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CENTRO UNIVERSITÁRIO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA IESB COMUNICAÇÃO SEM FIO 1 TECNOLOGIAS WiFi e WiMax CAIO LUCAS MARTINS VIEIRA BARBOSA DIOGO MARTINS MACEDO FELIPE MONTEIRO JÁCOME LUCIANO FRANKLIN DOS SANTOS MARCELO TEIXEIRA BARBOSA NATALIA LOPES DE CASTRO Brasília DF 2013

trabalho 4 - Wifi e Wimax comunicação sem fio 1 atual situação 1.2

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CENTRO UNIVERSITÁRIO

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA – IESB

COMUNICAÇÃO SEM FIO 1

TECNOLOGIAS WiFi e WiMax

CAIO LUCAS MARTINS VIEIRA BARBOSA

DIOGO MARTINS MACEDO

FELIPE MONTEIRO JÁCOME

LUCIANO FRANKLIN DOS SANTOS

MARCELO TEIXEIRA BARBOSA

NATALIA LOPES DE CASTRO

Brasília – DF

2013

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CAIO LUCAS MARTINS VIEIRA BARBOSA Mat.: 1012081001

DIOGO MARTINS MACEDO Mat.: 1022081052

FELIPE MONTEIRO JÁCOME Mat.: 822081008

LUCIANO FRANKLIN DOS SANTOS Mat.: 1012081027

MARCELO TEIXEIRA BARBOSA Mat.: 1222081055

NATALIA LOPES DE CASTRO Mat.: 622081017

TECNOLOGIAS WiFi e WiMax

Brasília-DF

2013

Trabalho apresentado ao curso de Engenharia

Elétrica do Instituto de Educação Superior de

Brasília, como requisito parcial para Obtenção

da aprovação na disciplina Comunicação sem

fio 1 V. Orientador: Professor João Matos

Pinheiro Filho.

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Sumário

1 Introdução ....................................................................................................................................... 4

2 Objetivo ........................................................................................................................................... 5

3 Histórico .......................................................................................................................................... 6

4 Normas e padronização - WiFi ........................................................................................................ 9

5 Características técnicas e operacionais - Wifi ............................................................................... 12

5.1 Acesso à Internet ................................................................................................................... 17

5.2 WiFi de abrangência municipal ............................................................................................. 17

5.3 WiFi de abrangência de campus ........................................................................................... 18

5.4 Comunicações diretas de PC para PC .................................................................................... 18

5.5 Vantagens .............................................................................................................................. 18

5.6 Limitações ............................................................................................................................. 19

6 Estrutura do sistema – wifi ............................................................................................................ 20

7 Aplicações – wifi ............................................................................................................................ 23

8 Normas e padronização - Wimax .................................................................................................. 24

9 Características técnicas e operacionais - wimax ........................................................................... 26

9.1 Aplicações do WiMax ............................................................................................................ 27

10 Possibilidades e limitações -wimax ........................................................................................... 29

11 Tabela de Comparação Wimax x WiFi ....................................................................................... 32

12 Referências ................................................................................................................................ 33

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1 INTRODUÇÃO

As tecnologias de comunicação abrem novas perspectivas à sociedade do futuro. Obter

informações e conhecimentos através da internet é essencial.

O avanço da tecnologia vem surpreendendo expectativas, logo, tal realidade deve ser

tradada em primeiro plano. No que se refere ao ponto de vista político, reduzir diferenças

sociais em todo território brasileiro é primordial para que todos os cidadãos possa obter

acesso à mesma. Tais desigualdades vêm sendo tratadas, mas ainda há muito que melhorar.

A internet obtida através de comunicações sem fio é algo surpreendente se for

considerada a realidade que era vivenciada em outras décadas. Sendo assim, nada mais justo

que todos os cidadãos tenham completo acesso e conhecimento a respeito.

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2 OBJETIVO

Em pleno século XXI as informações e atualidades são, na maioria das vezes, obtidas

através da internet, deixando pra trás uso de jornais e revistas para maior facilidade e

acomodações dos cidadãos. Padrões de comunicação sem fio como WiFi e WiMax, surgem

como possibilidades de tal fácil acesso.

Um breve histórico, normas e padrões existentes, características técnicas e

operacionais, possibilidades e limitações, estrutura do sistema e aplicações nos dias atuais de

cada tecnologia, seja ela WiFi ou WiMax, serão os propósitos deste trabalho, ao mesmo

tempo que, melhores informações para compreensão em comunicações sem fio e trafego de

dados, no que se refere aos padrões já citados anteriormente.

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3 HISTÓRICO

As redes passaram por um longo processo de evolução antes de chegar aos padrões

utilizados atualmente. As primeiras redes de computadores foram criadas ainda durante a

década de 60, como uma forma de transferir informações de um computador a outro. Eram

utilizados cartões perfurados para o transporte externo de dados que continham poucas

dezenas de caracteres (figura 1).

Figura 1: Cartão utilizado para transmissão de dados na década de 60.

Fonte: OLIVEIRA, 2008.

Em 1969 foi criada a ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network),

desenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and Projects Agency) que mais tarde,

foi a responsável por desenvolver a Internet utilizada atualmente. Em meados de 1969 com

apenas quatro nós, denominados SRI (Stanford Research Institute), UCLA (University of

California at Los Angeles), UCSB (University of California, Santa Barbara) e UTAH

(University of Utah), localizados respectivamente, na Universidade da California, na

Universidade de Santa Barbara e na Universidade de Utah, nos Estados Unidos da América.

Esta rede foi criada com o propósito de efetuar alguns testes, contudo, cresceu rapidamente,

interligando 30 instituições, dentre elas instituições militares, universidades e empresas de

grande porte.

A empresa BBN Technologies entregou a Interface de Processamento de Mensagens

(IMP – Interface Message Processor) em um computador Honeywell DDP 516, que foi

conectado em UCLA, tornando-se o primeiro dos quatro locais a se conectarem na

ARPANET. Alguns dias depois, após SRI adicionar um segundo IMP, ocorreu a primeira

comunicação entre dois computadores, com transmissões a 50 kbit/s utilizando linhas

telefônicas adaptadas para transmissão de dados (figura 2).

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O computador da UCLA, que era um SDS Sigma 7(SDS – X7) operava com um

sistema operacional Sigma Experimental;

O do Stanford Research Institute era o computador SDS-940, que operava com o

sistema operacional Genie;

Um IBM 360/75 que rodava no sistema operacional OS/MVT (Multiprogramming

with a Variable number of Tasks) no centro de Matemática Interativa Culler-Fried da

Universidade da Califórnia;

Um computador DEC PDP-10 com sistema operacional Tenex na Universidade de

UTAH (STRICKLAND 2008).

Figura 2: Mapa lógico da rede Arpanet em 1969.

A rede ARPANET era considerada tecnicamente confiável, já que as mensagens eram

roteadas entre os nós e problemas na transmissão eram rapidamente detectados, de modo que

fossem roteadas utilizando outras rotas para chegar ao seu destino sem problemas.

Em 1973, dentro do laboratório de desenvolvimento da XEROX, ocorreu o primeiro

teste de transmissão de dados utilizando o padrão Ethernet, através de cabos coaxiais,

transmitia dados a 2.94 Mbit/s e permitia que se efetuasse uma conexão de até 256 estações de

trabalho. Na (figura 3), é apresentada a primeira estação de trabalho conectada em rede

(Xerox Alto).

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Figura 3: Xerox Alto 1973, primeira estação de trabalho conectada em rede.

Fonte: PC-WORLD, 2008.

No ano seguinte, em 1974, surgiu o protocolo TCP/IP (Transmission Control

Protocol/Internet Protocol) que viria a ser utilizado até os dias de hoje. O seu surgimento está

relacionado ao grande crescimento da rede ARPANET, de modo que seu protocolo de

comutação de pacotes NCP (Network Control Protocol) veio a se tornar inadequado para os

níveis de dados que seriam transmitidos.

Com a criação da rede, o acesso às informações dos supercomputadores era

disponibilizado a todos, reduzindo os custos para as empresas e otimizando a sua utilização.

Em 1980, era difícil manter e distribuir uma lista de todos os Hosts conectados, deste

modo foi criado o DNS (Domain Name System) que atribui nomes a domínios, ou seja,

converte um endereço de um site em endereço IP.

Com a popularização do acesso a internet em 1990 tornou-se evidente as vantagens de

se oferecer uma rede local para conectar seus computadores a internet, já que baratearia o

custo além de permitir que outras funcionalidades fossem utilizadas, como o

compartilhamento de dispositivos como a impressora, por exemplo.

Em 1999, através da união de empresas como a Nokia, Lucent Technologies, 3com e

Symbol Technologies, surgiu um grupo de pesquisas denominado WECA (Wireless Ethernet

Compatibility Alliance), com a intenção de desenvolver redes sem fio, evitando assim o

desenvolvimento de tecnologias em padrões diferentes. Em 2003 o nome desse grupo de

pesquisas foi modificado para WiFi Alliance.

Através das especificações IEEE 802.11, que é semelhante a IEEE 802.3 conhecida

pelo nome de Ethernet e utilizada na maioria das redes com fio, a WECA começou a trabalhar

através dela e desenvolver a tecnologia WiFi, já que esse padrão opera por radio frequência,

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desse modo não é necessária a criação de protocolo específico para que ocorra a comunicação

das redes sem fio.

Após o início do desenvolvimento para essa nova tecnologia, o grupo responsável

pelo sistema WECA contratou uma empresa especializada em marcas, a Interbrand, para a

criação de um nome e um logotipo para as redes sem fios. Deste modo, surgiu o nome WiFi

que tem como base o termo “Wireless Fidelity”. Apenas em 2003, a WECA decidiu renomear

essa tecnologia para WiFi Alliance.

Em 2001, foi criado um consórcio sob a iniciativa da Intel e da Avarion, para que

houvesse a convergência e a interoperabilidade em dois padrões de redes que antes eram

independentes: o 802.16 do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), dos

EUA e o HiperMAN, proposto na Europa pelo ETSI (European Telecommunications

Standards Institute), assim surgindo o termo WiMax (Worldwide Interoperability for

Microwave Access).

O padrão WiMax é similar ao padrão Wi-Fi (IEEE 802.11), que já é bastante

difundido, porém com a exceção de que o WiMax oferece acesso de alta velocidade e banda

larga numa área muito mais ampla. Oferecem também menos interferência que o WiFi. [1],

[2]

4 NORMAS E PADRONIZAÇÃO - WIFI

A norma IEEE 802.11 (ISO/IEC 8802-11) é um padrão internacional que descreve as

características de uma rede local sem fios (WLAN). O nome WiFi corresponde inicialmente

ao nome dado à certificação emitida pela Wifi Aliance, encarregada de manter a

interoperabilidade entre os materiais que respondem à norma 802.11. Por razões de

marketing, o nome da norma confunde-se hoje com o nome da certificação. Assim uma rede

Wifi é realmente uma rede que responde à norma 802.11.

A norma 802.11 estabelece as camadas baixas do modelo OSI para uma ligação sem

fios que utiliza ondas eletromagnéticas, ou seja:

A camada física (notada às vezes camada PHY), propondo três tipos de

codificações da informação.

A camada ligação de dados, constituída por duas sub-camadas: o controle da

ligação lógica (Logical Link Control, ou LLC) e o controle de acesso ao apoio (Media

Access Control, ou MAC).

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A camada física define a modulação das ondas radioelétricas e as características da

sinalização para a transmissão de dados, enquanto a camada ligação de dados define o

interface entre o canal da máquina e a camada física, nomeadamente um método de acesso

próximo do utilizado no padrão ethernet e as regras de comunicação entre as diferentes

estações. A norma 802.11 propõe na realidade três camadas físicas, definindo modos de

transmissão alternativos:

Camada Ligação de dados

(MAC)

802.2

802.11

Camada Física(PHY) DSSS FHSS Infravermelhos

É possível utilizar qualquer protocolo de elevado nível numa rede sem fios WiFi,

assim como numa rede Ethernet.

A norma IEEE 802.11 é na realidade a norma inicial que oferece débitos de 1 ou 2

Mbps. Foram feitas revisões à norma original a fim de otimizar o débito (é o caso das normas

802.11a, 802.11b e 802.11g, chamadas normas 802.11 físicas) ou precisar elementos a fim de

assegurar uma melhor segurança ou uma melhor interoperabilidade. A tabela 1 apresenta as

diferentes revisões da norma 802.11 e o seu significado:

Padrão Nome Descrição

802.11a WiFi 5

A norma 802.11a (batizado WiFi 5) permite obter um

elevado débito (54 Mbps teórico, 30 Mbps real). A norma

802.11a especifica 8 canais rádios na banda de frequência

dos 5 GHz.

802.11b WiFi

A norma 802.11b é atualmente a norma mais usada.

Propõe um débito teórico de 11 Mbps (6 Mbps real) com

um alcance que pode ir até 300 metros num espaço

aberto. O intervalo de frequência utilizado é a banda dos

2.4 GHz, com 3 canais rádios disponíveis.

802.11c Pontage 802.11

vers 802.1d

A norma 802.11c não tem interesse para o grande

público. Trata-se unicamente de uma modificação da

norma 802.1d a fim de poder estabelecer uma ponte com

as tramas 802.11 (nível ligação de dados).

802.11d Internacionaliza

ção

A norma 802.11d é um suplemento à norma 802.11 cujo

objetivo é permitir uma utilização internacional das redes

locais 802.11. Consiste em permitir aos diferentes

equipamentos trocar informações nos intervalos de

frequência e as potências autorizadas no país de origem

do material.

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802.11e

Melhorias na

qualidade do

serviço

A norma 802.11e visa dar possibilidades em matéria de

qualidade de serviço a nível da camada ligação de dados.

Assim, esta norma tem como objetivo definir as

necessidades dos diferentes pacotes em termos de banda

concorrida e prazo de transmissão, de maneira a permitir,

nomeadamente, uma melhor transmissão da voz e de

vídeo.

802.11f Itinerância

(roaming)

A norma 802.11f é uma recomendação para vendedores

de ponto de acesso para uma melhor interoperabilidade

dos produtos. Propõe o protocolo Inter-Access point

roaming protocol que permite a um utilizador itinerante

mudar de ponto de acesso de maneira transparente

quando de uma deslocação, independentemente das

marcas dos pontos de acesso presentes na infra-estrutura

rede. Esta possibilidade chama-se itinerância

(ou roaming, em inglês)

802.11g

A norma 802.11g oferece um elevado débito (54 Mbps

teórico, 30 Mbps real) na banda de frequência dos 2.4

GHz. A norma 802.11g tem uma compatibilidade

ascendente com a norma 802.11b, o que significa que

materiais conformes à norma 802.11g podem funcionar

em 802.11b

802.11h

A norma 802.11h visa aproximar a norma 802.11 do

padrão Europeu (HiperLAN 2) e ficar em conformidade

com o regulamento europeu em matéria de frequência e

economia de energia.

802.11i

A norma 802.11h tem como objetivo melhorar a

segurança das transmissões (gestão e distribuição das

chaves, codificação e autenticação). Esta norma baseia-se

no AES (Advanced Encryption Standard) e propõe uma

codificação das comunicações para as transmissões que

utilizam as tecnologias 802.11a, 802.11b e 802.11g.

802.11Ir

A norma 802.11r foi elaborada de maneira a utilizar

sinais infravermelhos. Esta norma está agora

tecnicamente ultrapassada.

802.11j

A norma 802.11j é para o regulamento japonês o que o

802.11h é para o regulamento europeu.

Tabela 1: revisões da norma 802.11

É interessante notar a existência de uma norma batizada “802.11b+”. Trata-se de uma

norma proprietário que propõe melhorias em termos de débitos. Por outro lado, esta norma

sofre de lacunas em termos de garantia de interoperabilidade na medida em que não se trata

de um padrão IEEE.[3]

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5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS - WIFI

As WLANs provem conexão de rede por meio de ondas de rádio frequência (RF), as

faixas de frequência de ondas de rádios utilizadas nestas redes são alocadas pela ITU-

R (International Telecommunication Union) que classifica as faixas de frequência de 900

MHz, 2,4 GHz e 5 GHz, como faixas de freqüência não licenciadas para comunicações.

A utilização dessas faixas de frequências e dos números de canais muda conforme a região.

Para as Américas a frequência de alocação é administrada pela FCC (Federal

Communications Commission) e na Europa pelo ETSI (European Telecommunications

Standards Institute). Estes padrões devem ser levados em conta na escolha dos equipamentos

em uma WLAN, no Brasil o padrão utilizado é o FCC.

Entre outros padrões temos: TELEC (Japão), MOC (Israel Outdoor), além de padrões

para China, Coréia, Singapura e Taiwan.

As redes locais sem fio tiveram como base o padrão o 802.11, regido

pelo IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), comitê que defini como as

freqüências de rádio são utilizadas na camada física e na subcamada MAC de links sem fio.

Quatro padrões de redes locais foram estabelecidos:

IEEE 802.11b (11 Mbps com 2.4 GHz)

IEEE 802.11a (54 Mbps com 5.2 GHz)

IEEE 802.11g (54 Mbps com 2.4 GHz)

IEEE 802.11n (de 144 até 600Mbps com 2.4 e 5GHz)

Os padrões 802.11b e 802.11g são retrocompatíveis, porem não são compatíveis com

o padrão 802.11a.

O padrão 802.11n é retrocompativel com os padrões 802.11b/g/a.

Quanto a alocação de banda para as WLANs, as normas abrangem 83,5MHz de

largura de banda do espectro não licenciado para o ISM (Industrial Scientific and Medical)

com a faixa de 2,4GHz e de 300MHz de largura de banda para o U-NII (Unlicensed National

Information Infrastructure) com a faixa 5 GHz. Sendo assim temos:

ISM: 2.4GHz - 2.4835GHz

U-NII: 5.150GHz - 5.250GHz (indoor), 5.250 GHz - 5.350 GHz (in/outdoor), e

5.725GHz - 5.825 GHz (outdoor point-to-point).

Como não há regras específicas para largura de bandas não licenciadas, o IEEE

estabeleceu os padrões e apresentou um plano de alocação de banda por canais. Segue na

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(figura 4 e 5) a representação da alocação de largura de banda por canais do padrão IEEE

802.11b. Embora a banda possa ser usada "sem restrições", há um plano específico para a

utilização do espectro. Veja que cada canal é de 20 MHz de largura de banda e que existem

apenas 3 canais na faixa de 2,4 GHz que não se sobrepõe. Cada canal têm uma separação de

frequência de apenas 5 MHz.

Figura 4. DSSS - 03 Canais sem sobreposição

Figura 5. DSSS - 06 Canais com metade em sobreposição

Do mesmo modo, na faixa dos 5 GHz, a alocação de banda por canais para o padrão

IEEE 802.11a utiliza canais de 20 MHz de largura. As taxas de dados dos padrões de redes

locais sem fio são afetadas pela tecnologia de modulação de cada padrão, o padrão 802.11a

(figura 6) utiliza a tecnologia de modulação OFDM (Orthogonal Frequency Division

Multiplexing) que possui taxas de dados mais rápidas ao invés das técnicas de modulação

DSSS (Direct Sequence Spread Spectrum) mais simples e menos dispendiosa utilizada pelo

padrão IEEE 802.11b.

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Figura 6: Representação da alocação de largura de banda por canais do padrão IEEE 802.11a.

Como melhores práticas para WLANs, recomenda-se que em ambientes com

múltiplos pontos de acesso, os canais não sejam sobrepostos. Se houver três pontos de acesso

adjacentes, use os canais 01, 06 e 11 conforme indicado na (figura 7) a seguir:

Figura 7: DSSS - 03 Canais sem sobreposição

Em cada uma das celulas está sendo utilizado um ponto de acesso, cada um em um

canal diferente, não havendo sobreposição.

Na (figura 8), os dois pontos de acesso mais à direita estão utilizando o canal 06

realizando uma sobreposição das celulas, o que pode gerar interferência entre os pontos de

acesso.

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Figura 8: DSSS - 02 Canais com sobreposição

Alguns pontos de acesso podem selecionar um canal automaticamente, baseando-se na

utilização do canal adjacente. Alguns produtos realizam o monitoramento do espaço de rádio

continuamente para ajustar as configurações de canal de maneira dinâmica de acordo com

alterações no ambiente, um exemplo disto são os sistemas do fabricante Cisco que utilizam o

protocolo LWAPP (Light Weight Access Point Protocol).

As características técnicas da familia IEEE 802.11 (Wi-Fi) estão resumidas na tabela 2

abaixo:

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Tabela 2: Características técnicas da família IEEE 802.11 (WiFi)

Para se conectar a uma rede WiFi, um computador deve ser equipado com uma

interface de rede sem fio. A combinação de um computador com uma interface controladora é

chamada de "Estação". Todas as estações compartilham um único canal de comunicação de

rádio frequência. Transmissões neste canal são recebidas por todas as estações dentro do

alcance. O hardware não informa ao usuário que a transmissão foi entregue e por isso é

chamado de mecanismo de entrega de melhor esforço. A onda portadora é usada para

transmitir os dados em pacotes, referidos como ethernet frames. Cada estação está

constantemente modificando o canal de comunicação de radiofrequência para pegar

transmissões disponíveis.

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5.1 Acesso à Internet

Um dispositivo habilitado para WiFi pode se conectar à Internet quando dentro do

alcance de uma rede sem fio conectada à Internet. A cobertura de um ou mais pontos de

acesso interligados - chamados hotspots - podem se estender a partir de uma área tão pequena

como um quarto a uma área tão grande como muitas milhas quadradas. Cobertura para uma

área maior pode exigir um grupo de pontos de acesso com sobreposição de cobertura,

utilizando função de repetidora. Tecnologia WiFi para público externo tem sido utilizada com

sucesso em redes mistas sem fio em Londres, no Reino Unido. WiFi fornece o serviço em

casas particulares, nas ruas e as empresas independentes, bem como em espaços públicos, em

hotspots WiFi criadas gratuitas ou comerciais. Organizações e empresas, tais como

aeroportos, hotéis e restaurantes, muitas vezes, fornecem hot spots grátis para atrair clientes.

Entusiastas ou autoridades que desejam fornecer serviços ou até mesmo para promover

negócios em áreas selecionadas, por vezes, fornecem acesso Wifi gratuito. Roteadores que

incorporam conexão Adsl ou Cabo e um ponto Wifi, muitas vezes criados em casas e outros

edifícios, fornecem acesso à Internet para todos os dispositivos conectados a eles, sem fio ou

via cabo. Com o surgimento do MiFi (que é um dispositivo wireless portátil do tamanho de

um cartão de crédito que combina as funções de modem, roteador e ponto de acesso) e

WiBro (um roteador WiFi portátil) as pessoas podem facilmente criar seus próprios hots

pots WiFi que se conectam à Internet através de redes celulares. Agora Android, Bada, iOS

(iPhone), e dispositivos Symbian podem criar conexões sem fio. WiFi conecta também

lugares que normalmente não têm acesso à rede, como cozinhas e casas de jardim.

5.2 WiFi de abrangência municipal

No início dos anos 2000, muitas cidades ao redor do mundo anunciou planos para

construir redes WiFi em toda a cidade. Há muitos exemplos de sucesso, em 2004, Mysore

tornou-se a primeira cidade com WiFi disponível da Índia e segunda do mundo, depois de

Jerusalém. Uma empresa chamada WiFiyNet montou hotspots em Mysore, cobrindo a

completamente a cidade e algumas aldeias próximas.

Em 2005, Sunnyvale, na Califórnia, tornou-se a primeira cidade dos Estados Unidos a

oferecer acesso WiFi gratuito em toda a cidade, e Minneapolis gerou 1.200.000 dólares

estadunidenses em lucros anuais para seu provedor. Em maio de 2010, em Londres, no Reino

Unido, o prefeito Boris Johnson prometeu haver banda larga WiFi em Londres até 2012.

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Vários bairros, incluindo Westminster e Islington, já têm extensa cobertura WiFi ao ar livre.

Funcionários na capital da Coreia do Sul estão se esforçando para fornecer acesso gratuito à

internet em mais de 10.000 locais da cidade, incluindo espaços exteriores públicos, ruas

principais e áreas residenciais densamente povoadas. Seul concederá arrendamento à KT, LG

Telecom e SK Telecom. As empresas vão investir 44.000.000 de dólares estadunidenses no

projeto, que será concluído em 2015.

5.3 WiFi de abrangência de campus

Muitas universidades tradicionais nos Estados Unidos fornecem pelo menos cobertura

de Internet WiFi parcial gratuita. Carnegie Mellon University construiu a primeira de todas as

Redes com Internet WiFi com Abrangência de Campus, chamado Wireless Andrewem

seu campus de Pittsburgh, em 1993, antes de a marca WiFi ser criada. Em 2000, a

Universidade de Drexel, na Filadélfia, nos Estados Unidos, tornou-se a primeira das maiores

universidades a oferecer acesso à internet totalmente sem fio em toda as suas dependências

do campus.

5.4 Comunicações diretas de PC para PC

O WiFi também permite a comunicação direta de um computador para outro sem

ponto de acesso intermediário. Isso é chamado transmissão WiFi Ad-Hoc. Este modo de rede

sem fio Ad-Hoc provou ser popular com consoles de jogo multijogadores portáteis, como o

Nintendo DS, Playstation Portable, câmeras digitais e outros dispositivos eletrônicos. Alguns

dispositivos também podem compartilhar sua conexão de Internet usando Ad-Hoc, tornando-

se hotspots ou "roteadores virtuais". Da mesma forma, a WiFi Alliance divulga uma

especificação chamada WiFi Direct para transferências de arquivos e compartilhamento de

mídia através de uma nova descoberta e metodologia de segurança. WiFi Direct foi lançada

em outubro de 2010.

5.5 Vantagens

WiFi permite uma implantação mais barata de redes locais (LANs). Também podemos

hospedar LANs sem fio em espaços onde o cabeamento não pode ser executado, como áreas

ao ar livre e edifícios históricos. Fabricantes estão incluindo placas de rede wireless na

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maioria dos notebooks. O preço dos circuitos WiFi continuam a cair, transformando-os numa

opção de rede econômica, incluída cada vez mais nos dispositivos. Diferentes marcas

concorrentes de pontos de acesso e interfaces de rede para clientes podem inter-operar em um

nível básico de serviço. Os produtos designados como WiFi Certified pela Aliança WiFi são

compatíveis. Ao contrário de telefones móveis, qualquer dispositivo WiFi padrão irá

funcionar em qualquer lugar do mundo. Criptografia WiFi Protected Access (WPA2) é

considerado seguro, quando uma frase poderosa é usada como senha. Novos protocolos de

qualidade de serviço (WMM) tornam o WiFi mais adequado para aplicações sensíveis à

latência (tais como voz e vídeo). Mecanismos de economia de energia (WMM Power Save)

estendem a vida útil da bateria.

5.6 Limitações

Atribuições de espectro e as limitações operacionais não são consistentes em todo o

mundo: a maior parte da Europa permite um adicional de dois canais além daqueles

permitidos nos EUA para a banda de 2,4 GHz (1-13 (Europa) vs 1-11(EUA) ), enquanto o

Japão tem mais um além da Europa (1-14). A partir de 2007, a Europa é essencialmente

homogênea a este respeito. Um sinal de WiFi ocupa cinco canais na faixa de 2,4 GHz.

Quaisquer dois números de canais que diferem por cinco ou mais, tais como 2 e 7, não se

sobreponham. O ditado que se repete é de que os canais 1, 6 e 11 são os únicos canais que não

se sobrepõem, entretanto, isso não é preciso. Potência isotrópica radiada equivalente (EIRP)

na UE é limitado a 20 dBm (100 mW). O padrão mais rápido atualmente, o 802.11n, usa o

dobro de espectro de rádio/largura de banda (40 MHz) em comparação com 802.11a ou

802.11g (20 MHz). Isso significa que só pode haver uma rede 802.11n na banda de 2,4 GHz

em um determinado local, sem interferência de/para o tráfego da outra WLAN. 802.11n

também pode ser configurado para usar 20 MHz de largura de banda só para evitar

interferência em comunidades densas.[4]

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20

6 ESTRUTURA DO SISTEMA – WIFI

Existem diferentes tipos de equipamentos para instalar uma rede sem fios WiFi:

Os adaptadores sem fios ou cartas de acesso (wireless adapters ou network

interface controller, notado NIC): trata-se de uma placa de rede de norma

802.11 que permite a uma máquina conectar-se a uma rede sem fios.

Os pontos de acesso (notados AP para Access point) que permitem dar um

acesso à rede telegráfica (à qual está conectado) às diferentes estações vizinhas

equipadas de cartas WiFi.

O padrão 802.11 define dois modos operacionais:

O modo infra-estrutura no qual os clientes sem fios são conectados a um

ponto de acesso. Trata-se geralmente do modo por defeito das placas 802.11b.

O modo ad hoc no qual os clientes são conectados uns aos outros sem nenhum

ponto de acesso.

O modo infraestrutura

Em modo infra-estrutura cada estação de computador (notado STA) conecta-se um

ponto de acesso via uma ligação sem fios. O conjunto formado pelo ponto de acesso e as

estações situadas na sua zona de cobertura chama-se conjunto de serviços básicos (ou BSS) e

constituem uma célula. Cada BSS é identificado com um BSSID, um identificador de 6 bytes

(48 bits). Nesse modo, o BSSID corresponde ao endereço MAC do ponto de acesso. A (figura

9) um exemplo WiFi no modo infraestrutura.

Figura 9: Modo infraestrutura

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21

É possível ligar vários pontos de acesso entre eles (ou mais exatamente vários BSS)

por uma ligação chamada sistema de distribuição (DS, ou Distribution System) para constituir

um conjunto de serviços vasto (ES). O sistema de distribuição (figura 10) pode ser igualmente

uma rede telegráfica, um cabo entre dois pontos de acesso ou mesmo uma rede sem fios.

Figura 10: Sistema de distribuição

Um ESS é identificado por um ESSID (Service Set Identifier), ou seja, um

identificador de 32 caracteres (no formato ASCII) que servem de nome para a rede. O ESSID,

frequentemente abreviado em SSID, representa o nome da rede e representa em cerca medida

um primeiro nível de segurança, na medida em que o conhecimento do SSID é necessário

para que uma estação se ligue à rede vasta.

Quando um host passa de um BSS a outro quando da sua deslocação no ESS, o

adaptador rede sem fios da sua máquina é capaz de mudar de ponto de acesso de acordo com

a qualidade de recepção dos sinais que provêm dos diferentes pontos de acesso. Os pontos de

acesso comunicam entre eles graças ao sistema de distribuição, para informações sobre as

estações e permitir, se for caso disso, a transmissão dos dados das estações móveis. Esta

característica, que permite às estações “passar de maneira transparente” de um ponto de

acesso a outro, chama-se roaming.

Page 22: trabalho 4 - Wifi e Wimax comunicação sem fio 1 atual situação 1.2

22

Quando da entrada de uma estação numa célula, esta envia a cada canal um pedido de

sondagem (probe request) que contém o ESSID para o qual está configurada, bem como os

débitos que o seu adaptador sem fios suporta. Se nenhum ESSID estiver configurado, a

estação ouve a rede à procura de um SSID.

Com efeito, cada ponto de acesso envia regularmente uma trama

baliza (chamada beacon em inglês) que dá informações sobre o seu BSSID, as suas

características e eventualmente o seu ES. O ES é difundido automaticamente por defeito, mas

é possível (e recomendado) desativar esta opção.

A cada pedido de sondagem recebido, o ponto de acesso verifica o ESSID e o pedido

de débito presentes na trama baliza. Se o ESSID corresponder ao do ponto de acesso, este

último envia uma resposta que contém informações sobre a sua carga e dados de

sincronização. A estação que recebe a resposta pode assim constatar a qualidade do sinal

emitido pelo ponto de acesso a fim de avaliar a distância a que se situa. Geralmente, quanto

mais próximo está um ponto de acesso, melhor é o débito.

Uma estação que se encontra ao alcance de vários pontos de acesso (que possui

obviamente o mesmo SSID) poderá assim escolher o ponto de acesso que oferece melhor

compromisso de débito e de carga.

O modo ad hoc

Em modo ad hoc (Figura 11), as máquinas sem fios clientes conectam-se umas às

outras para constituir uma rede ponto a ponto (peer to peer), ou seja, uma rede na qual cada

máquina desempenha ao mesmo tempo o papel de cliente e o papel de ponto de acesso.

Figura 11: Mode Ad Hoc

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O conjunto formado pelas diferentes estações chama-se conjunto de serviços de base

independentes (independant basic service set, abreviado em IBSS).

Um IBSS é assim uma rede sem fios constituída no mínimo por duas estações e que

não utiliza ponto de acesso. O IBSS constitui, por conseguinte uma rede efêmera que permite

a pessoas situadas numa mesma sala trocar dados. É identificado por um SSID, como o é um

ESS em modo infra-estrutura.

Numa rede ad hoc, o alcance do BSS independente é determinado pelo alcance de

cada estação. Isto significa que se duas das estações das redes estiverem fora de alcance uma

da outra, não poderão comunicar, ainda que “vejam” outras estações. Com efeito,

contrariamente ao modo infra-estrutura, o modo ad hoc não propõe um sistema de distribuição

capaz de transmitir as tramas de uma estação à outra. Assim, um IBSS é por definição uma

rede sem fios restrita.[5]

7 APLICAÇÕES – WIFI

Hoje com avanço na taxa de transmissão de dados e com a necessidade quase que vital

de estarmos o tempo todo conectados a tecnologia WiFi, mesmo não vigorando como

novidade no mercado, se consolida como a forma mais eficiente de comunicação tanto entre

os mais diversos dispositivos e entre eles e a rede mundial.

Pesquisas apontam que nos próximos quatro anos o número de dispositivos WiFi

vendidos deve alcançar dois bilhões esse crescimento se deve a uma imensa gama de

equipamentos que já vem de fábrica com tal tecnologia como leitores Blu-ray, televisores,

linha branca (geladeiras, fornos de microondas) etc. Esse número parece pequeno perto da

projeção de celulares que sairão de fábrica com a tecnologia: 750 milhões de aparelhos só no

ano de 2013. Já os leitores de e-books passarão por uma mudança drástica: os aparelhos com

acesso a redes sem fio passarão de 3% do total de vendidos para quase 90%.

O site Jiwire.com fez outra interessante pesquisa onde constatou que no ano de 2013 o

acesso a redes Wi-Fi à partir de dispositivos móveis superou do de notebooks cerca de 64%,

fato que corrobora com a ideia de as pessoas, nos dias de hoje, necessitam estar sempre on-

line.

Além do aumento da penetração da tecnologia como um todo, ela também será

atualizada. O padrão 802.11n deve ganhar força nos próximos anos, em detrimento do

802.11g, versão anterior e que é a mais popular hoje em dia.

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24

Mesmo como já dissemos sem ser uma novidade por si só a tecnologia WiFi vem se

reiventando com sua forma de uso e sua flexibilidade, no ano de 2012 uma empresa de Nova

York, chamada BBH propos em uma conferência modernizar o modelo de "Street

Newspaper", jornal vendido por mendigos como forma de conseguir dinheiro, tornando os

moradores de rua pontos de WiFi.

A proposta foi testada durante a conferência SxSW em Austin, no Texas, EUA, na

qual os mendigos circularam pelo evento com camisetas que tinham a mensagem "Eu sou um

hotspot 4G" escrita na frente. O preço sugerido pelo uso do mendigo era de US$ 2 por 15

minutos de acesso. O dinheiro ia diretamente para ele. o entanto, o projeto vem recebendo

críticas por ser considerado "desumano" e "humilhante".

Outra proposta de dar nova roupagem a tecnologia WiFi veio no mês de outubro deste

ano, com objetivo de expandir o uso da internet no pais o presidente da ANATEL, João

Rezende, veio a público informar que nos próximos 3 anos cerca de 300 mil orelhões

receberão tecnologia capaz de oferecer conexão WiFi. Além de revitalizar o uso dos orelhões,

pois um estudo elaborado no ano passado que demonstra que os 950 mil terminais existentes

no país estão cada vez mais em desuso. Os dados apontam que 49% dessas unidades fazem

menos de duas ligações por dia, e a receita média mensal, que era de R$ 110, caiu para R$

12,50.

A proposta ainda precisa passar por decisões técnicas, tais como a possível tarifação do

serviço, e a oposição de alguns devido as questões estéticas envolvidas.[6], [7]

8 NORMAS E PADRONIZAÇÃO - WIMAX

WiMax trata-se de um padrão de rede sem fios metropolitano criado pelas empresas

Intel e Alvarion e ratificado pelo IEEE sob o nome IEEE-802.16. Mais exatamente, é o rótulo

comercial dado pelo WiMax Fórum aos equipamentos conformes à norma IEEE 802.16, a fim

de garantir um elevado nível de interoperabilidade entre estes diferentes equipamentos.

O padrão WiMax possui a vantagem de permitir uma conexão sem fios entre uma

estação básica (em inglês Base Transceiver Station, notada BTS) e milhares de assinantes sem

necessitar de linha visual direta (em inglês Line Of Sight, às vezes abreviados LOS, ou NLOS,

para Non Line Of Sight). Na realidade, o WiMax permite atravessar apenas pequenos

obstáculos como árvores ou uma casa, mas não pode em nenhum caso atravessar as colinas ou

os edifícios.

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25

As revisões do padrão IEEE 802.16 declinam-se em duas categorias:

WiMax fixo, igualmente chamado IEEE 802.16-2004, concebido para um uso

fixo com uma antena montada num teto, como uma antena de televisão. O WiMax fixo

opera nas bandas de frequência 2.5 GHz e 3.5 GHz, para as quais uma licença de

exploração é necessária, bem como a banda livre dos 5.8 GHz

WiMax móvel (em inglês WiMax portátil), igualmente batizado IEEE

802.16e, prevê a possibilidade de ligar clientes móveis à rede Internet. O WiMax móvel

abre assim a via à telefonia móvel sobre IP ou serviços móveis de elevado débito.[8]

Padrão Banda de frequência Débito Alcance

WiMax fixe (802.16-2004) 2-11 GHz (3,5 GHz en Europe) 75 Mbits/s 10 km

WiMax mobile (802.16e) 2-6 GHz 30 Mbits/s 3,5 km

Segue abaixo um quadro que apresenta algumas normas WiMax:

Padrão Banda de frequência Alcance

IEEE std

802.16

Define redes metropolitanas sem fios

sobre bandas de frequências

superiores à 10 GHz.

Obsoleto

IEEE std

802.16a

Define redes metropolitanas sem fios

sobre bandas de frequências

compreendidas entre 2 e 11 GHz.

Obsoleto

IEEE 802.16b

Define redes metropolitanas sem fios

nas bandas de frequências

compreendidas entre 10 e 60 GHz.

Fusão com

802.16a

(Obsoleto)

IEEE std

802.16c

Define opções (perfis) para as redes

metropolitanas sem fios nas bandas

de frequências livres.

Julho de 2003

IEEE 802.16d

(IEEE std

802.16-2004)

Revisão integrando os padrões

802.16, 802.16a e 802.16c. Ativo

IEEE std

802.16e

Define a possibilidade de utilização

de redes metropolitanas sem fios

com clientes móveis.

não ratificado

IEEE std

802.16f

Define a possibilidade de utilização

de redes sem fios em malha (mesh

network).

não ratificado

Tabela 3: Normas WiMax [8]

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26

9 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS - WIMAX

O WiMax é desenhado para operar em um raio de cobertura que varia entre 3 e 10

quilômetros com a capacidade de até 40 Mbps por canal para estações fixas ou portáteis. Essa

taxa de transmissão pode oferecer suporte simultâneo a centenas de conexões E1 (2 Mbps) e

para milhares de conexões residenciais que utilizam ADSL (taxas de transmissão até 1 Mbps).

Para as conexões móveis o WiMax deve suportar até 15 Mbps em um raio de cobertura de até

3 quilômetros.

O WiMax não conflita com o padrão 802.11 (WiFi) mas o complementa. Como o

padrão IEEE 802.16 utiliza o mesmo LLC (Logical Link Controller baseado no padrão IEEE

802.2) de outras redes LANs e WANs, é possível o roteamento entre eles. Por ser um

complemento do WiFi também é possível incluir outros protocolos das redes Ethernet (802.3),

token-ring (802.5) e outras tecnologias não padronizadas pelo IEEE mas que usam o LLC,

incluindo o FDDI e o cable modem (DOCSIS).

O padrão IEEE 802.16-2004 é desenhado para acesso fixo. Esse padrão pode ser

referenciado como “fixed wireless”, ou rede sem fio fixa, porque é usada uma antena montada

no local do assinante do serviço. A antena é montada no telhado ou em uma área livre similar

a uma antena de televisão por satélite. O IEEE 802.16-2004 também cobre instalações dentro

de prédios (indoor installations).

A solução da Intel para o WiMax com acesso fixo opera nas frequências de 2.5-GHz,

3.5-GHz e 5.8-GHz. Essa tecnologia é uma alternativa para o cable modem, vários tipos de

transmissão xDSL, serviços multiplexados tipo E1 e serviços oferecidos por fibra óptica.

A revisão IEEE 802.16e é uma extensão do 802.16-2004 com o objetivo de adicionar

portabilidade e habilitar os clientes móveis para acesso direto a redes WiMax. O 802.16e usa

a técnica de multiplexação OFDMA (Orthogonal Frequency Division Multiple Access), que é

similar ao OFDM (Orthogonal Frequency Divison Multiplexing).

A ideia básica do OFDM é dividir um fluxo digital de alta taxa de bits em um esquema

de baixa taxa e a transmissão paralela usando subportadoras. Em um sinal OFDM é possível

organizar as portadoras de forma que as suas bandas laterais se sobreponham sem que haja

interferência entre elas. Para que isso ocorra, as portadoras devem ser matematicamente

ortogonais (linearmente independentes), ou seja, no domínio do tempo, o sinal em cada

portadora precisa ter um número inteiro de ciclos no período de símbolo, resultando em zero o

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27

processo de integração do produto de todos os sinais no tempo. No caso do IEEE 802.16-

2004, o sinal do OFDM é dividido em 256 canais contra os 64 canais do IEEE 802.11.

Um aspecto importante do IEEE 802.16 é que ele define uma camada MAC (Media

Access Control) que suporta múltiplas especificações da camada física (PHY). Isto é crucial

para que os fornecedores de equipamentos possam diferenciar suas ofertas de serviços.

Tanto a camada física do 802.11 e 802.16-2004 são desenhadas para tolerar latência de

transmissão. O 802.11 tolera até 900 nano segundos de latência porque foi projetado para

distância de até 100 metros. Já o 802.16-2004 tolera latências de até 10 microssegundos, mais

de 1000 vezes do que o 802.11.

A camada MAC é significativamente diferente no WiFi que usa contenção de acesso –

todas as estações que desejam transmitir para um ponto de acesso (AP – access point)

competem entre si em base randômica. Em contraste, a camada MAC do 802.16 é alocada

para a estação e só compete com as outras uma vez (na entrada inicial na rede). Depois disso,

é alocado um time slot na estação base para a estação cliente. Esse time slot pode aumentar ou

diminuir, porém sempre estará alocado para a estação. Esse algoritmo de alocação oferece

mais eficiência na banda e permite que a estação base controle a qualidade de serviço (QoS).

A infraestrutura do WiMax pode oferecer serviços de voz sobre IP (VoIP). Essa

possibilidade é atrativa para as empresas e provedores de serviços de telecomunicações,

porém ainda existem alguns obstáculos a serem transpostos. Primeiro, é a certificação de

produtos de VoIP com o padrão WiMax, segundo é o uso das frequências de 2.5-GHz e 3.5-

GHz que podem estar em uso por outros serviços em alguns países.

9.1 Aplicações do WiMax

O uso da tecnologia WiMax é inicialmente recomendada para áreas rurais e de baixa

densidade demográfica utilizando conexões P2P e P2MP, ou seja, conexões ponto-a-ponto e

ponto-multiponto.

Uma combinação entre as tecnologias WiFi e WiMax é apresentada na (figura 4), onde

se aproveita os baixos custos do WiFi para as conexões entre os clientes móveis de um prédio

e a conexão WAN através de WiMax até o provedor de Internet.

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Figura 12. WiMAX como conexão WAN

Uma outra solução é usar o WiMax como alternativa de conexão para gateways de

WiFi a exemplo de conexões do tipo E1 e DSL, como mostra a (figura 13). Nesse caso,

diferente do exemplo anterior o gateway WiFi já possui um chipset que se comunica

diretamente com a antena do WiMax, evitando a instalação de uma outra antena exclusiva

para o WiMax.

Figura 13. WiMAX como alternativa de conexão de gateways WiFi

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29

No exemplo da (figura 11) a rede wireless combina conexões em WiFi e WiMax numa

mesma rede, lembrando que isso é possível porque o WiMax utiliza o mesmo protocolo LLC

utilizado nas conexões WiFi.[9]

Figura 14 . WiMAX como alternativa para conexão com clientes.

10 POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES -WIMAX

Assim como o rádio e o celular, o WiMax tem limitações físicas por depender de

radiofrequência. Isso quer dizer que muitos usuários conectados ao mesmo tempo poderão

tornar a navegação mais lenta. A solução é aumentar o número de transmissores. A qualidade

do serviço dependerá da elasticidade da oferta e essa tecnologia pode ajudar na segurança das

grandes metrópoles, ao permitir que se instalem câmeras de vídeo wireless.

Tal como todas as tecnologias, o WIMax apresenta as suas vantagens e desvantagens.

Do confronto entre as vantagens e desvantagens encontra-se a verdadeira importância desta

tecnologia.

Em termos de vantagens podemos destacar as seguintes:

• Possibilita a diminuição dos custos de infra-estrutura de banda larga;

• Redução dos custos de acesso a internet com banda larga;

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30

• Possibilita, segundo a especificação, altas taxas de transmissão de dados;

• Possibilita a criação de uma rede de cobertura de conexão de Internet similar a

cobertura celular, na qual permitirá acesso à Internet mesmo em movimento;

• Existe amplo suporte do desenvolvimento e aprimoramento desta tecnologia por parte

da indústria;

• A capacidade para suplantar os obstáculos, sem perturbação do tráfego trocado, é o

principal argumento a favor.

O grande slogan do WiMax é levar o acesso a Internet para a última milha, ou seja, dar

acesso a pessoas que moram em regiões afastadas dos grandes centros, onde a rede cabeada

não foi implantada, e quase sempre são essas regiões as mais pobres. Pela facilidade de

instalação, o WiMax é, sem dúvida, uma ótima opção para que a população dessas áreas tenha

acesso as informações e oportunidades que existem na Internet.

O WiMax possui inúmeros benefícios, entretanto, devemos lembrar que essas redes

para serem realmente úteis precisam ser implementadas em grandes áreas e em grandes

centros urbanos, atendendo uma grande quantidade de pessoas.

Os usuários de WiMax não terão somente vantagens em usar a tecnologia, também

enfrentarão algumas desvantagens como:

• Apesar das diversas iniciativas a tecnologia ainda tem um período de maturação a ser

atingido;

• Pode, em alguns países, haver sobreposição de utilização de frequência com algum

serviço já existente;

• Em alguns países a tecnologia foi inviabilizada através de uma política específica para

proteção do investimento de capital (CAPEX) já realizado com licenças da tecnologia de

telefonia móvel UMTS;

• Na faixa de frequências mais altas existem limitações quanto a interferências pela

chuva, causando diminuição de taxas de transferências e diminuição do raio de cobertura.

Sabemos que as ondas podem interagir construtivamente ou destrutivamente, dentro

de uma célula haverá as ondas provenientes de outras células e as reflexões causadas pelas

construções podem interferir na onda gerada pela BS da determinada célula. Se algum usuário

fixo estiver localizado em pontos onda a interferência for construtiva esse usuário terá o sinal

fortalecido. Entretanto, se estive localizado em uma área de interferência destrutiva, terá o

sinal enfraquecido ou mesmo nulo.

O efeito Doppler é um fenômeno físico, onde dependendo da velocidade relativa entre

o emissor e o receptor, a onda pode ter sua freqüência adulterada. Existem técnicas que

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31

reduzem o impacto do efeito Doppler sobre as transmissões, mas para velocidade muito altas

podemos ter problemas na comunicação.

A comunicação via WiMax consome grande quantidade de energia, que é um

problema principalmente para o caso de dispositivos móveis, que possuem reserva de energia

limitada (em baterias).

As redes celulares de terceira geração apesar de possuírem velocidades mais baixas

podem dificultar a implementação do WiMax. Pois não há necessidade de grandes

investimentos em infra-estrutura, as redes celulares já estão instaladas e operando. Fala-se das

redes de quarta geração (4G) que irão possuir velocidades acima do WiMax representando

uma verdadeira ameaça.

Dessa forma, o WiMax pode trabalhar em frequências não licenciadas, mas também

tem frequências próprias. Outra vantagem é que a interferência co-canal. Essa tecnologia foi

desenvolvida para atuar em redes de longa distância, tem QoS total para todos tipos de

serviço, prevê Roaming, tem segurança total e pode ser utilizado frequentemente sem gastos

excessivos em infra-estrutura.

Atualmente as operadoras de telecomunicação estão avaliando a situação do WiMax.

Seu grande desafio é proporcionar serviços que já são proporcionados por outras tecnologias,

como a 3G, com custos menores e melhor desempenho. Além de suportar a concorrência com

a tecnologia 3G, o WiMax terá pela frente o desafio de inserir-se na evolução 4G. [10], [11],

[12], [13], [14], [15]

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32

11 TABELA DE COMPARAÇÃO WIMAX X WIFI

A tabela 4 compara as principais tecnologias sem fio com o WiMax fixo e móvel. São os

dois conceitos de WiMax mais utilizados hoje em dia pelo mercado. Existe uma grande

variedade de larguras de banda, quantidade de canais, configuração de uplink/downlink,

modulações e freqüência de operação disponíveis. Por isso, a dificuldade de inserir tudo em

apenas uma tabela. A tabela 4 possui um resumo dessas tecnologias.

Tabela 4: Tabela comparativa WiMax x Wifi

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33

12 REFERÊNCIAS

[1] Wi-Fi e WiMAX I: Histórico

<http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialww1/pagina_3.asp> Acessado em: 17 de

novembro 2013, às 11:00 horas.

[2] Intel Redes sem fio – Adaptadores

WiMax <http://www.intel.com/support/pt/wireless/wmax/5350_5150/sb/CS-028904.htm>

Acessado em: 17 de novembro 2013, às 11:00 horas e 20 minutos.

[3] Kioskea.net - Introdução ao Wi-Fi (802.11 ou WiFi). Disponível em:

<http://pt.kioskea.net/contents/790-introducao-ao-wi-fi-802-11-ou-wifi> Acessado em: 14 de

novembro de 2013, às 15:30 horas.

[4] Ti- Redes <http://www.ti-redes.com/wireless/wlan-intro/

http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0210420_05_cap_02.pdf> Acessado em

17 de novembro de 2013, às 10:30 horas.

[5] Kioskea.net Modos de funcionamento do Wifi. Disponível

em:<http://pt.kioskea.net/contents/792-os-modos-de-funcionamento-do-wifi-802-11-ou-wi-

fi> Acessado em 18 de novembro de 2013, às 10:00 horas.

[6] Terra Eletrônicos < http://tecnologia.terra.com.br/eletronicos/mundo-tera-2-bilhoes-de-

dispositivos-wi-fi-ate-2014,dcb85668d69ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html>

Acessado em: 17 de novembro de 2013, às 17:30 horas.

[7] Exame.com <http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/anatel-planeja-instalar-300-

mil-orelhoes-com-wi-fi-pelo-pais > Acessado em: 17 de novembro de 2013, às 18:20 horas.

[8] Kioskea.net <http://pt.kioskea.net/contents/796-wimax-802-16-worldwide-

interoperability-for-microwave-access> Acessado em: 14 de novembro de 2013, às 16:10

horas.

[9] Inovação e tecnologia. Disponível em:

<http://www.efagundes.com/artigos/WiMAX.htm#sthash.XczczFfU.dpuf> Acessado em: 17

de novembro de 2013, às 10:30 horas.

[10] Teleco - Wi-FI e WiMAX III: Diferenças entre as Tecnologias. Disponível em :

<http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialww3/pagina_2.asp> Acessado em: 17 de

novembro de 2013, às 16:00 horas.

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34

[11] FIGUEREDO, José – Redes WiMax. Disponível em:

<http://jenfigueiredo.blogspot.com.br/2008/12/redas-wimax.html> Acessado em: 17 de

novembro de 2013, às 16:20 horas.

[12] Revista Veja – Natal Digital. Disponível em:

<http://veja.abril.com.br/especiais/natal_digital_2005/p_032.html> Acessado em: 17 de

novembro de 2013, às 16:35 horas.

[13] Papper, autores: Nuno Ribau, Bruno Loureiro, Carlos Cardoso – Wimax. Disponível em:

<http://www.netstudio.com.pt/BrunoLoureiro/pdfs/papper_wimax.pdf> Acessado em: 17 de

novembro de 2013, às 17:00 horas.

[14] UFRJ – WiMax. Disponível em: <http://www.gta.ufrj.br/grad/08_1/wimax/> Acessado

em: 17 de novembro de 2013, às 17:30 horas.

[15] Bazar do conhecimento - WiMax e o Mercado Brasileiro e Mundial. Disponível em:

<http://bazardoconhecimento.wordpress.com/2010/02/07/wimax-e-o-mercado-brasileiro-e-

mundial/ > Acessado em 17 de novembro de 2013, às 18:00 horas.