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Trabalho 2 - Definir bem jurídico tutelado, os sujeitos, o tipo objetivo, o tipo subjetivo e a ação penal para cada crime : domingo, 27 de novembro de 2011 01:07 (Entrega por escrito se não puder ir à aula) Crimes Contra a Pessoa: Abandono de Incapaz: Bem Jurídico Tutelado: Proteger a vida e a saúde daquele que se encontra sob os cuidados, guarda, vigilância ou autoridade de outrem. Sujeitos: Ativo: Aquele que, de acordo com uma obrigação legal ou contratual, está obrigado a cuidar da vítima, a guarda-la, vigia-la, ou tê-la sob sua autoridade. Passivo: Pessoa que se encontra sob os cuidados, guarda, vigilância ou autoridade do sujeito ativo. Tipo Objetivo: O núcleo do tipo é o verbo abandonar. De ver-se que no crime do art. 134 o legislador emprega dois núcleos: expor e abandonar. No abandono, o sujeito deixa a vítima sem assistência no lugar de costume. Na exposição, leva a vítima a lugar diferente daquele em que lhe presta assistência. e a deixa privada de cuidado, o caso é de exposição. No crime do art. 133 é indiferente que o sujeito abandone ou exponha o ofendido. O código, nessa disposição, não faz nenhuma distinção entre abandonar e expor. Em todos os casos, é necessário que haja uma separação física entre os sujeitos do crime. Se, não obstante o abandono ou a exposição, o sujeito passivo não sofrer nenhum perigo, não haverá nenhum crime. Configuram-se assim, as condutas comissiva e omissiva, por ação ou omissão, dependendo do caso. Ação Penal: Independentemente da modalidade do delito de abandono, simples ou qualificada, é de iniciativa pública incondicionada. Exposição ou abandono de recém-nascido: Bem Jurídico Tutelado:

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Trabalho 2 - Definir bem jurídico tutelado, os sujeitos, o tipo objetivo, o tipo subjetivo e a ação penal para cada crime :domingo, 27 de novembro de 201101:07

(Entrega por escrito se não puder ir à aula) Crimes Contra a Pessoa:Abandono de Incapaz: Bem Jurídico Tutelado:Proteger a vida e a saúde daquele que se encontra sob os cuidados, guarda, vigilância ou autoridade de outrem.Sujeitos:Ativo:Aquele que, de acordo com uma obrigação legal ou contratual, está obrigado a cuidar da vítima, a guarda-la, vigia-la, ou tê-la sob sua autoridade.Passivo:Pessoa que se encontra sob os cuidados, guarda, vigilância ou autoridade do sujeito ativo. Tipo Objetivo:O núcleo do tipo é o verbo abandonar. De ver-se que no crime do art. 134 o legislador emprega dois núcleos: expor e abandonar. No abandono, o sujeito deixa a vítima sem assistência no lugar de costume. Na exposição, leva a vítima a lugar diferente daquele em que lhe presta assistência. e a deixa privada de cuidado, o caso é de exposição. No crime do art. 133 é indiferente que o sujeito abandone ou exponha o ofendido. O código, nessa disposição, não faz nenhuma distinção entre abandonar e expor. Em todos os casos, é necessário que haja uma separação física entre os sujeitos do crime. Se, não obstante o abandono ou a exposição, o sujeito passivo não sofrer nenhum perigo, não haverá nenhum crime. Configuram-se assim, as condutas comissiva e omissiva, por ação ou omissão, dependendo do caso.Ação Penal: Independentemente da modalidade do delito de abandono, simples ou qualificada, é de iniciativa pública incondicionada.Exposição ou abandono de recém-nascido:Bem Jurídico Tutelado:Os bens juridicamente protegidos e tutelados são a vida e a saúde do recém-nascido.Sujeitos:Ativo:Mãe do recém-nascido, de acordo com Rogério Greco. Mas já há entendimento que a figura do pai também possa se enquadrar ao tipoPassivo:Recém-nascidoTipo Objetivo:A conduta típica consiste em expor ou abandonar recém-nascido para ocultar desonra própria. Os verbos nucleares indicam que o agente através de uma deixa ao desamparo o recém-nascido ou sob o poder de quem não possa dispensar assistência adequada, de modo a dar lugar a uma situação de perigo para a vida ou a saúde do recém-nascido. Esse perigo deverá ser concreto, efetivamente demonstrado, pois se tomar qualquer medida acautelatória não haverá perigo ou não haverá crime. Poderá ser praticado também por omissão.

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Expor a perigo é exercer uma atividade sobre a vítima, transportando-a, no espaço, da situação de segurança mais ou menos efetiva em que se encontrava para lugar onde ficará sujeita a risco contra a sua incolumidade pessoal. O abandono é, por sua vez, impropriamente um não-fazer. Nesse caso, o agente não transporta a vítima de um para outro lugar onde venha a ficar em perigo. Recusa-seapenas a prestar-lhe os cuidados de que necessita. Afasta- se dela, geralmente, deixando-a ao desamparo, embora, no abandono propriamente dito, esse afastamento não seja de todo necessário. Basta que não lhe dê o socorro ou a assistência, como devia e lhe era possível fazer, criando por esse meio o perigo. Ação Penal:De iniciativa pública incondicionada.Omissão de socorro:Bem Jurídico Tutelado:A vida e a saúde de pessoa humana.Sujeitos:Ativo:Qualquer pessoa que não tenha provocado dolosamente ou culposamente (não goze do status de garantidora, pois teria que responder pelo resultado que devia e podia ter evitado) a situação de perigo, pois que o dever genérico é o de não se omitir. Passivo:Criança abandonada ou extraviada, pessoa inválida ou ferida ao desamparo de qualquer pessoa em grave e eminente perigo. Tipo Objetivo:A conduta típica consiste em deixar de prestar assistência sem risco pessoal quando possível faze-la ou não pedir socorro à autoridade pública competente ao se deparar com o sujeito passivo (essas pessoas elencadas no artigo). Trata-se de crime omissivo próprio onde se pune a não realização de uma ação que o autor poderá realizar diante da situação concreta em que se encontrava. O autor transgrediu um dever de atuar. Quando o agente encontra o sujeito passivo fica com o dever de assistência direta, que seria acionar a autoridade pública competente. Somente o caso concreto poderá determinar a medida correta de socorro, pois a assistência pessoal pode vir a agravar a situação e assim como o acionamento da autoridade competente poderá ser ato ineficaz. Assim, podemos afirmar que a assistência indireta, supletiva ou subsidiária da assistência direta. Devemos ressaltar que assistência somente será exigível nas hipóteses de não haver risco pessoal. A presença de risco pessoal (está) afasta a tipicidade da conduta. Em havendo risco para terceiros, embora a conduta possa ser típica, não haverá crime face a excludente do estado de necessidade.A objetividade jurídica é a solidariedade que deve existir entre os homens no sentido da obrigação jurídica genérica a que estamos submetidos na convivência social. Com isso, por intermédio da imposição penal desse dever, o código protege também a vida e a incolumidade pessoal do cidadão. Não passa daí, entretanto, a tutela penal, não estando protegidos outros interesses, como a honestidade, a liberdade pessoal e o patrimônio. Basta verificar que a omissão de socorro constitui delito de "periclitação da vida e da saúde" para se concluir que não protege outros bens.Ação Penal:De iniciativa pública incondicionada.Maus-tratos: Bem Jurídico Tutelado:Vida e saúde da pessoa humana, ou seja, a integridade fisco-psíquica do ser humano, especialmente daqueles submetidos a autoridade, guarda ou vigilância para fins de educação, ensino, tratamento ou custódia. O pátrio poder deixou de ser um direito pleno em favor dos genitores e no interesse de quem o exerce, transformando-se em simples

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dever de proteção e direção, não mais do que um meio para satisfazer seus deveres, na medida em que o pátrio poder é instituto em benefício da família como um todo e somente em proveito dos genitores.Sujeitos:Ativo:Aquele que detém autoridade, guarda ou vigilância sobre a vítima.Passivo:Pessoa esteja sob a autoridade, guarda ou vigilância do sujeito ativo, para fins de educação, ensino, tratamento oucustódia. Tipo Objetivo:Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina.Ação Penal:Tanto na modalidade simples ou qualificada, é de iniciativa pública incondicionada.Rixa: Bem Jurídico Tutelado:Integridade corporal e a saúde, bem como a vidaSujeitos:Ativo:São todos aqueles que se envolvem na prática de vias de fato ou lesões corporais recíprocas. Aquele que, com seu comportamento, procura agredir o outro participante é considerado sujeito ativo do delito em questão.Passivo: São os mesmos rixosos. Aquele que não só agrediu, como também fora agredido durante sua participação na rixa, também é considerado sujeito passivo do crime. Tipo Objetivo:O legislador protege a vida e a saúde física e mental da pessoa humana. A ordem pública não é objeto jurídico principal do delito de rixa. Entretanto, é tutelada por via indireta.Ação Penal:Ação penal de iniciativa pública incondicionada, seja a rixa simples ou qualificada.Dos Crimes contra a Honra:Calúnia:Bem Jurídico Tutelado:Honra, concebida objetivamente. Ou seja, protege-se o conceito que o agente entende que goza em seu meio social, ou seja, honra objetiva, reputação do indivíduo.Sujeitos:Ativo:Qualquer pessoa imputável. Há correntes que discutem a possibilidade de inserção do inimputável nesse tipo. Passivo:Qualquer pessoa física e a pessoa jurídica nos casos tipificados na Lei 9605/98.Tipo Objetivo:Calúnia é o fato de atribuir a outrem, falsamente, a prática de fato definido como crime.Calúnia é a imputação falsa a alguém de fato definido como crime. Na feliz expressão de Euclides Custódio da Silveira, honra ―é o conjunto de dotes morais, intelectuais, físicos, e todas as demais qualidades determinantes do apreço que cada cidadão desfruta no meio social em que vive‖13. A calúnia é, em outros termos, uma espécie de ―difamação

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agravada‖ por imputar, falsamente, ao ofendido não apenas um fato desonroso, mas um fato definido como crime.Ação Penal:De iniciativa privada, de acordo com o art. 145 CP, sendo contudo, de iniciativa pública condicionada a requisição do Ministro da Justiça, quando o delito for praticado contra o Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro, ou de iniciativa pública condicionada à representação do ofendido, quando o crime for cometido contra funcionário público, em razão de suas funções.Difamação:Bem Jurídico Tutelado:A honra objetiva, visualizada por meio da reputação da vítima no seu meio social. Sujeitos:Ativo:Qualquer pessoaPassivo:Qualquer pessoa, física ou jurídica.Tipo Objetivo:Atribuir a outrem a prática de conduta ofensiva à sua reputação, não necessariamente falsa.Ação Penal:De iniciativa privada. Sendo contudo, de iniciativa pública condicionada a requisição do Ministro da Justiça, quando o delito for praticado contra o Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro, ou de iniciativa pública condicionada à representação do ofendido, quando o crime for cometido contra funcionário público, em razão de suas funções.Injúria: Bem Jurídico Tutelado:A honra subjetiva, o qual se traduz "na consciência e no sentimento que tem a pessoa de sua própria valia e prestígio, sua autoestima". O delito busca proteger, precipuamente, as qualidades, os sentimentos, enfim, os conceitos que o agente faz de si próprio.Sujeitos:Ativo:Qualquer pessoa física.Passivo:Qualquer pessoa física, desde que capazes de compreender a ofensividade do que à eles é dito. Exclui-se a possibilidade de injúria contra pessoa jurídica.Tipo Objetivo:A conduta típica é injuriar alguém, de acordo com a conduta típica. É ofender a honra subjetiva do sujeito passivo, atingindo seus atributos morais (dignidade) ou físicos, intelectuais e sociais (decoro).Ação Penal:De iniciativa privada. Sendo contudo, de iniciativa pública condicionada a requisição do Ministro da Justiça, quando o delito for praticado contra o Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro, ou de iniciativa pública condicionada à representação do ofendido, quando o crime for cometido contra funcionário público, em razão de suas funções.Crimes Contra a Liberdade Individual Contra a liberdade pessoal, contra a inviolabilidade do domicílio, da correspondência e dos segredosCrimes Contra a Liberdade Pessoal:

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Constrangimento Ilegal:Bem Jurídico Tutelado: A liberdade individual ou pessoal, seja ela física ou psíquica. A livre autodeterminação da vontade e da ação, psíquica (livre formação da vontade sem coação) ou física (liberdade de movimento) .Sujeitos:Ativo:Qualquer pessoa física, que impeça o exercício da liberdade individual de outrem.Passivo:Qualquer pessoa física, desde que tenha capacidade de discernimento, para que possa discernir que esteja sendo constrangida a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela proíbe.Tipo Objetivo:Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite ou a fazer o que ela não manda. Constranger tem sentido de impedir, limitar, ou mesmo dificultar a liberdade de alguém.Para que haja constrangimento ilegal é necessário que seja ilegítima a pretensão do sujeito ativo, que não tenha direito de exigir da vítima o comportamento almejado. Ação Penal:De iniciativa pública incondicionada.Ameaça:Bem Jurídico Tutelado:A liberdade pessoal e individual de autodeterminação, isto é, a liberdade psíquica do indivíduo, que será abalada pelo temor infundido pela ameaça.Sujeitos:Ativo:A ameaça não é delito próprio. Assim, qualquer pessoa pode ser sujeito ativo.Passivo:Quanto ao sujeito passivo, é preciso que tenha capacidade de entendimento. Estão fora de tutela penal a pessoa jurídica, a criança e o louco.Tipo Objetivo:Ameaçar, prenunciar; anunciar à vítima a prática de mal injusto e grave, consistente num dano físico, econômico ou moral. Pode ser cometido por meio de palavras, escritos ou gestos. Pode ser direta ou indireta, explícita ou implícita.A ameaça deve ser injusta e grave, capaz de infundir temor à vítima, caso venha a ser efetivamente cumprida a promessa.Ação Penal:De iniciativa pública condicionada.Sequestro e Cárcere Privado:Bem Jurídico Tutelado:Liberdade pessoal, no sentido de liberdade ambulatorial, liberdade física.Sujeitos:Ativo:Qualquer pessoa, mas em caso de funcionário publico no exercício de suas funções, aplica-se a lei de abuso de autoridade. Passivo:Qualquer pessoa, sem necessidade de gozar de qualidade ou condição pessoal, mesmo no caso em que não tenha consciência da privação de liberdade à que é submetida.Tipo Objetivo:Não há, no Código Penal, definição ou diferenciação de cárcere privado e sequestro, limitando-se a puni-los igualmente. Em sentido estrito, o cárcere privado ocorre quando

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há confinamento ou clausura, enquanto no sequestro há a supressão da liberdade, sem limitação tão estreita do confinamento.A conduta tipificada, é a privação da liberdade, independente do meio escolhido pelo agente, de indivíduo.Os elementos constitutivos do crime de sequestro ou cárcere privado são: a detenção ou retenção de alguém em determinado lugar, dissentimento, explicito ou implícito, do sujeito passivo, ilegitimidade objetiva da retenção ou detenção, e dolo, como elemento subjetivo.Ação Penal:É ação de iniciativa pública incondicionada.Redução à Condição Análoga à de Escravo:Bem Jurídico Tutelado:Liberdade da vítima, que se vê, dada a sua redução à condição análoga à de escravo, impedida do seu direito de ir, vir ou mesmo permanecer onde queira.Sujeitos:Ativo:Empregador, que utiliza a mão-de-obra escrava.Passivo:Empregado que se encontra numa condição análoga à de escravo.Tipo Objetivo:Redução de vítima à condição análoga à de escravo, obrigando à trabalhos forçados, impondo jornada exaustiva de trabalho, sujeitando à condições degradantes de trabalho, e/ou restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto.Por trabalhos forçados entende-se "todo o trabalho ou serviço exigido a um indivíduo sob ameaça de qualquer castigo e para o qual o dito indivíduo não tenha se oferecido de livre vontade." (OIT)Jornada exaustiva é aquela que culmina por esgotar completamente as suas forças, minando sua saúde física e mental.Trabalho em condições degradantes é aquele "em que há falta de garantias mínimas de saúde e segurança, além da falta de condições mínimas de trabalho, de moradia, higiene, respeito e alimentação. Tudo deve ser garantido - o que deve ser esclarecido, embora pareça claro - em conjunto; ou seja, em contrário, a falta de um desses elementos impõe o reconhecimento do trabalho em condições degradantes". (José Cláudio Monteiro de Brito Filho) Ação Penal: De iniciativa pública incondicionada.Crimes Contra a Inviolabilidade de Domicílio:Violação de Domicílio:Bem Jurídico Tutelado:A tranquilidade doméstica, entendendo domicílio como casa ou suas dependências.Sujeitos:Ativo:Qualquer pessoa pode gozar desse status, até mesmo o proprietário, dependendo da circunstância (locação).Passivo:Pessoa a quem a lei atribui a faculdade de negar ou consentir o ingresso em sua casa, de acordo com o Art. 150, CP. Tipo Objetivo:Violar o domicílio, perturbando a tranquilidade do lar. Entrar e permanecer, no sentido de invadir, ultrapassar os limites da casa ou de suas dependências, e de lá não querer sair.

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Para configurar violação de domicílio é preciso que o agente a tenha realizado clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito.De acordo com Aníbal Bruno, é clandestina quando o agente entra ou permanece ocultando-se, dissimulando-se para que ninguém o perceba; astuciosamente, quando se apresenta atribuindo-se, por exemplo, condição que não possui. Ação Penal:De iniciativa pública incondicionada.Crimes Contra a Inviolabilidade de Correspondência:Violação de Correspondência, Sonegação e Destruição de Correspondência, Violação de Comunicação Telegráfica, Radioelétrica ou Telefônica:Bem Jurídico Tutelado:Como sentido amplo, Sujeitos:Ativo: Passivo:Tipo Objetivo:O objeto material é a correspondência (carta, bilhete, telegrama etc.). Para configurar violação, a correspondência, esta deve encontrar-se fechada e destinar-se a outrem (pessoa certa e determinada), embora possa até ser anônimo o remetente.A ação é devassar (olhar dentro, tomar conhecimento) admitindo a doutrina que seja praticada sem a abertura da correspondência (olhando contra a luz forte, por exemplo). O elemento normativo individualmente requer que a devassa seja ilegítima, indevida, sem consentimento.Ação Penal:Correspondência Comercial:Bem Jurídico Tutelado:Sujeitos:Ativo:Passivo:Tipo Objetivo:Ação Penal:Dos Crimes Contra a Inviolabilidade dos Segredos:Divulgação de Segredo:Bem Jurídico Tutelado:Sujeitos:Ativo:Passivo:Tipo Objetivo:Ação Penal:Violação de Segredo Profissional:Bem Jurídico Tutelado:Sujeitos:Ativo:Passivo:Tipo Objetivo:Ação Penal:

Tipo SubjetivoNúcleo do tipoConduta comissiva/omissivaMaterialidadeDolo/direito eventual

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Elemento cognitivo + volitivoConsumaçãotentativa