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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UFMA DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ECOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA RELATÓRIO SOBRE CLIMA: Manaus - AM São Luís 2013

Trabalho de Ecologia - Normais climatológicas

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Ecologia, normais climatológicas, manaus, relevo

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHO UFMA

    DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA

    DISCIPLINA: INTRODUO ECOLOGIA

    CURSO DE ENGENHARIA QUMICA

    RELATRIO SOBRE CLIMA: Manaus - AM

    So Lus

    2013

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    RELATRIO SOBRE CLIMA: Manaus - AM

    So Lus

    2013

    SUMRIO

    1 INTRODUO ........................................................................................................................... 4

    2 METODOLOGIA ........................................................................................................................ 5

    3 CARACTERSTICAS GEOGRFICAS DO STIO ................................................................... 5

    3.1 Localizao .......................................................................................................................... 5

    3.2 Aspectos fsicos e naturais ................................................................................................... 5

    3.2.1 Regio Metropolitana ................................................................................................. 5

    3.2.2 Hidrografia ................................................................................................................. 6

    3.2.3 Relevo ........................................................................................................................ 6

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    3.2.4 Vegetao ................................................................................................................... 7

    3.2.5 Clima .......................................................................................................................... 7

    4 CONCEITUAO DE PARMETROS .................................................................................... 8

    4.1 Temperatura do ar ................................................................................................................ 8

    4.2 Umidade Relativa do ar ........................................................................................................ 8

    4.3 Precipitao Pluviomtrica................................................................................................... 9

    4.4 Insolao total ..................................................................................................................... 9

    4.5 Evaporao total .................................................................................................................. 9

    4.6 Presso Atmosfrica ............................................................................................................. 10

    5 RESULTADOS DA COLETA .................................................................................................... 10

    5.1 Temperatura do ar ................................................................................................................ 10

    5.2 Umidade Relativa do ar ........................................................................................................ 10

    5.3 Precipitao Pluviomtrica................................................................................................... 11

    5.4 Insolao .............................................................................................................................. 11

    5.5 Evaporao ........................................................................................................................... 11

    5.6 Presso Atmosfrica ............................................................................................................. 11

    5.7 Nebulosidade ........................................................................................................................ 12

    6 CONCLUSO ............................................................................................................................. 12

    REFERNCIAS .............................................................................................................................. 12

    ANEXOS

    1 INTRODUO

    Em um nvel simples, o tempo o que est acontecendo na atmosfera em qualquer

    momento. O clima, em sentido estreito, pode ser considerado o "tempo mdio", ou de uma forma

    cientificamente precisa, pode ser definido como a "descrio estatstica em termos de mdia e

    variabilidade de quantidades relevantes durante determinado perodo de tempo".

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    Em sentido amplo, o clima o status do sistema de clima que compreende a atmosfera, a

    hidrosfera, a criosfera, a litosfera de superfcie e a biosfera. Todos estes elementos determinam o

    estado e a dinmica do clima da Terra.

    A atmosfera o envelope de gs em torno da Terra. A hidrosfera a parte do sistema de

    clima que contm gua em sua forma lquida na superfcie terrestre e no subsolo (e.g. oceanos, rios,

    lagos...). A criosfera contm gua em sua forma slida/congelada (e.g. geleiras, neve, gelo...). A

    litosfera de superfcie a camada superior de terra slida nos continentes e nos oceanos suportando

    atividade vulcnica que influencia o clima. A biosfera contm todos os organismos vivos e

    ecossistemas na terra e nos oceanos.

    O clima de uma localidade determinado por variveis como temperatura, umidade,

    presso atmosfrica, direo e velocidade dos ventos, quantidade e qualidade (chuva, neve ou granizo)

    das precipitaes. Fazem parte do clima elementos como a nebulosidade, as horas de radiao solar

    nas diferentes estaes do ano, a intensidade das tempestades e a existncia de neblinas e geadas.

    Os dados climticos so obtidos por meio de diversas estaes meteorolgicas, que

    diariamente registram uma ampla quantidade de variveis. No Brasil, o Instituto Nacional de

    Meteorologia, setor do Ministrio da Agricultura, diversos Institutos de Pesquisas (federais / estaduais)

    e rgos ligados aviao so os responsveis pela coleta desses dados. O INMET e o rgo do

    Ministrio da Agricultura sistematizam os dados meteorolgicos em determinados intervalos de

    tempo, estabelecendo o que se chama de normais climatolgicas.

    (INMET) No Brasil, como as observaes meteorolgicas s comearam a ser realizadas,

    de forma sistemtica, a partir de 1910, as primeiras Normais Climatolgicas foram publicadas pelo

    Escritrio de Meteorologia do Ministrio da Agricultura, em 1970, correspondentes ao perodo 1931-

    1960 . Tal publicao restringiu-se aos valores mdios mensais e anuais das seguintes variveis:

    presso atmosfrica, temperatura mxima, temperatura mnima, temperatura mxima absoluta,

    temperatura mnima absoluta, temperatura mdia, umidade relativa, nebulosidade, precipitao total,

    precipitao mxima em 24 horas, evaporao total e insolao total .

    2 METODOLOGIA

    Pesquisou-se os dados com base na anlise climtica da regio de Manaus atravs dos dados das

    normais climatolgicas, no perodo de 1990 a 1995 (cinco anos). Para se alcanar tais objetivos

    procederam-se s coletas dos seguintes dados meteorolgicos:

    Dados das normais climatolgicas;

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    Dados mensais dos principais elementos meteorolgicos;

    Dados dirios (todos os elementos climticos) mensurados trs vezes ao dia (09:00, 15:00 e

    21:00 h), incluindo registros da direo e intensidade dos ventos, no perodo de janeiro de

    1990 a dezembro de 1995.

    3 CARACTERSTICAS GEOGRFICAS DO STIO

    3.1 Localizao

    A cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, est localizada pela latitude 3 08' 07''

    Sul e longitude 60 01' 30'' Oeste de Greenwich. Situa-se na confluncia dos rios Negro e Solimes,

    com uma rea de 11.401,058 km. O municpio pertence mesorregio do Centro Amazonense e

    microrregio de Manaus. Tem altitude mdia inferior a 100 m e cercada por ilhas, arquiplagos e

    reas ecolgicas, com destaque para o arquiplago de Anavilhanas.

    3.2 Aspectos fsicos e naturais

    3.2.1 Regio Metropolitana

    A Regio Metropolitana de Manaus tem uma rea aproximada de 101.474 km e formada por

    oito municpios: Manaus, Careiro da Vrzea, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Novo Airo,

    Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva. Sua populao de 2.175.860 habitantes, sendo a maior da

    regio Norte.

    Nos ltimos anos, a regio de Manaus vem ocupando e consolidando uma importante posio

    econmica nos nveis estadual e nacional. Com todos os seus municpios recebendo incentivos fiscais

    do Plo Industrial de Manaus, comporta um parque industrial abrangente, diversificado e composto

    por segmentos de natureza complementar. Possui uma estrutura agrcola e agroindustrial bastante

    significativa e desempenha atividades tercirias de expressiva especializao. Destaca-se ainda pela

    presena de centros inovadores no campo das pesquisas cientfica e tecnolgica.

    3.2.2 Hidrografia

    Os rios que passam por Manaus so o Negro e o Solimes e, ao se encontrarem, formam o

    grande rio Amazonas. O Rio Negro o maior afluente da margem esquerda do Rio Amazonas, o mais

    extenso rio de gua negra do mundo e o segundo maior em volume de gua atrs somente do

    Amazonas. Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amaznica e tambm conecta-se com o

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    Orinoco atravs do Canal do Cassiquiare. Na Colmbia, onde tem a sua nascente, chamado de rio

    Guainia. Seus principais afluentes so o Rio Branco e o rio Vaups, que disputa ser o comeo do rio

    Orinoco junto com o rio Guaviare, drena a regio leste dos Andes na Colmbia. Aps passar por

    Manaus, une-se ao rio Solimes e passa a chamar-se rio Amazonas. O rio Solimes comea no Peru e,

    ao entrar no Brasil, no municpio de Tabatinga, recebe o nome de Solimes.

    O rio Amazonas o maior rio da Terra, tanto em volume d'gua quanto em comprimento

    (6.992,06 km de extenso). Tem sua origem na nascente do rio Apurmac (alto da parte ocidental da

    cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e desgua no oceano Atlntico, junto ao rio Tocantins.

    A cidade sofre com o aumento poluio hdrica em seus dois principais rios, o rio Negro e o

    rio Solimes. Atualmente o rio Negro passa por um programa de despoluio que dura alguns meses.

    Esse programa, realizado pelo poder pblico, chamado de Prosamim, e tambm serve como modelo

    para despoluir rios em pases sul-americanos, como a Argentina. O problema do abastecimento

    equilibrado de gua para a cidade - e para a metrpole, de uma forma geral - tambm se configura

    como questo preocupante: apesar de possuir muitas fontes de gua em seu prprio permetro, Manaus

    sofre com a falta de gua para a populao da zona leste. O problema da poluio da gua tambm

    agravado pela ocupao irregular das reas de mananciais, ocasionada pela expanso urbana.

    3.2.3 Relevo

    Por estar localizado na Plancie Amaznica, o municpio de Manaus caracterizado por

    plancies, baixos planaltos e terras firmes, com uma altitude mdia inferior a 100 metros. As plancies

    so constitudas por sedimentos recentes da Era Antropozoica; tornam-se bastante visveis nas

    proximidades dos rios. As elevaes so encontradas nos limites com Roraima e Venezuela, onde se

    encontram as serras de Itapirapec, Imeri, Urucuzeiro e Cupim.

    3.2.4 Vegetao

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    A vegetao da capital densa, e tipicamente coberta pela floresta Amaznica. Com uma flora

    diversificada, abriga vrios tipos de plantas, alm da vitria-rgia, uma espcie aqutica ornamental.

    Existem plantas bem prximas umas das outras, o que torna a vegetao mida e impenetrvel. H

    espcies com folhas permanentes, encarregadas de deixar a floresta com um verde intenso o ano todo.

    A cidade conta com importantes parques e reservas ecolgicas, como o Parque do Mindu, o

    Parque Estadual Sumama, o Parque Ponte dos Bilhares e o Jardim Botnico Adolpho Ducke - o

    maior jardim botnico do mundo - entre outros. Algumas rvores de origem amaznica, como a

    Andiroba e Mafumeira (tambm conhecida como Sumama), so encontradas no Parque do Mindu e

    Parque da Sumama.

    3.2.5 Clima

    O clima de Manaus considerado tropical mido, com aumento de chuvas no vero e

    temperatura mdia anual de 26,7 C, tendo uma umidade relativa elevada durante o ano, com mdias

    mensais entre 76 e 89%.

    Devido proximidade da linha do equador, o calor constante do clima local. So inexistentes os dias

    de frio no inverno, e raramente massas de ar polar muito intensas no centro-sul do pas e sudoeste

    amaznico tm algum efeito sobre a cidade. A proximidade com a floresta normalmente evita

    extremos de calor e torna a cidade mida.

    A precipitao mdia anual de 2.194,9 mm, sendo agosto o ms mais seco, quando ocorrem apenas

    55 mm. Em maro, o ms mais chuvoso, a mdia fica em 310,2 mm. As estaes do ano so

    relativamente bem definidas no que diz respeito chuva: o inverno relativamente seco, e o vero

    chuvoso. J houve ocorrncias pontuais de chuva de granizo na cidade.

    No dia 26 de novembro de 2009, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou caso de chuva

    cida em Manaus. Segundo o Inmet, a poluio do ar, causada em grande parte pelo acmulo de

    fumaa de queimadas, associada ao dixido de carbono emitido por carros, provocou chuva cida na

    cidade. Apesar de a incidncia de chuva cida ser comum em algumas capitais brasileiras onde h

    grande concentrao de carros, em Manaus e em outras cidades do Amazonas a situao se agrava

    com o perodo prolongado de estiagem com a fumaa das queimadas.

    4 CONCEITUAO DE PARMETROS

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    4.1 Temperatura do ar

    Trata-se da medida da agitao mdia das partculas, ou seja, do maior ou menor

    movimento dessas partculas (maior ou menor energia cintica). Neste caso a medida sobre as

    partculas que constituem o ar, ou seja, sobre a quantidade de energia trmica acumulada no ar.

    Os dados da temperatura vm expressos em C (grau Celsius) embora a unidade SI seja o

    K (Kelvin). Outra unidade de medida, usada no sistema de unidades ingls o grau Fahrenheit (F).

    Nos estudos climatolgicos e meteorolgicos, costumam-se utilizar trs valores de

    temperatura: mxima, mnima e mdia compensada.

    *Temperatura mxima absoluta a maior das temperaturas mximas observadas em um dado

    intervalo de tempo (meses, anos).

    *Temperatura mnima absoluta a menor das temperaturas mnimas observadas em um dado

    intervalo de tempo (meses, anos).

    *Mdia compensada - Alm dos valores em horas fixas, termmetros especficos permitem fazer

    registros dirios das temperaturas mxima e mnima. As mdias desses valores constituem a mdia das

    mximas e a mdia das mnimas. Porm, a simples mdia de trs leituras horrias no daria indicao

    adequada da mdia real das 24 horas do dia. Por isso, criou-se uma frmula permite a deduo, a partir

    daqueles valores, de uma temperatura mdia compensada que satisfaa mdia diria.

    4.2 Umidade Relativa do ar

    A umidade do ar diz respeito quantidade de vapor de gua presente na atmosfera - o que

    caracteriza se o ar seco ou mido - e varia de um dia para o outro. A alta quantidade de vapor de

    gua na atmosfera favorece a ocorrncia de chuvas. J com a umidade do ar baixa, difcil chover.

    Quando falamos de umidade relativa, comparamos a umidade real, que verificada por

    aparelhos como o higrmetro, e o valor terico, estimado para aquelas condies. A umidade relativa

    pode variar de 0% (ausncia de vapor de gua no ar) a 100% (quantidade mxima de vapor de gua

    que o ar pode dissolver, indicando que o ar est saturado).

    Em regies onde a umidade relativa do ar se mantm muito baixa por longos perodos, as

    chuvas so escassas. Isso caracteriza uma regio de clima seco.

    A atmosfera com umidade do ar muito alta um fator que favorece a ocorrncia de

    chuva. Quem mora, por exemplo em Manaus sabe bem disso. Com clima mido, na capital

    amazonense o tempo frequentemente chuvoso.

    Como j vimos, a umidade do ar muito baixa causa clima seco e escassez de chuvas.

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    De acordo com a OMS (Organizao Mundial da Sade), valores de umidade abaixo de

    20% oferecem risco sade, sendo recomendvel a suspenso de atividades fsicas, principalmente

    das 10 s 15horas. A baixa umidade do ar, entre outros efeitos no nosso organismo pode provocar

    sangramento nasal, em funo do ressecamento das mucosas.

    4.3 Precipitao Pluviomtrica

    o processo pelo qual a gua condensada na atmosfera atinge gravitacionalmente a

    superfcie terrestre

    A presso atmosfrica est relacionada umidade do ar. Quanto mais seco estiver o ar,

    maior ser o valor desta presso.

    A diminuio da presso atmosfrica indica aumento da umidade do ar, que, por sua vez,

    indica a possibilidade de chuva. A presso atmosfrica medida pelo barmetro.

    4.4 Insolao total

    Chama-se de insolao, em Meteorologia, o nmero de horas em que a luz do Sol chega at

    superfcie da Terra sem interferncia de nuvens. Ela medida atravs de uma semiesfera de quartzo

    que fica exposta ao Sol sobre um papel fotossensvel.

    4.5 Evaporao total

    A gua superficial, por ao do calor do Sol, passa para o estado de vapor. Quanto mais

    calor houver, maior ser a evaporao; portanto, ela ser maior no vero do que no inverno.

    Mas, a taxa de evaporao depende tambm da umidade relativa do ar, pois se ela for

    elevada fica difcil a entrada de mais umidade, ou seja, de mais vapor de gua.

    Pode-se medir a evaporao em um determinado local de duas maneiras.

    Uma com o instrumento chamado evapormetro Pich. Ele consiste em um tubo

    graduado, fechado embaixo com papel-filtro, que fica dentro do abrigo meteorolgico. A outra

    maneira com o tanque de evaporao Classe A, um cilindro que fica a 30 cm do solo e no qual se

    mede a variao do nvel da gua, avaliando assim a perda por evaporao.

    4.6 Presso Atmosfrica

    A presso atmosfrica a fora exercida por uma coluna de ar sobre uma superfcie, que se

    deve grande massa gasosa existente desde o limite superior da atmosfera at superfcie terrestre.

  • 10

    geralmente medida em milibares (mb), sendo o milibar uma unidade equivalente a 105 N/m (newtons

    por metro quadrado), ou em atmosferas, sendo uma atmosfera igual a 1013,25 mb.

    Mede-se a presso atmosfrica com um instrumento denominado barmetro, criado em 1643,

    por Evangelista Torricelli. A presso diminui gradativamente com a altura, a uma razo prxima a 3,5

    milibares para 30 metros. A temperatura do ar na atmosfera varia os valores de presso atmosfrica

    porque o ar frio se encontra mais concentrado e, portanto, pesa mais que o ar quente.

    5 RESULTADOS DA COLETA

    5.1 Temperatura do ar

    As mdias das mximas variaram de 30,44 (maro) a 33,12 (setembro), sendo a mdia geral

    igual a 30,8. J as mdias das mnimas variaram de 22,74C (novembro) a 23,92C (setembro).

    Observou-se que o ms cuja mdia teve maior amplitude foi o de novembro. Deve-se ressaltar que a

    diferena entre mxima e mnima costuma ser menor em locais midos, pois a umidade retm mais

    calor o que contribui para deixar a temperatura constante.

    No caso das mximas absolutas, as mdias mensais variaram de 32,74C (maro) a 35,76C

    (setembro). J as mdias das mnimas absolutas apresentaram variao de 19,82C (julho) a 22,1C

    (maio). O ms que teve maior amplitude de variao de temperatura foi o de novembro, destaca-se que

    o ms de setembro apresentou umas das menores mdias de umidade relativa, ndice que relevante

    quando se considera variao das mdias de temperatura, j que o mesmo influi neste requisito. A

    mdia compensada geral foi igual a 26,92C.

    5.2 Umidade Relativa do ar

    O teor de umidade relativa estava entre 72,4% a 86,2%, cuja mdia geral foi prxima de

    80,8%. Os valores que esto acima da mdia tendem a formao maior de chuvas enquanto aqueles

    que esto abaixo apresentam um tempo mais seco. O grfico indica um perodo de seca entre os meses

    de maio a setembro. Tambm apresenta dois perodos midos de janeiro a abril e de outubro a

    dezembro. Nos meses de junho e novembro, a umidade relativa estava na mdia.

    5.3 Precipitao Pluviomtrica

  • 11

    Entre os anos de 1990 a 1994, as faixas das mdias mensais variaram de 283,4mm a

    2267,4mm. A mdia que correspondeu a menor precipitao (283,4mm) foi a do ms de setembro,

    seguida do ms de agosto (288,1mm). Por outro lado, o ms mais chuvoso foi o de fevereiro

    (2267,4mm), perodo marcado pelas pancadas de chuva no final da tarde ou noite, devido ao aumento

    do calor e da umidade que se intensificam gradativamente.

    5.4 Insolao total

    As mdias mensais de insolao variaram de 64,64 h (fevereiro) a 192,16 (julho). O ms de

    julho, que teve a maior mdia de insolao, correspondeu tambm ao perodo de maior evaporao

    total, demonstrando a estreita relao entre incidncia de insolao e evaporao.

    5.5 Evaporao

    A evaporao representa a quantidade de gua que evapora em determinado perodo, desta

    forma pode-se denotar uma relao entre este parmetro e umidade relativa que se refere quantidade

    de gua presente na atmosfera. Com os dados, pode-se observar que o ms de menor evaporao foi o

    de abril com 69,18 mm. Por outro lado, o perodo de maior evaporao foi o de setembro com

    157,62mm que caracterizado por ser um perodo de chuvas. A mdia geral de todo o perodo (1990-

    1994) foi de 107,7mm por ms (107,7mm / ms).

    5.6 Presso Atmosfrica

    As mdias mensais de presso atmosfrica (em milibares) estavam entre 1001,14 e 1004,6,

    com a mdia geral igual a 1002,7. Como o barmetro da estao localiza-se a 71,9m de altitude, e

    considerando-se que a cada 30m de altura a presso atmosfrica decresce cerca 3,5mb, o valor

    calculado por esta relao (991,61 mb) uma boa aproximao em relao mdia geral. Fatores,

    como variao da temperatura e massas de ar, causam as pequenas variaes nas leituras do

    barmetro. A presso atmosfrica importante quando medida em uma rea ampla, muito maior que

    os limites de um municpio, j que localmente a mdia mensal praticamente no varia. Ou ento

    quando medida em um mesmo local, mas vrias vezes por dia, pois existe uma variao ao longo do

    dia, por influncia do calor do Sol. Portanto, mdias mensais obtidas a partir de uma nica estao

    meteorolgica tm pouco significado.

    5.7 Nebulosidade

  • 12

    O ms de agosto, junho e setembro apresentaram os seguintes valores correspondentes: 25,6,

    26,1 e 26,7. O ms que apresentou maior nebulosidade foi o de maro com valor de 37,2, que

    juntamente com fevereiro e abril um dos meses mais chuvosos.

    6 CONCLUSO

    De maneiras gerais, as normais climatolgicas definem e caracterizam o clima de determinada regio,

    porm as observaes devem ser feitas por um longo perodo de tempo. Embora o perodo estudado

    seja menor, foi possvel ter uma viso do comportamento climatolgico da cidade.

    Uma observao muito importante a compreenso das caractersticas climatolgicas com o

    desenvolvimento econmico da regio. A partir da podemos concluir e observar a importncia do

    estudo dessas caractersticas para a anlise e o desenvolvimento de estratgias econmicas que

    auxiliam no s no desenvolvimento da regio, mas do pas como um todo.

    REFERNCIAS

    1. Clima. IBGE. Disponvel em:

    http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/atlasescolar/mapas_pdf/brasil_clima.pdf. Acesso em

    08/02/2013

    2. Clima. IMET. Disponvel em:

    http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=home/page&page=clima. Acesso em: 08/02/2013

    3. Climatologia. INMET. Disponvel em: http://www.inmet.gov.br/html/clima.php. Acesso em:

    08/02/2013

    4. Como o aquecimento global j afeta o Brasil. Greenpeace Brasil. Disponvel em:

    http://www.greenpeace.org.br/clima/pdf/cartilha_clima.pdf. Acesso em 08/02/2013

    5. O que clima. Museu da Vida. Disponvel em:

    http://www.museudavida.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1066&sid=204.

    Acesso em 08/02/2013

    6. A importncia da previso do tempo. S Biologia. Disponvel em:

    http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ar/Ar6.php. Acesso em 08/02/2013

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    http://www.ufrb.edu.br/neas/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=36.

    Acesso em 08/02/2013

    8. Elementos que caracterizam o clima. CPRM. Disponvel em:

    http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1267&sid=129. Acesso

    em: 08/02/2013

    9. ALMANAQUE ABRIL. Edio 2012, Editora Abril, p. 672 e 673.

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    10. Geografia de Manaus. Disponvel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_de_Manaus.

    Acesso em: 08/02/2013

    11. Fauna e flora da Amaznia. Disponvel em:

    http://www.emdiv.com.br/pt/brasil/geografia/311-fauna-e-flora-da-amazonia.html. Acesso

    em: 08/02/2013

    12. Amaznia. Disponvel em:

    http://www.portalamazonia.com.br/secao/amazoniadeaz/interna.php?id=26. Acesso em:

    08/02/2013