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DOCENTE: Adriano Ferreira Rozado Discente : Edillayne Assunçao Natália Fogli Branco Veronica da Silva Universidade Federal de Mato Grosso Campus de Rondonópolis Institutos de Ciências Agrarias e Tecnológicas Produção e Tecnologia de Sementes

Trabalho Algodao Pronto Ok

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DOCENTE: Adriano Ferreira RozadoDiscente : Edillayne Assunçao

Natália Fogli Branco Veronica da Silva

Universidade Federal de Mato Grosso Campus de Rondonópolis

Institutos de Ciências Agrarias e Tecnológicas Produção e Tecnologia de Sementes

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CULTURA DO ALGODOEIRO

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INTRODUÇÃO

O algodoeiro é uma planta ereta, perene, dotada de raiz principalmente cônica, pivotante, profunda, e com pequeno número de raízes secundárias grossas e superficiais;

O caule é herbáceo ou lenhoso, tem altura variável e é dotado de ramos vegetativos e ramos frutíferos ;

As sementes são revestidas de pelos mais ou menos longos, de cor variável;

As fibras provém das células da epiderme da semente e tem, como características comerciais, comprimento, finura, maturidade, resistência, entre outras.

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ESCOLHA DA VARIEDADE

A escolha da variedade é considerada uma das decisões mais importantes para o

sucesso do cultivo. As variedades oferecidas no mercado são cada vez mais sofisticadas do ponto de vista genético,

agregando características de tolerância a certas doenças e nematoides, podendo

representar ganhos significativos de produtividade e economias de custo de

produção.

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OS TRANSGÊNICOS

As variedades são também o suporte para inserção de novas tecnologias transgênicas, que conferem características particulares a planta.

Em 2011/12 foram comercializadas

algumas variedades de transgênicos.

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1-Tecnologia Liberty Link: Bayer Apresentam alta seletividade ao herbicida

glufosinato de amônio. A aplicação do herbicida em pós-emergência auxilia no correto manejo das plantas daninhas;

2-Tecnologia Wide Strike : Dow Agro Sciences Plantas com esses genes apresentam resistencia

aos insetos –pragas como o Heliothis virescens;

3- Tecnologia Boll Gard : Monsanto apresentam resistencia aos insetos-pragas como

o (Alabama argillacea).

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AQUISIÇÃO DE SEMENTES

A escolha das sementes é outra etapa indispensável para a implantação da lavoura

Devem ser adquiridas de entidades (públicas ou privadas) idôneas, devidamente registradas pelo ministério da agricultura.

É importante que apresentem alta porcentagem de germinação e vigor.

Usa-se os boletins técnicos para atestar a qualidade das sementes.

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ARMAZENAMENTO DE SEMENTES

O ambiente de armazenamento deve ser capaz de

manter as sementes viáveis e vigorosas por longo

período de tempo desde a colheita ate a próxima

semeadura.

Recomenda-se o armazenamento da semente de

algodão com teor de agua abaixo de 10%, por

máximo 8 meses em condições de umidade entre

26°C e 30°C.

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Sementes de alto vigor podem

apresentar valores de germinação

dentro dos padrões de comercialização

ate 10 meses de armazenamento.

Em câmara fria a 12% e 72% de

umidade relativa, as sementes de

algodão podem manter o potencial de

produção de plântulas normais inicial de

90% no teste de germinação.

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TESTE DE GERMINAÇÃO

Foi desenvolvido para proporcionar germinação rápida e completa das amostras avaliadas.

Estima a porcentagem máxima de sementes de uma amostra capaz de produzir plântulas normais.

O teste e conduzido em condições ótimas e padronizadas de disponibilidade de água, aeração, temperatura, luminosidade e características do substrato.

A temperatura ótima para germinação situa-se entre 28°C e 36°C, a mínima entre 12°C e 14°C e a máxima entre 39°C e 40°C.

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Figura 1- IMA-MT

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TESTE DE VIGOR O vigor reflete a manifestação de um

conjunto de características que determinam o potencial para a emergência rápida e uniforme de plântulas.

É feito através de testes de laboratório como:

Teste de condutividade elétrica; Teste de deterioração controlada; Teste de frio; Teste de envelhecimento acelerado; Teste tetrazólio;

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SANIDADE E TRATAMENTO DAS SEMENTES

A qualidade sanitária das sementes de algodão

também é de extrema importância para assegurar

uma boa produtividade de lavoura, evitando a

ocorrência de doenças cujos agentes são

transmitidos pelas sementes, como a murcha de

fusarium ou fusariose ou ramulose. E ainda

fungos como Aspergillus spp e Penicillum spp.

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FUNGOS O método mais usado para detectar

fungos é o papel de filtro (blotter test), e os resultados são informados em porcentagem de sementes em que foi constatada a presença. do patógeno.

Figura 2- IMA-MT.

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Hoje o que se adota é o tratamento

de sementes com fungicidas e

inseticidas, registrados para

sementes de algodão , uma vez que

as sementes tratadas apresentam

melhor conservação.

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IMPLANTAÇÃO DA CULTURA

1- Época de semeadura = 09/12 a 11/02;2- Temperatura= diurna de 30° e noturna de 22°;3- Espaçamento entre fileiras = varia de 0,45 cm para algodão adensado e 0,90 cm algodão convencional; 4-Densidade = 6 a 12 plantas por metro5-Profundidade= 2 a 3 cm;

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FENOLOGIA DO ALGODOEIRO

A cultura do algodoeiro necessita de

monitoramento constante, com vistas ao

controle de pragas e doenças, a realização

de operações de adubações em cobertura

ou foliar, e a aplicação de reguladores de

crescimento em maturadores ou

desfolhantes.

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ESTÁGIO V

Figura 3- Estágio de desenvolvimento (v).

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ESTAGIO B

Figura 4- Estágio de desenvolvimento (b).

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ESTÁGIO F

Figura 5- Estágio de desenvolvimento (F).

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ESTÁGIO C

Figura 6- Estágio de desenvolvimento (C).

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MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO

O algodoeiro herbáceo e uma planta exigente

quanto a qualidade do solo, desenvolvendo seu

máximo potencial produtivo em solos férteis,

ricos em matéria orgânica , profundos bem

estruturados, permeáveis e bem drenados.

Sendo três principais sistemas de manejo:

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SISTEMA CONVENCIONAL

Provoca a inversão de camadas devido

o uso de implementos como a grade

aradora;

É recomendado devido a necessidade

de corrigir a sub-superficie do solo

através de calagem e descompactação.

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CORREÇÃO DE ACIDEZ DO SOLO

A acidez do solo acompanha alumínio trocável

e baixos teores de cálcio, afetando o

desenvolvimento radicular e crescimento do

algodoeiro, sendo então recomendado a

prática de calagem.

Nas camadas onde o calcário não atinge e

feita a correção do solo por gessagem.

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ADUBAÇÃO DA CULTURA

Nitrogênio;

Figura 7 - Falta de Nitrogênio.

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FÓSFORO

Figura 8 - Falta de Fósforo.

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POTÁSSIO

Figura 9 - Falta de Potássio.

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ENXOFRE

Figura 10 - Falta de Enxofre.

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BORO

Figura 11 - Falta de boro

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SISTEMA DE CULTIVO MÍNIMO

É um sistema intermediário ;

Consiste no uso de implementos sobre

os resíduos da cultura anterior, com o

revolvimento mínimo;

É utilizado o subsolador.

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SISTEMA DE PLANTIO DIRETO

As sementes são depositadas no sulco, sobre os resíduos da cultura anterior;

Figura 12- Algodoeiro sendo cultivado em Sistema de plantio Direto( Foto Leandro Zancanaro).

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PLANTAS DANINHAS

São infestações em níveis que causam

interferências diretas e indiretas ao

crescimento e desenvolvimento da cultura

desejável , devido a competição e alelopatia.

Nas áreas de algodão ocorre a colonização de

diversas espécies, dentre as quais se

destacam:

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Aquelas que apresentam elevada competitividade ou densidade de infestação.

Figura 13 - Brachiaria plantaginea ( Capim marmelada).

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Aquelas que reduzem a qualidade das fibras produzida.

Figura 14 - Bidens pilosa ( Picão Preto).

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CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

Por método químico por meio de

herbicidas, é a medida de controle

mais utilizada na cultura do algodoeiro;

Proporciona agilidade de eficiência ao

sistema de produção.

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PRAGAS E CONTROLE

O manejo de pragas e de fundamental

importância devido ao alto número de

espécie de insetos que atacam a

cultura em todo o seu ciclo de

desenvolvimento.

Pragas como : o bicudo e a lagarta rosada.

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BICUDO

O Bicudo do algodoeiro é sem dúvida a

praga que causa mais prejuízos na

cotonicultura brasileira. Pode reduzir a

produção em até 70%. O bicudo é uma

praga que aparece após 50 dias de plantio

e ataca a plantação de algodão até o final

do cultivo.

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Figura 15 – Bicudo do algodão..

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LAGARTA ROSADA Os adultos desta praga são micro

mariposas, ou seja, são bem pequenas, elas medem aproximadamente 1,5 centímetros de envergadura. São marrom clara, com manhas escuras nas asas. Essa mariposa, possui o hábitos noturno.

Figura 16 – Micro Mariposa Rosada.

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Já as lagartas inicialmente são brancas

e com a cabeça escura e depois ficam

com uma tonalidade rosada, por isto

esta praga é conhecida como lagarta

rosada.

Figura 17 –Lagarta Rosada.

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TÁTICAS DE CONTROLE DE PRAGAS

1-Cultural ;

2- Resistência da planta;

3- Comportamental;

4- Biológico;

5- Químico.

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NEMATOIDES

Os principais nematoides do algodoeiro são : pratylenchus brachyurus ( nematoides

das lesoes radiculares) ;

Figura 18 - Sintomas diretos em algodoeiro provocados por

nematoides (Foto: Rafael Galbieri ).

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Meloidogyne incognita ( nematoides das galhas);

Figura 19 -Sintomas provocados por M. incógnita em Primavera do Leste-MT (Foto: Rafael Galbieri)

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rotylenchulus reniformis (nematodes reniforme);

Figura 20 -Reboleira em lavoura de algodoeiro causada por Rotylenchulus reniformis (Foto: Guilherme L.

Asmus).

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O nematoide de galhas é o mais danoso ao

algodoeiro pois causa redução do desenvolvimento

da planta a partir de populações baixas e seu

controle e difícil;

O nematoide de lesões e o mais frequente no Mato

Grosso, sempre ocorre em populações baixas ;

Onde o controle de ambos pode ser feito por

rotação de culturas .

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CONTROLE DE NEMATOIDES

O controle genético é realizado pela utilização de

genótipos de algodoeiro resistentes/tolerantes aos

nematoides.

O tratamento de sementes com nematicidas como

abamectina e tiodicarbe vem sendo muito empregado

no Estado, mas apresentando resultados muito

variáveis em relação a aumento de produtividade.

Controle biológico = utiliza organismos vivos como

(bactérias ,predadores, parasitas).

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DOENÇAS E CONTROLE

São consideradas um dos principais fatores

que influenciam a produção de algodão, são

responsáveis pela redução significativa da

produtividade física ou econômica.

Mancha da Ramularia

Ramulose

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Figura 21- Sintomas provocados pela mancha de ramularia. A esquerda sintomas iniciais da doença e a direita em estágio mais avançado com alta esporulação. (foto: Rafael Galbieri).

MANCHA DA RAMULARIA

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Figura 22 - Sintomas provocados pela ramulose. A esquerda mancha estrelada e a direita super

brotamento.

RAMULOSE

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O CONTROLE É FEITO POR:

Defensivos agrícolas;

Adota-se pratica de rotação de cultura ;

Destruição de soqueira;

Monitoramento da lavoura ;

E adotar cultivares com resistência a

doenças.

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REGULADORES DE CRESCIMENTO

O algodoeiro é uma das mais

complexas plantas cultivadas pois seu

habito e de crescimento perene.

Utiliza-se reguladores.

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USO DE DESFOLHANTE

O algodoeiro em condições favoráveis deve

chegar ao final de seu ciclo sem folhas.

A campo raramente se consegue que a

planta realize todo seu potencial produtivo

devido a condições climáticas . E isso alonga

o crescimento vegetativo do algodoeiro.

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PORQUE USAR?

Obter uma colheita mais limpa;

Antecipar a colheita, pois promovem a

maturação mais uniforme e apresam a

abertura dos capulhos;

Melhoram o desempenho da colheita

mecanizada;

Auxiliam no controle de pragas.

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Reduz a umidade das fibras e das

sementes de campo, auxiliando na

diminuição de riscos no

armazenamento em fardões.

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PRODUTOS UTILIZADOS

Desfolhantes específicos: são os mais recomendados,

porque depois de aplicado e absorvido, promovem o

desligamento das folhas que murcham e caem antes de

secar.

Dessecantes: são herbicidas, provem a morte das

folhas por contato que secam, mais grande parte não

caem.

Maturadores: promove a abertura dos capulhos, são

usados sozinhos ou misturados com dessecantes e

desfolhantes.

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MOMENTO DE APLICAR E COLHER

Tradicionalmente, a aplicação é feita quando

70-80% dos frutos estiver aberto ou semi

abertos.

A colheita faz se em media 15 dias após a

aplicação.

Essas estimativas podem variar de acordo com as condições climáticas.

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PROBLEMAS

Desfolha de Algodoeiro com Erva Daninha: pode

ocorrer de manchar as fibras, delas serem

colhidas junto. Então o ideal é misturar um

herbicida ao desfolhante.

Desfolha de algodoeiro em estresse por seca:

prejudica a absorção do produto pelas plantas.

Então o ideal é de reaplicar na semana seguinte.

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FORMAS DE ARMAZENAMENTO

Video

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FORMAS DE ARMAZENAMENTO

Figura 23 - . Algodão colhido armazenado com rolinhos (A) ou fardões (B).

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DESTRUIÇÃO DAS SOQUEIRAS

A destruição dos restos culturais do algodoeiro após a colheita é uma pratica obrigatória recomendada como medida profilática, para reduzir a população de pragas, especialmente o bicudo, a lagarta rosada e a broca-da-raiz;

Esta pratica possibilita a redução de mais de 70% da população de insetos;

Este procedimento também é valido para as doenças como a ramulose, a mancha angular e a doença azul (virose).

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DESTRUIÇÃO MECÂNICA

A destruição mecânica é uma forma tradicional de destruição

de soqueiras;

Nesta operação são utilizados diversos equipamentos ou

combinação de equipamentos que apresentam diferentes

tipos de órgãos ativos e formas de atuação no perfil do solo

para a destruição ou cortes das plantas;

É importante realçar que atualmente é inviável destruir

mecanicamente toda a extensão da área plantada de algodão

devido à disponibilidade de maquinário e tempo nas

propriedades .

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ARADO CAPINADOR

É semelhante a uma grade de discos

tracionada pela potencia do trator;

Trabalha em áreas previamente roçada;

A capacidade operacional é de 2,6

hectares por hora, o que reduz o custo da

destruição dos restos culturais do algodão.

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ARRANCADOR DE DISCOS

O equipamento é acoplado no hidráulico do trator;

Apresenta alta eficiência de arranquio das plantas

previamente roçadas e seu efeito sobre a

superfície do solo consiste na formação de

pequenos sulcos ou camalhões;

A regulagem da profundidade é feita pelo

hidráulico do trator.

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CORTADOR DE PLANTAS

O equipamento possui dois discos para cada fileira

de algodão, os quais atuam aos pares e dispõem

de rotação própria por meio de motores

hidráulicos.

Além de apresentar excelente eficiência na

destruição da soqueira, mobiliza pouco o terreno

adequando–se aos métodos conservacionistas de

manejo do solo.

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DESTRUIÇÃO QUÍMICA

Tem sido amplamente utilizada em Mato Grosso,

sendo atualmente 70% da soqueira do estado

destruída desta forma, que permite a continuidade

do plantio direto e diminui o custo desta prática.

O método consiste na utilização de roçadeira/triton

para cortar/estraçalhar a parte aérea das plantas e

facilitar a absorção do herbicida, quanto menor o

toco melhor, porem se forem muito pequenos

podem causar danos aos pneus dos tratores, o ideal

seria uma altura entre 20-30cm.

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BOAS PRATICAS DE BENEFICIAMENTO DO ALGODÃO

Consiste em separar a fibra do caroço;

Todas as etapas do processo de

beneficiamento tem impacto sobre o lucro

da empresa que são a produção, custo de

produção, rendimento da fibra e qualidade.

Vejamos algumas etapas:

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1-BENEFICIAMENTO

Para conseguir produção alta, a

unidade de produção deve ter

funcionamento continuo e sem

paradas. São necessários uma boa

alimentação em algodão em caroço, e

um maquinário em perfeito estado.

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GESTÃO DE UMIDADE

A umidade de um algodão é a proporção de água na

matéria (algodão em caroço, fibra e caroço).

A umidade deve ser controlada no campo, ao chegar

na usina, e antes e depois do beneficiamento.

A umidade do algodão em caroço 12%. A decisão de

armazenamento depende do destino:

Produção de sementes ≤ 10%;

Para trituração ≤ 12 %.

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SECAGEM

Os objetivos da secagem são reduzir e

homogeneizar a umidade da fibra, facilitar a

abertura e a limpeza do algodão em caroço e

evitar os embuchamentos.

O nível de umidade da fibra recomentado para

limpar o algodão em caroço é de 5 a 5,5 %.

O controle da secagem pode ser manual, baseado

na medição da umidade do algodão e do ar.

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LIMPEZA

A limpeza do algodão em caroço tem por objetivo

abrir e homogeneizar a matéria, extraindo dela o

máximo de matéria estranha antes da entrada do

descaroçador.

Depois o algodão vai para o descaroçador onde

vai ocorrer limpeza e extração.

Logo após do descaroçador, ocorre a limpeza da

fibra que tem por objetivo limpar, pentear a fibra

para melhorar o seu valor comercial.

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EMBALAGEM

Os objetivos do enfardamento da fibra

consistem em compacta-la, para

facilitar e baratear seu armazenamento

e transporte.

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FIBRA E A INDÚSTRIA

Para a indústria a característica do algodão

são cada vez mais importantes, pois o

mercado exige fios mais finos, a cor da

pluma, e sua pureza.

Atualmente, as máquinas na indústria têxtil

aumentam muito a velocidade de trabalho.

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USOS DO ALGODÃO

Além da fibra, que é seu principal produto o

algodoeiro produz diversos subprodutos;

O Línter, que são fibras curtas, com menos de

12 mm, geralmente elas medem de 3 a 9 mm,

ficam na superfície da semente, essas fibras

são formadas de celulose quase pura e serve

de base ou matéria-prima para diversos

produtos, como o algodão hidrófilo, pólvora.

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Figura 24 -Algodão Hidrófilo.

Figura 25 – Pólvora.

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O algodão também é matéria-prima para

tecidos rústicos;

Outro subproduto é o óleo bruto, que pode

ser utilizado para fazer biodiesel, este óleo

corresponde em média 15,5% da semente.

Outro subproduto que temos e a torta, ela

corresponde quase que a metade da semente.

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Pode ser utilizada para completar a

alimentação animal.

Figura 26 - Suplementação animal.

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OO

O

Obrigada

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BIBLIOGRAFIA

Manual de boas práticas de manejo do algodoeiro em Mato Grosso, IMA-MT, 2012.

LEITE, G.L.D; CERQUEIRA, V.M; Pragas do algodoeiro, Universidade Federal de Minas Gerais.

Fundo de apoio a cultura do algodao-Facual-2006.