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Aluna: Alexia Dankan Nº: 1 Disciplina: História Monetarização na Idade Média

Trabalho Da Alexia Dankan

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Trabalho da aluna Alexia Dankan para a matéria de historia.

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Aluna: Alexia DankanN: 1Disciplina: Histria

Monetarizao na Idade Mdia

Junho/2015Durante boa parte da Idade Mdia, a riqueza de um homem no poderia ser medida em dinheiro. O prprio termo seria pouco compreendido naqueles sculos. Terras, homens e recursos eram as medidas de riqueza. Durante toda a Baixa Idade Mdia a moeda teve pouca circulao. A cunhagem era limitada e a monetarizao da vida foi um processo longo, complexo e com vrios impulsos histricos, sociais e culturais que dificilmente podem ser analisados em uma nica esfera do conhecimento.A Idade Mdia Central conheceu importantes mudanas, a passagem da agricultura dominial para a senhorial. Havia dois tipos bsicos delas, ambas de concesso pouco onerosa para o campons, a censive e a champart.Na censive, mais comum e difundida, em troca do usufruto da terra o campons devia uma pequena renda fixa, o censo, pago em dinheiro ou em espcie.Na champart (de campi pars, parte da colheita), a renda devida pelo campons ao senhor no era fixa, mas proporcional ao resultado da colheita. De maneira geral, a taxa era de 10% na triticultura (produo de trigo) e de 16% a 33% na viticultura (produo de vinhas) e na criao. possvel perceber que o reaquecimento das atividades comerciais ocorreu ao mesmo tempo em que a produo agrcola e manufatureira crescia e as cidades se desenvolviam. Nesse perodo, dois setores artesanais se destacaram: o da construo e, principalmente, o txtil. A primeira regio manufatureira txtil se concentrou em Flandres (sculos XII e XIII) e no sobreviveu concorrncia. O norte da Itlia substituiu Flandres na produo manufatureira durante o sculo XIII. A partir do final desse sculo e no sculo XIV a Inglaterra se destacou na produo, deixando de ser apenas fornecedora de matria-prima. O comrcio dos produtos agrcolas e manufaturados inicialmente cumpria a funo de suprir demandas internas localizadas. Entretanto, o comrcio internacional de longa distancia era ao mesmo tempo mais perigoso e lucrativo. Suas atividades ocorriam entre o Mediterrneo oriental e a Europa internamente no continente europeu.Havia dois eixos comerciais fundamentais que dominavam o comrcio martimo: no sul, Veneza e Gnova dominavam o comrcio no mar Mediterrneo; no norte, Flandres (Holanda e Blgica). Entre esses dois polos, surgiram inmeras rotas comerciais, fluviais e terrestres. O comrcio ocorria nas grandes feiras, e as que mais se destacaram foram as da regio de Champagne (Frana), bem no centro a Europa. Com a Guerra dos Cem anos (1337-1453, entre Frana e Inglaterra) o comrcio terrestre foi muito prejudicado, levando Champagne ao declnio e propiciando a ascenso de Flandres. O comercio entre o norte da Europa e o sul da Frana passou a ocorrer atravs da navegao martima, cruzando o estreito de Gibraltar. Portugal comeou a despontar ento como ponto de escala privilegiado, o que fomentou suas atividades comerciais porturias. O crescimento urbano e comercial proporcional afluncia e a troca de moedas readquiriram funo importante nas atividades comerciais. Nessa nova situao, destacou-se o mercador que lidava especificamente com as moedas: o cambista ou banqueiro. Por meio da cobrana de taxas, esses mercadores cambiavam todo tipo de moeda, faziam emprstimos e emitiam ttulos de valores, ou seja, certificados que garantiam a um comerciante a propriedade de determinada quantia de moedas, que ficavam sobre guarda e proteo do banqueiro.Desse modo, o comerciante ficava seguro contra possveis assaltos e poderia realizar seus negcios apenas trocando esses certificados com outros banqueiros ou comerciantes.

Bibliografia

http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/a_riqueza_da_idade_media.htmlhttp://gisele-finatti-baraglio.blogspot.com.br/2011/08/idade-media-nascimento-do-ocidente.htmlhttp://adijaelhistoria.blogspot.com.br/2009/03/baixa-idade-media-e-o-declinio-do.html