Trabalho de Ética - Ética Das Instituições

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  • 7/25/2019 Trabalho de tica - tica Das Instituies

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    Abordagem do processo em relao tica das Instituies

    O Ministrio Pblico uma instituio. Sendo instituio, possui um conjunto de regrasconstitutivas para atingir determinados objetivos, realizar fins especficos, mediar princpios.

    Seu objetivo realizar !defesa da ordem jurdica, do regime democr"tico, dos interessessociais e dos interesses individuais indisponveis#, conforme art. $% do &statuto do MP '()*+-+ e seus princpios e fun/es esto listados nos artigos 0 a 1 do mesmo estatuto.

    2 (ei )omplementar *1$--+ elenca as atribui/es do MP3

    Art. 6 Compete ao Ministrio Pblico da Unio:

    I - promover a ao direta de inconstitcionalidade e o respectivo pedido de medida catelar!

    II - promover a ao direta de inconstitcionalidade por omisso!

    III - promover a ar"#io de descmprimento de preceito $ndamental decorrente da Constitio

    %ederal!

    I& - promover a representao para interveno $ederal nos 'stados e no (istrito %ederal!

    & - promover) privativamente) a ao penal pblica) na $orma da lei!

    &I - impetrar *abeas corps e mandado de se"rana!

    &II - promover o in+rito civil e a ao civil pblica para:

    a, a proteo dos direitos constitcionais!

    b, a proteo do patrimnio pblico e social) do meio ambiente) dos bens e direitos de valor artstico)

    esttico) *ist/rico) trstico e paisa"stico!

    c, a proteo dos interesses individais indisponveis) di$sos e coletivos) relativos 0s comnidades

    ind"enas) 0 $amlia) 0 criana) ao adolescente) ao idoso) 0s minorias tnicas e ao consmidor!

    d, otros interesses individais indisponveis) *omo"1neos) sociais) di$sos e coletivos!

    &III - promover otras a2es) nelas incldo o mandado de in3no sempre +e a $alta de normare"lamentadora torne invi4vel o e5erccio dos direitos e liberdades constitcionais e das prerro"ativas

    inerentes 0 nacionalidade) 0 soberania e 0 cidadania) +ando di$sos os interesses a serem prote"idos!

    I - promover ao visando ao cancelamento de natrali7ao) em virtde de atividade nociva ao

    interesse nacional!

    X - promover a responsabilidade dos executores ou agentes do estado de defesa ou do estado de

    stio, pelos ilcitos cometidos no perodo de sua durao;

    I - de$ender 3dicialmente os direitos e interesses das popla2es ind"enas) incldos os relativos 0s

    terras por elas tradicionalmente *abitadas) propondo as a2es cabveis!

    II - propor ao civil coletiva para de$esa de interesses individais *omo"1neos!

    III - propor a2es de responsabilidade do $ornecedor de prodtos e servios!

    XIV - promover outras aes necessrias ao exerccio de suas funes institucionais, em defesa

    da ordem urdica, do regime democrtico e dos interesses sociais e individuais indisponveis,

    especialmente !uanto"

    a, ao 'stado de (ireito e 0s institi2es democr4ticas!

    b, 0 ordem econmica e $inanceira!

    c, 0 ordem social!

    d, ao patrimnio cltral brasileiro!

    e# $ manifestao de pensamento, de criao, de expresso ou de informao;

    f# $ probidade administrativa;

    ", ao meio ambiente!

    & - mani$estar-se em +al+er $ase dos processos) acol*endo solicitao do 3i7 o por sa iniciativa)

    +ando entender e5istente interesse em casa +e 3sti$i+e a interveno!

    &I - 8&etado,!

    &II - propor as a2es cabveis para:

    a, perda o sspenso de direitos polticos) nos casos previstos na Constitio %ederal!b, declarao de nlidade de atos o contratos "eradores do endividamento e5terno da Unio) de sas

    atar+ias) $nda2es e demais entidades controladas pelo Poder Pblico %ederal) o com repercsso

    direta o indireta em sas $inanas!

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    c, dissolo compls/ria de associa2es) inclsive de partidos polticos) nos casos previstos na

    Constitio %ederal!

    d, cancelamento de concesso o de permisso) nos casos previstos na Constitio %ederal!

    e, declarao de nlidade de cl4sla contratal +e contrarie direito do consmidor!

    &III - representar!

    a, ao /r"o 3dicial competente para +ebra de si"ilo da correspond1ncia e das comnica2estele"r4$icas) de dados e das comnica2es tele$nicas) para $ins de investi"ao criminal o instro

    processal penal) bem como mani$estar-se sobre representao a ele diri"ida para os mesmos $ins!

    b, ao Con"resso 9acional) visando ao e5erccio das compet1ncias deste o de +al+er de sas Casas

    o comiss2es!

    c, ao ribnal de Contas da Unio) visando ao e5erccio das compet1ncias deste!

    d, ao /r"o 3dicial competente) visando 0 aplicao de penalidade por in$ra2es cometidas contra as

    normas de proteo 0 in$;ncia e 0 3ventde) sem pre37o da promoo da responsabilidade civil e penal

    do in$rator) +ando cabvel!

    I - promover a responsabilidade:

    a, da atoridade competente) pelo no e5erccio das incmb1ncias) constitcional e le"almente impostas

    ao Poder Pblico da Unio) em de$esa do meio ambiente) de sa preservao e de sa recperao!

    b, de pessoas $sicas o 3rdicas) em ra7o da pr4tica de atividade lesiva ao meio ambiente) tendo emvista a aplicao de san2es penais e a reparao dos danos casados!

    - e5pedir recomenda2es) visando 0 mel*oria dos servios pblicos e de relev;ncia pblica) bem

    como ao respeito) aos interesses) direitos e bens c3a de$esa l*e cabe promover) $i5ando pra7o ra7o4vel

    para a adoo das provid1ncias cabveis.

    < = >er4 asse"rada a participao do Ministrio Pblico da Unio) como institio observadora) na

    $orma e nas condi2es estabelecidas em ato do Procrador-?eral da @epblica) em +al+er /r"o da

    administrao pblica direta) indireta o $ndacional da Unio) +e ten*a atribi2es correlatas 0s

    $n2es da Institio.

    < A lei asse"rar4 a participao do Ministrio Pblico da Unio nos /r"os cole"iados estatais)

    $ederais o do (istrito %ederal) constitdos para de$esa de direitos e interesses relacionados com as

    $n2es da Institio.

    4om"s de 25uino defendia a ideia de 5ue o bem comum era o sentido no 5ual umadeterminada instituio deve camin6ar. 7 a vontade de todos, e no de um particular. 8iz ele5ue !no reta a vontade de 5uem 5uer um bem particular e no o refere ao bem comumcomo fim#.

    O caso em pauta releva a conduta incompatvel de dois procuradores da justia com os finsdo MP. 4anto o procurador geral de justia, (eonardo 9andarra 5uanto a procuradora8bora :uerner, buscaram usar a estrutura do ;rgo para benefcio pr;prio, seja 5uandoprocuraram vantagem financeira ao informar certas a/es futuras do ;rgo a pessoas

    investigadas 'ao informar 8urval 9arbosa sob uma futura ao investigat;ria, seja 5uandousaram dos instrumentos do Ministrio Pblico para impedir a divulgao de informa/es5ue prejudicassem pessoalmente a conduta dos dois procuradores 'retirada de material doblog, ou 5uando dei

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    & o par"grafo nico do mesmo artigo traz3

    < = s /r"os do Ministrio Pblico da Unio devem 7elar pela observ;ncia dos princpios e

    compet1ncias da Institio) bem como pelo livre e5erccio de sas $n2es.

    (ogo percebe=se 5ue as a/es dos dois no visa se5uer a realizar as competCnciaselencadas do ;rgo 5ue representamD antes, fazem valer seus interesses particulares @margem da tica da lei.