista, ameaçam com a desestabilização da ordem democrática.

A CUT é desafiada, nessa conjuntura, a representar os interesses dos milhões de trabalhadores(as) que tiveram suas expectativas frustradas com a política econômica adotada pelo governo, de caráter regressivo e recessivo, que penaliza os(as) trabalhadores(as) com a retirada de direitos e com a ameaça do desemprego. A CUT reafirma a defesa do modelo de desenvolvimento exposto na Plataforma da CUT, apresentada nas últimas eleições, e do projeto político vitorioso nas urnas. A crise se combate com o crescimento econômico, com a inclusão social e a diminuição das desigualdades, com o fortalecimento dos sindicatos e a democratização das políticas públicas. Direitos devem ser ampliados, nunca diminuídos.A CUT teve origem nas lutas no local de trabalho contra a exploração dos(as) trabalhadores(as) e nas lutas dos movimentos de massa, que ocuparam as ruas combatendo a ditadura, o imperialismo e exigindo a

democracia. Neste momento de crise, devemos ocupar novamente as ruas em defesa do emprego, dos direitos, da Petrobrás e da Reforma Polít ica. Devemos levar essa luta aos locais de trabalho. A CUT reafirma sua posição contrária às MPs 664 e 665 e defende uma proposta de política tributária que taxe os ricos, não os trabalhadores(as). A Petrobrás é nossa, pertence ao povo brasileiro. Foi conquistada na luta e será defendida na luta. Jamais aceitaremos sua privatização. Seus recursos devem ser aplicados no desenvolvimento do país , em espec ia l na educação. Corrupção se combate com Reforma Política e esta se faz através de uma Constituinte Exclusiva e Soberana em relação ao poder econômico, aos partidos e ao governo.Levando em conta este cenário, a CUT desenvolverá uma ampla mobilização de suas bases e ações de massa, junto com os movimentos sociais, em torno dessas bandeiras: defesa dos direitos, defesa da Petrobrás e defesa da Reforma Política. Manteremos também vigilância no Congresso Nacional para impedir que nossos direitos sejam retirados, com especial atenção ao PL4330 da terceirização. Pressionaremos para que o governo nos ouça e atenda nossas reivindicações.Conclamamos, portanto, os trabalhadores(as) de todo o país a engrossar nossas fileiras nas mobilizações previstas para o próximo período:

Dia 24/02 – Lançamento do manifesto em Defesa da Petrobrás, no Rio de Janeiro.Dia 04/03 - Abertura do CONCUT e ato no Congresso Nacional – Brasília.Dia 13/03 - Manifestação em São Paulo e capitais do país em defesa dos direitos, da Petrobrás e da Reforma Política.Marcha da Classe Trabalhadora, com as Centrais Sindicais, em data e local a serem definidos.

Resolução da Direção Executiva da CUT

Cartão Escolar ajuda economia da cidade