Upload
patricia-aragao
View
1.705
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
DEFINIÇÃO E INPORTANCIA DAS AEROVIAS NO BRASIL
Citation preview
AEROVIAS
Transportes AéreosNovembro, 2010, AV2
Professor: Maurício Weichert
Alunos: Patrícia Barreto de Aragão Schmidt
Mat. 20090122912-4Paulo Cesar de Souza
Mat. 200901338251
1
Pesquisa Bibliográfica sobre as aerovias brasileiras.
O que são?
As aerovias são pistas aéreas, estradas “virtuais” que podem chegar a 80km de largura. Para evitar riscos de colisão, nos trechos de mão dupla, é feita uma divisão em altitudes diferentes. Cada avião voa em uma determinada altitude e, se obedecidas às regras e o plano de vôo, não há choques. O Brasil tem 166 aerovias pelas quais passam mais de 410 mil vôos nacionais e internacionais ao ano. O número de aviões voando ao mesmo tempo pelo espaço aéreo brasileiro pode chegar a 11.073.
Onde as aerovias estão?
As aerovias ficam localizadas no espaço aéreo Brasileiro, que é a porção da atmosfera que se sobrepõe ao território, incluindo o território marítimo, indo do nível do solo, ou do mar, até 100Km de altitude, onde o Brasil detém o controle sobre a movimentação de aeronaves.
Quem confecciona as aerovias?
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) uma organização do Comando da Aeronáutica, através do Instituto de Cartografia é responsável pela elaboração, normatização e confecção das Cartas aeronáuticas, que tem por finalidade fornecer as informações aeronáuticas e cartográficas necessárias à condução dos vôos apoiados em referências visuais do terreno, inclusive as aerovias.
Exemplos de cartas aeronáuticas.
Carta Aeronáutica Mundial (WAC) - 1:1.000.000
Carta de Navegação Aérea Visual (CNAV) - 1:500.000
Carta Aeronáutica de Pilotagem (CAP) - 1:250.000 (suporte à aviação militar)
Carta de Corredor de Helicóptero
2
Quem controla as aerovias?
O Centro de Controle de Área (ACC) é o órgão que tem jurisdição sobre todos os outros e controla as aeronaves nas aerovias, através dos Controladoes de Tráfego aéreo.
O Brasil tem cinco ACCs que funcionam nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), coordenados pelo Departamento de controle do Espaço Aéreo. Eles acompanham os aviões até as fronteiras ou até a metade o Oceano Atlântico, se este rumar para a Europa.
Controle do espaço aéreo
Toda aeronave deve ter uma autorização antes de ingressar em áreas controladas e deve manter contato por rádio com o órgão de controle quando nesta área. Essas áreas geralmente correspondem a áreas com tráfego aéreo significante, como áreas próximas a aeroportos e aerovias.
Os pilotos precisam ter o conhecimento dessas aerovias, pois nao se pode voar em qualquer lugar no espaço aereo, exitem alturas e limites estabelecidos para cada destino em sentidos unicos ou de mao duplas. Por sua vez, sao os controladores de trafego aereo que conduzem as aeronaves nas aerovias, organizando o transito aereo como se fossem guardas de transito.
Em áreas não controladas não é necessário que as aeronaves tenham autorização prévia para voar e não é necessário manter contato com os órgãos de controle caso a aeronave não tenha rádio. Essas são áreas onde o tráfego aéreo é muito pequeno, não se fazendo necessário o controle aéreo, já que as aeronaves com rádio geralmente se comunicam entre si a fim de evitar colisões. Ultraleves só podem voar em áreas não controladas.
Existem também espaços aéreos condicionais, divididos em três grupos:
Areas proibidas - onde o vôo não é permitido. Ex: refinarias, fábricas de explosivos, áreas de segurança nacional.
Áreas perigosas - onde o vôo é permitido mas existem riscos potenciais para a navegação aérea. Ex: área de treinamento de aeronaves civis, vôo de planadores.
Áreas restritas - onde o vôo só será permitido com prévia autorização do órgão de controle aéreo, pois essas áreas podem ser temporariamente fechadas. Ex: lançamento de paraquedistas, treinamento de acrobacias, lançamentos de foguetes.
Divisão do espaço aéreo
O espaço aéreo é dividido em superior e inferior. O espaço aéreo inferor vai do nível do solo até o FL 245 (nível de vôo 245), que em condição padrão de pressão equivale a 7450 metros de altitude. O espaço aéreo superior vai do FL 245 até o limite do espaço aéreo.
3
O espaço aéreo superior é horizontalmente dividido em áreas não controladas e áreas controladas chamadas UTA (área de controle superior), constituída por aerovias e áreas com grande densidade de tráfego aéreo.
O espaço aéreo inferior contém também áreas não controladas, também chamadas de FIR, e quatro tipos de espações aéreos controlados[2]:
ATZ ou Zona de tráfego de aeródromo - Espaço aéreo controlado pela torre de controle. É a área em que os controladores na torre de controle do aeródromo têm contato visual com a aeronave em procedimento visual (VFR) de pouso e decolagem.
CTR ou Zona de controle - Espaço aéreo controlado cujo principl objetivo é proteger aeronaves em pouso ou decolagem por instrumentos (IFR). Geralmente os aeródromos que tem CTR não tem ATZ, porém os procedimentos de pouso e decolagem visuais continuam sendo controlados pela torre de controle.
TMA ou Área de aproximação terminal - Área controlada situadas em regiões onde existem uma grande densidade de tráfego aŕeo. Geralmente situadas ao redor de aeroportos importantes esta área destina-se a controlar os procedimentos de aproximação por instrumentos.
CTA ou Área de controle inferior - Área controlada onde se situam as rotas aéreas. Geralmente ficam entre os níveis FL 145 (aproximadamente 4400m de altitude) e FL 245 (aproximadamentes 7450m de altitude).
Fontes:
Departamento de controle do espaço aéreo DECEA, instituto de cartografia de aeronáutica ICA e parque de material de eletrônica da aeronáutica.
4
5
6
7