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Licenciatura em História - EAD UNIRIO/CEDERJ PRIMEIRA AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA- 2012.1 Português Instrumental Alessandra Gabriella Lopes Lima Triani

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Licenciatura em História - EAD

UNIRIO/CEDERJ

PRIMEIRA AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA- 2012.1

Português Instrumental

Alessandra Gabriella Lopes Lima Triani

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Rio de Janeiro

Fevereiro de 2012

Licenciatura em História - EAD

UNIRIO/CEDERJ

PRIMEIRA AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA- 2012.1

Português Instrumental

Alessandra Gabriella Lopes Lima Triani Matrícula:12116090258

Pólo: Duque de Caxias

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Primeira questão:

Escrever é fácil?

O poeta chileno Pablo Neruda certa vez afirmou: "Escrever é fácil: você

começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio, você coloca

as ideias."

Isso nem sempre é verdade. Uma história ou um texto não se escreve a si

mesmo, tem que haver a ideia do autor. Para que um texto seja bem construído, tem

que haver inspiração e transpiração, isto é, escrita e reescrita.

Quando alguém escreve um texto, acaba surpreendendo a si mesmo e

conhecendo-se. Um pouco de ficção não faz mal a ninguém e pode lhe dar um

incentivo para criar uma ideia nova ou pôr seu pensamento no papel.

Experimente!

Para você, o que significa escrever? Inicie seu texto com uma frase declarativa

e redija-o em no máximo oito linhas. (Valor: 3,0).

Resposta:

Para mim, a escrita é a grafia de tudo o que o universo cognitivo constituiu como

idéia, que lhe confere uma dimensão atemporal, ao permiti-la se perpetuar pelas

eternidades no caráter de documento manuscrito. É a ação racional humana de

transcender a sua linguagem interior que conceitua o conhecimento adquirido para o

meio exterior, e que pelo meio da grafia, faz-se entender até mesmo por indivíduos de

diferentes épocas. A escrita é um meio de comunicação no qual, se feito de forma

coerente, organiza as idéias e princípios do seu organizador, e que lhe confere poder

persuasivo sobre os demais que irão interpretar tal autoria, de forma que tais

concepções possam influenciar e inovar os ideais de gerações futuras.

Segunda questão:

Elabore em no máximo oito linhas uma paráfrase do texto a seguir. Observe as

normas para referenciá-la, conforme ensinam as Aulas 19 e 20 do segundo volume do

nosso livro. (Valor: 3,0).

Correio eletrônico

Uma mensagem por e-mail deve ser enviada a quem está diretamente

envolvido no assunto. Distribuir um problema sem critério possibilita que ninguém se

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responsabilize por ele. Além disso, deve-se evitar a informalidade, aceitável apenas

entre amigos (erros de digitação, displicência de estilo, forma e conteúdo). Muitas

vezes a palavra está vaga, devendo ser trocada por um sinônimo mais exato.

Observar a concordância, a clareza e a adequação. Se a frase requer muito conserto,

é melhor refazê-la. O texto de um e-mail é um misto de linguagem escrita e falada,

similar à frase de improviso. Ou seja, pensa-se e digita-se ao mesmo tempo. Assim é

fundamental tanto a competência de redigir com rapidez quanto a capacidade de

síntese. Um texto afoito peca pela falta de decantação. Nada é tão urgente que não

possa esperar. A pausa torna a revisão mais produtiva.

DI NIZO, Renata. Escrita criativa: o prazer da linguagem. São Paulo: Summus,

2008. p. 91-92.

Resposta:

De acordo com Renata ( 2008,p. 91-92), o email é uma maneira formal de se

comunicar com alguém, e por isso, tem suas regras usuais para que quem o for ler,

compreenda a finalidade do envio do mesmo. A autora afirma que para tal, é

necessário que o conteúdo da mensagem seja claro e objetivo nas suas declarações e

argumentações, com as frases tendo coerência entre si e estando na forma culta da

Língua Portuguesa. Ressalta também a importância de se avaliar se o contexto inclui

ou não, certos destinatários. Por fim, conclui que não vale a pena redigir um texto

afoitamente, pois se valerá inútil na sua finalidade, pois a pausa torna a revisão mais

produtiva.

Terceira questão:

Escreva quatro perguntas a propósito do texto abaixo, de modo que as respostas

estejam contidas nele. Consulte o dicionário.

Historiando a origem da palavra, Philippe Breton, no livro A manipulação da

palavra, verifica que somos os únicos seres do universo que utilizam a comunicação

para convencer e os únicos também capazes de mentir, fazendo crer com palavras o

que os atos não confirmam. Está na base desse convencimento a noção da

democracia ateniense e do direito romano, consequências da natural convicção

humana de persuadir seu semelhante. O desenrolar da História comprova como o

despotismo sucumbiu com frequência à tentação de amordaçar a voz que se levanta

contra o poder e os tiranos mais empedernidos procuraram sempre convencer seus

subjugados da validade de seus atos. O recurso mais moderno encontrado na arte da

persuasão despontou na metade do século XX com a publicidade, que visa a moldar

as consciências segundo a sociedade de consumo e a cultura de massa.

LEMOS, Vilma. In: MACHADO, Anna Rachel, org. Resenha. São Paulo: Parábola,

2004. p. 28.

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1. (0,5) Qual é a característica, inerente à natureza humana, que é o meio pelo qual um indivíduo utiliza para convencer aos demais?

2. (0,5) A comunicação entre indivíduos se dá por meio de palavras, que se forem postas de forma coerente, permite o entendimento mútuo dos participantes de um diálogo. Tendo noção que a comunicação é uma ferramenta utilizada para convencer alguém de uma idéia proposta, é correto afirmar que todas as idéias constituídas pela fala humana são procedência verdadeira?

3. (0.5) Com qual finalidade os déspotas utilizaram a comunicação persuasiva com seus subalternos?

4. (0,5) Como a publicidade é utilizada como um meio para persuadir a sociedade?

Quarta questão:

a) Nas últimas eleições para prefeito do Rio de Janeiro, houve, como sempre, um

debate pela tevê. De um lado, o candidato do governo daquele momento; do outro, um

opositor. Foi feita a mesma pergunta aos dois candidatos: – “O que o senhor fará, se

eleito, para combater a decadência econômica do Rio de janeiro?” Ambos os

candidatos responderam, mas poucos dias depois, o partido do governador entrou

com recurso no Tribunal Regional Eleitoral, solicitando tempo na programação da

emissora, pois a pergunta havia sido parcial. E ganhou a causa porque: (Valor: 1,0).

a) havia uma implicitação negativa na pergunta;

b) em se tratando de política, a decisão foi arbitrária;

c) em se tratando de política, vence o mais forte;

d) a pergunta foi elaborada para destruir o opositor;

e) o governo do estado tem a maioria dos eleitores a seu favor.

Resposta: Alternativa a. Ao alegar que o estado passava por uma decadência

financeira, a entrevistadora deixou implícito em sua fala, que o governo atual (que por

sua vez, tentava a recandidatura), não deu o respectivo suporte para melhorias na

área econômica do Rio de Janeiro.

b) "Quando eu desespero, lembro-me de que, por toda a história, a verdade e o

amor sempre vencem. Existiram assassinos e tiranos e, por um tempo, eles

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pareceram invencíveis. Mas, no fim, eles sempre caíram. Penso nisso sempre."

(Mahatma Gandhi). (Valor: 1,0).

Em “penso nisso”, o pronome isso teria como explicitação mais adequada:

a) que existiram assassinos e tiranos;

b) que assassinos e tiranos parecem invencíveis;

c) que eles caíram;

d) que, apesar de invencíveis, os tiranos sempre caíram;

e) que a verdade e o amor sempre vencem.

Resposta: Alternativa e. Toda vez em que Mahatma Gandhi se desespera ele

se recorda que, ao longo da história, sempre existiram assinados e tiranos que

mesmo parecendo invencíveis, caíram, e isso o faz pensar que o amor e a

verdade no final de tudo, sempre irão vencer as intenções e os planos dos

respectivos malfeitores.